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Introdução à Psicologia Analítica de Carl Gustav

Jung

Anahy Fagundes Dias FonsecaCoordenadora do NUPE - APRS


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Nasce Jung

Freud e Jung – Investigando a Alma1856 1875 1895 1899 1903 1912

NasceFreud

Freud: “Estudossobre Histeria”

Freud: “!nter"reta#$o dos

%on&os”

Jung: “%obre a 'sico(ogiae 'ato(ogia dos

Fen)*enos +&a*ados,cu(tos”

Jung:“%-*bo(os da

.rans/or*a#$o”


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Freud: Equação Etiológica

Doença mental seria oresultado da interrelação entrea constituição do indivíduo (os

fatores eredit!rios"#as suas viv$ncias infantis e

o(s" fator(es" %reci%itante(s"& ' im%ortante seria a força de

cada um desses elementos daequação na vida %síquica doindivíduo e o equilírioresultante entre eles&


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Freud: EquaçãoEtiológica

Inaugura# %ara a modernidade e do%onto de vista da ci$ncia# o olar

%ara o nosso interior em usca daorigem de nossos males %síquicos&

)or*m# ele e+%lora a%enas o Ego(nossa %ersonalidade "# seufuncionamento e o inconsciente%essoal# entendendo a energia que

move estes sistemas como %rovinda


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Jung 1903: “Meu esforço visou sobretudo a opinião

superficial daqueles que dedicam aos

fenômenos chamados ocultos nada mais queum sorriso de escárnio e tamb!m teve comoob"etivo mostrar as várias cone#$es quee#istem entre esses fenômenos e o campo

e#perimental do m!dico e da psicolo%ia e&apontar para as diversas quest$es de peso queeste campo ine#plorado ainda nos reserva'&


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1909, Jung e Freud foram convidados apalestrarem na Universidade Clark , emWorcester, Massachusetts.

onho de Jung!

"#ndar de cima $ personalidade consciente

"#ndar t%rreo $ primeiro n&vel do inconscienteou inconsciente pessoal

"'&vel mais profundo $ inconsciente coletivo.


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/A ase instintivo.arcaica de nossoes%írito * um fato o0etivo# %ree+istente#que não de%ende de e+%eri$ncia %essoal

nem de qualquer aritrariedade su0etiva%essoal# tam%ouco quanto 1 estruturaeredit!ria e a dis%osição funcional doc*rero ou de qualquer órgão& Assim

como o cor%o tem a sua evolução# decu0as diferentes eta%as ainda tra2vestígios nítidos# assim tam*m a%sique3& (4& 5& Jung# '&4&"


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Jung

4onsci$ncia: su%erfícieou %elícula corindo a

vasta !rea inconsciente#cu0a e+tensão *desconecida&

' Ego 6 4entro da4onsci$ncia


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Nos restringimos à percepção deinstantes de existência.

É como se observássemos atravésde uma fenda e só víssemos um

momento isolado.


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. 7emos di8culdade deestaelecer continuamenteuma imagem de totalidade&

. 9rea do inconsciente 6imensa e contínua&

. 9rea da consci$ncia 6cam%o restrito de visãomomentnea&


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Como se livrar do ego como ditador etransforma-lo em mensageiro, servidor e

patrulheiro, para que nos sirva, este é otruque.

Joseph Campbell


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A )rofundidade da Alma: A )sique'0etivao Entre ;


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(nconsciente coletivo

) #r*u%tipos $ estruturas ps&*uicascomuns a todos n+s *ue, untas,constituiriam a heran-a arcaica da

humanidade na profundidade danossa alma.


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Centros neurops&*uicos inatos *ue possuem acapacidade de iniciar, controlar e mediar ascaracter&sticas comportamentais comuns e aseperi/ncias t&picas de todos os seres humanos.

# psi*ue individual no % apenas um produto daeperi/ncia pessoal. la envolve ainda estadimenso transpessoal, *ue se manifesta em

padr2es e imagens universais, tais como os *ue sepodem encontrar em todas as mitologias e religi2esdo mundo.


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o/&&& os arqu*ti%os sãodeterminados a%enas quanto

1 forma e não quanto aoconte?do&&& @ma imagem%rimordial só %ode ser

determinada quanto ao seuconte?do no caso de tornar.se consciente e# %ortanto#

%reencida com o material


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i.mesmo ouelf


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i.mesmo ouelf )rincí%io estruturador ou

organi2ador que uni8ca osv!rios conte?dos arquetí%icos&

4entro ordenador e uni8cadorda %sique total (consciente e

inconsciente"# assim como oego * o centro da%ersonalidade consciente&

Divindade em%írica interna


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' i.mesmo a%resenta uma

fenomenologia característica: imagenssimólicas como as mandalas#imagens associadas 1 unidade# 1totalidade# 1 união dos o%ostos# ao

centro do mundo# ao ei+o do universo#ao %onto criativo onde Deus e oomem se encontram# 1 eternidade# 1união entre o orgnico e o inorgnico#1s estruturas %rotetoras ca%a2es de

gerar ordem a %artir do caos&

A função religiosa da psique


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Fontes do estudo fenomenológicodo i.mesmo 6 in?merasre%resentaç,es que o omem fa2

da divindade&4om a formulação das verdadesreligiosas da %sique# Jung cria umanova visão de mundo que fa2 0ustiça tanto 1 atitude cientí8ca eem%írica como 1 necessidadeumana de um sentido do

su%ra%essoal&


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re(a#$o entre ego e %i*es*ocorres"onde de *aneira bastantea"roi*ada re(a#$o entre o &o*e* eseu +riador ta( co*o 4 descrita na *-tica

re(igiosa Fun#$o da eta"a ue antecede a idadeadu(ta deseno(i*ento do ego co* suase"ara#$o "rogressia do %i*es*o

idade adu(ta reuer u*a rendi#$o doego e* sua e"erincia co* o %i*es*o ena re(a#$o ue *ant4* co* e(e


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A recu%eração de nossa unidade%erdida só %ode ser alcançadamediante a ação de %rovar e de

assimilar integralmente os frutos daconsci$ncia& E esta nasce doantagonismo em relação aoinconsciente# da %olari2ação de

o%ostos& )or*m# com isto tam*m/nascem3 a dualidade# a dissociação ea re%ressão& Assim# a cada novoaumento da consci$ncia !# tam*m#novo conBito&


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' i.mesmo# sendo o centroorgani2ador e uni8cador da

%sique# * ca%a2 de conciliartodos os o%ostos& )or incluir atotalidade# ele deve ser ca%a2 de

aceitar todos os elementos davida %síquica& ' sentimento deser aceito %elo i.mesmo d! ao

ego força e estailidade&

A ) i


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A )sique


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A 7eoria dos4om%le+os 4om%le+o afetivo: imagem de uma

determinada situação %síquica deforte carga emocional# incom%atívelcom as dis%osiç,es ou atitudeaitual da consci$ncia&

As%ectos %arciais da %sique

dissociados devido a um trauma#um coque emocional& @ma dascausas mais frequentes %ara queisto ocorra * um /conBito moral3&


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A 7eoria dos4om%le+os Di8culdade de aceitação do nosso

as%ecto envolvido no conBito

dissociação imediata

inconsciente& A inconsci$ncia %ronunciada a

res%eito dos com%le+os les confere

grande autonomia& /As %essoas tem com%le+os# mas o

que não * em conecido * que&&& oscom%le+os %odem ter.nos3&


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's com%le+os estão su0eitos aocontrole da consci$ncia at* umcerto limite& 4om algum esforço

de vontade %odemos re%rimi.los(o que se fa2 com frequ$ncia"#mas na %rimeira ocasiãofavor!vel# eles voltam 1 tona

com toda sua força original& Assim# um com%le+o ativo nos

coloca %or algum tem%o num

estado de não.lierdade# de


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"siue consiste e* *uitas "artes ecentros de conscincia E(a n$o constituiu*a unidade *as u*a “conste(a#$o na

ua( a(4* do %o( eiste* outros(u*inares , “co*"(eo do eu” n$o 4 onico co*"(eo "s-uico

;uando as “sub"ersona(idades”estiere* e* o"osi#$o atitudes esenti*entos con


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)ersonaue(a "arte da "ersona(idade

deseno(ida e usada e* nossasintera#>es nossa /ace eternaconsciente nossa *?scara socia(

/ace e o "a"e( *ostrados aosoutros e usados "ara dar /or*a i*age* eterior*ente is-e( ue

/a@e*os de nAs *es*os


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)ersona 4 “u* co*"(icado siste*a dere(a#$o entre a conscincia indiidua( ea sociedadeB 4 destinada "or u*

(ado a "rodu@ir u* deter*inado e/eitosobre os outros e "or outro (ado aocu(tar a erdadeira nature@a do

indi-duo”


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Sombra % a imagem de n+smesmos *ue 3desli4a em nossa

esteira *uando caminhamos emdire-o 5 lu46. Jung di4 *ue 3asom7ra se porta 8geralmente comoa personalidade inferior ou negativa.


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)ersona

co(etia*ente adeuada

consider?e( concess$o ao *undo eterior /or#a o eu a identiCcarse co* e(a !sto (eacertas "essoas a acreditare* ue s$o o ue

i*agina* seromra o ego usua(*ente n$o "ossuiconscincia de ue a "roDeta teriaua(idades recon&ecidas co*o i*orais ou

"e(o *enos "ouco reco*end?eis contendocaracter-sticas da nature@a de u*a "essoaue s$o contr?rias aos costu*es econen#>es *orais da sociedade


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.odo ego te* u*a somra: ao ada"tarse een/rentarse co* o *undo tudo o ue e(e n$o"ossa rea(i@ar se* en/rentar u* con


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Necessidade tera"utica ue a conscincia secon/ronte co* sua so*bra ,s dois "artidos setrans/or*a* se "ode obserar asco*"ensa#>es da "arte do inconsciente uetende* ao estabe(eci*ento de u*a unidade

conscincia se renoa "e(o *ergu(&o noinconsciente .anto a conscincia co*o oinconsciente constitue* u*a terra ?ridaenuanto estiere* se"aradas entre si estas

duas *etades da ida "s-uica

A%ro+imação entre a 4onsci$nciae a omra


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%e tra#os da so*bra se torna*conscientes e integrados a "essoa se torna

*uito di/erente do indi-duo co*u*

so*bra n$o 4 direta*entee"eri*entada "e(o ego %endo

inconsciente 4 "roDetada e* outros

!stoec(uiria a "ossibi(idade de usar ae"erincia "ara aduirir con&eci*entoconsciente de caracter-sticas de nossas

so*bras


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/As %essoas# quando educadas %araen+ergarem claramente o ladosomrio de sua %ró%ria nature2a#a%rendem ao mesmo tem%o a

com%reender e amar seussemelantes &&&uma diminuição dai%ocrisia e um aumento do auto.conecimento só %odem resultarnuma maior consideração %ara como %ró+imo# %ois somos facilmentelevados a transferir %ara nossos

semelantes a falta de res%eito e a


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“O desenvolvimento e ampliação da consciência é um

processo lento e penoso que levou incontáveis eras

para alcançar o grau da civilização que nós situamos

mais ou menos aleatoriamente à época da descoberta

da escrita ... pesar de nosso desenvolvimento! desde

então! parecer considerável! está muito longe de sua

per"eição... #ossa psique é uma parte da natureza e

seu mistério é igualmente insondável. #ão podemos

de"inir $natureza! e $psique%! podemos apenasconstatar o que atualmente entendemos por elas.&

'O(! vol. )*+++,-! /012


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- Movimento de constru-o de um ser indiviso ediferenciado, com um centro ps&*uico focado no elf:

" processo no linear de conscienti4a-o progressivado inconsciente, *ue aponta para uma esp%cie dereali4a-o do ar*u%tipo do i"mesmo:

" inaugura-o de um ser completo, integrandotend/ncias irreconcili;veis e construindo umapersonalidade integral.

('


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4onclusão A tarefa gloal do desenvolvimento

%sicológico# a individuação# %ressu%,e aintegração e a totalidade como valorsu%remo&

/ó aquilo que somos tem o %oder decurar.nos&3

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