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Auditoria de manejo florestal realizada por:
Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,
13400.970 Tel: +55 19 3429 0800
www.imaflora.org
Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da:
Fibria Celulose S.A. - Unidade Jacareí em
Jacareí - SP
Data do resumo público: Relatório finalizado:
19 de dezembro de 2017 21 de julho de 2017
Data de auditoria de campo: 22 a 26 de maio de 2017
Equipe de auditoria: Alexandre Sakavicius Borges Clarissa Magalhães Fábio Zanirato Marco Mantovani José Luiz da Silva Maia André de Castro e Silva
Coordenador de processo: Guilherme de Andrade Lopes
Código de certificação: IMA-MF-0006
Emissão do certificado: 02/12/2015
Vencimento do certificado: 01/12/2020
Contato do empreendimento: Sandro Bressan Pinheiro
Endereço do empreendimento:
Rodovia General Euryale Jesus Zerbini s/nº SP 66 Km 84, Jacareí, SP.
Responsável pelo Manejo Florestal
Sandro Bressan Pinheiro
Contato do Responsável pelo Manejo Florestal
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CONTEÚDO
SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 7
2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF .................................................................................... 8
3. PROCESSO DE AUDITORIA ...................................................................................................................18
3.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ..................................................................................................................18 3.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO ...................................................................................................20 3.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ....................................................................................................23 3.3.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO .............................................................................23 3.3.2. AUDITORIA DE CAMPO .....................................................................................................................23 3.3.3. PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS .........................................................................24 3.3.4. TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES E IDENTIFICAÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES
24 3.3.5. COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO ...........................................................................................................24
4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................24
4.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO ....................................................................................24 4.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS..................................................................................................26 4.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ........................................27 4.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..............................................................................28 4.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) .......................................................28 4.6. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................28 4.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................29
ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................31
ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................33
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................34
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação ou Área de Alto Valor de Conservação
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACEVP Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba
APA Área de Proteção Ambiental
APP Área de Preservação Permanente
ASSIM Associação da Indústria Madeireira de Capão Bonito
ATSG Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão
AVC Alto valor de Conservação
BD Orçamento (Budget)
BO Boletim de Ocorrência.
BR, BRA Brasil
CAR Cadastro Ambiental Rural
CAR Requisição de Ação Corretiva (Corrective Action Request)
CBRN Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais
CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
CDB Convenção da Diversidade Biológica
CERFLOR Programa Brasileiro de Certificação Florestal
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CF Constituição Federal
CGCRE Coordenação Geral de Acreditação
CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção
CMM Controle de Movimentação de Madeira
COA Controle de Obrigações Acessórias
COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
COOPEMAD Cooperativa Madeireira de Capão Bonito
CRL Comissão de Relacionamento Local
CT Centro de Tecnologia
CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
CVA Auditoria de Verificação de CARs (CAR Verification Audit)
DEPRN Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais
DER Departamento de Estradas de Rodagem
DHO Desenvolvimento Humano Organizacional
DST Doenças Sexualmente Transmissíveis
EIA-RIMA Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto Ambiental
EPI Equipamento de Proteção Individual
EMF Empreendimento de Manejo Florestal
EPS Empresa Prestadora de Serviços
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ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FLSP Florestal São Paulo
FM Manejo Florestal (Forest Management)
FO Ficha Operacional
GOL Gestão On Line
Ha Hectares
HSMT Higiene, Medicina e Segurança do Trabalho
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
IDSA Indicador de Desempenho Socioambiental
ILO International Labour Organization
IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
IMA Incremento Médio Anual
IN Instrução Normativa
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
IPEF Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
ISO Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization)
ITESP Instituto de Terras do Estado de São Paulo
ITR Imposto Territorial Rural
ITTA Acordo Internacional Sobre Madeiras Tropicais (International Tropical Timber Agreement)
JAC Jacareí
Kg ou kg Quilogramas
Km ou km Quilômetros
L ou l Litros
MA Manual de Operação
MA Meio Ambiente
MG Manual de Gestão
MG Minas Gerais
MP Ministério Público
MS Mato Grosso do Sul
NA ou N/A Não Aplicável
NBR Norma Brasileira
NCR Relatório de Não Conformidade (Non Conformity Report)
NEA Núcleo de Educação Ambiental
NF Nota Fiscal
NR Norma Regulamentadora
NTFP Produtos Florestais Não-Madeireiros
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OCF Organismo de Certificação Florestal
OGM Organismos Geneticamente Modificados
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização Não Governamental
ORT Observação de Risco no Trabalho
PAE Planejamento Anual de Estradas
PAS Planejamento Anual de Silvicultura
PAT Planejamento Anual de Transporte
PCF Programa de Certificação Florestal
PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
PDRT Programa de Desenvolvimento Rural Territorial
P&C Princípios e Critérios
PETAR Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
PGSSMATR Programa de gestão de segurança, saúde e meio ambiente de trabalho rural
PM Plano de Monitoramento
PO Padrão Operacional
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PRA Programa de Regularização Ambiental
PROCAM Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental
RA Rainforest Alliance
RAIS Relação Anual de Informações Sociais
RENASEM Registro Nacional de Sementes e Mudas
RL Reserva Legal
S/A ou S.A. Sociedade Anônima
SAP Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados
SIF Sociedade de Investigações Florestais
SIG Sistema de Informações Geográficas
SIGLA Sistema de Gerenciamento de Licenças Ambientais
SISPART Sistema de Partes Interessadas
SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)
SMA Secretaria do Maio Ambiente
SSO Saúde e Segurança Ocupacional
SP São Paulo
SSRG São Sebastião do Ribeirão Grande
STD Padrão (Standard)
SST Saúde e Segurança do Trabalho
STF Supremo Tribunal Federal
STJ Superior Tribunal de Justiça
STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais
TAC Termo de Ajustamento de Conduta
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TJ Tribunal de Justiça
UC Unidade de Conservação
UFLA Universidade Federal de Lavras
UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
UGRH Unidade de Gestão de Recursos Hídricos
UMF Unidade de Manejo Florestal
UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
USP Universidade de São Paulo
V Versão
VCP Votorantim Papel e Celulose
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1. INTRODUÇÃO
O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da Fibria Celulose S.A. - Unidade
Jacareí , de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:
Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas durante a auditoria anterior;
O tratamento de eventuais reclamações;
A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do cliente certificado;
O progresso de atividades planejadas visando a melhoria contínua;
O contínuo controle operacional;
A análise de quaisquer mudanças, e
O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação. Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por meio das não conformidades identificadas. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreendem planejamento de auditorias, avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do mesmo, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas. Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.
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2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF Áreas do escopo em 2016
Áreas (ha)
Total Área de
Produção
Remanescentes *
Recuperação **
Outras Áreas ***
TOTAL ________
157.159,54 84.881,40 62.162,93 - 10.115,21
* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.
Áreas no escopo de certificação (2017):
Fazenda MunicIpio
Áreas (ha)
Total Área de
Produção Remanescente
* Outras
Áreas *** Titulação
F331 VOTORANTIM 2.661,00 1.215,00 1.132,00 313,00 FARD - Arrendada
F332 SALTO DE PIRAPORA 383,00 293,00 67,00 23,00 FARD - Arrendada
F333 SOROCABA 598,00 325,00 263,00 10,00 FARD - Arrendada
F333 VOTORANTIM 1.530,00 837,00 586,00 107,00 FARD - Arrendada
F334 PILAR DO SUL 567,00 292,00 226,00 49,00 FPRO - Própria
F335 SALTO DE PIRAPORA 230,00 160,00 39,00 31,00 FARD - Arrendada
F336 ALAMBARI 377,00 222,00 126,00 30,00 FARD - Arrendada
F338 ALUMÍNIO 285,00 209,00 72,00 4,00 FARD - Arrendada
F338 MAIRINQUE 715,00 365,00 257,00 93,00 FARD - Arrendada
F339 SALTO DE PIRAPORA 232,00 162,00 40,00 30,00 FARD - Arrendada
F339 VOTORANTIM 18,00 15,00 3,00 0,00 FARD - Arrendada
F422 MAIRINQUE 106,00 59,00 34,00 13,00 FARD - Arrendada
F423 ALUMÍNIO 611,00 342,00 215,00 53,00 FARD - Arrendada
F431 ITAPEVA 2.834,00 2.193,00 460,00 181,00 FPAR - Parceria
F432 ITAPEVA 699,00 603,00 69,00 27,00 FPAR - Parceria
F432 TAQUARIVAÍ 50,00 50,00 0,00 0,00 FPAR - Parceria
F433 RIBEIRÃO BRANCO 370,00 187,00 163,00 20,00 FPRO - Própria
F434 ITAPEVA 196,00 173,00 12,00 11,00 FPAR - Parceria
F435 ITAÍ 1.033,00 837,00 164,00 32,00 FPAR - Parceria
F436 RIBEIRÃO BRANCO 844,00 356,00 456,00 31,00 FPRO - Própria
F438 TAQUARIVAÍ 829,00 544,00 217,00 67,00 FPAR - Parceria
F439 GUAPIARA 247,00 116,00 119,00 12,00 FARD - Arrendada
F441 GUAPIARA 224,00 120,00 99,00 5,00 FPAR - Parceria
F442 ALUMÍNIO 117,00 22,00 78,00 17,00 FARD - Arrendada
F443 ALUMÍNIO 136,00 74,00 48,00 13,00 FARD - Arrendada
F447 VOTORANTIM 1.763,00 774,00 818,00 170,00 FARD - Arrendada
F448 VOTORANTIM 1281,00 81,00 828,00 372,00 FARD - Arrendada
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F449 SOROCABA 10,00 7,00 0,00 3,00 FARD - Arrendada
F449 VOTORANTIM 141,00 29,00 99,00 14,00 FARD - Arrendada
F461 AVAÍ 1.102,00 762,00 267,00 73,00 FPAR - Parceria
F462 DUARTINA 1.328,00 778,00 495,00 55,00 FPAR - Parceria
F462 LUCIANÓPOLIS 502,00 361,00 135,00 6,00 FPAR - Parceria
F464 AREALVA 127,00 109,00 10,00 8,00 FPAR - Parceria
F465 AREALVA 129,00 124,00 0,00 4,00 FPAR - Parceria
F466 AREALVA 39,00 16,00 23,00 0,00 FPAR - Parceria
F466 PEDERNEIRAS 432,00 403,00 16,00 13,00 FPAR - Parceria
F467 AGUDOS 636,00 429,00 186,00 21,00 FPAR - Parceria
F472 VOTORANTIM 147,00 59,00 70,00 18,00 FARD - Arrendada
F531 CAMPINA DO MONTE
ALEGRE 1.210,00 1.001,00 149,00 61,00 FPAR - Parceria
F533 CAMPINA DO MONTE
ALEGRE 195,00 61,00 134,00 0,00 FPAR - Parceria
F533 ITAPETININGA 2.821,00 1.186,00 1.522,00 114,00 FPAR - Parceria
F535 ITAPETININGA 369,00 162,00 179,00 29,00 FARD - Arrendada
F536 ANGATUBA 29,00 29,00 0,00 0,00 FPAR - Parceria
F536 CAMPINA DO MONTE
ALEGRE 579,00 354,00 197,00 28,00 FPAR - Parceria
F536 ITAPETININGA 318,00 214,00 103,00 0,00 FPAR - Parceria
F537 CAMPINA DO MONTE
ALEGRE 0,00 0,00 0,00 0,00 FPAR - Parceria
F537 ITAPETININGA 1.127,00 647,00 424,00 56,00 FPAR - Parceria
F538 ITAPETININGA 835,00 331,00 487,00 17,00 FPAR - Parceria
F539 ITAPETININGA 1.176,00 649,00 471,00 56,00 FPAR - Parceria
F540 ITAPETININGA 2.607,00 1390,00 1.131,00 85,00 FPAR - Parceria
F543 ITAPETININGA 1.034,00 553,00 437,00 44,00 FPAR - Parceria
F545 ANGATUBA 73,00 58,00 11,00 4,00 FPAR - Parceria
F545 ITAPETININGA 13,00 11,00 2,00 0,00 FPAR - Parceria
F546 ITAPETININGA 137,00 109,00 21,00 7,00 FARD - Arrendada
F547 ITAPETININGA 404,00 195,00 189,00 21,00 FPAR - Parceria
F549 ITAPETININGA 1.773,00 1.018,00 666,00 89,00 FPAR - Parceria
F551 CAPÃO BONITO 1.295,00 802,00 403,00 90,00 FPRO - Própria
F552 ITAPETININGA 198,00 103,00 90,00 5,00 FARD - Arrendada
F553 BURI 778,00 494,00 251,00 33,00 FARD - Arrendada
F581 BURI 1.691,00 965,00 580,00 145,00 FPRO - Própria
F582 BURI 1.585,00 1.084,00 448,00 52,00 FPRO - Própria
F582 CAPÃO BONITO 0,00 0,00 0,00 0,00 FPRO - Própria
F583 BURI 1.308,00 921,00 307,00 79,00 FPRO - Própria
F651 CAPÃO BONITO 1.017,00 827,00 151,00 39,00 FPRO - Própria
F652 CAPÃO BONITO 1.006,00 765,00 211,00 30,00 FPRO - Própria
F653 CAPÃO BONITO 1.450,00 1.110,00 288,00 52,00 FPRO - Própria
F654 CAPÃO BONITO 1.707,00 1.182,00 417,00 108,00 FPRO - Própria
F655 CAPÃO BONITO 1.517,00 1.181,00 245,00 91,00 FPRO - Própria
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F656 CAPÃO BONITO 796,00 441,00 324,00 30,00 FPRO - Própria
F657 CAPÃO BONITO 715,00 484,00 212,00 19,00 FPRO - Própria
F658 CAPÃO BONITO 1.388,00 797,00 517,00 74,00 FPRO - Própria
F659 CAPÃO BONITO 1.685,00 633,00 1.000,00 52,00 FPRO - Própria
F660 CAPÃO BONITO 1.971,00 940,00 926,00 106,00 FPRO - Própria
F661 CAPÃO BONITO 1.025,00 710,00 263,00 52,00 FPRO - Própria
F662 CAPÃO BONITO 1.228,00 941,00 242,00 45,00 FPRO - Própria
F663 BURI 336,00 335,00 1,00 0,00 FPRO - Própria
F663 CAPÃO BONITO 927,00 633,00 213,00 81,00 FPRO - Própria
F664 BURI 182,00 129,00 54,00 0,00 FPRO - Própria
F664 CAPÃO BONITO 1.453,00 1.043,00 343,00 66,00 FPRO - Própria
F665 CAPÃO BONITO 169,00 58,00 109,00 3,00 FPRO - Própria
F666 CAPÃO BONITO 727,00 379,00 306,00 42,00 FPRO - Própria
F667 CAPÃO BONITO 883,00 480,00 302,00 101,00 FPRO - Própria
F668 CAPÃO BONITO 1.249,00 864,00 306,00 79,00 FPRO - Própria
F669 CAPÃO BONITO 1.028,00 713,00 211,00 103,00 FPRO - Própria
F670 CAPÃO BONITO 1.131,00 849,00 245,00 36,00 FPRO - Própria
F671 CAPÃO BONITO 1.342,00 1.010,00 288,00 44,00 FPRO - Própria
F672 CAPÃO BONITO 1.431,00 1.019,00 365,00 48,00 FPRO - Própria
F673 CAPÃO BONITO 1.680,00 1.167,00 453,00 60,00 FPRO - Própria
F677 CAPÃO BONITO 77,00 60,00 13,00 4,00 FPRO - Própria
F678 CAPÃO BONITO 241,00 173,00 51,00 17,00 FPAR - Parceria
F679 CAPÃO BONITO 443,00 329,00 61,00 53,00 FPAR - Parceria
F680 CAPÃO BONITO 233,00 169,00 49,00 15,00 FPAR - Parceria
F681 BURI 875,00 633,00 202,00 40,00 FPAR - Parceria
F976 ITIRAPINA 384,00 180,00 172,00 32,00 FARD - Arrendada
F083 JACAREÍ 9,00 0,00 0,00 9,00 FPRO - Própria
F131 GUARAREMA 775,00 528,00 190,00 57,00 FPRO - Própria
F132 SANTA BRANCA 545,00 324,00 180,00 41,00 FPRO - Própria
F133 SANTA BRANCA 588,00 346,00 202,00 40,00 FPRO - Própria
F134 GUARAREMA 215,00 161,00 37,00 16,00 FPRO - Própria
F134 SANTA BRANCA 201,00 137,00 46,00 17,00 FPRO - Própria
F135 GUARAREMA 366,00 231,00 102,00 34,00 FPRO - Própria
F136 BIRITIBA-MIRIM 91,00 53,00 34,00 4,00 FPRO - Própria
F137 GUARAREMA 55,00 39,00 12,00 4,00 FPRO - Própria
F138 GUARAREMA 264,00 175,00 74,00 15,00 FPRO - Própria
F139 MOJI DAS CRUZES 757,00 0,00 735,00 22,00 FPRO - Própria
F140 MOJI DAS CRUZES 156,00 0,00 155,00 2,00 FPRO - Própria
F141 GUARAREMA 35,00 27,00 6,00 2,00 FPRO - Própria
F142 GUARAREMA 44,00 24,00 20,00 0,00 FPRO - Própria
F142 JACAREÍ 237,00 76,00 49,00 111,00 FPRO - Própria
F143 BERTIOGA 703,00 0,00 670,00 33,00 FPRO - Própria
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F144 IGARATÁ 842,00 422,00 377,00 43,00 FPRO - Própria
F145 SANTA BRANCA 1.101,00 717,00 314,00 70,00 FARD - Arrendada
F146 JACAREÍ 168,00 112,00 33,00 24,00 FARD - Arrendada
F147 SANTA BRANCA 327,00 190,00 115,00 22,00 FARD - Arrendada
F148 JACAREÍ 106,00 73,00 25,00 8,00 FPRO - Própria
F149 JACAREÍ 76,00 32,00 39,00 5,00 FPRO - Própria
F150 PARAIBUNA 33,00 33,00 1,00 0,00 FPRO - Própria
F150 SANTA BRANCA 284,00 154,00 108,00 23,00 FPRO - Própria
F152 SANTA BRANCA 353,00 212,00 120,00 22,00 FPRO - Própria
F153 GUARAREMA 32,00 0,00 32,00 0,00 FPRO - Própria
F153 JACAREÍ 262,00 106,00 135,00 21,00 FPRO - Própria
F154 IGARATÁ 267,00 144,00 105,00 17,00 FPRO - Própria
F155 GUARAREMA 355,00 151,00 167,00 37,00 FPRO - Própria
F156 GUARAREMA 316,00 208,00 80,00 28,00 FPRO - Própria
F157 SANTA BRANCA 206,00 133,00 59,00 15,00 FPRO - Própria
F158 SANTA BRANCA 546,00 242,00 270,00 34,00 FPRO - Própria
F159 JACAREÍ 55,00 21,00 18,00 16,00 FPRO - Própria
F160 IGARATÁ 99,00 58,00 36,00 4,00 FPRO - Própria
F161 JACAREÍ 90,00 49,00 36,00 4,00 FPRO - Própria
F162 IGARATÁ 160,00 89,00 60,00 11,00 FPRO - Própria
F163 JACAREÍ 112,00 56,00 45,00 12,00 FPRO - Própria
F164 GUARAREMA 167,00 69,00 83,00 15,00 FPRO - Própria
F165 JAMBEIRO 114,00 41,00 59,00 14,00 FPAR - Parceria
F166 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 149,00 89,00 53,00 7,00 FPAR - Parceria
F167 CACHOEIRA PAULISTA 6,00 5,00 1,00 0,00 FPRO - Própria
F167 CRUZEIRO 49,00 18,00 25,00 6,00 FPRO - Própria
F168 AREIAS 197,00 103,00 75,00 19,00 FARD - Arrendada
F168 SILVEIRAS 65,00 13,00 52,00 1,00 FARD - Arrendada
F169 PINDAMONHANGABA 348,00 185,00 148,00 15,00 FPAR - Parceria
F170 JAMBEIRO 93,00 43,00 35,00 15,00 FPAR - Parceria
F171 JAMBEIRO 146,00 51,00 61,00 34,00 FPAR - Parceria
F172 NATIVIDADE DA SERRA 537,00 203,00 312,00 22,00 FPRO - Própria
F173 LORENA 103,00 62,00 36,00 4,00 FPRO - Própria
F174 GUARATINGUETÁ 106,00 41,00 59,00 6,00 FPRO - Própria
F175 GUARATINGUETÁ 95,00 54,00 38,00 3,00 FARD - Arrendada
F175 LORENA 2,00 0,00 0,00 2,00 FARD - Arrendada
F178 GUARATINGUETÁ 194,00 68,00 115,00 11,00 FPRO - Própria
F179 IGARATÁ 108,00 52,00 49,00 7,00 FPRO - Própria
F181 LORENA 242,00 108,00 117,00 18,00 FPAR - Parceria
F182 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 315,00 127,00 177,00 11,00 FPAR - Parceria
F183 GUARATINGUETÁ 208,00 70,00 124,00 14,00 FPRO - Própria
F184 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 118,00 62,00 49,00 7,00 FPAR - Parceria
CF_MOD_42_00 Página 12 de 51
F185 GUARATINGUETÁ 47,00 40,00 6,00 1,00 FPAR - Parceria
F185 LORENA 179,00 102,00 43,00 34,00 FPAR - Parceria
F187 NATIVIDADE DA SERRA 208,00 0,00 207,00 2,00 FPRO - Própria
F188 TREMEMBÉ 133,00 63,00 57,00 12,00 FPAR - Parceria
F189 BARRA MANSA 320,00 215,00 88,00 17,00 FPAR - Parceria
F190 NATIVIDADE DA SERRA 146,00 54,00 84,00 8,00 FPRO - Própria
F191 GUARATINGUETÁ 122,00 60,00 59,00 4,00 FPRO - Própria
F191 LORENA 0,00 0,00 0,00 0,00 FPRO - Própria
F193 PINDAMONHANGABA 142,00 84,00 53,00 5,00 FARD - Arrendada
F194 GUARATINGUETÁ 104,00 30,00 70,00 4,00 FPAR - Parceria
F195 GUARATINGUETÁ 230,00 125,00 73,00 32,00 FPRO - Própria
F196 RESENDE 210,00 86,00 115,00 10,00 FPRO - Própria
F197 GUARATINGUETÁ 132,00 69,00 54,00 9,00 FPAR - Parceria
F198 LORENA 409,00 186,00 209,00 14,00 FPAR - Parceria
F199 GUARATINGUETÁ 95,00 46,00 42,00 8,00 FPAR - Parceria
F200 CRUZÍLIA 129,00 74,00 49,00 6,00 FPRO - Própria
F201 CRUZÍLIA 1.444,00 829,00 564,00 52,00 FPRO - Própria
F202 ANDRELÂNDIA 483,00 317,00 154,00 12,00 FARD - Arrendada
F203 MADRE DE DEUS DE
MINAS 204,00 114,00 79,00 11,00 FARD - Arrendada
F204 CARRANCAS 1.904,00 1145,00 700,00 59,00 FARD - Arrendada
F204 LUMINÁRIAS 243,00 227,00 1,00 16,00 FARD - Arrendada
F205 ANDRELÂNDIA 69,00 53,00 14,00 2,00 FPRO - Própria
F206 ANDRELÂNDIA 105,00 75,00 26,00 4,00 FPRO - Própria
F207 MADRE DE DEUS DE
MINAS 210,00 158,00 44,00 7,00 FARD - Arrendada
F208 MADRE DE DEUS DE
MINAS 241,00 149,00 88,00 5,00 FARD - Arrendada
F209 MADRE DE DEUS DE
MINAS 180,00 96,00 82,00 2,00 FARD - Arrendada
F210 CARRANCAS 695,00 412,00 244,00 39,00 FARD - Arrendada
F211 ANDRELÂNDIA 124,00 75,00 43,00 6,00 FARD - Arrendada
F212 ANDRELÂNDIA 69,00 36,00 27,00 6,00 FARD - Arrendada
F213 ANDRELÂNDIA 74,00 34,00 38,00 2,00 FARD - Arrendada
F214 ANDRELÂNDIA 307,00 187,00 111,00 10,00 FARD - Arrendada
F215 CRUZÍLIA 323,00 113,00 200,00 10,00 FPRO - Própria
F216 ANDRELÂNDIA 81,00 46,00 33,00 2,00 FARD - Arrendada
F217 PIEDADE DO RIO GRANDE 61,00 45,00 13,00 3,00 FARD - Arrendada
F218 ANDRELÂNDIA 41,00 27,00 13,00 1,00 FARD - Arrendada
F219 CRUZÍLIA 224,00 123,00 91,00 10,00 FARD - Arrendada
F223 ANDRELÂNDIA 44,00 31,00 12,00 1,00 FARD - Arrendada
F224 ANDRELÂNDIA 69,00 37,00 26,00 6,00 FARD - Arrendada
F226 ANDRELÂNDIA 120,00 47,00 70,00 2,00 FPRO - Própria
F228 ANDRELÂNDIA 339,00 187,00 143,00 9,00 FARD - Arrendada
F229 LUMINÁRIAS 117,00 82,00 28,00 6,00 FARD - Arrendada
CF_MOD_42_00 Página 13 de 51
F230 ANDRELÂNDIA 266,00 154,00 105,00 7,00 FARD - Arrendada
F232 AREIAS 340,00 212,00 102,00 26,00 FARD - Arrendada
F233 AREIAS 70,00 40,00 25,00 6,00 FARD - Arrendada
F236 QUELUZ 685,00 439,00 190,00 56,00 FPRO - Própria
F238 AREIAS 130,00 65,00 60,00 6,00 FARD - Arrendada
F239 SILVEIRAS 247,00 124,00 111,00 11,00 FPRO - Própria
F631 REDENÇÃO DA SERRA 470,00 303,00 139,00 28,00 FPRO - Própria
F632 JAMBEIRO 184,00 81,00 87,00 16,00 FPAR - Parceria
F633 JAMBEIRO 182,00 92,00 71,00 18,00 FARD - Arrendada
F634 PARAIBUNA 184,00 97,00 76,00 10,00 FPRO - Própria
F635 JAMBEIRO 100,00 51,00 35,00 14,00 FPAR - Parceria
F637 JAMBEIRO 239,00 172,00 59,00 8,00 FPRO - Própria
F637 REDENÇÃO DA SERRA 1.347,00 770,00 496,00 81,00 FPRO - Própria
F638 JAMBEIRO 300,00 168,00 104,00 28,00 FPAR - Parceria
F638 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 326,00 180,00 117,00 28,00 FPAR - Parceria
F639 JAMBEIRO 399,00 252,00 119,00 28,00 FPAR - Parceria
F639 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 4,00 0,00 0,00 4,00 FPAR - Parceria
F640 JAMBEIRO 405,00 267,00 97,00 40,00 FPAR - Parceria
F641 PARAIBUNA 1.751,00 1128,00 477,00 147,00 FARD - Arrendada
F641 SANTA BRANCA 331,00 190,00 141,00 0,00 FARD - Arrendada
F643 JAMBEIRO 197,00 81,00 90,00 27,00 FPAR - Parceria
F731 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 529,00 227,00 276,00 26,00 FARD - Arrendada
F732 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 908,00 519,00 326,00 63,00 FARD - Arrendada
F733 SAPUCAÍ-MIRIM 1.701,00 593,00 1062,00 47,00 FPRO - Própria
F734 MONTEIRO LOBATO 309,00 124,00 165,00 20,00 FARD - Arrendada
F735 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 244,00 124,00 99,00 20,00 FARD - Arrendada
F736 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 967,00 509,00 424,00 34,00 FPRO - Própria
F738 MONTEIRO LOBATO 318,00 144,00 147,00 27,00 FPRO - Própria
F740 CAÇAPAVA 93,00 58,00 29,00 6,00 FARD - Arrendada
F741 TREMEMBÉ 141,00 72,00 63,00 6,00 FPAR - Parceria
F742 MONTEIRO LOBATO 779,00 356,00 367,00 56,00 FPAR - Parceria
F743 CAÇAPAVA 130,00 99,00 24,00 7,00 FPAR - Parceria
F745 CAÇAPAVA 149,00 103,00 30,00 16,00 FPRO - Própria
F746 CAÇAPAVA 245,00 174,00 57,00 13,00 FPRO - Própria
F748 PINDAMONHANGABA 1.617,00 0,00 1584,00 34,00 FPRO - Própria
F750 PINDAMONHANGABA 1.627,00 778,00 776,00 72,00 FPRO - Própria
F751 GUARAREMA 62,00 30,00 32,00 0,00 FPRO - Própria
F751 JACAREÍ 211,00 104,00 78,00 29,00 FPRO - Própria
F752 JACAREÍ 188,00 77,00 70,00 42,00 FPRO - Própria
F753 GUARAREMA 466,00 120,00 323,00 22,00 FPRO - Própria
F755 JACAREÍ 88,00 51,00 30,00 6,00 FPRO - Própria
F756 PIRACAIA 654,00 298,00 320,00 36,00 FPAR - Parceria
CF_MOD_42_00 Página 14 de 51
F831 CAÇAPAVA 312,00 235,00 54,00 22,00 FPRO - Própria
F831 TAUBATÉ 48,00 47,00 0,00 1,00 FPRO - Própria
F832 TAUBATÉ 426,00 287,00 95,00 43,00 FPRO - Própria
F833 NATIVIDADE DA SERRA 255,00 0,00 248,00 7,00 FPRO - Própria
F834 CAÇAPAVA 476,00 325,00 132,00 19,00 FPRO - Própria
F834 TAUBATÉ 389,00 227,00 81,00 81,00 FPRO - Própria
F835 CAÇAPAVA 608,00 230,00 338,00 40,00 FPRO - Própria
F835 TAUBATÉ 2,00 0,00 2,00 0,00 FPRO - Própria
F838 PINDAMONHANGABA 264,00 190,00 55,00 19,00 FPRO - Própria
F839 CAÇAPAVA 315,00 193,00 104,00 18,00 FPRO - Própria
F839 TAUBATÉ 2,00 0,00 1,00 1,00 FPRO - Própria
F840 TAUBATÉ 568,00 297,00 235,00 35,00 FPAR - Parceria
F841 NATIVIDADE DA SERRA 362,00 224,00 112,00 26,00 FPRO - Própria
F842 CAÇAPAVA 237,00 185,00 44,00 8,00 FPRO - Própria
F843 REDENÇÃO DA SERRA 129,00 87,00 37,00 6,00 FPRO - Própria
F844 TAUBATÉ 456,00 254,00 179,00 23,00 FPRO - Própria
F845 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 824,00 537,00 233,00 54,00 FPRO - Própria
F848 CAÇAPAVA 204,00 96,00 101,00 7,00 FPRO - Própria
F849 NATIVIDADE DA SERRA 59,00 57,00 1,00 2,00 FPRO - Própria
F849 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 197,00 89,00 98,00 11,00 FPRO - Própria
F850 TAUBATÉ 222,00 140,00 59,00 23,00 FARD - Arrendada
F851 NATIVIDADE DA SERRA 78,00 42,00 31,00 6,00 FARD - Arrendada
F852 TAUBATÉ 493,00 263,00 205,00 26,00 FPRO - Própria
F853 REDENÇÃO DA SERRA 104,00 69,00 26,00 9,00 FPRO - Própria
F854 NATIVIDADE DA SERRA 472,00 220,00 227,00 25,00 FPRO - Própria
F855 REDENÇÃO DA SERRA 240,00 160,00 59,00 21,00 FARD - Arrendada
F856 PINDAMONHANGABA 351,00 214,00 105,00 31,00 FPRO - Própria
F857 LORENA 455,00 206,00 227,00 22,00 FPRO - Própria
F858 CANAS 95,00 42,00 44,00 9,00 FPRO - Própria
F858 LORENA 33,00 24,00 8,00 1,00 FPRO - Própria
F859 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 242,00 145,00 82,00 16,00 FPRO - Própria
F861 CANAS 399,00 231,00 148,00 19,00 FPRO - Própria
F862 CACHOEIRA PAULISTA 47,00 24,00 20,00 3,00 FPRO - Própria
F863 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 140,00 91,00 36,00 13,00 FPRO - Própria
F864 GUARATINGUETÁ 236,00 160,00 53,00 23,00 FPRO - Própria
F864 LORENA 105,00 49,00 56,00 0,00 FPRO - Própria
F865 LORENA 6,00 0,00 6,00 0,00 FPRO - Própria
F865 PIQUETE 266,00 140,00 99,00 27,00 FPRO - Própria
F866 CACHOEIRA PAULISTA 155,00 101,00 36,00 18,00 FARD - Arrendada
F867 GUARATINGUETÁ 192,00 128,00 51,00 13,00 FARD - Arrendada
F867 LORENA 32,00 19,00 12,00 1,00 FARD - Arrendada
F868 QUELUZ 186,00 99,00 78,00 8,00 FPAR - Parceria
CF_MOD_42_00 Página 15 de 51
F869 CACHOEIRA PAULISTA 94,00 52,00 39,00 3,00 FPRO - Própria
F871 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 75,00 43,00 30,00 3,00 FPRO - Própria
F872 LORENA 158,00 109,00 36,00 12,00 FPRO - Própria
F873 AREIAS 168,00 109,00 47,00 11,00 FPAR - Parceria
F873 QUELUZ 1,00 0,00 1,00 0,00 FPAR - Parceria
F874 AREIAS 231,00 131,00 80,00 20,00 FPAR - Parceria
F874 SILVEIRAS 14,00 13,00 1,00 0,00 FPAR - Parceria
F877 AREIAS 34,00 21,00 13,00 0,00 FPAR - Parceria
F877 QUELUZ 100,00 45,00 24,00 32,00 FPAR - Parceria
F878 QUELUZ 55,00 39,00 14,00 2,00 FPAR - Parceria
F879 CRUZEIRO 225,00 67,00 149,00 9,00 FPAR - Parceria
F880 LAVRINHAS 154,00 61,00 89,00 4,00 FPAR - Parceria
F880 QUELUZ 155,00 75,00 66,00 14,00 FPAR - Parceria
F881 SANTA BRANCA 256,00 121,00 122,00 13,00 FPRO - Própria
F882 JAMBEIRO 142,00 64,00 62,00 16,00 FPAR - Parceria
F883 REDENÇÃO DA SERRA 334,00 212,00 96,00 25,00 FPRO - Própria
F884 CANAS 146,00 102,00 37,00 8,00 FPRO - Própria
F886 QUELUZ 82,00 53,00 22,00 8,00 FPAR - Parceria
F888 APARECIDA 233,00 122,00 91,00 20,00 FPRO - Própria
F889 TAUBATÉ 288,00 120,00 150,00 17,00 FPAR - Parceria
F890 LAVRINHAS 351,00 230,00 99,00 22,00 FPAR - Parceria
F891 TREMEMBÉ 327,00 181,00 117,00 30,00 FPRO - Própria
F892 TREMEMBÉ 231,00 151,00 64,00 17,00 FPRO - Própria
F893 AREIAS 128,00 72,00 51,00 5,00 FPAR - Parceria
F894 CUNHA 133,00 74,00 52,00 7,00 FPRO - Própria
F895 CACHOEIRA PAULISTA 52,00 48,00 2,00 1,00 FPRO - Própria
F895 CRUZEIRO 31,00 0,00 26,00 5,00 FPRO - Própria
F896 CRUZEIRO 140,00 72,00 55,00 13,00 FARD - Arrendada
F898 CUNHA 374,00 197,00 162,00 14,00 FPRO - Própria
F899 CUNHA 282,00 177,00 87,00 18,00 FPRO - Própria
F900 CUNHA 158,00 110,00 40,00 8,00 FPRO - Própria
F901 CUNHA 44,00 30,00 12,00 2,00 FPRO - Própria
F902 CUNHA 316,00 183,00 114,00 20,00 FPRO - Própria
F904 GUARATINGUETÁ 40,00 40,00 0,00 0,00 FPRO - Própria
F904 LORENA 1.248,00 601,00 591,00 56,00 FPRO - Própria
F905 APARECIDA 180,00 104,00 76,00 0,00 FPRO - Própria
F905 GUARATINGUETÁ 752,00 255,00 470,00 27,00 FPRO - Própria
F906 NATIVIDADE DA SERRA 329,00 107,00 204,00 18,00 FPAR - Parceria
F907 REDENÇÃO DA SERRA 455,00 217,00 197,00 41,00 FPAR - Parceria
F908 ARAPEÍ 26,00 0,00 26,00 0,00 FPAR - Parceria
F908 RESENDE 232,00 159,00 54,00 19,00 FPAR - Parceria
F909 ARAPEÍ 189,00 119,00 61,00 9,00 FPAR - Parceria
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F909 RESENDE 373,00 224,00 105,00 43,00 FPAR - Parceria
F910 RESENDE 185,00 123,00 50,00 12,00 FPAR - Parceria
F911 RESENDE 168,00 91,00 68,00 10,00 FPAR - Parceria
F912 CUNHA 60,00 21,00 36,00 4,00 FPRO - Própria
F913 NATIVIDADE DA SERRA 163,00 63,00 92,00 7,00 FPRO - Própria
F914 GUARATINGUETÁ 146,00 72,00 67,00 8,00 FPRO - Própria
F915 SÃO LUÍS DO PARAITINGA 325,00 201,00 107,00 18,00 FPRO - Própria
F916 PINDAMONHANGABA 212,00 75,00 124,00 13,00 FPAR - Parceria
F917 GUARATINGUETÁ 77,00 45,00 26,00 5,00 FPRO - Própria
F918 APARECIDA 24,00 15,00 9,00 1,00 FPRO - Própria
F919 GUARATINGUETÁ 106,00 62,00 40,00 4,00 FARD - Arrendada
F920 GUARATINGUETÁ 74,00 39,00 31,00 5,00 FPRO - Própria
F921 CUNHA 44,00 27,00 14,00 3,00 FPRO - Própria
F922 CUNHA 105,00 65,00 31,00 9,00 FPRO - Própria
F923 JACAREÍ 61,00 33,00 25,00 3,00 FPRO - Própria
F924 JACAREÍ 288,00 40,00 236,00 12,00 FPAR - Parceria
F924 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 215,00 153,00 48,00 15,00 FPAR - Parceria
F925 GUARATINGUETÁ 262,00 93,00 120,00 49,00 FPRO - Própria
F926 GUARATINGUETÁ 58,00 34,00 21,00 2,00 FPRO - Própria
F927 RESENDE 393,00 143,00 199,00 51,00 FPRO - Própria
F928 SILVEIRAS 770,00 375,00 326,00 69,00 FPRO - Própria
F929 GUARATINGUETÁ 78,00 9,00 69,00 0,00 FPRO - Própria
F930 PINDAMONHANGABA 132,00 72,00 48,00 11,00 FPRO - Própria
F931 JAMBEIRO 85,00 20,00 48,00 17,00 FPAR - Parceria
F932 NATIVIDADE DA SERRA 116,00 59,00 50,00 7,00 FPRO - Própria
F933 SILVEIRAS 194,00 96,00 85,00 12,00 FPRO - Própria
F934 REDENÇÃO DA SERRA 143,00 70,00 66,00 8,00 FPRO - Própria
F935 ROSEIRA 642,00 268,00 296,00 78,00 FPRO - Própria
F936 RESENDE 288,00 132,00 142,00 15,00 FPRO - Própria
F937 JACAREÍ 40,00 21,00 14,00 4,00 FPRO - Própria
F938 RESENDE 394,00 145,00 236,00 13,00 FPRO - Própria
F939 CAÇAPAVA 1.137,00 399,00 637,00 101,00 FPAR - Parceria
F940 NATIVIDADE DA SERRA 387,00 179,00 186,00 22,00 FPRO - Própria
F941 CRUZEIRO 49,00 9,00 40,00 0,00 FPRO - Própria
F941 LAVRINHAS 277,00 152,00 113,00 12,00 FPRO - Própria
F942 CRUZEIRO 152,00 67,00 61,00 24,00 FPAR - Parceria
F943 PINDAMONHANGABA 436,00 202,00 192,00 42,00 FPRO - Própria
F944 IGARATÁ 381,00 215,00 146,00 20,00 FPRO - Própria
F946 IGARATÁ 49,00 27,00 20,00 2,00 FPRO - Própria
F947 RESENDE 247,00 132,00 105,00 10,00 FPAR - Parceria
F948 JAMBEIRO 142,00 54,00 80,00 8,00 FPRO - Própria
F948 PARAIBUNA 26,00 25,00 1,00 0,00 FPRO - Própria
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F949 LORENA 340,00 124,00 189,00 27,00 FPRO - Própria
F949 PIQUETE 2,00 0,00 2,00 0,00 FPRO - Própria
F950 PARAIBUNA 147,00 82,00 55,00 9,00 FPAR - Parceria
F951 LORENA 89,00 36,00 44,00 8,00 FPRO - Própria
F952 SÃO JOSÉ DO BARREIRO 115,00 50,00 59,00 6,00 FARD - Arrendada
F953 TAUBATÉ 162,00 91,00 64,00 7,00 FPRO - Própria
F954 TREMEMBÉ 238,00 80,00 148,00 10,00 FPRO - Própria
F956 GUARATINGUETÁ 229,00 80,00 128,00 21,00 FPRO - Própria
F957 GUARATINGUETÁ 46,00 3,00 38,00 4,00 FPRO - Própria
F958 GUARATINGUETÁ 138,00 70,00 63,00 5,00 FARD - Arrendada
F959 APARECIDA 40,00 29,00 8,00 3,00 FPAR - Parceria
F960 JAMBEIRO 148,00 52,00 87,00 9,00 FPAR - Parceria
F961 JACAREÍ 146,00 62,00 72,00 12,00 FPAR - Parceria
F962 RESENDE 42,00 23,00 17,00 2,00 FPAR - Parceria
F963 CRUZEIRO 96,00 57,00 35,00 5,00 FPAR - Parceria
F964 JAMBEIRO 98,00 52,00 40,00 6,00 FARD - Arrendada
F965 TAUBATÉ 474,00 184,00 272,00 19,00 FPRO - Própria
F966 LORENA 181,00 92,00 80,00 9,00 FPRO - Própria
F967 JAMBEIRO 109,00 49,00 57,00 4,00 FPAR - Parceria
F968 GUARATINGUETÁ 117,00 40,00 70,00 6,00 FPRO - Própria
F969 GUARATINGUETÁ 209,00 100,00 83,00 27,00 FPAR - Parceria
F970 TAUBATÉ 200,00 86,00 108,00 6,00 FARD - Arrendada
F971 CACHOEIRA PAULISTA 4,00 0,00 0,00 3,00 FARD - Arrendada
F971 CANAS 283,00 53,00 224,00 5,00 FARD - Arrendada
F971 LORENA 72,00 39,00 30,00 3,00 FARD - Arrendada
F972 LORENA 139,00 58,00 77,00 4,00 FARD - Arrendada
F973 GUARATINGUETÁ 222,00 111,00 88,00 23,00 FARD - Arrendada
F974 GUARATINGUETÁ 279,00 132,00 135,00 12,00 FARD - Arrendada
F975 CRUZEIRO 48,00 25,00 20,00 3,00 FARD - Arrendada
F978 NATIVIDADE DA SERRA 146,00 63,00 77,00 6,00 FARD - Arrendada
F979 RESENDE 309,00 46,00 253,00 11,00 FPRO - Própria
F980 CACHOEIRA PAULISTA 321,00 185,00 119,00 17,00 FARD - Arrendada
F981 JACAREÍ 112,00 52,00 54,00 7,00 FARD - Arrendada
F982 CUNHA 158,00 94,00 56,00 9,00 FARD - Arrendada
F983 CACHOEIRA PAULISTA 246,00 152,00 76,00 18,00 FARD - Arrendada
F984 CRUZEIRO 159,00 90,00 62,00 7,00 FARD - Arrendada
F985 GUARATINGUETÁ 164,00 95,00 56,00 14,00 FARD - Arrendada
F986 JACAREÍ 196,00 96,00 89,00 10,00 FARD - Arrendada
F987 JACAREÍ 66,00 38,00 23,00 5,00 FARD - Arrendada
F988 CUNHA 38,00 24,00 11,00 3,00 FPRO - Própria
F989 QUELUZ 262,00 98,00 147,00 16,00 FPAR - Parceria
F990 GUARAREMA 436,00 209,00 180,00 47,00 FPAR - Parceria
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F991 SANTA BRANCA 111,00 42,00 68,00 1,00 FPAR - Parceria
TOTAL ----------- 155.811,00 86.657,00 59.549,00 9.605,00 --------
3. PROCESSO DE AUDITORIA
3.1. Auditores e qualificações
a) Análise de conformidade da documentação
Nome do auditor Alexandre Sakavicius Borges Atribuições do auditor
Auditor líder
Qualificações
Coordenador de certificação florestal para manejo de plantações do Imaflora / Rainforest Alliance. Engenheiro Florestal com vinte anos de experiência em plantações florestais, projetos ambientais e legais, e certificações florestal e ambiental, com com participação em mais de setenta processos de certificação socioambiental em empresas de plantações florestais. Auditor líder nos sistemas FSC, CERFLOR e ISO 14001; instrutor de cursos de formação e atualização para auditores e líderes FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance. Possui formação adicional em cursos sobre ISO 19011 (atuação como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente).
b) Auditoria de campo
Nome do auditor Alexandre Sakavicius Borges Atribuições do
auditor
Auditor líder
Qualificações
Coordenador de certificação florestal para manejo de plantações do Imaflora /
Rainforest Alliance. Engenheiro Florestal com vinte anos de experiência em
plantações florestais, projetos ambientais e legais, e certificações florestal e
ambiental, com com participação em mais de setenta processos de certificação
socioambiental em empresas de plantações florestais. Auditor líder nos sistemas
FSC, CERFLOR e ISO 14001; instrutor de cursos de formação e atualização para
auditores e líderes FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance. Possui
formação adicional em cursos sobre ISO 19011 (atuação como auditor do sistema de
gestão de qualidade e meio ambiente).
Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do
auditor
Auditora social
Qualificações
Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal do ABC
(UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e Sociedade), SP.
Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em programas de apoio à
implementação de gestão participativa e agendas socioambientais junto a instituições
dos três setores, com larga experiência em planejamento e gestão de projetos.
Experiência pregressa junto ao sindicalismo rural, tendo coordenado programa de
formação de dirigentes na Escola Sindical São Paulo. Já participou em mais de 35
processos de certificação florestal, especialmente de grandes empresas do país.
Possui formação adicional em cursos de atualização para auditores FSC e CERFLOR
pelo Imaflora/ Rainforest Alliance.
Nome do auditor Fábio Zanirato Atribuições do
auditor
Auditor líder em treinamento
CF_MOD_42_00 Página 19 de 51
Qualificações
Auditor líder em treinamento. Engenheiro Florestal, especialista em Gerenciamento
Ambiental com experiências voltadas a elaboração e execução de projetos
socioambientais, na implantação de técnicas de adequação ambiental de
propriedades e territórios tradicionais, implantação e execução de atividades voltadas
à recuperação dos recursos hídricos e também na elaboração de projetos e
acompanhamento de processos de licenciamento ambiental. Consultor do Imaflora/
Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação FSC, possui formação
adicional em curso de ISO 14001:2004 (auditor líder).
Nome do auditor Marco Mantovani Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, com dissertação na
disciplina de Geografia Política e Econômica. Tem especialização em
Responsabilidade Ambiental das Empresas pela mesma universidade. Tem
experiência plurianual, atuando como consultor para a área socioambiental, nas
metodologias e no desenvolvimento de trabalho de engajamento de stakeholders,
gestão para sustentabilidade e comunicação, focando, principalmente, em temáticas
sociais. Além disso, atuou em processos de due diligence socioambientais fase 1.
Fez treinamento como auditor social pelo Imaflora e foi estagiário no Grupo dos 77 na
sede das Nações Unidas, em Nova York.
Nome do auditor José Luiz da Silva Maia Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro Florestal (ESALQ/USP), Engenheiro de Segurança do Trabalho
(UNESP/Botucatu) e Especialista em Gestão Ambiental (FSP-FAU/USP). Carreira
iniciada na CAFMA/Freudenberg, chegando à Gerência de Proteção Florestal. Esta
empresa foi adquirida pela Duratex, em 1988, na qual permaneceu até 2015. Em
2012 assumiu a Gerência de Sustentabilidade Madeira da Duratex. Participou da
equipe que conduziu o processo da 1ª certificação FSC no Brasil, em 1995. Em 2015
coordenou o processo da 4ª recertificação da Duratex, somando 20 anos de
atendimento dos Princípios e Critérios do FSC. Representou a empresa na câmara
econômica do FSC, participando das assembleias gerais nacionais e internacionais,
contribuindo na proposição de moções e temas relevantes para a certificação de
plantações no Brasil. Contribuiu para a formação do Programa Cooperativo em
Certificação Florestal (PCCF) do IPEF, integrando o CTA desse programa entre 2007
e 2011. Representou a empresa em fóruns setoriais e na coordenação de pesquisas
em parceria com a academia. Áreas de atuação: manejo de fauna silvestre;
levantamento e monitoramento de fauna; manejo florestal em mosaico; prevenção e
combate aos incêndios florestais; manejo integrado de pragas florestais; SGA e
certificação ISO 14001 nas áreas florestal e industrial; gestão de resíduos e efluentes
na indústria de painéis de madeira. No presente, consultor independente.
Nome do auditor André de Castro e Silva Atribuições do
auditor
Auditor em treinamento
Qualificações
Auditor em treinamento. Coordenador de equipe multidisciplinar na prestação de
serviços em assessoria técnica junto à Fundação Agência de Bacias PCJ. Pós
graduado Lato Sensu em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais pela
FAEPE/UFLA. Engenheiro Agrônomo graduado pela Universidade Federal de Lavras,
MG, com experiência de mais de 7 anos nas áreas florestal e ambiental. Atuação
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como Analista Ambiental e Coordenador regional de Pesquisa e Biodiversidade do
Instituto Estadual de Florestal – MG e como Analista de Florestas e Biodiversidade no
Inventário Florestal de Minas Gerais desenvolvido pelo LEMAF (Laboratório de
Estudos e Manejo Florestal, UFLA).
3.2. Cronograma de auditoria de campo
Data Localização / sítios
principais Principais atividades
22/05/2017
Escritório Florestal (Jacareí/SP)
- Reunião de abertura
- Planejamento de campo
- Verificação inicial de não conformidades abertas
Escritório Florestal (Capão Bonito/SP)
- Planejamento de campo
Caçapava Velha; GAMT (Caçapava/SP)
- Entrevista a partes interessadas (beneficiários de projetos sociais)
Fazenda Nossa Sra. d`Ajuda (Caçapava SP)
- Capina química (aplicação costal)
- Entrevista com frente de aplicação (costal) de herbicida
- Avaliação do transporte terceirizado de produtos químicos
- Áreas de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros, transporte de
trabalhadores
- Entrevista com trabalhadores
- Observação geral das condições de estradas, aceiros, obras
de arte (bueiros, saídas d´água), remanescentes florestais,
plantações, infraestrutura, máquinas e implementos
- Treinamento dos trabalhadores
- Condições de conservação de áreas destinadas à conservação
Bairro Rechã
(Itapetininga/SP)
- Entrevista com comunidades
Fazenda Planalto
(Itapetininga/SP)
- Entrevista com comunidades
Fazenda Tijuco
(Capão Bonito/SP)
- Pátio de cavaco
- Documentação transporte madeira
Projeto Valinhos
(Capão Bonito/SP)
- Área de conservação
- Colheita florestal
- Transporte madeira
Fazenda Santa Albana (Itapetininga/SP)
- Observação geral das condições de estradas, aceiros,
remanescentes florestais, plantações, infraestrutura,
máquinas e implementos
- Área de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros, transporte de
trabalhadores
- Colheita Mecanizada
- Depósito de químicos
- Entrevistas com funcionários
Fazenda Juriti (Itapetininga/SP)
- Observação geral das condições de estradas, aceiros,
remanescentes florestais, plantações, infraestrutura,
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máquinas e implementos
- Área de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros.
- Operações de plantio
- Preparo de solo e adubação de base
- Entrevista com frente terceirizada de plantio manual
- Entrevista com frente terceirizada de transporte de trabalhadores
Fazenda São Francisco III (Votorantim/SP)
- Observação geral das condições de estradas, aceiros,
remanescentes florestais, plantações, infraestrutura,
máquinas e implementos
- Área de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros, transporte de
trabalhadores
- Operação de adubação manual.
- Entrevista com frente terceirizada de adubação manual.
- Entrevista com frente terceirizada de transporte de trabalhadores
Fazenda Itupararanga (Votorantim/SP)
- Observação geral das condições de estradas, aceiros,
remanescentes florestais, plantações, infraestrutura,
máquinas e implementos
- Áreas de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros
- Entrevista com frente terceirizada de transporte de
trabalhadores
- Operação de manutenção de aceiro
- Entrevista com frente terceirizada de manutenção de estradas
Fazenda Mangueirinha
(Capão Bonito/SP)
- Colheita florestal
- Transporte madeira
- Módulo de cavaco
- Área de conservação
23/05/2017
Fazenda Silo
(Capão Bonito/SP)
- Transporte de madeira
- Plantio
- Aplicação manual de herbicida
- AAVC Suinã
Fazenda Chalé Azul (Lavrinhas/SP)
- Colheita florestal mecanizada
- Condições gerais das máquinas e equipamentos
- Áreas de vivência, módulo de colheita, EPIs, procedimentos
operacionais, equipamentos de primeiros socorros, transporte
de trabalhadores
- Entrevistas com trabalhadores
- Condições de conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água)
- Condições de conservação de áreas destinadas à
conservação
- Aspectos gerais dos plantios, estradas e aceiros
- Treinamentos de trabalhadores
Fazenda Tanque Verde (Tremembé SP)
- Transporte e baldeio - Manutenção de estradas
- Avaliação do carregamento e transporte de madeira
CF_MOD_42_00 Página 22 de 51
- Condições de conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água)
- Áreas de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros, transporte de
trabalhadores
- Entrevistas com trabalhadores
- Condições de conservação de áreas destinadas à
conservação
- Treinamentos de trabalhadores
Jardim Maracaibo,
Comunidade São Germano e
Comunidade São Damião (Tremembé/SP)
- Entrevista a partes interessadas (moradores de rota de transporte de madeira e vizinhos de áreas de manejo onde está havendo colheita)
Viveiro Florestal
(Capão Bonito/SP)
- Entrevista com trabalhadores
Bairro do Proença (Capão Bonito/SP)
- Entrevista com beneficiários projeto sociais
- Entrevista com vizinhos
Bairro Cerrado (Capão Bonito/SP)
- Entrevista com vizinhos
Bairro Turro Pedroso
(Capão Bonito/SP)
- Entrevista com vizinhos
Bairro São Paulinho
(Capão Bonito/SP)
- Entrevista com vizinhos
24/05/2017
Velosos (Redenção da Serra/SP)
- Entrevista a partes interessadas (moradores de rota de transporte de madeira e beneficiários de projetos sociais)
Bairro de Inhaíba
(Votorantim/SP)
- Entrevista com projetos sociais
- Vista à Capela de Inhaíba
Escritório Florestal (Jacareí/SP)
- Deslocamento para Itapetininga
- Entrevistas
- Exame da documentação
Projeto Putim (Guararema SP)
- Silvicultura: preparo de solo semi-mecanizado (motocoveadora) e plantio.
- Condições de conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água).
- Condições gerais de máquinas e equipamentos.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros, transporte de
trabalhadores.
- Condições de conservação de áreas destinadas à
conservação.
- Treinamentos de trabalhadores.
Fazenda São Pedro II (Guararema SP)
- Manutenção de estradas.
- Condições de conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água).
- Condições gerais de máquinas e equipamentos.
- Entrevistas com trabalhadores.
- Áreas de vivência, EPIs, procedimentos operacionais,
equipamentos de primeiros socorros, transporte de
trabalhadores.
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- Treinamentos de trabalhadores.
- Condições de conservação de áreas destinadas à
conservação.
25/05/2017 Escritório Florestal
(Jacareí/SP)
- Entrevista a partes interessadas
- Conversa telefônica com Subprefeitura Catuçaba – São Luiz do Paraitinga/SP)
- Análise documental
26/05/2017 Escritório Florestal
(Jacareí/SP)
Análise documental
- Reunião preliminar com os representantes do
empreendimento
- Reunião de encerramento.
Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: [65] = número de auditores participando [05] multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas [13]
3.3. Descrição das etapas de auditoria
3.3.1. Análise de conformidade da documentação
Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada, em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.
3.3.2. Auditoria de campo A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas: - Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte.
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- Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação. 3.3.3. Processo de consulta a partes interessadas
Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores
florestais e outras partes interessadas objetivando:
Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos;
Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais; e
Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências.
3.3.4. Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não
conformidades Durante a semana de auditoria foram levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante processos anteriores. Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos prazos especificados.
3.3.5. Comissão de certificação
Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação da comissão de certificação para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do empreendimento, tomada pela equipe do Imaflora.
4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
4.1. Análise de conformidade da documentação Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado: Foram examinados diferentes documentos apresentados pelo empreendimento candidato, com os objetivos de avaliar preliminarmente o atendimento dos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria. Foram analisados os seguintes documentos: - Plano de Manejo Florestal; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros; - Certidões de débitos tributários junto às receitas Federal, Estadual e Municipal;
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- Certidões de débitos junto ao INSS e ao FGTS; - Certidões de ações junto às Justiças do Trabalho, Federal e Estadual (Cíveis e Penais); - Documentos relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento; - Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento. As certidões de ação, em especial, listam ações em andamento que envolvem a Fibria-SP como parte processual. Outros documentos avaliados:
Fibria SP – Lista de Partes interessadas – 03/2017
Mapa de Comunidades - Regional Vale
Mapa Comunidades - REGIONAL CAPÃO B.
Estudo de Priorização Localidades Unidade Jacareí
Histórico do mapeamento – Fazenda São Pedro I
Histórico do mapeamento – Projetos Tanque Verde e São José
Histórico Fazenda Santa Cruz dos Coqueiros 2016
LT.20.01.002 – Lista Impactos Sociais SP (Revisão 02)
MA.20.01.001 – Manual Gestão Relacionamento (Revisão 10)
PO.20.01.004 – Comissão de Relacionamento Local (Revisão 03)
PO.20.01.005 – Identificação Avaliação de Aspectos Impactos Sociais (Revisão 04)
PO.20.01.006 – Diálogo Operacional (Revisão 05)
PO.20.01.007 – Gestão Demandas Sociais (Revisão 02)
PO.20.01.008 – Gestão Projetos Socioambientais (Revisão 02)
PO.20.01.009 – Agenda Presencial (Revisão 02)
PO.20.01.012 – Gestão Ocorrências Partes Interessadas (Revisão 02)
PO.27.03.001 – Procedimento Tratamento Ocorrências Patrimoniais (Revisão 00)
PO.27.03.003 – Compras e Arrendamento de Terras (Revisão 00)
Apresentação “Canais de comunicação”
Apresentação “Indicadores SISPART ABRIL” (2017)
Apresentação “Analise Crítica SISPART 2016”
Planilha “Acompanhamento de Ações do Diálogo Operacional 04 de abril de 2017”
ATA de Reunião Mensal de Planejamento do Diálogo Operacional 04 de abril de 2017
Planilha síntese “Projetos 2017”
Apresentação “Avaliação Previdenciária 2017”
Planilha “Ação Judiciais e Administrativas – JAC – 24.04.2017”
A identificação de partes interessadas ocorreu por meio de uma lista de partes interessadas apresentada pelo empreendimento certificado e listas estratégicas mantidas pelo Imaflora, resultantes de experiências anteriores na região. Foi efetuada uma consulta prévia por e-mail, considerando as partes interessadas identificadas e os prazos estipulados para o recebimento de comentários. Adicionalmente, foi efetuada uma divulgação na página eletrônica do Imaflora, bem como uma divulgação em instrumentos de mídia locais. Durante entrevistas, prévias ou mesmo durante entrevistas presenciais durante a auditoria de campo, novas partes interessadas podem ser identificadas e consultadas. Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram considerados adequados pelo auditor.
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Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela conformidade da documentação
examinada.
4.2. Tópicos sobre partes interessadas
Durante o processo de consulta às partes interessadas, a equipe de auditoria recebeu comentários de trabalhadores e partes interessadas externas. Foram resumidos a seguir os principais itens identificados pela equipe de avaliação, descrevendo-se os encaminhamentos e eventuais resultados definidos pela equipe de auditoria. Comentário: Os motoristas de caminhões de transporte de madeira estão se comportando muito bem, passam devagar na frente das casas, dão passagem aos carros na estrada, são educados. O caminhão que faz o abastecimento das máquinas, que faz muitas viagens, passa em alta velocidade. Caminhonetes que fazem entrega marmita aos trabalhadores passam em alta velocidade. Carros pequenos próprios da empresa passam em alta velocidade. Existem caminhões velhos, fora do padrão, vindo da fazenda da Fibria, com toras soltas, a tela estourou e algumas toras caíram na estrada. A empresa arrendou a fazenda? Quem está tirando madeira? Que empresa é? Respostas Imaflora/Rainforest Aliance: Foi verificado na auditoria que as demandas recebidas de partes interessadas vêm sendo registradas e tratadas, havendo devolutiva quando a pessoa se identifica durante a comunicação. No último período houve um intenso trabalho junto a empresas prestadoras de serviço e motoristas de caminhões de transporte de madeira, com resultados reconhecidos por moradores de rotas de transporte entrevistados durante a auditoria, tendo aparecido muitos elogios ao novo padrão de conduta dos motoristas. As reclamações relativas à conduta de motoristas de outros veículos vinculados às operações de manejo (abastecimento, alimentação, outros), que não participaram ainda da reciclagem realizada com motoristas de transporte de madeira, não haviam sido comunicadas à empresa. Essas reclamações foram registradas e deverão ser tratadas pelas equipes responsáveis. Não foi evidenciada não conformidade sobre o tema. A empresa decidiu, em virtude das dificuldades com o transporte de madeira que passava por dentro da comunidade e sem haver alternativa de rota, suspender o transporte, deixando madeira colhida na área de manejo. A empresa vendeu a pilha de madeira estocada para um cliente, que seria responsável pelo transporte. O contrato de venda ao cliente envolvendo o transporte de madeira sob responsabilidade do cliente não foi comunicado à comunidade, tendo sido emitida a OBS#02/17. A empresa realiza monitoramento de atividades com clientes da mesma forma que o monitoramento de operações sob responsabilidade própria ou de empresas prestadoras de serviço, não tendo havido adequação de frequência e intensidade à complexidade do caso em questão, com histórico de conflitos em torno do transporte de madeira passando por dentro da comunidade. Comentário: No acordo inicial a empresa se responsabilizaria pelo custo do arrendamento da terra, mas quem está arcando com esse custo são os agricultores. A empresa poderia fazer um benefício em troca do custo do arrendamento. Respostas Imaflora/Rainforest Aliance: O acordo entre a empresa e os agricultores previa a cessão de área em comodato para plantio de horta orgânica, mas não houveram áreas da empresa disponíveis e optou-se pela proposta em que os agricultores buscariam área particular para arrendamento e a empresa arcaria com os custos do arrendamento. A área encontrada
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pelos agricultores pertence ao presidente da Associação e a empresa não pôde realizar o pagamento do arrendamento por regras internas de compliance sob as quais poderia se configurar situação de conflito de interesses. A empresa busca uma saída, entretanto nos oito meses de funcionamento do projeto os agricultores vêm arcando com os custos do arrendamento e reclamam que até o momento estão sem uma posição definitiva da empresa. Foi emitida a OBS#01/17.
4.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicada durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:
Categorias de situação Explicação
Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.
Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisadas).
NCR # 01/16
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador [4.2.a].
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
4.2.a. Evidência de adoção de técnicas que visem a conservação do solo.
Não-conformidade:
Foram constatados processos erosivos no interior e nas bordas de talhões comerciais nas áreas com
relevo mais acidentados.
Evidências:
Embora a Organização possua um sistema robusto para detecção e tratamento de erosões nas estradas
florestais, o mesmo sistema não foi observado para os casos de erosões localizadas no interior e em
bordas de talhões comerciais. Foram constatadas situações de erosões dentro e nas bordas de talhões
de plantios não apontadas e não registradas pela equipe de monitoramento e, portanto, não tratadas
efetivamente pela Organização.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-
conformidade.
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Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF
Relatório: Tratativas de erosão no interior do talhão – Silvicultura Vale do
Paraíba, de maio de 2017.
Avaliação da eficácia da NCR A Organização apresentou um relatório com todas as medidas
preventivas e mitigadoras adotadas sobre o tema. Durante entrevistas
com os gestores responsáveis, auditorias em campo e análise de
documentos e outras evidências, foi verificado que houve orientação aos
técnicos de silvicultura para sistematizar a identificação e tratativas para
processos erosivos no interior dos talhões, nas etapas de pós colheita e
pré plantio. Também foi analisada a elaboração de recomendações
técnicas para a prevenção e mitigação de processos erosivos no interior
do talhão, com ações para os processos de colheita, silvicultura, logística
e PCP. Durante as auditorias em campo não foram verificados novos
processos erosivos nos talhões. As ações tomadas e os resultados
verificados em campo foram considerados suficientes e adequados para
o encerramento da presente ação corretivos.
Situação do NCR ENCERRADO
Comentários (opcional) N/A.
4.4. Seguimentos de não conformidades anteriores
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas ou todos os NCRs foram encerrados durante este monitoramento anual).
4.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.
• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do
critério. Uma série de não conformidade menor em um requerimento pode ter um efeito
cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.
• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não
sistemática, para a qual os efeitos são limitados.
Não foram identificadas não conformidades no presente monitoramento.
4.6. Observações Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento.
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OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.2.b
Descrição das evidências encontradas: a empresa possui um robusto sistema de comunicação com
partes interessadas, tendo o diálogo operacional sido bastante elogiado nas entrevistas a partes
interessadas durante a auditoria. Entretanto não houve comunicação à comunidade vizinha à área de
manejo de que a empresa vendeu madeira na pilha a cliente e que haveria transporte da madeira sob
responsabilidade do cliente e o acordo com um grupo de agricultores relativo ao custeamento do
arrendamento de terras para plantio está em aberto há oito meses, demonstrando dois casos pontuais de
falha de comunicação.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
OBS 02/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.1.d.
Descrição das evidências encontradas: foi observado que funcionários fumam nas áreas florestais, em
carreadores e na borda da quadra já no interior delas. A organização identifica os fumantes como causa
potencial de incêndios florestais (Integração Brigada de Incêndio Vale_atualizado, slides 8 e 20). Em
documento específico (Análise Preliminar de Riscos - APR, Unidade Capão Bonito, revisto em
05/09/2016, sub-item 3.6.1), consta como medidas de controle de risco de incêndios: “... fumar somente
em locais adequados, não jogar tocos de cigarros na floresta, não utilizar qualquer tipo de material que
possa causar fogo (fósforos e outros); nesta APR consta a assinatura, em 03/03/2017, de um trabalhador
em treinamento, o qual foi observado fumando na quadra durante a auditoria. O Plano de Manejo
Florestal, no item 16.1 – Atendimento a emergências, informa que situações potenciais de emergência
são identificadas como parte do levantamento de aspectos e impactos ambientais, a partir do que se
elaboram planos de emergência, identificando os incêndios florestais como um dos cenários de
emergência. O PMF relaciona os procedimentos para gestão de emergências, entre eles o “PN.01.08.001
– Combate a Incêndios Florestais”. As estatísticas de incêndios, tabelas 34 e 35 do PMF, mostram que
no período de 2006 a 2016 ocorreram incêndios florestais nas Regiões do Vale do Paraíba e Capão
Bonito (página 132). Considerando a orientação constante de APR, as avaliações de risco de incêndio e
as entrevistas realizadas, identificou-se fragilidade de uma orientação mais objetiva a ser dada aos
funcionários sobre o uso do cigarro na área florestal, de modo a estabelecer maior convergência com as
diretrizes do PMF.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
4.7. Conclusões de auditoria
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Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada.
Nenhum NCR aplicado.
Requisitos de certificação não atendidos.
NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida.
Comentários adicionais: Não ocorreram não conformidades
Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação:
N/A
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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).
Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:
Nome Legal do EMF: FIBRIA CELULOSE S,A, - UNIDADE JACAREÍ
1. Escopo do certificado
Tipo do Certificado: individual.
2. Informação do EMF
Zona Florestal Subtropical
Área certificada por tipo de floresta
- Natural 59.549 hectares
- Plantação 86.657 hectares
Margens de rios e corpos de água 7992,65 Quilômetros lineares
3. Classificação da área florestal
Não há mudanças desde o relatório anterior (se não houver mudanças desde o relatório anterior, deixe
a seção em branco)
Área total certificada 155.811,00 ha
1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do
certificado
146.206,00 ha
a. Área de produção florestal 86.657,00 ha
b. Área florestal não produtiva 59.549,00 ha
- Áreas de proteção florestal (reservas) 59.549,00 ha
- Áreas protegidas sem operação de colheita e
manejadas somente para produção de NTFP
ou serviços
0,00 ha
- Remanescentes florestais não produtivos 59.549,00 ha
2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 9.605,00 ha
4. Florestas de alto valor para conservação e respectivas áreas (identificadas pela avaliação formal
de AVCs do EMF)
Não há mudanças desde o relatório anterior (se não houver mudanças desde o relatório anterior, deixe
a seção em branco)
Código Tipos de AAVC2 Descrição:
Localização no EMF
Área
AVC1 Floresta que contém concentrações significativas, Fazenda São Sebastião do 2.320,84 ha
1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.
2 A classificação e numeração de AVC segue o kit de ferramentas da ProForest para FAVC. Esse kit de ferramentas também prove
explicações adicionais para as categorias. A ferramenta está disponível no http://hcvnetwork.org/library/global-hcv-toolkits.
Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável
UMF Nome/Descrição
Área Tipo de Floresta Localização Latitude/Longitude
1
N/A [N/A] ha N/A N/A
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globais, regionais ou nacionais, de valores de
biodiversidade (ex, endemismo, espécies em
perigo, refúgios).
Rio Grande e Complexo
Suinã/Tijuco
AVC 2 Floresta que contém superfícies significativas de
paisagem em nível global, nacional ou regional de
paisagem, contidas na Unidade de Manejo ou
contendo essa área, em que as populações
viáveis da maioria, ou de todas as espécies
presentes ocorrem naturalmente em padrões
naturais de distribuição e abundância.
Fazenda São Sebastião do
Rio Grande e Complexo
Suinã/Tijuco
2.320,84 ha
AVC 3 Áreas florestais que estejam em ou contenham
ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo. Complexo Suinã/Tijuco 2.320,84 ha
AVC 4 Áreas florestais que ofereçam serviços básicos da
natureza em situações críticas (por exemplo,
proteção de bacia hidrográfica, controle de
erosão).
Não identificadas N/A. ha
AVC 5 Áreas florestais fundamentais para satisfazer
necessidades básicas de comunidades locais (por
exemplo, subsistência, saúde).
Santa Terezinha VI, Água
Fria e Planalto.
N/A ha
AVC 6 Áreas florestais críticas para a identidade cultural
de comunidades tradicionais (áreas de
significância cultural, ecológica, econômica ou
religiosa identificadas em cooperação com tais
comunidades locais).
Fazendas São Sebastião do
Rio Grande, Lavrinha, Santa
Maria II, Santana, Barra
Limpa, Damião, Sertãozinho
II, Campo Alegre, Barreiro
Grande, Daniela e São José
III.
Área não
significativa
ha
Número de locais significativos para pessoas e comunidades nativas 13
5. Trabalhadores
Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:
Número total de trabalhadores 1.987 Trabalhadores
- Do total de trabalhadores listados acima: 1.851 Homens 136 Mulheres
Número de acidentes graves 02
Número de fatalidades 00
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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF Lista de outros consultados
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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR 14789:2012:
P & C
Conformidade:
Sim, Não, N/A.
ou N/M.
Descrição do atendimento dos requisitos da norma
(incluir os elementos organizacionais que foram
avaliados).
NCR/OBS
(#)
Princípio 1 – Cumprimento da legislação.
1.1
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
1.2
a) N/M N/A N/A
b) Sim
O EMF possui lista atualizada de partes interessadas, tem
mapeadas e caracterizadas as comunidades situadas nas
áreas diretamente afetadas pelas operações de manejo.
Evidências analisadas:
Fibria SP – Lista de Partes interessadas – 03/2017
Mapa de Comunidades - Regional Vale
Mapa Comunidades - REGIONAL CAPÃO B.
PO.20.01.006 – Diálogo Operacional (Revisão 05)
PO.20.01.008 – Gestão Projetos Socioambientais
(Revisão 02)
PO.20.01.009 – Agenda Presencial (Revisão 02)
N/A
c) N/M N/A N/A
d) Sim
O EMF apresentou conjunto de documentos explicitando
orientação de negociação com envolvimento de partes
interessadas em situações de conflito sobre posse e uso
da terra, bem como planilha com registros dos casos em
andamento e status caso a caso.
Evidências analisadas:
MA.20.01.001 Manual Gestão Relacionamento (Revisão
10)
PO.20.01.012 Gestão Ocorrências Partes Interessadas
(Revisão 02)
PO.27.03.001 Procedimento Tratamento Ocorrências
Patrimoniais (Revisão 00)
PO.27.03.003 Compras e Arrendamento de Terras
(Revisão 00)
Planilha Ação Judiciais e Administrativas (24.04.2017)
N/A
e) N/M N/A N/A
1.3.
a) N/M N/A N/A
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b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) N/M N/A N/A
e) Sim
A Organização implementa um sistema de gestão de
saúde e segurança que contempla os seguintes
elementos: uma política sobre a temática,
“PC.01.014_24_05 - Diretrizes internas”,
“MA.01.08.001_24_00 - Programas e indicadores de
monitoramento”, “FIQUE ALERTA_ABR”, ferramenta de
registros das ocorrências de acidentes e incidentes,
“Checklist Alojamento”, entre outros elementos.
Além disso, foram apresentados os PPRA e PCMSO da
organização e das EPS que atuam no EMF,
“PPRA_PCMSO”.
N/A
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca
da sua sustentabilidade.
2.1
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) Sim
Foi observado que funcionários fumam nas áreas
florestais, em carreadores e na borda da quadra já no
interior delas. A organização identifica os fumantes como
causa potencial de incêndios florestais (Integração Brigada
de Incêndio Vale_atualizado, slides 8 e 20). Em
documento (Análise Preliminar de Riscos - APR, Unidade
Capão Bonito, revisto em 05/09/2016, subitem 3.6.1),
consta como medidas de controle de risco de incêndios:
“... fumar somente em locais adequados, não jogar tocos
de cigarros na floresta, não utilizar qualquer tipo de
material que possa causar fogo (fósforos e outros); nesta
APR consta a assinatura, em 03/03/2017, de um
trabalhador em treinamento, o qual foi observado fumando
na quadra durante a auditoria. O Plano de Manejo
Florestal, no item 16.1 – Atendimento a emergências,
informa que situações potenciais de emergência são
identificadas como parte do levantamento de aspectos e
impactos ambientais, a partir do que se elaboram planos
de emergência, identificando os incêndios florestais como
um dos cenários de emergência. O PMF relaciona os
procedimentos para gestão de emergências, entre eles o
PN.01.08.001 – Combate a Incêndios Florestais. As
OBS #02/17
CF_MOD_42_00 Página 36 de 51
estatísticas de incêndios, tabelas 34 e 35 do PMF,
mostram que no período de 2006 a 2016 ocorreram
incêndios florestais nas Regiões do Vale do Paraíba e
Capão Bonito (página 132). Considerando a orientação
constante de APR, as avaliações de risco de incêndio e as
entrevistas realizadas, identificou-se fragilidade de uma
orientação mais objetiva a ser dada aos funcionários sobre
o uso do cigarro na área florestal, de modo a estabelecer
maior convergência com as diretrizes do PMF. OBS
#01/17
e) N/M N/A N/A
f) Sim
A organização definiu os responsáveis pelas áreas e o
PMF apresenta o organograma com a estrutura que
possui no Estado de São Paulo, distinguindo as funções
ligadas à diretoria florestal e as respectivas interações
com áreas de apoio (Plano de Manejo Florestal SP – MA
12.13.001, páginas de 100 a 109, página 5).
N/A
2.2
a) Sim
A organização descreve os recursos que maneja, as
plantações de eucalipto, informando em que municípios
operam (Plano de Manejo Florestal SP – MA 12.13.001,
páginas de 11 a 23). Características ambientais das
regiões são informadas (Plano de Manejo Florestal SP –
MA 12.13.001, páginas de 41 a 46/136). As condições
socioeconômicas das regiões de atuação da organização
constam do PMF (Plano de Manejo Florestal SP – MA
12.13.001, páginas de 28 a 40).
Constam do PMF as técnicas de manejo (Plano de Manejo
Florestal SP – MA 12.13.001, itens 6 – Processos
Florestais, página 47).
Com planejamento florestal de longo prazo, 31 anos, a
organização traça estratégias para assegurar
disponibilidade de madeira. Possuem o cadastro florestal
para controle das áreas plantadas e em colheita (Plano de
Manejo Florestal SP – MA 12.13.001, página 55). Em
tabelas apresentam as projeções de consumo de madeira
nas fábricas bem como das áreas a plantar, no período de
2017 a 2016 (Plano de Manejo Florestal SP – MA
12.13.001, páginas 55 a 58). As informações sobre a Taxa
anual de Colheita para a unidade de Jacareí constam da
tabela 16, item 8 – Colheita florestal (Plano de Manejo
Florestal SP – MA 12.13.001, páginas 62 e 63).
N/A
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O PMF estabelece e a organização conduz estudos e
medidas protetivas de espécies ameaçadas identificadas
(Plano de Manejo Florestal SP – MA 12.13.001, páginas
81 a 82 e de 86 a 93).
A organização tem suas áreas mapeadas informando
tipologias florestais, ocupação do solo, cursos de águas e
nascentes, áreas de conservação, localização de
comunidades em formato compatível. Ao longo do PMF as
informações são apresentadas em capítulos específicos.
Em auditoria de campo foi constatado que a realidade da
ocupação do solo correspondia ao mapa em uso na
operação. (Plano de Manejo Florestal SP – MA 12.13.001;
Mapa da Regional Boa Esperança, projeto Mangueirinha,
região de Capão Bonito, 18/01/2017, escala 1:10.000).
Constam do PMF medidas de caráter preventivo e
corretivo para impactos ambientais e sociais, a exemplo
de diretrizes para retirada de espécies exóticas de
remanescentes (Plano de Manejo Florestal SP – MA
12.13.001, página 92) e gestão de demandas e
ocorrências sociais (Plano de Manejo Florestal SP – MA
12.13.001, item 14.9, página 118). Na auditoria de campo
constatou-se que está em curso programa para eliminação
de espécies exóticas em áreas de conservação.
A organização tem diretrizes e procedimento para o
inventário florestal. O monitoramento dá-se a partir dos 6
meses de idade pelo IFQ e com o IFC a partir de 2 anos
do plantio. Procedimentos específicos abrangem esses
temas (Plano de Manejo Florestal SP – MA 12.13.001,
página 60).
O PMF traz diretrizes para os monitoramentos relativos á
taxa de crescimento florestal, estoques de madeira,
monitoramento de efeitos adversos às plantações (pragas,
doenças e incêndios), efeitos sobre a biodiversidade.
Procedimentos cobrem os aspectos de monitoramento de
impactos sociais, regularidade legal, acompanhamento de
custos e eficiência do manejo (Plano de Manejo Florestal
SP – MA 12.13.001)
O PMF apresenta as avaliações e os locais de especial
significado ecológico e cultural identificados pela
organização, com planos operacionais e de manejo e
mapas (Plano de Manejo Florestal SP – MA 12.13.001,
CF_MOD_42_00 Página 38 de 51
páginas de 100 a 109).
b) Sim
A organização estabeleceu que as responsabilidades
sobre as recomendações técnicas e práticas do manejo
florestal são definidas nos Perfis de Cargo dos gestores
das operações florestais e nos procedimentos
operacionais; o PMF apresenta o seu elaborador e o seu
aprovador (Plano de Manejo Florestal SP – MA 12.13.001,
páginas de 100 a 109, página 7).
N/A
c) Sim
O PMF abrange período de planejamento de 2017 a 2026,
como feito para o consumo de madeira, programa de
plantio e variáveis de corte (páginas 56 a 58). A
organização estabeleceu procedimentos gestão da
documentação do Sistema de Gestão da Fibria, o qual
prevê a revisão e o controle dos documentos, sendo que o
PMF deve ser revisado anualmente. (Plano de Manejo
Florestal SP – MA 12.13.001, página 7)
N/A
d) Sim
A organização tem um PMF, com documentação
complementar, com resultados de monitoramentos
relevantes das atividades operacionais, ambientais,
sociais e de saúde e segurança. Exemplificando, o PMF
apresenta informações do monitoramento ambiental
(página 86), fazendas com bens culturais (página 94),
áreas de alto valor de conservação ambiental (página 95)
e áreas de alto valor de conservação por serviços às
comunidades (página 104). Ao reportar a gestão para a
sustentabilidade, explicita incorporação de melhorias ao
plano de manejo (página 110). (Plano de Manejo Florestal
SP – MA 12.13.001).
N/A
e)
Sim
A organização elaborou e disponibiliza um PMF em versão
dirigida ao público (Fibria-Resumo-Plano-de-Manejo-2016-
Jacareí). O PMF, versão pública, é disponibilizado na
página da organização na internet e isto é comunicado à
partes interessadas (Carta para Sociedade_Resumo PM
SP_2016(2); e-mails encaminhando a Carta para a
Sociedade).
N/A
f) Sim
Foi verificado que o EMF mantém uma rotina de
treinamento que inclui práticas de manejo florestal
sustentável, como, entre outros, treinamento para
capacitação na aplicação de herbicidas, treinamento sobre
uso correto de EPIs e treinamento sobre resíduos sólidos
“Controle Treinados. Provedores 2013 a 2017 UFCBO”.
Além disso, foi verificado, por meio de entrevista com a
responsável pela área de meio ambiente que durante a
N/A
CF_MOD_42_00 Página 39 de 51
integração de funcionários conceitos relativos à temática
são apresentados para os novos colaboradores próprios e
terceiros.
g) Sim
Por meio de entrevista com a médica do trabalho
responsável pela temática de saúde no EMF foi verificado
que foram realizadas companhas pontuais que
envolveram as comunidades na área de influência da
organização. Os assuntos tratados foram, entre outros,
técnicas de primeiro socorro, prevenção do câncer de
mama e próstata, “ENCONTRO COM AS PRODUTORAS
RURAIS VALE 06.05.16”; “CAMPANHA DE SAUDE”.
N/A
h) Sim
Foi evidenciado a existência de medidas para conservar
ou aumentar a biodiversidade e promover a conectividade
ecológica em nível de paisagem. Em análise da base
cartográfica dos projetos visitados e observações gerais
em visitas de campo, pode-se evidenciar que os
remanescentes de vegetação nativa estão dispostos de
forma a considerar a conexão com a paisagem regional. A
Organização adota medidas e procedimentos para
identificação, controle e mitigação de danos e/ou impactos
ambientais aos remanescentes naturais através da
implementação de técnicas adequadas de manejo. Não
foram constatadas situações onde as técnicas de manejo
adotadas tenham causado danos aos remanescentes
naturais, com base nos dados obtidos e avaliação das
características das áreas e uso do solo, estimam-se as
áreas a serem trabalhadas com ações de restauração
(plantio, enriquecimento e/ou manutenção) os quais são
considerados no Plano de Restauração de longo prazo
alinhado com estratégia, custos e programação estipulada
anualmente, de forma conjunta, pelas áreas de silvicultura
e meio ambiente (Plano de Restauração Ecológica 2017;
Relatório_mapa_biodiversidade; PO. 27.06.002,rev1; PO
12.02.005, rev10; Mapas AAVCs).
N/A
2.3
a) N/M N/A N/A
b) Sim
A organização atualiza os procedimentos documentados
para as atividades de produção de mudas, implantação,
reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de
estradas, colheita e transporte. As diretrizes gerais para
esses temas constam do PMF que se encontra em sua
revisão 14 (Plano de Manejo Florestal SP – MA
12.13.001). Outros documentos informam a realização de
várias revisões de atualização (Processo de Colheita –
Produção de Tora Longa sem Casca, PO.12.03.001,
N/A
CF_MOD_42_00 Página 40 de 51
revisão 16. Procedimento para Construção e Manutenção
de Estradas, PO.12.09.001, revisão 23. Processo de
Implantação Florestal, PO.12.02.001, revisão 25).
c) N/M N/A N/A
d) Sim
Foi verificado, por meio de entrevista com a área de DHO,
que existem treinamentos para os funcionários próprios e
terceiros que incluem aspectos de passagem de
tecnologia como, entre outros, treinamento relativos ao
procedimento para trabalho a céu aberto, sobre
certificação ISO, de prevenção de acidentes com abelhas,
“Controle Treinados. Provedores 2013 a 2017 UFCBO”.
N/A
e) Sim
Foi verificado por meio de entrevista com a área de DHO
que existem treinamentos para os funcionários próprio e
terceiros que incluem aspectos de aprimoramento da mão
de obra como, entre outros, treinamento tratorista,
treinamento de direção defensiva, treinamento de uso
linha enchimento biodegradável “Controle Treinados
provedores 2013 a 2017 UFCBO”.
N/A
f) N/M N/A N/A
g) N/M N/A N/A
2.4
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) N/M N/A N/A
e) N/M N/A N/A
Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.
3.1
a)
Conforme conversas com a Coordenação de
Melhoramento Genético da Organização, foi apresentado
o documento “Gerência de Melhoramento e
Biotecnologia”, que demonstra que a Organização possui
um programa específico de melhoramento genético, que
tem como objetivo proporcionar ganhos contínuos em
adaptabilidade, produtividade e qualidade da madeira para
a produção de polpa celulósica, a partir da atuação sobre
a base genética do Gênero Eucaliptus da Organização.
Neste sentido, o principal produto do melhoramento é
material genético (clone) com potencial para produzir
maior quantidade de madeira com qualidade adequada
para produção de celulose, de forma sustentável e no
menor espaço de tempo possível.
b)
Nas visitas a campo, ficou evidenciado que o material
genético utilizado está adequado às condições
edafoclimáticas locais.
CF_MOD_42_00 Página 41 de 51
Conforme mencionado no “Plano de Manejo Florestal SP –
MA 12.13.001”, as áreas de manejo florestal são formadas
predominantemente por híbridos de eucalipto obtidos a
partir do cruzamento entre as espécies Eucalyptus grandis
e Eucalyptus urophylla. Estas espécies e seus híbridos
foram selecionados por melhor se adaptar às condições
de clima e solo, o que resulta em uma das maiores
produtividades florestais sustentáveis do mundo e
consequentemente em menores custos de produção de
madeira. As espécies utilizadas possuem também
qualidade da madeira adequada à polpação, destacando-
se características como densidade básica, teor de celulose
e morfologia de fibras. Esta combinação de adaptação à
diversidade de condições ambientais brasileiras e
adequação às exigências para a produção de celulose
com qualidade, complementada pela possibilidade de
propagação vegetativa (clonagem) historicamente
justificou a utilização do eucalipto para este fim.
c)
O Programa de Melhoramento contempla as espécies de
Eucaliptus de maior interesse (ex. E. grandis e E.
urophylla), e também uma ampla gama de espécies
visando acesso a atributos que podem ser acrescentados
via recombinação entre elas. Dentre estas espécies estão
o E. saligna, E. globulus, E.dunnii, E. benthamii, E. pellita,
E. camaldulensis, E. brassiana, entre outras. Com o
conhecimento da aptidão florestal e das características da
madeira de cada espécie são direcionadas as
recombinações visando agregar características de
interesse, seja para produção florestal, para o processo
industrial ou mesmo o produto final. Em paralelo é
conduzido um plano de conservação genética de espécies
puras visando garantir a sustentabilidade do programa no
longo prazo (MA.12.13.001 – Plano de Manejo Florestal –
SP, rev. 14).
d) N/M N/A N/A
3.2
a) N/M N/A N/A
b) Sim
Foi evidenciado por meio de avaliações realizadas nas
visitas em campo, análise das bases cartográficas, análise
de estudos e análise de impactos sócio ambientais
realizados, a adoção de medidas técnicas que favorecem
o delineamento das plantações florestais intercaladas com
a vegetação de ocorrência natural. Foram constatadas
ações e desenvolvimento de Planos de Monitoramento da
Fauna e Restauração Ecológica (2017) e Relatórios
N/A
CF_MOD_42_00 Página 42 de 51
contendo mapas da Biodiversidade, os quais definem e
fornecem subsídios que favorecem ações para
monitoramento, proteção e conexão entre fragmentos dos
ecossistemas naturais. Foi evidenciado através das visitas
de campo e análise do sistema de cadastro das áreas que
os hortos formam mosaicos entre espécies, idades e
tamanhos de talhões diferenciados, intermediados na
maioria das áreas por remanescentes naturais.
(PO.12.15.002, rev. 06; PO.12.15.006, rev. 05; Relatório_mapa_biodiversidade; Apres.Monitoramento Fauna; Mapas, AAVCs; PO.12.13.009, rev. 00; PO.12.02.006, rev. 03).
c) Sim
Foi evidenciado mecanismos, procedimentos e
diagnósticos eficazes para identificação de indícios da
presença de espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou
em perigo de extinção e de seus habitats. A Organização
evidenciou trabalho de mapeamento de todas as unidades
produtivas, sumarizando informações existentes com
relação à fauna e à flora, com enfoque em aves e
mamíferos de médio e grande porte, destacando-se
aquelas endêmicas de bioma e ameaçadas de extinção.
(PO.12.00.002, rev31; MA.12.13.001, rev.14;
Relatório_mapa_biodiversidade; Apres.Monitoramento
Fauna; Mapas_AAVCs).
N/A
d) N/M N/A N/A
e) N/M N/A N/A
f) N/M N/A N/A
g) Sim
A Organização evidenciou as ações desenvolvidas para
recuperação das áreas de preservação permanente e
reserva legal que estejam degradadas, bem como também
são consideradas e inseridas outras áreas às quais são
definidas como de interesse ecológico. Foi evidenciado em
campo a existência de marcações (tinta amarela), as quais
definem e delimitam as áreas que possuem algum tipo de
restrição legal e/ou ambiental (APP, RL, outras) definidas
nos estudos e documentos elaborados pela Organização.
Os remanescentes florestais nativos são demarcados e
identificados em mapas disponibilizados digitalmente. A
Organização desenvolve diversas ações para restauração
e conservação (proteção fauna, flora, biodiversidade) por
meio do desenvolvimento do Plano de Restauração
Ecológica e realização de ações tais como, procedimentos
e monitoramentos ambientais. A Organização evidenciou o
detalhamento da metodologia utilizada para as atividades
de Restauração no Plano de Restauração Ecológica da
Unidade Florestal de SP no qual são definidas as áreas
N/A
CF_MOD_42_00 Página 43 de 51
potenciais para realização de atividades de restauração e
após classificação e quantificação das áreas, definem-se
técnicas de restauração a serem utilizadas com base no
diagnóstico dos estágios sucessionais constantes na base
cartográfica (que passou por revisão em 2014). (Plano de
Restauração Ecológica 2017; PO.12.00.002, rev.31;
PO.12.02.005, rev. 10; Relatório_mapa_biodiversidade;
MA.12.13.001, rev.14).
h) N/M N/A N/A
i) N/M N/A N/A
3.3
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) N/M N/A N/A
e) N/M N/A N/A
3.4
a) Sim
A Organização evidenciou sua diversidade de espécies e
ecossistemas através da realização de levantamentos
fitossociológicos, estudos de fauna e flora. Foi elaborado o
Relatório de Biodiversidade mapeado em escala da
unidade de manejo florestal e Plano de Restauração
Ecológica com base nos estudos e levantamentos
realizados (Relatório_mapa_biodiversidade;
Mapas_AAVCs; MA.12.13.001, rev.14; Plano de
Restauração Ecológica2017)
N/A
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) Sim
O Plano de Manejo 2016, em seu item “13 – Meio
Ambiente”, identifica claramente as ações que são
estabelecidas para proteger, manter ou melhorar e
salvaguardar a presença de espécies endêmicas, raras,
ameaçadas ou em perigo de extinção e seus habitats. Foi
evidenciado em tabela neste documento (tab.17), o
número de espécies com habitats em áreas afetadas por
operações florestais, apresentando uma listagem com
número de espécies de fauna e flora registradas para a
unidade florestal São Paulo desde 2001 e por meio de
dados disponíveis de estudos e monitoramentos de fauna
e flora na Organização até dezembro de 2016,
identificando espécies discriminadas pelo nível de risco de
extinção na lista vermelha da IUCN - International Union
for Fonservation of Nature. Lista nacional (IBAMA- Instituto
Brasileiro de Meio ambiente e dos Recursos naturais) e
lista estadual (SP) (MA.12.13.001, rev.14;
N/A
CF_MOD_42_00 Página 44 de 51
Relatório_mapa_biodiversidade; Apres.Monitoramento
Fauna)
3.5
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) N/M N/A N/A
3.6
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) Sim
A Organização evidenciou medidas de favorecimento à
procriação e movimentação da fauna silvestre local
realizando ações que favorecem a conectividade entre os
fragmentos dos ecossistemas naturais. Em avaliações
realizadas nas visitas em campo, análise das bases
cartográficas e análise de estudos e impactos ambientais,
foi possível verificar a existência de ações que visam a
formação de corredores ecológicos que favorecem a
movimentação da fauna local, bem como foram
constatadas ações e desenvolvimento de planos de
monitoramento da fauna e flora, Plano de Restauração
Ecológica (2017) e relatório contendo identificação em
mapas da Biodiversidade local, os quais definem e
fornecem subsídios para ações de monitoramento,
proteção e perpetuação da fauna silvestre local.
(MA.12.13.001, rev.14; Plano de Restauração
Ecológica2017;PO.12.02.005,rev10;
Relatório_mapa_biodiversidade; PO.27.06.002,rev1;
Mapas AAVCs).
N/A
d) Sim
Foi verificado, por meio de entrevista com a responsável
pela área de meio ambiente, que durante a integração de
novos colaboradores seja da organização que das EPS
que atuam no EMF são apresentados conceitos para
prevenção das atividades de caça e pesca.
Além disso, durante as visitas nas frentes de trabalho
foram identificadas placas de aviso da proibição da
atividade de caça e pesca.
N/A
Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.
4.1
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) Sim
A Organização evidenciou procedimento documentado
Planejamento Operacional Silvicultura SP no qual são
definidos macro e microplanejamento na silvicultura e
corresponde ao planejamento da execução das operações
N/A
CF_MOD_42_00 Página 45 de 51
de silvicultura (preparo de solo, alinhamento de plantio,
identificação de dificuldades operacionais, abertura ou
fechamento de estradas, manejo de reforma, manejo de
condução e manejo de implantação, etc.) no âmbito de
projetos, gleba e talhão. Pode ser definido como um
planejamento amplo das atividades, que, além de prever
as áreas de conservação (APP, Reserva Legal e outras) e
a malha viária necessária para colheita, determina os
sistemas de plantio a serem adotados de acordo com as
condições da área. Tendo como base os mapas
atualizados da área, realiza-se a identificação ou a
confirmação dos diversos fatores da propriedade, tais
como: matas nativas, brejos, afloramentos rochosos,
dutos, erosão, redes elétricas, cursos de água,
construções, cercas, divisas de talhão, glebalização, áreas
de efetivo plantio, áreas de preservação permanente e
reserva legal. etc. (PO.12.02.006, rev. 01; PO.12.15.002,
rev. 06; PO.12.15.006, rev. 05).
d) N/M N/A N/A
e) N/M N/A N/A
4.2
a) Sim
A Organização evidenciou medidas e ações que
favorecem a conservação do solo e dos ecossistemas
naturais. Por meio da análise de procedimentos
operacionais documentados nota-se que sistema de
drenagem e disciplinadores de energia das águas pluviais
são adotados e são essenciais para a conservação de
estradas e do solo, mitigando assim, possíveis impactos
negativos sobre os corpos hídricos locais. Os sistemas de
drenagem garantem a proteção da pista de rolamento,
impedindo que as águas corram ou se acumulem sobre
seu leito, além de ordenar o escoamento da água em
concordância com outras obras de conservação do solo,
tais como camalhões, caixas de contenção no interior dos
talhões, construção de terraços em curvas de nível,
dispersores de águas, utilização de vegetação de taludes
e recuperação de áreas expostas. Visando disciplinar a
energia das águas, e escoamento destas para dentro da
floresta, são construídas as saídas dágua/valetas, que
consiste em pequenas aberturas nas laterais da estrada
com o objetivo de drenagem das águas pluviais, essas
devem ser feitas de modo similar a construção de mini
curvas bigodes, porém com tamanho menor. Outro
dispositivo importante, são as caixas de contenção ou
decantação, que possuem a mesma função das saídas de
N/A
CF_MOD_42_00 Página 46 de 51
água (PO.12.09.001, rev. 23; MA.12.13.001, rev.14).
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) Sim
Foi evidenciado em campo que a Organização realiza
medidas de manutenção e conservação da malha viária e
aceiros. Não foi evidenciado durante visitas em campo, a
existência de processos erosivos nas estradas das
fazendas/projetos. A Organização conta com um programa
de ações e investimentos em estruturas de conservação
de estradas que garante uma grande malha viária com
boas condições de trafegabilidade e sem processos
erosivos significativos durante todo o ciclo de produção
florestal (PO.12.09.001, rev23; MA.12.13.001, rev.14).
N/A
4.3
a) N/M N/A N/A
b) N/M N/A N/A
c) N/M N/A N/A
d) N/M N/A N/A
e) N/M N/A N/A
f) N/M N/A N/A
g) N/M N/A N/A
h) N/M N/A N/A
i) N/M N/A N/A
j) N/M N/A N/A
4.4
a)
A Organização apresentou o procedimento operacional
“PO-12.00.001 – Gerenciamento de resíduos sólidos”,
revisão 30, que tem por objetivo estabelecer os
procedimentos e responsabilidades adotados para
identificar, classificar, segregar, coletar, acondicionar,
armazenar e transportar os resíduos sólidos gerados nas
atividades e operações florestais Unidade São Paulo,
visando: reduzir a geração de resíduos; reaproveitar os
resíduos gerados, otimizando seu uso antes de descarte
final; reciclar os resíduos e tratá-los adequadamente;
assegurar uma correta destinação final e atender
requisitos legais e de certificações.
Em relação ao gerenciamento dos produtos químicos foi
apresentado o procedimento operacional “PO.12.08.002 –
Transporte e armazenamento de produtos químicos e
insumos florestais”, revisão 16, que estabelece as
diretrizes que garantam a segurança no transporte e
armazenamento de produtos químicos e insumos
florestais, visando evitar acidentes, incêndios e
vazamentos.
CF_MOD_42_00 Página 47 de 51
b)
A Organização apresentou registros da disposição final
dos resíduos perigosos; os resíduos são transportados e
destinados por empresas terceirizadas, especializadas
nesse tipo de operação. Foram apresentadas as Licenças
de Operação, Certificados de Coleta, Transporte e
Tratamento de Resíduos, Manifestos para Transporte de
Resíduos, e Comprovantes da Devolução de Embalagens
de Agrotóxicos (Pasta: “M Ambiente - Resíduos”).
c)
As planilhas eletrônicas “Registro de Resíduos –
Embalagens e Registro de Resíduos Perigosos”
apresentam por data, tipo de resíduo, quantidades,
número da nota fiscal, transportadora e empresa
recebedora a destinação final dos resíduos gerados pela
Organização bem como respectivas embalagens,
provenientes das operações florestais, construções e
instalações de processamento.
d)
O Padrão Operacional “PO.01.08.001 - Plano de
Atendimento a Emergência Florestal SP/MS – PAE”,
estabelece diretrizes para assegurar o atendimento de
situações de emergência para os riscos de alto potencial a
vida, impactos ao meio ambiente e ao patrimônio nas
Operações Florestais de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Esse plano tem como resultados esperados uma maior
agilidade no tempo de resposta à emergência;
minimização das possíveis perdas nas ocorrências;
neutralizar ou eliminar as fontes de perigos e riscos;
controlar os aspectos ambientais, com objetivo de mitigar
possíveis impactos; capacitar membros da brigada e
empregados para atendimento a emergências ambientais
e/ou situações de risco e analisar criticamente as
ocorrências e simulados de emergências.
e) N/M N/A N/A
Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a
atividade florestal.
5.1
a) Sim
A Organização possui lista atualizada de partes
interessadas, tem mapeadas e caracterizadas as
comunidades situadas nas áreas diretamente afetadas
pelas operações de manejo.
A Organização tem uma lista de impactos diretos das
operações de manejo, bem como de sua presença na
região, associada às ações de controle para cada impacto.
Nas operações florestais são realizados diálogos
operacionais que permitem a identificação de impactos
junto às partes interessadas sob viés participativo.
N/A
CF_MOD_42_00 Página 48 de 51
Evidências analisadas:
LT.20.01.002 – Lista Impactos Sociais SP (Revisão 02)
MA.20.01.001 – Manual Gestão Relacionamento (Revisão
10)
Entrevistas de campo
Entrevistas a equipes técnicas
b) Sim
A Organização define medidas de mitigação de impactos
diretamente relacionados com as operações florestais e de
sua presença na região. Nos diálogos operacionais são
realizados acordos com partes interessadas para medidas
de mitigação e depois é verificada a efetividade das ações
tomadas. Os projetos sociais são monitorados e têm seus
resultados verificados. O conjunto de medidas foi
considerado proporcional aos impactos avaliados, tanto
pela análise documental quanto pelo resultado das
entrevistas realizadas em campo.
A Organização possui um conjunto de ferramentas e
canais de diálogo (telefones, e-mails, equipes de
comunicação e de operação treinadas para comunicação
com partes interessadas e registro de demandas), além de
um sistema de registro e acompanhamento de
comunicação com partes interessadas (Sispart), incluindo
nos registros solicitações, tratativas e respostas
fornecidas.
LT.20.01.002 – Lista Impactos Sociais SP (Revisão 02)
MA.20.01.001 – Manual Gestão Relacionamento (Revisão
10)
Planilha síntese “Projetos 2017”
Entrevistas de campo
Entrevistas a equipes técnicas
N/A
c) Sim
A Organização monitora o número de trabalhadores locais
contratados próprios e terceiros (406 pessoas na Unidade,
classificadas por tipo de trabalho, idade, gênero e tempo
na empresa) e realiza treinamentos sistemáticos. O EMF
apoia projetos sociais de geração de trabalho e renda
(especialmente produção agrícola e mel) conforme
priorização estabelecida sobre critérios de vulnerabilidade
e importância da comunidade, monitorando metas e
indicadores.
Evidências analisadas:
Apresentação “Avaliação Previdenciária 2017”
Planilha síntese “Projetos 2017”
Entrevistas de campo
N/A
CF_MOD_42_00 Página 49 de 51
Entrevistas a equipes técnicas
d) N/M N/A N/A
e) N/M N/A N/A
f) N/M N/A N/A
g) N/M N/A N/A
h) Sim
Por meio de entrevista com a médica responsável pela
temática de saúde no EMF, foi verificado que na
organização é implementado um programa de saúde
medico que inclui exames médicos adimensionais e
periódicos, análises ergonômicas das diferentes tarefas
desenvolvida no EMF, avaliação de indicadores de saúde
e campanha de saúde e qualidade de vida com
funcionários e comunidades, “FIBRIA FIBRIA VALE”.
N/A
i) Sim
Foi verificado, por meio de entrevista com a área
responsável pela temática social, que os beneficiários dos
projetos sócias que fazem parte das comunidades na área
de influência da organização participam de treinamento
nos quais são abordadas temáticas de educação
ambiental, como uso e conservação do solo, “PDRT”.
N/A
j)
Foi verificado, por meio de entrevista com a responsável
pela área de meio ambiente e análise documental que são
apresentados para os trabalhadores próprios e terceiros
conceitos de educação ambiental ao longo da rotina de
treinamento do EMF. Alguns dos treinamentos que
incluem conceitos relativos à temática são, entre outros, a
integração de novos colaboradores próprio e terceiros
para prevenção das atividades de caça e pesca e o
treinamento da brigada de incêndio no que tange a
conscientização para riscos ao meio ambiente
“INTEGRAÇÃO BRIGADA DE INCÊNDIO
VALE_ATUALIZADO”.
N/A
5.2
a) Sim
A Organização disponibiliza informações de modo claro e
objetivo acerca de suas atividades e formas de atuação,
no formato de um PMF versão pública Fibria-Resumo-
Plano-de-Manejo-2016-Jacareí). A organização atende
visitas agendadas e para estas disponibiliza informações
sobre suas práticas (Folder Guia do Visitante/Visitor’s
Guide).
N/A
b) Sim
A Organização possui um conjunto de ferramentas e
canais de diálogo (telefones, e-mails, equipes de
comunicação e de operação treinadas para comunicação
com partes interessadas e registro de demandas), além de
um sistema de registro e acompanhamento de
comunicação com partes interessadas (SISPART),
OBS#01/17
CF_MOD_42_00 Página 50 de 51
incluindo nos registros solicitações, tratativas e respostas
fornecidas. Foram identificadas pontualmente duas falhas
de comunicação: 1) em uma comunidade em que houve a
venda de madeira na pilha a cliente que ficou responsável
pelo transporte de madeira em trajeto que passa dentro da
comunidade; 2) em um projeto social em que o custo do
arrendamento de terra para plantio não pôde ser assumido
pela empresa conforme combinado com os agricultores e
ainda não foi encontrada uma solução alternativa, situação
que está causando ruído de comunicação entre a empresa
e os beneficiários. Foi emitida a OBS#01/17.
Evidências analisadas:
MA.20.01.001 – Manual Gestão Relacionamento (Revisão
10)
PO.20.01.004 – Comissão de Relacionamento Local
(Revisão 03)
PO.20.01.005 – Identificação Avaliação de Aspectos
Impactos Sociais (Revisão 04)
PO.20.01.006 – Diálogo Operacional (Revisão 05)
PO.20.01.007 – Gestão Demandas Sociais (Revisão 02)
PO.20.01.008 – Gestão Projetos Socioambientais
(Revisão 02)
PO.20.01.009 – Agenda Presencial (Revisão 02)
PO.20.01.012 – Gestão Ocorrências Partes Interessadas
(Revisão 02)
Apresentação “Canais de comunicação”
Apresentação “Indicadores SISPART ABRIL” (2017)
Apresentação “Analise Crítica SISPART 2016
c) Sim
A Organização apresentou os documentos: MA.20.01.001
Manual Gestão Relacionamento (Revisão 10);
PO.20.01.012 Gestão Ocorrências Partes Interessadas
(Revisão 02); PO.27.03.001 Procedimento Tratamento
Ocorrências Patrimoniais (Revisão 00); PO.27.03.003
Compras e Arrendamento de Terras (Revisão 00). Esse
conjunto de documentos explicita orientação de
negociação com envolvimento de partes interessadas em
situações de conflito sobre posse e uso da terra.
A Organização apresentou planilha com registros dos
casos em andamento e status caso a caso (Ação Judiciais
e Administrativas – JAC – 24.04.2017).
A Organização define medidas de mitigação de impactos
diretamente relacionados com as operações florestais e de
sua presença na região. Nos diálogos operacionais são
realizados acordos com partes interessadas para medidas
de mitigação e depois é verificada a efetividade das ações
N/A
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tomadas. Os projetos sociais são monitorados e têm seus
resultados verificados. O conjunto de medidas foi
considerado proporcional aos impactos avaliados, tanto
pela análise documental quanto pelo resultado das
entrevistas realizadas em campo.
Evidências analisadas:
MA.20.01.001 Manual Gestão Relacionamento (Revisão
10)
PO.20.01.012 Gestão Ocorrências Partes Interessadas
(Revisão 02)
PO.27.03.001 Procedimento Tratamento Ocorrências
Patrimoniais (Revisão 00)
PO.27.03.003 Compras e Arrendamento de Terras
(Revisão 00)
LT.20.01.002 – Lista Impactos Sociais SP (Revisão 02)
Planilha “Ação Judiciais e Administrativas – JAC –
24.04.2017”
Operacional 04 de abril de 2017
Planilha síntese “Projetos 2017”
Entrevistas de campo
Entrevistas a equipes técnicas
d) N/M N/A N/A