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Gabriela Portugal Universidade de Aveiro, CIDTFF [email protected] Brincar e Aprender

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Page 1: ender - Universidade de Aveiro

Gabriela Portugal

Universidade de Aveiro, CIDTFF

[email protected]

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Sumário 1. Brincar, hoje… 2. O brincar e o

desenvolvimento e aprendizagem

3. O papel do adulto 4. Os espaços de

brincar 5. Conclusão

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. Brincar e atividade motora em formato institucionalizado e

estruturado

. Criança intelectualmente ativa e corporalmente passiva

. Perda da cultura de brincar no exterior

(Bento, 2012)

1. Brincar, hoje…

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- Níveis de autonomia mais reduzidos; - Obesidade infantil;

– Em Portugal 35,5% das crianças entre os 2 e os 5 anos têm excesso de peso e 12,3% são obesas (Observatório Nacional da Obesidade e Controlo de Peso, 2009)

- Hipertensão; – Na região centro 13% das crianças são hipertensas,

enquanto noutros países os valores são entre 4% e 5% (Maldonado et. al, 2009; Mendes, 2010).

1. Brincar, hoje… consequências

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

Em todo o mundo as crianças brincam. Faz parte delas.

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

Necessidades básicas: • necessidades físicas (comer, beber, dormir, movimento, regulação da

temperatura, descanso); • necessidade de afeto (de proximidade física, ser abraçado, de ligações

afetivas, conhecer relações calorosas e atentas); • necessidade de segurança (de clareza, referências e limites claros, de um

contexto previsível, saber o que se pode e o que não se pode fazer, de confiança, poder contar com os outros em caso de necessidade);

• necessidade de reconhecimento e de afirmação (de se sentir aceite e apreciado, ser escutado, respeitado e ser tido em consideração, de ser parte de um grupo, sentimento de pertença);

• necessidade de se sentir competente (de se sentir capaz e bem sucedido, experienciar sucesso, alcançar objetivos, ultrapassar a fronteira das atuais possibilidades, procurar o desafio, o novo e/ou desconhecido, aprender);

• necessidade de significados e de valores (de perceção de sentido, de se sentir bem consigo próprio, em ligação com os outros e com o mundo).

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

• Relações com alguém em quem confiem;

• Oportunidades para interação com outras crianças;

• Liberdade para explorar e descobrir o mundo;

• Um ambiente seguro e saudável.

A satisfação das necessidades básicas das crianças envolve:

Brincar é vital – oferece à criança alegria, bem-estar, tranquilidade, uma boa relação com o mundo. “Uma criança que brinca com empenho, até se cansar, desenvolver-se-á como um adulto determinado” Froebel (fundador dos jardins de infância)

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

sgduyeghb

Imaginação

É uma questão de imaginação a criança colocar-se no lugar do outro…

Lembram-se como era na vossa infância?

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

sgduyeghb

As crianças são aprendizes ativos, o seu cérebro processa mensagens continuamente…

As aprendizagens iniciam-se desde o nascimento

A exploração ativa continua ao longo de toda a infância

Page 12: ender - Universidade de Aveiro

Uma grande obra de engenharia Veem aqui a matemática em ação?

2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

Desenvolvimento cognitivo

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

Desenvolvimento pessoal e social

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

sgduyeghb

Desenvolvimento físico e motor

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2. Brincar – desenvolvimento e aprendizagem

Escrita

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Gostas do meu jeep?

Vou fazer uma empilhadora

E, aqui está o meu carro de corridas fórmula 1

E agora, aqui vou eu de avião!!

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3. Brincar – o papel do adulto

Ser curioso e interessado; atento e informado; desafiador e aventureiro; pragmático, criativo, engenhoso; alegre e

brincalhão; confiar, surpreender-se e deslumbrar-se com as competências, experiências e conquistas das crianças… E confiar nas suas próprias competências e nos seus

argumentos em prol de um brincar rico e estimulante.

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4. Os espaços de brincar

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4. Os espaços de brincar

Em qual destes espaços prefeririam brincar?

Porque será que temos mais crianças a brincar na foto da direita?

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(Moser, T. & Martinsen, M. T.,2010, p. 465)

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O que se aprende e desenvolve no exterior?

Potencialidades do exterior (Thomas & Harding, 2011)

Desenvolvimento Físico

• Competências de motricidade fina e de coordenação olho-mão;

• Desenvolvimento de mapas mentais;

• Aprendizagem de relações causa e efeito;

• Robustez física, controlo muscular e consciência corporal;

Desenvolvimento Cognitivo

• Resolução de problemas;

• Pensamento criativo;

• Autocontrolo;

• Competências de observação e atenção;

• Estimulação da curiosidade, imaginação e criatividade;

• Contacto com experiências e noções de ciência.

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Desenvolvimento Emocional

• Sentido de autoestima, confiança e autonomia;

• Testar limites pessoais e avaliar o risco;

• Oportunidades para uma interação mais próxima com os outros.

Desenvolvimento Social

• Necessidade de cooperar e de trabalhar em equipa;

• Partilha entre pares e com os adultos.

Desenvolvimento Espiritual – ligação ao mundo

• Sentimento de pertença a um espaço;

• Assunção da importância da sustentabilidade da natureza;

• Respeito e proximidade em relação ao mundo natural;

• Experienciar sentimentos de deslumbramento e de encanto pelos

fenómenos naturais;

• Usufruir de momentos de tranquilidade e de reflexão.

O que se aprende e desenvolve no exterior?

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Conclusão… ou início?

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Referências

• Bento, G.P. (2012).O perigo da segurança. Manuscrito não publicado.

• Maldonado, J., Pereira, T., Fernandes, R., & Carvalho, M. (2009). Distribuição da pressão arterial em crianças e adolescentes saudáveis: dados do registo da Aveleira. Rev Port Cardiol, 28 (11), 1233-1244.

• Mendes, D. (2010). 13% das crianças são hipertensas. Notícia in Diário de Notícias (p.15), 11 de Abril de 2010.

• Moser, T. & Martinsen, M. T (2010). The outdoor environment in Norwegian kindergartens as pedagogical space for toddlers' play, learning and development, European Early Childhood Education Research Journal, 18: 4, pp. 457-471.

• Thomas, F. & Harding, S. (2011). The role of Play. In J. White (Ed.), Outdoor Provision in the Early Years (pp. 12-22). Sage Publications Ltd: London.

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