behaviorismo final.pptxsandra.pptx2015

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  • UMA

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    O A

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    DA

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    OLOG

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  • O ter

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    o pe

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    . Wats

    on, e

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    ado

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    ue a

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    as a

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    . O

    termo

    ingl

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    ifica

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    porta

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    , para

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    tend

    ncia

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    ca, u

    samos

    Beha

    vioris

    mo

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    Co

    mport

    amen

    talism

    o, Te

    oria

    Comp

    ortam

    ental

    , An

    lise

    Expe

    rimen

    tal do

    Com

    porta

    mento

    , An

    lise d

    o Com

    porta

    mento

    . W

    atson

    , po

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    do o

    com

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    mento

    com

    o ob

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    da P

    sicolo

    gia,

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    a e

    sta c

    incia

    aco

    nsist

    ncia

    que o

    s psic

    logo

    s da

    poca

    vinh

    am bu

    scand

    o um

    objet

    o obs

    ervv

    el, m

    ensu

    rvel,

    cujos

    exp

    erime

    ntos

    pode

    riam

    ser r

    eprod

    uzido

    s em

    dife

    rentes

    con

    die

    s e

    sujei

    tos.

    Essas

    carac

    terst

    icas f

    oram

    impo

    rtante

    s para

    que a

    Psic

    ologia

    alca

    nass

    e o st

    atus d

    e cin

    cia, r

    ompe

    ndo

    defin

    itivam

    ente

    com

    a sua

    trad

    io fi

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    on ta

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    pecti

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    ncion

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    para

    a Psic

    ologia

    , isto

    , o c

    ompo

    rtame

    ntode

    veria

    ser

    estud

    ado

    como

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    ostas

    e iss

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    amen

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    rios e

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    Wats

    on bu

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    aco

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    o d

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    Psico

    logia

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    sem m

    ente,

    livre

    de co

    nceit

    os m

    ental

    istas

    e de m

    todo

    ssu

    bjetiv

    os, e

    que t

    ivesse

    a ca

    pacid

    ade d

    e prev

    er e c

    ontro

    lar.

    O ES

    TUDO

    DO

    COM

    PORT

    AMEN

    TO

  • Apesa

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    porta

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    avior

    ismo

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    Wats

    on, m

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    ando

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    Hoje

    , no

    se en

    tende

    comp

    ortam

    ento

    como

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    o

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    uma i

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    sujei

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    Beh

    avior

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    -se ao

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    es

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    resp

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    com

    o mo

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    refere

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    de

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    iga

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    mto

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    menta

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    nalti

    co. C

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    o, os

    expe

    rimen

    tadore

    s sen

    tiram

    a ne

    cessi

    dade

    de di

    vidir

    o obje

    to pa

    ra efe

    ito de

    inve

    stiga

    o,

    cheg

    ando

    a un

    idade

    s de a

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    e.

    A raz

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    istri

    ca r

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    se ao

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    escolh

    idos

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    e for

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    ospo

    sterio

    rmen

    te po

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    os es

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    os do

    comp

    ortam

    ento,

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    ortam

    ento,

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    comp

    ortam

    ento.

    O ho

    mem

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    ser es

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    o a pa

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    a inte

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    com

    o amb

    iente,

    send

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    ado c

    omo p

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  • O ma

    is im

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    avior

    istas

    que s

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    em W

    atson

    B.

    F. Sk

    inner

    (1904

    -1990

    ). O

    Beha

    vioris

    mo d

    e Sk

    inner

    tem in

    fluen

    ciado

    muit

    os p

    siclo

    gos a

    meric

    anos

    e d

    e v

    rios p

    ases

    onde

    a Ps

    icolog

    ia am

    erica

    na te

    m gra

    nde p

    enetr

    ao

    , com

    o o

    Brasi

    l. Es

    ta lin

    ha d

    e estu

    do fi

    cou

    conh

    ecida

    por B

    ehav

    iorism

    o rad

    ical, t

    ermo c

    unha

    do pe

    lo pr

    prio S

    kinne

    r, em

    1945

    , para

    desig

    nar

    uma

    filoso

    fia d

    a Ci

    ncia

    do

    Comp

    ortam

    ento

    (que

    ele se

    prop

    s d

    efend

    er) p

    or me

    io da

    an

    lise

    expe

    rimen

    tal do

    comp

    ortam

    ento.

    A ba

    se da

    corre

    nte sk

    inneri

    ana e

    st na

    form

    ula

    o do c

    ompo

    rtame

    nto op

    erante

    . Para

    desen

    volve

    rest

    e co

    nceit

    o, tor

    na-se

    nec

    essri

    o co

    mpree

    nder

    as no

    es

    de c

    ompo

    rtame

    nto r

    eflex

    o ou

    respo

    nden

    te.

    A AN

    LIS

    E EX

    PERI

    MEN

    TAL

    DOCO

    MPO

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  • O co

    mport

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    to refl

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    ou re

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    dente

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    que u

    sualm

    ente

    cham

    amos

    de

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    rio e

    inclui

    as

    respo

    stas

    que

    so e

    liciad

    as (p

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    por

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    ulos

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    eden

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    o am

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    mo ex

    emplo

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    citar

    a co

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    o pro

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    a go

    ta de

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    o co

    locad

    a na

    pon

    ta da

    lng

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    arre

    pio d

    a pe

    lequ

    ando

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    frio

    nos a

    tinge

    , as f

    amos

    as l

    grima

    s de c

    ebola

    etc.

    Esses

    com

    porta

    mento

    s refl

    exos

    ou

    respo

    nden

    tes s

    o in

    tera

    es

    estm

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    spos

    ta (am

    biente

    -su

    jeito)

    inc

    ondic

    ionad

    as, n

    as qu

    ais c

    ertos

    eve

    ntos

    ambie

    ntais

    confi

    avelm

    ente

    elicia

    m ce

    rtas

    respo

    stas d

    o org

    anism

    o qu

    e ind

    epen

    dem

    de a

    prend

    izage

    m. M

    as int

    era

    es de

    sse ti

    po ta

    mbm

    pode

    m ser

    prov

    ocad

    as po

    r est

    mulos

    que,

    origin

    almen

    te, n

    o elic

    iavam

    resp

    ostas

    em de

    termi

    nado

    organ

    ismo.

    Quan

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    is est

    mulo

    s so

    temp

    oralm

    ente

    parea

    dos c

    om es

    tmulo

    s elic

    iadore

    s pod

    em,

    em ce

    rtas c

    ondi

    es,

    elicia

    r resp

    ostas

    seme

    lhante

    s s d

    estes.

    A es

    sas no

    vas i

    ntera

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    tamb

    m de

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    que a

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    ndici

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    evido

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    a hist

    ria d

    e pare

    amen

    to, o

    qua

    llev

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    organ

    ismo a

    resp

    onde

    r a es

    tmulo

    s que

    antes

    no r

    espon

    dia.

    O CO

    MPO

    RTAM

    ENTO

    RESP

    ONDE

    NTE

  • No in

    cio d

    os an

    os 30

    , na U

    nivers

    idade

    de H

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    nidos

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    inner

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    ou

    o est

    udo

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    rtame

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    ente

    pelo

    comp

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    ento

    respo

    nden

    te, qu

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    ornara

    a un

    idade

    bsic

    a de a

    nlis

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    seja,

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    dame

    ntopa

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    escri

    o da

    s inte

    rae

    s ind

    ivdu

    o-amb

    iente.

    O de

    senvo

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    nto de

    seu

    traba

    lho le

    vou-o

    a teo

    rizar

    sobre

    um

    outro

    tipo

    de r

    ela

    o do

    indiv

    iduo

    com

    seu a

    mbien

    te, a

    qua

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    a a

    ser n

    ova

    unida

    de d

    e an

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    a ci

    ncia:

    oco

    mport

    amen

    to op

    erante

    . Esse

    tipo d

    e com

    porta

    mento

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    deno

    ssas i

    ntera

    es c

    om o

    ambie

    nte.

  • O co

    mport

    amen

    to op

    erante

    abran

    ge um

    lequ

    e amp

    lo da

    ativi

    dade

    huma

    na

    dos c

    ompo

    rtame

    ntos

    do be

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    ciar, d

    e aga

    rrar o

    bjetos

    e de

    olha

    r os e

    nfeite

    s do b

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    os m

    ais so

    fistic

    ados

    ,ap

    resen

    tados

    pelo

    adult

    o. Co

    mo no

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    Kelle

    r, o co

    mport

    amen

    to op

    erante

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    mo do

    s qua

    is se

    possa

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    r que

    , em

    algum

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    ento,

    tm

    efeito

    sobre

    ou fa

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    algo a

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    r. O co

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    amen

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    erante

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    uns

    foram

    utiliz

    ados

    pelos

    anali

    stas

    expe

    rimen

    tais d

    o com

    porta

    mento

    (inc

    lusive

    Skinn

    er) pa

    ra ve

    rifica

    r com

    o as v

    aria

    es n

    o amb

    iente

    interf

    eriam

    nos c

    ompo

    rtame

    ntos.

    Tais

    expe

    rimen

    tos pe

    rmitir

    am-lh

    es faz

    er afi

    rma

    es s

    obre

    o que

    cham

    aram

    de le

    is co

    mport

    amen

    tais.

    O CO

    MPO

    RTAM

    ENTO

    OPER

    ANTE

  • Um ra

    tinho

    , ao

    sentir

    sede

    em se

    u ha

    bitat,

    certa

    mente

    man

    ifesta

    algu

    m co

    mport

    amen

    to qu

    e lhe

    perm

    ita sa

    tisfaz

    er a

    sua

    nece

    ssida

    de o

    rgnic

    a. Es

    se co

    mport

    amen

    to foi

    apre

    ndido

    por

    ele e

    sema

    ntm

    pelo

    efeito

    prop

    orcion

    ado:

    saciar

    a sed

    e. As

    sim, s

    e deix

    armos

    um ra

    tinho

    priva

    do de

    gua

    duran

    te 24

    horas

    , ele

    certa

    mente

    apres

    entar

    o co

    mport

    amen

    to de

    bebe

    r gu

    a no m

    omen

    to em

    que

    tiver

    sede.

    Sabe

    ndo

    disso

    , os

    pesq

    uisad

    ores

    da

    poca

    dec

    idiram

    sim

    ular

    esta

    situa

    o

    emlab

    oratr

    io so

    b co

    ndi

    es esp

    eciai

    s de

    con

    trole,

    o q

    ue o

    s lev

    ou

    form

    ula

    o de

    uma

    lei

    comp

    ortam

    ental

    . Um

    ratin

    ho fo

    i colo

    cado

    na

    caix

    a de

    Skin

    ner

    u

    m rec

    ipien

    te fec

    hado

    no

    qual

    enco

    ntrav

    aap

    enas

    uma b

    arra.

    Esta

    barra

    , ao s

    er pre

    ssion

    ada p

    or ele

    , acio

    nava

    um m

    ecan

    ismo (

    camu

    flado

    ) que

    lhe pe

    rmitia

    obter

    uma g

    otinh

    a de

    gua,

    que c

    hega

    va

    caixa

    por m

    eio de

    uma p

    eque

    na ha

    ste.

    Que

    respo

    sta e

    spera

    va-se

    do

    ratinh

    o?

    Que

    pres

    siona

    sse a

    barr

    a. Co

    mo is

    so o

    corre

    u pe

    lapri

    meira

    vez

    ?

    Por

    acaso

    . Dura

    nte a

    exp

    lora

    o d

    a ca

    ixa, o

    rati

    nho

    pressi

    onou

    a b

    arra

    acide

    ntalm

    ente,

    o qu

    e lhe

    trou

    xe, p

    ela pr

    imeir

    a vez

    , uma

    gotin

    ha de

    gua

    , que

    , dev

    ido

    sede,

    fora

    rapida

    mente

    cons

    umida

    . Por

    ter ob

    tido

    gua a

    o enc

    ostar

    na ba

    rra qu

    ando

    senti

    a sed

    e, co

    nstat

    ou-se

    a alta

    prob

    abilid

    ade d

    e que

    , esta

    ndo e

    m sit

    ua

    o sem

    elhan

    te, o

    ratinh

    o a pr

    ession

    asse n

    ovam

    ente.

  • Neste

    caso

    de

    comp

    ortam

    ento

    opera

    nte, o

    que

    prop

    icia

    a ap

    rendiz

    agem

    dos

    com

    porta

    mento

    s

    a a

    o d

    oorg

    anism

    o so

    bre o

    meio

    e o

    efei

    to de

    la res

    ultan

    te

    a s

    atisfa

    o

    de a

    lguma

    nec

    essida

    de, o

    u sej

    a, a

    apren

    dizag

    em es

    t na

    rela

    o en

    tre um

    a a

    o e se

    u efei

    to. Es

    te co

    mport

    amen

    to op

    erante

    pod

    e ser

    repre

    sentad

    o da

    segu

    inte

    mane

    ira: R

    S, em

    que

    R

    a re

    spos

    ta(pr

    ession

    ar a b

    arra)

    e S (d

    o ing

    ls st

    imuli

    ) o es

    tmulo

    refor

    ado

    r (a

    gua),

    que t

    anto

    intere

    ssa ao

    orga

    nismo

    ; afle

    cha s

    ignific

    a lev

    ar a

    . Es

    se est

    mulo

    refo

    rado

    r

    cham

    ado

    de r

    eforo

    . O

    termo

    est

    mulo

    foi

    man

    tido

    da r

    ela

    o R-

    S do

    comp

    ortam

    ento

    respo

    nden

    te pa

    ra de

    signa

    r-lhe

    a r

    espon

    sabilid

    ade

    pela

    ao

    , ape

    sar d

    e ela

    oco

    rrer

    aps

    ama

    nifest

    ao

    do

    comp

    ortam

    ento.

    O c

    ompo

    rtame

    nto o

    peran

    te ref

    ere-se

    in

    tera

    o s

    ujeito

    -ambie

    nte. N

    essa

    intera

    o,

    cham

    a-se d

    e rela

    o

    funda

    menta

    l re

    lao

    entre

    a a

    o d

    o ind

    ivdu

    o (a

    emiss

    o d

    a resp

    osta)

    e as

    cons

    eq

    ncias

    . co

    nside

    rada f

    unda

    menta

    l porq

    ue o

    organ

    ismo s

    e com

    porta

    emitin

    do es

    ta ou

    aque

    la res

    posta

    ,su

    a a

    o p

    roduz

    uma

    alte

    rao

    amb

    iental

    (uma

    con

    seq

    ncia)

    que

    , por

    sua

    vez,

    retroa

    ge s

    obre

    o su

    jeito,

    altera

    ndo

    a pro

    babil

    idade

    futur

    a de

    oco

    rrnc

    ia. A

    ssim,

    agim

    os o

    u op

    eramo

    s sob

    re o

    mund

    o em

    fun

    o d

    asco

    nseq

    nc

    ias c

    riada

    s pe

    la no

    ssa a

    o.

    As c

    onseq

    nc

    ias d

    a res

    posta

    so

    as

    vari

    veis

    de c

    ontro

    le ma

    isrel

    evan

    tes.

    Pens

    e no a

    prend

    izado

    de um

    instr

    umen

    to: n

    s o to

    camo

    s para

    ouvir

    seu s

    om ha

    rmon

    ioso.

    H ou

    tros e

    xemp

    los:

    pode

    mos d

    ana

    r para

    estar

    prx

    imo d

    o corp

    o do o

    utro,

    mexe

    r com

    uma g

    arota

    para

    receb

    er seu

    olha

    r, abri

    r uma

    janela

    para

    entra

    r a lu

    z etc.

  • Cham

    amos

    de re

    foro

    a tod

    a con

    seq

    ncia

    que,

    seguin

    do um

    a resp

    osta,

    alter

    a a pr

    obab

    ilidad

    e futu

    ra de

    ocorr

    ncia

    dessa

    resp

    osta.

    O ref

    oro p

    ode s

    er po

    sitivo

    ou ne

    gativ

    o: O

    refor

    o pos

    itivo

    todo

    even

    to qu

    e aum

    enta

    a prob

    abilid

    ade f

    utura

    da re

    spos

    ta qu

    e o pr

    oduz

    .O

    refor

    o neg

    ativo

    tod

    o eve

    nto qu

    e aum

    enta

    a prob

    abilid

    ade f

    utura

    da re

    spos

    ta qu

    e o re

    move

    ou at

    enua

    . As

    sim, p

    oder

    amos

    volta

    r no

    ssa c

    aixa d

    e Skin

    ner

    que,

    no ex

    perim

    ento

    anter

    ior, o

    ferec

    ia um

    a gota

    de g

    ua ao

    ratinh

    o sem

    pre qu

    e enc

    ostas

    se na

    barra

    . Ago

    ra, ao

    ser c

    oloca

    do na

    caixa

    , ele

    receb

    e cho

    ques

    do as

    soalh

    o. Ap

    sv

    rias t

    entat

    ivas d

    e evit

    ar os

    choq

    ues,

    o rati

    nho c

    hega

    ba

    rra e,

    ao pr

    ession

    -la a

    ciden

    talme

    nte, o

    s cho

    ques

    cessa

    m. C

    om is

    so, a

    s resp

    ostas

    de pr

    esso

    ba

    rra te

    nder

    o a au

    menta

    r de f

    req

    ncia.

    Cha

    ma-se

    de re

    fora

    mento

    nega

    tivo a

    o proc

    esso d

    e fort

    alecim

    ento

    dessa

    class

    e de r

    espos

    tas (p

    resso

    ba

    rra), i

    sto ,

    a rem

    oo

    de um

    estm

    ulo av

    ersivo

    contr

    ola a

    emiss

    o da

    resp

    osta.

    co

    ndici

    onam

    ento

    por s

    e trat

    ar de

    apren

    dizag

    em, e

    tamb

    mref

    oram

    ento,

    porqu

    e um

    comp

    ortam

    ento

    apre

    sentad

    o e au

    menta

    do em

    sua f

    req

    ncia

    ao al

    can

    ar o e

    feito

    desej

    ado.

    REFORAM

    ENTO

  • O ref

    oram

    ento

    posit

    ivo of

    erece

    algu

    ma co

    isa ao

    orga

    nismo

    (gota

    s de

    gua c

    om a

    press

    o da

    barra

    , por

    exem

    plo);

    o neg

    ativo

    perm

    ite a

    retira

    da de

    algo

    inde

    sejv

    el (os

    choq

    ues d

    o ltim

    oex

    emplo

    ). N

    o se p

    ode,

    a prio

    ri, de

    finir

    um ev

    ento

    como

    refor

    ado

    r. A fu

    no

    refor

    ado

    ra de

    um ev

    ento

    ambie

    ntal q

    ualqu

    er s

    de

    finida

    por s

    ua fu

    no

    sobre

    o co

    mport

    amen

    to do

    indiv

    duo.

    Entre

    tanto,

    algu

    ns ev

    entos

    tend

    em a

    ser re

    fora

    dores

    para

    toda u

    ma es

    pcie

    , com

    o, po

    r exe

    mplo,

    gua

    , alim

    ento

    e afet

    o. Es

    ses s

    o den

    omina

    dos r

    eforo

    s prim

    rios

    . Os r

    eforo

    s sec

    und

    rios,

    aoco

    ntrri

    o, so

    aque

    les qu

    e adq

    uirira

    m a f

    un

    o qua

    ndo p

    aread

    os te

    mpora

    lmen

    te co

    m os

    prim

    rios

    .Al

    guns

    deste

    s refo

    rado

    res se

    cund

    rios

    , qua

    ndo e

    mpare

    lhado

    s com

    muit

    os ou

    tros,

    torna

    m-se

    refor

    adore

    s gen

    eraliz

    ados

    , com

    o o di

    nheir

    o e a

    aprov

    ao

    socia

    l.

  • Outro

    s proc

    essos

    foram

    send

    o form

    ulado

    s pela

    An

    lise E

    xperi

    menta

    l do C

    ompo

    rtame

    nto. U

    mde

    les

    o da e

    xtin

    o.

    A ex

    tin

    o um

    proc

    edim

    ento

    no qu

    al um

    a resp

    osta

    deixa

    abrup

    tamen

    te de

    ser r

    efora

    da. C

    omo

    cons

    eq

    ncia,

    a res

    posta

    dimi

    nuir

    de fr

    eq

    ncia

    e at

    mesm

    o pod

    er de

    ixar d

    e ser

    emitid

    a. O

    tempo

    nece

    ssrio

    para

    que a

    resp

    osta

    deixe

    de se

    r emi

    tida d

    epen

    der

    da hi

    stria

    e do

    valor

    doref

    oro e

    nvolv

    ido.

    Assim

    , qua

    ndo u

    ma m

    enina

    , que

    estv

    amos

    paqu

    erand

    o, de

    ixa de

    nos o

    lhar e

    passa

    a no

    s ign

    orar,

    nossa

    s inv

    estida

    s ten

    dero

    a de

    sapare

    cer.

    EXTINO

  • A pu

    nio

    ou

    tro pr

    oced

    imen

    to im

    porta

    nte qu

    e env

    olve a

    cons

    equ

    ncia

    de um

    a resp

    osta

    quan

    do h

    apres

    enta

    o de

    um e

    stmu

    lo av

    ersivo

    ou

    remo

    o d

    e um

    refo

    rado

    rpo

    sitivo

    prese

    nte.

    Os d

    ados

    de

    pesq

    uisas

    mostr

    am q

    ue a

    sup

    resso

    do

    comp

    ortam

    ento

    punid

    o s

    d

    efinit

    iva s

    e a

    puni

    o fo

    rex

    trema

    mente

    inten

    sa, is

    to po

    rque a

    s raz

    es q

    ue le

    varam

    a

    o

    que s

    e pun

    e n

    o so

    alter

    adas

    com

    a pun

    io.

    Punir

    ae

    s lev

    a su

    press

    o tem

    porr

    ia da

    resp

    osta

    sem,

    contu

    do, a

    lterar

    a mo

    tiva

    o.

    Por c

    ausa

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    PUNIO

  • Uma rea de aplicao dos conceitos apresentados tem sido a Educao. So conhecidos os

    mtodos de ensino programado, o controle e a organizao das situaes de aprendizagem, bem

    como a elaborao de uma tecnologia de ensino.

    Entretanto, outras reas tambm tm recebido a contribuio das tcnicas e conceitos

    desenvolvidos pelo Behaviorismo, como a de treinamento de empresas, a clnica psicolgica, o

    trabalho educativo de crianas excepcionais, a publicidade e outras mais. No Brasil, talvez a rea

    clnica seja, hoje, a que mais utiliza os conhecimentos do Behaviorismo.

    Na verdade, a Anlise Experimental do Comportamento pode nos auxiliar a descrever nossos

    comportamentos em qualquer situao, ajudando-nos a modific-los.

    BEHAVIORISMO: SUA

    APLICAO