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Estudo de Impacto Ambiental EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 Rev. 00 Anexo VI.4.4-1 Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra

Maio, 2011 – Rev. 00

Anexo VI.4.4-1

Estudos Hidrogeológicos e de

Modelagem Numérica de Fluxo

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Relatório Ecologus IA-124/10 – Distrito Industrial Porto Açu - Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo - Dezembro/2010

Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda - Avenida Marechal Câmara 160 sl 826 - Centro - RJ Tel: (21) 2215 3768

Fax: (21) 2533 0423

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Estudos Hidrogeológicos e de Modelagem Numérica de Fluxo Distrito Industrial de Porto Açu, São João da Barra, RJ.

Dezembro 10

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A Soilution Hidrogeologia e Consultoria Ambiental Ltda (Soilution) foi

contratada pela Ecologus (Ecologus) para a elaboração de estudos hidrogeologicos e de modelagem numérica de fluxo da área do Complexo

Industrial de Porto Açu, localizado no município de São João da Barra, RJ.

A avaliação dos estudos elaborados na área do distrito industrial do Porto

Açu levaram às seguintes considerações e recomendações:

1. o fluxo de água ocorre na área central do Distrito Industrial para o

canal do Quitingute a oeste, para a direção do oceano Atlântico a leste e para a lagoa do Salgado ao sul;

2. o Distrito Industrial está localizado em um alto potenciométrico, um divisor hidráulico, que distribui as cargas hidráulicas simetricamente

a partir da área central;

3. Os resultados da modelagem indicam que o canal Campos-Açu

altera o fluxo localmente e sua presença inverte a direção do fluxo ao norte da lagoa Salgada.

A fim de se aperfeiçoar os modelos conceitual e numérico desenvolvidos neste trabalho sugere-se uma melhor definição da hidroestratigrafia a fim

de se verificar os limites das camadas de argila, a cota da base impermeável e a caracterização dos diversos materiais geológicos, o que poderia gerar

uma reprodução mais fiel aos dados observados em campo.

É importante observar que o aspecto transiente do fluxo subterrâneo na

área de estudo deve ser relevante, logo sugere-se o monitoramento das cargas hidráulicas e nível d'água dos rios e lagoas ao longo do tempo para o

desenvolvimento de um modelo numérico em regime transiente.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 5

1.1 OBJETIVO ...................................................................................................6

2. METODOLOGIAS ................................................................................. 6

2.1. REQUISITOS E NORMAS ...................................................................................6

2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS ............................................ 8

2.1. LOCALIZAÇÃO ...............................................................................................8

2.2. SONDAGEM ..................................................................................................8

2.3. AMOSTRAGEM DO SOLO ............................................................................... 10

2.4. INSTALAÇÃO DE POÇOS DE MONITORAMENTO E PIEZÔMETROS ........................... 11

2.6. CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA .............................................................. 12

2.7. ENSAIOS DE PERMEABILIDADE ....................................................................... 13

2.8. AMOSTRAGEM DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ..................................................... 15

2.9. ANÁLISES QUÍMICAS.................................................................................... 19

3. RESULTADOS .................................................................................... 20

3.1. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA ....................................................................... 20

3.2. CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS ............................................................. 21

3.3. MODELAGEM NUMÉRICA DE FLUXO DO AQÜÍFERO SUBTERRÂNEO ......................... 27

4. RESULTADOS .................................................................................... 39

5. EQUIPE TÉCNICA ............................................................................... 41

6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................... 42

7. GLOSSÁRIO ....................................................................................... 44

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 3.2.1: Coordenadas, elevação, níveis de água e carga hidráulica dos

poços de monitoramento

Tabela 3.2.2: Cálculos hidrogeológicos da velocidade média do fluxo

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 2.6.1: Gráfico de interpretação do ensaio de slug test (PM-08)

Figura 3.1.1: Modelo conceitual geológico 3D

Figura 3.2.1.: Mapa potenciométrico

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo A: Mapa de condicionantes físico-ambientais

Anexo B: Mapa localização dos piezômetros e poços de monitoramento

Anexo C: Mapa potenciométrico

Anexo D: Gráficos e memorial de cálculo dos ensaios de permeabilidade

“slug test”

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1. Introdução

Os trabalhos desenvolvidos pela Soilution Hidrogeologia e Consultoria

Ambiental Ltda (Soilution) realizados na área do Distrito Industrial do Porto Açu em São João da Barra, RJ no período de 04 de novembro a 09 de

dezembro de 2010 tiveram como objetivo caracterizar as condições do solo e das águas subterrâneas para subsidiar um modelo numérico do fluxo de

águas subterrânea do aquifero local. Este modelo do fluxo subterrâneo vai orientar as ações futuras de implementação da rede de monitoramento da

prevista para avaliar a qualidade das águas subterrâneas na área do distrito industrial.

Os trabalhos constituíram de estudos geológicos (determinação da estratigrafia através de sondagens a trado manual e a percussão),

instalação de poços de monitoramento e piezômetros, amostragem do solo e das águas subterrâneas, levantamento plani-altimétrico e geodésico,

estudos hidrogeológicos (ensaios de permeabilidade, elaboração de mapa potenciométrico, identificação das áreas de recarga e descarga, cálculo do

gradiente hidráulico, direção e velocidade do fluxo de águas subterrâneas) e o desenvolvimento de um modelo numérico de fluxo do aquifero local.

O objetivo inicial é elaborar um modelo conceitual hidrogeológico da área

de interesse, da subsuperficie, para avaliar posteriomente os processos de contaminação existentes na área a ser investigada. Nesse contexto, o

modelo conceitual do site (MCS) é uma ferramenta de planejamento que organiza os dados já obtidos do site auxiliando a identificar as informações

mais relevantes e tomar as decisões necessárias para atingir os objetivos do projeto.

De forma geral, os contaminantes possuem baixa mobilidade no solo (zona não saturada), no entanto, ao atingir a zona saturada do solo pode haver

transferência de massa de compostos da fonte para a água subterrânea por solubilização. Em função do fluxo do aqüífero, os compostos dissolvidos

são transportados através da zona saturada do solo formando plumas. As plumas de contaminantes podem então atingir receptores como poços de

captação de água ou recursos hídricos superficiais localizados em uma posição à jusante da fonte de contaminação.

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A importância do estudo do fluxo subterrâneo em aquiferos livres e rasos evidencia-se com relação às características de vulnerabilidade a processos

de contaminação. A reduzida espessura da zona não saturada dos aquiferos costeiros facilita o transporte de poluentes que possam atingir as águas

subterrâneas. Nos meses de maior pluviosidade, a situação pode ser agravada pois a eficiência do transporte aumenta em função da elevação

do grau de saturação da zona não saturada.

1.1 Objetivo

Os estudos de avaliação geoambiental na área denominada DI Porto Açu seguiram o seguinte escopo:

Levantamento do histórico e análise dos relatórios de caracterização da área com relação aos aspectos geológico-geotécnicos e

hidrogeológico;

Elaboração do modelo conceitual geológico e hidrogeológico da área

de estudos;

Execução de sondagens e instalação de poços de monitoramento e

piezômetros;

Levantamento plani-altimétrico e geodésico da área com a localização em planta das informações relevantes (poços de monitoramento,

furos de sondagens, corpos d’água e etc.);

Interpretação de fluxo subterrâneo para elaboração de mapa

potenciométrico com sentido e direção de fluxo, gradientes e condutividade hidráulica do aqüífero;

Modelagem numérica de fluxo do aquifero local.

2. Metodologias

2.1. Requisitos e normas

A metodologia de trabalho de investigação ambiental seguiu normas da ASTM E1527(2000) “Standard Practice for Environmental Site Assessments:

Phase I Environmental Assessment Process”. Esta norma fornece diretrizes e orientações para elaboração de estudos preliminares para caracterização

inicial das condições ambientais de áreas para estudos de contaminação. A

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norma brasileira ABNT/NBR 15515-1 juntamente com as recomendações contidas no Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB

(2005) foram utilizadas para orientar as etapas de trabalho visando atender os procedimentos mínimos para avaliação preliminar da qualidade do solo e

das águas subterrâneas na área de interesse.

Foram utilizadas ainda as normas ASTM 5092-04 “Standard Practice for

Design and Installation of Groundwater Monitoring Wells” e ABNT NBR 15.495-1 “Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aquíferos

Granulares” que estabelecem as boas práticas para a instalação de poços de monitoramento visando a obtenção de amostras representativas de

água subterrânea. O uso dessas normas combinadas com o desenvolvimento apropriado dos poços de monitoramento, permite a

aquisição de dados confiáveis sobre o nível d` água, incluindo valores de condutividade hidráulica, além de minimizar o problema de turbidez

encontrado em poços instalados em solos argilosos ou siltico-argilosos.

Com relação a amostragem das águas subterrâneas, foram utilizadas os

requisitos e normas da ASTM D4448-01 “Standard Guide for Sampling Groundwater Monitoring Wells” e ABNT NBR 15.847:2010 “Amostragem de

águas subterrâneas em poços de monitoramento” que cobre a seleção de equipamentos para a obtenção de amostras representativas de poços de

monitoramento de forma que sejam compatíveis com a formação que esta sendo amostrada, incluindo os métodos de purga e os procedimentos de

campo para preservação das amostras. A norma inclui ainda os principais métodos de amostragem.

Os valores orientadores para águas subterrâneas são os valores adotados pela Resolução Conama 396/08. A nova Resolução 396 publicada pelo

Conama em 03 de abril de 2008 define novos valores orientadores baseados no enquadramento das águas subterrâneas em classes de acordo

com o uso preponderante. Entretanto, a classificação e o enquadramento serão ainda definidos pelos órgãos ambientais competentes após estudos

de caracterização hidrogeológica, hidrogeoquímica e de fontes de poluição além de outros critérios estabelecidos pelos órgãos ambientais e gestores

de recursos hídricos. A norma 420/09 do Conama complementa as diretrizes da norma Conama 396/08, incluindo todos os parâmetros de solo

e águas subterrâneas contidos nas demais normas.

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2. Caracterização da área de estudos

2.1. Localização

A região do empreendimento está situada em planície sedimentar

quaternária, sobre a área de drenagem e irrigação denominada São Bento. Sua formação geológica deposicional, com características fluvio-lagunar

marinho, resulta em grande heterogeneidade na formação do solo e deposição das camadas. Situado sobre o aquífero confinado São Tomé II

que ocupa uma área de aproximadamente 910 km2 dentro da bacia de Campos, a região de estudo apresenta uma camada de sedimentos não

consolidados com espessura variável.

O centro da área de estudo está situada aproximadamente nas

coordenadas UTM (286000, 7583500), no município de São João da Barra no estado do Rio de Janeiro (Figura 2.1). A região é caracterizada por uma

planície costeira, localizada próximo ao delta do rio Paraíba do Sul, acrescido de

ambiente marinho, com

dunas pouco expressivas e

praias.

2.2. Sondagem

Com base nos estudos

preliminares desenvolvidos

durante a etapa de

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reconhecimento foram determinados os pontos de interesse para a investigação da área. A locação dos poços de monitoramento e

piezômetros baseou-se principalmente na análise das atividades locais e futuras. Os trabalhos de campo foram precedidos de estudos para a

definição da malha de amostragem mais adequada para garantir a precisão da caracterização do solo potencialmente contaminado.

Os serviços de sondagens manual foram executados pela Soilution de acordo com as recomendações da norma NBR 15.495-1 da ABNT e da norma

ASTM 5092(04). Os serviços de sondagens foram realizados utilizando-se equipamento trado de aço inox de 3” (três polegadas) de diâmetro para

formações arenosas. As sondagens foram executadas até atingir a zona saturada para a determinação dos parâmetros geológicos e

hidrogeológicos.

A profundidade de investigação foi de um (1) metro abaixo do primeiro

nível d’água encontrado. O solo foi perfurado em diâmetro de 3“, com descrição contínua do material coletado em intervalos regulares de 0,5

metro. A amostragem de solo foi realizada através de cravação direta de amostrador (40cm de comprimento e 1, 5” de diâmetro) .

As amostras coletadas foram acondicionadas posteriormente em frascos de vidro com a identificação da numeração dos poços, data de amostragem

e profundidade das amostras. As amostras foram descritas visual-tactilmente, quanto sua granulação, mineralogia, estrutura, cor, odor,

umidade e aspecto do material, informações essas transcritas para as respectivos boletins de sondagens.

As sondagens de solo identificadas como AS-01/AS-20 foram transformadas em pontos de monitoramento de águas subterrâneas (piezômetro e/ou

poço de monitoramento). Para cada ponto amostrado foram coletadas no mínimo 02 alíquotas de amostras de solo em frascos distintos, fornecidos

pelo laboratório Ecolabor para a realização das análises químicas.

Os procedimentos de limpeza e desenvolvimento dos poços e piezômetros

foram realizados com uso de uma bomba peristáltica Solinst e mangueiras descartáveis de teflon. Nos casos dos poços com a presença de muitos

resíduos/lama no seu interior, foram utilizadas válvulas de pé Waterra acopladas a mangueiras de polietileno descartáveis para a limpeza

completa. O objetivo desse procedimento foi remover as partículas em

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suspensão provenientes da execução dos furos e induzir o fluxo de água subterrânea dentro do poço.

Em cada sondagem (furo) foi estabelecida a sua posição (e.g., coordenadas UTM e altitude) através de um DGPS geodésico da marca ASHTECH, modelo

PROMARK II. A espessura e altitude de cada estrato de solo foram determinadas a partir de uma trena com resolução de 1mm e os dados de

posição do GPS geodésico.

A minimização da ocorrência de contaminação cruzada empregou a prática

de utilização de liners de polietileno e procedimentos de lavagem dos equipamentos de sondagem (i.e., trados e amostradores) com detergente

neutro não fosfatado Extram (Merck do Brasil),

Os materiais encontrados no furo foram descritos através dos

procedimentos de identificação táctil-visual estabelecidos pela norma ASTM D 2488.

2.3. Amostragem do Solo

As amostras de solo obtidas pelas sondagens foram coletadas em dois

horizontes: entre 0.50m (zona não saturada) e 1.50 (franja capilar) próximo a zona saturada. A amostra obtida próxima a franja capilar – separada em

duas alíquotas - foi encaminhada para os laboratórios para análises químicas.

As amostras foram descritas visual-tactilmente, quanto sua granulação, mineralogia, estrutura, cor, odor, umidade e aspecto do material,

informações essas transcritas para as respectivas fichas de sondagem.

Ao término da perfuração de cada furo, foram realizadas as medições para

avaliação da presença de vapores orgânicos totais nas amostras de solo coletadas. Para tanto, utilizou-se o fotoionizador portátil modelo BW de

dimensões 18,0 cm x 6,9 cm x 4,6 cm e com espectro de 0 a 1000 ppm, calibrado com gás hexano. As leituras dos compostos orgânicos totais

foram feitas diretamente no interior dos sacos plásticos que continham as amostras de solo, a fim de evitar perdas de voláteis. Nenhuma amostra

apresentou valores acima de 0ppm.

Os liners com as amostras de solo foram identificados seqüencialmente

com etiquetas no formato de código de barras, com o número do ponto de sondagem seguido de uma letra alfabética que representava o horizonte

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amostrado (i.e: A=0,50m; B=1,00m).

Foram coletadas 20 amostras de solo indeformadas em liners de 0,60m

para caracterização do perfil litológico e de contaminação. A metragem total perfurada foi de 68 metros. A profundidade máxima de perfuração

alcançou 2,6 metros na área do DI (Distrito Industrial) e 5,10m na área do CI (Corredor Logístico).

As descrições geológicas do material perfurado e o perfil construtivo dos poços são apresentados nas fichas de sondagem. A discussão dos dados

geológicos locais é apresentada no item 3.1 deste relatório.

2.4. Instalação de Poços de Monitoramento e Piezômetros

A distribuição dos poços de monitoramento foi ampliada de forma a cobrir a área do distrito industrial para aumentar a resolução dos parâmetros,

considerando sempre a direção do fluxo de águas subterrâneas.

Com o objetivo de caracterizar as condições do solo e das águas

subterrâneas na área do Distrito Industrial (DI) e do Corredor Logístico (CL), foram instalados 20 pontos de monitoramento, sendo 08 poços de

monitoramento em tubos geomecânicos de 2” (50mm) e 12

piezômetros em tubos de PVC marrom de 1” (32mm). A rede de

monitoramento instalada no Distrito Industrial é composta de

15 pontos de monitoramento (PZ-01 a PZ-15). Com relação a área do

Corredor Logístico (CL), foram instalados cinco (5) piezômetros

temporários (PZ-16 a PZ-20) em aço inox de 1” de diâmetro, com seção filtrante de 0,50cm. Esses poços são instalados no solo com equipamento

manual até alcançar a profundidade do lençol freático. A coleta de amostras de água subterrâneas ocorre 72 horas depois da instalação dos

piezômetros, com os poços limpos e desenvolvidos. Os piezômetros de aço inox (ponteiras) são removidos ao final da campanha de amostragem.

Com o objetivo de aumentar a resolução dos parâmetros hidrodinâmicos

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para avaliação das condições de fluxo subterrâneo local, foram instalados 27 piezômetros adicionais para o monitoramento da carga hidráulica em

toda a área do Distrito Industrial. Os piezômetros, de caráter temporário, foram instalados em tubos de PVC marrom de 1” (32mm), numerados de

PZ-21 a PZ-47. O Anexo B mostra a localização dos poços de monitoramento e piezômetros instalados na área do Distrito industrial de Porto Açu.

Os poços de monitoramento e os piezômetros foram instalados de acordo com a norma NBR 15495 (Construção de Poços de Monitoramento e

Amostragem) com tubos de PVC geomecânico de 02”. Foram utilizadas barras de filtro e tubo liso, rosqueáveis entre si através de luvas de mesmo

material. Os filtros possuem ranhuras de 0,25 mm de abertura. Na base da tubulação foi colocado cap para fechamento do fundo do tubo. Os poços

em tubos geomecânicos de 2” possuem seção filtrante de 1,0m de comprimento. A idéia em potencial foi reduzir os processos de diluição da

amostra associados a instalação de poços com seções filtrantes longas (>2.00m).

O espaço anelar entre as paredes da sondagem e o diâmetro externo do revestimento foi preenchido por pré-filtro selecionado, na zona saturada,

impedindo a entrada de fragmentos sólidos no interior do poço, e após o pré-filtro foi colocado selo de bentonita em pellets do tipo Compactolit®

(0,50 m) na seção correspondente à zona não saturada. Os piezômetros em PVC de 1” (32mm) foram instalados com seção filtrante de 0.50m, para

maior resolução, com a finalidade de avaliar as condições das águas subterrâneas.

2.6. Caracterização hidrogeológica

O termo hidrogeologia refere-se às relações do movimento de águas subterrâneas com a geologia, associada a estratigrafia e litologia, incluindo

as condições hidráulicas do aqüífero. O principal objetivo dos estudos de hidrogeologia é determinar as direções e vazões do fluxo de águas

subterrâneas.

Os estudos hidrogeológicos realizados contém a descrição das condições

hidrogeológicas (litologia e morfologia da região) e a caracterização da direção do fluxo de água subterrânea. O objetivo principal é fornecer

subsídios para caracterizar as condições dinâmicas de escoamento do fluxo

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de água subterrânea (direção e magnitude) e avaliar o nível de contaminação do solo e das águas subterrâneas na área do site. Essa

informação é essencial para qualquer projeto de remediação de águas subterrâneas ou programa de monitoramento ambiental.

As diferenças dos aqüíferos são principalmente na variação espacial de permeabilidade e porosidade. Estes dois parâmetros controlam os

mecanismos nos quais os contaminantes são fixados ou transportados no aqüífero. Por exemplo, áreas caracterizadas de maior porosidade tende a

segurar contaminantes em zonas estagnadas ou adsorvidos na matriz sólida do aqüífero. Através de difusão, os contaminantes presentes nestas

zonas podem sustentar elevadas concentrações de contaminantes nas águas subterrâneas por longos períodos de tempo.

As condições hidrogeológicas determinam a distribuição da contaminação e também os métodos que podem ser utilizados para caracterizar a zona-

fonte, incluindo as tecnologias de remediação a serem adotadas para redução de massa de contaminantes.

2.7. Ensaios de Permeabilidade

A condutividade hidráulica do aqüífero foi determinada no campo a partir

de dezesseis (16) ensaios permeabilidade do tipo “slug test”, recuperação após mudança instantânea do nível estático de água (NA). O ensaio

consiste em introduzir ou retirar um sólido (slug) de dentro do poço de forma que o nível d`água no poço seja elevado ou rebaixado

instantaneamente. Este volume deslocado equivale a adição ou a retirada instantânea de água do aqüífero. Monitorando o posicionamento do NA,

obtém-se uma curva de rebaixamento do nível de água com o tempo. Desta curva são extraídos os parâmetros que, juntamente com as características

geométricas do poço, fornecem o valor de condutividade hidráulica. Na prática, são realizados dois ensaios de permeabilidade em cada poço, um

na entrada do “slug” e outra na sua retirada. Os ensaios de permeabilidade nos piezômetros de menor diâmetro foram realizados com a adição de

água para o deslocamento do nível de água.

Na área de estudo o sólido utilizado foi um cilindro de polietileno de 1”3/8

de diâmetro e 1,0 m de comprimento. O volume do tarugo é igual a 983 cm³ (1 litro aproximadamente), correspondendo a um deslocamento do NA de

cerca de 48 cm em um tubo liso de 2”.

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A finalidade dos ensaios de permeabilidade é determinar a condutividade hidráulica (K) dos diversos litotipos de ocorrência na área de estudos

indispensável para a elaboração do modelo conceitual de fluxo. Os resultados dos ensaios de permeabilidade são representativos das texturas

atravessadas pela seção filtrante do poço, notadamente, um solo com granulometria de areia fina, de permeabilidade alta.

Os ensaios foram realizados nos pontos desenvolvidos e limpos por ocasião da sua instalação. Para o tratamento e interpretação dos ensaios foi

utilizado o programa Aquifer test VS 3.5 da WHI (2004) utilizando métodos consagrados de Hvorslev e Bower and Rice.

Os equipamentos utilizados foram um notebook ASUS para interpretação dos dados em campo e um transdutor de pressão Troll 500 da In-Situ com cabos ventilados para medição do deslocamento do nível de água durante os ensaios. O intervalo de tempo programado para efetuar as leituras pelo transdutor foi de 0.5 segundo em função das características do meio.

A primeira proposta de um poço de monitoramento é obter amostras representativas das águas subterrâneas para análise das concentrações de

compostos químicos. O grau de turbidez das amostras é considerado como um parâmetro indicador da qualidade da água a ser amostrada. Dessa

forma, os ensaios de “slug test” são considerados como uma segunda aplicação para poços de monitoramento. Muitas vezes, o processo de

desenvolvimento dos poços é negligenciado ou é tratado como de pouca relevância no contexto dos ensaios de permeabilidade.

O diâmetro do revestimento controla a duração do ensaio de “slug test” e o tipo de equipamento que será usado no teste. Em poços de pequeno

diâmetro, em meios porosos com alta condutividade hidráulica, a velocidade do fluxo no revestimento pode ser grande o suficiente para

produzir perdas de carga que complicam a análise dos resultados dos ensaios. Com relação ao comprimento do filtro, ele afeta a eficiência do

desenvolvimento do poço, já que quanto maior for o comprimento do filtro, menos intervalos da seção filtrante ficarão expostos ao

desenvolvimento.

Segundo Butler (1998), não é exagero dizer que o desenvolvimento de um

poço de monitoramento é um dos aspectos mais importantes para a obtenção de resultados confiáveis nos ensaios de permeabilidade. Alguns

autores sugerem em formações estáveis o desenvolvimento do poço antes

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de adicionar o pré-filtro. Butler enumera quatro elementos que têm de ser considerados no processo de instalação dos poços de monitoramento; cada

um deles pode afetar o êxito dos ensaios de “slug test”: (i) o raio do revestimento, (ii) o filtro (tamanho das ranhuras, percentual de aberturas

em relação a sua superfície relativa, o comprimento da seção filtrante e a natureza da superfície interna do filtro), (iii) a espessura do pré-filtro e (iv)

o selo de bentonita.

O selo de bentonita previne o movimento vertical de água ao longo das

paredes do furo de sondagem. A ausência de uma camada de baixa permeabilidade acima da seção filtrante poderá induzir fluxos verticais

dentro do poço, resultando em anomalias nos resultados dos ensaios de “slug test”. Pelo menos três ensaios de permeabilidade deveriam ser

realizados em cada poço com valores de deslocamento (H0) iguais no primeiro e último teste (Butler, 1998).

A condutividade hidráulica (K) é um dos parâmetros hidrogeológicos mais importantes e está relacionada com a permeabilidade do solo. Neste

método, a condutividade hidráulica é calculada pela seguinte equação:

Onde: K = condutividade hidráulica

r = raio do revestimento

Le = comprimento da seção filtrante do poço

R = raio do sondagem

To = tempo correspondente para o nível de água H / Ho = 0,37

(sendo H = nível d’água estático antes da entrada do slug; H0 = nível d’água

dinâmico no tempo após a entrada do slug).

Os resultados destes cálculos encontram-se no Anexo C.

2.8. Amostragem das Águas Subterrâneas

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A metodologia utilizada na amostragem das águas subterrâneas da área de estudos seguiu normas diretrizes da norma ABNT–NBR 15495-3 de Julho/07

(“Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em Aqüíferos Granulares”).

A amostragem da água subterrânea na área foi realizada através do uso de equipamentos de amostragem de baixa vazão (“low flow”). Este método

utiliza uma pequena bomba de bexiga para purga e amostragem da água subterrânea. As amostras são coletadas a partir de uma célula de fluxo

após a estabilização de alguns parâmetros químicos tais como oxigênio dissolvido, pH, potencial redox e condutividade elétrica. O método de

amostragem de baixa vazão permite a coleta de amostras representativas do “lençol freático”, eliminando a incidência de resultados falso-positivos e

diminuindo o volume de água extraída (efluente) que precisaria ser descartado adequadamente. Para garantir a eficiência da amostragem,

utilizou-se uma vazão de esgotamento em torno de 1 L/min, conforme recomendação da ASTM e USEPA. Nos casos em que se observou turbidez

na água, a vazão de amostragem foi inferior a 0,5 L/min.

O aspecto essencial da amostragem da água é coletar amostras a montante

e a jusante da área contaminada que está sendo investigada com a finalidade de entender os processos de poluição que ocorrem a jusante.

A amostragem dos poços de monitoramento seguiu as seguintes etapas:

Análises da presença de gases voláteis a partir das águas

subterrâneas;

Medição do nível d’água estático com equipamento eletrônico;

Coleta de amostra de água com equipamento de baixa vazão para

medida de parâmetros físico-químicos e;

Coleta de água em frascos específicos para os parâmetros químicos

de interesse.

Robin e Gillham (1987) demonstraram com traçadores que a água de

formação move-se através do filtro, e que esta água não se mistura com a água estagnante que permanece acima na parte revestida do poço. Na

verdade, a água move-se com pouca ou nenhuma interação com a água estratificada que fica parada acima da seção filtrante do poço. A

amostragem através de “bailers” cria zonas de turbulência no poço amostrado, misturando as duas águas, alterando a sua química e

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modificando a qualidade da amostra. Na maioria das vezes, a água amostrada através de “bailers” reflete uma situação existente no poço no

momento da amostragem, ao contrário de uma situação onde a água subterrânea é permitida fluir naturalmente através da seção filtrante, ao

longo do tempo, como resultado do fluxo laminar horizontal.

As amostras de água não devem ser filtradas para separação das frações

dissolvida e particulada pois este procedimento elimina matéria coloidal que tem papel importante nos mecanismos de transporte de

contaminantes. A filtração deve ser realizada quando existe a necessidade de determinar o quanto uma substância está realmente dissolvida nas

águas subterrâneas, normalmente visando estudos de modelagem hidrogeoquimica. Ressalta-se ainda que os valores orientadores

estabelecidos pelos órgãos ambientais são referentes às concentrações totais de metais já que, para efeitos de risco, considera-se o consumo de

água subterrânea pelo receptor sem filtração prévia.

A melhor forma de purga para desenvolver um poço é através do uso de

bombas submersas do tipo Whale ou peristáltica. O desenvolvimento do poço de monitoramento deve ocorrer logo após a sua instalação e pelo

menos 48 horas antes da execução da primeira amostragem para permitir o equilíbrio das condições químicas e de fluxo do aquifero. Os valores de

turbidez devem ser controlados durante a amostragem e não devem ultrapassar 10 NTU`s para garantir bons resultados.

O esgotamento e limpeza dos poços de monitoramento foi realizado através de válvulas de pé Waterra e mangueiras de polietileno 5/8

descartáveis. Os piezômetros foram desenvolvidos com mangueiras de polietileno acoplados a uma bomba peristáltica.

Os poços foram amostrados 72 horas após o término do esgotamento e limpeza dos poços.

Os equipamentos utilizados na coleta foram:

- sondas multiparâmetros para oxigênio dissolvido, condutividade elétrica,

temperatura, potencial redox e pH da WTW;

- bomba peristáltica Solinst.

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As peças ou equipamentos não descartáveis passaram por um processo de descontaminação com detergente Extram após cada utilização, para que

não ocorresse qualquer tipo de contaminação cruzada.

As coletas das amostras de água

subterrânea foram realizadas com sucesso em 20 pontos de

amostragem sendo 15 instalados na área do Distrito Industrial (DI) e 05

instalados na área do Corredor Logístico (CL), sendo um branco de

campo e um de equipamento. As amostras de águas subterrâneas

para os parâmetros VOC`s (compostos voláteis) foram

coletadas com o uso de uma seringa de 20 ml em linha com a célula de fluxo. A amostra era passada imediatamente para o frasco de coleta, sem

contato com o ar atmosférico para evitar a perda de voláteis.

As amostras coletadas foram devidamente acondicionadas em coolers

fornecidos pelo laboratório e mantidas a uma temperatura próxima a 04 ºC. Estes coolers foram devidamente identificados, lacrados e enviados no

prazo de 24hs para o laboratório.

Os resultados serão discutidos utilizando-se como referência os Valores

Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo, conforme decisão de Diretoria Plena No 195/2005 de 23/11/2005, que

aprovou o relatório “Estabelecimento de Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo” elaborado pela CETESB e do

Conama 420, publicada em 28/12/2009, que dispõe sobre os critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de

substâncias químicas.

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2.9. Análises Químicas

As amostras (solo e água) coletadas no decorrer dos trabalhos de campo,

devidamente embaladas e preservadas, foram enviadas para análise no Laboratório Ecolabor localizado no estado de São Paulo.

As análises realizadas visaram a determinação de VOC`s, SVOC`s e metais pesados. Estes parâmetros foram estabelecidos previamente para avaliar

as condições do solo e das águas subterrâneas.

Os resultados analíticos e as respectivas metodologias utilizadas nestas

análises encontram-se nos Anexo E.

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3. Resultados

3.1. Caracterização Geológica

A geologia da área da Distrito Industrial foi definida principalmente com base no decorrer da realização das seguintes atividades:

avaliação dos perfis litológicos das sondagens a percussão (spt-n) dos poços de monitoramento e dos piezômetros;

avaliação de mapas geológicos da área de interesse em escala 1:50.000;

consulta a dados bibliográficos.

A Figura 3.1.1 mostra um bloco diagrama da área do Distrito Industrial com

a distribuição das camadas de solo até a profundidade de 30 metros. A partir dos perfis litológicos das sondagens é possível identificar que a

geologia da área investigada é composta por um solo de cobertura formado de areia fina a média às vezes um silte arenoso vermelh0 (aterro)

de 0,2m a 0,50m. Ao final da camada de cobertura, encontra-se um pacote arenoso, de espessura entre 15 a 30 metros, formado de areia quartzosa

com granulometria fina a média, pouco siltosa, bem selecionada, de coloração marrom escura a bege, intercalada com lentes de silte arenoso a

silte argiloso. Em alguns pontos, na profundidade de 09 a 12 metros, é encontrado um material formado de silte argiloso às vezes argila siltosa,

com matéria orgânica, maleável, de coloração cinza.

A Figura 3.1.2 mostra os limites das camadas de solo, a partir do topo (1)

areia média a fina (roxo), (2) silte argiloso (verde) e (3) argila siltosa

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(vermelha). A camada de argila foi encontrada, nas sondagens até a profundidade de 30 metros, em apenas quatro (spt03, spt-04, spt-06 e spt-

08) dos 10 pontos de sondagens a percussão realizados pela Geodrill na área do DI.

3.2. Características Hidrogeológicas

As condicionantes geológicas estruturais e morfológicos junto com os

fatores climáticos são os fatores indiretos que determinam as características hidrogeológicas de uma área. O conhecimento da

hidrogeologia local foi determinado pelos levantamentos geológicos de campo, pelas informações de perfis geológicos dos piezômetros bem como

por ensaios hidrogeológicos.

O aqüífero subterrâneo local é do tipo livre ou freático em relação ao

confinamento da água subterrânea. Os principais parâmetros hidrogeológicos avaliados em campo e calculados em gabinete foram:

carga hidráulica (H);

condutividade hidráulica (K);

gradiente hidráulico;

velocidade média do fluxo da água subterrânea (v).

A Tabela 3.2.1 apresenta as principais informações sobre os poços de

monitoramento - coordenadas, profundidade, espessura da seção filtrante, cota e profundidade do nível d’água (NA). A carga hidráulica foi obtida pela

diferença entre a cota da boca do poço pela profundidade do nível d’água.

O fluxo de água subterrânea é definido pelo volume de água por unidade

de área, podendo ser calculado pela Lei de Darcy, um engenheiro francês interessado no fluxo de água através de filtros de areia para fins de

consumo humano. Embora ele não estivesse interessado no fluxo de água subterrânea propriamente dito, os seus experimentos mostraram que a

taxa volumétrica de água através de uma coluna de areia era diretamente proporcional a perda de carga através da coluna e inversamente

proporcional a altura da coluna. Ele expressou os seus resultados na forma de relações de fluxo baseadas nas diferenças de carga sobre o altura da

coluna.

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A condutividade hidráulica do aqüífero foi determinada no campo, a partir de ensaios de “slug test” nos pontos PM-01, PZ-02, PZ-03, PZ-04, PZ-05, PZ-

06, PM-07, PM-08, PZ-09, PZ-10, PM-11 e PZ-12. Para o tratamento e interpretação dos ensaios foi utilizado o programa AquiferTest V-3.5 da

WHI (2001), utilizando os métodos consagrados de Hvorslev e Bouwer & Rice.

Os coeficientes de permeabilidade calculados para a área de estudos foram entre 5,70E-05 m/s a 1.60E-04 m/s, correspondente a um solo arenoso. Esse

valores foram calculados pela média geométrica entre os resultados de K obtidos a partir dos ensaios de permeabilidade. Os ensaios de

permeabilidade realizados na camada silte argilosa, após o pacote arenoso, (10 metros) mostraram uma condutividade hidráulica de 5,90E-07 m/s. Os

valores de condutividade hidráulica mostram um aqüífero bastante homogêneo, de pequeno gradiente hidráulico (0,1%) comum a planícies

formadas por sedimentos aluvionares quaternários. As variações na velocidade de fluxo são em função da espessura da camada de diferentes

texturas e valores de porosidades. A variação do nível de água obtida no intervalo de uma semana após evento chuvoso mostrou-se pequena, na

faixa de 5cm.

A Tabela 3.2.3 apresenta os valores dos níveis d’água dos poços de

monitoramento medido no dia 03 de dezembro de 2010, bem como as cargas hidráulicas ou cotas relativas dos níveis d’água calculados para os

pontos de sondagens e piezômetros utilizados para realização dos estudos hidrogeológicos.

A Figura 3.2.1 e Anexo C apresentam o mapa potenciométrico local construído através da interpolação dos valores de carga hidráulica dos

poços de monitoramento. Na Tabela 3.2.2 são apresentados os parâmetros envolvidos no cálculo da velocidade da média da água subterrânea.

O fluxo das águas subterrâneas na área de estudos é radial na direção das áreas de descarga da região (canal do Quitingute, lagoa do Salgado, canal

do Açu, e o oceano).

O fluxo de água subterrânea é definido pelo volume de água por unidade

de área, podendo ser calculado pela Lei de Darcy:

Ad s

d hkQ

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onde;

Q vazão de água, volume de água por unidade de comprimento m3/s/m2,

m3/mês/m2 ou m3/ano/m2;

K coeficiente de permeabilidade do meio ou condutividade hidráulica -

m/s;

dh/ds gradiente hidráulico, perda de carga total por unidade de

comprimento - m/m;

A área unitária - m2.

O sinal negativo da equação indica que a água subterrânea flui do maior

para o menor potencial hidráulico. O gradiente hidráulico foi calculado entre 04 poços compreendidos em uma superfície na mesma linha de fluxo.

O gradiente hidráulico pode aumentar ou diminuir na direção do fluxo pela redução na espessura do aqüífero e/ou da condutividade hidráulica.

Foram observadas variações espaciais do gradiente hidráulico entre 0,01% a 0,1% ao longo da área de estudo associadas principalmente a variações

verticais de condutividade hidráulica na direção do fluxo de águas subterrâneas.

Portanto, para o conjunto de poços PM-09, PM-11 e PM-12, na direção do mar, admitindo um coeficiente de permeabilidade de 5,70 x 10-5 m/s e

gradiente hidráulico 3D calculado de 0,001 (direção a partir do Norte º89,7), tem-se que:

Q = 5,70 x 10-5 m3/s/m2 x 0,001 m/m

Q = 5,70 x 10-8 m3/s/m2 = 1798 litros/ano/m2

A velocidade de fluxo é a velocidade real de escoamento da água nos vazios do solo. Tendo em vista que a lei de Darcy não leva em conta o

volume de vazios do solo, é preciso corrigir a velocidade de Darcy para se obter a velocidade real linear de escoamento, tal que:

Vx velocidade real de escoamento da água subterrânea nos vazios do solo - m/s;

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e porosidade efetiva - em geral, é menor que a porosidade real do solo, na faixa de 20 a 35% para solos arenosos segundo Fetter, 2005.

Deste modo, para o conjunto de poços tem-se:

vr = 5,70 x 10-5 m3/s/m2 x 0,001 m/m / 0,20=

vr = 2,85 x 10-7 m/s

vr = 2.46 x 10-2 m/dia

vr = 8.99E+00 m/ano = 9,0 m/ano

ou cerca de aproximadamente 40 dias para o deslocamento de uma

partícula de água subterrânea por um metro linear. Portanto, a partir dos valores de condutividade hidráulica, a velocidade do fluxo é moderada a

moderada na área de estudo. Admitindo que o contaminante se desloque na mesma velocidade que a água subterrânea, isto é, Rf fator de

retardamento unitário, uma eventual pluma de contaminação de cloretos, por exemplo, se deslocaria cerca de 0,024 metros por dia na área que

compreende os pontos PM-09, PM-11 e PM-12.

Para o conjunto de poços PM-03, PM-06 e PM-07, com fluxo na direção do

canal Quitingute, admitindo um coeficiente médio de permeabilidade calculado de 1,60 x 10-4 m/s, porosidade efetiva de 0.35, para um gradiente

hidráulico 3D calculado de 0,001 (direção a partir do Norte 169º), tem-se que:

Q = 1,60 x 10-4 m3/s/m2 x 0,001 m/m

Q= 1.60E-07 m3/s = 5046 litros

Vr = 1,60 x 10-4 m3/s/m2 x 0,001 m/m / 0,35=

Vr = 4,57 x 10-7 m/s

Vr = 3,95E-02 m/dia

Vr = 1.44E+01 m/ano = 14,4 m/ano

Os cálculos de velocidade do fluxo assumem um aqüífero isotrópico (mesma condutividade hidráulica em todas as direções) sem efeito de

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retardamento tais como sorção, degradação etc. E importante entender que a velocidade real calculada representa a velocidade média linear do

centro da massa de contaminante. Devido ao efeito de tortuosidade imposto pelo meio geológico sobre o fluido que se desloca, o fluxo de água

pode mover-se mais rápido ou mais devagar que a velocidade média calculada.

Ressalta-se que um aqüífero heterogêneo possui segmentos com porosidades móveis (alta permeabilidade) e imóveis (baixa

permeabilidade). Em uma perspectiva de transporte de poluentes, assumindo a maior parte do fluxo concentrado em pequenos trechos do

aqüífero, com porosidades móveis entre 0.02 e 0.10, as velocidades de fluxo aumentariam. Como exemplo, uma pluma de cloretos que movesse

em trechos de porosidade móveis de 10%, viajaria na velocidade de 50,0 m/ano, ou cerca de 362 dias para alcançar um receptor a 50 metros de

distância.

É preciso considerar ainda os efeitos da variação do nível de água ao longo

do tempo na área investigada (efeito de recarga) que ocorre na zona de mistura situada abaixo de uma provável fonte de contaminação. O

resultado será um aumento da velocidade do fluxo de águas subterrâneas imposto pelas diferenças de gradiente hidráulico que existem no site.

Assim, para obtermos um modelo consistente do fluxo na área, a água de infiltração adicionada ao sistema deve ser expressa no modelo conceitual

como aumento do gradiente hidráulico a jusante da fonte de contaminação.

É importante destacar que os valores de deslocamento devem refletir posteriormente na elaboração e condução do programa de monitoramento

deste aqüífero.

3.2.1 Mapa potenciométrico

As linhas tracejadas, que interceptam a superfície do lençol freático em vários pontos são conhecidas como linhas equipotenciais. As linhas

continuas são chamadas de linhas de fluxo e representam os caminhos ao longo dos quais a água flui através do aquifero. Existe uma infinidade de

linhas equipotenciais e linhas de fluxo entre dois pontos quaisquer considerados. A altura vertical do lençol freático onde a linha equipotencial

a intercepta é chamada de potencial total ou carga total. Como as linhas de

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fluxo indicam, as águas fluem de maior potencial para áreas de menor potencial. A água pode fluir descendo ou subindo topograficamente, mas

deve sempre descer potencialmente (Figura 3.2.1). O mapa potenciométrico foi elaborado com dados de nível de água obtidos nos

poços e piezômetros instalados dentro da área do Distrito Industrial (DI).

O tratamento geoestatistico dos dados foi executado com o auxilio do

Software Surfer VS 9.0, da Golden Software.

Figura 3.2.1 –Mapa potenciométrico da área de estudos com a distribuição das

cargas hidráulicas. As setas indicam as direções preferenciais do fluxo

subterrâneo.

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3.3. Modelagem numérica de fluxo do aqüífero subterrâneo

Este relatório apresenta a modelagem de fluxo subterrâneo da região do Distrito Industrial (DI) e Corredor Logístico (CL) do Porto do Açu na cidade

de São João da Barra e seu entorno. Este trabalho tem como objetivo principal compreender, apresentar e reproduzir as condições de fluxo

subterrâneo atual e posterior à instalação do canal de drenagem Campos-Açu, com base nos dados levantados em campo.

3.3.1 Dados Metereológicos

Dados de precipitação foram obtidos diretamente do site do Sistema de

Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro (SIMERJ), para a estação do CBMERJ de São João da Barra, entre o período de 2006 a setembro de 2010

(Figura 3.3.1). Esses dados apresentam uma grande variação anual, com mínima de 419 mm/ano em 2006 e máximo da 1240 mm/ano em 2008

(Figura 3.3.2).

A temperatura foi obtida através de registros diários na estação do

município de Campos – RJ no site do Instituto Nacional de Meteorologia, considerando a série história do período de 2006 a setembro de 2010

(Figura 3.3.3). As temperaturas médias mensais nesse período estiveram em torno de 22 a 31⁰C. Devido a estas altas temperaturas estima-se que o

potencial de evapotranspiração seja elevado nesta região (entre 1300 mm/ano e 1500 mm/ano).

Figura 3.3.1. Dados mensais de precipitação

0100200300400

jan

/0

6

abr/

06

jul/

06

ou

t/0

6

jan

/0

7

abr/

07

jul/

07

ou

t/0

7

jan

/0

8

abr/

08

jul/

08

ou

t/0

8

jan

/0

9

abr/

09

jul/

09

ou

t/0

9

jan

/10

abr/

10

jul/

10

Precipitação mm/mês

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Figura 3.3.2. Dados anuais de precipitação (*o valor de010 se refere aos meses de janeiro/2010 a setembro/2010)

Figura 3.3.3. Variação da temperatura média mensal

3.3.2 Hidroestratigrafia

Foram realizadas sondagens SPT, que atingiram em média 30 m de profundidade, para a caracterização geológico-geotécnica da área de

estudo. A distribuição das sondagens SPT é mostrada na figura 5. As sondagens indicaram a presença de areia fina e média, variando de pouco a

muito siltosa. Sondagens localizadas na região sudeste e central do Distrito Industrial indicaram a presença de camada de silte muito argiloso a argila

15

20

25

30

35

jan

/06

abr/

06

jul/

06

ou

t/0

6

jan

/07

abr/

07

jul/

07

ou

t/0

7

jan

/08

abr/

08

jul/

08

ou

t/0

8

jan

/09

abr/

09

jul/

09

ou

t/0

9

jan

/10

abr/

10

jul/

10

Temperatura média mensal ⁰C

0

500

1000

1500

2006 2007 2008 2009 2010*

Precipitação mm/ano

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siltosa de 5 m a 12 m de espessura, a partir da cota -10 m, aproximadamente.

Para a caracterização hidrogeológica da área de estudo foram realizados 16 ensaios do tipo slug (Figura 3.3.2.1). Os valores de condutividade hidráulica

obtidos variam entre 5.7 x 10-5 m/s e 1.6 x 10-4 m/s, sendo este valores compatíveis com areias finas a médias.

Figura 3.3.2.1. Locação das sondagens SPT e ensaios slug. Círculos verdes representam as locações das sondagens SPT, sendo os círculos cheios indicadores da

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presença da camada de argila. As cruzes laranjas indicam as locações dos ensaios do tipo slug.

3.3.3 Dados piezométricos e corpos d`agua

A Figura 3.3.3.1 mostra as locações de medidas de cargas hidráulicas obtidas

na campanha de investigação realizada em 03/12/2010. Na mesma figura estão representadas as linhas equipotencias resultantes destas medidas e

também os pontos onde foram medidos os níveis d'água do canal do Quitingute (cota 1.10 m) e da Lagoa Salgada (cota 0.96 m). As linhas

equipotenciais obtidas com estas medidas indicam que o Distrito Industrial coincide com um alto equipotencial, e que o gradiente hidráulico é baixo

(valor médio 0.10%). Considerando a condutividade hidráulica da areia de 10-4 m/s, o gradiente hidráulico de 0.10% e a porosidade da areia de 0.35

estima-se um valor médio de percolação da ordem de 2.9 x 10-7 m/s (ou 2.5 cm/d).

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Figura 3.3.3.1. Os pontos laranjas representam as locações de medidas de carga hidráulica (poços de monitoramento e piezômetros) e os pontos verdes indicam as locações de medidas de nível d'água no canal do Quitingute e na Lagoa Salgada. As

linhas equipotenciais estão representadas em cinza.

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3.3.4 Modelo conceitual

O modelo conceitual hidrogeológico da área de estudo adotado neste trabalho é composto por um aquífero não confinado limitado inferiormente

pelo topo impermeável da camada confinante do aquífero São Tomé II e lateralmente pelos seguintes corpos d'água: ao leste e sul pelo oceano

Atlântico, ao oeste pelo canal do Quitingute e ao norte pelo rio Paraíba do Sul. O aquífero não confinado é composto por material arenoso com

presença localizada de camadas de argila. A recarga deste aquífero ocorre em toda a sua superfície através da precipitação, e a descarga se dá nos

corpos d'água da região.

3.3.5 Modelo numérico

O software selecionado para o desenvolvimento do modelo numérico de fluxo é o FEFLOW 5.3 (Finite Elemente Subsurface Flow & Transporte

Simulation System) desenvolvido por WASY Software. O FEFLOW simula o fluxo e o transporte de solutos em um meio poroso de saturação variável

utilizando o método dos elementos finitos. O FEFLOW foi escolhido neste trabalho por sua capacidade de melhor representar a geometria irregular

dos corpos d'água da região.

3.3.6 Definição do domínio de modelagem e de sua discretização

O domínio de modelagem compreende a região limitada pelo rio Paraíba do Sul ao norte, o canal do Quitingute a oeste, o rio Açu ao sul e o oceano

Atlântico a leste (Figura 3.3.6.1). Na direção horizontal o domínio foi discretizado em elementos triangulares. Na região de maior interesse (o

Distrito Industrial) a discretização foi mais refinada com triângulos de aproximadamente 60 m a 80 m de lado (área de aproximadamente 2500

m2 a 4000 m2). O domínio foi dividido, verticalmente, em 3 camadas. A primeira de aproximadamente 15 m de espessura, a segunda com 5 m e a

terceira com 55 m.

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Figura 3.3.6.1. Domínio de modelagem e malha de elementos finitos.

3.3.7 Definição das condições de contorno

O rio Paraíba do sul e o canal do Quitingute foram considerados como divisores de água, com cargas hidráulicas impostas nestes contornos na

primeira camada do modelo (gradiente linear de carga hidráulica) e condição impermeável nas outras camadas. Para representar o oceano

Atlântico impôs-se carga hidráulica na cota 0 m em todas as camadas no contorno leste. No rio Açu impôs-se um gradiente linear de carga hidráulica

em todas as camadas. Ainda foram representadas no modelo as lagoas Salgada, do Veiga e de Grussaí (cargas hidráulicas impostas na primeira

camada).

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3.3.8 Propriedades hidráulicas e recarga

Considerou-se o material arenoso homogêneo, admitindo que o valor de condutividade hidráulica para este material pode variar de acordo com os

valores obtidos nos ensaios do tipo “slug test” (entre 5.4 x 10-5 m/s e 1.8 x 10-4 m/s). Para a camada de argila adotou-se a condutividade hidráulica de

10-8 m/s. A Figura 3.3.8.1 mostra a distribuição de areia e argila na segunda camada do modelo numérico. As outras camadas do modelo são

compostas somente pelo material arenoso.

Estima-se que a recarga por infiltração no aquífero não confinado varie

consideravelmente ao longo do tempo, em vista da grande variação de precipitação registrada entre os anos de 2006 e 2010. Observa-se também

que a evapotranspiração real deve ter um valor elevado, devido as altas temperaturas registradas na região. De acordo com as informações

coletadas estima-se que a recarga nesta área deve variar entre 500 mm/ano a 50 mm/ ano.

Os valores de recarga e de condutividade hidráulica do modelo numérico serão determinados na etapa de calibração, respeitando os valores

estabelecidos pelos dados coletados.

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Figura3.3.8.1. Distribuição de condutividade hidráulica na segunda camada do

modelo numérico. A região amarela representa a areia e a região vermelha a camada

de argila.

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A calibração do modelo numérico foi realizada através da variação dos valores de condutividade hidráulica da areia e da recarga, respeitando os

valores limites definidos. A Figura 3.8.2 mostra o gráfico de calibração onde se observa uma concordância satisfatória entre os valores calculados e

observados de cargas hidráulicas. Os valores calibrados de condutividade hidráulica da areia e de recarga foram 1.45 x 10-4 m/s e 78 mm/ano.

Figura 3.8.2. Gráfico de calibração de cargas hidráulicas

A Figura 3.8.3 apresenta o mapa potenciométrico e a direção de fluxo

obtida na simulação numérica. Observa-se que o Distrito Industrial coincide com um alto potenciométrico e o fluxo ocorre da área central do Distrito

Industrial para o canal do Quitingute ao oeste, para a direção do oceano Atlântico a leste e para a lagoa Salgada ao sul.

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Figura 3.8.3. Potenciometria e direção de fluxo para a situação de calibração (atual)

A partir do modelo numérico calibrado foi realizada uma outra simulação para avaliar a influência da construção do canal Campos-Açu no fluxo na

região. Este canal foi representado por cargas hidráulicas impostas ao longo de seu traçado na primeira camada do modelo. As cargas hidráulicas

no canal variam linearmente entre 1.54 m no ínicio do canal do Quitingute, a 1.31 m no final do canal do Quitingute, e a 1.00 m no oceano Atlântico.

A Figura 3.8.4 mostra o mapa potenciométrico com o canal Campos-Açu. Observa-se que o canal altera o fluxo localmente e sua presença inverte a

direção do fluxo ao norte da lagoa Salgada.

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Figura 3.8.4. Potenciometria e direção de fluxo considerando a construção do canal

Campos-Açu representado pela linha vermelha

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4. Resultados

Um modelo numérico de fluxo subterrâneo, em regime permanente, da

região do Complexo Industrial do Porto do Açu na cidade de São João da Barra e seu entorno foi desenvolvido e calibrado com dados de cargas

hidráulicas medidas em campo.

O modelo é constituído de um aquífero não confinado formado material

arenoso com camadas de argila localizadas. A recarga por infiltração neste aquífero ocorre em toda a sua superfície e a descarga ocorre nos corpos

d'água da região.

A calibração do modelo numérico com dados de cargas hidráulicas obtidos

em campo (em 03/12/2010) foi satisfatória. A partir do modelo calibrado foi simulado o fluxo subterrâneo considerando a presença do canal Campos-

Açu.

A avaliação dos estudos elaborados na área do distrito industrial do Porto

Açu levaram às seguintes considerações e recomendações:

4. o fluxo de água ocorre na área central do Distrito Industrial para o

canal do Quitingute ao oeste, para a direção do oceano Atlântico a leste e para a lagoa do Salgado ao sul;

5. o Distrito Industrial está localizado em um alto potenciométrico, um divisor hidráulico, que distribui as cargas hidráulicas simetricamente

a partir da área central;

6. Os resultados da modelagem indicam que o canal Campos-Açu

altera o fluxo localmente e sua presença inverte a direção do fluxo ao norte da lagoa Salgada.

A fim de se aperfeiçoar os modelos conceitual e numérico desenvolvidos neste trabalho sugere-se uma melhor definição da hidroestratigrafia a fim

de se verificar os limites das camadas de argila, a cota da base impermeável e a caracterização dos diversos materiais geológicos, o que poderia gerar

uma reprodução mais fiel aos dados observados em campo.

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É importante observar que o aspecto transiente do fluxo subterrâneo na área de estudo deve ser relevante, logo sugere-se o monitoramento das

cargas hidráulicas e nível d'água dos rios e lagoas ao longo do tempo para o desenvolvimento de um modelo numérico em regime transiente.

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5. Equipe Técnica

Supervisão Técnica: Jayme de Paula Filho (Biol) MSc em Tecnologia Ambientais (Univ. Londres) e Raquel Velloso, Eng. Ambiental, DSc em Engenharia Civil (PUC-Rio).

Gerente do Projeto:

Geóloga Clarisse Tavares Arraes (UFrRJ)

Execução dos Trabalhos de Campo:

Carlos Eduardo dos Santos, José Wallace e Alexsandro Pereira (sondadores), e Lev Top Topografia.

Execução dos Trabalhos de Escritório: Geóloga Clarisse Tavares Arraes (UFrRJ)

Técnico de Meio Ambiente Carlos Eduardo dos Santos

Jayme de Paula Filho Clarisse Arraes Alencar

Gerente Geral Gerente de Projeto SOILUTION HIDROGEOLOGIA

LTDA.

SOILUTION HIDROGEOLOGIA

LTDA.

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6. Bibliografia

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U.S. EPA (Environmental Protection Agency). (1991a) Integrated Risk Information System.

U.S. EPA (Environmental Protection Agency). (1991b) Health Effects Assessment Summary Tables. First Quarter.

U.S. EPA (Environmental Protection Agency). (2007) Treatment Technologies for Site Cleanup: Annual Status Report (Twelfth Edition). Solid Waste and Emergency Response, EPA-542-R-07-012. Disponivel em http://clu-in.org/asr.

U.S.EPA (Environment Protection Agency). (2007) Framework for metals risk assessment. Office of the Science Advisor, Risk Assessment Fórum, Washington DC; EPA 120/R-07/001.

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7. Glossário

ÁGUA SUBTERRÂNEA (Groundwater) é aquela água de subsuperfície que

ocorre na zona saturada dos aqüíferos, movendo-se sob o efeito da forca gravitacional,

CARGA Hidráulica (Hydraulic Head) é a expressão da energia mecânica total da água; por analogia, seria a 'força' da água; símbolo: H; unidade: m. H =

Hz + Hp + Hv, onde: Hz = energia de posição (Z), Hp = energia de pressão (=P/g), Hv = energia de velocidade (V2/2g). O fluxo dá-se no sentido do

decréscimo de energia mecânica, entropicamente transformando-a em calorífica.

2.15. CARGA Piezométrica (Piezometricic Head) é a parte da carga hidráulica correspondente a soma das energias de posição e de pressão; fisicamente,

expressa-se pela altura da água no poço; corresponde a energia potencial; normalmente as velocidades de fluxo das águas subterrâneas são muito

pequenas e, pois, o termo da carga de velocidade é desprezível, ou seja, cargas piezométrica e hidráulica são coincidentes. Sinônimo: Carga

Hidrostática.

CONDUTIVIDADE Hidráulica (Hydraulic Conductivity) intuitivamente é a

facilidade com que uma litologia permite a percolação de fluido sob um gradiente potencial; fisicamente, é a vazão através de uma área unitária em

função de um gradiente hidráulico unitário, na unidade de tempo, em meio saturado; depende do meio e do fluido que o percola; assim, a

condutividade será diferente, em um mesmo meio, para água doce ou salgada; unidade: cm/s; símbolo: K. Matematicamente é um tensor

simétrico de segundo grau. Para meios não-saturados, varia com a saturação. Sinônimo: Coeficiente de Permeabilidade ou de Darcy; de uso

evitável.

DARCY é uma unidade de permeabilidade (intrínseca); usada em atividades

petroleiras; eqüivale 9,9E-9 cm² ou 9,6E-6 m/s.2.31. DARCY, Lei de (Darcy's Law) é a lei básica que explica o movimento de fluidos em meios porosos: o

fluxo é proporcional ao gradiente de energia mecânica do fluido; q = - K ´ ÑH, onde: q = fluxo, K = condutividade, ÑH = gradiente hidráulico (=DH/DL);

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a relação linear expressa a ação das forças viscosas e um fluxo laminar. Descreve o fluxo em meio poroso como sendo função linear do gradiente

de energia, para fluxos laminares.

DÉFICIT de Saturação (Saturation Deficit) é a diferença entre a porosidade e

o teor de umidade. Eqüivale ao teor em ar.

DESLOCAMENTO (Displacement) é o movimento cinemático de uma massa

de fluido de um local a outro; aí, substitui a massa anterior; dá-se em função do gradiente hidráulico.

DUPUIT, Equação de (Dupuit Equation): H22 - H12 = (Q/pK)Lne(r2/r1). Descreve o fluxo a um poço em aqüífero livre em regime estacionário, para

pequenos rebaixamentos (s << H, H=altura saturada).

DIVERGENTE (Divergence) é o ente matemático que aplicado a um vetor

retorna a soma das variações espaciais dos componentes; div V = Ñ · V = V/x + V/y + V/z.

DIVISOR DE AGUA (Water Divide) é o local que une os pontos em que o fluxo normal é nulo; as linhas de corrente aí divergem, sendo um limite do

sistema.

DIVERGENTE (Divergence) é o ente matemático que aplicado a um vetor

retorna a soma das variações espaciais dos componentes; div V = Ñ · V = V/x + V/y + V/z.

GRADIENTE Hidráulico (Hydraulic Gradient) é a razão entre as variações de carga hidráulica e comprimento percorrido, na direção do fluxo;

fisicamente, mede a inclinação da superfície da água subterrânea; unidade: cm/km. Também: é o ente matemático que aplicado a um escalar retorna as

variações direcionais: ÑH = iH/x + jH/y + kH/z. Equivale a variação máxima da carga.

HIDROGEOLOGIA (Hydrogeology) é o ramo da Hidrologia que estuda a água subterrânea, em especial a sua relação com o ambiente geológico; é,

pois, uma das ciências da Terra, mas tem forte conotação de Engenharia; subdivide-se em: Hidrogeoquímica; Hidrogeomecânica; Geohidrologia;

Litohidrologia; Metodologia. Trata das condições geológicas e hidrológicas, com base nas leis da Física e da Química, que regem a origem, a distribuição

e as interações das águas subterrâneas; as intervenções humanas devem

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basear-se na aplicação de tais conhecimentos: prospecção, captação, proteção. O termo existe desde 1802 (Lamarck); como ciência, desde 1856

(Darcy); atualmente a conotação ambiental é a mais importante.

LINHA de Fluxo (Streamline) é uma linha idealizada contínua que

representa a direção do vetor velocidade em cada ponto; no fluxo estacionário ela representa o caminho da partícula.2.74. LINHA

Equipotencial (Equipotential Line) é a linha que une pontos de mesmo potencial hidráulico; em meios isótropos, são linhas perpendiculares as de

fluxo.

MEIO FISSURADO (Fissured Medium) é o meio sólido cujos poros geram-se

dos espaços livres entre os planos das fissuras; ex.: basalto; tende a ser: descontínuo, anisotrópico e heterogêneo.2.83. MEIO POROSO (Porous

Medium) é o meio que apresenta poros; a porosidade pode estar interconectada ou não; ex.: zona vesicular; se estiver conectada, tende a

ser permeável; pode ser: contínuo ou descontínuo; detrítico ou fissurado; homogêneo ou heterogêneo; isótropo ou anisótropo; etc.

NÍVEL de Base (Base Level) é a altura hidráulica mínima a que está sujeito o sistema hídrico; nível do exutório.2.86. NÍVEL Dinâmico (Dynamic Level) é

a altura que se estabelece a água por ação de uma obra hidráulica; ex.: bombeamento em um poço.2.87. NÍVEL Estático (Static Level) é a altura

que se estabelece a água quando não influenciada por bombeamento.2.88. NÍVEL Natural (Static Level) é a altura que se

estabelece a água por ação do funcionamento natural do sistema hídrico.

PERDA de Carga (Head Loss) é a diferença de altura potenciométrica entre

dois pontos, segundo a direção do fluxo; expressam a entropia do sistema de fluxo; símbolo: DH; unidade: m; assim, a Lei de Bernoulli tem que ser

corrigida: H1 = [Hz+Hp+Hv]2 + DH.2.93. PERMANENTE (Steady) é o fluxo cujas propriedades independem do tempo; sinônimo: Estacionário.2.94.

PERMEABILIDADE (Permeability) é a facilidade com que o meio permite a percolação do fluido sob um gradiente de potencial; fisicamente, expressa

a área (dos poros) disponível ao fluxo; depende unicamente do meio, ou seja, tecnicamente é um parâmetro diferente da condutividade hidráulica;

unidade: área (cm2); símbolo: k. Sinônimo: Permeabilidade Intrínsica, a não usar.2.95. PERCOLAÇÃO (Percolation) é o ato de fluido passar através de

um meio poroso.

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REDE de Fluxo (Flow Net) é a malha obtida pelo conjunto das linhas equipotenciais e de fluxo, descrevendo um fluxo bidimensional e

permanente; é solução da Equação de Laplace.

ROCHA (Rock) é a litologia consolidada, exemplo: granito.

SUPERFÍCIE Potenciométrica (Potenciometric Surface) é aquela em que se estabelece o nível da água do aqüífero; indica o nível de energia mecânica

da água; pode ser contínua (aqüífero livre) ou descontínua (confinado); a diferença de altura entre tal superfície e a topográfica dá a profundidade da

água subterrânea; sinônimo: Freática (Livre), no caso de aqüíferos livres; Piezométrica (Confinada), no caso de aqüíferos confinados.

SEDIMENTO (Sediment) é a litologia depositada e não-consolidada; exemplo: areia.2.124. SENSOR (Sensor) é um instrumento de medida in

situ de uma variável do sistema, capaz de reagir a um estímulo.2.125. SOLO (Soil) é a parte superior da camada de alteração das rochas, capaz de

suportar vida.

VELOCIDADE de Darcy (Darcy's Velocity) é o fluxo obtido em função de um

gradiente unitário; é uma velocidade macroscópica e fictícia, de um regime uniforme; unidade: cm/s; símbolo: q; q = Q/A = -K´ÑH, onde: Q = vazão, A =

área da superfície perpendicular a direção do fluxo, K = condutibilidade hidráulica, ÑH = gradiente hidráulico.2.145. VELOCIDADE de Fluxo

(Seepage Velocity) é aquela com que se deslocam as frentes dentro do aqüífero; exemplo: frente de poluição; unidade: cm/s; símbolo: v; v = q/n,

onde: q = velocidade de Darcy, n = porosidade; sinônimo: V. de Percolação; V. Eficaz.

Fonte: ABAS

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

Anexo VI.4.4-2 Laudos de Análise Hidrogeoquímica em Amostras de

Água Subterrânea na Campanha de Novembro de 2010

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA

Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

Anexo VI.4.4-3

Parâmetros da Qualidade da Água Subterrânea

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

QUADRO No 1 - MÉDIA DOS TEORES DE BASELINE DE PARÂMETROS ANALISADOS NO AQUÍFERO LIVRE. (LLX-MINASRIO/ECOLOGUS - 2010C)

PARÂMETROS UND.

VMP - CONAMA 396 DESSEDENTAÇÃ

O ANIMAL

POÇOS DE MONITORAMENTO

Pz 1 Pz 2 Pz 3 Pz 4 Pz 5 Pz 6 Pz 7 Pz 8 Pz 9 Pz 10

Lâmina d'Água m - 1,50 0,92 1,00 0,66 0,79 0,62 1,05 1,40 1,65 1,95 Arsênio total �g/L 200 12,28 33,00 13,88 41,25 - 29,30 17,95 42,70 23,55 61,65 Bicarbonatos mg/L - 177,10 71,50 167,00 147,00 - 167,00 14,00 115,00 55,00 68,00 Cádmio total �g/L 50 <LQ 2,50 3,50 <LQ - 4,00 <LQ <LQ <LQ <LQ

Cálcio em CaCO3 mg/L - 40,15 30,62 50,77 31,38 - 196,62 13,82 71,99 31,84 116,00 Chumbo total �g/L 100 31,25 58,50 47,75 67,58 - 331,75 9,25 129,20 39,35 92,75

Cloreto mg/L - 56,51 64,83 49,34 15,71 21,60 148,62 13,06 15,76 9,18 24,85 Cobre total �g/L 500 4,83 11,08 9,73 21,05 - 33,63 11,13 30,00 8,30 15,40

Condutividade �S/cm - 506,35 423,52 713,03 258,60 361,33 896,43 126,61 270,05 181,82 298,61

Cromo trivalente �g/L - <LQ <LQ <LQ <LQ - 0,01 0,01 <LQ <LQ <LQ DQO mg/L - 121,78 237,00 113,57 87,95 67,67 141,14 72,09 60,39 28,09 44,61

Dureza de carbonatos mg/L - 183,33 92,45 182,92 131,50 - 128,33 17,10 128,04 65,75 82,41 Dureza de não

carbonatos mg/L - 11,33 11,00 7,00 <LQ - 353,67 <LQ 7,33 3,67 13,00

Dureza total mg/L - 221,17 105,08 112,17 83,75 - 392,33 19,00 126,25 65,00 85,00 Mercúrio total �g/L 10 0,16 0,10 0,08 0,10 - 0,10 0,10 0,10 0,13 <LQ Níquel total �g/L 1.000 <LQ <LQ <LQ <LQ - 23,30 <LQ 6,05 <LQ 4,25

Nitrogênio amoniacal mg/L - 0,69 17,78 1,48 0,96 0,90 1,46 0,37 0,58 0,17 0,12 Óleos e graxas mg/L - 0,30 0,35 0,22 0,34 <LQ 0,24 0,13 0,39 0,22 0,39

Oxigênio Dissolvido - OD mg/L - 2,27 2,23 2,69 2,56 1,92 2,35 2,26 2,45 3,11 2,83

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PARÂMETROS UND.

VMP - CONAMA 396 DESSEDENTAÇÃ

O ANIMAL

POÇOS DE MONITORAMENTO

Pz 1 Pz 2 Pz 3 Pz 4 Pz 5 Pz 6 Pz 7 Pz 8 Pz 9 Pz 10

Nitrogênio de nitratos mg/L 90 0,18 0,16 0,23 0,19 0,22 1,03 0,20 0,21 0,21 0,18 Nitrogênio de nitritos mg/L 10 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,07 0,02 0,02 0,01 0,01

Potássio total �g/L - 3532,3 5052,0 14885,7 3535,0 - 28249,

5 416,5 3590,5 3000,5 2317,2

Resíduo filtrável total mg/L - 387,00 326,96 367,04 302,67 277,42 575,19 105,36 176,83 120,74 202,30

DBO mg/L - 10,18 35,75 9,31 6,50 7,48 12,86 7,87 9,19 2,01 2,73 pH NA - 7,13 6,83 7,37 7,48 7,65 7,11 5,82 7,72 6,98 7,92

Resíduo não filtrável total mg/L - 21,83 45,60 33,96 70,57 13,00 27,52 18,07 38,91 29,04 30,30 Salinidade NA - <LQ <LQ <LQ <LQ - <LQ <LQ <LQ <LQ 0,03

Selênio total �g/L - <LQ <LQ <LQ <LQ - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Sílica Solúvel �g/L - 6,83 7,71 8,77 10,70 - 9,60 6,63 6,60 6,53 6,67

Sulfatos mg/L 1.000 2,40 1,30 1,83 1,45 - <LQ 2,55 1,78 12,45 17,08 Sulfeto mg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ - <LQ 0,07 <LQ <LQ 0,03

Temperatura da água ºC - 27,11 27,10 26,90 26,33 26,25 26,51 27,01 27,39 27,39 27,66 Temperatura do ar ºC - 26,78 28,30 28,23 28,00 - 27,13 19,43 28,00 28,33 29,53

Titânio total �g/L - <LQ 27,75 17,13 12,48 - 4,33 4,33 210,88 139,25 397,0 Turbidez NTU - 18,52 23,77 41,35 99,67 11,98 20,99 11,35 30,38 17,92 15,84

Zinco total �g/L 24.000 325,7 6.219,3 105,0 5.638,5 - 2.363,8 7.865,

0 8.908,7 3.314,5 13.831,5

Contagem de Bactérias UFC/mL - 42884,8 5517,3 18921,7

54004,8

1516,5

16940,2 2984,2 51161,

0 2273,9

1 9913,3

Coliformes fecais P/A em 100mL 200 52 6 578 18 15 85 <LQ 78 4 5

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PARÂMETROS UND.

VMP - CONAMA 396 DESSEDENTAÇÃ

O ANIMAL

POÇOS DE MONITORAMENTO

Pz 1 Pz 2 Pz 3 Pz 4 Pz 5 Pz 6 Pz 7 Pz 8 Pz 9 Pz 10

Coliformes totais P/A em 100mL - 327,41 19,91 1542,2

6 116,00 58,17 249,55 2,95 681,59 43,00 25,27

Ferro solúvel mg/L - 7,87 7,31 6,24 3,66 6,05 3,06 2,76 1,59 4,02 0,15 Ferro total mg/L - 10,2 99,6 7.9 7,4 7,3 3,9 4,1 3,5 5,4 0,9 Fluoretos �g/L 2.000 0,05 <LQ 0,08 0,05 - 0,09 <LQ 0,05 <LQ <LQ Fosfato �g/L - 0,09 0,06 0,18 0,23 - 0,05 <LQ 0,13 <LQ 0,23

Magnésio ( como MgO) �g/L - 17,75 7,73 7,43 3,25 - 27,93 2,40 7,90 3,83 10,65 Manganês solúvel �g/L - 0,07 0,12 0,04 0,04 0,06 0,05 0,03 0,03 0,10 0,02

Manganês total �g/L 50 72,25 132,06 48,03 92,60 63,09 59,24 35,80 40,37 109,95 29,51 Nitrogênio Kjeldhal total �g/L - 5,48 5,21 6,33 3,85 - 16,23 2,65 3,03 1,72 3,85

Sódio mg/L - 1.626,19 31,25 26,58 8,73 9,70 86,82 7,00 9,07 5,16 8,94

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QUADRO NO 2: INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL DETECTADOS EM AMOSTRAS DO AQUIFERO LIVRE (TERNIUM/ECOLOGUS, 2010).

PARÂMETROS UNIDADE CONAMA 396/08 PONTOS DE AMOSTRAGEM

VM (DESSED. ANIMAIS) PZ-22 PZ-14 PZ-13 Alumínio µg/L 5.000 1.820 2.433 97

Antimônio µg/L - < LQ < LQ < LQ Arsênio µg/L 200 24 584 20 Bário µg/L - < LQ < LQ < LQ Berílio µg/L 100 < LQ < LQ < LQ Boro µg/L 5.000 < LQ 0,12 < LQ

Cádmio µg/L 50 < LQ < LQ < LQ Chumbo µg/L 100 < LQ < LQ < LQ Cianeto µg/L - < LQ < LQ < LQ Cobalto µg/L 1000 < LQ < LQ < LQ Cobre µg/L 500 < LQ < LQ < LQ Cromo µg/L 1.000 < LQ < LQ < LQ Ferro mg/L - 4,46 4,96 10,89 Lítio µg/L < LQ < LQ < LQ

Manganês µg/L 50 57 99 98 Mercúrio µg/L 10 < LQ < LQ < LQ

Molibdênio µg/L 150 < LQ < LQ < LQ Níquel µg/L 1.000 < LQ < LQ < LQ Prata µg/L - < LQ < LQ < LQ

Selênio µg/L 50 < LQ < LQ < LQ Sódio µg/L - 3.237 57.294 26.293

Sólidos Dissolvidos Totais mg/L - 68 359 319 Urânio Total µg/L 200 < LQ < LQ < LQ

Vanádio Total µg/L 100 < LQ < LQ < LQ Zinco µg/L 24.000 36 62 < LQ

Cloretos µg/L - 5.444 65.159 45.986 Fluoretos µg/L 2.000 < LQ < LQ 219 Nitratos µg/L 90.000 134 1.722 214 Nitritos µg/L 10.000 14 898 24 Sulfatos µg/L 1.000.000 3.740 1.467 2.665

2,4-D µg/L - < LQ < LQ < LQ Acrilamida µg/L - < LQ < LQ < LQ Bentazona µg/L - < LQ < LQ < LQ

1,3,5-triclorobenzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ Pentaclorofenol µg/L - < LQ < LQ < LQ

Alaclor µg/L - < LQ < LQ < LQ

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PARÂMETROS UNIDADE CONAMA 396/08 PONTOS DE AMOSTRAGEM

VM (DESSED. ANIMAIS) PZ-22 PZ-14 PZ-13 Aldrin µg/L - < LQ < LQ < LQ

Clordano (cis + trans) µg/L - < LQ < LQ < LQ DDT+DDE+DDD µg/L - < LQ < LQ < LQ

Dieldrin µg/L - < LQ < LQ < LQ Endossulfan I µg/L - < LQ < LQ < LQ Endossulfan II µg/L - < LQ < LQ < LQ

Endossulfan Sulfato µg/L - < LQ < LQ < LQ Endrin µg/L - < LQ < LQ < LQ

gama - BHC (lindano) µg/L 4 < LQ < LQ < LQ Heptacloro µg/L - < LQ < LQ < LQ

Heptacloro epóxido µg/L - < LQ < LQ < LQ Hexaclorobenzeno µg/L 0,52 < LQ < LQ < LQ

Metolacloro µg/L 50 < LQ < LQ < LQ Metoxicloro µg/L - < LQ < LQ < LQ

PCB´s µg/L - < LQ < LQ < LQ Permetrina µg/L - < LQ < LQ < LQ Trifuralina µg/L 45 < LQ < LQ < LQ

1,1-Dicloroeteno µg/L - < LQ < LQ < LQ 1,2-Dicloroeteno µg/L - < LQ < LQ < LQ

1,2,3-Triclorobenzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ 1,2,4-Triclorobenzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ 1,2-Diclorobenzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ

1,2-Dicloroetano µg/L 5 < LQ < LQ < LQ 1,4-Diclorobenzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ

Benzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ cis-1,2-Dicloroeteno µg/L - < LQ < LQ < LQ

Cloreto de Vinila µg/L - < LQ < LQ < LQ Clorofórmio µg/L 100 < LQ < LQ < LQ

Diclorometano µg/L 50 < LQ < LQ < LQ Estireno µg/L - < LQ < LQ < LQ

Etilbenzeno µg/L - < LQ < LQ < LQ m,p-Xilenos µg/L - < LQ < LQ < LQ

o-Xileno µg/L - < LQ < LQ < LQ Tetracloreto de Carbono µg/L 5 < LQ < LQ < LQ

Tetracloroeteno µg/L - < LQ < LQ < LQ Tolueno µg/L 24 < LQ < LQ < LQ

trans-1,2-Dicloroeteno µg/L - < LQ < LQ < LQ Triclorobenzenos µg/L - < LQ < LQ < LQ

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PARÂMETROS UNIDADE CONAMA 396/08 PONTOS DE AMOSTRAGEM

VM (DESSED. ANIMAIS) PZ-22 PZ-14 PZ-13 Tricloroeteno µg/L 50 < LQ < LQ < LQ

Xilenos µg/L - < LQ < LQ < LQ Clorotalonil µg/L 170 < LQ < LQ < LQ

Fenóis Totais µg/L 2 < LQ < LQ < LQ Aldicarb µg/L 11 < LQ < LQ < LQ

Aldicarb Sulfona µg/L 11 < LQ < LQ < LQ Aldicarb Sulfóxido µg/L 11 < LQ < LQ < LQ

Atrazina µg/L 5 < LQ < LQ < LQ Carbofuran µg/L 45 < LQ < LQ < LQ Clorpirifós µg/L 24 < LQ < LQ < LQ Malation µg/L - < LQ < LQ < LQ Molinato µg/L - < LQ < LQ < LQ

Pendimetalina µg/L - < LQ < LQ < LQ Propanil µg/L - < LQ < LQ < LQ Simazina µg/L 10 < LQ < LQ < LQ

Benzo (a) Antraceno µg/L - < LQ < LQ < LQ Benzo (a) Pireno µg/L - < LQ < LQ < LQ

Benzo (b) Fluoranteno µg/L - < LQ < LQ < LQ Criseno µg/L - < LQ < LQ < LQ

Dibenzo (a,h) Antraceno µg/L - < LQ < LQ < LQ Indeno (1,2,3-cd) Pireno µg/L - < LQ < LQ < LQ

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QUADRO NO 3: INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL DETECTADOS EM AMOSTRAS DO AQUIFERO LIVRE (MPX/CRA, 2008)

PARÂMETROS UNIDADE PORTARIA 518/04PONTOS DE AMOSTRAGEM

PM1C PM2C PM3C PM4C PM5C PM6C PM7C PM8C pH NA 3,93 4,57 3,69 4,55 4,13 5,35 4,74 5,21

Condutividade µS 141 116 140 173 64 146 194 268 Temperatura ºC 26,9 25,5 27,4 26,5 26,2 26,8 28,5 25,4

Potencial Redox mV 1,39 -0,56 0,62 -0,58 0,71 -0,26 -0,89 -0,18 Coliformes Totais PA/100 mL Ausentes Aus. Pres. Pres. Pres. Pres. Pres. Pres. Pres. Coliformes Fecais PA/100 mL Ausentes Aus. Aus. Aus. Pres. Aus. Aus. Aus. Aus.

Bactérias Heterotróficas UFC/100 mL 500 401 510 440 599 510 660 431 490 Amônio mg/L 1,5 1,2 2,1 0,69 1,2 0,52 2,8 2,3 1,5 Alumínio mg/L 0,2 4,54 41,6 4,38 6,14 5,64 7,96 2,21 13,5

Cor Aparente Hazem 15 488 4496 988 1030 454 5480 762 2262 Dureza mg/L 500 28 33 21 33 16 201 400 125 Ferro mg/L 0,3 2,47 4,40 7,07 1,52 1,95 15,6 2,45 41,9

Manganês mg/L 0,1 1,42 1,90 1,15 0,13 0,4 3,61 0,59 1,91 Turbidez UNT 5 26 678 197 86 44 1052 58 78 Arsênio mg/L 0,01 0,0055 0,0067 0,0094 0,0031 <LQ 0,0145 0,0055 0,0757 Chumbo mg/L 0,01 0,0850 0,0434 0,11 0,0350 0,13 0,0638 0,0215 0,12 Cromo mg/L 0,05 0,0053 0,0392 0,0137 0,0150 0,0042 0,0141 <LQ 0,0744

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QUADRO No 4: PARÂMETROS DETECTADOS NAS AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

PARÂMETROS UNIDADES CONAMA 396/08 DESSEDENTAÇÃO

ANIMAIS PM-01 PM-02 PM-03 PM-04 PM-05 PM-06 PM-07

Coliformes Totais PA/100mL - >23 >23 >23 >23 >23 >23 >23

Escherichia Coli PA/100mL 200/100 ml >23 >23 >23 >23 >23 >23 >23

Bactérias Heterotróficas UFC/ mL - >3,0 x 103 >3,0 x 103 >3,0 x 103 >3,0 x 103 >3,0 x 103 >3,0 x 103 >3,0 x 103

Alumínio mg/L 5 2,39 2,01 0,1 1,51 1,2 0,4 0,10

Antimônio mg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Amônia mg/L - 91,67 40,35 66 55 62,33 62,33 46,67

Arsênio mg/L 0,2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Bário mg/L - 0,123 0,022 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cádmio mg/L 0,05 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Chumbo mg/L 0,1 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cobre mg/L 0,5 0,009 0,007 0,01 0,005 0,01 0,009 0,008

Cromo mg/L 0,1 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Ferro mg/L - 8,503 2,233 0,48 4,499 5,782 10,631 6,259

Manganês mg/L 0,5 0,078 0,055 0,136 0,072 0,07 0,05 0,128

Mercúrio mg/L 0,01 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Selênio mg/L 0,05 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Zinco mg/L 24 0,874 0,44 0,584 0,059 0,378 0,367 0,354

Cianeto mg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cloreto mg/L 49,58 18,03 6,36 29,42 58,1 43,86 15,52

Fluoreto mg/L 2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 0,068 <LQ

Nitrato (como N) mg/L 90 <LQ 31,47 <LQ <LQ <LQ 0,068 <LQ

Nitrito (como N) mg/L 10 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

PARÂMETROS UNIDADES CONAMA 396/08 DESSEDENTAÇÃO

ANIMAIS PM-01 PM-02 PM-03 PM-04 PM-05 PM-06 PM-07

Sódio mg/L - 20,342 8,191 3,026 13,216 24,636 23,428 36,808

Sulfato mg/L 1.000 2,98 12,31 11,77 12,59 0,75 2,26 0,72

Cor Aparente uH 2125 1296 650 1648 958 1075 1121

Dureza mg/L 58,6 30,7 52 28,5 78,3 40,4 114

Odor NA Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Gosto NA Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Não objetável

Turbidez UT 72,7 55,3 31 47,7 30,3 40,1 66,8

Sólidos Dissolvidos Totais mg/L 159 603 142 110 229 146 348

Sulfeto de Hidrogênio mg/L 0,19 0,182 0,07 0,126 0,056 0,046 0,061

Acrilamida mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Alaclor mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Aldrin e Dieldrin mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Atrazina mg/L 5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Bentazona mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Benzeno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Benzo(a)pireno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Clordano (isômeros) mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cloreto de Vinila mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

2,4-D mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

DDT (isômeros) mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

1,2-dicloroetano mg/L 5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

1,1-dicloroeteno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Diclorometano mg/L 50 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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PARÂMETROS UNIDADES CONAMA 396/08 DESSEDENTAÇÃO

ANIMAIS PM-01 PM-02 PM-03 PM-04 PM-05 PM-06 PM-07

Endossulfan mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Endrin mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Estireno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Etilbenzeno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Glifosato mg/L 280 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Heptacloro e heptacloro epóxido mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Hexaclorobenzeno mg/L 0,52 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

L]indano (g-BHC) mg/L 4 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Metolacloro mg/L 50 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Metoxicloro mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Molinato mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Monoclorobenzeno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Pendimetalina mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Pentaclorofenol mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Permetrina mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Propanil mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Simazina mg/L 10 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Surfactantes mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Tetracloreto de Carbono mg/L 5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Tetracloroeteno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Tolueno mg/L 24 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Triclorobenzeno mg/L <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Tricloroeteno mg/L 70 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Trifluralina mg/L 45 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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QUADRO NO 5: PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E CLORETOS MENSURADOS NO AQUÍFERO LIVRE POÇOS DE

MONITORAMENTO PH EH (MV) CE (µS/CM) OD (MG/L) T (OC) CLORETO (MG/L)

PA-AFB-PM-01 5,33 -220,50 140 0,28 19,26 18,66 PA-AFB-PM-02 6,18 -246,40 1.713 0,24 18,53 220,71 PA-AFB-PM-03 6,66 -196,50 730 0,20 19,05 73,88 PA-AFB-PM-04 6,60 -187,10 927 0,30 18,04 84,44 PA-AFB-PM-05 6,33 -192,20 825 0,11 17,62 67,42 PA-AFB-PM-06 6,49 -174,50 712 0,22 25,40 77,10 PA-AFB-PM-07 6,31 -185,40 746 0,42 17,08 68,26 PA-AFB-PM-08 6,39 -153,80 560 0,12 26,10 59,04 PA-AFB-PM-09 6,24 -191,40 937 0,19 18,93 101,15 PA-AFB-PM-10 6,06 -88,40 387 0,26 26,90 32,71 PA-AFB-PM-11 6,51 -183,40 370 0,22 18,84 18,80 PA-AFB-PM-12 6,22 -248,60 466 0,15 18,40 39,43 PA-AFB-PM-13 6,30 -146,70 510 0,35 25,19 43,34 PA-AFB-PM-14 6,54 -171,50 590 0,20 18,27 36,35 PA-AFB-PM-15 6,30 -231,60 1.080 0,30 18,72 135,89

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QUADRO NO 6: PARÂMETROS DE QUALIDADE DA AQUÍFERO LIVRE AVALIADOS POR OSX/CRA (2010)

PARÂMETROS UNIDADES

CONAMA 420/08 ÁGUA

SUBTERRÂNEA

PONTOS DE COLETA (PROFUNDIDADE DO POÇO– M)

P02A (2,0)

P02B (20,5)

P03A (3,0)

P03B (19,0)

P07 (3,0)

P08 (4,0)

P10A (3,0)

P10B (19,0)

P11 (3,0)

P12A (4,0)

P12B (20,5)

pH NA 6,55 7,37 6,48 7,49 5,72 5,92 5,69 7,66 6,01 5,55 7,02 Temperatura oC 29,1 29,0 27,4 25,7 29,6 25,3 26,7 28,6 25,5 28,1 30,1

Potencial Redox mV -189,6 -116,3 -130,1 -41,3 -222,4 -69,9 -160,1 -175,6 -159,7 -114,8 -129,6 Cond. Elétrica µS/cm 1557 6951 1602 1714 738 2133 659 5232 993 1280 11130

Salinidade NA 0,86 4,15 0,89 0,95 0,39 1,20 0,35 3,06 0,54 0,69 6,86 Turbidez UT 67 8,7 150 30,3 46,6 19,6 37,6 102,0 52,0 76,0 35,9

Coliformes Totais PA/100mL - 72150 41 10080 1733 165 187 548 1120 345 1120 1120 Coliformes Termotolerantes PA/100mL 3 1 100 9 <LQ <LQ <LQ <LQ 5 <LQ 5

Alumínio µg/L 3500 215,9 30,4 130,2 14,1 387,0 455,4 1595,0 24,4 492,4 560,2 15,7 Antimônio µg/L 5 <LQ <LQ <LQ 0,204 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Arsênio µg/L 10 4,0 <LQ 2,46 161,0 3,1 6,8 6,0 9,0 <LQ 3,46 <LQ Bário µg/L 700 116,2 215,4 120,7 142,8 80,5 71,0 15,2 52,1 77,4 48,3 296,9 Boro µg/L 500 99,7 4478,5 47,3 1247,0 28,9 54,2 50,7 3820,0 84,6 22,3 2670,9

Cádmio µg/L 5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Chumbo µg/L 10 <LQ <LQ 0,835 <LQ 2,98 5,64 8,30 1,59 <LQ 3,68 <LQ Cobalto µg/L 70 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Cobre µg/L 2000 <LQ 19,2 <LQ 1,8 <LQ <LQ <LQ 10,9 <LQ <LQ <LQ Cromo µg/L 50 1,75 <LQ 2,36 <LQ <LQ 8,31 8,83 1,09 6,29 2,72 <LQ Ferro µg/L 2450 1594,0 103,8 5983,0 <LQ 2066,0 27299,0 2371,0 133,5 1379,0 3325,0 90,4

Manganês µg/L 400 565,1 178,6 390,2 237,0 487,2 365,4 90,8 150,6 155,2 192,3 55,6 Mercúrio µg/L 1 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

PARÂMETROS UNIDADES

CONAMA 420/08 ÁGUA

SUBTERRÂNEA

PONTOS DE COLETA (PROFUNDIDADE DO POÇO– M)

P02A (2,0)

P02B (20,5)

P03A (3,0)

P03B (19,0)

P07 (3,0)

P08 (4,0)

P10A (3,0)

P10B (19,0)

P11 (3,0)

P12A (4,0)

P12B (20,5)

Molibdênio µg/L 70 <LQ 4,28 <LQ 7,68 <LQ <LQ 0,529 10,7 0,809 <LQ 6,7 Níquel µg/L 20 <LQ <LQ 4,23 <LQ 4,88 1,35 11,1 7,21 0,446 2,54 4,06 Nitrato µg/L 10 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Prata µg/L 50 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Selênio µg/L 10 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Vanádio µg/L - 5,49 4,73 13,9 <LQ 4,44 20,0 15,0 8,73 13,9 5,36 2,64

Zinco µg/L 1050 5,54 <LQ 15,7 <LQ 9,04 12,0 11,7 <LQ 11, 11,5 <LQ Antraceno mg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Benzo (a) Antraceno µg/L 1,75 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Benzo (g, h, i) Perileno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Benzo (a) Pireno µg/L 0,7 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Benzo (b) Fluoranteno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Criseno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Fenantreno µg/L 140 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Dibenzo (a,h) Antraceno µg/L 0,18 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Indeno (1,2,3-cd) Pireno µg/L 0,17 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Naftaleno µg/L 140 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 0,10 0,11 <LQ <LQ <LQ <LQ Clorobenzeno (Mono) µg/L 700 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,2-Diclorobenzeno µg/L 1000 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,3-Diclorobenzeno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,4-Diclorobenzeno µg/L 300 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

1,2,3-Triclorobenzeno µg/L 20 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

PARÂMETROS UNIDADES

CONAMA 420/08 ÁGUA

SUBTERRÂNEA

PONTOS DE COLETA (PROFUNDIDADE DO POÇO– M)

P02A (2,0)

P02B (20,5)

P03A (3,0)

P03B (19,0)

P07 (3,0)

P08 (4,0)

P10A (3,0)

P10B (19,0)

P11 (3,0)

P12A (4,0)

P12B (20,5)

1,2,4-Triclorobenzeno µg/L 20 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,3,5-Triclorobenzeno µg/L 20 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Triclorobenzeno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,2,3,5-Tetraclorobenzeno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Hexaclorobenzeno µg/L 1 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

DDT µg/L 2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ DDD µg/L 2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ DDE µg/L 2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

HCH beta µg/L 0,07 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ HCH – gama (Lindano) µg/L 2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

PCBs µg/L 3,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Benzeno µg/L 5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cloreto de Vinila µg/L 5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,1-Dicloroeteno µg/L 30 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

1,2-Dicloroeteno - cis µg/L 50 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 1,2-Dicloroeteno - trans µg/L 50 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Tricloroeteno – TCE µg/L 70 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Tetracloroeteno – PCE µg/L 40 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cloreto de Metileno µg/L 20 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

PARÂMETROS UNIDADES

CONAMA 420/08 ÁGUA

SUBTERRÂNEA

PONTOS DE COLETA (PROFUNDIDADE DO POÇO– M)

P02A (2,0)

P02B (20,5)

P03A (3,0)

P03B (19,0)

P07 (3,0)

P08 (4,0)

P10A (3,0)

P10B (19,0)

P11 (3,0)

P12A (4,0)

P12B (20,5)

Clorofórmio µg/L 200 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ Tetracloreto de carbono µg/L 2 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

2-Clorofenol (o) µg/L 10,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ 2,4-Diclorofenol µg/L 10,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

3,4-Diclorofenol µg/L 10,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

2,4,5-Triclorofenol µg/L 10,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

2,4,6-Triclorofenol µg/L 200 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

2,3,4,5-Tetraclorofenol µg/L 10,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

2,3,4,6-Tetraclorofenol µg/L 10,5 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Pentaclorofenol (PCP) µg/L 9 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Cresóis µg/L 175 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Fenol µg/L 140 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Dietilexil ftalato (DEHP) µg/L 8 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Dimetil ftalato µg/L 14 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Di-n-butil ftalato µg/L - <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

1,2-dicloroetano µg/L 10 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

1,1-dicloroetano µg/L 280 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

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Estudo de Impacto Ambiental – EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011 – Rev. 00

PARÂMETROS UNIDADES

CONAMA 420/08 ÁGUA

SUBTERRÂNEA

PONTOS DE COLETA (PROFUNDIDADE DO POÇO– M)

P02A (2,0)

P02B (20,5)

P03A (3,0)

P03B (19,0)

P07 (3,0)

P08 (4,0)

P10A (3,0)

P10B (19,0)

P11 (3,0)

P12A (4,0)

P12B (20,5)

1,1,1-Tricloroetano µg/L 280 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Endrin µg/L 0,6 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Estireno µg/L 20 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Etilbenzeno µg/L 300 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Tolueno µg/L 700 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ

Xilenos µg/L 500 <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ <LQ