crianÇas hiperativas com dificuldade de … · 2012-10-12 · apresentação de monografia à avm...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
CRIANÇAS HIPERATIVAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM : UM GRANDE DESAFIO PARA PAIS E EDUCADORES
Por: Inês Barbara
Orientador
Fernanda Canavez
Rio de Janeiro 2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
CRIANÇAS HIPERATIVAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM : UM GRANDE DESAFIO PARA PAIS E EDUCADORES
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Psicopedagogia.
Por: Inês Barbara.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço este trabalho primeiramente a Deus, que permite
todos os acontecimentos em nossas vidas.
Aos meus amigos que sempre me apoiaram e me incentivaram
a seguir em frente. Principalmente a todos os meus
professores me deram uma joia de valor incalculável, o saber.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a minha família do coração, que
sempre me serviram de referencia, sendo até
hoje meu “porto seguro”, minha base na vida e
razão da minha existência...
5
RESUMO
Este trabalho aborda o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O
tema foi escolhido devido à experiência que tive e tenho como professora
vivenciado as dificuldades encontradas por educadores e familiares no processo de
ensino aprendizagem destes educandos. Como profissional de educação eu afirmo,
é muito complicado trabalhar com uma criança hiperativa sem tratamento.
Nesta monografia será tratado como o Psicopedagogo poderá auxiliar o
educador investigando a relação entre tal transtorno e as dificuldades no processo
ensino aprendizagem. Neste estudo buscou-se desenvolver uma pesquisa de
caráter bibliográfica, cuja fundamentação teórica se sustentou em Goldstein;
Goldstein, Garcia, Topczawski entre outros.
Entre as considerações finais a que este estudo chegou destacar-se a
necessidade de os professores, que lidam com estas crianças, de criar estratégias
pedagógicas, que as levem a se desenvolver uma boa autoestima e ter um nível
considerável de aprendizagem.
6
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será baseada em sites relacionados ao tema, livros
de autores diversos, artigos de revistas, jornais, questionários relacionados à
entrevista de sondagem aos pais de crianças com TDAH fundamentada em
aspectos métodos que contenham assuntos relacionados, ao tema a ser estudado
por mim nesta monografia.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Analisar a criança com TDAH e descobrir a melhor forma
de ajuda-la a superar as dificuldades constantes. 11
CAPÍTULO II - Esclarecer e diferenciar quanto às atitudes de uma criança
hiperativa e uma criança sem limite. 17
CAPÍTULO III – Orientar quanto à importância da ajuda de profissional e
especializada no acompanhamento a criança com TDHA. 22
CONCLUSÃO 27
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28
BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional) 30
ANEXOS 34
ÍNDICE 35
8
INTRODUÇÃO
Tendo observado crianças com dificuldades de aprendizagem e
consideravelmente hiperativas com laudo de especialistas competentes, pude
notar que a maior parte apresenta dificuldades diversas que vão do déficit de
atenção a outros problemas de socialização entre os colegas de classe, com esse
transtorno torna-se segundo estudiosos no assunto um pouco incontrolável sua
conduta, pois a mesma age por impulso, não tendo muito controle sobre suas
ações, fato este que afeta o seu desempenho escolar.
Devido a profissionais com conhecimento e prática neste tipo de
distúrbio principalmente falta de recursos este que agrava ainda mais o quadro
da criança. Eu como profissional da área de educação senti a necessidade de um
aprofundamento sobre o tema escolhido.
Atualmente na SME (Secretaria Municipal de Educação), não existem
cursos para professores para aprender como se lidar com esse tipo de criança
especial e a mesma não é considerada como tal.
Estarei estudando nesse projeto de monografia sobre como lidar com
este tipo de distúrbio, para que possa futuramente atender adequadamente
aplicando os testes que estarão em anexos junto a esta monografia e trabalhando
juntamente com outros profissionais competentes e também pais e professores,
estes são os que mais têm contato com a criança atendida.
Sera pesquisado algumas atividades adequadas na fase escolar ate
mesmo para dar sentido a aprendizagem, é necessário também algumas causas,
indica fatores hereditários entre outros, pois “atualmente sabe-se que o
transtorno de déficit de atenção e uma síndrome neurológica , de origem
9
genética, que afeta de 3% a 5% de todas as crianças em idade escolar (...)
(GARCIA ,1998 ),sendo uma estatística preocupante no ambiente escolar .
O fracasso escolar tem sido um dos fatores agravantes na
“marginalização” do sujeito o abandono das atividades escolares e que somos
responsáveis por um “crime” ao confundir os sintomas de determinados
distúrbios. Para determinar as causas do “fracasso escolar” ou não
aprendizagem do individuo é necessário descobrir as possíveis causas. Como
afirma a autora Alicia Fernandez (2001, p. 25).
“Muitas das vezes, como profissionais de educação, somos
responsáveis por um crime similar ao de confundir um
desnutrido com um anorexo”.
Pode-se considerar então que é de suma importância o diagnóstico como
primeiro passo para que a criança hiperativa avance no aspecto cognitivo.
As dificuldades são inúmeras, pois nas escolas municipais existem
diversos tipos de agravantes, que vai de ma estrutura a excesso de alunos em
sala de aula, as turmas geralmente são superlotadas o que torna a situação mais
complicada.
De acordo com a nova lei da constituição em que tornou todas as escolas
inclusivas, simplesmente os alunos com necessidades especiais foram colocados
em turmas regulares sem ao menos verificarem se o professor esta preparada ou
não para trabalhar com alunos com múltiplas dificuldades.
Logo quando o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) 1990 assim
como também Lei de diretrizes e Bases da Educação e a Convenção
Interamericana em que foi estabelecido que fosse eliminada todas as formas de
discriminação aos portadores de necessidades especiais. Desde então crianças
com dificuldades múltiplas, que vão de simples dificuldades físicas a crianças
com paralisia cerebral estes necessitam de uma forma geral de acompanhamento
10
constante e especializado, o que é quase impossível estando inserido em uma
turma com vinte e cinco ou mais alunos.
As crianças que possuem TDAH não são consideradas deficientes, pois
elas possuem um distúrbio que interfere negativamente no em seu desempenho
escolar, assim como também na turma em que ela estará inserida e sem apoio
como o que ocorre nas escolas municipais.
Atualmente existe em algumas escolas polos de atendimento acrianças
com necessidades especiais, os profissionais que atendem são geralmente
professores PII (professores de ensino fundamental) que em geral não possuem
formação especifica para o cargo, porem recebem treinamentos semanais para
tal atendimento.
11
CAPÍTULO I
Analisar e compreender a criança com TDAH.
.Descobrir a melhor forma de ajuda-la a superar as dificuldades constantes.
A maior parte das crianças com hiperatividade diagnosticada, quando
auxiliadas e recebendo o tratamento adequado, com profissionais preparados
pode vir a ter rendimento escolar positivo. Para isso é necessário analisar e
compreender a criança com TDAH e descobrir a melhor forma de ajuda-la, é
importante sempre motiva-la, a ter mais atenção e controle motor de suas ações
O desenvolvimento motor pode ser alterado de acordo com a fase de
desenvolvimento da criança.
Na fase pré- escolar antes dos cinco anos de idade é mais difícil
diagnosticar TDAH Sendo mais viável o mesmo ocorrer após essa idade,
quando a criança necessitara de mais concentração nas atividades escolares.
As dificuldades mais evidentes são dificuldade de aceitar limites e
frustrações. Na fase escolar os sintomas podem sofrer alterações quanto à
desatenção e impulsividade. Dessa forma é comum a que queixas de pais
professor em relação ao comportamento tais como: “(...) Ele não para”... Ele não
dá sossego a ninguém... Ele é aquela criança agitada... Sempre perde as coisas...
Prece um furacão... Não para um segundo”. Reclamações como estas são
comuns em pessoas que lidam diariamente com crianças hiperativas. Segundo
Antunes (2003, p. 20)
“A hiperatividade não se trata de um problema
comportamental, mas um transtorno mental com base
orgânica que os portadores não têm controle sobre os
sintomas”.
12
A criança necessita de ajuda para conseguir se concentrar nas tarefas,
esta ajuda pode ser com medicamentos e ou terapêutica dependendo do tipo de
hiperatividade ela apresentar.
Logo de imediato dependendo do grau em que ocorrem exigências a
mesma, a hiperatividade proporciona a criança um alto grau de irritabilidade,
impulsividade e desatenção em atividades em que a mesma é mais exigida.
As reclamações se iniciam nos primeiros anos escolares, é comum
professores advertirem aos pais desse comportamento excessivamente agitado.
Há momentos em que a criança tem maior nível de atenção e menor
impulsividade, como por exemplo, brincar no parque, ou no playground, em
maior parte destas atividades não encontram dificuldades, lhe trazem prazer,
pois lá não existem cobranças para alcançar objetivos como em uma sala de
aula. Esta é uma característica da própria criança somente com exigências
normais, porem apresenta menor grau de dificuldades.
A criança hiperativa apresenta comportamentos diferentes em ambientes
diferentes, podemos exemplificar em locais como restaurantes, em teatros,
cinemas, entre outros lugares, ou seja, em que é exigida uma maior
concentração, será uma grande tortura para a mesma se comportar de acordo ela
se tornara um problema, só ficara sentada se a interessar e por um curto período
de tempo como afirma também o autor Abram Topczewski: (p.21).
“A hiperatividade é um desvio de comportamental,
caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e de
atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a
ser realizada”.
A criança hiperativa planeja as ações de acordo com o que ira lhe
beneficiar e presta atenção no que é de seu interesse no que lhe é conveniente,
esta é uma criança inconstante, nunca termina as atividades que lhe são
13
propostas. Estes sintomas de agitabilidade e impulsividade são mais comuns em
meninos. Devido a isso já se chegou a pensar que este transtorno só ocorresse
no sexo masculino, às meninas tem menos os sintomas de hiperatividade –
impulsividade e mais desatenção.
Esse comportamento provoca frustrações continuas, por nunca ou quase
nunca conseguir completar as tarefas. Para que este aluno não fique frustrado é
necessário sempre valorizar o que ele consegue fazer bem evitando as criticas,
pois estas provocam grandes angustia e frustração na criança. Devemos buscar
então uma melhor forma de ajudá-la a superar sua ansiedade evitando as
frustrações para evitar o “fracasso escolar”.
O grau de concentração de uma criança hiperativa é muito baixo, sua
concentração é mínima em alguns minutos esta atenta sentada, prestando
atenção no professor, mas logo se distrai isto faz com que seu rendimento sege
inferior a dos colegas de classe, qualquer coisa é capaz de distraí-la, tem grande
dificuldade de controlar seu corpo e as emoções e de pensar antes de agir, tendo
sempre dificuldade em satisfazer as demandas impostas a ela vida afora.
Como informa os autores uma criança não é rotulada como hiperativa
antes dos cinco anos de idade, afirma ainda que alguns sintomas similares
podem ser notados antes desta idade podendo se estender a adolescência e fase
adulta, sendo que enfrentam outros tipos de dificuldades consequentes das
dificuldades enfrentadas enquanto criança. Para que ocorra o diagnóstico de que
a criança é realmente hiperativa é necessária que ocorra uma sondagem dos
sintomas de seis meses a um ano por uma junta de profissionais qualificados e
deve-se levar em conta uma lista de sintomas tais como: distração,
hiperatividade, impulsividade, agitação mental, baixa autoestima,
desorganização, problemas de relacionamento, e na vida adulta problemas
profissionais. A hiperatividade tem que ser analisada de forma ampla.
14
A hiperatividade pode se amenizar de acordo com o tratamento
dispensado a criança por pais e professores e outros profissionais. De certa
forma estes são responsáveis pelo comportamento da mesma, estes são
responsáveis pelas oscilações comportamentais da criança e também outros
fatores externos.
Antigamente se utilizavam métodos arcaicos não convencionais para
estimular a criança a se concentrar nas atividades, batiam nas crianças com uma
régua para que a mesma permanecesse sentada, hoje em dia existe a avaliação e
se não se tem um bom comportamento ela logo não ira alcançar os objetivos
propostos e será rotulada pela instituição, mas até a que ponto tendo as
dificuldades apontadas esta poderia ser avaliado, já que não possui controle
sobre seu corpo.
A criança desde cedo é cobrada do mundo externo a ficar quieta a se
concentrar, para algumas é muito fácil, pois cumprem regras são disciplinadas e
possuem controle de suas ações, antes de agirem ao contrário de uma com
TDHA, como é afirmado pelo autor Goldstein; Goldstein (2000, p. 23).
O autor afirma que a escola somente valoriza crianças que apresentam
resultados positivo aos estímulos da escola, só valoriza aquela criança que
permanece sentada seja ela “certa ou errada boa ou ruim” ou seja, que
aprendem. Algumas escolas tendem a rotular, não dão reforço positivo com o
objetivo de estimular a criança a agir de acordo com nossas pretensões. Seria
ideal sempre convencer a criança hiperativa a importância de se estar fazendo
qualquer coisa ao invés de sempre obriga-la a fazer o que planejamos para ela, o
que causa o afloramento dos sintomas citados acima são justamente as
imposições.
Os pais e professores em busca de uma melhora da criança e por falta de
informações sobre o assunto sempre acabam por fazer o oposto dando reforços
15
negativos, forçando a criança a executar tarefas que não fazem sentido a elas,
como afirmam, Sam Goldstein e Michael Goldstein, (1998, p.25).
“O reforço negativo significa fazer algo que cause aversão
ao seu filho para mudar o comportamento dele, enquanto
seu reforço positivo significa recompensara criança pelo
comportamento que você deseja fortalecer”.
Com base nesta afirmativa, pode-se dizer que não se deve apenas impor
as crianças, com essa dificuldade, a executar as tarefas. O melhor é a todo o
momento, conversar com ela, fazendo com que o mesmo passe a perceber a
importância da atividade e reagir sempre para receber os reforços positivos. Este
método deve ser utilizado tanto em casa, quanto na escola, como forma de
amenizar o problema.
Segundo um Artigo de Neuropsiquiatria 2001 que esta é baseada aos
estudos do Dr. Paulo Mattos. Geralmente TDAH esta associada a outros
transtornos mentais e um grande caso de comorbidade psiquiátrica ligados a
transtornos de humor como depressão ou bipolaridade e transtorno de
ansiedade.
Tive um aluno com mania de não copiar o trabalho se tivesse alguma
manchinha no quadro, ele simplesmente me perguntava “Mas tia como eu vou
copiar o trabalho com aquela manchinha”. Por diversas vezes tive que
convencê-lo de que aquela pequena mancha não iria interferir em seu trabalho.
O aluno havia iniciado o tratamento, por ter TDAH combinada já com
laudo médico. Devido aos efeitos colaterais a mãe simplesmente parou com
todo o tratamento, o que fez com que sua dificuldade na escola se agravasse, a
TDAH combinada é o tipo mais grave do desse distúrbio a qual os sintomas irei
citar no capitulo II.
Quando se inicia um tratamento é necessário que se de continuidade ao
17
CAPÍTULO II
Diferenciar quanto às atitudes de uma criança
hiperativa e uma criança sem limites
Estudiosos no assunto no decorrer dos anos pesquisaram as possíveis
causas de uma criança ter TDAH, buscaram então as possibilidade de a mãe
durante a gestação ter utilizado alguma droga, álcool, nicotina outro produto
químico. Tudo dependera do período de gravidez se a mãe fizer ou não o pré-
natal que é de suma importância para o bom desenvolvimento do bebe e
também outros fatores a serem observados no decorrer dos nove meses a
possibilidade se a gravidez .
Pesquisas realizadas concluíram que os sintomas da hiperatividade eram
provocados por uma disfunção na produção de dopamina e noradrenalina que
são importantes neurotransmissores responsáveis por sensações de prazer,
motivação, emoção e concentração respectivamente. As disfunções dos mesmos
levam a criança a distúrbios neurofisiológicos o que acarreta alterações
comportamentais afirma Topczewski (1999).
No entanto após anos estudando as causas de tal distúrbio surgiram
dúvidas quanto às verdadeiras causas. Concluíram que essa teoria referente à
deficiência nos neurotransmissores estava incorreta
Na década de 50 foi criado por uma anestesista inglesa Drª Virginia
Apgar, o exame de Apgar que é realizado nos primeiros minutos de vida do
bebê para verificar a reação extrauterina do mesmo. Este consiste em verificar:
Tônus muscular, batimentos cardíacos, capacidade respiratória e cor do recém-
nascido.
Em estudos realizados por Goldstein; Goldstein (2000) comprovou-se
que dentre os bebês observados no ano estudado, apresentaram dificuldade em
18
se adaptar ao mundo externo, ocorreram 70º/ de casos de hiperatividade. Os
mesmos apresentaram dificuldade na aprendizagem nos primeiros anos de vida
escolar devido à desatenção, dificuldade comportamental, também no âmbito da
socialização e desatenção. Embora o mesmo fisicamente se desenvolva bem.
O temperamento do bebê pode mudar com o passar do tempo como
autor afirma Goldstein; Goldstein (2000, p. 73).
“Em alguns estudos, até 70º/ dos bebês difíceis
desenvolvem problemas na idade escolar. Embora possa
mudar com o amadurecimento, essas dificuldades em reagir
ao mundo parecem estáveis. Por exemplo, um estudo
constatou que crianças com cerca de um ano de idade, com
frequente mau humor e reações muito intensas a eventos em
seu ambiente, estavam submetidas a um risco
significativamente maior de apresentar problemas na
escola”.
Nos dias de hoje segundo o autor Topczewski existem outros exames
auxiliares no diagnostico do distúrbio tais como Eletroencefalogramo (EEG) e
tomografia computadorizada para casos de crianças com crises convulsivas. O
autor afirma também que a hiperatividade do ponto de vista médico são
apontados por provocar alterações hormonais, afetando diretamente no aspecto
psicológico e com complicações na glândula tireoide que são localizadas na
parte inferior do pescoço. Ocorrendo alteração nessas glândulas, a criança tende
a ter: aumento da frequência cardíaca, transpiração em excesso, agitação e
sudorese. Para isso é necessário uma atenção especial quanto a essa alteração,
pois pode ser confundido com hipertireoidismo o que não significa que a mesma
seja hiperativa.
Para se diagnosticar a hiperatividade os autores Goldstein; Goldstein
19
(2000), afirmam também que, além do hipertireoidismo podiam-se observar
outros sintomas com características semelhantes tais como; dor de garganta,
febres altas, febre reumática ou a “Coreia Sydernham”.
A hiperatividade e seus sintomas podem ser observados também nos
primeiros anos de vida, a mesma tem tendência a chorar muito e sem motivo
aparente, apresenta constante insatisfação, fácil irritabilidade, pois dorme pouco
e constantemente esta irrequieta.
O distúrbio pode ser manifestado através de quatro características de
comportamento, a primeira delas é: desatenção e distração, a atenção é um dos
fatores que requerem diferentes habilidades que são; habilidades de atenção-
orientação que abrange a capacidade de se concentrar suficientemente para
terminar determinada tarefa e ignorar a distração.
A segunda característica refere-se à atividade excessiva sendo a criança
hiperativa muito agitada e ativa, tendo emoções excessivas e intensas
independendo do tipo de situação, como já foi citado anteriormente. A
impulsividade aparece como o terceiro sintoma, pois impede que a criança
pense antes de agir o que denota reduzida capacidade de autocontrole.
É comum o fato de ocorrer regressão se não for supervisionada a todo o
momento de forma intensificada. A baixa resistência á frustração aparece como
a quarta característica, tendo que ser a todo o momento elogiado ou
recompensado, devendo ser adotado frequentemente esta estratégia.
Todos os sintomas encontrados atingem negativamente, na vida das
crianças, mas o maior agravamento é que muitas crianças apresentam problemas
de saúde mental, geralmente são agitadas, apresentam inquietude constante algo
que esta além de seu controle e de suas possibilidades de entendimento nem ele
mesmo sabem o porquê de tal desconforto. O mesmo pode estar associado a
dois ou mais problemas tal como ansiedade e depressão e 50% das crianças com
20
TDAH apresentam também problemas de comportamento, mentiras e
agressividade, comportamento de oposição.
Pesquisas Mostram um grande nível de comorbidade, ou seja, a
hiperatividade associada a outros transtornos comportamentais.
Em estudos realizados Por Garcia (2004) demonstram que a
hiperatividade e o déficit de atenção convergem com os problemas de
aprendizagem, embora o aluno não apresente tarefas prontas no mesmo tempo
que uma criança “normal” por dificuldade em se concentrar nas tarefas e ou
devido ao comportamento agitado.
Entre os sintomas existem quatro definidos pelos autores Goldstein:
Goldstein (2000) que são: tipo hiperativo compulsivo tem característica
totalmente agitada, inquieta desde pequenina, apresentando dificuldade de se
concentrar em atividades onde se exija que fique sentada tal como sentar-se a
mesa para realizar uma refeição, sentar-se para assistir a um programa de TV
algo normal para algumas crianças, mas para esta é uma tarefa complicadíssima.
Tem-se a hiperatividade associada a desatenção esta criança apresenta
total falta de atenção é desastrada, não presta atenção aos detalhes, parece quase
sempre não ouvir quando falamos. Em geral tem preguiça mental evitam tarefas
mais complexas que exijam muito do seu cérebro, perde com frequência seus
objetos e esquece tarefas cotidianas.
Existe também o tipo combinado, neste caso sendo todas as
características citadas acima. Já o tipo não especifico, a criança é mais difícil de
diagnosticar, pois a criança apresenta poucas características ou seja em numero
insuficiente para o diagnóstico, porem os poucos sintomas interferem
negativamente na vida da mesma.
Estas crianças no geral não apresentam anormalidade na inteligência,
mas devido aos sintomas da TDAH tem seu aproveitamento escolar e em outras
21
atividades afetados diariamente. A dificuldade na aprendizagem pode ter causas
diversas podendo independer da hiperatividade como afirma Goldstein;
Goldstein (2000, p.108).
“Embora a sobreposição entre a inaptidão para aprender e
hiperatividade seja verdadeira, não é justo concluir que
todas ou mesmo a maioria das crianças hiperativas também
são capazes de aprender não é clara e provavelmente elas
constituam dois distúrbios distintos da infância, uma não
acarretando necessariamente a ocorrência da outra”.
Para estas crianças é necessário um acompanhamento com terapia
ocupacional além de psicólogos e psicopedagogos. Estes profissionais iram
trabalhar a fim de melhorar sua ansiedade e atenção melhorando assim sua
autoestima e consequentemente seu desempenho escolar.
Segundo o autor Schwartzman (1997), é aconselhável o tratamento
medicamentoso entre sete ou oito anos de idade, para que haja um nível maior
de concentração no horário escolar.
Já Goldstein; Goldstein (2000) afirma que é necessária cautela na
utilização os medicamentos deve-se usar com moderação seguindo a indicação
médica e sempre atentar quanto aos possíveis efeitos colaterais.
22
CAPÍTULO III
Orientar quanto à importância da ajuda de profissional e especializada no
acompanhamento a criança com TDHA.
Os profissionais que atendem a criança e principalmente os pais deverão
estar atentos aos efeitos colaterais que em geral são fortes os mais comuns são:
insônia, diminuição do apetite dores de cabeça, no estômago e tontura.
Em 1980 após estudos realizados comprovaram a eficácia da
intervenção medicamentosa neste tratamento como afirma Goldstein a
hiperatividade não pode ser curada, mas sim apenas controlada.
Para controlar os sintomas pode-se utilizar o Metilfenidato (Ritalina),
que foi sintetizada em 1955 e que equilibra a produção da dopamina e
noradrenalina como falada no capitulo anterior. É o mais comum utilizado tem
efeito de acalmar o sistema nervoso, aumentando o seu nível de concentração. E
ele funciona como um “organizador” das funções cerebrais.
O medicamento apesar de controlar e demonstrar eficácia terapêutica de
acalmar e reduzir a ansiedade e agitação. Porem se for tomado tardiamente,
quando outros aspectos neurobiológicos já foram afetados devido ao uso de
entorpecente, álcool ou outra substancia tem-se a necessidade de outros
tratamentos, o medicamento não age sobre vícios ou manias. Portanto quanto
mais cedo se iniciar o tratamento melhor será o resultado e se evitara os vícios
do indivíduo.
A Tioridazina é utilizada para crianças agressivas só deve ser utilizado
em casos extremos, pois apresenta diversos efeitos colaterais.
Ambos só podem ser prescritos ou interrompidos com orientação
médica, pois podem causar efeitos colaterais. Em período de férias onde ha uma
menos exigência da criança quanto à atenção, geralmente é permitido pelo
23
médico a interrupção medicamentosa por ser um período em que a criança não
necessitara de muita concentração, pois ela ira brincar.
Durante avaliação para diagnosticar o tipo de hiperatividade deve-se
levar em conta;
• Anamnese
• Exame neurológico
• Avaliação clinica geral
• Avaliação laboratorial complementar
• Avaliação psicoeducacional
• Avaliação psicológica
Para que não ocorra um equivoco entre uma criança hiperativa que
necessita de tratamento especializado com uma criança mal educada, é
necessário que professores e familiares estejam bem informados e “trabalhando”
em conjunto, caso contrário busquem informações. Por muitas vezes este
problema tem sido agravado devido à falta de preparo dos profissionais de
educação que na maioria das vezes “pecam” por falta de informação. Isto vem a
trazer grandes prejuízos para acriança que vai da “marginalização” do mesmo e
a evasão escolar devido à defasagem na aprendizagem.
A maioria tem baixo rendimento escolar. Isso não significa que sejam
inaptas, devido a sua desatenção e impulsividade “deixam” de aprender. Em
geral possuem inteligência normal ou acima do normal, fato este afirmado por
Garcia, 1988.
Este educando quando não recebem o tratamento adequado corre um
sério risco de se envolverem no consumo de drogas, álcool, nicotina para suprir
a ansiedade não controlada, pois alguns dos sintomas da hiperatividade se
prolongam até a idade adulta. Consideravam a alguns anos atrás que os mesmos
24
sintomas se restringiam somente até a infância, adolescência até ao inicio da
vida adulta, sendo que alguns sintomas jamais desaparecem vindo a prejudicar
na
O estudo ligado ao funcionamento do cérebro vem aumentando
rapidamente, pois devido a múltiplas dificuldades. Segundo Relvas, 2009, a
neurociência vem tomando espaço cada vez mais, pois a aprendizagem ocorre
no sistema nervoso central.
São as funções neurológicas que agem no cotidiano da pessoa, só
conseguimos fazer às coisas, devido a esta função. A criança com TDAH possui
justamente uma disfunção nesta área. Devido a isto é extremamente
desorganizada.
O psicopedagogo através de seu trabalho pode auxiliar a criança das
atividades mais simples as mais complexas, para que venha a ter autonomia e
controle sobre suas ações. Para Marta Relvas, 2009.
E é justamente para tal autonomia aflorar que o individuo necessita de
acompanhamento de profissionais empenhados na melhora dos sintomas. Ainda
ha por parte de familiares a resistência em aceitar que a criança é hiperativa e
com isso protelam em procurar ajuda sem se dar conta de quanto antes for
iniciado o tratamento melhor.
O tratamento deve iniciar com o objetivo de o individuo melhorar
consideravelmente suas ações e que tenha uma vida mais saudável e um lindo
futuro. Sendo assim a escola tem um papel fundamental no auxilio do
diagnóstico da criança.
O professor devera estar atento às mudanças e planejar ações inclusivas,
de forma organizada e com rotinas em que a mesma participe desta organização,
de preferência através de calendário que contenha as atividades referentes ao
mês vigente. Além do calendário deve ser afixado na parede também as regras
25
de boa convivência que serão confeccionadas em cartaz com linguagem clara e
objetiva.
O ambiente devera estar bem estabilizado, equilibrado, para que o aluno
venha a se reestruturar internamente e refletir externamente. É como afirma o
Rodhe; Benzick (1999, p. 86).
“Mantenha o esquema da criança o mais constante possível.
Estas crianças precisam do ambiente para se reestruturar
externamente o que elas têm dificuldade de estruturar
internamente. No inicio da aula planeje com elas as
atividades que irão ser desenvolvidas. Antecipe. Previna a
criança quando for acontecer qualquer transição ou
mudança do esquema de trabalho, como por exemplo, troca
de tarefas, de sala de aula, ou mesmo de métodos de ensino
(aula expositiva no quadro negro para exercícios
individuais)”.
Criar estratégias com turmas em que ha crianças hiperativas é
importante para um melhor aproveitamento das aulas e com isso um bom
rendimento da turma, embora seja difícil. O educador necessitara de apoio
psicopedagógico e auxilio do coordenador pedagógico constante a fim de
amenizar os “impactos” na turma o com regras de boa convivência e fazer com
que as mesmas sejam cumpridas por todos da turma.
É importante que em casa com orientação de profissionais os
responsáveis ajam da mesma forma organizando horário de estudo, brincadeiras,
passeios, horário de higiene pessoal. É necessário ser pontual quanto aos
horários das atividades. Como afirma Rodhe; Benzick (1999), é necessário um
ambiente estruturado, para se evitar a ansiedade comum nessas crianças com
TDAH. Já a autora Rubinstein (2003, p. 74) afirma que:
26
“A escola ocupa um lugar de destaque na sociedade. Estar
integrado na escola é uma condição de sobrevivência e
cidadania. Em nossa sociedade a forma como se da
aprendizagem escolar é fundamental para a vida do sujeito”.
27
CONCLUSÃO
Pude concluir com este trabalho bibliográfico que TDAH é um distúrbio
grave que pode trazer consequências gravíssimas a vida do indivíduo no caso
não tratada. É um transtorno mais comum e mais visível nas escolas públicas,
pois não se tem um apoio quanto ao mesmo.
Como a maior parte dos alunos apresentam problemas de
comportamento, a criança hiperativa é apenas mais uma sem comportamento
adequado, tornando-se um grande problema para alunos e professores que com
ele convivem. Este passara anos na escola e sem apoio de outros profissionais,
como psicólogos, psiquiatras entre outros profissionais que seria necessário
para seu desenvolvimento.
Os profissionais de educação necessitam de um apoio maior na escola.
28
ANEXO 1
Teste para sondagem de hiperatividade
1. Quantas vezes você teve dificuldades para determinar os detalhes finais de um projeto, uma vez que as partes mais difíceis já foram feitas? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente
2. Quantas vezes você teve dificuldade em colocar as coisas em ordem quando você tem que fazer uma tarefa que exige maior organização? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente
3. Quantas vezes você teve problemas em lembrar compromissos ou obrigações? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente
4. Quando você teve uma tarefa que exigia muita reflexão, quantas vezes você evitou ou atrasou a começar ou a realizá-la? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente
5. Quantas vezes você ficou se mexendo ou contorcendo-se com as mãos ou com os pés quando você teve que ficar sentado por um longo tempo? Nunca Raramente Algumas vezes Frequentemente Muito Frequentemente
6. Quantas vezes você se sentiu demasiadamente ativo e obrigado a fazer coisas, como se você tivesse sendo impulsionado por um motor? Nunca
29
Raramente Algumas vezes
Frequentemente Muito Frequentemente
Para você calcular seus pontos considere para cada questão respondida da seguinte maneira: Nunca = 0 pontos Raramente = 2 pontos Algumas vezes = 4 pontos Frequentemente = 6 pontos Muito frequentemente = 8 pontos
Outra forma de você calcular sua pontuação de forma mais eficiente e com descrição dos resultados é buscar e transferir os dados para o site no qual tem disponível o teste original em inglês. O site é http://psychcentral.com/quizzes/adultaddquiz.htm
Você deve marcar as questões escolhidas e transferir para o questionário original que se encontra no site em inglês o qual fornecerá a pontuação e resultado para classificação.
Com base nas respostas para este teste psicológico para adulto com suspeita de TDAH você encontrará os resultados que indicarão ou não as suspeitas do diagnóstico.
Se sua marcação foi 16 pontos ou mais você tem um provável diagnóstico de TDAH
Se sua marcação foi de 12 a 15 pontos você deve buscar uma avaliação profissional para se certificar de uma suspeita de diagnóstico de TDAH
Se você marcou menos de 11 pontos, não é provável que você sofra dessa doença.
30
ANEXO 2
Testes diagnósticos
Critérios Diagnósticos para Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
A. Ou (1) ou (2)
1) seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento: Desatenção: (a) frequentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras. (b) com frequência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas (c) com frequência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra (d) com frequência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções) (e) com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades (f) com frequência evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa) (g) com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (por ex., brinquedos, tarefas escolares, lápis, livros ou outros materiais) (h) é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa (i) com frequência apresenta esquecimento em atividades diárias
(2) seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:
Hiperatividade: (a) frequentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira (b) frequentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado (c) frequentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes e adultos, pode estar limitado a sensações subjetivas de inquietação) (d) com frequência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer (e) está frequentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor" (f) frequentemente fala em demasia
Impulsividade: (g) frequentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas (h) com frequência tem dificuldade para aguardar sua vez (i) frequentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por ex., intromete-se em conversas ou brincadeiras)
B. Alguns sintomas de hiperatividade-impulsividade ou desatenção que causaram prejuízo
31
estavam presentes antes dos 7 anos de idade.
C. Algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais contextos (por ex., na escola [ou trabalho] e em casa).
D. Deve haver claras evidências de prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Esquizofrenia ou outro Transtorno Psicótico e não são melhor explicados por outro transtorno mental (por ex., Transtorno do Humor, Transtorno de Ansiedade, Transtorno Dissociativo ou um Transtorno da Personalidade).
Codificar com base no tipo:
F90. 0 - 314.01 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Tipo Combinado: se tanto o Critério A1 quanto o Critério A2 são satisfeitos durante os últimos 6 meses. F98.8 - 314.00 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Tipo Predominantemente Desatento: Se o Critério A1 é satisfeito, mas o Critério A2 não é satisfeito durante os últimos 6 meses. F90.0 - 314.01 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Tipo Predominantemente Hiperativo-Impulsivo: Se o Critério A2 é satisfeito, mas o Critério A1 não é satisfeito durante os últimos 6 meses.
Nota para a codificação: Para indivíduos (em especial adolescentes e adultos) que atualmente apresentam sintomas que não mais satisfazem todos os critérios, especificar "Em Remissão Parcial
32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ABRAM Topczewski: Hiperatividade: Como lidar? São Paulo, Casa do Psicólogo,
1999
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Brasília: Senado Federal, 1989
FERNANDEZ Alicia: Os idiomas do Aprendente. Porto Alegre, 2001
GARCÍA, J. N. Manual de dificuldades na aprendizagem:linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. GOLDSTEIN, Sam, GOLDSTEIN Michael, Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança.6ª. ed. Campinas: Papirus, 2000.
HALLOWELL, Edward e John J. Ratey: Tendência à distração. Rio de janeiro,
Rocco, 2000 Araujo.
LUIZ Rohde e Edyleine Benczik, Porto Alegre, Editora Artes Medicas, 1999
MATTOS Paulo. No Mundo da Lua. São Paulo: Lemos, 2001
RELVAS Marta. Neurociencia e os transtornos de aprendizagem, Rio de janeiro,
Wak editora,2009
RUBINSTEIN, Edith. A especificidade do diagnóstico psicopedagógico. In: SISTO,
Fermino Fernandes. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar.
Petrópolis/RJ: Vozes, 1996.
33
ROHDE, Luis Augusto; Benczik Edyleine, B.P. Transtorno de defcit de atenção
hiperatividade o que é?como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas,1999.
RUBINSTEIN, Edith. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o
conhece. Casa do psicólogo, livraria e editora Ltda. São Paulo 2003.
SAM Goldstein e Michael Goldstein: Hiperatividade: como desenvolver a capacidade
de atenção da criança Papirus Editora, 1998
SAM GOLDSTEIN, S.; GOLDSTEIN, M. Hiperatividade:como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 2000.
SCHWARTZ, J. São Paulo: Transtorno de Déficit de atenção Memnon Edições
cientificas e editora Mackenzie, 2001
34
BIBLIOGRAFIA CITADA
1 - ABRAM Topczewski: Hiperatividade: Como lidar? São Paulo, Casa do Psicólogo,
1999, 21
2- ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003. P.23
3 - FERNANDEZ Alicia: Os idiomas do Aprendente. Porto Alegre, 2001 p. 25
4- GARCÍA, J. N. Manual de dificuldades na aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.p.
5- GOLDSTEIN, Sam, GOLDSTEIN Michael, Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança.6ª. ed. Campinas: Papirus, 2000. P. 73
6- ROHDE, Luis Augusto; Benczik Edyleine, B.P. Transtorno de defcit de atenção
hiperatividade o que é?como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas,1999. P.86.
7 - SAM GOLDSTEIN, S.; GOLDSTEIN, M. Hiperatividade:como desenvolver a
capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 2000. P.23
35
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - Analisar a criança com TDAH e descobrir a melhor forma de ajuda-la
a superar as dificuldades constantes. 11
CAPÍTULO II - Esclarecer e diferenciar quanto às atitudes de uma criança hiperativa
e uma criança sem limite. 17
CAPÍTULO III – Orientar quanto à importância da ajuda de profissional e
especializada no acompanhamento a criança com TDHA. 22
CONCLUSÃO 27
ANEXOS 24
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 28
BIBLIOGRAFIA CITADA 30
ÍNDICE 31