aula 2 - patricia braga petroleo e sua geologia
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8/18/2019 Aula 2 - Patricia Braga Petroleo e Sua Geologia
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PETRÓLEO E SUA
GEOLOGIA
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Prof. Patricia Braga
Disciplina: Engenharia de Petróleo e Gás
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1. Introdução ao Petróleo
origem composição
2. Tipos de rochas
geradoras
reservatório
migração tipos
selante
armadilhas ou trapas
Sumário
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É objeto de estudos e controvérsias
Existem duas teorias em discussão:
formação a partir de origem inorgânica
formação a partir de matéria orgânica, a qual
tem sido a teoria mais aceita atualmente.
Origem do Petróleo
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proposta por Thomas Gold.
HC’s existem no Universo desde os seus primórdios,
sendo parte da formação planetária. Metano seria transformado em HC’s de maior massa
molar pela ação da pressão e da temperatura.
Ao ser expulso, o petróleo seria contaminado por
bactérias que teriam efeitos sobre sua composição.
Mendeleiev e Berthelot defendiam essa ideia.
Origem do Petróleo – Teoria Ino rgân ica
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A ação da temperatura e da pressão no interior da
Terra originam o petróleo a partir de matéria orgânica
depositada junto com sedimentos.
Matéria Orgânica Sedimentos Condições Termoquímicas++
Petróleo
Origem do Petróleo – Teoria Orgân ica
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O tipo de hidrocarboneto gerado depende da matéria
orgânica original e da intensidade do processo térmico
atuante.
Matéria Orgânica Tipo de HC formado
Fitoplâncton Líquido
Vegetal lenhoso Gasoso
Tabela 1. Tipos de HC dependendo da matéria orgânica original.
Origem do Petróleo – Teoria Orgân ica
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A transformação termoquímica da matéria orgânica e a
geração do petróleo se dá em uma série de etapas
evolutivas.
Diagênese
Catagênese
Metagênese
Metamorfismo
Origem do Petróleo
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Origem do Petróleo
Figura 1. Transformação termoquímica da matéria orgânica e geração do petróleo.
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mistura complexa composta principalmente de:
C (84%) e H (13%)
N (0,5%) O (0,5%)
S (2%)
metais
Impurezas
Compos ição Típica do Pet róleo
os melho res petróleos são aqueles que
pos suem meno res teores de impurezas
Hidrocarbonetos
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compostos orgânicos formados por carbono (C) e
hidrogênio (H). podem ser:
saturados ou alcanos ou parafinas
insaturados ou olefinas
aromáticos ou arenos
Cons t i tu in tes - Hidrocarbonetos
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Const i tu intes - Paraf inas normais
Fonte: http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5
http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1902&evento=5
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Cons t i tuin tes - Paraf inas ram if icadas
Fonte: http://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.html Fonte: http://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.html
http://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://quimicaensinada.blogspot.com.br/2011/05/recurso-visual-estudo-dos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.htmlhttp://www.quimicaorganica.net/tipos-de-alcanos.html
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Consti tu in tes - Parafinas cíclicas
ou naftênicas
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Cons titu in tes - Parafinas aromáticas
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compostos contendo demais elementos químicos
podem ser:
sulfurados (0,06-8%) nitrogenados (0,11-1,7%)
oxigenados (0,1-2%)
asfaltenos e resinas
metálicos (até 0,3% sendo Fe, Zn, Cu, Pb, Mo,
Co, Ar, Mn, Cr, Na, Ni e V)
Const i tu intes – Não Hid ro carboneto s
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Quanto aos constituintes:
classe parafínica: 75% ou mais de parafinas
classe parafínico-naftênica: (50-70)% de parafinas e> 20% de naftênicos
classe naftênica: > 70% de naftênicos
classe aromática intermediária: > 50% de aromáticos classe aromático-naftênica: > 35% de naftênicos
classe aromático-asfáltica: > 35% de asfaltenos e
resinas
Class if icação do Petróleo
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Quanto a densidade:
observado pelo grau API (ºAPI)
medida de densidade que diferencia os tipos de
petróleo. Pode ser calculado como:
5,131
5,141
APIº
d
Grau API – American Petroleum Ins t i tute
Quanto m ais leve o petróleo melho r
será seu valo r agregado .
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Tipos de petróleo grau API
Leve 31º
Médio 22º grau API 31º
Pesado 10º grau API 22º
Extra-pesado < 10º
Tabela 2. Tipos de petróleo quanto a sua densidade.
Tipos de Petróleo
Fonte: Portaria ANP nº 9 de 21/01/2000.
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Petróleo ºAPI S to tal (m /m ) V (mg/Kg) Ni (mg/Kg)
Albacora 28,3 0,44 6,2 9,0
Baiano 36,5 0,06 14,0 < 0,5
Cabiúnas 25,3 0,47 11,0 14,0
Marlim 19,4 0,77 19,0 28,0Urucu 48,5 0,05 < 0,5 < 0,5
Tabela 3. Características de petróleos brasileiros.
Fonte: Farah, M.A. Petróleo e seus derivados, ed. LTC, Rio de Janeiro, 2012.
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22Figura 2. Esquema das rochas que determinam a produção do petróleo.
Migração do Pet róleo
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Para se ter o acúmulo de petróleo é necessário que
após o processo de geração ele migre e se acumule em
uma rocha. Migração primária : expulsão do petróleo da
rocha onde foi gerado.
Migração secundária : percurso ao longo de uma
rocha porosa e permeável até ser interceptado e
contido por uma armadilha geológica.
Migração do Pet róleo
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geradoras ou rocha-mãe: formadas por matéria orgânica que
submetidas a altas pressões e temperaturas geram o petróleo.
rochas reservatór ios: apresentam poros onde o petróleo será
armazenado e extraído: arenitos e calcarenitos.
convencionais: rochas sedimentares
não convencionais: rochas ígneas ou metamórficas.
Exemplos: folhelhos fraturados na Bacia do Recôncavo-
BA, basaltos na Bacia de Campos-RJ e metamórficas
fraturadas na Bacia Sergipe-AL.
Tipos de Rochas
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rochas selantes ou capeadoras: devem ser
impermeáveis e apresentarem plasticidade para
permitir o aprisionamento do petróleo como os
folhelhos e os evaporitos (sais).
Tipos de Rochas
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Tipos de Rochas
Figura 4. Relação entre rocha geradora, reservatório e selante.
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