ed 38 - mel: néctar da saúde

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www. maisdestaque.com.br 38 ANO 07 | Nº 38 | MAI/JUN | 11 IMPRESSO ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000 ESPECIAL Trindade Divina COMP0RTAMENTO Alerta contra o bullying EDUCAÇÃO Internato Adventista Mel: Mel: O Néctar da Saúde O Néctar da Saúde Energia traduzida em qualidade de vida

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Edição 38 da revista Mais Destaque

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Page 1: ED 38 - Mel: Néctar da Saúde

www.maisdestaque.com.br

38nºANO 07 | Nº 38 | MAI/JUN | 11

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Reconhecida em todo território nacional pela qualidade de seus produtos e serviços, a Linear é uma empresa especializada no atendimento às igrejas, oferecendo o suporte necessário na escolha do melhor caminho para a propagação do evangelho: A TELEVISÃO.

Desde 1977, com uma forte presença no mercado, a Linear se consolidou como fornecedora confiável de modernas soluções otimizadas para o transporte e distribuição de sinais de TV.Sabemos que para os pastores da Igreja Adventista é importante levar a palavra de Deus à população. Em parceria com a TV Novo Tempo, trabalhamos para tornar este importante trabalho de evangelização uma realidade cada vez mais próxima de você.

Atuamos com foco no cliente e desenvolvemos produtos de alta qualidade que atendem os pastores na implantação da TV Novo Tempo nos municípios brasileiros. Contando com uma equipe altamente qualificada de consultores de vendas em fábrica e de técnicos em campo, a Linear oferece a você um suporte de ótima qualidade, permitindo a aquisição e instalação de todos os equipamentos necessários à implantação deste canal evangélico.

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Queremos milhares de telespectadores agraciados com a eternidade.”

Pr. Josiel Unglaub, diretor da

Rádio NT de Florianópolis

“Os cristãos são responsáveis por inserir bons conteúdos nos meiosde comunicação. Sendo assim, a televi-são cristã é uma benção para a família. Desde o inicio da TV NT, a Linear tem

sido uma grande parceira, tanto no for-necimento de equipamentos como

no apoio tecnológico.” Pr. Siloé Almeida, diretor de

comunicação da Associação

Paulista Central

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atendimento às igrejas, oferecendo o suporte necessário na escolha do melhor caminho para a expansão do evangelho:

a televisão.

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“Nada melhor do que fazer uso deste instrumento para levar esperan-ça e uma mensagem cristã. Para isso, contamos com o apoio da Linear, que tem atuado de forma exemplar e nos proporcionado um resultado altamen-

te satisfatório.”Sandro Rocha, técnico de expansão da

TV NT - Associação Paulista Oeste

“A Linear tem sido uma grande parceira na implantação da TV NT nas regiões mineiras. O atendimento, o

suporte técnico e a qualidade de seus equipamentos fazem com que o traba-lho de pregação do evangelho avança

rápido na região.” Elias Costa, diretor de comunicação da

Associação Mineira Sul

Não perca tempo. Entre em contato agora mesmo com um de nossos consultores através do telefone: 35 3473-3472

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6 ReVisTa Mais DesTaQue

eDiTORial caRTas

eNTReVisTaReligião e saúde no trabalho da ap

cOMpORTaMeNTOBullying? presente!

saúDeum “calmante” chamado pediatra

apscomposição é referência nas programações

eDucaçãOO valor dos internatos adventistas

especialTrindade: Deus pai, Filho e espírito santo

pROFissãOa importância dos professores

eVaNgelisMOinstrumento de salvação

pé Na esTRaDauso das milhas

FiQue pOR DeNTROConfira as últimas notícias

esTilOVestidos de noiva na história

seu DiReiTOcombata a corrupção

iNFaNTilNenhum gole

acONTeceu cOMigO“ele esperou por mim”

ReFlexãOO homem chamado Jesus

capaDoce e saudável como a vida deve ser

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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL - Ano 7 - Nº 38Maio | Junho - 2011

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sumário

Diretor Executivo: Marcelo Inácio, Mtb 55.665/SP [email protected] (11) 3852-6404 | Diretor Comercial: Rafael Sampaio [email protected] | Editor de Conteúdo: Tadeu Inácio, Mtb 57.630/SP [email protected] | Diagramação: Anderson Novais | Colaboraram: Rafael Rossi, Liliya Migalchan, João Mariano da Silva, Andreia Menezes, Jeferson Tavares, Edwin Tito, Leandro Quadros, Eurípides Carvalho e Michelson Borges.

FALE COM A MAIS DESTAQUE (11) 3852-6404 | site: www.maisdestaque.com.br | e-mail: [email protected] | twitter: @maisdestaque | facebook.com/maisdestaque

Tiragem: 15.000

A Revista Mais Destaque é uma publicação inde-pendente, preparada especialmente para o público jovem cristão. O conteúdo dos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, cujo espaço preza pela liberdade de expressão plura-lidade de ideias. Permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e esta nota seja incluída.

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8 ReVisTa Mais DesTaQue

destaque-seFico feliz em perceber que a MD vem cres-cendo também em outros estados. O conte-údo apresentado faz a diferença na minha vida, seja na parte espiritual, física, emocio-nal, familiar, social, acadêmica ou profis-sional. A revista é uma bênção de Deus em meu viver! Parabéns pelo trabalho. Que o Senhor abençoe toda a equipe. A galera do UNASP-SP/C1 manda um super abraço.

Thiago Dourado, estudante de Ed. Física

Recebi a edição 37 da MD em minha casa, em Ilhéus (BA), e gostei muito. Quero pa-rabenizá-los, pois desenvolvem um traba-lho necessário para o nosso tempo. Desta-co a linda seção “Aconteceu Comigo”, que fala sobre o meu trabalho missionário. Es-pero servir de estímulo a outras pessoas. “Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor” (2 Pedro 1:2).

Eliana Aderne, aposentada

Atitudes quefazem a diferença

O mundo, em um contexto geral, passa por momentos difíceis. É impossível não mencionar neste espaço as tragédias humanas e naturais que a sociedade vem enfrentando: catástrofe no Rio de Janeiro, tsunamis, terremotos, tornados, furacões, chuvas estarre-cedoras, aumento considerável da temperatura, inverno rígido... Américas, Europa, África, Ásia, Oceania... Não há quem esteja imu-ne a esses acontecimentos. O pedido, como sempre, é direcionado a Deus. Que Ele possa trazer conforto e paz a todos os corações aflitos neste momento.

Porém, é hora de nos fortalecer. Para isso, alguns costumes, hábi-tos, podem se tornar imprescindíveis quando almejamos mudanças em nossas vidas. Desde a relação interpessoal, passando pela atua-ção do governo em algumas questões de interesses e necessidades públicas, chegando à preocupação com o estilo de vida saudável, apropriado. Mais uma vez, humildemente, tentamos contribuir com a saúde e o bem-estar da sociedade como um todo.

Nossa capa traz uma reportagem especial sobre o mel, que também pode ser chamado de “néctar da saúde”, e tudo de melhor que ele pode nos oferecer, obviamente se consumido de modo ra-cional, sem exageros. O foco também é voltado para a história da apicultura e o atual estado econômico da atividade, cada vez mais globalizada e desenvolvida. Um hábito simples em prol de uma melhor qualidade de vida.

Incentivar atitudes diferentes pode ser primordial na mudança de problemas sociais, como observamos nas variadas práticas de bullying atualmente. Essas últimas linhas apresentam exemplos efetivos da “problemática”. Claro, cabe a nós a “solucionática”.

Refiro-me não apenas aos quesitos médicos, patológicos dos temas, mas, também, a atitudes comuns, embora não muito ro-tineiras. Elas podem fazer a diferença no convívio social-cristão, seja na família, no trabalho ou até mesmo dentro da igreja. Que tal o uso sem parcimônia de toda a boa educação recebida em casa e na escola? “Bom dia”, “boa tarde”, “com licença” sempre estarão na

moda, bem como respeitar o espaço, as opiniões e as diferenças do irmão. Quiçá nosso mundo seria dife-rente se as pessoas agissem com essa consciência.

“Primeiro fazemos nossos hábitos, e então nossos hábitos nos fazem” (John Dryden – poeta inglês).

Tenha uma ótima leitura!

Marcelo Iná[email protected]

editorial

via FacebookGostei e apreciei muito a última edição da MD, sobretudo a seção Reflexão, com o título "Aos Olhos de Deus", a qual tive a oportunidade de escrever. Parabéns por todo o trabalho!Pr. Vinícius Mazaro Temos que usar todos os recursos dis-poníveis, inclusive os tecnológicos para “gritar” ao mundo que o fim está próxi-mo. Um forte abraço!Marcos Meira

Na última edição, em nossa matéria de capa (pág.39), divulgamos equivocadamente o nome do especialista em redes sociais. O cor-reto é Bruno Mastrocolla.

errata

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www.iasdvilamaria.com.br

Prepare-se. Em agosto, sua vida pode mudar

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Rua Amanbai, 256 Vila Maria - São Paulo - SP

VILA mARIA

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entrevista

12 ReVisTa Mais DesTaQue

ReDaçãO MD

sidionil Biazzi destaca o equilíbrio em nossa saúde com a mudança no estilo de vida e o uso dos recursos naturais

ciência do BOM ViVeR D

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13ReVisTa Mais DesTaQue

Por que a preocupação em relação à saúde cresce e se evidencia em toda a mídia?

Credito isso a vários fato-res. Um deles tem a ver com qualidade de vida. Também existe o lado apenas da esté-tica. As preocupações atuais compreendem mais que uma

aparência jovial e saudável, não dependendo tanto de cos-méticos, mas, sim, de estilo de vida (alimentação, exercícios físicos, repouso e outras prá-ticas). O outro motivo seria a avassaladora extensão das do-enças crônicas. Não há medica-ção que resolva estes quadros. Assim, a pessoa vive depen-dente dos remédios, gerando alto custo e efeitos colaterais. Enfim, a única solução para re-solvermos estes problemas é a mudança no estilo de vida e o uso dos recursos naturais.

Como atingir o equilíbrio fí-sico, mental e espiritual em nossas vidas?

Somos governados por leis, e com o nosso corpo não é dife-rente. Para alcançar este equi-líbrio é preciso harmonizar a

vida, como ocorre na fisiologia do sono e o hormônio da mela-tonina. Produzido à noite, ele é importante para o bem-estar. Se o sono não ocorrer em con-dições apropriadas, o corpo não o produzirá. Isso também acontece com o hormônio do crescimento, com a dieta e os

exercícios físicos. O equilíbrio do corpo, das emoções e da es-piritualidade vem da harmoni-zação com as leis naturais.

Quais os passos a seguir para que isso ocorra?

Primeiramente, conhecer as leis e entender sobre fisiologia. Entre nós, adventistas, temos o livro “Ciência do Bom Viver”, de Ellen G. White, em uma lingua-gem simples e completa. Qual-quer pessoa, inclusive aque-las sem formação acadêmica, aproveitará muito esta leitura e colherá seus benefícios.

Conte-nos sobre o trabalho desenvolvido na AP em rela-ção à saúde.

Desenvolvemos um progra-ma de educação e conscien-tização há mais de 20 anos.

Construímos um centro de treinamento, onde recebemos os líderes. Eles têm capacitação em diferentes áreas, inclusive na saúde. Com treinamentos, os participantes acabam tendo contato com a mensagem de saúde, sobretudo a culinária natural. Temos o cuidado de respeitar as leis da fisiologia: servimos três refeições por dia sem o acompanhamento de lí-quidos, não há sobremesas açu-caradas e comidas nos interva-los. Estimulamos uma vivência baseada nestes princípios.

Atualmente, contamos com quatro médicos em nossa equi-pe. Além disso, reestruturamos os departamentos de Saúde e Temperança. No Centro de Trei-namento, desenvolvemos pro-jetos como a “Escola Missioná-ria”, que trabalha questões de saúde juntamente com a área evangelística, e o “Restaurando Saúde”, uma vez a cada 40 dias. Todos eles são direcionados aos membros da igreja e também aos não adventistas.

Qual a satisfação em ser um dos líderes da Clínica Adven-tista Vida Natural?

Fico feliz em ouvir os teste-munhos dos hóspedes. Muitos deles chegaram sem rumo, cansados dos tratamentos no passado. Todos se tornam ami-gos do programa, da igreja, da clínica. Inevitavelmente, em al-gum momento, eles acabam se aproximando mais de Deus.

Sidionil Biazzi, 64, nasceu em São Paulo, mas cresceu e foi criado no norte do Paraná. Começou a trabalhar cedo, aos dez anos, como vendedor de jornal, e depois em uma farmácia, onde ficou até os 18 anos. Tímido e retraído, pas-sou a fazer parte das atividades na Igre-ja Adventista (IASD) de Maringá (PR), onde ratificou todo o seu envolvimento na obra evangelística.

Após se casar com Eliza Biazzi, sua esposa há mais de 40 anos, foi estudar

para ser pastor. Ingressou no curso de Teologia no Instituto Adventista de Ensino (atual Unasp – Universidade Adventista de São Paulo) e, posterior-mente, no Educandário Nordestino Adventista (PE). Foi colportor, vendeu produtos de saúde e lecionou matemá-tica. Neste período, tornou-se pai de Sidionil e Sideli.

Seu ministério começou em Curiti-ba, onde também recebeu a ordenação pastoral. Entre outras funções, atuou

como capelão do Hospital Adventista de São Paulo (HASP); participou da iniciação da primeira clínica de trata-mentos naturais da igreja no Brasil, em São Roque (SP); foi secretário e Depar-tamental de Saúde, Assistência Social e Comunicação até chegar à presidên-cia, em 2001, da Associação Paulistana (AP). Atualmente, conclui o Mestrado em Liderança na Andrews University (EUA). No bate-papo abaixo, você vai descobrir mais sobre esta missão.

“Somos governados por leis, e com o nosso corpo não é diferente. Para alcançar este

equilíbrio é preciso harmonizar a vida”

De vendedor de jornal à presidência da AP

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entrevista

14 ReVisTa Mais DesTaQue

O que significa contribuir po-sitivamente na vida espiritual e física dos hóspedes?

O sentido mais importante é apresentar o Criador a todos como um Deus de amor e cura. Recentemente, em um pro-grama de entrevistas norte-americano, ao responder uma pergunta sobre as tragédias ocorridas no mundo, a filha do grande pregador evangé-lico, Billy Graham, disse que “Deus estava onde sempre es-teve. Nós é que pedimos para Ele se retirar”. Apeguei-me a isso. Retiraram Deus da cons-tituição e das escolas, onde é proibido fazer oração e ler a bíblia. Como sociedade, pedi-mos para Deus se afastar em vários aspectos. Por isso, Ele não vai se impor nesse quadro. O ambiente criado na clínica proporciona um reencontro das pessoas com o Pai.

Como a Palavra do Senhor pode contribuir nestes casos?

A Palavra de Deus nos ofere-ce certezas. Todas as histórias bíblicas mostram a atuação divina. O tempo do Senhor é diferente do nosso. Vivemos em uma cultura imediatista.

As escrituras mostram que Deus, às vezes, age imediata-mente, em outras oportunida-des, não. Precisamos aprender a confiar nossas vidas em Suas mãos sagradas. Toda a leitura da bíblia nos ajuda a ter uma vida melhor. O olhar para as escrituras sagradas deve ser uma busca verdadeira.

Qual o principal projeto da AP para 2011?

Na área educativa, iniciamos um curso técnico de nutrição para a formação de pessoas na área de culinária. Já estamos com a primeira turma formada e as aulas ocorrem no Centro de Treinamento de Cotia (SP). Na clínica, desenvolveremos um programa para profissio-nais de saúde, com duração de aproximadamente um ano. Para se fazer um bom progra-ma de tratamentos naturais

- que não pode ser confundido com curandeirismo -, é preciso conhecimentos de fisiologia. Desejamos criar uma espécie de residência. O projeto “Lares de Esperança”, ligado à saúde, também vem sendo desenvol-vido. Três DVD’s, contendo 23 temas, são preparados. A parte de estudos, em pequenos gru-pos na igreja, já está pronta. O material oferece diversidades de assuntos, como genes, luz solar, o efeito do amor no pro-cesso de cura, o cérebro como centro de comando, nutrição, respiração e o valor da apre-ciação nos relacionamentos.

Destaque a importância das mudanças de hábitos em prol de uma saúde mais equilibrada e uma vida espi-ritual ativa.

Eu e minha esposa, Eliza Biazzi, tivemos momentos difíceis com o nosso primeiro filho. Fomos surpreendidos, pois ele nasceu com estreita-mento de válvula no coração. Neste momento delicado, tive-mos uma aproximação maior com a mensagem de saúde. Os resultados não vieram da noi-te para o dia. Foram benefícios maravilhosos e, ao longo do tempo, passamos a comparti-lhar com as famílias da igreja. Ali, comprovamos declarações da revelação. Nove em cada dez casos alcançam a cura. Além desse aspecto, a reve-lação fala que o Criador pode operar resultados sobrenatu-rais em nosso viver.

Deixe uma mensagem aos nossos leitores.

Quanto mais praticarmos esses princípios apresentados, mais encontraremos razões para crer na direção do Cria-dor. Assim, receberemos Sua luz e um maior entendimento das coisas que estão escritas. Em decorrência disso, receba mais benefícios. Fora deste ambiente, sofremos e temos dificuldades. O meu conse-lho a você, caro leitor, é não deixar para amanhã. Apenas dois meses de vivência nesses princípios já gera resultados que motivam a continuar.

O sentido mais importante é apresentar o Criador a todos como um Deus de amor e cura

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16 ReVisTa Mais DesTaQue

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Bullying

17ReVisTa Mais DesTaQue

Ataque psicológico, físico e social. Como você se sente quando é inti-midado ou humilhado? Certamente, trata-se de uma situação terrível em vários aspectos. Presente nas socie-dades ao redor do mundo contem-porâneo, este problema é conhecido como bullying (bully = “valentão” em inglês). O termo abrange todas as formas de atitudes agressivas, físicas ou verbais, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivos evidentes. Costumeiramente, são exercidas por um ou mais indivíduos. O objetivo comum dos agressores é intimidar a vítima sem que ela tenha a capaci-dade de defesa. Relação desigual de forças, atitude e poder.

Abalo emocional, dor, aflição e angústia a adultos e crianças. Desejo de dominar ou atacar pessoas vistas como mais sensíveis ou retraídas, visões preconceituosas sobre indi-

víduos considerados diferentes da maioria, excluir do convívio social os que se destacam intelectualmente. Muitos são os motivos para que a prática do bullying ocorra. O pro-blema pode acontecer em qualquer ambiente onde há interação entre pessoas: escolas, universidades, na própria família, no trabalho, na vizi-nhança, entre outros.

O bullying começou a ser estuda-do na região da Escandinávia (norte europeu) nos anos 70, pelo pesquisa-dor sueco Dan Olweus, professor da Universidade de Bergen, na Noruega. Ele passou a analisar o tema porque

percebeu haver um alto índice de re-lação entre suicídios e vitimização de maus tratos no ambiente escolar. No Brasil, as pesquisas começaram em meados do ano 2000.

Recentemente, o portal Brasil Es-cola realizou um estudo sobre o tema com alunos de instituições públicas e particulares. Os pesquisadores reve-laram que as humilhações típicas do bullying são mais comuns entre os estudantes da 5ª e 6ª séries. O des-taque negativo da pesquisa ficou por conta de Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. O trio de cidades aparece à frente no ranking de maior incidên-cia dessa prática no País.

De acordo com especialistas, o problema se divide em duas deno-minações: o bullying direto (forma comum entre os agressores mascu-linos), e o indireto (constante entre mulheres e crianças, tem como ca-

racterística o isolamento social). Ge-ralmente, em ambos os contextos, as vítimas temem o agressor em função das ameaças ou mesmo a concretiza-ção da violência. Enquanto isso, as testemunhas se calam consciente-mente. O silêncio surge como propó-sito de não ser o próximo da lista. Atenção na escola e no emprego

O número de vítimas aumenta a cada dia. Um dos casos mais em-blemáticos fora revelado há pouco tempo. O presidente dos EUA, Ba-rack Obama, durante um evento so-bre a prevenção do bullying, na casa

Branca, afirmou ter sido vítima deste problema quando era estudante. Ele ressaltou a necessidade de combater este mal, que, segundo o governo norte-americano, atinge 13 milhões de crianças a cada ano no país.

Não podemos deixar de citar a tragédia ocorrida na Escola Munici-pal Tasso da Silveira, em Realengo (RJ), no início de abril, que culminou com a morte de 12 crianças e alguns feridos. Depoimentos colhidos na in-vestigação pela polícia fluminense indicaram que o atirador Welling-ton Menezes teria sido vítima desta prática durante o período escolar. “Desde pequeno ele tinha distúrbio mental e sofria isso que chamam de bullying”, diz seu irmão adotivo.

Os agressores não fazem distin-ção de camadas sociais e estão pre-sentes em escolas públicas e parti-culares em todo o mundo. No Brasil, 21% dos casos registrados ocorrem dentro da sala de aula. Esses dados foram obtidos por meio da pesquisa “O Bullying Escolar no Brasil”, orga-nizada pela Plan Internacional - ONG voltada para os direitos da infância -, que ouviu mais de cinco mil alunos, entre 5ª e 9ª séries, além de profes-sores, gestores de ensino e familia-res dos estudantes.

Na região Sudeste, 47% dos alu-nos declararam ter vivenciado situ-ações assim. No Norte, este núme-ro cai para 23%. Os pesquisadores identificaram que o problema é mais frequente no Ensino Fundamental, a partir da 5ª série. Os meninos costu-mam apelar com agressões físicas, enquanto as garotas optam pelos atos verbais ofensivos.

Pioneira, a pesquisa ainda apon-ta que tanto a vítima quanto o agres-

O silêncio surge como propósito de não ser o próximo da lista

Cada qual tem a sua particularidade e absorve o bullying de uma maneira. Geralmente, as vítimas apresentam algumas características em comum:

• Não querer ir às aulas;• Dor de cabeça, de estômago, suor frio;• Baixa concentração;• Queda do rendimento escolar;• Tensão, preocupação e cansaço;• Frustração e inquietude física.

sinal de alerta aos pais

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18 ReVisTa Mais DesTaQue

comportamento

sor tendem a baixar seus respectivos rendimentos escolares. O primeiro passa a maior parte do tempo an-gustiado, enquanto o segundo per-de tempo e se distrai mais. As insti-tuições de ensino, geralmente, não admitem a ocorrência do problema entre seus alunos, desconhecem ou se negam a enfrentá-lo.

No entanto, os desprazeres sofri-dos pelas vítimas não se restringem apenas às escolas ou aos mais jovens. Eles também podem ser encontrados no ambiente de trabalho. A opinião recorrente entre os especialistas é que esse comportamento seja mais co-mum entre profissionais que ocupem cargos de chefia. Todavia, também

pode ser diagnosticado em colegas de mesma hierarquia. Mas fique atento para não misturar os fatos: é preciso saber diferenciar essa situação de um conflito normal de trabalho.

Infância: Presente e futuro comprometidos

Segundo a psicóloga Maria Mal-donado, membro da American Fa-mily Therapy Academy, “o bullying sempre aconteceu em todas as es-colas, mas por muito tempo a socie-dade o considerou ‘brincadeira de criança’ (inclusive os apelidos) e não deu maior importância ao tema”. Por sua vez, as testemunhas, na grande maioria, convivem com a violência absolutamente caladas.

Além disso, os jovens que pas-sam por estas situações podem se tornar adultos com baixa autoesti-ma, negativos, com problemas de relacionamento ou até adquirir comportamento agressivo. Quando o caso é de situação extrema, a víti-ma pode tentar ou cometer suicídio. A intimidade e o diálogo podem con-tribuir neste processo. Pais atentos podem identificar o problema.

“Devemos estar atentos a cada indivíduo como um ser único. É im-portante valorizar o diálogo para ser criado um espaço de confiança entre o profissional e o paciente para, pos-teriormente, encontrar uma possí-vel saída que amenize o sofrimento. O psicólogo ajuda os pacientes a re-tomarem as habilidades que estão ocultas devido ao trauma”, analisa a psicóloga Andreia Menezes.

Vítima e autor: é preciso escutá-los

Os pais têm um papel muito im-portante na formação dos filhos. E devem criar desde cedo o hábito do diálogo sobre o cotidiano e estabele-cer relação de confiança. “No decor-rer deste trajeto pode acontecer algo inesperado e devemos saber lidar com a situação adversa. Incentive, ouça e acredite no que a criança re-

lata. Depois, procure a ajuda de um profissional”, acrescenta Andreia. Há um consenso de que os pais nunca devem ignorar ou minimizar o pro-blema da criança, tampouco estimu-lar a agressão ou revide.

Por outro lado, o autor das agres-sões costuma ser uma pessoa com pouca empatia e pertencente a uma família desestruturada. Os pais que passam por esta situação devem mostrar ao filho que se divertir à custa do sofrimento dos outros é inaceitável. É de grande valia desta-car que ele pode desenvolver outras maneiras de se sobressair utilizan-do habilidades pessoais.

Bullying EletrônicoInfelizmente, os meios tecnológi-

cos (que seriam teoricamente para melhorar e facilitar nossas vidas) são utilizados para a prática do que ficou conhecido como “cyberbullying”. Nele, as variadas ferramentas da web são usadas para caluniar e per-seguir pessoas perante a “sociedade virtual”. O Facebook, por exemplo, anunciou recentemente a criação de ferramentas para combater a ativi-dade dos agressores.

Líderes políticos europeus estão de olho neste assunto e nos dão um bom exemplo. O projeto de internet segura, organizado pela União Eu-ropeia, investirá até 2013 quase 55 milhões de euros (R$ 127 milhões) no combate a conteúdos ilegais e materiais ofensivos. No Brasil, os projetos ainda engatinham...

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou no final do ano passa-do uma cartilha para ajudar pais e educadores brasileiros a prevenir o bullying nas suas comunidades e escolas. O material está disponível gratuitamente na internet. Vale a pena acessar a página e conferir.

Contudo, o ideal é toda a socieda-de trabalhar, principalmente junto aos mais jovens, o conceito de que agressão não é diversão. Mudar cer-tas condutas é imprescindível.

“O bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou ‘brincadeira de criança’” (Maria Maldonado, psicóloga)

AjudAndo A trAnsformAr os seus sonhos em reAlidAde

Esta prática não é algo compatível com a vontade divina, pois se baseia na premissa de se diminuir o valor do próximo. Biblicamente, esta prática não deveria ter espaço na vida do ser humano, tampouco no viver cristão. Podemos buscar o melhor, mas sem julgar o próximo como inferior.

O princípio bíblico é claro em Gênesis 1:26: “então Ele disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Do-mine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão.’”

O Rei do universo sempre serviu ao ser humano. Portanto, quem somos nós para as-sumirmos uma posição superior a Ele? O Pai é tão grande que morreu por todos nós. Diga não ao bullying! Diga sim a Deus!

Jeferson Tavares, pastor da iasD de Vila Maria

Bullying? NãO

Page 19: ED 38 - Mel: Néctar da Saúde

AjudAndo A trAnsformAr os seus sonhos em reAlidAde

[email protected] [email protected]/granjaviana

(11) 4617-9380

• Viagem personalizada para membros da IASD

• Acompanhamento em português e com pastor desde o Brasil

• Muito aprendizado sobre os principais locais cristãos

• Siga o roteiro analisando os textos bíblicos

• Diversas formas de pagamento

Últimos lugares!

Roteiro de 16 dias - Saída: 12/out/2011Pastor acompanhante Itaniel Silva (UNASP-SP)

Egito E israElt E r r a s B í B l i c a s

Page 20: ED 38 - Mel: Néctar da Saúde

20 ReVisTa Mais DesTaQue

saúde

eDwiN TiTO é pediatra hospital adventista de são paulo (hasp) e

do hospital albert einstein, além de oncologista pediátrico do hospital do

câncer/ac camargo (sp)

A chegada de um bebê mexe com toda a estrutura familiar. Os paren-tes e amigos próximos festejam por vários dias e não se cansam de fa-zer visitas. Presentes são enviados aos hospitais. O bebê mal chegou ao mundo e já recebe alguns mimos: fotos, vídeos, camisetas. Ao falar de um médico nesta situação, ne-nhum outro nome vem à mente a

não ser o do pediatra, especializado na assistência a crianças e adoles-centes, seja no aspecto preventivo ou curativo. De acordo com o últi-mo estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), mais de 36 mil profissionais estão espalhados por todo o Brasil.

A maior parte da dificuldade dos pais está em decifrar os problemas

dos filhos. “Calmante de mãe”, “úl-timo clínico geral em atividade”, “o verdadeiro médico da família”. Mui-tas denominações tentam abranger a atividade dos pediatras, destaco a primeira delas. A gripe do filho evoluiu para algo grave? Lá vai a mãe ligar mais uma vez para o ce-lular do médico. É unânime: entre a classe, há a certeza de que metade dos telefonemas recebidos não era necessário, a não ser por aquele efeito de calmaria.

Entre outras atribuições, o pe-diatra realiza consultas de rotina, acompanha o crescimento, mede e pesa a criança (comparando a exa-mes anteriores), além de prevenir e tratar as possíveis enfermidades. Também cabe a este profissional orientar e aconselhar a mãe desde o nascimento, e auxiliar os pais na formação da criança.

O contato deste profissional começa antes do nascimento da criança, período conhecido como pré-natal, e vai até sua adolescên-cia (sendo mais frequente nos dois primeiros anos de vida). Temos que deixar claro que algumas crianças

necessitam de um acompanhamen-to mais frequente devido a algumas alterações em relação ao desenvol-vimento ou comportamento.

Muitos problemas seriam evi-tados se os pequenos tivessem um acompanhamento adequado. É mui-to comum o pediatra fazer diagnós-ticos tardios, o que prejudica gra-vemente a cura. Algumas doenças, se tratadas precocemente, trariam menos sequelas às crianças. Desnu-trição, obesidade, dislexia, autismo, depressão, alterações na visão e au-dição são alguns exemplos disso.

Cabe citar um colega pediatra indiano, Vibha Krishnamurthy, que escreveu na revista Developmental and Behavioral Pediatrics (Desen-volvimento e Pediatria Comporta-mental): “Na semana passada eu conversei com uma mãe que aca-bara de saber que seu filho tinha autismo. Ele tem seis anos e ela es-tava em desespero: quantos anos ela tinha perdido à procura de um diagnóstico?”, indagou.

Procure seu pediatra. Certa-mente, ele terá a orientação devida para muitos casos.

O contato deste profissional começa antes do nascimento da criança, período conhecido

como pré-natal, e vai até sua adolescência

calmante aos pais:

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“Venha espírito santo” iNspiRa eVaNgelizaçãO e lOuVOR

Canção faz parte do projeto anual “Reavivados pelo Espírito, cumprindo a missão”

Louvor inspira oração e comunhão com Deus

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A tarefa de compor uma música especificamente de cunho religioso nem sempre é tão fácil quanto pare-ce. Ainda mais quando o propósito é apresentar um conteúdo diferenciado às pessoas que participam de um con-texto cultural e social já previamente estabelecido nas igrejas.

O comprometimento, a inspiração e a dedicação são elementos primor-diais na hora desta produção. Além disso, a harmonia - acordes, notas e ritmos -, a melodia e a letra da música, quando integradas, têm a capacidade de provocar manifestações compor-tamentais na vida de quem a escu-ta. Portanto, a responsabilidade em compor uma canção que proporcione momentos de paz e de transformação pessoal é incalculável.

Com o pensamento de proporcio-nar um relacionamento seguro e per-manente entre o homem e o Criador, a Associação Paulista Sul (APS) lançou “Venha Espírito Santo”, música que faz parte do tema “Reavivados pelo Espírito, cumprindo a missão”, pro-jeto anual da APS voltado à oração e comunhão com Deus.

Desde o seu lançamento, ocorrido no início deste ano, a canção se tor-nou referência nas programações e atividades da instituição. Mas o que tem chamado a atenção do campo é o resultado provindo deste trabalho evangelístico, que mobilizou a região Sul de São Paulo em pouco tempo. “A música está sendo realmente uma bênção. Durante os eventos como o EROI (encontro de anciãos), entre ou-tras atividades, percebemos a rapidez com que as pessoas aprendem a letra e o entusiasmo demonstrado enquan-to cantam”, comenta o pastor Edson Ribeiro, diretor de Música da APS.

Outro fator significativo é que o louvor tem despertado o interesse de inúmeras pessoas em conhecer a mensagem bíblica. O envolvimento entre igreja e comunidade aliado ao efeito deste projeto musical tem sido notado pelos próprios moradores da região. “Fui convidada para participar dos dez dias de reavivamento e, quan-do escutei a música, senti uma imensa tranquilidade. Me emocionei com a letra, que veio ao encontro do que eu precisava ouvir naquele momento. Agradeço muito ao meu vizinho que lembrou de mim e me chamou”, expli-ca a aluna dos estudos bíblicos, Vivia-ne Santos, que não é adventista.

Além disso, os pequenos grupos também têm auxiliado na divulga-ção deste trabalho. “Usamos a mú-sica para abrir o nosso programa de estudos. O que me impressiona é que há participantes que aproveitam para cantar nos intervalos”, relata João Santana, organizador do Pequeno Grupo em Embu das Artes (SP).

Para Fernando Rochael, composi-tor da música, o maior desafio estava além de simplesmente produzir a harmonia musical. “Quando fui cha-mado para compor a canção, primeiro pensei no sentimento que eu deveria passar às pessoas através da letra da música. Meu objetivo era aproximar mais o homem de Deus. Comecei com uma oração e depois busquei inspira-ção na bíblia”, relembra.

“É o que precisamos fazer em todas as áreas e momentos da nossa vida: pedir por sabedoria e entendi-mento. Se não for desta forma, o risco de produzir uma música de louvor desarticulada e orientada por ten-dências culturais é muito grande”, acrescenta o compositor.

As palavras do compositor re-tratam bem a responsabilidade en-volvida nesta missão, que pôde ser desenvolvida e finalizada com a participação de outras importantes pessoas. “Fico muito feliz em saber a repercussão deste trabalho. Agrade-ço a participação do Álisson Melo na produção do arranjo e instrumentos, do Felipe Garibaldi e outros colabora-dores. O importante é a oportunidade de ter feito a diferença na vida de al-guém”, conclui Rochael.

“Percebemos a rapidez com que as pessoas aprendem a letra e o entusiasmo demonstrado enquanto cantam” (Pr. Edson Ribeiro) Letra da música

Venha Espírito Santo com Teu poder renovar.Eu quero ter a vitória! Venha me purificar.

Venha guiar o Teu povo e convencer coraçõesPra consolar os cansado e libertar das prisões.

Venha Espírito Santo, faça morada em mimTraga mais vida pra vida e me batiza enfim

para eu testemunhar, para usar os Teus donse Teus frutos fruírem de mim

plenitude de Ti é o que eu busco terOutra vez vou rogar para Ti: Venha espírito!

Venha espírito!

Venha Espírito Santo com Teu poder renovarEu quero ter a vitória! Venha me purificar

Venha guiar o Teu povo e convencer coraçõesPra consolar os cansado e libertar das prisões

Venha Espírito Santo, faça morada em mimTraga mais vida pra vida e me batiza enfim

Quero amar as pessoas como Cristo amouQuero ter comunhão e orar pelo irmãoQuer ler a palavra, quero ter santidade

E mudar atitudes, venha, habita em mim

para acompanhar a música pela internet, acesse o site

www.youtube.com e pesquise por “Venha espírito santo – aps”

DaNúBia FRaNça é jornalista da associação paulista sul

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Embasado na filosofia cris-tã de educação, o Internato Adventista é uma institui-ção educacional que propi-

cia o desenvolvimento harmonioso dos aspectos físico, intelectual e es-piritual do aluno. A qualidade pres-tada ao educando satisfaz o desejo dos pais e contribui positivamente para os atuais níveis, alcançados nos últimos anos, nos quesitos cres-cimento e progresso. Na América do Sul, atualmente, são 26 unidades que funcionam em locais rodeados das melhores paisagens e longe dos grandes centros urbanos. O Brasil conta com 15 instituições, enquanto outras 11 se encontram espalhadas pelos países hispanos.

Os princípios de Deus deixados na Bíblia Sagrada são adotados constantemente nesta rotina edu-cacional. Sendo assim, os alunos ad-quirem em sua convivência valores de ordem, respeito, responsabilida-de, integridade, amizade, bondade, paciência e, sobretudo, fé no Senhor. Tudo isso é oferecido aos jovens a partir da 7ª série até o Ensino Supe-rior - independente da religião - em um clima de respeito mútuo entre as partes. O fato preponderante para que esse crescimento ocorra é ratificado nas opiniões de alguns especialistas da área educacional. Afinal, ninguém mais matricula o filho em uma escola só porque ela ensina religião (como ocorria no passado), mas, sim, por oferecer um conjunto de bons serviços.

Em seu tempo, Ellen G. White, principal referência adventista, inclusive no quesito Educação, já apoiava os internatos. Ela tinha a convicção de que eles haviam sido criados para afastar os jovens de toda a maldade. “Nossos internatos foram estabelecidos a fim de nossos jovens não serem levados a flutuar daqui para ali, e serem expostos às más influências que estão em toda parte; mas para que, o quanto pos-sível, se proveja uma atmosfera do-méstica em que sejam preservados de tentações à imoralidade, e sejam encaminhados a Jesus” (Conselho sobre Educação, pág. 154).

O que os diferem das escolas convencionais?

Alcançar uma resposta precisa é algo difícil. Certamente, as pessoas mais apropriadas para responder essa questão são os pais dos alu-nos, que, segundo pesquisadores, foram unânimes em afirmar que um dos fatores para a tomada des-ta decisão são os valores contidos na educação religiosa. Em recen-te pesquisa, foram ouvidos 15 mil pais de estudantes brasileiros de colégios religiosos. A maior parcela dos entrevistados atribui a escolha à capacidade dessas instituições em difundir valores éticos, morais, disciplinares e cristãos (muitos dos alunos matriculados não pertencem à Igreja Adventista do Sétimo Dia). Bons hábitos, o incentivo ao conví-vio das crianças com a natureza e a aplicação de regras conservadoras também foram destacados.

“Na aridez de valores morais, éticos, religiosos e até profissionais

que caracterizam os dias atuais, o sistema educacional adventista constitui um oásis de proteção à juventude da igreja”, indica Vilson Keller, pai de uma aluna do 3° ano do Ensino Médio. O desenvolvimen-to da sociabilidade, do respeito e da disciplina, além da alimentação saudável e a prática de esportes são levados em consideração. “Além da educação, os internatos desempe-nham o papel do genuíno lar cristão, onde se pratica a observância do sá-bado, os cultos matinais e vesperti-nos e o estudo diário da Palavra”, complementa o pai.

Irineu Souza, diretor do Ins-tituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), localizado em Taquara (RS), enumera os prós para essa tomada de decisão e destaca a intensidade nas atividades desempenhadas no dia a dia do internato. “A facilidade de residir, estudar e ter atividades de lazer e esporte no mesmo local, com segurança e qualidade de vida, além das programações espiritu-ais e sociais de alto nível podem ser citadas como importantes diferen-ciais para a escolha”, diz.

Ao falar sobre os pontos positi-vos do internato, a aluna Roberta Borges é direta. “O internato pro-porciona muitas oportunidades, como fazer novos amigos, ter uma maior comunhão com Deus e viver novas experiências”, declara. Quan-do o assunto é a saudade da família, a garota procura ver a situação com bons olhos. “Com as atividades pro-porcionadas, nem sobra tempo para a saudade. E quando ela vem, os amigos procuram substituí-la com carinho, afeto”, afirma sorridente.

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educação

Aspecto metodológicoBasicamente, dois momentos

fazem com que essas escolas se di-ferenciem das demais instituições. O primeiro deles ocorre nas classes de religião, onde são entoados can-tos bíblicos, e crianças a partir de quatro anos já manuseiam a versão infantil do Velho Testamento. Outro ponto que evidencia a desigualdade é notado nas aulas de Ciências. Os estudantes são apresentados, sem qualquer visão crítica, à explicação criacionista do mundo, tal como en-contramos na Palavra do Criador.

Aliás, esse assunto costuma causar polêmica em alguns países. Em estados mais conservadores dos EUA, por exemplo, o criacionismo predomina, enquanto Darwin é banido do currículo. No caso dos colégios adventistas brasileiros, as crianças são apresentadas às duas versões. Ivany Queiroga, diretora de uma das escolas, explica este mo-tivo. “Deixamos claro nosso ponto de vista, criacionista, mas damos a chance dos alunos conhecerem os dois lados. Além disso, eles preci-sam conhecer Darwin para passar no vestibular”, analisa.

O pastor Adolfo Suárez, bolivia-no radicado no Brasil e dedicado ao ensino religioso, ratifica o cresci-mento “a passos largos” da Educa-ção Adventista baseado na proposta diferenciada apresentada por este modelo. “Sua grande diferença não é a abordagem religiosa, pois essa temática é cada vez mais frequente na educação secular. O diferencial é,

primeiramente, a proposta de trans-formação total da personalidade, a restauração da imagem de Deus no homem. A segunda distinção está na comunhão”, indica. A proposta é fazer do processo ensino-apren-dizado um ato de partilha entre es-tudantes e professores. “Os interna-tos oferecem uma sólida formação integral. O educando adquire itens como autonomia, responsabilidade e disciplina, elementos fundamen-tais para o sucesso profissional em suas vidas”, acrescenta Suárez.

Estrutura adequada As diversas unidades contam

com completa infraestrutura em salas de aula, biblioteca e labora-tórios de ciências e de informática, além de academias, parques, capela etc. Comprometidos com a educa-ção e efetivamente preparados, os professores priorizam a construção de valores éticos e a formação do caráter, essenciais para o decorrer da vida de qualquer jovem.

Paralelamente ao programa aca-dêmico, os internatos adventistas oferecem complexo poliesportivo, dormitórios confortáveis, restau-rante com cardápio ovolactove-getariano, conservatório musical, reuniões espirituais, assistência regular às aulas, estudo de línguas estrangeiras, serviço voluntário nas comunidades próximas... Somados, estes itens proporcionam um estilo de vida que permite a cada estudan-te crescer em seu domínio próprio e com a segurança devida.

a educação religiosa é ligada ao período do Brasil colonial. pa-trocinados pela coroa portuguesa, alguns fundadores das primeiras escolas brasileiras no século 16 disseminaram o catolicismo e arre-banharam milhares de fiéis. Sécu-los depois, outras ordens religiosas estabeleceram suas instituições de ensino pelo mesmo propósito em todo o país. Juntas, no início do século 20, chegaram a matricular 80% dos alunos do ensino médio. O domínio durou até 1960, quando houve a chegada das demais insti-tuições particulares.

segundo estudos do Ministério da educação (Mec), é justamente nesse quesito que muitas das es-colas confessionais têm falhado. as matrículas nos colégios cató-licos caíram consideravelmente: 20% na última década. isso ocor-reu ao mesmo passo em que houve crescimento (37% nos últimos dez anos) dos colégios comandados pelos adventistas, caracterizados pelo bom nível acadêmico. algu-mas dessas instituições, inclusive, já aparecem entre as melhores nos rankings de ensino do Mec.

destaque

“O internato proporciona muitas oportunidades, como fazer novos amigos, ter uma maior comunhão com Deus e viver novas experiências” (Roberta Borges, aluna)

Vale um

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especial

Deus pai,

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Afinal, quem é o Espírito Santo? É uma pessoa, um poder ou um anjo de Deus? Como Ele se manifesta em nossas vidas?

Seria muita pretensão que-rer desvendar e responder tais perguntas. Mas, para não ficar na curiosidade, sugiro algumas leituras: Miquéias 2:7; Atos 5:3, Mateus 12:31-32; João 16:8-10; 13-14. Faça uso desses questiona-mentos para entender que nunca vivemos um período em que a compreensão clara e correta so-bre o Espírito Santo e a Trindade Divina fosse tão necessária.

Muitos ensinamentos erra-dos sobre o Espírito Santo têm se espalhado e enganado muita gente desinformada da Palavra. Darei um exemplo recorrente: há pessoas que dizem que a fórmula batismal encontrada em Mateus 28:19 não está nos originais. Isso é uma vergonha, pois preferem basear a crença em Eusébio, “bajulador de Cons-tantino” - segundo Ellen White -, do que no Novo Testamento grego e nos escritos dela que mencionam o texto mais de 160 vezes. Muitos acabam caindo nessa mentira e a espalhando como se fosse verdade.

O assunto é muito sério. Há quem prefira acreditar na retóri-ca de falsos ensinadores do que em um irrefutável “assim diz o Senhor”. Não tenho dúvidas de que a partir desse relaciona-mento pessoal com a “Terceira

Pessoa” da Trindade (2 Corín-tios 13:13) você será um outro ser. Por isso, leia este artigo até o final e procure os textos bíbli-cos citados nos parágrafos.

O Espírito Santo é o único que pode nos convencer de que precisamos de um Salvador para sermos salvos. Não é por acaso que Satanás tem atacado feroz-mente a doutrina da Divindade. Tendo em mente que essa dou-trina faz parte das disputas entre o bem e o mal, saberá por que há tantos antitrinitarianos e dissi-dentes ao redor do mundo.

Alguém disse corretamente: “A Trindade é um mistério reve-lado, mas não explicado”. Certa vez, ao defender esta doutrina, uma pessoa, que nega a persona-lidade e a Divindade do Espírito Santo, escreveu-me: “Você não entende a Deus”. Então, pergun-tei: “quer dizer que você enten-de a Deus? Meus parabéns! Você é o único ser humano no mundo que entende o inexplicável”. Ob-viamente, tive que usar de uma brincadeira para lhe mostrar que não deveria ter dito aquilo.

Para entender um gênio, somente outro gênio. Para en-tender um Deus, somente outro Deus. Essa frase ilustra o fato de que não podemos entender plenamente o Pai. Diz o Salmo 145:3: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua gran-deza é insondável”. Todavia, isso não significa que Ele não exista.

Não devemos rejeitar a dou-trina da Trindade só por que não a entendemos. Quando fazemos isso nos colocamos na mesma posição perigosa de Satanás (Isaías 14:12-14). Devemos aceitar a doutrina da Trindade porque é um fato revelado na bíblia. E, se confiamos em nosso amado Criador, iremos acreditar nEle quando afirma que é um Deus absoluto, manifesto em três Pessoas (Judas 1:20-21).

“Eu e o Pai somos um”Alguns dizem: “não creio na

Trindade porque o termo não está na bíblia”. Primeiramente, devemos entender que na Pala-vra não se busca nomenclaturas, mas fatos. A doutrina da Trin-dade é uma delas, caracteriza-da. Na Sagrada Escritura, não encontramos outras expressões aceitas como verdades. Se acei-tarmos os fatos bíblicos apenas se estiverem acompanhados de nomes, então teremos que rejei-tar a doutrina da encarnação de Cristo, do milênio e questionar, inclusive, a existência da própria bíblia, por exemplo.

Para estudarmos sobre Deus - aquilo que Ele nos revelou so-bre Si mesmo - devemos enten-der que a Divindade possui uma unidade essencial e uma subor-dinação funcional. Alguns textos bíblicos mostram que a Divinda-de tem uma unidade na Sua es-sência, enquanto outros trechos

Muitos ensinamentos errados sobre o Espírito Santo têm se espalhado e enganado muita gente desinformada da Palavra

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especial

leaNDRO QuaDROs é jornalista, pós-graduado em jornalismo científico,

mestrando em teologia e apresentador dos programas “Na Mira da Verdade” e

“lições da Bíblia”

apontam para uma diferença na função que cada membro desem-penha no plano de salvação e na criação em um contexto geral.

Em João 5:19, vemos clara-mente esse princípio, bem como em outros versos do mesmo ca-pítulo. No verso 19 Jesus diz que “o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fa-zer ao Pai”. Ele continua: “porque tudo quanto ele (o Pai) faz, o Filho o faz igualmente”. Neste contexto, notamos a subordinação funcio-nal de Cristo em relação ao Pai e Sua unidade essencial com Ele.

Já no verso 21 podemos visu-alizar ainda melhor a unidade de Cristo com o Pai na Divindade, o que mostra que Jesus não é uma criatura. Diz o texto: “Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.”

Percebeu? A bíblia fala de uma subordinação nas funções entre os membros da Trindade e de uma unidade na essência (confirma Colossenses 2:8-9). A diferença na função que cada membro desempenha de modo algum significa que um ser é mais poderoso do que o outro. Se Jesus não fosse Criador, e se o Espírito Santo fosse inferior a Deus (Pai e Filho na essência), isso configu-raria o politeísmo (a crença em mais de um deus).

A doutrina da Trindade não se encaixa nisso. Ela ensina a unida-de essencial entre as três Pessoas

da Divindade, chamadas de “um só Deus”, como em Efésios 4:6, unidas no poder, caráter, propó-sito e amor. Dizer “três deuses” seria incoerente com o tipo de relacionamento de amor que há entre essas Pessoas. Portanto, há um só Deus (1 Timóteo 2:5) no sentido de unidade. Foi por isso que Cristo pôde dizer em João 10:30: “eu e o Pai somos um”.

UniformidadeOs judeus entenderam essa

declaração do Salvador como uma reivindicação de igualdade com o Pai, pois o verso 11 do capítulo 10 diz que “Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe ati-rar”. Sendo assim, não haveria necessidade de acusar a Cristo de blasfemar se Ele estivesse apenas reivindicando ser um “filho cria-do” por Deus. Os líderes da época iriam achar que Ele era louco, mas não o fizeram. Isso prova que o termo “Filho de Deus” na bíblia não tem o sentido de um Ser cria-dor, mas de uma Pessoa igual a Deus Pai (João 5:18; 19:7).

O amor de Deus em nos esco-lher para a salvação antes mesmo de existirmos (Efésios 1:5 e Salmo 139) deve ser motivo suficiente para não duvidarmos da Palavra dEle e não querermos limitá-Lo a nossa lógica humana - afetada pelo pecado -, ao ponto de ne-garmos a doutrina da Trindade apenas por que não a compreen-demos, de fato, racionalmente.

A Trindade é um mistério revelado, mas não explicado

Esta análise serve para entendermos mais sobre um tema que deve ocupar o nosso tempo e que fará parte de nossos estudos pela eternidade. No momento, se quiser se aprofundar mais no assunto, recomendo a leitura de alguns livros:• “A Trindade – como enten-der os mistérios da pessoa de Deus na bíblia e na história do Cristianismo”. Neste ma-terial, você terá como refutar os textos usados “contra” a doutrina da Trindade;• “Em Busca de Identida-de”. Compreenda o desen-volvimento da doutrina da Trindade no círculo adventis-ta. E o mais importante: com dados históricos verdadeiros.

Os dois podem ser adquiri-dos com a editora Casa Publi-cadora Brasileira (CPB), pelo telefone 0800-979 0606 ou no site www.cpb.com.br

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Agora ir ao Newbold College ficou BEM mais fácil. Com a ajuda da Go Global Schools, uma empresa de consultoria educacional que vai dar a você atendimento em português, personalizado e gratuito para você chegar até a Inglaterra!Newbold College, St Marks Road, Berkshire, RG42 4AN. ENGLAND

Fatos sobre o Newbold College:

Fundação: 1901Número de estudantes: 300Localização: Binfield Village - Inglaterra (a 60 km de Londres e Oxford)Ambiente: Cristão (Adventista do Sétimo Dia), seguro e agradável com moradia e alimentação na própria instituiçãoAtrativos da Europa: vários na região com fácil acesso a outras cidades como, por exemplo: Paris, Rome, Barcelona, Stockholm, etc.Atrativos do campus: grupos musicais (coral, conjuntos, bandas, etc), grêmio, times esportivos, viagens culturais, etc.Cursos: Inglês intensivo, Inglês regular, Administração de Empresas e Teologia

Mais informações: Go Global Schools com Geisa Mello | [email protected]

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*Esses são os cursos mais populares, para outros cursos entre em contato.**A cotação usada foi de 1 libra = R$ 2,30 e o preço reflete o custo para o ano escolar 2011/2012

Inglês

Administração de Empresas (graduação)

Teologia (graduação)

Cursos* Duração Preço**(estudo, moradia e alimentação) (Próxima data)

Início do curso

1 ou mais semestres

4 anos

4 anos

£3,155 ou R$ 7,275/semestre

£4,570 ou R$ 10,545/semestre

£4,570 ou R$ 10,545/semestre

Setembro 2011

Setembro 2011

Setembro 2011

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profissão

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professor:a aRTe De eNsiNaR e cONTRiBuiR Na FORMaçãO DO seR

Uma figura presente na vida das pessoas torna-se cada vez mais im-portante no aspecto de formação, inclusive de valores e caráter, do ser. Quem aqui não se lembra de um pro-fessor da infância ou aquele que dei-xou saudade durante a faculdade?

Há quem diga que ser professor é uma tarefa árdua. Na verdade, é. O dever exige incontáveis planejamen-tos, atividades, avaliações, correções etc. Nem sempre as pessoas respon-dem à altura o que é esperado. Alguns alunos, por exemplo, mostram-se de-sinteressados, indisciplinados, mais próximos e parceiros de um aparelho eletrônico do que de uma caneta ou de um livro. Tudo bem. Mas há algo que move desde a escolha pelo ma-gistério: acreditar na verdadeira educação com “um novo olhar”.

Em minha rotina de trabalho, te-nho procurado acreditar, ver e ouvir - até o inaudível -, despertando nos alunos o espírito perceptivo, parti-cipativo, crítico e criativo, sempre

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Margarida Lopes é professora de português do Colégio adventista da Liberdade - associação paulistana

conscientes de sua cidadania. E o re-sultado é continuamente grandioso, pois o ensino e a educação, quando realizados com competência, adesão e amor, possibilitam condições para que professores e alunos sintam-se participativos no processo ensino-aprendizagem, libertando-os das amarras que os impedem de ver além das aparências, de forma clara e sem nenhuma distorção aparente.

Para ir além nesta visão, é neces-sário ver, observar, conhecer, com-parar, valorizar. Esta gradação será capaz de gerar uma reação positiva frente às situações. Só quem ama e “provoca” no aluno o estímulo e mo-tivação para pensar, refletir e agir pode compreender o efetivo prazer pessoal contido na arte de lecionar.

De acordo com o site do Minis-tério da Educação (MEC), a educa-ção começou oficialmente no Brasil em 15 de outubro de 1827, com um decreto imperial de D. Pedro I. Ele determinava que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas esco-las de primeiras letras”. Por isso, o dia do professor é comemorado nesta data, que foi oficializada em 1963.

Mercado de trabalho e Formação

Uma dúvida é sempre recorrente aos jovens que passam pelo momento da escolha profissional, a atividade que regerá seu futuro. Sonho, apti-

dão e satisfação em jogo. Pois bem, você que deseja seguir nesta área pode perguntar: “Há boa emprega-bilidade?”. Como em todas as áreas do mercado, para o bom profissional sempre haverá uma posição entre as instituições de ensino. A constante atualização e capacitação compreen-dem um importante diferencial quan-do falamos no quesito emprego.

Como em tudo na vida, há muito que se definir, como a escolha pela “Faculdade ou faculdade”. Para quem está pensando e já se prepara para a prática do magistério, basta saber qual seu real objetivo e aspiração. Será apenas ter um emprego com es-tabilidade? Serão algumas míseras motivações econômicas, além de um salário injusto? Ou verdadeiramente o exercitar de um dom em prol do desenvolvimento de outras vidas?

Quanto à escolha da faculdade, como bons leitores e estudantes, os futuros professores não poderiam deixar de pensar nas instituições pú-blicas, embora tendo consciência de que quem faz o curso é o próprio alu-no. A escolha do curso e do local onde suas habilidades serão desenvolvidas demonstram a coragem de decidir o resultado do seu próprio futuro.

O último censo divulgado pelo MEC identificou que existem 1,8 milhão de professores de Educação Básica no Brasil. Desses, 1,5 milhão trabalham na rede pública, em esco-las federais, estaduais ou municipais - atuando em uma ou mais destas re-des. Apenas 16,4% (309,6 mil) docen-tes trabalham na rede privada.

Como professora de Português, o maior retorno que posso ter é confir-mar dia após dia que vale a pena ser “provocadora”, ensinar e aprender ao mesmo tempo. A experiência não me deixa enganar. Os depoimentos de algumas alunas do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Adventista da Li-berdade conseguem ratificar isso:

“Esse jeito ‘provocador’ que a professora Margarida tem instiga e faz com que eu sempre queira me superar. Gera curiosidade. Faz com que me interesse por assuntos pelos quais nunca tinha me interessado. Aprendi que devo sonhar, trabalhar e me superar” (Ana Carolina Hervé).

“A forma ‘provocadora’ de ensinar despertou em mim a criatividade e a vontade de adquirir mais conheci-mento. Não houve somente estímulo na leitura ou na escrita, mas na minha vida de um modo geral, pois me mos-trou que sou capaz de chegar onde almejo, valorizando e acreditando no meu potencial” (Larissa Cunha).

“Precisamos é de um profissional que introduza no aluno o desejo de ir além, e não apenas transmitir o que está no ‘script’. Tomo como exemplo as aulas de redação da professora Margarida, que me ‘provocaram’. Escrevi meu primeiro livro e fui até entrevistada por uma emissora de televisão” (Thayná Correa).

aprendiz.uol.com.br | professordigital.wordpress.com | sejaumprofessor.mec.gov.br

Só quem ama e “provoca” no aluno o estímulo e

motivação para pensar, refletir e agir pode

compreender o efetivo prazer pessoal contido na

arte de lecionar

satisfação por contribuir na igreja em que se congrega

Trabalhar na educação adventista há 25 anos é mais do que um privilégio de estar em um ambiente amigável e harmônico, é o entendimento de que “posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Quando se está feliz ao exercer determinada profissão, não há sobrecarga em cooperar no trabalho da igreja. a força vem do senhor.

Sou grata à minha profissão, pois todas as promessas de Deus foram cum-pridas na minha vida. coloquei-me sob a proteção divina e fiz minha a promessa dada a Josué: “seja forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares” (Josué 1:9).

Dicas na web:

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34 ReVisTa Mais DesTaQue

evangelismo

instrumento De salVaçãO

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Jonas foi um profeta israelita da Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural de Gete-Héfer. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II, Rei de Israel (II Reis 14:25 e Jonas 1:1). É o escritor do livro bíblico do Antigo Testamento que leva o seu nome, onde encontramos parte de sua história envolvendo um chama-do especial de Deus. Nínive era uma grande cidade, capital da Assíria. Sua missão era admoestar, advertir, os assírios que, devido a sua crueldade e ao derramamento de sangue, iriam sofrer a ira divina caso não se arre-pendessem dentro de 40 dias.

Os assírios eram famosos por de-capitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Cruci-ficavam ou empalavam os prisionei-ros, arrancavam seus olhos e os esfo-lavam vivos. Temendo pela própria vida, Jonas compra uma passagem e foge rumo a Társis, região sudeste da Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia), situada a apro-ximadamente 3,5 mil quilômetros do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo, atualmente a segunda maior

cidade Israel, segundo pesquisas), cidade de onde Jonas partiu em sua fuga da presença do Senhor.

No meio de sua viagem, “o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempes-tade, e o navio estava a ponto de se despedaçar” (Jonas 1:4). A luta era incansável contra a natureza e logo os tripulantes perceberam que não conseguiriam vencer. Eles buscavam respostas sobre o porquê daquele temporal e descobriram que aquilo tudo era Deus vindo em busca de Jo-nas, já que ele fugia de sua missão.

O profeta é jogado ao mar e um grande peixe o engole. No ventre do animal, Jonas permanece por três dias e três noites. De volta à terra, ele recebe pela segunda vez a missão

de ir a Nínive. “Começou Jonas a per-correr caminho de um dia, e pregava, e dizia: ‘Ainda 40 dias, e Nínive será subvertida’” (Jonas 3:4).

Arrependimento sem castigoPara a sua surpresa, a pregação

alcançou o coração dos ninivitas, pois a Bíblia diz que eles “creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor” (Jonas 3:5). Com o arrependimento geral do povo de Nínive, Deus retirou deles o castigo que estava sendo anuncia-do há tempos. Algum motivo para comemorar? Não para Jonas.

“Com isso, desgostou-se Jonas ex-tremamente e ficou irado. Orando ao Senhor, disse: ‘Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em be-nignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver’” (Jonas 4:1-3).

Alguns traços são percebidos na pregação de Jonas: sem motivação, ele não estava interessado na salva-ção das pessoas que moravam em Nínive; não anunciou perdão ou ar-rependimento; manifestou apenas que eles viveriam mais 40 dias; ao final, não se agradou da compaixão de Deus, preferindo a morte.

Outras características são notadas quando tratamos do povo de Nínive: não sabiam nada do amor de Deus e sobre o significado do sacrifício, e ainda não tinham recebido nenhum convite da graça de Deus.

Como resultado da graça, mais de 120 mil pessoas se salvaram (Jonas 4:11). Deus ensinou a Jonas uma im-portante lição, que serve inclusive para todos os tempos: não há nin-

guém no qual devamos considerar indignos de receber a mensagem da salvação propagada pelo Criador.

Podemos olhar para algumas pes-soas, ou situações, e pensarmos que para ele(a) não há solução iminente. Mas Deus não vê como nós vemos. Sempre existem possibilidades de transformação e mudança de vida. “Onde abundou o pecado, supera-bundou a graça” (Romanos 5:20). Não é possível limitarmos o poder e a vontade de Deus em salvar. “Vin-de, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que se-jam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Isaías 1:18).

Se você sente em seu coração que foi longe demais, não se considere indigno e tampouco pense que Deus desistiu de você. Ele te ama demais , incondicionalmente, e quer que hoje haja em sua vida arrependimento e abandono daquilo que você tem feito e sabe que destrói sua vida.

Outra lição que faz parte do con-texto do livro aparece quando Jonas

tentou fugir, e lá dentro do barco Deus foi chamá-lo. Isso nos diz que não há nenhum lugar onde você esteja em que Deus não está presente. “Se subo

aos céus, lá estás; se faço minha cama no mais profundo abismo, lá estás também” (Salmo 139:8).

A vida de Jonas foi preservada dentro do ventre de um grande pei-xe por três dias e três noites. Para o Pai, não existe impossível. As leis naturais sujeitam-se ao Senhor e a Sua vontade. Ele controla a situação e fará de tudo para alcançar o Seu maior objetivo: transformar a sua vida e o seu coração. Deus quer te salvar e te usar como instrumento de salvação àqueles que ainda não foram alcançados. O que Ele precisa hoje é que você diga: Senhor, estou aqui! Usa-me!

RaFael ROssi é evangelista da igreja adventista

para o estado de são paulo@rafaelrossi7 D

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Não há nenhum lugar onde você esteja em que Deus não está. “Se subo aos céus, lá estás; se faço minha cama no

mais profundo abismo, lá estás também” (Salmo 139:8)

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pé na estrada

um programa de fidelidade não é apenas

para acumular milhas, mas acima de tudo ir

progredindo de status no seu programa

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ViaJe cOM suas milhas aéreas

Planejamento traçado. Conhecer o novo, resgatar o passado. Visitar parentes ou até mesmo aquele clien-te importante fazendo uso da “ponte aérea Rio-São Paulo”. Não querendo dizer que se trata de um aspecto ge-neralizado, mas, certamente, muitos prazeres e deveres estão contidos no verbo viajar. Prepare sua mala, aventure céus, mares e estradas.

E uma corrente já estabelecida há alguns anos favorece aos diver-sos roteiros: as milhas aéreas. Os famosos programas de fidelidade

foram criados para incentivar o con-sumo de determinado produto ou serviço em benefício dos dois lados existentes na negociação, contra-tante e contratado. O programa tem início a partir do momento em que o consumidor adere ao contrato de fidelização. Basta apresentar o

número de inscrição no programa no check-in (apresentação de docu-mentos antes do embarque).

Depois de cadastrado, passa a existir uma contagem de pontos, as “milhagens”. Com elas, torna-se possível adquirir passagens a custo zero ou descontos interessantes a cada compra de bilhetes pela com-panhia aérea ou transações reali-zadas com cartões de crédito con-veniados a hotéis, lojas e até postos de gasolina, em alguns casos. Enfim, este cenário é ideal às pessoas que viajam várias vezes por ano.

O consumidor pode conseguir outras vantagens, como sala VIP na área de embarque, seguro via-gem gratuito, check-in preferencial, cupons de descontos, milhas extras promocionais, aumento na franquia de bagagem, entre outros benefí-cios. Alguns hotéis também aceitam o benefício para quitar diárias.

“Uma dica valiosa é escolher sua companhia aérea preferida e asso-ciar-se somente a ela. A ideia de um programa de fidelidade não é ape-nas para acumular milhas, mas aci-ma de tudo ir progredindo de status no seu programa”, diz Clóvis Costa, da Advir Turismo . O participante

também poderá repassar parte

ou a totalidade de suas milhas, por intermédio de documentação.

Especialistas no ramo dizem que “milha boa é milha gasta com sabedoria”. Entretanto, não deixe que o prazo do programa expire, e lembre-se: antes de fechar o plano, tire todas suas dúvidas sobre o ser-viço com a sua operadora.

Ocorre um maior número de reclamações durante o período de férias. Por isso, é necessário ler aten-tamente o contrato e se informar sobre as condições do período em que deseja usar os pontos acumulados. Programe-se, pois é recomendável emitir a passagem com antecedência.

Segundo o Procon-SP, todos os fornecedores envolvidos na relação de consumo são solidários. Não havendo acordo com o uso das milhagens, o consumidor deverá procurar o po-der judiciário. Guarde os extratos de pontuação e o e-ticket-passagem. Eles serão documentos imprescindíveis no caso de uma eventual ação.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que as vanta-gens oferecidas pelas milhagens ca-racterizam relações comerciais entre empresa e consumidor. Por isso, esses programas não são regulados ou fisca-lizados pela instituição.

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38 ReVisTa Mais DesTaQue

Verdadeiro presente da natureza à humanidade. O mel é capaz de contribuir no combate a enfermidades e na busca pelo equilíbrio

Doce e saudável cOMO a ViDa DeVe seR

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39ReVisTa Mais DesTaQue

Desde a nossa criação, certa-mente, ouvimos falar da capacida-de daquela substância “fabricada” pelas abelhas em aliviar problemas de saúde e melhorar nossa qualida-de de vida substancialmente. Qual a mãe que nunca remediou seu fi-lho gripado com uma colher de mel ou simplesmente o indicou àquela vizinha que passava por esta mes-ma situação? Uma, duas, três vezes ao dia... A capacidade de oferecer benfeitorias em prol do bem-estar humano, aliada à doçura e extrema suavidade, é conhecida desde os tempos mais remotos e fez com que o “néctar da saúde” alcançasse um espaço de destaque entre as prefe-rências nacionais e internacionais

no que tange ao combate de algumas enfermidades ou desconfortos.

Para a fabricação do mel, as abe-lhas ingerem o néctar das flores, retiram o excesso de água e o meta-bolizam através de enzimas, transfor-mando, assim, a sacarose em glicose e frutose. Usado tanto na alimentação - é o melhor e mais antigo adoçante ado-tado pela sociedade - como na cura de doenças, o alimento chegou a ser utilizado pelos egípcios como bacteri-cida e para embalsamar suas múmias. Já os gregos o consideraram como um produto sagrado e milagroso. Exagero por parte deles? Nem um pouco.

Opção pela saúde. Desta forma podemos encarar o consumo do mel. Obviamente se ele ocorrer sem exa-

geros. A substância compreende um item energético de muita qualidade, que permite a alimentação imediata de todo o sistema muscular, principal-mente do coração. Além disso, possui minerais fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo e atua como estimulante no sistema nervoso central. Suas propriedades terapêuticas aumentam nossa dispo-sição no corrido dia a dia.

“O mel é um alimento do grupo dos construtores, como o açúcar, é energético e facilitador da absor-ção de proteínas. Ele estimula a produção de glóbulos vermelhos e incrementa o desenvolvimento de anticorpos. Também é rico em vita-minas B, C, D e E, além de minerais,

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40 ReVisTa Mais DesTaQue

água e enzimas”, salienta o médico Reinaldo Segre, médico psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm).

Os conselhos oferecidos desde outrora pelos mais vividos estão corretos e contam com a chance-la dos pesquisadores ao redor do mundo. Um claro exemplo disso pôde ser ratificado em alguns es-tudos realizados por cientististas da Universidade de Sidney (AUS). Recentemente, eles revelaram que as propriedades do produto vão além de curar tosses ou combater os conhecidos resfriados.

A pesquisa mostrou que o mel “manuka” - típico da Oceania - pode ser um eficiente agente no trata-mento de infecções de pele e no combate às infecções hospitalares por conter uma substância alta-mente tóxica para esse conjunto de bactérias. Porém, é bom salientar que devemos utilizar o mel apenas como um produto de prevenção à saúde, e não como curativo, como algumas pessoas ainda pensam.

Mel X Açúcar“Com toda certeza, o mel oferece

o doce sem os efeitos nocivos que o açúcar refinado provoca. Sempre que for possível, devemos substituir o açúcar, sobretudo o refinado, pelo mel”, indica o doutor Segre.

Pois bem, todos os inúmeros be-nefícios apresentados até agora são mais que bons motivos para você trocar o consumo do açúcar refinado pelo mel. De todos os possíveis subs-titutos, o mel é o mais puro e natural. A constatação é fruto de um consen-so dos profissionais da Medicina e da Nutrição, já que a substância preparada pelas abelhas apresenta substâncias que são facilmente as-similadas pelo organismo.

Por sua vez, o tradicional açúcar se equivale ao mel quando falamos de energia, porém tem o inconve-niente de passar por um pesado processo químico e não conter nu-trientes importantes à saúde. Além disso, podemos encontrá-lo à dis-posição na digestão de carboidratos mais complexos, como pães, arroz e batatas, por exemplo. Estes ali-mentos liberam açúcar no sangue lentamente. Por isso, a utilização do produto refinado na dieta pode ser totalmente dispensável.

Uma colher de chá de açúcar (oito gramas) nos fornece aproximada-mente 40 calorias, enquanto a mes-ma medida de mel contém apenas 25. Com poder adoçante duas vezes superior ao apresentado pelo açúcar, o néctar da saúde também é uma óti-ma opção para acompanhar cereais e até bebidas, além de dar um toque a mais em diversos pratos salgados.

E qual seria a quantidade ideal para se obter os benefícios à saúde? Alguns autores sugerem o consumo de uma colher de sopa ao dia, mas não há estudos científicos conclusi-vos a respeito desta porção. É certo, no entanto, que seu consumo mo-derado e frequente está associado à longevidade saudável, como é infor-mado na medicina chinesa.

Moderação. bebês em alertaApesar das benfeitorias, exis-

tem algumas contraindicações. O mel não deve ser consumido em excesso, pois resulta em uma alta ingestão calórica; e não é indicado às crianças menores de um ano de idade, já que há o risco da substân-cia estar contaminada pela bactéria “Clostridium botulinum” - responsá-vel pelo botulismo -, que prejudica o sistema gastrointestinal dos bebês. O consumo por parte dos pequenos é liberado desde que haja indicação e orientação médica. Os diabéticos também devem evitá-lo em função dos carboidratos simples, como a frutose e a sacarose, que elevam rapidamente a glicemia.

“O mel ofereceo doce sem os efeitos nocivos que o açúcar refinado provoca. Sempre que for possível, devemos substituir o açúcar, sobretudo o refinado, pelo mel” (Dr. Reinaldo Segre)

entre outros pontos positivos,

o mel possui propriedades capazes de...

• Revigorar pessoas cansadas e nervosas;

• prevenir e combater gripes, resfriados e tosses;

• agir como expectorante, bactericida, anti-séptico,

anti-reumático, diurético e digestivo;

• acelerar a cicatrização da pele em feridas

e queimaduras leves;

• aumentar o nível de antioxidantes no sangue;

• hidratar, limpar e nutrir a pele;

• Tonificar e rejuvenescer pele e músculos.

aliado da saúde

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42 ReVisTa Mais DesTaQue

Presente de Deus ao homem Segundo o pastor Sesóstris

César, há mais de 20 citações sobre o mel na bíblia, sempre com referências positivas. Sur-preendentemente, há uma res-trição: Salomão, em Provérbios, diz que “comer muito mel não é bom”, o que prova mais uma vez a sabedoria dos ensinos bíblicos, pois embora o açúcar seja mais digestível e simples de todos eles, se consumido em excesso, não é bom para ninguém.

Mel, óleo e leite faziam parte de rituais religiosos. Isto com-prova a importância histórica deste alimento na vida do ho-mem. Não se tem notícias de que haja religião antiga ou contem-porânea que não aprove seu uso, e a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) não é exceção.

Apicultura: Enxame da saúde Usado como alimento pelo

homem desde a pré-história, o mel, durante vários séculos, foi retirado dos enxames de manei-ra predatória e extrativista. En-tretanto, desde o tempo em que os egípcios criavam suas abelhas em potes de barro, a espécie hu-

mana foi aprendendo a proteger e manejar corretamente seus en-xames, sem causar prejuízo às abelhas. Nascia a apicultura.

A atividade ganhou o mun-do, atravessou o tempo e se tor-nou uma importante fonte de renda às famílias. Atualmente, com a criação racional das abe-lhas, além do mel, é possível ex-plorar pólen apícola, geleia real, rainhas, polinização, apitoxina e cera. O franco desenvolvimento propiciou produtores a comer-cializar enxames e crias.

Made in Brazil: Aumento na produção

A apicultura chegou ao Bra-sil em 1839. Contudo, só a par-tir da introdução das abelhas africanas, em 1956, houve um significativo avanço. Desde a sua implementação, o setor passou por várias dificuldades. Essa his-tória é dividida em três etapas: implantação, africanização dos apiários e expansão.

Depois de algumas dificulda-des, houve relevante crescimen-to na produção brasileira na últi-ma década, sobretudo em 2010, quando as exportações fecharam

o ano com aumento de 54% em receita (US$ 5,53 milhões) e de 48% em volume (1,650 mil tone-ladas), conforme dados do Servi-ço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O preço médio do produto esta-beleceu novo recorde, atingindo US$ 3,35 o quilo.

Os dados indicam um cres-cimento de 30% na produção. Segundo o Ministério da Agri-cultura, o Brasil saltou de 38 mil toneladas em 2009, para 50 mil

Usado como alimento pelo homem desde a pré-história, o mel, durante vários séculos, foi retirado dos enxames de maneira predatória e extrativista

Não é segredo para ninguém que flores e abelhas foram feitas umas para as outras, fato. Para ratificar essa observação, uma pesquisa realizada na europa mostrou que as plantas se desdobram até para ajudar os insetos a pousar com a devida segurança.

O “aeroporto” em questão é formado por células cônicas nas pétalas das flores, que ajudam as patas

das abelhas a ganhar um apoio firme.

“aeroporto” em forma de pétala

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43ReVisTa Mais DesTaQue

O mel também é usado como conservante nas indústrias de alimento. Seu poder de longa estabilidade foi ratificado nas pirâmides do Egito

no ano passado, colocando o País na 11ª posição entre as nações produ-toras e no 5° posto entre os expor-tadores. Programas de incentivo e a capacitação de agricultores são os principais motivos do avanço.

Marcos Giron, diretor da Wax Green - empresa produtora de mel e própolis -, demonstra confiança ao falar do assunto. “O Brasil entrou em uma fase de crescimento muito boa, já que grande parcela da classe C está migrando para a B. Espera-mos também que aja uma mudança na questão cultural nesta fatia da população em prol deste consumo. A nossa previsão é a continuidade do progresso”, relata.

Atualmente, o consumo do Bra-sil é 12 vezes menor que da Eu-ropa. Segundo especialistas, isso demanda tempo, não se muda da noite para o dia. “Lançamos recen-

temente campanhas publicitárias relacionadas ao consumo do mel enquanto alimento, como ocorre entre os europeus. O brasileiro está acostumado a usar o mel somente como remédio”, revela Marcos. A empresa lançou também uma cole-ção de livros de receitas a base de mel para ajudar a dona de casa.

Ainda de acordo com o Sebrae, os EUA foram o principal destino das exportações do mel nacional em 2010, correspondendo a 71% da receita total auferida. A Alema-nha vem em seguida, com 16%. O Reino Unido fecha o pódio: 4%. Espanha, Canadá, França, Bolívia e Japão complementam a lista de países importadores.

No âmbito nacional, a região Nordeste respondeu sozinha por 41% das exportações do ano pas-sado. Três estados brasileiros O

Ceará lidera absoluto. Rio Gran-de do Sul e São Paulo (ex-líder do ranking) seguem no encalço: 2° e 3° lugares, respectivamente.

Outros usos De origem vegetal, elaborado

dentro e fora do organismo da abe-lha, o mel também é usado como conservante nas indústrias de ali-mento. Seu poder de longa estabi-lidade foi ratificado nas pirâmides do Egito, onde foi encontrado por pesquisadores durante estudos.

Recentemente, uma pesquisa de mercado realizada nos EUA consta-tou que o mel, agregado a qualquer produto, aumenta a venda desse item em até 40%. Doce sucesso.

Combinação perfeita da natu-reza. Melhore o funcionamento de seu organismo, sua saúde. Alimen-te-se com o que há de melhor.

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Algumasvariedades

A cor, o sabor, o aroma e as funções do mel podem variar de acordo com a es-pécie da flor, do local onde o néctar é retirado pelas abelhas ou até da região em que elas são cultivadas.

Os de cor escura são ricos em sais minerais, enquanto os claros costumam ter sabor mais suave.

Orgânico: obtido do excedente da produção, não leva nenhum aditivo para manter-se líquido;

laranjeira: gosto mais suave e propriedades sedativas;

eucalipto: sabor forte e cor mais escura. É indicado às doenças do aparelho respiratório, como gripes, tosses e bronquites, por exemplo;

silvestre: leve, tem o poder de acalmar, desintoxicar e fortalecer nossa defesa;

assa-peixe (planta brasileira): com perfume agradável e muito saboroso, é utilizado em casos de queimadu-ras, picadas de inseto e doenças dermatológicas.

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46 ReVisTa Mais DesTaQue

Para atender de uma maneira melhor toda a população da região sudoeste do Estado de São Paulo, a Associação Paulista Sudoeste (APSo) foi estabelecida no primei-ro dia de 2010, na cidade de Soro-caba. A região compreende uma população de quase quatro mi-lhões de habitantes, espalhada por 101 municípios, dos quais 33 não têm presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). O períme-tro urbano da Associação abrange importantes cidades paulistas, di-vididas em sete regiões: Soroca-ba, Hortolândia, Tatuí, Piracicaba, Indaiatuba, Avaré e Capão Bonito. Pouco mais de 23 mil membros estão distribuídos em 33 distritos pastorais, totalizando 114 igrejas e 81 grupos organizados.

A necessidade da abertura de um novo campo se deu por diver-sos motivos. Entre eles, a grandeza territorial, a crescente quantidade de membros, e a quantidade de distritos, além do grande núme-ro de igrejas e grupos. Todo este cenário inviabilizava o atendi-mento devido e necessário para os membros, pastores e igrejas. Sendo assim, as possibilidades de crescimento em todas as áreas cla-

mavam pela formação de um novo campo. A integração e a aproxima-ção administrativa, a viabilização de métodos e programas, bem como o atendimento departamen-tal estava aquém da expectativa dos irmãos. Era preciso mais.

“A divisão, na realidade, foi um processo do clamor de nossos ir-mãos. A visão das organizações su-periores teve um papel fundamen-tal. Então, passamos pelo estudo de componentes, como território, população, número de membros e igrejas, pastores e servidores, distritos, escolas, instituições e os desafios de Missão Global”, diz o pastor Aurelino Ferreira, presi-dente da APSo, uma das 39 sedes administrativas regionais da IASD.

O processo ainda passou por ou-tros crivos. Há também a votação na comissão diretiva do campo original e encaminhamento para organizações superiores: a União Central Brasileira (UCB) e a Divi-são Sul-Americana (DSA). Ambas enviaram equipes de administra-dores (conhecidas como Survey). Após aprovar o estudo, encami-nharam às respectivas comis-sões diretivas e foi marcada uma assembleia extraordinária para

a aprovação da divisão e o conse-quente surgimento do novo cam-po. Este processo se estendeu por aproximadamente dois anos, cul-minando na Assembleia Quadrie-nal da Associação Paulista Central (APAC), em novembro de 2009.

Planos para o futuroOs projetos da APSo são arroja-

dos. “Pretendemos para estes pró-ximos quatro anos batizar sete mil novos membros, estabelecer 70 novas igrejas, criar dez novos dis-tritos, oferecer a TV Novo Tempo (NT) em canal aberto para a meta-de da população do nosso territó-rio, inaugurar a sede administrati-va e a igreja central de Sorocaba”, revela o pastor Aurelino.

Para este ano, o planejamento passa pelo batismo de aproxima-damente duas mil pessoas, a cria-ção de três distritos pastorais, a inauguração de dez novas igrejas, além do estabelecimento da NT em Sorocaba, Piracicaba e Hortolân-dia. Dedicação e trabalho para cumprir a Palavra do Criador.

eVaNgelisMO, pROgRessO e os desafios da apso

auReliNO FeRReiRa é presidente da associação paulista sudoeste (apso)

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fique por dentro

48 ReVisTa Mais DesTaQue

Massacre, bullying, armas, insegurança nas escolas...

Os dias passaram e a dor continua viva em nossos co-rações. A tragédia ocorrida na cidade de Realengo (RJ), em abril, abalou as estruturas da sociedade brasileira e trouxe à tona antigos debates a res-peito da carência brasileira, sobretudo, nos quesitos segu-rança e educação. O massacre desses alunos revela o quanto nossas escolas e o ensino pú-blico - no âmbito geral - estão desamparados. Falhas no con-teúdo e na segurança vêm se arrastando durante diversos governos. Muitas décadas fi-caram para trás e o cenário permanece inalterado.

Certos charlatões oportu-nistas, políticos e alguns se-tores midiáticos, que sabem explorar a emoção (e co-

moção) popular gerada por tragédias impactantes como essa, certamente, vão pro-por endurecimento das leis penais, “lei do gatilho fácil” (liberdade para a polícia ma-tar), pena de morte etc. É um tipo de irresponsabilidade que não pode mais ter espaço na nossa sociedade.

O momento exige pensar-mos em soluções. Segundo a Unicef, o Brasil é o campeão mundial em assassinatos de jovens; o sexto país mais vio-lento do mundo (com 46 mil mortes intencionais por ano, segundo o Mapa da Violên-cia); líder mundial em mor-tes por armas de fogo; e um dos únicos do mundo em que construir presídios é mais prioritário que abrir escolas.

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (IPEA), no período compreendido entre 1994 e 2009 houve uma que-da de 19,3% no número de escolas públicas do País, já que em 1994 tínhamos 200 mil escolas públicas contra 161 mil em 2009. Em contra-partida, no mesmo período, o número de presídios cres-ceu precisos 253%. Em 1994, existiam 511. Este número mais que triplicou em 2009, com um total de 1.806 esta-belecimentos prisionais.

Vivemos em um país que está virado de ponta-cabeça. O que é mais importante não tem merecido a devida aten-ção do poder público. Dois terços dos casos de massa-

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Escolas x Presídios (1997 - 2009)Escolas Públicas

200.549

20.012

1994

FONT

E: IN

EP, IP

EA, P

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VUSP

2009

511

1.806

161.783

35.685

Escolas Privadas Presídios

fique por dentro

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cres dentro de escolas envolvem alunos ou ex-alunos que foram ví-timas de bullying, segundo Glenn Stutzky, especialista em violência escolar. Por vezes, fontes preciosas de informações que poderiam evi-tar futuros assassinatos em série são totalmente menosprezadas.

Wellington massacrou indefesas vítimas utilizando dois revólveres e um arsenal impressionante de pro-jéteis. Uma das armas foi roubada do seu dono em 1993. Compra-se arma de fogo por “preço de bana-na” em qualquer esquina brasileira, já que são roubadas com total faci-lidade. Delas, sete milhões (dizem) estão na ilegalidade. Apesar deste cenário desfavorável, muitas pesso-as continuam se posicionando con-tra o desarmamento da população.

A contenção da violência no nosso país é uma das tarefas prioritárias. É preciso enterrar de uma vez por to-das a cultura da guerra civil perma-nente. A sociedade agradece.

a culpa é de Deus?cada vez que ocorre algum

massacre com vítimas inocentes, a revolta e a indignação se levan-tam e ganham a mídia. Desconhe-cendo (ou ignorando) a origem e o destino do mal, certos ateus procuram algo ou alguém para descarregar seu grito incontido, e frequentemente erram o alvo. No caso específico do massacre perpetrado pelo jovem wellington Menezes, em Realengo (RJ), na manhã do dia 7 de abril, quem foi realmente culpado? Os alunos que praticaram bullying contra ele? sua família? a sociedade? Falta de segurança? a mídia? Muitos são os questionamentos, inclusive aque-les a respeito de Deus.

Não gosto de fazer o tipo de análise que segue, nem me valer de momentos de luto e dor para criticar esse ou aquele comentá-rio, mas reprovei as palavras de alguns ateus. Tenho amigos in-crédulos com os quais é possível manter diálogo respeitoso e que sabem separar uma coisa da ou-tra. Recentemente, a Folha de s. paulo informou que a mãe adotiva de wellington, já falecida, era tes-temunha de Jeová. em uma carta escrita antes de cometer o crime, wellington registrou: “preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez; preciso que ele ore dian-te de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo que eu fiz...”. O rapaz também lia o alcorão.

pronto, eram os ingredientes ideais para a indignação dos ateus generalistas que vivem tomando o todo pela parte. psiquiatras e especialistas afirmaram que o do-cumento, além de outros indícios, revela claramente que o jovem vivia uma ruptura com a realidade.

“Tudo leva a crer que é um psicóti-co, que sofre com quebra de reali-dade”, explica a psiquiatra forense lícia de Oliveira.

infelizmente, wellington não é o único que sofre com problemas de “quebra de realidade”. há aque-les que, mesmo não aparentando psicose, distorcem a realidade a seu bel-prazer. se eu quisesse ser injusto com ateus, lembraria (porque a mídia secular parece esquecer) que, segundo “O livro Negro do comunismo”, os regimes comunistas ateus foram respon-sáveis por mais de 100 milhões de mortes. Também conheço darwi-nistas que seriam incapazes de fa-zer mal a uma mosca. por isso, não usarei a tábua rasa que considera a religião como o mal do mundo, quando ela, se bem praticada, poderia ser exatamente a solução para este planeta que agoniza sob o efeito do pecado.

O mal não presta e nunca foi plano de Deus que existisse. Mas já que passou a existir, ele usa as consequências dele para um bem maior. Quando contempla-mos a providência do senhor na história, torna-se evidente quão impossível é, para nós, observa-dores limitados, especular sobre a probabilidade dele ter as razões moralmente suficientes para os males que vemos.

“existe uma diferença funda-mental entre Deus permitir que ocorra uma morte e eu tirar a vida de outra pessoa: Deus tem o poder para restituir a vida, eu não”, diz o ex-ateu indiano Ravi zacharias.

Dias piores virão, mas acredite: a culpa não é de Deus. Na verda-de, a solução virá dele, e de forma absolutamente definitiva.

Michelson Borges é jornalista da Casa Publicadora Brasileira (CPB)Fonte: www.criacionismo.com.br

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a fé além DOs QuesTiONaMeNTOs

As notícias sobre a guerra que acontece nos países árabes e a tra-gédia natural no Japão correram o mundo recentemente. Nos EUA, uma vasta cobertura jornalística mostrou a queda do então presi-dente e ditador Hosni Mubarak e a vitória do povo egípcio. O foco ago-ra está na Líbia. Os norte-america-nos, preocupados com a produção e importação do petróleo da re-gião, já cogitaram fornecer armas ao povo para lutar contra o ditador Muammar al-Gaddafi com o intui-to de garantir melhor segurança aos poços de petróleo líbios.

Já na Etiópia, também localizada no continente africano, o problema é uma guerra religiosa que afeta a vida de muitos de nossos irmãos. Em março deste ano, uma grande revolta causada por diferenças

relacionadas à fé teve como resul-tado a destruição de dezenas de casas de religiosos naquele país, além dos extremistas incendiarem sete templos da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).

Um tsunami de proporções ja-mais vistas atingiu o Japão tempos atrás. Milhares de pessoas mortas, milhões de famílias afetadas pela destruição de suas casas e carros ou pela morte de parentes queri-dos. Existem aproximadamente 15 mil membros da IASD no Japão e 115 igrejas. Nas áreas afetadas pela série de ondas gigantes estão 17 delas, dez escolas e cinco en-tidades da igreja. Reconstruir isso tomará muito além de tempo. Se não for possível contribuir finan-ceiramente, podemos ajudar com nossas orações a cada dia.

Fatos alarmantes como estes viram assuntos para conversas no trabalho, escola e em casa. É co-mum debatermos as atualidades e sobre o que é notícia através da mídia no momento, mas não demora muito para esquecermos calamidades deste porte, já que não fomos diretamente afetados por elas. Mas não devemos nos enganar: Jesus está voltando.

Ruth Weber, americana que vive em Tóquio e frequenta a IASD, pede que oremos para que Deus possa confortar as famílias afe-tadas pela tragédia que atingiu o norte daquele país e também por um reavivamento da igreja no Ja-pão. Ela, que acompanha de perto todo o trabalho de reconstrução das áreas afetadas, é enfática ao abordar a volta do Senhor. “Have-rá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes si-nais do céu” (Lucas 21:11).

“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Mateus 24:6). Realmente, ainda não é o fim, mas os sinais são claros, queridos ir-mãos. Não deixemos que Satanás nos engane com o pretexto de que ainda temos muito tempo e pode-mos deixar tudo para amanhã. A hora é agora: “O tempo está cum-prido, e o reino de Deus está pró-ximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Atos 3:19).

Eu quero estar preparado cada vez mais, e você? Pense nisso para mudar a sua história.

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Amor, esperança, perdão, ansiedade, culpa e paz. Este sexteto, que conpreende muitas histórias de vida, com finais felizes ou não, é o foco do DVD “Temas da Vida”, desenvolvido pelo pastor Cezar Camacho - departamental do Ministério Pessoal e Escola Sabatina da Associação Paulista Leste (APL). Nossos habituais problemas podem agir de variadas maneiras. Este enredo vai depender de como lidamos com tais situações durante o passar do tempo. Ceder ou superar são ações que dependem de inúmeros fatores nas ati-tudes a serem tomadas, entre eles a con-fiança e a fé nAquele que morreu por nós em uma cruz, Jesus, nosso Salvador.

“Alguns amigos pediam para eu gravar alguma coisa sobre os meus sermões. Eu não queria apenas isso. Desejava algo para alcançar pessoas que não conheces-sem a Cristo ou que estão distantes do Seu amor, oferecendo ajuda para resolver

esses problemas particulares”, conta o pastor. A produção deste material objeti-va a evangelização em massa, sobretudo daqueles que ainda não tiveram a opor-tunidade de viver experiências ao lado de quem nos vigia e guarda em todos os momentos. Os assuntos foram definidos mediante a uma pesquisa junto aos ami-gos não adventistas sobre os assuntos que eles mais gostariam de ouvir.

A gravação ocorreu durante seis do-mingos – o primeiro deles no final de fe-vereiro -, na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Matilde, zona leste paulista-na. O pastor local, Fabiano Sartoratto, encarou o projeto como um verdadeiro “presente de Deus”, pois havia um desejo comum de tornar a programação dos do-mingos mais evangelística. “O evento foi um grande sucesso, uma bênção. Nosso objetivo foi alcançado. Tivemos mais de 100 visitas. Elas, geralmente, não parti-cipavam dos cultos de domingo. Nossa linguagem deve ser preparada aos não conhecedores de toda a Verdade, para que eles venham a fazer parte do nosso exército”, acredita Sartoratto.

A ideia é que milhares de DVD’s sejam espalhados até o final do primeiro semes-tre pelos irmãos em todo o Brasil, possi-bilitando aos amigos não adventistas co-nhecer um Jesus que está interessado em salvá-los. A distribuição ocorrerá em es-

cala nacional, tanto nos estabelecimentos da rede adventistas - nas unidades dos SELS, por exemplo -, como no mercado secular: livrarias e magazines. “O intuito é evangelizar com palavras de conforto. Afinal, são assuntos que as pessoas an-seiam em conhecer. Trabalhamos para que possamos alcançá-las efetivamente”, diz Getulio Rocha, produtor do DVD e di-retor da Rhythm and Blues Records.

Como atingir realmente todas essas pessoas? A resposta é simples: presen-teie familiares e amigos. “Para que a pes-soa receba Cristo em sua vida, e tenha o desejo de aceitá-lo, ofereça o DVD com muito amor”, finaliza Camacho.

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DVD evangelístico aborda problemas existenciais e de relacionamento

Desejava algo para alcançar pessoas que

não conhecessem a Cristo ou que estão

distantes do Seu amor

“O tema ansiedade chamou a minha atenção. passo por dificuldades em minha vida e quero soluções urgentes. Depois que ouvi esse sermão, aprendi a ser totalmente confiante em Deus”

(patrícia smokovitz)

TaDeu iNáciO

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O vida”

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colégio adventista da liberdade

Não é novidade para ninguém que São Paulo é uma metrópole absolutamente globalizada. His-toricamente, a cidade é conhecida por acolher milhares, milhões de imigrantes de diversas partes do planeta. Italianos, portugueses, espanhóis, coreanos, japoneses, ingleses... Enfim, muitos povos escolhem a “terra da garoa”. Nela, esperam manter suas rotinas e parte das atividades, inclusive quando o assunto é religião.

O Colégio Adventista da Liber-dade é uma miniatura dessa re-alidade. Famílias chinesas, japo-nesas, norte-americanas, hindus, hispanas e brasileiras dividem o mesmo espaço. A International Fellowship (Comunidade Inter-nacional) é parte de um projeto evangelístico realizado para con-tribuir nesse contexto.

Deste modo, o objetivo principal do trabalho é fornecer um espaço multiétnico para que estrangeiros residentes em São Paulo possam conhecer Deus e Sua mensagem bíblica salvadora.

Conhecido como Lifetime Lear-ning Project (Projeto de Aprendi-zado para Toda a Vida), o progra-ma é resultado de uma parceria firmada entre o Colégio da Liber-dade e a Igreja Central Paulista-na. O projeto abrange três áreas principais: International Fello-wship, comunidade internacional aberta; International Language Center, centro de idiomas para aprendizado e desenvolvimento de habilidades em inglês; e Inter-national School - escola parceira do International Baccalaureate.

Depois de alguns testes, a pri-meira fase foi iniciada em meados de março deste ano. Todos os que quiserem participar do projeto são bem-vindos. Tanto os que já têm habilidade em algum idioma e queiram ajudar, como os que têm interesse em aprender uma segunda ou terceira língua.

Dedicadas aos adultos, adoles-centes e crianças, as classes da Escola Sabatina são oferecidas em inglês, espanhol, português e co-reano. A comunidade oferece ain-

da um culto completo em inglês. Novidades em breve: as inscri-ções estarão abertas para classes em francês, italiano e chinês.

As reuniões acontecem todos os sábados, no Colégio Adventista da Liberdade, a partir das 10h. Após o encerramento, por volta das 13h, acontece o agradável “potlu-ck” (junta panelas). Às 14h30, as atividades se voltam para o “Let’s Do It!” (Vamos fazer!) - um pro-grama dinâmico e variado, com workshops, prática de canto coral, aulas de inglês e oficinas diversas. Faça parte você também!

O objetivo principal do trabalho é fornecer um espaço multiétnico para que estrangeiros residentes em São Paulo possam conhecer Deus e Sua mensagem bíblica salvadora

pROMOVe iNTeRaçãO cOM a cOMuNiDaDe iNTeRNaciONalpOR pR. DaVi FRaNça (cOlégiO aDVeNTisTa Da liBeRDaDe)

conheça mais o projeto na internet:www.lifetimelearningproject.org

www.facebook.com/internationalfellowshipwww.twitter.com/intfellowship

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a iMpORTâNcia DOevangelho na TV

A comunicação nunca esteve em tamanha evidência como podemos notar em nossos dias. Há informa-ção em todos os cantos, todos os lados, uma verdadeira “enxurrada” de conteúdos. Onde quer que este-jamos isso é inevitável. Indepen-dente do que é absorvido no rádio ou na internet. Você sai de casa para o trabalho e no caminho se depara com toda essa “avalanche”. Ao entrar no ônibus ou no metrô, consegue se alimentar dos acon-tecimentos das últimas 24 horas. Entra no elevador, e lá está uma pequena tela de LCD farta de no-vidades. A telinha sempre se mos-tra presente com a disseminação de informações, transmissão de ideias, conceitos e conhecimento.

Em funcionamento desde o início da década de 50 no Brasil - quando ocorreu o surgimento da TV Tupi (já extinta)-, a televisão alcançou uma notoriedade e influ-ência incomum sobre a sociedade. Cada vez mais massificada, os te-levisores alcançam os brasileiros do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS), persuadindo e informando conco-mitantemente. E no aspecto cris-tão, isso não é diferente. Propagar a Palavra do Criador contida nas Sagradas Escrituras nunca esteve tão próximo.

É o que podemos identificar no trabalho desenvolvido pela Rede

Novo Tempo (NT), da Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia (IASD). Há 15 anos levando o evangelho aos lares brasileiros, o canal tornou-se referência neste quesito e marca presença em 20 estados - quase 400 cidades -atualmente. Não é possível mensurar a quantidade de vidas transformadas ou quantas famílias foram salvas pela simples oportunidade de acompanhar os variados programas – dedicados a todas as idades - que abordam os ensinamentos do Pai em uma lin-guagem acessível.

Como um país de dimensões territoriais, o Brasil ainda contém muitas lacunas em relação a essas transmissões. Muitos pastores, líderes adventistas, estão interes-sados em proporcionar tais conte-údos aos membros. É justamente esse o campo de atuação da Linear Equipamentos Eletrônicos, a maior fabricante de transmissores de TV da América Latina. Com mais de 33 anos no mercado, a empresa se consolidou no fornecimento de modernas soluções para o trans-porte e a distribuição de sinais de televisivos em mais de 40 países.

Contudo, o processo para liberar o sinal nos municípios esbarra em um fato comum em todo o País: a burocracia. Antes de qualquer trabalho dos responsáveis, é pre-ciso primeiramente a liberação da

prefeitura do município. Entre ou-tros itens, é necessário pesquisar no sistema da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) o município desejado e verificar a disponibilidade deste canal; ter a

autorização do prefeito para o uso do canal, bem como do parque de antenas e fazer contrato de como-dato do uso do bem público.

“Muitas vezes a Prefeitura tem um canal outorgado, mas ele não pode ser utilizado por sofrer in-terferências de canais instalados nas cidades vizinhas ou no próprio município. O levantamento evita problemas técnicos”, diz a gerente comercial da empresa, Taís Ferraz.

Levar almas ao Senhor é, sim, possível com a força da televisão. Acredite nessa ideia e presencie a força do Criador em muitas vidas.

com mais de 33 anos no mercado, a empresa se consolidou no fornecimento de modernas soluções para o transporte e a distribuição de sinais de televisivos em mais de 40 países

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Superação, força de vontade e confiança em Deus. Muitos po-dem ser os adjetivos encontrados para definir a história da secretá-ria executiva e ex-nadadora pa-raolímpica, Fernanda Lima. A ca-deirante optou por não se abater com as dificuldades vividas e de-cidiu dividir seu testemunho com outras pessoas com o livro “Um passo a mais” (Casa Publicadora Brasileira- CPB), lançado no final de abril, durante culto de gratidão na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) de Vila Maria.

Na véspera do Dia das Mães de 1998, dezenas de jovens retorna-vam de um congresso e se envol-veram, infelizmente, em um grave acidente. A fatalidade ocasionou a morte de 14 integrantes do gru-po. Fernanda se feriu gravemen-te e passou a se locomover com a cadeira de rodas. Momento de revolta e insatisfação com Deus? Não para uma pessoa que confia e passou a ter uma relação mais estreita com o Criador.

Seus testemunhos fizeram com que diversas pessoas se apaixo-nassem por sua história. Pedidos para que a jovem escrevesse um livro não faltavam. “Testemunho sobre a mudança que Deus fez em minha vida há oito anos. Muitas mães me pediam para escrever, mas nunca tive habilidade para isso. Tentei duas vezes, mas não

passava da vigésima página”, re-vela a autora. Em 2009, ela orou e pediu para o Senhor lhe ajudar. “Em trinta dias consegui escre-ver”, resume. O livro tem sido uma fonte de alegria e gratidão. Não imaginava que tantas pessoas seriam tocadas por Deus através dele”, acrescenta.

Antes de escrever a obra, Fer-nanda ainda teve tempo e deter-minação para “contar azulejos nas piscinas por aí”. Um ano após se tornar cadeirante, a autora in-gressou na natação paraolímpica. “Foram cinco anos de dedicação. Cheguei a nadar 3 km por dia”, re-lembra. O esforço foi recompen-sado com a convocação à Seleção Brasileira (embora não compe-tisse aos sábados). A nadadora aposentada alerta: “Fomos feitos para estar em movimento. Ser en-golido pela rotina pode ser uma armadilha fatal.”

Lançamento na IASD Vila Maria

Quase 700 pessoas prestigia-ram o culto de gratidão. No início, sob os cuidados de uma jovem desbravadora, ocorreu o momen-to da entrada do livro na igreja. Para o pastor Paulo Fernandes, do Ministério Jovem da Associação Paulista Leste (APL), “o livro aju-dará pessoas com baixa estima a ver o mundo com outros olhos.”

A programação contou também com a presença do pastor Ronaldo Arco, da União Central Brasileira (UCB). Vestido como desbravador, ele recebeu duas meninas - uma do grupo dos aventureiros e ou-tra dos jovens – e representou a liderança jovem adventista. “Pude perceber o que acontece antes e depois de termos Cristo. É algo inexplicável, um milagre”, relata.

“A superação vai mexer com as pessoas perdidas neste mundo louco que vivemos”, relata Antônio Militão, pai da autora.

Social. Os direitos autorais do li-vro são revertidos integralmente para a compra de cadeiras de ro-das para pessoas sem condições financeiras. Mais de quatro mil cópias já foram vendidas.

Para adquirir o livro, acesse o site: www.cpb.com.br

uM passO a Maisculto de gratidão marcou o lança-mento do livro na iasD de Vila Maria

Momento de oração durante o culto

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Procurando por excelência quando o assunto é produção, gravação ou edição de vídeos?

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MaRkeTiNg Da ReDe NOVO TeMpO

aBRe O JOgOVocê trabalha há muito tempo na área de comunicação?

Sim, sempre trabalhei em televisão, rádio e agências de publicidade. Quando ainda cursava a faculdade de comunicação tive a oportunidade de iniciar a carreira em uma emissora de televisão no sul do País.

Qual a área que lhe trouxe mais realizações?

Gosto muito de marketing, porém destaco o Planejamento de Mídia, onde tive a oportunidade de atuar por dez anos.

Em 2004, você foi convidada pelo Pr. Milton Souza para compor a equipe da NT. Como encarou este convite?

Na verdade, foi uma surpresa e um desafio ao mesmo tempo. Na época, o foco era a gravadora NT, que necessitava começar um trabalho de divulgação da sua marca, além de buscar novos cantores.

Três administrações se passaram durante seu período de trabalho. Sendo assim, é possível alcançar os objetivos propostos ou muda tudo de uma gestão para outra?

Sim, é verdade. Sempre muda alguma coisa, mas para melhor. A gravadora NT tem crescido a cada ano. Sua marca já é reconhecida no mercado fonográfico e os seus produtos também. Todavia, ainda temos um caminho a percorrer, pois nossos produtos e cantores precisam ser conhecidos em todas as igrejas adventistas.

Como é feita a divulgação dos produtos?Utilizamos mais nossos próprios meios:

televisão, rádio e portal na web. Temos também alguns veículos parceiros, não pertencentes à NT, que divulgam nossas músicas e cantores.

Há seis anos na Rede Novo Tempo de Comunicação (NT), Lúcia H. Cardoso, gerente do setor, aborda temas como divulgação, mercado, talentos e pirataria

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O maior consumidor ainda é o adventista?

Sim. A gravadora NT atende o mercado interno, pois a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) ama a música e acredita plenamente neste ministério. Contudo, há também a preocupação em expandir nossa marca e divulgação a irmãos cristãos e seculares.

A pirataria dentro da igreja atrapalha?

Sempre atrapalha. O custo de produção de um CD ou DVD é alto. Impostos, direitos artísticos, mão de obra, a própria divulgação na televisão, rádio, revistas etc. Tudo tem um custo elevado. A gravadora NT existe para servir a igreja e também alcançar vidas que não conhecem Jesus por meio da mensagem cantada. Piratear para vender ou copiar não é bíblico, ainda que o objetivo seja evangelizar. O Senhor não precisa de produtos pirateados para fazer Sua obra entre os povos do mundo.

Como ficam os lançamentos em relação ao hábito de algumas pessoas baixarem músicas via internet?

Como empresa, temos que descobrir possibilidades nesta mídia todos os dias. Baixar músicas sem autorização é uma prática que parece ao internauta ser gratuita, mas existe publicidade no site. Seu responsável deve faturar. Neste contexto, a gravadora – que precisa

reinvestir em novos produtos -, cantores e compositores são os maiores prejudicados. Cabe ao cristão decidir o que fazer.

Como o cantor pode sobreviver neste mercado?

A maior parte dos cantores vive de ‘apresentações pagas’. Esta prática não é comum na IASD. Seus cantores têm uma agenda anual para atender igrejas e cobram despesas, uma cota de venda de CD’s ou ainda um acerto financeiro que lhes permita manter este ministério. A vida do cantor adventista é missão e amor à música. Muitos ainda têm trabalhos paralelos para poder se manter.

O que você acha da música adventista?

Estou certa de que a igreja é muito abençoada por Deus também na música. Trata-se de um celeiro de talentos. Temos cantores e músicos talentosos em praticamente todas as igrejas. Pessoas que amam o que fazem e têm conhecimento técnico. Isto é um grande diferencial adventista. Por sua vez, a gravadora NT não tem estrutura para compor seu casting com todos os talentos maravilhosos disponíveis. Ela comporta um número limitado, selecionando-os para atender seus variados públicos.

Qual o trabalho para a sequência deste ano?

A rádio e a TV Novo Tempo - em português e espanhol - têm grandes

produções e novidades para a sequência deste ano. Destaco os programas “Educação” e “Sem Tabus” na televisão. No que diz respeito à gravadora, há muitas novidades. Praticamente um lançamento a cada mês. Temos o CD Duetos NT Volume 3, Fernando Iglesias com o CD “Madrugada”; Arautos do Rei e o DVD “ O Dia Enfim Chegou”, DVD Salmos com o pastor Daniel Lüdtke (ex-integrante do grupo Novo Tom), DVD da Tia Cecéu, DVD Nova Voz, CD e DVD da Fernanda Lara e a mais nova contratação da NT, Jeferson Pillar, com o CD “Festa no Céu”. O Jeferson é um cantor com um lindo testemunho de conversão a Cristo. Ele tem um jeito diferente de se comunicar com os jovens e encanta as pessoas por onde passa. O cantor é uma bênção de Deus por sua simplicidade, carisma, voz, talento, fé e espiritualidade.

Como aconteceu o projeto do DVD Salmos?

Ele foi apresentado à gravadora NT pelo pastor Daniel Lüdtke. No dia da apresentação, o Alessandro (diretor da gravadora) me chamou para ouvir junto. Durante a apresentação, chorei sentindo a presença de Deus. Notei o Alessandro também emocionado. Impossível não ser tocado pelo Espírito Santo naquele momento. O DVD deve ser lançado em julho deste ano e já causa muita expectativa. Temos certeza que a igreja vai abraçar este projeto e muitas vidas serão abençoadas.

Acompanhe as novidades, testemunhos, notícias e estudos bíblicos no portal: www.novotempo.com

“Piratear para vender ou copiar não é bíblico, ainda que o objetivo seja evangelizar”)

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estilo

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Unir-se à pessoa amada e oficia-lizar o casamento. Estes aconteci-mentos ocorrem há muitos anos, como diz uma conhecida e antiga frase: “desde que o mundo é mun-do”. Existem relatos bíblicos sobre essas cerimônias e seus rituais. Em todos eles a noiva sempre vestiu algo especial. Este costumeiro traje - branco, com véu e grinalda – não é tão antigo. Ao contrário do casa-mento, que foi criado como institui-ção de direito, com garantias de lei, celebrado diante de testemunhas e na presença de juízes, segundo indícios, na Roma antiga.

Como não poderia ser diferente, a história do vestido de noiva está ligada à própria origem do casa-mento. Ao analisarmos a criação deste acontecimento mais do que importante na vida dos casais, prin-cipalmente no sui generis mês de maio, deixemos friamente de lado a visão romântica. Fatos históri-cos comprovam que a cerimônia surgiu com o objetivo de legalizar uma unidade familiar, seja para a

legitimação dos filhos e da herança, o estabelecimento de alianças entre famílias e clãs ou a reunião e troca de riquezas. Em alguns povos, o ca-samento compreendia um ato mais comercial do que amoroso.

Inicialmente, as cores que eno-breciam os suntuosos vestidos eram variadas. Por se tratar de um arran-jo comercial, a ocasião necessitava que a veste da noiva mostrasse à sociedade que as famílias tinham posses. Os vestidos podiam ser de qualquer cor, inclusive se usou muito o vermelho na Idade Média (entre 476 d.C. e 1453 d.C.) e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e China, por exemplo.

O branco A discrição nem sempre foi si-

nônimo de bom gosto na moda. A noiva romana, por exemplo, podia usar um véu vermelho escuro sobre uma túnica amarela. Na Grécia anti-ga, elas preferiam cores escuras ou estampadas. Já na alta Renascença (século 16), o preto dominou. Neste período, esta era a cor mais pro-pícia para se apresentar em uma sociedade extremamente religiosa, inclusive para as noivas.

Não há consenso sobre a origem do vestido branco. Historiadores indicam que a rainha Mary Stuart,

da Escócia, foi pioneira e aderiu ao branco no século 16. Uma das expli-cações para a escolha foi uma home-nagem à família Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão.

Existem outras histórias a respei-to. Cada qual com um bom motivo. Porém, a escolha pelo romantismo faz com que muitos atribuíssem a origem destes vestidos à rainha Vitória, da Inglaterra, no século 19. A nobre foi uma das primeiras a se casar por amor e em um esplendo-roso traje, com vestido e véu bran-cos e sem coroa, o que também foi inédito à época. Com atitude, ela pediu o príncipe Albert em casa-mento. Depois do falecimento do

marido, a rainha passou a usar apenas o preto, por isso associam a época vitoriana a essa cor.

Dando continuidade à tradição, nós, da Europa Noivas, oferecemos toda qualidade, excelência e re-quinte em nossos vestidos de noiva. Aquele que combina com você. Afi-nal, o casamento é uma ocasião úni-ca e merece o que há de melhor.

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A discrição nem sempre foi sinônimo de bom gosto na moda

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seu direito

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Vivemos na era prevista pelo pro-feta Isaías, o qual escreveu, há mais de dois mil anos: “A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade, a terra está contaminada por cau-sa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os es-tatutos e quebram a aliança eter-na. Por isso, a maldição consome a terra (Isaías 24:4-6)”.

Dois itens vêm causando espan-to e temor às pessoas mais otimis-tas em nosso século: corrupção e violência. Isto porque homens e mulheres praticam rotineiramen-

te atos abomináveis em face da sociedade, independente de sua função. É bem verdade que alguns políticos inescrupulosos têm pra-ticado verdadeiros atentados, atos inimagináveis de corrupção para conseguir o mais fácil, ainda que, para tal, tenham que “comprar” a idoneidade de alguém em troca de dinheiro ou favores. Desta forma, o assunto é tema de fatos noticiados na grande mídia.

A palavra profética não deixa dú-vidas ao abordar os acontecimentos futuros, notadamente quando fala da contaminação dos homens em razão da transgressão das leis e da

violação dos estatutos divinos. Nos dias de Noé, a Terra já estava cheia de corrupção e de violência, razão pela qual Deus decidiu destruir o mundo antediluviano pelas águas.

Jesus Cristo disse aos seus discí-pulos que haveria um tempo em que o mundo viveria a mesma experiên-cia de Noé, ou seja, de corrupção e violência - dois sinais importantes que indicam a proximidade da volta de Jesus. “Como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:37-39).

Basta a simples observação no comportamento dos homens para certificar-se que nossa sociedade

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João Mariano da Silva é advogado criminalista, especialista em direito de família, em regularização de documentação imobiliária e direito da propriedade

escritório: av. Dr. Renato de andrade Maia, 135 - cep 07114-000

Tel.: (11) 2443-1064. cel.: (11) 9915-5957e-mail: [email protected]

69ReVisTa Mais DesTaQue

parece cada vez mais mergulhada em um mar de lama, mentiras e corrupção, tentando firmar-se em verdadeiros degraus de papelão. As pessoas estão mais individua-listas, egocêntricas, corruptíveis e desprovidas de moral e de con-duta ética apropriadas.

Na qualidade de cristão, enten-do ter chegado a hora de rever-mos nossos conceitos, e isso vale para todos os que professam uma religião, considerando-se que a corrupção tem alcançado todos os níveis da sociedade e conta-minando, inclusive, muitos dos processos cristãos existentes.

Corrupção prevista na Constitui-ção Federal

Em relação às nomenclaturas, passaremos a identificá-las como ativa e passiva, que tanto envolve o agente corrupto como o corrup-tor. Efetivamente, o que vem a ser corrupção ativa? Ela tem a ver com o crime praticado por particular contra a administração pública, em geral, caracterizando-se pela proposta vantajosa ou promessa de algum tipo de lucro ilícito por meio de uma prática criminosa, omitindo ou retardando algum ato oficial.

Segundo o artigo 333 do Códi-go Penal, a pena prevista para este crime é de dois a 12 anos de re-clusão e multa. A punição pode ser aumentada em um terço em alguns casos. Há, também, a corrupção ati-

va de testemunha, um grave crime largamente praticado em face da administração da Justiça, o qual consiste em dar, oferecer ou pro-meter vantagem à testemunha para que esta modifique, camufle ou ne-gue a verdade no seu depoimento perante as autoridades.

Diferente da corrupção passiva - que só pode ser praticada por fun-cionário público -, na corrupção ati-va o delito pode ser intentado por qualquer pessoa da sociedade, até mesmo por um agente público que não esteja no exercício pleno de suas atividades. Assim, no momen-to em que o agente público aceita a proposta ilícita ou a recompensa pela prática do ato, nos deparamos com duas vertentes de crime: o fun-cionário público será responsabili-zado pelo crime passivo, enquanto o particular pelo delito ativo.

Em nosso País, por exemplo, pre-valece um forte sistema de corrup-ção. A impunidade e a ausência de valores humanos estão por exter-minar os valores éticos e morais do nosso povo, levando à descrença da população em relação ao futuro da pátria. Corruptores e corruptos participam de uma mesma ativida-de: estar fora da lei, ultrapassar os limites da boa conduta e mergulhar no terrível mundo da mentira, do orgulho, da vaidade e da ganância.

Preste atenção nos atos das pes-soas e observe quantas dessas “pe-quenas” coisas presenciamos ou fa-

zemos durante nossa caminhada. “Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lucas 16:10). Se essas pequenas práticas forem banidas da nossa vida ainda haverá esperança. Nesse sentido, está de parabéns o Ministé-rio Público pela campanha: “O que você tem a ver com a corrupção?”.

Finalmente, podemos dizer que a lista de corrupções é extensa, e cada pessoa tem a liberdade de fa-zer um retrospecto sobre seu modo de vida, verificando se no seu dia a dia há alguma dose delas, ainda que pequena. O fantasma da corrupção está sempre por perto, presente, e quase não percebemos, pois age de forma sutil e penetrante.

Faço um apelo às igrejas tradi-cionais que deixaram de alertar seus membros sobre este tipo de enfermidade, a fim de que seja feita uma limpeza da alma, mudanças do nível espiritual, pois, sem o ex-purgo de tais máculas, não se pode chegar a lugar algum, tampouco conseguir avançar rumo ao bem maior: o amor e a salvação do Pai.

O combate à corrupção exige conscientização e esforço de toda a população. Isso se quisermos uma mudança de atitude comum. “Levar vantagem em tudo” não dá futuro. Diante disso, colabore nessa cruzada para vivermos um mundo melhor, onde impere a ética e os bons costumes à sociedade.

O mundo que sonhamos para os nossos filhos não pode ser este que estamos construindo

Jesus Cristo disse aos seus discípulos que haveria um tempo em que o mundo viveria a mesma experiência de Noé, ou seja, de corrupção e violência

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Desde pequeno, meu filho ficava deslumbrado com as cores e formas das garrafas de bebidas alcoólicas em supermercados. Certa vez, ao vê-lo admirando uma garrafa de vodka, lhe contei uma história que mudou a sua vida. É a história de Robério, um garoto de 14 anos apaixonado por fu-tebol e de muitos amigos. Sua turma sempre se encontrava nas tardes de domingo para jogar futebol. Perto da casa do menino tinha um campo de terra. Depois da pelada, já cansados, a turma ia até uma lanchonete beber refrigerante e dar boas risadas.

Certo domingo, após o jogo, Robé-rio e seus amigos foram até a lancho-nete. Todos se assentaram ao redor da mesinha. Iam pedir o refrigerante, mas um dos amigos disse:

- Gente, e se hoje, em vez do re-frigerante, a gente experimentasse beber cerveja?

Os meninos gostaram da ideia. Todos menos Robério, que era cris-tão e havia aprendido com sua mãe a nunca se aproximar de bebidas al-coólicas. Ele disse:

– Não vou beber nada alcoólico.Os amigos insistiram:– Qual é? É só um pouquinho.Mas Robério continuou firme:– O álcool faz muito mal, vocês

não deveriam beber cerveja.Porém, os amigos estavam decidi-

dos a experimentar a bebida. – Não deve ser tão ruim assim.

Experimente só um gole!

– Não. Nem mesmo um gole. O álcool prejudica nosso organismo, só traz problemas. Semana passada vi um acidente de carro terrível, onde o motorista estava bêbado – respon-deu Robério.

– Ninguém vai saber. Não vamos contar para ninguém. É só uma cer-veja, que mal pode fazer?

Ao ver a garrafa de cerveja na mesa, Robério disse:

– Vou indo, tchau.O garoto foi para casa enquanto

os amigos ficaram no bar, bebendo.No dia seguinte, Robério ficou

sabendo do ocorrido.Seus amigos bebiam quando al-

guns policiais passaram pelas redon-dezas. Viram os meninos e decidiram parar e averiguar o que ocorria.

Tudo bem por aqui? Vocês estão bebendo o quê? – perguntou catego-ricamente o policial.

– Ahn... Cerveja – disse ressabia-do um dos meninos.

– Cerveja? Quantos anos vocês têm? - retrocou a autoridade.

– Ih... Eu tenho... 14 – disse um deles, arrependido.

– Eu tenho 13 – disse outro.– Todos menores de 18 anos! Vo-

cês não sabem que crianças deve-riam beber apenas refrigerante ou suco? – tornou o policial.

– É, seu guarda, a gente bebe re-frigerante todos os domingos, mas hoje resolvemos experimentar cer-veja – disse um jovem.

– Boa tarde, senhor – disse o poli-cial ao dono do bar. – Tudo bem?

– Tttudo... – respondeu o ame-drontado homem.

– O senhor não sabe que é proi-bido vender bebida alcoólica para menores de 18 anos? Sinto muito, mas vou ter que levar vocês todos para a delegacia.

Quando chegaram lá, os meninos tiveram que ligar para seus pais e pedir que eles viessem buscá-los.

Ao saber do acontecimento, Ro-bério ficou satisfeito por não ter fi-cado lá com seus amigos.

Sim, crianças, o álcool faz muito mal para nosso organismo. A única maneira de ficarmos longe do álcool é jamais experimentarmos sequer uma gota. Esteja firme neste propósi-to e Deus vai ajudá-lo a ser vitorioso. Meu filho nunca mais sequer tocou em uma garrafa de bebida. E olha que ele já está bem grandinho...

Nenhuma gota sequer

infantil FláViO kOpiTaR

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aconteceu comigo

72 ReVisTa Mais DesTaQue

Como ocorre na vida de muitos jovens, o sonho de ser um músico de sucesso, reconhecido nacional-mente, estava presente no íntimo do cantor, compositor, produtor musical, instrumentista e prefeito da cidade de Maraial (PE), Marcos Soares. Filho de pais adventistas, o rapaz teve a oportunidade de ser criado em um lar cristão e estudar nos colégios da igreja antes de em-barcar na estrada profissional.

Ainda jovem, Marquinhos Ma-raial, como também é conhecido, saiu de casa para lutar pela concre-tização de seu sonho. Dona Clélia, sua mãe, guarda isso fielmente na memória. Não havia dúvida: um longo caminho o aguardava. Pou-

co a pouco, o talento do jovem foi sendo descoberto. Arranjos, com-posições, produção. Seu dom para a música se sobressaiu neste uni-verso tão disputado.

Em 25 anos de carreira, Mar-quinhos produziu mais de 200 CD’s e DVD’s. Gravou quatro álbuns en-tre sua banda de forró e uma dupla que fazia parte. Compôs mais de 800 canções. “Fiz muitas músicas, inclusive para a Banda Calypso. Concorri a dois Grammys (pre-miação anual norte-americana aos destaques da música) com este tra-balho. Compus também para Jorge & Mateus, Leonardo, Maria Cecília & Rodolfo, Aviões do Forró, Luan Santana e Ivete Sangalo”, conta.

A vocalista da Banda Calypso, Joelma, não economiza elogios. “(Maraial) É um excelente músico, compositor e cantor. Para mim, um dos melhores que existe no nosso País. Quem conhece o seu trabalho sabe muito bem do que eu estou falando”, revela.

Dinheiro, fama, assédio dos fãs e muitos shows pelo Brasil. Os compromissos consumiam pratica-mente todo o seu tempo. Ensaios, viagens, traslados. Com o passar do tempo, a família foi sendo dei-xada de lado. O profissional Marcos Soares não tinha tempo para viver como pai, marido e filho.

“Cheguei a ficar em casa, com a minha família, apenas 68 dias

Do coração vazio ao encontro com Jesus“ele espeROu pOR MiM”

Marquinhos Maraial

TaDeu iNáciO - FONTe: MaRcelO peRes

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73ReVisTa Mais DesTaQue

em um ano. Tenho uma filha de 15 anos de idade, nunca passei um natal, um ano novo com ela. Aniversários eram raros, até porque sempre chegava atrasa-do nessas comemorações”, diz Marquinhos. Distante da famí-lia e dos amigos, Maraial lutou contra ele mesmo. Mas a busca pela fama falou mais alto duran-te muitos anos.

Enquanto era cercado pela multidão presente nos shows, o coração simples do músico era invadido por solidão e dúvida. Vivia em um mundo mágico, que durava duas horas. Magia, fes-ta, empolgação e euforia. Mas quando isso terminava, segundo ele, voltava para o hotel, coloca-va a cabeça no travesseiro, e só lembrava dos filhos e da esposa. Uma história ficava para trás. Algo o incomodava.

“Antes dos shows observava as pessoas, que vinham bonitas, perfumadas, bem vestidas, sor-rindo, sóbrias. Após a apresen-tação, era um desastre total. Gente embriagada, drogada, seminua, chorando, triste. Me sentia culpado por participar diretamente daquele cenário. Algumas das minhas composi-ções falavam de bebidas, sexu-alidade”, relembra.

O recomeço com JesusSua vida financeira estava

resolvida. Mas Marquinhos não conhecia os planos do Senhor para ele e toda a sua família. Seu viver começou a ser transforma-do com o trabalho evangelístico encontrado na Rede Novo Tem-po de Comunicação (NT).

Sozinha em casa, a esposa Sandra Soares ficava muito tem-po em frente à televisão. Cer-to dia, depois de zapear com o controle remoto da televisão, escolheu um canal. A programa-ção a agradou. “Depois de um show, cheguei de madrugada e vi a TV ligada no canal 141 da

SKY. Minha esposa assistia a um programa da NT, o ‘Está Escrito’, à época com o pastor Fernando Iglesias. Passei despercebido. De manhã, ela elogiou a prega-ção, sem saber ao certo se era adventista, e me convidou para assistir”, conta.

Dito e feito. Soares aceitou a indicação de sua esposa. “Aquilo me despertou. Na noite seguinte, ela assistiu novamente ao progra-ma. Sozinho, assisti a um progra-ma com o pastor Luis Gonçalves, aquilo me prendeu”, relata. Para Sandra, a abordagem nos assun-tos do culto e a mansidão pregada no evangelho a fascinava. Através da mulher, dedicada e companhei-ra, Deus começou a agir.

“Ela soube esperar com pa-ciência. Eram muitas informa-ções que chegavam ao ouvido dela ao meu respeito. Muitas vezes, acordava de madrugada com ela chorando, mas não me falava nada. Isso a machucava muito. Meus filhos também. Mi-nha mulher fez a diferença. Ela foi muito sábia, espetacular na minha vida”, acredita.

A partir daí, um novo tempo se iniciou na vida da família So-ares. O filho, que foi motivo de oração por muito tempo, trouxe o sorriso de volta ao coração de sua mãe. “Orei e esperei no Se-nhor que um dia ele voltaria”, diz a emocionada Dona Clélia.

Depois da mudança na vida do músico, sua esposa é grata ao canal. “A NT fez uma grande di-ferença na minha vida. Deixava a TV ligada durante a madruga-da nos filmes de ação. Mudei o hábito. Na madrugada, assisto somente a NT”, diz.

“Voltei à minha casa, para minha esposa, para Jesus”, conta emocionado. Realizado, ele quis dividir isso com seus amigos. As pessoas perceberam nele um novo homem, que não se cansa de falar do amor de Deus. Um dos beneficiados foi o parceiro de composição Beto Caju. “Meu propósito de vida é procurar Je-sus”, conta o rapaz.

Assim, Maraial pôde se re-encontrar com o Pai e se entre-gar completamente nos braços de um amigo que o esperou por longos 25 anos. Seu batis-mo ocorreu em fevereiro deste ano. Hoje, transformado, Mar-quinhos decidiu abandonar a carreira artística e dedicar-se à

prefeitura da pequena cidade no interior pernambucano ao lado da família - esposa e filhas, tam-bém adventistas.

Sua história de vida o ins-pirou para compor um de seus louvores: “... Tantas noites eu chorei. Todo tempo Ele estava ali. Muitas vezes Sua voz ouvi, mas eu não queria abrir meu co-ração... Chegou a hora, vou me entregar... De agora em diante, pela fé, decidi andar na luz. Pois muito antes meus pecados foram pagos lá na cruz... Ele esperou por mim.”

Tantas noites eu chorei. Todo tempo Ele estava ali. Muitas vezes Sua voz ouvi, mas eu não queria abrir meu coração

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reflexão

Em meio à história mundial, surgiu um homem totalmente in-tegrado à sociedade, porém muito superior a ela: Jesus Cristo. Ele é in-teiramente diferente, singular. Mo-vimentou o mundo como ninguém antes ou depois dEle. A Encyclope-dia Britannica utiliza 20 mil pala-vras para descrever a Sua pessoa. Tal descrição ocupa mais espaço do que as biografias de personali-dades como Aristóteles, Alexandre Magno, Júlio César, Buda, Maomé ou Napoleão Bonaparte.

O homem Jesus tornou-se o maior tema da história mundial. Ninguém foi mais odiado, amado, combatido e louvado. Sobre ne-nhum outro ser foram feitas tantas obras de arte, hinos, poemas e dis-cursos do que sobre Cristo. Diante dEle dividem-se as opiniões. Enfim, não é possível imaginar a história da espécie humana sem Jesus.

No Natal, milhões de pessoas comemoram Seu nascimento (cons-ciente ou inconscientemente). Na Páscoa, lembram-se da Sua morte e ressurreição; na Ascensão, da Sua volta para Deus; e no dia de Pente-costes, o nascimento da igreja que leva Seu nome, a igreja cristã.

O Deus-Homem: A bíblia diz que Cristo é, ao mesmo tempo e lite-ralmente, verdadeiro Deus e verda-deiro homem. Lemos em 1 Timóteo 3:16: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele [Deus] que foi manifestado na carne...”. Já em 2 Coríntios 5:19 está escrito: “a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...”

A vida terrena de Jesus nos mos-tra que Ele foi homem, mas conti-nuou também como o verdadeiro Deus. Percebemos muitos contras-tes em Sua vida, provas da Sua intei-ra humanidade, como da Sua perfei-ta divindade. Cristo sentia cansaço, mas ao mesmo tempo podia chamar para Si os cansados e dar-lhes a paz (João 4:6); teve fome, mas era o pró-prio pão da vida (Mateus 4:2). Ele morreu, mas é a vida eterna. Jesus é o homem perfeito de Deus e o Deus perfeito dos homens.

Por que Deus tornou-se Ho-mem? Ele veio para revelar Deus a nós. Em Jesus Cristo, Deus se mani-festou da forma mais clara, sendo a prova de que o Senhor não se afas-ta do pecador, mas se volta para ele e ama todos os homens. Jesus veio para convencer este mundo de sua pecaminosidade e a plena necessidade de redenção. Ele veio ao mundo para morrer por uma hu-manidade que tinha caído através do primeiro homem, Adão.

Os homens podem ser salvos por Ele. Por isso, Jesus é chamado também de “último Adão” (1 Corín-tios 15:45). Ele veio para destruir obras do diabo, tirar o poder da morte e vencer o pecado. Tornar-se homem em Jesus foi a única chance de Deus resgatar um mundo perdi-do (João 3:17).

Ele voltará: Jesus voltará como era (Atos 1.11). Ele retornará no mesmo corpo, mas glorificado. Je-sus, o homem que é Deus, o filho de Maria, a criancinha de Belém, o jo-vem de Nazaré, o Mestre da Judeia, voltará como Rei da Glória e como Senhor dos senhores.

Muitos homens (conquistado-res, reis e ditadores) quiseram ser deuses, mas o Deus que se tornou homem deu Seu sangue por este mundo. Somente Ele é o Salvador. “Quem crê no Filho tem a vida eter-na” (João 3:36).

Deus torna perfeito a todo que O aceita em seu coração. Você tam-bém pode sentir este poder.

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chamado JesusO homem

Jesus é o homem perfeito de Deus e o Deus perfeito dos homens

pR. euRÍpeDes caRValhO

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