construindo a autonomia em captaÇÃo de recursos e sustentabilidade de iniciativas sociais
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CONSTRUINDO A AUTONOMIA
EM CAPTAÇÃO DE RECURSOS E SUSTENTABILIDADE
DE INICIATIVAS SOCIAIS
Capacitar para facilitar a construção da autonomia em captação de recursos e sustentabilidade de iniciativas sociais:
Conhecer o momento da organização para elaboração de propostas de trabalho personalizadasUsar uma metodologia que permita a construção de uma relação de parceria institucional fidelizada entre as organizações e seus atuais e potenciais parceiros.Identificar e fortalecer as melhores práticas da Organização e propor novas formas de trabalho.
A efetividade da captação de recursos depende de uma estrutura organizacional adequada – planejamento estratégico, adequação da situação jurídica e definição dos projetos a serem desenvolvidos (devidamente orçados).
OBJETIVO DESSE CURSO
O maior risco que uma organização corre quando buscasua sustentabilidade é conseguir captar o recurso antes de estar preparada para recebê-lo.
O sucesso da captação de recursos passa por ter ‘a casa em ordem’.
Conhecendo o captador e a captação Conhecer sua instituição – preparando a casaComo estou hoje e o que preciso Materiais de apoioDefinindo técnicas de captação Algumas fontes de financiamentoPesquise seus relacionamentosOrganize seus relacionamentosPlanejamento – plano de captação
CONHECENDO
O CAPTADOR E A
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
CAPTADOR DE RECURSOSQUEM É ESSE NOVO PROFISSIONAL?
Será que ele pode ser um novo personagem no processo de emancipação da sociedade? responsabilidade social e cidadania podem e devem estar
presentes nos passos de todos os cidadãos.
Ele é um facilitador das relações entre as organizações sociais e
seus potenciais colaboradores.
Por mediar e facilitar tais relações, o captador de recursos poderia promover um envolvimento maior do investidor
com a causa?
O SALÁRIO DO CAPTADOR DE RECURSOS
Razões para pagar salário e não comissão
Missão x Comissão Confiança do doador nos argumentos do captador
(fundraiser ) para doar Honestidade: finalidade da doação
POR QUÊ NÃO PAGAR EM PERCENTUAL DO VALOR CAPTADO AO CAPTADOR DE RECURSOS?
a captação de recursos é um processo longo preparação da instituição - definição de valores, de
missão, de metas e com a listagem de necessidades, de prioridades, de potenciais colaboradores
um processo que envolve muitas pessoas mesmo no momento da captação, o captador conta
com a colaboração de outras pessoas envolvidas com a instituição.
Como fazer, então, para avaliar a participação e envolvimento de cada uma das pessoas? Quanto caberia ao captador?
POR QUÊ NÃO PAGAR EM PERCENTUAL DO VALOR CAPTADO AO CAPTADOR DE RECURSOS?
o interesse pessoal do captador pode comprometer ou enfraquecer sua argumentação na hora de captar um doador.
É comprovado que a ferramenta de maior sucesso no momento da captação é a causa.
Sugere-se, assim, que o captador tenha um ganho fixo, quer seja por hora, quer por projeto, mas nunca vinculado ao valor captado.
ABCR – ASS. BRASILEIRA DOS CAPTADORES DE RECURSOS
Fundada em 1999
Missão: A missão da ABCR é promover, desenvolver e regulamentar a atividade de captação de recursos,
segundo o seu Código de Ética e apoiando o Terceiro Setor na construção de uma sociedade melhor.
www.captadores.org
CÓDIGO DE ÉTICA E PADRÕES DA PRÁTICA PROFISSIONAL DA ABCR
Código de Ética
1. Sobre a legalidade
O captador de recursos deve respeitar incondicionalmente a legislação vigente no
País,
2. Sobre a remuneração
O captador de recursos deve receber pelo seu trabalho apenas remuneração pré-
estabelecida,
não aceitando, sob nenhuma justificativa, o comissionamento baseado em resultados
obtidos; e atuando em troca de um salário ou de honorários fixos definidos em
contrato; eventual remuneração variável, a título de premiação por desempenho,
poderá ser aceita em forma de bônus, desde que tal prática seja uma política de
remuneração da organização para a qual trabalha e estenda-se a funcionários de
diferentes áreas.
3. Sobre a confidencialidade e lealdade aos doadores
O captador de recursos deve respeitar o sigilo das informações
sobre os doadores obtidas em nome da organização
em que trabalha,
CÓDIGO DE ÉTICA E PADRÕES DA PRÁTICA PROFISSIONAL DA ABCR
4. Sobre a transparência nas informaçõesO captador de recursos deve exigir da organização para a qual trabalha total
transparência na gestão dos recursos captados,5. Sobre conflitos de interesseO captador de recursos deve cuidar para que não existam conflitos de interesse no
desenvolvimento de sua atividade,6. Sobre os direitos do doadorO captador de recursos deve respeitar e divulgar o Estatuto dos Direitos do Doador.7. Sobre a relação do captador com as organizações para as quais ele
mobiliza recursosO captador de recursos, seja funcionário ou autônomo ou voluntário, deve estar
comprometido com o progresso das condições de sustentabilidade da organização,
8. Sobre sançõesSempre que a conduta de um associado da ABCR for objeto de denúncia
identificada de infração às normas estabelecidas neste Código de Ética, o caso será avaliado por uma comissão designada pela Diretoria da ABCR, podendo o captador ser punido
CÓDIGO DE ÉTICA E PADRÕES DA PRÁTICA PROFISSIONAL DA ABCR
9. Recomendações finais
Considerando o estágio atual de profissionalização das organizações do Terceiro Setor e o fato de que elas se encontram em processo de construção de sua sustentabilidade, a ABCR considera aceitável ainda a remuneração firmada em contrato de risco com valor pré-estipulado com base na experiência, na qualificação do profissional e nas horas de trabalho realizadas.
A ABCR estimula o trabalho voluntário na captação de recursos, sugere que todas as condições estejam claras entre as partes e recomenda a formalização desta ação por meio de um contrato de atividade voluntária com a organização.
Com relação à qualidade dos projetos, o captador de recursos deve selecionar projetos que, em seu julgamento ou no de especialistas, tenham qualidade suficiente para motivar doações.
A ABCR considera projeto de qualidade aquele que:
- atende a uma necessidade social efetiva, representando uma solução que desperte o interesse de diferentes pessoas e organizações;
- esteja afinado com a missão da organização; e seja administrado por uma organização idônea, legalmente constituída e suficientemente estruturada para a adequada gestão dos recursos.
ESTATUTO DOS DIREITOS DO DOADOR
Ser informado sobre a missão da organização, sobre como ela pretende usar os recursos doados e sobre sua capacidade de usar as doações, de forma eficaz, para os objetivos pretendidos.
Receber informações completas sobre os integrantes do Conselho Diretor e da Diretoria da organização que requisita os recursos.
Ter acesso à mais recente demonstração financeira anual da organização.
Ter assegurado que as doações serão usadas para os propósitos para os quais foram feitas.
Receber reconhecimento apropriado. Ter a garantia de que qualquer informação sobre sua doação será
tratada com respeito e confidencialidade, não podendo ser divulgada sem prévia aprovação.
Ser informado se aqueles que solicitam recursos são membros da organização, profissionais autônomos contratados ou voluntários.
Poder retirar seu nome, se assim desejar, de qualquer lista de endereços que a organização pretenda compartilhar com terceiros.
Receber respostas rápidas, francas e verdadeiras às perguntas que fizer.
MOTIVAÇÃO DA AÇÃO SOCIAL(IPEA 2002)
Razões Humanitárias 76% Demanda da comunidade no entorno
38% Demanda de organizações locais 33% Por preocupação com imagem 26% Por satisfação dos funcionários 25% Por convicção religiosa (de quem decide) 22%
IMPORTÂNCIA DE PROFISSIONALIZAR A MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
crescimento da demanda nacional em financiamentos redução do orçamento governamental para a área social e
organizações crise do setor empresarial crescimento da discussão da responsabilidade social e do
lucro sem exclusão (não interessa ao mercado) aumento de demandas locais
“ Investir horas no estudo para se obter o
êxito em seus objetivos”.
“ Investir horas no estudo para se obter o
êxito em seus objetivos”.
Filantropia Investimento Social
(Marcos Kissil – IDIS)
Paternalismo
Demanda espontânea
Reagir ao presente
Resultados
Operar organizações
Centrar no doador
Filantropia
Desenvolvimento
Demanda induzida
Projetar o futuro
Processos
Operar projetos
Centrar no receptor
Investimento Social
PORQUÊ E PARA QUE DOAR
por credibilidade – tanto em relação à instituição como aos seus propósitos (visão / missão)
por acreditar que as necessidades em questão são importante
por responsabilidade comunitária/ orgulho civil / ganho social
por promoção institucional
por sentimento de lealdade, gratidão, afeição
por amizade e respeito pelos que pedem
por obrigação
por identidade com a causa
por pertencer ou ter pertencido à instituição
por imortalidade
por reconhecimento público
para obter isenções fiscais
DIFERENTES RECURSOS A CAPTAR
FINANCEIRO
MATERIAL
HUMANO
CAMPANHA ANUAL
CAMPANHA CAPITAL ou PONTUAL
FUNDO PATRIMONIAL
Tipos de Campanhas de Captação
CARACTERÍSTICAS QUE FACILITAM SEU SUCESSO NACAPTAÇÃO DE RECURSOS
Ótima Causa
Confiança da Comunidade
Comunicação
Compromisso da Organização
Parcerias
Solicitar
INDICADORES QUE AFETAM A CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Indicadores de eficácia:
número de usuários atendidos, qualidade de serviços ou produtos, mudança na qualidade de vida da população atendida
custo por programa, custo por cliente atendido, custo/benefício do programa
CONHECENDO SUA INSTITUIÇÃO
PREPARANDO A CASA
CONHECENDO SUA INSTITUIÇÃO
Análise Histórica Levantar a história e antecedentes da organização Levantar pontos fortes e fracos
Análise do Momento Análise de congêneres no seu setor Levantamento de todas as necessidades Priorização Orçar
MAPA DOS ATIVOS
Que recursos sua organização possui?
RH - suas habilidades como técnico, professor, medico Ativos fixos - auditório, laboratório de informática Posso gerar receita com eles? Quanto?
Como podem ser compartilhados entre as organizações?
Como captar em conjunto recursos que não possuímos?
DIAGNÓSTICO PARA A INSTITUCIONALIZAÇÃO DAMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
Realizar uma pesquisa para oferecer à sua Instituição um entendimento da captação de recursos e do verdadeiro potencial, entrevistando pessoas com algum envolvimento com a mesma.
OBJETIVOS:
Primário:
- Analisar a captação de recursos realizadas ou potencial.
Secundários:
Levantar dados que possibilitem desenvolver:
- Um plano de ação para a institucionalização da captação.
- Atividades que tragam a fidelização dos atuais doadores.
- Estratégias para obtenção de novos potenciais de
financiamentos para grandes obras / campanhas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1- Conte-me o histórico da Instituição e sua entrada na
mesma.
A maioria dos entrevistados iniciou seu envolvimento com a Instituição através do Dr. Fulano. O envolvimento do corpo técnico sedeve a parceria com a Escola Tal.
2- Do seu ponto de vista, quais as perspectivas para o futuro
da Instituição?
A perspectiva da maioria dos entrevistados com relação ao futuro da instituição é que, depois que este seja reestruturado à nova realidade, se torne um centro de referência e amplie seu raio de ação.
CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO
Em função dos resultados obtidos, julgamos que devem ser consideradas modificações importantes em relação ao que
hoje ocorre na captação:
1- Objetivar um horizonte a mais longo prazo, com parceiros contínuos, período de duração das doações versus benefícios (prazos previamente definidos da duração das áreas com nomenclatura da empresa doadora), e não apenas focalizar as necessidades programáticas do momento.
2- Buscar a sustentabilidade construindo gradativamente um fundo patrimonial que poder-se-ia transformar em fontes contínuas de recursos para os Projetos e Programas.
COMO ESTOU HOJE?
O QUE PRECISO?
PLANEJE SUA CAPTAÇÃO
“Se você quer dinheiro tem que pedir. Se você pedir a um número suficiente de pessoas, você vai conseguir o dinheiro que precisa”
(Kim Klein, “Fundraising for Social Change”)
COMO ESTOU FINACEIRAMENTE?
MEU CUSTO
Número de atendidos
Custo mensal per capita (por atendido)
MINHAS RECEITAS HOJE
R$ %
Recursos Humanos (funcionários)
Operacional (despesas de funcionamento)
Projeto X
Projeto Y
Outros
PORTFÓLIO ADEQUADO E DIVERSIFICADO DE DOADORES
Evite dependência de única fonte no máximo 30 % do
orçamento (excetuando o poder público que dará conforme suas possibilidades)
Fontes que combinem com sua organização
Fontes que possam se expandir no futuro
Garantir 60% do orçamento para 2 anos
Missão x geração de renda
AGÊNCIAS
EMPRESAS
FUNDAÇÕES
GOVERNO
INDIVÍDUOS
EVENTOS ESPECIAIS
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
PROJ. GER. RENDA
ESCALA DE DOAÇÕES
Eventos Especiais
porta de entrada para novos doadores
20% dos doadores
70% dos doadores
60% do $
20% do $
20% do $
10% dos doadores
QUANTO PRECISO CAPTAR?
MINHAS RECEITAS HOJE AMANHÃ
R$ % R$ %
Prestação de serviços
Parceria com governo
Parcerias com empresas
Doadores mensais
Eventos
Projeto X
Projeto Y
PRIORIZAÇÃO E DETERMINAÇÕES DE CUSTOS DOS PROJETOS
Levantamento dos valores $ de investimentosnecessários para cada Projeto.
Definir um critério na priorização dos projetos, exemplo:
Custo de manutenção
Reformas e obras
Profissionalizantes
Projetos de Geração de Renda Auto-sustentação
Uma tendência moderna de grande aceitaçãono empresariado, e outros
EXEMPLO DE MECANISMO DE CONTROLE
Valor 2007 2006 2005 Total
5.000 a 10.000 0 1
10.000 a 20.000
5 4
Total de doadores 80 40 30
Número de Doadores que não renovaram 10 20
Dos que renovaram quantos aumentaram suas doações
15 5
Número de novos doadores 50 30 10
Total prospectados no ano 400 200 170
Número de conselheiros que doaram 5 3 2
Porcentagem do Conselho doando (% ) 50 33 25
Análise da história dos doadores de sua instituição
MATERIAIS
DE APOIO PARA A
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
FAÇA UM BOM PROJETO !
“Distribuir dinheiro é algo fácil e quase todos os homens têm este poder. Porém decidir a quem dar, quanto, quando, para que objetivo e como, não está dentro do poder de muitos e nem tampouco é tarefa fácil.”
(Aristóteles: 384-322 a.C.)
Há muito existem pessoas interessados em doar desde que conheçam bons projetos!
DOCUMENTODE
suporte
Segundo Harold J. Seymour, Designs for Fund Raising
“O Case (Documento de Suporte) é a:expressão de uma causa, ou uma
justificativa clara do porque as pessoas deveriam se envolver ou dar suporte a sua causa”.
DOCUMENTODE
suporte
Definição dos Conceitos:
Missão
Valores
Visão
Objetivos
Estratégias
suporte“Case Statement”
“PORQUE AS PESSOAS DEVEM NOS APOIAR?”
(CASE STATEMENT)MISSÃO / CAUSA
Quem somos nós?
Porque nós existimos?
VALORES / JUSTIFICATIVA DO PROJETO
O que existe de diferente em nossa organização?
O que nós estamos tentando conseguir realizar?
Como nós queremos conseguir realizar nosso projeto?
Qual a importância do que estamos propondo?
Que mudanças significativas no quadro atual conseguimos
via esse projeto?
“PORQUE AS PESSOAS DEVEM NOS APOIAR?”
(CASE STATEMENT)
META
1. Quanto precisamos?
2. Como usaremos os recursos conseguidos?
3. Qual a diferença real na instituição caso o potencial doador colabore com sua causa?
CARTAS
Exemplo:A. Adequação da listagem de equipamentos e necessidades da
instituição dos projetos à serem desenvolvidos em ordem de prioridades fornecida pela diretoria.
B. Tabela de relação de receitas e despesas da Instituição, com a sub divisão das diferentes fontes de arrecadação.
Criação de cartas para diferentes tipos de campanhas, tipos de financiadores: 1o. contato, manutenção, agradecimento, pagamento, contratos, convites, expansão.
Em cima das análises das ações já existentes na sua Instituição, definir metas e as ações necessárias para atingir essas metas.
CONTRA PARTIDA PARA CADA FONTE
Indivíduos: brinde, seminários
Fundações nacionais e internacionais: resultado, menção no relatório
Agências Internacionais: resultado, menção no relatório
Instituições religiosas: relatório e prestação de contas
Governo: relatórios e prestação de contas
Eventos especiais: banners, agradecimento no começo e fim, press release para a imprensa
Fidelização
EXEMPLOS DE CONTRA PARTIDA
Adesivos que mostrem suporte à causa Mídia Concreto: placas, diplomas, retrato, medalhas Menção aos doadores Seminários de temas do seu conhecimento Denominação de espaços físicos (tempo limitado?) Etiquetas de remetente Brindes natalinos (De: / Para:)
Estimula e influencia na manutenção
DEFINDO
TÉCNICAS
DE CAPTAÇÃO
TÉCNICAS DE CAPTAÇÃO
Mala Direta
Eventos Especiais
Telemarketing
On-line
Geração de renda
Projetos
Concursos
MALA DIRETA
É uma solicitação por escrito, distribuída e devolvida pelo correio.
As doações podem ser em dinheiro, em cheque, em cartão de crédito ou transferência bancária.
Identificar listas
Estudar e definir material
Definir custos – porcentagem de respostas: 0,5 a 4%
O que deve constar:
Envelope exterior Carta – solicitação Dispositivo de resposta Envelope de resposta
EVENTOS ESPECIAIS
1- Conseguir recursos
2- Atualizar sua missão com propósito de sensibilizar seus apoiadores
3- Motivar os membros do Conselho e maiores doadores
4- Recrutamento de voluntários e futuros membros do Conselho
5- Expandir a Rede de contatos da sua Organização
6- Divulgar a missão e os trabalhos da sua Organização
7- Conseguir apoio de Celebridades e VIP
Tradução: Renata Brunetti Special Event – Proven Strategies for nonprofit Fund Raising - Alan L. Wendroff
EVENTOS ESPECIAIS12 PROPÓSITOS
1. Divulgação da Instituição – ganhando maior visibilidade na comunidade. (ex St Jude)
2. Conseguir recursos. (ex Teleton)3. Ampliar a lista de doadores. (ex Nhoque)4. Lançar um novo programa ou campanha. (ex Aldeia)5. Celebrar uma ocasião, como um aniversário. (ex GV)6. Proporcionar reconhecimento a um doador ou voluntário.7. Atualizar e divulgar a missão e os trabalhos da
Organização. 8. Aproveitar as habilidades e interesses dos voluntários e
recrutamento de novos colaboradores. 9. Pôr em contato os doadores e aqueles que são
beneficiários das contribuições. (ex GV)10. Motivar os membros de Comissão Diretora 11. e grandes doadores. (ex Obra do berço)12. Construir e/ou ampliar vínculos com outras organizações13. Compartilhar informação.
EVENTOS ESPECIAIS
Crie uma sinergia em seu Evento Especial
Crie uma sinergia em seu Evento Especial
Aproveite a sinergia de seuEvento Especial
1- Crie um Evento anual 2- Dê um nome ao seu Evento 3- Fidelize seu Evento4- Consiga cadastrar seus convidados: rifa, sorteio X cartão de visita, ficha de cadastro
1- Cartas de agradecimento
2- Convites para conhecer a Instituição
3- Mala direta + convite para sócio contribuinte
TELEMARKETING
São ligações “frias” feitas por alguma empresa que telefona ao acaso para pessoas de uma lista pré-estabelecida.
Pensar:
Quais os riscos de tal estratégia? Como ela irá expor nossa instituição? Quanto pagar a empresa em questão? Como deixar claro para nossos doadores o
pagamento desta atividade?
INTERNET
Uso da internet na captação de recursos,
Via sua própria home page Colocação de banners de propaganda – cuidado Conseguindo doação através de visita à home page
Venda de produtos,
Sites que arrecadam fundos para uma causa.
GERAÇÃO DE RENDA
Desenvolver projetos que possibilitem gerar renda:
Percentual com produtos ou serviços Criação de produtos especiais Prestação de serviços – palestras, cursos
PROJETOS
Fundações Nacionais e Intenacionais.
Organizações sem fins lucrativos que dispõe de um fundo principal ou de patrimônio particular e aportam recursos a outras organizações.
Como buscar recuros?
Estudar suas áreas de investimento.Solicitar seu roteiro de projeto. Cada fundação tem seu
próprio modelo. Elaborar o projeto e encaminhá-lo segundo orientação da
instituição.
PROJETOS
Captação com Empresas
Como buscar recursos:
Antes de mais nada pesquisar o que conseguir sobre a empresa em questão
Tentar contato com área de Marketing ou RH
Marcar uma entrevista
Fazer o convite a parceria:
Apresentar projeto aberto - fechá-lo em conjunto Penar em marketing ligado a causa – impacto social Benefícios – retorno de imagem Criar um projeto que respeite a lógica das empresas
PRÊMIOS
Prêmio Itaú-Unicef: Educação(www.itau.com.br)
Prêmio Ashoka Prêmio Empreendedor Social Ashoka McKinsey Competição e treinamento em Planos de Negócios para
geração de renda para a comunidade. www.ashoka.org.br www.empreendedorsocial.org.br
CONHEÇA
ALGUMAS FONTES
DE FINANCIAMENTO
FONTES DE FINACIAMENTO
Indivíduos (familiares, amigos, ex-alunos, pró causa) Heranças, propriedades
Empresas (fornecedores, contatos, locais) Fundações nacionais e internacionais Agências Internacionais (Agências Oficiais de
Desenvolvimento) Governo Instituições religiosas
PESQUISE E CONHEÇA
SEUS PARCEIROS
PESQUISE
Examine as potenciais fontes, suas vantagens e desafios
Pesquise Áreas de interesse Procedimentos para solicitação Valor Tipos de financiamento
Onde Internet: sites de fundações, sites de busca Livros
PESQUISA
www.ethos.org.br
http://fosocial.fgvsp.br
ORGANIZE SEUS
RELACIONAMENTOS
BANCO DE RELACIONAMENTO: CRM(como arquivar a informação)
O PLANO
DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS
PLANEJE SUA CAPTAÇÃO
“Se você quer dinheiro tem que pedir. Se você pedir a um número suficiente de pessoas, você vai conseguir o dinheiro que precisa”
(Kim Klein, “Fundraising for Social Change”)
PLANEJE SUA CAPTAÇÃO
Ter “Metas Anuais de Captação”e um Cronograma detalhado.
Fazer ema Avaliação anual do “Custo”e dos “benefícios”da Captação de Recursos.
Transformar Doadores “Pontuais”em “Permanentes
Criar “Relatório Anual”das Contribuições
Determinar “Fontes”de Financiamento prioritárias
Novas Solicitações preparadas
Escala de Doações pronta
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
EDLES, L. Peter Fundraising - Hands-on Tactics for NonProfit Groups. McGraw-Hill, Inc
CRUZ, Célia e ESTRAVIZ, Marcelo Captação de Diferentes Recursos para Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora
Global
NORIEGA, Maria Elena e Murray, Milton Apoio Financeiro: Como Conseguir. Editora Texto Novo
LANDIM, Leilah e BERES, Neide. As Organizações sem fins lucrativos no Brasil: Ocupações, despesas e recursos.
Nau editora. 1999,
PEREIRA, Custódio Captação de Recursos Fund Raising, Editora Mackenzie, 2001.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. Editora Textonovo. 1994
CICONTE, Barbara K. e JACOB, Jeanne Gerda Fund Raising Basics: A Complete Guide. Aspen Publication. 1997
FERNANDES, Rubem Cesar Privado porém Público - O Terceiro Setor na América Latina. Editora Civicus
DRUCKER, Peter Administração de Organizações sem fins lucrativos - Princípios e Práticas. Editora
Pioneira
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Livretos do “National Center for Nonprofit Boards” sobre Conselhos de Entidades Não Lucrativas. Para comprar os 13 livretos traduzidos procure o Instituto Fonte (tel: 881-0894)
MUYLAERT, Robert
Marketing Cultural & Comunicação Dirigida. Editora Globo, 1994.
VAZ, Gil Nuno
Marketing Institucional: “O Mercado de Idéias e Imagens”. Pioneira, 1995.
SMITH, Buckin & Associates
The Complete Guide to Nonprofit Management. John Wiley & Sons,Inc. 1994.
AZEVEDO, Tasso Rezende
Buscando recursos para seus projetos.TextoNovo1998.
Missão
Contribuir para a autonomia na sustentabilidade institucional e econômica de organizações do Terceiro Setor e de programas
de responsabilidade social empresarial, por meio de consultorias e programas de capacitação.
Renata Brunetti
IDÉIAS EM SUSTENTABILIDADE PARA INICIATIVAS SOCIAIS