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Memória do Agrupamento
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALLIS
LONGUS - VALONGO
QUEM FOMOS ATÉ 2007
QUEM FOMOS ATÉ 2010
QUEM SOMOS EM 2013
2
Índice
QUEM FOMOS ATÉ 2007 ............................................................................................................ 5
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 6
1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ................................................................................................. 7
2. BREVE CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO ... 9
3. O NOSSO AGRUPAMENTO ................................................................................................... 11
3.1 Serviços de Apoio Educativo ............................................................................................................. 15
4. A NOSSA REALIDADE EDUCATIVA ..................................................................................... 16
4.1 Pessoal Docente – Agrupamento (2006/2007) ............................................................................... 16
4.2. Pessoal Não Docente – Agrupamento (2006/2007) ........................................................................ 16
4.3. Os Alunos .......................................................................................................................................... 17
4.3.1 Expectativas dos alunos (EB 2,3 de Valongo) ........................................................................................... 18
4.4. Níveis de sucesso/insucesso ............................................................................................................ 19
4.5. Os encarregados de educação .......................................................................................................... 22
5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ............................................................................................. 23
6. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO A DESENVOLVER ................................................. 26
7. METAS A ALCANÇAR ........................................................................................................... 27
8. LINHAS GERAIS DE ACTUAÇÃO .......................................................................................... 28
9. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................... 34
NOTA FINAL ................................................................................................................................. 35
QUEM FOMOS EM SETEMBRO DE 2010 ..................................................................................... 36
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO .............................................................. 37
1.1 CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO ................................................................ 37
1.2 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE ............................................................................... 39
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ..................................................................................... 43
1.4 CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE............................................................................. 45
3
2 ÁREA DE LIGAÇÃO AVVL- MEIO .......................................................................................... 46
3 PROCEDIMENTOS DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................. 47
4. LIGAÇÃO À COMUNIDADE ................................................................................................... 48
4.1. Articulação e participação dos pais e encarregados de educação na vida do Agrupamento ............... 48
4.2. Articulação e participação das autarquias .......................................................................................... 48
4.3. Articulação e participação das instituições locais - empresas, instituições sociais e culturais. .......... 49
5. CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS ...................................................................................... 49
5.1. Disciplina e comportamento cívico ..................................................................................................... 49
5.2. Motivação e empenho......................................................................................................................... 50
6. .RESULTADOS ....................................................................................................................... 51
6.1. Resultados sociais da educação ........................................................................................................ 51
6.2. Resultados escolares ......................................................................................................................... 51
7. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DO AGRUPAMENTO ....................................... 55
QUEM SOMOS EM SETEMBRO DE 2013 .................................................................................... 60
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO .............................................................. 61
1.1. CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO ................................................................ 61
1.2. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE ............................................................................... 63
1.3. CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ..................................................................................... 66
1.4. CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE............................................................................. 67
2. ÁREA DE LIGAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALLIS LONGUS - MEIO ........... 68
3. PROCEDIMENTOS DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................. 69
4. LIGAÇÃO À COMUNIDADE ................................................................................................... 70
4.1. Articulação e participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida do Agrupamento .............. 70
4.2. Articulação e participação da autarquia .............................................................................................. 71
4.3. Articulação e participação das instituições locais - empresas, instituições sociais e culturais. .......... 71
5. CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS ...................................................................................... 72
5.1. Disciplina e comportamento cívico ..................................................................................................... 72
4
5.2. Motivação e empenho......................................................................................................................... 72
6. RESULTADOS ........................................................................................................................ 73
6.1. Resultados sociais da educação ........................................................................................................ 73
6.2. Resultados escolares ......................................................................................................................... 73
7. .RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DO AGRUPAMENTO ...................................... 77
5
AGRUPAMENTO VERTICAL VALLIS LONGUS
QUEM FOMOS ATÉ 2007
Penso que só há um caminho para a Ciência ou para a Filosofia:
Encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-nos por ele, casar e viver feliz com
ele até que a morte nos separe – a não ser que encontremos um problema mais fascinante, ou,
evidentemente, a não ser que obtenhamos uma solução.
Mas, mesmo que obtenhamos uma solução, podemos então descobrir, para nosso deleite, a
existência de toda uma família de problemas-filhos, encantadores, ainda que talvez difíceis e para
cujo bem-estar poderemos trabalhar, com um sentido, até ao fim dos nossos dias.
Karl Popper
6
INTRODUÇÃO
A extinção do Agrupamento Horizontal de Escolas do Susão e a inclusão dos seus
estabelecimentos de ensino no Agrupamento Vertical Vallis Longus exigiram a elaboração de um
novo Projecto Educativo. Assim, este projecto surge, no âmbito do Decreto-Lei 115-A/98, de 4 de
Maio, como um instrumento estruturador das linhas de acção a desenvolver, onde estão
contempladas as orientações estratégicas e explicitados os princípios, valores, metas e estratégias
segundo os quais o Agrupamento se propõe organizar as suas decisões e cumprir a sua função
educativa, visando adequar o currículo nacional ao seu contexto particular, rentabilizando os seus
recursos humanos e materiais, estabelecendo prioridades e objectivos.
O Projecto Educativo (PE), elaborado e aprovado para um horizonte de três anos, constitui-
se como uma referência para a construção de uma mudança qualitativa nas escolas que compõem
este Agrupamento, para a clarificação das intencionalidades educativas e para a articulação vertical
e horizontal entre os vários níveis de ensino.
Pretende-se, portanto, um projecto conciso, coerente, funcional, adequado aos princípios
que preconiza, flexível no seu desenvolvimento e exequível quanto à gestão dos recursos. Assim,
diagnosticaram-se os problemas reais e os seus contextos, identificaram-se necessidades e
expectativas e delinearam-se as áreas de intervenção prioritárias, as metas a alcançar e as
estratégias mais adequadas a partilhar, tendo sempre em conta de forma consistente e consciente
as necessidades da comunidade, respeitando todavia a singularidade e a identidade próprias de
cada uma das escolas que compõem o Agrupamento, avançando-se na definição de valores e
princípios educativos, bem como na forma de intervir na comunidade.
7
1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
Somos…
…um Agrupamento de Escolas de ensino público, situado na cidade de Valongo a 11 km do
Porto.
…constituídos por cinco Escolas do 1º Ciclo e respectivos Jardins-de-Infância - E. B.1/JI 1ºde
Maio, E.B. 1/JI Calvário e E.B. 1/JI Ilha, E.B. 1/JI Susão, E.B. 1/JI Boavista - e ainda, o JI André
Gaspar e a sede do Agrupamento E. B. 2,3 de Valongo.
Estamos…
…num centro urbano inserido na Área Metropolitana do Porto, sede do concelho com o
mesmo nome, constituído pelas freguesias de Alfena, Campo, Ermesinde, Sobrado e Valongo.
…num dos Municípios que apresenta maior crescimento demográfico dentro da Região Norte
e da Área Metropolitana do Porto (AMP) devido aos fluxos migratórios resultantes da
descentralização da população residente na AMP em direcção aos concelhos da periferia, bem como
à deslocação das populações do interior em direcção ao litoral. De referir a fixação de minorias
étnicas provenientes de outros países lusófonos e não lusófonos com a consequente discrepância
em relação a valores e expectativas. Atendendo à evolução da população residente e à projecção
para 2011, por freguesia, prevê-se um crescimento populacional semelhante ao registado no
período compreendido entre os dois últimos momentos censitários. Comparativamente à variação
registada nesse momento, de acordo com os valores projectados, prevê-se um crescimento
ligeiramente mais acentuado nas freguesias de Alfena, Campo, Ermesinde e Sobrado e um pouco
inferior na freguesia de Valongo que, ainda assim, regista a maior taxa de crescimento do
Concelho.
…num concelho dito “residencial”, com uma construção “massificada” de moradias e prédios,
com uma taxa de mobilidade superior a 50%, ou seja, mais de metade da população desloca-se
diariamente para o seu local de trabalho fora do concelho. É, por isso, um pólo “atractivo” em
termos residenciais, não conseguindo porém resolver os problemas quanto à oferta de trabalho
para os seus residentes apesar de dar mostras de desenvolvimento económico. A proliferação de
bairros sociais, consequência da realidade acima descrita, é uma característica importante da
realidade sócio-económica do nosso Agrupamento.
8
…na “terra do pão e da lousa”. Contudo, do tradicional uso da ardósia como material de
construção, no que se refere ao revestimento de pavimentos, edificação de muros e coberturas dos
telhados, pouco resta em Valongo. Nos últimos anos tem, no entanto, sido valorizada a aplicação
deste material numa perspectiva de modernidade.
…num vasto património natural. As serras de Valongo circundam o centro da cidade,
contrastando com o desenvolvimento urbanístico que a caracteriza. As Serras de Santa Justa
envolvem a paisagem da região e formam uma vasta mancha verde que constitui o “pulmão” da
Área Metropolitana do Porto. Nestas serras podemos ainda encontrar variadíssimas espécies
animais e vegetais, já raras nos dias de hoje. Além disso, nos confortes montanhosos, reside ainda
uma rede de galerias subterrâneas, local de inúmeros achados arqueológicos.
…num Concelho que, em termos educacionais, apresenta uma situação semelhante à dos
restantes concelhos da AMP. No que se refere ao analfabetismo, o Concelho regista uma taxa de
analfabetismo residual, de apenas 5%, valor inferior à média dos concelhos da AMP, do Norte e da
média nacional. No entanto a população residente possui, na generalidade, baixos níveis de
escolaridade, com 61,5% da população com habilitações iguais ou inferiores ao 2.º Ciclo do Ensino
Básico. Comparativamente, estamos perante níveis de escolaridade semelhantes aos da
generalidade da população portuguesa, ligeiramente superiores aos da Região Norte mas
ligeiramente inferiores aos da média dos concelhos da AMP. Relativamente a indicadores como as
taxas de retenção, abandono, saída antecipada e saída precoce, o Concelho de Valongo apresenta
valores ligeiramente superiores à média dos concelhos da AMP. Ainda de acordo com os
estabelecimentos escolares, a maioria das situações de abandono verifica-se no 3.º Ciclo.
9
2. BREVE CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO
NO CONCELHO
(Dados retirados da Carta Educativa de Valongo e relativos ao ano lectivo de
2005/06)
Educação Pré-Escolar:
A taxa de pré-escolarização/taxa de cobertura, calculada através dos dados obtidos
juntos dos estabelecimentos, é relativamente elevada – 81,7%.
A generalidade dos estabelecimentos tem uma ocupação próxima da plena,
apresentando uma taxa de ocupação média no Concelho de 94,5%. A este nível, existem
no Concelho dois Agrupamentos com taxas de ocupação plena (100%), designadamente
o Agrupamento D. António Ferreira Gomes, em Ermesinde, e o Agrupamento Vertical
Vallis Longus, em Valongo.
A oferta não satisfaz as necessidades de procura destes equipamentos, existindo no
Concelho uma lista de espera composta por 859 crianças a aguardar integração em
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar. A freguesia de Valongo é a que regista maior
número de crianças em lista de espera (428), 172 das quais para estabelecimentos
públicos. Outro indicador que revela a insuficiência destes equipamentos é a idade das
crianças que frequentam Educação Pré-Escolar, uma vez que a grande maioria,
principalmente nos estabelecimentos da rede pública, tem 5 anos de idade, critério que
constitui prioridade de admissão, ficando grande parte das crianças com 3 anos de idade
a aguardar integração.
Relativamente à dotação de pessoal não docente, o rácio médio de crianças por
profissional (auxiliares e assistentes de acção educativa) é de 32,8. Este valor enquadra-
se nos parâmetros definidos nos termos da lei, mas verifica-se um desequilíbrio na
distribuição pelos diferentes agrupamentos.
1º Ciclo:
A taxa de ocupação média dos estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo da rede pública é
de 114,2 %, o que expressa uma situação de sobrelotação dos estabelecimentos
escolares da rede pública, mais acentuada nas freguesias de Ermesinde e Valongo. No
10
Agrupamento Vertical Vallis Longus a taxa de ocupação dos estabelecimentos de ensino
atinge o valor de 147,5%, muito superior à média concelhia e altamente comprometedor
de um ensino de qualidade. Efectivamente, no ano lectivo 2005/2006, em todos os
agrupamentos de escolas do Concelho existem salas com utilização em regime de
funcionamento duplo, sendo que nas freguesias de Ermesinde e Valongo cerca de 90%
das turmas funcionam em regime de desdobramento de horário, enquanto apenas cerca
de 10% funcionam em regime normal, o que constitui um obstáculo à concretização de
projectos de enriquecimento curricular e à implementação da escola a tempo inteiro.
Comparativamente, o Agrupamento Vertical Vallis Longus, mais uma vez, apresenta
valores muito preocupantes, dado que só 6,7% das turmas do 1º Ciclo funcionam em
Regime Normal.
No que respeita ao pessoal não docente, o rácio médio de crianças por profissional é
mais elevado que na Educação Pré-Escolar, assumindo o valor de 45,3. Também neste
ciclo de estudos se verifica um desequilíbrio, mais acentuado entre os diferentes
agrupamentos.
2º e 3º Ciclo:
Têm-se registado quebras significativas ao nível da procura, tendo havido uma
diminuição do número de alunos na ordem dos -19,5%, desde 1996/97, no entanto na
freguesia de Valongo registou-se uma evolução positiva na ordem dos +4,8%. Desde
1996/97 até 2005/06 registou-se, no Concelho, uma evolução positiva do número de
alunos de 3%. Contudo, Valongo é a freguesia onde a procura aumentou mais
significativamente (12,9%).
Ao nível do 3.º ciclo a quase totalidade dos alunos reside no Concelho de Valongo sendo
que, nos estabelecimentos da rede pública, apenas 3,3% dos alunos reside noutros
concelhos. Constata-se, ainda, que a maior parte dos alunos provém das próprias
freguesias onde estão implantados os estabelecimentos, não obstante este ciclo de
estudos gerar fluxos inter-freguesias mais fortes que os anteriores. Na E.B. 2,3 de
Valongo, 95% dos alunos do 2º Ciclo e 90,9% do 3º ciclo são oriundos da freguesia de
Valongo. Ao nível inter-concelhio é de Gondomar que provêm mais alunos, logo seguido
da Maia e de Paredes. A evolução do n.º de alunos integrados neste ciclo de estudos é,
para igual período, de -6,5%, mas se considerarmos os períodos desde 1990/91 e entre
os dois últimos anos lectivos, verificamos que se registou um aumento de 5,8% e 4,2%,
respectivamente. Desde 1996/97, a perda de alunos deste ciclo de estudos verificou-se
11
nas freguesias de Alfena (-20,7%), Ermesinde (-10,1%) e Campo (-9,2%) tendo
aumentado nas freguesias de Valongo (+1,6%) e Sobrado (+37,6%), onde entrou em
funcionamento a EB2,3 S. João de Sobrado.
Das 6 Escolas Básicas com 2.º e 3.º Ciclo da rede pública existentes no Concelho e que
acolhem um total de 4374 alunos, apenas a EB2,3 de Sobrado apresenta capacidade
para acolhimento de um maior número de alunos, enquanto as restantes apresentam
sobrelotação, sendo a situação da EB2,3 de Valongo a mais preocupante pois apresenta
um rácio de 41,6 alunos por sala. A debilidade do sistema de orientação vocacional (de
salientar que no Concelho apenas a Escola Secundária com 3.º Ciclo de Ermesinde tem
Serviço de Psicologia e Orientação) origina frequentemente escolhas de trajectos
formativos inadequados.
3. O NOSSO AGRUPAMENTO
JI ANDRÉ GASPAR (n.º de grupos - 1)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
2 Salas
1 Sala de apoio 1 WC exterior 1 Anexo para arrumação
Pessoal Situação Profissional
Docente:
Educadores
2
Quadro
QZP
1
1
Não Docente: A. Acção Ed.
1
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
1 0 0 0
Quadro 1 – Recursos Físicos e Humanos do JI André Gaspar
12
EB1 / JI DA BOAVISTA (n.º de turmas - 4; n.º de grupos -1)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
Pré:
1 Sala
EB1:
Salas de aula: 2
Pavilhão polivalente
(ginásio e cantina)
Recreio descoberto
com campo de jogos
Sala para professores Sala de recursos
(Biblioteca e sala de Informática)
2 Despensas para arrumos
Sanitários (2 para a pré
+ 2 para o 1º ciclo + 2 para profs.)
1 W C (adaptado a crianças N.E.E.)
Pessoal Situação Profissional
Docente: Professores
4
Quadro QZP
1 3
Educadores
1
Quadro
1
Não Docente: A. Acção Ed.
1
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
1 0 0 1
Quadro 2 – Recursos Físicos e Humanos EB1/ JI da Boavista
EB1 / JI DO CALVÁRIO (n.º de turmas - 14; n.º de grupos - 2)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
Salas de aula: 9
(2 são do JI)
Espaço polivalente
e pavilhão
multiusos
Recreio coberto e
descoberto
Sala de ATL
Sala para professores
Sala de recursos
Cantina
Despensas: 3
Gabinete de
Coordenação com sala
de apoio
Áreas de sanitários de
apoio a cada edifício: 3
Pessoal Situação Profissional
Docente: Professores
16
Quadro QZP
12 4
Educadores
2
Quadro QZP
1 1
Não Docente: A. Acção Ed.
6
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
2 0 2 2
Quadro 3 – Recursos Físicos e Humanos EB1/ JI do Calvário
13
EB1 / JI DA ILHA (n.º de turmas -13; n.º de grupos - 2)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
Salas de aula: 9 (2
do J.I.)
Espaço polivalente
coberto para ginásio
e recreio em dias de
chuva
Recreio descoberto
com campo de
jogos
Sala para professores
Sala de informática
Sala para apoio ao
estudo (exígua)
Cantina
Despensas: 2
Gabinete de
Coordenação
3 halls de acesso às
salas (2 grupos de
sanitários por área)
1 Lavabo para
professores e restante
pessoal
Despensa do leite
Pessoal Situação Profissional
Docente: Professores
15
Quadro QZP Contrato
5 8 2
Educadores
2
Quadro QZP
1 1
Não Docente: A. Acção Ed.
5
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
2 1 0 2
Quadro 4 – Recursos Físicos e Humanos EB1/ JI da Ilha
EB1 / JI DO 1º DE MAIO (n.º de turmas - 4; n.º de grupos - 1)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
JI:
1 Sala
EB1:
Salas de aula:
2
Sala de
Ciência Viva
Refeitório
Sala de computadores
Biblioteca
JI:
Casas de banho (1 de
meninas, 1 de meninos, 1 de
adultos
Despensas: 2
EB1:
Sala dos professores
Cozinha
Despensas: 4
Casas de banho de adultos: 2
Casas de banho de crianças: 4
Pessoal Situação Profissional
Docente: Professores
4
Quadro QZP
3 1
Educadores
1
Quadro
1
Não Docente: A. Acção Ed.
1
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
0 1 0 0
Quadro 5 – Recursos Físicos e Humanos EB1/ JI 1º de Maio
14
EB1 / JI DO SUSÃO (n.º de turmas - 13; n.º de grupos - 2)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
Salas de aula:
9 (2 do JI)
Recreio
descoberto
1 Polivalente
1 Átrio interior
descoberto
1 Unidade de Intervenção
Especializada
1 Sala de Recursos
1 Cantina
2 Salas de Apoio
1 Gabinete Médico
1 Sala dos Professores
1 Sala da Coordenação
3 Despensas/arrumos
6 Blocos Sanitários (1
adaptado a crianças com NEE)
2 Polos de informática
Pessoal Situação Profissional
Docente: Professores
15
Quadro QZP Contratado
8 6 1
Educadores
2
Quadro
2
Não Docente: A. Acção Ed.
7
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
1 0 2 4
Quadro 6 – Recursos Físicos e Humanos EB1/ JI do Susão
Escola EB 2/3 de Valongo (sede do Agrupamento, n.º de turmas – 42: 22 do 2º Ciclo + 20 do 3º Ciclo)
Áreas e Espaços Apoios e Serviços
Recursos Humanos
Área total de
4103m2
Pavilhões térreos (A,
B e C) com
instalações sanitárias
para alunos e pátios
interiores: 3
Pavilhão central
polivalente
Salas de aula fixas:
21
2 Salas de Educação
Visual
1 Sala de Trabalhos
Manuais
Oficina de Ardósia
3 Gabinetes do
Ensino Especial
Oficina de Ciências
Gabinete do Conselho
Executivo
Sala dos Professores
Sala de trabalho
Biblioteca
Cantina
Bufete
Secretaria
Gabinete médico
Reprografia
Papelaria
Economato
Gabinete de
atendimento aos
Encarregados de
Educação
Pessoal Situação Profissional
Docente: Professores
114
Quadro QZP Contratado
86 6 22
Educadores
1
Quadro
1
Não Docente: A. Acção Ed.
23
Quadro Contrato a Termo C.I.T. C. de Emprego
16 4 9 3
A. Acção Ed. com serviços de Apoio
9
15
2 Salas de Música
1 Sala de
Informática
1 Sala de Apoio à
Informática (C6)
Sala da Matemática
Sala das Línguas
Campo de Jogos
Pavilhão
gimnodesportivo
com balneários
Área exterior de
cerca de 665m2 de
recreios e zonas
verdes que ocupam
um total de 1360m2
Administrativos
11
Quadro C.I.T. Contrato a Termo
8 2 1
Quadro 7 – Recursos Físicos e Humanos EB 2.3. de Valongo
3.1 Serviços de Apoio Educativo
O Serviço de Apoio Educativo integra 5 docentes efectivos do Grupo 910, 3 docentes
destacados no Grupo 910, 4 docentes de crédito de horas de apoio a alunos com dificuldades de
aprendizagem e 2 docentes em mobilidade especial. Estes últimos estão colocados até 31-08-2007,
sendo que um exerce funções em Intervenção Precoce em instituições particulares da comunidade.
Constituem resposta deste serviço:
- Uma UIE (Unidade de Intervenção Especializada) – estrutura que funciona como centro de
recursos com uma resposta especializada de apoio a crianças com deficiências graves, assim como
às suas famílias, num trabalho de parceria e de co-responsabilização.
- Apoio educativo nos Jardins-de-infância e Escolas Básicas do Agrupamento a crianças com
Necessidades Educativas Especiais.
- Projecto específico de Apoio a crianças com Currículo Alternativo na Escola EB2,3 que
constitui uma resposta diversificada, consistente com as necessidades específicas dos utentes e que
pretende convergir no seu encaminhamento futuro.
16
- Projecto específico de Psicomotricidade, nas suas diferentes valências e que pretende
colmatar as dificuldades sentidas em vários alunos do Agrupamento, que de alguma forma
comprometem a sua aprendizagem.
- Apoio Pedagógico Acrescido a crianças com dificuldades de aprendizagem nas diferentes
escolas do 1º Ciclo do Agrupamento.
4. A NOSSA REALIDADE EDUCATIVA
4.1 Pessoal Docente – Agrupamento (2006/2007)
Situação Profissional Habilitações Idades
Quadro (Agrupamento) 66% Bacharéis 11% <30 14
Quadro (Z. Pedagógica) 21% Licenciados 84% 30/39 60
Contratados 13% Mestres 4% 40/49 56
Doutoramento 1% 50/59 66
> 60 3
Total 199
Quadro 8 – Caracterização do pessoal docente
4.2. Pessoal Não Docente – Agrupamento (2006/2007)
Situação Profissional Habilitações Idades
Quadro 43% 1º Ciclo 27% <30 2
Contratados 29% 2º Ciclo 29% 30/39 16
Tarefeiras 12% 3º Ciclo 22% 40/49 34
Inst. de Emprego 16% 12º Ano 21% 50/59 18
Bacharéis 1% > 60 3
Total 73
Quadro 9 – Caracterização do pessoal não docente
17
4.3. Os Alunos
Ano Nº de Alunos (2006/07)
Ensino Especial/ NEE
Pré-Escolar 240 3
1º Ciclo 972 34
2º Ciclo 516 22
3º Ciclo 478 9
Total 2206 62
Anulação de Matrícula (2005/2006) 9 Alunos
Excluídos por Faltas (2005/2006) 8 Alunos
Quadro 10 – Número de alunos por nível de ensino
Pré-Escolar
22,525 25 25 25
22,522,525 25 25 25
22,5
45
50 50 50 50
45
0
10
20
30
40
50
60
JI A. Gaspar JI Boavista JI Calvário JI Ilha JI 1º Maio JI Susão
Rá
cio
Crianças/Educ. Crianças/Sala Crianças/AAE
Gráfico 1 – Rácio Crianças/Educadores, Crianças/Sala e Crianças/ AAE no Pré-Escolar
1º Ciclo
22,518,6
16,720,8
17,4
4542,5
35,8
41,537,4
90
49,6 50,2
83
37,4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
EB1 Boavista EB1 Calvário EB1 Ilha EB1 1º Maio EB1 Susão
Rácio
Alunos/Prof. Alunos/Sala Alunos/AAE
Gráfico 2 – Rácio Alunos/Prof., Alunos/Sala e Alunos/AAE no 1º Ciclo
18
EB 2,3 Valongo
8,7
41,643,2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
EB 2,3 Valongo
Rácio
Alunos/Prof. Alunos/Sala Alunos/AAE
Gráfico 3 – Rácio Alunos/Prof., Alunos/Sala e Alunos/AAE na EB 2,3 Valongo
Este Agrupamento é frequentado, no total, por 2206 alunos, apresentando um rácio de
aluno por professor de 11,0.
Após a análise dos gráficos, salienta-se que o rácio de aluno por professor na Educação Pré-
Escolar, 1º Ciclo e 2º e 3º Ciclos é de, respectivamente, 20, 16.7 e 8.7, sendo sempre superior ao
rácio concelhio que é de 15.8, 15.3 e 8.2, respectivamente. Dada a existência de uma interacção
dinâmica entre todos os recursos humanos e físicos com os alunos, este é outro dos indícios de
sobrelotação das escolas que afecta e compromete o sucesso educativo no Agrupamento.
4.3.1 Expectativas dos alunos (EB 2,3 de Valongo)
2º ciclo
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
Não responde
ou responde
“Não sei”
Profissões
relacionadas
com cursos
superiores
Profissões
relacionadas
com desporto
(jogadores de
futebol, hóquei,
etc.)
Empregado da
indústria ou
comércio
Empregado de
serviços
Agricultor ou
trabalhador
agrícola
Carreira militar
/ Polícia
Outra
Que profissão gostarias de ter no futuro? Que profissão achas que vais ter?
Gráfico 4 – Expectativas dos alunos do 2.º Ciclo face ao futuro
19
3º Ciclo
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
Não responde
ou responde
“ Não sei”
Profissões
relacionadas
com cursos
superiores
Profissões
relacionadas
com desporto
(jogadores de
futebol, hóquei,
etc.)
Empregado da
indústria ou
comércio
Empregado de
serviços
Agricultor ou
trabalhador
agrícola
Carreira militar /
Polícia
Outra
%
Que profissão gostarias de ter no futuro? Que profissão achas que vais ter?
Gráfico 5 – Expectativas dos alunos do 3.º Ciclo face ao futuro
Da análise dos gráficos 4 e 5, destaca-se o facto de serem as profissões relacionadas com
cursos superiores aquelas que são objecto de maior número de escolhas dos alunos, o que
pressupõe a necessidade de perspectivarem o seu percurso escolar a longo prazo. No entanto,
quando confrontados com a “realidade” (profissão que vão conseguir ter), a percentagem desce
significativamente. No terceiro ciclo, deve também salientar-se o elevado número de alunos que
não conseguiram projectar-se em termos profissionais e, assim, arranjar algum sentido ao seu
percurso escolar.
4.4. Níveis de sucesso/insucesso
2,7
9,67,7
13,4
2,7
5,54,4
8,8
0
5
10
15
20
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
% d
e A
lun
os
Ano de Escolaridade
% de Alunos com Plano de Recuperação
% de alunos com Plano de Recuperação que transitaram
Gráfico 6 – Níveis de sucesso/insucesso no 1.º Ciclo
20
98
78
8 7
97
70
01 2
11
4
12
23
13 13 14
3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Alu
nos T
rans
itados
Dos
quais
, sem
neg
ativ
as
Com
um
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ativ
a
Com
duas
neg
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Portug
uês
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ativ
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Portug
uês e
a M
atem
á...
Alu
nos q
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tran
sita
ram
% d
e A
lun
os
5º ANO
6º ANO
Gráfico 7 – Níveis de sucesso/insucesso no 2.º Ciclo
89
72
11 12 7 514
3
14
92
71
816
104
23
1
9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% d
e A
lun
os
7º Ano
8ºAno
Gráfico 8 – Níveis de sucesso/insucesso no 3.º Ciclo (excepto 9.º Ano)
21
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100%
de
Alu
no
s
5º ANO
6º ANO
7º Ano
8ºAno
Gráfico 9 – Qualidade do sucesso nos 2.º e 3.º Ciclos (excepto 9.º Ano)
Relativamente à qualidade do sucesso é de realçar que não foi considerado o 9º Ano devido
à sua especificidade na realização de Exames Nacionais.
Após a análise dos gráficos, salienta-se pela positiva: a grande percentagem de alunos que
transitam sem níveis negativos e que se mantém ao longo dos quatro anos e o número reduzido de
alunos que transitam com nível negativo a Língua Portuguesa e a Língua Portuguesa mais
Matemática. Pela negativa, constata-se que um elevado número de alunos transitam com um, dois,
três ou mais níveis negativos, sendo preocupante os alunos que transitam com nível negativo a
Matemática, principalmente no 8º Ano.
Ano 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
Portugal Continental 2004/05 13,72 13,01 23,39 17,01 21,16
Concelho de Valongo 2004/05 5,9 4,0 5,5 11,30 10,90 20,00 15,20 19,60
Agrupamentos
Vertical Vallis Longus +
Horizontal do Susão
2004/05 5,70 6,50 11,70 8,10 7,50
2005/06 4,0 3,2 4,6 1,82 2,67 13,89 8,81 12,99*
*Valor relativo à avaliação interna Quadro 11 - Taxas de Retenção
22
Se compararmos os dados da EB 2, 3 relativos ao ano lectivo 2004/2005 com os dados de
Portugal e do Concelho, podemos verificar que apresenta uma taxa de retenção por Ciclo de
estudos muito inferior à média nacional e à média concelhia.
Relativamente à taxa de abandono escolar, em 2004/5, pode ser considerada residual.
Assim, no 1º ciclo a taxa de abandono escolar é de 0,1%, no 2º ciclo 0% e no 3º ciclo 0,39%,
valores inferiores à média concelhia. No Agrupamento Vertical Vallis Longus não se registam casos
de saída antecipada.
Quanto aos dados do ano lectivo 2005/2006, ainda não foram publicados os dados
nacionais. Por isso, só os podemos comparar com os dados de 2004/2005. Assim, relativamente ao
1º Ciclo (juntaram-se os dados dos dois Agrupamentos, na altura ainda separados), os valores são
ligeiramente inferiores à média concelhia. Na EB 2, 3 verificou-se uma diminuição do insucesso no
2º Ciclo, contudo, no 7º e 9º Anos o insucesso aumentou significativamente. Esta situação já é
recorrente na transição do 2º para o 3º Ciclo e, apesar das medidas de articulação já efectuadas,
continua a ser um dos grandes problemas desta escola. Quanto ao 9º Ano, o aumento da taxa de
retenção pode ser explicado pela maior exigência na avaliação dos alunos, devido à realização do
Exame Nacional.
4.5. Os encarregados de educação
Gráfico 10 – Nível de escolaridade dos Enc. Educação
1 º Ciclo 32,9%
2 º Ciclo 21,5%
3 º Ciclo 15,9%
Ensino Superior 11,5% Ensino Médio
2,2% Ensino Secundário
11,7%
Não sabe ler nem escrever
0,9%
Sabe ler e escrever sem concluir o 1 º
Ciclo 3,4%
23
Gráfico 11 – Origem dos Enc. Educação
Em termos de escolarização, 70% dos encarregados de educação situa-se dentro do ensino
básico, mas quase metade dos encarregados de educação nesta situação apenas completou o
primeiro ciclo. De realçar também que 4,3% não completaram o primeiro ciclo, sendo que quase
1% dos encarregados de educação não sabe ler nem escrever. Se tomarmos em conta a
escolaridade até ao fim do primeiro ciclo, verificamos que 36,2% dos encarregados de educação
tem uma escolaridade muito baixa e, portanto, uma aliteracia elevada, o que dificulta o
acompanhamento escolar dos seus educandos. Quase metade dos encarregados de educação
provém do concelho de Valongo e, se tomarmos em conta os concelhos limítrofes, esse número
sobe para cerca de dois terços. Destaca-se ainda que 4,5% dos encarregados de educação são
estrangeiros, sendo que quase um por cento oriundos de comunidades não lusófonas.
5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
A presente análise/síntese focalizou-se em cada segmento vital para o futuro do
Agrupamento. É breve e concisa e elenca os elementos de diferenciação em termos de pontos
fortes e fracos e principais ameaças e oportunidades. Esta, inserida no Projecto Educativo, conduz a
uma reflexão estratégica e a um conhecimento muito mais exaustivo da nossa realidade,
potencialidades e debilidades, ambiente e alunos.
Valongo 47,2%
Conc . Próximos de Valongo *
33,1%
Outras Reg. Portugal 15,2%
Outros Países 0,9%
CPLP 3,6%
24
Pontos fortes Pontos fracos
Estabilidade no Corpo Docente Baixas expectativas dos alunos face ao futuro
Flexibilidade e polivalência da formação do pessoal
docente e não docente
Existência de alguns casos de indisciplina
Oferta de actividades extra curriculares desportivas Insuficiente investimento dos alunos nas actividades
escolares
Interacção entre as diversas escolas do agrupamento Recursos físicos insuficientes e desactualizados
Oferta de actividades curriculares ligadas às tradições
identitárias de Valongo (ardósia, pão, biscoitos e
brinquedos)
Pouca oferta de actividades extra curriculares lúdico-
artísticas
Disponibilidade de recursos informáticos, audiovisuais e
bibliográficos
Insuficiente implementação da aprendizagem
experimental e/ou experienciada
Condições pedagógicas para o sucesso escolar dos alunos Inexistência de percursos diversificados para os alunos
com baixas expectativas, baixa auto-estima e insucesso
repetido
Capacidade de actualização através de formação do corpo
docente e não docente
Insuficiência de recursos físicos e humanos para o
reforço do trabalho e do estudo dos alunos
Bom clima / ambiente de convivência entre todos os
elementos da comunidade escolar
Existência de uma página web do Agrupamento
Boa implementação das TIC nas práticas educativas
Interacção entre o Agrupamento e as Associações de Pais
Agrupamento integrado na Rede de Bibliotecas Escolares
Agrupamento considerado de boas práticas de gestão e
organização
Quadro 12 – Síntese dos Principais Pontos fortes e Pontos fracos do Agrupamento
25
Oportunidades Ameaças
Crescente valorização da educação como formação
integral dos alunos, pela comunidade local
Sobrelotação da Escola EB 2.3.: 75% de alunos a mais
do limite da capacidade
Desenvolvimento de uma cultura de comunicação entre o
Agrupamento e a comunidade local
Sobrelotação das escolas do 1ºciclo/JI: 47,6% dos
alunos a mais do que o limite da capacidade.
Crescimento demográfico no município Indefinição das entidades competentes relativamente à
realização de obras de ampliação da Escola Básica 2.3.
Concretização das medidas propostas pela Carta
Educativa do Concelho de Valongo.
Crescimento demográfico no município
Insuficiência de auxiliares de acção educativa no
Agrupamento
Inexistência de apoio psicológico aos alunos no
Agrupamento
Quadro 13 – Síntese das Principais Oportunidades e Ameaças do Agrupamento
Internamente, o Agrupamento conta com fraquezas importantes, embora em número mais
reduzido quando comparado com as forças. A análise do Agrupamento, relativamente aos recursos
humanos e físicos, juntamente com a identificação dos pontos fortes e fracos e das ameaças e
oportunidades externas com elas relacionadas, permite fazer o ponto da situação e construir um
instrumento para as decisões estratégicas a tomar, no presente e no futuro. Como ameaça grave e
condicionante destaca-se a sobrelotação da Escola EB 2,3, de 75% de alunos a mais do limite da
sua capacidade e das Escolas do 1ºCiclo, 47,6% de alunos a mais, sendo esta a causa de muitas
das fraquezas diagnosticadas. A definição de objectivos estratégicos nestes domínios deve focalizar-
se no aumento das capacidades de resposta relativamente à flexibilização curricular e às actividades
extracurriculares lúdico-artísticas, enquanto geradoras de eficácia na motivação dos alunos. Este
objectivo, por sua vez, requer um reajustamento dos conceitos organizativos e de gestão curricular,
um grande investimento nos recursos humanos e físicos envolvidos e a implementação de uma
cultura de responsabilização e de avaliação da eficiência dos meios e dos investimentos utilizados.
26
6. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO A DESENVOLVER
Da análise da realidade e do contexto em que se insere o Agrupamento, na sequência dos
processos de auto-avaliação e de reflexão sobre o trabalho desenvolvido e ainda na decorrência das
diversas orientações emanadas pelo Ministério da Educação, resulta um conjunto de elementos a
ter em conta na definição do projecto a desenvolver ao longo dos próximos três anos.
Assim, procuraremos:
- A formação integral e integrada das crianças/alunos respeitando a diversidade de cada
indivíduo, privilegiando o civismo, a criatividade e a autonomia, no sentido de educar
para a cidadania e promover a Inclusão.
- A criação de ambientes de aprendizagem que considerem o aluno/criança como Pessoa
com características físicas, emocionais e psicológicas únicas.
- Uma reflexão permanente sobre a aplicabilidade e validade das práticas pedagógicas
utilizadas.
- O aprofundamento da concepção de Agrupamento e a sua ligação ao Meio, procurando
responder dentro do possível aos seus desafios e necessidades.
Por outro lado, apesar dos dados revelados pela Carta Educativa de Valongo evidenciarem
um panorama positivo a nível de sucesso e abandono escolar face aos indicadores médios a nível
concelhio, constatamos que existe nos nossos alunos a predominância de baixas expectativas em
relação ao seu futuro. Este facto parece traduzir-se numa desmotivação pelo seu percurso
académico, num abaixamento da sua auto-estima e, frequentemente, num desinvestimento pessoal
nas actividades escolares. A problemática tende a estender-se crescentemente aos encarregados de
educação, intensificando a sua importância e os seus reflexos. Urge inverter esta realidade que se
repercute negativamente nas aprendizagens e no sucesso educativo (presente e futuro) dos alunos,
pelo que deverá ser prioritário:
- O desenvolvimento da motivação e do gosto de aprender na escola.
A sua operacionalização passará pela existência de espaços físicos e recursos materiais
adequados a nível do Agrupamento, pelo alargamento da oferta educativa, mas também pela
diferenciação dos percursos pedagógicos, pela implementação constante da aprendizagem
experimental ou experienciada e por outras estratégias pedagógicas motivadoras e geradoras de
processos de ensino e aprendizagem de qualidade. Para reduzir as taxas de insucesso que se
verificam no Agrupamento é fundamental apostar no trabalho reflexivo e colaborativo dos
27
professores, bem como na formação dos agentes educativos (pessoal docente, pessoal não docente
e pais).
Sem nos querermos sobrepor às tarefas que outras entidades com responsabilidades nesta
área deverão desenvolver, parece-nos também importante aumentar o capital de confiança da
Comunidade Educativa na escola, realçando a importância do trabalho aqui desenvolvido por todos
os elementos, valorizando o esforço e o brio pessoal nas actividades, de modo a que tal reverta
positivamente no percurso escolar dos alunos e no seu desenvolvimento global. Ao valorizarmos a
exigência em detrimento do “facilitismo”, procuraremos contribuir para um maior sucesso escolar e
educativo e, em suma, para uma escola de qualidade.
7. METAS A ALCANÇAR
- Promover a Escola Inclusiva;
- Diminuir a taxa de insucesso escolar no 1º ciclo para 2%*;
- Diminuir a taxa de insucesso escolar no 2º ciclo para 2,5%*;
- Diminuir a taxa de insucesso escolar no 7º ano para 8%*;
- Diminuir a taxa de insucesso escolar no 8º ano para 5%*;
- Diminuir a taxa de insucesso escolar no 9º ano para 7%*;
- Aumentar a qualidade do sucesso escolar em 20%, isto é, aumentar em 20% o número de
alunos que transitem sem níveis negativos;
- Reduzir tendencialmente para 0% a taxa de abandono escolar;
- Criar percursos diversificados para os alunos com baixas expectativas, baixa auto-estima e
insucesso repetido;
- Implementar mecanismos de reforço do trabalho e do estudo dos alunos;
- Implementar ou aumentar o ensino experimental e/ou experienciado;
- Melhorar o clima/ambiente de convivência entre todos os elementos da comunidade escolar,
contribuindo para a redução da indisciplina e o aumento da segurança;
- Criar mecanismos que promovam a Educação para a Saúde;
- Aumentar a oferta educativa a nível lúdico-artístico;
- Aumentar o envolvimento dos encarregados de educação no percurso escolar dos seus
educandos;
- Aumentar em 20% a presença dos encarregados de educação nas reuniões;
- Aumentar o envolvimento da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia no apoio efectivo à
oferta educativa do Agrupamento;
- Promover a formação contínua no Agrupamento;
28
- Gerir racionalmente o orçamento no sentido da concretização das atribuições de todos os
serviços e angariar receitas próprias para suportar a implementação de projectos, bem como a
rentabilização de espaços e equipamentos para docentes, discentes e não docentes;
- Implementar mecanismos de orientação vocacional e apoio psicológico**
* Para a consecução destas metas será fundamental a implementação de Percursos Alternativos e/ou CEF´S, que se
encontram condicionados pela sobrelotação da Escola EB 2,3, de 75% e das Escolas do 1ºCiclo,47,6%.
** A consecução desta meta está dependente da colocação de um psicólogo.
8. LINHAS GERAIS DE ACTUAÇÃO
8.1. A nível pedagógico-didáctico
Sendo a Escola o lugar preferencial para a promoção de uma educação para a cidadania activa
e democrática, é necessário que a própria escola não se demita da responsabilidade de ser ela
própria um local privilegiado de participação e de educação para a cidadania e de educação para a
saúde, sendo fundamental que toda a comunidade esteja consciente dos seus direitos, mas
também das suas obrigações enquanto cidadãos.
Assim, o modelo pedagógico-didáctico deve ser orientado de forma a dotar os alunos de
ferramentas que os capacitem como cidadãos participativos, críticos, autónomos e responsáveis, de
forma a dar resposta às exigências do mundo actual que, face à globalização, requer uma maior
competitividade, rentabilidade, flexibilidade e uma mão-de-obra cada vez mais qualificada.
A concretização deste modelo terá de se centrar no desenvolvimento de competências que
permita uma escolaridade obrigatória de sucesso e de qualidade a todos os alunos, o que implica
uma postura concertada de toda a comunidade educativa na:
- Adopção de práticas de gestão flexível dos currículos, redimensionados os espaços
educativos e reforçado o recurso às novas tecnologias e ao ensino experimental;
- Criação de ofertas curriculares diversificadas alternativas bem como mecanismos de apoio
para alunos com dificuldades de aprendizagem ou com N.E.E.;
29
- Implementação de ofertas curriculares não disciplinares de âmbito artístico, desportivo e
lúdico;
- Rentabilização das TIC no processo de ensino e aprendizagem.
Os professores devem assumir-se como criadores de situações de aprendizagens
significativas, orientadores de trabalhos cooperativos e de práticas de pedagogia diferenciada.
Os alunos, centro do processo ensino-aprendizagem, têm de aprender a construir os seus
próprios saberes, a resolver problemas e a desenvolver práticas de auto-avaliação, conscientes de
que sem empenho e responsabilidade não se realizam aprendizagens significativas.
O Projecto Curricular do Agrupamento dará corpo a estas linhas de actuação, objectivando,
entre outros aspectos:
A oferta educativa;
O “núcleo duro” do currículo que deverá ser garantido, por ciclo, a todos os alunos;
Critérios de origem pedagógica para a formação das turmas;
Critérios gerais de avaliação dos alunos.
8.2. Formação
Numa escola vocacionada para a formação holística do indivíduo, todos os agentes da
comunidade educativa têm de estar em permanente actualização.
A formação contínua, numa perspectiva de formação reflexiva centrada na escola, deverá
dar resposta aos problemas e necessidades deste território educativo, de forma a produzir
alterações de comportamentos profissionais, sociais e pessoais de todos os actores envolvidos
(alunos, professores, auxiliares de acção educativa e encarregados de educação).
Deverá a formação ter como metas:
30
- Promover dinâmicas que contribuam para a emergência de uma cultura organizacional
centrada no trabalho cooperativo e de equipa e que viabilizem o desenvolvimento pessoal e
social de alunos, professores, funcionários e da comunidade em geral;
- Desenvolver competências cognitivas e sociais necessárias aos desafios da sociedade de
informação;
- Incentivar o desenvolvimento de projectos em rede, a fim de promover a articulação entre
as escolas do agrupamento;
- Apoiar os professores através do incentivo à reflexão sobre temáticas curriculares e
organizacionais;
- Valorizar, enquanto problemáticas transversais a todo o currículo, a educação para os
valores, a educação ambiental e a educação para a saúde uma vez que são questões
fundamentais para o exercício de uma cidadania activa e responsável;
- Investir na formação dos professores em áreas essenciais, tais como avaliação, e-learning
(utilização da Plataforma de Aprendizagem) e métodos de ensino activos e inovadores.
A formação terá então de ser concebida como uma intervenção educativa e solidária com os
desafios de mudança da Escola e da sociedade.
No desenvolvimento do plano de formação será importante, para além da articulação com as
instituições que possam colaborar com o Agrupamento, a criação de espaços de inter-ajuda e
reflexão em que as boas práticas e projectos sejam partilhados por todos.
8.3 Espaços Físicos
A situação do agrupamento, no que concerne aos espaços físicos, é bastante problemática.
De acordo com os dados obtidos na proposta da nova Carta Educativa do concelho de Valongo, já
aprovada pela Câmara Municipal, em todas as escolas do Agrupamento as taxas de ocupação
revelam sobrelotação, sendo a situação da Escola Básica 2,3 a mais preocupante, apresentando um
rácio de 41,6 alunos por sala.
31
A falta de espaços físicos inviabiliza a concretização de projectos que poderiam contribuir
positivamente para motivar, apoiar e promover uma verdadeira inclusão de todos os alunos,
diminuindo assim o insucesso e melhorando a qualidade do sucesso.
No sentido de reverter a situação actual, considera-se prioritário:
Desenvolver esforços para que a ampliação da E.B. 2,3 se concretize de forma a criar
novos espaços de trabalho que possibilitem o funcionamento de:
- Cursos de Educação e Formação (CEF)
- Percursos Curriculares Alternativos
- Salas de estudo
- Salas de apoio a projectos;
Criar novas Unidades de Intervenção Especializada (UIE) nas escolas do 1º ciclo;
Promover uma gestão integrada dos espaços do 1º ciclo do Ensino Básico;
Cuidar dos espaços, tornando-os adequados ao desenvolvimento de relações
interpessoais e propiciadores de um ambiente de trabalho estimulante;
Pugnar pela concretização das medidas preconizadas na Carta Educativa no que respeita
à criação/ampliação dos espaços EB1/JI, a saber: criação de 10 salas do Pré-escolar e de
29 salas do 1º ciclo, que passa pela construção de 3 novas Escolas EB1/JI, prevendo-se
a entrada em rede de uma já em 2008/2009.
8.4. A Ligação Agrupamento-Meio
É fundamental estreitar a ligação do Agrupamento ao meio envolvente, de modo a
assegurar a formação integral das nossas crianças/alunos e, principalmente, a sua socialização e
integração social. Por outro lado, o crescimento substantivo desta relação biunívoca (Agrupamento-
Meio) poderá permitir atenuar algumas carências e necessidades das escolas, reflectindo-se
positivamente no processo educativo e na oferta a disponibilizar aos alunos.
Assim, será importante:
32
- A valorização do papel dos pais e encarregados de educação, e em particular do seu
representante na turma, implicando-os no processo educativo e consciencializando-os da
sua co-responsabilidade no sucesso educativo dos alunos;
- A dinamização da “Escola de Pais” como forma de aproximar da escola os encarregados de
educação, levando-os a uma melhor compreensão de todo o trabalho aqui desenvolvido e à
percepção de formas de intervenção no processo educativo;
- O desenvolvimento de um programa de voluntariado que envolva toda a comunidade
educativa nas áreas que venham a ser consideradas uma mais-valia para o Agrupamento;
- A valorização do trabalho desenvolvido pelo docente e/ou director de turma, enquanto elo(s)
privilegiados de ligação escola/família;
- A colaboração com a autarquia, as associações de pais e outros parceiros, no intuito de
aumentar a oferta educativa e tentar melhorar as instalações e equipamentos das EB1 e
Jardins-de-infância, bem como superar outras dificuldades com as quais o Agrupamento se
confronta;
- A dinamização de actividades, clubes e projectos ligados ao meio ambiente e à cultura local;
- A colaboração com o Centro de Saúde de Valongo, nomeadamente através da Equipa de
Saúde Escolar, na promoção da Educação para a Saúde;
- A criação de mecanismos que promovam a visibilidade do trabalho desenvolvido ou a
desenvolver pelo Agrupamento e fomentem o crescimento de um capital de confiança entre
todos os membros da Comunidade Educativa e desta com o Meio que leve à valorização
efectiva da educação no processo de desenvolvimento e socialização de cada criança/aluno.
8.5. Organização do Agrupamento
Pretendemos consolidar e desenvolver o Agrupamento não só como instituição oficial composta
por vários estabelecimentos de ensino, mas sobretudo como uma unidade organizacional com
identidade própria, prestadora de um serviço educativo de qualidade que envolve a maioria das
crianças da freguesia de Valongo que frequentam a educação pré-escolar e todo o ensino básico.
Neste sentido deve-se:
- Gerir de uma forma equilibrada os recursos humanos, físicos e económicos do
Agrupamento;
33
- Sobrepor critérios de natureza pedagógica e científica aos critérios de natureza
administrativa;
- Fomentar a democraticidade, bem como a participação e co-responsabilização de todos os
intervenientes no processo educativo;
- Promover a articulação e uma acção integrada, rentabilizando todas as sinergias geradas
pelo Agrupamento, de modo a elevar a qualidade educativa e a ultrapassar obstáculos e
constrangimentos com que se defronta;
- Garantir a existência de mecanismos de comunicação e informação dentro do
Agrupamento, rentabilizando as reuniões dos diferentes órgãos de administração, das
estruturas de orientação educativa, das estruturas de coordenação pedagógica e
privilegiando as novas tecnologias de informação e comunicação, sempre que possível.
O Agrupamento orienta a sua acção segundo os princípios fixados na Lei, e de acordo
com este Projecto, estruturando-se em conformidade com o seguinte organograma:
34
9. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação é parte integrante do Projecto Educativo que, enquanto documento
aberto e dinâmico, só se concretiza com um acompanhamento contínuo e uma avaliação
permanente, de carácter formativo, quer do processo quer dos resultados que vão emergindo do
mesmo, no sentido de promover a qualidade do ensino e de melhorar a sua acção educativa.
No que respeita ao acompanhamento do processo de avaliação, será formada uma equipa
de trabalho (a nomear pelo Conselho Pedagógico) que acompanhará de forma sistemática e
continuada a execução do PE e será responsável pela recolha de informação, nomeadamente
quanto à concretização, à pertinência e à eficácia das actividades desenvolvidas e constantes no
Plano de Actividades do Agrupamento. Esta equipa deverá elaborar um relatório anual onde se
analisará o grau de cumprimento do referido Plano de Actividades, sendo assim avaliados os
contextos e os processos. Este relatório, depois de devidamente apresentado e analisado pelo
Conselho Pedagógico, será submetido à aprovação da Assembleia.
A Assembleia de Agrupamento é o órgão responsável, em última instância, pela avaliação
final do PE, com base no relatório (parecer) elaborado pelo Conselho Pedagógico. Cabe portanto à
Assembleia a análise dinâmica do trabalho desenvolvido ao longo da vigência do projecto e a
realização do balanço da consecução das metas inicialmente propostas, elaborando um parecer
global que contemple os seguintes parâmetros:
Conformidade - comparação das acções realizadas com os objectivos, princípios e
finalidades estabelecidas;
Eficiência - verificação da maximização da utilização dos recursos postos à disposição
da escola;
Pertinência - verificação da correspondência das acções previstas e desenvolvidas às
reais necessidades da escola;
Consistência - entre os objectivos a atingir;
Eficácia - avaliação dos resultados comparando-os com os recursos investidos.
Para além destes parâmetros, esse parecer englobará também as recomendações e
orientações do trabalho futuro que achar pertinentes, sendo dirigido ao Conselho Pedagógico e ao
Conselho Executivo.
35
NOTA FINAL
Este Projecto Educativo deverá enquadrar e orientar toda a acção do Agrupamento ao longo
dos próximos três anos. Ele será operacionalizado pelo Regulamento Interno, pelo Projecto
Curricular do Agrupamento, pelo Plano Anual de Actividades, pelos projectos curriculares das
diversas turmas e, enfim, pela actividade de cada elemento da Comunidade Escolar. Deste modo,
deverá ser divulgado a todos:
- Ao Pessoal Docente – nas reuniões de Conselho de Docentes e de Departamento;
- Ao Pessoal Não Docente – em reunião por estabelecimento de ensino, a promover pelo
respectivo Coordenador;
- Aos Pais e Encarregados de Educação – em reunião a promover pelo educador/professor
titular de grupo/turma (Pré-Escolar e 1.º Ciclo) ou por cada Director de Turma (2.º e 3.º
ciclos);
- Aos alunos – atendendo ao seu nível etário e de desenvolvimento, pelo
Educador/Professor Titular de Grupo/Turma (Pré-Escolar e 1.º Ciclo) ou por cada Director
de Turma (2.º e 3.º ciclos);
- Às entidades que desenvolvem parcerias com o Agrupamento – disponibilizando um
exemplar do documento.
O PE deverá ainda estar disponível para consulta em suporte de papel em cada
estabelecimento de ensino e em suporte informatizado na página da Internet do Agrupamento.
Com a participação de TODOS,
conseguiremos construir o caminho do SUCESSO EDUCATIVO!
37
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO
1.1 CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO
O AVVL é agora constituído por nove escolas, a escola sede, sete escolas do 1º
Ciclo com os respectivos Jardins-de-Infância e o Jardim de Infância Susão.
Escola Sede: Escola Básica Vallis Longus
Escola Básica Susão Escola Básica Calvário
Escola Básica Ilha Escola Básica Boavista
Escola Básica Nova de Valongo Jardim de Infância Susão
Centro Escolar Valado Centro Escolar Estação
38
Relativamente ao 1º Ciclo, a inauguração das novas escolas (Centro Escolar
Estação e o Centro Escolar Valado), veio melhorar a situação dos alunos, permitindo que
todos passassem a ter o horário normal e consequentemente acesso a AECs.
A escola sede é constituído por cinco pavilhões, um dos quais Gimnodesportivo,
com espaços de recreio, zonas verdes e campos desportivos. Para fazer face à
sobrelotação, a DREN alugou um contentor com duas salas. No entanto, foi insuficiente
para cobrir todas as necessidades. Assim, durante o turno da manhã, há períodos em que
a sala de trabalho dos professores é ocupada com actividades lectivas. Um dos aspectos
mais visíveis da insuficiência quantitativa e qualitativa dos espaços é o das áreas de
trabalho específicas, sobretudo no que concerne a gabinetes. Não existem laboratórios,
havendo, unicamente, um pequeno espaço adaptado a essas funções. As disciplinas de
índole tecnológica, desenvolvem as suas actividades nas salas de aula normais.
A falta de um polivalente e de uma cantina, dimensionados para o número
existente de alunos, bem como o número exíguo de balneários existente no Ginásio
também se têm revelado constrangimentos assinaláveis. Por sua vez, os horários dos
apoios, salas de estudo e clubes estão sempre dependentes dos espaços disponíveis.
A sobrelotação da escola tem contribuído para algum desgaste e degradação
sobretudo do espaço exterior, o piso, em geral, encontra-se muito irregular, granuloso,
tornando-se perigoso para os alunos, assim como a grande área envidraçada.
Apesar de todos estes problemas, o que pode ser preservado tem-no sido por
parte da Direcção e da Comunidade Educativa. O nível de qualidade e segurança das
instalações foi sempre uma preocupação desta escola. Nas escolas há controlo de
entradas e saídas e na EB Vallis Longus, vigilância proporcionada por câmaras viradas
para o exterior e utilização do cartão electrónico (GIAE). A parceria estabelecida com o
programa Escola Segura, da PSP, tem sido bastante eficaz. É de realçar que, no início dos
anos lectivos, a segurança dos alunos tem ficado comprometida pela colocação tardia de
AAE em todo o Agrupamento.
39
1.2 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE
O Agrupamento Vertical Vallis Longus tem cerca de 2552 alunos.
Número de Alunos e Turmas por Escola / Ciclo / Ano
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F
Centro Escolar Estação 176 8 1º ano 43 2 6,0 48,84% 2º Ano 48 4 7,1 52,08% 3º Ano 37 2 8,1 59,46% 4º Ano 48 3 9,2 47,92%
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F Centro Escolar Valado 110 5
1º ano 23 1 6,0 56,52% 2º Ano 38 2 7,1 47,37% 3º Ano 25 1 8,0 72,0% 4º Ano 24 1 9,1 54,17%
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F Escola Básica Calvário 142 6
1º ano 24 1 6,0 54,17% 2º Ano 27 2 7,2 14,81% 3º Ano 43 2 8,1 46,51% 4º Ano 48 2 9,1 47,92%
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F Escola Básica Boavista 84 4
1º ano 26 2 6,8 61,54% 2º Ano 25 2 7,1 36,0% 3º Ano 16 1 8,1 62,5% 4º Ano 17 1 9,2 47,06%
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F Escola Básica Ilha 141 6
1º ano 24 1 6,0 45,83% 2º Ano 24 1 7,0 50,0% 3º Ano 47 2 8,0 48,94% 4º Ano 46 2 9,1 41,3%
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F Escola Básica Susão 239 11
1º ano 63 4 6,0 46,03% 2º Ano 71 4 7,0 49,3% 3º Ano 49 4 8,1 48,98% 4º Ano 56 3 9,5 46,43%
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F Escola Básica Nova de
Valongo 135 6
1º ano 25 1 6,0 44,0% 2º Ano 21 2 7,1 57,14% 3º Ano 44 2 8,0 54,55% 4º Ano 45 2 9,1 37,78%
40
Escola / Ano Nr. Alunos Nr. Turmas Idade Média Sexo F E.B. Vallis Longus 15,6 37,5%
CEF - T3 16 1
EFA 79 4
B1 16 1 45,6 75,0%
B2 22 1 46,7 72,73%
B3 41 2 44,5 63,41%
Ensino Regular
5º Ano 270 12 10,2 45,56%
6º Ano 245 10 11,2 48,57%
7º Ano 164 7 12,4 41,46%
8º Ano 167 8 13,2 46,11%
9º Ano 126 6 14,2 47,62%
Alunos do pré-escolar
Escola
3Anos 4Anos 5Anos 6A+ Total
Tot Fem Tot Fem Tot Fem Tot Fem Tot Fem
Centro Escolar Estação 30 13 27 19 23 13
80 45
Centro Escolar Valado 21 10 13 6 11 5
45 21
Escola Básica Calvário 10 6 21 13 17 9
48 28
Escola Básica Boavista 14 6 19 10 13 7
46 23
Escola Básica Ilha 13 8 25 15 12 6
50 29
Escola Básica Susão 29 12 44 25 16 11 1 0 90 48
Escola Básica Nova de Valongo
16 7 15 6 18 9 1 1 50 23
Jardim de Infância Susão 13 4 22 13 13 7
48 24
Total 146 66 186 107 123 67 2 1 457 241
Nº de Alunos com Necessidades Especiais
Centro Escolar Estação 2
Escola Básica Calvário 3
Escola Básica Boavista 5
Escola Básica Susão 12
Escola Básica Nova de Valongo 2
Escola Básica VALLIS LONGUS 24
Abrangendo todos os estratos socioeconómicos, verifica-se uma grande
heterogeneidade na população escolar. Por um lado, há alunos que pertencem à classe
média e média alta e por outro, há aqueles que vivem nas zonas de construção horizontal
de menor qualidade em que a situação dos pais é muito instável, com nível de
escolaridade baixo. O número de famílias não estruturadas é significativo.
41
Número de Alunos por Filiação – Habilitações e profissão
Mãe Pai Total
Doutoramento 1 3 4
Mestrado 15 11 26
Licenciatura 308 161 469
Bacharelato 37 34 71
Pós-graduação 2 1 3
Secundário 292 299 591
Básico (3º ciclo) 346 316 662
Básico (2º ciclo) 430 451 881
Básico (1º ciclo) 205 246 451
Sem Habilitações 4
4
Formação Desconhecida 332 384 716
Outra 36 55 91
Mãe Pai Total
Membros das Forças Armadas 2 8 10
Quadros Superiores da Administração Pública 1 1 2
Directores de Empresa 12 38 50
Directores e Gerentes de Pequenas Empresas 57 131 188
Especialistas das Ciências Físicas, Matemáticas e Engenharia 17 63 80
Especialistas das Ciências da Vida e Profissionais da Saúde 58 31 89
Docentes do Ensino Secundário, Superior e Profissões Similares 118 50 168
Outros Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 51 22 73
Técnicos e profissionais de Nível Intermédio das Ciências Físicas e Químicas,
da Engenharia e Trabalhadores Similares
13 50 63
Profissionais de Nível Intermédio das Ciências da Vida e da Saúde 23 9 32
Profissionais de Nível Intermédio do Ensino 52 8 60
Outros Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 127 99 226
Empregados de Escritório 108 61 169
Empregados de Recepção, Caixas, Bilheteiros e Similares 58 27 85
Pessoal dos Serviços Directos e Particulares, de Protecção e Segurança 361 317 678
Manequins, Vendedores e Demonstradores 8 32 40
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura, Criação de Animais
e Pescas
1 1
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares das Indústrias Extractivas e da
Construção Civil
2 182 184
Trabalhadores da Metalurgia e da Metalomecânica e Trabalhadores Similares 4 95 99
Mecânicos de Precisão, Oleiros e Vidreiros, Artesãos, Trabalhadores das Artes
Gráficas e Trabalhadores Similares
2 20 22
Outros Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 57 55 112
Operadores de Instalações Fixas e Similares 6 6
Operadores de Máquinas e Trabalhadores da Montagem 18 22 40
Condutores de Veículos e Embarcações e Operadores de Equipamentos
Pesados Móveis
6 129 135
Trabalhadores Não Qualificados dos Serviços e Comércio 61 54 115
Trabalhadores Não Qualificados da Agricultura e Pescas 1 1
Trabalhadores Não Qualificados das Minas, da Construção e Obras Públicas,
da Indústria Transformadora e dos Transportes
2 6 8
Outra 790 443 1233
42
A população escolar é carenciada, apresentando-se os seguintes números de
alunos subsidiados. Nos últimos tempos, os professores têm vindo a detectar situações de
carências alimentares, às quais a escola tem procurado e conseguido dar resposta.
Relatório de Alunos com Apoio Social Escolar
Beneficiários ASE Escalões A. F. eIniciativas ASE
Escolas A B C Total 1 2 3 Total A B C Total
498 384 0 882 446 475 212 1146 466 540 28 1034
Centro Escolar
Estação 35 45 0 80 34 47 12 94 35 49 0 84
Centro Escolar Valado 16 15 0 31 14 23 7 46 14 25 0 39
Escola Básica Calvário 39 23 0 62 36 28 11 75 36 32 0 68
Escola Básica Boavista 35 13 0 48 34 18 8 60 34 19 0 53
Escola Básica Ilha 25 26 0 51 26 30 13 70 28 36 2 66
Escola Básica Susão 56 48 0 104 48 52 34 138 56 64 0 120
Escola Básica Nova de
Valongo 30 36 0 66 28 41 15 84 29 46 0 75
Escola Básica Vallis
Longus 262 178 0 440 226 236 112 579 234 269 26 529
Relativamente à diversidade étnica e linguística, nos últimos anos notou-se uma
integração cada vez mais acentuada de comunidades provenientes do Leste e do Brasil. O
ingresso no AVVL de alunos de nacionalidades diversas, levou à implementação de
medidas suplementares de apoio, sobretudo ao nível da língua portuguesa.
Número de Alunos por Naturalidade Bas Total
Afeganistão 1 1
Angola 3 3
Brasil 13 13
Suíça 4 4
China 1 1
Cabo Verde 1 1
Alemanha 2 2
Espanha 1 1
França 3 3
Irlanda 1 1
Moldávia 5 5
Moçambique 1 1
Nicarágua 1 1
Polónia 1 1
Portugal 2047 2047
Rússia 1 1
São Tomé e Príncipe 1 1
Ucrânia 6 6
África do Sul 1 1
43
Para prevenir o abandono e o insucesso escolar, o AVVL lançou os Percursos
Escolares Alternativos contando este ano com duas turmas – uma de 6º e outra de 7º ano,
e um CEF. No sentido de proporcionar uma oferta formativa cada vez mais diversa,
criaram-se, também, Cursos EFA, estando seis turmas a funcionar na EB Vallis Longus.
A assiduidade dos alunos, é, de um modo geral, satisfatória e não se têm registado
casos de abandono escolar. Para isso tem contribuído uma forma de actuar preventiva,
tanto por parte dos DT/titulares de turma, como da Direcção, numa estreita colaboração
com a Psicóloga e a Escola Segura.
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
O Agrupamento tem 204 professores.
Número de Docentes por Categoria agregada e Componente Lectiva
CL (horas) Professor Titular
Quadro de Escola
Quadro ZP Contratado Outra Total
0 1 1 1 0 0 3
3 0 1 0 0 0 1
5 5 2 0 0 0 7
6 0 2 0 0 0 2
8 0 1 0 0 1 2
10 0 1 0 0 0 1
14 0 0 0 1 0 1
15 1 0 0 1 0 2
17 1 0 0 0 0 1
20 0 1 0 0 2 3
22 7 74 11 15 1 108
25 5 47 14 5 0 71
35 2 0 0 0 0 2
Total 22 130 26 22 4 204
Apesar dos números relativos à antiguidade dos professores no AVVL,
ainda se pode afirmar que, de uma forma global, o quadro de professores
apresenta uma considerável estabilidade e representatividade, apesar de
existirem alguns grupos de docência em que o número de docentes diminuiu,
devido ao elevado número de aposentações. Porém, o corpo docente continua,
na sua maioria, a caracterizar-se pela experiência, competência pedagógica e
capacidade de intervenção.
44
Número de Docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
Idade\Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9
anos Entre 10 e 19
anos Entre 20 e 29
anos 30 ou mais
anos Total
Menos de 30 anos 2 3 0 0 0 5
Entre 30 e 40 anos 6 21 45 0 0 72
Entre 40 e 50 anos 4 0 33 42 0 79
Entre 50 e 60 anos 0 2 0 21 25 48
Total 12 26 78 63 25 204
A distribuição do serviço docente tem em consideração a experiência
profissional de cada professor, bem como a competência demonstrada no
desenvolvimento das tarefas que lhe são atribuídas. Assim, foram definidos os
seguintes critérios gerais: continuidade do professor na turma, assim como do
Director de Turma (DT), desde que não haja motivos que aconselhem a sua
substituição; em caso de igualdade de situações, terá prioridade na atribuição
de turma, no 1º ciclo, o professor com mais tempo de serviço continuado no
AVVL; equilíbrio na distribuição de níveis pelos vários professores do
grupo/disciplina. Além disso, são tidos em consideração os seguintes aspectos:
número de turmas previstas, das respectivas disciplinas e carga horária, bem
como do respectivo regime de funcionamento; os cargos pedagógicos, o
número de horas da respectiva redução da componente lectiva, a necessidade
de definir um plano anual que assegure a ocupação dos alunos em caso de
ausência do professor titular de turma ou de disciplina, as assessorias
estabelecidas para todos os professores de Matemática, no âmbito do Plano da
Matemática, bem como os apoios educativos, incluindo os de Português Língua
Não Materna.
Podemos dizer que leccionam Percursos Escolares Alternativos os
docentes que, há muito, se encontram ao serviço do AVVL. As equipas
pedagógicas que leccionam as turmas de CEF e EFA, também são constituídas
por docentes com muita experiência e com uma grande capacidade de empatia
com os alunos, factor essencial para o sucesso deste tipo de cursos.
45
Os docentes são, na generalidade, assíduos e as permutas de aulas
dentro do mesmo CT são incentivadas e estão consolidadas. Existem também
actividades preparadas para situações de faltas imprevistas, que são cada vez
menos frequentes.
1.4 CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Quadro - Reg. Função Pública
Quadro - Reg. Contr. Ind. Trab.
Contratado - Cont Termo Certo
Assistente Técnico 7 1 1
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1 0 0
Assistente Operacional 17 18 2
Encarregado Operacional 1 0 0
Total 26 19 3
Número de funcionários não docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
Idade\Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9 anos Entre 10 e 19 anos Entre 20 e 29 anos 30 ou mais anos Total
Entre 30 e 40 anos 1 4 2 0 0 7
Entre 40 e 50 anos 1 7 6 7 0 21
Entre 50 e 60 anos 2 1 3 8 5 19
Mais de 60 anos 0 0 0 1 0 1
Total 4 12 11 16 5 48
Do PND afecto aos edifícios escolares do AVVL fazem parte, 37 Assistentes
Operacionais, 10 Assistentes Técnicos, sendo 1 técnica de ASE. Quanto ao vínculo, o
número afecto aos Quadros tem vindo a diminuir, sendo apenas 40% e os CEI (Contrato
de Emprego e Inserção) estão a aumentar, sendo este ano de 23%. Como o número de
Assistentes Operacionais é manifestamente insuficiente, há cada vez mais necessidade de
recorrer a este tipo de trabalhadores que, muitas vezes, não se identificam com o serviço
que têm de prestar nas escolas, nem são qualificados para o efeito. Assim, continuam a
faltar funcionários, em todas as escolas, para uma maior vigilância e acompanhamento aos
alunos.
Seis dos assistentes técnicos trabalham no sistema de gestão de processos – tendo
contacto com as diferentes áreas, à excepção da Contabilidade e Tesouraria, por serem
46
mais sensíveis. Assim, este sector tem passado por alguma instabilidade, que não tem
interferido na qualidade do serviço que presta.
O PND, na sua maioria, é assíduo e tem tido uma postura de colaboração com a
Direcção, no sentido de ultrapassar as muitas dificuldades que vão surgindo ao longo do
ano. Entre os Assistentes, o maior problema é a baixa escolaridade - 38% tem apenas o 1º
ou o 2º ciclo do ensino básico. Por isso, a escola tem procurado aumentar a sua
qualificação através dos Cursos EFA.
Na escola sede contamos, há já alguns anos, com a colaboração de um funcionário
que sofre de paralisia cerebral e que se encontra colocado ao abrigo de uma parceria com
a Segurança Social, de quem recebe o respectivo Subsídio.
2 ÁREA DE LIGAÇÃO AVVL- MEIO
O agrupamento tem-se preocupado em:
- Valorizar o papel dos pais e EE, e em particular do seu representante na turma,
implicando-os no processo educativo e consciencializando-os da sua co-responsabilidade
no sucesso educativo dos alunos;
- Dinamizar a “Escola de Pais” como forma de aproximar da escola os EE, levando-
os a uma melhor compreensão de todo o trabalho aqui desenvolvido e à percepção de
formas de intervenção no processo educativo;
- Desenvolver um programa de voluntariado que envolva toda a comunidade
educativa nas áreas que venham a ser consideradas uma mais-valia para o AVVL;
- Valorizar o trabalho desenvolvido pelo docente e/ou DT, enquanto elo(s)
privilegiados de ligação escola/família;
- Colaborar com a autarquia, as associações de pais e outros parceiros, tentando
aumentar a oferta educativa, melhorar as instalações e equipamentos.
As actividades e projectos desenvolvidos para dar cumprimento aos planos de
acção das diferentes estruturas, aos objectivos enunciados no PE e Projecto Curricular,
são desencadeados por proposta dos vários elementos da comunidade educativa e
constam no PAPA e PCT. Além dos projectos internos, a escola está também envolvida em
projectos de nível nacional. Destacam-se as actividades no âmbito do Plano da
Matemática, do Plano Nacional de Leitura e da Biblioteca, incluída na RBE, do Desporto
47
Escolar que inclui uma equipa de Boccia. No DE os alunos participaram em vários torneios
de âmbito regional e nacional, com uma prestação bastante positiva e honrosa.
As visitas de estudo têm sido realizadas em grande número (apesar de se
realizarem em turno contrário para não comprometerem as actividades lectivas),
abrangendo diferentes níveis de ensino e diferentes disciplinas.
Todos os projectos e actividades são da responsabilidade dos órgãos de gestão,
das estruturas de orientação educativa e professores dos vários Departamentos que nelas
se envolvem e participam activamente.
O Plano de Formação do pessoal docente e não docente que a escola propõe ao
Centro de Formação resulta das propostas dos Departamentos, sendo posteriormente
consolidadas a nível do CP. Para além desta formação a escola tem sido capaz de
mobilizar recursos humanos internos, tem organizado acções de curta duração que dão
resposta a áreas que se pretende desenvolver ou implementar no âmbito do PE.
3 PROCEDIMENTOS DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O AVVL preocupou-se sempre em obter indicadores, que lhe permitissem avaliar o
seu desempenho, com especial atenção aos resultados escolares. O CP, periodicamente,
faz um balanço detalhado, e remete os resultados para os Departamentos/Conselhos de
docentes/titulares de turma/Conselhos de turma, a fim dos mesmos definirem estratégias
de remediação. No entanto, só no ano lectivo transacto foi possível desencadear uma
avaliação interna mais sistemática, através da implementação do modelo CAF. Como não
tivemos apoio externo, foi a secção de auto-avaliação do Conselho Pedagógico, com o
apoio da Direcção e alguns elementos da Assembleia de Escola que desenvolveram todo o
processo. Depois de analisados os resultados, estabelecidos os pontos fortes e fracos
foram elaborados planos de melhoria para as áreas mais sensíveis.
48
4. LIGAÇÃO À COMUNIDADE
4.1. Articulação e participação dos pais e encarregados de educação na vida do
Agrupamento
Tendo em conta que o esforço de articulação deve partir da escola, no início de
cada ano lectivo, são feitas, em todo o AVVL, reuniões com os EE. Por falta de um espaço
amplo e condigno, a Direcção delega a apresentação da escola e principais informações
nos titulares/directores de turma. Ao longo do ano lectivo, no âmbito do PAPA, são
realizadas diversas actividades que solicitam os pais e EE e os envolvem na vida da
Escola. No entanto, na EB Vallis Longus estes deslocam-se em maior número à escola no
final de cada período lectivo, por razões que se prendem, sobretudo, com os resultados
escolares. Apesar disso, nota-se que a participação dos EE na vida da escola tem
aumentado significativamente ao longo destes últimos anos. Em todo o caso, realça-se que
os EE dos alunos mais problemáticos são os que menos comparecem de forma voluntária.
O AVVL dispõe de uma página Web onde estão inseridos todos os documentos
orientadores, assim como os critérios de avaliação. Além disso, o GIAE Online permite aos
EE, através de um código fornecido pelos Serviços Administrativos, ter acesso a partir de
casa à vida escolar dos seus educandos. A Direcção está sempre disponível para receber
os EE.
No AVVL, existem quatro Associações de Pais que, apesar dos Agrupamentos
Horizontais e a EB Vallis Longus se terem agrupado, decidiram continuar independentes. É
sua convicção de que, deste modo, defendem melhor os interesses das escolas onde
estudam os filhos. As Associações têm sofrido constantes alterações nos elementos que
as presidem, o que tem dificultado uma maior colaboração com os Órgãos de gestão.
4.2. Articulação e participação das autarquias
Pode afirmar-se que há uma boa relação institucional e de cooperação com a Junta
de Freguesia e CM de Valongo, destacando-se a participação activa dos representantes
desta última na Assembleia do AVVL.
A colaboração dos órgãos autárquicos tem-se verificado, sobretudo, na cedência
temporária de recursos físicos e no apoio a iniciativas culturais e acções promovidas pelas
49
escolas do AVVL. A CMV cede, também, a Piscina Municipal para a prática da natação e
organiza as AECs de acordo com o protocolo estabelecido. A sua intervenção tem, no
entanto, sido deficitária ao nível da actualização e manutenção de fotocopiadoras e
computadores, assim como na compra de material didáctico para as escolas do 1º ciclo e
Jardins de Infância.
4.3. Articulação e participação das instituições locais - empresas, instituições
sociais e culturais.
O AVVL tem celebrado parcerias e protocolos com diversas entidades. Muitas delas
têm em vista a concretização do PAPA e a operacionalização do PE, mas outras têm,
apenas, o objectivo de colaborar com a Comunidade onde está inserido. Neste sentido,
muitas vezes, cedemos as nossas instalações para a realização dos mais diversos
eventos. As Instituições que colaboram com o AVVL são as seguintes: O Centro de
Formação, o Centro de Acolhimento “Mãe d’ Água”, a Biblioteca Municipal, o Museu da
Lousa, o Museu Municipal, o Núcleo Recreativo e Cultural de Valongo, o Teatro Amador
Susanense, o Centro de Emprego, a CPCJ, a PSP, os Bombeiros, o Centro de Saúde de
Valongo, a Associação de Promoção da Saúde “Semear Amanhã”, a Comissão de
Protecção de Crianças e Jovens, a Equipa do Rendimento Social de Inserção, o Centro de
Reabilitação da Granja, o Instituto Politécnico de Saúde do Norte, a RBEP (Rede de
Bibliotecas escolares do Porto), a Escola Superior de Educação do Porto, a Escola
Secundária de Valongo e a Lipor.
5. CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS
5.1. Disciplina e comportamento cívico
A promoção de uma escola inclusiva onde haja igualdade de oportunidades com
vista à construção do sucesso educativo é um dos objectivos do PE, havendo, por isso,
uma cultura de responsabilização, de espírito de entreajuda e um bom relacionamento
entre todos os elementos da comunidade educativa, comprovado pelas respostas aos
inquéritos da avaliação interna. Na EB Vallis Longus no entanto, nota-se uma maior
50
conflitualidade entre pares, principalmente, nos recreios e nos balneários do Ginásio.
Como já foi referido, o facto dos espaços se encontrarem sobrelotados, pode explicar esse
fenómeno pois nas salas de aula os casos de indisciplina são esporádicos.
Assim, pode concluir-se que não existem situações graves de indisciplina ou de
violência no AVVL, mas são cada vez mais frequentes, as situações de indisciplina
enquanto falha relativa ao saber estar, na sala de aula e nos espaços escolares.
5.2. Motivação e empenho
O ambiente das escolas é acolhedor e pacífico, o que facilita a integração de novos
alunos. As estratégias específicas de recepção aos alunos que se matriculam pela primeira
vez são delineadas pelo Conselho Pedagógico e são postas em prática nos primeiros dias
de aulas. Para facilitar a transição dos alunos do 1º para o 2º Ciclo, no final do 4º Ano
deslocam-se à EB Vallis Longus onde são acompanhados por colegas mais velhos e têm
aulas com professores de diversas áreas.
Como nos últimos anos tem havido uma maior estabilidade do corpo docente, não
se tem procedido a uma recepção formal dos novos docentes. Assim, estes começam por
se apresentar na Direcção que lhes dá a primeira imagem da escola e as primeiras
informações, depois são encaminhados para os Coordenadores de Departamento e de
Docentes que os colocam a par da parte pedagógica.
A escola dispõe de vários meios de comunicação e informação: uma plataforma
Moodle, a página Web, o GIAE Online, correio electrónico específico do AVVL e os meios
tradicionais. Foi colocada uma vitrina, no gradeamento frontal à entrada da escola sede,
para facultar informação aos Encarregados de Educação.
51
6. .RESULTADOS
6.1. Resultados sociais da educação
O AVVL carece de mecanismos que lhe permitam analisar de forma sistemática o
impacto social da sua acção educativa, embora possua informação não organizada e não
analisada sobre o percurso escolar e profissional dos seus alunos após a saída da escola.
Relativamente às estratégias de monitorização do abandono escolar, há a salientar
que as mesmas são efectuadas no seio dos Conselhos de Turma, com a supervisão da
Direcção e a colaboração dos Serviços Administrativos (Área de alunos). É preocupação
do AVVL garantir um acompanhamento dos alunos que evidenciam dificuldades de
aprendizagem ou indiciam risco de abandono. O papel dos directores de turma e da
psicóloga, é determinante no esclarecimento, aconselhamento e encaminhamento para
cursos profissionais ou para cursos CEF das escolas vizinhas. Também ao nível do 9º ano
os DT e a psicóloga são o recurso mais eficaz na dinamização de sessões de
esclarecimento para os alunos que concluem este ciclo de estudos, promovendo a
realização de escolhas adequadas a cada caso, quer se trate de uma via de
prosseguimento de estudos, quer se trate de uma via mais profissionalizante ou de
ingresso na vida activa.
6.2. Resultados escolares
Melhorar o sucesso dos alunos e a qualidade do sucesso dos alunos nas diversas
disciplinas e áreas curriculares não disciplinares é um dos principais objectivos. Assim, é
feita uma avaliação sistemática dos resultados, envolvendo os diferentes órgãos de gestão
e as diferentes estruturas de orientação educativa.
Verifica-se que, globalmente, os resultados ao longo dos cinco últimos anos têm
melhorado, apresentando valores, principalmente no 2º e 3º Ciclos, muito superiores à
média nacional. Também nas provas de aferição e exames nacionais, os resultados têm
sido superiores à média nacional. Relativamente aos alunos com ASE, a sua taxa de
transição tem-se mantido, nos últimos anos, acima dos 80%.
Apesar de, os resultados apresentarem melhorias significativas, o AVVL estabeleceu várias
metas no sentido de continuar a caminhar para um maior e melhor sucesso
52
.
5º Ano
1 2 3 4 5
Média dos Níveis
% < 3 % ≥ 3
Ciências da Natureza 0 17 79 87 58 3,77 7,05% 92,95%
Educação Física 0 1 79 106 56 3,90 0,41% 99,59%
Educação Moral e Religiosa 0 0 38 65 88 4,26 0,00% 100,00%
Educação Musical 0 0 55 100 86 4,13 0,00% 100,00%
Educação Visual e Tecnológica 0 4 118 82 38 3,64 1,65% 98,35%
História e Geografia de Portugal 0 22 114 54 52 3,56 9,09% 90,91%
Inglês 1 0 30 85 74 53 3,62 12,40% 87,60%
Lingua Portuguesa 0 12 118 86 26 3,52 4,94% 95,06%
Matemática 0 44 86 65 47 3,48 18,11% 81,89%
6º Ano
1 2 3 4 5
Média dos Níveis
% < 3 % ≥ 3
Ciências da Natureza 0 7 129 83 51 3,66 2,59% 97,41%
Educação Física 0 1 69 109 93 4,08 0,37% 99,63%
Educação Moral e Religiosa 0 0 40 89 67 4,14 0,00% 100,00%
Educação Musical 0 0 47 96 128 4,30 0,00% 100,00%
Educação Visual e Tecnológica 0 6 133 76 46 3,62 2,30% 97,70%
História e Geografia de Portugal 0 20 127 75 48 3,56 7,41% 92,59%
Inglês 2 0 48 104 68 50 3,44 17,78% 82,22%
Língua Portuguesa 0 22 136 76 36 3,47 8,15% 91,85%
Matemática 0 55 109 68 38 3,33 20,37% 79,63%
7º Ano
1 2 3 4 5
Média dos Níveis
% < 3 % ≥ 3
Artes da Ardósia 0 2 55 72 52 3,96 1,10% 98,90%
Ciências Físico-químicas 0 38 69 42 35 3,40 20,65% 79,35%
Ciências Naturais 0 21 78 53 32 3,52 11,41% 88,59%
Educação Física 0 66 72 46 3,89 0,00% 100,00%
Educação Moral e Religiosa 0 2 24 23 41 4,14 2,22% 97,78%
Educação Tecnológica 0 13 35 76 49 3,93 7,51% 92,49%
Educação Visual 0 7 73 74 30 3,69 3,80% 96,20%
Espanhol 1 0 30 60 41 17 3,30 20,27% 79,73%
Francês 1 0 9 13 8 6 3,31 25,00% 75,00%
Geografia 0 23 72 56 33 3,54 12,50% 87,50%
História 0 31 78 41 34 3,42 16,85% 83,15%
Inglês 3 0 50 58 42 34 3,33 27,17% 72,83%
Lingua Portuguesa 0 50 86 39 10 3,05 27,03% 72,97%
Matemática 2 53 68 32 30 3,19 29,73% 70,27%
53
8º Ano
1 2 3 4 5 Média dos Níveis % < 3 % ≥ 3
Artes da Ardósia 0 1 60 50 28 3,76 0,72% 99,28%
Ciências Físico-químicas 0 10 69 35 26 3,55 7,14% 92,86%
Ciências Naturais 0 15 56 40 29 3,59 10,71% 89,29%
Educação Física 0 0 47 51 41 3,96 0,00% 100,00%
Educação Moral e Religiosa 0 0 7 12 20 4,33 0,00% 100,00%
Educação Tecnológica 0 1 64 48 26 3,71 0,72% 99,28%
Educação Visual 0 2 58 54 24 3,74 1,45% 98,55%
Francês 2 0 29 57 40 14 3,67 20,71% 79,29%
Geografia 0 8 58 42 32 3,28 5,71% 94,29%
História 0 13 69 32 26 3,70 9,29% 90,71%
Inglês 4 0 34 53 24 28 3,53 24,46% 75,54%
Língua Portuguesa 0 13 65 46 16 3,31 9,29% 90,71%
Matemática 2 36 53 29 20 3,46 27,14% 72,86%
9º Ano
1 2 3 4 5 Média dos Níveis % < 3 % ≥ 3
Ciências Físico-químicas 0 17 53 40 19 3,47 13,18% 86,82%
Ciências Naturais 0 8 61 30 30 3,64 6,20% 93,80%
Educação Física 0 1 23 51 54 4,22 0,78% 99,22%
Educação Moral e Religiosa 0 1 1 23 23 4,42 2,08% 97,92%
Educação Tecnológica 0 0 8 17 19 4,25 0,00% 100,00%
Educação Visual 0 0 12 33 40 4,33 0,00% 100,00%
Francês 3 0 13 66 30 20 3,44 10,08% 89,92%
Geografia 0 9 62 31 27 3,59 6,98% 93,02%
História 0 7 62 29 31 3,65 5,43% 94,57%
Inglês 5 0 10 49 45 25 3,66 7,75% 92,25%
Introdução às TIC 0 0 23 49 57 4,26 0,00% 100,00%
Lingua Portuguesa 0 11 60 43 15 3,48 8,53% 91,47%
Matemática 0 30 43 30 26 3,40 23,26% 76,74%
Áreas Curriculares Não Disciplinares
NS Sat/SB % NS % Sat/SB
5º Ano A. Proj. 2 239 0,83% 99,17%
Est. Ac. 12 228 5,00% 95,00%
FC 2 240 0,83% 99,17%
6º Ano A. Proj. 1 272 0,37% 99,63%
Est. Ac. 10 260 3,70% 96,30%
FC 4 270 1,46% 98,54%
7º Ano A. Proj. 4 181 2,16% 97,84%
Est. Ac. 13 171 7,07% 92,93%
FC 3 182 1,62% 98,38%
8º Ano A. Proj. 0 140 0,00% 100,00%
Est. Ac. 3 137 2,14% 97,86%
FC 3 137 2,14% 97,86%
9º Ano A. Proj. 1 128 0,78% 99,22%
Est. Ac. 6 123 4,65% 95,35%
FC 1 128 0,78% 99,22%
54
Resultados de provas de aferição e exames nacionais – Língua Portuguesa e Matemática
2006 / 07 2007 / 08 2008 / 09 2009 / 10
Valor actual
dos
Indicadores
Metas Nacionais
2015
4º Ano
Língua
Portuguesa 94,98 % 92,34 % 96,10% 95,2% 91,0 % 95,0 %
Matemática 89,07 % 91,94 % 95,67% 93,7 % 88,0 % 92,0%
6º Ano
Língua
Portuguesa 88,39 % 97,44 % 91,73% 94,0% 88,0 % 92,0 %
Matemática 68,54 % 87,60 % 85,23 % 84,3 % 76,0 % 80,0 %
9º Ano
Língua
Portuguesa 95,27 % 88,74 % 85,45% 89,0 % 71,0 % 75,0 %
Matemática 36,05 % 62.25 % 79,82 % 67,8 % 51,0 % 55,0 %
Taxas de repetência - Resultados de todas as Escolas do Agrupamento
2006 / 07 2007 / 08 2008 / 09 2009 / 10
Valor
actual
Nacional
Metas
Nacionais
2015
1º 0,41 %
3,02 %
0,74 %
3,71%
0 %
2,09 %
0,86 %
1,7 % 4,1 % 2 %
2º 5,29 % 5, 34 % 3, 93 % 3,35 %
3º 1,91 % 3,94 % 1,98 % 0 %
4º 4,47 % 4,8 % 2,44 % 2,68 %
5º 3,40 %
4,96 %
0,76 %
1,87 %
1,11 %
0,74 %
2,94 %
3,2 % 8,1 % 5%
6º 6,52 % 2,97 % 0,37 % 3,33 %
7º 13,61 %
12 ,11 %
7,74 %
6,35 %
11,26 %
9,27 %
12,90 %
9,6 % 13,6 % 10 % 8º 6,37 % 3,68 % 8,61 % 6,43 %
9º 16,36 % 7, 64 % 7,94 % 9,30 %
55
7. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DO AGRUPAMENTO REALIZADA PELA EQUIPA DE AVALIAÇÃO EXTERNA – IGE em Março de 2009
Conclusões da avaliação por domínio
RESULTADOS - MUITO BOM
O Agrupamento tem consolidado um plano de análise dos resultados escolares,
procedendo, sistematicamente, à sua avaliação e monitorização, bem como dos alunos em
risco de abandono escolar. Procede, também, à comparação dos seus resultados externos
com os de outros agrupamentos geograficamente próximos. Em 2007/08, as suas taxas de
sucesso são superiores às nacionais, nos três ciclos de ensino, e em quase todos os anos
de escolaridade, e não há abandono escolar. Os resultados das provas de aferição dos 4.º
e 6.º anos e dos exames de 9.º ano, em 2008, são superiores aos nacionais.
O Agrupamento promove e valoriza a acção da Assembleia de Delegados de
Turma, existindo cargos similares em turmas do 1.º ciclo. Os delegados e subdelegados de
turma são os interlocutores privilegiados na resolução dos problemas e na apresentação
das propostas dos alunos, junto do Director de Turma e do Conselho Executivo,
nomeadamente em reuniões marcadas com este fim. Os alunos são frequentemente
auscultados, através de questionários, sobre o funcionamento do Agrupamento e, ainda,
no âmbito da construção e avaliação do Projecto Educativo e do Plano Anual de
Actividades. Há um conjunto de valores cívicos que o Agrupamento considera
indispensáveis no cumprimento da sua missão e que, como tal, estão presentes nos seus
planos de acção. O Agrupamento assegura o comportamento disciplinado dos alunos,
procurando que a indisciplina não os afecte na sua aprendizagem. As regras e orientações
de funcionamento são conhecidas e foram apropriadas pela comunidade escolar. Vive-se
uma cultura de responsabilização, de espírito de entreajuda e de bom relacionamento
entre os elementos da comunidade educativa e escolar. Os alunos, os pais, os docentes e
outros agentes educativos estão satisfeitos com o trabalho realizado pelo Agrupamento e
este desenvolve, claramente, uma estratégia, tendo em vista o conhecimento e a melhoria
das expectativas da comunidade escolar face à escola.
56
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO – BOM
A articulação horizontal e vertical entre os diversos ciclos apresenta-se consolidada
e sustentada, através de iniciativas e dinâmicas organizacionais encetadas pelos
departamentos curriculares/conselhos de docentes e do plano de integração dos alunos no
ciclo de estudos seguinte. A observação da prática lectiva em sala de aula não está, ainda,
instituída.
O Serviço de Educação Especial, em articulação com os Serviços de Psicologia e
Orientação, desenvolve um trabalho meritório no apoio educativo a alunos com
necessidades educativas especiais, mediante o seu acompanhamento individualizado e
em pequenos grupos e o seu encaminhamento para centros de actividades ocupacionais e
de integração na via profissionalizante. Os alunos com dificuldades de aprendizagem
usufruem, igualmente, de reforços educativos, através da implementação de planos de
melhoria, que incluem assessorias, no âmbito do Plano de Acção para a Matemática, e de
actividades complementares e de apoio aos alunos.
O Agrupamento valoriza e desenvolve actividades de enriquecimento curricular de
natureza artística, desportiva e cultural, algumas das quais com forte impacto na
comunidade local, embora não totalmente potenciadas por falta de espaços físicos. As
práticas activas e experimentais na aprendizagem das ciências não são suficientemente
desenvolvidas. O Agrupamento estimula a aquisição de competências e a aprendizagem
contínua dos alunos, através da atribuição de prémios de excelência e de valor. Investe na
diversidade da oferta educativa e formativa, de forma a responder às situações de
abandono escolar e de inserção precoce na vida activa, criando os cursos de educação e
formação de jovens e adultos e turmas de percursos curriculares alternativos
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR – MUITO BOM
O Projecto Educativo do Agrupamento estabelece metas e linhas gerais de
actuação, alicerçadas na análise das debilidades e potencialidades identificadas pela
comunidade educativa. O Projecto Curricular de Agrupamento faz uma boa adequação do
currículo nacional ao contexto do Agrupamento. O Plano Anual de Actividades está
devidamente articulado com os Projectos Educativo e Curricular, constituindo estes,
juntamente com o Regulamento Interno, instrumentos estruturantes de coordenação, de
planeamento e de avaliação da acção educativa do Agrupamento. Estes documentos
reúnem as condições para sustentar, claramente, a elaboração dos projectos curriculares
57
de turma. A construção destes projectos assenta numa matriz comum a todo o
Agrupamento, a qual privilegia, entre outras vertentes, a coordenação de procedimentos e
formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica
e da avaliação das aprendizagens. O planeamento da actividade lectiva decorre de
prioridades plasmadas no Projecto Curricular de Agrupamento
Os recursos humanos são geridos criteriosamente, com base no conhecimento das
competências pessoais e profissionais do pessoal docente e não docente. Prevalece o
princípio da continuidade das turmas, dos directores de turma e das equipas pedagógicas.
Nos cursos de educação e formação de jovens e de adultos e nas turmas de percursos
curriculares alternativos as equipas pedagógicas são constituídas por docentes
experientes e de relacionamento fácil com os alunos.
Os serviços administrativos funcionam na modalidade de gestão de processos e nos
restantes serviços do Agrupamento verifica-se a rotatividade e a polivalência de funções
dos assistentes operacionais. A sobrelotação das instalações e a falta de espaços
específicos estão na origem, no 1.º ciclo, do funcionamento de algumas unidades de
ensino em regime duplo, do recurso a unidades modulares e a utilização da sala de aula
para a realização das actividades de enriquecimento curricular e, nos 2.º e 3.ºciclos, da
impossibilidade de desdobramento das disciplinas de ciências experimentais. A Escola
sede apresenta, também, falta de espaços e as suas instalações estão em mau estado de
conservação. Os responsáveis escolares promovem o aluguer do pavilhão
gimnodesportivo, para obter verbas acrescidas, e têm obtido financiamentos comunitários
resultantes da sua adesão a projectos co-financiados. O Agrupamento aposta, claramente,
na valorização do papel dos pais e na mobilização da sua participação na vida escolar,
quer no acompanhamento dos seus educandos, quer nas actividades que desenvolve. As
associações de pais revelam-se dinâmicas e colaborantes. O Agrupamento prossegue uma
política activa de respeito pelos princípios de equidade e justiça e aposta, claramente,
numa escola mais inclusiva e solidária
LIDERANÇA - MUITO BOM
A visão de Agrupamento e a sua prospectiva em termos de desenvolvimento estão
patentes nos documentos estruturantes e foram apropriadas pelos diferentes órgãos de
gestão e restante comunidade educativa. Estão definidos, hierarquizados e calendarizados
os objectivos do Agrupamento, havendo metas claras, quantificáveis e avaliáveis
ordenadas por prioridades e planos de acção.
58
Apesar dos problemas de sobrelotação das instalações com que se confronta o
Agrupamento, os seus responsáveis têm sabido seleccionar, adequar e diversificar a sua
oferta educativa/formativa, havendo áreas, reconhecidas interna e externamente, que lhe
dão visibilidade. Os diferentes responsáveis do Agrupamento conhecem as respectivas
áreas de acção e exercem com responsabilidade, motivação e empenho as respectivas
lideranças. De salientar a vivência de um clima favorável à cooperação e mobilização dos
diferentes actores e ao trabalho de equipa. Há articulação entre os diferentes órgãos de
gestão e os seus planos de trabalho estão em sintonia e concorrem para as metas
definidas.
O pessoal docente e não docente está motivado, é profissionalmente responsável e
desenvolve com empenho as funções e tarefas que lhes estão atribuídas. O Agrupamento
aproveita as oportunidades que o contexto lhe oferece e tem capacidade para despoletar
outras, colocando-as ao serviço da melhoria das aprendizagens dos alunos, conseguindo,
também deste modo, trilhar caminhos de qualidade e excelência. Desenvolve com sucesso
um plano de rentabilização da plataforma Moodle e adere a projectos com a finalidade de
obter recursos informáticos.
No campo da inovação, inserem-se as actividades desenvolvidas com os alunos do
Curso de Educação e Formação de Fotografia e da disciplina de Artes da Ardósia. O
Agrupamento tem celebrado parcerias e protocolos com diversas entidades, que têm sido
fundamentais no desenvolvimento de alguns projectos e actividades, nomeadamente no
apoio logístico à sua concretização para alcançar os objectivos do Projecto Educativo.
CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO - BOM
O Agrupamento tem um processo consolidado de monitorização dos resultados
escolares que tem tido um aperfeiçoamento progressivo. Foi constituída uma equipa de
auto-avaliação, representativa das diferentes unidades educativas e dos grupos
profissionais existentes, que está a desenvolver um processo de auto-avaliação adaptado
do modelo Common Assessement Framework (CAF) ou Estrutura Comum de Avaliação.
Como resultado do trabalho já realizado, foi elaborado o relatório da primeira avaliação e o
respectivo plano de melhoria, tendo em conta os pontos fortes e pontos fracos
identificados. A auto-avaliação encetada revela que o Agrupamento procura
permanentemente conhecer-se, identificando os seus pontos fortes e pontos fracos e está
ciente de que esta busca implica uma monitorização dinâmica e continuada no tempo. O
59
Agrupamento é conhecedor das potencialidades e dos constrangimentos com que se
depara. Tem sabido (re)adaptar-se aos novos desafios que os diferentes contextos lhe têm
colocado e tem-nos facilmente integrado, apropriando-os no seu processo de
crescimento/desenvolvimento. Neste quadro, o Agrupamento revela sustentabilidade e
estratégia de progresso.
… atributos do Agrupamento de Escolas de Vallis Longus (pontos fortes e fracos) e das
condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos).
Pontos fortes:
Os bons resultados escolares, incluindo nas provas de aferição e nos exames e a
sua monitorização sistemática.
A diversificação e adequação da oferta educativa e formativa, especialmente o curso
de Educação e Formação de Fotografia e a disciplina “Artes da Ardósia”.
A coerência dos documentos estruturantes do Agrupamento.
A aposta numa escola inclusiva, solidária e justa, com reflexo nas medidas de
integração educativa dos alunos.
O clima de escola que favorece a mobilização dos diferentes actores da comunidade
educativa e o trabalho em equipa.
O exercício responsável e empenhado das diversas lideranças.
Pontos fracos:
O insuficiente desenvolvimento de práticas activas e experimentais no ensino-
aprendizagem das ciências.
O débil acompanhamento e supervisão da prática lectiva em sala de aula.
A inexistência de um processo de auto-avaliação suficientemente consolidado, que
permita aferir dos seus efeitos no desempenho do Agrupamento.
Oportunidades:
A abertura das entidades locais à apresentação dos trabalhos dos alunos do curso
de Educação e Formação de Fotografia e da disciplina de Artes da Ardósia poderá
contribuir para um maior aprofundamento da visibilidade do trabalho educativo
realizado, mesmo no âmbito da oferta formativa do Agrupamento.
Constrangimentos :
A sobrelotação das instalações escolares e a falta de espaços específicos
condicionam a acção educativa do Agrupamento.
61
1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO
1.1. CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas de Vallis Longus é constituído por nove escolas, a
escola sede, sete escolas do 1º Ciclo com os respetivos Jardins-de-Infância e o Jardim de
Infância Susão.
Escola Sede: Escola Básica Vallis Longus
Escola Básica do Susão Escola Básica do Calvário
Escola Básica da Ilha Escola Básica da Boavista
Escola Básica Nova de Valongo Jardim de Infância Susão
Centro Escolar da Estação Centro Escolar do Valado
62
De um modo geral, o parque escolar do Agrupamento de Escolas de Vallis
Longus apresenta estruturas satisfatórias, embora algumas necessitem de investimento,
para melhorar e atualizar os equipamentos que as apetrecham, nomeadamente ao nível de
algumas escolas do 1ºciclo e especialmente ao nível da escola sede, como adiante será
referido.
A distância de cada unidade à sede do agrupamento é pouco significativa, pois
todas as escolas se situam na mesma freguesia. Pode assim dizer-se que é um
agrupamento geograficamente pouco disperso.
A escola sede é constituída por cinco pavilhões, um dos quais gimnodesportivo,
com espaços de recreio, zonas verdes e campos desportivos. Para fazer face à
sobrelotação, foram alugados dois contentores, um com uma sala e o outro com duas. No
entanto, esta medida foi insuficiente para cobrir todas as necessidades. Assim, durante o
turno da manhã, há períodos em que a sala de trabalho dos professores é ocupada com
atividades letivas. Um dos aspetos mais visíveis da insuficiência quantitativa e qualitativa
dos espaços é o das áreas de trabalho específicas, sobretudo no que concerne a
gabinetes, que são praticamente inexistentes. Não existem laboratórios, havendo,
unicamente, um pequeno espaço adaptado a essas funções. As disciplinas de índole
tecnológica desenvolvem as suas atividades nas salas de aula normais, excetuando-se as
disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação e Artes da Ardósia para a qual
existe uma sala própria na qual foram feitas obras de ampliação.
A falta de um polivalente e de uma cantina, dimensionados para o número
existente de alunos, bem como o número exíguo de balneários existentes no pavilhão
gimnodesportivo também têm revelado constrangimentos assinaláveis. Por sua vez, os
horários dos apoios, salas de estudo e clubes estão sempre dependentes dos espaços
disponíveis.
A sobrelotação da escola tem contribuído para algum desgaste e degradação
sobretudo do espaço exterior. O piso exterior foi, recentemente, alvo de reparação, tendo
sido revestido com um tapete betuminoso, pois o seu estado muito irregular e granuloso
transformava-o num perigo para os alunos. A grande área envidraçada é, igualmente, fonte
de preocupação pelos acidentes que pode provocar junto dos discentes.
Apesar de todos estes problemas, o que pode ser preservado tem-no sido por parte
da Direção e de toda a Comunidade Educativa. O nível de qualidade e segurança das
instalações foi sempre uma preocupação desta escola. Em todas as escolas existe controlo
de entradas e saídas e na escola sede temos também a vigilância proporcionada por
63
câmaras viradas para o exterior e a utilização obrigatória do cartão eletrónico da Gestão
Integrada para Administração Escolar (GIAE). A parceria estabelecida com o programa
Escola Segura, da Polícia de Segurança Pública, tem-se revelado bastante eficaz. É de
realçar que, no início dos anos letivos, a segurança dos alunos tem ficado comprometida
pela colocação tardia de assistentes operacionais em todo o Agrupamento.
1.2. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE
O Agrupamento de Escolas de Vallis Longus tem cerca de 2168 alunos.
Número de alunos e Turmas
Tipo de turmas
Nº Alunos Nº Turmas Idade média Sexo F % Média
alunos por turma
Vocacional 20 1
Pré-escolar 509 21 50
1º ciclo 1016
1º Ano 275 12 6,0 51,64 23
2º Ano 263 16 7,1 48,29 16
3º Ano 221 11 8,1 48,42 20
4º Ano 257 11 9,1 45,53 23
2º ciclo 640
5º Ano 308 12 10,2 50,0 26
6º Ano 332 13 11,3 46,69 26
3º ciclo 463
7º Ano 162 7 12,4 43,83 23
8º Ano 145 6 13,4 52,41 24
9º Ano 156 7 14,4 43,59 22
Número de Crianças do Pré-Escolar
3A 4A 5A 6A + Total
Tot Fem Tot Fem Tot Fem Tot Fem Tot Fem
124 61 188 87 194 100 3 2 509 250
Abrangendo todos os estratos socioeconómicos, verifica-se uma grande
heterogeneidade na população escolar. Por um lado, há alunos que pertencem à classe
média e média alta e por outro, há aqueles que vivem nas zonas de habitação social de
menor qualidade em que a situação económica e social dos agregados familiares é muito
instável, com um nível de escolaridade baixo e baixos rendimentos económicos. O número
de famílias desestruturadas é significativo e constata-se que tem vindo a aumentar. O
número de pessoas que recebe rendimento de inserção é elevado, embora tenha vindo a
diminuir ligeiramente. Estes números revelam-se importantes, mesmo no desempenho
escolar, uma vez que os fatores como o rendimento económico também contribuem para o
desempenho escolar, de acordo com diversos estudos nacionais e internacionais.
64
Número de Alunos por Filiação – Habilitações e profissão
Habilitações dos Encarregados de Educação
Mãe Pai Total % Habilitações
superior % Habilitações
secundário e superior
Doutoramento 2 9 11
18% 46%
Mestrado 37 27 64
Licenciatura 383 181 564
Bacharelato 37 30 67
Pós-graduação 15 12 27
Secundário 598 593 1191
Básico (3º ciclo) 371 327 698
Básico (2º ciclo) 330 409 739
Básico (1º ciclo) 220 222 442
Sem Habilitações 6 3 9
Formação desconhecida 119 207 326
Outra 6 10 16
Total 2124 2030 4154
Profissões dos Encarregados de Educação
Mãe Pai Total
% Profissionais de nível
superior e intermédio
Membros das Forças Armadas 2 2
26%
Quadros Superiores da Administração Pública 7 33 40
Diretores de Empresa 14 36 50
Diretores e Gerentes de Pequenas Empresas 2 18 20
Especialistas das Ciências Físicas, Matemáticas e Engenharia 20 65 85
Especialistas das Ciências da Vida e Profissionais da Saúde 87 31 118
Docentes do Ensino Secundário, Superior e Profissões Similares 189 47 236
Outros Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 23 20 43
Técnicos e profissionais de Nível Intermédio das Ciências Físicas e Químicas, da Engenharia e Trabalhadores Similares 8 55 63
Profissionais de Nível Intermédio das Ciências da Vida e da Saúde 13 10 23
Profissionais de Nível Intermédio do Ensino 77 66 143
Outros Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 20 15 35
Empregados de Escritório 74 22 96
Empregados de Receção, Caixas, Bilheteiros e Similares 42 30 72
Pessoal dos Serviços Diretos e Particulares, de Proteção e Segurança 243 120 363
Manequins, Vendedores e Demonstradores 193 124 317
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura, Criação de Animais e Pescas 1 1 2
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares das Indústrias Extrativas e da Construção Civil 4 137 141
Trabalhadores da Metalurgia e da Metalomecânica e Trabalhadores Similares 1 109 110
Mecânicos de Precisão, Oleiros e Vidreiros, Artesãos, Trabalhadores das Artes Gráficas e Trabalhadores Similares 10 31 41
Outros Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 1 54 55
Operadores de Instalações Fixas e Similares 30 25 55
Operadores de Máquinas e Trabalhadores da Montagem 8 8 16
Condutores de Veículos e Embarcações e Operadores de Equipamentos Pesados Móveis 5 152 157
Trabalhadores Não Qualificados dos Serviços e Comércio 94 4 98 Trabalhadores Não Qualificados das Minas, da Construção e Obras Públicas, da Indústria
Transformadora e dos Transportes 31 80 111
Outra 491 298 789
Total 1688 1593 3281
65
A proteção social tem vindo a crescer e a assumir um papel cada vez mais
importante, sobretudo em época de mudanças e contrariedades económicas. Verificamos
que a população escolar é carenciada, apresentando-se os seguintes números de alunos
subsidiados. Nos últimos tempos, os docentes têm vindo a detetar situações de carências
alimentares, às quais a escola tem procurado, e conseguido, dar resposta. Estas situações
devem-se, e muito, ao crescente número de desempregados que se verificam em todo o
concelho.
Número de Alunos por Escalão de Acção Social Escolar
Escalão A Escalão B Não tem Total % Alunos sem ASE
1º Ano 42 52 181 275 66 %
2º Ano 50 53 160 263 61 %
3º Ano 39 46 136 221 62 %
4º Ano 40 55 162 257 63 %
5º Ano 76 64 168 308 55 %
6º Ano 86 64 182 332 55 %
7º Ano 55 30 77 162 48 %
8º Ano 37 27 81 145 56 %
9º Ano 37 19 100 156 64 %
Vocacional 6 8 6 20 30 %
Total 468 418 1253 2139 59 %
Relativamente à diversidade étnica e linguística, nos últimos anos notou-se uma
integração cada vez mais acentuada de comunidades provenientes do Leste e do Brasil. O
ingresso no nosso Agrupamento de alunos de nacionalidades diversas levou à
implementação de medidas suplementares de apoio, sobretudo ao nível da língua
portuguesa.
Número de Alunos por Naturalidade
Portugal 2611 % Alunos portugueses
Andorra 2
99%
Afeganistão 1
Angola 1
Brasil 11
Suíça 4
China 1
Alemanha 1
Espanha 3
França 2
Luxemburgo 1
Moldávia 4
Nicarágua 1
São Tomé e Príncipe 1
Ucrânia 3
África do Sul 1
Total 2648
Para prevenir o abandono e o insucesso escolar, o Agrupamento implementou os
Percursos Curriculares Alternativos contando este ano com uma turma de 7º ano, e um
Curso Vocacional (de Fotografia).
66
A assiduidade dos alunos é, de um modo geral, satisfatória e não se têm registado
casos de abandono escolar. Para isso tem contribuído uma forma de atuar preventiva,
tanto por parte dos Diretores de Turma e dos Professores Titulares de Turma, como da
Direção, em estreita colaboração com o Serviço de Psicologia e Orientação e a Escola
Segura.
1.3. CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
O Agrupamento tem 196 professores.
Número de Docentes por Vínculo e Componente Lectiva
CL (horas) Quadro de Agrupamento
Quadro de Escola
Quadro ZP Contratado Outra Total % de Docentes do
Quadro 0 1 2 0 0 1 4
91 %
3 1 0 0 0 0 1 4 1 0 0 0 0 1 8 0 2 0 0 0 2
13 1 0 0 1 0 2 14 2 0 0 2 0 4 15 1 1 1 2 0 5 16 9 0 0 0 0 9 17 3 1 0 0 0 4 18 8 2 1 1 0 12 19 4 3 1 0 0 8 20 18 5 0 2 0 25 21 7 4 1 1 0 13 22 13 9 8 4 0 34 23 0 1 0 0 0 1 25 32 24 11 4 0 71
Total 101 54 23 17 1 196
O retrato feito à estabilidade do corpo docente do Agrupamento revela-nos um
quadro que nos mostra uma evolução satisfatória, o que permite uma continuidade dos
docentes a lecionar nos respetivos ciclos aos mesmos alunos, bem como o favorecimento
do desenvolvimento dos mais variados projetos na escola. Esta característica do corpo
Docente (estabilidade temporal) torna-se, igualmente, garantia inequívoca de um bom
ambiente e de uma sã comunidade educativa. Aliás, e no nosso entender, só assim é
possível desenvolver com êxito a verdadeira escola integrada.
Número de Docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
Idade\Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9 anos Entre 10 e 19 anos Entre 20 e 29 anos 30 ou mais anos Total
Entre 30 e 40 anos 10 8 41 0 0 59
Entre 40 e 50 anos 5 1 33 45 0 84
Entre 50 e 60 anos 2 0 1 27 22 52
Mais de 60 anos 0 0 0 0 1 1
Total 17 9 75 72 23 196
67
A distribuição do serviço docente tem em consideração a experiência profissional de
cada professor, bem como a competência demonstrada no desenvolvimento das tarefas
que lhe são atribuídas. Assim, foram definidos os seguintes critérios gerais: continuidade
do professor na turma, assim como do Diretor de Turma (DT), desde que não haja motivos
que aconselhem a sua substituição; em caso de igualdade de situações, terá prioridade na
atribuição de turma, no 1º ciclo, o professor com mais tempo de serviço continuado no
Agrupamento; equilíbrio na distribuição de níveis pelos vários professores do
grupo/disciplina. Além disso, são tidos em consideração os seguintes aspetos: número de
turmas previstas, das respetivas disciplinas e carga horária, bem como do respetivo regime
de funcionamento; os cargos pedagógicos, o número de horas da respetiva redução da
componente letiva e a necessidade de definir um plano anual que assegure a ocupação
dos alunos em caso de ausência do professor titular de turma ou de disciplina.
Podemos dizer que lecionam os Percursos Curriculares Alternativos os docentes
que há muito se encontram ao serviço no Agrupamento. A equipa pedagógica que leciona
a turma do Curso Vocacional de Fotografia, também é constituída por docentes com muita
experiência e com uma grande capacidade de empatia com os alunos, fator essencial para
o sucesso deste tipo de cursos.
Os docentes são, na generalidade, assíduos e as permutas de aulas dentro do
mesmo Conselho de Turma são incentivadas e encontram-se consolidadas. Existem
também atividades preparadas para situações de faltas imprevistas, que são cada vez
menos frequentes.
1.4. CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Número de funcionários não docentes por Vínculo e Categoria
Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Indeterminado
Assistente Operacional 37
Assistente Técnico 8
Técnico Superior 1
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1
Total 47
68
Número de funcionários não docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
Idade\Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9 anos Entre 10 e 19 anos Entre 20 e 29 anos 30 ou mais anos Total
Entre 30 e 40 anos 0 2 2 0 0 4
Entre 40 e 50 anos 1 1 9 6 0 17
Entre 50 e 60 anos 3 3 3 11 1 21
Mais de 60 anos 0 0 0 2 3 5
Total 4 6 14 19 4 47
Do Pessoal Não Docente afeto aos edifícios escolares do Agrupamento fazem
parte, 37 Assistentes Operacionais, 8 Assistentes Técnicos, 1 Técnico Superior e 1 Chefe
de Serviços de Administração Escolar. Quanto ao vínculo, o número afeto aos Quadros
tem vindo a diminuir e os CEI (Contrato de Emprego e Inserção) estão a aumentar. Como
o número de Assistentes Operacionais é manifestamente insuficiente, há cada vez mais
necessidade de recorrer a este tipo de trabalhadores que, muitas vezes, não se identificam
com o serviço que têm de prestar nas escolas, nem se encontram qualificados para o
efeito. Assim, continuam a faltar funcionários, em todas as escolas, para uma maior
vigilância e acompanhamento aos alunos.
O Pessoal Não Docente, na sua maioria, é assíduo e tem tido uma postura de
colaboração com a Direção, no sentido de ultrapassar as muitas dificuldades que vão
surgindo ao longo do ano.
Na escola sede contamos, há já alguns anos, com a colaboração de um funcionário
que sofre de paralisia cerebral e que se encontra colocado ao abrigo de uma parceria com
a Segurança Social, de quem recebe o respetivo subsídio.
2. ÁREA DE LIGAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALLIS LONGUS - MEIO
Porque temos esperança no envolvimento parental e da comunidade, no seu
compromisso para participarem e se envolverem no processo educativo, fortalecendo os
laços entre o Agrupamento, as famílias e a comunidade, de modo a ultrapassar-se a
perspetiva de uma escola prestadora de serviços e caminhar-se para a formação de
parcerias de aprendizagem, o agrupamento tem-se preocupado em:
- Valorizar o papel dos Pais e Encarregados de Educação, e em particular do seu
representante na turma, implicando-os no processo educativo e consciencializando-os da
sua corresponsabilidade no sucesso educativo dos alunos;
69
- Desenvolver um programa de voluntariado que envolva toda a comunidade
educativa nas áreas que venham a ser consideradas uma mais-valia para o Agrupamento;
- Valorizar o trabalho desenvolvido pelo docente e/ou diretor de turma, enquanto
elo(s) privilegiado(s) de ligação escola/família;
- Colaborar com a autarquia, as associações de pais e outros parceiros, tentando
aumentar a oferta educativa, melhorar as instalações e equipamentos.
As atividades e projetos desenvolvidos para dar cumprimento aos planos de acção
das diferentes estruturas e aos objetivos enunciados no Projeto Educativo são
desencadeados por proposta dos vários elementos da comunidade educativa e constam
no Plano Anual de Atividades e nos Planos de Turma. Além dos projetos internos, a escola
está também envolvida em projectos de nível nacional. Destacam-se as actividades no
âmbito do Plano Nacional de Leitura e da Biblioteca, incluída na Rede de Bibliotecas
Escolares (RBE); na Universidade de Cambridge, com o programa “Key For Schools”; do
Desporto Escolar, em que os alunos participam em vários torneios de âmbito regional e
nacional, com uma prestação bastante positiva e honrosa.
As visitas de estudo têm sido realizadas em turno contrário para não
comprometerem as atividades letivas, abrangendo diferentes níveis de ensino e diferentes
disciplinas.
Todos os projetos e atividades são da responsabilidade dos órgãos de gestão, das
estruturas de orientação educativa e de professores dos vários Departamentos que nelas
se envolvem e participam ativamente.
O Plano de Formação do pessoal docente e não docente que a escola propõe ao
Centro de Formação resulta das propostas dos Departamentos, sendo posteriormente
consolidadas a nível do Conselho Pedagógico. Para além desta formação, o Agrupamento
tem sido capaz de mobilizar recursos humanos internos, organizando ações de curta
duração que dão resposta a áreas que se pretendem desenvolver ou implementar no
âmbito do Projeto Educativo.
3. PROCEDIMENTOS DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Agrupamento preocupou-se sempre em obter indicadores, que lhe permitissem
avaliar o seu desempenho. Assim, conta com a Equipa de Avaliação Interna que através
da planificação de atividades de monitorização analisa diferentes aspetos de planeamento,
70
organização e práticas profissionais com especial atenção aos resultados escolares. O
Conselho Pedagógico, periodicamente, faz um balanço detalhado, e remete os resultados
para os Departamentos/Conselhos de docentes/titulares de turma/Conselhos de turma, a
fim dos mesmos definirem estratégias de remediação.
4. LIGAÇÃO À COMUNIDADE
4.1. Articulação e participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida do
Agrupamento
Tendo em conta que o esforço de articulação deve partir da escola, no início de
cada ano letivo, são feitas, em todo o agrupamento, reuniões com os Pais e Encarregados
de Educação. Por falta de um espaço amplo e condigno, a Direção delega a apresentação
da escola e principais informações nos educadores/titulares/diretores de turma. Ao longo
do ano letivo, no âmbito do Plano Anual de Atividades, são realizadas diversas atividades
que solicitam os pais e Encarregados de Educação e os envolvem na vida do
Agrupamento. No entanto, na escola sede estes deslocam-se em maior número à escola
no final de cada período letivo, por razões que se prendem, sobretudo, com os resultados
escolares. Apesar disso, nota-se que a participação dos Encarregados de Educação na
vida da escola tem aumentado significativamente ao longo destes últimos anos. Em todo o
caso, realça-se que os Encarregados de Educação dos alunos mais problemáticos são os
que menos comparecem de forma voluntária.
O Agrupamento dispõe de uma página Web onde estão inseridos todos os
documentos orientadores, assim como os critérios de avaliação. Além disso, o GIAE
Online permite aos Encarregados de Educação, através de um código fornecido pelos
Serviços Administrativos, ter acesso, a partir de casa, à vida escolar dos seus educandos.
A Direção está sempre disponível para receber os Encarregados de Educação.
No Agrupamento, existem seis Associações de Pais e Encarregados de Educação
que, apesar de todas as escolas se terem agrupado, decidiram até à data da realização
deste relatório continuar independentes. É sua convicção de que, deste modo, defendem
melhor os interesses das escolas onde estudam os filhos. As Associações têm sofrido
constantes alterações nos elementos que as presidem, o que tem dificultado na
continuidade de trabalho desenvolvido com os órgãos de gestão.
71
4.2. Articulação e participação da autarquia
Pode afirmar-se que há uma boa relação institucional e de cooperação com a Junta
de Freguesia e a Câmara Municipal de Valongo, destacando-se a participação ativa dos
seus representantes no Conselho Geral do Agrupamento.
A colaboração dos órgãos autárquicos tem-se verificado, sobretudo, na cedência
temporária de recursos físicos e no apoio a iniciativas culturais e ações promovidas pelas
escolas do Agrupamento. A Câmara Municipal de Valongo cede, também, a Piscina
Municipal para a prática da natação e organiza as Atividades Extra Curriculares de acordo
com o protocolo estabelecido. A sua intervenção tem, no entanto, ficado aquém do
desejado, nomeadamente ao nível da atualização e manutenção de fotocopiadoras e
computadores, assim como na compra de material didático para as escolas do 1º ciclo e
Jardins de Infância.
4.3. Articulação e participação das instituições locais - empresas, instituições
sociais e culturais.
O Agrupamento tem celebrado parcerias e protocolos com diversas entidades. Muitas
delas têm em vista a concretização do Plano Anual e Plurianual de Atividades e a
operacionalização do Projeto Educativo, mas outras têm, apenas, o objetivo de colaborar
com a Comunidade em que se encontra inserido. Neste sentido, muitas vezes, cedemos as
nossas instalações para a realização dos mais diversos eventos. As Instituições que
colaboram com o Agrupamento, para além da Câmara Municipal e Junta de Freguesia, são
as seguintes: Junta de Freguesia de Alfena, Associação para o Desenvolvimento Integrado
de Cidade de Ermesinde (ADICE), o Centro de Formação de Associação de Escolas
Sebastião da Gama, o Centro de Acolhimento “Mãe d’ Água”, a Biblioteca Municipal, o
Museu da Lousa, o Museu Municipal, o Núcleo Recreativo e Cultural de Valongo, o Teatro
Amador Susanense, o Centro de Emprego, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens,
a Polícia de Segurança Pública, os Bombeiros, o Centro de Saúde de Valongo, a
Associação de Promoção da Saúde “Semear Amanhã”, a Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens, a Equipa do Rendimento Social de Inserção, a Equipa Local de
Intervenção Precoce (ELI), o Centro de Reabilitação da Granja, o Instituto Politécnico de
Saúde do Norte, a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), a Rede de Bibliotecas Escolares
do Porto (RBEP), a Escola Superior de Educação do Porto, a Escola Secundária de
72
Valongo, Universidade Cambridge, Centro Knightsbridge; o Centro Hípico de Valongo, a
Lipor (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto) e diversas
empresas locais.
5. CLIMA E AMBIENTE EDUCATIVOS
5.1. Disciplina e comportamento cívico
A promoção de uma escola inclusiva onde haja igualdade de oportunidades com
vista à consecução do sucesso educativo é um dos objetivos do Projeto Educativo,
havendo, por isso, uma cultura de responsabilização, de espírito de entreajuda e um bom
relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa. Na Escola Básica
Vallis Longus, no entanto, nota-se uma maior conflitualidade entre discentes,
principalmente, nos recreios e nos balneários do ginásio. Como já foi referido, o facto de os
espaços se encontrarem sobrelotados, pode explicar esse fenómeno, pois nas salas de
aula os casos de indisciplina são esporádicos.
Assim, pode concluir-se que não existem situações graves de indisciplina ou de
violência no Agrupamento, mas são cada vez mais frequentes as situações de indisciplina
enquanto falha relativa ao saber estar, na sala de aula e nos espaços escolares.
5.2. Motivação e empenho
O ambiente das escolas é acolhedor e pacífico, o que facilita a integração de novos
alunos. As estratégias específicas de receção aos alunos que se matriculam pela primeira
vez são delineadas pelo Conselho Pedagógico e são postas em prática nos primeiros dias
de aulas.
Como nos últimos anos tem havido uma maior estabilidade do corpo docente, não
se tem procedido a uma receção formal dos novos docentes. Assim, estes começam por
se apresentar na Direção que lhes dá a primeira imagem da escola e as primeiras
informações, depois são encaminhados para os Coordenadores de Departamento e de
Docentes que os colocam a par de todos os procedimentos.
A escola dispõe de vários meios de comunicação e informação: uma plataforma Moodle, a
página Web, o GIAE Online (Gestão Integrada para Administração Escolar), correio
73
eletrónico específico do Agrupamento e os meios tradicionais. Existe ainda uma vitrina, no
gradeamento frontal à entrada da escola sede, para facultar informação aos Encarregados
de Educação.
6. RESULTADOS
6.1. Resultados sociais da educação
O Agrupamento iniciará no ano letivo de 2013/14 a aplicação de um mecanismo de
controlo que permitirá analisar de forma sistemática o impacto social da sua ação
educativa, sobre o percurso escolar dos seus alunos após a saída da escola.
Relativamente às estratégias de monitorização do abandono escolar, há a salientar que
as mesmas são efetuadas nos Conselhos de Turma, com a supervisão da Direção e a
colaboração dos Serviços Administrativos (área de alunos). É preocupação do
Agrupamento garantir um acompanhamento dos alunos que evidenciam dificuldades de
aprendizagem ou indiciam risco de abandono escolar. O papel dos Diretores de Turma e
do Serviço de Psicologia e Orientação, é determinante no esclarecimento,
aconselhamento e encaminhamento para cursos profissionais ou para cursos Vocacionais
das escolas vizinhas. Também ao nível do 9º ano, os Diretores de Turma e o Serviço de
Psicologia e Orientação são o recurso mais eficaz na dinamização de sessões de
esclarecimento para os alunos que concluem este ciclo de estudos, promovendo a
realização de escolhas adequadas a cada caso, quer se trate de uma via de
prosseguimento de estudos, quer se trate de uma via mais profissionalizante ou de
ingresso na vida ativa.
6.2. Resultados escolares
Melhorar o sucesso dos alunos e a qualidade desse sucesso nas diversas
disciplinas é um dos principais objetivos. Assim, é feita uma avaliação sistemática dos
resultados, envolvendo os diferentes órgãos de gestão e as diferentes estruturas de
orientação educativa.
Verifica-se que, globalmente, os resultados ao longo dos três últimos anos têm
apresentando valores, iguais ou superiores à média nacional. Também nas provas finais e
74
exames nacionais, os resultados têm sido iguais ou superiores à média nacional.
Relativamente aos alunos com Ação Social Escolar (ASE), a sua taxa de transição tem-se
mantido, nos últimos três anos, acima dos 86%, tal como se pode verificar na seguinte
tabela.
Taxa de transição de alunos com ASE
2010-2011 2011-2012 2012-2013
1º ano 100,00% 99,05% 100,00%
2º ano 93,00% 86,67% 88,52%
3ºano 100,00% 98,91% 90,22%
4º ano 98,61% 95,97% 94,83%
5º ano 97,37% 98,00% 90,14%
6º ano 96,55% 97,28% 93,59%
7º ano 91,14% 90,54% 88,24%
8ºano 95,16% 94,34% 90,00%
9ºano 89,13% 90,38% 87,50%
Apesar de, os resultados apresentarem melhorias significativas, o Agrupamento
estabeleceu várias metas no sentido de continuar a caminhar para um maior e melhor
sucesso.
Ensino/Ano Taxa de Sucesso
Agrupamento Nacional
Regular 93.1% 88.6%
1º 100% 100%
2º 92,5% 89,3%
3º 95,9% 94,1%
4º 96,9% 95,2%
5º 91,7% 89,2%
6º 88,3% 83,9%
7º 91,6% 82,7%
8º 93,4% 85,5%
9º 82,9% 81%
77
7. .RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DO AGRUPAMENTO
Realizada pela equipa de avaliação externa – IGEC (Inspeção-Geral da Educação e
Ciência) em janeiro de 2013
Conclusões da avaliação nos diferentes domínios
A equipa de avaliação externa concluiu que a ação do Agrupamento tem produzido
um impacto acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados
dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na
totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas
e eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de MUITO BOM nos
domínios Resultados, Prestação do serviço educativo e Liderança e gestão.
A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do
Agrupamento:
As dinâmicas de participação e envolvimento das crianças e alunos na vida do
Agrupamento com impacto na sua formação integral.
As práticas de articulação vertical, patentes nos planos de grupo/turma que
possibilitam respostas educativas adequadas às características dos grupos e das
turmas e aos ritmos de aprendizagem das crianças e alunos.
Provas finais - 2012/13
Ano Disciplina Média nacional Média do
agrupamento
% níveis ≥ 4, nos
resultados
nacionais
% níveis ≥ 4, no
agrupamento
4º Português 53% 64,9% 14% 18%
Matemática 68% 73,7% 31% 42%
6º Português 58% 61% 34% 28%
Matemática 50,1% 53% 23% 24%
9º Português 50% 62% 13% 23%
Matemática 40% 53% 17% 23%
78
A monitorização dos resultados da avaliação formativa que tem contribuído para o
reajustamento dos apoios educativos, com reflexos nos resultados escolares.
As respostas educativas para os alunos com necessidades educativas especiais
adequadas às suas potencialidades de desenvolvimento.
A liderança partilhada e atenta do diretor com reflexos na mobilização das
lideranças intermédias e na participação dos pais e encarregados de educação.
A gestão criteriosa dos recursos humanos, centrada nas pessoas e nas suas
competências profissionais, que tem contribuído para o bom funcionamento geral.
A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir
prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:
A formalização de um dispositivo de acompanhamento dos percursos educativos
dos alunos, após a conclusão de estudos no Agrupamento, de modo a aferir o
impacto das aprendizagens na vida futura dos alunos.
O reforço da atividade experimental em todos os ciclos de ensino, tendo em vista
potenciar o espírito científico e o seu raciocínio estruturante.
A promoção de formação no âmbito das tutorias, visando orientar o trabalho dos
docentes nesta matéria.
A consolidação do processo de autoavaliação, tornando-o mais sistemático e com
maior impacto nas práticas profissionais.
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