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TUMORES BENIGNOS( classificação de Christensen & Ishate
• A) TUMORES BENIGNOS VERDADEIROS
– 1) De origem epitelial• adenoma papilar ( papiloma)• adenoma não papilar• tumor misto benigno
– 2) De origem mesenquimatosa• hemangioma, lipoma, leiomioma, mioblastoma,
neurofibroma, paraganglioma.
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TUMORES BENIGNOS( classificação de Christensen & Ishate
• B) PSEUDO TUMORES BENIGNOS– 1) Hiperplasia
• adenomiomatose• adenomatose
– 2) Heterotopia• de mucosa gástrica, de mucosa
intestinal, do pâncreas, do fígado, da supra renal e da tireóide.
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TUMORES BENIGNOS( classificação de Christensen & Ishate
– 3) Pólipos• de colesterol• inflamatórios
– 4) Outros• inflamação xantogranulomatosa• infecções parasitárias• outros processos raros
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ADENOMAS PAPILARES E NÃO PAPILARES
• São os tumores benignos mais freqüentes
• 25-68% associam-se com cálculos biliares
• 56-75% associam-se com colecistite• provável lesão pré-maligna em 6% dos
casos
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ADENOMAS PAPILARES E NÃO PAPILARES
• são de consistência mole, passando freqüentemente despercebido àpalpação da vesícula biliar
• são verdadeiras neoplasias benignas da vesícula biliar
• indicação de colecistectomia
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TUMORES PRODUZIDOS POR HIPERPLASIA
• 1) Hiperplasia Adenomiomatosa– também chamada colecistite glandular
proliferante, colecistite cística, adenomioma e diverticulose intramural, é a tumoração não neoplásica mais freqüente da vesícula biliar ( 17% das necrópsias )
– associa-se com colelitíase ( 33%) e colecistite ( 60% ).
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TUMORES PRODUZIDOS POR HIPERPLASIA
• 1) Hiperplasia Adenomiomatosa– freqüentemente tem-se encontrado em
necrópsias sem cálculos, colecistite ou antecedentes de sintomas biliares; incidência de até 41% das lesões benignas.
– A lesão costuma estar localizada no fundo da vesícula biliar e tem a forma nodular ( 96% )
– há proliferação do epitélio e do músculo liso
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TUMORES PRODUZIDOS POR HIPERPLASIA
• 2) Hiperplasia Adenomatosa– lesão geralmente difusa, associa-se com
colecistite e colelitíase– há proliferação apenas do epitélio
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PÓLIPOS• 1) Pólipo de colesterol
– são os segundos pseudo tumores vesiculares mais freqüentes (12%)
– podem ser únicos ou múltiplos e não mostram preferência por nenhuma região da vesícula biliar
– colelitíase em 10% dos casos– não há transformação maligna
• 2) Pólipos inflamatórios– são raros
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• O carcinoma da vesícula biliar é a lesão maligna mais comum da árvore biliar; representa 5% dos cânceres em autópsia.
• 91% dos pacientes têm mais de 50 anos, sendo 3 a 4 vezes mais freqüente em mulheres.
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• INCIDÊNCIA E ASSOCIAÇÕES– maior incidência em índios americanos,
americanos de origem americana, nativos do Alasca, europeus da região do nordeste, israelitas e japoneses que emigraram para os Estados Unidos
– 70 % têm colelitíase– 0,5% das autópsias– 1 a 2% dos pacientes submetidos a
colecistectomia
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• INCIDÊNCIA E ASSOCIAÇÕES– sem predileção para um único ou múltiplos
cálculos– vesícula biliar com cálculo > 3 cm tem
possibilidade 10 vezes maior de ter neoplasia maligna do que cálculo de 1 cm.
– Fístula colecistoentérica tem 15% de neoplasia
– vesícula biliar em porcelana( calcificada) tem câncer em 12,5 a 61% dos casos
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• INCIDÊNCIA E ASSOCIAÇÕES– adenoma de vesícula biliar é lesão pré-
cancerosa; se for lesão polipóide > 1 cm, única e associada à litíase e > 50 anos, está indicada a colecistectomia
– colecistite xantogranulomatosa– colite ulcerativa
• PATOGENIA– transformação maligna causada por
corpos estranhos???
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• TIPO– 82% são adenocarcinomas, podendo ser
do tipo cirrótico, papilífero ou produtor de mucina
– 7% são carcinomas indiferenciados– 3% são carcinomas de células escamosas– 1% são adenoacantomas(carcinoma misto– outros: linfossarcoma, rabdomiossarcoma,
sarcoma de células reticulares, melanoma, carcinóide
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• VIAS DE METASTATIZAÇÃO– linfática– vascular– deposição intra-peritoneal– neural– intraductal– extensão direta
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• DIAGNÓSTICO– sintomas inespecíficos– 60% têm dor– 59% perda de peso– 51% têm icterícia. Ela é causada por
invasão do colédoco, compressão por linfonodos pericoledocianos, invasão hepática e , raramente, cálculos
– 40% têm anorexia
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• DIAGNÓSTICO– 40% têm massa no hipocôndrio direito.
Presença de massa palpável representa doença avançada.
– Raramente é feito o diagnóstico pré-operatório
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• DIAGNÓSTICO– Suspeita diagnóstica: mulher idosa, com
queixas biliares com alteração na freqüência ou gravidade da dor, massa palpável no quadrante superior direito ou hepatomegalia e sintomas constitucionais de doença maligna.Quando estes fatos são observados, raramente a doença écurável.
– US-sensibilidade de 36%– TC- sensibilidade de 70%– Angiografia
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CARCINOMA DA VESÍCULA BILIAR
• TRATAMENTO– curativo: cirúrgico– paliativo: próteses percutâneas ou
endoscópicas, derivações hepaticojejunais, drenagens externastrasnhepáticas
• PROGNÓSTICO– 88% morrem em 1 ano– sobrevida de 4% em 5 anos
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CARCINOMA DOS CANAIS BILIARES
• Não apresentam alta propensão para metastatização, de forma que pode ser possível o tratamento paliativo por períodos significativos de tempo
• idade média de 60 anos• 50 a 75% são cânceres de terço superior,
que ocorrem da superfície inferior do fígado ao canal cístico; 10 a 25% estão no terço médio, que compreende do canal cístico àborda superior do pâncreas
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CARCINOMA DOS CANAIS BILIARES
• 10 a 20% são lesões do terço inferior, que corresponde da borda inferior do pâncreas à ampola, mas o carcinoma da ampola não é incluído nesta categoria
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CARCINOMA DOS CANAIS BILIARES• ASSOCIAÇÕES
– 30% dos pacientes com colangiocarcinoma tem litíase, mas esta incidência não é diferente da de cálculos vesiculares para esta faixa etária
– colangite esclerosante primária– infestação por Clonorchis sinensis
– exposição a certas substâncias químicas– doença cística congênita das vias biliares,
incluindo cisto de colédoco e doença de Caroli
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CARCINOMA DOS CANAIS BILIARES
• QUADRO CLÍNICO– 90% tem icterícia– 50% tem perda de peso e dor– prurido é freqüente– colangite:febre, dor abdominal e icterícia– vesícula palpável, se tumor terço superior– ascite e esplenomegalia
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CARCINOMA DOS CANAIS BILIARES
• TRATAMENTO– ressecção + hepaticojejunostomia se o
tumor é proximal– cirurgia de Whipple se o tumor é no terço
distal– próteses paliativas
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CARCINOMA DOS CANAIS BILIARES
• PROGNÓSTICO– 10% dos cânceres de colédoco são
curados– cura: terço proximal: rara – terço médio: 10%– terço inferior: 25%
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CARCINOMA DA AMPOLA DE VATER
• Esta denominação inclui o carcinoma da ampola, da extremidade distal do colédoco, do segmento terminal do Wirsung e da mucosa duodenal adjacente
• estas estruturas são pequenas, sendo na maioria das vezes, difícil determinar o local de origem do carcinoma
• mais comum no homem, entre 50 e 80 anos• geralmente adenocarcinomas
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CARCINOMA DA AMPOLA DE VATER
• Emagrecimento, anorexia e icterícia• icterícia em 95% dos casos e em até 50%
pode ser flutuante• febre e calafrios: colangite• prurido• sinal de Courvoisier- Terrier em 25 a 50%
dos casos• raramente se faz o diagnóstico na ausência
de icterícia
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CARCINOMA DA AMPOLA DE VATER
• Sinal de Frostberg ( 3 invertido ) nos exames radiológicos
• CPTH, CPER, US
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