caminhos para melhorar o aprendizado () setembro de 2011 ricardo paes de barros (sae)
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Caminhos para Melhorar o Aprendizado
(www.paramelhoraroaprendizado.org.br)
Setembro de 2011
Ricardo Paes de Barros (SAE)
1. Sobre o progresso recente e a necessidade de continuidade
Pelo PISA o Brasil está entre os 5 países que mais progrediram ao longo da última década (33 pontos na escala PISA)
Mesmo assim, continua entre os 15 países com pior desempenho, 38 pontos abaixo do Chile
A velocidade atual vamos atingir 2021 com o nível de aprendizado que o Chile tinha em 2009.
A escolaridade dos jovens brasileiros que acabam de entrar na idade adulta é idêntica a dos pais dos jovens chilenos que acabam de entrar na idade adulta
Apenas 25% dos nossos alunos alcança nível adequado de proficiência, quando a meta para 2021 é de 70%
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Distribuição dos países (%)
Distribuição dos países segundo a progreso no desempenho médio nas avaliações de português, matemática e ciências entre 2009 e 2000
Fonte: Dados extraídos do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) de 2009. Os dados estão disponíveis no site http://www.inep.gov.br/internacional/novo/ PISA/resultados.htm
Brasil
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Pelo PISA o Brasil está entre os 5 países que mais progrediram ao longo da última década (33 pontos na escala PISA)
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Distribuição dos países (%)
Distribuição dos países segundo o desempenho médio nas avaliações de português, matemática e ciências: PISA, 2009
Fonte: Dados extraídos do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA/OCDE) de 2009. Os dados estão disponíveis no site http://www.inep.gov.br/internacional/novo/ PISA/resultados.htm
Brasil
Chile
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Mesmo assim, continuamos entre os 15 países com pior desempenho, 38 pontos abaixo do Chile. À velocidade atual, vamos atingir 2021 com o nível de aprendizado que o Chile já havia alcançado em 2009
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Ano de nascimento
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil
Fonte: Estimativas produzidascom base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006.
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Nascidos em 1980 no Beasil
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Ano de nascimento
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile
Fonte: Estimativas produzidascom base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006.
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Nascidos em 1980 no Beasil
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Ano de nascimento
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile
Fonte: Estimativas produzidascom base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e na Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (Chile) de 2006.
Chile Brasil
Nascidos em 1980 no Beasil
Nascidos em 1952 no Chile
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Ano de nascimento
Evolução da escolaridade por coorte de nascimento: Brasil e Chile
ChileBrasil
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28 anos de atrasoNascidos em 1952 no Chile
Nascidos em 1980 no Brasil
A escolaridade dos jovens brasileiros que acabam de entrar na idade adulta é idêntica a dos pais dos jovens chilenos que acabam de entrar na idade adulta
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Porcentagem de alunos com aprendizado adequado: Brasil, 2009
Língua Portuguesa Matemática
Meta para 2021
Apenas 25% dos nossos alunos alcança nível adequado de proficiência, quando a meta para 2021 é de 70%
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2. Como acelerar o aprendizado: Necessidade de melhorar a qualidade do gasto com educação
Aumentando o volume de recursos (públicos e privados) alocados à educação
Elevando a efetividade do que se já gasta (melhorar a qualidade do gasto)
Fazer os dois: melhorando a qualidade dos que se já gastava, aumentando o gasto e alocando melhor os recursos adicionais.
Melhorar o aprendizado é preocupação de todos os países ricos e pobres
Um país com um aprendizado em Matemática 15 pontos na escala SAEB maior (tipicamente o que se aprende num ano letivo) terá uma taxa de crescimento 1% mais acelerada.
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Proficiência em matemática
Relação entre a taxa de crescimento anual do PIB por trabalhador noperíodo 2002-2006 e a proficiência em Matemática na 8a série em
1995: Unidades da Federação
Fonte: Estimativas produzidas com base no dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2002 a 2006 e do Sistema de Avaliação da Educação BásicaSAEB/INEP
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Impacto do programa na amostra entre alunos que
fizeram as avaliações diagnóstica e somativa
Um aprendizado em Matemática 15 pontos maior (tipicamente o que se aprende em um ano letivo) leva a uma taxa de crescimento no PIB
por trabalhador 1% mais acelerada
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3. Escopo do Estudo: Associação ou Causalidade: o que importa para o desenho de políticas
educacionais? Para o desenho das políticas educacionais o que se deseja
conhecer é em quanto o aprendizado irá se alterar caso uma determinada ação seja implementada (impacto causal da ação) e não simplesmente quão maior é o aprendizado nas escolas que implantaram a ação em comparação com as que não implantaram (associação);
Buscamos identificar isolar e quantificar a magnitude do impacto de diversos fatores determinantes do aprendizado;
Construímos um mapa dos impactos e não apenas um mapa de fatores associados ao aprendizado.
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3. Escopo do Estudo Existe um amplo esforço mundial para se identificar isolar e quantificar
os determinantes do aprendizado; Dentre os 400 estudos nacionais e internacionais identificados, com
base em critérios de qualidade e relevância (qualidade da publicação e representatividade da amostra – amostra mínima de 1,500 alunos), 165 foram selecionados para análise;
Os resultados destes estudos foram (i) catalogados, (ii) organizados por temas, (iii) comparados em termos da magnitude e (iv) avaliados segundo:
Validade interna da análise Validade externa da análise e Precisão e robustez das estimativas.
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4. Dificuldades para se identificar isolar e quantificar a magnitude do impacto dos determinantes do
aprendizado Múltiplos agentes: aluno, família, comunidade, professor,
turma, escola, sistema educacional Múltiplas características de cada um dos agentes Características observáveis e não observáveis Conhecimento é acumulado ao longo das séries, logo a nota
do SAEB na 8ª série depende das condições da escola, professores, família e aluno ao longo de todas as séries
Características variáveis no tempo e entre séries
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Forma de expansão Mecanismo utilizado para isolar o impacto
Aumento no número de dias letivosDiferença na precipitação de neve entre distritos (Maryland) e ajuste no mês para o início do ano letivo (década de 1960) na Alemanha (primavera para o final do verão)
Redução no absenteísmo dos professoresExperimento (Índia) e diferenças na distância à escola e nas condições climáticas
Reforço e recuperação Pequena diferença na nota para acesso a recuperação e reforço
Aumento no número de aulas por dia letivo Reforma chilena ao final da década de 1990.
Aumento na duração da aula Observacional
Mecanismos utilizados para isolar o impacto da expansões no número efetivo de horas de aula sobre o aprendizado
5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Toda unidade de medida de impacto tem numerador e
denominador: Aumento no aprendizado (numerador) por ano de
experiência do professor (denominador) Aumento no aprendizado (numerador) por número de
alunos a menos em cada turma (denominador) Impacto do quê? Vários determinantes (características dos
sistemas educacionais, escolas e professores) Sobre o quê? Sempre sobre o aprendizado Sempre que possível, padronizamos o impacto sobre o
aprendizado para a escala SAEB16
5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto
Desvios-padrões das notas na escala SAEB (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 29% de um desvio-padrão a mais que um alocado a um professor pior(entre os 20% piores))
Pontos na escala SAEB (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 9,6 pontos na escala SAEB a mais que um alocado a um professor pior (entre os 20% piores)
Aceleração do aprendizado (anos equivalentes) (alunos que tendo aula com um bom professor (entre 20% melhores) aprendem por ano 68% mais que um alocado a um professor pior (entre os 20% piores)
Cumprimento das metas (Para uma escola hipotética onde no início todos os professores estavam entre os 20% piores, passar a ter todos os professores entre os 20% melhores garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido quase 100% da 3ª Meta. 17
5. Avaliando a relevância substantiva e promovendo a comparabilidade entre as estimativas de impacto Impossibilidade de padronizar as unidades dos fatores
determinantes (impacto do quê?) O impacto de reduzir o tamanho da sala de aula em 30% é
duas vezes maior que o de estudar com um professor com 3 anos de experiência ao invés de com um sem experiência
Mas o impacto de reduzir o tamanho da sala de aula em 10% é menor que o de estudar com um professor com 5 anos de experiência ao invés de com um sem experiência
O que tem mais impacto sobre o aprendizado? Redução no tamanho da turma ou experiência do professor?
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto da qualidade do professorsobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores
Impacto da qualidade do professor
9,6 pontos na escala SAEB
Aprendizado dos alunos que tem aula com os piores (20% piores) professores
Aprendizado típico em um ano letivo
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto da qualidade do professorsobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado dos alunos que tem aula com os melhores (20% melhoes) professores
Impacto da qualidade do professorAprendizado dos alunos que tem aula com os
piores (20% piores) professores
Aprendizado típico em um ano letivo
68% do aprendizado típico de um ano letivo
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto da experiência do professor sobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado quando o professor tem de 3 a 5 anos de experiência
Impacto da experiência
3,3 pontos na escala SAEB
Aprendizado quando o professor não tem experiência
Aprendizado típico em um ano letivo
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto da experiência do professor sobre o aprendizado dos alunos
Aprendizado quando o professor tem de 3 a 5 anos de experiência
Impacto da experiência
Aprendizado quando o professor não tem experiência
Aprendizado típico em um ano letivo
22% do aprendizado típico de um
ano letivo
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6. Impacto da exposição ao professor sobre o aprendizado do aluno
Se a escola e o professor são importantes, então o grau de exposição a eles também tem que ser fundamental
Existem diversos mecanismos para se aumentar o grau de exposição dos alunos aos professores:
Aumento no ano letivo, Efetivo cumprimento do ano letivo, Redução no absenteísmo de alunos e professores, Aumento no número aulas por dia letivo, Aumento na duração das aulas, Redução no tamanho das turmas.
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6. Impacto da exposição ao professor sobre o aprendizado do aluno
O aprendizado de um aluno alocado a um professor que não faltou durante o ano letivo tem tipicamente um aprendizado 44% maior que o que teria caso fosse alocado a um professor que faltou 10 dias
O aprendizado de uma aluno alocado a uma turma com 15 alunos tem tipicamente um aprendizado 44% maior que o que teria caso fosse alocado a uma turma com 22 alunos
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma redução no tamanho da turma de 22 para 15 alunos
Aprendizado em uma turma com 15 alunos
Aprendizado típico em um ano letivo
Aprendizado em uma turma com 22 alunos
Impacto do tamanho da turma
6,6 pontos na escala SAEB
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma redução no tamanho da turma de 22 para 15 alunos
Aprendizado em uma turma com 15 alunos
Aprendizado típico em um ano letivo
Aprendizado em uma turma com 22 alunos
Impacto do tamanho da turma
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PaísNúmero de dias letivos num ano
escolar
Japão 243
Coréia do Sul 220
Israel 216
Luxemburgo 216
Holanda 200
Escócia 200
Tailândia 200
Hong Kong 195
Reino Unido 192
Hungria 192
Suazilândia 191
Finlândia 190
Nova Zelândia 190
Nigéria 190
França 185
Estados Unidos 180Fonte: EDU in Review
Duração do ano letivo em países selecionados
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma expansão no número de dias efetivos de aula
Aprendizado quando o ano letivo tem 200 dias efetivos de aula
Impacto do ano letivo
6,6 pontos na escala SAEB
Aprendizado quando o ano letivo tem 190 dias efetivos de aula
Aprendizado típico em um ano letivo
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Aprendizado ao longo de um ano letivo
Magnitude do impacto sobre o aprendizado dos alunos de uma expansão no número de dias efetivos de aula
Aprendizado quando o ano letivo tem 200 dias efetivos de aula
Impacto do ano letivoAprendizado quando o ano letivo
tem 190 dias efetivos de aula
Aprendizado típico em um ano letivo
44% do aprendizado típico de um ano letivo
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7. Atingindo a 3ª meta: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série
Para uma escola hipotética onde no início todos os professores eram medianos, passar a ter todos os professores entre os melhores (20% melhores) garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido quase ½ (44%) da 3ª Meta
Para uma escola hipotética onde metade dos professores são jovens e sem experiência, passar a ter todos os professores com ao menos 3 anos de experiência garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá ao alcançar a 8ª série tendo cumprido 1/8 (13%) da 3ª Meta
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7. Atingindo a 3ª meta: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série
Para uma escola hipotética onde os professores faltam em média 10 dias por ano letivo, passar a ter professores que faltam apenas 5 dias por ano letivo garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá alcançar a 8ª série tendo cumprido mais de ¼ (28%) da 3ª Meta
Para uma escola hipotética onde todos as turmas têm 24 alunos, passar a ter turmas de 20 alunos garante que a nova turma de alunos que inicia a 1ª série irá alcançar a 8ª série tendo cumprido ¼ (28%) da 3ª Meta
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Melhoria na Proficiência Média em Matemática - 8a Série
Relação entre progresso no aprendizado médio e aumento na porcentagem de alunos com nível de aprendizado adequado
(300 pontos na escla SAEB): Matemática - 8a série
8 séries com um bom professor
8 séries com efetivos 10 dias adicionais de aula
8 séries com um professor mais experiente
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8 séries com efetivos 5 dias adicionais de aula
8. Principais limitações
Compilamos estimativas do impacto de um fator mantendo os demais constantes (Ceteris paribus) Mas mantendo os demais fatores constantes em que nível? Quão dependente é a estimativa de impacto ao nível dos
demais fatores? Dificuldades com a validade externa (e daí com a utilidade)
das estimativasDiferenças na sensibilidade à margem intensiva e extensiva:
aumento na experiência de todos os professores versus aumento na proporção de professores com experiência
33
8. Principais limitações
Impactos diretos e indiretos: Avalia-se prioritariamente o impacto direto de reduções no tamanho da turma sobre o aprendizado. Mas reduções no tamanho das turmas podem requerer aumento no número e daí a uma queda na qualidade dos professores
Foco apenas no aprendizado: Turmas homogêneas são melhores para o aprendizado Mas outros objetivos da educação podem relevar a que
turmas heterogêneas sejam preferíveis Falta informação sobre custos, o que impede uma avaliação da
relação custo-efetividade das diversas alternativas
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Flexibilidade e atratividade como instrumentos para reduzir
a evasão e o abandono no Ensino Médio
Junho de 2012
Ricardo Paes de Barros (SAE)
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Gráfico 2: Evolução da taxa de evasão de jovens de 15 a 17 anos por grupo de séries, Brasil
1a a 5a série
6a a 7a série
8a série e ensino médio
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Gráfico 3: Distribuição dos jovens de 15 a 17 anos que já evadiram segundo a série em que evadiram , Brasil
Evadiram da 1a a 5a série do fundamental
Evadiram da 6a série do fundamental até a 3a do médio
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Evolução do acesso a escola e conclusão do médio: Brasil
Frequenta escola
Frequenta o médio regular
Aos 21 anos já havia concluído o médio
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Evolução do acesso a escola e conclusão do médio: Brasil
Frequenta escola
Frequenta o médio regular
Aos 19 anos já havia concluído o médio
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Gráfico 5: Evolução da distribuição dos jovens que frequentam escola segundo o ciclo que frequentam, Brasil
Frequentam o Fundamental
Frequentam o Médio
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Evolução do acesso a escola de jovens de 15 a 17 anos: Brasil
Frequenta escola
Frequenta o médio regular Frequenta o fundamental ou EJA
Não frequenta a escola Não frequenta a escola nem completou o médio
Alternativas ao médio tradicional versus alternativas (estratégias)
para se realizar o médio tradicional (ou que o torne mais
atraente)
Estratégias para um Ensino Médio mais
atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho P
Maior interação aluno-aluno e aluno-professor P
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho P
Maior interação aluno-aluno e aluno-professor P
Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho P
Maior interação aluno-aluno e aluno-professor P
Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria
Sistematizando informações versus fonte de informações
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Goiás Paraná Indaiatuba(São Paulo)
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha P P
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralização P P
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo P P
Redução das perdas devido ao abandono e reprovação P P
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho P
Maior interação aluno-aluno e aluno-professor P
Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria
Sistematizando informações versus fonte de informações
Habilidade para escutar versus habilidade para transmitir conhecimentos
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente
Dificuldades com as estratégias apresentadas
para tornar o Ensino Médio mais atraente
Estratégia Dificuldade
Diversidade, alternativas, possibilidades de escolha Necessidade de adaptação dos alunos transferidos
Passo a passo, lidando com a impulsividade, semestralizaçãoNecessidade de preparação para os exames de admissão à educação superior
Intensificação das atividades, melhor uso do ano letivo Possibilidade de reduzir a atratividade entre os alunos menos interessados
Redução das perdas devido ao abandono e reprovaçãoMaiores dificuldades de organizar os cursos, alocar professores e enturmar alunos
Incentivos, melhores chances de inserção no mercado de trabalho Necessidade de diversificar os incentivos
Maior interação aluno-aluno e aluno-professor Necessidade de melhorar a qualidade dos professores
Atendimento individualizado, orientação personalizada e tutoria
Sistematizando informações versus fonte de informações
Habilidade para escutar versus habilidade para transmitir conhecimentos
Estratégias para tornar o Ensino Médio mais atraente