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CONVULSÕES CONVULSÕES EDINA PANAINO 2012

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AJUDA A ENFERMAGEM NAS CRISES CONVULSIVAS

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  • CONVULSESEDINA PANAINO2012

  • CRISE CONVULSIVA NA CRIANA

  • DEFINIES Convulso : disfuno neurolgica aguda, autolimitada e involuntria, secundria descarga eltrica neuronal anormal do SNC. Pode ser desencadeada espontaneamente ou por situaes como febre, distrbios hidroeletrolticos, intoxicaes exgenas, etc.Pode ser caracterizada por fenmeno motor (tnico e/ou clnico), sensorial, autonmico e psquico.

  • DEFINIESEpilepsia : condio onde duas ou mais crises convulsivas no provocadas se repetem, em um intervalo maior do que 24 horas.

  • DEFINIESEstado de mal epilptico: atividade convulsiva com durao superior a 30 minutos, ou duas ou mais crises subseqentes, sem recuperao da conscincia entre os episdios neste perodo de tempo.Convulso febril: crise convulsiva na vigncia de febre em criana entre trs meses e cinco anos, sem histria prvia de convulso afebril e na ausncia de infeco do SNC ou outra causa definida.

  • CLASSIFICAOPARCIAL ou FOCAL: crises que tm origem localizadaSimples (sem perda da conscincia)Complexa (com perda da conscincia)Crises parciais evoluindo para crises generalizadas secundariamente.GENERALIZADA: atividade generalizada bilaterais, simtricas, atpicas, com perda da conscinciaCRISES NO CLASSIFICADAS

  • CLASSIFICAOPARCIAIS ou FOCAISA. Crises parciais simples1- Com sintomas motores2- Com sintomas sensoriais3- Com sintomas autonmicos4- Com sinais psquicos.

  • CLASSIFICAOPARCIAIS ou FOCAISB. Crises parciais complexas1- Comea como parcial simples e progride com perda da conscincia2- Com alterao do estado de conscincia desde o incio

    C. Crises parciais secundariamente generalizadas.

  • CLASSIFICAOGENERALIZADASA. 1- Crise de ausncia 2- Crise de ausncia atpicaB. Crises mioclnicasC. Crises clnicasD. Crises tnicasE. Crises tnico-clnicasF. Crises atnicas

  • ETIOLOGIAIdiopticas: geneticamente determinadas.Criptognicas: quando se supem uma causa, mas no a encontramos nos exames complementares.Sintomtica aguda: infeces do SNC, toxinas, distrbios metablicos, TCE.Sintomtica remota: seqela de eventos vasculares, traumticos, infecciosos ou congnitos.

  • DIANSTICO DIFERENCIALSncopes de natureza cardaca ou vasovagal;Vertigem paroxstica benigna;Dores abdominais recorrentes;Sncopes desencadeadas por vrios fatores, como dor ou emoo;Algumas manifestaes que ocorrem durante o sono.

  • DIANSTICO DIFERENCIALObs: Nem toda perda de conscincia significa convulso complexa ou generalizada, e nem todo episdio de perda de conscincia em pacientes epilpticos so crises convulsivas.

  • CRISES CONVULSIVAS EM NEONATOS

    Estima-se que ocorra em 2:1000 nascidos vivos. A taxa maior quanto mais baixo peso e em prematuros.Mais frequente na primeira semana de vida, sendo que a maioria ocorre nos primeiros dias.

  • Casella EB, Mangia CM: Abordagem da crise convulsiva aguda e estado de mal epilptico em crianas. J. Pediatr (Rio J) 1999; 75(Suppl 2):S197-206.

  • So menos freqentemente de causa idioptica. As causas incluem: Hemorragia intracraniana, Erros metablicos (erros inatos do metabolismo, deficincia de piridoxina, hipocalcemia, hipoglicemia, ou hipo hipernatremia), Infecco intracraniana, Anormalidades do desenvolvimento cerebral ou Sndrome epilptica neonatal.CRISES CONVULSIVAS EM NEONATOS

  • CRISES CONVULSIVAS EM NEONATOSPodem ser:A. FOCAIS: restrita a um grupo muscular da face ou extremidades.B. MULTIFOCAIS: movimentos clnicos envolvendo vrios grupos musculares em srie ou simultaneamente.C. TNICAS: com rigidez e hipertonia de tronco e extremidades, geralmente com desvio do olhar.

  • CRISES CONVULSIVAS EM NEONATOSD. MIOCLNICAS: contraes sbitas como por um choque eltrico, geralmente em membros.E. SUTIS: com manifestaes como olhar fixo, desvios horizontais conjugados, tremores finos, desvios rtmicos do olhar ou nistagmo, piscar persistente, movimentos mastigatrios ou de suco, salivao, movimentos de pedalar.Apnia pode ser a nica manifestao ou se associar s outras.

  • AVALIAO CLNICA DA CRISE CONVULSIVASe paciente epilptico:Indagar sobre medicamentos usados e dose: se dentro do contexto clnico, ajustar dose e/ou dosar nvel srico.Indagar sobre intercorrncias, como vmito, diarria, febre, infeco, jejum prolongado: se dentro do contexto clnico, rastrear infeco e distrbio metablico (glicemia, sdio, potssio, clcio, fsforo e magnsio).

  • AVALIAO CLNICA DA CRISE CONVULSIVASe primeira crise convulsiva afebril: Indagar sobre:- Intoxicao exgena (simpaticomimticos, lcool, ADT, anti-histamnicos, atropina, metais pesados, opiceos)- TCE- Distrbio metablico (vmito, diarria, desidratao)- Histria sugestiva p/ processo expansivo (cefalia e vmito progressivo, dficits neurolgicos focais)* Histria familiar de epilepsia

  • AVALIAO CLNICA DA CRISE CONVULSIVASe convulso febril:- Aps a recuperao, procurar foco infeccioso de acordo c/ a clnica;- Afastar distrbio metablico, se necessrio;Obs: a puno lombar est indicada se suspeita-se de meningoencefalite e, sempre, nos menores de 12 meses, onde rigidez de nuca e fontanela abaulada podem no estar presentes.- A histria familiar ou pessoal de convulso febril e o BEG da criana aps a crise so fatores que reforam o diagnstico de convulso febril.

  • DIAGSTICO Clnico- descrio da crise- fatores desencadeantes Laboratorial- suspeita de distrbio metablico- dosagens sanguneas- suspeita de meningite: LCR Exames- EEG, Vdeo EEG e neuroimagem

  • TRATAMENTO Na emergncia:- Manter vias areas prvias;- Acesso venoso para medicao e coleta de exames;- Monitorar sinais vitais;- Corrigir hipertermia, se existir;- Realizar HC, glicemia e eletrlitos;- Diazepam 0,3 mg/Kg , EV, ou 0,5 mg/Kg retal (mx. 20 mg) Tempo p/ ao : 3 a 10 min.- Infundir 2-4mL/Kg de glicose 10% , se hipoglicemia- Repetir Diazepam nas doses acima aps 20 min. do primeiro.

  • TRATAMENTO- Fenitona 15-20mg/Kg , EV, diluda em SF 0,9%. Tempo p/ ao : 5-30 min. Iniciar 12h aps, dose de manuteno de 5-7,5mg/Kg/dia , 12/12h.- Midazolam 0,1- 0,2mg/Kg em bolus; infuso contnua de 1-3 microgramas/Kg/min. - Se o estado de mal durar mais do que uma hora, pode-se iniciar Manitol 0,25- 0,5g/Kg/dose de 4/4 a 6/6h.- Piridoxina 100mg , EV, nos menores de 2 anos.- Outras possibilidades teraputicas: Fenobarbital, Pentobarbital, Lidocana, Propofol.

  • TRATAMENTO- Na falha de todos esses medicamentos, anestesia geral : Tiopental ou halotano sob ventilao com bloqueador neuromuscular, se necessrio. Nesta fase, UTI e EEG so mandatrios.- Realizar avaliao neurolgica.- Investigar etiologia, infeco.- Realizar exames como EEG, TC, RM, LCR, etc.

  • CONVULSO FEBRIL3% de todas as crianas;Entre 3 meses e 5 anos de idade;Febre sem infeco intracraniana;Excludas crianas que j tiveram crises afebris.Recorrncia em 40% dos casos fatores de risco:- Idade menor de 15 meses, - anormalidades prvias- Parentes de primeiro grau epilpticos, no DNPM,- 1 crise complexa, - hist. familiar de - Repetio da crise em 24h., convulso afebril.- Livre de epilepsia 95% - Epilepsia 2a7%

  • CONVULSO FEBRILFormas de apresentao:CF simples- Sempre generalizada- Menos de 15 min. de durao- No recorrem em 24h- No deixam alterao neurolgica ps-ictalCF complexa- Parcial ou generalizada- Mais de 15 min. de durao- Recorrentes em 24h- Deixa anormalidade ps-ictal

  • CONVULSO FEBRILTratamento:- rpida da temperatura,- Diazepam retal,- Tratamento intermitente c/ Diazepam retal ou oral, ao primeiro sinal de febre (?)- Tratamento intermitente c/ outros benzodiazepnicos (?)- Tratamento crnico c/ Fenobarbital ou Acido Valprico (?)

  • CUIDADOS DE ENFERMAGEM-Proteger a criana durante a convulso:- Deitar a criana (caso ela esteja de p ou sentada);- Afrouxar roupas apertadas;- Remover objetos;- Sustentar com delicadeza a criana.- Manter vias areas desobstrudas:. Colocar cnula de guedel;- Aspirar secrees se necessrio;- Administrar teraputica anti-convulsivante;- Observar crise convulsiva;- Descrever e registar todas as observadas, tais como: Sequncia dos acontecimentos;.Incio da crise; Durao da crise;- Eventos significativos anteriores crise;- Verificar se h incontinncia urinria ou fecal;- Verificar se h fase clnica ou tnica.- Observar aps a crise,- Descrever e registar:. Forma de cessao da crise;. Nvel de conscincia;. Orientao;. Capacidade motora;. Fala.- Promover repouso;- Deixar a criana confortvel;- Permitir que a criana repouse aps a crise;- Reduzir estimulao sensorial ( luzes, barulho, etc. );- Reduzir ansiedade dos pais:- Promover atmosfera calma;- Explicar propsitos de enfermagem;-Oferecer apoio emocional

  • - Observar crise convulsiva;- Descrever e registar todas as observadas, tais como: Sequncia dos acontecimentos;.Incio da crise; Durao da crise;Eventos significativos anteriores crise;- Verificar se h incontinncia urinria ou fecal;- Verificar se h fase clnica ou tnica.- Observar aps a crise,- Descrever e registar:. Forma de cessao da crise;. Nvel de conscincia;. Orientao;. Capacidade motora;. Fala.- Promover repouso;- Deixar a criana confortvel;- Permitir que a criana repouse aps a crise;- Reduzir estimulao sensorial ( luzes, barulho, etc. );- Reduzir ansiedade dos pais:- Promover atmosfera calma;- Explicar propsitos de enfermagem;-Oferecer apoio emocional

    CUIDADOS DE ENFERMAGEM

  • OBRIGADA!

    FERIAAADOOOO!

    Erros inatos do metabolismo.

    *