clipping exacta contabilidade - agosto 02
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CLIPPING
ANO I NÚMERO 25 AGOSTO/02
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Esta pergunta leva prati-
camente todos a responderem
da mesma forma: “as pequenas
empresas devem pagar o Simples
Nacional”.
Sim, isto não deixa de ser
verdade, mas a resposta é muito
mais complexa e demanda uma
reflexão profunda, com risco de
você empresário, perder din-
heiro, por desconhecimento ou
comodidade.
Inicialmente vamos
tratar um pouco do Simples Na-
cional. Este é um regime tribu-
tário diferenciado, aplicável às
Microempresas e às Empresas
de Pequeno Porte, com fatura-
mento anual máximo de R$
3.600.000,00.
No Simples, a empresa
paga mensalmente todos os trib-
utos em um único documento
de arrecadação. Desta forma,
o pagamento unificado com-
preende o IRPJ, a CSLL, o PIS, a
COFINS, o IPI, o ICMS, o ISS e
o INSS.
Apesar do nome, o Sim-
ples Nacional não é tão simples
assim e requer conhecimento
da legislação para que os em-
presários não se cometam irreg-
ularidades, não paguem tributos
a mais e nem fiquem expostos
a questionamentos fiscais. Em
linhas gerais, a empresa deve
aplicar um percentual estabelec-
ido em Lei para calcular o mon-
tante do tributo devido e neste
ponto surge o ponto crucial de
análise:
Os percentuais das alí-
quotas variam de acordo com a
atividade e com o
faturamento dos
últimos 12 meses
da empresa.
De acordo com a
tabela acima, fica
evidente que as
alíquotas iniciais
são baixas, en-
tretanto tornam-
se extremamente
onerosas para
quem possui um
faturamento próximo ao limite
máximo.
O optante pelo Simples
goza de outras vantagens, como
facilidade para apuração men-
sal dos tributos, poucas obriga-
ções acessórias, dispensa da ma-
nutenção de uma contabilidade
de acordo com as Leis Comerci-
ais etc.
Apesar destas facili-
dades, o empresário precisa con-
hecer e analisar as alternativas
legais para a eventual economia
de tributos: o Lucro Presumido e
o Lucro Real.
Uma empresa optante
por estes regimes está sujeita ao
pagamento de todos os tributos
separadamente, entretanto, de-
pendendo de algumas variáveis,
o somatório de todos estes tribu-
Eame.com 21.08
Afinal, quais impostos um pequena empresa precisa pagar?
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CONTINUAÇÃO Eame.com 21.08
tos pode resultar em carga tribu-
tária inferior à do Simples.
Destacamos algumas de-
stas variáveis:
1. Qual é a atividade da sua em-
presa? Dependendo da respos-
ta, a alíquota do Simples pode
ser extremamente alta, quando
comparada com o Lucro Pre-
sumido e o Lucro Real;
2. Quanto custa a sua folha de
pagamentos? Quanto mais oner-
osa a sua folha de pagamentos,
mais atrativo se torna o Simples,
haja vista que no Lucro Presum-
ido e Real o INSS corresponde
a aproximadamente 20% deste
montante;
3. Qual a lucratividade da sua
empresa em relação ao fatura-
mento? No Lucro Presumido,
o IRPJ e o CSLL são calculados
com base em uma presunção de
lucro que pode variar de 1,6% a
32%. Já no Lucro Real, estes trib-
utos devem ser pagos de acordo
com o volume do Lucro auferi-
do, ou seja, não há pagamento
de IRPJ e CSLL se a empresa não
auferir lucro;
4. Quais seriam as alíquotas do
ICMS e do IPI, caso a sua em-
presa não fosse optante pelo
Simples? Estes tributos em geral
possuem elevadas alíquotas e
podem ser o fator decisivo na
tomada de decisão. Apenas não
se esqueça de que as compras
de mercadorias e insumos con-
ferem o direito ao crédito destes
tributos, ou seja, o ônus tribu-
tário recai apenas sobre a mar-
gem aplicada.
No Lucro Presumido há
obrigatoriedade de manutenção
da contabilidade apenas para
distribuição de lucro superior
aos percentuais de presunção do
lucro. Já no Lucro Real, a em-
presa deve manter mensalmente
uma contabilidade adequada
às Leis Comerciais. Em ambos
os casos há obrigatoriedade de
cumprimento de inúmeras ob-
rigações acessórias.
Em resumo, a escolha
do melhor regime tributário
demanda muito conhecimento
da legislação tributária e das
peculiaridades de cada negócio.
Neste complexo ambiente da
legislação tributária brasileira
não existe uma resposta pronta e
não há espaço para amadores.
Esta análise deve ser re-
alizada anualmente e um erro na
tomada de decisão pode prejudi-
car a sua competitividade e por
em risco a saúde financeira do
seu negócio.
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Exame.com 20.08
O que não fazer no primeiro minuto com o seu cliente
Quando o assunto é relacionamento inter-
pessoal, dizem que a primeira impressão é a que
fica. Será que o ditado se aplica às relações de com-
pra e venda?
No relacionamento interpessoal, acho que
se cometem muitos equívocos ao considerar a pri-
meira opinião sobre alguém como definitiva. Não
é incomum, na medida em que o tempo passa,
mudar-se de ideia ao se conhecer mais profunda-
mente a pessoa. Em vendas muitas vezes o tempo
é curto o suficiente para que uma má impressão
causada pelo profissional de vendas não possa ser
mais revertida. Principalmente em processos de
venda com alta pressão competitiva.
Dependendo de cada negócio, o ciclo de
vendas pode ser mais curto ou mais longo. Nas
vendas de ciclo muito curto como as do varejo, ou
o vendedor acerta o tom do relacionamento no pri-
meiro momento ou a venda estará comprometida.
Quanto menos o vendedor entende o que o cliente
quer, mais difícil será a venda e mais desconto terá
que ser dado. Em vendas de ciclo médio ou longo,
esta situação tem mais chances de ser revertida,
mas sair em desvantagem em relação à concorrên-
cia é sempre ruim.
Muitos vendedores têm o hábito de “atirar”
imediatamente. Quer dizer, antes mesmo de saber
o nome do cliente, faz um discurso de seus produ-
tos, dos descontos que poderá dar e tenta vender
no primeiro minuto. É um erro que pode sair caro.
No caso de uma venda de ciclo curto
como a do varejo, o primeiro minuto ou primeiros
minutos, ou dias no caso de vendas de produtos
ou serviços mais complexos, devem ser usados
para o profissional de vendas se posicionar e com-
preender como aquele indivíduo compra e qual a
sua necessidade. É um passo importante que pode
determinar o sucesso. A disposição de entender
antes de oferecer cria empatia além de ser coer-
ente. Como oferecer alguma coisa sem saber o que
o cliente procura ou precisa?
O processo de vender é cada vez mais en-
tendido pelo mercado como uma prestação de ser-
viços. O cliente muitas vezes quando procura uma
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Exame.com 27.08
10 dicas simples para passar pela crise sem perder dinheiro São Paulo – O tema crise econômica pode ser um pouco cansativo, mas aparentemente veio
pra ficar, ao menos por algum tempo - e ignorá-lo pode ser perigoso. Caso você queria manter o as-
sunto em mente, mas sem permitir que ele cause muitos desgastes, o jeito é se prevenir. A seguir,
EXAME.com reuniu dez dicas para enfrentar os tempos de vacas magras sem sofrimento. Confira.
1) Organize-se
Um planejamento anticrise começa pela
análise da sua situação financeira. Para isso, é im-
portante se organizar e colocar na ponta do lápis
todas as suas receitas e despesas (veja nove dicas
para organizar suas finanças já).
Pesquisa do SPC Brasil, realizada em
2014, revelou que 42% das pessoas não sabem ex-
atamente qual é sua renda. Para controlar melhor
as finanças, é essencial saber qual é o seu salário
líquido, que é o valor que de fato cai na sua conta
depois de descontados o Imposto de Renda, a
contribuição ao INSS e eventuais contribuições
ao plano de previdência da empresa e plano de
saúde.
Levante também todas suas dívidas - com
o cartão de crédito, financiamentos de carros e
imóveis, etc. - e estime suas despesas, incluindo
os gastos essenciais (condomínio, aluguel, contas
de luz e água) e não essenciais (academia, celular
e gastos com lazer).
Esse exercício de organização permite
identificar gastos que estão mais pesados do que
você desejaria e verificar se suas despesas são
compatíveis com sua renda. Para facilitar a tarefa,
vale usar planilhas em Excel, apps, cadernos, ou a
ferramenta que você considerar mais efetiva para
não deixar o controle do orçamento de lado (con-
fira 15 opções de planilhas e ferramentas para
controlar o orçamento).
loja ou uma empresa, já pesquisou bastante sobre
os produtos ou serviços que você oferece. Esteja
preparado para ajudá-lo e use o primeiro minuto
para mostrar que este é o seu papel e que você está
disponível para ouvi-lo e entender sua necessidade.
Se você capturar a atenção do cliente neste tempo,
será muito menos árduo o caminho que terá até
fechar o negócio. Se perdâ-la, talvez nunca mais a
recupere.
Uma dica simples que sempre funciona.
Cada um tem o seu tempo. Respeite isto. Não atro-
pele o cliente com a sua ansiedade. O ciclo de ven-
das tem o seu tempo e ele vai seguir o seu curso,
independentemente de sua vontade ou de sua pres-
sa. Você pode ser um parceiro de seu cliente neste
caminho ou se perder dele para sempre.
Não acredite na ideia que poderão ter lhe
passado de que você faz o caminho da venda. Não
é verdade. No máximo você poderá responder bem
às demandas de seu cliente durante o processo de
compra. Se fizer isto, suas chances de vender au-
mentarão muito e, melhor ainda, com menos
descontos e com seu cliente satisfeito.
Exame.com 20.08
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2) Mantenha-se informado
Quanto maior seu conhecimento sobre a
situação econômica, mais conscientes serão suas
decisões e mais prevenido você ficará. Busque
diferentes fontes para evitar visões distorcidas e
discuta as notícias com familiares, amigos e con-
hecidos para digerir melhor as informações e ob-
servar as questões sob diferentes perspectivas.
Mas também não peque pelo exagero. Em
tempos de crise, as notícias que correm pela mí-
dia podem ser bem negativas, afinal o trabalho da
imprensa muitas vezes é noticiar o que de mais
dramático está acontecendo. Procure ler não só
as notícias pessimistas, como aquelas que trazem
histórias de empresas e pessoas que conseguiram
se sobressair na crise.
“É fundamental estar bem informado,
mas também é essencial não se deixar contaminar
pelo tom negativo”, diz Olivia Paganini, gerente
de investimentos da Guide.
Ela afirma que profissionais do mercado
financeiro não estão tão otimistas quanto no pas-
sado, reconhecem que o país tem problemas, mas
sabem que, de qualquer forma, são problemas que
já estão “dados”, ou seja, já estão na conta. “Não é
o fim do mundo. Nós já passamos por isso antes
e as crises acontecem de maneira cíclica”, opina
Olivia.
CONTINUAÇÃO Exame.com 27.08
3) Avalie sua situação de forma realista
Para driblar os obstáculos que uma crise
econômica traz é importante não ficar alheio. De-
pois de se informar, busque analisar se seu setor
de atuação pode ser afetado pela crise, ou se even-
tuais investimentos que você tenha realizado em
ações ou títulos podem correr riscos.
Esse pode ser o antídoto para um compor-
tamento extremamente danoso para as finanças: a
autoconfiança exagerada, sentimento que te leva
a achar que outras pessoas podem se endividar ou
perder o emprego, mas não você.
A autoconfiança exagerada é um dos
chamados vieses comportamentais, estudado
pelas finanças comportamentais, vertente da psi-
cologia econômica que analisa as emoções que
estão por trás das nossas decisões financeiras.
Ao deixar de lado esse viés e entender que
ninguém é imbatível, você pode ter um contato
mais próximo com a realidade e perceber a ne-
cessidade de ativar sua rede de networking, por
exemplo, ou criar uma poupança para lidar com
imprevistos
4) Tenha um plano B
Com um olhar mais realista é possível
encarar melhor os imprevistos, como o desem-
prego, uma nova restrição para financiamentos de
imóveis, a alta do dólar, etc. Todas essas situações
podem ser encaradas sem grandes dificuldades se
você tiver um plano B, mas podem causar grandes
estragos se te pegarem de surpresa.
Um dos planos B mais fáceis de elabo-
rar é a formação de uma reserva financeira para
emergências. Não requer grandes habilidades,
apenas um esforço de poupança.
p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Exame.com 27.08
5) Elimine dívidas
O passo inicial para colocar qualquer pro-
jeto financeiro em prática – como este, de passar
pela crise sem sufoco – é a eliminação das dívidas.
Para isso, comece com o levantamento de todas as
suas dívidas, descrevendo o tipo de pendência e
os juros incidentes.
Antes de tentar renegociar a dívida é im-
portante refletir sobre o que você pode pagar de
fato. Além de fazer um acordo compatível com
suas contas, sem criar uma nova dívida impagáv-
el, ao fazer a negociação com mais consciência e
sem desespero você fica menos vulnerável a even-
tuais abusos por parte dos credores.
Existem dívidas mais agressivas, como as
trabalhistas, que imediatamente lapidam seu pat-
rimônio e dívidas menos agressivas, como as do
cartão de crédito.
Depois de entender o tamanho das dívi-
das e qual seria sua disponibilidade de pagamen-
to, separe os débitos por prioridade, colocando à
frente as dívidas mais agressivas, como a mensali-
dade escolar, que pode gerar problemas na edu-
cação do seu filho, e em seguida o pagamento do
cartão, que pode ser negociado com mais facili-
dade.
Depois de elencar as dívidas mais urgen-
tes, ordene-as pelo tamanho dos juros. Mesmo se
uma dívida for de 1.000 reais e outra de 1.500, se
a primeira tiver juros de 15% e a segunda de 5%,
apesar de a primeira dívida ser menor, no pri-
meiro caso seriam pagos juros de 150 reais e no
segundo de 75 reais, portanto é preferível quitar
antes a dívida com maior taxa de juro (confira 5
passos para se livrar das dívidas).
6) Gaste de maneira inteligente
Cortar gastos é importante para passar
pela crise sem dificuldades, mas para que eles não
sejam dolorosos e suguem seu ânimo, busque
enxugar o orçamento de forma inteligente. “Refl-
ita em suas decisões se a compra é necessidade ou
desejo e priorize”, orienta a educadora financeira
Ana Paula Hornos.
Alguns especialistas recomendam que a
reserva tenha uma quantia equivalente a seis me-
ses da sua renda, outros dizem pelo menos um
ano, mas uma boa dica é observar o tempo médio
de recolocação profissional da sua área. Assim, é
possível casar a quantia poupada com o tempo
que você demoraria para encontrar um novo tra-
balho, caso fosse demitido.
É importante manter os valores da reser-
va investidos em aplicações conservadoras e evi-
tar investimentos que passam por grandes os-
cilações, como ações e títulos públicos com taxas
pré-fixadas, que podem gerar prejuízo se forem
resgatados antes do vencimento.
Como essa reserva é formada para
emergências, ao investir em ações, por exemplo,
você corre o risco de precisar resgatar o din-
heiro para fazer frente a um imprevisto em um
momento de baixa da bolsa, o que pode gerar
grandes prejuízos (veja algumas opções de inves-
timento conservadoras para formar sua reserva).
p CLIPPINGCONTNUAÇÃO Exame.com 27.08
Olivia Paganini recomenda observar as
contas fixas e mais antigas, que você paga sem
nem perceber, como aquelas que entram no
débito automático. O exemplo clássico é o celu-
lar, diz Olivia. “Algumas pessoas têm planos de
100 minutos e usam 150 minutos de ligações por
mês. Elas acabam pagando mais pelos 50 minu-
tos adicionais do que se fizessem um plano que
já inclui 150 minutos”, diz.
Outras despesas que podem ser reduzi-
das são: as tarifas bancárias, já que existem op-
ções de contas que chegam a ser gratuitas; as
altas taxas de financiamentos e planos de previ-
dência, uma vez que é possível fazer a portabili-
dade para planos e empréstimos mais baratos; e
os gastos com telefone fixo, caso você não use a
linha (veja 10 coisas pelas quais você pode estar
pagando mais do que deveria)
Se você já tentou de tudo para reduzir as
despesas e não conseguiu, talvez seu problema
seja tentar atacar as beiradas e não combater
uma questão central: os custos fixos e mais pesa-
dos, como as contas de luz, água, condomínio,
transporte e prestações de financiamentos.
Ainda que cortar esses gastos possa im-
plicar grandes decisões, como mudar para um
apartamento menor, eles podem trazer uma
liberdade gigantesca ao orçamento (confira
como a estratégia de reduzir os gastos fixos pode
ser mais eficaz).
Mas tudo é questão de escolha: tem
quem prefira manter um apartamento caro, que
elimina qualquer possibilidade de folga no orça-
mento e gera uma insegurança financeira maior;
e quem prefira um lugar menor, mas que gera
menos despesas e mais liberdade para a realiza-
ção de gastos com lazer.
7) Analise sentimentos que podem te levar a ga-
star mais
Entender os motivos por trás dos gastos
pode ajudar. Ao perceber que você gasta mais
sempre que tem um dia difícil no trabalho, é pos-
sível refletir e concluir que talvez o problema a
ser solucionado é o seu trabalho, e fazer algumas
comprinhas no shopping não resolverá a questão.
Um viés comportamental que costuma
nos levar a gastar mais é o viés da contabilidade
mental: que mostra que muitas vezes nós fe-
chamos na cabeça uma conta, que, se fosse feita
em uma calculadora, não fecharia.
Um exemplo típico disso ocorre em rela-
ção ao salário: você recebe 10 mil reais no começo
do mês e começa a gastar desenfreadamente. Na
sua cabeça, os 10 mil reais continuam lá, mas se
uma calculadora estivesse registrando seus gas-
tos, ela mostraria que metade do valor já foi em-
bora. Resultado: a conta que você fez de cabeça
não fecha na realidade e você pode acabar con-
traindo dívidas pela falta de organização.
Para controlar o ímpeto de gastar, a edu-
cadora Ana Paula Hornos também recomenda
realizar doações. “Além de fazer o bem ao próxi-
mo, a doação te regula emocionalmente perante
ao dinheiro. E um momento de cenário econômi-
co mais apertado, é uma hora muito favorável a
fazer o bem a quem precisa”, diz.
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com 27.08
8) Adapte planos e sonhos
As condições de crédito estão mais res-
tritas e seu futuro mais incerto? Melhor do que
desistir de alguns planos, como a compra da casa
própria, pode ser adaptá-los ao novo cenário.
Pode não ser fácil, mas talvez seja melhor com-
prar um imóvel menor, por exemplo, do que in-
sistir em comprar aquela casa dos sonhos, mas
cujas parcelas podem transformar sua vida em
um pesadelo.
Para Ana Paula Hornos, o segredo é elen-
car os objetivos que são prioritários. “Prefira os
sonhos que impliquem realizações de propósitos,
que tragam renda, crescimento e desenvolvim-
ento pessoal ou profissional aos que se limitam
ao consumo e trazem despesas. Estes podem ser
postergados para um momento de maior estabi-
lidade econômica”, afirma.
A educadora financeira acrescenta que as
crises são boas oportunidades para trilhar novos
caminhos e inovar. “Quer seja em sua atividade,
carreira, em sua empresa, nos serviços que pres-
ta, aproveite o momento para caprichar em seu
planejamento, projetar sonhos e projetos, refletir
sobre seus propósitos e dar espaço a alternativas
e caminhos inovadores”, diz.
9) Busque oportunidades de investimento
Apesar de todos os pesares, o momento é
ótimo para quem tem dinheiro na mão. Além de
alguns de setores em crise oferecerem descontos
em produtos para conter a redução da demanda,
a taxa básica de juros da economia, Selic, subiu
bastante nos últimos anos, elevando a régua dos
rendimentos dos investimentos de renda fixa.
Algumas opções de investimento que sur-
fam nas altas da taxa Selic são: os títulos públicos,
os títulos de bancos, como CDBs, LCIs e LCAs,
que são atrelados à taxa DI (taxa que tem com-
portamento semelhante à Selic) e os fundos DI,
que investem em aplicações que acompanham a
taxa DI.
O cuidado a ser tomado é com os títulos
prefixados, que pagam uma taxa determinada no
momento da aplicação. Com a alta do juros, eles
podem se tornar desvantajosos, já que eles são
vendidos a uma taxa “X” e o aumento da Selic
pode levar à emissão de novos títulos com taxas
superiores. Assim, quem comprou o título antes,
pode precisar vendê-lo com desconto se quiser
fazê-lo antes do vencimento.
Já os títulos pós-fixados, que acompan-
ham a Selic, flutuam de acordo com a taxa, então
sempre estão em linha com os juros que balizam
o mercado, o que impede que eles fiquem mais ou
menos vantajosos em relação aos juros básicos.
Olivia Paganini recomenda diversificar
os investimentos. “Nós vemos a possibilidade de
queda dos juros no segundo semestre de 2016,
então pode ser bom aproveitar agora os títulos
prefixados, que estão com taxas altas, para cravar
um rendimento alto. Para um cliente moderado
temos recomendado entre 10% e 20% dos recur-
sos em títulos atrelados à inflação, 20% em títu-
los pré-fixados e o restante em títulos pós-fixado
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com 27.08
atrelados à Selic ou à taxa DI”, diz.
Entre as opções para acompanhar a infla-
ção, ela recomenda o Tesouro IPCA+, título pu-
blico que paga uma taxa prefixada mais a varia-
ção do IPCA e as debêntures de infraestrutura,
títulos de dívidas de empresas ligadas ao setor de
infraestrutura, que são isentas de IR e pagam a
variação do IPG-M ou IPCA mais taxas (mas é
preciso consultar o rating dessas empresas para
evitar altos riscos).
10) Aproveite para criar bons hábitos financeiros
Para manter as finanças sob controle, seja
em momentos de crise ou não, é importante fazer
um esforço para ampliar sua educação financeira.
E a crise pode contribuir positivamente para isso.
Segundo pesquisa realizada pela Consul-
toria de Marketing e da Ricam Consultoria, os
hábitos financeiros dos brasileiros têm melho-
rado muito com a crise. Enquanto em 2014, 32%
dos entrevistados anotavam todos os seus gastos,
em 2015, o percentual subiu para 38%. Também
houve uma queda de 32% para 25% no número
de entrevistados que declararam não anotar ne-
nhum de seus gastos.
Outro dado positivo revelou que na ed-
ição de 2014 do levantamento 69% das pessoas
com dívidas no cheque especial não sabiam
quanto pagavam de juros. Neste ano, o percentual
caiu para 53%.
Para Olivia Paganini, ser educado finan-
ceiramente não se trata de entender se a inflação
e a taxa Selic vão subir ou não, mas sim de manter
bons hábitos no dia a dia.
“Quando alguém fica doente, o trata-
mento da doença é delegado ao médico, mas não
é possível delegar 100% das responsabilidades
financeiras aos consultores. Eles podem ajudar
muito, mas no dia a dia mesmo, as decisões de
não comprar e se organizar dependem de você”,
diz Olivia.
p CLIPPING
Contábes 26.08
Pesquisa com 1.200 pessoas de 72
municípios do país constatou que 25%
dos consultados - um em cada quatro - ig-
noram que pagam impostos no seu dia a
dia, contra 73% que sabem estar pagando
algum tipo de imposto.
“Surpreendentemente, nós ainda
temos um em cada quatro brasileiros que
afirma não pagar impostos no dia a dia. É
uma parcela minoritária, que associa im-
posto apenas a Imposto Predial e Territo-
rial Urbano (IPTU), Imposto de Renda
(IR) ou Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores (IPVA). Ele deduz
que, por não pagar esses impostos, acaba
esquecendo do imposto indireto”, diz o
economista Christian Travassos, da Feder-
ação do Comércio do Estado do Rio de Ja-
neiro (Fecomércio-RJ), autora da pesquisa
em parceria com o Instituto Ipsos.
Ao serem formuladas novas per-
guntas, relativas à incidência de impostos
no momento do consumo, a percepção se
amplia dos 73% que
dizem pagar para até
96%, no caso de im-
postos embutidos em
alimentos e em en-
ergia, por exemplo.
Com base no resulta-
do apurado, Christian
Travassos destacou a
necessidade de se “lan-
çar luz” sobre o tema, mesmo sendo uma
minoria que desconhece pagar impostos
indiretos.
Dentre os 73% que afirmam pagar
algum tipo de imposto, 69% destacaram
impostos municipais, como IPTU e taxas
de iluminação e de lixo; 54% citaram im-
postos indiretos sobre serviços e produtos;
39% salientaram impostos estaduais; e 17%
lembraram dos impostos federais, como o
Imposto de Renda.
Os entrevistados admitiram tam-
bém pagar impostos sobre telefonia, ves-
tuário e higiene (93% cada), produtos de
saúde (90%), serviços bancários e serviços
pessoais (89% cada) e combustível (86%).
A incidência de impostos em habitação
foi reconhecida por 86% dos consultados.
Esse foi o único segmento em que houve
queda nas respostas.
Fonte: Agência Brasil
Um em cada quatro brasileiros desconhece que paga impostos no dia a dia
p CLIPPINGContábeis 25.08
Alterações na Nota Fiscal Eletrônica? Saiba como proceder
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-
e) surgiu no contexto fiscal e
tributário do Brasil em 2006,
em empresas de Goiás e Rio
Grande do Sul. Desde então,
tem se firmado como um dos
braços mais importantes do
projeto SPED. Porém, a carga
de informações e processos,
por vezes, pode ocasionar um
equívoco na hora da emissão
de uma NF-e. Você, como
contador, precisa estar ci-
ente dos procedimentos de
alterações na nota fiscal ele-
trônica para poder orientar
o seu cliente e evitar que ele
perca uma venda ou caia num
prejuízo por conta de um erro
que poderia ter sido solucio-
nado.
Na postagem de hoje,
vamos comentar as três for-
mas de alteração de uma NF-
e: cancelamento,
carta de correção
eletrônica e nota
fiscal eletrônica
c omp l e m e nt ar.
Vamos lá?
Cancelamento de
NF-e
Uma nota fis-
cal eletrônica que
esteja em situação de uso
autorizado pelo fisco pode
ser cancelada desde que ai-
nda não tenha ocorrido o
fato gerador, ou seja, a saída
da mercadoria do estabeleci-
mento.
Antes, o emitente pos-
suía um prazo de 168 horas
(7 dias úteis) contadas a par-
tir da autorização de uso para
recorrer ao cancelamento,
mas, desde o Ato Cotepe
35/10, o tempo foi reduzido
para 24 horas em 1º de janeiro
de 2012.
Ainda existe a possib-
ilidade de cancelamento após
esse prazo, porém, cada fisco
estadual tem suas normas que
regem essa situação. Informe-
se com a Secretaria da Fazen-
da em seu estado e procure as
legislações competentes.
Carta de Correção Eletrônica
(CC-e)
A Carta de Correção
Eletrônica (CC-e) é mais uma
forma de alteração de nota fis-
cal eletrônica, implantada em
algumas Secretarias da Fazen-
da e nas duas Sefaz virtuais
— a SVAN (Sefaz Virtual do
Ambiente Nacional) e SVRS
(Sefaz Virtual do Rio Grande
do Sul). Suas especificações
técnicas estão na Nota Téc-
nica 2011.003, disponível no
Portal da NF-e.
Um erro em uma nota
fiscal eletrônica pode ser cor-
rigido pelo emitente via CC-e
quando não envolve variáveis
que influenciem o valor do
imposto, correção de da-
dos cadastrais que implique
mudança do remetente ou
do destinatário e a data de
emissão da NF-e ou saída da
mercadoria.
O prazo para envio da
Carta de Correção Eletrônica
é de 720 horas (30 dias corri-
dos), contadas do momento
da autorização de uso con-
cedida pelo fisco. Não existe
p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Contábeis 25.08
um padrão para o texto a ser
escrito, entretanto, a correção
deve ser descrita entre 15 e
500 caracteres.
É importante obser-
var que cada NF-e possui um
limite de 20 cartas de correção
para retificar seus dados,
sendo que a última será con-
siderada como única válida.
Isso implica que cada CC-e
que for emitida deve conter as
informações relatadas nas an-
teriores. Nos estados em que
a CC-e ainda não foi implan-
tada, segundo o Ajuste Sinief
01/07, é permitido o uso da
carta de correção em papel.
Nota Fiscal Eletrônica Com-
plementar
O emitente poderá uti-
lizar uma NF-e complemen-
tar quando o caso estiver re-
lacionado com quantidade de
mercadorias ou o preço infor-
mado anteriormente seja infe-
rior ao da efetiva negociação.
É obrigatório que o número
e a data de emissão da NF-e
original sejam mencionados
no novo documento. Eventos
mais complexos, como es-
crituração de estoque final no
encerramento das atividades
de um estabelecimento, tam-
bém permitem a emissão de
uma NF-e complementar.
Estar em sintonia com os pro-
cedimentos relativos à nota
fiscal eletrônica tornará você
um profissional que fará a
diferença na vida das empre-
sas que contratarem seus ser-
viços. Não perca a oportuni-
dade de aprender mais e leia
nosso artigo sobre NF-e para
fortalecer sua experiência
nesse assunto!
Fonte: SAGE
Contábeis 21.08
5 fatos sobre acúmulo de função e desvio de função
Este é um dos temas que pode gerar mais
controvérsia no Direito do Trabalho e, por isso,
acaba gerando posicionamentos tão diferentes nos
julgamentos.
Antes de tudo, é precso diferenciar desvio
de função e acúmulo de função. Acúmulo
de função ocorre quando um trabalhador
exerce, além da sua função, atividades de
um cargo diferente. Já o desvio de função
ocorre quando o empregado é obrigado a ex-
ercer função distinta daquela para a qual foi
contratado, afeta a outro cargo.
Para sanar algumas dúvidas sobre o tema,
reunimos cinco curiosidades que todo trabal-
hador e empregador devem saber sobre o acúmulo
de função.
p CLIPPING
1 – Acarreta ou não aumento salarial?
Para cada atribuição do trabalhador
deve haver uma contraprestação correspon-
dente e tanto as atividades como o salário de-
vem constar no contrato de trabalho. Assim, as
atribuições do empregado e seu salário devem
estar de acordo com o cargo para o qual foi
contratado.
Portanto, se lhe forem designadas ativi-
dades distintas, que exijam outra qualificação
técnica, estará caracterizado o desvio de fun-
ção, ou se ainda houver acúmulo de funções, e
o empregador deverá pagar um aumento sala-
rial.
CONTINUAÇÃO Contábeis 21.08
2 – O dever de provar é de quem?
O dever de provar o desvio de função
ou acúmulo de função é do empregado, se-
gundo artigo 818 da CLT e artigo 333 do CPC.
Isso quer dizer que, numa ação judicial, cabe
ao funcionário comprovar que exerceu função
distinta daquela para a qual foi contratado.
Se o empregado presta serviços estra-
nhos ao contrato juntamente com atividades
inerentes à função efetiva, também deve provar
os fatos por meio de provas e testemunhas pe-
rante o Juízo.
3 – Cada caso é um caso
Se o empregador exigir atividade que
não esteja especificada no contrato de trabalho,
mas for afeta, por sua natureza, ao cargo por
ele ocupado, não caracteriza como desvio de
função. O desvio de função acontece quando o
empregado passa a exercer outra função, com
maior responsabilidade e remuneração, mas
permanece com os vencimentos inalterados.
Por outro lado, para que se configure
acúmulo de função é necessário que haja dis-
tinção entre a função inicial e a nova, e o exer-
cício concomitante das duas. Geralmente isso
ocorre quando algum funcionário da empresa
é dispensado, e suas atividades são repassadas a
um empregado que exerce outra função.
3 – Cada caso é um caso
Se o empregador exigir atividade que
não esteja especificada no contrato de trabalho,
mas for afeta, por sua natureza, ao cargo por
ele ocupado, não caracteriza como desvio de
função. O desvio de função acontece quando o
empregado passa a exercer outra função, com
maior responsabilidade e remuneração, mas
permanece com os vencimentos inalterados.
Por outro lado, para que se configure
acúmulo de função é necessário que haja dis-
tinção entre a função inicial e a nova, e o exer-
cício concomitante das duas. Geralmente isso
ocorre quando algum funcionário da empresa
é dispensado, e suas atividades são repassadas a
um empregado que exerce outra função.
p CLIPPING
Exame.com 19.08
O que fazer quando seu funcionário está infeliz no trabalho? Motivação talvez seja o
tema mais complexo da gestão
de pessoas. As empresas vivem
criando programas para motivar
seus funcionários. Na visão do
empreendedor, tais programas
são perfeitos, mas eles nem sem-
pre funcionam, ao menos não
para todos os funcionários. É
nessa hora que a grande questão
da motivação aparece: afinal,
quem é o responsável pela moti-
vação de uma pessoa, ela mesma
ou o outro?
Eugenio Mussak, em seu
livro “Com gente é diferente”, co-
loca a seguinte questão: “...você
trabalha só pela necessidade ou
também pelo prazer? Se você
mira apenas evitar o sofrimento,
jamais terá motivação plena. E
se lidera uma equipe, saiba que
as pessoas precisam do trabalho,
mas desejam a felicidade. O que
multiplica resultados faz crescer
os lucros e pereniza as empresas é
essa dupla de área: a necessidade
e o prazer”.
Diante disso, precisamos
conhecer melhor nossa equipe e
entender que motivo leva cada
uma dessas pessoas a trabalhar
na nossa empresa. O empreend-
edor precisa criar um ambiente
em que o funcionário consiga
agregar o prazer à necessidade de
trabalhar. Seja através de um elo-
gio a uma tarefa bem-feita, um
programa de incentivo ao atingi-
mento das metas de empresa ou
mesmo de um bom convívio com
os colegas de trabalho.
Na Viva, recentemente
criamos um programa chamado
Viva Saudável, que incentiva a
4 – Se o chefe exigir...
À princípio, o empregador não pode
exigir uma tarefa que não seja própria do car-
go ocupado pelo empregado.
Por exemplo: se o empregado é
contratado para ser motoqueiro, está espe-
cificado no contrato de trabalho que ele deve
exercer atividades como entregar e receber
correspondências, cumprir horários etc.
Por causa da sua função, tal trabal-
hador poderá ser responsável por realizar
outras tarefas que não estão discriminadas
no contrato, mas que são compatíveis com
a natureza da atividade, tal como fazer a co-
brança do cliente, sem que isso caracterize
desvio de função.
CONTINUAÇÃO Contábeis 21.08
5 – A regra é clara
Conforme expresso no artigo 468 da
CLT, qualquer alteração no contrato de trabal-
ho do empregado deve ser feita com o seu con-
hecimento, ou seja, o empregador não pode,
unilateralmente, efetuar qualquer modificação
prejudicial.
Além disso, o empregado poderá so-
licitar seu desligamento por falta grave do em-
pregador, quando este exigir serviços alheios
ao contrato, conforme determina o artigo 483,
alínea “a”, da CLT.
Fonte: JUSBRASIL
p CLIPPING
Pela primeira vez, os analistas de mer-
cado preveem contração da economia brasileira
em 2016, de acordo com o boletim Focus, do
Banco Central (BC). A mediana das estimativas
pra o Produto Interno Bruto (PIB) do próximo
ano passou de estabilidade para recuo de 0,15%.
A expectativa para 2015 se deteriorou mais um
pouco, indo de contração de 1,97% para 2,01%.
Algumas instituições já estão revisando
seu cenário para o próximo ano, à espera de um
período mais negativo. Na semana passada, o
Itaú revisou sua projeção do PIB de 2016 de re-
cuo de 0,2% para queda de 1%, enquanto o Bank
of America (BofA) cortou sua estimativa de cres-
cimento de 0,7% para retração de 0,4%.
O Focus mostra ainda que os analistas
ajustaram a estimativa para a queda da produção
industrial neste ano, de 5,21% para 5%, e di-
minuíram a projeção de crescimento em 2016, de
1,15% para apenas 1%. Fonte: Valor Econômico
CONTINUAÇÃO Exame.com 19.08
Mercado prevê pela primeira vez contração da economia em 2016
Contábeis 18.08
prática esportiva e o cuidado
com a saúde do funcionário.
Além disso, há algum tempo
foram adotados sistemas de
premiação por metas, seções de
feedback e cafés da manhã com
reuniões motivacionais.
A nossa cultura de em-
presa jovem é outro fator que
nos ajuda a motivar os fun-
cionários. Muitos tratam o fato
de trabalhar na Viva como a
realização de um sonho e isso
acontece porque fortalecemos
a marca ao longo de nossa
história e sempre mantivemos o
clima descontraído e propício à
relação de trabalho prazerosa.