caracterizaÇÃo da fertilidade dos solos sob pastagens na regiÃo centro-sul do tocantins
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CARACTERIZAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS SOB PASTAGENS NA REGIÃO CENTRO-SUL DO TOCANTINSTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPICURSO DE AGRONOMIA
CARACTERIZAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS SOB PASTAGENS NO ESTADO DO TOCANTINS
JOÃO MARCOS ASSUNÇÃO CALLAI
GURUPI-TOFERVEREIRO DE 2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINSCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI
CURSO DE AGRONOMIA
CARACTERIZAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS SOB PASTAGENS NO ESTADO DO TOCANTINS
ACADÊMICO: João Marcos Assunção Callai
ORIENTADOR: Prof. Dr. Rubens Ribeiro da Silva
Monografia apresentada à
Universidade Federal do Tocantins,
Campus Universitário de Gurupi,
como parte das exigências para
obtenção do título de Engenheiro
Agrônomo.
Universitário de Gurupi, como parte das exigências para obtenção do título de
Engenheiro Agrônom
GURUPI-TOFERVEREIRO DE 2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINSCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI
CURSO DE AGRONOMIA
CARACTERIZAÇÃO DA FERTILIDADE DOS SOLOS SOB PASTAGENS NO ESTADO DO TOCANTINS
ACADÊMICO: João Marcos Assunção CallaiORIENTADOR: Prof. Dr. Rubens Ribeiro da Silva
Monografia aprovada em __________de Fevereiro de 2012.
_________________________________________
Prof. Dr. Rubens Ribeiro da Silva(Orientador)
_________________________________________Prof. Dr. Aurelio Vaz de Melo
(Examinador)
_________________________________________Prof. Dr. Antonio Jose Peron
(Examinador)
_________________________________________
Prof. MSc. Gilson Araujo de Freitas (Examinador)
DEDICO
Dedico primeiramente a Deus, a meus
pais, Nelcindo João Callai em memória
e Tereza Ribeiro de Assunção, que
sempre apoiaram em minhas decisões.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por tudo nessa vida, a minha mãe Tereza Ribeiro de
Assunção e a meu pai Nelcindo João Callai que já não estas mais entre nós, mas
que sempre me propocionaram educação e tudo que precisei, e mais uma vez
agradeço Deus que me deu um grande presente, minha filha, Marcela Assunção
Silva Callai, um dos pilares para me manter forte neste caminho. Não me esquecerei
nunca da minha companheira de jornada minha querida esposa Eliane da Silva
Barbosa, pelo apoio nos momentos mais difíceis que passei ate o fim dessa jornada.
Agradeço aos meus irmãos Ladimir Ribeiro de Assunção em memoria, e Olmiro
Callai Netto, que me ajudaram na formação da minha personalidade, Agradeço ao
Prof. Dr. Rubens Ribeiro da Silva que é meu orientador, e a todos meus amigos de
faculdade, Marcellyno (oreiudo), Deivid; Gil Clesio (xingu), Tiago (ceara), Marquim
(cotonete), Daniel (beiçudo), Marcelo (moreno), Tiago (boneco), Wilian (Cabeça),
Douglas, (durok), Paulo Barbosa (barbosinha), Luis Gustavo (oreiati), Weverton (ton
ton) Jean Carlos (xanin), Joads (Injoads), Marcos Vinicius (saradão), Ricardo
(gordin), Wesley (marimbondo), Vitor (batata), Cezar (cezinha), Murilo, Reginaldo
(naldão), Raoni, Glauber (rosna), Tiago (palmito), Tiago (galego), Luis Paulo (piqui),
Igo (soldado),Alberto (Betinho), Patricio, Victor Hugo, Lamartini (secão) gradeço a
todos por sempre estender a mão para me ajudar.
SUMÁRIO
INDICE DE FIGURAS.........................................................................................8
INDICE DE TABELAS.........................................................................................9
1) INTRODUÇÃO..............................................................................................10
2) REVISÃO BIBLIOGRAFICA..........................................................................12
2.1) PROPIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS DO SOLO...................................12
2.2) IMPORTÂNCIA DA FERTILIDADE DO SOLO PARA A PRODUÇÃO DE
FORRAGEIRAS................................................................................................15
2.3) APTIDÃO AGRÍCOLA DOS SOLOS DO TOCANTINS..............................16
3) OBJETIVO GERAL.......................................................................................17
4) MATERIAS E METODOS.............................................................................18
5) RESULTADOS E DISCUSÃO.......................................................................21
5.1) TEXTURA DO SOLO.................................................................................21
5.2) FERTILIDADE DO SOLO...........................................................................22
5.2.1) pH E ACIDEZ POTENCIAL.....................................................................22
5.2.2) P e K.......................................................................................................25
5.2.3) MATÉRIA ORGÂNICA............................................................................26
5.2.4) CTCTOTAL, CTCEFETIVA E SOMA DE BASES...............................................27
5.3) RECOMENDAÇÕES DE CORRETIVOS DA ACIDEZ DO SOLO E
ADUBAÇÃO......................................................................................................28
5.3.1) RECOMENDAÇÃO DE CORRETIVO/ CALAGEM.................................28
5.3.2) RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO......................................................30
6) CONCLUSÕES.............................................................................................32
7) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................33
8
INDICE DE FIGURAS
FIGURA 1. PONTOS DE ASMOSTRAGEM DE SOLOS NO ESTADO DO
TOCANTINS............................................................................................................. 19
FIGURA 2. CLACIFICAÇÃO TEXTURAL DOS SOLOS SOB PASTAGENS NO
ESTADO DO TOCANTINS .......................................................................................21
FIGURA 3. VALORES MÉDIOS DE pH EM SOLOS SOB PASTAGENS DO ESTADO
DO TOCANTINS........................................................................................................23
FIGURA 4. TEORES DISPONÍVEIS MÉDIOS DE CA+MG EM SOLOS SOB
PASTAGENS DO ESTADO DO TOCANTINS...........................................................23
FIGURA 5. VALORES MÉDIOS DE ACIDEZ POTENCIAL (H+Al) EM SOLOS SOB
PASTAGENS DO ESTADO DO TOCANTINS...........................................................24
FIGURA 6. VALORES MÉDIOS PARA SATURAÇÃO POR BASES (V%) E POR
ALUMÍNIO (m%) EM SOLOS SOB PASTAGENS DO ESTADO DO
TOCANTINS...............................................................................................................25
FIGURA 7. TEORES DISPONÍVEIS MÉDIOS DE P E K EM SOLOS SOB
PASTAGENS DO ESTADO DO TOCANTINS ..........................................................26
FIGURA 8. VALORES MÉDIOS PARA MATERIA ORGANICA EM SOLOS SOB
PASTAGENS DO ESTADO DO TOCANTINS...........................................................27
FIGURA 9. VALORES MÉDIOS PARA CTCTOTAL, CTCEFETIVA E SOMA DE BASES EM
SOLOS SOB PASTAGENS DO ESTADO DO TOCANTINS .............................28
9
INDICE DE TABELAS
TABELA- 1. APTIDÃO AGRÍCOLA DOS SOLOS NO ESTADO DO
TOCANTINS ..................................................................................................................
.................17
TABELA- 2. GRAU DE LIMITAÇÃO AO USO AGRÍCOLA E APTIDÃO DE TERRAS
NO ESTADO DO TOCANTINS..................................................................................17
TABELA- 3. RECOMENDAÇÕES DE CORRETIVO/CALAGEM PARA DIFERENTES
CLASSES TEXTURAIS, PARA SOLOS SOB O USO DE PASTAGENS NO
ESTADO DO TOCANTINS 2012...............................................................................29
TABELA- 4. RECOMENDAÇÃO MEDIA DE ADUBAÇÃO PARA FORMAÇÃO DA
PASTAGEM EM SOLOS NO ESTADO DO TOCANTINS.........................................30
TABELA- 5. RECOMENDAÇÃO MEDIA DE ADUBAÇÃO PARA MANUTENÇÃO DA
PASTAGEM EM SOLOS NO ESTADO DO TOCANTINS .......................................31
10
1) INTRODUÇÃO
A partir da década de 70, o Brasil impulsionado pela preocupação mundial
com a possível falta de alimentos após o ano 2000, começou a induzir a ocupação
agropecuária na região dos cerrados.
Na sua maioria, os solos na região dos cerrados são originários de rochas
pobres em nutrientes e são formados sob intenso intemperismo, onde predomina o
processo de lixiviação. Assim, tanto o material de origem quanto o processo de
formação, conduzem para a ocorrência de solos pobres. Seguindo esse mesmo
raciocínio, acaba sendo esperada a rápida degradação na fertilidade do solo, em
função da intensidade de uso desses solos. Como conseqüência desse cenário
criado, temos atualmente, grandes extensões de solos degradados, com baixíssimo
potencial produtivo.
Atualmente, estima-se que a região dos cerrados abriga 45 a 50 milhões de
hectares com pastagens cultivadas, das quais aproximadamente 50%, encontram-se
com algum grau de degradação. As pastagens utilizadas podem ser nativas ou
cultivadas. As forrageiras cultivadas mais importantes atualmente em uso foram
introduzidas da África e pertencem, em sua maioria, aos gêneros Brachiaria,
Panicum e Andropogon.
Estimativas citadas por Dias-Filho, (2007) indicam que cerca de 70 milhões de
hectares de pastagens, nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, estariam
degradados ou em processo de degradação. Nesse contexto é necessário
considerar que as gramíneas forrageiras são tão ou mais exigentes que as culturas
tradicionais (SILVA, 1995). Segundo Dias-Filho, (2007) Várias práticas inadequadas
de manejo podem levar a degradação da pastagem, e uma delas é a ausência de
reposição periódica da fertilidade do solo.
No estado do Tocantins, são estimados que aproximadamente 70% das
pastagens naturais (10.290.856 ha) e cultivadas (6.534.879 ha), apresentam algum
estado de degradação (SEAGRO, 2006).
A melhoria da fertilidade do solo, através da utilização de corretivos e
fertilizantes, é um dos fatores que determinam o sucesso da atividade agropecuária.
Além desta prática, destacam-se as condições climáticas, os manejos adotados, as
espécies cultivadas e as condições de mercado. No entanto, a prática de correção
da acidez do solo e de recomendação de adubação, não é comum em sistemas de
produção de pastagem. Contudo, a pressão para redução do desmatamento, a
11
valorização das terras e o aumento do rebanho, estão forçando novos
procedimentos mais tecnificados para aumento da produtividade das pastagens.
Visando a correção da acidez do solo e o suprimento de cálcio e magnésio, a
quantidade de calcário a ser aplicada deve ser calculada objetivando uma saturação
de bases de 60 a 70% para as forrageiras mais exigentes e de 40 a 50% para as
forrageiras consideradas menos exigentes, porém faz-se necessário observar o
equilíbrio adequado de cálcio, magnésio e potássio em relação a participação na
saturação de bases no solo e também a textura do solo (arenoso ou argiloso)
(VILELA et al., 2007).
Quanto aos nutrientes para o crescimento das pastagens são os mesmos que
as plantas de lavoura necessitam, porém, em pastagens, as forrageiras estão
sujeitas a cortes e ao pastejo, que removem grandes quantidades de folhas, as
quais são fundamentais ao crescimento da planta, pois são responsáveis pela
fotossíntese da planta. Quanto mais rápida for a reposição de folhas (rebrote), mais
rapidamente a pastagem poderá ser utilizada. A velocidade de rebrote está
intimamente ligada ao fornecimento de nutrientes do solo para a planta.
Segundo Ribeiro et al., (1999), em pastagens existem dois tipos de adubação:
a) de estabelecimento ou formação, que tem por objetivo fornecer os nutrientes para
o desenvolvimento inicial das pastagens, garantindo que elas cresçam e cubram
rapidamente o solo e, b) de manutenção ou reposição, que tem por objetivo repor os
nutrientes que tenha sido extraídos ou perdidos durante a utilização da pastagem.
Devido à freqüência de utilização da pastagem, é natural que a fertilidade do
solo seja reduzida ano a ano, fazendo necessária a adubação de reposição. Assim,
será criada uma condição de suprimento de nutrientes para que a forrageira
apresente seu máximo desempenho quanto a qualidade e quantidade.
2.) REVISÃO BIBLIOGRAFICA
12
2.1) Propriedades químicas e físicas do solo
Neste item serão abordadas as propriedades de maior importância na
dinâmica dos nutrientes nos solos, que são parâmetros para avaliação da fertilidade
dos solos, como matéria orgânica, textura, CTC, acidez e soma das bases,
saturação por alumínio e saturação por bases.
A influência da matéria orgânica, em muitos solos, a faz o principal agente
responsável pela formação e estabilidade dos agregados. A matéria orgânica
fornece substrato energético que torna possível a atividade de fungos, bactérias e
animais do solo. À medida que os resíduos orgânicos são decompostos, formam-se
um gel e outros produtos viscosos que, juntamente com bactérias e fungos
estimulam a formação dos agregados. Os exsudados orgânicos das raízes das
plantas também participam desta reação (LOPES e GUILHERME, 2004).
A textura do solo pode ser definida como sendo a proporção relativa dos
diferentes grupos de partículas primárias do solo (areia, silte e argila) nele
existentes. A textura do solo, não só diz respeito ao tamanho das partículas
minerais, como também diz respeito à 9 sensação que dá ao tato uma massa de
solo - grosseira, fina ou sedosa. A superfície específica de um solo é definida como
a área por unidade de peso (m2/g). É inversamente proporcional ao diâmetro das
partículas, ou seja, quando menor a partícula do solo maior sua superfície específica
por unidade de peso, como se pode observar Praticamente, apenas as argilas ao
lado da matéria orgânica, são responsáveis pela superfície específica dos solos.
Esta importante propriedade física é diretamente responsável pela adsorção de água
e nutrientes no solo, considerando-se que estes fenômenos são de superfície ou de
área de exposição (FREIRE, 2007).
O número total de cátions trocáveis que um solo pode reter é chamado de sua
Capacidade de Troca de Cátions ou CTC. Quanto maior a CTC do solo, maior o
número de cátions que este solo pode reter (LOPES e GUILHERME, 2004).
A capacidade de troca iônica dos solos representa, portanto, a graduação da
capacidade de liberação de vários nutrientes, favorecendo a manutenção da
fertilidade por um prolongado período e reduzindo ou evitando a ocorrência de
efeitos tóxicos da aplicação de fertilizantes. Se a maior parte da CTC do solo está
ocupada por cátions essenciais como Ca2+, Mg2+ e K+, pode-se dizer que esse é um
solo bom para a nutrição das plantas. Por outro lado, se grande parte da CTC está
13
ocupada por cátions potencialmente tóxicos como H+ e Al3+ este será um solo pobre
em nutrientes e com elevada acidez (RONQUIM, 2010).
A acidez pode ser dividida em quatro variáveis: Acidez ativa, Acidez trocável,
Acidez não-trocável, Acidez potencial ou acidez total.
Acidez ativa é dada pela concentração de H+ na solução do solo, sendo
expressa em termos de pH. Acidez trocável (cmolc dm-3): refere-se ao alumínio (Al3+)
e hidrogênio (H+) trocáveis e adsorvidos nas superfícies dos colóides minerais ou
orgânicos por forças eletrostáticas (MEURER, 2000).
Nos boletins de análise, este tipo de acidez é representado por Al trocável e
expresso em cmolc dm-3. A acidez trocável, também conhecida por Al trocável ou
acidez nociva, apresenta efeito nocivo ao desenvolvimento normal de um grande
número de culturas. Quando se fala que um solo apresenta toxidez de alumínio, isto
significa que este solo apresenta altos valores de acidez trocável.
Acidez não-trocável (cmolc dm-3): é a quantidade de acidez titulável que ainda
permanece no solo, após a remoção da acidez trocável com uma solução de um sal
neutro não-tamponado, como KCl 1 mol L-1. Este tipo de acidez é representado por
H+ em ligação covalente (mais difícil de ser rompida) com as frações orgânicas e
minerais do solo. O ponto relevante em relação a este tipo de acidez é que ela não é
maléfica ao crescimento vegetal, embora, em certas situações, doses mais elevadas
de calcário, que a neutralizem, total ou parcialmente, possam apresentar efeitos
benéficos adicionais, (LOPES e GUILHERME, 2004).
Acidez potencial ou acidez total (cmolc dm-3) refere-se ao total de H+ em
ligação covalente mais H+ + Al3+ trocáveis, sendo usada na sua determinação uma
solução tamponada a pH 7,0. Muitos laboratórios de rotina em fertilidade do solo, no
Brasil, já incorporaram a determinação do H+ + Al3+, com todas as implicações
benéficas do conhecimento e utilização deste indicador (RONQUIM, 2010).
Soma de bases trocáveis (cmolc dm-3) este atributo, reflete a soma de cálcio,
magnésio, potássio e, se for o caso, também o sódio, todos na forma trocável, do
complexo de troca de cátions do solo. A soma de bases dá uma indicação do
número de cargas negativas dos colóides que está ocupado por bases (LOPES e
GUILHERME, 2004).
Porcentagem de saturação por alumínio (m%): expressa a fração ou quantos
por cento da CTCEFETIVA estão ocupados pela acidez trocável ou Al trocável. Em
termos práticos, reflete a percentagem de cargas negativas do solo, próximo ao pH
natural, que está ocupada por Al trocável. É uma outra forma de expressar a toxidez
14
de alumínio. Em geral, quanto mais ácido é um solo, maior o teor de Al trocável em
valor absoluto, menores os teores de Ca, Mg e K, menor a soma de bases e maior a
percentagem de saturação por alumínio (LOPES e GUILHERME, 2004). O alumínio
se apresenta como um dos maiores empecilhos para as plantas, pois se apresenta
de forma toxica a elas, as ações fisiológicas e bioquímicas do alumínio na planta e
os mecanismos pelos quais o alumínio afeta as funções celulares podem ser
resumidos da seguinte maneira: alterações na membrana das células da raiz;
inibição da síntese de DNA e da divisão celular; inibição do elongamento celular;
alterações na absorção de nutrientes e no balanço nutricional; efeito sobre a
simbiose rizóbio/leguminosa (MCQUATTIE e SCHIER, 1990). O nível de tolerância
a toxidez por alumínio vai depender do tipo de forrageira, sendo observadas
variações geralmente entre 20 e 30% de saturação de alumínio (CFSEMG, 1999).
Percentagem de saturação por bases da CTC a pH 7,0: este parâmetro reflete
quantos por cento dos pontos de troca de cátions potencial estão ocupados por
bases, ou seja, quantos por cento das cargas negativas, passíveis de troca a pH 7,0,
estão ocupados por Ca, Mg, K e, às vezes, Na, em comparação com aqueles
ocupados por H e Al. É importante comentar ainda que grande parte da CTC a pH
7,0 é ocupada por H+, que precisa ser neutralizado pela ação da calagem, se deseja
liberar cargas negativas que se encontram não dissociadas. Isto somente irá ocorrer
com a elevação do pH acima do valor 5,6, onde o Al ou acidez trocável já deixa de
atuar (NOVAIS et al., 2007).
A saturação por bases é um excelente indicativo das condições gerais de
fertilidade do solo, sendo utilizada até como complemento na nomenclatura dos
solos. Os solos podem ser divididos de acordo com a saturação por bases: solos
eutróficos (férteis) = V%≥50%; solos distróficos (pouco férteis) = V%<50%. Alguns
solos distróficos podem ser muito pobres em Ca2+, Mg2+e K+ e apresentar teor de
alumínio trocável muito elevado, chegando a apresentar saturação em alumínio (m
%) superior a 50% e nesse caso são classificados como solos álicos (muito pobres):
Al trocável ≥ 3 mmolc dm-3 e m% ≥50% (RONQUIM, 2010).
2.2) Importância da fertilidade do solo para a produção de forrageiras.
A fertilidade do solo interfere em vários aspectos da produção de forragem,
um exemplo é que o baixo suprimento de nitrogênio, fósforo e potássio afetam
negativamente o perfilhamento (LANGER, 1972).
15
O Nitrogênio é um nutriente essencial para as pastagens fazendo parte da
composição de aminoácidos e proteínas, ácidos nucléicos, hormônios e clorofila,
dentre os compostos orgânicos essenciais à vida das plantas. O desenvolvimento
vegetativo de uma gramínea é caracterizado pelo aparecimento e desenvolvimento
de folhas e perfilhos, alongamento do colmo e desenvolvimento do sistema radicular
(SILSBURY, 1970).
Colozza (1998) observou que o número de perfilhos variou significativamente
com as doses de N, nos dois cortes efetuados no Panicum maximum Jacq.
Cultivares Aruana e Mombaça. Para o capim-aruana obteve o maior número de
perfilhos com as doses de N de 150 e 233 mg kg-1 de solo, respectivamente no
primeiro e segundo crescimentos das plantas, enquanto no capim- mombaça esse
aumento no perfilhamento correspondeu às doses de N de 149 e 268 mg kg -1 de
solo, também no primeiro e segundo crescimentos, respectivamente.
O fósforo é o nutriente considerado mais limitante a produção de pastagens.
Isso porque participa ativamente de todos os processos metabólicos das plantas,
visto que os solos brasileiros são bastante deficientes neste nutriente. Pode-se dizer
que a prática de adubação assume papel fundamental para o estabelecimento e
manutenção das pastagens (CECATO, 2003).
O fósforo desempenha papel importante no crescimento do sistema radicular,
bem como no perfilhamento das gramíneas, proporcionando uma maior
produtividade (SANTOS et al., 2002).
Werner e Hagg (1972), avaliando o efeito de diversos nutrientes no
desenvolvimento do capim Colonião (Panicum maximum cv. Colonião), em um solo
de baixa fertilidade, verificaram que sem aplicação de fósforo, independente da
adubação com outros nutrientes, a planta não perfilhava, resultando em uma
produção de forragem muito baixa.
O potássio (K) está envolvido em diversas reações bioquímicas necessárias
ao metabolismo vegetal. É o cátion monovalente mais comum e responsável pelo
balanço iônico nas células vegetais. Não tem função estrutural, nem participa da
composição, mas esta envolvida em um grande número de reações em forma de
catalisador (BIDWELL, 1974).
Em estudos sobre perfilhamento e área foliar de capim mombaça, avaliou-se
o efeito do fornecimento de potássio na solução nutritiva e constatou que as doses
de K tiveram efeito significativo no número de perfilhos e na área foliar, em dois
períodos de crescimento da gramínea (PEREIRA, 2001).
16
Os suprimento dos macronutrientes secundários Ca e Mg podem ser supridos
por meio da prática da calagem. Essa por sua vez, além de fornecer Ca e Mg como
nutrientes, eleva o pH do solo e, como conseqüência, aumenta a disponibilidade de
P e de Mo, reduz o Al, Mn e o Fe. No entanto, em excesso tornam-se tóxicos para as
plantas e para o rizóbio nas leguminosas. Além disso, a prática da calagem exerce
papel fundamental sobre processos como decomposição e mineralização da matéria
orgânica, essenciais para a elevação da CTC e para a melhoria das propriedades
físicas e químicas do solo. (WERNER, 1986).
O enxofre, segundo Martha e Corsi, (1999) em seus levantamentos recentes
demonstraram que aproximadamente 70 a 80% dos solos brasileiros são deficientes
nesse elemento, e esse fato, aliado ao uso crescente de adubos concentrados
(uréia, superfosfato triplo, etc.), que não contem enxofre em sua formulação, sinaliza
a importância de se conhecer melhor esse elemento, a fim de se evitar ou mesmo
agravar a deficiência desse nutriente nas pastagens.
2.3) Aptidão agrícola dos solos do Tocantins
Os solos ocupados por pastagens em geral apresentam problemas de
fertilidade natural, acidez, topografia, pedregosidade ou limitações de drenagem,
sendo marginais em relação aos utilizados para produção de grãos em função
desses fatores limitantes.Os solos de melhor aptidão agrícola em sua maioria são
ocupados pelas lavouras anuais de grãos ou as de grande valor industrial, para a
produção de óleo, fibras, resinas, açúcar, etc, (MACEDO, 1999).
O estado do Tocantins apresenta em sua maioria ocupação sob o bioma
cerrado, apresentam características físicas favoráveis, boa topografia e poucas
limitações climáticas. Entretanto, apresentam solos, em sua maioria, com Grandes
limitações de fertilidade, principalmente em relação aos baixos valores de pH,
elevados teores de alumínio trocável e baixo teores de nutrientes, com destaque
para o fósforo, (SANTANA, 2009).
Assim Lima et al., (2000) fez um levantamento afim definir a apitidão agrícola
dos solos no Tocantins, para lavouras e frutíferas, pastagens, silvicultura e sem
aptidão agrícola (Tabela1 e Tabela 2).
Tabela 1. Aptidão agrícola dos solos do estado do Tocantins
17
Caracterização Área
Km2 (%)
Lavouras e Fruteiras tropicais 153.752 55,4Pastagens plantadas 36.006 14,1Silvicultura e Pastagem natural 48.717 17,6Sem aptidão agrícola 35.322 12,9
Fonte: lima et al., (2000).
Segundo lima et al., (2000), a principal limitação para os solos do Tocantins é
a deficiência de fertilidade dos solos (Tabela 2).
Tabela 2. Grau de limitação ao uso agrícola e aptidão de terras no estado do Tocantins
1- Grau de limitação: N = nulo; L = ligeiro; M = moderado; F = forte; M/F = moderado a forte./ 2- LV = Latossolo Vermelho-Amarelo; LE = Latossolo Vermelho-Escuro; PV = Podzólico Vermelho-Amarelo; C = Cambissolo; AQ = Areias Quartzosas. /3- Níveis de manejo, A: baixo nível tecnológico, B: médio nível tecnológico, C: alto nível Tecnológico. /4- Para aptidão agrícola, as terras consideradas agricultáveis são divididas (grupos 1, 2 e 3), grupo 1 - Terra com aptidão boa para lavouras e culturas perenes em, pelo menos, um dos níveis de manejo A, B ou C. Grupo 2 - Terras com aptidão regular para lavouras e culturas perenes em, pelo menos, um dos níveis de manejo A, B ou C. Grupo 3 - Terras com aptidão restrita para lavouras e culturas perenes em, pelo menos, um dos níveis de manejo A, B ou C. 3). /5- Subgrupos representados por letras maiúsculas, minúsculas e minúsculas entre parênteses: ‘’(a) minúscula entre parêntese’’, corresponde a classe de aptidão de terras Restrita: Essa classe engloba áreas que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de determinado tipo de utilização. ‘’a, minúscula’’, corresponde a classe de aptidão Regular: Terras que apresentam limitações moderadas para a produção sustentada de determinado tipo de utilização. ‘’ A, maiúscula’’, classe de aptidão Boa: Terras sem limitações significativas para a produção sustentada de determinado tipo de utilização. Nota: Os algarismos sublinhados correspondem aos níveis de viabilidade de melhoramento das condições agrícolas das terras.
Adaptado de: lima et al., (2000).
3) OBJETIVO GERAL
Realizar um levantamento exploratório da fertilidade média dos solos sob
pastagem no estado do Tocantins, com o intuito de estimar uma recomendação
media de calagem e adubação para diferentes classes texturais.
18
4) MATERIAS E METODOS
O trabalho foi realizado na Universidade federal do Tocantins campus de
universitário de Gurupi, por meio da compilação de dados de analise de solo
oriundos do laboratório de solos-Labsolo. Foram trabalhados os dados de laudos de
análises realizadas no período de 2010 a 2011. Inicialmente foram tabulados 2300
laudos, os quais foram triados em função do histórico de uso em áreas sob cultivo
agrícola e sob pastagem. Na sequência foram selecionados 172 laudos de análise
de solo sob uso de pastagem, distribuídos em 32 cidades, sendo: Aliança, Alvorada,
Araguaina, Araguaçu, Barra do Ouro, Bom Jesus, Brejinho de Nazaré, Campus
Lindos, Cariri, Crixás, Dois Irmãos, Duere, Divinopolis, Figueiropolis, Formoso do
Araguaia, Gurupi, Lagoa da confusão, Lagoa do Tocantins, Miranorte, Monte do
Carmo, Palmeiropolis, Paranã, Pedro Afonso, Peixe, Ponte Alta, Sandolandia, Santa
Rita, São Salvador, São Valério e Sucupira, Figura 1.
Fonte: SEPLAN (1995).
Figura - 1. Pontos de amostragem de solos sob pastagem no estado do
TOCANTINS
Os laudos de análise de solo foram divididos em função das classes texturais
como: 0 a 15% de argila, textura arenosa, 15 a 35% de argila, textura média, 35 a
60% de argila, textura argilosa e 60 a 100% de argila, muito argilosa (CFSEMG,
1999), para possibilitar que fossem feitas as recomendações de calagem, e
adubação, uma vez que, os métodos usados levam em consideração a textura do
Pontos de amostragens de solos
19
solo para recomendação. Para a avaliação da fertilidade do solo foram geradas
médias dos valores observados nos laudos de acordo com cada classe textural.
Para a recomendação de calagem foram utilizados os Métodos da
neutralização do Al3+ e da elevação dos teores de Ca2+ + Mg2+ e o método da
saturação por bases CFSEMG (1999), Quanto as gramíneas, foram dividias em 3
grupos isso devido algumas gramíneas serem mais sensíveis a altos teores de
alumínio no solo, outro parâmetro para divisão das gramineas em grupos é a
exigência em saturação de bases, então tem-se, grupo 1 - consiste em cultivares
sensíveis em acidez do solo com mt igual a 20%, (onde mt é a máxima saturação
por Al3+ tolerada pela cultura em porcentagem), e que exigem 50% de saturação de
bases para boa produtividade, que é composta por, Capim Elefante: Cameron,
Napier, Pennisetum hibrido (Pennisetum purpureum); Coast-cross, Tiftons; Colonião,
Vencedor, Centenário, Tobiatã, Quicuio (Pennisetum clandestinum) e, Pangola,
Transvala (Digitaria decumbens), (CFSEMG, 1999).
Grupo 2 - consiste em cultivares moderadamente sensíveis em acidez do solo
com mt da cultura igual 25%, e que exigem 45% de saturação de bases para boa
produtividade, que é composta por Green-panico, Tanzânia, Mombaça, Braquiarão
ou Marandú, Estrelas (Cynodon plectostachyus) e, Jaraguá (Hyparrrenia rufa),
(CFSEMG, 1999).
Grupo 3 - consiste em cultivares pouco sensíveis em acidez do solo com mt
da cultura igual 30%, e que exigem 40% de saturação de bases para boa
produtividade que é composta por, Braquiaria IPEAN, Braquiaria australiana
(Brachiaria decumbens); Quicuio da Amazônia (Brachiaria humidicola); Andropogon
(Andropogon guianensis); Gordura (Melinis minultiflora) e, Grama batatais
(Paspalum notatum), (CFSEMG, 1999).
Como toda recomendação de depende do nível de fertilidade do solo, a
calagem foi feita para todas as amostras, e foi calculada a media da calagem, Para
adubação foram usados os mesmos métodos.
As doses de adubo são definidas com base na análise de solo, levando em
consideração o nível tecnológico ou a intensidade de uso do sistema de produção, o
que se relaciona com características da forrageira, tais como produtividade, valor
forrageiro e requerimento nutricional. Neste sentido, as forrageiras foram agrupadas
quanto à sua adaptabilidade a sistemas de alto nível tecnológico ou intensivo, médio
e baixo ou extensivo. Caracteriza-se como sistemas de alto nível tecnológico
aqueles em que as pastagens são divididas em piquetes, com manejo rotacionado,
20
recebendo insumos (fertilizantes, calcário e água), possibilitando aumento na taxa
de lotação, de acordo com a forrageira utilizada. Em sistemas de nível tecnológico
médio, onde a pastagem constitui o principal alimento na dieta dos animais, podem-
se considerar as seguintes taxas de lotação: Pennisetum purpureum, Cynodon
dactylon e C. lenfluensis (5 a 7 UA/ha/ano), Pannicum maximum (4 a 6 UA/ha),
Brachiaria brizantha (4 a 5 UA/ha), B. decumbens, B. ruziziensios e Setaria
sphacelata (3 a 4 UA/ha/ano). Os sistemas de baixo nível tecnológico caracterizam-
se pelo manejo com taxas de lotações menores que 1 UA/ha/ano, variando de
acordo com a sazonalidade regional. Os sistemas de médio nível tecnológico
caracterizam-se por intensidade de pastejo e taxas de lotação, intermediárias.
(CFSEMG, 1999).
Foi feita recomendação de adubação para todas as amostras para se gerar
uma média geral.
As formulas usadas para o calculo da Média, σ2 = 1/N x Σ(ŷi - μ)2 , para calculo
da calagem, NC= Y .[Al3+ – (mt . t/100)] + [X – (Ca2+ + Mg2+)], onde Y é um valor
variável em função da capacidade tampão da acidez do solo (CTH) e que pode ser
definido de acordo com a textura do solo, Al3+ corresponde aos teores de alumínio no
solo em cmolc dm-3, mt corresponde a máxima saturação por Al3+ tolerada pela
cultura em porcentagem, t corresponde a CTC efetiva em cmolc dm-3, X corresponde
a exigência da cultuara em Ca e de Mg trocáveis em cmolc dm -3, e Ca2+ + Mg2+ =
teores de Ca e de Mg trocáveis encontrados no solo, em cmolc dm-3.
Formula para calculo do método da saturação de bases, T(Ve – Va)/100,
onde T= CTC a pH 7 = SB + (H + Al), em cmolc dm-3, Soma de bases SB= Ca2+ +
Mg2+ + K++ Na+, em cmolc dm-3, Va = Saturação por bases atual do solo = 100 SB/T,
em porcentagem, Ve = Saturação por bases esperada, valor esse dependente para
a qual cultura a ser implantada e para qual é necessária a calagem.
Para comparação das medias foi utilizado o teste de médias de modelos
agregados “Pooled”. Nestes modelos a estimação é feita assumindo que os
parâmetros a e b são comuns para todos os indivíduos:
(homogeneidade na parte constante e no declive).
Onde m1-m2=0, hipótese de h0, uso deste teste foi recomendado devido as
variâncias não poderem ser consideradas iguais para o teste t ao nível de 5% de
significância (FERREIRA, 2000).
5) RESULTADOS E DISCUSÃO
21
5.1) Textura do solo
Na avaliação dos solos sob pastagens no estado do Tocantins, foi verificado
maior uso dos solos da classe textura média (15 a 35%), representando 52% dos
solos (Figura 2). Como segunda maior classe textural sob uso de pastagens foi
observada a classe arenosa (até 15% de argila). O uso sobre a classe textural
arenosa correspondeu a 29% das áreas de pastagens no estado do Tocantins.
Somando as classes arenosas e textura média, representam 81% do uso sob
pastagem. Esses menores teores de argila, associados com a ausência de
corretivos e fertilizantes, explicam as menores produtividades das pastagens, a
baixa taxa de lotação e a rápida degradação. Foram descartadas as amostras da
classe texural muito argilosa 60 a 100% devido a pequena representatividade
amostral, assim evitando superestimação ou subestimação de resultados.
Figura 2: Distribuição das classes texturais em solos sob pastagens no estado do
Tocantins.
5.2) Fertilidade do solo
5.2.1) pH e Acidez potencial
Avaliando a acidez dos solos sob pastagem no Tocantins, a média no pH nas
diferentes texturas, classe arenosa (0 a 15% de argila) de 5.37, na textura média de
(15 a 35%) foi de 5.43, na textura argilosa de (35 a 60%) 5.25. Os resultados
22
indicaram uma acidez media para ambos os solos nessas classes texturais em pH
em H2O (CFSEMG, 1999), (Figura 3).
De acordo com Lopes & Cox (1977), os solos de cerrado são naturalmente
ácidos, e essa descrição se adapta principalmente aos Latossolos, Areias
Quartizosas, que são predominantes na região. Uma das possíveis explicações para
acidez destes solos é devido a serem altamente intemperizados. Como
características do intemperismo cita-se, a acidificação de solos por lixiviação de
bases, como cálcio, magnésio e potássio (LUCHESE et al., 2002).
Isso fica claro quando se observa os teores médios de cálcio e magnésio para
essas classes texturais, Textura arenosa, cálcio 0,59 cmolc dm-3 e magnésio 0,46
cmolc dm-3, textura média, cálcio 1,01 cmolc dm-3 e magnésio 0,52 cmolc dm-3. Na
textura argilosa foi verificado para cálcio 0,78 cmolc dm-3 e magnésio 0,53 cmolc dm-3
(Figura 4). Segundo Costa et al. (2009) que avaliaram níveis de calagem para
formação de pastagem, os níveis críticos internos de Ca e Mg, determinados através
da equação que relacionou a dose de calcário necessária para a obtenção de 90%
da produção máxima de MS foram de 4,92 e 3,98 mg kg-1, respectivamente.
Os teores de cálcio na classe argilosa não diferiram estatisticamente das
demais texturas, mas entre classe arenosa e média houve diferença significavativa,
onde classe textural média apresentou maiores teores de cálcio e magnésio até
mesmo que classe textural argilosa onde se caracteriza uma situação não esperada
nesta textura, pois quanto mais argiloso for o solo maior capacidade reter nutrientes,
a textura mais argilosa também possuía maior teor de matéria orgânica outra
característica importante para retenção de nutrientes.
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= Argilosa
23
Figura 3: Valores médios de pH em solos sob pastagens no estado do Tocantins,
2012.
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= ArgilosaFigura 4: Teores disponíveis médios de Ca e Mg em solos sob pastagens no estado
do Tocantins, 2012.
Os teores de alumínio encontrados diferenciaram nas classes texturais,
arenosa e média. Os solos mais argilosos apresentaram maiores teores de alumínio
trocável, sendo observado aumento da acidez potencial quanto mais argiloso o solo
se comportava. Respectivamente a média de Al3+ na textura arenosa apresentou
0,25 cmolc dm-3, na textura média foi de 0,27 cmolc dm-3, na textura argilosa foi 0,41
cmolc dm-3 (Figura 5). A elevação dos teores de acidez potencial pode ter ocorrido
por uma importante causa da acidificação dos solos do cerrado, que é a hidrólise do
alumínio, a qual produz íons H+, de acordo com a reação: Al3+ + 3H2O Al(OH)3
( precipita) + 3H+ (incorpora ao complexo sortivo ou é lixiviado pela água),
(OLIVEIRA et al., 2005).
24
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= ArgilosaFigura 5. Valores médios acidez potencial (H+Al) em solos sob pastagens no estado
do Tocantins, 2012.
Nas texturas arenosa e média os teores de alumino não representam
empecilhos para pastagens, pois os teores de saturação por alumínio não
ultrapassaram os 20%, textura arenosa 18,86%, textura média 16,77%, isso é
explicado pela alta tolerância das pastagens a saturação por alumínio segundo
(CFSEMG, 1999), Figura 5. Para a textura argilosa, com saturação por alumínio de
26,89%, devem-se tomar alguns cuidados, pois algumas forrageiras são suscetíveis
esses níveis de saturação, nestes solos esse índice médio de saturação por
alumínio pode ser em função da forte ligação das argilas, com alumínio. No geral a
saturação de bases apresentou porcentagem baixa quando ideal para pastagens
seria de 45 a 60%, a saturação por bases média foi, textura arenosa, 39,31%,
textura média, 35,04%, textura argilosa, 28,32%, contatou-se um decréscimo na
saturação por bases nos solos mais argilosos e elevação da saturação de alumínio,
isso pode ser explicado pela maior acidez potencial nos solos de 35 a 60% pois a
saturação de bases é calculada pela formula V% = 100.SB/T. onde T ou CTC total é
= SB + (H + Al), (CFSEMG, 1999). Então como nos solos mais argilosos houve uma
crescente acidez potencial, logo a diminuição na saturação de bases (Figura 6).
25
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= ArgilosaFigura 6. Valores médios para saturação por bases (V%) e por alumínio (m%) em
solos sob pastagens do estado do Tocantins, 2012.
5.2.2) P e K
Os teores de fósforo foram caracterizados na classificação muito baixos para
ambas as texturas segundo a classificação (CFSEMG, 1999); respectivamente os
teores médios de fósforo encontrados foram de textura arenosa foi de 6,47 mg dm-3,
na textura de média, 3,81 mg dm-3, na textura argilosa foi 2,97 mg dm-3.
Dos macronutrientes essenciais às plantas, o fósforo é o elemento que limita
mais freqüentemente a produção das culturas na região dos cerrados. Isso, por
apresentar-se em formas pouco disponíveis aos vegetais e pelas características de
elevada adsorção dos solos dessa região (SANTOS & KLIEMANN, 2005). Gheri et
al. (2000) avaliou os efeitos da aplicação de fósforo (P) em solo argiloso, de textura
média e arenosa, sobre a produção de matéria seca de Panicum maximum Jacq. cv.
Tanzânia. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do capim-tanzânia, em
vasos, à aplicação de P no solo, e determinar o nível crítico do nutriente no solo para
esse capim. E observou que com a aplicação de até 35 mg dm -3 de P, é obtido
maiores incrementos na produção de matéria seca do capim tanzânia,
independentemente da textura do solo. O nível crítico de P no solo determinado para
80% da produção máxima de matéria seca do capim tanzânia é 38 mg dm -3.
Evidenciando o quão baixos são os teores fósforo no nosso estado.
Os teores de potássio não se diferenciaram nas texturas de arenosa e
Argilosa, com os respectivos teores 19,76 mg dm-3 para textura arenosa e 20,00 mg
26
dm-3 textura argilosa, quanto a fertilidade estes valores são classificados como
valores de fertilidade media segundo (CFSEMG, 1999).
Na textura média os teores médios encontrados foram muito abaixo da media
12,24% mg dm-3, classificados como muito baixos (CFSEMG, 1999), uma das
possíveis explicações para este comportamento seria a movimentação destes
cátions para as camadas subsuperficiais do solo assim não sendo possível
evidenciar sua representatividade nas amostras das camadas superficiais, pois
muito provavelmente a maioria das amostras de solo encaminhadas ao laboratório
de solos da universidade federal do Tocantins, são provenientes dos próprios
produtores que podem fazer a coleta dos de forma erronia ou retirar apenas a
camada superficial do solo assim subestimando o teor nutritivo do solo, em um
experimento para a avaliação de aplicação de fosfatos naturais, foi observado que
59% das forma solúveis de potássio tinham sofrido movimentação para as camadas
subsuperficiais a abaixo de 30 cm (SANTOS & KLIEMANN, 2005). Os teores de
potássio e fósforo se apresentam na figura 7.
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= ArgilosaFigura 7: Teores disponíveis médios de P e K em solos sob pastagens no estado do
Tocantins, 2012.
5.2.3) Matéria orgânica
Os teores médios de matéria orgânica encontrados em solo com textura
arenosa foi de 14,30 g dm-3, essa classe textural se diferenciou estatisticamente das
outras texturas. Onde textura média apresentou teores médios de 20,48 g dm-3,
textura argilosa, apresentou teores médios de 24,17 g dm-3 (Figura 8). Estes valores
27
são considerados baixos segundo Ricci (2006), que afirmou que um solo ideal,
precisa possuir pelo menos (50 g dm-3) de matéria orgânica, embora nos solos
tropicais os teores de matéria orgânica dificilmente ultrapassam 20 g dm -3, houve um
leve crescimento nos teores de matéria orgânica.
Grohmann (1977) encontrou, para solos de São Paulo, positiva relação entre
superfície específica e quantidades de argila são de esperar que os teores de
matéria orgânica estejam relacionados com a textura do solo, desde que sejam
semelhantes climas, tipo (ou atividade) de argila, vegetação, manejo e drenagem.
De fato, Lepsch (1980) encontrou elevada correlação entre os teores de carbono e
os de argila do horizonte superficial de certos solos de São Paulo.
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= ArgilosaFigura 8: Valores médios para materia organica em solos sob pastagens do estado
do Tocantins, 2012.
5.2.4) CTCTOTAL, CTCEFETIVA e Soma de bases
A os teores médios de CTC total foram, textura arenosa, 3,49 cmolc dm-3,
textura média, 4,48 cmolc dm-3, textura argilosa, 4,95 cmolc dm-3.
Os teores médios de CTC efetiva foram textura arenosa, 1,34 cmolc dm-3,
textura média, 1,84 cmolc dm-3, textura argilosa, 1,78 cmolc dm-3. Os teores médios
de soma de bases foram de textura arenosa, 0,56 cmolc dm-3, textura média 1,57
cmolc dm-3, textura argilosa, 1,37 cmolc dm-3. As medias das texturas tanto para CTC
total, CTC efetiva como para soma de bases, se diferenciaram estatisticamente nos
28
solos mais arenosos, onde também apresentou baixos teores de matéria orgânica,
esta altamente implicada na CTC do solo.
Segundo Lemos & Santos (1996), Os baixos valores de CTC são associados
a solos enquadrados na classe arenosa e média pelo seu menor poder de
tamponamento. Isso depende do tipo do material de origem e o grau de
intemperização do solo; Os colóides (argila ou húmus) apresentam, em geral, um
balanço de cargas negativas, desenvolvido durante o processo de formação. Isto
significa que eles podem atrair e reter íons com cargas positivas, da mesma forma
que pólos diferentes de um imã são atraídos, ao passo que repelem outros íons de
carga negativa, como pólos iguais de um imã se repelem. (LOPES & GUILHERME,
2004).
0 a 15%= Arenosa 15 a 35%= Média 35 a 60%= ArgilosaFigura 9: Valores médios de CTCTOTAL(T), CTCEFETIVA(t) e Soma de Bases (SB) em
solos sob pastagens no estado do Tocantins, 2012.
5.3) Recomendações de corretivos da acidez do solo e adubação
5.3.1) Recomendação de corretivo/ calagem
A recomendação em geral apresentar baixos valores em relação a fertilidade
do solo, isso pode ser explicado pela baixa sensibilidade das pastagens a saturação
por alumino e os baixos teores de alumínio apresentados no solo. As
recomendações médias para Método da neutralização do Al3+ e da elevação dos
29
teores de Ca2+ + Mg2+ para o grupo 1 de pastagens, na textura arenosa, foi 1,01 ton
ha-1, para textura média, 0,89 ton ha-1, para textura argilosa, 1,3 ton ha-1.
As recomendações médias para o grupo 2 de pastagens, na textura arenosa,
foi 0,58 ton ha-1, para textura média 0,5 ton ha-1, para textuta argilosa, 0,84 ton ha-1.
As recomendações médias para o grupo 3 de pastagens, na textura arenosa,
foi 0,26 ton ha-1, para textura média, 0,21 ton ha-1, para textura argilosa, 0,5 ton ha-1
(Tabela 4).
As recomendações de calagem pelo método da saturação de bases
apresentarão os seguintes resultados para o grupo 1 de pastagens, na textura
arenosa, foi 0,72 ton ha-1, para textura média, 0,8 ton ha-1, para textura argilosa, 1,13
ton ha-1.
As recomendações médias para o grupo 2 de pastagens, na textura arenosa,
foi 0,57 ton ha-1, para textura média, 0,62, para textuta argilosa, 0,94 ton ha -1. As
recomendações médias para o grupo 3 de pastagens, na textura arenosa, foi 0,43
ton ha-1, para textura média, 0,46 ton ha-1, para textura argilosa, 0,74 ton ha-1 (Tabela
5).
Tabela 3. Recomendações de corretivo/calagem para diferentes classes texturais, para solos sob o uso de pastagens no estado do Tocantins 2012.
Método da Neutralização do al3+ e elevação dos teores de Ca2+ e Mg 2+.
Gramíneas Textura (dag kg-1)Arenosa Média Argilosa
Grupo 1 1,01 0,89 1,3Grupo 2 0,58 0,5 0,84Grupo 3 0,26 0,21 0,5
Método da saturação de bases
Gramíneas Textura (dag kg-1)Arenosa Média Argilosa
Grupo 1 0,72 0,8 1,13Grupo 2 0,57 0,62 0,94Grupo 3 0,43 0,46 0,74
30
5.3.2) Recomendação de adubação
A adubação é dividia em duas etapas adubação de formação e adubação de
manutenção as seguintes recomendações se apresentam na tabela 5. Os solos mais
argilosos apresentarão maior necessidade de Adubação que os mais arenosos, isso
ocorre devido capacidade tampão dos solos mais argilosos. As adubações foram
divididas em três níveis tecnológicos e de acordo com as texturas, para avaliação
dos valores de necessidade de adubação foram usados os métodos descritos por
(CFSEMG, 1999).
Tabela - 4. Recomendação de adubação para formação de pastagens sobre solos no estado do Tocantins, com diferentes níveis tecnológicos 2012.
Textura (dag kg-1) Nível Tecnológico Kg ha-1
N P2O5 K2O Baixo 0 30 20Arenosa Médio 50 50 40 Alto 3x50 70 60
N P2O5 K2O Baixo 0 50 20Média Médio 50 70 40 Alto 3x50 90 60
N P2O5 K2O Baixo 0 70 20Argilosa Médio 50 90 40 Alto 3x50 110 60
Para os pastos manejados sob sistemas de médio nível tecnológico,
recomenda-se a aplicação de 50 kg/ha de N. Para os sistemas de alto nível
tecnológico, recomenda-se a aplicação de 100 a 150 kg/ha de N, parcelados de
modo que não se ultrapasse 50 kg/ha/aplicação. A aplicação tanto para N quanto
para K deve ser em cobertura quando a forrageira cobrir de 60 a 70 % do solo,
visando ao maior aproveitamento do fertilizante (CFSEMG, 1999).
31
Tabela - 5. Recomendação de adubação para manutenção de pastagens sobre solos no estado do Tocantins, em diferentes níveis de tecnologia 2012.
Textura (dag kg-1) Nível Tecnológico Kg ha-1
N P2O5 K2O Baixo 50 15 40Arenosa Médio 3x50 20 100 Alto 4x50 30 200
N P2O5 K2O Baixo 50 20 40Média Médio 3x50 30 100 Alto 4x50 40 200
N P2O5 K2O Baixo 50 30 40Argilosa Médio 3x50 40 100 Alto 4x50 50 200
É recomendável, sobretudo para os solos de textura média a arenosos, que a
fertilização potássica seja realizada em cobertura, quando a forrageira cobrir 60 a 70
% do solo, possibilitando-lhe maior absorção e conseqüentemente menores perdas
por lixiviação, (CFSEMG, 1999).
A adubação nitrogenada é fundamental para a sustentabilidade das pastgens,
para os sistemas com média intensidade de exploração, recomendam-se doses
entre 100 e 150 kg/ha/ano, aplicadas em parcelas de 50 kg, sendo a primeira
aplicada logo após as primeiras chuvas e as demais a intervalos, de forma que a
última ocorra antes do fim da estação chuvosa. Para os sistemas de alto nível
tecnológico, recomendam-se doses de 200 kg/ha/ano de N, também fracionadas no
início, meio e final do período chuvoso. Para sistemas extensivos, em situações
especiais, sugere-se o uso de 50 kg/ha/ano de N, aplicado no início da estação
chuvosa, (CFSEMG, 1999).
6) CONCLUSÕES
32
Os solos no estado do Tocantins sob pastagem estão na sua maioria sobre as
classes texturais média (52%) e arenosa (29%), somando 81% das áreas sob
pastagem.
Acidez se apresenta média para ambas as texturas, A saturação por bases,
saturação por alumínio, teores disponíveis de P e K, Ca, Mg e matéria orgânica se
apresentaram todos abaixo do ideal para ambas texturas.
É imprescindível aplicação de fontes de fósforo e potássio, principalmente nos
solos de textura médiaque são predominantes na região amostrada, os solos em sua
maioria apresentaram baixos teores destes nutrientes no solo.
A recomendação de calagem pelo método da neutralização de Al3+ e elevação
dos teores de Ca e Mg, em ton ha -1 foi : textura arenosa (Grupo 1 de forrageiras:
1.01), (Grupo 2: 0,58), (Grupo 3: 0.26); textura média (Grupo 1: 0,89), (Grupo 2: 0,5),
(Grupo 3: 0.1); textura argilosa (Grupo 1: 1.3), (Grupo 2: 0,84), (Grupo 3: 0.5).
Método da saturação de bases, calagem em ton ha -1 : textura arenosa (Grupo
1: 0,72), (Grupo 2: 0,57), (Grupo 3: 0.43); textura média (Grupo 1: 0,8), (Grupo 2:
0,62), (Grupo 3: 0.46); textura argilosa (Grupo 1: 1.13), (Grupo 2: 0,94), (Grupo 3:
0,74).
Recomendação de adubação de formação em kg ha -1: Textura arenosa
(Baixo nível tecnológico: N=0, P=30, K=20), (Médio nível tecnológico : N=50, P=50,
K=40), (Alto nível tecnológico : N=3X50, P=70, K=60); Textura média: (Baixo nível
tecnológico: N=0, P=50, K=20), (Médio nível tecnológico : N=50, P=70, K=40), (Alto
nível tecnológico : N=3X50, P=90, K=60); Textura argilosa: (Baixo nível tecnológico:
N=0, P=70, K=20), (Médio nível tecnológico : N=50, P=90, K=40), (Alto nível
tecnológico : N=3X50, P=110, K=60).
Recomendação de adubação de manutenção em kg ha -1: Textura arenosa
(Baixo nível tecnológico: N=50, P=15, K=40), (Médio nível tecnológico : N=3x50,
P=20, K=100), (Alto nível tecnológico : N=4X50, P=30, K=200); Textura média:
(Baixo nível tecnológico: N=50, P=20, K=40), (Médio nível tecnológico : N=3x50,
P=30, K=100), (Alto nível tecnológico : N=4X50, P=40, K=200); Textura argilosa:
(Baixo nível tecnológico: N=50, P=30, K=40), (Médio nível tecnológico : N=3x50,
P=40, K=100), (Alto nível tecnológico : N=4X50, P=50, K=200).
33
7) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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