UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
BEATRIZ KEROLAYNE DA SILVA AVELINO
IMPACTO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO NAS VENDAS
ONLINE
Natal/RN
2018
BEATRIZ KEROLAYNE DA SILVA AVELINO
IMPACTO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO NAS VENDAS
ONLINE
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do diploma de graduação no curso de Ciências Contábeis.
Orientadora: Prof.ª Dra. Adriana Isabel Backes Steppan
Natal/RN
2018
BEATRIZ KEROLAYNE DA SILVA AVELINO
IMPACTO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO NAS VENDAS
ONLINE
Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do diploma de graduação no curso de Ciências Contábeis.
Aprovada em: 05 de dezembro de 2018
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Prof.ª Dra. Adriana Isabel Backes Steppan
Orientadora
_________________________________
Prof.ª Camila Catarine de Araújo Azevedo
Membro
_________________________________
Prof.ª Vanessa Câmara de Medeiros
Membro
Natal/RN
2018
Dedico este trabalho primeiramente a
Deus, e em seguida aos meus familiares e
amigos, que foram meu alicerce durante
toda a minha vida, sempre me
incentivaram a ir atrás dos meus sonhos e
sempre me apoiaram nas decisões
tomadas e em suas consequências. Aos
que sonharam junto comigo e não estão
mais aqui para ver o resultado, essa
conquista também é para e,
principalmente, por vocês.
AGRADECIMENTOS
Palavras não são suficientes para expressar todo o sentimento de
agradecimento por todos aqueles que me ajudaram, degrau a degrau, em mais uma
conquista.
Aos meus pais, a quem dedico todo o meu amor, agradeço a paciência durante
todos esses anos na escola e na faculdade, e todas as decisões tomadas buscando
o melhor para nós, sem elas não seria metade de quem sou, e não teria conquistado
tudo isso por nós. Aos meus irmãos, entre brigas e demonstrações de amor, agradeço
por existirem e por todos os momentos compartilhados, e principalmente a minha irmã
e ao meu cunhado pelo meu sobrinho, que trouxe ainda mais amor e alegria à nossa
grande família, e que, assim como meu irmão querido, espero que alcance voos ainda
maiores que os meus, sem esquecer suas origens.
As minhas tias, avós, e toda a minha família, dos mais próximos aos não tão
próximos, agradeço por sempre estarem dispostos a ajudar, por toda a união que
sempre existiu, e principalmente por serem mulheres fortes que me inspiram a cada
dia.
Aos meus amigos, dos antigos aos novos, dos mais próximos aos mais distantes,
agradeço por cada risada, cada conselho oferecido, cada trabalho, cada dúvida
respondida, e mais importante, por cada momento de descontração que diminuiu o
peso dos problemas e das obrigações.
A Deus, e aos caminhos da vida, agradeço a cada obstáculo enfrentado, cada
pedra no caminho (mesmo aquelas nos rins que não queriam sair de jeito nenhum),
cada escolha, certa ou errada, que moldaram a minha força e personalidade, e me
fizeram ser capaz de enfrentar cada etapa com uma vontade maior do que a anterior.
Without your past,
you could never have arrived-
so wondrously and brutally,
By design or some violent, exquisite
happenstance
...here.
Taylor Swift
RESUMO
Este estudo busca compreender qual o impacto causado pelos custos e formação do
preço de venda nas vendas online, com foco nas empresas que utilizam as redes
sociais como canal de vendas. Com o crescimento do comércio eletrônico nos últimos
anos, e a intensificação do uso das redes sociais para diversos propósitos diferentes,
se faz necessário identificar quais as diferenças dos custos ocorridos entre as vendas
ocorridas em lojas físicas e em lojas virtuais, assim como o impacto que essa diferença
causa na formação do preço de venda. Foi realizada uma pesquisa exploratória no
intuito de avaliar qual a percepção das empresas nesse assunto, e através dos
resultados obtidos foram analisadas informações referentes a essa percepção de
custos e métodos de formação de preços, além de buscar traçar um perfil dos
responsáveis pelas decisões da empresa para verificação de possíveis diferenças
comportamentais entre grupos distintos. Nas considerações finais são apresentadas
informações a respeito dos perfis dos participantes da pesquisa e as conclusões
obtidas a partir das percepções das empresas, e é possível perceber que a maioria
das empresas entendem a importância da identificação e do controle dos custos e sua
importância na formação do preço de venda, porém falta conhecimento específico
para colocar a teoria em prática, além de noção dos benefícios obtidos por meio da
utilização dessas informações.
ABSTRACT
This study searches the impact caused by costs and the sales price formation in online
selling, focusing on companies that use social networks as a sales channel. With the
growth of e-commerce in recent years, and the intensification of the use of social
networks for differents purposes, it is necessary to identify the differences in the costs
incurred between sales in physical stores and in virtual stores and the impact that this
difference causes in the formation of the sales price. An exploratory research was
carried out in order to discover the perception of the companies in this subject, and
through the obtained results were analyzed information related to this perception of
costs and methods of price formation, besides seeking to trace a profile of the
company's decision makers to verify possible behavioral differences between different
groups. In the final considerations, information is presented regarding the profiles of
the research participants and the conclusions obtained from the perceptions of the
companies, and it is possible to realize that most companies understand the
importance of identification and Cost control and its importance in the formation of the
sales price, However, there is no specific knowledge to put the theory into practice,
besides the notion of the benefits obtained through the use of this information.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 .................................................................................................................... 17
Gráfico 2 .................................................................................................................... 18
Gráfico 3 .................................................................................................................... 18
Gráfico 4 .................................................................................................................... 19
Gráfico 5 .................................................................................................................... 26
Gráfico 6 .................................................................................................................... 27
Gráfico 7 .................................................................................................................... 28
Gráfico 8 .................................................................................................................... 28
Gráfico 9 .................................................................................................................... 29
Gráfico 10 .................................................................................................................. 29
Gráfico 11 .................................................................................................................. 30
Gráfico 12 .................................................................................................................. 30
Gráfico 13 .................................................................................................................. 31
Gráfico 14 .................................................................................................................. 31
Gráfico 15 .................................................................................................................. 32
Gráfico 16 .................................................................................................................. 33
Gráfico 17 .................................................................................................................. 33
Gráfico 18 .................................................................................................................. 34
Gráfico 19 .................................................................................................................. 35
Gráfico 20 .................................................................................................................. 35
Gráfico 21 .................................................................................................................. 36
Gráfico 22 .................................................................................................................. 37
Gráfico 23 .................................................................................................................. 37
Gráfico 24 .................................................................................................................. 38
Gráfico 25 .................................................................................................................. 39
Gráfico 26 .................................................................................................................. 39
Gráfico 27 .................................................................................................................. 40
Gráfico 28 .................................................................................................................. 40
Gráfico 29 .................................................................................................................. 41
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 ................................................................................................................... 14
Quadro 2 ................................................................................................................... 15
Quadro 3 ................................................................................................................... 21
Quadro 4 ................................................................................................................... 22
Quadro 5 ................................................................................................................... 23
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
OECD Organisation for Economic Co-operation and Development
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
11
Sumário
1. Introdução ......................................................................................................... 12
1.1. Contextualização do Problema ................................................................. 12
1.2. Objetivos ..................................................................................................... 12
1.2.1. Objetivo Geral ...................................................................................... 12
1.2.2. Objetivo Específico ............................................................................. 13
2. Fundamentação Teórica ................................................................................... 13
2.1. Redes sociais ............................................................................................. 13
2.2. Comércio eletrônico ................................................................................... 16
2.1.1. Tradicional............................................................................................ 19
2.1.2. Marketplace .......................................................................................... 20
2.3. Contabilidade de custos e formas de custeio ......................................... 21
2.4. Formação de Preço .................................................................................... 23
3. Metodologia ....................................................................................................... 26
4. Descrição e Análise dos Resultados .............................................................. 26
4.1. Perfil da empresa ....................................................................................... 26
4.2. Relação da empresa com as redes sociais e o comércio eletrônico ..... 32
4.3. Utilização dos critérios de custos e formação de preço ........................ 33
5. Considerações Finais ....................................................................................... 40
Referências .............................................................................................................. 41
APÊNDICE ................................................................................................................ 45
12
1. Introdução
1.1. Contextualização do Problema
O comércio eletrônico está em constante desenvolvimento, incluindo cada vez
mais novas ferramentas e modelos de negócios que facilitam a comunicação entre
vendedor e consumidor. As empresas precisaram se adaptar para ingressar nesse
mercado, e hoje existem cada vez menos empresas que não funcionem no âmbito
virtual (seja em paralelo a uma loja física, ou exclusivamente nesse meio).
As redes sociais, que inicialmente serviam apenas para comunicação entre
usuários, serviram também como uma forma de aproximação mais informal entre a
empresa e o seu público-alvo, sendo utilizada principalmente como mais uma forma
de divulgação e de atendimento ao cliente, e utilizando dessa vantagem da
aproximação criada, buscou formas de facilitar o comércio, principalmente entre
pequenas empresas e vendedores informais com os consumidores, sendo hoje uma
alternativa mais acessível e econômica aos sites de venda virtual.
Porém com essa mudança na forma de fazer o comércio é necessário também
uma mudança na forma de se verificar os custos e a formação do preço de venda dos
produtos. Saem os custos de manutenção de lojas físicas, entram os custos de
manutenção de sites, provedores e segurança virtual. Reduz-se o custo de
funcionários para diversos setores, restando apenas os funcionários para o setor de
estoque e armazenamento. No caso de empresas pequenas, que estão iniciando suas
atividades, faz-se necessário um capital bem menor para o comércio virtual do que
para o comércio tradicional, o que pode ser o suficiente para gerar uma sobrevida para
essa empresa em tempos de instabilidade na economia e baixa no comércio em geral.
Diante dessa situação, temos o seguinte questionamento: as empresas da
cidade do Natal, que atuam no comércio eletrônico, verificam corretamente seus
custos e consideram essas informações na sua formação do preço de venda?
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo Geral
O objetivo geral desse estudo é analisar se as empresas da cidade do Natal que
atuam no comércio eletrônico, especificamente as que utilizam as redes sociais como
13
principal ferramenta de divulgação, verificam seus custos e como os considera na
formação do preço de venda.
1.2.2. Objetivo Específico
Para alcançar o objetivo geral proposto, foram estabelecidos os seguintes
objetivos específicos:
• Identificar qual a principal fonte de vendas (comércio tradicional versus
comércio eletrônico);
• Analisar quais as redes sociais mais utilizadas;
• Analisar a existência de controle de custos relacionados ao comércio
eletrônico;
• Verificar quais os principais critérios utilizados para formação do preço de
venda do comercio eletrônico.
2. Fundamentação Teórica
2.1. Redes sociais
Com a necessidade cada vez maior de se comunicar, o ser humano, em seu
constante processo de evolução e adequação a novas necessidades, vem cada vez
mais buscando formas de comunicação mais rápidas e baratas. O que se iniciou com
cartas, que levavam dias, ou até meses, para serem recebidas e respondidas, passou
pelas ligações telefônicas, inicialmente com seus aparelhos fixos, possuídos apenas
por aqueles que possuíam melhores condições financeiras, evoluiu para ligações
telefônicas através de aparelhos móveis, cada vez mais populares e tecnológicos,
hoje dá lugar a internet e suas redes sociais, com variadas opções, que vão de simples
trocas de mensagens instantâneas a compartilhamento de fotos, vídeos e textos.
De acordo com Tomaél, Alcará e Chiara (2005),
As pessoas estão inseridas na sociedade por meio das relações que desenvolvem durante toda sua vida, primeiro no âmbito familiar, em seguida na escola, na comunidade em que vivem e no trabalho; enfim, as relações que as pessoas desenvolvem e mantêm é que fortalecem a esfera social. A própria natureza humana nos liga a outras pessoas e estrutura a sociedade em rede. Nas redes sociais, cada indivíduo tem sua função e identidade cultural. Sua relação com outros indivíduos vai formando um todo coeso que representa a rede. De acordo com a temática da organização da rede, é possível a formação de configurações diferenciadas e mutantes.
14
Conforme Marteleto (2001, p.72, apud Tomaél, Alcará e Chiara, 2005), as redes
sociais podem também ser definidas como “[...] um conjunto de participantes
autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses
compartilhados”. Para Costa (2005), “o conceito de redes sociais responde a uma
compreensão da interação humana de modo mais amplo que o de comunidade.”
Ainda no que se refere ao conceito acima apresentado, Soares e Cunha (2017)
afirmam que as redes sociais são formadas “por um grupo de pessoas ou
organizações que se unem com o objetivo comum de estabelecer relacionamento e
debater assuntos de interesses; sociais, políticos e até mesmo temas de pouca
importância.” As redes sociais vieram então, para aproximar pessoas e proporcionar
grupos de variados assuntos através do ambiente virtual, facilitando a comunicação
entre pessoas de diversos lugares e oferecendo pontos de vistas divergentes sobre
os assuntos em questão de acordo com a vivência e entendimento de cada usuário.
Segundo Recuero (2009), os sites de redes sociais não podem ser considerados
elementos novos, mas sim analisados como “uma consequência da apropriação das
ferramentas de comunicação mediada pelo computador pelos atores sociais”, e como
consequência dessa apropriação, as redes sociais se fazem cada vez mais presentes
na vida da maioria das pessoas, fazendo com que pessoas e empresas se conectem
e interajam, mesmo com quilômetros de distância envolvidos, recebendo respostas
quase imediatas.
Os quadros abaixo, elaborados com base nas informações obtidas dos sites
Ideal Marketing e Optclean Tecnologia, indicam quais as redes sociais mais
acessadas no Brasil e no mundo:
Quadro 1 – Redes sociais mais acessadas no Brasil
Posição Rede Social Principal Uso
1º Facebook Rede social de compartilhamento de fotos, vídeos e textos
2º Youtube Rede social de vídeos.
3º WhatsApp Rede social de mensagens instantâneas. A diferença dessa mídia
social para o SMS é que a ferramenta precisa estar conectada à
internet para funcionar. Desde que esteja conectada à uma rede Wi-
Fi, você não precisa ter crédito na sua operadora para utilizá-la. [...]
Hoje, além de enviar fotos, mensagens de texto e de áudio, ela faz
15
chamadas de áudio e vídeo – basta estar conectado à uma rede de
qualidade.
4º Messenger Rede social de mensagens instantâneas.
5º Instagram Instagram é uma rede social focada no compartilhamento de fotos. Foi
uma das primeiras desenvolvidas para ser acessada por meio de
dispositivos móveis, embora hoje dê para acessar no desktop.
6º Twittter Rede social de mensagens instantâneas. [...] As empresas usam esta
mídia social a fim de divulgar serviços e interagir com seu público-
alvo.
7º Skype Utilizada com frequência em campo empresarial, o Skype conta com
aproximadamente 15% da população em seus registros. Esta rede
social nasceu em 2003 e oferece um serviço que outras também
oferecem, como a comunicação via mensagens e vídeos. [...] As
empresas utilizam o Skype para facilitar a comunicação entre os
colaboradores. Trata-se de uma ferramenta efetiva que substituiu e-
mail nos diálogos internos. Além disso, também há a opção de atender
clientes por meio da mídia social.
8º LinkedIn Esta mídia social é utilizada por empresas com intuito de contratar
profissionais, compartilhar experiências do mundo corporativo ou
qualquer atividade voltada ao mercado de trabalho.
9º Google+ Você consegue montar grupos de seguidores em algumas categorias,
como “amigos pessoais”, “colegas de trabalho”, “empresas”, etc. A
partir disso, você consegue enviar anúncios, por exemplo, apenas
para os interessados neste conteúdo.
10º Pinterest Pinterest é uma rede social de compartilhamento de imagens. O
usuário pode compartilhar e gerenciar imagens temáticas. Serve
basicamente para armazenar inspirações de decorações de festas,
maquiagens, viagens, etc.
Fonte: Elaborado pela autora
Quadro 2 – Redes sociais mais acessadas no mundo
Posição Rede Social Número de usuários (em milhões)
1º Facebook 2.047
2º Youtube 1.500
3º WhatsApp 1.200
4º Facebook Messenger 1.200
5º WeChat 938
6º QQ 861
7º Instagram 700
16
8º QZone 638
9º Tumblr 357
10º Twitter 328
11º Sina Weibo 313
12º Baidu Tieba 300
13º Skype 300
14º Viber 260
15º Snapchat 255
Fonte: Elaborado pela autora
Através dos quadros acima é possível observar o interesse da população em
redes sociais que envolvem compartilhamentos de fotos, vídeos e textos, o que
despertou o interesse das empresas em utilizar esse meio de comunicação como uma
forma de interação mais personalizada com seu público-alvo. A possibilidade de
exibição de anúncios personalizados nessas redes sociais, utilizando os dados do
histórico de navegação do usuário para exibir bens e serviços semelhantes aos seus
interesses, contribuiu para o aumento do faturamento do comércio eletrônico nos
últimos anos, e trouxe um novo tipo de experiência para os usuários, que ainda
experimentavam o acesso facilitado as redes sociais e ao comércio eletrônico.
2.2. Comércio eletrônico
As formas de comunicação não foram as únicas a passarem por mutações
durante a história da humanidade e receberem influências significativas do avanço
tecnológico. O comércio, que surgiu na antiguidade como forma de troca de produtos
entre pessoas que ofereciam o excesso de sua produção familiar e buscavam outros
produtos para suprir a necessidade familiar, evoluiu para a forma de comércio,
conhecida hoje, por um comerciante que oferece uma variedade de produtos, nem
sempre produzidos diretamente por ele, não mais em troca de outros produtos, mas
por diversas outras formas de pagamento, como papel monetário, cheque, cartão de
crédito ou débito, entre outros.
A definição trazida pelo dicionário Michaelis (2018) descreve que comércio é:
1. Prática mercantil que se fundamenta em venda, permuta ou compra de produtos, com fins lucrativos.
2. Permuta de produtos por outros produtos, por valores ou por serviços, com fins lucrativos.
17
Como lembra OECD (2013, p. 6, apud Galinari, Cervieri Junior, et al., 2015), “o
comércio é o mecanismo fundamental que dá suporte à maioria das atividades
econômicas”. E é através da constante evolução da humanidade, e de todas as
ferramentas por ela utilizadas, que temos hoje a figura do comércio eletrônico, cada
vez mais presente na vida dos consumidores.
De acordo com Baba (2015, apud Costa, Mendes e Gomes, 2017),
Há no mundo uma tendência de crescimento acelerado desse ‘novo varejo’ representado pela compra e venda online, provavelmente como resposta à pressão das novas tecnologias e à expansão de dispositivos de tecnologia da informação
Para Nakamura (2001) “Comércio eletrônico é toda atividade de compra e venda
realizada com o auxílio de recursos eletrônicos”.
Segundo Turchi (2011),
Social commerce é o e-commerce envolvendo o relacionamento entre pessoas. Isso sempre ocorreu em se tratando de comércio; porém, quando se expande para os relacionamentos no universo digital, pode ser considerado novo e muito estimulante, principalmente se lembrar que hoje há, no mundo, aproximadamente um bilhão de pessoas nas redes sociais.
A partir desse constante crescimento do uso das redes sociais e do comércio
eletrônico, vemos hoje muitas empresas usando as redes sociais como uma
importante ferramenta de marketing e como base das transações que envolvem o
comércio eletrônico. As redes sociais fornecem, inclusive, dados necessários para que
as empresas tracem perfis de seus consumidores e possam oferecer experiências
mais personalizadas.
Segundo Wang, Segev e Liu (2015, apud Sousa, Silva, et al., 2018), “as pessoas
passaram a compartilhar mais sobre suas experiências com compras de produtos,
marcas e serviços”, “fazendo que as organizações trabalhassem seu foco no sentido
de criar estratégias para influenciar as decisões de compra de seus clientes por meio
das redes” (HOFFMAN; NOVAK, 2012, apud Sousa, Silva, et al., 2018).
Os gráficos abaixo apresentam a evolução do comércio eletrônico no Brasil, com
base no faturamento, número de pedidos, valor médio das compras e volume
financeiro:
Gráfico 1 – Faturamento do comércio eletrônico no Brasil em R$ milhões, com
expectativa para 2018
18
Fonte: Ebit
Gráfico 2 – Número de pedidos X valor médio das compras, crescimento em %
do total de compras e do valor médio de cada uma
Fonte: Ebit
Gráfico 3 – Compras online: os mais pedidos em % do volume de pedidos no
ano de 2017
18,722,5
28,8
35,8
41,344,4
47,7
53,5
0
10
20
30
40
50
60
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*
valo
res
faturamento
17
6
3
12
-0,2
8
5
3
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Pedidos2014
Valormédio2014
Pedidos2015
Valormédio2015
Pedidos2016
Valormédio2016
Pedidos2017
Valormédio2017
Var
iaçã
o e
m %
19
Fonte: Ebit
Gráfico 4 – Compras online: volume financeiro, em % do volume financeiro no
ano de 2017
Fonte: Ebit
E nesse processo de evolução tecnológica, o próprio comércio eletrônico se
reinventa constantemente, e hoje funciona cada vez mais integrado as redes sociais,
podendo ser dividido em dois segmentos: Tradicional e Marketplace.
2.1.1. Tradicional
moda; 14
saúde e perfumaria; 12
decoração; 10
eletrodomésticos; 10
celulares; 9
livros; 8
esporte e lazer; 6
alimentos; 4
informática; 4 eletrônicos; 3
moda; 6 saúde e perfumaria; 4
celulares; 21
decoração; 8eletrodomésticos; 19
esporte e lazer; 4
informática; 8
alimentos; 2
eletrônicos; 10
20
O comércio eletrônico tradicional funciona através de sites próprios, onde a
empresa cria uma loja virtual para vender exclusivamente seus produtos. O site pode
ser uma extensão de uma loja física, como também pode ser a única loja da empresa.
Segundo levantamento realizado em novembro de 2017 pelo site E-commerce
Brasil, existem de 2 a 3 milhões de empresas de comércio eletrônico no mundo
(excluindo a China), sendo 1,3 milhões apenas na América Anglo Saxônica. Em se
tratando do modelo de negócios, o comércio eletrônico é, em sua maioria,
omnichannel, com o Pure-Play sendo utilizado por menos de 100 mil empresas no
mundo.
2.1.2. Marketplace
O SEBRAE (2017) define marketplace como “uma loja virtual onde se vende
bens e serviços. O modelo de negócios é conhecido por conectar diretamente cliente
e fornecedor sem participação de intermediários.”. Nesse tipo de comércio eletrônico,
o consumidor pode encontrar várias ofertas de um produto, em vários preços
diferentes em um mesmo site, assim como podem buscar produtos diversos em um
só lugar.
O marketplace ainda pode ser dividido em tipos de acordo com os envolvidos no
negócio (SEBRAE, 2017):
• Empresas (B2B – Business to Business);
• Empresas-Consumidores (B2C – Business to Consumer);
• Consumidores-Consumidores (C2C – Consumer to Consumer);
• Empresas-Governo (B2G – Businness to Government);
• Governo-Cidadão (G2C – Government to Citizen).
Além dos habituais sites que funcionam como marketplace, as redes sociais já
começam a incluir ferramentas para permitir a compra e venda de objetos entre seus
usuários. Em outubro de 2016, conforme matéria publicada no site G1, a rede social
Facebook lançou uma ferramenta de marketplace para facilitar as transações que
seus usuários já realizavam informalmente, através de grupos e páginas criados com
esse próposito, ou até mesmo através de publicações realizadas em seus perfis
pessoais. Em setembro de 2018 foi anunciado pelo site Canaltech, com informações
do site The Verge, que outra rede social, dessa vez o Instagram, está interessada em
disponibilizar essa ferramenta para seus usuários através de um novo aplicativo,
aperfeiçoando o serviço que já existe de auxílio na venda de produtos, onde as
21
empresas podem marcar os produtos em suas fotos, e o usuário pode ser direcionado
diretamente para a página de compras das empresas.
2.3. Contabilidade de custos e formas de custeio
Silva e Mota afirmam que “a Contabilidade de Custos teve sua origem na Era
Mercantilista, no século XVIII, e utiliza como principal fonte de dados a Contabilidade
Geral ou Financeira”. De acordo com Lima,
Atualmente, a Contabilidade de Custos, em todas as atividades empresariais, reflete sua utilidade como instrumento gerencial do planejamento e do controle, e principalmente, na tomada de decisão. Pode-se afirmar então que a Contabilidade de Custos mensura e relata informações financeiras e não financeiras relacionadas à aquisição e ao consumo de recursos pela organização.
Segundo Oliveira e Perez Júnior (2009), a palavra ‘custo’ é compreendida de
diferentes maneiras por empresários e profissionais da área, onde o primeiro grupo
entende como custo todo valor gasto ou consumido nas atividades empresariais. Para
Martins (2003), o gasto pode ser definido como um sacrifício financeiro realizado pela
entidade na compra de produtos ou serviços, e pode ser classificado como custo ou
despesa. Entende-se como custo apenas os gastos relacionados ao bem ou serviço
utilizado na produção de outros bens ou serviços, e como despesa os bens ou serviços
consumidos direta ou indiretamente na obtenção de receitas.
Segundo Leone (1998), a contabilidade de custos pode ser definida como divisão
do setor financeira da empresa, responsável por acumular, organizar, analisar e
interpretar os custos presentes em todos os setores da empresa, e a partir das
informações obtidas determinar o lucro do período, obter melhor controle das
operações e fornecer informações suficientes para auxiliar no processo de
planejamento e também na tomada de decisões.
Os quadros abaixo, adaptados com base nas informações de Alemão e
Gonçalves et al. (2015), apresentam as diferentes formas de tratamento contábil e de
métodos de custeio:
Quadro 3 – Formas de tratamento contábil
Divisão Definição Fonte
22
Contabilidade
Financeira
Condicionada às imposições legais e aos requisitos
fiscais, é obrigatória para as entidades legalmente
estabelecidas.
Bruni e Famá (2011)
Nakagawa (2001)
Brasil (2013)
Contabilidade
de Custos
Tornou-se arma de controle e decisões gerenciais, e
para cumprir esse papel, precisa que os custos
reconhecidos sejam determinados de modo a atender
um uso final específico.
Martins (2003)
Leone (1998)
Contabilidade
Gerencial
Voltada para geração de informações úteis para a
tomada de decisões voltadas para constituintes internos,
não condicionada às imposições legais.
Tem por objetivo detalhar, classificar, trabalhar
processos e atribuir informações para a tomada de
decisões
Bruni e Famá (2011)
Brasil (2013)
Apresenta informações de cunho financeiro e não-
financeiras voltadas aos interesses e necessidades dos
indivíduos internos da organização servindo como um
guia nas decisões da organização.
Kaplan e Cooper (1998)
Fonte: Adaptada de Alemão, Gonçalves, et al., 2015
A diferenciação entre as formas de tratamento contábil fez-se necessário com o
intuito de auxiliar mais as empresas, subdividindo a contabilidade para que cada parte
resultante apresentasse informações específicas as empresas. Embora a maioria das
empresas de pequeno e médio porte utilizem apenas as informações da contabilidade
financeira, as contabilidades de custos e gerencial podem ser importantes aliadas na
gestão das empresas, identificando a melhor forma de utilização dos recursos.
Quadro 4 – Métodos de custeio
Método Definição Fonte
Custeio
direto
Considera somente os custos diretos da produção.
Usado, normalmente, de forma pontual.
Camargos e Gonçalves
(2005)
Utiliza custos diretos dos produtos/serviços, utilizando
para cálculo unitário custos (e despesas) diretos,
variáveis e fixos. Os diretos são incorporados pelo custo
unitário específico e os fixos pelo custo médio, em função
da quantidade produzida ou vendida.
Padoveze (2003)
Custeio
variável
O produto/serviço “recebe” apenas os custos e despesas
variáveis. Os custos fixos de produção são tratados como
custos do período, indo diretamente para o resultado.
Beulke e Bertó (2001)
23
Custeio por
absorção
São apropriados todos os custos. Para os indiretos é
necessária a utilização de procedimentos de distribuição
destes aos produtos.
Padoveze (2003)
Consiste na apropriação de todos os gastos aos bens
elaborados ou serviços prestados. Para os custos
indiretos, utilizam-se critérios de alocação.
Martins (2003)
Agrega ao custo dos produtos todos os custos da área de
fabricação, sejam eles definidos como diretos ou
indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais.
Leone (2000)
Custeio
baseado em
atividades
Parte do princípio de que não são os recursos que são
consumidos pelo produto, mas sim as atividades. Estas,
por sua vez, consomem os recursos, podendo ser
divididas entre aquelas que agregam valor e aquelas que
não agregam valor, gerenciáveis ou não gerenciáveis,
primária ou secundária, facilitando o controle e a tomada
de decisões.
Gonçalves, Carvalho e
Rezende (2006)
Kaplan e Cooper (1998)
Procura reduzir distorções provocadas pelos rateios
arbitrários dos custos indiretos.
Melhora a visualização dos custos, mediante a análise
das atividades e das respectivas relações com os
produtos.
Martins (2003)
Fornece um mapa econômico da empresa pela
mensuração do custo das atividades, processos de
negócios e projetos.
Kaplan e Norton (2001)
Fonte: Adaptada de Alemão, Gonçalves, et al., 2015
A importância da contabilidade de custos se comprova ainda no momento de
verificação do método de custeio mais adequado para as necessidades da empresa.
Um controle de custos eficiente pode auxiliar a empresa a obter melhores resultados,
financeiros e operacionais, e o método de custeio adequado é parte fundamental
desse controle.
2.4. Formação de Preço
Diversas estratégias costumam ser utilizadas pelos gestores no momento de
determinação do preço de venda, levando em consideração principalmente os custos
atribuídos ao bem ou serviço vendido, além de comportamento do mercado. Souza,
Noveli, et al. (2006) definem os objetivos dos preços como responsáveis por sustentar
a estratégia de posicionamento, atingir os objetivos financeiros propostos e ajustar a
24
oferta à realidade. Esses objetivos devem então fornecer informações precisas e
embasadas para auxiliar corretamente as decisões estratégicas.
O quadro abaixo, elaborado com base nas informações de Cogan (1999),
apresenta algumas estratégias de formação de preços:
Quadro 5 – Estratégias de formação de Preços
Estratégia Divisão Definição
Preços
Distintos
Desconto em
um segundo
mercado
Consiste na venda de uma marca a um preço num mercado de alvo
principal, e a um preço reduzido num segmento secundário de
mercado
Desnatação Envolve a fixação de um preço relativamente alto, que passa a ser
sistematicamente reduzido à medida que o tempo passa.
Desconto
periódico e
randômico
Desconto periódico é a estratégia onde os descontos são
oferecidos sistematicamente e de forma previsível
Desconto randômico é a estratégia onde os descontos são
oferecidos ocasionalmente e de forma não-previsível.
Preços
Competitivos
Igualando a
estratégia da
competição
Estratégia onde os preços estabelecidos são iguais aos dos
competidores.
Cotar por
baixo do preço
da competição
Estratégia onde os preços são estabelecidos em níveis inferiores
aos dos competidores.
Líderes de
preços e
seguidores
Estratégia onde organizações com grandes fatias de mercado e de
capacidade de produção determinam o nível de preço, enquanto as
organizações mais fracas irão segui-lo.
Preço de
penetração
É realizado através de um baixo preço introdutório com a intenção
de estabelecer rapidamente o produto no mercado.
Preço
predatório
Os preços são estabelecidos por tradição e tendem a permanecer
imutáveis por um longo período.
Preço
inflacionário
Ocorrem quando as taxas de inflação são elevadas.
Precificação
por Linhas de
Produtos
Preço cativo Estratégia onde um produto básico é precificado por baixo, mas os
lucros dos produtos associados necessários para o funcionamento
do produto básico compensam a falta de lucro no produto básico.
Preço isca e
preço do líder
Preço isca é o método de atração de clientes para oferecimento de
itens de baixo preço com a intenção de vender mais os produtos
caros. perdas no produto líder correspondem a produtos
25
precificados abaixo do custo para atrair os clientes que podem,
então, fazer compras adicionais.
Preço pacote
e múltiplas
unidades de
preço
Estratégia onde o preço de um conjunto de produtos é menor que
o total de cada preço individual. Múltiplas unidades de preço
vendem mais que uma unidade de um produto
Preços
Imagem e
Psicológica
Preço
referência
Estratégia onde um preço moderado é colocado para uma versão
do produto que será mostrado próximo a um modelo de alto preço
da mesma marca, ou próximo a uma marca competitiva.
Preços
permanentes
versus
ocasionais
Preços ocasionais se tornaram tradicionais, seguindo a lógica que
o consumidor percebe um preço de R$ 1,95 como sendo
significativamente menor que o de R$ 2,00.
Preço
prestígio
Ocorre quando um alto preço é percebido como sinônimo de alta
qualidade. Sua demanda é devida ao alto preço.
Fonte: Elaborado pela autora
Pelas estratégias apresentadas no quadro acima, podemos destacar a estratégia
de preços competitivos e preços imagem e psicológica como mais frequentes em
nosso comércio, em destaque as divisões ‘igualando a estratégia da competição’,
‘líderes de preços e seguidores’, ‘preço de penetração’, ‘preço predatório’ e ‘preços
permanentes versus ocasionais’.
As empresas podem ainda considerar, em conjunto ou separadamente com as
estratégias acima, apenas o custo do bem ou serviço, agregando uma margem
denominada markup, que é estimada para cobrir os demais gastos não incluídos no
custo, tributos e comissões incidentes sobre o preço, além do lucro desejado pela
administração (MARTINS, 2003).
Cogan (1999) classifica os métodos de formação de preço baseados nos custos
como baseado no custo pleno, onde aplicam-se todos os custos do produto e
acrescenta-se a margem de lucro; baseado no custo marginal, onde são considerados
apenas os custos e despesas diretos, e a diferença entre o preço praticado e os custos
marginais serve para ajudar a cobrir os custos fixos, indiretos e o lucro. Ressalta-se
porém que essa prática não pode ser utilizada de indiscriminadamente, sob o risco de
a empresa apresentar prejuízos; baseado no retorno sobre o capital investido, onde a
empresa pratica um preço de venda onde a margem de lucratividade é calculada sobre
o retorno definido do capital investido.
26
Destaca-se ainda que, a utilização de um método ou estratégia de formação de
preço de venda, não invalida a utilização dos demais pela mesma empresa, podendo,
cada bem ou serviço vendido, ser avaliado conforme um método ou estratégia
diferente, por mais divergentes que sejam, pois dentro da avaliação realizada pela
administração essa forma de trabalho poderá maximizar os resultados esperados.
3. Metodologia
Com base nas informações apresentadas na fundamentação teórica a respeito
de uso das redes sociais para comércio eletrônico, o presente estudo tem como
objetivo identificar e analisar o impacto dos custos para esse tipo de comércio, além
de eventuais diferenciações na obtenção do custo e da formação de preço nos
comércios tradicionais e eletrônicos.
Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa exploratória, e através do
resultado obtido a partir dos questionários, aplicados via internet para os responsáveis
pelas mídias sociais de 24 empresas de pequeno e médio porte, foram analisadas
informações referentes aos custos e métodos de formação de preço, além de buscar
traçar um perfil dos responsáveis por essas decisões para verificação de possíveis
diferenças comportamentais entre grupos distintos.
4. Descrição e Análise dos Resultados
Buscando identificar semelhanças entre as empresas participantes e observar a
existência de padrões, o questionário foi dividido em três partes, sendo a Parte I
referente ao perfil da empresa, a Parte II referente a relação da empresa com as redes
sociais e com o comércio eletrônico e a Parte III referente a utilização dos critérios de
custos e formação de preço.
4.1. Perfil da empresa
Os gráficos abaixo demonstram o tempo da empresa no mercado e o tempo de
relacionamento das mesmas com as redes sociais, e através deles é possível
perceber que a maioria delas foi criada nos últimos 24 meses, e iniciou a utilização
das redes sociais nessa faixa de tempo, o que é explicado pelo crescimento do
comércio eletrônico nos últimos anos.
Gráfico 5 – Tempo da empresa no mercado
27
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 6 – Tempo de relacionamento com as redes sociais
Fonte: Dados da pesquisa
Seguindo com a análise, foi traçado o perfil dos responsáveis pelos conteúdos
das redes sociais da empresa, sendo possível perceber que as redes sociais das
empresas analisadas são, em sua grande maioria, cuidadas por mulheres acima dos
30 anos, que trabalham na empresa em outras funções ou são
sócias/administradoras.
Gráfico 7 – Faixa etária dos responsáveis pelo conteúdo das redes sociais
50,0%
16,7%
33,3%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Até 2 anos Acima de 2 até 4 anos Acima de 4 anos
58,3%
33,3%
8,3%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Até 2 anos Acima de 2 até 4 anos Acima de 4 anos
28
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 8 – Gênero dos responsáveis pelos conteúdos das redes sociais
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 9 – Responsável pelas redes sociais da empresa
11,1%
27,8% 27,8%
33,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
Até 19 anos Acima de 19 até 24anos
Acima de 24 até 30anos
Acima de 30 anos
16,7%
50,0%
33,3%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Masculino Feminino Prefiro não dizer
29
Fonte: Dados da pesquisa
Analisando o relacionamento das empresas com as redes sociais e o comércio
eletrônico, é possível observar que as redes sociais mais utilizadas pelas empresas
são o Facebook e o Instagram, que são mais utilizadas para aproximar mais a
empresa do cliente-alvo, além de realizar as vendas online. A maioria das empresas
costuma utilizar aparelhos próprios para acessar as redes sociais, e costumam vender
apenas em lojas virtuais, fazendo com que fosse possível observar reduções nos
custos da empresa.
Gráfico 10 – Redes sociais utilizadas pela empresa
Fonte: Dados da pesquisa
16,7%
41,7%
0,0%
41,7%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
Funcionário próprioexclusivo para essa
função
Funcionário próprioque desempenhaprioritariamenteoutras funções
Pessoa jurídicacontratada para o
marketing daempresa
Sócio ouadministrador da
empresa
40,9% 40,9%
0,0% 0,0% 0,0%
18,2%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
Facebook Instagram Snapchat Twitter Youtube Whatsapp
30
Gráfico 11 – Finalidade das redes sociais para a empresa
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 12 - % de empresas que utilizam aparelhos próprios
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 13 – Tipos de vendas
37,0%
25,9%
37,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
Se aproximar mais docliente
Ter gastos menores commarketing e publicidade
Realizar vendas online
Utilizam58%
Não Utilizam42%
31
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 14 – Redução de custos
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 15 – Custos reduzidos
Apenas em loja online58%
Em loja online e em loja física
25%
Apenas em loja física17%
Sim67%
Não33%
32
Fonte: Dados da pesquisa
A partir dos gráficos acima, é possível perceber que, na percepção das
empresas, o gasto com mão de obra é um dos principais fatores de redução de custos
entre os tipos de comércio, o que pode ser explicado pelo alto custo para contratação
e manutenção de funcionários, e o impacto que esse custo causa nas contas de
empresas de pequeno e médio porte.
Ainda que uma minoria das empresas afirme não observar redução nos custos
no ambiente virtual, cabe ressaltar que essas empresas podem não observar essa
redução nos custos totais pela substituição de gastos ocorridos. Saem gastos com
funcionários, entram gastos com sistemas e controles, fretes, segurança virtual, e
cabe a empresa realizar um planejamento estratégico e controle de custos adequados
a essa situação. Nos casos de empresas que trabalham com lojas físicas e virtuais, é
necessário analisar separadamente cada segmento no intuito de separar os gastos e
intensificar o potencial de cada meio.
4.2. Relação da empresa com as redes sociais e o comércio eletrônico
Na segunda parte da pesquisa, foram feitos questionamentos acerca da relação da
empresa com as redes sociais e o comércio eletrônico, sendo possível verificar que a
maioria das empresas enxerga as redes sociais e o comércio eletrônico importante ou
muito importante para o seu dia a dia, o que é percebido também pela grande
utilização das redes sociais como meio principal para realização do comércio.
42,9%
28,6%
14,3% 14,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
Mão de Obra Energia Água Materiais deLimpeza
33
Gráfico 16 – Importância das redes sociais e do comércio eletrônico na
percepção das empresas
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 17 – Canais utilizados no comércio eletrônico
Fonte: Dados da pesquisa
4.3. Utilização dos critérios de custos e formação de preço
Na última parte da pesquisa os questionamentos foram focados no
conhecimento das empresas a respeito dos critérios de custos e formação de preço,
e na utilização dessas informações no dia a dia da empresa. A maioria das empresas
41,7%
50,0%
8,3%
0,0% 0,0%0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Muitoimportante
Importante Indiferente Poucoimportante
Nadaimportante
83,3%
0,0%
16,7%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
Redes sociais Site próprio Marketplace (site deterceiros, como mercado
livre)
34
que participaram da pesquisa responderam que não costumam identificar os custos
individuais de cada produto, e consequentemente não utilizam essa informação na
formação do preço de venda. A maioria das empresas afirmam também que não
possuem controle de custos e/ou planejamento estratégico, ou ainda que possuem
controle de custos, mas não utilizam na criação do planejamento estratégico.
Gráfico 18 – Identificação dos custos individuais dos produtos
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 19 – Utilização dos custos na formação do preço de venda
Fonte: Dados da pesquisa
Identifica33%
Não Identifica67%
Utiliza33%
Não Utiliza67%
35
Gráfico 20 – Controle de custos e planejamento estratégico
Fonte: Dados da pesquisa
Questionadas sobre a identificação dos custos de manutenção das redes
sociais, mais de 90% das empresas responderam que não consideram essas
informações nos cálculos dos gastos gerais da empresa.
Gráfico 21 – Custos de manutenção das redes sociais
Fonte: Dados da pesquisa
Em relação ao preço de venda praticado, cerca de 33% das empresas
responderam que utilizam os custos, o preço praticado pelo concorrente e a
6,3%
25,0%
50,0%
18,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Possui controle decustos e
planejamentoestratégico
Não possui controlede custos
Não possuiplanejamento
estratégico
Possui controle decustos, porém não
utiliza noplanejamento
estratégico
Considera8%
Não Considera92%
36
percepção de quanto o consumidor está disposto a pagar por cada produto. Todas
elas responderam que consideram as características individuais de cada produto
nesse momento, e mais de 60% responderam que consideram a margem de
contribuição unitária. Referente a diferenciação da formação do preço de venda entre
lojas físicas e online, a maioria respondeu que realiza a diferenciação devido a
diferença de gastos entre os dois tipos de venda.
Gráfico 22 – Formação do preço de venda
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 23 – Margem de contribuição unitária
Fonte: Dados da pesquisa
16,7%
25,0% 25,0%
33,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
Nos custos daempresa apenas
Com base no preçopraticado peloconcorrente
Com base napercepção doconsumidor
Com base noscustos, concorrente
e consumidor
Considera67%
Não Considera33%
37
Gráfico 24 – Diferenciação do preço de venda entre vendas em loja físicas e
lojas online
Fonte: Dados da pesquisa
Para analisar a importância das informações de custos e formação de preços
para as empresas, foram realizados questionamentos sobre esses assuntos com base
na percepção das empresas. Mais de 80% das empresas responderam que
consideram importante ou muito importante a verificação dos custos, e seu uso na
formação de preços, e percebem que há uma redução dos custos na venda em loja
online em comparação com a loja física. Cerca de 66% acreditam que o controle de
estoques pode impactar no custo do produto e influenciar no preço de venda. Com
relação a atualização dos preços dos produtos, metade das empresas responderam
que atualizam os preços a cada entrada de produtos.
Gráfico 25 – Importância da verificação dos custos e seu uso na formação de
preços, na percepção das empresas
Existe Diferenciação
60%
Não Existe Diferenciação
20%
Depende do Produto
20%
38
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 26 – Redução de custos nas vendas online, na percepção da empresa
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 27 – Responsáveis pela redução dos custos nas vendas online, na
percepção das empresas
25,0%
58,3%
8,3% 8,3%
0,0%0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Muitoimportante
Importante Indiferente Poucoimportante
Nadaimportante
Há Redução58%
Não Há Redução
17%
Não Sabe / Não Respondeu
25%
39
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 28 – Controle de estoques nos custos do produto e no preço de venda,
na percepção das empresas
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico 29 – Frequência de atualização dos preços dos produtos
66,7%
11,1% 11,1% 11,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Funcionários Água Energia Material de Limpeza
Influencia67%
Não Influencia33%
40
Fonte: Dados da pesquisa
5. Considerações Finais
Através das respostas obtidas, é possível observar que existe um número
crescente de lojas virtuais sendo criadas nos últimos anos, a maioria tendo o conteúdo
das redes sociais sendo administrado por mulheres acima dos 30 anos, que ocupam
a posição de sócia/administradora da empresa ou de funcionária que desempenha
mais de uma função na empresa. As empresas participantes da pesquisa possuem
seu volume de vendas concentrado nas vendas online, porém, embora elas tenham
conhecimento a respeito da redução de custos em comparação entre os tipos de
venda, não costumam identificar os custos individuais dos produtos, e
consequentemente, não utilizam as informações mais apropriadas na formação do
preço de venda.
Outro ponto a ser destacado, é a falta de controle de custos e planejamento
estratégico, ou a não utilização dessas informações, o que pode levar as empresas a
resultados diferentes da realidade. O custo de manutenção das redes sociais deveria
ser item fundamental na construção dos custos dos produtos e na formação de seu
preço de venda, tendo em vista que as redes sociais são o maior canal de
comunicação e de realização das vendas para as empresas iniciantes, porém mais de
90% delas não calculam esse valor.
A formação do preço de venda acaba sendo realizada principalmente com base
nos valores praticados pelos concorrentes e na percepção de quanto o consumidor
0,0%
16,7%
33,3%
50,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Anualmente Semestralmente Por Estação Por Entrada dosProdutos
41
está disposto a pagar pelo produto, porém apenas com essas informações a empresa
pode ter prejuízos evitáveis pela falta de conhecimento apropriada dos seus custos,
ou conhecimento de informações incompletas. A diferenciação do preço praticado
entre lojas físicas e virtuais pode acabar sendo distorcido pela falta de informações
apropriadas.
É possível perceber que as empresas, em sua maioria, consideram importante
a identificação e o controle dos custos e sua utilização na formação do preço de venda,
porém falta conhecimento específico para colocar a teoria em prática, além de noção
dos benefícios obtidos por meio da utilização dessas informações.
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n. 1, 2006. ISSN 1980-4814. Disponivel em:
44
<https://emnuvens.com.br/abcustos/article/view/327/443>. Acesso em: 30 Setembro
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TOMAÉL, M. I.; ALCARÁ, A. R.; CHIARA, I. G. D. Das redes sociais à inovação.
Scientific Electronic Library Online, 2005. Disponivel em:
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TREVIZAN, K. Faturamento do comércio eletrônico cresce 7,5% em 2017, com
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TURCHI, S. O comércio nas redes sociais – Social Commerce. sandraturchi, 2011.
Disponivel em: <http://sandraturchi.com.br/o-comercio-nas-redes-sociais-social-
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APÊNDICE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Discente: Beatriz Kerolayne da Silva Avelino
Orientadora: Prof.ª Dra. Adriana Isabel Backes Steppan
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
PARTE I – Perfil da empresa
1. Há quanto tempo a empresa está no mercado?
( ) Até 2 anos ( ) Acima de 2 até 4 anos ( ) Acima de 4 anos
2. Há quanto tempo a empresa trabalha com redes sociais?
( ) Até 2 anos ( ) Acima de 2 até 4 anos ( ) Acima de 4 anos
3. Qual o gênero e a faixa etária do(s) responsável(is) pelos conteúdos das redes
sociais da empresa?
( ) masculino ( ) feminino ( ) outro
( ) Até 19 anos ( ) Acima de 19 até 24 anos ( ) Acima de 24 até 30 anos ( ) Acima
de 30 anos
4. Os conteúdos das redes sociais da empresa são realizados por: (pode ter mais
de uma opção)
( ) Funcionário próprio exclusivo para essa função
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( ) Funcionário próprio que desempenha prioritariamente outras funções
( ) Pessoa jurídica contratada para o marketing da empresa
( ) Sócio ou administrador da empresa
5. Quais as redes sociais utilizadas pela empresa? (pode ter mais de uma opção)
( ) Facebook ( ) Instagram ( ) Snapchat ( ) Twitter ( ) Youtube ( ) Outras
6. A empresa utiliza as redes sociais com qual(is) finalidade(s)? (pode ter mais de
uma opção pode ter mais de uma opção)
( ) Se aproximar mais do cliente ( ) Ter gastos menores com marketing e publicidade
( ) Realizar vendas online
7. O conteúdo postado nas redes sociais é feito através de aparelhos/internet da
própria empresa?
( ) Não ( ) Sim
8. A empresa trabalha com venda:
( ) apenas em loja online ( ) em loja online e em loja física ( ) apenas em loja física (
) outros, ____________
9. Caso a empresa trabalhe com vendas online, foi possível observar uma
redução de custos?
( ) Não ( ) Sim
10. Caso a resposta da pergunta anterior seja "sim", cite alguns custos que tiveram
redução.
_____________________________________________________________
PARTE II – Redes sociais e comércio eletrônico
11. Para a empresa, qual a importância das redes sociais e do comércio eletrônico?
( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Indiferente ( ) Pouco importante ( ) Nada
importante
12. Caso a empresa trabalhe com vendas online, qual o principal canal utilizado?
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( ) Redes sociais ( ) Site próprio ( ) Marketplace (site de terceiros, como mercado
livre)
PARTE III – Utilização dos critérios de custos e formação de preço
13. A empresa costuma identificar os custos de cada produto?
( ) Não ( ) Sim
14. A empresa costuma fazer uso de informações de custos para a formação do
preço de venda?
( ) Sim ( ) Não
15. O controle de custos da empresa faz parte do planejamento estratégico? (pode
haver mais de uma alternativa aplicável)
( ) Não possuímos controle de custos ( ) Não possuímos planejamento estratégico ( )
Possuímos controle de custos e planejamento estratégico, mas o primeiro não faz
parte do segundo ( ) Sim
16. No caso das vendas online, os custos de manutenção das redes sociais são
considerados nos gastos gerais da empresa? Considere como manutenção das redes
sociais todos os valores gastos com responsável(is) pela publicação
do conteúdo, depreciação do aparelho utilizado (smartphone, tablet, computador),
internet, e qualquer outro gasto existente apenas em função do conteúdo das redes
sociais.
( ) Não ( ) Sim
17. Com relação a formação do preço de venda, o mesmo é formado com base:
( ) nos custos da empresa apenas ( ) com base no preço praticado pelo concorrente (
) com base na percepção do consumidor ( ) com base nos custos, concorrente e
consumidor
18. Ao formar o preço de venda, a empresa considera as características de cada
produto, como qualidade e design?
( ) Não ( ) Sim
19. Ao formar o preço de venda, a empresa considera a margem de contribuição
unitária desejada?
( ) Não ( ) Sim
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20. Caso a empresa trabalhe com vendas online e em loja física, a formação do
preço de venda é diferenciada entre os dois tipos de venda?
( ) Não ( ) Sim ( ) Depende do produto
21. Caso a resposta da pergunta anterior seja positiva, explique de que forma
ocorre essa diferenciação.
_______________________________________________________________
22. Na percepção da empresa, qual a importância da verificação dos custos, e seu
uso na formação de preços?
( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Indiferente ( ) Pouco importante ( ) Nada
importante
23. Na percepção da empresa, há redução de custos nas vendas online? Se sim,
especifique onde ocorre essa redução
( ) Não ( ) Sim, ____________________
24. Na percepção da empresa, o controle de estoques pode impactar nos custos
do produto e influenciar o preço de venda?
( ) Não ( ) Sim
25. Com que frequência os preços dos produtos são atualizados?
( ) Anualmente ( ) Semestralmente ( ) Por estação ( ) Por entrada dos produtos