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ANO 5 Nº54 1998 R$ 4,50 A REVISTA DO MACINTOSH O CONFRONTO FINAL Illustrator 8 x FreeHand 8 x CorelDRAW 8 Como instalar o Mac OS 8.5 Imation: disquete para o seu iMac Como mixar músicas no Pro Tools Sharewares que salvam vidas Caderno Especial MacPRO

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ANO5 Nº54 1998 R$ 4,50

A REVISTA DO MACINTOSH

O CONFRONTO FINALIllustrator 8 x FreeHand 8 x CorelDRAW 8

Como instalar o Mac OS 8.5Imation: disquete para o seu iMac

Como mixar músicas no Pro ToolsSharewares que salvam vidas

Caderno Especial

MacPRO

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As Cartas Não Mentem

Virtual PC mais rápido?Existe uma maneira de rodar o Virtual PC muitomais rápido. Para isso, é necessário rodar ape-nas o Windows sem o Mac OS. Não basta apenasdar Quit no Finder. Esta dica só é recomendadaàqueles usuários que precisam de muita veloci-dade e não têm medo de usar o ResEdit.Use o Drive Setup para criar uma partição noseu HD, ou use um drive externo. Nele, crie umSystem Folder com os seguintes itens: System,Appearance Extension, Appearance ControlPanel e Text Encoding Converter. Copie tam-bém o arquivo de preferências do Virtual PCpara a nova pasta Preferences. Além disso, copiepara o System Folder o aplicativo Virtual PC eabra-o com o ResEdit. Selecione Get Info noResEdit e mude o Creator para MACS e o Typepara FNDR. Mude o nome do Virtual PC paraFinder. Restarte segurando ao mesmo tempo[Ω][Option][Shift][Delete] e seu Mac vai iniciar pelonovo System Folder. Tentar selecionar previa-mente o seu disco no painel Startup Disk nãoiria funcionar.Agora você pode trabalhar no seu Virtual PCnormalmente; só não vai poder usar simulta-neamente o Mac OS, embora possa acessar to-

nidade de testá-lo. Com certeza, podemos afir-mar que hoje é bem mais fácil emular o PC noMac que vice-versa.

Mais um provedorcom MacEscrevo em razão da edição número 53 darevista Macmania. Na seção de cartas, o Sr.Charles Herberts, de Joinville, pede maioresinformações sobre como montar um provedor.Na resposta pode-se ler: “Segundo Dimitri Lee,proprietário do MacBBS, um dos poucos (talvezo único) provedores de Internet totalmente ba-seados em Mac...” Gostaria de informá-los que arevenda Apple StarPlus, da cidade de Bauru, SãoPaulo, possui um provedor de acesso à Internet100% baseado na plataforma Apple Macintosh,rodando 100% Mac OS, e em atividade desdesetembro de 1995. Acreditamos que fomos oprimeiro provedor do Brasil a utilizar a platafor-ma Macintosh. Desde então, todos os serviçosprestados pelo provedor passam necessaria-mente por um equipamento Apple, partindo daimpressão dos boletos bancários, usandoFileMaker, até servidores de comércio eletrôni-co, usando WebSTAR/SSL e WebCatalog. Paraencontrar maiores informações sobre a StarNetISP, visite: www.starnet.com.br

Erick Castro [email protected]

Está feita a correção. Aliás, se existe algumoutro provedor de Internet baseado em Ma-cintosh no Brasil, entre em contato com agente. É de fundamental importância divulgaresse tipo de iniciativa.

Sou Mac ou PC?Uso PC e Mac no trabalho e, devo dizer, tenhouma certa preferência pelo PC, devido a suamaior estabilidade, devido ao fato de não terextensões configuráveis pelo usuário (drivers),por ter um sistema moderno de gerenciamentode memória virtual, por ter menos conflitos desoftware e também por não ser mais lento queos Macs, apesar do alarde em contrário. Noentanto, os PCs também têm as suas desvanta-gens em relação ao Mac: as configurações dosprogramas (preferences) no Mac estão isoladasdo sistema, ao contrário do Windows 95, emque as mesmas são gravadas no registro dosistema. Também, quando um programa é insta-lado no Windows, espalha DLLs por todo osistema. Sob esse ponto de vista, o Mac é maismodular. Resumindo: apesar de usar PC, tam-bém tenho interesse em rodar programas deMac. Por esse motivo, peguei na Internet ovMac. Mas, por absoluta falta de tempo, não oinstalei ainda. Gostaria que me dissessem se valea pena instalá-lo e quais são as suas limitações(espero que seja bem melhor que o Executor).

Nuno Domingues [email protected]

O vMac é um emulador de Mac Plus, compa-tível apenas com o System 6.x, ou seja, suaprincipal utilidade é matar as saudades dejoguinhos e programas dos velhos tempos doMac. Existe um outro emulador de Mac paraPC, o Fusion (www.microcode-solutions.com),cujo fabricante afirma permitir a emulação doMac OS 8, mas ainda não tivemos a oportu-

As Cartas Não Mentem O Mac na Mídia

O elegante mouse de um só botão do Mac

é, de longe, o item favorito dos anúncios

de produtos sem relação direta com a

Apple (no caso, no-breaks).

Mudamos (mas não muito)Agora gozamos de uma sede mais espaçosa

(no bairro do Paraíso, São Paulo), que fica

a poucas centenas de metros do endereço

anterior, o qual já era próximo do original.

Para quem chega de Metrô ou a pé, a edi-

tora é vizinha do TCP (Tênis Clube

Paulista). Para quem vem de carro, eis um

mapa para não se perder (as ruas do bairro

são cheias de ladeiras, curvas em direções

estranhas e contra-mãos).

ÍndiceCartas 4

Tid Bits 6Confronto Vetorial 14

Workshop: Pro Tools 26Simpatips 32

Test Drive: SuperDisk 37

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das as suas pastas e arquivos através do próprioVirtual PC. Para voltar ao Mac OS, terá querestartar à força após ter dado Quit no VPC esalvo as informações no disco. Infelizmente, nãotenho como medir com precisão o ganho develocidade, mas nos meus jogos de PC senti queera algo em torno de 200% (tenho um PowerMac 7300/180, com 192 MB de RAM).

Pedro Estarque [email protected]

A Macmania adverte: essa dica pode ser preju-dicial à sua saúde e à do seu Mac. Nós a co-locamos na seção de cartas, bem longe deSimpatips, pelo seguinte motivo: não há com-provação de que ela funcione e esse é um pro-cedimento radical demais para ser aconselha-do aos nossos leitores. No entanto, como detempos em tempos aparece alguém dando atal dica do Virtual PC a jato, resolvemos pu-blicá-la assim mesmo. Crianças, cardíacos efenilcetonúricos só devem testá-la com auto-rização médica.

Sonho de assistênciaJá li algumas reclamações de leitores sobre“assistência técnica” e “falta de peças” para Mac,mas tive uma experiência positiva nessa áreaque vale a pena relatar: faltando apenas 15 diaspara vencer a garantia do meu 6360, notei queo mesmo estava apresentando uma baixa veloci-dade de transferência do HD para a RAM. Levei-o à On Line e, para minha surpresa, o serviço foide Primeiro Mundo: revisaram toda a máquina etrocaram o HD, o leitor de CD e conectores deáudio e vídeo, deixando meu Mac zero-bala!Tudo na garantia, sem cobrar nada e ainda comdireito a bombom Sonho de Valsa na recepção.Não é demais?

Lucas Marinovic Doro [email protected]

Com bombom, acho que é a primeira vez.

Programa de notaçãoGostaria, se possível, que me informasse se exis-te algum programa para Power Mac onde eupossa escrever partituras para piano, e se eu con-sigo algum gratuitamente na Internet.

[email protected]

Existem várias opções de programas denotação para Mac. Os melhores e mais conhe-cidos são o Finale 98, Opcode Overture, CubaseScore e o finado Encore, além de praticamentetodos os programas que seqüenciam MIDI.Uma boa opção é o software italiano Opus(www.sincrosoft.com), que não é shareware,mas dá para baixar uma versão de avaliaçãopela Internet com uso prolongado.

Hotline em portuguêsOi, eu acabei de baixar o Hotline. No chat as pes-soas só falam em inglês, por isso eu queria umendereço de tracker que apontasse servidoresbrasileiros. Se for possível, serei muito grato.

Vitório Machado Delage [email protected]

Você está salvo, leitor monoglota.Leia a carta abaixo.

Hotline em português IIJá está disponível o Mac Community Server, umservidor Hotline brasileiro aberto 24 horas pordia. Nele é possível achar as últimas novidadesem sharewares, updates, freewares e demos.Além dos arquivos para download, os usuáriospodem conversar no bate-papo. O endereço IPdo Mac Community Server é 200.245.127.46(não precisa de login ou password).

Roger [email protected]

Não é um tracker, mas já é alguma coisa.

Pro Tools de graça......ou quaseTentei o site, mas ao contrário da informação devocês, o Pro Tools só é distribuído em algunspaíses, e o Brasil não faz parte da promoção. Porfavor, verifiquem antes de fazer a publicação.

Silvia [email protected]

Acredite se quiser, mas a informação não esta-va errada. A Digidesign realmente estava dis-tribuindo o software para o Brasil, e vários lei-tores conseguiram participar da promoção. Noentanto, não havia nenhuma informação deque a promoção era por tempo limitado. Infe-lizmente, durou muito pouco e não chegou atempo para todos os leitores da Macmania.

Get InfoEditor: Heinar Maracy

Editores de Arte: Tony de Marco & Mario AV

Conselho Editorial: Caio Barra Costa, Carlos Freitas, Carlos Muti Randolph, Jean Boëchat, Luciano Ramalho, Marco Fadiga, Marcos Smirkoff, Oswaldo Bueno,Ricardo Tannus, Valter Harasaki

Gerência de Produção: Egly Dejulio

Gerência Comercial: Francisco ZitoContato: Bianca QuevedoFone/fax (011) 253-0665 287-8078 284-6597

Gerência de Assinaturas: Rodrigo MedeirosFone/fax (011) 253-0665 287-8078 284-6597

Gerência Administrativa: Clécia de Paula

Fotógrafos: Andréx, Hans Georg, Ricardo Teles

Capa: Foto: ClicioModelo: Amanda Rosa (Elite)Make-up: Denise BorroProdução: Claudia TenórioPhotoshop: Mario AVFreeHand: Adilson SeccoIdéia: Tony de Marco

Redator: Márcio Nigro

Revisora: Danae Stephan

Assistente de Arte: Pavão

Colaboradores: Ale Moraes, Carlos EduardoWitte, Carlos “Big” Brioschi, Carlos Ximenes, CrisSiqueira, Daniel de Oliveira, David Drew Zingg,Douglas Fernandes, Everton Barbosa, Fargas,Gian Andrea Zelada, J. C. França, João Velho,Luiz F. Dias, Luiz Colombo, Mario Jorge Passos,Néria Dejulio, Rainer Brockerhoff, RicardoCavallini, Ricardo Serpa, Silvia Richner, Tom B.

Fotolitos: Postscript

Impressão: Prol

Distribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia Distribuidora S.A.Rua Teodoro da Silva, 577 – CEP 20560-000Rio de Janeiro – RJ – Fone: (021) 575-7766

Opiniões emitidas em artigos assinados não refletem a opinião da revista, podendo até ser contrárias à mesma.

Find...MACMANIA é uma publicação mensal daEditora Bookmakers Ltda.Rua Itatins, 95 – AclimaçãoCEP 01533-040 – São Paulo/SP

Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e recla-mações para os nossos emails:

[email protected]@[email protected]

A MACMANIA surfa na Internet pela U-Net(0800-146070).MACMANIA na Web: www.macmania.com.br

Bê-A-Bá do Mac 38Sharewares salva-vidas 42

Mac Pro 49

ImageReady 56StuffIt Deluxe 5 62

Ombudsmac 66

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Tid Bits

Nada mais reconfortante para ummacmaníaco que uma feira somen-te com produtos para Mac, cheiade iMacs à disposição do público ecom equipamentos, programas ebadulaques com a marca Apple àvenda. Por esse ponto de vista, aprimeira AppleWorld, realizadaem São Paulo em novembro, foium sucesso. Apesar de pequena ecom poucos expositores (apenas18 estandes e nenhum fabricantealém da Apple), a feira conseguiureunir a comunidade Macintosh.Durante três dias só se respirouMac no Pavilhão Vermelho doExpo Center Norte.Steve Jobs não veio, mas mandouavisar que foi por pouco. Seu re-presentante, Jeff Martin, diretorsênior de Mercados Mundiais deDesign e Publishing da Apple,abriu a feira e deu uma entrevistacoletiva no primeiro dia.Apesar da resistência em falar denovos produtos, Martin deu gran-des pistas do que poderá aconte-cer com o Mac no ano que vem.Segundo ele, o vídeo digital seráum componente fundamental naestratégia da Apple em se diferen-ciar dos concorrentes do mundoWintel. “Hoje o vídeo digital está

AppleWorld 99A avaliação dos expositores foi deque a feira foi muito positiva, masque alguns itens precisam melho-rar para o ano que vem. Umamaior divulgação e um preço deespaço menor foram as reivindi-cações mais ouvidas.A sinergia entre a AppleWorld e aVisual Communications, feira reali-zada em espaço contíguo, foi con-siderada muito favorável.Para os usuários, a feira representaa concretização de um velho so-nho. Um evento anual para encon-trar amigos virtuais, comprar pro-dutos compatíveis e demonstrarum certo orgulho de ser macma-níaco. Para as empresas, é impor-tante porque insere o Brasil no ca-lendário mundial dos eventos domercado Apple. Agora é esperar ado ano que vem, que já está confir-mada, e trabalhar para que ela sejamaior e melhor ainda.

A maior atração não-Mac da feira

era essa combinação de tablet com

display de cristal líquido da Sisgraph.

Quem viu de perto se perguntava

como ninguém fez isso antes.

Simples: é que custa caro

Provavelmente nunca houve tantos

exemplares de um mesmo modelo de

Mac numa só feira. Todos só

queriam saber do iMac

AppleWorld faz a festados macmaníacos

muito distante do usuário domésti-co porque é muito complicado. AApple é a única empresa capaz defazer da edição de vídeo uma coisasimples porque é o único fabrican-te na indústria que domina tanto ohardware quanto o software deseus equipamentos”, disse Martin.Em outras palavras, a Apple deveráusar tecnologias como QuickTime,

FireWire e oFinal Cut (vernota nestaedição) paratransformar oMac na “ilha deedição para oresto de nós”.

Foto

s M

ario

AV

Primeira feira do Brasil só para usuários Apple atinge seus objetivos

Muitos futuros ex-

pecezistas tiveram

seu primeiro con-

tato com o iMac

na AppleWorld

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Tid Bits Pilot Desktop 1.0não funciona bemcom o Mac OS 8.5Muitos usuários de PalmPilot que

fizeram o upgrade para o Mac OS

8.5 podem ter notado que o

software Pilot Desktop 1.0 não

funciona muito bem com o novo

sistema operacional, causando

mensagens de erro e chegando

até mesmo a travar o sistema.

Mesmo quem conseguiu fazer o

aplicativo funcionar com o 8.5

não pode mais editar dados no

Pilot Desktop 1.0.

Para solucionar isso, a 3Com,

fabricante do PalmPilot, está

prometendo para este fim de ano

o PalmMacPac Version 2, que

oferece suporte total ao novo

Mac OS, além de finalmente traz-

er o antigo Claris Organizer como

substituto do Pilot Desktop,

entre outras melhorias. Por isso,

fique de olho no site do

PalmPilot

para saber a data exata do

seu lançamento.

3Com: www.palm.com

Fontographer anabolizadoNova ferramenta para criar

fontes na praça: o RoboFog. Ela

é essencialmente uma versão

modificada do Macromedia

Fontographer 3.5 (para Macs

PowerPC e 68K). Criado por

intrépidos designers holandeses,

o software utiliza as tecnologias

de fontes QuickDraw GX e True-

Type em vez do PostScript. Seu

grande charme, no entanto, é ser

totalmente programável, com a

implementação da linguagem de

scripting Python.

Entre suas características es-

peciais estão a interpolação au-

tomática entre famílias de

fontes, zoom com ampliação

200% maior que a do Fonto-

grapher original, possibilidade de

transformar curvas clicando em

qualquer ponto delas e

automação dos processos de car-

acteres acentuados e pares de

kerning.

Para conseguir o produto, é pre-

ciso ter uma cópia legal do

Fontographer 4.0. Uma assinatu-

ra de US$ 500 dá acesso ao site

de FTP onde as últimas versões

da aplicação e bibliotecas de

scripts são incluídas. Só para

tipógrafos profissionais.

RoboFog: www.petr.nl/robofog

ConversorSCSI-USB

A empresa americana Microtechanunciou na última Comdex quevai fabricar um cabo conversor quepermitirá ligar equipamentos SCSIem portas USB. O Xpress USB(US$ 79 nos EUA) terá como foco,é claro, milhares de usuários iMaccom periféricos SCSI, tais comoHD, SyQuest, CD-ROM, Zip ou Jaz.O conversor é um cabo com umconector USB padrão numa pontae um conector SCSI DB-25 naoutra, suportando até sete disposi-tivos que podem ser reconhecidossem a necessidade de restartar ocomputador. O produto deveráestar disponível a partir de janeiro.Microtech: www.microtechint.com

Mude o visual... virtualmente

A invasão das impressoras coloridas

A Tektronix está lançando novosmodelos de impressoras laser co-loridas Phaser, com uma estratégiainédita no mercado. Por menos deR$ 3.000 (R$ 2.995, para ser exato)você compra uma Phaser 740L, de1.200 dpi, que imprime 16 páginasem preto e branco por minuto.Depois, pode transformá-la emuma laser colorida com um kit decor opcional. Ela traz ainda 16 MBde memória (podendo chegar a256 MB), 136 fontes residentes einterfaces 10 BaseT Ethernet, bidi-recional paralela e SCSI (opcional).Logo acima está a Phaser 740 (R$3.995), que traz a impressão colori-da como padrão, 32 MB de memó-ria e possibilita a impressão diretade arquivos PDF e checagem doprint preview. Ambas podem uti-lizar um disco rígido externo (nãoincluso). Para impressões maiores,

no formato tablóide ou A3, a Pha-ser 780 (R$ 9.995) oferece 1200dpi de resolução em preto e bran-co e 600 dpi no modo colorido. Tektronix: 0800-16-0220

Essa é a Tektronix Phaser 780.

A caixa é bege, mas a impressão

é em milhões de cores

Mesmo sendo nova no mercadoamericano, a Vimage está sacudin-do o mercado de upgrades paraG3, oferecendo soluções paracomputadores há muito considera-dos impossíveis de se realizar umupgrade. Com uma linha de CPUspara máquinas como Power Mac4400, 5400 e 6400, a empresa con-

seguiu convidar um grandenúmero de usuários para a festa doG3. O segredo dessa mágica estáno uso dos slots de cache nível 2dessas máquinas, através do qual anova CPU toma o controle da pla-ca-mãe do computador e o torna,efetivamente, um legítimo G3.Vimage: www.vimagestore.com

Tá numas de mudar o look, masnão sabe o que fazer ou nãoquer passar ridículo? Finalmentechegou ao Brasil o Cosmopoli-tan Virtual Makeover (R$ 59),programa resenhado na Mac-mania 46. Nele você pode bolaruma maquiagem virtual especifi-cando corte de cabelo, pentea-

do, cor dos olhos e batom, acres-centar barba e bigode etc., usan-do uma foto escaneada. Alémdisso, possibilita experimentarformatos de sobrancelha, tonali-dades de maquiagem, entremuitas outras coisas.MSD Multimídia: Tels. (011)

5677-7087 e (021) 533-3200

Instale uma placa G3 no slot de cache

Div

ulga

ção

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QuickTime 3.5 vaidominar a Internet

Enquanto rola toda a discussãosobre a tentativa de sabotagem doQuickTime por parte da Mi-crosoft, os engenheiros da Appleestão trabalhando arduamente nanova versão do QT, que os de-senvolvedores dizem que logotransformará a popular tecnologiade multimídia em um sistemamultiplataforma de autoria devídeo, áudio e playback simples-mente sem concorrentes.A nova versão adiciona tecnologiade streaming de arquivos ao vivo(live file streaming), característica

que permitirá que o QT se torneo formato padrão para playbackna Web. Atualmente, os desen-volvedores de QuickTime quequerem fazer o broadcast de con-teúdo pela Web utilizam formatosproprietários da Microsoft e daRealNetworks. Mas isso poderámudar com o novo QuickTime,que será baseado no protocolo destreaming padrão da indústria, oReal-Time Streaming Protocol(RTSP). A nova versão deverá serlançada até janeiro.Apple: www.apple.com

Liquid Audio de cara novaA Liquid Audio lançou a versão4.0 do Liquid Audio System,programa que permite ouvir,comprar e até queimar CDs commúsicas baixadas da Internet. Ele agora inclui suporte à tec-nologia de streaming de vídeoRealSystem G2, da RealNetworks,ainda não disponível para Mac.Com isso, mais usuários poderãoter acesso a conteúdos LiquidAudio através do RealPlayer ou doLiquid Audio Player. O produto inclui o módulo Liqui-fier Pro (US$ 295), para criaçãode arquivos de áudio prontospara a Web. Esta é a primeira vezque esse componente do sistema

fica disponível para Mac desdeseu lançamento. O Liquid Music Server (US$12.500), no entanto, só roda nasplataformas Windows NT, Solarise Silicon Graphics. Já o freewareLiquid Music funciona tanto emMac OS quanto em Windows. A versão 4.0 suporta o formato decompressão MPEG-based AAC(Advanced Audio Coding) e tam-bém o Dolby Digital AC-3, ofereci-do nas versões anteriores do soft-ware. Segundo a empresa, o novoformato AAC produz arquivos deáudio menores, com alta quali-dade de som.Liquid Audio: www.liquidaudio.com

Projeto de Desktop

A Apple deixou a gente chupandoo dedo e não lançou temas de

Desktop para usar com o Appea-rance do Mac OS 8.5. Pois bem: aApple japonesa já criou um temapróprio, o Drawing Board (dis-ponível em http://home.earthlink.

net/~coredev), que deixa o seuMac com o aspecto de uma plantade arquitetura esboçada a lápis.Joíssima.Agora resta-nos aguardar quesurja alguma ferramenta públicapara criar temas, como no Kalei-doscope. Seria pedir demais?

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Tid Bits Zip chega a 250 MBDepois de anunciar versões do

Zip para periféricos, numa medi-

da meio desesperada para

aumentar o seu mercado e con-

seguir transformar seu sucesso

em lucro, a Iomega finalmente

abriu bem os olhos e resolveu

criar o Zip Drive de 250 MB. A

ser lançado neste final de ano ao

preço de US$ 199 (nos EUA), o

novo drive manterá, prudente-

mente, a compatibilidade com os

populares discos de 100 MB. A

empresa está lançando ainda a

versão USB do Zip 100 por US$

149, também nos Estados

Unidos.

O preço do Zip USB no Brasil

não está definido, e o produto

deverá chegar por aqui no início

de fevereiro.

Iomega: www.iomega.com

Epson high-endPara os birôs realmente dispostos

a investir em equipamento, a

Epson está lançando a Stylus

Pro 5000, impressora jato de

tinta que trabalha com seis cores

e resolução de 1440 dpi.

Podendo ser conectada em redes

Mac ou Windows, o produto per-

mite provas com qualidade pro-

fissional em papéis de diferentes

gramaturas e tamanhos, inclusive

Super A3. A impressora usa a

tecnologia CromaNet para pro-

cessar cores e vem com um ser-

vidor externo EFI Fiery Adobe

PostScript III (RIP), que tem

processador RISC R4700 de 133

MHz, 32 MB (expansível para

128 MB) e disco de 2,1 MB. O

preço gira em torno de R$ 20

mil.

Epson: 0800-55-1441

Já vai, PointCast?O bom momento pelo qual a

Apple está passando não está

estimulando todo mundo. Pelo

menos não a PointCast, que de-

cidiu deixar de produzir versões

para Macintosh do seu programa

pioneiro na tecnologia push, o

PointCast. Segundo a empresa, o

motivo da decisão é que os

usuários de Mac representam

apenas 1,5% dos usuários do

programa e que não vale a pena

continuar a produzir a versão

para a plataforma da Apple.

Desse modo, a partir de 31 de

dezembro não haverá mais

PointCast para os macmaníacos.

Pelo jeito, só uns poucos vão

sentir saudades.

A SyQuest, uma das primeirasempresas a produzir equipamentosde mídia removível, fechou suasportas. A notícia parece finalmentedar um desfecho no dramalhãotecnológico que envolveu a com-panhia de 16 anos, que já estevena vanguarda da indústria, masque nunca conseguiu explodir nomercado. Mas a empresa não estásozinha. A Iomega também temsofrido, por ter gasto demais naelaboração de campanhas parapromover o Zip Drive, competidordireto do SparQ, da SyQuest.Segudos os analistas, o mercadonão era tão grande quanto elas

O triste fim da SyQuestDecretada a falência da fábrica de discos removíveis

AOL compra Netscape por US$ 4,2 bi

Final Cut finalmente chega ao beta

Mar

io A

V

pensavam e ambas acabaram gas-tando mais do que deviam. Mas aIomega ainda está viva, ao con-trário da sua ex-rival.Fundada em 82, a SyQuest foi oprimeiro fabricante a oferecer mí-dias de armazenamento removíveisde pequeno diâmetro para compu-tadores pessoais. O primeiro abaloveio em 95, quando a Iomega lan-çou o Zip Drive, impedindo a difu-são do EZ Drive, da SyQuest. Estarespondeu lançando um EZ Drivecom maior capacidade, mas os car-tuchos custavam muito e a empre-sa acabou perdendo dinheiro de-mais na jogada. Adeus, SyQuest.

A aquisição da Netscape pelaAmerica Online em 24 de novem-bro inicia uma nova era na Inter-net. A Netscape, criadora do pri-meiro browser comercial para aWeb, vinha enfrentando há doisanos a competição do InternetExplorer, da Microsoft. Nesse pe-ríodo, o Netscape Navigator caiude uma posição quase hegemônica(quando representava cerca de90% dos browsers em uso) para osegundo lugar. Sem condiçõesfinanceiras para continuar o de-senvolvimento no mesmo ritmo darival, a Netscape transformou seu

browser em um projeto aberto,com a participação de progra-madores do mundo todo, e pas-sou a distribuí-lo de graça. Aindaassim, com a queda também dasvendas de servidores, o futuro daempresa era incerto.Sun na jogadaA Sun, criadora da linguagem Javae uma das grandes concorrentes daMicrosoft no mercado corporativo,ficará responsável pela divisão deservidores da Netscape e forne-cerá tecnologia da plataforma Javapara a AOL. A America Online, com seus 14

milhões de assinantes, se preparapara ser o grande competidor daMicrosoft na Internet. Somente apossível troca de browser (os assi-nantes da AOL hoje utilizam oInternet Explorer) representariaum duro golpe na supremacia doproduto da Microsoft. Além disso,os novos parceiros esperam quesuas tecnologias complementarespermitam oferecer ao mercadosoluções completas de comércioeletrônico, um mercado projetadopara atingir vários bilhões de dó-lares já no ano 2000. É o mundocontra a “malvada” Microsoft.

Começam a surgir na Internet osprimeiros relatos sobre uma versãobeta do programa de edição de ví-deo baseado no Final Cut, compra-do pela Apple ano passado, que de-verá ser lançado no ano que vem.Desenvolvido originalmente pelaMacromedia, o Final Cut foi conce-bido pelo pai do Adobe Premiere,Randy Ubillos, para ser uma ferra-menta high-end de manipulação de

vídeo para Mac OS e Windows NT.Segundo os boatos que rolam poraí, o produto é bem parecido como Premiere, suportando os princi-pais formatos de vídeo digital, in-cluindo o padrão wide-screen paraHDTV, além de suporte a timeco-des, FireWire e plug-ins de AfterEffects. O software inclui aindauma nova extensão QuickTime AC,que parece ter sido especialmente

desenvolvida para o Final Cut, euma biblioteca de APIs para multi-processamento. A Macromedia ori-ginalmente fixou o Final Cut numpatamar de preço entre US$ 1.000e US$ 3.000, mas nada impede quea Apple inclua o aplicativo em seuspróximos modelos high-end, ou atémesmo crie uma versão “light” paradistribuir junto com uma futuraversão do iMac.

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Tid Bits

Desde a semana passada, os cariocasjá podem contar com mais umaalternativa para abastecer seus Macscom todo tipo de produto.A loja Apple do Rio de Janeiro é ini-ciativa de uma tradicional revendacarioca, a Xpress, e acabou sendobatizada com o nome de AppleStore by Xpress. Localizada naBarra, no recém-aberto complexocomercial Downtown, a loja é bemcuidada e, apesar das proporções re-lativamente pequenas, começa ofe-recendo uma boa variedade de pro-dutos, entre hard e software, comdestaque para os CD-ROMs voltadospara o público infanto-juvenil.Os Power Macs e PowerBooks estão

lá, bem como o iMac. Placas devídeo, drives Zip e Jaz e mais umasérie de opções em periféricos completam a gama de ofertas emitens de hardware.Outro destaque vai para a butiqueda loja, que oferece camisas pólo ecamisetas, assim como bolsas emaletas para PowerBook, fabricadasno Brasil por encomenda da própriaXpress e que não devem em nadaaos similares estrangeiros.Já não vale mais reclamar que o Rionão tem loja boa para Macs!Apple Store by Xpress:

Downtown, Av. das Américas, 500,

bloco 8, loja 112, Rio de Janeiro, Tel.:

(021) 494-5464

Loja Apple também no RioMercado nacional de Macintosh ganha ainda mais impulso

Compre seu Mac pela Internet

Ric

ardo

Ser

pa

Mais uma loja para Mac

Yes, os macmaníacos brasileirostambém têm loja virtual. A Apple Store de São Paulo(não confundir com a AppleStore do Rio) começou a vender,a partir de novembro, sua linhade produtos pela Internet. A lojavirtual oferece todos os 621 pro-dutos que estão expostos na

loja, no bairro de Moema. Dessa forma, pode-se comprarpela Internet desde uma caneta(R$ 0,50) até o tão desejadoiMac (R$ 2.196), através docartão de crédito ou de umdepósito bancário.AppleStore1:

www.applestore1.com.br

Div

ulga

ção D

ivulga

ção

E o Macintosh vem conquistandomais e mais espaço. Motivada pelosucesso do iMac, a Plug Use inau-gurou um espaço exclusivo paraprodutos para Mac. É a AppleStore in Store, que está localizadana loja da Plug Use no piso supe-rior do Shopping Market Place (aolado do Shopping Morumbi), emSão Paulo. Para se diferenciar das outras lojas,a Plug Use está vendendo o iMaccom 64 MB de RAM (em vez dos

32 MB de fábrica) por R$ 2.295,em três parcelas sem juros. Nacompra de um iMac, o clienteainda tem direito a um descontode até 22% sobre qualquer outroproduto, como o drive Imationcom suporte a USB (testado nestaedição), cujo preço de lista é deR$ 449, mas que, com o desconto,fica por R$ 349. A lojinha da PlugUse tem dezenas de drives iMation.Vale a pena conferir. Tel.: (011) 865-2030

Doce vida: inaugurações de revendas Apple no Brasil viraram rotina

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KPT pula da versão 3 para o 5A MetaCreations anunciou o versão 5.0 (US$199) do poderoso conjunto de plug-ins dePhotoshop Kai’s Power Tools. Não, você nãoperdeu o KPT 4. Aliás, nunca houve. Desenhadopor Kai Krause (daí o nome), o KPT 5.0 primapelos efeitos tridimensionais do ShapeShifter,módulo que cria formas e objetos com bordasde vidro refratárias e superfícies metálicas. OKPT Orb-It explode uma fonte de imagem emmilhares de esferas, enquanto o Blurrrr é umaversão melhorada no Blur clássico do Photo-shop, com novas variantes, previews em tempo

real, cores de 64 bits e matemática de 128 bitspara combater erros de arredondamento de cál-culo. A nova versão do Fractal Explorer,FraxPlorer, permite previews real-time comampliação de até 1000% e novos estilos de frac-tais. Ah, ao que parece, agora será possivel digi-tar valores numéricos em cada parâmetro, demodo que não será preciso fazer tudo nomouse. Já está babando? É, mas até o momentodo fechamento desta edição ele ainda não haviasido lançado, o que deve acontecer até janeiro.MetaCreations: www.metacreations.com

Adobe corrige bugs do Photoshop

A Adobe lançou o há muito antecipado updatepara a versão 5.0.2 do Photoshop. Aqueles que precisam utilizar a ferramenta Typedo 5.0 em trabalhos de baixa resolução, comoos Web designers, vão ficar felizes em saber queo horrendo bug de kerning – que deixava oscaracteres individualmente muito distantes oupróximos dos vizinhos – foi corrigido.A Adobe ainda afirma que melhorou o algo-ritmo de anti-aliasing usado pela ferramenta detexto, para prover melhores resultados em tex-tos com corpos muito pequenos.Outras melhorias incluem suporte para a im-portação de novos recursos do Illustrator 8,

como brushes e gradient meshes; a mudançaoficial para um ajuste padrão do gerenciamentode cor que não converte mais as cores das ima-gens sem profiles ColorSync; e a introdução doColor Management Wizard, que guia o usuáriopara ajustar as características de correção decores para um grande leque de necessidades.Quem não pegar o update ou continuardesconfiado do que o Photoshop faz escondidocom as cores das suas imagens precisa ler o artigo “Comece bem com o Photoshop 5”, publicado no suplemento MacPRO da edição 53 da Macmania.Adobe: www.adobe.com

Extensis dá PhotoText de graçaDepois do conjunto de plug-ins PhotoTools terse tornado obsoleto com os novos efeitos delayers e textos editáveis do Photoshop 5, aExtensis decidiu abrir mão da única razão quelevaria alguém a comprar o PhotoTools 2.0: oPhotoText, um plug-in para o Photoshop 4 ou5, que pode ser baixado livremente do site daempresa. Ele tem algumas vantagens sobre oslayers de texto do Photoshop, como, por exem-plo, o fato de possibilitar escolher as versõesbold e itálico de uma fonte mesmo que vocênão as tenha instaladas, utilizando o algorítimode estilos do QuickDraw, e poder salvar estilosde caracteres e aplicá-los a partir de um menupop-up. Múltiplos blocos de texto podem ser

salvos num arquivo único e recarregados poste-riormente, o que é perfeito para criar templatesou fazer mudanças em textos já renderizados.Extensis: www.extensis.com

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ConfrontoVetorial:

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Qual é o melhor programa de ilustração?A resposta não é tão fácil como você deve estar imaginando.Até há pouco tempo, quem quisesse trabalhar com ilustração vetorial no Mac tinha apenas duas opções:FreeHand e Illustrator. A disputa entre os dois programas gera até hoje discussões entre seus usuários, maisacaloradas ainda do que a eterna briga entre macmaníacos e pecezistas. Afinal, é preciso dispender muitotempo e neurônios para domar um desses programas. Depois, fica muito difícil alguém ter disposição paraaprender a fazer a mesma coisa em outro programa. No final das contas, o preconceito do usuário de umsoftware em relação ao seu rival é de tal ordem que eles se ignoram mutuamente e não conhecem os pon-tos fortes e fracos do adversário de modo a fazer comparações justas.E agora, um terceiro concorrente entra com tudo nessa disputa: o CorelDRAW para Mac. Os três progra-mas são muito parecidos, mas não idênticos. Apesar de existir um forte componente subjetivo na escolha deum ou outro, ainda há características que tornam este ou aquele mais apropriado para determinada apli-cação ou tipo de usuário. Reunimos uma junta de especialistas, usuários de longa data dos três programas,para tentar mostrar em que pé eles se encontram. É óbvio que, a qualquer instante, pode surgir um upgrade 8 ponto X que inverta a balança entre os competidores; mas essa é a graça da concorrência.

Por Carlos “Big” Brioschi, Ricardo Cavallini, Jean Boëchat, Valter Harasaki e Mario AV

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Um pouco de históriaOs partidários do FreeHand (que nasceuna Altsys, passou para a Aldus e acabousendo comprado pela Macromedia) sem-pre salientaram sua interface mais amigá-vel, que desde o início permitia trabalhardiretamente no modo preview. Os devo-tos do Illustrator, por sua vez, semprelouvaram a Adobe por sua atenção à pre-cisão das ferramentas e sua capacidade dealinhar os pontos de construção dodesenho. E assim por diante.Com o passar dos anos e das sucessivasversões e upgrades dos dois programas,cada um deles foi acumulando funções eferramentas cada vez mais semelhantes àsdo rival, porém sempre mantendo umcaráter claramente distinto quanto à inter-face visual e ao estilo de manipular osdesenhos e textos.Durante dez anos, os dois programastravaram o duelo quase exclusivamentena arena do Mac, já que a grande maioriados artistas gráficos até hoje usa Mac.Enquanto isso, o CorelDRAW encampoude forma absoluta e tranqüila o mercadode ilustração no Windows, aproveitando-se da ausência de competidores.Em 1996, a Corel resolveu atacar o merca-do Mac com o objetivo de atrair ilustrado-res profissionais para a sua suíte de pro-gramas gráficos, que além do CorelDRAWinclui o editor de imagens Corel Photo-Paint, o Corel Dream 3D (uma versão doRay Dream Studio) e uma gigantescacoleção de fontes, texturas e clip art. A primeira versão do CorelDRAW para oMac (6.0) representou a grande oportu-nidade para os bureaus de serviço equi-pados com Macs se livrarem daquelePCzinho que servia unicamente paraabrir trabalhos entregues no formatoCorel. Como ferramenta de produtivida-de, porém, o CorelDRAW 6 era um desas-tre: muitos bugs, exigências absurdas dememória, interface alienígena, incompati-bilidades. Com a nova versão 8, porém, aCorel mostrou que aprendeu a lição.Licenciou da Adobe a linguagem de im-pressão PostScript, e da Apple o sistemade gerenciamento de cor ColorSync e alinguagem AppleScript, todos padrões noMac, e tornou o seu programa de dese-nho mais compatível com a casa nova.A dura verdade é que os ilustradores mac-maníacos não podem mais rir do Corel-DRAW. Durante sua maturação no PC, o

Fora a interfacemais custo-mizável e a

estréia de al-guns efeitos

novos, é prati-camente igual à

versão 7

Totalmentereformulado

para ficar maissimilar ao

Photoshop, temum aspecto

convidativo e bem-acabado

Na sua versão“padrão Mac”, o programa sebeneficia de

alguns recursosque não existem

na versãoWindows

FreeHand 8

Illustrator 8

CorelDRAW8

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programa adquiriu características profissionais que o colocaram no mesmo nível dos decanos daAdobe e da Macromedia, forçando ambas a alterar os seus programas para fazer frente a váriosrecursos inovadores e exclusivos do programa da Corel. Ou seja, a sua vinda para o Mac foi muitosalutar do ponto de vista da concorrência.Dividimos aqui a análise dos três programas em alguns temas para tentar analisar objetivamente ospontos fortes e fracos de cada um.

InterfaceFreeHand ¡™£Illustrator ¡™£CorelDRAW ¡™Para qualquer não-ilustrador que olha para a cara de um desses três contendores, é explícito queeles gastaram tempo demais acumulando recursos e tempo de menos aprimorando a interface.Todos parecem, à primeira, segunda e terceira vistas, mais complicados que cabine de avião. E nãoé necessário que seja assim, pois em todos você pode rearranjar as ferramentas principais e ocultaras menos usadas, de forma a criar um espaço de trabalho mais adequado a um ser humano.

O CorelDRAW é o mais complicado de todos, com os mais variados tipos de elementosde interface competindo freneticamente pela sua atenção. Todas as funções estão na“superfície” da interface, e por isso não há uma clara hierarquia entre ferramentas princi-pais e secundárias. Existem botoneiras que podem virar paletes e paletes que podemvirar botoneiras. As paletes podem ser rearranjadas em conjuntos e assumir qualquer for-

mato, além de exibirem controles adicionais quando clicadas em certos lugares. Há efeitos que sãoigualmente obtidos por duas paletes completamente diferentes e redundantes. Você tromba comos mais diversos seletores de cores e texturas, espalhados por toda parte, sem qualquer ordemimplícita. A botoneira de ferramentas tem botões que não invocam ferramenta nenhuma, comoseria de se esperar, e sim alguma palete. No pé da tela reside um “status bar”, com coordenadas docursor, atributos do objeto selecionado e a barra de progresso, não guardando a menor seme-lhança com algo pertencente a um programa de Mac. No lado direito ficam ancoradas as paletes“dockers”, que se expandem quando clicadas e que também podem virar paletes normais.Resumindo: é uma confusão escalafobética. Cavocando as preferências do programa, você desco-bre que pode montar, botão por botão, suas próprias paletes. Então, por que a própria Corel já

não tratou de organizá-las de uma maneira mais inteligível?Um ponto positivo do Corel é a bem bolada palete/botoneira Properties, quemuda de acordo com o objeto selecionado, exatamente como o Inspector doFreeHand. Ela tem úteis botões que só existem nos concorrentes na forma decomandos de menu ou ferramentas, como espelhar (Mirror) e trazer um objetopara frente ou para trás (Bring to Front/Send to Back).

A interface doIllustrator seguenuma direção

totalmente diferente, o elegante e limpo “estilo Adobe”. É tão similar aoPhotoshop que você pode facilmente confundir os dois. A barra de ferramen-tas é muito bem bolada e tem botões que podem ser separados da barra, for-mando microbotoneiras autônomas. As paletes são encaixáveis, como nos con-correntes, mas no geral apresentam menos controles e opções; além disso,funções inter-relacionadas apresentam-se em paletes separadas em vez de jun-tas, obrigando o usuário a manter mais paletes abertas o tempo todo. Por

Paletes compersonalidade

própria – No Illustrator(ao lado), asferramentaspodem ser

destacadas dabotoneiraprincipal...

...no FreeHand (abaixo), a botoneira pode mudar completamente de forma e ganhar

botões extras segundo a vontade do usuário...

...e no Corel (acima e ao lado), a própria palete Properties também pode

ser deformada, ficando com os controles em lugares diferentes de acordo com

o seu formato no momento. Prático ou confuso?

Crise de identidade – o FreeHand e o Corel podem imitarexplicitamente as interfaces de outros programas. O Corel chega ao ponto de alterar completamente a

configuração dos menus (à direita); o FreeHand permitereprogramar os atalhos de teclado

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força do hábito, isso costuma passar totalmente despercebido por um usuário acostumado aosprogramas da Adobe, mas para os demais pode saltar à vista de forma irritante. Como novi-dades, a versão 8 do Illustrator tirou do menu o comando Pathfinder e o transformou em umapalete. Os seus recursos de adição, intersecção etc. são os mais explícitos e bem organizadosdentre os três programas.O FreeHand tem em comum com o CorelDRAW o fato de as botoneiras poderem virar paletese vice-versa, mas estas têm um comportamento mais previsível e a sua organização por funçãoé evidente. O centro de gravidade da interface é o todo-poderoso Inspector, uma palete subdi-vidida em cinco seções altamente técnicas que controlam praticamente qualquer aspecto deum objeto. Os controles do Inspector mudam de acordo com o objeto selecionado e só nãocontrolam as transformações (rotação, movimentação etc.), folhas de estilo e cores. Resultado:dos três programas, o FreeHand é o que requer menos paletes abertas para ser usado. Porém,nem tudo é perfeito: o mixer de cores e a lista de cores residem desnecessariamente empaletes distintas, e as ferramentas de plug-ins (Xtras) ficam confinadas numa palete própria,separada da principal. Pior: os mesmos Xtras, a maioria dos quais não tem a menor relaçãomútua, apresentam-se redundante e confusamente amontoados no menu Xtras.Os enormes menus do FreeHand (e também do Corel) estão abarrotados de comandos que jáexistem na forma de botões e paletes, contrastando com a organização espartana dos menusno Illustrator. E o FreeHand para Mac é o único dos programas que até hoje não oferecemenu contextual para os objetos control-clicados, recurso particularmente bem implementadonos rivais.A análise das interfaces dos três programas leva a uma única conclusão: a de que elas sãopoderosas, mas todas ainda têm muitas arestas afiadas a serem removidas para ficarem menostécnicas, confusas e intimidatórias para o usuário iniciante.

PersonalizaçãoCorelDRAW ¡™£¢Illustrator ¡™£¢FreeHand ¡™£¢A possibilidade do usuário alterar radicalmente a cara de um programa é umponto controverso. Por um lado, dá um conforto às pessoas que têm maiorfamiliaridade com outros softwares e não dispõem de tempo e paciênciapara aprender um programa novo com convenções visuais completamentediferentes. Por outro lado, dá a má impressão de que a empresa autora dosoftware não confia na solidez dos próprios padrões de interface.O FreeHand e o CorelDRAW são os campeões da interface camaleoa. Ambosnão só permitem alterar a disposição dos controles, mas podem fazê-lo deforma a imitar outros programas.O FreeHand permite que você mude completamente a disposição dos bo-tões na palete de ferramentas principal, um a um, construindo sua própriapalete. Além disso, ele pode adotar os atalhos de teclado do Illustrator,CorelDRAW, Photoshop, QuarkXPress, Director, Fontographer e Authorware.E mais: você pode alterar ou criar atalhos de teclado, conforme a necessi-dade. Pensando bem, esse é um recurso que todo programa deveria ter.O CorelDRAW é ainda mais extremo: além dos atalhos de menu, pode alte-rar completamente a própria composição e ordem dos menus, imitando o padrão de outros pro-gramas. Curiosamente, o padrão dos menus do Corel no Mac é razoavelmente diferente do padrãono Windows; assim, para um usuário refugiado do PC, é interessante deixar o programa com osmenus equivalentes aos da versão Windows, ou dores de cabeça resultarão.O Adobe Illustrator é o único programa que, cheio de si, não oferece nenhuma opção para emulara interface dos rivais. Afinal de contas, ele é primo do Photoshop, o editor de imagens mais adora-do do planeta, e possui uma interface modelada à sua imagem e semelhança. Não por acaso, a carado Illustrator é a mais bonita e bem-acabada dos três.No lugar de botões customizáveis, o Illustrator investe num recurso incrivelmente poderoso, apalete Actions. Igual à homônima do Photoshop, ela permite associar comandos ou macros(seqüências complexas de comandos) às teclas de função que normalmente jazem inúteis no altodo seu teclado ( [F1], [F2], [F3] etc.). Para quem não curte programação, o Illustrator já vem commais de 100 macros prontas para uso. Esse feature sozinho, quando bem utilizado, multiplica opoder do programa, pois vai muito além de uma simples botoneira customizada.

Confortável disfarce – Isso é o mais parecido que o Corel de Mac consegue ficar com a

versão Windows. As ferramentas, caixas de diálogo econtroles das paletes são perfeitamente reconhecíveis

por um usuário vindo do PC...

...com mudanças quase que exclusivamente deordem estética nos botões emenus pop-up (à esquerda).

Já os menus...

...guardam dife-renças consideráveis(à direita), embora

os atalhos de teclado sejam equivalentes

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O CorelDRAW e o FreeHand oferecem suporte limitado ao AppleScript, um recurso ainda maispoderoso que os Actions do Illustrator, mas que não é para qualquer um.

Visualização na tela Illustrator ¡™£¢∞FreeHand ¡™£CorelDRAW ¡™Nos recursos de visualização do seu trabalho na tela, o Illustrator ganha de forma indiscutível.Os três programas podem mostrar várias vistas simultâneas do mesmo desenho e podem armazenarvistas definidas pelo usuário, facilitando a navegação dentro de documentos complexos. OCorelDRAW não tem nada disso, mas apresenta a maior variedade de modos de desenho de tela:esqueleto (wireframe), rascunho (draft), normal e Enhanced (anti-aliased). Este último é extrema-mente interessante, pois a suavização dos contornos do desenho na tela elimina aquele aspecto ser-rilhado que sempre incomodou nos programas vetoriais. O Illustrator também tem esse modo devisualização; curiosamente, nenhum dos dois tem a velocidade de redesenho de tela muito compro-metida nesse modo.O FreeHand tem um modo rascunho(Fast Mode), mas não tem o anti-aliasing, o que o deixa em franca des-vantagem. Em compensação, nos modosexistentes ele tem o redesenho de telamais rápido que os concorrentes, o que

pode significar muito para um ilustrador fazendo um traba-lho de última hora sob a pressão de um fechamento.O destaque negativo do CorelDRAW é a ferramenta de lupa

que, embora apresentada em duas versões (“nor-mal” e “tradicional”) e na forma de palete, nãotem o comportamento esperado com os atalhosde teclado padrão do Mac ([Ω][barra de espaço]para ampliar e [Ω][Option][barra de espaço] parareduzir). Você acaba se enchendo e passando anavegar pela confusa palete Zoom, o que não éalgo exatamente prático.Além da lupa, o Illustrator 8 oferece os viciantesatalhos de reduzir e ampliar ([Ω][–] e [Ω][+]) doPhotoshop. Melhor ainda, ele tem a intuitivíssimapalete Navigator, também herdada do Photoshop, que controla scroll e ampliação sem a necessidade demãozinha nem de lupa.Quanto à visualização de objetos, todos os programas trabalham com layers e permitem ocultá-los seletiva-mente para despoluir a área de trabalho. FreeHand e Illustrator têm layers coloridos: cada layer pode ter umacor, com cada objeto selecionado exibindo o contorno na cor do seu layer.

Formatos de páginasFreeHand ¡™£¢∞CorelDRAW ¡™Illustrator ¡Neste aspecto o FreeHand ganha disparado, pois pode trabalhar com diversas páginasde formatos e orientações diferentes no mesmo documento, incluindo formatosdefinidos pelo usuário, fora dos padrões. Isso dá uma grande flexibilidade ao trabalhodos designers, pois torna possível conduzir de forma unificada um projeto de embala-gem ou anúncio de revista em vários formatos. Além disso, todas as páginas podemser vistas de uma só vez, pois elas compartilham uma área de trabalho (Pasteboard) de5 metros e meio de lado, suficiente para abrigar dezenas de páginas. O Inspector depágina permite que você altere a ordem e posição das páginas na área de trabalho; oconteúdo de cada página move-se junto com ela.Num distante segundo lugar fica o CorelDRAW. Ele cria documentos com várias pági-nas, desde que todas tenham um mesmo formato, definido no Page Setup. Se houveralguma mudança de formato, ela será aplicada no documento inteiro. Cada página

FreeHand

Illustrator

CorelDRAW

Vetores suaves –Na visualizacão dotrabalho em modoPreview, Corel eIllustrator têm oanti-aliasing, que

elimina o incômodo serrilhado nos

contornos das curvas e permite ver melhor

os detalhes. O FreeHand não temisso, mas mantém

o mérito de continuar sendo o mais rápido

Desentendimentos – O CorelDRAW para Macainda é assombrado por resquícios do Windows.

A caixa acima aparece desnecessariamente quando você muda o modo de cores do monitor,

mesmo quando o faz aumentando de milhares para milhões de cores.

A caixa abaixo é um desencontro tipicamentepecezista durante a aplicação de um efeito

Pequeno Dicionário Corelês-Illustrês-FreeHandêsCorelDRAW Illustrator FreeHandProperty Bar Attributes InspectorZoom Zoom MagnifySpecial Effects Plug-ins XtrasNodes, Segments Points, Paths Points, PathsWireframe Artwork KeylineOutline Outline StrokeFountain Fill Gradient Fill Graduated FillImport Place ImportBitmap Raster PICT ImageCombine Compound Combine/JoinWeld Unite UnionTrim Trim Divide/PunchPowerClip Mask Paste InsideDrop Shadow Drop Shadow SmudgeFit Text to Path Type on a Path Attach to PathConvert to Curves Create Outlines Convert to Paths

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tem sua própria área de trabalho, aparecendo na tela como uma sub-janela com umaaba numerada no pé.A filosofia da Adobe parte do pressuposto de que um programa de ilustração deveservir para desenhar: se você pretende criar folhetos ou revistas com várias páginas,naturalmente deverá importar os desenhos (um por documento) para um programade paginação como o PageMaker. A única maneira de se ter efetivamente mais de umapágina no Illustrator é criar um documento em formato maior e, na hora de tirar oprint, pedir para dividir a impressão em partes (Tiles). Esse método, entretanto, nãopassa de uma gambiarra, pois deve-se estar sempre atualizando a posição do pagetiling para que o programa não imprima errado.

Ferramentas de desenhoIllustrator ¡™£¢∞FreeHand ¡™£¢CorelDRAW ¡™£Os três programas tratam as curvas de modo igual: você seleciona o objeto inteiro ousomente os pontos de controle, e sempre há uma coleção de ferramentas para gerarcaixas, elipses, estrelas e espirais, mais uma ferramenta universal para desenhar pontoa ponto, uma ferramenta para traçar formas à mão livre e uma ferramenta para cortaras curvas em partes menores.As diferenças começam na maneira de fazer as seleções. No Corel e no Illustrator exis-tem ferramentas separadas de seleção de objeto e de manipulação de curvas; noFreeHand a ferramenta de seleção é única, o que não causa confusão, pelo contrário.A maneira de trabalhar no FreeHand incentiva a usar generosamente os grupos e amanipular os objetos agrupados clicando-os com [Option] o tempo todo. Nos outrosdois, a ferramenta de seleção de objeto forçosamente cria uma caixa de deformaçãoem torno de um elemento solto, o que não ocorre no FreeHand, a menos que vocêduplo-clique o objeto.Tanto o Illustrator quanto o FreeHand têm ferramentas de “acabamento natural”chamadas Reshape, mas uma é bem diferente da outra. O Reshape do Illustrator atuadeformando globalmente a curva, como se fossem selecionados vários pontos delajuntos; o Reshape do FreeHand entorta a curva empurrando-a e puxando-a num certoraio a partir do cursor, de forma semelhante ao Smudge (dedinho) do Photoshop.Todos os programas oferecem um estilo de traço “caligráfico”; pode-se desenhar comum tablet e modular o traço pela pressão da caneta. Para quem não dispõe de tablet, oefeito de traço “natural” mais intuitivo é o do Illustrator, cuja ferramenta Paintbrushtoma partido de um novo e impressionante recurso, a nova palete Brushes. Na versão 8 o FreeHand já tinha introduzido o Graphic Hose, uma ferramenta queespalha sobre a ilustração objetos pré-definidos pelo artista, de forma igual à do ImageHose do MetaCreations Painter. O Illustrator 8 responde com um verdadeiro pulo do gato: anova palete Brushes. Clicando num único atributo de objetona palete, você pode preencher áreas com objetos salpicados,fazer com que uma curva adquira um aspecto convincente depincelada ou aplicar uma moldura complexa a uma caixa. Aspossibilidades são extraordinárias e ilimitadas.Quanto às ferramentas auxiliares, um destaque positivo noFreeHand é a palete Align, que mostra as opções de alinha-mento de forma intuitiva e prática, numa caixa-exemplo vir-tual. O Illustrator contra-ataca com um recurso completamen-te diferente: as Smart Guides, guias temporárias que surgemautomaticamente ao arrastar um ponto, permitindo o ali-nhamento dos elementos à medida que se desenha. Nos doisprogramas também é possível transformar curvas em guias.As transformações no CorelDRAW tradicionalmente sempreforam muito acessíveis, o que explica sua popularidade nomercado de ilustradores semiprofissionais e em “businessgraphics”. Seus comandos são vinculados diretamente aosobjetos, sem a necessidade de selecionar uma ferramenta

Brincando com curvas – Mesmo

tentando-se forçar diferenças entre os

programas, a similari-dade ainda é grande.

Destacam-se noIllustrator os brushes,que podem representarpinceladas ou espalharpequenos objetos; no

Corel, a incríveltransparência intera-

tiva, que permite ocultar parcialmente

um objeto; noFreeHand, as ferra-mentas da palete

Xtras, em especial oemboss automático e

o Graphic Hose

FreeHand

Illustrator

CorelDRAW

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especial: duplo-clicando um item, aparecem pontos de transformação que permitem girar edeformar o objeto sem ser preciso selecionar qualquer ferramenta, como seria no FreeHande no Illustrator até recentemente.Mas os outros dois não dormiram no ponto e tornaram-se similares ao CorelDRAW (o Free-Hand, em particular, copiou ao pé da letra os pontos de controle do Corel), também permi-tindo a manipulação direta dos objetos. No entanto, as ferramentas de transformação antigasforam mantidas em ambos os programas.

Ferramentas de textoFreeHand ¡™£¢Illustrator ¡™£¢CorelDRAW ¡™£No tratamento de blocos grandes de texto em infográficos para revistas ou jornais, oFreeHand tem precisão e flexibilidade maiores que os concorrentes. O texto existe sob umaúnica forma básica: encerrado dentro de um box, que pode ser subdividido em colunas e“linkado” a outros boxes, de forma idêntica aos frames do QuarkXPress. Aliás, todos os con-troles tipográficos também estão presentes.Como dublê de programa de DTP, o FreeHand é tão caprichado que chega a incluir um esti-lo de texto (bloco de tabela com mais linhas que os vizinhos) inexistente no Quark e noPageMaker. Para completar, você pode editar o texto diretamente ou através de uma caixade diálogo, o que facilita enormemente a manipulação de textos longos. O único desviodesse comportamento padrão do texto é quando ele é preso a uma curva, mas nesse modoele ainda é editável diretamente. O FreeHand só não serve como substituto de um programade paginação genuíno porque processa o texto bem mais lentamente.Já o Illustrator tem duas maneiras de trabalhar com texto: com ele solto ou dentro de umacaixa. A diferença entre as duas maneiras é que, estando o texto dentro do box, ele pode tero formato e alinhamento que desejarmos. Mas tanto uma forma de texto quanto a outra nãotem diferença de comportamento com as ferramentas de transformação (redimensionamen-to, espelhamento, rotação e distorção). Porém, assim como no FreeHand, para poder sofrerdeformações de envelope ou perspectiva, ele deve ser convertido em curvas, deixando deser editável. Como diferencial sofisticado, o Illustrator é o único dos três programas que jávem com ferramentas especializadas para diagramar texto em japonês.O CorelDRAW perpetua a distinção entre texto “artístico” e texto “de parágrafo”. O modo deparágrafo é equivalente ao modo de texto normal dos outros programas, no qual não sepode aplicar efeitos especiais. No modo artístico é possível aplicar qualquer efeito de defor-mação disponível no programa e o texto ainda permanece editável.

BlendsIllustrator ¡™£¢∞FreeHand ¡™£CorelDRAW ¡™£Os blends são extremamente versáteis, podendo servir para fazer degradês complexos (ametade direita da capa desta Macmania é feita inteiramente com blends) ou criar morphs eanimações. Nesse setor, os programas diferiam consideravelmente e atualmente estão quasenivelados. O Illustrator 8 recuperou o atraso: os blends finalmente podem ser livrementereeditados, como já ocorria há anos nos concorrentes, com a possibilidade de aplicar umpath para definir a sua trajetória. Mas o recurso mais impressionante do Illustrator 8,garantindo-lhe a liderança neste quesito, é o exclusivo Gradient Mesh. Um mesh não éexatamente um blend: ele pode ser definido como uma matriz de pontos na qual cadaponto tem uma cor própria, com as cores dos pontos adjacentes mesclando-se suavemente.É um efeito nativo do avançado protocolo PostScript Level 3, que pode no entanto serimpresso normalmente em impressoras comuns. O visual do efeito parece muito mais coisade Photoshop que de programa vetorial. Para aplicações de pintura com degradês, é aindamais poderoso que o velho e bom blend. Todos os programas podem criar blends com vários objetos mesclando-se consecutiva-mente, permitindo criar, por exemplo, animações de desenhos vetoriais na Web por meiodo Macromedia Flash. O blend do CorelDRAW é o que tem os controles mais sofisticados,mas é ruim de editar, devido à interface de comando pedregosa.

Os três programas aqui analisados constroemos seus desenhos usando curvas, tambémchamadas de paths (“caminhos”), vetores oucurvas Bézier.Todos esses nomes querem dizer a mesmacoisa: construções geométricas que usam umaforma de descrição matemática extrema-mente simples, inventada por Pierre Bézier,um engenheiro francês da Renault (ela mesma, a fábrica de carros).Qualquer elemento de um desenho vetorialpode ser descrito assim: conteúdo (fill) na cortal, contorno (stroke) na cor tal e espessuratal, um ponto em tais coordenadas, ligado aoutro ponto em outras coordenadas. Cada ponto pode ter uma “alavanca de con-trole” que define a curvatura do caminhoentre os dois pontos. Essa abordagem “feijão-com-arroz” serve para descrever qualquertipo de curva. O desenho pode ser deforma-do, reduzido e ampliado sem perder a defini-ção, porque ele é “independente do dispositi-vo”, isto é, não tem resolução própria, sendosempre visualizado ou impresso com a reso-lução disponível na tela ou impressora.

PostScript 3 vem aíA linguagem de impressão PostScript, padrãoabsoluto no mundo das artes gráficas, é fun-damentada nas curvas Bézier, tanto paradescrever desenhos como no funcionamentodas próprias fontes. Afinal, as fontes deimpressão são, essencialmente, coleções decurvas Bézier que representam as formas das letras do alfabeto.O PostScript foi inventado pela Adobe, a qualtambém criou o Illustrator. Só que isso nãogarante automaticamente a supremacia destesobre os outros programas de ilustração,porque muitas maneiras alternativas de tra-balhar com as curvas podem ser implemen-tadas, por meio de funções avançadas. Um jeito encontrado pela Adobe para voltara inovar nas ferramentas de desenho vetorialé a introdução paulatina no Illustrator derecursos exclusivos da nova linguagemPostScript 3, a começar pelo Gradient Mesh.Arquivos PostScript 3, como é o caso doscriados pelo Illustrator 8, imprimem muitomais depressa numa impressora que usa anova linguagem. Por outro lado, uma impressora mais antiga, como a imensa maioria das atualmente existentes, tambémconsegue imprimir esses arquivos perfeita-mente, pois o RIP (o software dentro daimpressora que converte as instruções digitaisem imagens) se encarrega de transformarautomaticamente as instruções novas emequivalentes na linguagem antiga, garantindoo resultado final.

Mas o que é essetal de vetor?

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TransparênciasCorelDRAW ¡™£¢∞FreeHand ¡™£¢Illustrator ¡Até o ano passado, a única coisa que permitia um efeito de trans-parência em vetores era um plug-in do Illustrator que calculavaintersecções e valores entre objetos. O resultado tinha aspectotransparente, mas não podia ser reeditado depois de criado.A coisa mudou quando o CorelDRAW introduziu o efeito depreenchimento de objeto em modo de “lente” (Lens). Nesse modo,o elemento não só é transparente em relação ao que fica por trásdele como pode ampliá-lo ou reduzi-lo como se fosse uma lente deverdade. O FreeHand correu a copiar esse recurso, de forma literal,na versão 8. Embora tenha menos opções que a lente do Corel, a transparência doFreeHand usa parâmetros idênticos. A surpresa é que o CorelDRAW 8 fez o FreeHandde bobo, adicionando mais um modo de transparência, chamado “interativo”, que ésimplesmente cabeludo. Você pode aplicar o efeito de forma progressiva, tornandouma parte de um objeto mais visível que outra, e pode fazê-lo sobre qualquer tipo deobjeto preenchido.O Illustrator 8 continua dependendo do velho plug-in e, surpreendentemente, até opresente momento não oferece suporte a nenhuma transparência “de verdade”.

Arquivos importadosIllustrator ¡™£¢∞FreeHand ¡™£¢∞CorelDRAW ¡™Tanto no Illustrator como no FreeHand, os documentos podem conter imagensbitmap ou EPS importadas de outros programas e existem recursos para administraresses elementos vindos de fora. No FreeHand existem os comandos Links (equivalenteao Usage do QuarkXPress) e Collect For Output, que localizam e reportam a ausênciade algum dos elementos importados. Também é possível incorporar os elementosimportados ao documento, tornando-o auto-suficiente. A administração dos elementosimportados no Illustrator é feita pela nova palete Links, com os mesmos recursos doFreeHand. O CorelDRAW não tem recursos de administração, pois sempre incorporaao documento os objetos importados, mas é compatível com o sistema OPI, usado emDTP, no qual a imagem importada é uma versão de baixa resolução da imagem real.

Imagens bitmap Illustrator ¡™£¢FreeHand ¡™£¢CorelDRAW ¡™£O vencedor nesta categoria depende do que você considera mais importante: vetorizar(autotrace) imagens ou mantê-las como bitmaps e filtrá-las dentro do programa deilustração. Embora o Illustrator tenha uma ferramenta rudimentar de autotrace, tradi-cionalmente os seus usuários recorrem ao Adobe Streamline, um aplicativo separadocom controles avançados. A Corel oferece um similar, o CorelTRACE; a ferramenta dedesenho do CorelDRAW tem recursos de autotrace tão limitados como no Illustrator.Já o FreeHand se adianta aos demais com uma poderosa ferramenta de trace, residentena botoneira principal de ferramentas, ajustável e capaz de extrair os contornos e ascores originais da imagem.Com um número crescente de aplicações dos programas vetoriais na Web,é necessário que eles também saibam criar facilmente versões bitmap dasilustrações. Até recentemente, o FreeHand tinha um vexatório plug-in deraster, que vivia se recusando a funcionar por alegada falta de RAM, masagora consegue converter instantaneamente quaisquer elementos dodesenho em bitmaps. Mais útil ainda, porém, é arrastar o desenho direta-mente para uma janela aberta do Photoshop, truque aprendido com o

Na guerra dos features, vale tudo – O CorelDRAW tenta ser útil em qualquer aplica-

ção gráfica, exagerando no número de recursos muito interessantes, mas não muitoimportantes. Por exemplo, ao editar a palete de cores, você pode inventar na hora uma harmonia de cores básicas (através da roda à esquerda), aposentando o famoso livrinho

de combinações de cores

Mexendo com as suas emoções – O impacto do Gradient Mesh doIllustrator nas artes gráficas deverá ser grande, pois é um efeito útil,

fácil e impressionante. Você pode criar degradês com qualquer número de cores e em qualquer direção, como numa espécie de hiperblend editável.

Deixar o logo da Apple fofinho (acima) foi questão de segundos: bastou selecionar cada uma das faixas coloridas e dar o comando Mesh

na orientação Center, usando branco como segunda cor

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Illustrator. Se você tem o Illustrator mas não tem o Photoshop, pode usar o comando Rasterize doIllustrator para gerar o bitmap.Illustrator e CorelDRAW permitem ainda editar os bitmaps importados, utilizando plug-ins defiltros compatíveis com o padrão da Adobe. O FreeHand não tem nenhum tipo de filtro parabitmaps, assumindo que você preferirá editá-los num editor de imagens legítimo. Isso deixa o pro-grama mais leve, mas é um importante ponto perdido para a dupla Photoshop/Illustrator.

Imagens para a WebIllustrator ¡™£¢FreeHand ¡™£¢CorelDRAW ¡™Nenhum programa é tão poderoso quanto o DeBabelizer quando se fala de GIFs, mas sevocê precisa exportar seu trabalho para a Web sem muita pompa não vai enfrentar proble-mas, já que os três programas de ilustração dão conta do recado. Agora, se você quer fazer algo mais profissional, vai ficar chateado com o fato de oCorelDRAW não permitir salvar direto na palete do Netscape e oferecer pouca escolha decores. Vai reparar também que o Illustrator é o único dos três que permite salvar ImageMaps diretamente.Se a idéia for criar um JPEG, a diferença entre eles fica um pouco maior, já que o Illus-trator consegue dar às imagens mais qualidade com tamanhos de arquivo menores. O

CorelDRAW, porém, tem um ótimo preview da imagem para a seleção do grau decompressão exato para a sua necessidade. Ele saiu na frente de novo, mas os novosfeatures não garantem o resultado.Impossível falar de ilustrações na Web sem comentar o Flash, o plug-in mais usadopara apresentar animações vetoriais interativas. O Flash dá suporte a ilustrações noformato Illustrator EPS, o que imediatamente nos leva a crer que o Illustratortrabalha melhor com ele no quesito Copy/Paste. É verdade: o Illustrator passa fácilno teste. Já o CorelDRAW cola uma versão bitmap do desenho, jogando fora a van-tagem dos vetores, enquanto o FreeHand prefere apresentar uma caixa de erro,seguida, na maioria das vezes, de uma versão danificada do objeto copiado.

Outra solução seria exportar de qualquer programa para o formato Illustrator e depoisimportar no Flash. Assim os três se saem muito bem, porém o FreeHand tem um grandediferencial sobre seus concorrentes: a possibilidade de salvar o arquivo direto no formatoFlash, permitindo ainda animar layers ou páginas com o recurso de transformar blendsem animações. Se você quiser, ainda pode utilizar o comando Release to Layers para auto-maticamente colocar cada etapa de um blend em um layer para facilitar a conversão.

Gerenciamento de cores FreeHand ¡™£¢Illustrator ¡™£¢CorelDRAW ¡™£O Illustrator tem um esquema de gerenciamento de cores proprietário, mas pode adotar o KodakDigital Science, utilizado também pelo FreeHand. Ambos os sistemas usam perfis ICC (descriçõesde saída de dispositivos, compatíveis com o ColorSync) para simular na tela as cores da impressão.Para trabalhar bem com o FreeHand, porém, nem é obrigatório usar perfis ICC. Há controles ma-nuais para ajustar as cores de cada uma das tintas de impressão, permitindo resultados mais pre-

cisos para aplicações críticas.O FreeHand e o CorelDRAW têm suporte direto ahexacromia (impressão especial com seis tintas, usadaprincipalmente em embalagens de produtos).No FreeHand e no Illustrator, a seleção do espaço decor para um trabalho se resume a alguns cliques emduas paletes. Já o CorelDRAW, embora dê suporte apraticamente qualquer coisa, apresenta uma profusãode menus e caixas de diálogo redundantes e a princí-pio incompreensíveis.O Illustrator e o CorelDRAW oferecem paletes decores prontas para imagens a serem publicadas na

Para comparar o tamanho dos arquivos, criamos um desenho simples eum complexo, somente com curvas (sem bitmaps, blocos de texto, folhasde estilo de objeto ou listas de cores), e os abrimos e salvamos nos trêsprogramas. Resultado: o Corel criou os menores arquivos.

FreeHand Illustrator CorelDRAW

Simples 51 kB 240 kB 34 kBComplexo 931 kB 821 kB 563 kB

O tamanho dos arquivos

FreeHand: R$ 499 (full),R$ 299 (upgrade)

CorelDRAW: R$ 529 (full),R$ 399 (upgrade)

Illustrator: R$ 599 (full),R$ 216 (upgrade)

Macromedia: (011) 5185-2824

Adobe: (011) 3061-9525

Corel: (011) 3048-4022

Onde encontrar

Não entendi nada, mas é legal – O Illustrator 8 para Mac é o único programa de ilustração

que pode diagramar texto em japonês, incluindo a orientação vertical e atributos específicos

como tsume (espaçamento diferencial entre caracteres romaji e kanji ou kana),

moji gumi (quebra de linha seguindo as regras de composição japonesas) e wari-chu

(subtexto em corpo menor)

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Internet (“Web safe”). No FreeHand as cores para Webtambém existem, mas estão escondidas na forma de umbiblioteca de cores e precisam ser individualmente sele-cionadas para compor a palete do documento.

Compatibilidade Illustrator ¡™£¢FreeHand ¡™£¢CorelDRAW ¡™Uma questão a ser levada em conta na escolha de um software é como ele se comporta com outros softwares.Para exportar arquivos, o mais compatível dos três é o Illustrator. Seus arquivos podem ser diretamente aber-tos por softwares como PageMaker, QuarkXPress e Photoshop. Ele também sabe abrir arquivos do FreeHand8, embora tenha problemas para reconhecer as fontes utilizadas pelo FreeHand nos documentos; é algo quetambém acontece ao se abrir EPS do FreeHand no QuarkXPress, indicando que o problema deve estar noFreeHand e não no Illustrator.O Illustrator também abre arquivos do CorelDRAW 7 sem perder muito do seu conteúdo, a não ser quandohá aplicações de efeitos específicos do CorelDRAW, como transparência e fundos com texturas especiais.A única coisa que impede o Illustrator de ganhar cinco mãozinhas neste quesito é uma limitação ao abrir do-cumentos no formato Acrobat (PDF), da própria Adobe. Você só pode abrir uma página de um PDF de cadavez, pois o Illustrator não trabalha com mais de uma página por documento.Uma deficiência séria do CorelDRAW é que, embora ele sirva para abrir documentos dese-nhados na versão PC, simplesmente não importa arquivos de Illustrator 8 nem de qualquerversão do FreeHand. A falha pode ser contornada salvando-se os documentos do FreeHandno formato EPS do Illustrator para poderem ser abertos no Corel. Outro problema é que aversão Windows do CorelDRAW 8, volta e meia, simplesmente se recusa a abrir documentossalvos pela versão Mac. Já o FreeHand abre corretamente os arquivos das versões 7 dosdemais programas, além de uma porção de outros formatos, incluindo vários de PC. Sevocê não sabe onde o seu trabalho irá parar, pode até salvar um arquivo EPS contendo“escondida” uma versão editável do equivalente no formato nativo do FreeHand.Transferir desenhos de um programa para o outro via Cut & Paste é possível, mas de formainconsistente. O FreeHand só consegue pegar coisas do Corel na forma de bitmaps, e oIllustrator dá uma mensagem de erro quando se tenta passar coisas do FreeHand.

Exigência de hardwareFreeHand ¡™£¢Illustrator ¡™£CorelDRAW ¡™Mesmo ocupando mais espaço em disco na instalação cus-tomizada feita para o nosso teste, o Illustrator pode ficarmenor, pois foi instalado com todas as opções de filtros. Essa éuma vantagem tanto do Illustrator como do FreeHand: ambospossuem arquiteturas de plug-ins vetoriais abertas e parcial-mente compatíveis entre si (o FreeHand aceita os plug-ins doIllustrator, mas este não aceita os Xtras do FreeHand), o quepermite acrescentar, misturar ou retirar plug-ins conforme anecessidade. Já a arquitetura de software do CorelDRAW éfechada, não permitindo adicionar recursos vetoriais novos, anão ser quando sai uma versão nova dele mesmo.Um grande diferencial do Corel é que, por ser apresentadocomo um pacote gráfico completo, ele inclui uma enormequantidade de fontes de boa qualidade da Bitstream, nos for-matos TrueType e PostScript, mais uma biblioteca de texturascontínuas (sem emendas), além de uma colossal coleção declip art que inclui desenhos mais recentes e muito melhores doque aquilo que nos acostumamos a ver em folhetos de rua eem pequenos anúncios de jornal. É tanta coisa que dá vontadede comprar o pacote só por causa dos adicionais.O uso da memória RAM é outra coisa que varia dramaticamente

Erro detalhado – Na importação de arquivos, o Illustrator faz um relatório (ao lado) com os detalhes do desenho que têm probabilidade de ter mudado. O FreeHand somente detecta as fontes

diferentes, permitindo ao usuário designarfontes substitutas. O Corel às vezes

simplesmente não coloca nada na página

FreeHand Illustrator CorelDRAW

Instalação Custom 24,956 MB 92,448 MB 86,802 MBInstalação Full 31,408 MB 89,429 MB 134,079 MBTamanho da pasta 23,2 MB 51,7 MB 107,4 MBMemória sugerida 15.916 kB 20.623 kB 30.047 kBTempo de abertura 1 19,5 s 19,5 s 27 sTempo de abertura 2 14,9 s 12,3 s 14 s

Esses números foram obtidos num Power Mac G3/266 com 160 MB de RAM,e os três programas tiveram a memória alocada de acordo com a quantidadesugerida por cada fabricante. Os tempos de primeira abertura do programareferem-se à primeira vez que cada programa foi aberto no computador, e ostempos de segunda abertura referem-se à segunda vez que o mesmo programafoi aberto sem que a máquina fosse restartada ou desligada. A segunda abertu-ra é mais rápida porque o computador lê parte do programa reaberto a partirdo cache do disco, que no computador de teste era de 5120 kB.

O espaço que cada programa ocupa no seu Mac

Exportar é a solução – Embora o FreeHand saiba expor-tar bitmaps numa infinidade de formatos, as opções de cada

um são confusas. Nisso, Illustrator e CorelDRAW se dão bem, com caixas de opções completíssimas e bem

organizadas. Destaque para o Corel e seus luxuosos módulos de GIF (acima) e JPEG com preview (abaixo).

Ah, se o Photoshop também já tivesse isso...

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entre os três programas. De longe, o que necessita menos RAM é o FreeHand. Em segundo fica o Illustrator, comuma vez e meia a RAM do FreeHand, e por fim o CorelDRAW, com o triplo. É sempre bom lembrar que estamosfalando de memória alocada para o programa, não levando em conta o que é usado pelo Mac OS. Por exemplo:como o CorelDRAW ocupa 30 MB de memória e como temos que ter em média mais 10 MB livres para o Mac OS(o número exato varia de um Mac para outro), a máquina para rodar esse programa precisa ter pelo menos 40MB de memória total. Outra ressalva é que um programa pode exigir mais memória do que o valor sugerido aoprocessar um trabalho muito grande.

ImpressãoFreeHand ¡™£¢∞Illustrator ¡™™£∞CorelDRAW ¡™De nada adianta ter recursos maravilhosos se os desenhos não saem no fotolito.Nesse ponto, o Corel, mesmo com significativas melhorias, ainda deixa a desejar.O Illustrator e o FreeHand têm controles de overprint, um parâmetro que faz a corde um objeto ser adicionada à do objeto que está embaixo, em vez de vazá-lo. Ooverprint é fundamental na finalização de embalagens para melhor controle daimpressão, mas é algo que o CorelDRAW desconhece e deixa, de forma inaceitável,por conta dos programas especializados de pré-impressão –os quais atualmente não

são muitos, já que cada vez mais os próprios programas de ilustração e DTP estão absorvendo esses recursosavançados. Por outro lado, o Corel tem um comando chamado Prepare for Service Bureau, que invoca um Wizard(assistente) para adaptar o espaço de cor e outras características do trabalho ao tipo de dispositivo de saída.O FreeHand apresenta os recursos de pré-impressão diretamente na caixa de diálogo de Print. O mesmo ocorreno CorelDRAW. O Illustrator tem uma caixa de impressão mais simples à primeira vista, pois ela é bolada paraimpressão de provas e o programa usa os ajustes default da própria impressora. Mas se precisar imprimir sepa-rações, deve-se antes fazer os ajustes de praxe na janela de separação de cores.Problemas foram encontrados em nosso teste de impressão, realizado em uma copiadora/impressora XeroxDocuColor. Somente o FreeHand não tropeçou de saída nesse teste. O Illustrator não acertou a imagem para otamanho da página; isso teve que ser ajustado manualmente no Page Setup. O FreeHand e o CorelDRAW ofere-cem o útil comando Fit To Paper (encaixar no tamanho do papel). O CorelDRAW, porém, recusou-se a usar o for-mato A3 no teste de separação de cores e imprimiu todas as provas no formato carta (Letter), simplesmente igno-rando o comando. Na impressão em tamanho Letter, entretanto, foi o mais rápido dos três.

ConclusãoNão pretendemos ser os donos da verdade;avaliar as qualidades e falhas de cada programa

por tópicos diminui as chances de er-ros na nossa apreciação. Contando asmãozinhas dadas a cada programa, che-gamos a um total de 60 (80%) para oFreeHand, 57 (76%) para o Illustrator e40 (53%) para o CorelDRAW. Embora oFreeHand leve ligeira vantagem, prefe-rimos considerar o resultado umempate, pois ele está dentro da mar-

gem de erro da nossa “votação”. A sua decisãode ficar com um ou outro programa depen-derá mais do seu gosto pessoal e estilo de tra-balhar do que do seu conjunto de features.Podemos afirmar, generalizando muito, que oFreeHand apresenta um leque de aplicaçõesmais amplo, mas que o Illustrator tem por oraas ferramentas mais avançadas para ilustraçãoartística. Quanto ao CorelDRAW, perde depouco e bem mais por causa das dificuldades(que ainda não terminaram) de adaptar o pro-duto à plataforma adotiva do que devido aoconjunto de recursos, o qual é generoso. µ

Programas glutões – Sim, é possível abrir os três programasao mesmo tempo sem dar um

tremendo pau no seu Mac. Mas o real propósito desta tela é mostrar o quanto de memóriacada um exige (barras cinzas)

e quanto cada um utiliza durantea criação de uma ilustração

simples (barras verdes)

Carlos “Big” Brioschi [email protected]

É professor de Produção Gráfica na ESPM. Começou noFreeHand, passou para o Illustrator e dá aulas de Corel.Ricardo Cavallini [email protected]

É diretor de engenharia da Vizio Interativa. Prefere oIllustrator, mas trabalha com os três programas.Jean Boëchat [email protected]

É artista gráfico e escritor. Torce pelo Flamengo e pelavolta dos anos de glória do futebol carioca. “Fora CaixaD’Água. Fora Eurico Miranda!”Valter Harasaki [email protected]

É diretor da Idéia Visual. Prefere o FreeHand, mas temo Corel para poder agradar os clientes pecezistas.Mario AV [email protected]

É editor de arte da Macmania e artista gráfico com auto-pós-graduação em Photoshop. Usa os três programas eainda prefere o FreeHand, mas por pouco não virou acasaca mudando para o Illustrator 8.

O nosso painel de testadoresCut & Paste não é universal – Para os que

têm esperança de converter arquivos entre os programas via Clipboard, um aviso: não funciona direito. O Clipboard do Illustrator

abre corretamente nos outros dois programas(acima), mas o do Corel só gera um bitmap

no FreeHand, e o do FreeHand causa estranhamento no Illustrator (abaixo)

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Ao contrário do que muitos pensam, tra-balhar com áudio digital pode ser muitofácil – fácil até demais. Uma das princi-

pais vantagens do computador em relação aosoutros métodos de gravação éo acesso não-linear aos dados.Enquanto em uma mídia analó-gica o som é registrado linear-mente numa fita que corre so-bre um cabeçote, um HD poderegistrar qualquer parte da informação emqualquer lugar do disco. Para isso ficar maisclaro, pense numa fita cassete convencional.Agora imagine que você gravou essa fita com asmúsicas numa ordem determinada, mas achaque não ficou legal e acaba decidindo mudarcompletamente a ordem das faixas. Resultado:você terá que gravar tudo de novo ou desistirda idéia. Se isso fosse no computador, só seriapreciso arrastar um arquivo de lá para cá e, empoucos segundos, o serviço ficaria pronto.Simplificando bastante, é mais ou menos issoque um software de gravação e edição de áudiofaz. E quando se fala nesse assunto, um produ-to merece atenção especial: o Pro Tools.Recentemente, a Digidesign andou distribuin-do para Deus e o mundo a versão 3.4 do ProTools, inclusive para o Brasil, através de seusite, de modo que muito gente acabou ficandocom uma cópia na mão, mas sem saber muitobem como utilizá-la. Pois bem, vejamos o quese pode fazer com ele. Apesar de já estar naversão 4.3, o Pro Tools não mudou radical-mente desde a versão 3.4 e a maioria das

mudanças importantes são mais voltadas paraquem faz uso profissional do software.

Primeiros passosAntes de iniciar o programa, tenha certeza deque a pasta DAE (Digidesign Audio Engine) seencontra no System Folder e que as extensõesDigidesign INIT e DAE Powermix encontram-sehabilitadas no Extensions Manager (se vocêinstalou o software a partir do CD, tudo já de-verá estar no seu devido lugar). A DAEPowermix permite a utilização do circuito AVdo seu Mac (se houver), oferecendo até 16canais de áudio.Feito isso, inicie o programa. Se você tiver umaoutra placa de áudio, como a Audiomedia II ouIII, e quiser utilizar o Powermix, terá deconfigurar o Pro Tools em Hardware... no menuSetup. Na janela que aparece, selecione DAE

Powermix no item Select Playback Engine. Logoabaixo, pode-se selecionar quantos canais(tracks) estarão disponíveis (8, 12 ou 16,dependendo do seu Mac). Lembre-se de que oPro Tools só funciona com máquinas PowerPC.

Iniciando uma sessãoPara criar uma sessão de gravação/edição, váaté o menu File ¡ New Session. Ao fazer isso, oprograma pergunta o nome da sessão e ondeela será gravada. Assim, é criada automatica-mente uma pasta com o nome dado à sessão,contendo a sessão propriamente dita, além deuma pasta chamada Audio Files, onde ficarão osarquivos de áudio gravados, e outra de nomeFade Files, onde estarão todos os crossfades deáudio gerados na sessão (explicarei isso maisadiante). Crie os tracks (canais) de que necessita, sele-cionando File ¡ New Audio Tracks. Na caixa dediálogo que aparece, digite o número de tracksa serem utilizados. Se você pretende editararquivos em mono ou estéreo, dois trackspodem ser suficientes. Mesmo que você tenhaplanos de trabalhar com 16 canais, não énecessário criar todos de uma vez, uma vez quevocê provavelmente só conseguirá gravar doiscanais de uma vez.Para nomear cada track, duplo-clique o botãoTrack Name e digite o que quiser. O Pro Toolstambém permite abrir canais para seqüênciasMIDI. No entanto, ele tem recursos muito limi-tados de edição de seqüências MIDI e é neces-sário ter o OMS da Opcode instalado no Mac. Um conceito importante a se compreender noPro Tools é o conceito de edição não-destru-tiva de áudio. Isso significa que qualquer mod-ificação que for feita num arquivo não destrói ooriginal. Suponha, por exemplo, que vocêgravou um tema vocal e deseja tirar o som derespiração entre uma frase e outra. Pode-seselecionar as partes indesejáveis e deletá-las dasessão sem “detonar” o arquivo original. Issoporque o Pro Tools cria regiões (regions) deum arquivo de áudio, que podem ser movidasou copiadas para qualquer lugar de uma músi-ca. As regiões funcionam como cortinas lateraisque escondem o que não é desejado. Você

Workshop MÁRCIO NIGRO

Essa é a cara da fera.

Calma. Não é tão complicado. Para assumir o

controle disso tudo, o negócio é ir por partes

Pro ToolsAprenda a usar o editor de áudio da

Digidesign e domine o som digital

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fecha a cortina, mas pode abri-la de novo oquanto quiser. Assim é possível dividir empedaços um riff musical, um verso ou atémesmo uma nota de uma gravação. Se suamúsica tiver uma base que repete continua-mente, por exemplo, basta selecionar a regiãoque representa essa base e repeti-la quantasvezes quiser através de Copy e Paste (ou arras-tando a região pressionado [Ω][Option]). Além dapraticidade, a vantagem disso é uma imensaeconomia de hard disk.Para compreender o Pro Tools mais a fundo, épreciso saber para que servem as funçõesincluídas nas três principais janelas: Edit, Mixe Transport. Vejamos as suas funções.

A janela de MixUma das grandes vantagens do Pro Tools é fatode conseguir desempenhar muito bem o papelde um estúdio de “carne e osso”, oferecendoalgumas das funções de mixagem, gravação eedição de uma instalação profissional. A janela de Mix representa o mixer (mesa desom), incluindo faders de volume, panning,equalização em tempo real e, dependendo de

seu hardware, mandadas de efeito. Vejamoscomo ela funciona. (Antes de tudo, porém, váaté o menu Display e selecione Show I/O View,

Show Inserts View e Show Sends View para queapareçam os controles de Input/Output, Insertse Sends.)Tracks de áudio e MIDIUma vez compreendido o funcionamento deum Audio/MIDI Track, todo o mistério dajanela de Mix é desvendado, pois todos elessão iguais. Um track é composto pelosseguintes elementos:Rec

Habilita ou desabilita um canalpara gravação. Se quiser gravarem estéreo, mantenha pressiona-do [Shift] e clique nos botões deRec dos tracks 1-2, 3-4, 5-6 etc.(sempre ímpar-par). Você tam-bém pode agrupar dois tracks apartir do comando Group Tracks

no menu File. Para iniciar agravação, ver o tópico“Transport”.Slider de Pan

“Pan” vem de “panorâmico”.Como os arquivos estéreo sem-pre são em pares de canais(esquerdo e direito), o slider depan oferece, por assim dizer, uma visão de180º do panorama estéreo. Pode-se determinarque o conteúdo de um canal sai centralizado(90º), à esquerda (180º), à direita (0º) ou emqualquer outra posição entre 0º e 180º.Fader de Volume

O fader controla o volume de saída de umtrack no modo playbacke o nível de monitora-ção de um sinal quandoestá sendo gravado.Medidor de nível

As luzinhas do medidor

(LED) indicam o nível de sinal que está sendogravado ou tocado a partir do HD. Quando onível atinge o pico, uma luz vermelha seacende indicando que o áudio “clipou”, ouseja, estourou. Quando se grava digitalmente éimportante evitar que o LED chegue ao vermel-ho, pois quando isso acontece o som distorce eum ruído de “clip” poderá ser ouvido (daí otermo “clipar”). Nome do track

É onde aparece o nome do track. Duplo-clican-do nele, é possível remomeá-lo.Botões de Insert

Utilizando o Powermix, vocêterá a possibilidade de acrescen-tar (“insertar”) dois filtros deequalização por canal. Pode-seescolher entre cinco tipos de fil-tros de equalização diferentes:high pass, high shelf, peak/

notch, low shelf e low pass.

Explicar como funciona cadaum dos filtros de equalização equando utilizá-los está fora doescopo desta matéria, por issoproponho que você experi-mente por si próprio e veja os resultados.Duplo-clicando um botão de

Insert, uma janela de edição de parâmetros seabre com as seguintes opções:•Seletor de Track – Determina em que trackencontra-se o insert a ser editado.•Seletor de Insert – Qual o input (no caso,filtro de equalização) você quer editar, se oinput A ou B.

•Seletor de EQ –Permite escolher entre os cinco tipos de filtrosde equalização.•Bypass – O botãobypass mostra o áudio

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Workshopsem a interferência do filtro, assim pode-se comparar o som com e sem equalização.Auto

Habilita o track paraautomação de volume epan. Acionando o comandode gravação você podefazer qualquer movimen-tação no fader de volumeou no slider de pan paraque essas ações sejamgravadas e assim automati-zadas toda a vez que deixarrolar o playback.Solo e Mute

O Solo faz com que apenasos tracks com esse botãoativado possam ser ouvidos(é possível solar em várioscanais ao mesmo tempoutilizando a tecla [Shift]).O Mute emudece o canal.Também pode ser feito emvários canais.Seletor de Input

(entrada)

Seleciona por qual entrada o sinal entrará notrack. A menos que você possua uma placa Pro Tools, você terá apenas os inputs 1 e 2. Num arquivo estéreo, o 1 é o canal esquerdo eo 2 o direito.Seletor de Output (saída)

Seleciona o caminho de saída do áudio.

No Mac você só terá a opção Output 1-2. Então não é preciso se preocupar com isso.Seletor de Voice (voz)

Seleciona o número da Voices para playback. Aquantidade varia de acordo com o número decanais simultâneos que o seu Mac suporta paraplayback (8, 12 ou 16). As voices que já estãosendo utilizadas ficam em negrito. (Ver tam-bém “Tracks virtuais”.)Seletor de porta MIDI

Se você possui um ou mais teclados (módulosde timbres) que suportem MIDI – além de umainterface MIDI, é claro – e tiver o softwareOMS instalado e saber como tudo isso funciona(desculpe, não dá para explicar tudo aqui),poderá selecionar qual módulo MIDI o deter-minado MIDI track vai controlar.

Seletor de canal de MIDI

Seleciona o canal de MIDI que vai ser utilizado.Ao todo, são 16 canais por módulo.

A janela Edit A janela Edit é um ambiente gráfico de ediçãoque também pode oferecer funções de grava-

ção, mixa-gem e auto-mação. Ela écomplemen-tar e inter-dependenteda janela de Mix.

Shuffle, Spot, Slip e Grid

Esses quatro botões determinam como asregiões podem ser movidas com mãozinha(grabber) e também como os comandos deCut, Paste, Clear e Duplicate afetam o movi-mento das regiões. O modo Shuffle faz comque as pontas das regiões funcionem comoímãs, fazendo com uma região grude naextremidade da outra sem que haja sobre-posição (overlap) ou espaçamento entre elas.O modo Slip possibilita um movimento livredas regiões para serem colocadas em qualquerposição. No modo Spot você determina a suaposição exata em coordenadas SMPTE (padrãoprofissional de contagem de tempo utilizadatanto em vídeo, cinema e áudio profissional).Ao inserir um arquivo ou região na sessão,

uma caixa de diálogo pede a posição onde eleserá incluído. No modo Grid o movimento dasregiões é determinado por uma grade detempo invisível, definida pelo usuário. Porexemplo, é possível determinar uma gradebaseada em 100 milisegundos, de modo quetoda região automaticamente será quantizadapara o ponto mais próximo. No menu Display épossível escolher se essa quantização tomarácomo base o compasso e o andamento damúsica (Bars & Beats), os minutos e segundos(Minutes:Seconds), o código de tempo (TimeCode) ou os quadros por segundo (Feet andFrames). (Ver também Nudge/Grid.)

Setas de Zoom

As setas de visualização ajustam o nível dezoom do conteúdo dos tracks, ampliando oureduzindo vertical ou horizontalmente a ampli-tude da forma de onda.Zoomer

A lente de aumento funciona como a maioriados aplicativos que têm esse tipo de ferramen-ta. Clique e arraste a lente sobre a área quepretende ampliar. Para voltar a visualizar a

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sessão inteira, duplo-clique no botão Zoomer.Scrubber

O Scrubber serve para localizar manualmenteum determinado ponto de um arquivo. Vocêpode clicar em qualquer ponto de um track earrastar o mouse para a esquerda ou direita

para ouvir o áudio. A velocidade do playbackvaria de acordo com o movimento do mouse. Trimmer

Esta ferramenta encurta ou expande o tamanhode uma região rapidamente. Basta clicar emuma das extremidades e arrastar o mouse paraa posição desejada. Pressionar a tecla [Control]durante esse procedimento evita que vocêexpanda uma região além dos limites de outra.

Selector

Clicando nesse botão,é possível selecionarqualquer porção deuma região para finsde edição ou paraouvir aquele específicointervalo de tempo.Para selecionar omesmo intervalo emoutros canais, pres-sione a tecla [Shift] eclique nos outrosarquivos. Pode-se transformar aparte selecionadanuma região individualcom o comando

Separate Region no menu Edit.Grabber

O grabber (“mãozinha”) serve para movimentaruma região para outra posição ou para outrotrack. Para isso, basta clicar e arrastar a regiãodesejada.Indicador de seleção e posição

Indica onde começa (Start) e acaba (End) umadeterminada seleção e a sua duração (Length).

Indicador

de tempo

Indica aposição emque seencontra o

cursor. O tempo pode ser expresso em beats,minutos, SMTPE ou Frames (o que pode serfeito no menu Display).Nudge/Grid

Determina a quantização das regiões de áudio(ver Shuffle, Spot, Slip e Grid). Também define

o quanto uma regiãopode ser empurrada(nudged) para a direita oupara a esquerda, pres-sionando-se as teclas[+] e [–] do Mac.Timeline

Linha do tempo.Indica a escala detempo em uso –beats, minutos,SMTPE ou frames. O

botão de Time Format à direita permite tro-car rapidamente o formato de tempo.Audio Track

O audio track (canal de áudio) é onde vocêpode gravar ou importar diferentes arquivos deáudio na posição e ordem que quiser. Cada track pode ter um nome próprio, bastan-do para isso um duplo-clique sobre o primeiro botão (Audio 1, 2, 3...).MIDI Track

Para o MIDI track valem os mesmoscomandos da Audio Track.Rec

Habilita ou desabilita um canal para gravação.Auto

Coloca o track selecionado nomodo para gravação de automaçãopara volume e pan. Para fazer aautomação leia mais abaixo, emTrack display.Solo e Mute

Ver “Janela de Mix”.Voice

Seleciona o número da Voice para playback.Track Display

Cada track pode ser visualizadoindividualmente como forma deonda, bloco, gráfico de volume ou de pan.Quando você seleciona esses dois últimos,aparece ao logo do track uma linha que per-mite editar um gráfico para automatização de

volume e pan. Se o botão da mãozinha (grab-ber) estiver selecionado você poderá alterar ográfico simplesmente clicando sobre a linhapara criar um ponto e arrastando-o para ondequiser. Criando pontos na parte superior, ovolume será aumentado ou moverá o pan paraa esquerda. Para deletar um ponto clique eleao mesmo tempo em que aperta a tecla [Option].O tamanho de um track pode ser reduzido em

Reduce Track Size no menu Display. Também épossível esconder um ou mais canais seleciona-do Show/Hide Tracks.

Audio Region List

É onde as regiões aprecem quando um som égravado, importado (através daopção Import Audio no menuRegion List) ou criado com algumdos comandos do menu Edit. Daquielas podem ser arrastadas para umtrack e organizadas do jeito quequiser. As regiões aparecem emordem alfabética e podem ser sele-cionadas digitando-se as primeirasletras do nome da região.Pressionado a tecla [Option] e man-tendo o botão do mouse pressiona-do, é possível ouvir o conteúdo deuma região. Para excluir algumaregião, selecione os seus nomes eentão vá em Clear Select no menuRegion List. Para importar algumarquivo, vá ao menu File ou Region

List e selecione Import Audio. Najanela que aparece, encontre oarquivo a ser importado, clique em

Add e depois em Done.

Se quiser ouvir o que o arquivo contém, ajanela também inclui um míni-Transport.MIDI Region List

Funciona igual ao Audio Region List.

O TransportO Transport funciona basicamente como osbotões de um tape-deck, vídeocassete ou umCD player, com algumas diferenças. Eis a explicação de cada item.On-line

Este botão coloca o Pro Tools no modo on-

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Workshopline. Ele é útil apenasquando você precisaque a gravação ouplayback seja acionadaa partir de uma fontede externa de SMTPE,no caso de você estarsincronizando o Maccom um videocasseteSVHS, por exemplo.Return to Zero

Volta o cursor para oinício da sessão.Rewind

Volta progressivamen-te o cursor para oponto de início a partir de sua posiçãocorrente.Stop

Pára o playback.Play

Começa o playback apartir de onde seencontra o cursor.Fast-Forward

Avança progressivamente o cursor partir de suaposição corrente.Go To End

Vai para o final da sessão, isto é, para o final doúltimo arquivo/região.Rec

Prepara a sessão para uma gravação. Para gravar, pressione o botão Rec edepois o Play. Atalho de teclado: [Ω][barra de espaço]).Botões de Autolocate

O Pro Tools permite indexar até 100 pon-tos de referência numa sessão. Ao clicarnum desses botões com [Option] pressiona-do, pode-se capturar a posição correntedo cursor, definindo uma localizaçãoautomática que pode ser nomeada comose bem entender. Assim, toda vez quequiser voltar a esse ponto, basta clicar nobotão. Digitar um número de 1 a 100seguindo de um ponto final também olevará para a posição predeterminada.Indicadores de Punch In/Out

Punch In/Punch Out é o modo pelo qualé possível determinar em quais pontosuma gravação vai iniciar ou terminar. Isso éimportante quando se quer gravar uma emen-da de vocal no meio de um refrão, por exemp-lo. Assim, você determina os pontos de RecordStart e Record End e o Pro Tools informará otamanho do arquivo que será gravado (RecordLength). Determinando o ponto de Play Start,você permite que o cantor possa vir ouvindo amúsica antes do trecho a ser gravado, deixando

que ele entre noclima da canção. Otempo de PlayStart e Play Endpode ser determi-nado na opçãoPre/Post-Roll nomenu Setup. Osvalores tambémpodem ser edita-dos clicando o

mouse sobre o campoapropriado e movendo-o para cima ou parabaixo.

ConceitosimportantesTracks virtuaisEvidentemente não épossível explicar todasas funções que o ProTools oferece (para isso,deixe de ser preguiçosoe leia o manual que

acompanha o CD), mas existem mais algumascaracterísticas que valem ser mencionadas.Os tracks virtuais, por exemplo. Apesar deleoferecer até 16 canais de playback simultâneos,é possível abrir até 64 canais virtuais numasessão. E o que isso quer dizer? Que dois oumais tracks podem ter diferentes configuraçõesutilizando a mesma voice (desde que ela não

tenha nenhum conteúdo tocando simultanea-mente). Suponha que você já tenha criado 16tracks, cada um com instrumentos e configu-rações de volume, pan e equalização dife-rentes. No entanto, imagine que você precisaacrescentar mais um instrumento, digamos, umsolo de violão. Você vê o intervalo da músicaem que o solo será acrescentado e procura nostracks onde existe o espaço vago necessário.Até seria possível acrescentar o violão direta-mente nesse canal, mas ele assumiria as confi-gurações específicas do canal, o que nem sem-pre é bom. Para solucionar isso, cria-se umnovo track que utilizará a mesma voice do trackmencionado. Porém, você poderá utilizar qual-quer configuração de volume, pan e equaliza-ção que quiser, tornando tudo mais prático. FadesOutra coisa importante: quando você colocauma região encostada em outra, pode aconte-cer de surgir clips inesperados. Para corrigirisso, o Pro Tools oferece a opção de criar fadesa fim de tornar a essa transição mais suave.Assim, selecione a região de transição entreuma região e outra, vá até o menu Edit e cliqueem Fades (ou [Ω][F]) e uma janela dará diversasopções sobre como será a curva de transição.Escolha a que lhe parecer mais adequada.

Finalizando...Depois de ter gravado, editado, automatizado –enfim, mixado – a sua obra, é chegada a horade fazer um arquivo final, que terá tudo o que

você fez. Para isso, selecione ocomando Bounce to Disk no menuFile. Uma janela se abrirá. Nelavocê pode determinar se obounce será mono, split stereo(dois arquivos mono; ideal parase trabalhar no Pro Tools) ou umarquivo estéreo (ideal para CDs).Se for necessário, você podeselecionar Average Case Scaling ouWorst Case Scaling caso vocêqueira prevenir que o ocorraalgum clip no bounce final (nemsempre é necessário). Feito isso, clique no botãoBounce e selecione onde o arqui-vo será gerado.Depois, é só relaxar e curtir o re-

sultado final. Ou fazer tudo de novo, caso nãotenha gostado... µ

MARCIO NIGRO

É redator da Macmania, músico e, depois de escrev-

er esta matéria, descobriu que escrever um manual

deve dar um trabalho imenso.

Digidesign: (011) 4990-7542

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Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

Finalmente dá para enxergar bem

esses caracteres num monitor grande

Se você usa o Internet Explorer e o Netscape Navigator e não quer manter dois conjuntos debookmarks separados, faça um alias do arquivo de bookmarks ou favoritos e coloque-o no lugarapropriado para o outro browser utilizar. Pode-se até adicionar novos bookmarks no outrobrowser, como se o alias fosse o arquivo original dele. Para começar, abra a pasta Preferences no seu System Folder. Abra as pastasExplorer e Netscape Users, que contêm os bookmarks de cada programa.•Se você quer utilizar os favoritos do Explorer como bookmarks doNavigator: ache o arquivo Favorites.html na pasta Explorer e faça um alias dele.Na pasta Netscape Users deverá existir um folder (provavelmente com o seunome) contendo as suas configurações pessoais para o programa (pode serque haja outras pastas com configurações de outros usuários, caso maisgente compartilhe o seu Mac). Abra a sua pasta de configurações, jogue forao arquivo Bookmarks.html, coloque no seu lugar o alias dos favoritos doExplorer e renomeie-o para Bookmarks.html.

•Se você quiser utilizar os bookmarks do Navigator como favoritos doExplorer: faça o mesmo procedimento, no caminho inverso.

Dois browsers, um bookmark

Easter egg do Unreal

Uma vez que o jogo abriu e vocêestá voando sobre o castelo,pressione a tecla [~] (til) paraque o console apareça, digiteAhoy, dê [Return] e tecle [~] denovo para fechar o console.Olhe bem ao redor. Consegue notar algo diferente?

Mac por controle remoto

Os modelos de Mac equipados com portasinfravermelhas (aquele retangulozinho pretoperto do botão de volume dos Performas) res-pondem à maioria dos controles remotos deaparelhos de som/TV/vídeo do mercado. Comisso, você pode desfrutar do seu AppleCDPlayer controlando o volume pelo controleremoto do aparelho de som. É isso aí: Mac écompatível até com eletrodomésticos.

Lucas Jatoba [email protected]

System Folderassume o comando

No Mac OS 8.5, ao se jogarum arquivo JPEG em cima doSystem Folder, ele é auto-maticamente colocado napasta Appearance/Desktop

Pictures. Além de painéis decontrole, extensões, sons de alerta e layouts deteclado, vários outros arquivos passaram a serguardados automaticamente no lugar pelo 8.5:libraries, preferências (não todas), plug-ins deSherlock, sound sets, módulos de menu con-textual, módulos de Control Strip e scripts.

Key Caps com zoom

O Key Caps do MacOS 8.5 suporta oUnicode e pode serampliado pelo botão-zinho de zoom nabarra do título da janela. Outros itensque também passaram a suportarUnicode são o AppleScript, rotinas deimpressão e o Text Services Manager.

Conecte um tablet de PC no Mac!

É possível plugar no Mac um Wacom TableArtPad II 6x8 de PC, gastando pouco. Em vez decomprar um tablet “para Mac” (R$ 600) ou um “kitadaptador” em uma loja do exterior (US$ 100 nomínimo, mais impostos), sãonecessários apenas:•Um adaptador deplug DB9 machopara DB25 fêmea (foto),fácil de achar em qualquerloja de informática (R$ 3). •Um cabo para conectarmodem externo ao Mac (tambémconhecido como adaptador DB25 para Mini-DIN8), que pode ser encontrado na MGI do Brasil (tel.011-287-0449), por R$ 34, ou então com um amigoque não use mais o seu velho modem 2400.Para adaptar o tablet ao Mac, ele deve ser ligado aoconector DB9, o qual vai ligado ao conector DB25,que por sua vez é ligado ao Mac. O resultado é umgasto de apenas R$ 37. A dica deve valer para qual-quer tablet de PC que tenha driver para Mac.

Robinson Mioshi [email protected]

Você já deve saber que é possível realizar buscas na Internet utilizando oSherlock do Mac OS 8.5. Mas sabia que é possível utilizar o Sherlockcomo a ferramenta de busca padrão de seu browser?O procedimento é o seguinte: abra o control panel Internet e clique na

seção Web. No campo Search Page escreva:file:///Macintosh%20HD/System%20Folder/Apple%20Menu%20Items/Sherlock

Isso assume, é claro, que o seu disco se chama “Macintosh HD”. Se o nome é outro, “BetoBabão”, por exemplo, o endereço fica assim:file:///Beto%20Babão/System%20Folder/Apple%20Menu%20Items/Sherlock

Isto é, comece a URL com file:///, coloque o caminho completo no seu disco para oSherlock e insira %20 no lugar dos espaços.A partir daí, quando você clicar o botão Search em seu browser, o Sherlock será lançado,pronto para sair sem rumo pela Internet.

Busque melhor com o Sherlock

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Sim, é verdade. O iMac não possui drivede disquete. Nem porta SCSI, nem serial.Sendo assim, nada mais natural que a pri-

meira providência a ser tomada após a comprade uma dessas maravilhas verde-água (ou azul-turquesa?) seja adquirir um equipamento paraarmazenamento e transporte de dados: a talmídia removível.Hoje as opções se resumem a uma só: oImation SuperDisk. Esse é, até o momento, oúnico aparelho no mercado compatível com ainterface USB (Universal Serial Bus) do iMac.Segundo a Controle, representante da Iomegano Brasil, o Zip Drive USB só deverá chegarpor aqui no começo de fevereiro.A USB, como você deve saber, é uma interfacemaravilhosa, desenvolvida pela Intel, que entreoutras coisas permite plugar e desplugar apare-lhos do seu computador sem medo de paus dequalquer espécie. Além disso, é possível colo-car mais de 100 equipamentos em uma cadeiaUSB sem qualquer tipo de conflito. A Apple foia única empresa a ter peito de criar um equipa-mento cuja principal interface de conexão é aUSB, pelo que recebeu elogios inesperados dopróprio presidente da Intel, Andrew Grove.O SuperDisk já impressiona à primeira vista,pela adoção total do look do iMac, com a caixade plástico translúcido nas mesmas cores. Setivesse uma maçãzinha pintada, ninguém diriaque não é um produto Apple. Sua fonte é domesmo tamanho da do Zip Plus, mas o drive éum pouco maior e bem mais pesado.O disquetinho de 120 MB (que segue um pa-drão desenvolvido por um consórcio de em-presas japonesas) tem as mesmas dimensões deum disquete de 1,4 MB. Devido à semelhançafísica, é preciso um pouco de atenção para nãomisturá-lo aos seus disquetes normais.

A instalação do SuperDisk é a mais simplespossível. Instale duas extensõezinhas, plugue ocabo do SuperDisk na porta USB do iMac (ouna saída do teclado) e pronto. Seu iMac já estáapto a ler os discos de 120 MB da Imation edisquetes tradicionais. Essa, aliás, é a principalvantagem do Imation: você pode trocar dadoscom qualquer computador que tenha um drivede disquete e ainda armazenar seus arquivosem discos de 120 MB.

Favor não reformatarDurante nossos testes, o maior problema apre-sentado pelo SuperDisk foi em relação a pro-gramas cujo instalador é dividido em mais deum disquete. O SuperDrive simplesmente nãopermite a troca dos disquetes durante a insta-lação. Para fazer isso, é preciso recorrer àvelha gambiarra: desplugar e plugar o caboUSB para o driver liberar o disquete e prosse-guir com a instalação.Ao contrário do Zip, que não permite formatarcartuchos em formato DOS pelo comando EraseDisk do menu Special do Finder, o SuperDisknão apresentou nenhum problema. Em com-pensação, após formatar um disco para DOS,não foi possível reformatá-lo para o Mac OS. Odisquinho da Imation vem até com uma reco-mendação impressa na etiqueta para não serreformatado. O drive também não se compor-tou bem com disquetes problemáticos, chegan-do a travar o iMac ao tentar montar um disque-te defeituoso.Outra descoberta: não é possível dar boot noiMac pelo SuperDisk, como é possível com

equipamentos SCSI. Isso provavel-mente ocorre porque o

driver USBnão reside

na ROMdo iMac,

sendo car-regado após

o boot. (Quemjá ligou um iMac

deve ter reparado napastinha do Mac OS que

fica piscando na tela.

Aquilo representa o tempo necessário para aROM carregar na RAM e dar início ao boot.)

SuperDisk x ZipQuanto à velocidade, o SuperDisk copia osarquivos quase no dobro do tempo de um ZipPlus, resultado da menor taxa de transferênciado USB (1,5 MB por segundo) em relação aoSCSI (5 MB/s).O preço do SuperDisk no Brasil também ésuperior ao do Zip Drive (se bem que aindanão se sabe a que preço chegará por aqui o ZipDrive USB).Mas, no final das contas, o mais importante nahora de decidir pela compra de um SuperDiské a finalidade que ele terá. Se você só precisade um equipamento para becape e normalmen-te troca arquivos que cabem num disquete,como texto ou pequenas imagens, ele é oideal. Mas se sua necessidade principal é trocararquivos de tamanho considerável, talvez omelhor seja esperar a chegada do Zip USB,basicamente porque o Zip já se tornou umpadrão universal de mídia removível. Com certeza o SuperDisk representa uma evo-lução (e até tem melhor relação custo/benefí-cio) em relação ao Zip, mas se a compatibilida-de vem em primeiro lugar, essas vantagens aca-bam perdendo a importância. Por outro lado,não existe nada menos sólido hoje em dia queo mercado de mídias removíveis. O padrão dehoje pode muito bem ser o produto falido deamanhã (como exemplo, veja a nota sobre afalência da SyQuest no Tid Bits desta edição).Nesse aspecto, o SuperDisk ganha pontos porser fabricado por uma empresa que tem portrás um grande competidor no mercado demídias, a Sony. O formato vem ganhando terre-no no universo Windows e já está sendo desen-volvida uma versão SCSI do SuperDisk. É espe-rar pra ver no que vai dar. µ

Imation SuperDiskUse disquetes e discos de

120 megabytes no seu iMac

Test Drive HEINAR MARACY

IMATION SUPERDISK

¡™£¢Imation: (011) 3901-7011Preço: R$ 349

André

x

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Olançamento do Mac OS 8.5 é uma boaoportunidade para falarmos de umassunto importante: como instalar esse

sistema no seu Mac sem grandes traumas.Instalar uma nova versão do Mac OS, principal-mente quando ela traz mudanças significativas,como é o caso do 8.5, requer cuidados espe-ciais para tornar o processo reversível se algoder errado, como incompatibilidades com apli-cativos ou até mesmo com determinados mo-delos de Mac. Aliás, como veremos mais à fren-te, a instalação de novos softwares também pe-de determinados procedimentos de segurança.Quando você for instalar o Mac OS 8.5 ou qual-quer outro update, siga a Primeira Lei do Insta-lador: nunca mude de sistema durante um tra-balho importante. Assim, você evita correr orisco de ter que atrasar ou até mesmo perderseu trabalho. Terrorismos à parte, vejamosagora como fazer uma instalação segura.

Becapar é precisoA primeira ação inteligente a se tomar é fazerum becape (brasileirização arbitrária do inglêsbackup, cópia de segurança) de tudo o que háno seu disco. Se não for possível fazê-lo detodo o disco, copie pelo menos os seus traba-lhos importantes para um Zip, disco externo,CD-R ou pilha de disquetes. Aproveite, abra oSystem Folder e copie também as pastasExtensions, Preferences, Control Panels, Fontse até os sonzinhos exclusivos que você criou eestão armazenados dentro do arquivo System.Nunca se sabe o que pode acontecer.

Instalando o Mac OSFeito o becape das suas coisas, siga os seguin-tes passos:1 Insira o CD instalador do sistema e restartesegurando a tecla [C]. Isso vai fazer com que oMac “dê o boot” pelo CD. Ou seja, é o sistemaque está no CD (e não o do seu disco) que vaicontrolar a máquina. Você sabe quando está rodando o sistema doCD porque o fundo de tela sempre muda paraum padrão azul com “disquinhos voadores”.

Clique no ícone Mac OS Install

para acionar o instalador e pres-sione Continue na tela de boas-vindas (“Welcome”).

2 Na janela seguinte (“Select Destination”)você pode selecionar onde quer instalar o siste-ma; pode ser no HD (se você tiver mais de um,defina qual deles) ou numa mídia removívelcomo Jaz, SyJet, Zip etc. O instalador informa aversão do sistema que está atualmente em seuMac, o espaço disponível em disco e o espaçonecessário para a instalação.

3 Clique no botão Options no canto inferioresquerdo da mesma janela. Aparece a opção de fazer uma instalação limpa (Clean Installation). Esse procedimento instala umSystem Folder completamente novo, somentecom itens originais Apple. É criada tambémuma nova pasta Preferences, o que faz progra-mas e painéis de controle voltarem para suasconfigurações padrão. O seu System Folderantigo é simplesmente renomeado paraPrevious System Folder. Assim, nada é deletado.

Se você não selecionar Clean Install, o instaladorpreservará seu System Folder atual, instalandonele os itens novos da Apple e mantendo todosos arquivos de terceiros e configurações já exis-tentes.

A instalação limpa é uma questão polêmica.Dez entre dez consultores a recomendamcomo solução para qualquer problema. Mas, naprática, uma instalação “suja” apenas reconstróio arquivo System, copia os arquivos que o novosistema precisa pro seu disco e apaga os queele não precisa, mantendo suas extensões não-Apple e suas preferências. Problemas podem ocorrer caso alguma exten-são de terceiros der pau com o sistema novo.Mas se você fizer uma instalação “limpa” e de-pois copiar essa extensão para seu System Fol-der novo, ela vai dar pau também.O Clean Install vale a pena quando você temum sistema atulhado de extensões antigas,onde acaba valendo a pena começar do zero.Por outro lado é a opção menos prática, poisvocê terá que arrastar para o novo SystemFolder todas as extensões, painéis de controlee arquivos de preferências que ficaram noSystem Folder antigo. De qualquer maneira,lembre que basta restartar com a barra de espa-ço apertada para ter acesso ao ExtensionsManager e dar início ao trabalhoso processo decaça à extensão que está dando conflito (leiamais sobre isso na Macmania 46).4 Na janela seguinte (“Install Software”), vocêencontra mais duas opções para customizar a

Instalecorretamenteo Mac OS 8.5

Bê-A-Bá do Mac MÁRCIO NIGRO

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instalação. O botão Customize conduz a umalista detalhada dos componentes do sistema,possibilitando selecionar item por item o quevai ser ou não instalado.

Mas cuidado! Não mexa nisso, a menos quevocê saiba muito bem o que está fazendo.Pode-se, por exemplo, determinar que o Open-Doc e o QuickDraw GX não sejam instalados.Mas você tem certeza de que isso não seráimportante? Normalmente, adota-se esse proce-dimento quando há pouco espaço em disco ouquando é sabido que determinado componen-te do sistema entrará em conflito com algumsoftware ou extensão de terceiros. De qualquermodo, existe a opção de fazer a instalação com-pleta e depois determinar o que será carregadoou não através do Extensions Manager.5 O botão Options leva a mais duas opções.

A primeira, Update Apple Hard Disk Drivers, pro-cura por discos formatados com as ferramentasda própria Apple e atualiza os drivers (softwa-res que permitem ao sistema acessar os discos).Se o HD tiver sido formatado com uma ferra-menta de outra empresa (HDT etc.), os driverspodem ser alterados. Se você está instalando osistema no disco interno do seu Mac e elenunca passou pela mão de um consultor ouempresa que possa tê-lo formatado com umaferramenta não-Apple, não se preocupe.

A opção Create Installation Report gera um rela-tório que lista todos os arquivos acrescentados,removidos e substituídos durante a instalação.O relatório é incluído no disco de destino napasta Installer Logs e é bastante útil se você qui-ser desfazer algo feito pelo instalador.6 Pronto: você já pode mandar instalar o Mac

OS 8.5 em sua máquina. Pausa para o cafezi-nho; todo o resto da instalação é automático.

Desinstalando o Mac OSCaso você queira posteriormente remover ouadicionar componentes do sistema, siga osseguintes procedimentos:1 Inicie a máquina a partir do CD do 8.5.2 Duplo-clique o ícone Install Mac OS 8.5.

3 Depois de selecionar o disco de destino(que será o mesmo onde está instalado o siste-ma atual), aparece uma caixa de diálogo dizen-do que já existe essa versão do sistema nodisco. Clique no botão Add/Remove.

4 Selecione os componentes que você queradicionar ou remover. Você pode detalhar melhor o que será adicio-nado ou removido na coluna Installation Mode.

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Bê-A-Bá do Mac5 Clique no botão Start e pronto. Esse méto-do pode ser mais complicado, mas é bem maisseguro do que tentar eliminar um item do sis-tema jogando-o no lixo.

Instalando outros softwares Na hora de instalar um aplicativo, principal-mente aqueles que criam uma grande quantida-de de arquivos, também é preciso ter algunscuidados básicos. Antes de mais nada, é recomendado reiniciar oMac com as extensões desligadas (isso valeespecialmente para os antivírus), o que podeser feito manter pressionada a tecla [Shift] de-pois de restartar. Isso é recomendável porquealguns instaladores podem entrar em conflitocom alguma extensão e paralisar a máquina.A maioria dos instaladores permite selecionarnão apenas o HD, como também a pasta ondeo programa será instalado.

Normalmente essa opção se encontra nummenu chamado Install Location. Outros instala-dores só permitem escolher o disco, de modoque você terá que mudar a sua localizaçãomanualmente após a instalação, se quiser.Existem alguns softwares (como o MS Office)em que o processo de instalação consiste sim-plesmente em arrastar uma pasta do CD oudo disquete diretamente para o seu Desktop.Bem fácil e prático, mas são minoria.

Programas maiores também costumam oferecermodos diferentes de instalação, geralmenteclassificados em:•Easy Install (Instalação Fácil), que instalatodos os componentes ou os mais utilizados.

•Custom Install (Instalação Customizada), quepossibilita selecionar individualmente os itensa serem instalados.

Novamente, se optar pela segunda opção, te-nha certeza de que sabe o que está fazendopara não ficar de fora algum item importante.

Update x upgradeQuando for atualizar algum software, lembre-sede que há uma diferença, às vezes sutil, entreupdates e upgrades. Os updates normalmentecorrigem bugs e acrescentam poucas modifica-ções ao aplicativo. Por isso, todo update é alta-mente recomendado. Já o upgrade é, tradicio-nalmente, uma versão nova do produto, comrecursos e funcionalidades adicionais. Osupgrades são atraentes, mas podem ser tam-bém falsos amigos, trazendo bugs novos e mor-tais. Quem já instalou qualquer versão “xis.0”de um programa sabe bem o que isso significa.O arquivo Read Me (“Leia-Me”) que acompanhaum aplicativo (e que às vezes tem um botãoexclusivo no instalador) usualmente traz infor-mações importantes sobre cuidados durante oprocesso de instalação, assim como instruçõesde uso. A sua leitura antes de instalar um pro-grama pode salvar o seu dia. Só mais uma coisa: instalar versões beta é umconvite para que seu Mac dê pau. Os chamados“betas públicos” existem justamente para queos usuários dispostos a correr esse risco utili-zem o software e reportem os bugs encontra-dos para o fabricante. As versões beta podemparecer uma maneira fácil de conseguir softwa-re de graça, mas não são. µ

Algumas dicas•No Mac OS 8.5, a instalação de apenasum componente do sistema ficou bemmais fácil. Já no Mac OS 8.0 a coisa éum pouco mais complicada. Para insta-lar apenas itens do sistema (como oOT/PPP), você deve abrir a pasta Soft-ware Installers e clicar no instalador.• Se você utilizar o instalador do MacOS 8.0 que está na pasta Software Ins-tallers, pode passar por cima da checa-gem do disco. Faça isso para poupartempo na instalação de discos recém-formatados.• Apertando Option ao abrir um insta-lador da Apple você geralmente cai dire-to na janela de Custom Install.

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V ocê comprou o seu Mac. Tirou ele da caixa, ligou, seguiutodas as instruções à risca e agora está sossegado tiran-do o máximo proveito de sua maravilhosa maquininha. Mas

um dia, sem mais nem menos, aparece uma carinha triste na telaem vez de uma contente. De repente, aquele seu maravilhosocomputador que veio pra ajudar a resolver os seus problemas pre-cisa de ajuda. Claro que o vendedor disse que você não precisa-va ser um técnico para saber usar o Mac, mas o que fazer quan-do ele começa a entrar em parafuso? Ou a quem recorrer na horade fazer um upgrade de memória? Antes de começar a entrar em pânico, chamar a assistência téc-nica ou investir em programas de reparação de disco, dê umaolhada nessa lista de dez sharewares que podem salvar a sua vidaou pelo menos informar o que se passa com a sua máquina.

Programas que salvam vidasNão gaste rios de dinheiro para manter seu computador livre das bombas

Sharewares da Hora DOUGLAS FERNANDES

Em dúvida sobre que tipo de memória comprar? Consulte o GURU

GURUPrograma distribuído gratuitamente pela Newer, empresaespecializada em memórias, placas aceleradoras e outroscomponentes, que se tornou um guia indispensável para

os que querem comprar memória ou obter informações sobre como elasestão instaladas dentro do seu Mac.Sua interface é muito simples: escolha o seu modelo em uma lista com-pleta com todos os modelos de Mac já fabricados (incluindo os clones).Depois é só analisar as informações sobre a máquina, configurar amemória (em alguns modelos é possível usar slots virtuais) e ver o que épossível fazer com a memória de vídeo. Excelente referência pra quemtrabalha com vários modelos de Macintosh e precisa decidir sobre upgra-des, além de ótima fonte de informações para curiosos em geral. De tempos em tempos, é lançada uma versão mais atualizada.

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Este é como contratar um faxineiro para limpar seu disco

periodicamente

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Um ajudante para a hora de mudar de sistema

Clean Install AssistantVocê não é o único a sofrer sempre que vai instalar umanova versão do Mac OS. Se você escolhe a opção “CleanInstall”, toda a sua pasta com o sistema antigo passa a se

chamar “Previous System Folder” e depois vira um jogo de paciência ficarpassando suas coisas para o novo sistema. Se você faz uma instalação“suja”, ele vai gravando tudo em cima do sistema que já existe, o quepode gerar inconvenientes. Para resolver esse inferno, baixe já o InstallAssistant. Ele pega tudo o que não pertence ao sistema original (os seuspainéis, extensões e preferências) e põe em uma pasta que inclusivepode ser passada para outro disco para maior segurança. Depois, é sópedir pra ele colocar tudo de volta onde estava. Bom também pra beca-par só o que interessa do System Folder.

Apple System ProfilerVem junto com o CD de instalação do Mac OS e normal-mente é instalado junto com o sistema. A versão que vemcom o Mac OS 8.5 foi revista e bem melhorada; vale a

pena baixá-la, mesmo que você não use essa versão do sistema. Suaúnica função é analisar toda a máquina e dar informações precisas sobreo sistema (memória, rede e impressoras), volumes, extensões, painéis decontrole e todos os aplicativos, tudo isso com várias descrições de cadaitem. Bastante útil como fonte de informações para o pessoal da assistên-cia técnica saber o que acontece com a sua máquina. Serve também para

matar a curiosi-dade que qual-quer macmanía-co tem sobre seuequipamento.Indispensável.

Spring CleaningMuitíssimo simples e útil pra pessoas que nunca lembramde dar um rebuild no Desktop. Tudo o que essa extensãofaz é colocar uma placa durante o startup avisando que faz

ao menos quinze dias que o rebuild não é dado e perguntando se vocêquer fazê-lo agora. É bom lembrar que esse procedimento é muito bompara a saúde do computador, evita futuros problemas e ajuda no desem-penho também. Note que a versão 1.0.9 pode ser baixada em sites deshareware. No entanto, a Aladdin comprou o produto e agora o SpringCleaning está na versão 2.0, mas deixou de ser shareware, passando acustar cerca de US$ 50. E a Aladdin não colocounem uma versão demo noseu site. De qualquermaneira, a versão originaljá é bastante útil.

MacMedic: mais um recuperador de discos que entra no mercado

MacMedicApesar de ser apenas uma versão de demonstração, o Mac-Medic mostra a que veio. E veio para bater de frente com oNorton Utilities, o mais popular entre os softwares de diag-

nose e primeiros socorros.Suas funções são: Recover, pra recuperar arquivos de um disco danifica-do ou arquivos deletados acidentalmente; Repair, que revira seu discoprocurando por problemas e tenta solucioná-los; Backup, que faz cópiasde segurança de seus dados; e System Configuration, que dá uma geralna sua máquina e gera um relatório com todos os problemas e a lista dossoftwares que estão instalados, com comentários interessantes (se já exis-te uma versão mais nova ou se um programa é compatível com o Mac OSque está sendo usado, por exemplo).Além disso tudo, o MacMedic simula um upgrade para o Mac OS 8.1,mostrando o que você ganharia com isso, e é compatível com o HFS+.Vale a pena experimentar. Só lembre-se da regra que vale para todo pro-grama que mexe com a estrutura de gerenciamento de arquivos do seuMac: use-o com cuidado e faça um backup de seus arquivos antes.

O novo SystemProfiler diz toda averdade sobre oseu Mac, doa a

quem doer

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Sharewares da Hora

TechTool: uma boa ferramenta para técnicos e gente normal

TechToolVersão freeware do programa comercial TechTool Pro.Possui algumas funções bem interessantes, mesmo sendoum software gratuito, como: dar rebuild no Desktop

(reconstruir a mesa de trabalho) de forma mais eficiente que o procedi-mento normal de segurar [Ω][Option] ao ligar o Mac; dar o famoso Zap naPRAM sem ter que lembrar aquela combinação de um monte de teclasque se tem que apertar quando o Mac está ligando (é [Ω][Option][P][R],caso você esteja curioso); analisar se há algum problema com o seu siste-ma; ou limpar drives de disquete (com a ajuda de disquetes próprios pa-ra limpeza de cabeçote). De brinde, você ainda pode acessar várias infor-mações sobre o seu hardware/software. O único detalhe é que na versão1.1.7.1 a análise de sistema não funciona com o Mac OS 8.5. Fora isso, éum shareware pequeno, simples e eficiente.

SCSI InfoMais um daqueles programinhas para montar discos remo-víveis no seu Desktop. O mais famoso deles, chamadoSCSIProbe, era o preferido dos macmaníacos na hora de

socorrer um disco que teimava em não aparecer na sua tela.Infelizmente, ele não é atualizado há anos, o que o deixou com muitoatraso em relação aos sistemas mais novos e, conseqüentemente, maisvulnerável a incompatibilidades.

O SCSI Info éapenas mais umutilitário que trazinformaçõessobre tudo queestiver ligado aosbarramentosSCSI interno eexterno, e deixavocê montar eresetar volumes.

Conserte ícones quebrados, arranhados oucom cortes superficiais

BundAidVez ou outra acontece do ícone de um arquivo seu sumir ouvocê não conseguir abri-lo com um duplo-clique.Tecnicamente falando, isso é um problema com os “bundle

bits”. O óbvio é fazer um rebuild no Desktop ou usar o Norton para vol-tar tudo ao normal, mas nem sempre o rebuild funciona propriamente,nem é necessário esperar horas para que o Norton conserte tudo. Nesses casos, use o BundAid, que, além de ser freeware, é simples ebastante eficiente.

SCSI Info: o carcereiro da

cadeia SCSI

Data Rescue: a última chance pararecuperar aquele arquivo perdido

Data Rescue Se você tentou recuperar aquele seu arquivo que jamaispoderia ser jogado fora (mas foi!) com o Norton Unerase enão teve sucesso, resta uma última chance: o Data Rescue.

Diferente do Norton, que faz uma leitura por fragmentos de arquivos, oData Rescue analisa fragmentos de catálogos, o que resulta em uma recu-peração que traz o arquivo, seu ícone e até a sua hierarquia no disco. É compatível com o HFS+, Mac OS 8.5 e recupera volumes inteiros tam-bém. Bom companheiro para as horas mais difíceis.

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Nada mais chato que um carro quebrado, uma geladeira que não gela eum Mac que não pára de dar bomba. Além de usar alguns desses share-wares, você deve estar sempre de olho nos updates mais novos dos seussoftwares favoritos e do Mac OS; não fuçar em partes do sistema quevocê não sabe muito bem para que servem; e, principalmente, não entrarem pânico quando algo de esquisito acontecer. Alguns dos sharewaresapresentados aqui e mais alguns que você pode achar por aí vão fundona estrutura do hardware ou do software e podem gerar resultados bas-tante indesejáveis. Portanto, leia bem os arquivos “Read Me” que acom-panham os programas, pra ver se existe algum perigo. E sempre, massempre, faça backup dos seus arquivos mais importantes. Às vezes, nemreza brava traz seu Mac do mundo dos mortos. µ

DOUGLAS FERNANDESNunca trabalhou no Plantão Médico, mas já salvou vários Macs [email protected]

O TattleTech é um verdadeiro dicionário de macintoshês

TattleTechPrograma simpático que informa várias características sobreo seu hardware e software, com descrição completa deendereços de memória e coisas que você nem imaginava

que existiam dentro da sua máquina. O relatório que é gerado pode serimpresso ou salvo em formatos compatíveis com diversos programas debanco de dados. Seu ponto alto é ter um botão chamado Definitions, queé um completo glossário que explica todos os termos técnicos usadospor ele. Um programa para ser usado pelo menos uma vez na vida.

Onde encontrarMacMedic Demo: www.recallusa.com

Data Rescue: www.wildbits.com/rescue

GURU: www.newerram.com

TattleTech: ftp://ftp.decismkr.com/dms

TechTool: www.micromat.com

BundAid: www.macdownload.com

Clean Install Assistant: www.marcmoini.com

Spring Cleaning: www.macdownload.com

SCSIInfo: www.macdownload.com

Apple System Profiler: www.apple.com/support

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MacPRO•49

De acordo com uma antiga lenda judaico-cabalística, o golem era uma espécie de robôde argila que funcionava após o seu criadorescrever em hebraico a palavra “vida” na suafronte. Em alguns casos, o golem cresciamuito rápido, e para detê-lo era preciso escre-ver em hebraico a palavra “morte” para que elese tranformasse novamente num monte deargila inerte, muitas vezes esmagando o seupróprio criador.Hoje em dia, quem quiser criar o seupróprio Frankenstein pode substituir aargila por um Mac, uma interfacechamada ADB I/O, alguns mo-tores, sensores e lâmpadas.Em vez do hebraico, pode uti-lizar HyperCard, Director, Apple-Script, C ou 4th Dimension.Imagine o seu Mac controlando a tor-radeira, o aquecedor, as lâmpadas dojardim, os sensores de presença do sistema desegurança ou o volume do aparelho de som.Imagine o seu Mac operando como um cére-bro eletrônico, captando informações do exte-rior e controlando dispositivos externos atravésda ADB I/O. Imagine o seu Mac controlando asua vida! É talvez por essa versatilidade que os criadoresdessa engenhoca ganharam o Apple NordicInnovator Award, prêmio que faz parte dacampanha “Think Different”.

Caixinha de surpresasA interface ADB I/O é uma caixinha poucomaior que um maço de cigarros, que você ligafacilmente entre o teclado e a CPU. Ela possuioito portas, sendo possível programar váriasconfigurações de entrada ou saída de dados.

MacPRO

Por exemplo, pode-se programar para quetodas as oito portas sejam destinadas à entradade um sinal digital do tipo “ligado” ou “desli-gado”. Para ter uma idéia de como é simplesgerar esse sinal, basta ligar com um clipe demetal alguma das entradas com o conector dereferência da interface. Outra forma é configurar quatro portas deentrada e outras quatro de saída. As portas de

saída simplesmente fecham um circuito, damesma forma que você acende a luz de

casa ao acionar um interruptor deparede. A única diferença é que o

circuito da interface não agüen-ta uma carga tão grande como

a de uma lâmpada. Para re-solver esse problema são neces-

sários módulos de potência que,através de relês, amplificam a capaci-

dade do sinal de saída. Dessa forma, teori-camente é possível ligar ou desligar toda acarga da usina hidrelétrica de Itaipu com umainterface ADB I/O e um Performa.Além da entrada digital, pode-se configurarquatro das oito portas para receberem sinaisanalógicos. A diferença é que, ao invés dosestados “ligado” ou “desligado” do sinal digital,a entrada analógica permite ler gradações de

o suplemento dos power users

Ano 1- Nº 2Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

Deixeque o seu Macfaça o serviço

pesado porvocê

O dia em que o Maccontrolará tudo

Faça com a interface ADB coisas que ninguém imaginaria

por Gian Andrea Zelada

O retorno do KeychainO que aconteceu com o Keychain? Esse recurso ori-undo do extinto PowerTalk, que permite guardartodas suas senhas Internet e de rede num repo-sitório encriptado, foi re-incluído nas primeiras ver-sões beta do Mac OS 8.5, mas não chegou à ver-são final. No entanto, a Apple lançou o KeychainSDK 1.0.1, para permitir que os desenvolvedorescomecem a oferecer suporte ao Keychain aos seusaplicativos. O Keychain é compatível com qualquerMac rodando o Mac OS 7.6.1 ou superior. A empre-sa também lançou o AppleShare IP 6.1 SDK para afutura versão do software servidor AppleShare IP,compatível com o Mac OS 8.5 e com administraçãoa partir da Web, além de novas versões betas doApple Game Sprockets e o Mac OS USB DDK 1.1a2,um novo kit de desenvolvimento para drives USB.ftp://ftp.apple.com/devworld/Development_Kits/

AppleShare_IP_6

http ://gemma.apple .com/games/sprockets/

download.html>

ftp://ftp.apple.com/devworld/Development_Kits/

O melhor do BBEdit 5.0A grande novidade no recém-anunciado BBEdit 5.0(US$ 119) é um novo conjunto de ferramentasHTML e um parser SGML que oferece verificação desintaxe mil vezes superior ao da versão anterior.Esse parser é também a pedra fundamental deduas novas ferramentas sensíveis ao contexto, TagBuilder e Edit Tag, que facilitarão muito a vida dequem faz HTML do jeito certo (na unha e não usan-do o programa WYSIWYG da moda).Uma simples tecla abre o Tag Builder, que mostrauma lista de tags válidas no texto corrente do docu-mento. Escolha uma tag e aperte [Return] – ela seráinserida instataneamente. Invoque o Tag Builder denovo com o ponto de inserção detro de uma tag evocê consegue uma lista de atributos válidos paraela. Escolha um e o Tag Builder vai acrescentá-locom o ponto de inserção posicionado para deixarvocê especificar o valor do atributo.A outra ferramenta sensível ao contexto, Edit Tag,mostra uma caixa de diálogo para editar os atribu-tos de uma tag que rodeiam o ponto de inserção.As demais ferramentas também foram completa-mente redesenhadas, reorganizadas e otimizadasde acordo com os padrões do HTML 4.0. Uma ver-são trial está disponível para download.Bare Bones: www.barebones.com

Media nota 100A versão 5.0 do Media 100 é o mais completo soft-ware da história. Palavras da própria empresa. Oprograma passa a suportar frames em proporção16:9 para TVs widescreen, compatibilidade totalcom a nova linha de produtos Finish da empresa,voltados para Windows NT, além da integração com

ProNotas

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Esse é o humilde aspecto da caixinha que dá acesso a todo um novo mundo para o Mac

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MacPRO•50

O dia em que o Mac controlará tudocontinuação

voltagem entre 0 e 5 volts. Assim é possível,por exemplo, ligar à ADB I/O um sensor deumidade fincado na terra de um canteiro econtrolar o tempo que uma torneira fica abertapara regar as plantas.Para quem precisa de várias portas de entradaou saída, o limite máximo é de quatrounidades da ADB I/O em série, chegando aum total de 32 portas configuráveis.

Catracas no ExcelO pacote da ADB I/O inclui, além da interface,manual, um cabo ADB e um disquete com asferramentas de software necessárias para aprogramação do controle. Utilizando o Apple-Script é possível integrar uma infinidade desoftwares com o controle da ADB I/O. Paraeditar um script, basta instalar a extensão ADBI/O do AppleScript e escrever no ScriptEditor. A sintaxe dos comandos é descri-ta no manual.O Claris FileMaker ou o MicrosoftExcel são exemplos de softwa-res integráveis via AppleScript.Você pode ligar facilmente acatraca do seu restaurante de comi-da por quilo no programa de contabili-dade do Mac. Ou ainda, medir o consumode água e energia elétrica da sua casa e enviá-los para a sua planilha de custos antes mesmoque as contas cheguem pelo correio.

Outra maneira de programar o controle daADB I/O é utilizando o Macromedia

Director. O disquete que acompanha ainterface possui um exemplo de

movie feito no Director, comtodos os comandos para con-figurar e controlar a interface.

A partir desse movie fica muitofácil inserir no Lingo controles de

dispositivos externos e de entrada dedados. É claro que tudo isso pode ser sin-

cronizado com animações, vídeos emQuickTime, áudio e interação via mouse eteclado. E ainda mais: através das funções de

Dados técnicosdo ADB I/O• Hardware requerido: qualquer Mac

equipado com a porta ADB (Apple Desktop Bus), rodando Mac OS 7.0ou posterior

•Conectores ADB: 2 Mini DIN 4, fêmea•Portas A e B: 8 terminais de parafusos

com proteção•Corrente máxima: 0,5 ADC

•Potência máxima: 10 VA•Voltagem máxima: 100 VDC

•Vida útil: 100.000.000 operações (10 VDC, 10 mA)

•Não necessita de nenhuma fonte dealimentação externa

integração do Director com a Web, é possívelcontrolar todo o sistema por via remota, dequalquer parte do mundo. Além dessas ferra-mentas, pode-se utilizar programação em C,HyperCard e 4th Dimension.

Aplicações da interfaceTem gente utilizando a ADB I/O para tudo. Porexemplo, a partir de pequenos termistores(componentes eletrônicos que variam a suaresistência elétrica dependendo da temperatu-ra), um rapaz norte-americano está medindo atemperatura interna de aranhas tarântulas.Outro desenvolveu um sistema para medir asalinidade da água, associando o resultado aocontrole de um motor a passo. Diversos outrosexemplos de circuitos externos podem serencontrados, tanto no manual quanto no siteda Beehive.Recentemente, a Mamute Mídia utilizou aADB I/O para a instalação “Mitos Que Vêm daMata”, no SESC Pompéia, em São Paulo. Alémde criar as animações, desenvolvemos o sis-

Essa é a cara do software responsável pela configuração dos sinais comunicados ao

Mac pela porta ADB

Use o Macromedia Director para criar apresentações multimídia com efeitos especiais

desencadeados pela porta ADB

Controlea sua engenhoca

pelo Director,FileMaker, Excel etc.

Com a interface ADB e um centro de comandopor relês (caixa maior), é possível usar o seu Mac

para acionar qualquer dispositivo elétrico

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MacPRO•51

tema de controle de dispositivosexternos. Utilizamos um PowerMac 8600 com 32 MB de RAM,rodando um programa desen-volvido em Director 6. O progra-ma, além de controlar umaseqüência de dez filmes Quick-Time com áudio, projetadosnum anteparo de 4 x 3 metros,dispara cinco dispositivos eletro-mecânicos diferentes.Na seqüência do Saci, a imagemmostra um bambuzal se movi-mentando com o vento. Num de-terminado ponto do QuickTime,a interface foi programada paraligar um ventilador escondidono cenário, intensificando a am-bientação sugerida pela anima-ção. Momentos depois, o venti-lador é desligado e uma se-qüência de olhinhos verdes co-meça a piscar por detrás damata, perto da tela de projeção.Com a serpente Boitatá é dife-rente: logo após a animaçãomostrar a cobra de luz dandoum bote, surge no outro lado da tela de pro-jeção, bem atrás da platéia, um Boitatá de 5metros de comprimento, feito de lâmpadas,serpenteando no meio da escuridão. Alémdesses, outros dispositivos são acionados nasseqüências do Curupira e da Iara. Entre a interface e os dispositivos eletro-mecânicos (ventiladores, moto-res e lâmpadas), utilizamos ummódulo de potência que con-verte o sinal fraco da ADB I/Opara um controle de relês de altapotência com capacidade paraaté 30 ampères. Esse módulotem a função de proteger o cir-cuito da interface ADB I/O desobrecargas externas, além depossibilitar o controle de disposi-tivos que exijam cargas altas pa-ra serem controlados.Um esquema do módulo depotência está publicado noendereço www.mamutemidia.com.br/

mitos e, para ver de perto comotudo isso funciona, é só visitar aremontagem da instalação noSESC São Caetano, até 20 dedezembro.

Limitações do ADB A velocidade do Apple DesktopBus limita a transferência dedados pela ADB I/O. Teorica-mente, é possível ler ou enviar90 comandos por segundo pela

porta ADB. Porém, como nessaporta, além da interface tam-bém estão conectados o mousee o teclado, a velocidade detransmissão pode cair bastante.Em aplicações onde são ne-cessários os usos do teclado edo mouse, como pode ocorrercom o AppleScript ou com osXtras para Director e Hyper-Card, recomenda-se limitar aleitura para 12 amostras porsegundo e o envio de dados para6 amostras por segundo. Talprocedimento assegura que ocursor não fique momentanea-mente parado na tela ou o tecla-do não responda com eficiência.Com certeza, quando inventa-rem um USB I/O esse proble-ma estará resolvido, já que ainterface USB que será integra-da aos futuros Macs é bem maisrápida que a ADB.

Como comprarPara comprar uma interface

ADB I/O, é só entrar no site da Beehive,www.bzzzzzz.com (é assim mesmo, escrito comseis Z) e pedir a sua. O preço com o serviço deentrega fica em torno de US$ 220, mais 60%para liberar a mercadoria no escritório daReceita Federal na agência de correio em queela chegar.

O prazo de entrega é de aproxi-madamente 20 dias. Caso vocêqueira mais de uma unidade,convém se informar sobre astaxas de importação para produ-tos acima de US$ 500,00.

Onde acharsuportePara suporte técnico, você podeutilizar o site da Beehive ou seinscrever na animada lista dediscussão de usuários da ADBI/O. Para se inscrever, mandeum email com a palavra sub-scribe no campo do subject parao endereço ADB_IO_Discussion@

mach2.bzzzzzz.com

Agora que você já sabe comomontar o seu próprio golem, ésó por a mão na massa, ou me-lhor, na argila, e programar oseu Mac para fazer o serviçopesado por você. M

GIAN ANDREA ZELADAmamute@uol

É diretor da Mamute Mídia.

Estes AppleScripts comentados contêm exemplos das instruções necessárias para

configurar a comunicação entre o Mac OS e a porta ADB. Com alguma prática, você pode escrever scripts capazes de desligar e

ligar luzes ou outros dispositivos elétricos dasua casa em horários predeterminados, ou

durante o startup e o shutdown do seu Mac

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Infelizmente aconteceu. Nós macmaníacos po-demos estar num gueto, mas sempre nosdivertimos às custas dos “outros”, porque sóraramente aparecia uma notícia de vírus nonosso universo. Na era da globalização javane-sa, e com a Apple apostando fortemente suasfichas nesse mercado, é preocupante saber queapareceu um vírus que está se espalhando emaplicações Java. Java não é, como muitos acreditam, uma lin-guagem que só serve para criar applets boniti-nhos em páginas HTML. Ele não difere doC e do C++; na verdade, é somente umaversão anabolizada (ou internetizada,como preferirem) dessas lingua-gens que a antecederam. Vocêpode usá-lo para criar progra-mas comuns, de contabilidade,por exemplo. A Apple disponibilizajunto com o MRJ SDK o Jbindery, quepermite criar aplicações duplo-clicáveis(stand-alone).Se você só usa Java dentro da Internet, não tempor que se preocupar. Os browsers (IE4 ouNetscape) têm um mecanismo de segurançachamado sandBox (caixa de brita, como diriamos aficionados da Fórmula 1), que não permiteque applets tenham acesso ao hardware do seumicro, como a memória ou o disco, por exem-plo. Porém, como o Java vem se popularizandocomo linguagem de programação (400.000desenvolvedores, pelo último recenseamentoda Sun), principalmente entre os bancos, quetêm disponibilizado aplicações Java para seusclientes, é alarmante saber que esse mundoque até agora era seguro começou também aser atacado.O vírus tem o nome de JavaApp.Strange Brew eé o primeiro que infecta applets e aplicações.Ele foi encontrado pela primeira vez pelamáquina de procura de vírus da Symantec,chamada Seeker.A etimologia da palavra brew vem do saxão equer dizer pão. Modernamente, tem a cono-tação de bebida fermentada ou fervida, comocerveja ou chá.

Como pega e como não pegaO Strange Brew é um vírus que os pesquisa-dores chamam de vírus parasita. Ele é do tipoque se agrega a um programa hospedeiro, deforma tal que o programa ainda é capaz de fun-cionar depois da infecção. Esse vírus em par-ticular se agrega aos arquivos .class, que são osarquivos executáveis que compõem as apli-cações e applets Java.Arquivos Java .class são sinônimos, de muitas

A maldição do vírus multiplataformaPois é: nem mesmo Java está livre de pegar infecção

por Daniel de Oliveira

formas, com as aplicações padrão .EXE usadasno Windows 95 e Windows NT. Entretanto,arquivos Java .class podem ser usados em vir-tualmente qualquer sistema de computadorque suporte a tecnologia Java. Isso significaque esse vírus é capaz de se replicar com su-cesso em literalmente dúzias de diferentesplataformas computacionais. Vírus tradicio-nais só são capazes de se espalhar em umambiente ou, no máximo, num pequeno grupode ambientes. Por exemplo, o recente vírus

W95.CIH só é capaz de infectar sistemasWindows 95 ou 98. Por outro lado, o

vírus Strange Brew funciona igual-mente em Macintosh, Windows

95, servidores Unix ou super-computadores Cray, apenas

para dizer alguns.Esse vírus pode infectar tanto

applets como aplicações Java. AppletsJava são programas que normalmente

baixados da Internet e que só podem serexecutados a partir de um browser (como oInternet Explorer ou o Netscape Navigator).Aplicações Java são programas auto-suficientes(stand-alone) que podem rodar em um com-putador, fora de qualquer browser.O vírus Strange Brew só é capaz de se propa-gar quando uma aplicação Java é iniciada.Applets Java infectados não podem se propa-gar de dentro de um browser seguro, como oInternet Explorer ou o Netscape Navigator,porque os applets infectados falham nas verifi-cações de segurança impostas pelos browsers esão imediatamente cancelados. Ninguém pode ser infectado surfando pelaInternet; portanto, o usuário típico daInternet não corre nenhum tipo derisco. O vírus pode ser propagado aose rodar um aplicativo Java infec-tado; entretanto, muito poucasempresas e usuários utilizamaplicações Java, tornando o riscode infecção muito pequeno.Além de ser um vírus parasita, o StrangeBrew é também um vírus de ação direta.Tão logo o vírus assume o controle de umaaplicação infectada, ele imediatamente tentainfectar outros arquivos. Uma vez encerrada acontaminação, ele assume o controle da apli-cação hospedeira e se encerra. O vírus não seinstala na memória do seu micro nem executanenhuma infecção subseqüente ou algumoutro mal.O vírus infecta aplicações de forma tal quenem sempre ele toma controle quando umaaplicação é lançada (se o vírus toma controleou não depende de como a aplicação Java é

usada e da sua lógica de programação). En-tretanto, quando o vírus toma controle, ele éexecutado em duas fases.

O processo de contaminaçãoPrimeiro, o vírus procura no diretório correntepor outros arquivos .class anteriormente infec-tados. Uma vez que ele tenha localizado umarquivo infectado com o Strange Brew, o vírusirá preencher na memória regiões do arquivoinfectado; essa informação se constitui dosdados e da lógica virótica (uma forma de DNA)e é necessária para infectar os arquivos subse-qüentes. Uma vez que o vírus tenha carregadoessa informação, ele inicia a segunda fase doprocesso de infecção, descrito adiante.Se o vírus não puder localizar qualquer outroarquivo infectado no diretório corrente, eleaborta a infecção e retorna o controle à apli-cação Java hospedeira. Uma vez que o vírus tenha localizado umarquivo contaminado e carregado o seu con-teúdo na memória, ele passa a procurar poroutros arquivos para contaminar. Se o tama-nho de um arquivo .class for divisível por 101, ovírus assumirá que esse arquivo já foi contami-nado, pois o Strange Brew atualiza todos osarquivos infectados para que tenham umtamanho divisível por 101. Entretanto, essa ló-gica fará com que o vírus passe por arquivosnão-contaminados que casualmente tenhamum tamanho compatível.Quando o vírus localiza um arquivo .class quepareça não estar contaminado, ele verifica se o

arquivo é elegível para contaminação, basea-do em alguns critérios internos. Se o

arquivo não for elegível, o vírus insereum certo número de bytes dentro

dele para aumentar o seu ta-manho para que ele seja di-

visível por 101. Isso permitiráque o vírus passe por cima dos

arquivos inservíveis durante a tenta-tiva de infecção subseqüente.

Se o vírus encontrar um arquivo .classpassível de infecção, ele se introduzirá dentro

desse novo hospedeiro (um arquivo que setorna infectado por um vírus é chamado dehospedeiro). O vírus infecta novos arquivos.class, criando uma nova seção (um novo méto-do) no arquivo e adicionando sua própria lógi-ca de programação nessa seção. Ele irá inseriressa nova seção antes de todas as seções lógi-cas originais do arquivo hospedeiro. O vírusentão sinaliza para a lógica original do arquivohospedeiro, para que transfira o controle paraa nova lógica inserida pelo vírus. Durante essa Ω

MacPRO•52

Se você só usa Java dentroda Internet, não

há por que se preocupar

O processo de infecção tem

bugs e pode fazero vírus travar a

máquina

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ProNotascontinuação

sinalização, o vírus irá na verdade alterar todaa capacidade de manipulação de erros do pro-grama, fazendo com que alguns programasinfectados funcionem incorretamente. En-tretanto, muitas das aplicações Java ainda assimcontinuarão a funcionar corretamente. Final-mente, o vírus irá atualizar o número das outrastabelas e campos do arquivo.O vírus tentará infectar cada arquivo .classdisponível dentro do diretório antes deretornar o controle à aplicação hospedeira,aumentando o tamanho do arquivo em aproxi-madamente 3.890 bytes. O vírus ainda irámodificar a assinatura da data e da hora decada arquivo que foi processado.Esse processo de infecção foi pobremente mo-delado e tem vários e sérios bugs que podemfazer com que o vírus infecte arquivos incorre-tamente ou trave a máquina. Se o vírus travardurante uma tentativa de infecção, a aplicaçãoJava hospedeira será encerrada e toda infecçãosubseqüente cessará.

Como perceberque pegouO Strange Brew não contém nenhuma outraintenção e não causará nenhum outro danoadicional além da infecção ou da possibilidadede dano (por causa da infecção incorreta) nosarquivos executáveis Java. Ele não é considera-do uma ameaça para usuários finais ou empre-sas. Entretanto, qualquer um desenvolvendopara o Java/WWW está sob risco de ter seusarquivos .class infectados ou corrompidos.Usuários que estão infectados por esse vírusobservarão que suas aplicações tomarão maistempo para serem lançadas ou simplesmentefalharão na operação.Se um applet Java for acidentalmente baixadoe executado dentro de um browser WWW, aseguinte mensagem será exibida:

Netscape Navigator 4.05Applet <Applet name> can't start : class <Classname>

got a security violation : method verification error.

Internet Explorer 4.0Error : com.ms.lang.

VerifyErrorEx: WVLayout.Strange_Brew_Virus:

invalid constant value

Este texto é, em parte, a tradução do alertadivulgado por Carey Nachenberg, Eric Chien eStephen Trilling em agosto de 1998. M

DANIEL DE OLIVEIRA [email protected]

É instrutor de Java em Brasília e macmaníaco

desde o velho MacPlus.

Pergunteaos ProsSenhores, estou precisando saber como se ligaum PC e um Mac em rede. Tenho um PowerMac 7200 e um PC Cyrix 300MHz, ligados atra-vés de um hub de 8 portas, utilizando cabos depar trançado. Já tentei tudo (no PC) e não con-segui que ele enxergasse o Mac. No PC roda oWindows 98 (arghhhh)! Me disseram que o PCprecisa do Personal MacLan para isso. Eu oinstalei, mas aparece uma caixa dizendo que oAppleTalk não está instalado. Já estou quaseenlouquecendo, pois preciso, infelizmente, dosdois computadores interligados. Socoooooorrro!

Getulio Vieira [email protected]

Pode ser um problema de configuração do Mac-Lan. Tente rodar o Installer de novo, no modoCustom Install, e adicione o protocolo Apple-Talk+File Server. Talvez isso resolva o proble-ma. É importante saber que o MacLan dá pau noWindows 98. No site da Miramar (www.west.

net/~miramar) você encontra uma explicaçãosobre como proceder, pois é preciso fazer umagambiarra antes de instalar o programa. Umaalternativa ao MacLan é instalar o Dave 2.1 daThursby Software (www.thursby.com) no ladoMac, uma vez que você tem a mesma quanti-dade de Macs e PCs. Quando a coisa é feita noMac é sempre mais fácil, e neste caso maisestável. O Dave instala os protocolos de redeusados pela Microsoft; é mais difícil de configu-rar que o MacLan, mas é uma opção. Só tenhao cuidado de instalar a versão 2.1, porque a 2.0não é para o 8.x. Também é possível resolverisso fazendo uma rede TCP/IP. Para isso, con-figure o TCP/IP nas duas máquinas comnúmeros tipo 10.0.0.1 e 10.0.0.2 e netmask255.0.0.0, ponha um servidor FTP (como oNetPresenz) em uma delas e transfira seusarquivos com um cliente de FTP na outra.

Mande aquela dúvida técnica para editor@macmania.

com.br citando o nome “MacPRO” no subject.

o QuickTime 3 e outras melhorias. Com o recur-so de compartilhamento de codec, é possível aintegração com produtos como After Effects,Commotion e Effetto Pronto, deixando o Media100 rodar em background. Isso significa que ousuário pode abrir duas ou mais aplicações aomesmo tempo, sem a necessidade de fecharuma para entrar em outra.A nova versão inclui mais de 30 novas caracte-rísticas para criar e exibir fontes e gráficos anti-aliased em edições de vídeo profissionais. Entreelas estão kerning melhorado para resolução demeio pixel, a habilidade de usar filmes Quick-Time como background para textos e imagens eleading de texto mais preciso.Alguns novos recursos oferecem maior perfor-mance, como a possibilidade de rodar todas astransições FastFX em tempo real e também oplayback online de degradês através do WipeDesigner. A importação de gráficos QuickTimepassa a suportar os plug-ins Wipe DesignerFast-FX, VideoSpice Rack, TIFF, GIFm e JPEG.

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maioria dos profissionais que lida com imagensestá acostumada a usar o Photoshop, e a inter-face do Debabelizer é a princípio assustadora,principalmente para usar os recursos de ani-mação. Além dele ter um preço meio salgado.Foi nesse vácuo deixado pela multimídia e pela Web que a Adobe resolveu penetrar, lan-çando o ImageReady. O programa ataca emduas frentes:•Para aqueles que não têm o Photoshop, éuma alternativa bem mais barata e prática.•Para os que estão acostumados a trabalhar

com o Photoshop, a inter-face é amigável e absoluta-mente familiar.Os fazedores de GIFs anima-dos têm agora uma ferramen-ta poderosa e funcional.A maneira de se usar o pro-

Seletor de cores dá até valores em hexadecimal

56

D urante muitos anos, os fabricantes desoftware para tratamento de imagens,como a Adobe, se esmeraram em pro-

duzir programas capazes de fazer milagres comarquivos de muitos megabytes destinados àmídia impressa. A resolução de 300 dpi era anorma. O Photoshop foi o ápice desses esfor-ços. Lançado em 1989, o programa mudoupara sempre o paradigma da fotografia e dasartes visuais em geral.Nos últimos anos, porém, o surgimento daWeb e a proliferação da multimídia mudaram ocenário. De repente, da noite para o dia, os

conceitos são invertidos.Os clientes não queremmais apenas e tão so-mente enormes arquivospara imprimir: eles que-rem arquivos minúsculos

para serem inseridos em CD-ROMs e na Inter-net. Tais arquivos devem preservar ao máximoa integridade da imagem, seu tamanho deve serde apenas alguns kilobytes e eles devem car-regar de forma perfeita em todos os browsers.Além disso, a animação das imagens nos diasde hoje é quase uma regra. Os requisitos parecem modestos, mas juntá-losé tão difícil quanto colocar um automóvel den-tro de uma lata de sardinhas.Para cumprir esse papel, um programa como oDeBabelizer é uma mão na roda. Eficiente epoderoso, é um verdadeiro trator para transfor-mar imagens. Com alguns inconvenientes: a

grama é quase idêntica à do Photoshop. Comuma diferença inicial: no canto superior es-querdo, você tem um menu com duas alternati-vas: Original e Optimized. O último permitechecar as mudanças que irão ocorrer na ima-gem quando esta for reduzida e comprimida.Na parte inferior da imagem, são apresentadosvários tipos de informação sobre o arquivo, taiscomo o tempo estimado para download e acomparação de tamanhos entre o arquivo origi-nal e o otimizado. De resto, o programa tem praticamente todasas paletes do Photoshop, aceita os mesmosplug-ins e possui múltiplos Undos. Alguns dosseus recursos, o Photoshop não tem. Por exem-plo, você pode dar um preview da imagem noseu browser sem sair do programa. Os recursosde transparência também são novos. Ficoumais fácil lidar com GIFs e transparências.

AdobeImageReady

Um Photoshop para imagens Web

Resenha J. C. FRANÇA

A palete de cores

mostra as cores

otimizadas auto-

maticamente

Retalhando com as guias – você usa as linhas-guias (guides) para recortar a

imagem, e o programa monta uma tabela automaticamente a partir delas.

Na janela de layers, você pode ver os mapas já definidos

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58

Resenha

uma imagem grande em diversos pedaços parafacilitar o download. Neste caso, um recursoque facilita muito a vida é o comando Slice

Along Guides. Você pode fatiar uma imagem daforma que quiser usando as Guides, e o pro-grama irá cortá-la em pedaços que se encaixamperfeitamente. Além disso, as guias podem sercriadas automaticamente, com diversas opções.Para completar, o programa gera automatica-mente o HTML necessário para inserir o mate-rial na página.Com todas essas vantagens, notei a falta deapenas um item: uma ferramenta de Crop(recorte) igual à do Photoshop. Para dar umcrop em uma imagem, você precisa selecionara área desejada e puxar um comando no menu.Não é muito prático.

Resumo da óperaÉ claro que outros fabricantes não iam deixarbarato. A Macromedia tem no mercado o Fire-works, destinado às mesmas funções e comalguns acréscimos, tais como a capacidade deinteragir com o Flash. O programa faz um excelente trabalho de oti-mização e provavelmente vai ser amado pelosweb designers que usam o Photoshop. Asotimizações, porém, são lentas, especialmentesob o Mac OS 8.5. O DeBabelizer é bem maisrápido. O FireWorks também é excelente parafazer gráficos e lidar com textos, embora sejamais amigável para aqueles que usam a inter-face estilo Macromedia (FreeHand, Flash,Dreamweaver e companhia).Resumindo: Se você tem centenas e centenasde imagens e não pode perder um segundo, oDeBabelizer é essencial. Se a qualidade é o queimporta e o tempo não é tão apertado, o Ima-geReady cai como uma luva. µ

J. C. FRANÇA

É diretor da Usina de Imagens.

Você pode especificar outrosprogramas para serem abertosdiretamente do menu (o defaulté o Jump to Photoshop). Existe atéum detalhe que a Adobe nuncaimplementou no Photoshop paraMac e que muitas vezes faz umaenorme falta: uma lista com osarquivos mais recentes no menu.As Actions também estão pre-sentes, com um novo companheiro: osDroplets. Esses são scripts que executamActions quando você arrasta um arquivo paracima deles. O programa também interage como AppleScript. Outro detalhe muito importante é a maneiraespecial com que a mais recente vedete dosformatos de arquivo, o PNG (Portable Net-work Graphics), foi tratada. Diversos recursosextras nos fazem ter vontade de trabalharsomente nesse formato. A Adobe, esperta-mente prevendo (ou já sabendo) que o PNGvai muito provavelmente virar um novo

ADOBE IMAGEREADY

¡™£¢Adobe: (011) 285-5999Preço: R$ 370

padrão na Internet, já deixou o circo armado.Criar animações no ImageReady é moleza. Apalete de animação é bastante amigável, e qual-quer um com um mínimo de prática em Photo-shop faz milagres. A interface está a anos-luzdaquelas utilizadas pela Macromedia. A simpli-cidade aqui vale ouro.Muitas vezes o web designer precisa dividir

Os layers ajudam na hora…

…de fazer uma animação

Nunca foi tão fácil otimizar

Tenha um preview imediato do seu GIF ani-

mado, com otimização e tudo

Saiba até o tempo

de download da

imagem de acordo

com o modem

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Você escolhe entre compressão máxima ou rápida

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N ão há muito o que discutir. O StuffIt éo padrão de compressão e descom-pressão de arquivos padrão entre os

usuários de Macintosh. Com o fim do Disk-Doubler e a queda do CompactPro no comple-to ostracismo, ele acabou ganhando esse mo-nopólio por pura falta de concorrência. Porisso, qualquer update do produto da AladdinSystems torna-se um grande evento. Quantospodem dizer que não dão a mínima para oStuffIt? Só aqueles que não mandam nem re-

cebem email e tambémnão fazem downloads naInternet. Além disso, essaferramenta tornou-se umaopção para o trabalho en-tre plataformas Mac e Win-

dows, graças às suas versões para o mundo PC.O StuffIt Deluxe 5.0 (e sua versão freeware, oStuffIt Expander 5.0) já está na praça e commudanças, algumas boas, outras um tanto dis-cutíveis. Além de oferecer total compatibilidadecom o Mac OS 8.5, a atualização corrigiu váriosbugs irritantes e os processos de “Stuffing” e“Unstuffing” não mais rastejam quando coloca-dos em background.Outras mudanças bem-vindas foram o suporteao MacBinary III e melhor integração com pro-gramas de email como o Outlook Express eMailsmith. Agora também é possível codificararquivos nos formatos MacBinary e BinHexapenas colocando as extensões .bin e .hqx nofinal de seus nomes.

Maior compressão?O StuffIt 5.0 realmente pode comprimir mais,utilizando o novo formato de “máxima com-pressão” que teoricamente reduz os arquivos20% a mais (em troca de performance diminuí-da) do que o modo de compressão rápida, quegera um arquivo do mesmo tamanho que umcomprimido na versão 4.5. A escolha entre osmodos “maximum” e “fast” é global, sendofeita através do novo painel de controleAladdin Compression. Infelizmente, a Aladdin

não teve a idéia de colocar essa opçãono menu que o programa inclui nabarra do Finder, ou como menu con-textual. Pouparia boas idas e vindas aopainel de controle.Mas o pior é que parece que só aAladdin conseguiu comprimir tantocom a nova versão. Os nossos testesmostraram que a diferença entre osdois modos são de, no máximo, 17%,mesmo assim em um caso especial (um arquivo.IMG de 40 Mb). Em contrapartida, o temponecessário para comprimir um arquivo nomodo máximo pode ser até três vezes maiorque no modo rápido.Algumas outras novidades estão deixando osusuários com um pé atrás. Os novos formatosde arquivo, por exemplo. Obviamente, o StuffIt5.0 pode decodificarfacilmente os formatosanteriores, até mesmo os arquivos do share-ware original, o StuffIt1.5.1 (menos arquivosencriptados). Só temum detalhe: o soft-ware não consegue criar arquivos compatíveiscom as versões anteriores.Mesmo utilizando o mesmo algoritmo da versão 4.x no modo rápido, as mudanças naarquitetura do formato 5.0 previnem que qualquer versão anterior acesse algo dentro deum arquivo 5.0. Se você for passar um arquivocomprimido com o novo StuffIt para alguém,vai precisar ter certeza de que ele possui oStuffIt Expander 5.0 (ou então mandar umarquivo auto-expandível). Quem usa programasde email que comprimem arquivos “attacha-dos” com o StuffIt precisa tomar o mesmo cuidado. Uma vez instalada a versão 5.0, esses programas passam a trabalhar com ela auto-maticamente. O True Finder Integration, que permite abrirum arquivo comprimido como se fosse umapasta no Finder, também não está tão “true”assim. Não é mais possível adicionar itens a um

arquivo SuttfIt arras-tando-os para sua janela aberta. Também não é possível retirar ou acrescentar itens dearquivos comprimidos em versões anteriores.Caso você tente modificar um arquivo antigo,um alerta avisa que isso não é possível. Paraisso, é preciso convertê-lo para o novo forma-to. E uma vez feito isso, ninguém, exceto outro

usuário de StuffIt5.0, poderá teracesso ao arquivo.Uma das coisasque faltam noStuffIt Deluxe 5.0é o DropConverterpara a conversão

em massa de arquivos para o novo formato,que deverá ser disponibilizado no site daempresa em breve. Mas a Aladdin já adiantaque a conversão terá mão única, de modo queo DropConverter não vai converter arquivosnovos para formatos antigos.Em resumo, se você está feliz com a versão 4.5e não quer se preocupar em enviar o Expandertoda vez que mandar um arquivo para alguém,vale a pena esperar alguns meses até todomundo ter feito o upgrade. Já quem precisa demaior compressão, ainda que sejam algumasdezenas de kilobytes, pode tentar a nova ver-são, mas é melhor ir com calma. µ

Resenha MÁRCIO NIGRO

STUFFIT DELUXE 5.0

¡™£Aladdin Systems: www.aladdinsys.com

Preço: US$ 79.95

StuffIt 5.0 Nova versão traz compressão maior,

mas exige cuidados no upgrade

O Magic Menu é

uma mão na roda para

agilizar a compressão e

a descompressão

de arquivos

O Browse Mode não funciona como deveria

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seguia mais dormir enquanto não botasse asminhas mãos em um.Babação à parte, o iMac no Brasil é, de certaforma, um engodo. As nossas linhas telefônicasjurássicas não comportam um computador semdisquete. E no dia-a-dia da maior parte dosusuários, o importante mesmo é dialogar comPCs, poder entregar um trabalho que a má-quina dos outros leia comfacilidade. E tem o proble-ma do sistema USB – qual-quer periférico tem queser substituído ou adapta-do, com um custo adi-cional. Fora, que, para teruma performance de G3de verdade, tem que ter RAM suficiente paraisso, não meros 32 MB. Então, basicamente,aquele preço lindo não vale para a gente. Terum iMac operante e prático custa bem mais doque R$ 2.200.Outra coisa que me incomodou foi a interface

atual do Mac. O Mac OS 8 émuito feio!!! Essas janelinhas

3D parecem coisa de Win-dows. Eu ainda tinha o

System 7, por isso qua-se morri do coraçãoquando fiz o test drivedo iMac numa loja.

Como um computa-

Ombudsmac CRIS SIQUEIRA

As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a

opinião da revista, podendo até ser contrárias à mesma.

F azia um tempo que eu não acompanhavaas novidades da Apple. Fiquei sem linhatelefônica própria um tempão e não con-

seguia mais acessar a minha BBS, nem a Inter-net, nem... tá bom, não tem desculpa.Macmaníaca como sou, nunca tinha visto a carado iMac antes. Foram quase dois anos offline. Ecom o meu Performinha 6300 de supermerca-do dando um pau atrás do outro, para falar averdade, não estava morrendo de amores pelaApple ultimamente. Não me leve a mal, sou Mac vida loca all theway. O meu caso de fanatismo (e muitas vezesde frustração) com a Apple começou em 93,quando trabalhei com um já obsoleto SE 30 eele fez tudo o que os PCs mais “avançados” daépoca faziam – pasme, na diagramação deapostilas escolares. É isso aí: aquela coisinhaminúscula botou as workstations de toda umaequipe no chinelo. Foi lindo.Quando chegou a Macmania com o iMac nacapa, pensei que fosse mais um daqueles proje-tos brilhantes e inacessíveis – como o eMate,que é um Newton lindo de morrer (verde!), eque parecia ser a salvação da Apple. As pessoasnão podiam ser tão burras ao ponto de nãocomprar um laptop de 800 dólares, com umabateria que nunca deixa você na mão.Mas as pessoas (ou a Apple) foram “burras” e oeMate nunca entrou direito no mercado. Eumesma tive que mentir, dar uma de estudantenos EUA para conseguir o meu. Então, quandodescobri que o iMac já estava disponível, comestande em shop-ping e tudo,não con-

dor tão lindo por fora pode ser tão horrível“por dentro”?E aquela opção de botõezinhos? Eca! Elesquerem transformar o Desktop num Launchergigantesco. Com certeza isso é coisa parausuário de PC ficar à vontade. Me senti traída.Aliás, sempre pensei que teria um prazer per-verso ao ver os pecezistas babando por um

Mac. Mas confesso queestou com um pouco deciúme. Tudo bem, voucolocar um Kaleidoscopeno meu iMac (já que ostemas do 8.5 não deramo ar da graça) e ele vaificar com cara de Lisa –

eles vão ver só uma coisa. Além do que, émuito cedo para falar numa virada efetiva nomercado – a gente ainda vai penar bastantepor usar Mac, como foi muito bem colocadopelo Carlos Ximenes no último Ombudsmac.Agora sou bombardeada de todos os lados porimagens verdes fumegantes do melhor com-putador do mundo. É verdade, sou uma vítimado marketing da Apple – eu casaria com o Ste-ve Jobs. A grana tá curtíssima, mas a minhaprioridade número um é ter o meu iMac, mes-mo com o mouse pra criança (já tô imaginandocomo vai ser trabalhar com um mouse normalno escritório e com aquele projeto de mouseem casa – minha mão vai dar um nó).Inacessível? Sim, infelizmente. Ainda. Mas sóporque eu ando muito pobre ultimamente. Eu quero um iMac, e quero 128 MB de RAM, e um drive de disquete e um Zip Drive e, não senhor, não vou dormir direito enquantonão conseguir. µ

CRIS SIQUEIRA

Faz de tudo um pouco e de um muito nada; entre out-

ras coisas, escreve para o melhor site de quadrinhos

que ela já viu, o CyberComix (www.cybercomix.

com.br), além de sonhar todas as noites com um

mundo verde, muito verde (ela é palmeirense).

Meu sonhocom o iMac

Babação à parte, o iMac no Brasil é, de certa forma,

um engodo

Cris