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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Eng Ederson Fanti e ftreinamentos.edools.com 1

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Page 1: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

PROJETO DE

PREVENÇÃO E COMBATE

A INCÊNDIOEng Ederson Fanti

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Page 2: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

• A proteção contra incêndios e o projeto de edificações

• Classificação das edificações

• As medidas de proteção contra incêndios nas edificações

• Detalhamento das medidas de proteção contra incêndios

- Isolamento de riscos;

- Compartimentações horizontal e vertical

- Saídas de emergência;

- Controle da fumaça de incêndio;

- Sinalização de emergência;

- Iluminação de emergência;

- Sistemas de detecção e alarmes;

- Brigadas de incêndio;

- Sistemas de extintores de incêndio;

- Sistemas de hidrantes e de mangotinhos;

- Sistemas de chuveiros automáticos (sprinklers).

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Page 4: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detecção e alarmes

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Page 6: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o

dimensionamento dos sistemas de detecção e alarme de incêndio, na

segurança e proteção de uma edificação.

Para os efeitos desta Instrução Técnica são adotadas as definições da

NBR 17240 e da IT 03/11 - Terminologia de segurança contra incêndio.

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Page 7: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve conter

os elementos necessários ao seu completo entendimento, onde os

procedimentos para elaboração do Projeto Técnico devem atender a

IT 01/11 – Procedimentos administrativos.

Os detalhes para execução gráfica do Projeto Técnico devem atender

aos procedimentos exigidos pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar

do Estado de São Paulo (CBPMESP), conforme IT 04/11 - Símbolos

gráficos para projeto de segurança contra incêndio.

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Page 10: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Todo sistema deve ter duas fontes de alimentação.

A principal é a rede do sistema elétrico da edificação,

e a auxiliar é constituída por baterias, nobreak ou gerador.

Quando a fonte de alimentação auxiliar for constituída por bateria de

acumuladores ou “nobreak”, esta deve ter autonomia mínima de 24

horas em regime de supervisão, sendo que no regime de alarme deve

ser de, no mínimo, 15 minutos para suprimento das indicações sonoras

e/ou visuais ou o tempo necessário para o abandono da edificação.

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Page 11: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

As centrais de detecção e alarme devem ter dispositivo de

teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores

acústicos.

A central de detecção e alarme e o painel repetidor

devem ficar em local onde haja constante vigilância

humana e de fácil visualização.

A central deve acionar o alarme geral da edificação,

devendo ser audível em toda edificação.

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Page 12: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Em locais de grande concentração de pessoas, o alarme geral pode ser

substituído por um sinal sonoro (pré-alarme) apenas na sala de

segurança, junto à central, para evitar tumulto, com o intuito de

acionar primeiramente a brigada de incêndio para verificação do sinal

de pré-alarme.

A central deve possuir um temporizador para o acionamento posterior

do alarme geral, com tempo de retardo de, no máximo, 2 minutos,

caso não sejam tomadas as ações necessárias para verificar o pré-

alarme da central.

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Page 13: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Nesses tipos de locais, pode-se ainda optar por uma mensagem

eletrônica automática de orientação de abandono, como pré-alarme;

sendo que só será aceita essa comunicação, desde que exista brigada

de incêndio na edificação.

Mesmo com o pré-alarme na central de segurança, o alarme geral é

obrigatório para toda a edificação.

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Page 14: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto

da área protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser

superior a 30 metros.

Preferencialmente, os acionadores manuais devem ser localizados

junto aos hidrantes.

Nos edifícios com mais de um pavimento, deve ser previsto pelo

menos um acionador manual em cada pavimento. Os mezaninos

estarão dispensados desta exigência, caso o acionador manual do piso

principal dê cobertura para a área do mezanino.

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Page 15: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Onde houver sistema de detecção instalado será obrigatória a

instalação de acionadores manuais, exceto para ocupações das

divisões F-6, onde o acionador manual é opcional nas áreas de público

e obrigatório nas demais áreas.

Nos locais onde não seja possível ouvir o alarme geral devido a sua

atividade sonora intensa, será obrigatória a instalação de avisadores

visuais e sonoros.

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Page 16: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Nos locais de reunião de público, tais como: casa de show, música,

espetáculo, dança, discoteca, danceteria, salões de baile etc.; onde

se tem, naturalmente, uma situação acústica elevada, será

obrigatória também a instalação de avisadores visuais, quando houver

a exigência do sistema de detecção ou de alarme.

Quando houver exigência de sistema de detecção para uma

edificação, será obrigatória a instalação de detectores nos entreforros

e entrepisos (pisos falsos) que contenham instalações com materiais

combustíveis.

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Page 17: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Os elementos de proteção contra calor que contenham a fiação do

sistema devem atender a IT 41/11 – Inspeção visual em instalações

elétricas de baixa tensão.

Os eletrodutos e a fiação devem atender à NBR 17240/10.

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Page 18: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Os acionadores manuais instalados na edificação devem

obrigatoriamente conter

indicação de funcionamento (cor verde) e alarme (cor vermelha) indicando o

funcionamento e supervisão do sistema, quando a central do sistema for do tipo

convencional.

Quando a central for do tipo inteligente pode ser dispensada a presença dos leds

nos acionadores, desde que haja na central uma supervisão constante e periódica

dos equipamentos periféricos (acionadores manuais, indicadores sonoros,

detectores etc.),

quando a central possuir o sistema de pré-alarme, obrigatoriamente deverá ter o

led de alarme nos acionadores, indicando que o sistema foi acionado.

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Page 19: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Nas centrais de detecção e alarme é obrigatório conter um

painel/esquema ilustrativo indicando a localização com identificação

dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da

edificação, respeitadas as características técnicas da central. Esse

painel pode ser substituído por um display da central que indique a

localização do acionamento.

Em locais de ocupação de indústria e depósito com alto risco de

propagação de incêndio, podem ser acrescentados sistemas

complementares de confirmação de indicação de alarme, tais como

interfone, rede rádio etc, devidamente sinalizados.

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Page 20: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

A colocação de leds de alto brilho, para aviso visual sobre as saídas de

emergência pode ser acrescentada à execução do sistema de alarme e

detecção, nos locais onde a produção de fumaça seja esperada em

grande quantidade.

Em edifícios residenciais com altura até 30 m, o sistema de alarme

pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que cada

apartamento possua um ramal ligado à central que deve ficar em

portaria com vigilância humana de 24 horas, e tenha fonte autônoma

com duração mínima de 60 minutos.

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Page 21: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

As garagens de edifícios residenciais que se valerem do sistema de

interfone como substituto do sistema de alarme, devem possuir

interfone devidamente sinalizado, devendo ter pelo menos um

aparelho de interfone, o qual deve estar posicionado, no máximo, a 5

m do acesso à rota de fuga.

Em locais em que a altura da cobertura do prédio prejudique a

sensibilidade ou desempenho dos detectores, bem como naqueles

pontos em que não se recomenda o uso de detectores sobre

equipamentos, devem ser usados detectores com tecnologias que

atuem pelo princípio de detecção linear.

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Page 22: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

It 19/11

Quando houver edificações ou áreas protegidas por subcentral, esta

deverá estar interligada à central supervisionadora, emitindo sinal

simultâneo de alarme, podendo o alarme geral ser soado somente na

edificação ou área protegida pela subcentral, mas emitindo sinal de

pré-alarme para a central. O alarme geral para toda a edificação será

soado caso, em 2 minutos, não sejam tomadas medidas de ação junto

à central supervisionadora.

A utilização do sistema de detecção e alarme contra incêndio com

tecnologia sem fio deve atender aos objetivos e desempenho da

Norma Brasileira, bem como, deve possuir certificação em laboratório

reconhecido com laudo de ensaio.

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Page 23: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Conteúdo do projeto

O projeto executivo deve conter no mínimo as informações seguintes:

a) desenho indicando a localização de todos os equipamentos do

sistema e o seu esquema típico de instalação. Todos os equipamentos

devem possuir numeração de circuito e sua identificação dentro do

sistema. Devem ser utilizados os símbolos apresentados no Anexo A;

b) independentemente do tipo de sistema escolhido, a distribuição da

central e equipamentos, que deve atender ao descrito em 5.3 a 5.7;

c) especificação dos equipamentos e as características dos materiais

de instalação;

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Page 24: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Conteúdo do projeto

e) diagrama multifilar típico, mostrando uma interligação entre todos

os equipamentos dos circuitos de detecção, alarme e comando, e

entre estes e a central;

f) lista completa de equipamentos, contendo descrição, modelo,

fabricante e quantidade;

g) cálculo de fontes de alimentação e baterias (ver Anexo B);

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Page 25: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Conteúdo do projeto

— quantidade e tipo de detectores, acionadores manuais e módulos

eletrônicos correspondentes a cada circuito, consumo elétrico e os

respectivos locais de instalação;

— quantidade e tipos de equipamentos a serem atuados em cada

circuito de comando, consumo e os respectivos locais de instalação;

— tabela da lógica dos alarmes, sinalizações, temporizações,

comandos e avisadores para abandono do local, em conformidade com

o plano de emergência da edificação;

— interfaces com outros sistemas

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Page 26: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

TIPOS DE SISTEMAS DE

DETECÇÃO

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Page 27: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

SISTEMAS CONVENCIONAIS

Sistema Composto por um ou mais circuitos e detecção.

Quando atuado um dispositivo de detecção, a central

identifica somente a área protegida.

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Page 28: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

SISTEMAS ENDEREÇAVEIS

Sistema Composto por um ou mais circuitos e detecção.

Quando atuado um dispositivo de detecção, a central

identifica a area protegida e o dispositivo exato.

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Page 29: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

SISTEMAS ANALÓGICOS

Sistema de detecção endereçavel no qual a central

monitora os valores de temperatura e fumaça dos

dispositivos de detecção, comparando-os com os

previamente definidos para aquela instalação e permite

ajuste do nivel de alarme dos dispositivos.

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Page 30: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

SISTEMAS ALGARÍTMICO

Sistema de detecção endereçavel no qual os detectores

possuem um ou mais critérios de avaliação de medições.

São capazes de realizar tomadas de decisões e de se

comunicar com a central informando seu estado de

alarme, pré alarme e/ou falha, entre outros.

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Page 31: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Requisitos da central de incêndio

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Page 32: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Requisitos da central de incêndio

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PPCI

Deve-se prever um espaço livre mínimo de 1 m² em frente a central,

destinado à sua operação e manutenção preventiva e corretiva.

A central de alarmes deverá estar localizada preferencialmente

próxima a portaria ou guarita principal da edificação para que as

equipes de bombeiros identifique o local que o sistema foi acionado

por acionadores e/ou detectores;

Caso a central não esteja localizada junto à entrada da edificação,

recomenda-se a instalação de um repetidor ou painel sinóptico

próximo da entrada.

Page 33: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Requisitos da central de incêndio

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PPCI

Quando metálico, o armário da central deve possuir fundo

anticorrosivo antes da pintura de acabamento;

Indicação visual individual de falha para cada circuito de detecção,

circuitos de sinalização e alarme e circuitos de comandos;

As fontes de alimentação devem ser supervisionadas e dimensionadas

para o consumo máximo do sistema;

A central deve possuir pelo menos um contato reversor, destinado ao

comando de equipamentos auxiliares.

Page 34: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores:

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Page 35: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores:

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PPCI

Detectores de incêndio: A seleção do tipo de detector para

determinada área, setor ou pavimento, deverá ser feita de acordo

com a classe de incêndio e as características do ambiente;

a) detectores pontuais de fumaça;

b) detectores pontuais de temperatura e termovelocimétrico;

c) detectores de chama;

d) detectores por amostragem de ar;

e) detectores lineares de fumaça;

f) detectores lineares de temperatura

Page 36: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

São detectores de incêndio utilizados para monitorar basicamente

todos os tipos de ambientes contendo materiais, cuja característica

no início da combustão é a geração de fumaça.

Em ambientes com presença de vapor, gases ou muitas partículas em

suspensão, onde os detectores de fumaça estariam sujeitos a alarmes

indesejáveis, alternativas com outros tipos de detectores de incêndio

devem ser analisadas pelo projetista.

Os detectores pontuais de fumaça mais utilizados são dos tipos óptico

(fotoelétrico) e iônico.

Page 37: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

A máxima área de cobertura para um detector pontual de fumaça,

instalado em um ambiente livre e desobstruído, a uma altura de até 8

m, em teto plano ou com vigas de até 0,20 m, e com até oito trocas

de ar por hora, é de 81 m2. Essa área pode ser considerada um

quadrado de 9 m de lado, inscrito em um círculo, cujo raio seja igual

a 6,30 m (ver Figura 1).

Para proteção de áreas retangulares, os retângulos correspondentes a

essas áreas devem estar contidos nesse círculo (ver Figura 2).

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Detectores pontuais de fumaça

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Page 39: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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Page 40: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

Os detectores pontuais de fumaça devem estar localizados no teto, distantes

no mínimo 0,15 m da parede lateral ou vigas. Em casos justifi cados, os

detectores podem ser instalados na parede lateral, a uma distância entre

0,15 m e 0,30 m do teto (ver Figura 3), desde que garantido o tempo de

resposta do sistema.

Page 41: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

Em áreas com teto plano, que excedam as especificadas em 5.4.1.1, a

localização dos detectores pontuais de fumaça deve ser definida dividindo-se

a área a ser protegida em quadrados ou retângulos menores, de dimensões

compatíveis com as da referida área. Exemplo, para proteção de um local

com 3,0 m de largura por 25 m de comprimento, embora sua área seja de

75,0 m2, são necessários dois detectores pontuais de fumaça (ver Figura 4).

Da mesma forma, um ambiente de 12 m x 23 m deve ser protegido por quatro

detectores pontuais de fumaça (ver Figura 5).

Page 42: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

Para proteção de áreas irregulares, o posicionamento dos detectores

pontuais de fumaça deve ser executado de forma que, partindo-se dos

detectores, qualquer ponto do teto não esteja à distância superior a

6,30 m (ver Figura 6).

Page 45: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

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Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

Se a altura da viga abaixo da laje for entre 0,21 m e 0,60 m, a

máxima área de cobertura do detector pontual de fumaça deve ser

reduzida para dois terços do espaçamento original.

Se a altura da viga abaixo da laje for maior que 0,61 m, a máxima

área de cobertura do detector pontual de fumaça deve ser reduzida

para a metade do espaçamento original.

A redução da área de cobertura de um detector pontual de fumaça

não precisa ser aplicada quando for instalado junto à laje pelo menos

um detector em cada “caixa” formada por vigas, desde que

obedecendo à máxima área de cobertura do detector, de 81 m2.

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Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

Em tetos com vigas, os detectores pontuais de fumaça devem ser instalados

junto ao teto. Quando ocorrer estratificação do ar (conforme 5.4.1.10) ou

para conseguir menor tempo de resposta em casos justificados, eles devem

ser instalados na face inferior da viga,

Para a distribuição de detectores pontuais de fumaça em tetos inclinados,

com ventilação na cumeeira, deve-se locar uma fi leira de detectores, no

máximo a 0,9 m da cumeeira, acrescentando-se a seguir a quantidade de

detectores necessária, baseando as medidas na projeção horizontal do teto

(ver Figuras 7 e 8)

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Page 51: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

5.4.1.10 Em instalações onde haja a possibilidade de ocorrer o

fenômeno da estratificação do ar e seja necessária a detecção de

combustão sem chama, recomenda-se instalar detectores pontuais de

fumaça alternadamente no teto e em níveis distintos, conforme Figura

10, e a execução de ensaios práticos de dia e de noite, a fi m de

determinar os níveis reais de estratificação.

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Detectores pontuais de fumaça

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Page 53: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Page 55: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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Detectores pontuais de fumaça

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Page 57: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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PPCI

A velocidade do ar ambiente junto aos detectores pontuais de fumaça não

pode ser maior que a velocidade máxima citada na especificação

documentada do fabricante dos detectores.

A área de cobertura dos detectores pontuais de fumaça diminui à medida que

aumenta o número de trocas de ar por hora no ambiente. A redução da área

de cobertura do detector pontual de fumaça a ser aplicada em função da

troca de ar deve ser obtida através da Figura 11, sendo permitidas

interpolações para valores intermediários. Para situações em que o número de

trocas de ar por hora seja crítica ou superior a 30, o projetista deve buscar

soluções alternativas a serem aplicadas e comprovadas.

Page 58: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de fumaça

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Page 59: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de temperatura

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PPCI

São utilizados para monitorar ambientes com presença de materiais, cuja característica

no início da combustão é gerar muito calor e pouca fumaça. Também são indicados para

ambientes com vapor, gases ou muitas partículas em suspensão, onde os detectores de

fumaça estão sujeitos a alarmes indesejáveis.

Os tipos de detectores pontuais de temperatura mais utilizados são:

— temperatura fixa: instalados em ambientes onde, ao se atingir uma determinada

temperatura no sensor, indiquem seguramente um princípio de incêndio;

— termovelocimétricos: instalados em ambientes cuja rapidez na elevação da

temperatura no sensor, indique seguramente um princípio de incêndio.

Page 60: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de temperatura

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Page 61: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de temperatura

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PPCI

A máxima área de cobertura para um detector pontual de

temperatura, instalado a uma altura de até 5 m e em teto plano ou

com vigas de até 0,20 m, é de 36 m2. Essa área pode ser considerada

um quadrado de 6 m de lado, inscrito em um círculo cujo raio será

igual a 4,20 m. Para proteção de áreas retangulares, os retângulos

correspondentes a essas áreas, devem estar contidos nesse círculo

(ver Figuras 14 e 15).

Page 62: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de temperatura

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Page 63: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores pontuais de temperatura

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Page 64: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores de chama

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PPCI

Detecta a presença de chamas

através de análise do

comprimento de onda

ultravioleta emitido pela chama,

por menor que ela seja.

Page 65: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores de chama

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PPCI

São instalados em ambientes onde se deseja detectar o surgimento de uma

chama. Sua instalação deve ser executada de forma que seu campo de visão

não seja impedido por obstáculos, para assegurar a detecção do foco de

incêndio na área por ele protegida. Os detectores de chama devem cobrir a

área protegida de forma que não haja pontos encobertos onde uma possível

chama possa ser gerada.

Os detectores de chama são recomendados nas seguintes aplicações:

a) áreas onde uma chama possa ocorrer rapidamente, tais como hangares,

áreas de produção petroquímica, áreas de armazenagem e transferência de

materiais inflamáveis, instalações de gás combustível, cabines de pintura ou

áreas com solventes inflamáveis;

b) áreas abertas ou semi-abertas onde ventos podem dissipar a fumaça e

calor, impedindo a ação dos detectores de fumaça e temperatura.

Page 66: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores de chama

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PPCI

A localização, espaçamento e tipo dos detectores de chama devem resultar

de uma análise do risco, considerando o seguinte:

— propósito do sistema;

— materiais combustíveis existentes na área protegida;

— presença de outras fontes de radiações;

— campo de visão do detector;

— sensibilidade do detector;

— distância entre o detector e a provável chama;

— tempo de resposta desejado.

Page 67: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores de chama

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PPCI

O máximo alcance do detector de chama se encontra no eixo de um

cone imaginário. Nas áreas protegidas fora deste eixo, deve ser

prevista uma redução da distância de cobertura ou acrescentados

mais detectores de chama, conforme especificação do detector. Esta

redução de sensibilidade nos extremos do campo de visão do detector

de chama deve ser de 50 % do valor no eixo do cone, quando não

definido na especificação do detector (ver Figura 19).

Page 68: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores de chama

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Page 69: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores lineares de fumaça

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Page 70: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores lineares de fumaça

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PPCI

Detectores lineares de fumaça serão posicionados com seus feixes de luz

projetados em direção paralela ao teto, conforme as instruções

documentadas do fabricante.

Em casos específicos, tais como prumadas de cabos elétricos em um edifício,

os feixes podem ser instalados verticalmente ou em qualquer ângulo

necessário.

O feixe de luz deve estar preferencialmente instalado no sentido longitudinal

do teto e próximo das saídas de ar do ambiente.

Page 71: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores lineares de fumaça

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A distância entre o emissor e o receptor/refletor não pode exceder a máxima

distância citada nas especificações documentadas do fabricante, e nunca

ultrapassar 100 m (ver Figura 20).

Em instalações que requeiram mais de um conjunto de detector linear de

fumaça, recomenda-se que estes sejam instalados de acordo com as

instruções documentadas do fabricante.

Page 72: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores lineares de fumaça

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Detectores lineares de temperatura

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PPCI

Detector utilizado para aplicações localizadas, devendo ser instalado

próximo ou em contato direto com o material a ser protegido. O

detector linear de temperatura é normalmente utilizado em bandejas

de cabos, esteiras rolantes e similares. Para definir comprimento

máximo, flexibilidade, resistência mecânica, raio-limite da área de

cobertura e características físicas do cabo, deve-se consultar o

fabricante.

Page 74: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Detectores lineares de temperatura

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Detector de fumaça por amostragem de

ar

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Detector de fumaça por amostragem de ar é composto por um

dispositivo detector e uma rede de tubos para amostragem de ar.

O projeto da rede de tubos de amostragem deve garantir uma

sensibilidade e tempo de resposta no mínimo equivalente a uma rede

de detectores pontuais de fumaça.

Cada ponto de amostragem de um detector de fumaça por

amostragem de ar será considerado um detector pontual de fumaça

para o propósito de posicionamento e espaçamento.

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Detector de fumaça por amostragem de

ar

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Acionadores manuais

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Local, distancia a ser percorrida e

quantidade

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Deve ser instalado junto aos hidrantes;

Na impossibilidade devidamente comprovada, deverá ser instalado em locais

com maior probabilidade de trânsito de pessoas em caso de emergência;

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da

área protegida até o acionador mais próximo, não poderá ser superior a 30

metros. Na separação vertical, cada andar da edificação deve ter pelo menos

um acionador manual.

Altura da instalação entre 0,90m e 1,35m do piso acabado, na forma

embutida ou de sobrepor, na cor vermelha segurança.

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Indicadores sonoros e/ou visuais

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Indicadores sonoros e/ou visuais

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A intensidade do som emitido não poderá impedir a comunicação verbal das

equipes de salvamento, devendo possuir uma intensidade sonora mínima de

80 dBA;

Devem apresentar potência sonora de 15 dBA acima do nível médio de som do

ambiente ou 5 dBA acima do nível máximo de som do ambiente, medidos a 3

m da fonte;

Deverá ser garantida uma intensidade luminosa mínima de 15 cd e deve ser

pulsante com freqüência entre 1Hz e 6Hz.

A altura de instalação será entre 2,20 a 3,50m de forma embutida ou

sobreposta;

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Infra-Estrutura

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Eletrodutos

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Toda a rede de eletrodutos de um sistema de detecção e

alarme de incêndio deve ser dedicado;

Os eletrodutos devem ser preferencialmente metálicos;

A distância mínima entre cabos ou fios para as tubulações

metálicas ou fiações com corrente de 110/220 Vca, será

de, no mínimo 0,50m.

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Fiação

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Se a fiação utilizada passar em tubulação não metálicos:

Pode ser instalada aparente ou embutida;

Deverá ser do tipo cabo trançado rígido ou flexível, blindado

com fio terra interligado com a folha de blindagem

eletrostática e devidamente aterrada a central, não podendo

exceder a resistência Ôhmica de 50 ohms;

Não é permitida emendas ou soldas de fios e cabos.

Page 92: Curso Ead - Incêndio - Aula 7

Fiação

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Se a fiação utilizada passar em tubulações metálicas:

Deverá ser do tipo cabo trançado rígido ou flexível, blindado ou

não, devidamente aterrada a central, não podendo exceder a

resistência Ôhmica de 50 ohms;

Ambos

Resista à temperatura maior ou igual a 70C°. Os fios e cabos

singelos devem possuir tensão de isolação minima de 600 Vca e

bitola adequada, sendo a minima permitida de 0,75 mm

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Manutenção

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O usuário final é responsável pela manutenção preventiva e corretiva

do sistema de detecção, alarme e combate a incêndios.

Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de detecção e alarme

de incêndio deve ser executada por técnicos habilitados e treinados.

Após cada manutenção, o executante deve apresentar relatório de

manutenção assinado, citando as condições de funcionamento do

sistema, registrando data, hora do serviço e período de garantia dos

serviços executados.

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Manutenção

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O roteiro de manutenção preventiva consiste em varias atividades

dentre elas:

Ensaio funcional por amostragem dos detectores com gás apropriado,

fonte de calor, ou procedimento documentado pelo fabricante, no

mínimo 25% do total de detectores, a cada três meses, garantindo que

100% dos detectores sejam ensaiados no período de um ano.

Ensaio funcional de todos os acionadores manuais do sistema, a cada

três meses.

Ensaio funcional de todos os avisadores, a cada três meses.