biricotico - 1ª edição

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O primeiro número do primeiro jornal de bar do Brasil.

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Voltei de férias outro dia. E boêmio profissional de folga, o leitor sabe como é, não descansa. Tome é de conhecer um bar atrás do outro, sempre em busca do graal inatingível. O bar perfeito, o balcão mais original, os drinques inde-scritíveis, o petisco que nunca ninguém viu igual. Ou, na falta disso, simplesmente um lugarzinho curioso, bizarro o suficiente para que, na volta da viagem, mereça dez minutos da atenção dos colegas de botequim.Pois nas recentes andanças que trilhei pela Europa, encontrei um assim. Não exatamente um lugar, visto que está sempre se movendo. Não precisamente um estabelecimento, já que não tem portas nem janelas. Mas certamente um bar. Um "bar-bicicleta", onde os fregueses, além de beber e conversar, pedalam.Só mesmo da mente etílico-bicicleteira dos holandeses que um empreendimento como esse poderia ser idealizado. O “Beerbike” (www.pedalsaloom.com), que é como a gerin-gonça é chamada, circula pelas ruas de Amsterdã. É uma espécie de bonde movido a... Bem, em última análise, não deixa de ser um bonde movido a álcool. Mas os propulsores são as pernas dos próprios clientes, que sentam-se em selins e giram pedais localizados bem embaixo do balcão, de onde também brotam duas apetitosas torneiras de chope. Os passeios costumam ser agendados para grupos fechados de até 17 pessoas. Começam de manhã em frente à estação central da cidade e terminam quando acaba o gás, digo, o álcool da turma. Lembrando que, como os holandeses são malucos mas responsáveis, quem comanda o guidão é um funcionário, sóbrio, da empresa que organiza os passeios. Ainda assim, a prefeitura da cidade não vem gostando muito do negócio, e já tenta banir os bares-bicicleta das ruas. Portanto, se o distinto leitor gostou da ideia e quer confeir in-loco, é melhor se apressar. Ou esperar a versão carioca. Imagina um bicho desses circulando pela orla? Não seria uma má ideia...

JUAREZ BECOZA é autor da coluna PÉ-SUJO, do caderno Rio Show do jornal O Globo, e do Blog do Juarez (www.oglobo.com.br/juarez)

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Por Guilherme Figueira

O Darwinismo e o Fecho Ecler: uma evolução de abrir a cabeça. Se passarinhos tem asas, é porque foram feitos para voar. Tudo bem se quiserem descansar em uma gaiola quando se sentirem moles. Mas a porta tem que ficar encostada, para assegurar o direito de ir-e-vir, ir-e-vir, ir-e-vir que todo passarinho tem. Tudo de acordo com a teoria da evolução do misto de biólogo e urologista Charles Darwin, que se especializou em passarinhos em sua viagem a Galápagos. Foi por ser darwinista, que W. Litcomb Judson criou o fecho ecler, assegurando que a reprodução das espécies fosse o mais prático e rápido possível. Agora pensemos em uma hipótese: e se Judson fosse Lamarckista? Segundo a teoria de Lamarck, um organismo adquire uma determinada característica para se adaptar ao meio. Sendo assim, se vivessem presos em uma gaiola, todos os passarinhos ficariam atrofiados. Os japoneses, inclusive, foram cobaias dessa experiência. O fecho ecler foi o primeiro passo para o nascimento do ambientalismo. E para o nascimento de muita gente também. Ao contrário do que diz o senso comum, quando se tem dois passarinhos voando, é bem mais fácil ter um passarinho na mão.

Amar é: estar afim da pessoa mesmo sóbrio.

TUDO SOBRE NA DA

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