behaviorismo comportamento respondente
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Princípios da Psicologia Comportamental e a Teoria do
Behaviorismo
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Profa. Meg Gomes
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Psicologia Comportamental
Foco: processos de aprendizagem
Método: condicionamento = aprendizagem
Filosofia: behavioristaPrática psicológica: Análise do
comportamentoMetodologia: Análise experimental do
comportamento
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BehaviorismoPressupostos:
Comportamento é multideterminadoComportamento é aprendidoAnálise do comportamento e não de suas
causas subjacentes
2 Fases:Behaviorismo MetodológicoBehaviorismo Radical
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Behaviorismo Metodológico
John B. WATSON1912: funda o behaviorismoManifesto: “A Psicologia como o
behaviorista a vê”Negava a existência da mente como causa
de comportamentosHereditariedade e Ambientalismo →
InteracionismoEstudo da psicologia de maneira objetiva:
comportamentos observáveis - O fato observável deveria explicar outro fato observável, e não dar origem a um conceito
Descrição, explicação, predição e controleExperimento pequeno Albert (medo
condicionado)
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Behaviorismo Metodológico
“Dê-me uma dúzia de bebês saudáveis e bem-formados e um mundo especificado por mim para
criá-los, que garanto escolher qualquer um ao acaso e treiná-lo para tornar-se qualquer tipo de
especialista que eu escolher – médico, advogado, artista, comerciante e, sim, até mesmo mendigo e
ladrão, independentemente de seus talentos, inclinações, tendências, habilidades, vocações e da
raça de seus ancestrais”.
John B. Watson
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O ReflexoReflexo = preparação mínima que os
organismos têm para começar a interagir com seu ambiente para ter chances de sobreviver.
É uma relação entre estímulo resposta
S – RESTÍMULO: parte ou mudança em parte do
ambienteRESPOSTA: parte ou mudança em parte no
organismo
Ex: sucção no recém-nascido, reflexo de preensão, reflexo patelar
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Reflexo, Estímulo e Resposta
Uma mudança no ambiente (estímulo – S) produz determinada mudança no organismo (resposta – R).
O estímulo elicia a resposta
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HABITUAÇÃO: quando um mesmo estímulo é apresentado várias vezes em curtos intervalos de tempo, na mesma intensidade, há um decréscimo na magnitude da resposta.Ex: cortar cebolas para uma refeição para um número grande de pessoas. POTENCIAÇÃO: aumento da sensibilização ao reflexo. Ex: professor que fala muito “ok”.
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Reflexo pode ser aprendido
Capacidade de aprender novos reflexosReagir de formas diferentes a novos estímulos
Ex: alguns animais já “nascem sabendo” que não podem comer uma fruta de cor amarela, a qual é venenosa (História Filogenética). A toxina, inatamente, produz vômitos e náusea. Ao comer a fruta amarela, o animal terá essas respostas eliciadas por esse estímulo (toxina). Após tal evento, o animal poderá passar a sentir náuseas ao ver a fruta anarela e não mais a comerá, diminuindo as chances de morrer envenenado.
A resposta de náusea diante do estímulo fruta amarela é um reflexo aprendido.
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Condicionamento Pavloviano, Respondente ou ClássicoIvan PAVLOV e o estudo das leis do reflexo
salivação em cães1ª abordagem científica no estudo da
aprendizagem
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Condicionamento Pavloviano
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Do Reflexo condicionado para o Condicionamento respondente
Um reflexo é condicionado a partir de outro existente.Componentes do condicionamento:
SI - Estímulo incondicionado (comida)RI - Resposta incondicionada - involuntária
(salivação)SC - Estímulo condicionado - antes era neutro
SN (som)RC - Resposta condicionada - aprendida
(salivação na presença do som – relação S-R)
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Fatores que influenciam o condicionamento respondente
Frequência dos emparelhamentosSI com SN frequente – RC forteObs.: se o evento for muito traumático
bastará um.
Intensidade do SIS forte – condicionamento rápido
Ex: jato de água
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O Reflexo e as emoçõesNascemos para ter algumas respostas
emocionais – valor de sobrevivênciaDiz respeito à FISIOLOGIA.Elas ocorrem em função de determinadas
situações, mesmo que esta não seja aparente.Estímulos podem ser um pensamento, uma
lembrança, uma música, uma palavra...Ex: medo
(glândulas supra-renais secretam adrenalina, os vasos sanguíneos periféricos contraem-se e o sangue concentra-se nos músculos. Pessoa fica “branca” de medo. )
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O condicionamento respondente e as emoções
A aprendizagem das Emoções
Se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir emoções (respostas emocionais) que não estão presentes em seu repertório comportamental quando nascem.
“Na hora não consegui controlar (a emoção)”É difícil controlar emoções, pois elas são
respostas reflexas (respondentes)
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Outros exemplos condicionamento respondente
a) ao dirigir quando está chovendo, sofre um acidente - medo de dirigir quando estiver chovendo.
b) ter passado por situação de constrangimento em público - medo de falar em público
c) passou por dor quando a enfermeira não achou a veia no momento de aplicar a injeção – medo de injeção
d) ter caído de algum lugar relativamente alto (mesa, cadeira, etc) – perspectiva/visão da altura - medo de altura
e) situações prazerosas/pessoas/objetos em uma propaganda (SI) emparelhadas com o produto que se quer vender (SN)
f) medo adquirido (pequeno Albert – J.Watson)
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Vídeo: O pequeno Albert e medo condicionado
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As palavras também podem condicionarÉ comum que palavras como “feio”, “errado”,
“burro”, “estúpido” sejam ouvidas em situações de punição (Ex: surra)
Quando apanhamos, sentimos dor, choramos e, em muitas vezes, ficamos com medo do agressor.
Emparelhamento: surra – xingamentos
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Generalização Respondente
Generalização: resposta semelhante a estímulos diferentes
Estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada.
Quanto mais parecido com o estímulo condicionado presente no momento do condicionamento um outro estímulo for, maior será a magnitude da resposta eliciada.
Existe um gradiente de generalização.
Ex: situação aversiva com uma galinha – passar a ter medo de galinha – passar a ter medo de galinhas da mesma raça e de outras aves.
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Gradiente de generalização
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Extinção respondentePara que o reflexo condicionado enfraqueça, o
estímulo condicionado deve ser apresentado sem novos emparelhamentos com o estímulo incondicionadoEx: medo após acidente automobilístico decairá quando a
pessoa se expuser ao estímulo condicionado (carro) sem a presença dos estímulos incondicionados que estavam presentes no momento do acidente.
Emoções aversivas podem nos acompanhar pelo resto da vida porque não queremos entrar em contato com o estímulo condicionado.
Todavia, se a pessoa necessitar entrar em contato, o estímulo condicionado pode deixar de eliciar as respostas aversivas.
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Recuperação espontâneaÀs vezes, depois da extinção respondente, a
força do reflexo pode voltar espontaneamenteEx: uso de drogas
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ContracondicionamentoAlgumas pessoas têm uma emoção tão
intensa, que a exposição direta ao estímulo condicionado pode agravar mais ainda a situação.
É uma técnica para produzir a extinção de um reflexo
- Ex: se um S elicia uma resposta de ansiedade, contracondicionar com um S que elicie relaxamento.
- Ex: xarope de Ipeca para usuários de cigarro/álcool/drogas
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Dessensibilização sistemática
Divide a extinção em passos, uma escala crescente da intensidade do S
Hierarquia de ansiedade
Ex: medo de cães – escala: pensar em cães, ver fotos de cães, tocar em cães de pelúcia, observar de longe cães diferentes daquele que lhe atacou, observar de perto cães, tocá-los.
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Um exemplo do condicionamento respondente na Educação
"(...) o aluno pode também ser condicionado a ter medo da matemática, ciências, ortografia ou qualquer outra disciplina escolar. As resposta autônomas como o suor, ritmo cardíaco acelerado ou sentimentos difusos de ansiedade, podem ser condicionados por certos indícios, que acabam por ficar associados a vários aspectos do contexto escolar. As crianças que foram condicionadas a ponto de ficarem literalmente paralisadas de medo ao verem um problema de matemática, provavelmente não irão conseguir aprender matemática. Podem tentar aprender a disciplina, mas devido a um desconforto perturbador não o conseguirão. Não significa que os professores criem deliberadamente estes medos, mas podem, sem querer, preparar o cenário para o condicionamento."
Ainda voltando ao exemplo da matemática, o que por vezes pode acontecer é que os próprios professores têm medo (condicionado) da matemática, e, involuntariamente, transmitem-na aos alunos através da maneira como dão a aula.