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1  PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ  ANUÁRIO DE SANTO ANDRÉ 2012 EXPEDIENTE Anuário de Santo André 2012 - Ano Base 2011 Gestão de Conteúdo Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho Projeto gráfico e fotos Secretaria de Comunicação

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  • 1 PREFEITURA DE SANTO ANDR ANURIO DE SANTO ANDR 2012

    EXPEDIENTE

    Anurio de Santo Andr 2012 - Ano Base 2011

    Gesto de ContedoSecretaria de Desenvolvimento Econmico e Trabalho

    Projeto grfico e fotosSecretaria de Comunicao

  • 3 PREFEITURA DE SANTO ANDR ANURIO DE SANTO ANDR 2012

    APRESENTAO

    Prezado Muncipe,

    A Prefeitura de Santo Andr tem a satisfao de colocar sua disposio o Anurio de Santo Andr 2012 - Ano Base 2011, uma obra resultante de fora-tarefa interse-cretarial e que tem o objetivo de expor com transpa-rncia dados e informaes de nossa cidade de acordo com o conceito moderno de prestao de contas que deve reger a relao entre poder pblico e cidados. Esta obra tem carter documental e rene dados das mais diversas reas histria, geografia, educao, sade, habitao, cultura, finanas, economia e le-gislao, alm de resgatar a origem e acompanhar o crescimento e desenvolvimento da cidade.Nos sentimos realizados em prestar este servio populao e contribuir com o registro histrico da evoluo de Santo Andr atravs da compilao de dados que norteiam o aperfeioamento permanente.

    Boa leitura!

  • INDICE

    Abertura/apresentao 3

    CAP. 1 Histrico 7

    CAP. 2 Potencialidades da Cidade de Santo Andr 19

    CAP. 3 Fundo Social de Solidariedade 29

    CAP. 4 Desenvolvimento Econmico e Trabalho 35

    CAP. 5 Educao 59

    CAP. 6 Desenvolvimento Urbano e Habitao 89

    CAP. 7 CRAISA Abastecimento Alimentar 107

    CAP. 8 Segurana Pblica 117

    CAP. 9 Obras e Servios Pblicos 125

    CAP. 10 Finanas Pblicas 133

    CAP. 11 Sade 143

    CAP. 12 Saneamento Ambiental 165

    CAP. 13 Meio Ambiente e Energia 177

    CAP. 14 Incluso Social 195

    CAP. 15 Parque Andreense e Paranapiacaba 209

    CAP. 16 Acesso Justia 219

  • 5 PREFEITURA DE SANTO ANDR ANURIO DE SANTO ANDR 2012

    CAP. 17 Aspectos Polticos 225

    CAP. 18 CULTURA, ESPORTE, LAZER E TURISMO 233

    CAP. 19 Governo 331

    CAP. 20 Aspectos Fsicos-Territoriais 337

    CAP. 21 - Demografia 345

    CAP. 22 - Administrao 375

    CAP. 23 - Instituies Pblicas 379

  • HISTRICO

    CAPTULO 1

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    HISTRICOQUADRO 1

    INFORMAES GERAIS

    Fundao da Vila de Santo Andr da Borda do Campo 8 de abril de 1553

    Transferncia dos moradores para a Vila de So Paulo de Piratininga e extino da Vila de Santo Andr da Borda do Campo 1560

    Criao do municpio de So Bernardo 12 de maro de 1889

    Modificao do nome do municpio de So Bernardo para Santo Andr 30 de novembro de 1938Fontes de pesquisa: GAIARSA, Octaviano Armando. A cidade que dormiu trs sculos, 1 edio, Santo Andr, PMSA, 1968. SANTOS, Wanderley dos. Antecedentes Histricos do ABC Paulista: 1550-1892, So Bernardo do Campo, SECE, 1992. MADRE DE DEUS, Gaspar da, Frei. Memrias para a histria da Capitania de So Vicente, So Paulo, Ed. Itatiaia/Edusp, 1975.

    BREVE HISTRICO DE SANTO ANDR

    Suzana Ceclia Kleeb

    Historiadora

    Para contar a histria da regio na qual Santo Andr est inserida, temos que retomar, de manei-ra sucinta, parte da histria do Brasil Colonial. Nos primeiros anos dessa histria, os portugueses tinham grande preocupao em defender as costas brasilei-ras de possveis invases de franceses e holandeses, pois estes dois pases no compartilharam da diviso expressa pelo Tratado de Tordesilhas(1) que dividiu o Novo Mundo, a terra a ser descoberta, entre portu-gueses e espanhis

    No incio do sculo 16, os pases que possuam terras onde podiam explorar as riquezas minerais, em especial ouro e prata, estavam frente dos demais, pois essas eram as moedas correntes, indicadoras de riqueza. Explica-se por a o interesse pelas terras des-ta vasta colnia portuguesa. Devido a vrios ataques s suas terras, a partir de 1530, Portugal intensificou a colonizao das costas brasileiras. Nesse contexto, enviado para c, por ordem de D. Joo III, rei de Por-tugal, Martim Afonso de Souza(2) com a incumbncia de fundar vilas para fortificar o litoral.

    Aliada a essa histria est a figura de Joo Rama-lho (3), portugus que representava, nesse momento, uma porta de entrada para o contato com os ndios e para a colonizao, pois ele conhecia algumas tribos e conseguia se comunicar com elas.

    Em contrapartida sua ajuda, Joo Ramalho solicitava, desde o incio, que o local em que vivia, situado acima da Serra do Mar, fosse transformado em vila. Sua petio foi negada durante vrios anos, pois pretendia-se povoar o litoral e no o interior. Seu pedido foi atendido apenas em 8 de abril de 1553,

    quando foi criada a vila(4) pelo Governador Geral Tom de Souza. Seu nome era Santo Andr da Borda do Campo.

    Nesse perodo, a busca de metais impulsionou as entradas para o interior e a vila foi se desenvolven-do. Os jesutas(5), instalados em So Vicente, tinham interesse em transferir seu colgio para prximo des-sa regio, nos campos de Piratininga, pois havia uma grande evaso de pessoas do litoral para o interior. Tal fato ocorreu a 25 de janeiro de 1554, com a cria-o da Aldeia de So Paulo de Piratininga.

    Dificuldades de subsistncia e de proteo fize-ram com que a vila de Santo Andr fosse transferida para So Paulo de Piratininga em 1560, atravs de pro-posta do Padre Manoel da Nbrega ao governador-geral Mem de S.

    A partir de ento, Santo Andr deixou de exis-tir enquanto unidade administrativa, passando a ser um bairro de So Paulo. A regio sofreu um perodo de estagnao, tornando-se local de passagem entre o Porto de Santos, a capital e o interior. No entan-to, j em 1561, grande parte das terras foi concedida como sesmaria a Amador de Medeiros, ouvidor da Capitania(6) de So Vicente. Boa parte dessa sesma-

    Runas de Santo Andr da Borda do Campo.Autoria: Miguel Dutra Acervo: Museu Paulista

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    ria foi repassada, em 1637, Ordem de So Bento(7), formando-se ali a Fazenda So Bernardo, rea atual-mente ocupada em grande parte pelo municpio de So Bernardo do Campo. Outra rea importante de domnio dos beneditinos era a Fazenda So Caetano, doada Ordem em 1631 pelo Capito Duarte Macha-do e sua esposa Joana Sobrinha. As outras terras eram menores e foram passando por vrios donos at o incio do sculo XX, quando foram loteadas.

    Nesse perodo, a atividade econmica ficou restrita subsistncia e locao de pastagens para as tropas(8). As duas fazendas dos beneditinos So Bernardo e So Caetano tinham uma atividade mais regular: a primeira produzia gneros aliment-cios e na segunda, fabricavam-se tijolos e artefatos de cermica. Essas fazendas ficaram sob a proprie-dade dos beneditinos at 1870, quando foram com-pradas pelo Estado para a criao de colnias de imigrantes(9). Antes disso, porm, ao redor da fazen-da So Bernardo foi se criando um pequeno ncleo urbano, que mais tarde iria garantir a criao do mu-nicpio de So Bernardo.

    Um outro fator importante no contexto de mo-dernizao da regio em meados do sculo XIX, foi a instalao da ferrovia nas proximidades do Rio Ta-manduate. Esse empreendimento visava a melhoria do transporte de produtos agrcolas do interior para o Porto de Santos, em especial o caf que comeava a ser produzido em larga escala na Provncia de So Paulo. Tal situao comeou a atrair indstrias que aproveitavam as facilidades de transporte, a dispo-

    nibilidade de reas prximas linha frrea e ao rio e os incentivos fiscais oferecidos pelo municpio.

    Em 1889, quando foi criado o municpio de So Bernardo, este nasceu sob a marca da industrializa-o, utilizando, predominantemente, a mo de obra de imigrantes. Este municpio abrangia toda a regio do Grande ABC.

    As indstrias que se instalavam na nova cidade eram em geral ligadas produo qumica, txtil e de mveis. Alm disso, foram surgindo pequenos negcios como carpintarias, funilarias, sapatarias, barbearias, pequenas penses e restaurantes, que fo-ram dando uma feio mais urbana regio. Nesse contexto, ressurge o termo Santo Andr, nomeando o distrito criado em 1910 e que compreendia reas prximas Estao.

    A expanso industrial remonta ao final do sculo XIX e caracterizou-se por muito tempo por um misto de produo industrial e artesanal. Entre as primei-ras indstrias estava a Tecelagem Silva Seabra & Cia, conhecida tambm como Fbrica Ypiranguinha por estar sediada naquela regio. Foi inaugurada em 1885 e produzia brim de algodo. Esta indstria operou at a dcada de 1970. Outra tecelagem instalada ainda no sculo XIX foi a Bergman, Kowarick & Cia que ini-ciou suas atividades em 1889 e fabricava casemiras. A primeira fbrica de mveis foi a Companhia Streiff de So Bernardo, inaugurada em 1897 que produzia principalmente cadeiras.

    Monges beneditinos tomam posse das terras doadas por Duarte Machado localizadas no Tijucuss, atual So Caetano do Sul. In: MARTINS, Jos de Souza. So Caetano do Sul em IV Sculos de Histria

    Estao ferroviria de So Bernardo, atual Santo An-dr, 1867. Col: RFFSA, re-produo: Museu de San-to Andr.

    Rua Cel.Oliveira Lima, ven-do-se ao fundo a Compa-nhia Streiff, 1899.Col: Euclydes Rocco, acer-vo: Museu de Santo Andr

    Grupo de operrios da Companhia Streiff, Rua Cel. Oliveira Lima, c.dc.1920. Col: Mrio Batista Canever, acervo: Museu de Santo Andr

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    Alm disso, outras tecelagens menores foram se instalando no incio do sculo XX,

    como a Fiao e Tecelagem Santo Andr (1908), a Fbrica de Tecidos de Algodo (1920), a Fbrica de Tecidos So Geraldo (1926) e o Jutifcio Maria Luiza Ltda (1933), entre outras. Essas empresas eram, em sua maioria, pequenos empreendimentos gerenciados por seu proprietrio. Todas desapareceram, princi-palmente por no conseguirem acompanhar as ino-vaes tecnolgicas, aps a dcada de 1950.

    Outras, porm, fundadas nesse mesmo perodo, modernizaram-se, como a Companhia Chimica Rho-dia S/A e a Companhia Brasileira de Seda Rhodiaseta.

    O distrito de Santo Andr abrigava, na dcada de 1930, vrias indstrias importantes. Possua a Estao de So Bernardo por onde era transportada grande parte da produo local e tinha, entre seus morado-res, vrios polticos influentes.

    Tal situao levou transferncia da sede do muni-cpio de So Bernardo para Santo Andr, em 1939. Toda a regio do Grande ABC, composta por vrios distritos,

    passou, ento, a ser denominada Santo Andr. No entanto, j na dcada de 1940, aconteceram

    vrios movimentos emancipacionistas. Em 1945, So Bernardo do Campo tornou-se municpio, o mesmo acontecendo com So Caetano do Sul, em 1949, e com Mau e Ribeiro Pires, em 1953. A partir de ento, Santo Andr passou a ter uma rea de 174,38 quil-metros quadrados, contando com os seguintes distri-tos: Sede, Capuava e Paranapiacaba.

    Na dcada de 1950, alm dessas mudanas, ou-tras puderam ser sentidas no que se refere tipolo-gia das indstrias da regio. Investimentos estatais e capital estrangeiro impulsionaram o crescimento dos setores automobilstico, mecnico, metalrgico e de material eltrico. Santo Andr passou a abrigar vrias fbricas de autopeas.

    A indstria foi, ento, delineando um outro perfil. A mo de obra tornou-se mais especializada e as mquinas mais produtivas. Neste momento, a mo de obra deixou de ser determinante para o aumento da produo.

    Funcionrios da Fbrica de Casemiras Kowarick, dc.de 1920.Col:Mrio Batista Canever, acervo:Museu de Santo Andr

    Fbrica de Casemiras Ko-warick, situada junto Es-tao, onde hoje h um supermercado, dc.de 1920. Col: Mrio Bastista Canever, acervo:Museu de Santo Andr

    Funcionrios da Tecelagem Zanolli no interior da fbrica, 1925. Col: Slvia Zanolli Brunoro Daniel, acervo: Museu de Santo Andr

    Fbrica Rhodiaceta ao fundo e Estrada de fer-ro da So Paulo Railway frente, 1930. A fbri-ca ainda ocupa essa rea. Foto Carlos Haukal. Col:Dalvira Ribeiro Canguss, acervo:Museu de Santo Andr

    Exterior da Tecelagem Zanolli e seus funcion-rios, localizada Rua D.Duarte Leopoldo e Silva. Ao fundo v-se a antiga Igreja Matriz de Santo Andr, 1925. Col: Silvia Zanolli Brunoro Daniel, acervo Museu de Santo Andr

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    Na dcada de 1970, houve um momento de ex-panso e concentrao da indstria na Grande So Paulo, perodo conhecido como milagre econmi-co. Na dcada seguinte, o ritmo de crescimento diminuiu, culminando com a recesso dos anos 80.

    Nos anos 90, a produo industrial continuou desacelerada, com os incentivos fiscais voltados para outras reas do estado de So Paulo, alm das dificuldades de transporte e o custo de mo de obra. O ABC e, em especial Santo Andr, perdeu v-rias indstrias.

    Hoje em dia, h um grande esforo do setor p-blico e da sociedade para manter as indstrias exis-tentes. Alm disso, tem-se observado um aumento de atividades nos setores comercial e de servios. O desafio do incio deste sculo XXI est relacionado criao de novas alternativas para a cidade que vai se transformando, garantindo melhores condies de vida a seus moradores.

    Mais algumas informaes:

    (1) Tratado de Tordesilhas Foi celebrado em 1494 em Tordesilhas, municpio da provncia de Valladolid, na Espanha. Era um acordo entre os Reis Catlicos da Espanha, Fernando e Isabel, e o rei de Portugal, D. Joo II, que repartia entre os dois rei-nos a posse das terras descobertas e a descobrir. Delimitava as esferas de ao de Portugal e Espanha nos descobrimentos martimos, traando uma linha imaginria a 370 lguas das Ilhas de Cabo Verde, no Oceano Atlntico. As terras a leste pertenceriam a Portugal e a oeste seriam da Espanha. Esse tratado vigorou at 1750, quando foi revogado.

    (2) Martim Afonso de Souza Nasceu em Vila Vi-osa, Portugal, em 1500 e morreu em Lisboa a 21 de julho de 1564. Era filho do fidalgo Lopo de Souza e de Dona Brites de Albuquerque. Foi militar e admi-nistrador colonial da Coroa Portuguesa.

    Foi nomeado pelo rei de Portugal, D. Joo III, capito-mor da armada contra os franceses na cos-ta do Brasil. A armada partiu de Lisboa no dia 3 de dezembro de 1530 e, em 1531, percorreu toda a costa

    brasileira, aportando no litoral paulista. Em 22 de ja-neiro de 1532, criou a Vila de So Vicente, a primeira do Brasil.

    Aqui no Brasil, Martim Afonso tinha plenos po-deres, inclusive sobre a vida e a morte das pessoas, alm de distribuir terras em sesmarias, nomear ofi-ciais de justia, etc. Retornou a Portugal em 1533, re-cebendo o ttulo de capito-mor do Mar das ndias e, em 1534, foi nomeado donatrio da Capitania de So Vicente no Brasil e governador da ndia de 1541 a 1545. Est sepultado no Convento de So Francisco em Lisboa.

    (3) Joo Ramalho Filho de Joo Velho Maldonado e de Catarina Afonso de Balbode, nasceu aproxima-damente em 1470 em Vouzela, distrito de Viseu, Por-tugal. Era casado com Catarina Fernandes das Vacas. Foi degredado para o Brasil por delitos cometidos enquanto era escudeiro da rainha. No se sabe exa-tamente o ano em que Joo Ramalho foi deixado na costa brasileira - supe-se que tenha sido entre 1510 e 1530.

    No Brasil, uniu-se ndia Bartira, posteriormen-te batizada como Isabel Dias. Ela era filha do Caci-que Tibiri, da tribo Guaianazes.

    Aps a fundao da vila de Santo Andr da Borda do Campo, exerceu vrios cargos nesta vila como: guarda-mor, capito, alcaide e vereador. Fa-leceu em 1580, sendo provavelmente sepultado na Igreja do Colgio de So Paulo de Piratininga.

    (4) Vila Para a fundao de uma vila e doao de suas terras, era necessrio possuir uma carta de po-deres concedida pelo Rei de Portugal. A vila possua um ordenamento jurdico-administrativo semelhan-te ao das cidades atuais. Possua Cmara Municipal com vereadores e almotacis (vereadores que ser-viram a Cmara no ano anterior), juiz, procurador, tesoureiro, escrivo, alcaide-mor (espcie de prefei-to), alm do guarda-mor, que cuidava da segurana da vila. Possua tambm um Pelourinho.

    (5) Jesutas Ordem religiosa fundada em 1539 por Igncio de Loyola, de caractersticas militares de combate Reforma. Nesse mesmo ano, foi reconhe-cida como uma ordem catlica romana e, em 1540, foi aprovada pelo Papa Paulo III. Os jesutas chega-ram ao Brasil em 1549, com a funo primordial de catequizar os ndios, ou seja, ensinar a religio cat-lica e as normas de conduta moral e social dos por-tugueses. Fundaram colgios, abriram estradas para o interior do pas, etc. Entre 1504 e 1604, estiveram no Brasil 174 padres, entre eles: Manuel da Nbrega,

    Visita area de Santo Andr com destaque ao conjunto do Pao Muni-cipal em 1998. Foto Toru Honma.

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    Jos de Anchieta, Leonardo Nunes e Antonio Vieira.Foram expulsos em 1759 de Portugal e suas co-

    lnias, por interferncia do Marqus de Pombal. Em 1773, a Companhia foi extinta pelo Papa Clemente XIV. Em 1814, a ordem foi formalmente restaurada pelo Papa Pio VII.(6) Capitanias Foram as primeiras divises admi-nistrativas do Brasil, implantadas por D. Joo II, en-tre os anos de 1532 e 1536. O sistema de capitanias j era usado por Portugal em Aores, Madeira e Cabo Verde, onde tinha dado certo. As terras eram conce-didas atravs da Carta de Doao, que estipulava a rea, e do Foral, que apresentava os direitos e deve-res dos donatrios. O intuito dessa empreitada era colonizar com o mnimo de recursos da Coroa Por-tuguesa. O Brasil foi dividido em quinze capitanias e a maioria delas no prosperou. As capitanias que tiveram sucesso foram as de So Vicente e de Per-nambuco, onde houve acordos com os ndios. Nas demais Maranho, Maranho (2. quinho), Cear, Rio Grande, Itamarac, Bahia, Ilhus, Porto Seguro, Esprito Santo, So Tom, Santo Amaro e Santana os portugueses estavam cercados por indgenas e suas casas e canaviais eram destrudos constan-temente. Tal sistema foi sendo suplantado a partir de 1549 pelo de governo-geral, onde as capitanias inexploradas foram retomadas. O governador-geral, com sua sede em Salvador, passou a ser a referncia poltica da Colnia.

    (7) Ordem de So Bento Foi criada por volta de 529 d.C. por So Bento, nas proximidades de Roma. A concepo dessa ordem era de que o mosteiro deveria ser uma instituio com autonomia finan-ceira e administrativa, sendo os monges soldados de Cristo, tendo por chefe o abade.

    Na regio do ABC, os beneditinos tiveram influ-ncia desde o sculo 17, quando receberam por do-ao terras que formariam duas fazendas: So Ber-nardo e So Caetano. No final do sculo 19, com a separao do Estado e da Igreja, as ordens religiosas perderam o seu poder. As terras e propriedades des-sas organizaes foram vendidas ao Estado ou confis-cadas. Permaneceram apenas com os seus mosteiros.

    (8) Tropas As tropas de mulas surgiram como meio de transporte a partir da primeira metade do sculo 18. Era uma resposta ampliao do movi-mento comercial entre diversos pontos do Brasil e, em especial, com Minas Gerais, onde a minerao de ouro movia a economia daquele perodo. Foram abertas vrias estradas ligando diversas localidades como Sorocaba, So Paulo e Viamo, no Rio Gran-

    de do Sul, produtora de mulas, gado e cavalos. Por essas estradas, eram transportados todos os tipos de produtos: alimentos, ferramentas, tecidos, etc. O tropeiro passou a ser uma figura importante na in-tegrao espacial e no escoamento da produo de diferentes e distantes lugares.

    Entre o Porto de Santos e So Paulo, havia uma rota que passava pela Serra do Mar, atravs da Cal-ada de Lorena, inaugurada em 1792, e seguia por vrios caminhos dentro da regio que hoje com-preende o ABC: Caminho do Pilar, do Oratrio e do Vergueiro, entre outros. Com isso, a regio que ser-via de local de pastagem e pouso para os tropeiros foi sendo povoada, permitindo a posterior criao de freguesias e vilas.

    (9) Colnias de imigrantes Foram implantadas no ABC, pelo governo imperial, a partir de 1877, nas antigas fazendas dos beneditinos. O intuito era de que ali se plantassem produtos agrcolas de sub-sistncia, em apoio s grandes fazendas produto-ras de caf. As terras das colnias foram divididas em linhas e estas em lotes que eram entregues aos imigrantes italianos que deveriam cultivar produtos agrcolas. Com a renda gerada, poderiam abater suas dvidas com o governo, tornando-se proprietrios das terras. No entanto, a realidade era diferente. O descaso, as ms condies de vida e a inaptido das terras para o cultivo fizeram com que muitos imi-grantes abandonassem seus lotes e buscassem no ncleo urbano outro tipo de atividade que lhes ga-rantisse o sustento. Com isso, esse sistema de uso das terras foi abandonado pelo governo, que passou a estimular ainda mais as grandes propriedades que queriam o imigrante apenas como mo de obra ba-rata e em larga escala, e no mais como proprietrio de um lote de terra.

    PARA SABER MAIS

    Sobre Histria de Santo Andr

    Santo Andr, Cidade e Imagens, Santo Andr, Prefeitura Municipal de Santo Andr, 1991.

    Santo Andr Ontem, Hoje e Amanh, de Octa-viano Gaiarsa, Santo Andr, Prefeitura Municipal de Santo Andr, julho de 1991.

    Antecedentes Histricos do ABC Paulista:1550- 1892, de Wanderlei dos Santos, So Bernardo do Campo, Prefeitura Municipal de So Bernardo do Campo, 1992.

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    seus elementos:ESCUDO Altura 5,5 mdulos; largura 4,5 mdu-los; Braos da Cruz 2,0 mdulos.COROA MURAL Altura 2,0 mdulos, com raio de curvatura de 8,25 mdulos; (corda da curva supe-rior) e 6,0 mdulos (da curva inferior).O LISTEL ter altura de 0,75 mdulos e a largura de 8,0 mdulos. A distncia entre a ponta do escudo e o listel ser de 0,5 mdulos.Art. 4 O Braso servir de sinete ou selo, im-presso nos papis da Municipalidade, colorido ou em branco e preto, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.Pargrafo nico - Na impresso em branco e preto obedecer-se- s convenes estabelecidas para as cores, de acordo com o anexo n 2 desta lei.Art. 5 O uso do Braso privativo da Municipa-lidade e somente o Prefeito Municipal e Presidente da Cmara podero usar o Braso impresso em co-res. A dimenso do Braso ser de 3x3 centmetros, com as legendas habituais: Prefeitura Municipal de Santo Andr ou Cmara Municipal de Santo Andr, Estado de So Paulo, Brasil. (Rev. p/ Lei n 5.844/81)Pargrafo nico - Para uso dos Secretrios e Verea-dores, o Braso ser impresso em branco e preto, na dimenso de 3x3 centmetros. Para uso dos demais funcionrios, o Braso ser impresso, tambm em branco e preto, nas dimenses 2x2 ou 1x1 centme-tros. (Rev. p/ Lei n 5.844/81)Art. 6 - Para aproveitamento do material em esto-que poder-se- utilizar carimbo obliterador com o Braso aprovado por esta lei.Art. 7 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Figura 2 - Bandeira:

    LEI N. 3.925, DE 25 DE OUTUBRO DE 1972

    Joo Ramalho e Santo Andr da Borda do Cam-po, de Affonso de E. Taunay, 2. ed., So Paulo, Em-presa Grfica da Revista dos Tribunais/Prefeitura Municipal de Santo Andr,1968. lbum de So Bernardo, de Joo Netto Caldeira, So Paulo, Organizao Cruzeiro do Sul, 1937.

    SMBOLOS MUNICIPAIS

    Figura 1 - Braso:

    LEI N. 3.924, DE 24 DE OUTUBRO DE 1972

    A Cmara Municipal de Santo Andr decreta e eu promulgo a seguinte lei:Art. 1 - Fica reformulado o Braso de Armas do Mu-nicpio, conforme modelo n 1, anexo a esta lei.Art. 2 - O Braso se compor das seguintes partes: I Escudo central, ao estilo da herldica portuguesa adotada pela nobreza dos sculos XVI e XVII ter a forma retangular, com os cantos inferiores arredon-dados e terminado, ao centro, em ponta tambm curva. A cor do escudo ser de ouro (amarela), ten-do sobreposta a Cruz de Santo Andr em sinople (verde); apstolo e mrtir, orago da cidade. An. n 1;II - O escudo encimado por coroa mural, de prata (branca), distintivo das Municipalidades, com quatro torres, caractersticas de cidades maiores.III - Sobre o escudo, ter um listel de ouro (amarelo), com a inscrio em sinople (verde) PAVLISTARVM TERRA MATER - , divisa que resume o passado his-trico do Municpio de Santo Andr.Art. 3 Para o desenho do Braso ficam estabe-lecidos os seguintes mdulos ou propores entre

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    A Cmara Municipal de Santo Andr decreta e eu promulgo a seguinte lei:Art. 1 - Fica reformulada a Bandeira do Municpio de Santo Andr, instituda pela Lei n 496, de 4 de abril de 1949. Art. 2 A confeco da Bandeira, conforme modelo 17-E, anexo a esta lei, obedecer s seguintes normas:I - A bandeira ter forma retangular e medir, em mdulos, 24x32.II - O campo da bandeira ser divido horizontal-mente em duas partes iguais, sendo a metade supe-

    rior de cor azul e a metade inferior de cor branca.III - O Braso ficar situado no centro geomtrico da bandeira.IV A legenda PAVLISTARVM TERRA MATER dever ser inscrita nas duas faces da bandeira.Art. 3 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    O peticionrio da reformulao da Bandeira e Bra-so foi Octaviano Armando Gaiarsa, atravs de pro-cesso N. 26.209/69.

    Hino de Santo Andr:

    O Hino a Santo Andr foi oficializado pela Lei Municipal n. 541, de 16 de fevereiro de 1950, com letra do Professor Jos Amaral Wagner e msica de Luiz Carlos da Fonseca e Castro.

    Santo Andr livre terra querida,Forja ardente de amor e trabalho,

    Em teu solo semeias a vida,Em teus lares h po e agasalho

    Estribilho

    Salve, salve, torro andreenseGigantesco viveiro industrial!

    Teu formoso destino pertenceAos que lutam por um ideal!

    Trs figuras de heris bandeirantes:Isabel, o cacique e o reinol

    Constituram os troncos gigantesDas famlias paulistas de escol.

    Estribilho

    Se tu foste, no incio, um castigo,Hoje s beno dos cus sobre ns.Santo Andr, o teu nome bendigo,

    bero e tumba de nossos avs.

    Estribilho

    Eia pois, a caminho da glria,Santo Andr do heri quinhentista!

    Tu sers para sempre na histria,marco zero da histria paulista!

    Estribilho

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    PREFEITURA DE SANTO ANDR ANURIO DE SANTO ANDR 2012

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    Figura 3 Partitura:

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    QUADRO 2

    PROCESSO DE FORMAO DO TERRITRIO DO MUNICPIO DE SANTO ANDR

    1812 - Foi criada a Freguesia de So Bernardo, por aprovao rgia do bispo diocesano e por alvar de 12 de outubro. A Freguesia, espcie de distrito de So Paulo, abrangia rea que no tinha limites exatos. No equi-vale ao territrio atual da Regio do Grande ABC, pois dela no fazia parte o bairro rural de So Caetano.

    1890 - Instalado o Municpio de So Bernardo, abrangendo toda a rea da atual Regio do Grande ABC, com sede em So Bernardo.

    1896 - Criao do Distrito de Paz de Ribeiro Pires (incluindo os atuais Municpios de Ribeiro Pires e Rio Grande da Serra, parte de Mau e o atual Distrito de Paranapiacaba).

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    PREFEITURA DE SANTO ANDR ANURIO DE SANTO ANDR 2012

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    1907 - Criado o Distrito de Paranapiacaba.

    1910 - Criado o Distrito de Santo Andr (incluindo o atual Municpio de Santo Andr, So Caetano e parte de Mau).

    1916 - Criado o Distrito de So Caetano.

    1934 - Criado o Distrito de Mau.

    1938 - O Municpio de So Bernardo passou a denominar-se Santo Andr, englobando os distritos de Santo Andr (Distrito Sede), So Caetano, So Bernardo, Mau, Ribeiro Pires e Paranapiacaba.

    1944 - Distrito de So Bernardo elevado a Municpio com a denominao de So Bernardo do Campo. A instalao do novo Municpio ocorreu em 1 de janeiro de 1945.

    1948 - O Distrito de So Caetano elevado condio de Municpio com a denominao de So Caetano do Sul.

    1953 - O Municpio de Santo Andr, inicialmente termo da Comarca de So Paulo, obteve pela Lei n 2.420 de 18/12/1953 sua autonomia judiciria. Criando assim a Comarca de Santo Andr.

    1954 - Os Distritos de Mau e Ribeiro Pires (incluindo o atual Municpio de Rio Grande da Serra), so eleva-dos condio de Municpio.

    1958 - criado o Municpio de Diadema.

    1963 - criado o Municpio de Rio Grande da Serra.

    1985 - Em parte da rea do 2 Subdistrito criado o Distrito de Capuava.

    QUADRO 3QUADRO SINPTICO DE INTENDENTES E PREFEITOS 1890 A 2010 - SO BERNARDO (1) E SANTO ANDR

    Perodo Intendente/Prefeito

    03/05/1890 a 29/09/1892 Francisco Jos da Silva

    03/05/1890 a 29/09/1892 Joo Baptista de Oliveira Lima

    03/05/1890 a 27/03/1892 Giuseppe Dal Zotto

    28/03/1892 a 29/09/1892 Joo Ribeiro do Prado(*)

    30/09/1892 a 06/01/1896 Luiz Pinto Flquer Junior

    07/01/1896 a xx/xx/1899 Alfredo Luiz Flquer

    xx/xx/1899 a 06/01/1902 talo Stefanini

    07/01/1902 a 15/07/1914 Alfredo Luiz Flquer

    20/07/1914 a 24/10/1930 Saladino Cardoso Franco

    29/10/1930 a 18/12/1930 Armando talo Setti(**)

    19/12/1930 a 27/12/1932 Armando talo Setti(**)

    xx/12/1932 a xx/03/1933 Estcio Pessoa

    xx/03/1933 a 25/09/1933 Justino Paixo

    26/09/1933 a 15/02/1936 Felcio Laurito

    16/02/1936 a 15/08/1936 Generoso Alves de Siqueira

    16/08/1936 a 08/07/1938 Felcio Laurito

    09/07/1938 a 20/09/1939 Dcio de Toledo Leite

    21/09/1939 a 17/10/1940 Armando Ferreira Rosa

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    18/10/1940 a 12/03/1947(*****) Jos de Carvalho Sobrinho

    13/03/1947 a 17/03/1947 Henrique Pinho Artacho

    18/03/1947 a 31/12/1947 Alfredo Maluf

    eleito em 1947, no empossado Armando Mazzo

    01/01/1948 a 13/03/1951 Antonio Flquer

    14/03/1951 a 31/12/1951 Francisco Angelo Antonio Barone

    01/01/1952 a 12/03/1955 Fioravante Zampol

    13/03/1955 a 27/03/1955 Bruno Jos Daniel

    28/03/1955 a 04/05/1955 Luiz Boschetti

    05/05/1955 a 04/06/1955 Bruno Jos Daniel

    05/06/1955 a 31/12/1955 Luiz Boschetti

    01/01/1956 a 31/12/1959 Pedro DellAntonia

    01/01/1960 a 12/10/1961 Osvaldo Gimenez

    13/10/1961 a 15/01/1963(***) Jos Silveira Sampaio

    16/01/1963 a 30/01/1963 Jos Benedito de Castro

    31/01/1963 a 23/12/1963 Clvis Sidney Thon

    24/12/1963 a 31/12/1963 Joo Antonio Cara Valentim

    01/01/1964 a 20/05/1964 Lauro Gomes de Almeida

    21/05/1964 a 31/01/1969(****) Fioravante Zampol

    01/02/1969 a 31/01/1973 Newton da Costa Brando

    31/01/1973 a 31/01/1977 Antonio Pezzolo

    01/02/1977 a 31/01/1983 Lincoln dos Santos Grillo

    01/02/1983 a 31/12/1988 Newton da Costa Brando

    01/01/1989 a 31/12/1992 Celso Augusto Daniel

    01/01/1993 a 31/12/1996 Newton da Costa Brando

    01/01/1997 a 31/12/2000 Celso Augusto Daniel

    01/01/2001 a 20/01/2002 Celso Augusto Daniel

    21/01/2002 a 31/12/2004 Joo Avamileno

    01/01/2005 a 31/12/2008 Joo Avamileno

    01/01/2009 a Aidan Antonio RavinFonte:Museu de Santo Andr Dr. Octaviano Armando Gaiarsa / Depto de Cultura - Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer - Prefeitura de Santo Andr(*) Ainda h dvidas sobre se ele de fato assumiu o cargo de intendente na vacncia da vaga de Giuseppe Dal Zotto(**) Armando talo Setti assumiu no primeiro perodo como presidente da Junta Governativa e no segundo perodo como prefeito(***) De 31/08/1962 a 07/10/1962 - Antonio Ferreira dos Santos assumiu o cargo de prefeito durante a licena de Jos Silveira Sampaio, quando este concorreu vaga na Assemblia Legislativa de So Paulo(****) De 19/11/1968 a 31/01/1969 - Antonio Ferreira dos Santos assumiu como prefeito durante frias e licena sade de Fioravante Zampol(*****) De 30/11/1945 a 28/12/1945 - Jlio DElboux Guimares foi nomeado prefeito substituto no lugar de Jos de Carvalho Sobrinho quando este concorreu a uma vaga de deputado federal

    (X) Algumas datas esto incompletas devido falta de informaes comprobatrias sobre a data precisa. (1): O Municpio de So Bernardo, instalado em 1890, inclui o territrio de Santo Andr.

    Somente em 1938 o Municpio passa a denominar-se Santo Andr, conforme Quadro 02.

  • POTENCIALIDADESDE SANTO ANDR

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    ca j realizada na Regio Metropolitana de So Paulo, passa por Santo Andr, o que permite chegar mais r-pido ao interior, ao litoral e aos principais aeroportos de So Paulo, assim como ao Porto de Santos.

    Com a inaugurao da extenso da Linha 2 do Metr ocorrida em 2010, o Centro de Santo Andr ficou a 15 minutos da rede metropolitana de Metr.

    Mapa 1 Santo Andr: Permetro do Rodoanel e do Ferroanel

    Elaborao: DISE

    A tabela seguinte apresenta a distncia de Santo Andr em relao s principais capitais regionais dos Estados brasileiros e da Amrica Latina e de portos importantes do Brasil.

    QUADRO 1DISTNCIAS DE SANTO ANDR

    Quadro de distnciasSO PAULO 18 KM RIO DE JANEIRO 418 KM BELO HORIZONTE 560 KM CURITIBA 410 KM PORTO DE SANTOS 48 KM PORTO DE SO SEBASTIO 136 KM PORTO ALEGRE 987 KM BRASLIA 999 KM BUENOS AIRES 1.679 KM SANTIAGO 2.587 KM

    SANTO ANDR UMA TIMA CIDADE PARA INVESTIR. DESCUBRA OS MOTIVOS:

    Santo Andr rene muitos atrativos a investido-res. A cidade integra um grupo seleto de municpios brasileiros que contribui ativamente para o cresci-mento da economia do pas.

    Com uma rea de 174,38 Km2, tem populao de 678.486 habitantes distribudos em 239.634 domiclios. Possui uma economia madura, moderna e diversificada.

    A cidade est localizada no Grande ABC Paulista, regio que faz divisa com So Paulo capital e abriga sete municpios com um vigoroso plo produtivo in-dustrial, comercial e de servios.

    Santo Andr se destaca como uma das cidades mais atraentes para receber novos investimentos. A chegada do trecho sul do Rodoanel em 2010, o au-mento da produo do setor petroqumico e de gs derivado dos investimentos no pr-sal, programados at 2020, e as aes proativas para a implantao de um Parque Tecnolgico, colocam Santo Andr como a bola da vez para receber investimentos e aumentar a produo do seu plo petroqumico, atrair novas empresas do setor de logstica e desenvolver novas tecnologias fomentando o desenvolvimento da in-dstria do conhecimento.

    Localizao

    Santo Andr localiza-se na Sub-Regio Metro-politana Sudeste de So Paulo, no principal cen-tro econmico do pas. Distante somente 18 km da maior metrpole da Amrica Latina, a cidade possui 66,45 km2 de rea urbana e 107,93 Km2 de rea de proteo ambiental.

    O territrio conta com reas livres para receber novas empresas tanto na zona urbana quanto na rea de proteo ambiental. Tem vasta rea livre no entor-no das avenidas dos Estados e Industrial para investi-mentos no setor industrial, comercial e de servios.

    Os principais eixos virios so a Avenida dos Es-tados, a Avenida Industrial, a Avenida Pereira Barre-to, o Anel Virio Metropolitano e a Estrada de Ferro Santos-Jundia, formando um centro regional que atende ao Grande ABC e parte das zonas Leste e Su-deste da capital.

    O Rodoanel, uma das maiores obras de logsti-

    Santo Andr

    Rodoanel

    Ferroanel

    Linha Ferroviria Metropolitana

    Aeroporto

    Porto

    Entreposto de carga

    Polo Petroqumico

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    A localizao privilegiada, a existncia de mo de obra qualificada, a proximidade de grande infraestru-tura de transporte aerovirio, ferrovirio e rodovirio e uma administrao municipal atenta s transforma-es econmicas em curso no pas e no mundo tor-nam Santo Andr bastante competitiva na atrao de novos investimentos.

    Logstica

    Santo Andr destaca-se por estar localizada em uma regio estrategicamente privilegiada para o setor de logstica. Situado na Grande So Paulo, a quarta maior regio metropolitana do mundo.

    O municpio est inserido no principal plo econmico do Pas, prximo das principais rodovias estaduais e federais e entre duas das principais ro-dovias que do acesso ao Porto de Santos e So Se-bastio: a Via Anchieta e a Rodovia dos Imigrantes.

    A proximidade dos portos de Santos e de So

    Sebastio, bem como dos aeroportos de Congo-nhas e Cumbica, coloca Santo Andr numa posio estratgica para as aes de logstica das empre-sas que necessitam de recebimento e escoamen-to rpido de mercadorias. Esse fato vem atender plenamente uma das principais preocupaes das empresas na atualidade: os altos custos operacio-nais que podem reduzir a rentabilidade econmica.

    O Rodoanel e o Ferroanel

    Santo Andr possui porto seco e entreposto adu-aneiro, os quais proporcionam proteo s mercado-rias e agilidade nos procedimentos alfandegrios.

    A cidade conta com mais de 800 estabelecimen-tos prestadores de servios no ramo de transporte, armazenagem e de logstica, os quais devem se mul-tiplicar com o Rodoanel e o Ferroanel. Tais atributos fazem com que empresrios procurem a Prefeitura para instalar novas empresas no municpio.

    Rodoanel

    Principais rodovias que se interligam

    Regio Metropolitana e ao Rodoanel1 - Regis Bittencourt 2 - Raposo Tavares 3 - Castelo Branco 4 - Anhanguera 5 - Bandeirantes6 - Ferno Dias 7 - Dutra 8 - Ayrton Senna 9 - Anchieta 10 - Imigrantes

    Linha Ferroviria Metropolitana

    Aeroporto

    Elaborao: DISE

    Mapa 2 Santo Andr: rodovias e as interligaes do Rodoanel

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    Potencial da indstria

    Polo petroqumico pronto para o pr-sal

    Nos prximos anos, os setores de petrleo e gs do pas vo receber um grande volume de investimen-tos por conta das descobertas da camada do pr-sal. A previso de investimentos at 2020 de US$ 111,0 bilhes, sendo US$ 29,6 bilhes at 2013. Somente do pr-sal j descoberto devero ser produzidos cerca de 1,8 milhes de barris/dia, que exigiro investimen-tos adicionais na construo de novas refinarias, mi-lhares de quilmetros de gasodutos, sondas de alta profundidade, compressores, barcos de apoio e qui-lmetros de tubulaes.

    Santo Andr possui um dos maiores e mais sli-dos parques produtivos do Estado de So Paulo. So 2.527 indstrias em 2011, com destaque para o plo petroqumico de Capuava, o qual rene 14 empresas do setor, entre as quais: Air Liquide, Cabot, Oxiteno, Petrobras, Solvay Indupa e Braskem/Quattor. Este se-tor vem recebendo significativos aportes de capital para ampliao da sua capacidade de produo. Entre 2007 e 2010, por exemplo, foram investidos cerca de US$ 1,2 bilho, com destaque para a ampliao da pro-duo dos seguintes itens: 40% para eteno, 100% para o polietileno, 48% para o cumeno, 25% para o poli-propileno e o incio da produo do xido de eteno.

    Sem dvida, o plo petroqumico de Santo An-dr poder se beneficiar muito da demanda que vir do pr-sal, o que certamente representar mais de-senvolvimento econmico para a cidade.

    Setor industrial em expanso

    Alm da forte presena do setor qumico/petro-qumico na indstria de Santo Andr, os setores de borracha, material de transporte, metalurgia e bens de capital tm participaes importantes na economia.

    O setor de metalurgia da cidade, por exemplo, ir se expandir fortemente nos prximos anos. Somente a empresa Paranapanema ir investir R$ 72 milhes na ampliao da sua capacidade produtiva para a fabri-cao de tubos de cobre e, ainda, pretende investir mais R$ 142,0 milhes na ampliao de 28 mil para 55 mil toneladas/ano na fabricao de laminados. Sero, portanto, 214,0 milhes de investimentos na unidade localizada em Santo Andr, o que ir representar cer-ca de um tero do total de investimentos programa-dos pela companhia entre 2011 e 2013.

    Considerando-se a efetivao dos investimentos j referidos, o setor de metalurgia se expandir muito nos prximos anos e muito contribuir para a gerao de mais riqueza para o municpio juntamente com o setor petroqumico.

    Parque Tecnolgico

    Outro atrativo para investidores ser a implanta-o do Parque Tecnolgico de Santo Andr. O papel do Parque Tecnolgico ser o de criar um ambiente que impulsione a inovao de produtos e processos, de modo a estimular a agregao de valor em diver-sos setores produtivos, por meio da convergncia de especialidades da iniciativa privada e das instituies de ensino superior tendo o poder pblico no papel de indutor.

    Incubadora Tecnolgica

    Reestruturada, a Incubadora conta com 14 em-presas e apoio de universidades e escolas tcnicas da regio. Seu objetivo a criao de produtos e servi-os inovadores a partir das necessidades do mercado, de acordo com o princpio mundial de interao en-tre meio privado, academia e iniciativas pblicas.

    Potencial do comrcio

    O comrcio desempenha papel importante na economia do municpio. So 21.292 estabelecimentos comerciais dos mais variados ramos e portes, incluin-do grandes redes de hipermercados, lojas de departa-mentos e quatro shoppings centers (incluindo um es-pecializado em veculos), os quais proporcionam aos consumidores ampla diversidade de produtos.

    Grandes redes de comrcio varejista escolheram Santo Andr para ampliar seus negcios. Esta evolu-o do comrcio pode ser observada em todas as re-gies da cidade. A rea central de Santo Andr um dos mais importantes e tradicionais plos de comr-cio do Grande ABC, frequentada por moradores dos vrios municpios vizinhos, inclusive da capital.

    Potencial de servios

    A prestao de servios em Santo Andr encon-tra-se em franca expanso. Em 2010, em valores corri-gidos pelo IPCA do IBGE, o faturamento do setor foi de R$ 6,6 bilhes e em 2011 passou para R$ 7,2 bilhes. So 36.397 estabelecimentos voltados para servios em 2011, com forte presena de segmentos de alto valor agregado, como os servios produtivos e distri-butivos ligados diretamente produo de bens da indstria. H tambm os servios sociais ligados ao atendimento coletividade, como educao, sade e administrao pblica, alm dos servios pessoais. A importncia deste setor para a economia de Santo Andr pode ser verificada pela sua representatividade no PIB do municpio, que em 2009 chegou a 59%.

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    TABELA 1PIB DE SANTO ANDR E REGIO DO ABC - 20091

    Municpios

    Valor AdicionadoImpostos (em mi-lhes de

    reais)

    PIB 3 (em mi-lhes de

    reais)

    Agropecuria (em milhes

    de reais)

    Indstria (em mi-lhes de

    reais)

    Servios (em milhes de reais)

    Total (em mi-lhes de

    reais)Administra-o Pblica

    Total 2

    Santo Andr

    2 4.904 1.487 9.892 14.797 2.089 16.886

    Regio do ABC

    11 28.087 6.455 39.765 67.862 13.830 81.693

    Fonte: Fundao Seade /Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE.(1): Valores corrigidos pelo IPCA do IBGE para dezembro/2011.(2) Inclui o VA da Administrao Pblica.(3) O PIB do Municpio estimado somando os impostos ao VA total.

    TABELA 2ESTOQUE DE EMPREGOS EM 2010-(RAIS 2010)

    Setor Santo Andr Regio do ABC

    Indstria 35.579 261.802Constr. Civil 8.215 40.609Comrcio 39.585 134.858Servios 98.242 308.339

    Adm. Pblica 10.956 47.703Outros (1) 1.414 5.034

    Total 193.991 798.345Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego/RAIS/2010(1): Agropecuria, extr. vegetal, caa e pesca

    TABELA 3EVOLUO DO EMPREGO FORMAL ESTIMADO REGIO DO ABC2010/2011

    Ano Santo Andr Regio do ABC

    2010 193.991 798.3452011 203.201 828.854

    Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego/RAIS e CAGED.

    Potencial de consumo

    A regio do Grande ABC um dos principais mer-cados consumidores do Pas. O Indicador de Potencial de Consumo (IPC), mensurado pela Target Marketing em 2012 para Santo Andr somou R$ 15,1 bilhes. Segundo o

    mesmo indicador, a regio do Grande ABC constitui-se no quinto maior mercado consumidor do Brasil.

    Todo este potencial advm da gerao de rique-za e, consequentemente, de emprego e renda, que se reverte na expanso do mercado local, dinamizando a atividade econmica.

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    TABELA 4EVOLUO DO POTENCIAL DE CONSUMO SANTO ANDR E REGIO DO ABC-2011-2012

    Ano Santo Andr Regio do ABC

    2011 14,3 47,92012 15,1 50,5

    Var. % 5,6% 4,5%Fonte: Consultoria IPC Target Marketing

    Turismo de negcios e entretenimento

    Santo Andr atrai investimentos para o setor de turismo de negcios. A rede hoteleira da cidade foi am-pliada em funo da demanda crescente e apresenta n-dices de ocupao elevados na maior parte do ano.

    O municpio conta com hotis de padro inter-nacional como o Blue Tree Towers e Accor Hospitali-ty, com as marcas Mercure e Ibis, entre outros.

    Uma das iniciativas mais bem sucedidas em rela-o ao turismo de entretenimento na Regio Metro-politana de So Paulo pode ser encontrada em Santo Andr. Trata-se da Vila Inglesa de Paranapiacaba, um dos mais expressivos patrimnios culturais e naturais do territrio brasileiro, localizada no alto da Serra do Mar. Paranapiacaba, na linguagem indgena, significa lugar de onde se v o mar.

    O local passou a contar com uma srie de even-tos que visam consolid-lo com plo turstico e de preservao ambiental capaz de atrair investidores e o pblico em geral. O principal deles o Festival de Inverno, realizado anualmente no ms de julho.

    Em junho de 2003 a Prefeitura de Santo Andr criou o Parque Natural Municipal das Nascentes de Paranapiacaba. Trata-se de uma Unidade de Conser-vao para preservar os recursos naturais da Mata Atlntica do entorno da Vila. Numa rea de quatro milhes de metros quadrados encontram-se exem-plares de cedro, bromlias e orqudeas, alm da fauna silvestre com sanhaos, beija-flores, pica-paus, tanga-rs, macucos, entre outros.

    Santo Andr promove intensa atividade cultural no seu Teatro Municipal e oferece muitas opes de restaurantes e bares sofisticados o que contribui para agitar sua vida noturna. A cidade tambm possui gran-des parques para a prtica de atividades fsicas e espor-tivas que atraem a populao dos municpios vizinhos.

    Qualidade de vida

    A qualidade de vida constitui um dos fatores mais destacados pela sua populao. Este fator tem impul-

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    Segundo maior potencial de consumo da Regio do ABC.

    sionado a expanso imobiliria no municpio em ritmo maior que nas cidades vizinhas, inclusive a capital.

    O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) cal-culado pela PNUD da cidade de Santo Andr, compos-to por indicadores da educao (IDH-E), longevidade (IDH-L) e renda (IDH-R), considerado alto: 0,835 em uma escala de 0 a 1. Com isso o municpio ocupa o 24 lugar no ranking dos 645 municpios paulistas.

    O ndice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), calculado a partir de indicadores de riqueza, escolaridade e longevidade, coloca Santo Andr em

    destaque no grupo I, caracterizado por um elevado nvel de riqueza, escolaridade e longevidade.

    Comrcio exterior

    Em 2011 Santo Andr ocupou a 12 posio en-tre as cidades que mais exportaram no Estado de So Paulo e a 54 colocao no cenrio nacional, segundo o Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comr-cio Exterior. Nas importaes, o municpio ocupou o 21 em So Paulo e o 52 no Brasil.

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    Cerca de 120 empresas dirigem sua produo para o mercado internacional, sendo que aproxima-damente 50% das exportaes tm como destino a Argentina e os Estados Unidos da Amrica. Em 2011, as exportaes alcanaram US$ 940,17 milhes.

    Santo Andr conta com vantagens competitivas para ser um dos principais plos de exportao do Pas. No apenas por sua privilegiada situao geo-grfica e econmica, mas principalmente pela grande

    TABELA 5BALANA COMERCIAL DE SANTO ANDR (US$ FOB)-2010/2011

    Ano Exportaes Importaes Saldo

    2010 669.698.579 662.561.633 7.136.9462011 940.176.283 1.023.213.016 -83.036.733

    Fonte: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior

    TABELA 6DISTRIBUIO DA POPULAO ESTIMADA COM MAIS DE 5 ANOS DE IDADE E ANOS DE ESTUDO - SANTO ANDR 2011

    Anos de estudo

    1 a 4 anos5 a 8 anos

    9 a 11 anosMais de 12

    anos

    Sem ins-truo ou

    menos de 1 ano

    Alfabeti-zao de adultos

    No Deter-minado

    Total

    177.131 167.943 160.350 73.508 57.363 708 2.060 639.063Fonte: Censo 2000/Estimativa 2011-IBGE

    proximidade com o aeroporto internacional de Cum-bica, Porto de Santos e de So Sebastio, das princi-pais rodovias que ligam o Pas e do grande nmero de empresas multinacionais estabelecidas no municpio.

    Conta tambm com aes desenvolvidas pelo De-partamento de Relaes Internacionais, o qual tem auxi-liado micros e pequenas empresas no acesso aos merca-dos externos. O departamento realiza palestras, cursos, visitas tcnicas e coordena feiras e eventos internacionais.

    Portal de negcios e desenvolvimento local

    Santo Andr possui um Portal do Empreendedor que integra todos os procedimentos e informaes de interesse empresarial a fim de simplificar e centra-lizar servios municipais para quem deseja abrir uma empresa na cidade.

    No portal, o empreendedor encontra tambm da-dos sobre polticas pblicas de fomento ao desenvol-vimento econmico local e tem acesso a outras instn-cias, como a Junta Comercial e a Receita Federal.

    Educao de alto nvel

    O Grande ABC tambm se revela um poderoso plo de ensino superior. No faltam opes de cursos para quem mora na regio, principalmente em Santo Andr, a qual rene 12 das 38 instituies de ensino superior da regio. Com destaque para a Universidade Federal do ABC.

    O grande diferencial competitivo para as empre-sas a oferta de mo de obra qualificada. A procura por profissionais especializados constante e nesse

    aspecto Santo Andr sai na frente. Afinal a moder-nizao nacional, incluindo obras de construo de portos, aeroportos, estradas, usinas hidreltricas e re-des de transmisso eltrica, certamente ir ampliar a demanda por bons profissionais.

    Para atender a este mercado so oferecidos no municpio 22 cursos tcnicos, com destaque para trs escolas pblicas de ensino tcnico profissionalizante, as quais apresentaram 16.094 alunos e 450 professo-res. Estes nmeros praticamente dobraram nos lti-mos 14 anos, de acordo com dados de 2011.

    No ensino mdio h 55 escolas estaduais e 26 particulares, com 20.542 e 5.272 alunos matriculados respectivamente.

    Os resultados obtidos no Exame Nacional de En-sino Mdio (ENEM) em Santo Andr mostram-se mais elevados que a mdia nacional e os resultados do Es-tado de So Paulo.

    Para completar, o ensino fundamental conta com uma rede de 51 escolas municipais, 85 estaduais e 85 particulares. So respectivamente 17.943, 46.578 e 19.311 alunos matriculados, totalizando 83.832 alunos de acordo com dados apurados em 2011.

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    Investimento em educao diferenciada

    A Escola Parque do Conhecimento, denominada Sabina, um equipamento municipal de educao di-ferenciada que transmite o conhecimento artstico, cientfico e tecnolgico, proporcionando aos profes-sores e alunos um espao para experimentao e de-senvolvimento de projetos que vo alm dos limites fsicos da escola e da sala de aula tradicionais.

    Investimento no Ensino Fundamental

    Em Santo Andr os alunos ficam mais tempo nas es-colas, com cinco horas dirias. O aluno ganhou um ano a mais no seu percurso escolar (ao final de quatro anos leti-vos, cada hora diria a mais vai totalizar mil horas extras).

    Os jovens e adultos participam dos programas EJA I e II, os quais preparam este pblico para os de-safios do mercado de trabalho, incluindo ensino de informtica a todos.

    Aos portadores de necessidades especiais, alm de receber atendimento, mediante convnio com a Fundao de Medicina do ABC, o municpio ofere-ce, ao longo do ano letivo, transporte, merenda e acompanhamento por equipe especializada. Os tra-balhos incluem orientaes aos pais, cursos de libras para docentes e alunos, alm de encontros com os professores orientados pela equipe da Fundao de Medicina ABC e pela equipe do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Especializado (Cade).

    Investimento em mo de obra qualificada

    Santo Andr possui mais de cinco mil vagas em escolas tcnicas e 60% deste total destina-se a forma-o de mo de obra qualificada para o setor produtivo. Destacam-se os cursos de desenho de construo civil, edificaes, tcnico em eletroeletrnica, tcnico em eletrnica, em mecnica, em mecatrnica, em inform-tica, em logstica, em web, alm de tcnico em meio ambiente com nfase em saneamento ambiental.

    Populao e renda

    A maior parte da populao de Santo Andr est na faixa dos 20 aos 40 anos. A Populao Economi-camente Ativa (PEA) estimada da cidade de 360.345 habitantes. Deste total, 202.132 estavam formalmente empregados em 1 de janeiro de 2012, com uma renda mdia mensal de R$ 1.764,18, segundo estimativas re-alizadas a partir de dados do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    A renda per capita anual do municpio verificada em 2009, (mensurada em R$ de dezembro de 2011) foi de R$ 25.074,00, superior nacional.

    Populao em idade produtiva

    O municpio possui 60% de sua populao em plena idade produtiva. So 408.137 habitantes com idade entre 20 e 59 anos.

    Alvar de Funcionamento Imediato

    Para estimular o empreendedorismo na cidade, a Prefeitura criou o Alvar de Funcionamento Imediato. Trata-se de licena especfica para pequenas empre-sas comerciais e do setor de servios.

    Investimento em habitao popular

    A Prefeitura investe forte na construo de uni-dades habitacionais para a populao com renda at trs salrios mnimos. Santo Andr protocolou no portal de empreendimentos da Caixa Econmica Fe-deral (CEF) terrenos para a construo de 8.936 uni-dades habitacionais, com investimentos previstos de aproximadamente R$ 500 milhes.

    Infraestrutura viria de qualidade

    Santo Andr possui um total de 1.238 km de vias, sen-do 1.009 km asfaltados, 88 km com pavimentao articu-lada ou rgida e 129 km sem pavimentao, cuja extenso deve-se, em sua maior parte, preservao ambiental.

    Parques e reas verdes

    Santo Andr possui 13 parques pblicos muni-cipais, sendo 11 urbanos e dois naturais. Possui, ain-da, dois parques pblicos estaduais naturais e uma reserva biolgica, ocupando uma rea de cerca de 13.328.600 m2.

    Infraestrutura de saneamento

    Em Santo Andr, 98% da gua distribuda po-pulao tratada. Existem 32 reservatrios com ca-pacidade de abastecimento de 102.900 m2. Alm de distribuir gua com qualidade, o municpio coleta 96% do esgoto gerado.

    Infraestrutura de sade

    Santo Andr possui uma excelente infraestrutu-ra de sade populao. Conta com dois hospitais municipais (CHM e Hospital da Mulher), o Hospital Estadual Mrio Covas, alm de 34 Unidades Bsicas de Sade e uma ampla rede de Pronto-Atendimentos.

    Poupatempo da Sade

    O Poupatempo da Sade/AME Santo Andr um complexo com mais de cinco mil metros quadrados e

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    QUADRO 2SANTO ANDR A MELHOR CIDADE PARA INVESTIR

    - Localizao: 18 km de So Paulo

    - rea total: 174,38 km2

    - Populao - 2011: 678.486 habitantes

    - Total de Empresas - 2011: 2.527 indstrias, 21.292 estabelecimentos

    comerciais e 36.397 estabelecimentos de servios

    - Domiclios - 2010: 239.643

    - Frota de veculos - 2011: 482.634

    - ndice Paulista Responsabilidade Social (IPRS): Grupo I - elevado nvel de

    riqueza, escolaridade e longevidade

    - IDH-M: 0,835 - 24 lugar no ranking do Estado de So Paulo

    - Nmero de municpios no Estado de So Paulo: 645

    - Renda per capita anual - 2011: R$ 25.074,00

    - Oramento de 2011: R$ 2,18 bilhes

    - PIB 2009: R$ 16,9 bilhes (valores de 2011)

    - Empregados formais - 2011: 202.132

    - Potencial de consumo - 2011: R$ 14,3 bilhes

    - Exportaes (2011): US$ 940,17 milhes

    - Importaes (2011): US$ 1.023,21 milhes

    - Estabelecimentos de ensino: Fundamental: 187, Mdio: 110 e Superior: 12

    - Acesso rede de gua: 98% da populao

    - Acesso rede de esgoto: 96% da populao

    - Acesso coleta de resduos slidos: 100% da populao

    capacidade para atender 28 especialidades mdicas como nefrologia, pneumologia, neurologia, oftalmo-logia, otorrinolaringologia, infectologia, hematologia, endocrinologia, dermatologia, alergologia, gastroen-terologia, proctologia e urologia, alm das reas de cirurgia vascular, cirurgia geral e cirurgia cardiolgica. A estrutura agrega ainda centro de reabilitao em fisioterapia, acupuntura, espirometria, psicologia, nu-trio e terapia ocupacional.

    Em um mesmo local o paciente recebe atendimento mdico, realiza exames e at cirurgias. O equipamento de sade conta com salas para coleta e exames de tomogra-fia, raio-x, mamografia, densitometria ssea, ultrassono-grafia, colposcopia, colonoscopia, urodinmica, audiome-tria, eletroencefalograma e eletroneuromiografia.

    Incluso social

    Em 2011, 1.903 pessoas foram atendidas pela equipe de educadores sociais da Prefeitura de Santo Andr.

    A Prefeitura de Santo Andr ofertou 19.858 ca-fs da manh e 37.111 refeies a pessoas carentes em 2011.

    Outro benefcio importante oferecido o Pro-grama de Transferncia de Renda, realizado em par-ceria com o governo estadual e federal. Em 2011, a cobertura chegou a um total de R$ 6.036.602,00, re-lativos a programas como o Garantia de Renda Mni-ma, Segurana Alimentar, Bolsa Famlia, Benefcio de Prestao Continuada, Renda Cidad, entre outros.

  • FUNDO SOCIAL DESOLIDARIEDADE

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    Em cinco edies do Cidadania SA foram realizados mais de 30 mil atendimentos e o casamento comunitrio de 110 casais

    FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE

    O Fundo Social de Solidariedade de Santo An-dr foi criado em 2009 com o objetivo de atender a populao em situao de vulnerabilidade social. A primeira-dama do municpio, Denise Osawa Ravin, preside e desenvolve vrios projetos e atividades que contribuem para a capacitao e conscientizao das comunidades.

    A interlocuo com as secretarias da Prefeitura facilita a parceria com diversas ONGs, associaes, entidades afins e igrejas e possibilita ao Fundo Social atender as necessidades das comunidades acompa-nhadas por essas instituies. Os trabalhos realizados por meio de oficinas profissionalizantes valorizaram a autoestima do muncipe e resgatam a cidadania. Aes desenvolvidas pelo Fundo Social de Solida-riedade de Santo Andr

    Oficinas de Gerao de Trabalho e Renda A Oficina de Artesanato foi iniciada em abril de 2010, com objetivo de capacitar os partici-pantes para a obteno de renda por meio das atividades aplicadas pela ao. O intuito do curso formar agentes multiplicadoras junto comunidade que contam com o au-xlio e a superviso do Fundo Social de Soli-dariedade de Santo Andr. Cada oficina tem

    durao de 20 horas, com encontros sema-nais de duas horas e meia.

    Resultados: em 2011, 1.014 pessoas foram capacitadas em 51 ncleos.

    Nota Fiscal Paulista A campanha, iniciada em novembro de 2010, tem por objetivo ar-recadar notas fiscais sem CPF e destin-las s instituies assistenciais cadastradas. Com o cadastro dessas notas, as instituies podem receber o crdito que corresponde a 30% do valor do ICMS pago na nota e participar dos sorteios mensais que distribuem prmios em dinheiro. A coleta feita em sete pontos comerciais, autarquias e no prdio do Execu-tivo. Resultados: Em 2011, foram recolhidas notas fiscais no valor de R$ 818.779,25 e en-tregues a 22 instituies cadastradas.

    Voluntariado Trabalho de incentivo s ati-vidades voluntrias no municpio. A pessoa interessada em atuar voluntariamente faz um cadastro pelo site da Prefeitura de Santo Andr. Estes dados so direcionados s insti-tuies registradas, que entram em contato diretamente com o voluntrio. Resultados: H 681 muncipes inscritos no cadastro de voluntrios e 39 instituies receptivas ao voluntariado.

    Msica - Coral A Cidade que Canta e En-canta Desenvolvido em parceria com a Se-cretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo,

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    voltado para integrao das famlias por in-termdio do canto. Teve incio em setembro de 2010. Dois maestros percorrem os Cen-tros Educacionais de Santo Andr (CESAs) ensinando tcnicas vocais e formando coral com os muncipes.

    Resultados: Em 2011, 170 pessoas participaram do coral.

    Msica - Projeto Arte e Vida Em parceria com a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, a Secretaria de Incluso Social, a Secretaria de Educao e a Secretaria de Se-gurana Pblica, Urbana e Trnsito, o Fundo Social de Solidariedade oferece cursos livres de violo, coral, dana circular, informtica e atividade fsica a pessoas idosas.

    Resultados: Em 2011, 110 pessoas participaram do programa.

    Msica - Projeto Rouxinol Em parceria com a Secretaria de Incluso Social, oferece aulas de coral e violo no Centro de Refern-cia da Pessoa com Deficincia (CRPD).

    Resultados: Em 2011, participaram 25 pessoas.

    Msica - Sarau de Natal A apresentao tem por objetivo a integrao dos participan-tes e a demonstrao de todas as atividades artsticas e culturais desenvolvidas durante o ano pelo Fundo Social de Solidariedade, em parceria com as secretarias municipais.

    Resultados: Em 2011, participaram 400 pessoas.

    Uma Tarde no Habibs Projeto realizado em parceria com Secretaria de Educao e a rede Habibs desde 2009, oferece passeios a crianas de 4 e 5 anos matriculadas nas cre-ches municipais e Emeiefs. De acordo com cronograma pr-estabelecido, as turmas vi-sitam o Habibs e participam de vrias brin-cadeiras. A ao oferece uma alimentao diferenciada e um momento de diverso. Posteriormente, a experincia discutida e trabalhada pedagogicamente em sala de aula.

    Resultados: Em 2011, foram atendidas 1.271 crianas. Ms da Mulher A comemorao do Dia In-

    ternacional da Mulher acontece desde 2009 no ms de maro com vrias aes direcio-

    nadas ao pblico feminino interno (funcio-nrias da PMSA, de autarquias e de servios terceirizados), com a premissa de valorizar a importncia da mulher na sociedade atual.

    Resultados: 30 mil pessoas, 2011.

    Cidadania S.A. Prestao de servios gra-tuitos populao como emisses da 1 via de RG (para pessoas com at 18 anos in-completos), informaes sobre FGTS, PIS e Seguro-Desemprego, preveno de doenas, sade bucal e alimentao saudvel, alm de orientao jurdica, recreao e casamento comunitrio. O mutiro de servios j ocor-reu em Paranapiacaba, Cata Preta, Parque Erasmo Assuno, Vila Palmares, Jardim Cris-tiane e Condomnio Maracan.

    Resultados: Em 2011, passaram pelo Condomnio Ma-racan aproximadamente 14 mil pessoas. Nesta edi-o, no houve casamento comunitrio.

    Campanha do Agasalho Objetiva arreca-dar peas de roupas em pontos de coleta distribudos pela cidade e por meio de aes especficas como carreatas e entreg-las s entidades cadastradas pelo Fundo Social de Solidariedade, que fazem a distribuio. Re-alizada em parceria com a Defesa Civil da cidade, a campanha conta com aproximada-mente 200 pontos de arrecadao por ano.

    Resultados: Em 2011, foram arrecadadas 381.633 peas.

    Feira da Solidariedade Em parceria com a Federao das Entidades Assistenciais de Santo Andr (Feasa) e Secretaria de Sade, Centro, realiza feiras na Praa do Carmo, lo-calizada no Centro, nos perodos que ante-cedem as comemoraes do Dia das Mes e Natal. Tem por objetivo a divulgao dos trabalhos realizados pelas entidades assis-tenciais e a obteno de recursos para a pr-pria Instituio.

    Resultados: Em 2011, participaram 16 instituies e agentes multiplicadoras capacitadas pelo Fundo So-cial de Solidariedade, por meio das oficinas de gera-o de trabalho e renda.

    Campanha de Brinquedos Ao realizada por ocasio das festividades do Dia das Crian-as e Natal, em parceria com a Secretaria de

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    Prdio do Executivo ganhou iluminao azul como alerta de preveno diabetes

    Educao e entidades assistenciais, com foco exclusivo na doao de brinquedos para crian-as pertencentes a famlias em situao de vulnerabilidade social e econmica.

    Resultados: Em 2011, foram distribudos mais de 30 mil brinquedos.

    Jogos Regionais do Idoso (Jori) Competi-o estadual com objetivos semelhantes ao do Jotisa. idealizado e realizado pelo Esta-do de So Paulo, por meio da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, Fundo Social de Solidariedade e Secretaria de Desenvolvi-mento Social.

    Resultados: Em 2011, participaram 56 idosos.

    Concurso Miss & Mister Terceira Idade Realizado desde 2009, em parceria com a Secretaria de Incluso Social e Secretaria de Governo, por meio do Departamento de Hu-manidades, visa promover a elevao da au-toestima, a incluso e a integrao das pes-soas idosas na agenda de atividades culturais

    e sociais do municpio.

    Resultados: Em 2011, participaram do concurso 15 ho-mens e 15 mulheres.

    Baile da Terceira Idade Realizado desde 2009, em parceria com a Secretaria de In-cluso Social e Secretaria de Governo, por meio do Departamento de Humanidades, a ao estimula a alegria, a descontrao e a incluso dos idosos nas atividades culturais do municpio.

    Resultados: Em 2011, aproximadamente 2.500 pessoas participaram do baile.

    Excurso Expoflora Passeio a Holam-bra, destinado aos idosos. Busca a ampliao cultural e a integrao dos participantes do concurso de Miss & Mister Terceira Idade.

    Resultados: Em 2011, foram beneficiadas 80 pessoas. Outubro Rosa O prdio do Executivo de

    Santo Andr recebe, desde 2010, iluminao especial na cor rosa em adeso ao Outubro

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    Em 2010, o Banco municipal de Alimentos Arrecadou 1.351.997,87 Kg. Em 2011, arrecadou-se 2.260.901,95 Kg, com um aumento significativo em torno de 67% em relao a 2010.

    Rosa, movimento mundialmente conhecido pela luta contra o cncer de mama. O obje-tivo da ao conscientizar a populao so-bre a importncia da preveno da doena e do diagnstico precoce.

    Resultados: Em 2011, foram realizados 4.089 atendimen-tos na rede de sade, sendo 1.915 solicitaes de mamo-grafias e 531 solicitaes de ultrassonografias de mamas.

    Novembro Azul Em parceria com a Asso-ciao dos Diabticos do ABC (Adiabc), pro-move a iluminao do prdio do Executivo na cor azul durante todo o ms de novem-bro, alertando para preveno da diabetes, com vrias aes de orientao populao.

    Resultados: 578 atendimentos, sendo 197 homens e 381 mulheres.

    Segurana Alimentar e Nutricional Coor-denado pela Secretaria de Gabinete e pelo Fundo Social de Solidariedade, o Programa de Segurana Alimentar e Nutricional admi-nistra as Cozinhas Comunitrias, o Programa de Aquisio de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) e o Banco Municipal de Ali-mentos. As aes tm por objetivo garantir o direito de todos ao acesso a alimentos com qualidade e em quantidade suficientes.

    Resultados: Em 2011, foram realizadas 127 aes edu-cativas, atendendo a 14.824 pessoas.

    Banco Municipal de Alimentos Distribui produtos alimentcios perecveis e no pere-cveis recebidos por intermdio de parcerias ou oriundos de aes de combate fome e ao desperdcio de alimentos. As instituies assistenciais participantes preparam refei-es e realizam a distribuio para famlias cadastradas pelos Centros de Referncia de Assistncia Social (Cras).

    Resultados: Em 2011, foram arrecadados 2.260.901,95 Kg, com um aumento de 67,2% em relao a 2010. Prestou atendimento a 118 instituies e a mais de 6 mil famlias, que representam aproximadamente 33 mil pessoas beneficiadas. O crescimento da arrecada-o permitiu a distribuio de um nmero maior de itens e o aumento da quantidade de alimentos. Foram realizadas 154 visitas tcnicas e sociais.

    Semana Mundial de Alimentao Reali-zada no ms de outubro, em parceria com a Companhia Regional de Abastecimento Inte-grado de Santo Andr (Craisa) e secretarias municipais, tem o objetivo de estimular a re-flexo e o debate sobre alimentao, por in-termdio de palestras e oficinas de culinria, alm da distribuio de panfletos que ocor-rem em diversos pontos da cidade.

    Total de atendimento: Em 2011, ocorreram 13 aes com 1.877 pessoas. E foram realizadas tambm 127 aes educativas com a participao de 10.549 pessoas.

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    Oficina de Culinria Cursos rpidos de ca-pacitao para gerao de renda, ministrados nos ncleos, instituies assistenciais e Igrejas.

    Total de atendimentos: 203 pessoas capacitadas em 12 ncleos.

    Padaria Artesanal Doao de dois kits de padaria artesanal, por meio de parceria com o Governo do Estado, s entidades Casa Cami-nho do Ananias e Centro de Referncia Ado-lescente Cidado Esperana, da Faculdade de Medicina do ABC. O material utilizado pelas entidades para o ensino da arte da pani-ficao nos cursos oferecidos s comunidades locais.

    Programa de Aquisio da Agricultura Fa-miliar (PAA) Tem por objetivo o fortaleci-mento da agricultura familiar e o atendimen-to das necessidades de pessoas em situao de vulnerabilidade alimentar, por intermdio das instituies, indicadas pelos Centros de Referncia da Assistncia Social (CRAS / SIS), cadastradas no Banco Municipal de Alimen-tos, garantindo maior qualidade e variedade de produtos.

    Resultados: Em 2011, o Programa de Aquisio de Ali-mentos contemplou 224 agricultores familiares, ad-quirindo mais de 728 toneladas de alimentos.

    Cozinhas Comunitrias Com o objetivo de facilitar o acesso alimentao equili-brada e de qualidade, o Programa de Segu-rana Alimentar possui uma padaria e cinco cozinhas comunitrias espalhadas pelo mu-nicpio em locais de maior situao de vul-nerabilidade social e alimentar. Esses equipa-mentos atendem diversos tipos de pblicos, como crianas e pessoas adultas em situao de rua e adolescentes, oferecendo refeies e atividades diversas, promovendo a incluso e melhores condies de vida.

    Resultados: Em 2011, as cozinhas comunitrias produ-ziram mais de 55 mil refeies em mdia por ms e a padaria em torno de 4.500 unidades entre pes e bolos, beneficiando mais de 650 pessoas por ms.

    Natal Solidrio Tem por objetivo arreca-dar alimentos para montagem de cestas b-sicas compostas por vrios itens para tornar mais feliz o Natal de milhares de famlias em situao de vulnerabilidade e risco social in-dicadas pelos Centros de Referncia de As-sistncia Social (CRAS) e cadastradas no Ban-co de Alimentos.

    Resultados de arrecadao/atendimento: Em 2011, foram arrecadados mais de 132 mil quilos de alimen-tos que beneficiaram 8.014 famlias.

  • D E S E N V O L V I M E N T O ECONMICO E TRABALHO

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    A Secretaria de Desenvolvimento Econmico e Tra-balho (SDET) tem por natureza um foco desenvolvimen-tista, com o objetivo de promover a atividade econmi-ca municipal de maneira sustentvel e contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos muncipes. Para atingir esta meta, a pasta vem executando uma srie de proje-tos com vistas ao fortalecimento das empresas, atrao de novos empreendimentos e gerao de informaes e anlises socioeconmicas para balizar as decises dos gestores pblicos e privados, entre outras aes.

    AES DIRECIONADAS AO DESENVOLVIMENTO ECONMICO

    1. Parque Tecnolgico

    Em 2010 a cidade de Santo Andr recebeu o cre-denciamento para implantao do Parque Tecnolgi-co de Santo Andr, instituiu a Zona Especial de Em-preendimentos de Base Tecnolgica e assinou com o Estado de So Paulo, por intermdio da Secretaria de Desenvolvimento, Cincia e Tecnologia, o termo de convnio para a transferncia de recursos financeiros para a elaborao do plano urbanstico bsico.

    A implantao do Parque Tecnolgico em San-to Andr objetiva a construo de um novo cenrio industrial na cidade, visando a inovao tecnolgica, com a participao ativa de instituies de pesquisa, universidades, empresas privadas e o poder pblico.

    2. Portal de Negcios e Desenvolvimento Local

    um meio pelo qual o empresrio pode obter informaes para abertura de empresas. Criado com objetivo de simplificar e centralizar servios muni-cipais para pessoas que desejam abrir uma empresa, podendo-se requerer on-line o Alvar de Funciona-mento e obter o Cadastro Mobilirio de contribuinte - CMC e ainda ter acesso aos formulrios de pedido de Licena Sanitria e de Licena Ambiental, quando for necessrio.

    O Portal traz informaes sobre o alvar ime-diato, decretos de iseno de taxas e a relao de atividades permitidas para o registro do Micro Em-preendedor Individual no municpio (MEI). Tambm possvel encontrar as informaes sobre os benef-cios e como se registrar como MEI, alm de ter acesso ao Portal do Empreendedor do Governo Federal para os interessados em realizar sua inscrio.

    3. Banco do Povo Paulista

    A cidade de Santo Andr possui o Banco do Povo Paulista, o qual oferece microcrditos a pequenos empreendedores a juros de 0,5% ao ms.

    O Banco do Povo Paulista tem por objetivos es-pecficos democratizar o acesso ao crdito de pe-quenos empreendedores que objetivam produzir e crescer, apoiando suas habilidades e experincias de produo e servios; aumentar a renda familiar; es-timular o empreendedorismo e a criao de novos postos de trabalho; oferecer oportunidades reais de melhoria no trabalho e na renda e, conseqentemen-te, trazer mais desenvolvimento ao municpio.

    4. Produo de informaes de qualidade.

    O planejamento e as decises na esfera pblica ou privada dependem da qualidade da informao que o gestor dispe. Nesse sentido a Secretaria de Desenvolvimento Econmico e Trabalho vem pro-duzindo documentos estatsticos, anlises e estudos especficos consistentes sobre a economia da cidade e da Regio do ABC.

    4.1 - Anurio de Santo Andr

    O Anurio de Santo Andr um documento esta-tstico oficial do municpio que expe a realidade da cidade, tornando transparente para toda a sociedade a sua importncia econmica e social dentro do moder-no conceito de prestao de contas. Histria, geogra-fia, educao, sade, habitao, cultura, finanas, eco-nomia, saneamento e meio ambiente, incluso social, fundo de solidariedade, governo e legislao so apre-sentados em tabelas, grficos e textos entremeados por fotos da cidade e a partir de 2102 em trs idiomas.

    4.2 - Revista Digital Nova Pgina Socioeconmica

    Trata-se de uma revista econmica virtual per-manentemente atualizada e divulgada no site da Pre-feitura de Santo Andr (www.santoandre.sp.gov.br).

    A Revista Digital Nova Pgina Socioeconmica composta por 10 sees que analisam a economia da cidade e da regio em diversos aspectos, oferecen-do subsdios ao empresariado para a gesto dos seus negcios. Cada seo repleta de tabelas, grficos e textos que avaliam a evoluo da economia de Santo Andr, da regio, do Estado de So Paulo e do Brasil.

    A realizao de pesquisas outro ponto forte da

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    Secretaria e vem completar o rol de instrumentos de prospeco da realidade econmica e social da cidade.

    5. Centro Pblico de Emprego, Trabalho e Renda

    O Centro Pblico de Emprego, Trabalho e Renda (CPETR) insere anualmente mais de seis mil trabalha-dores no mercado de trabalho. Alm disso, o CPETR proporciona diversos cursos profissionalizantes gra-tuitos com o objetivo de ampliar a capacidade de em-pregabilidade dos candidatos e aumentar sua possibi-lidade de insero no mercado de trabalho.

    A populao andreense dispe de dois Centros Pblicos de Emprego, Trabalho e Renda, os quais tam-bm beneficiam as empresas da regio que necessi-tam contratar trabalhadores.

    As empresas podem usufruir deste equipamento cadastrando postos de trabalho os quais necessitam preencher. A partir da demanda das empresas, a equi-pe do CPETR realiza a ao de selecionar trabalhado-res para encaminh-los.

    O trabalhador interessado pode procurar os pos-tos, cadastrar-se e fazer parte do banco de dados para concorrer s vagas de trabalho disponveis nos postos do CPETR.

    6. Fomento ao comrcio

    A Coordenadoria de Fomento ao Comrcio es-timula o fortalecimento dos centros comerciais de bairro atravs do Programa Bairros + Fortes. Cerca de

    O Centro Pblico de Emprego, Trabalho e Renda (CPETR) co-loca anualmente mais de 6.000 trabalhadores no mercado de trabalho.

    1,2 mil comerciantes e prestadores de servios das mais diversas regies da cidade participam de pa-lestras gratuitas realizadas nos prprios bairros onde atuam. So ministradas palestras sobre temas como vendas, marketing, finanas e direito do consumidor, em parceria com o Sebrae (Servio Brasileiro de Apoio Micro e Pequena Empresa).

    7. Estmulo exportao

    So realizadas diversas aes com a finalidade de estimular as exportaes das empresas sediadas na cidade, especialmente junto aos pequenos e m-dios empreendedores por meio de palestras e semi-nrios voltados prospeco de mercados e opor-tunidades comerciais, visitas tcnicas a entidades envolvidas nas etapas do processo de exportao, cursos de capacitao em comrcio exterior e acor-dos de cooperao bilaterais.

    Cabo Verde, China, ustria, Estados Unidos e Japo foram os pases apresentados no ciclo de pa-lestras Aes Internacionais. Cmaras de comrcio, embaixadas, bancos internacionais, agncias de de-senvolvimento e consulados apresentaram as carac-tersticas sociais, econmicas, culturais e as oportuni-dades de negcios de seus pases.

    Em parceria com o Ministrio do Desenvolvi-mento, Indstria e Comrcio, tambm so realiza-dos treinamentos sobre exportao que capacitam as empresas da regio, visando o ingresso no co-mrcio internacional.

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    TABELA 1EVOLUO DO POTENCIAL DE CONSUMO DA REGIO DO GRANDE ABC Variao %: 2011 - 2012

    Ano Diadema Mau Ribeiro Pires

    RioGrande da Serra

    Santo Andr

    So Bernardo do Campo

    So Caetano do Sul

    Grande ABC

    2011 5,85 5,89 1,88 0,57 14,31 15,57 3,95 47,95

    2012 6,0 6,55 1,92 0,59 15,11 15,87 4,11 50,15

    Var. % 2,5% 11,2% 2,0% 4,0% 5,6% 1,9% 4,0% 4,6%

    Fonte: Consultoria IPC Target Marketing

    A ECONOMIA DE SANTO ANDR E DA REGIO DO ABC

    1. Perfil

    O municpio de Santo Andr situa-se na Regio do ABC Paulista, que constitui oficialmente a Sub-Regio Metropolitana Sudeste de So Paulo. A regio composta por sete municpios: Santo Andr, So Bernardo do Campo, So Caetano do Sul, Diadema, Mau, Ribeiro Pires e Rio Grande da Serra. Trata-se de uma das regies mais desenvolvidas do pas, com forte participao no processo de industrializao brasileira ao longo do sculo XX.

    Mesmo com as transformaes produtivas ocor-ridas na economia brasileira aps a abertura econ-mica promovida na dcada de 1990, a Regio do ABC ainda uma das mais ricas do pas. O Produto Interno Bruto (PIB) da regio somou mais de R$ 81,7 bilhes em 2009 (atualizados para R$ de dezembro de 2011, deflacionados pelo IPCA/IBGE), o que a torna a quar-ta regio em volume de riqueza gerada no pas, fican-

    do atrs apenas dos municpios de So Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal.

    No final de 2011, a regio contava com mais de 819.176l empregos formais, e uma massa salarial de aproximadamente R$ 1,75 bilho mensais.

    Segundo a consultoria de pesquisa IPC Marketing, o mercado na Regio do ABC est classificado entre os cinco maiores potenciais de consumo do mercado brasileiro, atrs somente das capitais So Paulo, Rio de Janeiro, Braslia e Belo Horizonte.

    Santo Andr detm a segunda maior economia na Regio do ABC. Com uma produo de R$ 16,9 bi-lhes em 2009 (em valores atualizados a dezembro 2011, deflacionados pelo IPCA), a economia andreense se posicionou como a 29 do pas e a 10 do Estado de So Paulo.

    Com 200.747l empregos formais em dezembro de 2011, e uma soma de aproximadamente R$ 355 milhes de massa salarial mensal, o municpio apresentou um potencial de consumo de R$ 15,11 bilhes no ano de 2012, segundo a consultoria IPC Target Marketing.

    Estas dimenses de consumo caracterizam no s uma das maiores economias do pas, mas um dos municpios mais atrativos aos empreendedores.

    Somam-se aos dados quantitativos expostos fato-res qualitativos como posio logstica, qualificao da mo de obra, estrutura produtiva instalada, potencial de inovao, qualidade de vida, entre outros.

    Situado a 18 km da capital paulista, o municpio apresenta uma rea total de 174,38 Km2, sendo 66,45 Km2 de rea urbana. Inserido na maior metrpole do pas e da Amrica Latina, que constitui a quarta maior do mundo, Santo Andr ainda usufrui dos benefcios de uma localizao privilegiada.

    Cortado por uma malha viria que possibilita amplo acesso aos municpios vizinhos do da Regio do ABC, assim como capital So Paulo e a outras cidades da Grande So Paulo, Santo Andr conta com ferrovias e corredores de nibus que permitem rpi-

    da interligao com o sistema metrovirio da Regio Metropolitana de So Paulo.

    Alm disso, Santo Andr est prximo ao Porto de Santos, o maior da Amrica Latina, e se beneficia do Rodoanel, que reduz custos de transporte da pro-duo local.

    Em sua estrutura produtiva, destacam-se os seto-res da indstria qumica e petroqumica, pneumtica, metalrgica, alm de um complexo e diversificado setor de servios, cuja participao ampliou-se signi-ficativamente nas ltimas duas dcadas diante da re-estruturao organizacional e do modelo tecnolgico instalado na cadeia produtiva brasileira.

    Para atender a demanda do setor produtivo, de-senvolveu-se na regio uma ampla rede educacional voltada profissionalizao e qualificao do traba-lhador, que conta com unidades do Senai, Etecs, e universidades com especialidades em diversas reas.

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    A ltima grande conquista regional foi a instalao da Universidade Federal do ABC em Santo Andr.

    A qualidade de vida no municpio contribui para atrair investidores e famlias. Um dos segmentos que tem aproveitado esta caracterstica o da constru-o civil, que se expande rapidamente no municpio e na regio.

    Santo Andr melhorou sua colocao no ndice Firjan de Desenvolvimento Municipal compilado pela Federao das Indstrias do Estado do Rio de Janei-ro, divulgado em 2011 com dados do ano base 2008. O ndice de desenvolvimento apurado para o muni-cpio se elevou de 0,85 para 0,8646 em uma escala de 0 a 1, sendo este ltimo o maior grau possvel de desenvolvimento. Santo Andr ocupa a 36 posio entre os 645 municpios do Estado de So Paulo e a 45 colocao entre os municpios do pas. A compo-sio deste indicador leva em considerao vetores de Sade (0,8933), Emprego e Renda (0,8185) e Educa-o (0,8819).

    O IDH - ndice de Desenvolvimento Humano para os municpios do Brasil, calculado pelo PNUD (Progra-ma das Naes Unidas para o Desenvolvimento), com

    dados do ano base de 2000, tambm apresentou um indicador elevado para o municpio: 0,835. Este ndice colocou Santo Andr no 24 lugar no ranking dos 645 municpios paulistas e 93 lugar no ranking dos 5.565 municpios do Brasil.

    Produto Interno Bruto (PIB)

    O PIB a apurao do volume de riqueza produ-zida em uma economia durante determinado perodo do tempo. Inserem-se neste somatrio a produo da indstria, comrcio, servios, agropecuria, extrativis-mo, entre outros, alm dos impostos.

    O IBGE divulga o PIB dos municpios desde 1999. Este indicador relevante para a formulao de po-lticas pblicas e para balizar investimentos privados. Alm disso, o PIB mostra a efetiva gerao de rique-za nos diversos setores da economia do municpio, o que contribui para que os empreendedores tenham uma viso mais fiel da realidade econmica local.

    A Tabela 02 a seguir mostra a evoluo do PIB entre 2004 e 2009 (deflacionado pelo IPCA a preos de dezembro de 2011).

    TABELA 2EVOLUO DO PIB EM MILHES R$ DE 2011 - REGIO DO GRANDE ABC, ESTADOSO PAULO E BRASIL 2004 / 2009 (em R$ de dez. de 2011, deflacionado pelo IPCA)

    Municpios 2004 2005 2006 2007 2008 2009

    Santo Andr 16.778,28 15.488,98 15.394,32 16.871,41 16.020,64 16.886,07

    So Bernardo do Campo

    26.290,15 25.185,55 27.120,84 32.020,00 36.105,78 33.217,16

    So Caetano do Sul

    9.019,67 11.098,29 12.366,77 11.325,60 12.268,75 0.240,05

    Diadema 8.754,30 9.960,89 10.216,48 10.970,46 11.213,83 11.444,97

    Mau 6.920,70 6.558,07 6.724,86 6.820,23 6.835,99 7.547,67

    Ribeiro Pires 1.504,31 1.562,82 1.674,74 1.708,23 1.791,07 1.872,71

    Rio Grande da Serra

    324,62 338,08 382,55 391,22 423,79 484,02

    Regio do Grande ABC

    69.592,02 70.192,68 73.880,56 80.107,14 84.659,86 81.692,66

    Municpio de So Paulo

    330.726,31 359.259,68 373.042,12 411.197,41 429.903,18 389.317,17

    Estado de So Paulo

    945.143,14 998.929,59 1.058.437,49 1.148.745,76 1.207.909,04 1.244.796,61

    Brasil 2.851.638,20 2.950.464,44 3.124.570,20 3.386.421,04 3.651.615,09 3.718.712,73

    Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

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    Em 2009, o PIB de Santo Andr somou R$ 16,8 milhes em valores corrigidos para o ano de 2011, correspondendo a 20,67% do PIB da Regio do ABC, 1,36% do PIB do Estado de So Paulo e 0,45% do PIB

    do Brasil no perodo. O grfico a seguir mostra a composio do PIB na

    Regio do ABC em 2009, comparando o tamanho das economias dos sete municpios da regio.

    GRFICO 01

    GRFICO 02

    Os principais setores que contribuem para a ge-rao da riqueza de Santo Andr so a indstria, os servios e comrcio. Nas ltimas duas dcadas, o mo-delo de produo passou por reengenharias de ges-to e produo com vistas