clipping exacta contabilidade março/02
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ANO I NÚMERO 15 MARÇO/02
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2
Por menor que seja, uma
empresa firma muitos contratos
de prestação de serviços, fornec-
imento de produtos, pois é da
essência da atividade empresar-
ial. Grandes sociedades empre-
sariais designam pessoas, ou até
setores, para cuidarem do geren-
ciamento de contratos, devido à
importância para administração
do negócio. Já os empresários de
menor porte, em muitos casos,
não dão a importância devida
ao tema e acabam prejudicados
com a perda de prazos ou penal-
idades por desatenção ao que foi
contratado.
Em qualquer empreen-
dimento, a organização é fun-
damental para o sucesso. O
próprio conceito de empresário
do Código Civil assevera que se
considera empresário “quem ex-
erce profissionalmente atividade
econômica organizada”. Desse
modo, a ausência de geren-
ciamento rígido dos inúmeros
contratos que são realizados na
atividade comercial vai contra a
própria definição do empresário.
Para fechar uma nego-
ciação, é preciso de muita aten-
ção para a estipulação das diver-
sas condições que deverão reger
a relação das partes, mas, nor-
malmente, após a assinatura do
contrato, este é abandonado em
alguma gaveta e só é lembrado
quando surgem problemas.
Ocorre que nem sempre
são detalhadas no papel todas as
condições estipuladas na nego-
ciação ou, durante a execução,
as partes alteram informalmente
as regras iniciais sem formalizar
o devido aditivo. Assim, quando
há o descumprimento de alguma
obrigação, o instrumento con-
tratual não é suficiente para diri-
mir o problema e a solução terá
que ser submetida a um juiz que
não participou da negociação e,
em muitos casos, não conhece a
realidade do mercado. Somado
a isso, também não é incomum
o extravio dos contratos e aditi-
vos, ou mesmo a ausência de as-
sinatura do termo escrito.
Existem diversos soft-
wares que auxiliam na gestão de
contratos no mercado. O em-
presário deve escolher entre as
opções o que melhor se adequa
à sua realidade e ramo de ativi-
dade. Apesar de serem ótimos
instrumentos de auxílio, o em-
presário não deve descuidar do
controle direito da execução do
contrato, conforme as condições
pactuadas no fechamento.
O empresário deve gerir
o ciclo de vida dos contratos
desde o momento da contrata-
ção até o seu distrato ou encer-
ramento. Com esse acompan-
hamento, poderá verificar o
cumprimento das cláusulas
pactuadas e, se necessário, fazer
ajustes durante a execução, sem-
pre com a formalização em adi-
tivo das novas condições.
Recomenda-se ainda que
alguém seja designado para faz-
er esse controle, se possível, com
o auxílio de algum software para
controle de prazos, condições
contratuais e registro de todas
as intercorrências ao longo da
vigência do instrumento. Com
esse controle, será muito mais
fácil exigir o cumprimento das
obrigações, não perder prazos e
dirimir conflitos.
A tendência atual em
todos os ramos é desmaterial-
ização de documentos e títu-
los, porém a mudança tem sido
gradual e ainda existem soleni-
dades e entraves legais que im-
pedem o descarte total do papel.
O ideal ainda é o arquivamento
e o gerenciamento nas duas for-
mas, impresso e digitalizado.
Embora seja essa uma
tendência, sobretudo com a uti-
Portal Administradores 22.03
Cuidados ao formular e assinar contratos
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lização da ferramenta de assina-
tura por certificação digital, para
determinados negócios ainda é
exigido o papel para formalizar
eventual execução forçada do
contrato em juízo. Também é
muito comum em determinados
negócios a exigência da adoção
de procedimentos burocráticos
como o reconhecimento de fir-
ma e a escrituração pública, por
isso a dificuldade para a desma-
terialização plena dos contratos.
Assim, ainda que muitos
negócios já sejam concretizados
pelo meio eletrônico (e-mails
ou e-commerce), é importante
deixar registradas todas as
condições dos pactos, inclusive
em papel, se for necessário.
Independente da forma
de arquivamento e assinatura,
alguns cuidados básicos tam-
bém não podem ser esquecidos
no registro que vai formalizar
o acordo de vontades. É sem-
pre essencial ler os contratos
com atenção, pois a assinatura
do instrumento presume que
houve anuência em relação às
condições estipuladas pela outra
parte.
Também é importante
registrar e arquivar todas as
tratativas que antecederam a
concretização do negócio, pois
não é raro o instrumento escrito
divergir do que foi pactuado
informalmente pelas partes na
fase de negociação. Se essa di-
vergência decorre da má-fé de
uma das partes, é possível o
questionamento ou a revisão
judicial, se o empresário conse-
guir demonstrar que houve ex-
plicita má-fé da outra parte, por
isso a importância do registro e
gerenciamento dessas informa-
ções.
Nosso ordenamento ju-
rídico em matéria de contratos
é regido pelos princípios da le-
aldade, eticidade e boa-fé, o que
permite a intervenção judicial
sempre que essas condições
gerais forem violadas. Porém,
tudo passará pelo crivo das pro-
vas e da subjetividade do juiz.
Por isso, o ideal é ter atenção
antes de assinar qualquer con-
trato para evitar o custo e o des-
gaste de um processo judicial.
Porém, se o litígio for inevitável,
o gerenciamento dos contratos
poderá ser fundamental para o
êxito da demanda.
CONTINUAÇÃO Portal Administradores 22.03
Por melhores que sejam os funcionários,
um chefe ambicioso sempre desejará que eles se
tornem ainda mais competentes. Uma das prin-
cipais formas de ajudar profissionais a crescer é
fazer uma avaliação de desempenho. É assim que
podemos identificar competências e comporta-
mentos que merecem ser aprimorados, além de
qualidades com potencial de ser reforçadas.
Qualquer que seja a técnica de avalia-
ção escolhida pelo empregador, seu ponto de
partida deve ser a fixação de objetivos claros,
que possam ser mensurados de forma simples
e assertiva. Por exemplo, emitir todas as notas
fiscais até o primeiro dia útil do mês e fechar o
relatório de custos dos produtos no primeiro dia
útil do mês seguinte.
Exame.com 19.03
3 métodos para avaliar o desempenho de funcionários
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1. Avaliação pelo superior hierárquico
Trata-se do método mais comum e simples.
Como o próprio nome diz, neste caso, quem
faz a avaliação é a chefia e ninguém mais.
Vantagem: O fato de haver apenas um
avaliador permite que haja uma certa unifor-
midade entre os critérios usados na avaliação.
Desvantagem: O funcionário pode
ser prejudicado caso a relação da dupla não
seja boa ou o avaliador tenha uma percepção
equivocada do desempenho de seu subordi-
nado.
2. Autoavaliação
Esta técnica é dividida em duas etapas. Pri-
meiro, o funcionário reflete sobre o próprio
desempenho. Em seguida, ele e seu superior
discutem sobre os achados do avaliado.
Vantagem: Propõe uma autorre-
flexão, exercício que nos permite pensar
sobre nossa performance e identificar tanto
as habilidades que precisam ser melhoradas
como aquelas tarefas em que estamos nos
saindo bem e não tínhamos percebido antes
da avaliação.
Desvantagem: Os resultados podem
ser condicionados pelos pontos de vista e in-
teresses individuais do avaliado, o que difi-
culta o diálogo com o superior.
3. Avaliação a 360º
É o método mais completo. Todos os co-
laboradores, independentemente da sua
posição hierárquica, são simultaneamente
avaliadores e avaliados. Para garantir a vali-
dade desta técnica, o anonimato deve ser as-
segurado.
Vantagem: Os subordinados têm a
oportunidade de avaliar livremente o des-
empenho de seus superiores, o que torna o
processo muito rico porque toda a equipe
tem a chance de melhorar sua performance.
Desvantagem: Este processo requer
um nível de maturidade profissional mais el-
evado, sobretudo da chefia, que deverá estar
aberta a receber críticas.
Não importa o método escolhido, deve-
se ter em mente que o mais importante é apontar,
junto com o colaborador, qual será a mudança
de comportamento necessária para melhorar as
fraquezas identificadas no processo.
A avaliação deve ser finalizada com
a elaboração de uma lista de três ações que o
avaliado deverá praticar para mudar determi-
nado comportamento. O processo se tornará
mais efetivo e trará os resultados esperados se
o avaliador ajudar o avaliado acompanhando a
realização das ações propostas.
É com base na análise de quanto e como metas como essas foram cumpridas que a avaliação
será feita. A seguir, veja quais são os métodos mais utilizados atualmente e como eles funcionam:
CONTINUAÇÃO Exame.com 19.03
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A legislação, em si, não determina exata-
mente quantas faltas são necessárias para o aban-
dono de emprego, apenas considera o abandono
como uma das hipóteses para demissão por justa
causa, no artigo 482, “i” da CLT.
Entretanto, foi se construindo um enten-
dimento nas decisões judiciais dos tribunais que,
a partir de trinta dias consecutivos de falta, o fun-
cionário é considerado em abandono de emprego
- e por isso pode ser desligado por justa causa.
A jurisprudência entende que após trinta
dias de faltas consecutivas fica subentendida a in-
tenção de não mais voltar ao trabalho. A empresa
deve então notificar o funcionário para que com-
pareça dentro de um prazo estabelecido.
O ideal é que a comunicação seja feita por
meio de carta registrada, informando-o que deve
retornar ao serviço, sob pena de ser caracterizada
a justa causa. Decorrido o prazo concedido, sem
qualquer manifestação, a empresa pode rescindir
o contrato de trabalho, cabendo ainda enviar o
aviso de rescisão ao funcionário.
Exame.com 26.03
Quantas faltas caracterizam o abandono de emprego?
Em tempos de crise
econômica muitos empresários
se questionam sobre como man-
ter os negócios e principalmente
o quadro de colaboradores. A
decisão não é fácil de ser tomada,
mas em determinados momen-
tos a única solução é desistir do
negócio ou demitir boa parte de
funcionários. “Desistir não sig-
nifica necessariamente fechar as
portas da empresa. Empresários
podem e devem em momen-
tos de crise repensar sobre seu
tipo de negócio e como mantê-
lo firme até a “onda vermelha”
passar”, diz o administrador e
palestrante Matoso Oliveira,
coordenador da Conexão De-
senvolvimento Pessoal e Profis-
sional.
Como manter o negócio em tempos de crise econômica?Portal Administradores 23.03
p CLIPPING
É preciso ajustar gastos e
lucros de acordo com o reflexo
causado pela economia atual.
Segundo Matoso, independente
do porte da empresa, o ideal é
reajustar e repensar em outras
crises que o empresário já tenha
vivido e como ele conseguiu
superá-las. “Não é a primeira
e nem última crise que muitas
empresas irão passar. Elas estão
sujeitas a isso, pois fazem parte
do giro econômico do país, isso
deve ser questionado sempre,
não estar preparado para suprir
essas necessidades, pode fazer
sim com que a empresa se de-
cline e perca forças. É comum
você ter que lidar com muitas
coisas que não previa, por isso se
capacitar ou ter um profissional
que faça reajustes internos e ex-
ternos se faz necessários para as
empresas” explica Matoso.
Como se preparar para
uma crise que chegou sem
avisar? “As empresas devem in-
vestir em consultorias, pois nem
todos empresários estão pre-
parados para perder dinheiro e
ver seus negócios, sonhos e re-
alizações indo embora para os
cofres públicos ou simplesmente
desaparecendo sem saber para
onde foram. Ter mentores que
dão suportes pode ser uma for-
ma saudável de superação, pois
eles trabalham com foco de en-
contrar saídas eficazes, além de
poder ouvir seus dilemas e dúvi-
das a cerca da situação”, ressalta.
O momento é de repen-
sar sobre o rumo que a econo-
mia pode levar sua empresa. Por
isso, faça uma avaliação do setor
econômico. Algumas empresas
fazem ou deveriam fazer um
planejamento estratégico a lon-
go prazo, podendo ser feito de
três a cinco anos, isso possibilita
analisar a situação financeira da
empresa e estabelecer como será
realizado cortes e adequações.
“Alguns setores estão sendo
CONTINUAÇÃO Portal Administradores 23.03
p CLIPPING
Contábeis 25.03
Publicada MP que mantém política de reajuste do mínimo até 2019
O governo federal publicou nesta quar-
ta-feira, 25, no Diário Oficial da União (DOU)
a Medida Provisória 672, que estende a atual
política de reajuste do salário mínimo até 2019.
Assinada na terça-feira, 24, pela presidente Dil-
ma Rousseff, a matéria mantém o aumento do
mínimo calculado com base na correção da in-
flação, medida pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC) de um ano antes, mais
a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de
dois anos anteriores.
Dilma anunciou a adoção da medida
após acordo com senadores e deputados da base
aliada e depois de ser avisada pelo vice-presi-
dente da República, Michel Temer, e o presiden-
te da Câmara, Eduardo Cunha, da possibilidade
de sofrer uma nova derrota no Congresso, já
que estava em pauta projeto de lei que estendia
até 2019 a fórmula de reajuste do mínimo aos
aposentados.
Com a edição da MP, o projeto, de auto-
ria da oposição, foi retirado da pauta por Cunha.
Se o projeto avançasse e fosse aprovado, Dilma
sofreria o desgaste de vetar o reajuste perto do
Dia do Trabalho. A extensão do aumento aos
aposentados provocaria um rombo de R$ 16,4
bilhões aos cofres públicos, até 2019.a
Fonte: Agência Estado
mais prejudicados com a crise
econômica, não estão tendo re-
torno financeiro. As vendas es-
tão ruins e colocando em risco a
lucratividade do negócio, levan-
do a empresa a um prejuízo
incalculável. Essa situação de
queda e desespero para se reer-
guer no mercado, pode trazer
prejuízos ainda maiores se feitos
de maneira errada. A situação
pode ser tão ruim que o reflexo
dela pode chegar aos clientes,
fornecedores e colaboradores,
caso este empresário não esteja
preparado,” diz Matoso.
É preciso se encaixar na
economia, e estudar as possibili-
dades de se manter até que tudo
se estabeleça. Transformar as es-
tratégias para continuar com seu
consumidor e para que ele não
perca fé em seu produto e negó-
cio. O especialista explica que é
preciso pesquisar sobre empre-
sas concorrentes no mercado.
“Faça pesquisas comparando
outras empresas que também
exercem o mesmo papel que o
seu no mercado, veja como ela
se mantem e se já passaram por
problemas antes, assim como
você está passando. Treine sua
equipe de vendas, telemarket-
ing, atendimento pessoal e prin-
cipalmente, o empresário deve
se capacitar para saber enfrentar
crises como a que estamos vi-
venciando”, explica. Estabeleça
algumas prioridades de per-
manência e faça reajustes para
que sua empresa se mantenha
em equilíbrio, invista na capaci-
tação de seus colaboradores e
busque por novos horizontes e
oportunidades que possam aju-
dar sua empresa a se sustentar e
se manter até este período.
CONTINUAÇÃO Portal Administradores 23.03
p CLIPPING
Até pouco tempo atrás, muitas empresas
viam o funcionário, principalmente o de nível op-
eracional, apenas como uma peça que podia ser
substituída a qualquer momento por outra.
Hoje, esse quadro tem mudado nas com-
panhias com boas práticas de gestão. Os empreend-
edores perceberam que uma equipe qualificada
e motivada traz maiores retornos. Além de um
grande salto de produtividade, reduz a rotatividade
sem contar com a redução dos custos de novas
seleções e capacitações.
É indiscutível que salário e benefícios como
alimentação e plano de saúde são importantes, mas,
atualmente, no que diz respeito às gerações X e Y,
manter um bom clima interno é essencial.
Na Viva Eventos, por exemplo, procuramos
construir um ambiente de trabalho saudável, escu-
tando e entendendo os anseios da equipe. O chefe
autoritário e que ganha o respeito pelo medo já está
fora de moda.
Ele deu lugar ao que sabe ouvir mais que
falar, que respeita e que dá exemplo, que consegue
conciliar interesses e explorar o que cada um tem
de melhor com suas particularidades.
Outra dica são as re-
uniões de feedback. Cada
colaborador deve ser avali-
ado pelo seu superior pe-
riodicamente. Nessas re-
uniões, o superior avalia
os pontos positivos do co-
laborador e os pontos que
ele ainda tem que trabal-
har para melhorar.
Ao fazer isso, o em-
preendedor mostra para
cada um o que ele precisa fazer para crescer, onde
errou e onde acertou. Há um alinhamento de ex-
pectativa e isso deve ser aproveitado para ouvir
suas ambições, o que pretende e onde quer chegar.
Nessas avaliações o empresário pode perceber que
uma pessoa traria melhor resultado em outro setor,
ou que está insatisfeita com tal função e ele tem a
possibilidade de trocá-la antes de perder um colab-
orador treinado.
Em conjunto com essas reuniões, um pro-
grama de participação nos resultados vinculados às
avaliações também ajuda a manter a equipe moti-
vada, pois todos ganham um bônus se a empresa
for bem e ele tiver sido bem avaliado.
Uma política de gestão para resultados, es-
tabelecendo metas claras e desafiadoras, tanto para
os cargos de gerência e supervisão como para os
operacionais, também contribuem para incentivar
a equipe. O colaborador sabe o que a empresa es-
pera dele, e que se isoladamente ou em conjunto
atingir as metas, receberá um bônus e terá opor-
tunidade de crescimento.
Oportunidade de crescimento é mais uma
Exame.com 24.03
As melhores maneiras de motivar a equipe da sua empresa
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com 24.03
prerrogativa. É preciso criar mecanismos para que
aconteça a meritocracia. Os melhores querem a
chance de serem promovidos, e quando isso acon-
tece, os outros também se esforçam para que um
dia também sejam. O empreendedor deve sempre
deixar as portas abertas para que a equipe cresça
com a empresa.
E, finalmente, a integração da equipe é de
suma importância. Promover reuniões semanais
ou mensais seguidas de um café da manhã para
promover a interação, por exemplo. Às vezes, en-
contros como happy hour, gincanas e atividades
solidárias podem criar um comprometimento e
fortalecer a amizade entre a equipe.
Devido a comentários
em várias redes sociais infor-
mando que o Carnê do MEI
enviado pelo correios é falso,
resolvemos entrar em contato
com a assessoria de Imprensa do
Planalto Federal que confirmou
o envio dos respectivos carnês e
por isso não são falsos.
Abaixo a notícia enviado pela
assessoria de imprensa:
Brasília, 23/03/2015 –
Dando continuidade ao projeto
iniciado em 2014, a Secretaria
da Micro e Pequena Empresa
(SMPE), começou a enviar pelos
Correios, em janeiro deste ano,
o ‘Carnê da Cidadania 2015’ aos
4,7 milhões de microempreend-
edores individuais. A medida
visa facilitar o acesso as guias de
pagamento das contribuições.
Segundo o ministro da SMPE,
Guilherme Afif Domingos, a
alta inadimplência motivou o
envio dos carnês pelos Correios.
“O MEI utilizou o portal para se
inscrever, mas não tem o hábito
de utilizar a internet também
para imprimir os boletos todos
os meses, por isso, resolvemos
voltar ao velho e bom carnê”.
A vantagem de manter o
pagamento das parcelas em dia
é o direito aos benefícios como,
aposentadoria por idade, licença
maternidade, auxílio doença,
entre outros. Quem preferir
poderá continuar baixando as
parcelas pelo Portal do Em-
preendedor (http://www.portal-
doempreendedor.gov.br/).
O Carnê da Cidadania
inclui os valores de todos os
tributos para o MEI trabalhar
formalizado. Para a Previdência
Social são recolhidos 5% do sa-
lário mínimo ao INSS, que para
2015, com o reajuste no valor,
será de R$ 39,40, mais R$ 1,00
de ICMS para atividades de in-
dústria, comércio e transportes
de cargas interestadual e/ou R$
5,00 ISS em atividades de presta-
ção de serviços e transportes
municipais.
Atenção: Carnê do MEI não é Falso!Contábeis 23.03
p CLIPPINGSped News 16.03
Do ano passado para cá
tivemos muitas mudanças na leg-
islação tributária que impactam
diretamente no resultado das em-
presas.
Estamos em meados do 3º
mês de 2015. Finalizando o 1º tri-
mestre do ano, essa é a pergunta
que não podemos deixar de fazer:
a sua empresa, realmente, está
preparada para 2015?
Do ano passado para cá
tivemos muitas mudanças na
legislação tributária que impac-
tam diretamente no resultado das
empresas, seja com aumentos na
carga tributária ou no orçamento
das empresas para atender as no-
vas exigências do fisco no cumpri-
mento das obrigações acessórias.
Este por sua vez, exige investi-
mento das empresas em tecnolo-
gia, sistemas e em pessoal quali-
ficado.
Para atender às obrigações
acessórias, as empresas ainda cor-
rem o risco de sofrer autuações
fiscais em razão de qualquer erro
que venha a ser detectado no cru-
zamento das informações envia-
das ao fisco.
Ao imaginarmos que em
pleno século XXI, as empresas
trabalham num padrão de el-
evadíssima qualidade de gestão e
planejamento, procurando se an-
tecipar aos fatos, essa pergunta te-
ria uma resposta óbvia. Claro que
as empresas já estão preparadas
para 2015. Mas, quando falamos
de cumprimento de obrigações
acessórias no Brasil nem sempre é
assim.
A sua empresa está com
os dados contábeis e fiscais pre-
parados para a ECF (Escrituração
Contábil Fiscal)?
Embora a ECF (Escritu-
ração Contábil Fiscal) esteja com
o prazo de entrega prorrogado de
julho para setembro de 2015. Nos
parece que as empresas adiaram a
organização dos seus dados e pro-
cessos internos. A obrigação fed-
eral exigirá das empresas muita
qualidade da informação, pois er-
ros nos dados enviados à Receita
Federal do Brasil (RFB) podem
acarretar pesadas multas aos con-
tribuintes. As empresas não po-
dem subestimar a importância da
ECF, a obrigação é uma forma da
Receita Federal receber os dados
das apurações do IRPJ (Imposto
de Renda de Pessoa Jurídica) e da
CSLL (Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido) bem como de in-
formações econômicas e gerais. A
ECF será o próprio Livro de Apu-
ração do Lucro Real, o LALUR.
As informações presta-
das na ECF terão um maior nível
de detalhe do que vinha sendo
informado na DIPJ (declaração
substituída pela ECF), ou seja, as
informações passam a ser analíti-
cas já em setembro próximo, por
isso, é preciso planejamento e or-
ganização com as contas e proces-
sos internos para não incorrer em
erros detectados imediatamente
no cruzamento das informações
enviadas à Receita Federal.
Se a sua empresa já está
organizada, não há com o que se
preocupar. Caso contrário, reco-
mendamos um pouco mais de
agilidade para evitar surpresas de-
sagradáveis com o fisco. Relacio-
namos alguns pontos de atenção:
A sua empresa está preparada para 2015?
a) Mapeamento das contas: o mapeamento do
Plano de Contas da empresa com o referencial da
ECF, fazendo um “de/para”. Sem este mapeamen-
to não será possível enviar as informações para o
Sistema Público de Escrituração Digital (Sped),
tendo em vista que o Programa Validador Assina-
dor (PVA) não recepcionará as informações.
p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Sped News 16.03
c) Relação das operações consideradas relevantes
em 2014: após organização do Plano de Contas
será preciso mapear as operações que serão im-
portantes para entrega da ECF. Vale ressaltar,
que todas as receitas e despesas da empresa de-
vem ser mapeadas, sem exceção, pois as empresas
precisam checar, nos registros contábeis e fiscais,
todas as contas que irão influenciar no cálculo do
Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre
Lucro Líquido, e ajustar de acordo com a legisla-
ção vigente.
b) Cadastro dos produtos e operações: se a em-
presa não estiver com as operações e produtos
devidamente cadastrados nos sistemas, provavel-
mente, terá sérios problemas. O cadastro das in-
formações é a fonte de tudo, seja para atender os
SPED’s ICMS/IPI, SPED contribuições e princi-
palmente o Bloco K, que terá a obrigatoriedade
da escrituração fiscal digital do Livro Registro de
Controle da Produção e do Estoque, nos termos
do § 7º da Cláusula terceira do Ajuste SINIEF
2/2009, em 2016. Todas essas informações serão
cruzadas e a qualidade do cadastro dos produtos
será fundamental para evitar inconsistências nas
informações prestadas.
d) Análise das contas dedutíveis e indedutíveis:
quais as despesas da empresa são aceitas pelo
fisco como dedutíveis e quais são indedutíveis na
apuração do IRPJ e CSLL. Dependendo da neces-
sidade o contribuinte precisará ajustar as despesas
que não são aceitas, adicionando-as ao lucro con-
tábil.
e) Análise e cruzamento prévio das informa-
ções enviadas ao fisco: antes de enviar a ECF, o
contribuinte já enviou durante o ano de 2014, o
SPED Contribuições e várias outras obrigações
acessórias ao fisco. A auditoria dessas informa-
ções, por meio de cruzamento prévio poderá evi-
tar surpresas desagradáveis.
f) Investimento em tecnologia e conhecimento
técnico: um software fiscal, integrado ao sistema
de gestão, pode ajudar bastante ao contribuinte
a armazenar e organizar os dados contábeis por
meio de um mecanismo próprio que facilite o
cálculo e o gerenciamento das informações que a
Receita vai precisar. Um bom software deve, tam-
bém, apontar as inconsistências das informações
apuradas pela empresa, impedindo o envio de da-
dos incorretos ao Fisco. No entanto, nada disso
será possível se a empresa não investir em conhe-
cimento técnico de qualidade, seja na contratação
de uma boa consultoria e treinamento adequado
de seus profissionais.
Os pontos de atenção relacionados acima, são apenas diretrizes para uma reflexão, sobre o
quanto sua empresa está preparada para atender ao fisco em 2015. Sem esquecer que esses controles
deverão fazer parte de uma rotina e gestão de qualquer empresa para o cumprimento das obrigações
tributárias. Se algum dos pontos indicados acima não estiver devidamente sob controle, infelizmente,
a sua empresa ainda não está preparada para as novas exigências do fisco.
p CLIPPINGExame.com 23.03
Como usar marketing direto para atrair e fidelizar clientes
Patrícia tem uma pet shop. Ela gostaria muito de
expandir a clientela, mas o orçamento está aperta-
do. Como ela não conhece nenhuma revista, rádio,
jornal ou programa de TV específico para o pú-
blico de sua empresa, ela não gostaria de fazer um
anúncio em um veículo de grande circulação, pelas
chances de não atingir a quantidade de potenciais
clientes necessária para que seu investimento valha
a pena. Em vez disso, Patrícia iniciou uma cam-
panha de marketing direto.
O que Patricia poderia fazer? Uma tática
seria formar uma parceria com um abrigo de ani-
mais e enviar um cupom de desconto, válido
para aquele mês, a todos que adotaram cães e
gatos nos últimos anos. Assim, ela teria 1) en-
contrado seu público-alvo, aquelas pessoas que
têm real interesse em seus produtos e serviços;
2) dialogado diretamente com elas, chegando
em sua casa com um benefício; e 3) estabelecido
um prazo para convertê-las em clientes: um mês
de desconto, ou o cupom expira. Dessa forma, ela
pode facilmente medir o impacto da ação de mar-
keting direto e, fazendo um bom trabalho, fidelizar
seus novos clientes.
O exemplo da Patricia nos mostra como
não é preciso dispender tanto dinheiro ou esforço
para chegar a quem importa. O marketing direto
abrange todas as ferramentas que atingem direta-
mente o consumidor, sem intermediários, e bus-
cam criar ou manter um diálogo com ele. São elas,
entre outras: a mala direta, o e-mail marketing, o
telemarketing, os brindes e os folhetos.
Chegando ao público certo
O marketing direto é a melhor disciplina
quando o assunto é atingir um público-alvo espe-
cífico. A forma de selecionar o público, claro, vai
depender da estratégia do negócio.
Um restaurante (que não seja parte de
uma franquia) pode usar como principal critério
o endereço. Quer atingir clientes de bairros próxi-
mos e/ou do perfil econômico certo, mas sua ativi-
dade é essencialmente local. Já uma marca maior,
ou que venda produtos que possam ser entregues
por correio, pode pensar em outros critérios: sexo,
idade, estado civil, escolaridade, comportamentos
e muitos outros. A empresa pode:
a) usar o cadastro de clientes ou leads que
ela já tem;
b) obter informações de contato em um
congresso, evento, barraca de brindes, ou no
próprio site; ou ainda
c) selecionar o público-alvo com base em
informações de perfis numa rede social.
É importante ressaltar que o marketing di-
reto não é utilizado apenas para conquistar con-
sumidores novos, mas para fidelização de clientes.
Quando uma editora de revistas te manda um carta
sugerindo que você renove a assinatura, isso tam-
bém é marketing direto.
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com 23.03
Mantendo a conversa com clientes
De fato, as melhores empresas usam ferra-
mentas de marketing direto para construir relacio-
namentos duradouros com seu público-alvo. Para
isso elas aprendem a personalizar suas mensagens
e seu tratamento.
Imagine, por exemplo, oferecer acesso a
um produto novo primeiro aos seus melhores cli-
entes, ou aos mais antigos, ou aos que pagam um
pouco a mais para serem “VIPs”. Táticas assim têm
a fidelização de clientes ao mesmo tempo como
meio e como fim.
Para mantê-los fiéis, os clientes mais as-
síduos têm acesso a brindes ou vantagens exclu-
sivas, benefícios esses que acabam se tornando
motivo para mais clientes se tornarem assíduos.
Clubes de vantagens, promoções exclusivas, e até o
privilégio de estar entre os primeiros a saber con-
tam como marketing direto.
Batendo na porta antes de entrar
O marketing direto tem sofrido algumas
mudanças importantes nos últimos anos por causa
do crescimento do poder dos consumidores. Hoje
em dia, nosso controle sobre quais anúncios vamos
ver é muito grande: podemos ver TV a cabo, ser-
viços de streaming como o Netflix, bloquear anún-
cios na internet, temos poderosos filtros anti-spam
no e-mail, etc.
Por isso, tem ganhado força o conceito de
“marketing de permissão”. Embora o termo tenha
sido cunhado em 1999 pelo autor Seth Godin, a
ideia é mais antiga. “Marketing de permissão” é
aquele direcionado apenas a voluntários, ou seja,
pessoas que se cadastraram para receber mensa-
gens, mala direta, promoções, folhetos e assim por
diante.
Nem todo marketing direto é marketing
de permissão, mas os conceitos são compatíveis.
Imagine que o site da sua empresa tenha um for-
mulário, no qual o cliente pode se cadastrar para
receber mais informações via e-mail. Você obteve
a permissão, e pode fazer marketing direto.
O marketing de permissão pode ser um
grande aliado para refinar o seu público-alvo
porque, em vez de selecionar seu público-alvo com
base em conceitos mais abstratos como fatores
demográficos (sexo, idade, bairro, etc.), ele será
definido pelo critério “pessoas que querem real-
mente saber mais”. Você pode incluir no seu mail-
ing também todo mundo que já fez uma compra
na sua loja ou site, investindo na fidelização de cli-
entes.
Para manter a comunicação frequente
com eles, vale apostar em ferramentas como o
Mailchimp, Hubspot ou RD Station, que permitem
fazer esses filtros e direcionar melhor sua mensa-
gem. Já para gerir bem esse relacionamento, vale
apostar em ferramentas de CRM como o Sales-
force, a Agendor ou o Zoho.
O marketing de permissão está inerente-
mente associado à produção de conteúdo relevante
para o seu público. Chamamos isso de Inbound
Marketing, e você pode aprender tudo sobre ele
no nosso e-book gratuito Inbound Marketing – O
Guia Definitivo.
As táticas do marketing — direto ou não
— devem ser sempre renovadas. O que nunca se
altera é o tratamento do cliente como indivíduo. E
na sua empresa, como é o marketing direto?
p CLIPPING
Pesquisas sobre em-
preendedor e empreendedoris-
mo ainda são recentes e boa
parte concentra nas áreas de
economia e administração. Nas
últimas décadas, outras áreas
das ciências começaram a dar
mais atenção a este fenômeno
vital para o desenvolvimento de
pessoas, organizações e nações.
Mas o que já sabemos
sobre o empreendedorismo
já serve como base para o de-
senvolvimento de novos em-
preendedores, apesar de muitas
crenças ainda não terem sido
demonstradas cientificamente.
Sabemos que:
1. Empreendedorismo é um
comportamento
O defensor mais fer-
renho desta crença foi Peter
Drucker. Ele defendia que ser
empreendedor é um comporta-
mento que pode ser aprendido,
praticado e aperfeiçoado. Isto
explica porque todas as grandes
universidades do mundo não só
mantém como estão expandin-
do suas iniciativas de educação
empreendedora.
Outro pesquisador, Da-
vid McClelland, que foi muito
atuante na Universidade de
Harvard, defendeu que o em-
preendedor é definido a partir
de dez características compor-
tamentais empreendedoras.
Busca de oportunidades e ini-
ciativa, ter persistência e cor-
rer riscos calculados são alguns
exemplos. Será que você tem
todos estes comportamentos
bem desenvolvidos? Faça sua
reflexão aqui!
2. Empreendedor aprende mais
rápido
É comum associar o em-
preendedor à pessoa esperta,
visionária e perspicaz. Mas a
explicação mais elementar para
estas competências é que o em-
preendedor consegue aprender
mais rápido.
E o pesquisador How-
ard Gardner, de Harvard, prin-
cipal referência da Teoria das
Inteligências Múltiplas, explica
que todos nós podemos ser
mais inteligentes se soubermos
qual é nossa principal inteligên-
cia e como usá-la para ganhar
mais eficiência no processo de
aprendizado. Sabe qual é a sua
inteligência principal? Faça um
teste rápido aqui!
3. Empreendedor sabe alavan-
car seus pontos fortes
E delegar seus pontos
fracos! Fazer mais com menos
também significa saber fazer
melhor e isto só ocorre quando
o empreendedor sabe aproveit-
ar seus pontos fortes e não deix-
ar seus pontos fracos atrapalhar
o desempenho do seu negócio.
Os pontos fracos que são
vitais para o negócio devem ser
delegados para outros sócios ou
colaboradores-chave. Bill Gates
era brilhante em raciocínio
lógico, vital para o desenvolvi-
mento dos primeiros softwares
da Microsoft. Mas não era tão
bom em relacionamento pes-
soal, crucial para o fechamento
de vendas e parcerias.
Mas este ponto fraco
era justamente um dos pontos
fortes do seu sócio Paul Allen.
E você, sabe qual é o seu perfil?
Descubra aqui! E seus pontos
fortes e fracos? Veja se as res-
postas batem com a sua percep-
ção neste link.
4. Empreendedor tem sorte
Muitos olham para os
empreendedores de sucesso e
acham que nasceram com sorte.
Acham que os empreendedores
estavam na hora certa, no lugar
Exame.com 27.03
4 coisas que você precisa saber sobre empreendedorismo
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com 27.03
certo e com as pessoas certas.
O pesquisador Rich-
ard Wiseman, autor do livro
“O Fator Sorte”, explica que
as pessoas “sortudas” sorriem
duas vezes mais (do que as pes-
soas que se consideram azara-
das), vão a muito mais eventos,
têm mais facilidade para fazer
contatos, gostam de surpresas
e sempre veem o lado positivo
das situações.
E defende que estas ati-
tudes representam uma fór-
mula que pode ser praticada
para que a sorte de cada um
aumente. Assim, os empreend-
edores têm sorte porque estão
em constante movimento, são
mais amistosos e enxergam
sempre o copo “meio cheio”.
Por isso, fazem novos amigos
e se deparam com mais opor-
tunidades.
E o que não sabemos?
O que cada um faz com estas
informações, por exemplo. E
por que tanta gente ainda rec-
lama da falta de sorte!
É notável que o Brasil continua sendo
um dos países com a carga tributária mais alta
do mundo. Isso não só gera gastos extras como
também reduz a competitividade das empre-
sas, especialmente as que não estão fortemente
preparadas para estar sempre em dia com suas
obrigações legais. Não é raro que muitos erros
ocorram na hora de declarar o imposto de ren-
da, mas é responsabilidade do contabilista fazer
de tudo para evitá-los e, quando não for pos-
sível, resolvê-los o quanto antes.
Quer aprofundar-se um pouco mais so-
bre o tema e reduzir as chances do seu cliente
de ter problemas com essa questão? Então leia
o texto a seguir e previna-se dos erros mais co-
muns no imposto de renda:
Contábeis 20.03
Previna-se dos 4 erros mais comuns no imposto de renda
A possibilidade de abater doações do im-
posto de renda é uma prerrogativa interessante
que o governo concede tanto para pessoas físicas
quanto para empresas que querem ter respon-
sabilidade social e direcionar parte do seu capi-
tal de forma específica para uma instituição que
simpatize ou queria contribuir. No entanto, isso
não quer dizer que toda e qualquer doação para
projetos sociais possam ser deduzidas.
São dedutíveis apenas aquelas que se des-
tinarem para instituições que possuam cadas-
tro no governo e tenham incentivo tributário.
Dentre as principais alternativas estão: projetos
com aprovação do Ministério da Cultura, como
os que se enquadram na Lei Rouanet e na lei de
incentivo para atividades Audiovisuais, projetos
com aprovação do Ministério do Esporte e que
se enquadrem na Lei de Incentivo ao Esporte,
Fundos municipais, estaduais e federais da cri-
ança, do adolescente (enquadradas do Estatuto
da Criança de do Adolescente) e do idoso, entre
outros.
Declarar qualquer doação entre as que possuem incentivo fiscal
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Contábeis 20.03
Esse erro é extremamente banal, mas é
mais comum do que imaginamos. O contabilista
não pode ter esse tipo de desatenção, sob pena
de ver a declaração cair na malha fina. Um prob-
lema recorrente é digitar com mais de duas casas
decimais.
É importante notar que o programa de
declaração não aceita mais o ponto como sepa-
rador dos centavos, pois isso gerava muitos er-
ros. Se nada for digitado, automaticamente se
acrescentarão dois zeros após a vírgula.
Digitação errada no campo de valores
Além de corretas, as informações precisam estar
completas. Quando faltam informações, fica im-
possível para a Receita Federal cruzar os dados
e saber se o que está declarado ali realmente está
correto. Um dos problemas mais encontrados
é não informar corretamente, ou até não infor-
mar, o CNPJ das fontes pagadoras no campo ap-
ropriado.
Erros na ficha de rendimentos tributáveis
Esse tipo de informação precisa ser me-
ticulosamente checado antes de ir para a decla-
ração. Lançar valores diferentes dos que estão
nos comprovantes de rendimento fornecidos
pela fonte pagadora é imprescindível. Caso você
tenha certeza que elas estão incorretas, preste as
informações adequadas na declaração e solicite
imediatamente um novo comprovante para a
fonte pagadora, tendo em mente que você pre-
cisa retificar o quanto antes as informações que
foram prestadas.
Esses são alguns dos erros mais comuns
no imposto de renda. Como podemos ver, a
maioria é fruto de leve desatenção ou hábitos no-
civos, mas que podem ser facilmente evitáveis.
Fique ligado na hora de fazer a declaração dos
seus clientes: cair na malha fina vai dar muito
mais trabalho!
Informar dados incompatíveis com os comprovantes de rendimentos