conselho nacional de estatÍstica

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, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA , SINOPSE ESTATISTICA do , - MUNICIPIO DE JOAO PESSOA ESTADO DA PARAIBA Aspectos Históricos e Geográficos Principais Resultados Censitários Alguns Resultados Estatísticos Aspectos Fotográficos RIO DE JANEIRO SERVIÇO GRÁFICO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT[SnCA 1951

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Page 1: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA

CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

, SINOPSE ESTATISTICA

do

, -MUNICIPIO DE JOAO PESSOA

ESTADO DA PARAIBA

Aspectos Históricos e Geográficos Principais Resultados Censitários Alguns Resultados Estatísticos

Aspectos Fotográficos

RIO DE JANEIRO

SERVIÇO GRÁFICO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT[SnCA

1951

Page 2: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

SINOPSE EST ATiSTICA do

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

Page 3: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

, SINOPSE ESTATISTICA

do

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ESTADO DA PARAIBA

Aspectos Históricos e Geográficos Principais Resultados Censitários Alguns Resultados Estatísticos

Aspectos Fotográficos

RIO DE JANEIRO

SERVIÇO GRÁFICO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAAA E ESTATISTICA

1951

Page 4: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ESTADO DA PARAÍBA

ÁREA, POPULAÇÃO e POSIÇÃO

BRASIL

ÁREA

(calculada para 1.0 -VII-1950)

do Município . . . . . . . . 665 km2

do Estado . . . . . . . . . . . 56 282 km2

o/o sôbre o total do Estado: 1,18

PARAÍBA

POPULAÇÃOt

(recenseada em 1.0 -VII-1950)

do Município .... . do Estado ....... .

120857 hab. 1 730 784 hab.

o/o sôbre o total do Estado: 6,98

POSIÇÃO DA SEDE DO MUNICíPIO

Latitude: S. 7°06' 57" Longitude: W. Gr. 34°53'13"

---0---

1 Dados provia6rioa, correapondentea à populaçio realstrada noa boletina cenaitirioe.

Page 5: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

SUMÁRIO

NOTA PRt.VIA ....................................... , . . • . . . . . . . . • • . . IX

I PARTE

ASPECTOS. HISTóRICOS E GEOGIUFICOO

I - Eiioluçáfll IIO(ial ............................. ".. • .. • .. • • .. .. .. !I II - Evolução polltica

I. Fonnaçllo· administrativa ..................... , . . . . . . . . . . 12 2. Formaçllo judiciária . .. .. . . .. .. . .. .. .. .. .. .. .. . . . .. . .. . . 1!1

III - t;istritos componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 1!1 IV - Descriçã'o do território .. . .. .. .. .. .. .. .. .. . • .. . .. . .. . .. . .. . . .. . 14

II PARTE

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS - I-IX·19W

CENSO DEMOGRÁFICO

I - Populaça:o

1. Populaçllo por distritos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 2. Principais características da popuiaçllo • . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

II - Edificações

1. Registras pl'ediais e domiciliários . .. .. . .. .. .. .. .. . .. .. .. 2!1 2. Domicílios particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 !1. Peças domiciliares e pessoas registradas . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 4. Domicilias dotados de instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

CENSO AGRtCOLA

l ~ Eatabeledmentss recenseados, maquinaria, á:rea, pessoal e valor da produção . ..••... , . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . • • . . . . . . . . . . . . . . 26

II - Estabelecimentos recc:ljlseados, segundo diversas caracterlsticas . . . . 27

CENSO INDUSTRIAL

C.rádeffifiCU ~ft ~ O~l'I~Ja~ t ma\'lmtntO das emprêsas e estabelecimentos 1ndustna1s ••...••...•. , ••..••.•••••.. , • • 28

Page 6: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Vill MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(r ESTADO DA PARAIBA

III PARTE

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947f49

Registro civil . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Principais produções agrícolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Populaçll.o pecuária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Gado abatido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Alguns produtos de origem animal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Transportes . . . . . . . • • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Comunicações . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Construções civis licenciadas • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 T ranscrições de transmissões de imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Inscrições de hipotecas convencionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Bancos e casas bancárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Ca~s de penhôres .......................... ... ..... .......... · 31 Comércio exterior . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Comércio de cabotagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Comércio local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas investigados

pelos Inquéritos Económicos do I.B.G. E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Preços médios de alguns gêneros alimentícios do comércio varejista 39 Consumo de energia elétrica e preço do kWh . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Títulos protestados . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Número de prédios existentes na sede municipal . . . . . . . . . . . . . . 40 Melhoramentos urbanos na sede municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Asilos e recolhimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Caixa Económica Federal .... . ............ : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Cooperativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 42 Sindicatos e outras organizações trabalhistas e de classe . . . . . . . . 42 Ensino primário geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Bibliotecas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Periódicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Radiodifudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Diversões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Meios de hospedagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . # Culto católico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Finanças municipais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Arrecadaçll.o estadual no Município . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Arrecadaçll.o federal no Munii:fpio .. . . .. . .. . .. . .. . . . . . . . . . . . .. . 46

IV PARTE

ASPECTOS FOTOGRAFICOS

CONVENÇõES

O dado é desconhecido, nllo implicando, porém, a afir­mativa de que o fenômeno existe .

O fenômeno nlio existe.

O - 0,0 - 0,00 O fenómeno existe, sendo sua expresdo, porém, tlio pequena, que nlo atinge a unidade adotada no quadro.

l

Page 7: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

NOTA PRÉVIA

Prosseguindo em seu objetivo de promover cada vez mais a divulgação de dados estatísticos, históricos e geográficos dos Muni­cípios, nos têrmos dos compromissos assumidos nos Convênios Nacionais de Estatística Municipal, é com justa satisfação que o Ins­tituto Brasileiro de Geografia e Estatística entrega ao público uma nova série de Sinopses, referentes às Capitais das Unidades Federadas.

De acôrdo com o plano estabelecido, cada "plaquette" com­preenderá quatro partes: uma de texto, relativa à evolução histórica e social e aos aspectos gerais do Municlpio; outra, com resultados dos Censos demográfico, agrícola e industrial realizados em setem­bro de 1940; outra, ainda numerica, abrangendo o período 1947 f49, na qual se enfeixam informações estatísticas obtidas através dos inquéritos levados a efeito, anualmente, pelo I.B.G.E.; e a quarta, finalmente, de aspectos fotográficos.

No que toca à primeira parte convém ter em vista que corres­ponde a uma tentativa no sentido de agrupar, com adequada sistematização, elementos esparsos em diferentes documentos (publi­cações, monografias, relatórios, etc.). Assim sendo, verificam-se, em alguns casos, divergências de opinião, comuns, aliás, em assuntos dessa natureza. Sempre que isto ocorreu, foi adotado o critério de registrar as diferentes versões, deixando-se para exame posterior o necessário esclarecimento da matéria, por parte, especialmente, dos historiadores e geógrafos, cuja colaboração o l.B.G.E. acolherá com o maior interêsse. De posse dessa valiosa contribuição, poderá o Instituto, de futuro, divulgar, sem receio de controvérsias, o escôrço histórico e geográfico dos Municípios brasileiros.

A segunda parte apresenta resultados, na sua quase totalidade ainda inéditos, do Recenseamento Geral realizado em 1.0 de setem­bro de 1940. Visou-se, com a inclusão dêsses elementos, a propor­cionar aos estudiosos material que lhes permita realizar interessantes confrontos com os resultantes da apuração do Recenseamento de 1950, a serem apresentados ao público dentro em breve.

Cabe assinalar, quanto à terceira parte, que, a fim de possibi­litar o aproveitamento de informações isoladas, que não permitem o preparo de tabela relativa apenas a um Município, foi julgada preferível a norma aqui adotada, em vez de destinar-se uma tabela a cada assunto.

Page 8: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

I Parte

Aspectos Históricos e Geográficos

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ASPECTOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS

I - Evolução social *

O têrmo indígena "Parahyba", segundo ELIAS ERCKMAN, significa rio mau, pôrto ruim ou mar corrompido. V ARNHA­GEM também optava pela tradução de rio mau, enquanto TEODORO SAMPAIO achava mais aceitável a de rio impraticá­vel, o que, em última análise, vem dar no mesmo.

Diz, porém, o historiador paraibano CoRIOLANO DE ME­DEIROS que o rio Paraíba do Norte não é impraticável, nem corrompido, nem mau, e que a tradução exata é braço de mar. Os primeiros geógrafos que estudaram aquêle rio julgaram­no a princípio um braço de mar; portanto, é natural que também os índios como tal o tivessem considerado algum dia, dando-lhe êsse nome obedecendo à precisão admirável com que escolhiam suas designações.

Eram excessivamente bravios os silvícolas que habita­vam a região do "São Domingos" (primeiro nome dado pelos descobridores civilizados ao rio Paraíba do Norte). E, além de muito selvagens, esfavam mal orientados pelos traficantes franceses de pau-brasil, que ali se haviam estabelecido anos atrás e tinham especial interêsse em conservá-los inimigos de outros civilizados. Em 1574 foram aquêles índios levados a tomar parte no ataque ao engenho de DIOGO DIAS, em terras da Capitania de Itamaracá, tendo-se dado então um morticí­nio de brancos até hoje comentado nos anais da região.

Daí em diante sucederam-se as tentativas de colonização, pois temia o Rei de Portugal que os franceses ali se estabele-

• De IGNEZ MARIZ, escrito especialmente para esta Sinopse.

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4 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA

cessem definitivamente. Construíram-se fortes na foz do rio e em terra desenrolaram-se diversas batalhas, sempre de re­sultados desastrosos para os portuguêses.

Em março de 1585 chegava à Paraíba uma coluna expe­dicionária tendo como chefe MARTIM LEITÃo, Ouvidor-Geral da Bahia, trazendo a missão de restaurar os fortins da barra e desalojar os franceses de diversas posições.

Nova tentativa teve lugar a 2 de agôsto de 1585, quando o Capitão JoÃo TAVARES, em caravela bem equipada e le­vando presentes para os índios, deixava o pôrto de Pernam­buco. Aproveitando desinteligências surgidas entre as duas tribos que habitavam as margens do Paraíba e dos rios pró­ximos, conseguiu o capitão dos portuguêses insinuar-se entre os Tabajaras e fazer um pacto de amizade com o seu moru­bixaba, O Índio PIRAGIBE.

A cêrca de dezoito quilômetros de sua foz no oceano, recebe o Paraíba, pelo lado sul, o pequeno rio Sanhauá. Foi um pouco mais adiante, numa colina à direita dêste rio, que se realizou o acôrdo JoÃo TAVARES-PIRAGIBE. O fato histó­rico teve lugar a 5 de agôsto de 1585, e o local do encontro é o mesmo onde hoje se estende a pitoresca cidade de JoÃo PESSOA, capital do Estado da Paraíba.

Em homenagem ao santo do dia recebeu o lugar o nome de "Nossa Senhora das Neves" . . No intuito de consolidar o novo núcleo colonial, em no-

vembro do mesmo ano voltava à Paraíba o Ouvidor-Geral MARTIM LEITÃO, levando a suas expensas várias famílias. Pro­videnciou imediatamente a construçãQ de fortes, cadeia, igre­jas e casas de moradia .

A cidade recebeu então o nome de Felipéa, em homena­gem ao Rei de Espanha, que dominava Portugal e suas con­quistas, continuando Nossa Senhora das Neves como pa­droeira, o que até hoje se verifica .

Não se extinguiram de pronto as lutas contra os silvícolas da região . Prosseguiram durante anos, ora com os Tapuias, que viviam para o interior, ora com os Potiguares, que habi­tavam o Norte.

Desenvolvia-se muito lentamente a cidadezinha. O maior incrementador do seu progresso, naqueles tempos primitivos,

Page 11: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICtPIO DE JOAO PESSOA '(( ESTADO DA PARAtBA 5

foi DUARTE GOMES DA SILVEIRA, companheiro de MARTIM LEITÃO numa de suas expedições, e que de tal maneira se afeiçoou à terra, que ali permaneceu para o resto da vida, tendo adquirido fortuna, posição e estima pública. A fim de fazer com que a cidade crescesse ràpidamente, instituiu prêmios do seu bôlso para recompensar os habitantes que levantassem casas de vivenda. A 6 de dezembro de 1639 fun­dava êsse grande benemérito o Morgado Salvador do Mundo, como patrimônio da Santa Casa da Misericórdia da Paraíba (instituição que até hoje funciona nas mesmas bases de há trezentos e dez anos passados).

Contava Felipéa 1500 habitantes e em suas imediações funcionavam dezoito engenhos de açúcar, no dia em que foi ocupada pelos holandeses, a 24 de dezembro de 1634, depois de tremendos ataques aos fortins da barra, corajosamente de­fendidos pelas nossas tropas aquarteladas em Cabedelo.

Ao sentir a aproximação .do invasor batavo, o povo pa­raibano, dando provas de um heroismo até hoje nunca des­mentido, abandonou a cidade, após incendiar os prédios de maior importância. Um exército de 2 500 homens, sob o co­mando do Coronel SEGISMUND VON ScHKOPPE, invadiu então Felipéa, que recebeu o nome de Frederikstadt, em homena­gem ao "stathouder" holandês.

A revolta contra o elemento alienígena foi crescendo no espírito do nordestino a ponto de se tornar incoercível, por­que além do julgo estrangeiro sofria o povo a diferença de índole, costumes e principalmente religião, assunto que na­queles tempos sobrelevava todos os demais.

Além das missões de catequese de índios possuía a Pa­raíba de então diversas ordens monásticas: os jesuítas, que haviam chegado com os fundadores do núcleo colonial, e os franciscanos e beneditinos, que se estabeleceram, respectiva­mente, em 1589 e 1595. Todos possuíam conventos e junto ao serviço de catequese ministravam instrução.

O espírito de resistência teve como símbolo a figura len­dária de ANDRÉ VIDAL DE NEGREIROS, o organizador magistral do movimento de reação.

Conseguiu a Paraíba livrar-se do jugo holandês em 1646, tomando posse como governador JoÃo FERNANDES VIEIRA.

Page 12: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

8 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA <(( ESTADO DA PABAIBA

Data desta época a denominação Paraíba. Aguçara-se o nosso nativismo. Sacudindo o jugo batavo, sentiu o paraibano a necessidade de usar nomes indígenas que lhe trouxessem a certeza de ser um povo genuinamente brasileiro.

Acompanhemos, através de algumas efemérides, a evo­lução econômica e social da Paraíba.

A Carta Régia de 11 de setembro de 1697 mandava fin­tar os habitantes da cidade, no intuito de obter-se auxílio para construção de uma boa casa destinada a Câmara, cadeia e audiências.

Noutras regiões do Brasil, SANTO ANTÔNIO subiu às cul­minâncias de tenente-coronel, mas na Paraíba não passou de soldado raso, embora com sôldo dobrado. A Carta Régia de 13 de dezembro de 1709 encerra talvez o mais pitoresco epi­sódio de nossa história colonial. Estava assim redigida;

"JoÃo DA MATA DA GAMA. El-Rei vos envio muito sau­dar. Havendo visto a representação que me fêz o guar­dião do Convento de São Francisco, dessa Capitania, sôbre a limitada praça que certo glorioso santo vence, de um soldado raso, fazendo-se merecedor, pelas grandes mercês que faz a êsse povo, em lhe alcançar de Deus, nos seus trabalhos o bom sucesso que deseja, de avanta­jado sôldo para com êle ser mais luzidamente festejado no seu convento e os religiosos dêle mais bem assistidos por serem pobres, fui servido haver por bem de que o bem-aventurado SANTO ANTÔNIO vença nessa Capitania duas praças de soldado, dobrando-se-lhe a que já tem, para que desta maneira se possam ajudar os seus religio­sos para a sua celebridade e culto do mesmo santo; de que vos aviso para o terdes assim entendido. E ao Pro­vedor da Fazenda ordeno mande assistir ao bem-aven­turado santo duas praças de soldado, fazendo-se-lhe na forma requerida assente delas na matrícula. Escrita em Lisboa, a 13 de dezembro de 1709. REI".

Durante mais de um século recebeu o Santo o ordena­dinho sem dificuldades. Mas, a certa altura, um dos governa­dores, achando talvez excessivamente pitoresca a situação,

Page 13: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PARAIBA 7

suspendeu a mesada. Os frades não se conformaram e escre­veram ao Príncipe Regente, reclamando. O Aviso Régio de 30 de julho de 1819, datado do Rio de Janeiro, mandou continuar o pagamento ...

A Carta Régia de 9 de abril de 1715 providenciava sôbre o embelezamento da cidade, mandando notificar aos donos de casas caídas que as levantassem ou vendessem çlentro de um ano, pois do contrário seriam as mesmas doadas a outras pes­soas. Explicava-se que esta medida era conveniente, não ape­nas à formosura da cidade, como também "para evitar-se os desmandos que nos tais pardieiros se cometiam de noite" .

Provisão do Conselho Ultramarino, de 1.0 de janeiro de 17 56, mandava dizer ao governador da Paraíba que depois do seu mandato anexasse essa Capitania à de Pernambuco.

Ordem Régia de 3 de novembro de 1797 declarava que de 1.0 de janeiro de 1798 em diante se iniciaria o serviço re­gular de Correios entre Lisboa e a Paraíba.

A 28 de abril de 1798 o Senado da Câmara, em grande vereação, fêz ver ao governador a necessidade de !'eparar a P'araíba de Pernambuco, de quem aliás só dependíamos fi­nanceira e militarmente, pois, forcejando sempre para se ver livre do vizinho poderoso, jamais deixou à nossa terra de possuir o seu capitão-mor.

A Carta Régia de 17 de janeiro de 1799, atendendo ao grande anseio do povo paraibano, separou definitivamente a Paraíba de Pernambuco.

Atrasadinha embora, porém independente, continuou a Paraíba a caminhar para os seus altos destinos.

Em 1872 por lá apareceu um inglês chamado RAWLIN­SON, desejando contratar os serviços de uma estrada de ferro, que partindo da capital se dirigisse para Campina Grande. O comércio reagiu contra a idéia, porque o itinerário da es­trada passaria pela Vila Itabaiana, quase fronteira com Per­nambuco, e o pôrto de Recife daí em diante decerto absorve­ria tôda a exportação do interior paraibano .

O primeiro trecho de estrada de ferro só veio a cons­truir-se em 1886, ligando a capital ao pôrto de Cabedelo e às zonas próximas de produção agrícola.

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8 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA

Em 1897 batia-se a bancada paraibana, na Câmara Fe­deral, a favor do itinerário Paraíba-Campina Grande, via Alagoa Grande, a fim de afastar o perigo da fronteira de Per­nambuco, porém os trabalhos foram suspensos naquele ano, por falta de verbas federais.

Em 1888 fundava-se, perto da. capital, a primeira usina de açúcar, do Estado. A primeira fábrica de tecidos foi inau­gurada em 1892. Melhorava, por esta época, o comércio de importação e exportação pelo pôrto de Cabedelo .

Entretanto, no princípio do século, tendo a Companhia "Great Western" contratado a construção da estrada de ferro, levou-a para as fronteiras de Pernambuco, e o pôrto de Re­cife continuou sendo o ponto de gravidade de tôda a pro­dução do interior paraibano, em prejuízo do comércio da capital do Estado.

A instalação da primeira prensa hidráulica de algodão e óleos data de 1905.

Em 1935 a população da capital, somente nas zonas ur­bana e suburbana, era avaliada em 50 000 habitantes, contan­do-se apenas uns duzentos estrangeiros, na sua maioria il\­lianos.

A capital paraibana se divide em cidade-alta e cidade­baixa. A parte mais elevada assenta sôbre uma colina, a qua­renta e cinco metros acima do nível do mar. Ali se encon­tram os bairros residenciais mais importantes, Trincheiras, Tambiá e Torrelândia, enquanto na parte baixa ou "Vara­douro" se acham localizados, à margem do rio Sanhauá, o comércio em grosso, os armazéns de depósito da Alfândega, a estação ferroviária e o pôrto fluvial.

Os esgotos da cidade foram planejados e em grande parte construídos pelo Dr. SATURNINO DE BRITO, uma das maiores autoridades brasileiras em engenharia sanitária.

Dentre os mais notáveis edifícios contam-se: Instituto de Educação, Palácio das Secretarias, Correios e Telégrafos, Paraíba Hotel, Instituto de Assistência à Infância, Orfanato Dom Ulrico, Colônia de Assistência a Psicopatas, Materni­dade, Associação Comercial, Quartéis dos Batalhões do Exér­cito, Colégio Pio X e Nossa Senhora das Neves e Palácio

Page 15: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOA.O PESSOA -k ESTADO DA PARAIBA 9

Arquiepiscopal. Das construções antigas salientam-se o Pa­lácio da Redenção, residência do governador do Estado, ocupando uma ala do antigo convento dos jesuítas (confis­cado em 1759, após o ato de expulsão dessa Ordem pelo Mar­quês de Pombal), e os conventos das Ordens Beneditina do Carmo e São Francisco. No bairro de Tambiá encontram­se a vasta e bela Praça da Independência, com um obelisco a Dom PEDRO I, o Parque Arruda Câmara, com os mais va­riados espécimes da flora tropical e uma fonte em cantaria, que vem do século XVII. Tambiá em língua indígena sig­nifica "centopeia". Imagina-se que ali devia haver tantos dês­ses bichinhos, a ponto de os silvícolas terem dado êsse nome àquele trecho.

A capital chamou-se Paraíba do Norte para se distinguir de Paraíba do Sul, cidade do Estado do Rio de Janeiro. Em 4 de setembro de 1930, por fôrça da Lei estadual n.0 700, teve ela a sua designação alterada para João Pessoa, em homena­gem ao maior de todos os seus Presidentes, o que foi cruel­mente imolado na defesa da autonomia daquele Estado.

No centro do plàtô onde se estende a cidade, existe um lago com sangradouro artificial subterrâneo e adjacências lin­damente arborizadas. Trata-se do Parque Solon de Lu­cena, um dos recantos mais pitorescos e atrativos da capital paraibana.

O bairro das Trincheiras traz no nome a lembrança de velhas lutas coloniais. Segundo alguns autores, foi o arra­balde construído ao pé de parapeitos levantados para evitar a invasão holandesa; segundo outros, aquêles redutos teriam sido feitos por ordem do governador JoÃo DA MAIA GAMA, em 1710.

Divide-se o Município de João Pessoa em cinco distri­tos: o da sede, Alhandra, Cabedelo, Vila do Conde (ex-Jaco­ca) e Pitimbu.

Alhandra se originou de uma missão de catequese de índios instalada à margem do rio do mesmo nome. Distrito essencialmente agrícola, subiu à categoria de vila e sustentou essa posição durante meio século. Decaiu em seguida. Em divisão administrativa de 1911 se encontra como vila e dis­trito da capital, assim permanecendo até hoje.

Page 16: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

10 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA 'ti; ESTADO DA PA.RAIBA

Cabedelo, segundo núcleo de colonização da Paraíba~ possui tradições históricas de grande beleza. Seu nome pro­vém das dunas de areia fina e alva que se formam em suas praias. Sua vida começou à sombra do forte de Santa Cata­rina, mandado construir por MARTIM LEITÃo em 1585. Arrasado diversas vêzes, foi o forte outras tantas reconstruído. Durante a invasão holandesa deram-lhe os batavos maiores proporções e trocaram-lhe o nome para Margareth, em ho­menagem a uina parenta de MAURÍCIO DE NASsAu. Era con­siderado monumento de arquitetura militar. Sua última re­construção data do Primeiro Império.

Foi no dia 14 de dezembro de 1634, décimo primeiro da defesa de Cabedelo contra o terceiro ataque dos holandeses, que teve lugar o episódio dos célebres irmãos ANTÔNIO e FRANCisco PERES CALHAU. Viajavam êles na lancha carregada de víveres mandados pelo governador ANTÔNIO DE ALBU­QUERQUE MARANHÃO para matar a fome dos que pelejavam no forte, em defesa da terra. A certa· altura ANTÔNIO PERES CALHAU foi ferido no braço direito, que dirigia o leme. Cor­reu o irmão a socorrê-lo, pretendendo arrebatar-lhe a direção do barco, porém ANTÔNIO não consentiu, dizendo: "Enquanto cu tiver outro parente mais próximo (referia-se ao braço esquerdo) não necessitarei de tua ajuda e nem abandonarei o meu pôsto". Passou o leme para a mão esquerda e con­tinuou a governar a lancha até que outra bala, alcançando-o no tórax, o prostou quase sem vida . O senso do dever domi­nou então os gestos de FRANcisco: desta vez, antes de acudir ao irmão, acudiu ao leme. Quando uma terceira bala o atin­giu na mão direita, passou o leme para a esquerda, e assim levou a bom têrmo a missão que lhes havia sido confiada.

Pertencia Cabedelo ao Município da Capital quando a Lei n.0 283, de 17 de março de 1908, lhe deu categoria de Município, ficando a povoação elevada à categoria de vila. Perdeu os foros de vila e Município por Lei estadual n.0 676, de 20 de novembro de 1928, que anexou o seu território ao Município da Capital. Em divisão administrativa de 1933 e até hoje figura como distrito do Município da Capital .

Vila do Conde (ex-Jacoca) . Certa aldeia de índios Ta­bajaras, no período da invasão holandesa, foi alojar-se na ca-

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MUNIOIPIO DE JOAO PESSOA -ti ESTADO DA PARAtBA 11

pital, a mando do governador batavo. Insistindo os índios pelo regresso aos seus penates, foi constatado que as suas ma­locas estavam em ruínas, motivo por que o govêrno holandês resolveu aldeá-los em certo lugar seis léguas distantes da Capi­tal. Recebeu a povoação o nome de "Maurícia" em homena­gem ao Conde MAURÍCIO DE NASsAu, e teve como dirigente o capitão inglês JoÃo HARRISON. Segundç a lenda foi uma índia ali surpreendida certa vez em colóquio com o namorado. O romance decerto era proibido e o flagrante tornou-se sensa­cional, pois do contrário os silvícolas não chegariam ao ponto de perpetuar no local a palavra Jacoca, que quer dizer -"Abraça-me".

Pitimbu. Vocábulo indígena, corruptela de "petin-bu", que quer dizer - ôlho d'água do fumo. Era conhecida anti­gamente pór "Pôrto Francês", porque, antes de os portuguê­ses colonizarem a Paraíba, os franceses ali ancoravam seus na­vios e traficavam com pau-brasil. Já foi muito próspera, al­cançando categoria de sede de comarca, perdendo-a depois para a Vila ·do Conde (ex-Jacoca).

O Govêrno da Paraíba, nesses últimos tempos, entrou em entendimentos com o Govêrno Federal no sentido de se proceder a dragagens no pôrto de Cabedelo, o que foi alcan­çado com muito sacrifício, pois não existiam dragas com ca­racterísticas próprias para operar em mar agitado.

Outro grande melhoramento de que estava carecendo o serviço de importação e exportação do Estado era o cais do Sanhauá, de 81 metros de extensão, na parte baixa, e essen­cialmente comercial, da cidade. Foi também concluído, ulti­mamente, sôbre as estacas de concreto armado ali cravadas desde 1922, quando se levou a efeito a primeira tentativa da sua construção.

Dos trabalhos programados para execução, pelo Govêrno Federal, consideram-se mais importantes o melhoramento da via fluvial de acesso, entre João Pessoa e Cabedelo, pela dra­gagem e sustentação das margens do rio em diversos pontos.

Tais providências foram tomadas pelo atual governador em benefício do comércio da capital, que de agora em diante

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12 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA "â ESTADO DA PARAIBA

se verá estimulado para realizar grandes negócios com os agricultores e criadores do interior do Estado, desde que a exportação de muitos produtos poderá ser feita atualmente pelo pôrto de Cabedelo, evitando-se a secular atração do pôrto de Recife .

II - Evolução política

1. Formação Administrativa - O lugar chamou-se a princípio "Nossa Senhora das Neves", recebendo a categoria de cidade a 5 de agôsto de 1585. Criou-se o distrito no ano seguinte. Depois da chegada de MARTIM LEITÃo, a 29 de ou­tubro de 1585, passou a se chamar Felipéa.

Em 24 de dezembro de 1634, a cidade tomou o nome de Frederícia ou "Frederikstadt", e, em 1646 ou 1654, recebeu a denominação de Paraíba, topônimos êsses extensivos ao Município e distrito-sede.

O Alvará de 28 de setembro de 1813 confirmou a cria­ção do distrito-sede do Município de Paraíba, que, na "Divi­são Administrativa, em 1911", se subdivide em 4 distritos: Paraíba, Conde, Alhandra e Pitimbu.

A Lei estadual n.0 700, de 4 de setembro de 1930, con­feriu ao Município a nova denominação de João Pessoa.

Segundo o quadro de divisão administrativa relativo a 1933, contido no "Boletim do Ministério do Trabalho, In­dústria e Comércio", e os de divisão territorial datados de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como o quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.0 1 010, de 30 de março de 1938, o Município de João Pessoa compreendia 5 distritos: o da sede e os de Cabedelo, Alhandra, Conde e Pitimbu.

Na divisão judiciário-administrativa do Estado, vigente no qüinqüênio 1939-1943, fixada pelo Decreto-lei estadual n.0 1 164, de 15 de novembro de 1938, o Município de João Pessoa, acrescido do território do extinto distrito de Taquara, da comuna de Espírito Santo, compunha-se dos seguintes dis­tritos: João Pessoa; Alhandra, Cabedelo, Conde, Pitimbu e Tambaú, êste elevado à categoria de distrito de paz, em face do artigo 15 do Decreto-lei federal n.0 311, de 2 de março de 1938.

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MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PARAIBA 13

Em virtude do Decreto-lei estadual n.0 520, de 31 de dezembro de 1943, que estabeleceu a divisão territorial do Estado, para vigorar no qüinqüênio 1944-1948, o distrito de Tambaú foi extinto, ficando, pois, o Município constituído pelos distritos de João Pessoa, Alhandra, Cabedelo, Jacoca (ex-Conde) e Pitimbu.

Na divisão territorial judiciário-administrativa da Pa­raíba, que a Lei estadual n.0 318, de 7 de janeiro de 1949, estatuiu para vigorar no qüinqüênio 1949-1953, o Município de João Pessoa é constituído dos mesmos distritos mencio­nados no parágrafo precedente, sendo que o distrito de ]a­coca tomou a designação de Vila do Conde.

2. Formação Judiciária -A Comarca de Paraíba foi criada pela Provisão Régia de 12 de dezembro de 1687, con­firmada pelas Leis provincial n.0 27, de 6 de julho de 1854, e estaduais ns. 8, de 15 de dezembro de 1892, e 256, de 9 de outubro de 1906.

Sua denominação foi mudada para João Pessoa, por fôr­ça da Lei estadual n.0 700, de 4 de setembro de 1930.

Segundo os quadros de divisão territorial datados de 31-XIl-1936 e 31-XII-1937, e o anexo ao Decreto-lei estadual n.0 1 010, de 30 de março de 1938, a comarca de João Pessoa compõe-se unicamente do têrmo-sede, observando-se o mes­mo nas divisões territoriais do Estado, fixadas pelos Decretos­leis estaduais ns. 1 164, de 15 de novembro de 1938, e 520, de 31 de dezembro de 1943, para vigorarem, respectivamente, nos qüinqüênios 1939-1943 e 1944-1948. Essa composição manteve-a também a Lei estadual n.0 318, de 7 de janeiro de 1949, que fixou a divisão judiciário-administrativa do Es­tado, para o qüinqüênio 1949-1953.

III - Distritos componentes

1 - João Pessoa 2- Alhandra 3 - Cabedelo 4- Pitimbu 5 - Vila do Conde (ex-Jacoca)

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14 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '{:( ESTADO DA PABAIQA

IV - Descrição do território

1. Limites Municipais: a) Com o Município de Santa Rita: Começa na foz do riacho Camacho, à margem esquerda

do rio Imbiribeira; segue pelo talvegue do referido riacho Camacho até sua nascente; daí segue por um alinhamento reto atravessando o rio Mumbaba até o lugar do marco, à nascente do rio Marés; segue pelo curso dêste rio a jusante, até sua junção com o rio do Meio, onde se forma o rio Sanhauá; continua pelo veio dêste rio a jusante, até o marco n.0 2 (Santa Rita), situado à sua margem esquerda, na se­gunda curva, perto da travessia da linha férrea da Great Westem; prossegue por um alinhamento reto até o marco n.0 1 (de Santa Rita), situado à margem esquerda do rio Sanhauá, na primeira curva; daí segue pelo talvegue dêste rio a jusante até sua afluência, à margem esquerda do Paraí­ba; continua pelo veio do Paraíba, a jusante, incluindo a ilha de Restinga até sua foz no Oceano Atlântico, e prossegue até o limite das águas territoriais brasileiras .

b) Com o Oceano Atlântico: Começa no limite das águas territoriais brasileiras, de­

fronte ao meio da foz do Paraíba; segue pelo referido limite até defrontar o meio da barra do rio Goiana .

c) Com o Estado de Pernambuco (Município de Goiana):

Começa no limite das águas territoriais brasileiras, de­fronte ao meio da barra do rio Goiana; segue pelo talvegue dêste rio a montante, até o pôrto de Miramar, à sua margem esquerda.

d) Com o Município de Cruz do Espírito Santo (ex-Maguari):

Começa no pôrto de Miramar, à margem esquerda do rio Goiana; segue por um alinhamento reto até a ponte sô­bre o rio Popoca, na estrada Alhandra-Camocim; segue pelo veio dêste rio a jusante, até sua foz à margem direita do rio Abiaí; continua pelo talvegue dêste rio a montante, até sua

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MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tr ESTADO DA PABAIBA 15

nascente; daí segue por um alinhamento reto até o marco n.0

3, na propriedade Várzea Cercada, a perto de um e meio qui­lômetro a leste da sede da propriedade mencionada; segue daí por outro alinhamento reto atravessando o rio Grama­me, até alcançar a foz do riacho Camacho, à margem esquer­da do rio lmbiribeira, ponto de trijunção dos Municípios de Cruz do Espírito Santo (ex-Maguari), João Pessoa e Santa Rita.

2. Limites Interdistritais:

a) Entre os distritos de João Pessoa e Vila do Conde (ex-Jacoca):

Começa no meio da ponte da estrada de rodagem João Pessoa-Recife, sôbre o rio Gramame; segue pelo talvegue dêste rio a jusante até sua foz no Oceano Atlântico e daí con­tinua até o limite das águas territoriais

b) Entre os distritos de João Pessoa e Alhandra: Começa no meio da ponte da estrada de rodagem João

Pessoa-Recife, sôbre o rio Gramame; segue pelo talvegue dês­te rio a montante, até atingir o limite com o Município de Santa Rita.

c) Entre os distritos de João Pessoa e Cabedelo: Começa na linha do meio do Paraíba, defronte à foz

do rio Mandacaru; segue em direção à foz dêste rio e pelo curso a montante até seu canal de ligação com o rio Jaguaribe; continua pelo referido canal até alcançar a margem esquerda do rio Jaguaribe; segue pelo talvegue dêste rio a jusante, até sua foz no Oceano Atlântico, e continua até o limite das águas territoriais brasileiras.

d) Entre os distritos de Alhandra e Vila do Conde (ex­Jacoca):

Começa na passagem da estrada de rodagem João Pessoa­Recife, no rio Acais; segue pela referida estrada de rodagem até o meio da ponte sôbre o rio Gramame.

e) Entre os distritos de Alhandra e Pitimbu: Começa na passagem da estrada de rodagem João Pessoa­

Recife, no rio Acais; segue pelo talvegue dêste rio a jusante, até sua afluência à margem direita do rio Atêrro; segue

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16 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA -tl ~STADO DA PABAIBA

pelo veio dêste rio até sua barra à margem esquerda do rio Abiaí.

f) Entre os distritos de Vila do Conde (ex-Jacoca) e Pitimbu:

Começa na passagem da estrada de rodagem João Pessoa­Recife, no rio Acais; segue por um alinhamento reto à nas­cente do tributário da margem direita do rio Graú, a leste da sede da propriedade Massapê; segue pelo referido tribu­tário até sua afluência à margem direita do rio Graú; con­tinua pelo talvegue dêste rio, a jusante, até sua foz no Oceano Atlântico e prossegue até o limite das águas territoriais .

3. Aspectos Gerais: · O território do Município de João Pessoa, compreen­

dido na "Zona do Litoral e Mata", é em geral baixo, mor­mente nas proximidades da costa . À beira-mar, o terreno arenoso e plano se altera a espaços, apresentando outeiros, conhecidos pela denominação local de barreiras.

As terras do Município são quase sempre descobertas de boas matas. Afastado da costa, o terreno ondula-se em gracio­sas colinas, que as queimadas tornaram estéreis, deixando a descoberto o vermelho da argila.

Em local compreendido na jurisdição dêsse Município, diversos autores determinam o ponto extremo oriental do Continente Sul-Americano, situado justamente na ponta mais avançada do Cabo Branco.

A região, como a própria designação da zona o indica, é revestida por muitas matas que, em época relativamente próxima, foram maiores e bem mais densas, convindo assi­nalar que a sua atual redução se deve às constantes queimas e derrubadas que se levaram a efeito com o objetivo de uti­lizar as terras no trato agrícola .

Na orla litorânea, observa-se a existência de extensos coqueirais, vegetação característica das praias do Nordeste.

Quente e úmido, o clima do M unidpio é mais saudável no verão, especialmente à beira-mar. Um dos pontos mais sa­lubres é justamente aquêle em que assenta a própria Capital.

A temperatura média anual é de cêrca de 25°C, com pequenas variações nos diferentes meses .

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MUNICIPIO DE JOAO PESSOA -tf ES'l'ADO DA PABAIBA l't

As chuvas são abundantes, notadamente no período com~ preendido entre fevereiro e agôsto, chegando a atingir uma altura anual de 1 718 mm.

Entre os rios que banham o território do M unidpio cumpre mencionar o Paraíba, que, em parte, o separa do Mu­nicípio de Santa Rita, bem assim os seus afluentes Sanhauá, perto de cuja confluência se acha situada a cidade de João Pessoa, e o Tambiá Grande. O Gramame, o Grajaú, o Ja­guaribe, o Tabatinga, o Caju e o Abiaí são pequenos rios perenes que se lançam diretamente ao Atlântico.

De todos os Municípios do Estado, João Pessoa era o mais rico no que concerne à fauna e à flora. A devastação verificada tanto numa como noutra modificou sensivelmente essa privilegiada situação. Encontra-se, ainda assim, alguma caça, como a cotia, o veado, o porco-do-mato, a lontra, a capi­vara, o tamanduá, o tatu, o coelho, a paca, o guariba e o coati. Dentre as aves, o jacu, a araquã, o inambu, a trocai, a araponga, o gavião, etc.

Grande é a variedade de pássaros canoros, de insetos e de répteis. Das matas, poucas restam bem conservadas; delas~ no entanto, se extraem excelentes madeiras de lei. Nas mar­gens dos rios onde penetra a água salgada, cresce o mangue,. que fornece madeira para construção, excelente tanino e certa espécie de tinta ferruginosa.

No que diz respeito à parte ictiológica, ela sobressai, por sua opulência, no distrito de Cabedelo, quer no Paraíba,. quer no oceano, onde abundam tainhas, curimãs, carapebas,. bagres, enxovas, meros, arraias, xaréus, enguias, etc.

BIBLIOGRAFIA

1) Notas sôbre a Paraíba - IRINEU JoFFILY - Tipografia do Jornal df>o Comércio - Rio de Janeiro, 1892.

2) Datas e Notas para a História da Paraíba - IRINEU FERREIRA PINTO -Imprensa Oficial - Paralba do Norte, 1908.

3) Dicionário Corográfico do Estado da Paralba - J. R. CoRJOLANO DE

MEDEIROS - Imprensa Oficial - Paraíba do Norte, 1911. 4) História da Província da Paraíba do Norte - MAXIMIANO LOPES MACHADO

- Imprensa Oficial - Paraíba do Norte, 1912.

Page 24: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

18 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tr ESTADO DA PABAIBA

5) Divisão Administrativa, em 1911, da República dos Estados Unidos do Brasil - Diretoria do Serviço de Estatística - (Ministmo da Agricultura, In­dústria e Comércio) - Rio - 19U.

6) Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, n.0 16 -dezembro - 19115.

7) Sinopse Estatística do Estado, n.0 2 (Paraíba) - (Separata do Anuário Estatístico do Brasil, 19ll7) - 19ll8.

8) Sinopse Estatística do Estado, n.o li (Paraíba) - (Separata do Anuário Estatístico do Brasil, 19ll8) - 1940.

9) Divisão Territorial dos Estados Unidos do Brasil (19ll9-194ll) - Serviço Gráfico do I.B.G .E . -Rio de Janeiro, D .F. - 1942.

lO) Divisão Territorial do Brasil (1944-1948) -Serviço Gráfico do I.B.G.E. - Rio de Janeiro, D .F. - 1945 .

ll) Documentação Municipal do C.N .G. 12) Documentaçlo Municipal do C.N .E.

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II Parte

Principais Resultados Censitários

1-IX-1940

Page 26: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PARAIBA

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS- 1-IX-1940

CENSO DEMOGRAFICO

I - Popu1ação

1. POPULAÇAO POR DISTRITOS

POPULAÇlO OE FATO

21

DIVIdO DISTRITAL Segundo a localizacio

Total Urbana e Rural suburbana

1. J oilo Pessoa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 4 569 71158 3 411 2. Alhandra....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 174 1 154 3020 3. Cabedelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 022 5403 619 4. Conde. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 880 194 5 686 5. Pitimbu........................................... .. . .. 2 876 897 1 979 6. Tambaú......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 812 494 318

Z. PRINCIPAIS CARAC'l'EBtSTICAS DA POPlJLAÇAO

CARACTERES E PRINCIPAIS MODALIDADES

TOTAL ...................... ....... .................................... ..

Locallzacio:

Urbana e suburbana .............................................. .

Rural. ........................................................... .

Sexo:

Homens .......... .

Mulheres .................... . .................................... .

Idade:

De O a 6 anos ................................................. .

De 7 a 14 anos ................................................. .

De 15 a 19 anos ................................................. .

De 20 a 59 anos .•................................................

De 60 e mais anos ............................................... .

De idade ignorada ................................. ... ............ .

Populacio da fato

94 333

79 300

15 033

43 714

50 619

17 194

16 839

10 886

44 489

4 815

uo

Page 27: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

22 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tl ESTADO DA PABAIBA

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS - 1-IX-1940

CENSO DEMOGRAFICO

I - População

Z. PRINCIPAIS CARACTERtSTICAS DA POPULAÇJ.O (conclU86o)

CARACTERES E PRINCIPAIS MODALIDADES

Estado conjuaal:

Solteiros .. ........................................................... . Cassdos .. ................................................ · · · · · · · · · · · · · Separados, desquitados, divorciados . ...... . ............................. . Vh1vos .... .. ....................................................... · .. De estado conjugal não declarado ................................. . .... .

N1clonalldade:

Brasileiros natos ...................................................... . Brasileiros naturalizados .....•.......................................... Estrangeiros ...... ........ .. .......................................... . De nacionalidade não declarada ......•..................................

lnstrupo (I):

Sabem ler e escrever .....................•............................. Não sabem ler nem escrever ........................................... . De instrução não declarada ............................................ .

Reli &ii o:

Católicos romanos .................................................... .

~mo:~:.·~~~~-.'.'.'.".'::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: De religião não declarada ............................................. .

Atlvldades principais (2):

Agricultura, pecuária, silvicultura ...................................... . Ind11strias extrativas .................................................. . Indústrias de transformação . .......................................... . Comércio de mercadorias .............................................. . Comércio de imóveis e valores mobiliários, crédito, seguros e capitalização . ... . Transportes e comunicações ...... . . .................................... . Administração pdblica, justiça, ensino pdblico ........................... . Defesa nacional, segurança pdblica ..................................... . Prof~sslles li~rais, culto! ~naino particular, administração privada ......... . Sernços, at1vtdades SOCiais ........... ... .... ..................... ..... . Atividades domésticas, atividades escolares . ............................. . Condições inativas, ati~ idades não compreendidas nos demais ramos, condições

ou atividades mal definidas ou não declaradas ........................ .

(1) Populaçlo de 6 anoe e mais. - (2) Populaçio de 10 anoe e maia.

61 526 26 953

337 5 411

106

93 980 69

281 3

39 504, 42 078

82

90 460 3 635

169 69

5 545 881

3 258 3 818

176 1 600 2 391 1342

452 5 198

34368

11 949

Page 28: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA t:l ESTADO DA PABAIBA 23

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÁRIOS - 1-IX-1940

CENSO DEMOGRAFICO

II - Edificações 1. REGISTROS PREDIAIS E DOMICJLIÃRIOS

DE APLIC~ÇÃO De aplicacio ESPECIFICAÇÃO Total DOMICILIARIA De aplica;ão não doml·

mista ciliirla ou Particular Colativa ignorada

TOTAL ..................... . . 23 700 18 241 163 875 4421

Constroçio de alvenaria .... 5 812 4 010 115 319 1 368

Constroção . de madeira .... 17 384 14 181 48 553 2 602

Constroçito de oull'o tipo ou de tipo nio indicado .... . 504 50 - 3 ~1

Urbano .............. ..... 8 311 6 245 87 309 1 670

Construção de alvenaria 4 723 3 347 66 245 1 065

Construção de madeira 3 443 2 883 21 63 476

Construção de o u t r o tipo ou de tipo nito indicado ............ 145 15 - 1 129

Suburbano ................ 10 346 8 556 69 230 1 491

Construção de alvenaria 976 633 47 71 225

Construção de madeira 9 118 7 891 22 157 1 048

Construção de outro tipo ou de tipo nio indicado ............ 252 32 - 2 218

Rural .. .................. 5 043 3 440 7 336 1 260

Construção de alvenaria 113 30 2 3 78

Construção de madeira 4 823 3 407 5 333 1 078

Construçito de outro tipo ou de tipo não indicado ............ 107 3 - - 104

Page 29: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO f'ESSOA tl ESTADO DA PABAIBA

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÁRIOS- 1-IX-1940

CENSO DEMOGRAFICO

II - Edificações

Z. DOMICILIOS PARTICULARES

Ocupados

Ocupados Pllf Ocupados por em outras

ESPECIFICAÇlO Total condlciles locatirlos proprietirlos ou condieiln

não declaradas

TOTAL . .... ... .. ... ............ ..... ....... .11 191 7 548 1 659 9 984

Constru9io de alvenaria .................. 4384 2 809 1 434 141

Constru9io de madeira ................... 14 751 4 729 203 9 819

Constru9io de outro tipo ou de tipo nio indi-' cado ...... .............. . ........ ..... 56 10 22 24

Urbuo ..... ............................ 6613 3583 1 326 1 704

Construção de alvenaria . .. .. _ ........ 3 642 2366 1 187 89

Construção de madeira ............... 2 952 1 212 137 1 603

Construção de outro tipo ou de tipo não indicado ... ............. .... ....... 19 5 2 12

Suburbano ........... ................... 8 800 3 423 313 5 064

I

Construção de alvenaria .............. 709 431 232 46

Constru9io de madeira ............... 8 057 2988 61 5 008

Constru9io de outro tipo ou de tipo nlo indicado .. ......................... 34 4 20 10

Rural.. .... .......................... ... 3778 542 20 3 216

Constru9io de alvenaria .. ....... .... . 33 12 15 6

Constru9io de madeira ............... 3 742 529 5 3208

Construção de outro tipo ou de tipo não

indicado .. ......................... 3 1 - 2

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MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '1:1 ESTADO DA PARAIBA 25

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÃRIOS - 1-IX-1940

CENSO DEMOGRAFICO

II - Edificações

3. PEÇAS DOMICILIARES E PESSOAS REGISTRADAS

PEÇAS DOMICILIARES Pessoas ESPECIFICAÇÃO re&istradas

Total Dormitórios

TOTAL. ................................................... 91 233 36 900 95 480

Construção de alvenaria ....... . .................... . .... 33 586 13 018 29 255 Construção de madeira .................................. 57 499 23 812 65 777 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado ........... 148 70 448

Urbano ................................................ 40 457 16 025 37 186

Construção de alvenaria ............................. 28 285 10 989 23 793 Construção de madeira .............................. 12 127 5 021 13 294 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado ....... 45 15 99

Suburbano . ..... . ...................................... 38 971 16 533 43 174

Construção de alvenaria. ............................. 5 080 1 944 5 281 Construção de madeira .............................. 33 797 14 537 37 554 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado .... 94 52 339

Rural .................................................. 11 805 4 342 15 120

Construção de alvenaria ............................. 221 85 181 Construção de madeira .............................. 11 575 4 254 14 929 Construção de outro tipo ou de tipo não indicado . ... 9 3 10

4 . BOMIC1LIOS DOTADOS DE INSTALAÇOES

Com Com COM BANHEIROS Com ESPECIFICAÇÃO iluminacão ~gua

Dom1cilios I

Total de instalacão

el6trica encanada saniíiria (n.•) instalachs

a) Particulares

TOTAL ....•.............. 3 886 3 496 3 006 3 091 2 038 Urbana ....................... 3 234 3 210 2763 2 820 1 999 Suburbana .................... 648 286 243 271 39 Rural ........................ 4

b) Coletivos

TOTAL ................... 111 106 106 207 83 Urbana ....................... 72 69 69 75 52 Suburbana .................... 39 37 37 132 31 Rural. .......................

Page 31: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

26 JIUNICIPIO DE JOAO PESSOA -te ESTADO DA PA:RAIBA

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITÃRIOS - 1-IX-1940

CENSO AGRICOLA

I - Estabelecimentos recenseados, maquinaria, área, pessoal e valor da produção-

ESPECIFICAÇlO

Estabelecimentos:

Recenseados .•...••.......... . .........••....................•.........

Que poiiiUem material agrícola ......................................... .

MAquinas • Instrumentos:

Arados ............................................... , ................ .

Grades ............ ..................................................•.

Rolos .•.••.•....................•.....•.....•.•.••••••..•...•..•.•.••.

Semeadeiraa .••••........ . ...••.................•......•..........•....

Cultivadores ............ ............................................. .

Ceifadeiras ............... ............................................ .

Extintores de formiga ....... .......................................... .

Ana (ba):

TOTAL. ................. .. .......................................... .

Cultivada (1) ............. .. , ..................................... .

Em matas . .......... ............................................ .

Em~ ... ................................................. .

Outras (2) ....• '. '' .........•.....•.• ' ............•• ' ''.'.' .•.•...

Valor total (Cr$ 1 DOO) ..... ..... , .................................... ..

Pessoal ocupado (permanente) ............................................. .

Valor da produ,io em 1939 (Cr$ 1 DOO):

TOTAL. ............................................... , ............. .

Agrfcola .......... .................................... .. .......... .

Extrativa ... ....... . .................. , .......................... .

Animal e produtos animais . .. ..................................... .

Dados num6ricos

308

51

24

11

1

2

13

1

43

31 894

"079

6 858

7 681

13 276

12 678

5 514

2 080

1 390

313

377

(1) Total daa culturu temporáriu e permanentel. - (2) Referem ... • terras improdutin~ e a lema inaprol'eitadu.

Page 32: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICtPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PA.RAtBA

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS- 1-IX-1940

CENSO AGRíCOLA

27

D - Estabelecimentos recenseados, segundo diversas características

PESSOAL PERMANENTE Esta bel e-

Área CARACTERÍSTICAS e1mentos Valor Estabele-

rennseados (ha) (Cr$ 1 000) eimentos Total eom declarapo

TOTAL ...• .. ..• ... . .......... 308 31 894 12 678 268 5 514

Modalidades da llplorllão:

Agricultura ........... 212 7 667 3 448 178 2 190 Em grande escala 1 645 258 1 10 Em pequena escala 211 7 022 3 190 177 2 180

Agro-pecuária ......... 86 10 874 3942 80 2 697 Em grande escala - - - - -Em pequena escala 86 10 874 3942 80 2 697

Pecuária ..... ......... 8 10829 3 645 8 454 Em grande escala 4 10 523 3450 4 416 Em pequena escala 4 306 195 4 38

Outras modalidade& de exploração ........ 2 2 524 l 643 2 173

Proprledada do Imóvel:

Imóveis de propriedade individual ......... 229 18 636 6 867 201 3 907 De bra.meiro nato 228 18 626 6 793 200 3855 De brasileiro natu-

ralizado ...... 1 10 74 1 52 De estrangeiro ...• - - - - -

Imóveis de propriedade em condonúnio .. 71 9 018 2 956 59 1306

Imóveis de propriedade de pessoa jurfdica 4 2366 1 181 4 143

Imóveis de propriedade do govêmo ....... 4 1 874 1 674 4 158

Imóveis de propriedade não declarada ..... - - - - -

Qualidade do responshll pela elploracio:

Proprietário ..... .. .... 258 19 003 6 523 226 4 069 Administrador ......... 44 12 771 6 091 38 t 405 Arrendatário .. .. ...... 6 120 64 4 40 Ocupante ............. - - - - -Outra qualidade e qua-

!idade não declarada - - - - -

Page 33: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

28 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA "(( ESTADO DA PARAIBA

PRINCIPAIS RESULTADOS CENSITARIOS - 1-IX-1940

CENSO AGRtCOLA

II - Estabelecimentos recenseados, segundo diversas características (conclusão)

PESSOAL PERMANENTE Estabele·

Área CARACTERfSTICAS cimentos Valor Estabtle-recenseados (ha) (Cr$ 1 000) cimentos

com dtclaracão

Área do im6Yel:

Menos de \ ha . . 1 o 3 1 De ta 2ha . . \0 10 11 9 De 2a 5 ha . . 66 207 178 57 De 5a 10ha . . 59 395 252 51 De 10 a 20ha .. 51 631 547 43 De 20 a SOha . . 51 1 485 907 « Do 50 a 100 ha . . 25 1 596 746 23 De 10Q a 200 ha .. 21 2 962 2 129 18 De 200 a 500ha .. 13 3 653 2 107 13 De 500 a 1 000 ha .. 5 2 769 1 825 4 De 1000a 2 500 ha . . 2 3 130 1 490 2 De 2 500 a 5 000 ha . . 1 4 080 1 165 1 De 5 00Q a 10 OOOha .. 2 10 976 \ 318 1 De 10 000 a 100 000 ha . . - - - -De 100 000 ha e mais .. . .. - - - -Área não declarada . . ..... . ' 1 1 ... .. .

CENSO ~USTRIAL

Características gerais de organização e movimento das emprêsas e estabelecimentos industriais

Total

--

ESPECIFICAÇlO Dados numéricos

Em 1.• de setembro de 1940: Emprêsas . . .... ................. ... ....... .. .......... .. ..... .. ...... . Estabelecimentos .. .......................... . ...... . .. ... ............. . Capital realizado (Cr$ 1 000) .. ....................................... .. Capital aplicado (Cr$ 1 000) (ll ..................... .... ...... .... .. .. . Pessoal ocupado .. ....................... : ...... .... ................. ..

Em 1939: Estabelecimentos com atividades .. ... ............ . ............ . ...... .. . Matérias primas. combustlveis, lubrificantes e energia elétrica (Cr$ 1 000) . .. . Salário e vencimenttls (Cr$ 1 000) .. .................................. .. Produção (Cr$ 1 000) ............. . ................................. .. .

FONTE: Serviço Nacional de Reee..amento. (1) NAo foi incluído no eapital aplicado o ft!or d .. beoa arrendadoo.

95 \11

16 200 47 386 2 396

96 15 514 4 611

32 989

15 56

542 575 711 741 671 829 734 158 349

9 117

7

Page 34: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

III Parte

Alguns Resultados Estatísticos - 194 7 j 49

Page 35: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPJO DE JOAO PESSOA "'(: ESTADO DA PARAIBA 31

ALGUNS RESULTADOS ESTATlSTICOS- 1947/49

DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇÃO

1947 1948 1949

Registro civil:

Naacidos (1). . ............ . . {Vivos ... . ............... . Mortos .. .......... ... . .

3 992 3 976 4 583 336 253 303

Casamentos ......... . ... . 624 709 720

Óbitos....... ....... .. ...... { TOTAL. ......... .. De menos de 1 ano ..... ..

2 568 (1) 3 278 3 174 1 OH I 221 1 I75

Principais produções agricolas:

Abacaxi .. . . . .... . . .. . . . ... .. {Quantidade (fruto) ... ... . . Valor (Cr$) .. . .. . ... . . . . .

1 550 000 2 900 000 2 600 000 775 000 2 900 000 2 600 000

Banana. . . . . . . . ...... . .... . {Quantidade (cachoj. . . ... . Valor (Cr$) . ........... ..

565 000 578 000 650 000 2 260 000 4 624 000 5 200 000

Cana-de-açtlcar .............. {Quantidade (t) ..... . . . . . Valor (Cr$). . . ..... ..

28 000 26 000 7 000 2 436 000 2 210 ()()() 630 000

Côco-da-Bahia . . ... . .. . ...... {Quantidade (cento) ...... . Valor (Cr$) ............ .

130 000 248 000 214 500 7 800 000 26 535 000 25 740 000

Laranja.. . .......... . ..... {Quantidade (cento) . ..... . Valor (Cr$). .. .. .... ..

70 000 64000 45 000 840 000 832 000 675 000

Mandioca . .. ...... . ... ... . . . . {Quantidade) (t) ....... .. .. Valor (Cr$. . . .. .... .

5500 6 000 7 600 990 000 1 200 000 I 520 000

População pecutiria (ntlmero de cabeças) (2):

Bovinos . .. ... . .............. . .. . .... . ............... . 8340 8360 9 532 Eq.üi.nos ...... . ............................ . ..... . Asmmos e muares . ... ..... . ........................... .

2 oso 2 100 2516 4450 4 510 4 900

Sulnos .... .. ..... ......................•............ 4800 5000 5700 Caprinos . . . . ....... . . . ......... . .................. . Ovinos .................... . ................ .

2 100 2 150 2300 1 000 1 020 I 500

Gado abatido (ntlmero de cabeças) (3):

Bovinos . . ..... . . . .. . .. . ................... . 11 136 11 944 12 273 Sulnos.. . .................. . ... . ... . .... . ... . ... . .. . 3 506 4843 3 746 Ovinos . . . .. ... . .... . .... . .... . ........ . ......... . .... . 178 134 57 Caprinos .. ... ......................................... . I 025 1 665 1 106

Alguns produtos de origem animal (3):

Carne de bovino .. . .. ........ {Quantidade (kg) ....... . Valor (Cr$) .. .. .. .

1 499 420 1 581 465 1 608 385 10 495 940 11 018 695 12 639 454

(1) Dadoe aujeitoe a retificaçlo. - (2) O. dodoe referentes a 1949 eol&o aqjeitoe a retificaçlo. - (3) Dodoe relativoe a matadouroa municipaiS e po11toe de matança.

Page 36: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

32 MUNICIPIO DE JOJ{O PESS OA -tl ESTADO DA PABAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇ~O

Alguns produtos de origem animal (3) (conclw;iío) :

Carne de sulno . . ......... ... . { Quantidade (kg) . ........ . Valor (Cr$) .. .. ....... .. .

Carne de ovino e caprino ... .. { Quantidade (kg) . ... . ... . . Valor (Cr$) ............. .

Couros ............. ...... ... { Quantidade) (kg) ... .. .... . Valor (Cr$ . ............ .

Peles . ......... ..... . .. . .... . { Quantidade (kg) . ...... . . . Valor (Cr$) .. ... .. ...... .

Toucinho .. ...... .... ... . . ... { Quantidade (kg) . . : ...... . Valor (CrS) . . .. ..... .. .. .

Transportes:

geifos Ombus ... .. I IPara pallSII- {Au~omóveis

Veículos a motor Outros .. .. ·

Rodoviário! lp { Caminhões ara carga Outros .... .

Velculos a ( ôrça { Para passageiros . .. ... ... . &IÚ.Irada Pa1 a carga ......... ... . ..

Ferroviário {Extensão apm.imada da rêde ferroviária (km) Nt1mero de pontos de parada .. ... ... .... ... .

Ferr<Hlarril (bondes)

Extensão das linhas (km) .................. .

Carros em tráfe&o:

Para passa-{ TOTAL.. ... . .... .. . . geiros Dos quais, motores . . . . .. .

Para carga ............... ...... .. . .. .. .

Pessoal empregado ............ .... .. .. .. . .. .

I Exrensão das linhas férreas (m) ...... ....... . Otganização N\Íalero de locomotivas .. .. ... ........ .. . .. . do pôrto lV lles {Nt1mero .. ............ .. .. ... . ... .

de Cabedelo ag · Lotação (t) .... .. . ........... . .. .. Renda bruta das taxas (Cr$ 1 000) . .. . ... .. .

(3) Dado. relativoe a matadouros municipais e pOitol de mataaca.

DADOS NUMÉRICOS

1947

78 624 740429

13 863 126 120

262 665 1 321 423

1 217 12 70!

75 073 878 740

386 21 41

206 45

358 227

23 6

24

9 9

96

2 321 1 8

192 1 947

1948

110 712 1 cm 762

19 305 166 075

278 027 1 394 588

2 056 25 907

108 832 1 303 094

408 30 30

140 75

333 275

23 6

24

9 9

96

2 321 1 8

192 2 576

1949

102 261 1 112 265

12 524 118 375

295 292 1 457 791

1 63! 16 72!)

93 615 1 121 833

407 39 28

177 93

453 195

!13 6

24

6 6

89

2 321 1 8

192 3 764

Page 37: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PAJUtBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇÃO

Transportes (conclusão):

I Entradas ... .. {Nómero de navios ..... . .. Movimento Tonelagem de registro (1 000 t) mar(ti-l mo (4) Saldas ....... . {Número de navios .. .. ...... .

Tonelagem de registro (1 000 t)

Passageiros transportados em {Em bondes .. . .. .. .. .. .. tráfego urbano e suburbano

(milhares) Em ônibus . .............. .

Camunicafiles:

AgênciasJ TOTAL. ...... . .... " ........... .. dos Cor- . reios e Te-l Posta~s · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

lágraf Postaur-telegráficas ........... .. ............ . os Telefônicas. ........ . ..... , . . . . . . . . . . . ..

f

TOTAL. ............................. . Outras . agências Tele(;ráficas ... ............................ .

ou Telsfônicas .. .. ... .. ....... . ............ . . . . estaçõee R~diotelegráficas. ............. . ...... . ..... .

Telegráficas-telefônicas .. . . . ... . ...... . .. ... . 1 Radiotelefônicas. . . . . . ....... . ........... . .

f Nómero de assinantes ................. .. ... . Número total de aparelhos ................. .

Telefones. 'l A serviço de particulares . ............. .. A serviço de repartições ................ . A serviço da empr~ ................ ..

Constru;iles ciYis licenciadas (inclusive acr6scimos e modificaçi!es):

Nl1mero .. . . . ..... . . . .... . .... . ............. . .. . ... . .. . Área coberta (m2) ..... . ............................. . .. Área de piso (m2) .. ........... .. ..................... ..

Transcri;lles de transmissiles de im6veis:

Número .. . { TOTAL... .. . •.. . Por compra e venda . .. ..

Valor { TOTAL ..... ............ .... .......... . (Cr$ 1 000) Por compra e venda .. . .... .. .. .... .. .. .. .. .

(4) Compreendo oo pottos do Joio Puooa e Cobedelo.

DADOS NUMÉRICOS

1947

541 641

546 MO

7 231

3 121

15

13 2

9'l2 992 852 135

5

282 23 171 27 378

950 792

17 759 13 167

1948

645 891

649 896

6 720

4204

15

13 2

990 1 000

856 133

11

435 27 901 30 291

1 051 878

20 275 13 166

33

1949

3 372

15

13 2

1 000 1 122

941 166 13

391 26 069 28 232

t 151 973

19 983 15 646

Page 38: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

34 M UNICIPIO DE JOAO PESSOA 'ti ESTADO DA PABAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

DADOS ESPECIFICAÇÃO

NUMÉRICOS

1947 1948 1949

Inscrições de hipotecas convencionais:

Nfunero . ... . .... . ....... . . ...... . . ............ .. ..... ·. 102 106 98 Valor (Cr$ I 000) .. . ...... . .. .. ............. . ....... .... 8 556 8 926 I2 543

Bancos e casas bancirias:

Empréstimos (Cr$ I ro<J) .. . ............................ 165 984 I97 683 239 203

Depósitos {Em conta de movimento . ............. 2I 23i 28 094 32 370 Limitados e populares ... .. ....... .... 26 441 27 452 30 126 (Cr$ I 000) A prazo ............................. 22 562 25 634 40 901

Cheques compensados (Banco do Brasil) .............. . .. . - - -

Casas de penh6res:

Estabelecimentos ..... ............ ..... . ................ I I I

I 1 E 't'd {Quantidade .... . . I09 226 204 mi 1 as Valor (Cr$ 1 000) 291 785 355

Movimento de Cautelasl . 44 32 19I

--·~~l- . :-~ {=(~'i ~) 51 79 299

- - -

Com6rcio exterior:

Exportação ......... .................................... - - -

{ Quantidade (t) . . .................... . 99 o 2 Importação ......

Valor (Cr$ I 000) . ................... I I09 83 64

Com6rcio de cabola&em:

{ Quantidade (t) ....................... 39 193 71771 92 602 Exportação.. .... .

Valor (Cr$ I 000) ...... . ............. 357 226 545 271 687 029

{ Quantidade (t) ... .................... 29 854 32 012 44 793 Importação . .....

Valor (Cr$ I 000) .................... 241 32I 287 807 345 88I

Page 39: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947/49

ESPECIFICAÇÃO

Com6rcio local:

I - Vendas mercantis realizadas (Cr$ 1 000) (5) .

II - Estabelecimentos ataca<llitas localizados no Municlpio (6):

F..stabelecimentos informantes. . . . . . . . . . . ..... . .

TOTAL .... . .............. .

p e 8 8 0

a 1 Segundo o { Maaculino . .. .. .. .. .. . ....... .. ati,·o em sexo Feminino . . . . . . . . . . . . ...... . .. .

31-XII

Receita e despesa

Técnico e administrativo .......... . . r Proprietários ou sócios. . . . ..... .

Segundo a Transportes e comunicações. . . . . . . categoria lServiços braçais... . . . . . . . . . . . . ..

Viajantes . . ........ .. Caixeiros e vendedores .. . ... . ...... .

Número médio de informantes . . ........ .. ..... .

Vendas (Cr$ 1 000) (7).. .. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Algumas depesas

Cr$ 1 000

Pessoal. ..

Principais impostos

l TOTAL . .

Fôlha de pa-gamento .. ..

TOTAL. .

Importação .. Consumo . . . Vendas mer-cantis . ..

Indústrias e profissões .. .

o/c s/vendas{ Pessoal. .............. .. 0 Principais impostos ... .. .

DADOS NUMÉRICOS

1947

533 533

58

575

471 104

77 167 43

192 10 86

60

396 350

1 676

4 227

8 726

1 822 89

5 121

1 694

1,94 2,20

1948

376 565

57

727

601 126

84 182

19 315

7 120

59

402 631

8 054

4 562

10 953

1466 60

7 092

2 335

2,00 2,72

35

1949

869 176

51

639

518 121

72 178 22

267 7

93

54

395 587

8 465

4 752

10 709

575 164

7 336

2 634

2,14 2,71

(5) Aa veodaa mercantis, por alguDJ autores chamadas de "ciro comercial"; calculam-ee oa ba.oo da arrecadaçlo do imp8oto a&bre vendas e coMigoaçOes, o qual incide praticamente aôbre t&da.a aa vendAs, eoo.tituiodo a única exct'çlo de certo porte as vendu efetuadu pelos pequenos agricultores. - (8) Oa "Inquéritos Ecooômicos", realizados pela Secretaria-Geral do C.N .E., ooo têrmae do Decreto-lei o.• t 736, de 23 de setembro de 1942, abrangem 01 estabcleeimentae industriais e comerciais atacadiatu, localizadae nos MWJicípios du Capitais, que tiveram, DO ano anterior ao do levantamento, movimento de vendaa nlo inferior ao limite riDdo. Até dezembro de 19t8 lote limite era de cem mil cnueiroa, tendo sido, a partir de janeiro de 19t9, elevado para dllHIIIo& mil cnueiroe. (7) lnclu&ve outraa receitas.

Page 40: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

36 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA -â ESTADO DA PABA1BA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇIO

Comércio local (continuação):

III - Estoques no último dia do mês de algumas mercadorias nos estabelecimeni:A>s (8):

Gêneros ali· menticios

!Março ..... . . . .

Açóear (kg). ......... Junho .. .. . ... . Setembro .. .. . . Dezembro .. .. .

!Mar!iQ ..... .. . .

Arroz descascado (kg) Junho . .. . .... . Setembro .. . .. . Dezembro .... .

!Março ........ .

Banha (kg).. ........ Junho ... ..... . Setembro . .. . . . Dezembro .. .. .

lMBr!;O . ...... . .

Batata inglês& (kg).. Junho ... ..... . Setembro . . .. . . Dezembro . .. . .

!Março ........ .

Carne sêea ou cbarque Junho . . ... . . . . (kg) Setembro . . . . . .

Dezembro .... .

!Março . ...... . . Junho ..... ... .

Cebola (kg) ..... . . . .. Setembro .... . . Dezembro ... . .

!Março . ....... .

Farinha de mandioca Junho .. ...... . (kg) Setembro . .... .

Dezembro . ... .

!Março ... . ... . .

Farinha de trigo (kg) Junho . .. .... .. Setembro . . ... . Dezembro .... .

(8) Vfde nota (8) à página anterior.

DADOS NUMÉRICOS

1947

1 250 128 946 948 827 388 977 468

215 700 I82 IOO 26I 560 329 467

306 3 I92 4 570 3 214

10804 I26 237 55 749 66 970

8 090 I5 000

85 980 I4 220 8 820

506 600 711 750 247 350 52 I90

1948

I 436 384 559 260 312 I80 642 060

I47 723 204 300 170 065 I37 052

5 572 5 059 4463 4 472

92 990 I70 43I 229 268 299 941

25 555 4 140 4 280

290 290

31 077 174 710 472 180 361 279

1949

I 078 260 1 27!! 280

96 240 1 230 280

187 885 211 647 269 465 2I7 955

3 795 2 041 7 129 7368

152 301

225 901 264 042 242 OI9 439 276

7 767 1 211

13 852 2 500

7 605 2 050

23 030

874 147 279 270 469 705 714 113

Page 41: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
Page 42: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

38 MUN ICIPIO DE J O AO PESSOA 'tr ESTA DO DA PARAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATlSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇÃO

Com6rcio local (conclusão):

III - Estoques no último dia do mês de algumas mercadorias nos estabelecimentos (8): (conclusão)

Outros produtos (conclusão)

Sacos de juta e ouà'asl Março. ·· · ···· · fibras vegetais (uni- Junho. · · ·· · · ··

dade) Setembro ..... . Dezembro ... . .

\

Março .... .. .. . Salitre (kg) .... . . . . . . Junho . . . . ... . .

Setembro . .... . Dezembro . . . . .

Tijolos comuns, fu-~rar . ·· · · · · · · radoa, prensados, etr.. Seuten ob. · · · · · · · ·

(mil beiro) m ro · · · · · · l Dezembro .... .

Estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas investigados pelos Inquéritos Econômicos do I.B.G.E. (9):

I - Estabelecimentos indUBtria.is:

Informantes (número médio mensal) .......... ... ... .

Vendas durante o ano (Cr$ 1 000) . ... . ... . ........ .

Com aquisição de matérias primas, combustlveis e energia elétriea ....... .

Com pessoal { TOTAL . . . ......... .

Principais Fôlha de pagamento . . . despesas (Cr$1 000)

I TOTAL ......... ... .

Com os prin- Importação ............. . cipais im- l Consumo . ... . .. .. . . . · ·.

postos Vendas e consignações . . Indústrias e profissões

(8) e (9) Vfde nota (8) à página 35.

DADOS NUMÉRICOS

1947 1948

15 042 5 676 15 042 14 176 4 639 24 176 8 789 27 206

6 388 915 1 884 1 540

537 3 013 940 2264

4 -4 -4 -

- -

21 21

107 146 149 926

15 992 28 748

11 541 15 197

9 984 12 628

8 060 11 537

44. 1 5 930 7 851 1 572 2 813

514 872

1949

2 205 1 767

302 528

2164 2 134 2 129 2 129

2 -

1 -

21

170 869

48 829

17 028

14 017

14 504

11 10 071 3 322 1 100

Page 43: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MfJNICIPIO DE JOAO PESSOA -tl ESTADO DA PARA!BA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇÃO

Estabelecimentos industriais a comerciais atacadistas mvestigados pelos Inquéritos Econômicos do I.B.G.E. (9): (conclusão)

I - EatabeWcimentoa industriais (conclusão):

JAt.á 399 . .. •..........

S lári d b ( Ú De 400 a 599 . . . .. .

a os, em ezem ro n • De !iOO 8 799 mero de empregados per- · · · · · ·

oebendo Cr$) lDa 800 a 999 . . •.. .. De 1 000 a 1 499 .. ... . . De 1 500 e mais . . .. . . .

ll - Estabelecimentos comerciais atacadistas: Informantes (número médio mensal) . . . . . . . . . . . . ... . Vendas durante o ano (Cr$ 1 000). ..... .. . . ..... . .

Principais despesas (Cr$ 1 000)

Com ai { TOTAL .. ........ .. . peiiiO Fôlha de pagamento. . .

{

TOTAL. . .•.. ... . . ..

~m ~ P~· Importação . .. .. .. C I pais 1m- ConaWDo . . . . . ... .

postos Vendas e consignações .. Indústrias e profi&'IÕes .

. • 400 a 599 .. .. .. . Salários, em dezembro (nu- ~ 600 a 799 ..

{

Atá 399 . ... ........ . . .

mero de empregados per· · · · · · cabendo Cr$) De 800 a 999 ... . .. .

De 1 000 a 1 499 . .. . .. . De 1 500 e mais . . .. . .

Pre;os médios de alguns gêneros ali mentidos no comércio varejista - 31-XII (Crfkg):

Açúcar. .. . . .. . . .. ......... . ...... . . Arroz descascado (tipo médio) . . . . . . . . . . . . ... . .... . .. Banha...... .. ... . ..... ..... . ... .. Batata inglês&.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . ..... . Café em pó.. ....... . ........ . ............ .. . Carne fresca (com osso) . .. ... .. . . . .. . .............. .. Charque de 1.•. . .. . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . .... . . . Farinha de mandioca .. ........................... . .. Farinha de trigo. . . . . .. . . . .. . . .. . . .. . . ........ . . Feijão prêto. .. .. .. .. . . . .. . . . .. . . . . .. . .. .. .. . . . (10) Leito Oitro) . . . . . . . .... . . . ........ .. ... . ........ . .. . Manteiga . ... ................. .. ... . ... . . . .... .. Milho... . ............ . .... . .... . . . ....... . .. . .. . Ovos (dllzia) ............ ... .. . ........ . ........... . . Pão... . . . . ......... . ... . ............... .. Sal ......... . .. ..... . .. . .... . .......... . ........ . . . Toucinho fresco de 1.•.... .. . . . . . . . .. .. . . .. .. .. .. .. .. (12)

DADOS NUMÉRICOS

1947

2 241 231 95 9

27 31

60 396 350

7 676 4227

8 726

1 822 89

5 121 1 694

237 82 71 34 39 44

3,40 3,20

20,00 3,70 8,90 7,30

12,50 1,00 5,90 3,10 (11) 3,00

29,40 1,40 7,60 5,50 1,00

11,20

1948

2 363 246 118 25 31 33

59 402 631

8 054 4 562

10 953

1466 60

7 092 2 335

215 186 87 35 75 53

3,00 4,10

22,10 2,90 9,60 7,00

13,80 2,00 9,60 3,40 (11) 3,00

31,80 1,40 7,10 9,70 0,80

10,00

1949

1 332 629 166 92 50 35

54 395 587

8 465 4 752

10 709

571> 164

7 336 2 634

136 181 96 40 60 52

3,20 4,80

22,30 4,40

11,60 7,90

15,00 3,30 8,30 4,10 3,40

36,90 1,80 9,40 9,00 1,40

11,30

(8) V Ado 1101& (I) à págilla 36. - (10) Em parle, foijlo mulatinho.- (11) Feijlo mulatinho.- (12) Em parte, toucinho oalpdo.

Page 44: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇlO

1947 1948 1949

Consumo de energia elétrica 1 preto do kWh:

TOTAL. ......•. ....... ..... . . . .. 3 243 3 907 5 353

{ Para iluminação . ........ 345 458 564 Público .... .

Consumo (1 000 Para fôrra ...... . ....... 438 403 872 kWh)

{Para iluminação ..... .... 1 789 2 097 2 563 Particular . .

Para fôrça . ......... . ... 6i1 949 1 354

THulos protestados:

Número .... ............. . ............. . .. . ............ 633 646 605 V alo r (Cr$ 1 000) . .... ..... . .......... .. .. ....... . ..... 3 663 5 113 4 095

Número de prtdlos existentes na sede municipal ..•.•....... . .. 15 855 16 459 (•)

Melhoramentos urbanos na sede municipal:

J TOTAL ...... ... . ... .... . . .. ..... C'

403 403 (")

Pavimentados ............ ......... ... 71 73 (") """"''-· · · .. 1

Aj .. m.IM ....•. . . ... . .............. 3 - (•) Arborizados .... .. . . ... ....... ... ... .. 26 27 (") Simultâneamente ajardinados e arbo-rizados .. ........... .... ... ... .. .... 13 12 (•)

Abastecimento d'água:

Número de mananciais captados . .. ..... .. .... . . . .... 1 1 (•) Capacidade total da captação (m3 em 24 horas) ...... 10 000 10 000 (") Extensão total das linhas adutoras (m) ....... ........ 3000 3 000 (")

Estaçl!es eleva-{Námero ...... ... ........... . ... . 2 2 (") tórias Capacidade horária de elevação {m3) 400 400 (•)

Distribuir.ão:

Reservatórios { Náme~o. · · · · ...... · · · · · · · · · · .. · · · 3 3 (") Capacidade total (m3) ... . ..... . .. 2 160 2 160 (•)

(") O asterisco indica nlo ter sido laneado, aôbre o II8SIInto, o inqnérito relativo a 1949; em face da realúacio do ·n Reeeuseamento Geral do Bl'lllil.

Page 45: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICtPIO DE JOAO PESSOA -k ESTADO DA PARAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇÃO

Melhoramentos urbanos na sede municipal (continuação):

Abastecimento d'água (conclusão): DUribuição (conclusão)

Extensão total das linhas distribuidoras (m).. . . . Logradouroa com abastecimento domiciliar ... .. .. . N ómero de registro a para extinção de incêndios. .

Nómero de prédioa 1 T~TAL...... .... . .... ..

'd l Com htdrômetros . . ....... . .. . llerV1 °9 Com penas d'água .. .. .. ..... .

Co.m ligações livres .... ... . . . .

Extensão da rêde (m) ..... .. . Extensão do emissário {m) . Niunero de tanques flux!veis .

Nómero de poços{De ~ .......... .. Lununaree. . .

Nómero de pr{-dios esgotados .. .......

Duminação páblica e domiciliária:

Duminação domi-{Número de logradouroa servidos ... ciliária Número de ligações domiciliárias ..

{

Námero de logradouros iluminados Duminação páblica Número de lâmpadas ou focos em­

pregados na iluminação.. .. ...

:8erviço de limpeza páblica e remoção de lixo:

j TOTAL . ... .. . ..

Pessoal ?mpregad.o Excl~~a.m~nte na remoção de lixo (exclUSive o adDU-

1 doDUctháno. . .. ...... .. . . .... .

nistrativo) F.xclusivamente na limpeza das vias páblicas. .. ......

Simultâneamente nos dois serviços

Ve!culos utilizadosJ

1 A fô:;T ~~~;~. ~~~~õe~· ~~-~ A fôrça animal (carros, carroças, etc.) A fôrça humana (carrinhos) .. . .

Animais ocupadoa noa serviços (muares e cavalares) .•. .

DADOS NUMtRICOS

1947

90 000 138 52

5 452

3202

2250

74 330 1 928

llO

632

2956

269 9 437

269

2 548

79

27

52

24

2 12 10

18

1948

90 000 138 52

5 676

3 215

2 461

74 330 I 928

llO

632

3048

269 10 018

269

3 008

61

15

44 2

29

2 3

24

14

1949

(*) (*) (*)

(*)

(*) (*) (*)

(*) (*) (*)

(*) (*)

{*)

(*) (*)

(-)

(-) (-)

(-)

(*) (-) (-)

(*)

41

(*) O uterillco indiea nlo ter lido lancado, oôbre o Ulllllto, o inquérito relativo a 1949, em face da reatiu~o do VI Rece~~~eamenw Geral do Bruil.

Page 46: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

42 M UNICI PIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PABAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇÃO

1947 1948 1949

Melhoramentos urbanos na sede municipal (conclusão):

Serviço de limpeza pública e remoção de lixo (conclusão):

'-'-'-I.~:~ ~~;~ ;: =.;: •. ficiados l hxo doiiilcJháriO . ..... . .. . . . .... .

Apenas pelo serviço de limpeza das vias públicas .. .. ...... . ....... . .

Simultâneamente pelos dois serviços

230 230 r)

160 160 r> 15 15 r> 55 55 (*)

Prédios beneficiados pelo serviço de remoção de lixo . . . 7200 7 .506 r> Lixocoletado(mé-{ TO~AL . ...... · · · · · · · · · · · · · · · diadiáriaemm3) Das h~bltaçõe~ . . . . . ..... . ....... .

Das VIas púbhcas . ............. ..

50 50 r) 35 35 (*) 15 15 (*}

Número de dias{De lixo domiciliário ........... . .. . de coleta De lixo das vias páblicas . ........ .

360 360 r> 300 360 r>

Asilos e recolhimentos :

Námero de estabelecimentos . ..... . ....... . ... . ..... . ... . 6 6 6 Número de internados (em 31-XIl) . ......... .. ......... . 577 557 613

Caixa Econ6mica Federal:

I Saldo do ano anterior ........... . Entradas durante o ano ........ .. .

Depósitos (Cr$). . . . . . Juros ..................... . .... .

lR.etiradas durante o ano .. ..... . . .

s;!~~/~.~~~ -~~~ -~e-~s.i~~~~ .e~

5 300 619 7 664 781 18 212 100 20 269 303 107 680 405 174 101 769

259 673 544 029 1 355 222 18 164 814 97 677 115 162 130 555

7 664 781 18 212 100 31 538 .536

{

Resgatada, . ........ . ............ . Número de cadernetas Emiti~as ..... .. . ............... ..

Em c11culação em 31-Xll ........ .

186 1 345 181 1765 2 419 3 292 3764 4 838 7 949

Cooperativas:

Número .. .......... . .... . ........ . .... . . . .... . .... . .. . 17 20 20 Número de associados . . ............... . ..... . .... . . . .. . 6 469 (13) 6 580 (13) 7 294

Sindicatos e outras organizaçGes trabalhistas e de classe:

TOTAL ... .......... . .......... .. .. ... . .... . . . . ... . 21 (14) 16 23

De empregados . .. ....................... . . . ........... . 14 10 11 De empregadores ............ .. ..... .. . . .... . ... .. .... .. 5 4 7 De profissões liberais .. . . . .. .... .. . ...... . ....... . ... .. . 1 1 1 De trabalhadores por conta própria .. ......... .. .... .. . .. 1 1 4

(0

) O asterioco iDdiea lllo ter .ido laaçado, sabre o assunto, o inquérilo ... tativo a 1949, em face da l'falisao&o do VI Recenseamento Gero! do Brasil. - (13) Uma cooperativa lllo informou. - (14) S.ill aindieatoo nlo informaram.

Page 47: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

MUNICIPIO DE JOAO PESSOA tr ESTADO DA PARAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/49

ESPECIFICAÇÃO

Sindicatos e outras organizações trabalhistas e de classe( conclusão):

l TOTAL ..

Número de associados (em 31-XII) Homens. .

Mulheres. . . . ............ .

Ensino primário geral (15):

Pré-primário (maternal e infantil):

Unidades escolares. ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . Corpo docente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Matricula... . {Geral.··················· · · · · · · · Efetiv<> ...................... .

Freqüência média. . . . Aprovações em geral ..... Conclusões de curso . .

Fundamental (comum e supletivo):

Unidades escolares ... .. .......... . .......... ..... . Corpo docente.. . . . . . . . . . ..................... .

Matricula ........ {Geral. ........ · · · · .. · · · .. · · · · · · Efetiva ........................ .

Freqüência módia.. .... .. . . . .. ................... . Aprovações em geral ............................. . Conclusões de curso.. . . . . . . . . . . . . . . . . ........•.. . .

Complementar:

Unidades escolares ..................... . ........... . Corpo docente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......... . ..... .

Matricula.. .. . . {Geral ........................... . Eretiva ......................... .

Freqüência média .. . . ............................ . Aprovações em geral .......................... .. Conclusões de curso ............................ ..

Resumo geral:

Unidades escolares ............... . Corpo docente .................. .

DADOS NUMÉRICOS

1947

4 014

3850 164

10 20

542 498

293 181 78

152 499

18 156 16 773

11 208 6 020

550

I 1

23 23

15 11 11

163 520

1948

2 815

2 672 143

11 27

427 395

273 254

41

IH 494

19 328 17 797

11 825 6 536

679

----

---

!85 521

(16) Oa dodoe relativoo a 1947 do su,ieitoe a retificaçlo e oe referentes a 19(8 e 1949 do provia6rioe.

43

1949

13 22

665 574

367 269 75

209 530

18 847 16 691

12 102 5 727

794

30 42

1 021 811

782 531 531

252 594

Page 48: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

44 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA '(:( ESTADO DA PABAIBA

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947/49

ESPECIFICAÇlO DADOS NUMÉRICOS

1947 1948

Ensino primãrio cera! (15) (conclusão):

Resumo geral (conclusão):

Matricula . ....... {Geral. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Efetiva ....... . ........ . .. .. .... .

18 721 19 755 17 294. 18 192

Freqüência. média . .. ... ....... ..... .. ....... .. .. .. . 11 516 12 098 Aprovaçiles em geral. ........ ..... .. ............... . 6 212 6 790 Conclusões de curao ................. ... ......... . . . 639 720

Bibliotecas: (que funcionaram):

Número de estabelecimentos .. .. . ... .. ............. .. ... . 7 7 Número de estabelecimentos informantes . . . . ............ . 7 7 Número de volumes .. .. . . . .......... .. ....... ...... ... . 36 838 38 447

Peri6dicos (que circularam):

Jornais .......... . .............. . . ···· .. ··· · ··········· 5 6 Revistas . . .. ..... . ...... . .. ......... ... .......... .. ... . 2 2 Outros .. ....... ........ ......... . .. . ........ . .. . . . . ... . 1

Radiodifusão (n1imero de emissoras) ..... . . . .. . ........... . .. .

Diversles: (que funcionaram):

I Cinemas . .. . ....... .. .. . . ....... .

Estabelecimentos. . . . . Cine-teatros · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Teatros .............. . .. . ... . ... . Outros ...................... .... .

3 4 6 7

1

Lotação total (n1imero de lugares) .. . . ...... ... ... . ..... . 60-!8

{

Teatrais ... ...... .. . . .... ....... . Número de espetáculos Cinematográficos ... .... ... . .. . .. .

Outros .............. ... ......... .

58 4 730

10

Número de especta- {De espetáculos ~atrais . . . . .. . ... . . dores De espetáculos etnema.tográficos . . . De outros espetáculos ... . .. . ..... .

(16) 9 753 639 544

2 605

Meios de hospedaeem: (que funcionaram):

llot.lis .............. . ..... . ... ............ . . . ...... .. . . 9 9 Pen~s ..................... . ................... .. . . .. . 10 14 Outros .. . .. ............. .. . ... .... ............. .. ..... . 1 2

Culto cat61ico:

Número de paróquias . ....... ...... . . . .. . ..... . ..... . . . . 7 7 Número de templos .. ........ ... ......... . ... .. ........ . 49 50 Número de sacerdotes nas paróquias ..... ...... . ... .. ... . Batizados .... .. ... ... ........ .... ... . ............ . .. . .. . i 421 4 767

1949

20 533 18 076

13 251 6527 1 400

7 7

33 51l

• 1

S. ., 1

6 147'

47' 5 024

11

9 140-

1 55()

10

58. 33

5 306

(1&) O. dados relativos a 19t7 eello oujeitoa a retifica~lo e oo referenlefl a 1948 e 1949 rio provü.6nào,- (18) ~ clusive oo eapecbdoree referente. a 26 eapocüeuloo.

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MUNICIPIO DE JOAO PESSOA * ESTADO DA PABAIBA 45

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS - 1947/49

DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇÃO

1947 1948 1949

Culto cat61ico (conclusão):

Crismas ...................... . .. .. . ... .... . .. - . .. 316 Comunhões ...... . ............. . ··············· ... 425 25:! 433 940 461 113 Casamentos . . . . . . . . . . . . .. ·- 583 599 640 Prodssões .... . .................. . .. .. .. . ... 21 32 24

Finan~as municipais:

TOTAL GERAL.. ...... .. .... . ... 5 074 9 416 11 562

TOTAL ...... .. .... 4 191 8 238 10 497

TOTAL . ... .. . . .. 3 374 7 128 9 019

TOTAL . .. 3 012 6 442 7 871

Territorial. . 35 50 64 Impos- Predial.. ·-· 884 1 134 1 229

tos Indlistrias e profissõea .. .. 1 539 4 421 5 636

Tributá- Licença ....... 372 599 698 Receita ar- Receitaor- ria Outros .. ....... 182 238 244 recadada dinária (Cr$1000) TOTAL ... 302 686 1 148

Segurança pli-

Taxas. biica e a~sis-tência social . . - - -

Expediente . . .. . 62 37 159 Limpeza ptíblica 112 264 302 Outras . . ... .. 188 385 687

Patrimonial. .. .... .. 48 58 58 T ndustrial.. ..... .. ............. 256 260 254 Diversas ..... ....... .... . .. 513 792 1 166

Renda extraordinária ..... .. .. ·· ····· . .... 883 1 178 1 065

TOTAL . .. . .. . . -· .......... . ... . ... 6 834 8 655 11 658

Administração geral . ... ... .... . .. ... 759 1 464 1 702 Exação e fiacali?.ação financeira .. .. . ......... 540 722 962

Despesa Segurança pública e assistência social . ........ 382 217 261

realizada F.ducação pliblica .... ... .... .. . ... ... . 418 740 1 417

(Qo$1000) Saúrle pública . . . . . .... ............ ..... 804 937 1 249 Fomento . . .. . ............................. - - -Serviços industriais . .. .. .. ······· . . .... 236 - 511 Divida pliblica .. .. . ..... . . .... . .. .. ...... 365 113 325 Serviços de utilidade pliblica .... .. ...... . .... 2 644 3 254 3 986 F.ncargoe diversos .. ... .. . ............ , .. 686 (17) 1 208 (17) 1 245

(17) InciW!ive 61U e 455 milbarea de cruaeiroo, reapectivamente, em 1948 e 1949, referentes a cr&litoo .. peti&ia nlo ci&Mificadoo.

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46 MUNICIPIO DE JOAO PESSOA 'Cl ESTADO DA PARAIB A

ALGUNS RESULTADOS ESTATíSTICOS- 1947/ 49

DADOS NUMÉRICOS ESPECIFICAÇlO

1947 1948 1949

Arrecadação estadual no Município (Cr$ 1 000):

lmpôsto aôbre vendas e consignações .. .. .. .. ..... ... .. .. 8 033 7 531 17 384

Arrecadação federal no Município (Cr$ 1 000):

TOTAL ........ . . .... ..... .......... . ...•. ......... 19 463 20 950 22 421

Jmpôsto de consumo ...... ....... ..... .... ..... ......... 5 607 7 505 9 078 lmpôsto de renda ... ................................... 4 763 5 718 5311 Jmpôsto do sêlo ......... ...................... . ........ 2 185 2 203 2 571 Jmpôsto de importação .... .. .. ........ .. . ............. . 5 198 3 439 3 040 Outras rendas .......... .. ............... . ......... .. . . . 1 710 2 085 2 421

FONTES: SeMiiCo de Estatt•tiea da Produção, Serviço de Estatística Eeonômiea e Financeira, Serviço de Eatatístiea da Educa­ção e Saúde, Servico de Estatística Demográfica, Moral e Política, Departamento Estadual de Estatística e Secretaria-Geral do C.N.E.

Page 51: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

IV Parte

Aspectos Fotográficos

Page 52: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
Page 53: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Monumento a João Pessoa. (Foto Stuckert - ]oflo Pessoa).

Page 54: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Vista aérea do centro da cidade. (Foto Stuckert - ]oao l'r· w a j.

T' ista aérea (parcial). Note-se o parque Solon de Lucena. !Foto Stuckert - joão Pessoa)

Page 55: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Igreja de Nossa Senhora do Rosário. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Catedral Metropolitana. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Page 56: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Art{stica fotografia da vetusta igreja de São Francisco. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Page 57: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Em cima: dois aspectos da rua Duque de Caxias. Em baixo: à esquerda, uma vista parcial da cidade e, à direita, um tt·echo da Avenida Gue­des Pereira. (Foto Stuckert - ]o/Jo Pessoa).

Page 58: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Em cima: à esquerda, um trecho da Avenida Getúlio Vargas; à direita, uma vista abrangendo os edif{cios do Paraíba Palace Hotel e do J.P.A.S.E. Em baixo: duas vistas da praça Vidal de Negreiros. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Page 59: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

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Em cima: à esquerda, o Palácio da justiça; à direita, o Palácio do Govêmo. Em baixo: à esquerda, o prédio onde funciona a Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas; à direita, o ediflcio dos Correios e Telégrafos. (Foto Stuckert - ]o11o Pessoa).

Page 60: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Em cima: à esquerda, o Instituto de Educação; à direita, o Colégio Nossa Senhora das Neves. Em baixo: à esquerda, a Escola Técnica de Comércio Epitdcio Pessoa; à direita, o tradicional Teatro Santa Rosa. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Page 61: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Quatro aspectos sugestivos de Tambaú. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Page 62: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Em cima: duas vistas do Parque Solon de Lucena. Em baixo: à esquerda, a Praça João Pessoa; à direita, o Pavilhão do Chá, na Praça Vendncio Neiva. (Foto Stuckert - João Pessoa).

Page 63: CONSELHO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Em cima: dois aspectos do P6rto de Cabede/o. Em baixo: à esquerd.a, um detalhe do Pôrto do Capim e, à direita, um aspecto da estação de João Pessoa (Rede Ferroviária do Nordeste) (Foto Stuckert - ]olf.o Pessoa).