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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS
ANÁLISE DE RISCOS EM OBRAS DE ENGENHARIA
Curso: Engenharia Elétrica - 7º SemestreProfessor Especialista: Cássio Fernando Simioni
“É a ciência, a arte e a função quevisa a proteção dos recursoshumanos, materiais e financeiros deuma empresa, quer através daeliminação ou redução de seusriscos, quer através dofinanciamento dos riscosremanescentes, conforme sejaeconomicamente mais viável.”
É a incerteza de ocorrência de umevento
Uma ou mais condições de uma variávelcom o potencial necessário para causardanos (Hazard)
Probabilidade de possíveis danos dentrode um período específico de tempo ounúmero de ciclos operacionais (Risk)
SITUAÇÃO RISCO VARIÁVEL CONDIÇÃO
TRABALHO COM CHAPAS AQUECIDAS
QUEIMADURAS TEMPERATURA DA CHAPA
TEMPERATURA DA CHAPA MUITO MAIOR QUE A TEMPERATURA
DA PELE
TRABALHO EM ALTURA QUEDA FATAL ALTURA DE
TRABALHO
ALTURA DE TRABALHO MUITO MAIOR QUE A
ALTURA DO INDIVÍDUO
TRABALHO EM AMBIENTE RUIDOSO
REDUÇÃO DA CAPACIDADE
AUDITIVADOSE DE RUÍDO
DIÁRIADOSE MAIOR QUE 1%
OU 100%
Um compromisso acerca de uma relativaproteção da exposição a riscos
Expressa uma exposição relativa aum risco, que favorece a suamaterialização em danos (danger)
PERIGO = RISCOMEDIDAS DE CONTROLE
Situação: trabalho em desengraxamento de peças com uso de solventes
Risco: intoxicação
MEDIDAS DE CONTROLE QUANTO À EXPOSIÇÃO AO RISCO PERIGONenhuma AltoUso de mascara filtrante (EPI) Moderado a baixoLimitação do tempo de exposição (se viável) BaixoAutomatização do processo (não há necessidade do operador no recinto) Praticamente nulo
Gravidade da perda humana, material oufinanceira que pode resultar se o controlesobre um risco é perdido
Origem de caráter humano ou materialrelacionada com o evento catastrófico
Prejuízo sofrido por umaorganização, sem garantiade ressarcimento
TÉCNICA FORMA DE ANÁLISEE RESULTADOS
FASE DE UTILIZAÇÃO NO SISTEMA
BENEFÍCIOS OBSERVAÇÕES / CARACTERÍSTICAS
SÉRIE DE RISCOS (SR) QUALITATIVA TODAS ANÁLISE DE ACIDENTES –
ANÁLISE “A PRIORI”ANÁLISE DE
SEQÜÊNCIAS DE FATOS E SUA PREVENÇÃO
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
(APR)QUALITATIVA
PROJETO E DESENVOLVIMENTO
INICIAL
ANÁLISE DE RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS
ANTES DA FASE OPERACIONAL
ÚTIL EM QUALQUER FASE COMO “CHECK” DE RISCOS EM GERAL
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
(AMFE)QUALITATIVA E QUANTITATIVA TODAS
ANÁLISE E PREVENÇÃO DE RISCOS ASSOCIADOS COM EQUIPAMENTOS-
CONFIABILIDADE
DE GRANDE UTILIDADE PARA A
ASSOCIAÇÃO “MANUTENÇÃO –PREVENÇÃO DE
ACIDENTES”
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS
(TIC)QUALITATIVA TODAS
DETECÇÃO DE INCIDENTES CRÍTICOS
(RISCOS)
APLICABILIDADE SIMPLES/FLEXIBI-
LIDADE
ANÁLISE DE ÁRVORES DE FALHAS
(AAF)
QUALITATIVAE
QUANTITATIVATODAS
ANÁLISE E PREVENÇÃO DE QUALQUER EVENTO
INDESEJÁVEL –DETERMINAÇÃO DE PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA
A MAIOR PARTE DOS BENEFÍCIOS PODE SER CONSEGUIDA APENAS
COM A ANÁLISE QUALITATIVA
PUROS (ESTÁTICOS)
Chance de perda sem nenhuma possibilidade de lucro/ganho
ESPECULATIVOS (DINÂMICOS)
Existe tanto a chance de haver ganho, como também, perdas
AdministrativosPolíticos
Inovação
MercadoFinanceiros
Produção
Revisão de um largoespectro de riscos
Consenso entre áreas deatuação sobre formas decaminhar rumo à operaçãosegura
Um relatório que é fácil deentender e é um material detreinamento.
WHAT-IF / CHECK-LIST
PASSOS BÁSICOS
• Técnicos• Engenheiros• Operadores, etc.
FORMAÇÃO DO COMITÊ DE
REVISÃO
• AtividadesPREPLANNING
• Procedimentos• Programações• Memoriais • Revisão Geral
REUNIÃO ORGANIZACIONAL
• Formulação organizacional • Início ao fim do processo
REUNIÃO DE FORMULÃÇÃO DE
QUESTÕES
• Criatividade• Registro de todas as questões
PONTOS CHAVES
• Resposta aceita pelo grupo tal como submetida
• Resposta aceita após discussão e/ou modificação
• A aceitação será postergada em pendência de investigação adicional, estudos etc.
REUNIÕES DE RESPOSTAS ÀS
QUESTÕES (FORMULAÇÃO CONSENSUAL)
PASSOS BÁSICOS
PASSOS BÁSICOS
• Documentar os riscos• Ações recomendadas• Relatório
RELATÓRIO DE REVISÃO DE RISCOS DE
PROCESSO (RRP) ―“WHAT-IF”
CHECK-LIST
“Onde foram usados revestimentosplásticos de tubulações ouequipamentos, temperaturas e pressõessão convenientemente baixas ouadequadamente controladas?”
“MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO”
“Foi usado material adequado em tanques, tubulações,instrumentação, conexões de instrumentos, agitadores, tubosmergulhados, válvulas, ancoragem de tanques, flangeamentos e seusparafusos, juntas de expansão etc?”
CHECK-LIST ABRANGENTE
LISTAGEM REFERENTE AO PROCESSO DE FABRICAÇÃO
A – MATERIAIS:
Os materiais foram definidos como “perigosos” ou “inofensivos” (tanto dos componentes
quanto dos produtos finais e seus derivados)?
Quais dos materiais envolvidos no processo são instáveis ou naturalmente inflamáveis?
Foi efetuada alguma avaliação sobre a sensibilidade ao impacto?
Foi efetuada a avaliação de uma possível decomposição ou reação descontrolada?
Quais são as precauções necessárias para satisfazer as exigências ambientais e de saúde
dos funcionários?
Qual a informação disponível no que diz respeito à quantidade e ao ritmo de desprendimento
de calor durante as decomposições de quaisquer materiais utilizados no processo?
Quais são as precauções necessárias para a utilização de materiais inflamáveis?
Quais os riscos existentes de poeiras explosivas?
Quais são os materiais altamente tóxicos?
CHECK-LIST ABRANGENTE
B – REAÇÕES
Como são isoladas as reações potencialmente perigosas?
Que variáveis do processo poderiam aproximar ou se aproximam das condições limites de
risco?
Que reações perigosas indesejáveis podem ser desenvolvidas através de vazões ou
condições do processo improváveis, ou através de contaminação?
Que misturas inflamáveis podem ocorrer dentro do equipamento?
Quais são as margens de segurança do processo para todos os reagentes e intermediários?
Quais são as conseqüências da ausência de componentes ou proporções erradas dos
reagentes?
Quais os dados disponíveis de qualificação das reações normais e anormais possíveis?
Quão meticuloso é o conhecimento de química do processo e de qualquer reação
indesejável?
Que providências foram tomadas para a rápida remoção de reagentes, se necessária por
emergência na planta?
CHECK-LIST ABRANGENTE
C – EQUIPAMENTOS
Em termos de mudanças do processo de fabricação desde a última revisão de segurança do
processo, como foi garantida a capacidade adequada do equipamento?
Há sistemas de respiro interligados? Se há, quais os riscos que podem resultar?
Há algum procedimento para assegurar o nível adequado do líquido nos selos de líquidos?
Qual é o potencial de que incêndios ou chamas externas possam gerar condições internas
perigosas para o processo?
São necessários dispositivos de supressão de explosões, para interromper uma explosão já
iniciada?
Onde os retentores de chama e os retentores de detonação são necessários?
Em áreas confinadas, como os equipamentos que apresentam chamas abertas são
protegidos de derramamento e borrifos?
Caso equipamento seja feito de vidro ou outros materiais frágeis, é possível que um material
mais durável seja utilizado? Caso não, o material frágil está adequadamente protegido para
minimizar quebras? Quais os riscos que resultam da quebra deste material?
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