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IREIfolitécnico
1 dalGuardaPolyteclinicof Guarda
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Desporto
Ana Mónica Inácio EIói
fl
julho 1 2018
INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Relatório de Estágio
Piscina Municipal da Constituição
Ana Mónica Inácio Elói
Julho, 2018
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Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Estágio realizado na Piscina Municipal da Constituição
Relatório elaborado no âmbito da Unidade
de Formação, da Licenciatura em
Desporto, da Escola Superior de Educação
Comunicação e Desporto (ESECD) do
Instituto Politécnico da Guarda
Ana Mónica Inácio Elói
Coordenador: Profº Dr. Mário Costa
julho, 2018
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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Discente
Aluno Estagiário: Ana Mónica Inácio Elói
Número do aluno: 5008363
Morada: Rua dos Fornalistas, nº66, Pero-Neto
Curso: Licenciatura em Desporto - Escola
Superior de Educação, Comunicação e
Desporto
Local de Estágio
Instituição: Piscina da Constituição
Morada: Rua Almirante Leote do Rêgo
4200 - 260 Porto
Telefone: 225 073 300
Correio Eletrónico: [email protected]
Site: http://www.portolazer.pt/equipamentos/cat/piscinas-
municipais
Coordenador de Estágio: Professor Dr. Mário Costa
Tutor de Estágio: Carine Silva (Licenciada em Educação Física e
Desporto e Mestrado em Ensino da Educação Física
no Ensino Básico e Secundário)
Duração do Estágio: 424 Horas
Data de início: 6 de outubro de 2017
Data de Finalização: 9 de junho de 2018
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AGRADECIMENTOS
Ao longo de todo este ano letivo tive a oportunidade de contar com o apoio de
diversas pessoas, que direta ou indiretamente contribuíram para a consecução deste
percurso. Assim, gostaria de homenagear algumas pessoas que foram cruciais para a
minha agilidade nas diversas áreas, tanto a nível profissional como pessoal.
Começo por agradecer ao meu coordenador de estágio Professor Doutor Mário
Costa pela ajuda e disponibilidade manifestada durante todo o ano. E também um
obrigado a todos os professores do Instituto Politécnico da Guarda que se mostraram
disponíveis para qualquer esclarecimento de dúvidas.
Depois queria agradecer a todos os professores da Piscina Municipal da
Constituição que tive o prazer de conhecer, que sempre se mostraram disponíveis para
me ajudar e esclarecer dúvidas que surgissem, e que claro, me inseriram no grupo muito
bem, onde foram sempre atenciosos. De destacar o meu tutor que também por todos os
conhecimentos e documentos necessários transmitidos.
Agradecer a todos os alunos espetaculares da Piscina Municipal da Constituição
que tive o prazer de conhecer e de transmitir os conhecimentos.
Um obrigado ao meu namorado por me acolher para a cidade do Porto o que me
deu a disponibilidade de realizar o estágio nessa cidade.
Agradecer sobretudo à minha família por toda a preocupação e disponibilidade
demonstrada no que toca à conclusão desta etapa da minha vida, e principalmente por
servirem como modelos a seguir.
A todos um MUITO OBRIGADA!
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RESUMO
O presente documento surge no âmbito da unidade curricular de Estágio
Curricular do curso de Desporto com vista à obtenção do grau de Licenciatura em
Desporto, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, do Instituto
Politécnico da Guarda.
A minha escolha, a Piscina Municipal da Constituição, como entidade acolhedora
para o estágio, já que é composto por três componentes essenciais para poder realizar o
estágio, atividades aquáticas, sala de musculação e atividades de grupo, permitindo-me
adquirir um vasto leque de competências e experiências em diversas áreas.
Este relatório pretende, refletir o percurso do estágio onde esteve presente o
processo de observação das respetivas áreas e também o processo de intervenção onde
procedeu-se ao planeamento dos planos de aula/treino em questão, para posteriormente
aplicar em contento geral.
Sendo esta uma experiência muito importante para o futuro profissional deparei-
me com algumas dificuldades, como expressar-me corretamente, criar confiança com os
alunos, entre outros aspetos, mas ao longo do tempo estes obstáculos foram superados
com a ajuda dos técnicos da Piscina Municipal da Constituição.
Palavras-chave: Desporto, Atividades Aquáticas, Ginásio, Aulas de Grupo.
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ÍNDICE
Índice De Siglas ....................................................................................................... XIII
Índice De Figuras ..................................................................................................... XIV
Índice De Tabelas ..................................................................................................... XV
Índice De Gráficos .................................................................................................. XVII
Introdução ..................................................................................................................... 1
Parte 1 – Caracterização E Análise Da Entidade Acolhedora ......................................... 4
1. Caracterização Do Local De Estágio ....................................................................... 6
1.1. Recursos Humanos ........................................................................................... 7
1.2. Recursos Físicos............................................................................................... 8
1.3. Recursos Materiais ......................................................................................... 10
Parte 2 – Objetivos E Planeamento Do Estágio ........................................................... 14
1. Áreas E Fases De Intervenção ............................................................................... 16
1.1. Áreas De Intervenção ................................................................................ 16
1.2. Fases De Intervenção................................................................................. 16
2. Objetivos Do Estágio ............................................................................................ 18
3. Planeamento E Calendarização ............................................................................. 20
3.1. Horário Semanal ......................................................................................... 20
3.2. Horário Anual ............................................................................................. 21
Parte 3 – Atividades Desenvolvidas ............................................................................ 22
1. Atividades ............................................................................................................ 24
1.1. Atividades Desenvolvidas .............................................................................. 24
1.1.1. Avaliações Em Sala De Exercício .............................................................. 24
1.1.2. Análise E Prescrição Do Treino Para Os Clientes ...................................... 32
1.1.2.1. Seleção Das Metodologias De Treino ................................................. 32
1.1.2.2. Periodização Do Treino De Força ....................................................... 35
1.1.2.3. Apresentação Dos Estudos Casos ....................................................... 36
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1.1.2.3.1. Cliente A ........................................................................................ 37
1.1.2.3.2. Cliente B ........................................................................................ 41
1.1.2.3.3. Cliente C ........................................................................................ 44
1.1.2.3.4. Cliente D ........................................................................................ 46
1.1.3. Atividades De Grupo ................................................................................. 47
1.1.3.1. Pilates ................................................................................................ 47
1.1.3.2. GAP ................................................................................................... 48
1.1.3.3. Localizada .......................................................................................... 48
1.1.4. Atividades Aquáticas ................................................................................. 49
1.1.4.1. Natação .............................................................................................. 50
1.1.4.1.1. Adaptação Ao Meio Aquático ......................................................... 50
1.1.4.1.2. Iniciação E Aperfeiçoamento Às Técnicas De Nado ....................... 52
1.1.4.2. Hidroginástica .................................................................................... 55
1.1.5. Programa “No Porto A Vida É Longa” ...................................................... 57
1.2. Atividade Complementares ............................................................................ 57
1.2.1. Atividades De Promoção “Fit Games” ....................................................... 57
1.2.2. Atividades De Formação ........................................................................... 58
1.2.2.1. Relatório II Seminário Treino Jovem Nadador .................................... 58
1.2.2.2. Relatório 41º Congresso APTN .......................................................... 59
1.2.2.3. Relatório Convenção Manz Fitness 2017 ............................................ 60
Parte 4 – Reflexão Final .............................................................................................. 62
1. Reflexão Final ...................................................................................................... 64
2. Bibliografia .......................................................................................................... 66
Anexos........................................................................................................................ 68
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ÍNDICE DE SIGLAS
ACSM - American College of Sports Medicine
AMA – Adaptação ao Meio Aquático
ESECD – Escola Superior de Esucação, Comunicação e Desporto
IPG – Instituto Politécnico da Guarda
IR – Intervalo de Repouso
NPD – Natação Pura Desportiva
PAR-Q - Physical Activity Readiness Questionnaire
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Freguesias do Distrito do Porto (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto) .. 6
Figura 2 - Piscina Municipal da Constituição (fonte: Google maps) .............................. 6
Figura 3 - Organograma da Porto Lazer ........................................................................ 7
Figura 4 - Organograma da Piscina Municipal da Constituição............................... 8
Figura 5 – Bancada (fonte própria) ................................................................................ 9
Figura 6 - Piscina de 25 metros (fonte própria) ............................................................. 9
Figura 7 – Balneário (fonte própria) .............................................................................. 9
Figura 8 - Sala Multiusos (fonte própria) ....................................................................... 9
Figura 9 – Piscina de aprendizagem (fonte própria) ....................................................... 9
Figura 10 - Sala de musculação (ergómetros) (fonte própria) ....................................... 10
Figura 11 - Sala de musculação (ergómetros) (fonte própria) ....................................... 10
Figura 12 - Sala de aulas de grupo (fonte própria) ....................................................... 10
Figura 13 - Sala de aulas de grupo (fonte própria) ....................................................... 10
Figura 14 - Horário Anual ........................................................................................... 21
Figura 15 -Modelo de planeamento anual para a periodização do treino de força para
atletas (Bompa e Cornacchia, 2000) ............................................................................ 36
Figura 16 - Adaptação do modelo de desenvolvimento das habilidades motoras de
Gallahue (1982), de acordo com Langendorfer e Bruya ............................................... 50
Figura 17 - Resumo das habilidades motoras aquáticas básicase das respetivas sub-
habilidades (Barbosa, et al., 2015) ............................................................................... 51
Figura 18 - Modelo determinístico dos elementos caracterizadores das técnicas alternadas
(Barbosa et al., 2015) .................................................................................................. 53
Figura 19 - Modelo determinístico das ações segmentares caracterizadoras das técnicas
simultâneas (Barbosa et al., 2015) ............................................................................... 54
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Material da piscina de 25 metros ................................................................ 10
Tabela 2 - Material da piscina de aprendizagem .......................................................... 11
Tabela 3 - Material da Sala de Exercício ..................................................................... 11
Tabela 4 - Material da sala de Atividades de Grupo ..................................................... 12
Tabela 5 - Horário de estágio semanal - Atividades de Grupo e Sala de Exercício ....... 20
Tabela 6 - Horário de estágio semanal - Atividades Aquáticas ..................................... 20
Tabela 7 - Estratificação de Risco (ACSM, 2010) ....................................................... 25
Tabela 8 - Estratificação de risco (Fatores de Risco Positivos) (ACSM, 2010) ............ 25
Tabela 9 - Estratificação de risco (Fatore de Risco Negativo) (ACSM, 2010) .............. 26
Tabela 10 - Perímetros avariados ................................................................................ 26
Tabela 11 – Pregas adiposas avaliadas ........................................................................ 26
Tabela 12 - Padrões por idade e sexo para teste de flexão de braços (Heyward, 2013) . 27
Tabela 13 - Padrões por idade e sexo para teste de abdominais (Heyward, 2013)......... 28
Tabela 14 - Padrões do teste de levantar da cadeira em 30s para idosos (Heyward, 2013)
................................................................................................................................... 28
Tabela 15 - Fatores de conversão para a estimativa de 1 RM (Lombardi, 1998, adaptado
de Garganta et al., 2006) ............................................................................................. 29
Tabela 16 - Valores normalizados em função do sexo para aceder à força relativa nos
testes de 1 RM selecionados (Heyward, 1998)............................................................. 30
Tabela 17 – Categoria da condição física (Heyward, 1998) ......................................... 30
Tabela 18 - Classificações em percentil para o Teste V de sentar e alcançar (ACSM, 2000)
(Heyward, 2003) ......................................................................................................... 31
Tabela 19 - Normas para o teste de sentar e alcançar na cadeira (Rikli e Jones, 2001)
(Heyward, 2013) ......................................................................................................... 32
Tabela 20 - Variáveis para a Prescrição do Treino da Força (Tavares, 2008) .............. 33
Tabela 21 - Exemplo de classificação do nível de treino .............................................. 33
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Tabela 22 - Repetições permitidas com várias percentagens de 1 RM (Relação % 1 RM -
repetições) (Adaptado de Baechle, Earle e Wathen (2000), Tavares (2008)) ................ 34
Tabela 23 - Prescrição do Volume, com Base nos Objetivos do Treino (Adaptado de
Baechle, Earle e Wathen (2000), Tavares (2008))........................................................ 35
Tabela 24 - Prescrição da Duração dos Intervalos de Repouso, com Base nos Objetivos
do Treino (Adaptado de Baechle, Earle e Wathen (2000), Tavares (2008)) .................. 35
Tabela 25 - Recomendações para Prescrever um Planeamento para a Fase de Adaptação
Anatómica (adaptado de Bompa, Di Pasquale e Cornacchia (2003) in Serious Strength
Training - 2th Edition-, Champaign, IL, Human Kinetics, 2003, pág. 196, citado por
Tavares (2008) ............................................................................................................ 38
Tabela 26 - Periodização do Cliente A ........................................................................ 39
Tabela 27 - Periodização do Cliente B......................................................................... 41
Tabela 28 - Recomendações para Prescrever um Planeamento para a Fase de Hipertrofia
(adaptado de Bompa, Di Pasquale e Cornacchia (2003) in Serious Strength Training - 2th
Edition-, Champaign, IL, Human Kinetics, 2003, pág. 211, citado por Tavares (2008) 42
Tabela 29 - Periodização do treino do Cliente C .......................................................... 45
Tabela 30 - Aulas de grupo observadas, planeadas e lecionadas. ................................. 49
Tabela 31 - Proposta de progressão pedagógica para a adaptação ao meio aquático
(Barbosa et al., 2015) .................................................................................................. 52
Tabela 32 - Partes de aula e objetivos da aula de hidroginástica (Barbosa & Queirós, 2005)
................................................................................................................................... 56
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Avaliação dos perímetros do Cliente A ..................................................... 39
Gráfico 2 - Avaliação das pregas adiposas do Cliente A .............................................. 40
Gráfico 3 - Avaliação da força máxima do Cliente A .................................................. 40
Gráfico 4 - Avaliação dos perímetros no Cliente B ...................................................... 43
Gráfico 5 - Avaliação das pregas adiposas do Cliente B .............................................. 44
Gráfico 6 - Avaliação dos perímetros do Cliente C ...................................................... 46
Gráfico 7 - Avaliação das pregas adiposas do Cliente C .............................................. 46
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INTRODUÇÃO
O presente Relatório de Estágio surge no âmbito da unidade curricular de Estágio
da Licenciatura de Desporto, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
(ESECD) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). O Estágio é realizado no último ano
de Licenciatura tendo em conta o ramo escolhido, Exercício Físico e Bem-Estar em
contexto com a intervenção nas Atividades Aquáticas, na Sala de Musculação e com
Aulas de Grupo. Esta opção deveu-se ao facto de nos encontrarmos no século XXI e ainda
existirem doenças, como a obesidade, diabetes, entre outro, e é assim do meu interesse
modificar estes comportamentos e hábitos de vida nas pessoas de modo a que as pessoas
se sintam melhor com elas mesmas fisicamente e psicologicamente.
Começo assim uma das fases mais importantes da vida, após quatro anos nesta
Instituição, um ano num Curso de Especialização Tecnológica e três anos de Licenciatura,
onde tive a possibilidade de aprender muito e sobre diversos conteúdos ligados ao
Desporto. E sei que a minha evolução só pode ter sido positiva, e é com a realização do
Estágio em Exercício Físico e Bem-Estar onde podemos ainda aprender mais para poder
aplicar na vida profissional.
Segundo a Porto Editora a palavra “estágio” é definida como um “período de
trabalho por tempo determinado para formação e aprendizagem, de uma prática
profissional”. Logo, por esta definição acho muito importante a realização do estágio na
nossa etapa de formação de modo a adquirir competências aplicáveis no mundo do
trabalho com o objetivo de aprimorar os conhecimentos retidos ao longo da Licenciatura
e aperfeiçoar as distintas áreas de intervenção (atividades aquáticas, sala de exercício e
atividades de grupo).
Pela “exigência” do próprio curso, o percurso de estágio a decorrer foi na área
exercício físico e bem-estar. Deste modo, a Piscina Municipal da Constituição foi a
instituição escolhida por mim para realizar esta atividade. A razão da minha escolha foi
o facto de projetar um local que me potenciasse as minhas capacidades e me permitisse
novas aprendizagens tanto no meio terrestre como no meio aquático. Sempre estive ligada
à natação pura (nas suas vertentes de treino e de ensino) desde os meus sete anos de idade,
sendo federada durante onze anos. Também sempre adorei a prática de aulas de grupo e
de ginásio, dado serem atividade que se têm assumido como ferramentas na fase primária
da cadeia de prevenção de doenças. Cada vez mais a necessidade de perceber melhor os
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meios e métodos de aula que definem a capacidade de um professor modelar os seus
alunos. Embora tivesse oportunidade de o fazer na minha zona de residência, optei por
sair da minha zona de conforto e tentar perceber o estado da natação, aulas de grupo e
sala de exercício e o entendimento dos processos de treino noutras realidades. Ambiciono
assim que venha a aprender muito nesta instituição, tanto com os professores como com
os alunos, e que futuramente esteja preparada para o mercado de trabalho sendo capaz de
intervir nas diferentes adversidades que possa encontrar.
A duração do estágio decorreu em dois semestres letivos no 3º ano de
Licenciatura, onde as horas foram distribuídas pelo tutor de estágio lecionando diferentes
aulas dentro do respetivo menor.
De realçar que todo este percurso foi previamente preparado e esteve subjacente
a um plano previamente detalhado na convenção de estágio (Anexo I) devidamente
assinada. Assim, o presente documento retrata esse percurso e encontra-se estruturado em
quatros partes: (i) caracterização da entidade acolhedora; (ii) objetivos e planeamento de
estágio; (iii) atividades desenvolvidas e por último (iv) a reflexão final do estágio.
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PARTE 1 – CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA ENTIDADE
ACOLHEDORA
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1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
Porto é uma cidade situada a noroeste do país com 237 591 habitantes que se
encontra dividido em 7 freguesias (União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e
Nevogilde, União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São
Nicolau e Vitória, União das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, Bonfim,
Campanhã, Paranhos, Ramalde) (Câmara Municipal do Porto, 2014).
A Porto Lazer na sua instituição tem agregado três piscinas: a Piscina Municipal
da Constituição, a Piscina Municipal Eng. Armando Pimentel e a Piscina Municipal de
Cartes, sendo que destas Piscinas a mais antiga é a Piscina Municipal da Constituição,
inaugurada a 28 de julho de 1967 e remodelada em dezembro de 1997. A piscina centra-
se apenas no ensino nas diferentes técnicas de nado e na manutenção ou aperfeiçoamento
destas, na natação, na sala de exercício e na sala de atividades de grupo as pessoas
participam essencialmente com base na manutenção de uma boa forma física.
Figura 1 - Freguesias do Distrito do Porto (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto)
Figura 2 - Piscina Municipal da Constituição (fonte:
Google maps)
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A Piscina Municipal da Constituição sempre foi uma piscina muito frequentada
por diferentes utentes (dos 8 meses de idade aos idosos) contudo diariamente comparecem
600 pessoas dado que o número de utentes da piscina ronda os 2780. A Piscina nas suas
instalações tem 5 importantes divisões: a piscina de 25 metros, a piscina de aprendizagem,
a sala multiusos, a sala de exercício e sala de atividades de grupo. As aulas lecionadas na
piscina de 25 metros e na piscina de aprendizagem são: hidroginástica, hidrobike, natação
para bébés, natação para crianças (nível 1 ao nível 4), natação para adultos e natação
adaptada; na sala multiusos são realizadas as aulas de karaté e hip hop, e na sala de
atividades de grupo são realizadas as aulas de cycling, localizada, GAP, pilates, Zumba,
100%, Street Dance, Contemporâneo e Circuit-Training. É ainda desenvolvido um
programa com idosos “No Porto a Vida é Longa” onde estes pagam uma anuidade de 35€
e realizam uma a três atividades semanais (ginásio, aulas de grupo ou hidroginástica).
1.1. RECURSOS HUMANOS
A Piscina Municipal da Constituição, situada perpendicularmente à Rua da
Constituição, é uma instituição que pertence à Porto Lazer, esta sim, rege variadas
instalações. Em que esta apresenta diferentes salas/espaços, onde cada espaço tem as suas
aulas específicas lecionadas pelos respetivos professores. Seguidamente está retratado o
organograma da Porto Lazer (fig. 3) e o organograma da Piscina Municipal da
Constituição (fig. 4).
Figura 3 - Organograma da Porto Lazer
Presidente da Porto Lazer
Dr. Rui Moreira
Diretor de área do Desporto
Dr. Nuno Babo
Responsável pela rede de Piscinas
Municipais no Porto
Rúben Almeida
Administradores Executivos
Dra. Raquel Maia Eng. Nuno Lemos
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1Direção técnica
Rúben Almeida
Técnicos de Natação
João
Figueiredo Alexandra Joana M.
Celina
Garcia
Ricardo
Jorge
Hugo da
Silva
Luís
Marques
João
Santos Inês Silva
Técnicos de atividades de grupo
Carine Silva Luís Marques Mariana
Almeida Sérgio
Manueal
Sérgio Filipa Conceição
Técnicos da sala de exercício
Rui Soares Inês Silva Hugo Silva Paula Ribeiro
Receção da Piscina
Tânia Almeida Helena Vale Sérgio Sousa
Figura 4 - Organograma da Piscina Municipal da Constituição
1.2. RECURSOS FÍSICOS
• Piscina de 25 metros
A piscina da constituição realiza diversas aulas na piscina de 25 metros, esta tem
acesso aos balneários, às bancadas, à piscina pequena e às casas de banho, e também a
uma sala multiusos, onde estão presentes no mesmo piso que a piscina de 25 metros. A
piscina tem 6 pistas com uma profundidade máxima de 1,40 metros e mínima de 1,20
metros (figura 5, 6 7 e 8).
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.
• Piscina de aprendizagem
Esta piscina tem uma profundidade máxima de 1,20 metros e mínima de 0,8 metros e
tem acesso à piscina de 25 metros (figura 9).
• Sala de exercício
A sala é composta por diferentes ergómetros (passadeira, bicicleta, elíptica) e várias
máquinas de musculação (figura 10 e 11).
Figura 9 – Piscina de aprendizagem
(fonte própria)
Figura 7 – Balneário (fonte própria)
Figura 8 - Sala Multiusos (fonte própria)
Figura 5 – Bancada (fonte própria) Figura 6 - Piscina de 25 metros (fonte
própria)
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• Sala de atividades de grupo
A sala de aulas de grupo tem vários materiais necessário para o desenvolvimento
das aulas (figura 12 e 13, fonte própria).
1.3. RECURSOS MATERIAIS
• Piscina de 25 metros
A piscina de 25 metros tem no seu cais os materiais necessários para a prática de
natação e para as aulas de grupo lecionadas na mesma, como se encontra listado na tabela
1.
Tabela 1 - Material da piscina de 25 metros
Material Estado de conservação
“Esparguete” Razoável
Cinto de resistência de esponja Razoável
Bolas Golfinho Bom
Pranchas pequenas Bom
Pranchas grandes Bom
Formas flutuantes Bom
Pullbuoy Razoável
Palas Razoável
Separadores Bom
Hydrorider Bom
Figura 10 - Sala de musculação
(ergómetros) (fonte própria)
Figura 12 - Sala de aulas de grupo (fonte
própria)
Figura 11 - Sala de musculação
(ergómetros) (fonte própria)
Figura 13 - Sala de aulas de grupo (fonte
própria)
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Arcos de fundo Bom
Estande em PVC para o material Bom
Estande de metal para o material Razoável
• Piscina de aprendizagem
Na piscina de aprendizagem o material necessário é apenas para as aulas de natação
para bebés e para a aula de adaptação ao meio aquático (AMA), e também aulas para
idosos e adultos, como está descrito na tabela 2.
Tabela 2 - Material da piscina de aprendizagem
• Sala de Exercício
Na sala de exercício os utentes do ginásio têm disponibilizado diversos materiais
para a sua prática, descrito na tabela 3.
Tabela 3 - Material da Sala de Exercício
Material Estado de conservação
Arcos Bom
Tapetes flutuantes Bom
Escorrega Bom
Halteres triangulares Bom
Pullbuoys Bom
Placas (diferentes tamanhos) Razoável
Bolas (diferentes tamanhos) Bom
Formas insufláveis Bom
“Esparguetes” Razoável
Arcos de fundo Bom
Cintos flutuantes Bom
Estante de metal para o material Razoável
Material Estado de conservação
Bicicletas verticais Bom
Passadeiras Bom
Bicicleta horizontal Bom
Elípticas Bom
Remos Bom
Máquina de abdutores Bom
Máquina de adutores Bom
Prensa de pernas horizontal Bom
Máquina leg extension Bom
Máquina leg curl Bom
Máquina de glúteos Bom
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• Sala de Atividades de Grupo
Os materiais disponíveis na sala de atividades de grupo são variados e a utilização
destes depende da aula lecionada (tabela 4).
Tabela 4 - Material da sala de Atividades de Grupo
Material Estado de conservação
Bicicletas Bom
Colchonetes Bom
Steps Bom
Fitballs Bom
Halteres Bom
Bolas medicinais Bom
Material Estado de conservação
Chest press Bom
Shoulder press Bom
Torre de musculação Bom
Banco supino plano Bom
Banco plano Bom
Banco romano Bom
Banco declinado Bom
Banco regulável Bom
Multipower Bom
Espaldar Bom
Tricep rope Bom
Halteres (diferentes pesos) Razoável
Fitball Razoável
Trampolins Razoável
Steps Bom
Colchonetes Bom
Bandas elásticas Razoável
Balance Pillow Bom
Tornozeleiras Razoável
Corda de saltar Razoável
TRX Bom
Discos Bom
Barras Bom
Barra W Bom
Bolas medicinais Bom
Corda funcional Bom
Kettlebell Bom
Box Jump Bom
Ab Wheel Bom
Rolos abdominais Bom
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Material Estado de conservação
Tornozeleiras Bom
Balance pillow Bom
Discos Bom
Barras Bom
Corda funcional Bom
Arcos Bom
Escada de agilidade Bom
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PARTE 2 – OBJETIVOS E PLANEAMENTO DO ESTÁGIO
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1. ÁREAS E FASES DE INTERVENÇÃO
1.1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Como a realização do meu estágio realizado na menor em Exercício Físico e Bem-
Estar compete-me intervir em três áreas distintas, onde adquiri conhecimento específico
cada uma e onde também, ganhei experiência.
• Piscina (de 25 metros e de aprendizagem):
- Efetuei o registo de observações e planeamento de acordo com as respetivas
aulas (nível 1 ao nível 4); assim como participei nas aulas com uma intervenção
condicionada (ex. dar feedbacks aos alunos).
• Sala de exercício:
- Realizei planos de observação (dos professores) e futuramente planeei tendo em
conta o objetivo de cada cliente; realizei as respetivas avaliações iniciais;
acompanhei os clientes, interagi com eles e corrigi a execução técnica, se
necessário; incentivei os clientes; mantive sempre a sala de exercício organizada.
• Sala de atividades de grupo:
- Realizei observações e planeei aulas de grupo; corrigi os alunos.
1.2. FASES DE INTERVENÇÃO
O estágio empreendido na entidade acolhedora encontra-se dividido em três
importantes fases: fase de integração e planeamento; fase de intervenção; e fase de
conclusão e avaliação, cada fase com os seus objetivos importantes a considerar e a
aplicar.
1. Fase de integração e planeamento
Data:06/10/2017 a 06/12/2017
Nesta fase conheci e integrei a entidade acolhedora e na equipa de trabalho
identificando a estrutura, recursos, entre outros aspetos. Também defini os objetivos de
estágio (gerais e específicos) e o mais importante observei e executou as respetivas aulas
presentes no horário de estágio.
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2. Fase de intervenção
Data:06/12/2017 a 31/05/2018
Com esta fase comecei a intervir, planear e observar os alunos/clientes,
nomeadamente elaboração de sessões de treino, de aulas de grupo e de aulas de natação,
e acima de tudo que efetue os objetivos definidos anteriormente.
3. Fase de conclusão e avaliação
Data: a partir de 01/06/2017
Nesta fase avaliei congruência entre os objetivos definidos e os atingidos e concluiu
o relatório de estágio e apresentação/defesa deste.
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2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Para que o estágio se concretize de maneira a que tenhamos um bom desempenho,
uma boa autonomia e um bom planeamento, entre outros critérios, princípios que se
transpõem em objetivos gerais e objetivos específicos que desejamos ambicionar, estes
terão de ser executados. Assim os objetivos gerais visam de um modo mais amplo,
enquanto que os objetivos específicos são classificados como pequenos grupos dos
objetivos gerais dependendo das áreas de intervenção.
Objetivos gerais:
i. Ser pontual e responsável durante todo o estágio;
ii. Estabelecer harmonia com a instituição;
iii. Aplicar conhecimentos e competências teórico-práticas;
iv. Vivenciar situações reais do ensino/treino;
v. Atualizar o grau de conhecimentos nos domínios da investigação, do
conhecimento científico, técnico, pedagógico, e na utilização das novas
tecnologias;
vi. Executar formações relativas às áreas de intervenção.
vii. Aplicar os conhecimentos adquiridos nas Unidades Curriculares referentes às
áreas de intervenção.
Objetivos específicos:
-Atividades de grupo:
i. Observar e analisar os métodos de treino utilizados nas aulas de grupo pela
entidade acolhedora, de modo a adquirir experiência e competências
práticas;
ii. Saber como agir no caso de ter de reajustar os planos de aula com situações
inesperadas;
iii. Interagir proativamente com os professores das aulas de grupo, como
também com os clientes;
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iv. Justificar adequadamente as metodologias selecionadas para a elaboração
das aulas de grupo;
v. Lecionar e planear aulas de grupo de modo a criar autonomia;
vi. Organizar atividades promotoras da adesão da prática do exercício físico,
e detenção e/ou captação de novos praticantes.
- Sala de exercício:
i. Prescrever/elaborar planos de treino tendo em conta as necessidades e
objetivos de cada cliente e também patologias que possam existir;
ii. Intervir proativamente com os clientes nas avaliações antropométricas,
testes de força e/ou resistência, entre outros;
iii. Interagir com os clientes e professores na sala de exercício;
iv. Organizar atividades promotoras da adesão da prática do exercício físico.
- Atividades aquáticas:
i. Adquirir noções essenciais, como a correção do gesto técnico na área da
natação e como aplicar os exercícios para os diferentes erros presentes;
ii. Desenvolver capacidades de interação com os alunos e estabelecer a
relação professor-aluno;
iii. Desenvolver capacidades para a organização de treino, ou seja, no
processo do planeamento tendo em conta as diferentes aulas e fases de
aprendizagem;
iv. Conhecer métodos de treino utilizados.
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3. PLANEAMENTO E CALENDARIZAÇÃO
A calendarização semanal e anual do estágio foi realizada de acordo com as horas
necessárias descritas no Guia de Funcionamento da Unidade Curricular de Estágio em
que são necessárias 480 horas e que 420h são de contacto.
3.1. HORÁRIO SEMANAL
No meu horário semanal de estágio inclui 8 horas de atividades aquáticas sem
contar com hidroginástica (onde houve apenas uma alteração no horário), realizava a aula
de hidroginástica à quinta-feira, mas passou para sexta-feira à mesma hora. O asterisco
(*) significa que haverá semanas que não realizei estágio ao sábado, logo substituo a aula
“No Porto a Vida é Longa” Ginásio Sénior por natação para os adultos, na sexta-feira,
para manter as oito horas semanais de natação semanais.
Tabela 5 - Horário de estágio semanal - Atividades de Grupo e Sala de Exercício
07h00/09h00 Cardio+Musc
09h00/09h45 Pilates NPVL Gin. Sen.*
09h45/10h30 NPVL Gin. Sen.*
10h30/11h15
11h00/11h30
11h30/12h15 Hidro
12h15/14h30
14h30/15h15 NPVL At. Aq.
15h15/17h00 Cardio+Musc
17h00/18h30
18h30/19h15 HB
19h00/19h45 GAP
19h45/20h30 Loc
SábadoSegunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feiraHoras
Horas 08h45/09h30 NA* NC1*
09h30/10h15 NA* NC2*
10h15/11h30
11h30/12h00
12h00/14h30
14h30/15h00
15h00/17h00
17h00/17h45 NC1 NC1
17h45/18h30 NC2 NC2
18h30/19h15 NC1
19h15/20h00 NC2
20h00/20h45 NA
SábadoSegunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Tabela 6 - Horário de estágio semanal - Atividades Aquáticas
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Legenda:
3.2. HORÁRIO ANUAL
A presente calendarização anual está estruturada tendo em conta ao horário semanal.
NPVL Gin. Sen. "No Porto a Vida é Longa" Ginásio Sénior
Cardio+Musc Cardio e musculação
GAP Glúteos Abdominais e Pernas
Loc Localizada
Hidro Hidroginástica
NPVL At. Aq. "No Porto a Vida é Longa" Atividades Aquáticas
Pilates
HB Hidro Bike
NA Natação Adultos
NC1 Natação para Crianças nível 1
NC2 Natação para Crianças nível 2
Figura 14 - Horário Anual
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PARTE 3 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
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1. ATIVIDADES
1.1. Atividades desenvolvidas
Durante o estágio tive oportunidade de me inserir em três áreas distintas: (i) sala de
exercício; (ii) atividades de grupo; (iiii) atividades aquáticas; e (iv) um programa de
idosos denominado de “No Porto a Vida é Longa”, onde pude aprender muito as
diferentes metodologias de cada área.
1.1.1. Avaliações em Sala de exercício
Na minha introdução à Sala de Exercício, inicialmente, na fase de observação, foi
me mostrado o tipo de ergómetros, máquinas de musculação e o material existente, e
como se procedia à sua utilização, em que nesta fase também observei o comportamento
do instrutor (8 fichas de observação) presente tendo em conta diversos parâmetros, em
que a média semanal é de 1413 clientes.
Durante todo o meu estágio realizava dois tipos de acompanhamentos, um
acompanhamento geral, onde a minha intervenção para com os clientes era apenas de
correção dos exercícios (feedbacks) ou dúvidas/esclarecimentos que estes apresentassem.
Sendo que também arrumava o material no devido lugar. Enquanto que no
acompanhamento individual, onde durante o estágio avaliei e prescrevi treino a 4 clientes,
mantinha-me com eles durante todo o treino, realizei avaliações de aptidão física, mas
antes destas “é importante classificar o seu estado de saúde e o seu estilo de vida
“(Heyward, 2013), em que estas servem para averiguar se a pessoa se encontra apta para
a realização de exercício físico. O tipo de feedbacks e instrução executada a estes clientes
foi diferente, neste caso conseguia corrigir muito mais a postura a comportar em cada
exercício (em que teve ser corrigido ao toque utilizando 2 dedos).
A avaliação preliminar da saúde é fundamental para identificar indivíduos com
contraindicações médicas para a prática de exercício, reconhecer indivíduos com doenças
crónicas e para orientar o exercício e os testes de aptidão física de acordo com as
condições de saúde do indivíduo (ACSM, 2014).
A primeira avaliação executada ao cliente foi uma Anamnese onde tive presente
o Questionário PAR-Q & YOU (Physical Activity Readiness Questionnaire), sendo que
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estes também vão ser avaliados tendo em conta a composição corporal, resistência
cardiorrespiratória, resistência muscular, força máxima, força resistente e flexibilidade.
i) Anamnese
Aos 4 clientes avaliados foi fornecido um questionário (Anexo II) onde os clientes
tinham de preencher, em que o principal objetivo é “detetar a presença de alguma doença
e avaliar a classificação inicial de risco de doença do cliente” (Heyward, 2013). A
avaliação permite-nos identificar os indivíduos com contraindicações para a prática do
exercício físico, reconhecer indivíduos com doenças, deteção de indivíduos com o risco
acrescido de doença devido à saúde e orientar o exercício e os testes de avaliação da
aptidão de acordo com as condições de saúde do indivíduo (ACSM, Resources for the
Personal Trainer, 2010). O questionário aplicado contém sete perguntas em que
conseguimos identificar os indivíduos que necessitam de liberação médica antes de
realizarem qualquer teste de aptidão física ou iniciar um programa de exercícios
(Heyward, 2013), e claro, pessoas que não estejam habituados a realizar atividade física
regular devem consultar antes um médico.
Também no questionário está presente um tabela com diferentes parâmetros onde
é possível saber quantos fatores de risco a pessoa tem e quais os problemas que pode vir
a desenvolver (principalmente doenças coronárias), assim na tabela 7 encontra-se a
classificação de estratificação de fatores de risco (ACSM, 2010), e tendo em conta a este
parâmetro podemos realizar o plano de treino adequado à pessoa (tendo sempre em conta
os seus objetivos), e na tabela 8 os fatores que levam a que a pessoa tenha fator de risco
positivo, e na tabela 9 o fator de risco negativo.
Tabela 7 - Estratificação de Risco (ACSM, 2010)
NÍVEL LINHA ORIENTADORA
BAIXO Homens e mulheres assintomáticos com que têm ≤ 1 FR
MODERADO Homens e mulheres assintomáticos com que têm ≥ 2 FR
ELEVADO Indivíduos que possuem doença cardiovascular e/ou metabólica diagnosticada e/ou ≥
1 FR e um ou mais sintomas.
FR POSITIVOS DEFINIÇÃO
IDADE Homem ≥ 45 anos; Mulher ≥ 55 anos
Tabela 8 - Estratificação de risco (Fatores de Risco Positivos) (ACSM, 2010)
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HISTÓRIA
FAMILIAR
Enfarte do miocárdio; revascularização coronária ou morte súbita antes dos 55
anos no pai ou outro homem em 1º grau de parentesco; ou antes dos 65 anos na
mãe ou outra mulher em 1º grau parentesco
TABACO
(CIGARRO)
Fumador, indivíduos que desistiram de fumar nos últimos 6 meses; indivíduos
que trabalham em ambientes com fumo
OBESIDADE IMC ≥ 30kg.m2 ou circunferência da cintura > 102 cm para homens ou 88>cm
para mulheres
SEDENTARISMO Não realiza, pelo menos 30 minutos de atividade física moderada (40-60% VO2R)
3 vezes por semana nos últimos 3 meses
HIPERTENSÃO Pressão sistólica ≥140 mm Hg e/ou diastólica ≥90 mm Hg (medidas em duas
ocasiões distintas) ou com medicação hipotensiva
DISLIPIDEMIA LDL-C ≥ 130mg. dL-1 ou HDL-C < 40mg ou com medicação para baixar
concentrações de lipopreínas
Colesterol total ≥ 200mg. dL-1
PRÉ-DIABETES Glucose plasmática≥ 100mg. dL-1 mas < 126mg. dL-1 (medida em duas ocasiões
distintas)
Tabela 9 - Estratificação de risco (Fatore de Risco Negativo) (ACSM, 2010)
FR NEGATIVO DESCRIÇÃO
HDL-C ELEVADO ≥ 60mg. dL-1
ii) Composição Corporal
A composição corporal engloba a massa corporal em termos das quantidades
absolutas e relativas dos tecidos muscular, ósseos e de gordura (Heyward, 2013). Os
dados antropométricos avaliados dos clientes foram: o peso e a altura, IMC, pregas
adiposas (Tabela 10) e perímetros (Tabela 11).
Pregas adiposas
Subescapular
Abdominal
Suprailíaca
Supraespinal
Bicipital
Tricipital
Crural
Geminal
Peitoral
Perímetros
Cintura
Anca
Bicipital
Bicipital (contraído)
Crural
Geminal
Tabela 11 – Pregas adiposas avaliadas
Tabela 10 - Perímetros avariados
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iii) Resistência Muscular
Os testes aplicados aos quatro clientes são testes de resistência muscular dinâmica em
que mede o número máximo de repetições e os testes aplicados a três dos meus clientes
foram dois: o teste de flexão de braços e o teste de abdominais. A outro cliente apliquei
o teste de levantar a cadeira em 30 segundos, devido aos fatores de risco apresentados e
por se tratar de um idoso.
O teste de flexão de braços avalia a resistência muscular da parte superior do tronco,
em que o cliente termina quando tiver exausto ou não conseguir manter a técnica correta.
Para que a técnica seja considerada correta o cliente tem de fletir os braços até os 90º,
mantar o tronco direito não o deixando cair. Na tabela 12 encontra-se o padrão por idade
e por sexo para este teste.
O teste de abdominais ajudar a identificar os clientes em risco de dores ou lesões da
zona lombar devido ao enfraquecimento dos músculos dos abdominais. O número de
repetições encontra-se na tabela 13
Tabela 12 - Padrões por idade e sexo para teste de flexão de braços (Heyward, 2013)
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O teste de levantar da cadeira em 30 segundos é um teste de aptidão muscular para
os idosos que tem como objetivo avaliar a força da região inferior do corpo, em que o
cliente executa o máximo de repetições em 30 segundos (Tabela 14). Os testes adaptados
para pessoas idosas são importantes pois nestas idades o risco de quedas e lesões são
superiores (Heyward, 2013). Assim, adaptando o número de repetições realizadas
podemos saber a nível muscular como se encontra o idoso.
iv) Força máxima
Para a avaliação da força muscular podemos utilizar dois métodos: o método
direto (este método recorre a diferentes materiais e tem como o propósito estimar
diferentes tipos de força muscular, logo determinam a força máxima recorrendo à
Tabela 13 - Padrões por idade e sexo para teste de abdominais (Heyward, 2013)
Tabela 14 - Padrões do teste de levantar da cadeira em 30s para idosos (Heyward, 2013)
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avaliação de 1 RM) e o método indireto (permite quantificar o número máximo de
repetições para uma determinada carga) (Garganta, Prista & Roig, 2006).
O método que utilizei foi indireto, estimação de 1 RM, onde cada cliente executa
seis exercícios: supino, biceps curl, puxador alto, leg press, leg extension e leg curl. A 1
RM é estimada a partir do coeficiente de repetições (1 a 10) (Tabela 15).
Tabela 15 - Fatores de conversão para a estimativa de 1 RM (Lombardi, 1998, adaptado de Garganta et al., 2006)
Assim, a força máxima é relacionada com massa corporal. Após somar os pontos
obtidos de cada exercício podemos descobrir qual o nível de condição física do indivíduo
(Tabela 16 e 17).
Repetições conseguidas Fator de conversão
1 1.00
2 1.07
3 1.10
4 1.13
5 1.16
6 1.20
7 1.23
8 1.27
9 1.32
10 1.36
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Tabela 16 - Valores normalizados em função do sexo para aceder à força relativa nos testes de 1 RM selecionados (Heyward,
1998)
Supino Flexão
cotovelo
Puxador
alto
Prensa
pernas
Extensão
joelhos
Flexão
joelhos
Pontos
Homens
1,50 0,70 1,20 3,00 0,80 0,70 10,00
1,40 0,65 1,15 2,80 0,75 0,65 9,00
1,30 0,60 1,10 2,60 0,70 0,60 8,00
1,20 0,55 1,05 2,40 0,65 0,55 7,00
1,10 0,50 1,00 2,20 0,60 0,50 6,00
1,00 0,45 0,95 2,00 0,55 0,45 5,00
0,90 0,40 0,90 1,80 0,50 0,40 4,00
0,80 0,35 0,85 1,60 0,45 0,35 3,00
0,70 0,30 0,80 1,40 0,40 0,30 2,00
0,60 0,25 0,75 1,20 0,35 0,25 1,00
Mulheres
0,920 0,50 0,85 2,70 0,70 0,60 10,00
0,85 0,45 0,80 2,50 0,65 0,55 9,00
0,80 0,42 0,75 2,30 0,60 0,52 8,00
0,70 0,38 0,73 2,10 0,55 0,50 7,00
0,65 0,35 0,70 2,00 0,52 0,45 6,00
0,60 0,32 0,65 1,80 0,50 0,40 5,00
0,55 0,28 0,63 1,60 0,45 0,35 4,00
0,50 0,25 0,60 1,40 0,40 0,30 3,00
0,45 0,21 0,55 1,20 0,35 0,25 2,00
0,35 0,18 0,50 1,00 0,30 0,20 1,00
Tabela 17 – Categoria da condição física (Heyward, 1998)
Total de pontos Categoria de condição física – Força muscular*
48-60 Excelente
37-47 Bom
25-36 Médio
13-24 Razoável
0-12 Fraco
v) Resistência cardiorrespiratória
O teste para a avaliação da aptidão aeróbia foi o teste de Cooper (correr 12 minutos
na maior distância que conseguir). Apesar de ser um teste de terreno, foi o que apliquei,
pois, tendo em conta o que era necessário para realizar outro tipo de teste, isto porque os
ergómetros não tinham a funcionalidade necessária, sendo que teve de existir alguma
adaptação.
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Para a aplicação do Teste de Cooper (devendo ser realizado em terreno), foi
realizado em passadeira, sendo que os clientes tinham de correr a maior distância
conseguida, sendo que é possível caminhar. No final do teste é possível estimar o VO2máx
dos clientes (Heyward, 2013).
A fórmula usada foi a seguinte: VO2máx = 0,0268 (distância, m) – 11,3 (Cooper,
1968).
vi) Flexibilidade
A flexibilidade é um componente importante da aptidão física que está
relacionado com a saúde, em que é necessária para manter a autonomia funcional e o
desempenho de atividades da vida quotidiana. Claro que a flexibilidade depende da
estrutura articular, também como os ligamentos e músculos que revestem a articulação.
Assim, apliquei dois testes para determinar a flexibilidade dos clientes. O Teste V
de sentar e alcançar, pois na sala de musculação da Piscina Municipal da Constituição
não têm a caixa do teste senta e alcança, o outro teste foi aplicado para o meu cliente
idoso denominado de Teste de sentar e alcançar na cadeira (Rikli e Jones, 2001).
O Teste V de sentar e alcançar não é necessário a caixa, mas sim uma régua de 1
metro, em que esta é colocada no chão e colada com fita adesiva e com uma marca nos
38 cm. O cliente senta-se no chão com os joelhos estendidos (mas não bloqueados) e as
penas afastadas lateralmente 30,5 cm, e os calcanhares ficam na marca de 38 cm. O cliente
vai deslocando-se lentamente para a frente com as mãos (uma sobre a outra) sobre a régua.
Para saber o desempenho do cliente encontra-se na tabela 18 as distâncias e o percentil
(Heyward, 2013, pp. 293-294).
Tabela 18 - Classificações em percentil para o Teste V de sentar e alcançar (ACSM, 2000) (Heyward, 2003)
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O Teste de sentar e alcançar na cadeira (Rikli e Jones, 2001) é um teste de
flexibilidade aplicado para os idosos (medido em centímetros), e também foi aplicado
devido ao escasso material. Este teste reduz o stress da coluna e da região lombar, em que
a realização é parecida com o teste anterior, mas a pessoa encontra-se encontrada sentada
uma cadeira, com uma perna fletida a 90º e outra estendida, e é nessa perna que se realiza
o teste, deslizando com as mãos uma sobre a outra (Tabela 19) (Heyward, 2013, p. 299).
1.1.2. Análise e Prescrição do Treino para os Clientes
1.1.2.1. Seleção das Metodologias de Treino
Após as avaliações realizadas anteriormente aos clientes, tendo em conta o
objetivo específico de cada pessoa é importante fazer a periodização e o planeamento. E
para a prescrição do treino de força requer o conhecimento e a manipulação de sete
variáveis importantes presentes na tabela 20 (Tavares, 2008).
Tabela 19 - Normas para o teste de sentar e alcançar na cadeira (Rikli e Jones, 2001)
(Heyward, 2013)
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Na análise das necessidades é executada a avaliação inicial onde conteve o
questionário PAR-Q, avaliação da composição corporal e os testes físicos. E após a
recolha das avaliações é possível identificar as necessidades, a que nível de treino (Tabela
21) se encontra o cliente, e claro é necessário saber o seu objetivo. De seguida devemos
ter atenção:
Tabela 21 - Exemplo de classificação do nível de treino
EXPERIÊNCIA COM O TREINO DA FORÇA
NÍVEL DE TREINO Programa
atual
Tempo de
Treino
Frequência
Semanal
Exigência
do treino
Nível da
técnica
PRINCIPIANTE
(DESTREINADO)
Não treina ou
começou a
treinar
< 2 meses ≤ 1-2 Nenhuma
ou pouca
Nenhum
ou mínimo
INTERMÉDIO
(MODERADAMENTE
TREINADO)
Treina
atualmente 2-6 meses ≤ 2-3 Média Básico
AVANÇADO
(ALTAMENTE
TREINADO)
Treina
atualmente
1 ano ou
mais 3-4 ou mais Elevada Elevado
• Seleção dos exercícios, temos de prestar atenção ao tipo de exercício:
o Centrais: exercícios que recrutam um ou mais grupos musculares e são
poliarticulares;
VARIÁVEIS PARA A PRESCRIÇÃO DO
TREINO DA FORÇA
1. ANÁLISE DAS NECESSIDADES
2. SELEÇÃO DOS EXERCÍCIOS
3. FREQUÊNCIA DO TREINO
4. ORDEM DOS EXERCÍCIOS
5. CARGA DE TREINO E
REPETIÇÕES
6. VOLUME
7. INTERVALOS DE REPOUSO
Tabela 20 - Variáveis para a Prescrição do Treino da Força
(Tavares, 2008)
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o Complementares: exercícios que recrutam, normalmente, pequenos
grupos musculares e são monoarticulares. Fundamentais para a prevenção
e reabilitação de lesões;
o Estruturais: exercícios centrais que colocam a carga, direta ou
indiretamente, sobre a coluna. Grande ação dos músculos estabilizadores
para manter a postura correta;
o Potência: exercícios que são realizados muito rapidamente e de forma
explosiva. Prescritos, normalmente para atletas com prioridades de treino
determinadas pela especificidade da modalidade desportiva, citado por
Baechle, Earle, & Wathen (2000) por Tavares (2008).
• Na frequência de treino: diz respeito ao número de sessões efetuadas num
determinado período, em que depende de número fatores, nível de treino do
praticante, os objetivos e em que fase de periodização do treino se encontra;
• Ordem dos exercícios: em que segundo o ACSM (2012) os exercícios
poliarticulares devem anteceder os monoarticulares;
• Carga de treino e repetições: em que é o aspeto mais crítico dos programas de
treino de força, e o número de repetições que pode ser realizado está inversamente
proporcional com a carga (Tabela 22), em que o teste utilizado para determinar
1RM já foi referido anteriormente;
Tabela 22 - Repetições permitidas com várias percentagens de 1
RM (Relação % 1 RM - repetições) (Adaptado de Baechle, Earle e
Wathen (2000), Tavares (2008))
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• Volume de treino: “é a quantidade total de peso que é levantado durante uma
sessão e série é um grupo de repetições realizadas em sequência, antes que o
praticante pare para repousar” (Beachle, Earle e Wathen, 2000), o volume de
treino = nº de repetições x nº de séries, sendo que as repetições e séries depende
dos objetivos do treino (Tabela 23);
Tabela 23 - Prescrição do Volume, com Base nos Objetivos do Treino (Adaptado de Baechle, Earle e Wathen (2000), Tavares
(2008))
Objetivo do treino Repetições alvo Séries
Força máxima ≤6 2-6
Potência: Evento de esforço único
Evento de esforços múltiplos
1-2
3-5
3-5
Hipertrofia 6-12 3-6
Resistência muscular ≥ 12 2-3
• Intervalos de repouso (IR): é o tempo destinado a recuperar entre séries e
exercícios, sendo que esta duração depende de vários fatores como o objetivo de
treino, a carga de treino e o nível do praticante (Tabela 24) (Heyward, 2013).
Tabela 24 - Prescrição da Duração dos Intervalos de Repouso, com Base nos Objetivos do Treino (Adaptado de Baechle, Earle e
Wathen (2000), Tavares (2008))
Objetivo do treino Duração dos intervalos de repouso
Força máxima 2-5 minutos
Potência: Evento de esforço único
Evento de esforços múltiplos
2-5 minutos
Hipertrofia 30 segundos – 1.5 min
Resistência muscular ≤ 30 segundos
1.1.2.2. Periodização do Treino de Força
Para que a planificação e a periodização sejam de forma consciente, devem ser
considerados os princípios de treino. Segundo Garganta et al (2006), é preciso tem em
conta os princípios de treino como: (i) princípio da segurança – avaliação das
capacidades, necessidades e motivações, o ensino das formas corretas de transportar e
levantar pesos, a ajuda ao praticante no treino e a escolha adequada dos recursos
materiais; (ii) princípio da continuidade/reversibilidade – necessidade dos praticantes
manterem continuidade na prática do exercício físico; (iii) princípio da sobrecarga – o
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estímulo aplicado tem de ser suficiente para promover a adaptação, sendo que o intervalo
entre treinos deverá ser adequado; (iv) princípio da recuperação – depende de vários
fatores como o nível de aptidão, idade, intensidade e volume de treino; (v) princípio da
variabilidade – o indivíduo tende a reagir e a adaptar-se à carga aplicada, logo é
importante impedir a estagnação; e por último (vi) princípio do equilíbrio muscular –
prende-se com a relação que se estabelece com dois grupos musculares.
A Periodização é o processo do treino em fases, que se divide em linear e não-
linear (Bompa, 2002). A periodização linear consiste num método de treino que aumenta
progressivamente a intensidade do treino à medida que o volume de treino diminui
(Heyward, 2013). E a periodização não-linear comporta um trabalho misto que engloba
exercícios para o desenvolvimento coincidente da hipertrofia, resistência muscular e força
muscular (Kraemer & Fleck, 2009).
Outro fator importante para o planeamento do treino de força é a sua periodização
que segundo Bompa e Cornacchia. (2000) divide-se em 6 fases (aplicado a atletas):
1. Adaptação anatómica (AA);
2. Hipertrofia (H);
3. Treino Misto (M);
4. Treino de Força Máxima (FM);
5. Definição muscular (DM);
6. Transição (T).
O modelo de periodização do treino da Figura 15 pode ser alterado “de forma a ir
de encontro às diferentes necessidades, níveis e objetivos do praticante” (Tavares, 2008).
1.1.2.3. Apresentação dos Estudos Casos
Nos estudos de caso foram-me atribuídos 4 clientes em que o meu objetivo era
realizar as diferentes avaliações ao longo do meu estágio e proceder ao planeamento e
prescrição tendo em conta os objetivos de cada cliente.
Datas
Semanas
Fases T T T T T DM2 TAA H1 H2 M FM DM1
Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev.
Figura 15 -Modelo de planeamento anual para a periodização do treino de força para atletas (Bompa e Cornacchia, 2000)
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As avaliações realizadas não fazem parte do protocolo do ginásio sendo que tentei
implementar essa mesma. O material utilizado para as avaliações foi adquirido de forma
própria podendo existir algumas variações nas medições dos perímetros ou pregas.
1.1.2.3.1. Cliente A
O cliente A é do sexo feminino com 33 anos, em que tem disponibilidade para
treinar apenas 2 vezes por semana durante 60 minutos. Tendo iniciado a prática de ginásio
desde o ano passado. O seu principal objetivo foi perder massa gorda e hipertrofiar os
glúteos. Foi aplicado o PAR-Q, e pode-se observar que tem 0 fatores de risco, podendo
realizar atividade vigorosa. De seguida foram retirados os dados da composição corporal,
resistência muscular, aptidão cardiorrespiratória, força máxima e flexibilidade.
a) Prescrição
Bompa (2000) apresenta 6 fases de periodização, sendo que estas fazer podem
sofrer alterações tendo em conta o objetivo do cliente.
Na tabela x apresenta-se a periodização do Cliente A, que apresenta e 3 fases:
adaptação anatómica (AA), resistência muscular (RM) e hipertrofia (H). Cada fase tem
uma duração de 6 semanas para que haja adaptação muscular, sendo que na terceira
semana de cada fase, a carga aplicada era aumentada, mantendo os exercícios, pois existia
adaptação muscular.
Na fase de adaptação anatómica, como o nome indica, é a fase de adaptação a
estímulos, aplicados de forma progressiva, sem provocar stress ao organismo. Devemos
ter cuidado com a carga aplicada pois os tendões, ligamentos e tecido muscular não estão
“fortes”, para que o cliente não se lesione, e esta fase é importante para o fortalecimento
destes (acontece progressivamente) (Bompa & Cornacchia, 2000). Os principais
objetivos desta fase são (i) fortalecer os músculos, tendões e ligamentos para que estes
estejam dispostos a sustentar cargas mais elevadas nas diversas fazes do treino; (ii)
proporcionar equilíbrio em todos os segmentos do corpo, “começar a desenvolver os
músculos e partes do corpo negligenciados e restaurar a simetria”; (iii) prevenir lesões,
levando a uma adaptação progressiva; (iv) aumentar progressivamente a aptidão
cardiorrespiratória (Tavares, 2008).
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Tabela 25 - Recomendações para Prescrever um Planeamento para a Fase de Adaptação Anatómica (adaptado de Bompa, Di
Pasquale e Cornacchia (2003) in Serious Strength Training - 2th Edition-, Champaign, IL, Human Kinetics, 2003, pág. 196, citado
por Tavares (2008)
Principiante Intermédio Avançado
Duração da fase de AA
(semanas)
6-12 6 3-6
Nº de estações 8-12 9 9
Nº de séries/sessões
de treino
1-2 2-3 3-4
IR entre estações
(segundos)
60-90 60 90
IR entre circuitos
(minutos)
2-3 2 2
Frequência
(sessões/semana)
2-3 3-4 3-5
Sessões de treino
aeróbio
1 1-2 2
Na seguinte fase de Resistência Muscular, de acordo com Tavares (2008), a
resistência muscular é a capacidade do músculo para executar um esforço com uma carga
submáxima, durante um período prolongado de tempo. Por isso, neste circuito, o objetivo
era executar cada exercício com o máximo de repetições possíveis (neste caso, 40
segundos de exercício e 10 de repouso).
Optei pela fase de resistência muscular para que houvesse desenvolvimento da
resistência cardiorrespiratória (pouco desenvolvido no cliente). Nesta fase o método
aplicado foi o treino “em circuito” (Anexo III) em que o objetivo “é associar o treino de
resistência muscular ao treino cardiovascular” (Garganta, Prista, & Roig, 2006). Segundo
Heyward (2013) um plano de treino em circuito deve ser realizado entre os 45-55% de
1RM, com um período entre estações de 10 a 20 segundos, com 10 a 15 estações e
realizado pelo menos 3 vezes por semana durante 6 semanas.
O treino em circuito também pode ser utilizado em programas de perda de peso
por diversas razões. Uma vez que este tipo de treino tem uma grande densidade, irá
contribuir para a produção aeróbia de energia- glicólise aeróbia e oxidação das gorduras
(Ribeiro, 1992). Logo este tipo de treino provoca um aumento da taxa de dispêndio
energético, devido principalmente, à redução do tempo de repouso (Haltom, et al., 1999).
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Após as fases, o praticante deve dar algum descanso ao corpo para haver
recuperação e regeneração (Tavares, 2008), que se denomina de Transição. Os objetivos
desta fase são: (i) diminuição do volume e do treino para ajudar na remoção da fadiga;
(ii) restabelecer as reservas energéticas; (iii) relaxar o corpo e a mente (Bompa &
Cornacchia, 2000). Esta redução deverá ser progressiva, sendo que não deve ser superior
a duas semanas, podendo conduzir ao destreino.
Após a fase de resistência muscular segue-se a hipertrofia pois um dos objetivos
do cliente é aumentar a massa muscular nos glúteos e coxa.
b) Avaliações e resultados
Sobre os resultados deste cliente, foram realizados 3 momentos de avaliação,
sendo que as melhorias não são muito visíveis pois os períodos de avaliação têm apenas
um mês de intervalo e o cliente não foi assíduo.
De seguida está apresentado no Gráfico 1 a primeira e a última avaliação do
perímetro, e é possível verificar que houve redução no perímetro bicipital e no perímetro
crural, pois a cliente não costumava realizar exercícios de braços e os planos incidiam
para o trabalho do músculo quadricípete.
Gráfico 1 – Avaliação dos perímetros do Cliente A
Mês
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Fase T T T
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
RM HAA
Tabela 26 - Periodização do Cliente A
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Acerca da avaliação das pregas (Gráfico 2) como se pode observar ou se manteve
ou se diminuiu o tamanho da prega, onde se pode verificar uma maior diminuição foi na
zona do tronco e membros inferiores, o que a cliente ficou bastante surpreendida com os
resultados obtidos.
Sendo de referir ainda, que o VO2Máx inicialmente era bastante baixo (28,9
mL/kg/min) e com os treinos em circuito este valor aumentou para 36,94 mL/kg/min.
Este teste era o que custava mais à cliente pois não era desenvolvida a níveis
cardiorrespiratórios. Sobre a força máxima como se pode observar no gráfico 3 houve um
aumento maior de força nos membros inferiores devido aos planos de treino se centrarem
para os mesmos.
Gráfico 2 - Avaliação das pregas adiposas do Cliente A
Gráfico 3 - Avaliação da força máxima do Cliente A
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
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Ao nível da flexibilidade não houve melhorias pois o horário do Cliente A não era
flexível no horário e não especificamente treino para o desenvolvimento dessa aptidão.
Na avaliação da resistência muscular nas flexões obteve a classificação de Bom e nos
abdominais Muito Bom, não passando deste limiar.
1.1.2.3.2. Cliente B
O cliente B é do sexo masculino com 33 anos, em que tem disponibilidade para
treinar apenas 5 vezes por semana durante 90 minutos, sendo que no mês de abril ficou
com uma lesão do ombro esquerdo sendo reduzida a ida ao ginásio e iniciou a prática de
ginásio há 3 anos. O seu principal objetivo é hipertrofiar e tonificar. Foi aplicado o PAR-
Q & You, e pôde-se observar que não tem fatores de risco, mas já foi operado a uma
hérnia discal levando a algumas limitações de movimentos. E segui o mesmo
procedimento aplicado no cliente A.
a) Prescrição
Na periodização do Cliente B, optei por 3 fases (Tabela 28): Hipertrofia 1,
Hipertrofia 2 e Tonificação. Não foi realizada a fase de Adaptação Anatómica, pois antes
de estar na Piscina Municipal da Constituição o cliente já tinha um plano de treino dessa
fase, posteriormente eu passei a prescrever-lhe os planos de treino. Existem duas fase de
hipertrofia pois o objetivo principal do cliente é o aumento da massa muscular,
principalmente no tronco e membros inferiores, logo na primeira fase de hipertrofia são
exercício menos complexos (visto como uma adaptação à hipertrofia mas com
intensidade) e na fase 2 exercícios mais complexos e com maior carga adicionada para
levar à falência muscular, para que sejam depletadas as reservas energéticas (Bompa &
Cornacchia, Treinamento de Força Consciente, 2000).
Na fase de hipertrofia é onde acontece o crescimento da massa muscular. Ocorre
uma semana de transição entre duas fases de hipertrofia para que o volume e a intensidade
diminuam e possa haver um restauro das reservas energéticas antes de iniciar a segunda
fase de hipertrofia (Bompa & Cornacchia, 2000). Para que possa haver ganhos de massa
Mês
Semana 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Fase T T H1
JunhoJaneiro Fevereiro Março Abril Maio
H2 Tonificação
Tabela 27 - Periodização do Cliente B
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muscular cada fase deve ter pelo menos 6 semanas. Nesta fase para que haja hipertrofia é
necessário levar o músculo à exaustão para que recrute todas as fibras musculares
(Tavares, 2008). Segundo Bompa (2003) diz que a “solução” nesta fase de treino é o
efeito acumulativo de exaustão conseguido em todas as séries e não apenas numa série.
Os principais objetivos são: (i) aumentar a massa muscular até ao nível desejado, “através
da depleção constante das reservas de ATP/CP”; (ii) fortalecer todos os grupos
musculares; (iii) “melhorar a porção entre todos os músculos do corpo, especialmente
entre os membros superiores e os membros inferiores, entre peito e costas, entre flexores
e extensores” (Tavares, 2008).
Tabela 28 - Recomendações para Prescrever um Planeamento para a Fase de Hipertrofia (adaptado de Bompa, Di Pasquale e
Cornacchia (2003) in Serious Strength Training - 2th Edition-, Champaign, IL, Human Kinetics, 2003, pág. 211, citado por Tavares
(2008)
Principiante Intermédio Avançado
Duração da fase de H
(semanas)
6 3-6 3-6
Nº de repetições/série 6-12 9-12 9-12
Nº de séries/exercício 2-3 3-4 4-5
IR entre séries
(segundos)
60-120 45-90 45-60
Frequência
(sessões/semana)
2-3 3-5 4-5
Sessões de treino
aeróbio
1 1 1-2
O método utilizado nas duas fases de Hipertrofia foi o método da “rotina dividida”
(split-routine) (Anexo IV), em que o treino é dividido em 3 rotinas: (1ª) treino de peito e
tricípete; (2ª) treino de dorsal e bicípete; e (3ª) treino de ombros e pernas, sendo que os
exercícios de abdominais estão presentes em todos os treinos (Garganta, Prista, & Roig,
2006). A fase de treino de tonificação segundo Garganta et al. (2006) encontra-se no
mesmo parâmetro que a resistência muscular em que a carga de treino tem de ser
suficiente para causar fadiga muscular.
Na fase de Definição Muscular (Tonificação) o cliente quererá os músculos
bastante definidos (visíveis), em que podem durar de 3 a 6 semanas, dependendo das
necessidades do praticante. Os objetivos principais são: (i) queimar gordura subcutânea
para que os músculos fiquem definidos; (ii) aumentar o conteúdo de proteína do músculo
através da realização de séries longas com elevadas repetições (melhor definição
muscular); (iii) aumento da densidade capilar através da maior adaptação ao trabalho
aeróbio (Bompa & Cornacchia, 2000).
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
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Devido à lesão no ombro do cliente, por volta do mês de abril não chegou a entrar na
fase de tonificação sendo apenas realizei plano de treino para as duas fases antecedentes.
b) Avaliações e resultados
Após a lesão o cliente não frequentou o ginásio por razões médicas, sendo que
apenas houve uma comparação da primeira avaliação com a terceira avaliação em
algumas componentes como a composição corporal, flexibilidade e resistência muscular
nos abdominais.
No gráfico 4 está presente a diferença entre a 1ª avaliação e a 3ª avaliação dos
perímetros, como se pode observar houve uma hipertrofia principalmente no bicípete e
no quadricípete (transversalmente) enquanto que nos outros perímetros ou se manteve ou
uma diminuição significativa. Em que o cliente pretendia princippalmente a hipertrofia
dos membros inferiores.
Acerca das pregas adiposas houve uma significativa redução das pregas realizadas
no tronco, onde houve uma maior definição.
Gráfico 4 - Avaliação dos perímetros no Cliente B
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Na avaliação de determinação de 1 RM o cliente apenas realizou a primeira e a
segunda avaliação sendo que as melhorias são significativas. Com exceção da máquina
leg press onde o cliente aumentou consideravelmente a carga. No total de pontos na
primeira avaliação teve 49 e na segunda avaliação 52, em que a classificação foi
considerada nas duas avaliações como Excelente.
Seguidamente, a avaliação cardiorrespiratória também só realizou duas avaliações
sendo que houve ligeiras melhoria, o mesmo acontece no teste de resistência muscular e
no teste de flexibilidade não existiram melhorias.
1.1.2.3.3. Cliente C
O cliente C é do sexo masculino com 70 anos, e tem a disponibilidade para treinar
3 vezes por semana (segunda-feira, terça-feira e quarta-feira) com uma duração de 60
minutos. O objetivo do cliente é perder massa gorda, mas segundo a avaliação inicial
apresenta 2 fatores de risco (idade e hipertensão), assim encontra-se no nível moderado
logo segundo ACSM (2010) é necessário um exame médico antes de realizar exercício
físico vigoroso e necessário a supervisão em exercícios máximos.
a) Prescrição
O cliente C é idoso, logo há que ter algumas precauções com o treino de força.
Segundo Heyward (2013) o treino de força oferece bastantes benefícios à saúde,
especialmente para os idosos, pois desenvolve aptidão muscular suficiente para que
consigam realizar as suas atividades do quotidiano com alguma independência. “Além de
aumentar a força e a resistência musculares, o treino de força pode melhorar a realização
Gráfico 5 - Avaliação das pregas adiposas do Cliente B
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de tarefas funcionais, como levantar e alcançar objetos, levantar-se do chão ou de uma
cadeira e pôr-se de pé, subir escadas e caminhar” (Henwood e Taaffe, 2003; Messier et
al., 2000; Schot et al., 2003; Vicente t al., 2002). E o treino de força ajuda também a
melhorar o equilíbrio e a diminuir o número de lesões futuras.
Segundo ACSM (2010) sugere exercícios de intensidade moderada a vigorosa
pelo menos 2 vezes por semana para que para haver melhorias na aptidão muscular sendo
que se deve prescrever pelo menos uma série de 10 a 15 repetições com 8 a 10 exercícios
diferentes por sessão.
Acerca da periodização do Cliente C (tabela 29) optei por uma fase de adaptação
anatómica com carga e intensidade baixa (Anexo V), pois este cliente estava apenas
habituado a realizar exercícios cardiorrespiratório, mas após saber a utilidade das
máquinas e sentir-se mais à vontade, a intensidade do exercício aumentou, começando a
provocar alterações no sistema músculo-esquelético. De seguida seguiu-se a fase de
resistência muscular, nesta fase coloco alguns exercícios com instabilidade para que o
idoso tenha alguma adaptação neuromuscular (Anexo VI) e por fim a fase de hipertrofia.
b) Avaliações e resultados
As avaliações de resistência cardiorrespiratória e força máxima só foram
realizadas mais tarde pois era necessário ir ao médico saber se estes tipos de avaliações
eram prejudiciais para a sua saúde ou não.
Sendo assim, a avaliação da composição corporal, pregas e perímetro, os
resultados obtidos são bastante positivos. Nos perímetros retirados houve uma diminuição
em todos exceto no perímetro crural, pois o cliente C realizava regularmente exercício
anaeróbio na passadeira, sendo que os músculos dos membros inferiores já se
encontravam desenvolvidos. Nas pregas adiposas diminuiu bastante em todas as pregas o
que deixei o cliente orgulhoso e ter vontade de continuar a realizar treino de força, já que
até ao momento apenas realizava exercício cardiorrespiratório.
Tabela 29 - Periodização do treino do Cliente C
Mês
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Fase T T
Junho
AA
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio
RM H1
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A avaliação aeróbia foi avaliada (3 momentos) em que o VO2Máx evoluiu de 28,9
ml/kg/min para 34,26 ml/kg/min. Na flexibilidade apliquei o Teste de sentar e alcançar
na cadeira (Tabela 19) pelo facto deste cliente ser idoso, e o mesmo aconteceu na
resistência muscular, em que apliquei o teste de levantar da cadeira em 30 segundos onde
existiu melhoria, na primeira avaliação realizou 15 repetições e na segunda 18.
1.1.2.3.4. Cliente D
Infelizmente com o Cliente D apenas realizou as avaliações iniciais e um mês de
treino na sala de musculação, sendo que não pude continuar o meu estudo de caso com
este cliente, pois desistiu da sua prática.
Gráfico 6 - Avaliação dos perímetros do Cliente C
Gráfico 7 - Avaliação das pregas adiposas do Cliente C
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1.1.3. Atividades de grupo
As aulas de grupo estão inseridas no meu estágio e durante este percurso participei
em três aulas de grupo: Pilates, GAP e Localizada. Todas as aulas eram realizadas à
quinta-feira, em que Pilates era de manhã e GAP e Localizada à tarde/noite. Como a aula
de GAP e Localizada eram seguidas, a metodologia utilizada pelo professor foi a seguinte:
uma semana realizava o plano da aula de GAP, e na outra semana o plano de aula de
Localizada.
Durante todas as aulas tentei ser bastante ativa e empenhada, em que primeiro
explicava o exercício e os pontos críticos, e de seguida os alunos realizavam, o mesmo e
em que cada exercício tentei sempre corrigir todos os alunos mantendo uma postura
proativa.
1.1.3.1. Pilates
Pilates é uma aula de grupo que foi criado por Joseph Humbertus Pilates na
Alemanha em 1880. A prática de Pilates é indicado para qualquer pessoa,
independentemente da idade, sexo e condição física que queiram melhorar a saúde com
benefícios rápidos e diretos que a sua técnica proporciona. Pilates permite (i) prevenir
lesões; (ii) aumentar a força e a elasticidade; (iii) corrigir postura; (iv) melhorar a
respiração, entre outros aspetos.
Os planos de treino são realizados conforme o nível dos alunos (iniciantes ou
experientes), neste caso, as aulas que observava, o nível dos alunos era iniciante, logo os
exercícios aplicados não exigem muito a nível muscular, mas mais respiratório.
O anexo VII apresenta um plano de aula onde é dividido em três partes:
aquecimento – realização de exercícios de força de resistência; parte fundamental –
exercício específicos de Pilates; retorno à calma – exercício calmos e alongamentos. A
música apenas deve ser algo calmo que proporcione relaxamento aos alunos que a
realizem.
A professora ao longo do estágio foi-me ajudando bastante no planeamento destas
aulas, pois exigia um planeamento minucioso. Ao longo do estágio realizei no total 2
fichas de observação e executei 6 planos de aula, e na fase de interação muitos termos de
Pilates que ainda não tinha adquirido e a professora foi-me ajudando bastante. As aulas
têm uma média semanal de 278 alunos, e média por aula de 11 alunos.
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1.1.3.2. GAP
A aula de GAP (glúteos, abdominais e pernas) é uma aula de grupo onde são
realizados exercícios apenas das zonas/grupos musculares mencionados, sendo uma
variante da Ginástica Localizada. Nesta modalidade podemos utilizar vários materiais,
mas devido à pouca variabilidade destes tive de me adaptar. Muito do material utilizado
durante as aulas foram: colchões, halteres, steps, caneleiras e bolas de fitball.
As aulas tiveram uma duração de 45 minutos, em que no processo de estágio
realizei 8 observações e 6 planos de aula (Anexo VIII), sendo que as aulas tinham uma
média de alunos semanais de 49. Os planos de aula encontravam-se divididos em 3 partes:
(i) Aquecimento – realizado no step (pois o professor assim o fazia e já fazia parte da
rotina dos utentes), com duração aproximadamente de 10 minutos; (ii) Parte fundamental
– exercícios específicos para realizar os determinados músculos/zonas musculares
(abdominais, glúteos e pernas), com duração de 30 minutos; (Retorno à calma) – eram
realizados os alongamentos, com mais ou menos, 10 segundos em cada exercício, com
duração de 5 minutos aproximadamente.
Na fase de intervenção comecei por ministrar apenas partes de aula sendo que
após duas aulas comecei a lecionar aulas completas. No planeamento das aulas tentei
seguir sempre o mesmo método do professor, em que as aulas eram planeadas pelo
número de repetições, sendo que mais tarde apliquei pela cadência da música (entre os
120-130 bpm).
1.1.3.3. Localizada
A aula de Localizada abrangem todos os grupos musculares do corpo, sendo que
no planeamento de aula para aula tentava sempre modificar os músculos exercitados,
assim como os exercícios que tem como objetivo o desenvolvimento e manutenção da
força e resistência muscular através de exercícios livres ou com sobrecarga Nesta
modalidade podemos utilizar vários materiais, mas os utilizados foram: colchões,
halteres, steps e caneleiras, e o objetivo principal da aula é melhorar a resistência
muscular localizada.
As aulas tiveram uma duração de 45 minutos, em que no processo de estágio
realizei 8 observações e 5 planos de aula (Anexo IX), em que as aulas tinham uma média
de alunos semanais de 129. Os planos de aula também se encontravam divididos em 3
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partes: (i) Aquecimento – realizado no step, com duração aproximadamente de 10
minutos; (ii) Parte fundamental – exercícios específicos para trabalhar a maior parte dos
grupos musculares, com duração de 30 minutos; (Retorno à calma) – eram realizados os
alongamentos dos músculos trabalhados, com mais ou menos, 10 segundos em cada
exercício, com duração de 5 minutos aproximadamente, como nas aulas de grupo
anteriores. Os batimentos da música devem rondar os 132 bpm para que se consigam
realizar os exercícios.
Na fase de intervenção comportou-se da mesma maneira que na aula de grupo de
GAP. O planeamento destas aulas foi idêntico às aulas do professor, realizado como nas
aulas de GAP.
1.1.4. Atividades Aquáticas
Durante o estágio tive a possibilidade de me inserir nas atividades aquáticas divido
em: natação e hidroginástica. Na área da natação, primeiramente, na fase de observação
tive a oportunidade de observar diversas aulas que se encontravam divididas em 4 níveis,
em que cada um apresentam diferentes objetivos e aprendizagens. Efetuava a observação
tendo em conta o tempo, o comportamento realizado, e a duração do comportamento
(instrução, organização, tempo de empenhamento motor e transição). Nas aulas de
hidroginástica comecei apenas a realizar as observações segundo os seguintes aspetos:
plano e domínio da aula, a gestão, comunicação, a sua disposição, instrução e clima.
Após o término desta fase, seguiu-se a fase de intervenção, onde aos poucos
comecei a introduzir-me nas respetivas turmas. Com esta fase realizava os respetivos
planos de aula (para ambas as áreas) que eram enviados primeiro aos professores. Na
hidroginástica comecei a lecionar aula completas muitos mais tarde pois tive alguma
dificuldade em enquadrar-me no tipo de aula lecionada pela professora.
Assim, o total de aulas observadas a natação foram 8 e em hidroginástica também
foram 8, enquanto que lecionadas, no total denatação foram 26 e de hidroginástica 4.
Tabela 30 - Aulas de grupo observadas, planeadas e lecionadas.
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
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De seguida irei apresentar a descrição de cada uma das áreas de intervenção.
1.1.4.1. Natação
1.1.4.1.1. Adaptação ao Meio Aquático
A Adaptação ao Meio Aquático (AMA), sendo denominado de Natação para
crianças Nível 1 AMA, as aulas são na piscina de aprendizagem (Figura 9), onde são
também lecionadas as aulas do Nível 1 Avançado, onde a idade das crianças que
realizavam as aulas era entre os 4 e 10 anos.
Assim, estas aulas são consideradas de aprendizagem, onde se centraliza na
adaptação ao meio aquático (AMA), onde também pode ser introduzido nos adultos.
Portanto, AMA é um processo pela qual o aluno adquire um conjunto de habilidades
motoras básicas, quais são importantes para posteriormente existir um desenvolvimento
das habilidades motoras específicas (Barbosa & Queirós, 2004). Segundo Sarmento
(1982) define AMA por outras palavras, como sendo uma “adaptação a um conjunto de
referências que lhe permitam agir eficientemente, por meio da aprendizagem de um dado
comportamento que se traduz por técnicas de propulsão e de equilíbrio”.
Segundo Barbosa et al. (2015), tendo em conta à adaptação do Modelo de
Gallahue (1982) por Langendorfer e Bruya (1995) (Figura 16) a AMA “encontra-se no
estágio de desenvolvimento das habilidades motoras básicas”.
Figura 16 - Adaptação do modelo de desenvolvimento das habilidades motoras de
Gallahue (1982), de acordo com Langendorfer e Bruya
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Mas é importante saber que nem todas as crianças passaram pelas aulas de natação
para bebés onde desenvolvem as habilidades reflexas.
Segundo Barbosa e Queirós (2005) podemos observar o meio aquático é diferente
do meio terrestre, na posição corporal, ato respiratório e na propulsão, logo devemo-nos
centrar nestes aspetos. Assim a AMA passa pela aquisição de um conjunto de habilidades
relacionadas com o equilíbrio, respiração, propulsão e manipulação no meio aquático,
com os seguintes objetivos:
• Que o sujeito tenha familiarização com o meio aquático;
• Crie independência no meio aquático;
• E bases para adquirir habilidades motoras específicas.
Assim as aulas planeadas/lecionadas (8) centram-se em 3 pontos importante:
i. Equilíbrio (jogo de forças mecânicas (impulsão e peso) que possam afetar a
estabilidade do aluno quer na posição vertical, quer na horizontal (ventral e dorsal)
ou na alteração da mesma (rotações));
ii. Respiração (mecanismos mecânicos e fisiológicos que submetem aos atos de
inspiração e expiração com as vias respiratórias imersas ou emersas);
iii. Propulsão (um jogo entre duas forças mecânicas (forças propulsivas e de arrasto)
em que medida a soma destas induza deslocação do corpo).
No final dos anos 80, após o desenvolvimento das habilidades motoras grossa
(equilíbrio, respiração e manipulação) passa a observar de igual forma o desenvolvimento
de habilidades motoras finas (a manipulação). Sendo assim, a manipulação consiste em
manter a relação de interação do aluno com um ou vários objetos, em que este explore as
suas possibilidades de utilização (Barbosa, et al., 2015).
Figura 17 - Resumo das habilidades motoras
aquáticas básicase das respetivas sub-habilidades
(Barbosa, et al., 2015)
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Os alunos a que lecionei as aulas já se encontravam nesta fase com a
familiarização do meio aquático e com autonomia neste, logo o meu principal objetivo
era tentar criar bases para adquirirem habilidades motoras aquáticas específicas. Assim
ao longo do estágio optei pelo modelo de progressão pedagógica de Barbora e Queirós
(2004) (Tabela 30).
Quando me inseri na aula e comecei a lecionar as aulas, tentei não mudar muito o
método de planeamento (Anexo X) destas para que os alunos não se sentissem
desconfortáveis. Deste modo optei pela mesma posição que a professora tinha (dava aulas
fora de água) demonstrando sempre os movimentos/exercícios a realizar. Como as
crianças já se encontravam na fase de mudança para o nível seguinte (Nível 1 Avançado)
não realizavam regularmente jogos lúdicos, mas sim, exercícios mais específicos para dar
introdução ao nível seguinte. Durante a aula fornecia feedbacks positivos e também
utilizei muito o feedback de interrogativo.
1.1.4.1.2. Iniciação e Aperfeiçoamento às Técnicas de Nado
Aplicando o seguimento, após o aluno ter as habilidades motoras básicas bem
desenvolvidas devido à AMA, segue-se a iniciação e aperfeiçoamento às técnicas de nado
em que inicia a introdução a habilidades motoras específicas da Natação Pura Desportiva
(NPD), onde na Piscina Municipal da Constituição está abordado em 4 níveis (no nível 1
avançado, 2, 3 e 4). Sendo que no nível 1 avançado são abordadas a técnicas de crol e
Tabela 31 - Proposta de progressão pedagógica para a adaptação ao meio aquático (Barbosa et al.,
2015)
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costas, no nível 2 melhoradas as técnicas de crol e costas e abordada a técnica de bruços,
no nível 3 são melhoradas as técnicas de crol, costas e bruços e abordado a técnica de
mariposa, e por fim, no nível 4 onde são melhoradas as 4 técnicas.
A NPD “é a modalidade desportiva com maior expressão no quadro de atividades
aquáticas”, logo é muito importante que o ensino desta seja planeado. A sequência de
ensino segundo Barbosa e Queirós (2005) dá-se pela introdução às técnicas alternadas e
só depois às técnicas simultâneas, desta forma planeei de acordo com estes autores.
Referem também que as técnicas de Mariposa e Bruços (técnicas simultâneas) devem ser
ensinadas após as técnicas alternadas devido ao seu gasto energético ser superior e como
as técnicas alternadas assemelha-se ao ciclo da marcha em meio terrestre devem ser
introduzidas em primeiro e simultaneamente. Bruços é a terceira abordagem pois o gasto
energético é inferior a Mariposa. Ao mesmo tempo que se introduzem estas técnicas,
também se faz a inclusão das respetivas partidas e viragens.
Todos os professores com quem estive em contacto (do nível 1 Avançado, 2, 3 e
4) abordavam o mesmo método de ensino. Assim a aprendizagem destes estilos segue
uma ordem muito importante durante a aprendizagem para as técnicas alternadas (Figura
18) e para as técnicas simultâneas (Figura 19).
Como se pode observar no ensino das técnicas alternadas, como o próprio nome
indica, nunca existe sobreposição nem dos membros inferiores nem dos membros
Figura 18 - Modelo determinístico dos elementos caracterizadores das técnicas
alternadas (Barbosa et al., 2015)
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superiores, ao contrário das técnicas alternadas em que os membros superiores e inferiores
estão sobrepostos. Mas apesar desta diferença, o modelo de ensino é parecido.
As crianças do Nível 1 Avançado, onde era feita a introdução às técnicas
alternadas (Crol e Costas) centrava-me essencialmente na sincronização do membros
inferiores com a respiração e a sincronização dos membros inferiores, respiração, e com
1 membro superior, para que estes introduzissem a introdução da rotação do tronco para
inspirar (na técnica de crol), sendo que o principal erro era a exagerada rotação destes
pois eles inspiravam olhando para o teto, enquanto que na técnica de costas estes não
realizavam rotação do tronco, no Anexo XI encontra-se um plano de aula.
A média de alunos semanais foi classificado como apenas Nível 1 (AMA+Nível
1 Avançado) de 1494 alunos.
No nível 2 (média de alunos semanais de 598) aperfeiçoava-se as técnicas de crol
e costas e introduzia-se a técnica de bruços (Anexo XII). Os principais erros: crol –
braçada curta e exagerada rotação do tronco; e costas – braçada subaquática reta e não
realiza a rotação do tronco. Na técnica de bruços utilizei o modelo acima referido, sendo
que os alunos que apresentavam grande dificuldade em realizar o movimento dos
membros inferiores, estes saiam fora de água e realizavam o movimento. Era com este
método que muitos dos alunos tinham um tranfer positivo para a água. Exercícios com
os membros superiores não foram realizados devido à dificuldade de aprendizagem dos
membros inferiores.
Figura 19 - Modelo determinístico das ações segmentares caracterizadoras das
técnicas simultâneas (Barbosa et al., 2015)
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No nível 3 (média de 299 alunos semanais) realizava-se o aperfeiçoamento das
técnicas Crol, Costas e Bruços sendo que os principais erros das técnicas de Crol e costas
são semelhantes aos do nível 2, e na técnica de Bruços o principal erro era realizar
primeiro o movimento dos membros inferiores e só depois os membros superiores. Neste
nível é onde se inicia a técnica de Mariposa, nesta técnica reparei que houve uma
aprendizagem mais rápida no que na técnica de Bruços, devido a ser menos complexo,
mas um erro comum era a dificuldade na coordenação dos membros superiores com os
membros inferiores.
Por fim no nível 4 abordavam as 4 técnicas e realizavam-se exercícios mais
técnicos para poder corrigir os erros realizados. Muitas vezes também implementava
algum treino de resistência, mas sempre com intuito de melhorar a técnica, com uma
média de alunos semanais de 143.
Nas aulas das crianças a minha interposição baseava-se segundo o proposto por
Knudson e Morrison (1997). Neste modelo estão subjacentes quatro fases: (i) preparação,
onde se conhece a atividade e os executantes; (ii) observação, ser conhecedor do contexto
e o melhor local para observar; (iii) avaliação, verificação dos pontos fortes e dos pontos
fracos; (iv) intervenção, selecionar o tipo de feedback a fornecer. Estas fases são muito
importantes em todo o decorrer de estágio.
No anexo XIII encontra-se um plano de aula de natação correspondente ao nível
3 e 4, porque como eram muito poucos alunos, acabaram por juntar os níveis.
1.1.4.2. Hidroginástica
Hidroginástica está inserida nas atividades aquáticas, em que existem atividades
orientadas para a competição, recreação, ensino, recuperação e a reabilitação ou, a aptidão
física e a saúde. Assim a hidroginástica está inserida no âmbito da “promoção da aptidão
física e de prevenção primária da saúde” (Barbosa & Queirós, 2005, p. 128).
Nas aulas de hidroginástica na Piscina, com média de alunos por semana de 1213
comecei a intervir um pouco mais tarde que as aulas de natação devido à dificuldade
inicial na realização dos planos e também por receio meu pelo facto de muitas pessoas
realizarem estas aulas. A prática destas aula é diferente de realizar uma aula de grupo em
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meio terrestre, logo a hidroginástica possui um conjunto de benefícios biomecânicos,
fisiológicos e psicológico como: (i) o efeito da força da gravidade é atenuado (diminuição
da força de reação ao solo); (ii) ganha-se rapidamente um maior fortalecimento muscular
(a densidade da água é maior que a do ar – maior solicitação do sistema neuromuscular);
(iii) aumento do dispêndio energético (meio mais denso – mesmo trabalho que no
exterior, no meio aquático o dispêndio energético é superior); (iv) não se sente
desconforto ao exercitar (corpo arrefece mais depressa, não se sente a sudação); (v) meio
facilitador da prática de atividade física e estabelecimento de relações interpessoais, logo
a hidroginástica pode ser vista como “uma forma segura e progressiva de se iniciar a
prática da atividade física de pessoas que não estão habituadas ao exercício regular”
(Barbosa & Queirós, 2005, p. 129-132).
Após a fase de observação iniciei a fase de intervenção começando apenas por
partes pequenas de aula, ou só o aquecimento ou só o retorno à calma. Devido à minha
dificuldade na introdução à turma, e até me sentir descontraída em dar aula ainda ter
demorado, só mais tarde é que comecei a dar aulas completas de hidroginástica. O método
utilizado pela professora era sempre o método estilo livre pois era como os alunos se
sentiam mais confortáveis a realizar, sendo que também segui o mesmo método como no
plano de aula, Anexo XIV. Este método estilo livre, onde os movimentos não têm um
padrão associado, e são apresentados de forma solta.
No planeamento da aula de hidroginástica é semelhante ao das outras aulas de
grupo sendo que é divido em 4 partes: aquecimento, condicionamento cardiorrespiratório,
condicionamento muscular, e os alongamentos e retorno à calma (Tabela 31).
Tabela 32 - Partes de aula e objetivos da aula de hidroginástica (Barbosa & Queirós, 2005)
Parte de aula Objetivos Duração Aproximada
(minutos)
Aquecimento Preparação e orientação física, psicológica e
pedagógica para a atividade. 5-10
Condicionamento
Cardiorrespiratório
Desenvolvimento do sistema
cardiorrespiratório e a alteração da
composição corporal.
20-30
Condicionamento
Muscular Desenvolvimento da força resistente. 5-15
Alongamentos e retorno
à calma
Desenvolver a flexibilidade e proporcionar o
retorno à calma. 5-10
Total: 45 minutos
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1.1.5. Programa “No Porto a Vida é Longa”
“No Porto a Vida é Longa” (NPVL) é um programa que incentiva os maiores de
60 anos, moradores na cidade do Porto, à prática desportiva regular. As atividades
presentes no programa são “preparadas e orientadas por profissionais de desporto e visam
reforçar a flexibilidade, a força (fundamentalmente para evitar as quedas) e a resistência”
(Porto Lazer, 2014).
São realizadas diversas atividades neste programa como: ginástica, tai chi,
atividades aquáticas, boccia, cardiofitness, danças latinas, Zumba, Yoga e passeios
históricos.
Devido ao meu horário ser um pouco preenchido, apenas participar nas atividades
de ginástica e atividades aquáticas. Dentro das atividades de ginástica a professora que
lecionava as aulas apresentava-as como se fossem uma localizada sénior, onde realizavam
movimentos menos complexos. Nas atividades aquáticas é realizada uma aula de
hidroginástica de baixa intensidade sendo que nos últimos 15 minutos de cada aula, de
semana em semana, é realizada uma atividade diferente. Como por exemplo natação, ou
hidroginástica com halteres.
O planeamento destas aulas segue o mesmo plano que nas aulas descritas
anteriormente. Em Anexo XV encontra-se um plano de aula para as atividades de
ginástica, e no Anexo XVI encontra-se um plano de aula de atividades aquáticas.
1.2. Atividade complementares
1.2.1. Atividades de promoção “FIT GAMES”
Esta atividade de promoção teve como objetivo a promoção da atividade física,
neste caso, direcionado na área de sala de musculação (ginásio), onde houve diversos
desafios. O nome da atividade é “Fit Games” em contem diferentes exercícios com
determinados objetivos e as três primeiras pessoas classificadas na soma dos exercícios
recebem um prémio.
Os principais objetivos com esta atividade, é sem dúvida: promover a atividade
física, mais propriamente na sala de musculação, e também para as pessoas que
participarem nesta atividade, superarem os seus resultados e terem a ambição de
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prosperamente tentar melhorar os resultados obtidos, e claro, estimular a prática regular
de atividade física.
O evento tinha a duração de um mês, que pode ser realizado em qualquer dia desse
mesmo, em que tem lugar na sala de musculação das Piscinas Municipais da Constituição
durante o horário de abertura da mesma.
As atividades a realizar eram: prancha, corrida, flexão de braços e Wall sit test,
todas elas com diferentes formar de avaliação e de realização.
Os prémios atribuídos no final no mês quando se realizou a soma dos pontos de
todos os utentes.
Não foi possível a sua realização devido aos aspetos burocráticos dentro da
instituição Porto Lazer e também por não haver orientação do tutor.
1.2.2. Atividades de formação
As atividades de formação são atividade onde pude participar fora do contexto
escolar com visa adquirir conhecimentos para poder aplicar no Estágio e no futuro
profissional.
1.2.2.1. Relatório II Seminário Treino Jovem Nadador
Data: 7 de abril de 2018
Local: Viseu – Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu
Hora: 9h00 – 12h15 e 14h00 – 17h45
O II Seminário – Treino do Jovem Nadador teve início às 9 horas com a abertura
do Secretariado / Inscrições onde a primeira palestra teve início às 10.15h com o Prof.
Dr. Luís Rama (FCDEF-UC) com o título “ Fatores determinantes do rendimento do
jovem nadador” em que proferiu aspetos muito importantes no sucesso dos jovens
nadadores, como os aspetos intrínsecos, o efeito da idade relativa (que é visto como uma
desvantagem quem nasce no início e no fim do ano), e também falou de alguns aspetos
que entram em vantagem com o nadador jovem, como uma maior flexibilidade, membros
mais longos, e quando obtêm bons resultados no T30 existe uma melhor economia de
nado, entre outros aspetos.
De seguida o preletor Prof. Dr. Ricardo Fernandes (FADEUP) proferiu acerca da
“Avaliação longitudinal do jovem jogador de polo aquático (projeto INEX)” onde referiu
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as avaliações efetuadas durante o projeto em várias modalidades, e que iria avaliar
também atletas de polo aquático e que se encontrava disposto em colaborar com os clubes
e divulgar os resultados aos mesmos.
Na parte da tarde seguiram-se três palestras. A primeira sobre “Partidas e Viragens
– modelo técnico e exercitação prática” realizada pelo Prof Dr. Mário Costa (IPG). Esta
palestra mostrou as partidas e viragens conhecidas na área da natação e como se realizam
para ter sucesso, e ainda expõe uns pequenos vídeos com exercícios técnicos (dentro e
fora de água) para poder melhorar/treinar os atletas.
Posteriormente seguiu-se a palestra do Prof. Dr. Nuno Amaro (IPL) sobre “Treino
da Força em Nadadores Pré-Puberes” e por último a palestra de Prof. Dr. Henrique Neiva
(UBI) acerca do “Ensino e aperfeiçoamento técnico em natação” onde principalmente
foram falados os pontos críticos em cada técnica de natação e também a adaptação ao
meio aquático deve ser realizada de força gradual e não esperar que os alunos saibam logo
o que aprenderam.
1.2.2.2. Relatório 41º Congresso APTN
Data: 28 e 29 de abril de 2018
Local: Braga – Auditório Vita e Universidade do Minho – Campus de Gualtar,
Complexo pedagógico II
Hora: Sábado: 9h00 – 13h00 e 14h30 – 20h00
Domingo: 9h30 – 12h45
Sábado de manhã o Congresso iniciou com Cerimónia de Abertura onde esteve
presente um momento musical. O primeiro palestrante foi Argyris Toubekis SOBRE
“Estimação da carga para um planeamento do treino eficaz e melhoria da performance de
nado” em que resumidamente, quando prescrevemos um treino de natação e queremos
saber a sensação subjetiva de esforço (Escala de Borg) dos atletas é mais eficaz perguntar
passado 30 minutos do treino do que logo após, porque muito dos atletas logo após estão
muito cansados dando um número muito superior ao espectado. Ainda na parte da manhã
houve uma Mesa Redonda com a presença de nadadores profissionais onde falaram um
pouco da sua vida enquanto atletas e como se encontram neste momento.
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Na parte da tarde existiam 4 comunicações orais livre às 14h30, na qual escolhi
“A influência de um ciclo de treino de força em curtas distâncias de nado” em que o treino
de força realmente melhora a performance dos nadadores e que o treino específico dos
membros superiores fora de água (ex. elásticos) leva um transfere para a água.
De seguida fui para a comunicação acerca da “Avaliação das assimetrias
propulsivas em nado dinâmico: ferramenta e diagnóstico para o processo de treino”, em
que permitiu a utilização de mecanismos para medir a assimetria durante o nado, e
segundo essas avaliações o treinador pode-se focar no treino mais específico.
Posteriormente desloquei-me para a comunicação acerca da “Relação entre
desempenho nos 50, 100 e 200m de nado crol e variáveis de força fora de água em
nadadores do escalão de infantis”. Depois seguiu-se a palestra “Proposta metodológica
do treino hipertrofia em jovens nadadores” onde foi aplicada uma sugestão de treino de
força que pode ser aplicado, sendo que o estudo não contém resultados. Ainda da parte
da tarde assisti a uma comunicação direcionada para o treino desportivo com o título de
“O treino da resistência na natação – uma necessidade exacerbada? Devidamente
controlada?” em que é referido que dependendo do tipo de atleta que temos (resistência
ou velocidade) os métodos de treino são diferentes.
Seguiu-se “A Educação Aquática – dos bebés à 1ª infância; o papel dos materiais
flutuantes” em que a comunicação foi bastante apelativa em que Pedro Sarmento referiu
uma fase muito importante “A água é um reconhecimento corporal para o bebé”.
Por último realizou-se uma comunicação de Rogério Barbosa Pereira sobre
“Prevenção de lesões na Natação – da teoria à prática”.
No domingo seguiram-se mais comunicações livres em que fui a duas. “Ensino da
competência aquática: um valor acrescentado à educação básica” de Jorge Campaniço e
“O treino com jovens como determinante na longevidade da carreira do atleta” por José
Manuel Borges, onde referiu que o sucesso dos escalões jovens está longe de garantir
uma carreira de sucesso, porque muitos deles desistem devido à pressão.
1.2.2.3. Relatório Convenção Manz Fitness 2017
Data: 25 e 26 de novembro
Local: Meo Arena - Lisboa
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Hora: Sábado: 11h00-20h00
Domingo: 10h00-18h45
Esta convenção de Fitness organizada pela Manz, mais conhecido como Portugal
Fit tem imensas atividades práticas para as pessoas poderem realizar, e outro espaço onde
tinha pequenas lojas de desporto e workshops.
Durante estes dois dias participei em diversas atividades: Les Mills BodyStepTM,
CRWORXTM, BodyViveTM, BodyJamTM, Functional Moves, Les Mills GritTM,
BodyBalanceTM (todas realizadas no sábado) e SH´BAMTM e RPM (no domingo). Estas
atividades são atividades de grupo sendo a maior parte delas do Les Mills, em que são
coreografadas tendo em conta a música.
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PARTE 4 – REFLEXÃO FINAL
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1. REFLEXÃO FINAL
Nesta consideração final do Relatório de Estágio, pode-se concluir que este irá ser
um começo para a minha vida futura como profissional, e que me permitiu colocar em
prática tudo o que tive oportunidade de aprender, tanto no Instituto Politécnico da Guarda
como nas Piscinas Municipais da Constituição pelo tutor e professores que me
acompanharam, com o objetivo de adquirir novos conhecimentos nas diversas áreas.
Antes de desenvolver o estágio no âmbito da Licenciatura já tinha realizado um
estágio no Curso de Especialização Tecnológica (CET) mas onde apenas realizei na área
da Natação. Mas apesar de estar sempre ligada a esta modalidade, também realizada
ginásio o que fez interessar para realizar também o estágio numa entidade com essa parte.
Tendo em conta as competências possíveis de adquirir durante o processo de
estágio consegui melhorar aspetos como a assiduidade, pontualidade, autoestima, e
também outros não menos importantes como a organização dos planos de aula a realizar
bem como a conciliação dos estudos com o estágio. No que diz respeito aos objetivos
específicos, isto é, aos conhecimentos adquiridos, aprendi a estruturar um plano de aula
e plano de treino corretamente, com o objetivo de continuar a trabalhar para melhorar.
Durante todo este processo também me confrontei com algumas dificuldades
iniciais como a colocação de voz, a comunicação com os alunos, mas todas elas foram
superadas ao longo do tempo ultrapassadas com a ajuda dos professores e com a minha
vontade e motivação. Assim no futuro é continuar a melhorar as dificuldades
ultrapassadas. Na minha opinião acho que uma proposta de melhoria para o Curso no IPG
eras as aulas serem realizadas num semestre e o Estágio noutro devido à sobrecarga que
os estudos com o Estágio vão exigir.
Em suma, esta experiência foi muito enriquecedora, motivadora e satisfatória
tanto a nível pessoal como a profissional, mostrando como é a realidade do mundo de
trabalho e qual o papel que os professores desempenham na sua função e como atuar
perante a sociedade. Contudo isto, adorei esta experiência onde aprendi inúmeras coisas
muito importantes para o futuro nas diversas áreas saindo com um leque mais abrangente
para que no futuro consiga enfrentar o mundo de trabalho.
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2. BIBLIOGRAFIA
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ACSM. (2010). Resources for the Personal Trainer. Philadelphia.
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. . . Silva, A. J. (2015). Manual de Referência FPN para o Ensino e
Aperfeiçoamento Técnico em Natação.
Barbosa, T., & Queirós, T. (2004). Ensino da Natação: Uma perspetica metodológica
para a abordagem das habilidades motoras aquáticas básicas. Lisboa: Xitarca,
Promoções e Publicações Desportivas, Lda.
Barbosa, T., & Queirós, T. (2005). Manual Prático de Atividades Aquáticas e
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Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
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ANEXOS
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Anexo I
Anexo II
Ficha de avaliação (Composição Corporal) e Questionário
Nome: _____________________________________________________ Idade:___
Nºtreinos/semana: ______________ Duração:________ Data:______________
Medida 1ª avaliação
Data:
2ª avaliação
Data:
3ª avaliação
Data:
4ª avaliação
Data:
Altura
Peso
IMC
Perímetros
Cintura
Anca
Bicipital
Bicipital
(contraído)
Crural
Geminal
Pregas
Subescapular
Abdominal
Suprailíaca
Supraespinal
Bicipital
Tricipital
Crural
Geminal
Peitoral
Bioimpedância
Peso
%Massa
Gorda
%Massa
Líquida
%Massa
Muscular
%Massa
óssea
Kcal repouso
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Kcal esforço
Observações
Medida 1ª avaliação
Data:
2ª avaliação
Data:_
3ª avaliação
Data:
4ª avaliação
Data:
Tensão
arterial
FC repouso
Questão PARQ-YOU SIM NÃO
1. Alguma vez o seu médico lhe disse que tinha problemas
cardíacos e que apenas devia praticar atividade física
recomendada por um médico?
2. Sente dores no peito quando faz atividade física?
3. No mês passado, sentiu dores no peito enquanto não fazia
atividade física?
4. Perde o equilíbrio devido a tonturas ou alguma vez ficou
inconsciente?
5. Tem algum problema ósseo ou articular que pode piorar
devido a uma mudança na sua atividade física?
6. Atualmente o seu médico prescreveu-lhe algum
medicamento para a pressão arterial ou para problemas
cardíacos?
7. Conhece qualquer outra razão pela qual não deva praticar
atividade física?
IDENTIFICA OS TEUS FATORES DE RISCO:
Fator Situação F.risco (S/N) Obs.
Idade
História
Familiar
Fumador
Colestrol
Diabetes
Asma
Estilo de vida
OUTROS DADOS DE SAÚDE:
Medicação
Lesões/operações
Suplementação
Outros
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Anexo III
Aquecimento: 10 minutos num ergómetro (FC entre 94 e 158 bpm)
1ª 2ª 3ª
1 Agachamento c/ fitball Quadricípetes e glúteos
2 Prancha Core
3Ponte de glúteos c/
elásticoGlúteos e isquitibiais
4 Jumping jacks Quadricípetes
5 Peso morto c/ halteres Glúteos e isquitibiais
6 Battle rope MS
7 Salto para a caixa MI
8Extensão da coluna na
fitballEretores da coluna
9Agachamento c/ salto
c/elásticoQuadricípetes e glúteos
11 Abdominal tesouras Reto abdominal (inferior)
12 Lunge a caminhar Quadricípetes e glúteos
10 Flexibilidade
9
ª
à
1
4
ª
S
E
M
A
N
A
Nº
ex.
Nº
MáqExercício Região Corporal
CargaDescanso
40 seg de
exercício e
20 seg de
descanso
Anexo IV
Nº
ex.
Nº
MáqExercício Região Corporal
Carga
(kg)
Nº
Rep
Nº
Séries
IR entre
séries
1 SupinoGrande peitoral (porção
média) e deltóide anterior39-75 9-12 3
2Supino inclinado c/
halteres
Grande peitoral (porção
superior) e deltóide
anterior
39-75 9-12 3
3 Flexões com TRX Grande peitoral (porção
inferior) e deltóide anterior- 9-12 3
4 Tricípete na máquina 9-12 3
5 Press de tricípete 9-12 3
6Extensão do antebraço
sobre a cabeça (sentado)9-12 3
7 Prancha Core - 1' 2
8Pés a um palmo do chão
(posição dorsal)
Reto abdominal (porção
inferior)- 30'' 2
Abdominal c/ rotação Oblíquos - 15 4
9
PEITORAL E TRICÍPETE
Tricípete braqueal45'-90'
Flexibilidade
Nº
ex.
Nº
MáqExercício Região Corporal
Carga
(kg)
Nº
Rep
Nº
Séries
IR entre
séries
1 Puxador alto 35-67 9-12 3
2 Remada c/ barra 35-67 9-12 3
3Remada com
haltere35-67 9-12 4
4 Curl c/ barraBraqueal anterior, bicípite
braquial, braqueoradial30-58 9-12 3
5 Curl marteloBraqueal anterior, bicípite
braquial, braqueoradial30-58 9-12 3
6Curl invertido c/
barra
Braqueal anterior, bicípite
braquial, braqueoradial30-58 9-12 3
7 Prancha lateral Oblíquos - 30' 4
8Posição dorsal -
bicicleta
Reto abdominal (porção
inferior)- 30'' 3
VelaReto abdominal (porção
superior)- 15 3
9
Grande dorsal
45'-90'
Flexibilidade
COSTAS E BICÍPETE
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Nº
ex.
Nº
MáqExercício Região Corporal
Carga
(kg)
Nº
Rep
Nº
Séries
IR entre
séries
1 Leg extension Quadricípete 52-98 9-12 3
2 Prensa de pernasQuadricipete, glúteos,
isquiotibiais68-127 9-12 3
3 Leg curl Isquitibiais 45-86 9-12 3
4Press de ombros c/
barraDeltóide (anterior e médio) 9-12 3
5 Remada alta c/ barraDeltóide (anterior, posterior e
médio) e supraespinhoso9-12 3
6 Voos c/ halteres Deltóide posterior e rombóides 9-12 3
7 Tesouras Reto abdominal (parte inferior) - 30' 3
8Prancha (anca toca no
chão alternadamente)Core , oblíquos - 20'' 3
Sit ups Reto abdominal (parte superior) - 15 3
9
45'-90'
Flexibilidade
PERNAS E OMBROS
Anexo V
Aquecimento: 10 minutos na passadeira (90 e 115 bpm)
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
1 Remada horizontal Grande dorsal 15 15 15
2 Leg press Quadricípites 15 15 15
3Trícipete na máquina
de cabosTricipete 15 15 15
4 Leg curl Isquitibiais 15 15 15
5Bicípete com halteres,
sentadoBicípete 15 15 15
6Abdutores na
máquinaAbdutores 15 15 15
7 Adutores na máquina Adutores 15 15 15
8 Supino Grande peitoral 15 15 15
9 Prancha Parede abdominal - - - 30s 30s 30s
10 Sit ups Reto abdominal - - - 15 15 15
11
12
Nº
ex.
Nº
MáqExercício Região Corporal
Flexicilidade
Carga Nº RepDescanso
30 minutos cardio
45
segundos
de
descanso
Anexo VI
Aquecimento: 10 minutos na passadeira (90 e 115 bpm)
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
1 Supino Grande peitoral 11kg 15-20
2Remada horizontal na
máquinaGrande dorsal 15-20
3 Leg curl Isquitibiais 42kg 15-20
4 Leg extension Quadricípetes 37kg 15-20
5Bicípete na máquina de
cabosBicípetes 18kg 15-20
6Tricípete na máquina de
cabosTricípetes 15-20
7Agachamento na bola
de fitball
Quadricípetes e
glúteos15-20
8Aberturas laterais c/
halteresDeltóides 15-20
8Extensão do tronco no
tapeteEretores da coluna - - - 15-20
9 Prancha Parede abdominal - - - 30s 30s 30s
10 Sit ups na fitball Reto abdominal - - - 15 15 15
11 30 min cardio (90 e 105 bpm)
45
segundos
de
descanso
DescansoCarga Nº Rep
Exercício Região CorporalNº
ex.
Nº
Máq
Anexo VII
í ção çã é Ê
- Aumentar a
frequência cardíaca
Lubrificar as
articulações
Controlada • Rodar a cabeça;
• Rodar os ombros (p/ frente e p/ trás);
• Espreguiça p/ esquerda e p/ direita;
• Rool down 5x;
• 10x agachamentos
• 10x pos vertical 1pr apoiada outra vai à frente e volta c/ a
perna em extensão (fazer resistência)
• = mas abdução
• = mas atrás
• = com a outra perna
• Calcanhares juntos sobe e desce um de cada vez
• = mas ao contrário;
• Posição de Hala.
- 5' 5' -
Prancha Aumentar a força
resistente
Inspirar e expiração
controladamente
• Antebraços no chão
• Pés ligeiramente afastados
• Tirar a anca do chão
• Bacia em anteversão
Bacia em anteversão
Abdominal contraído
1'30'' 6'30''
Flexão de braços
(bicípete) 10 rep
Aumentar a força
resistente
Inspirar e expiração
controladamente
• Mãos no chão
• Pés ligeiramente afastados
• Tirar a anca do chão
• Flexionar os braços
Barriga para dentro
Ligeira anteversão da
bacia
2'00 8'00''
Prancha (tira o pé do
chão, afasta e juntas o
pé)
Resistência do
core
Inspirar e expirar
controladamente
• Mãos no chão c/ braços extendidos;
• Joelhos ao peito (um de cada vez).
Não mexer a anca
Tronco quieto
1'00 9'30''
5x “Colar” e “descolar”
a lombar do Mat
Articulação da
lombar
Inspira “descola”
expira “cola”
• Posição dorsal;
• Pernas fletidas e pés apoiados no chão;
Umbigo para dentro 2'00 11'30''
çã
PILATES
Nível 1
11 Piscinas Municipais da
Constituição
Mat 26/04/2018 9h00-9h45 Ana Elói / Mariana
Pereira
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
• Colar e descolar a lombar do chão
10x prancha sobe desce Resistência do
core
Inspirar e expirar
controladamente
• Cotovelos no chão;
• De seguida apoiar as mãos;
• Depois troca;
• Tronco fixo.
Não mexer a anca
Tronco estável
2'00 13'30''
Flexão de braços
(tricípete) 10 rep
Aumentar a força
resistente
Inspira desce, expira
sobe
• Mãos no chão
• Pés ligeiramente afastados
• Tirar a anca do chão
• Flexionar os braços com os cotovelos juntos ao tronco
Barriga para dentro
Ligeira anteversão da
bacia
2'00 15'30''
“Gatinhos” Articular a coluna Inspira barriga p/
“dentro” expira
barriga p/ “fora”
• Mãos à largura dos ombros;
• Braços esticados;
• Posição de 4 apoios;
• Enrolar e desenrolar a coluna.
Olhar para o umbigo
Olhar para fora
1'00 16'30''
The hundred
(10 sériesx10)
Respiração,
circulação
sanguínea,
resistência
abdominal
Inspira em 5,
expira em 5
• Cabeça descolada do mat redondeando a parte superior da
coluna até ao nível das omoplatas;
• A zona lombar fica “colada” ao mat;
• Pernas esticadas em direção ao teto, calcanhares juntos e
pontas dos dedos afastados;
• Bater os braços com balanços pequenos mas com
velocidade;
• Cotovelos suavemente dobrados para sentir a força das
omoplatas
Não descolar as
vertebras lombares do
mat
2'00 18'30''
Roll Up (3 a 5 rep)
Articulação da
coluna;
alongamento da
cadeia muscular
posterior;
avaliação geral da
coluna vertebral
Inspira ao redondear
as costas, expira ao
estirar a coluna,
inspira ao
redondear, expira ao
deitar
• Deitado, pernas esticadas p/ a frente e braços na direção do
teto;
• Suba a cabeça e rode a coluna para a frente vertebra por
vertebra;
• Pouco a pouco desce até chegar à posição inicial.
Levantar e deitar
vertebra por vertebra;
“barriga para dentro”
2'00 20'30''
One leg circle (5 em cada
direção)
Fortalecer as
ancas, zona pélvica
e lombar. Alongar
e massajar a
cabeça do fémur e
parte posterior da
perna.
Descomprimir as
ancas
Inspira durante a
primeira metade do
círculo, expira
durante a segunda
metade
• Deitado e braços ao longo do corpo;
• Alonga uma perna em direção ao teto;
• Com as mãos alonga a perna em direção ao teto 3x;
• Baixe os braços de novo, esticados ao longo do corpo;
• Colocar a perna em angulo de 90º com o mat;
• Gire o calcanhar para o centro colocando a perna em
posição de pilates;
• Sem perder a colocação da perna cruzada por cima do
corpo, baixa e sobe à posição inicial;
Repetir 5x
• Repetir o circulo ao contrário;
• Repetir a mesma sequência com a outra perna
Cabeça sempre apoiada
Joelho suavemente
dobrado
Braços firmes para
estabilizar a coluna
3'00 23'30''
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Roll Back (3 a 5 rep)
Articulação,
simetria e
avaliação lombar.
Aprofundar
abdominais
Inspira ao redondear
para trás, aguenta o
ar na posição
deitado, expira ao
voltar
• Sente-se com as pernas dobradas num ângulo de 90º;
• Coloca as mãos debaixo dos joelhos;
• Abre os cotovelos para os lados;
• Redondeia as costas olhando para o estômago;
• Basculando as ancas e puxando o estômago p/ dentro
redondeia para trás vertebra por vertebre até que os braços
se estiquem por completo;
• Dobrando os cotovelos para os lados volte redondo até
chegar à posição inicial.
Cotovelos fletidos para
fora
Coluna em round
Olhar sempre para o
umbigo
2'00 25'30''
Bird dog
Articulação da
coluna e trabalho
dos músculos
glúteos e grande
dorsal
Inspira junta, expira
extende
• Posição de 4 apoios, elevar uma perna e o braço contrário;
• Depois troca;
• E de seguida estabiliza na posição e afasta.
Abdominal “para
dentro”
Anteversão da bacia
2'00 27'30''
Rolling Like a Ball (6
rep)
Massajar a coluna,
controlo de
equilíbrio
Inspira ao rodar para
trás, expira ao voltar
• Sente-se perto dos seus calcanhares;
• Agarre com as mãos os tornozelos;
• Separe os joelhos em linha com a largura dos ombros;
• Olha para o estômago;
• Desencosta os pés do mat e mantém o equilíbrio;
• Sem mudar de posição empurra desde o estômago e roda
p/ trás como uma bola
Olhar para o umbigo
Coluna redonda
Mãos nos tornozelos
2'00 29'30''
One Leg Stretch (10 rep
cada perna)
Alongamentos das
ancas. Fortalecer
abdominais.
Simetria lombar.
Inspira e expira por
série de 2
• Deite-se em decúbito dorsal;
• Agarrar os calcanhares;
• Agarre uma perna com ambas as mãos, a mão que cruza o
corpo agarra o joelho, e a outra agarra o tornozelo;
• Alonge a outra perna ao teto;
• Suba a cabeça olhando para o umbigo;
• Dobrando os cotovelos para fora puxa o joelho ao peito
Zona lombar sempre
apoiada
Cotovelos fletidos
2'00 31'30''
Double Leg Stretch (10
rep)
Respiração.
Fortalecer a zona
lombar e
abdominal
Inspira na primeira
metade e expira na
segunda metade.
• Deite-se em decúbito dorsal com os joelhos dobrados ao
peito;
• Agarre com as mãos os tornozelos
• Puxe os joelhos ao peito;
• Suba a cabeça olhando para o umbigo;
• Alongue os braços e as pernas ao teto no ângulo de 90º;
• Abra os braços desenhando um circulo enquanto as pernas
se vão dobrando pouco a pouco ao peito;
A cabeça olha para o
umbigo
Zona lombar está
sempre apoiada
Os braços estão
alongados na linha com
os ombros, palmas das
2'00 33'30''
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
• Volte a agarras os tornozelos puxando firmemente os
joelhos ao peito.
mãos olhando até aos
pés.
Scissors (10 x cada
perna)
Alongamento das
ancas e parte
posterior das
pernas e lombar.
Fortalecer a zona
abdominal e
pélvica
Inspira por 2 pernas,
expira 2 pernas
• Deite-se em decúbito dorsal com as pernas dobradas ao
peito;7
• Alongue as pernas juntas ao teto;
• Suba a cabeça;
• Aproxime uma perna a cabeça e agarra o tornozelo com
ambas as mãos;
• Dobre os cotovelos e puxe a pena 2x em direção da cabeça
enquanto a outra perna baixa em direção ao mat fazendo
contrapeso;
• Muda de perna.
Pernas em direção ao
teto e formam um V
Calcanhares Para o
centro
4'00 37'30''
Spine Stretch Forward
(5 rep)
Respiração
Abertura lombar
Inspira ao elevar a
cintura e a coluna,
expira ao alongar
para a frente, inspira
ao subir a coluna,
expira ao relaxar a
posição
• Sente-se com as pernas alongadas para a frente;
• Abra as pernas com uma abertura maior que a largura das
ancas;
• Flexiona os pés para si;
• Alongue os braços separados e em linha com os ombros;
• Levante a cintura, baixe o queixo ao peito e redondeie a
coluna para a frente alongado-a;
• Desde o estômago, rodar até cima até chegar á posição
sentada coma coluna reta
Pernas alongadas
Pés em flexão
Braços em linha com os
ombros
Redondear até à frente
Sacro num angulo de 90º
2'00 39'30
- Baixar a
frequência cardíaca
Controlar a
respiração
• Posição dorsal, braços em T, deixar cair as pr p/ um lado;
• Sentado e pernas cruzadas, rodar o tronco para um lado e
para o outro;
• Sentado, pernas ligeiramente afastadas, perna esquerda à
mão direita e depois troca;
• Em pé, rodar a cabeça
• Puxa calcanhar atrás;
• Joelho à frente;
• Inspira e expira (ação dos braços);
• Rodar ombros para trás.
- 6'30'' 45'00''
Anexo VIII
Plano de aula de GAP
Aula: GAP Nº alunos: 10 Local: Piscinas Municipais da Constituição
Data: 19/04/18 Hora: 19h00-19h45 Material: Step; Colchão; caneleiras
Instrutor: Ana Elói / Luís Marques
Música: Latin Step (pen)
Aquecimento
Material Passos Critérios de êxito T.P. T.T.
Step -
- 8 Passe frontal; - 8 Joelhos;
- 8 passes frontais; - 8 toca ao lado;
- 8 Passe frontal; - 8 Joelhos;
- 8 passes frontais; - 8 toca ao lado;
- 4 Passe frontal; - 4 Joelhos;
- 4 passes frontais; - 4 toca ao lado;
- 4 Passe frontal; - 4 Joelhos;
- 4 passes frontais; - 4 toca ao lado;
- 2 Passe frontal; - 2 Joelhos;
- 2 passes frontais; - 2 toca ao lado;
- 2 Passe frontal; - 2 Joelhos;
- 2 passes frontais; - 2 toca ao lado;
- 8 chutos; - 4 passagens;
- 8 chutos; - 4 (3 joelhos);
- 8 chutos; - 4 passagens;
- 8 chutos; - 4 (3 joelhos);
- 4 chutos; - 2 passagens;
- 4 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 4 chutos; - 2 passagens;
- 4 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 2 chutos; - 2 passagens;
- 2 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 2 chutos; - 2 passagens;
- 2 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 4 L; - 4 troca troca;
- 4 L; - 8 no ar;
10' 10'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
- 4 L; - 4 troca troca;
- 4 L; - 8 no ar;
- 2 L; - 2 troca troca;
- 2 L; - 4 no ar;
- 2 L; - 2 troca troca;
- 2 L; - 4 no ar;
Parte fundamental
Exercício Músculos Descrição Critérios de êxito T.P. T.T.
Agachamento no step
Quadricípetes e glúteos
4x(20 reps + 10'')
Pés à largura da anca, realizar o movimento de
agachamento até aos 90º.
Tronco direito
Não colocar os joelhos valgos
Pés apoiado totalmente no chão
4' 14'
Agachamento completo 2x(10 reps + 10'')
Igual ao anterior mas ultrapassa os 90º 1' 15'
Lunge no step
4x(20 reps + 10'')
Um pé no step e outro no chão, a coxa da perna que está
atrás vai em direção ao chão realizando em ambas as
pernas um ângulo de 90º
Tronco direito e vertical
Joelho em direcção ao chão
Joelho da perna da frente não passa a ponta do pé
4' 19'
Agachamento sumo
Quadríceps, glúteos, adutores
2x (10 rep + 10')
Realizado da mesma maneira que o agachamento mas com
as pernas ligeiramente mais afastadas e os pés a apontar
par fora.
Pés a apontar ligeiramente p/ fora;
Joelhos a “apontar” p/ fora. 3' 22'
Prancha a afastar as pernas
Core
2x (10 rep + 10')
Executar prancha, e fazer impulso com as pernas e afasta-
las.
Abdominal e glúteos contraídos
Cabeça no prolongamento do tronco
Não balancear o tronco
3' 25'
Abdominal Borboleta
Reto abdominal, transverso, oblíquos 20 reps + 10' estático Tocar c/ as mãos nos calcanhares
Mãos e calcanhares sempre juntos 2' 27'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Prancha lateral
Oblíquos 1' de cada lado
Abdominal e glúteos contraídos
Cabeça no prolongamento do tronco
Cotovelo na linha do ombro
3' 30'
Ponte de Glúteos
Glúteos
20 reps + 10' estático
Levanta uma perna: 15 rep + 10' estático
Troca: 15 rep + 10' estático
Subir e descer a anca “vertebra por vertebra” 5' 39'
Isquiotibiais 20 reps + 10' estático – com cada perna
Tronco direito
Mãos na cintura para maior estabilidade
Joelhos juntos
2' 41'
Quadricípete 20 reps + 10' estático – com cada perna
Tronco direito
Mãos na cintura para maior estabilidade
Coxa paralela ao solo
2' 43'
Relaxamento
Exercício Músculo Descrição Critérios de êxito T.P. T.T.
Abdominal - Posição ventral e mãos sobre os ombros;
- Estender os braços.
- Se não sentir o abdominal a alongar;
- Se não sentir colocar as mãos mais para trás.
2' 45'
Zonas: costas, peito e ombros
- Deitar, flexione os joelhos e leve-os em direção ao peito;
- Afaste os braços na lateral até a linha dos ombros, com a
palma das mãos virada para cima.
- Olhar para o lado contrário das pernas.
Grande glúteo
- Deitar, joelhos flexionados, cruze a perna direita por cima
da esquerda e apoie o tornozelo na coxa;
- Passe o braço direito por dentro das pernas e entrelace os
dedos por baixo da coxa esquerda;
- Puxe a coxa.
- Lombar apoiada no colchão;
- Olhar para cima;
- Puxar a coxa para o peito.
Glúteos
- Uma perna esticada e outra fletida;
- A perna fletida cruza sobre a esticada;
- Tronco roda sobre a perna cruzada.
- Puxar a perna em direção ao tronco.
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Isquiotibiais - Posição dorsal, agarrar uma coxa;
- Estender a perna o máximo que conseguir.
- Lombar apoiada no chão;
- Manter sempre a mesma distância entre a coxa e
o tronco.
Quadricípetes - Posição vertical, agarrar o pé e ir com este em direção ao
glúteo.
- Joelhos juntos;
- Tronco direito.
Anexo IX
PLANO DE AULA DE LOCALIZADA
Aula: Localizada Nº alunos: Local: Piscinas Municipais da Constituição
Data: 17/05/18 Hora: 19h45-20h30 Material: Halteres; colchão
Instrutor: Ana Elói / Luís Marques
Música: Mix 3
Aquecimento
Material Passos Critérios de êxito T.P. T.T.
Step
8 Passe frontal; - 8 Joelhos;
- 8 passes frontais; - 8 toca ao lado;
- 8 Passe frontal; - 8 Joelhos;
- 8 passes frontais; - 8 toca ao lado;
- 4 Passe frontal; - 4 Joelhos;
- 4 passes frontais; - 4 toca ao lado;
- 4 Passe frontal; - 4 Joelhos;
- 4 passes frontais; - 4 toca ao lado;
- 2 Passe frontal; - 2 Joelhos;
- 2 passes frontais; - 2 toca ao lado;
- 2 Passe frontal; - 2 Joelhos;
- 2 passes frontais; - 2 toca ao lado;
- 8 chutos; - 4 passagens;
- 8 chutos; - 4 (3 joelhos);
- 8 chutos; - 4 passagens;
- 8 chutos; - 4 (3 joelhos);
- 4 chutos; - 2 passagens;
- 4 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 4 chutos; - 2 passagens;
- Apoiar o pé todo no step 10' 10'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
- 4 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 2 chutos; - 2 passagens;
- 2 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 2 chutos; - 2 passagens;
- 2 chutos; - 2 (3 joelhos);
- 4 L; - 4 troca troca;
- 4 L; - 8 no ar;
- 4 L; - 4 troca troca;
- 4 L; - 8 no ar;
- 2 L; - 2 troca troca;
- 2 L; - 4 no ar;
- 2 L; - 2 troca troca;
- 2 L; - 4 no ar;
Parte fundamental
Exercício Músculos Descrição Critérios de êxito T.P. T.T.
Agachamento com halteres
Glúteos e quadricípetes
16 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10'
estático
Pés à largura da anca, agachamento até aos
90°.
- Costas direitas;
- Pés à largura da anca;
- Joelhos não ultrapassa a ponta dos
dedos dos pés;
- Completa extensão dos membros
inferiores.
3' 13'
Lunge com halteres
2x(8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10'
estático)
Pés à largura da anca, realizar um passo à
frente e realizar a lunge, voltar atrás e realizar
com a mesma perna, após as repetições trocar
de MI.
- Tronco direito;
- Perna coxa 90°;
- Joelho não ultrapassa a ponta dos
dedos dos pés;
- Joelho em direção ao chão.
3' 16'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Bicípete com halteres
Bicípetes
2x(8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10'
estático)
Posição ortostática, cotovelos junto ao tronco,
realizar a flexão do antebraço.
- Caso o peso dos halteres seja muito
elevado, pode fletir ligeiramente os MI;
- Inspira estende, expira flete.
4' 20'
Tricípete com halteres
unilateral e bilateral
Tricípetes
3x(8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10'
estático)
Posição ortostática, MS estendidos acima da
cabeça, e realizar a flexão do antebraço sobre
o cotovelo.
- Não existe movimento no braço;
- Estende expira, flete inspira;
- Core contraído.
4' 24'
Remada inclinada com
halteres
Grande dorsal
8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10'
estático)
Com o tronco inclinado à frente e MI
ligeiramente fletidos realizar a remada com os
halteres em direção ao tronco.
- Tronco direito e inclinado à frente;
- Cotovelos em direção ao tronco;
- Pernas ligeiramente fletidas.
5' 26'
Elevação frontal dos MS
Deltóide anterior
8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10'
estático)
Tronco direito com as pernas ligeiramente
fletidas. Realizar uma elevação à frente com os
braços estendidos
- Omoplatas juntas;
- Braços sempre estendidos;
- Abdominal contraído.
3' 29'
Abdução lateral dos MS
Deltóide médio
8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10''
estático)
Abdução dos MS lateralmente.
- Omoplatas juntas;
- Braços sempre estendidos;
- Abdominal contraído.
3' 32'
Glúteos 2x(8 reps (2:2) ; 8 reps (3:1) ; 8 reps (1:3); 10''
estático))
- Nunca fletir os braços;
- Tronco direito;
- Quando efetuar a “mesa” o olhar está
direcionado para cima.
3' 35'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Mãos colocadas viradas para trás e os pés
apoiados no chão, levantar a anca do chão
formando uma “mesa” e voltar a baixar.
Prancha lateral com rotação
Abdominal oblíquo
2x(1' estático + 20 reps)
Antebraço apoiado no chão e os pés, efetuar a
prancha lateral. Depois efetuar rotação,
colocando o braço que está por cima por baixo
do corpo.
- Tronco direito;
- Pés apoiados no chão;
- Antebraço fixo.
2' 37'
Abdominal “estica encolhe”
Reto abdominal inferior
40 reps
Mãos apoiadas no chão, e os pés no ar.
Encolher o corpo e “esticar)”.
- Quando encolhe os joelhos vêm em
direção ao tronco. 3' 40'
Parte fundamental
Exercício Músculo Descrição Critérios de êxito T.P. T.T.
Abdominal
- Posição ventral e mãos sobre os ombros;
- Estender os braços.
- Se não sentir o abdominal a alongar;
- Se não sentir colocar as mãos mais
para trás.
5' 45'
Grande glúteo
- Deitar, joelhos flexionados, cruze a perna
direita por cima da esquerda e apoie o
tornozelo na coxa;
- Passe o braço direito por dentro das pernas e
entrelace os dedos por baixo da coxa
esquerda;
- Puxe a coxa.
- Lombar apoiada no colchão;
- Olhar para cima;
- Puxar a coxa para o peito.
Glúteos
- Uma perna esticada e outra fletida;
- A perna fletida cruza sobre a esticada;
- Tronco roda sobre a perna cruzada.
- Puxar a perna em direção ao tronco.
Isquiotibiais - Uma perna dobrada, outra esticada, ir à
perna que está esticada;
- Chegar com as mãos o mais longe
possível.
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
- Depois troca;
- Depois com as duas estendidas.
Isquiotibiais
- Posição dorsal, agarrar uma coxa;
- Estender a perna o máximo que conseguir.
- Lombar apoiada no chão;
- Manter sempre a mesma distância
entre a coxa e o tronco.
Quadricípetes - Posição vertical, agarrar o pé e ir com este
em direção ao glúteo.
- Joelhos juntos;
- Tronco direito.
Tricípete - Posição vertical, fletir o braço atrás da cabeça
e puxar o cotovelo.
- Manter sempre o tronco direito;
- Puxar o cotovelo.
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Anexo X
PLANO DE AULA – NC1 - AMA
ATIVIDADE N.º DE ALUNOS INSTITUIÇÃO MATERIAL UTILIZADO DIA E HORA INSTRUTOR OBJETIVO DA AULA
AMA 11 Piscinas Municipais da Constituição Arco; placa 22/02/2018 Prof. Celina / Ana Equilíbrio
Exercícios
(imagem) Conteúdos Objetivos Descrição do exercício Critérios de êxito
T
parcial
T.
total Material
1 Caminhar aos saltos Imersão Tocar com o rabo no
chão • Saltar para a frente e para cima e
ir sentar no fundo da piscina.
• Saltar bem alto para
poder ir ao fundo 5' 5' -
1. 2
Equilíbrio
Adquirir a posição
horizontal e associar à
propulsão
• Deslocamento ventral em imersão, passando por um arco;
• Grupos de 2, um segura o arco, o
outro passa, e depois troca.
• Não tocar no arco
com nenhuma parte
do corpo.
5' 10' Arco
3
Propulsão
C/ apoio, movimento
alternado dos membros
inferiores.
• Posição ventral, com as mãos
apoiadas da placa, movimento
alternado dos MI. • Movimento contínuo e alternado
3' 13'
Placa /
Chouriço
4 • Posição dorsal, “abraçar” a placa,
movimento alternado dos MI. 3' 16'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
5
Jogo da Batalha
Propulsão
Manipulação
Respiração
Equilíbrio
Colocar os objetos no
campo do adversário, a
equipa com menos
objetos é a vencedora.
• Duas equipas, uma corda divide a
piscina;
• São colocados vários objetos no
fundo da piscina do lado de cada
equipa;
• Durante um determinado tempo,
os alunos têm de apanhar os
objetos e colocar no campo do
adversário;
• Só se pode apanhar um objeto de
cada vez-
• Saltar e ir ao fundo
da piscina apanhar o
objeto.
6' 22' Arcos de
imersão
6
Equilíbrio Consciencializar a
possibilidade de flutuar
• Posição de medusa em apneia
inspiratória;
• Depois, igual mas efetuar uma
expiração gradual do ar.
• Joelhos ao peito;
• Fazer uma “bolinha”
com o corpo.
8' 30' -
7 Estrela do mar Equilíbrio Consciencializar a
possibilidade de flutuar
• Posição dorsal, c/ apoio do
chouriço, afastar as pernas e os
braços.
• Depois, igual mas sem o
chouriço.
• Olhar para o teto;
• Barriga para cima;
• Encher o peito de ar.
8' 38' Chouriço
8 Brincar - - - - 7' 45' -
Anexo XI
PLANO DE AULA - NC1 Avançado
ATIVIDADE N.º DE ALUNOS INSTITUIÇÃO MATERIAL UTILIZADO DIA E HORA INSTRUTOR OBJETIVO
NC1 Avançado 9 Piscinas Municipais da
Constituição Placa
22/02/18
19h15-20h00
Prof. Hugo /
Ana Elói
Propulsão do MI e
respiração
Conteúdos Objetivos Descrição do exercício Critérios de êxito T. parcial T. total Material
8 piscinas Aquecimento Golfinhos; Crol; Golfinhos; Costas - 5' 5' -
12 piscinas
Pernada de
crol
Melhorar a pernada de
crol
- Com uma placa, ambas as mãos
agarram a placa;
- 6 batimentos, inspira;
- 6 batimentos, expira (cara na água).
- Batimento contínuo;
- Expiração pelo nariz;
- Inspiração pela boca;
- Batimento descendente é o
propulsivo.
6' 11' Placa
12 piscinas
Pernada de
costas
Melhorar a pernada de
costas
- Pegar na placa, colocar a placa no
prolongamento do corpo (sobre as
pernas);
- Executar o batimento dos MI.
- Batimento ascendente é o
propulsivo;
- Batimento contínuo;
- Anca elevada;
- Não tocar com os joelhos
na placa.
6' 17' Placa
12 piscinas
propulsão +
respiração
crol
Sincronização batimento
com respiração
- Mão esquerda à frente e mão direita
no prolongamento do corpo;
- 6 batimento expira;
- 6 batimentos, inspira, roda o tronco,
eleva o ombro direito;
- Batimento contínuo;
- Rodar o tronco;
- Quando inspira, ombro a
apontar para o teto;
6' 23' -
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
- Depois troca. - Cara junto à água na
inspiração.
12 piscinas
MS unilateral
crol
Batimento com rotação
do tronco
- Braços ao longo do corpo;
- 6 batimento levanta o ombro esq.;
- 6 batimentos posição dorsal;
- 6 batimentos levanta o ombro direito;
- Depois repete.
- Rodar apenas o tronco;
- Batimento contínuo;
- Olhar para o teto.
6' 29' -
2 piscinas
golfinhos -- -- -- 2' 31' -
Partida de
crol de
“cócoras” no
bordo
Saber executar a partida
- Uma mão sobre a outra;
- Pés sobre a risca azul;
- Agachar;
- Dar impulso com as pernas e
mergulhar.
- As mãos é a primeira coisa
a entrar na água;
- Entrar na água “esticado”;
- Cabeça entre os braços.
5' 36' -
Brincar - - - 8' 45' -
Anexo XII
PLANO DE AULA – NC2
ATIVIDADE N.º DE ALUNOS INSTITUIÇÃO MATERIAL UTILIZADO DIA E HORA INSTRUTOR OBJETIVO DA AULA
NC2 8 Piscinas Municipais da Constituição Placa 24/02/2018
09h30-10h15 Prof. Joana / Ana Pernada de bruços
Exercícios Conteúdos Descrição do exercício Critérios de êxito T.P. T. T. Material
1 7x25m Aquecimento À vontade - 5' 5' -
2. 2 6x25m pr B Pernada de bruços
Posição dorsal
Agarrar na placa e executar c/ a cabeça
fora de água, “dobra, vira os pés para fora,
estica e junta”; manter joelhos juntos e os
pés virados para fora.
- Corpo ligeiramente oblíquo;
- Movimento subaquático;
- Recuperação c/ joelhos
próximos;
- Pés para fora;
- Extensão e junção total do MI.
6' 11' Placa
3 2x25m golfinhos Imersão e respiração
Imergir e realizar movimentos
ondulatórios com o corpo, quando
estamos imersos libertar devagar o ar pelo
nariz.
- Tocar com as mãos no fundo
da piscina;
- Libertar o ar pelo nariz quando
imersos.
2' 13' -
4 4x25m pr C Propulsão dos MI a
costas
Posição dorsal, braços estendidos acima
do tronco com uma mão acima da outra.
Corpo alinhado horizontalmente, MI
(coxa, perna, pé), com o movimento perto
a superfície, e a pernada sem paragens e
ritmada.
- Ouvir os pés a fazer barulho;
- Olhar para o teto. 3' 16' -
5 4x25m br C
unilateral
Propulsão MI + MS
unilateral a costas
Um braço junto ao corpo o outro executa
o movimento. Braço estendido na
recuperação, a mão na recuperação entra
- Quando a mão entra o ombro
oposto aponta para o teto; 4' 20' -
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
virada para fora e na saída entra virada
para dentro. Rotação da mão a meio da
recuperação, anca elevada e a pernada
contínua.
- A mão entra com o mindinho e
sai com o polegar;
- Na recuperação o braço
encontra-se esticado.
7
7
2 x 25m com
“cambalhota” para
a frente
Rotação Executar rotações para a frente com a
ajuda dos braços.
- Executar a rotação para a
frente e para baixo;
- Os MS ajudam na rotação;
- Rotação rápida e queixo ao
peito.
3' 23' -
4x25 crol Nado completo de crol
Durante o nado desta técnica tem de
existir uma sincronização de MSXMS;
na recuperação o cotovelo encontra-se
elevado, realizar inspiração lateral e a
pernada contínua.
- Braçada comprida;
- Inspiração lateral;
- Frequência de pernada.
3' 26' -
4x25 costas Nado completo de costas
Durante o nado desta técnica a anca deve
estar elevada, sincronização do MS, e
pernada contínua.
- Quando um braço sai, o outro
entra;
- Rotação longitudinal do corpo;
- Braçada ampla.
4' 30' -
9 4x25 pr Bruços
Propulsão dos MI na
técnica de bruços na
posição dorsal
Movimento igual ao anterior de pernas de
bruços mas realizado na posição dorsal.
Braços no prolongamento do tronco, mas
no momento de eversão os pés tocam nas
mãos.
- Corpo ligeiramente oblíquo;
- Movimento subaquático;
- Recuperação c/ joelhos
próximos;
- Pés para fora;
- Extensão e junção total do MI.
7' 37' -
Brincar - - - 8' 45' -
6
7
8
9
10
Anexo XIII
PLANO DE AULA NÍVEL 3/4
ATIVIDADE N.º DE
ALUNOS INSTITUIÇÃO
MATERIAL UTILIZADO
DIA E HORA INSTRUTOR OBJETIVO
Nível 3 e 4 Piscinas Municipais da
Constituição Placa e pull-bouy
05/04/2018
17h45 – 18h30
Prof. Celina/ Ana Elói
Aperfeiçoar as técnicas simultâneas
Exercícios Conteúdos Objetivos Descrição do exercício Critérios de êxito T.
parcial T. total Material
6x25m L/C Aquecimento - - - 5' 5' -
4x25m pr B Propulsão dos
MI a bruços
Movimento
simultâneo e
contínuo dos MI a
bruços
• Segurar na placa c/ ambas as mãos e
executar com a cabeça fora de água e o corpo ligeiramente oblíquo;
• Dobrar as pernas, virar os pés para fora e
realizar um circulo, estica e junta.
• Recuperação c/ os
joelhos juntos;
• Virar os pés para fora;
• Extensão e junção total
dos MI.
6' 10' Placa
4x25m pr M Propulsão dos
MI a mariposa
Movimento
simultâneo e
contínuo dos MI a
mariposa
• Segurar na placa e realizar o movimento
ondulatório contínuo e simultâneo.
• 2º bat mais forte;
• MI juntos;
• Ondulação de todo o
corpo;
• Batimento descendente forte.
6' 16' Placa
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
4x25m br B
unilateral
Propulsão dos
MS a bruços
Ação propulsiva
dos MS a bruços
• Quando as pernas dobram os braços
dobram, e quando as pernas esticam os
braços esticam;
• Enfatizar no deslize.
• Cabeça entra rápido na
água;
• Cotovelo elevado;
• Quando o corpo está
esticado contar até 3
5' 21' Pull-buoy
4x25m br M
unilateral
Propulsão dos
MS a mariposa
Ação propulsiva
dos MS a mariposa • Uma mão entra 1º BD, a mão sai 2º BD;
• Quando a mão sai é quando se inspira.
• Pernada sincronizada
c/ a braçada;
• 1º BD à entrada e 2º
BD à saída;
• Eleva o MS eleva a
cabeça.
5' 26' Pull-buoy
2x25m B Nado completo Nado completo da
técnica de bruços
• Nado completo;
• Corpo esticado, afasta os braços, só
depois dos braços estarem por baixo do
peito é que se dobra as pernas.
• Nadar devagar;
• Quando o corpo está
esticado, contar até 3
• Junta cotovelos ao
peito.
3' 29' -
2x25m M Nado completo • Nado completo da técnica de mariposa.
• MI simultâneos;
• Quando os MS entram
na água – 1º
batimentos; Quando as
mãos saiem da água –
2º batimento.
2' 31' -
Partidas Partida do bloco
Executar
corretamente a
partida
• Dedos dos pés agarram o bloco e as
mãos agarram o bloco por fora dos pés;
• Ao sinal do professor tirar as mãos do
bloco, colocar uma mão em cima da
outra, braços juntos às orelhas e
esticados;
• As pernas executam o impulso;
• Entrar na água c/ o corpo esticado.
• Os membros inferiores
executam a impulsão;
• Entrar na água p/ a
frente e p/ baixo;
• Queixo sempre ao
peito.
9' 40' -
Brincar - - - - 5' 45' -
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Anexo XIV
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Anexo XV
Plano de aula NPVL Ginástica
Aula: Localizada Nº alunos: Local: Piscinas Municipais da Constituição
Data: 8/02/18 Hora: 09h00-09h45 Material: Fitball; colchão; halteres
Instrutor: Conceição/ Ana
Música: Latin Step 2016
Aquecimento
Material Objetivo Exercícios Critérios de êxito T.P. T.T.
Fitball
Aumentar frequência
cardíaca e lubrificar as
articulações
- Balanços; - Balanços c/ braços à frente;
- Balanços c/ braços em cima; - Balanços c/ a bola p/ lado;
- Flete e estende os braços; - Círculos com os braços;
- Flete e estende os braços ao lado;
- Bate na bola (alto e baixo); - Ponta dos pés;
- Em calcanhares; - Roda os ombros p/ a frente;
- Roda os ombros p/ trás; - Sobe de desce os ombros;
- Agachamentos; - Agachamento estático.
- 10' 10'
Parte fundamental
Exercício Músculos Descrição Critérios de êxito T.P. T.T.
Flexores da coxa
2x(10 reps perna esquerda + 10'' estático) para cada perna
Sentado sobre a bola, com as pernas afastadas à largura das
ancas, executar flexão da coxa
Coluna direita
Fletir apenas a coxa 2' 12'
= afasta e junta a perna Flexores da coxa, abdutores e
adutores
2x(10 reps perna esquerda + 10'' estático) para cada perna
Sentado sobre a bola, com as pernas afastadas à largura das
ancas, executar flexão da coxa e afastar a perna, e depois
juntar
Coluna direita
Flete e afasta a perna
Flete e junta a perna
3' 15'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Reto abdominal
3x(10 reps + 10'' estático)
Deite-se com a parte lombar sobre a bola e coloque as mãos
atrás das orelhas; Levante o tronco e baixe-o depois de uma
pequena pausa.
Não provocar lordose na
zona lombar
Pés fixos
5' 20'
Oblíquos
2x (10reps)
Apoie as omoplatas no cimo da bola, joelhos formando
ângulos de 90 graus, costas direitas e braços esticados para
manter o equilíbrio; Role para fora da bola ligeiramente
para um lado e volte para trás.
Não balançar a anca
Braços sempre esticados
Apoiar apenas a zona das
omoplatas
2' 22'
Peitoral
2x (10 reps + 10'' estático)
Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas
esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure
pesos em cada lado do seu peito; Empurre os pesos para cima
e baixe-os lentamente.
Cotovelos a 90º quando
fletidos
Glúteos sempre contraídos
3' 25'
Eretores da coluna
2x(10 reps + 10'' estático) para cada perna
Deite-se em pronação no cimo da bola, mantendo o
equilíbrio com as mãos e os pés apoiados no chão. Estique o
braço esquerdo e a perna direita para fora e para cima e
baixe-os depois de uma pequena pausa. Troque de lados
depois de cada repetição.
Membros não elevam mais
do que a altura do tronco 3' 28'
Core
2x(10 reps + 10'' estático)
Deite-se sobre os joelhos, coloque os antebraços sobre a
bola à sua frente, cotovelos formando ângulos de 90 graus e
costas direitas; Levante os joelhos do chão, rolando para a
frente sobre a bola até as sus pernas ficarem
completamente esticadas e volte para trás depois de uma
pequena pausa;
Costas sempre direitas 3' 31'
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Quadricípetes, glúteos
3x(10reps + 10'' estático)
Agache-se com as costas pressionadas contra a bola, que
está por sua vez pressionada contra a parede, joelhos
formando ângulos de 90 graus e coloque as suas mãos por
trás das orelhas; Eleve-se, esticando as pernas e baixe-se
lentamente depois de uma pequena pausa
Joelhos fazem os 90º
Não fazer muita pressão
contra a parede
3' 34'
Tricípetes
2x(10 reps)
De pé, coloque os antebraços contra a bola, que por sua vez
está contra a parede em frente ao seu peito; Empurre para
trás rolando a bola até às suas mãos para esticar os braços e
volte lentamente à posição inicial.
Tronco direito
Pernas afastadas à largura
da anca
3' 37'
Bicípetes braquiais
3x(10 reps + 10'' estático)
De pé, com as costas pressionadas contra a bola, que por
sua vez está pressionada contra a parede, segure pesos dos
dois lados do seu corpo; Levante os pesos até aos ombros e
baixe-os lentamente.
Braços firmes
Apenas flexão do antebraço
Pernas afastadas à largura
da anca
3' 40'
Parte fundamental
Exercício Músculo Descrição Critérios de êxito T.P. T.T.
Adutores Com as pernas afastadas, colocar as mãos sobre a bola, ir
com a bola à frente e aos lados
Abdominal para “dentro”
Pontas dos pés para cima
5' 45'
Eretores da coluna Deitar sobre a bola e rolar -
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Grande dorsal Com as mãos sobre a bola alongar o grande dorsal Tentar sentar sobre os
calcanhares
Quadricípete Sentado sobre a bola, uma perna fletida e outra estendida,
tentar agarrar o pé da perna estendida Não fletir a perna estendida
Alongamentos da coluna
vertebral
Agarrar a bola com as pernas, com os braços em T, as
pernas para uma direção e olhar p/ o lado oposto Lombar apoiada no chão
Alongamentos em pé - - -
Anexo XVI
Plano de aula de Hidroginástica
Atividade: Hidroginástica Duração: 45 min Prof: Rui
Data: 26/01/2018 Hora: 14h30 – 15h15h Nº alunos: 29
Local: Piscina Municipal da Constituição Objetivo geral: Desenvolvimento
cardiorrespiratório_________________________________________
Parte da aula Exercícios Objetivos T.
Parcial
T.Total Material
Aquecimento
Andar para a frente
Muda de sentido
Anda para trás
Muda de sentido
Andar sobre um pé
Andar sobre o outro pé
- Aumentar o metabolismo
- Aumentar a circulação sanguínea
- Lubrificar as articulações
- Aumentar a temperatura corporal
5' 5' --
Condicionamento
cardiorrespiratório
- Afastamento lateral; - Esqui;
- Jumping jack; - Jumping jack c/ salto;
- Pêndulo; - Salto c/ mãos p/ baixo;
- “Sapo”; - Cavalo-marinho;
- Twist; - 2 saltos p/ cada lado;
- Empurra a água; - Chutos baixos;
- 3x empurra água 1x arrasta, dps troca;
- = mas alternado;
- Chutos à frente;
- Chutos atrás;
- 2 chutos à frente, 2 chutos atrás
- Desenvolver sistema
cardiorrespiratório
- Diminuir a percentagem massa
gorda
- Desenvolver a coordenação e
agilidade 20' 25' --
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
- 3 chutos (frente, lado, trás) dps troca;
- braços à frente, braços ao lado;
- Salto e br p/ a frente; - “ Mambo”;
- Ganchos;
- Elevação do joelho esq, dps direito;
- = alternado;
- “Nadar bruços”.
Condicionamento
muscular
- Oblíquos (afasta mãos e br e roda tronco);
- Peitoral e trapézio (br esticados junta e afasta);
- Deltóide e grande dorsal (abdução e adução);
- Bicípete e Tricípete (br a 90º flete e estende);
- Deltóides (mov. Plano sagital);
- Adutores e abdutores;
- Quadricípite crural e isquiotibiais;
- Glúteos;
- Reto abdominal (elevar os 2 joelhos);
- Tricípete sural (mãos na anca, ponta dos pés);
- Tibial anterior (calcanhares).
- Desenvolver a força resistente
- Desenvolver a força máxima
10' 35' ---
Relaxamento
- Relaxar os braços na água c/ pequenos balanços;
- Alongar a parede abdominal;
- Alongamento dos adutores;
- Alongamento do tricípite sural;
- Alongamento dos isquiotibiais;
- Alongamento do quadricípete;
- Alongamento dos abdutores;
- Alongamento do trapézio e peitorais;
- Alongamento do trapézio e eretor da coluna;
- Alongamento do grande dorsal;
- Alongamento da musculatura dos ombros;
- Alongamento do Tricípete sural.
- Desenvolver a flexibilidade
- Promover relaxamento
- Retornar à calma
5' 40' --
Relatório de Estágio – Ana Mónica Elói – 2017/2018____________________________________________________
Anexo XVII
Anexo IX
Anexo XX