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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FARMÁCIA DEPARTAMENTO DE ANÁLISES BROMATOLÓGICAS CALIANE MARQUES DARLEIDE NOVAIS FRANCIELE ALMEIDA IZADORA CONI JOÃO PEDRO ASSUNÇÃO JOICE RODRIGUES VINÍCIUS GUIMARÃES ESTUDO DIRIGIDO Goiaba (Psidium guajava L.) como uma nova fonte de fibra dietétita antioxidante

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estudo dirigido bioquimica de alimentos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAFACULDADE DE FARMCIA DEPARTAMENTO DE ANLISESBROMATOLGICAS

CALIANE MARQUESDARLEIDE NOVAISFRANCIELE ALMEIDAIZADORA CONIJOO PEDRO ASSUNOJOICE RODRIGUESVINCIUS GUIMARES

ESTUDO DIRIGIDO Goiaba (Psidium guajava L.) como uma nova fonte de fibra diettita antioxidante

Salvador, Ba2015CALIANE MARQUESDARLEIDE NOVAISFRANCIELE ALMEIDAIZADORA CONIJOO PEDRO ASSUNOJOICE RODRIGUESVINCIUS GUIMARES

ESTUDO DIRIGIDO Goiaba (Psidium guajava L.) como uma nova fonte de fibra diettita antioxidante

Estudo apresentado a Universidade Federal da Bahia Como critrio de avalio da disciplina Bioqumica e e anlises de alimentos no curso de Farmcia, sob orientao da professora Dra .Maria Spnola Miranda

Salvador, Ba 2013

Estudos epidemiolgicos mostram que o consumo de frutas esta relacionado diretamente a inibio de doenas cardiovasculares e cncer. Acredita-se que as fibras dietticas e os microcomponentes antioxidantes so os responsveis do desempenho desta atividade ( preveno de doenas crnicas e degenerativas ).Entre os compostos bioativos, polifenis tm demonstrado benefcios potenciais para a sade, principalmente relativas capacidade antioxidante. Os polifenis so os fitoqumicos mais abundantes em nossas dietas, e as frutas so os principais contribuintes.O objetivo do presente trabalho foi avaliar a goiaba como uma fonte de compostos antioxidantes naturais e fibra diettica antioxidante atravs da anlise de seu contedo DF e da atividade antioxidante. A goiaba de origem tropical, fruto baga de diversas variedades industriais.Os autores utilizaram o mtodo enzimtico-gravimtrico AOAC a fim de determinar o teor de fibra diettica para duas variedades de frutos de Psidium (Psidium guajava L. e Psidium acutangulum). Embora esse mtodo seja utilizado para determinar fibra alimentar em alimentos com baixo teor de amido, a sua aplicabilidade para frutas vem crescendo bastante.A escolha da cromatografia gasosa para analisar os aucare neutros na forma de acetatos e alditol foi realizada devido a boa reprodutibilidade e preciso do mtodo analtico. A fibra diettica total foi tratada como varivel quantitativa considerando-se a soma da fibra diettica solvel (SDF) e fibra diettica insolvel (IDF).Realizou-se um estudo descritivo onde foram abordados mtodos consolidados na anlise de frutas para quantificao de fibras totais. Adicionalmente, quanto parte metodolgica do artigo, os autores expuseram de forma clara como foi feita a determinao in vitro da frao indigervel de fibra como tambm o procedimento de extrao para os polifenis extraveis e no extraveis.O emprego de trs ensaios de atividade antioxidante foi importante no s para fazer associaes entre os mtodos, mas tambm para obteno de resultados confiveis. Para isso, os autores delimitaram bem os parmetros utilizados em cada ensaio para as amostras de extratos vegetais.O tratamento estatstico dos dados foi realizado com recurso do sistema informtico Statgraphics, verso 5.1, onde fez-se a comparao das mdias de trs medies por anlise de varincia (ANOVA) para p < 0,05.Com base nos dados obtidos percebe se que a composio da goiaba varia muito com o seu estado de maturao e temporada, foram expostos os seguintes resultados 74-87% de umidade, 0,8 - 1,5 % protena, 4,2 11,1 aucares totais, 2,2- 7,2% fibra bruta, 0,4 0,7% gordura, e 0,5 1.0% cinzas. O estudo da casca e polpa da goiaba foi possvel tambm analisar a quantidade de fibra diettica com um teor no intervalo 48.00-49.00g/100g de matria seca, sendo esta o primeiro requisito considerado como antioxidante (AODF).Um dos tratamentos realizados foi com HCL/N- BUTANOL para analisar a quantidade/presena de taninos antioxidantes condensados no IDF da goiaba 2.87 +/- 0.30% e 1.68 +/- 0.35 % DM em ambas as casca e polpa. Houve uma quantidade considervel do resduo KL, vrios compostos diferentes podem ser associados a ele. A DF ( fibra diettica) e a IF( frao indigervel), contedos analisados nas fraes de goiaba, o valor de IF foram superiores a DF em todos os casos, devido a presena de outros constituintes polissacardeos que no amido e lignina. TIF em casca e polpa da goiaba foi na faixa de 57.50 61.50 g /100g de matria seca (DM). iif foi a principal frao e SIF foi a menor frao em casca e polpa ( 94% e 5% de TIF, respectivamente).Teor de fenis totais extravel foi feito pelo mtodo de Folin-Ciocalteu, a casca continha elevadas quantidades de fenol solvel extravel e polifenois. Altos ndices de polifenis foram encontrados na fibra alimentar, a atividade antioxidante destes foram determinados e os resultados foram obtidos por meio de trs mtodos um desses foi capacidade antioxidante.

Vrios fatores podem influenciar na eficcia oxidativa dos alimentos, incluindo nesse requisito os seguintes exemplos: as propriedades de separao de fase aquosa de lipdeos antioxidantes, as condies de oxidao, e o estado fsico do substrato oxidado. H uma presena de inmeros fatores que devem ser analisados em vrios protocolos pra uma analise correta, assim foi feito a analise em trs sistemas sendo esses: DPPH E FRAD medindo a atividade de a eliminao dos radicais livres em sistemas orgnicos e em sistemas aquosos observaram a reduo total de energia, outro mtodo tambm visto foi oxidao induzida por cobre de lipoprotena para medir a preveno da peroxidao lipdica.A capacidade sequestradora de radicais livres foi demonstrada e analisadas, diferentes partes e fraes de goiabas analisadas passaram por varreduras e que levou a uma comparao em relao a polpa, a casca da goiaba apresentou um baixo EC50, e um total maior de contedo polifenol, baseado no peso desidratado da poro da fruta, sugere que a contribuio dos compostos fenlicos nesse modelo so altas. O extrato da goiaba contm outros antioxidantes, tais como cido ascrbico, e carotenoides, mas esses compostos tm mostrado menos potencial antioxidante.Uma maneira til de ver as interaes entre vrios antioxidantes levar em considerao os potenciais de oxidao-reduo. Em termos simples, antioxidantes podem ser descritos como redutores, e a inativao dos oxidantes pelos redutores pode ser descrita como reaes redox onde uma das espcies de reao (oxidante) reduzida custa da oxidao de outra (antioxidante). A anlise FRAP mede o efeito antioxidante de qualquer substncia em uma reao mdia como habilidade redutora. As capacidades antioxidantes dos diferentes extratos da goiaba testados variaram consideravelmente, ainda que ambos os valores possam ser considerados altos. A casca da goiaba mostrou o mais alto nvel FRAP de atividade antioxidante do que com o mtodo DPPH*. Existiu uma grande correlao entre esses dois mtodos nos extratos de goiaba (r = -0.627; p < 0.05). Alm disso, existiu uma notvel correlao entre o contedo total extravel de fenol estimado pelo metdo Folin-Ciocalteu e os valores FRAP na goiaba (r = 0.818; p < 0.01). No estudo presente, o efeito antioxidante da casca da goiaba e dos extratos de polpa foram estudados em um sistema contendo 50 g de protena por mL-1 de LDL humano que foi oxidado in vitro por 5 M de CuCl2. Nesse sistema, a peroxidao do LDL foi estimada em termos da formao de dienos conjugados, esses experimentos que as diferentes pores da fruta da goiaba testada prolongaram a fase de retardamento em um mtodo dependente de concentrao.Resultados do teste de oxidao de LDL sugere que os extratos da goiaba foram um eficiente antioxidante para o LDL in vitro. As frutas da goiaba podem ter um potencial efeito positivo na preveno do desenvolvimento da aterosclerose (29) e pode estar relacionada atividade antioxidante in vivo dos componentes da goiaba.

REFERENCIA:Jimenez-Escrig, Antonio, Mariela Rincon, Raquel Pulido, and Fulgencio Saura-Calixto, Guava Fruit (Psidium guajava L.) as a New Source of Antioxidant Dietary FibeR , 2001 American Chemical Society, J. Agric. Food Chem. 2001, 49,