4.1. diagnóstico ambiental de áreas urbanas e proposição de medidas mitigadoras para as fontes...

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4.1. Diagnóstico ambiental de áreas urbanas e

proposição de medidas mitigadoras para as fontes de poluição

Poluição em áreas urbanas

Ocupação da bacia hidrográfica

1. Desmatamento das bacias

Poluição em áreas urbanas

Ocupação da bacia hidrográfica

2. Mudança de uso dos solos

Poluição em áreas urbanas

Ocupação da bacia hidrográfica

3. Expansão das áreas urbanas

Poluição em áreas urbanas Desenvolvimento econômico x Qualidade ambiental

Crescimento populacional›Poluição Ambiental Urbanização Qualidade de vida Bens de consumo › Pressão sobre recursos naturais Industrialização Desenvolvimento econômico GERAÇÃO DE RESÍDUOS HÍDRICOS

Poluição em áreas urbanas

• Ao longo do século XX houve uma ocupação urbana desordenada, com intensiva migração da população do campo para as cidades, que abrigam atualmente cerca de 80% dos brasileiros.

• Demanda por espaço físico para construção de moradias.

Urbanização indiscriminada

• A insuficiência de recursos financeiros provocou a ocupação desordenada do solo urbano e trouxe consigo problemas sociais permanentes, decorrentes da falta de condições apropriadas da água consumida pela população, do esgotamento das águas servidas e pluviais e da destinação do lixo.

Favelas e despejo de esgoto e lixo doméstico em cursos d’água

Urbanização indiscriminada

Fotos: Voçoroca em Lavras - MG (Trannin et al., 2002)

Urbanização indiscriminada

Degradação e poluição dos recursos naturais: solo, água, flora e fauna

Lixo no leito Queimada Lixo nos arredores da voçoroca (lixo e vegetação) das casas

Fotos: Voçoroca em Lavras - MG (Trannin et al., 2002)

Urbanização indiscriminada

Riscos de deslizamento

Disposição inadequada dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs)

157.000 t de lixo domiciliar e comercial dia-1

20% da população brasileira não conta com serviço de coleta

Disposição dos RSUs por municípios brasileiros

Lixões a céu aberto (59%)

Aterros controlados (17%)

Aterros sanitários (13%)

Reciclagem (2,8%) Áreas

alagadas (0,6%)

Compostagem (0,4%)

Aterros especiais (0,3%)

Incineração (0,1%)

Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2000)

Disposição inadequada dos Resíduos Sólidos Urbanos

Disseminação de vetores de doenças

Saneamento básico deficiente Disposição inadequada de Efluentes: Contaminação dos Cursos d’água

Tietê = rio de verdade na língua tupi

Poluição das águas do Rio Tietê em Resíduos industriais Pirapora do Bom Jesus (SP)

sem tratamento Entulhos às margens do Rio Tietê - grande SP

Rio Tietê em Salto (SP) Fotos de Juca Martins: 7/2001

Saneamento básico deficiente Disposição inadequada de Efluentes: Poluição dos Cursos d’água

Saneamento básico deficiente Disposição inadequada de Efluentes

Eutrofização e Aumento da DBO

Crescimento de algas e mortalidade de peixes

Saneamento básico deficiente Disposição inadequada de Efluentes e resíduos sólidos

Contaminação/poluição águas: doenças

SOPA DE LETRINHAS

CFCs e HCFCs: Clorofluorcabonos, gases usados em aerossóis, espumas para isolamento térmico e sistemas de refrigeração VOCs: Compostos orgânicos voláteis, hidrocarbonetos derivados de petróleo;

PCBs: Bifenilas policloradas, óleos isolantes em capacitores e transformadores elétricos, tóxicos e cancerígenos (legislação); Metais pesados: contaminam o solo e o lençol freático, são cumulativos no organismo (Emissão- Resolução CONAMA 20/86)

CONFLITO: DEMANDA X DISPONIBILIDADE

Poluição dos Corpos dhágua

Rio Tietê - São Paulo

Poluição atmosférica

Emissões atmosféricas e chuva ácida

Foto-oxidação Poluentes ácidos NO2/SO2

Hidrocarbonetos Emissão para a atmosfera

CHUVA ÁCIDA

Gases

partículas indústrias

lixo

residências

veículos

AFETA: ar, solo (acidificação), água, vegetação, patrimônio, seres vivos

Proposição de medidas mitigadoras para as fontes de poluição urbana

1. Coleta, tratamento e disposição adequada de resíduos sólidos (lixo)

1.1. Aterros Sanitários Dependem de local adequado

Vista geral

1.1. Aterros sanitários (cont.)

Construção de galerias de águas Construção de dreno de gás e chorume pluviais à montante do aterro municipal

Construção de dreno de Tanque para tratamento do chorume chorume com uso de pneus impermeabilizado com geomanta

1.2. Incineração: Lixo Hospitalar

A incineração não é obrigatória, porém é considerada a melhor alternativa de tratamento: • reduz drasticamente o volume de resíduo, sobrando somente cinzas; • processo simples apesar de crítico quanto ao cumprimento dos procedimentos operacionais;

• desvantagem: emissão de compostos tóxicos como dioxinas e furanos, caso a usina não seja projetada e operada adequadamente.

1.3. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RECICLAGEM E COMPOSTAGEM: FLUXOGRAMA DE OPERAÇÃO

Triagem

Trituração Recepção

Coleta seletiva

Prensagem Peneiramento Enfardamento Compostagem

Estocagem

resíduos orgânicos líquidos ou semi-sólidos tratados lodos de esgotos (biossólidos)

Reciclagem

Lixo Orgânico Compostagem e Vermicompostagem

2. Coleta, tratamento e disposição adequada de efluentes (esgotos) urbanos e industriais

2.1. TRATAMENTO DE ESGOTOS

TRATAMENTO SECUNDÁRIO

TRATAMENTO TRATAMENTO PRELIMINAR PRIMÁRIO

R I O S

TRATAMENTO DO LODO (Sabesp, 2004)

EPA - Part 503: biossólido “resíduo orgânico produzido por processo de tratamento de esgotos municipais ou industriais que pode ser reciclado” (USEPA, 1993)

2.2. Uso agrícola de biossólidos - benefícios Cultura: Produtor •Aumento da produtividade • Insumo agrícola (valoração agrícola) •Estado nutricional • Redução de custos •Qualidade do produto • Maiores lucros ( Bettiol et al., 1983; Silva et al, 1998; (Silva & Lemainski; 2003; Melo et al., 2003; Silva et al., 2002; Martins et al., 2003) Silva et al., 2002)

Ambientais: < pressão recursos naturais

Alterações no Solo Benefícios 1. Atributos químicos

- Matéria orgânica e CTC (Melo et al. 1994; Santos et al., 2003) - N, P e micronutrientes (Marques, 1997; Melo & Marques, 2000; - Aumento de pH e diminuição da acidez potencial (Dias, 1994; Marques, 1997) 2. Atributos físicos (estrutura do solo)

- › Porosidade (Ortega et al.,1981; Melo et al., 2004); Dependem da › Agregação e diminui a Ds (Aggelides & Londra, 2000) qualidade do - Aumento da retenção de água e menor erosão (Melo et al., 2004) biossólido

- Efeitos a médio e longo prazo (Gonçalves & Ceretta, 1999) 3. Atributos biológicos - Aumenta a Biomassa e atividade microbiana (Chantigny et al., 2000; Desboz et al., 2002) - Atividade enzimática (-glicosidade, urease, fosfatase e FDA (Chantigny et al., 2000; Desboz et al., 2002)

2.2. Riscos do uso agrícola de biossólidos

CETESB 99 - PN 4230

D 10% D 15%

Metais pesados (limites teores no biossólido e no solo) Compostos orgânicos persistentes (não consta nas normas) Organismos patogênicos (Classe A e B) Salinização (sais de Na)

Riscos à saúde e meio ambiente Lixiviação de

Espécies químicas (metais e NO3-)

Águas subsuperficiais Fonte: Trannin (2004)

Cetesb (1999)

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