farmacoterapia dos distÚrbios respiratÓrios
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FARMACOTERAPIA DOS DISTURBIOS DO SISTEMA RESPIRATRIOProf. Dr. Viviani Milan E-mail: [email protected]
Sistema respiratrio Principais funes da respirao: Fornecer O2 ao organismo Remover o CO2 organismo Participar na regulao da temperatura corporal
Regulao da respirao Involuntrio: Descargas rtmicas espontneas provenientes do centro
respiratrio no bulbo Qumicas: PO2 sangunea Quimiorreceptores medulares
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Regulao da respirao Voluntrio Ligao entre o crtex e neurnios motores nos msculos da
respirao
Funes dos pulmes alm da respirao rgo metabolizador de: Prostaglandinas Noradrenalina 5-HT.
Produtor de enzima conversora de angiotensina (ECA)
(presente no endotlio pulmonar).
Funes dos pulmes alm da respirao Reservatrio de 50% neutrfilos do organismo que so
liberados em situaes de: Estresse Exerccio fsico Presena de adrenalina
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Resistncia das vias areas Tnus muscular brnquico Estado da mucosa Atividade glandular
Recordar e viver!!!!! Nervos parassimpticos: Acetilcolina (Ach)
Parede dos brnquios e bronquolos gnglios
parassimpticos Msculo liso das vias areas, vascular e glndulas fibras ps
ganglionares
RECEPTORES M1: gnglios e clulas ps sinpticas Facilita a neutrasmisso pela Ach
M2:retroalimentao negativa Ach M3: contrao do msculo liso brnquico e secreo
glandular Nervo vago: broncoconstrio
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Regulao da musculatura, vasos sanguneos e glndulas Inervao simptica noradrenalina Vasos sanguneos : constrio Glndulas: inibio da secreo Catecolaminas circulantes: Relaxamento da musculatura lisa pela estimulao de receptores 2
Regulao da musculatura, vasos sanguneos e glndulas NANC inibitrios: peptdeo intestinal ativo e NO Broncodilatador
NANC excitatrios: Subs. P: aumenta a permeabilidade vascular e secreo
de muco Neurocinina A: espasmognica
Regulao da musculatura, vasos sanguneos e glndulas Receptores sensoriais: Efeitos centrais: Estiramento musculatura brnquica, estimulado pela distenso
das vias areas Receptores j capilares pulmonares e paredes alveolares
estimulados pela desinsuflao
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Regulao da musculatura, vasos sanguneos e glndulas Efeitos centrais e locais: presentes tambm nos pulmes Receptores irritantes associados a aferentes vagais Receptores das fibras c
Estmulos mecnicos sobre os receptores irritantes das vias
areas superiores tosse Estmulos qumicos sobre os receptores irritantes e/ou
fibras c das vias areas inferiores broncoconstrio e aumento de muco
Regulao da musculatura, vasos sanguneos e glndulas Estimulantes exgenos: Amnia Dixido de enxofre Fumo de cigarros Estimulantes endgenos Histamina Leucotrienos C4 e D4 Bradicninina
Maldio de ondine Leses no mesencfalo e dano bulbar Perda da regulao automtica da respirao
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Rinite
Rinites alrgicas Processo inflamatrio da cavidade nasal, representado por: Espirros em salva, Rinorria (secreo excessiva nasal), Ardor na mucosa.
Pode ter origem alrgica ou infecciosa
Rinites alrgicas
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RINITEFATORES DESENCADEANTES Inalao de: aeroalrgenos substncias irritantes Insetos Fungos Clima
Quais as conseqncias da rinite?
TRATAMENTO DA RINITEDeve ser considerada a causa Fatores desencadeantes e o ambiente deve ser erradicado para que o tratamento medicamentoso seja efetivo
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TRATAMENTO DA RINITE Anti-histamnicos (H1) Descongestionantes nasais Glicocorticides Anti-leucotrienos Estabilizante da membrana de mastcito (Inibidores da
degranulao)
ANTI-HISTAMNICOS (H1)HISTAMINA: Interao com IgELiberada pelo mastcito ou basfilo Relacionada com vasodilatao, edema, aumento da secreo, prurido
ANTI-HISTAMNICOS (H1)Antagonistas de receptor de histamina ao da histamina - dos sintomas Freqentemente associados aos descongestionantes nasais
EFEITOS COLATERAIS Sedao (1 gerao), efeitos anticolinrgicos)
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ANTI-HISTAMNICOS (H1)1 gerao
Prometazina Dexclorferinamina Hidroxina Cetotifeno
2 gerao
Loratadina Cetirizina Fexofenadina Ebastina
DESCONGESTIONATES NASAISCongesto nasal relacionada: vasodilatao secreo muco FARMACOS DESCONGESTIONANTES NASAIS congesto nasal No devem ser utilizados por perodos superiores a 5 dias Podem ser associados a anti-histamnicos e presente em formulaes de anti-gripais
DESCONGESTIONATES NASAISFARMACOS DESCONGESTIONANTES NASAIS - TPICA: nafazolina, fenilefrina, oximetazolina, xilometazolina - SISTMICA: fenilefrina, pseudoefredrina MECANISMO DE AO Vasoconstritor Ao agonista em receptor -1 noradrenrgico
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DESCONGESTIONATES NASAISEFEITOS COLATERAIS Tremores, secura nasal, hipertenso, ansiedade, palpitaes Devem ser evitados em lactentes e idosos
ANTI-LEUCOTRIENOSSnteseFLA2
cido araquidnico
LOX
COX
Leucotrienos Vasodilatao Broncoconstrio
Prostaglandinas Tromboxano
ANTI-LEUCOTRIENOSFRMACO: Montelucaste MECANISMO DE AO Antagonista de receptores de leucotrienos congesto e secreo nasal broncoespasmo asma Indicao: rinite e asma, principalmente em crianas
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ESTABILIZANTE DA MEMBRANA DE MASTCITOMastcito Grnulos HISTAMINA
FRMACO: Cromoglicato sdico MECANISMO DE AO Promovem maior estabilidade a membrana do mastcito No interferem na ligao do receptor no mastcito com IgE Depois que h degranulao, no h reverso da liberao da histamina Indicao: rinite e asma (profiltico)
Tratamento da rinite Beclometasona: (Spray nasal 50 mcg 4 x ao dia) A beclometasona um derivado corticide com atividade
tpica antiinflamatrio e antialrgica eficaz sobre a mucosa das vias respiratrias. Desde que obedecidas as doses indicadas, no ocasiona efeitos
sistmicos e no induz aes inibitrias sobre a atividade da crtex supra-renal.
Asma brnquica
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Conceituao A asma uma sndrome inflamatria crnica caracterizada
por: Hiperresponsividade brnquica Limitao do fluxo areo,
Reversvel espontaneamente ou com tratamento,
manifestando-se clinicamente por episdios recorrentes de: Sibilncia, dispnia, aperto no peito e tosse.
Epidemiologia Afeta 7-10% da populao mundial. A OMS estima que haja 150 milhes de asmticos em todo o
mundo. Cerca de 180.000 mortes por ano no mundo. No Brasil, h mais de 10 milhes de asmticos. Cerca de 30% das crianas brasileiras apresentam sintomas
indicativos de asma. 4 principal causa de internamento no SUS.
Classificao Tipos: Asma atpica Asma no-atpica (Ex. infeces virais) Asma induzida por drogas (Ex. aspirina) Asma ocupacional
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Asma atpica Atopia: Predisposio gentica a uma elevada produo de IGe especfica para
alrgenos ambientais. Alergia: Reao de hipersensibilidade tipo i, mediada principalmente por
mastcitos e eosinfilos. Desencadeamento da alergia: susceptibilidade gentica +
sensibilizao ao alrgeno + fatores desencadeantes.
Imunopatologia da asma Fase de sensibilizao:
1 exposio ao alrgeno.
Resultados da estimulao alergnica Fase imediata: Aumento da permeabilidade da
Fase tardia: Mediada por leuccitos
mucosa aos antgenos. Broncoconstrio reflexa. Aumento da permeabilidade
(eosinfilos), endotlio e clulas epiteliais. Resposta inflamatria com
vascular e edema. Secreo de muco. Hipotenso em casos extremos.
durao de vrios dias. Dano epitelial e constrio das
vias areas
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Fases da asma Fase imediata: Broncoespasmos
Fase tardia: Inflamao Vasodilatao Edema Secreo de muco Broncoespasmos
Leses irreversveis na musculatura brnquica: Espessamento da membrana basal Hipertrofia e hiperplasia do msculo liso Elevao no nmero de clulas caliciformes Aumento das glndulas submucosas Alterao no depsito/degradao dos componentes de matriz
extracelular Tudo isso pode contribuir para a irreversibilidade de
obstruo que se observa em alguns pacientes
Remodelamento dos brnquiosBrnquio normal ASMA
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Diagnstico Principais sintomas: Tosse, dispnia, chiado e constrio torcica.
Ao exame fsico: Dispnia de grau varivel, com ciclos respiratrios mais longos
e diminuio da freqncia, e chiado que pode ser ouvido distncia. Aumento do dimetro torcico, frmito toracovocal diminudo e hipersonoridade percusso devido hiperinsuflao. Sibilos respiratrios ausculta. Fora da crise, os sinais costumam desaparecer.
BRONCODILATORESAgonistas -2 adrenrgicos Antagonista muscarnicos Xantinas
BRONCODILATAOMelhora da capacidade Respiratria falta de ar
Broncodilatadores Agonistas 2 adrenrgicos Ao rpida: inicio de ao em 30 minutos e durao
de 4 a 6 horas. Salbutamol Aerolin , Terbutalina Brycanil
Ao prolongada: durao de 12 horas Salmeterol, Fenoterol (berotec) e Remeterol
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Broncodilatadores Xantinas - drogas de segunda linha Teofilina, Teobromina, Cafena, Aminofilina Agem inibindo a fosfodiesterase ocasionando um aumento
do AMPc intracelular o que produz relaxamento da musculatura lisa bronquiolar Trabalham com janelas teraputicas estreitas: Efeitos adversos: tremores, taquicardia e irritao
gastrintestinal
Broncodilatadores Antagonistas receptores muscarnicos Promove relaxamento da musculatura brnquica, e usado
sempre em conjunto com 2 agonistas: Ipratrpio
Terapia anti - inflamatria Glicocorticides: Inibem a fosfolipase A2, impedindo formao de: quimiotaxinas leucocitrias LTb4 e PAF, LTc4 e LTd4 - espasmognios, PGE2/PGI2 vasodilatadores Inibem a produo de IL-3 que regula a produo de
mastcitos Cromolin Atua estabilizando mastcitos
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Esquema teraputico Nas crises agudas usa-se: beclometasona ou budesonida inalatria
Na asma crnica usa-se: prednisolona oral
No estado de mal asmtico usa-se: hidrocortisona i.v.
Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica DPOC
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Doena pulmonar obstrutiva crnica Enfermidade respiratria previsvel e tratvel que se caracteriza
pela dificuldade ao fluxo de ar em direo aos pulmes (vias areas), que no totalmente reversvel.
Doena pulmonar obstrutiva crnica A obstruo ao fluxo areo geralmente progressiva
e est associada a uma resposta inflamatria anormal dos pulmes inalao de partculas ou gases txicos, causada primariamente pelo cigarro.
Doena pulmonar obstrutiva crnica Formas mais comuns de DPOC:
Bronquite
crnica alteraes inflamatrias dos
bronquolos Enfisema
pulmonar - alteraes inflamatrias do parnquima pulmonar
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Doena pulmonar obstrutiva crnica Na bronquite crnica:
A passagem do ar (brnquios) est inflamada, com
aumento da produo de muco pelas glndulas Tosse, catarro e mal estar ao longo de anos.
Sintomas Bronquite crnica Tosse matutina com catarro Falta de ar Cianose Tacpnia Insuficincia cardaca
Doena pulmonar obstrutiva crnica No enfisema pulmonar: Destruio dos alvolos pulmonares pelo cigarro que
leva a perda da elasticidade pulmonar dificultando a respirao So formados grandes espaos areos decorrentes da destruio da rvore brnquica e alvolos A capacidade de troca de ar reduzida Respirao cansada e ineficiente, levando a uma de falta de ar persistente (dispnia).
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Sintomas Enfisema: Falta de ar pequenos esforos Respirao rpida e curta Tosse Dor torcica Aumento do trax Cansao constante Dificuldade para dormir Perda de peso
FATORES DE RISCO PARA DPOC
Consenso Brasileiro sobre DPOC, 2004
DIAGNSTICO DIFERENCIAL DA DPOCTuberculose Pesquisa de BAAR no escarro Insuficincia Cardaca rea cardaca no radiograma de trax, exames complementares cardiolgicos, espirometria
Consenso Brasileiro sobre DPOC, 2004
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Tosse
Constituintes da secreo brnquica 1 grupo: Elementos secretados pelas glndulas e clulas
mucosas: Mucinas neutras: Fucomucinas: so menos hidrossolveis, aumentando a consistncia do muco Imunoglobulinas A
Constituintes da secreo brnquica 2 grupo: Elementos gerados pela infeco brnquica e pela
resposta inflamatria Agua e ons Protenas plasmticas: Soroalbumina Outras protenas:
1- antitripsina: bloqueia as enzimas secretadas por bactrias, leuccitos e macrfagos Calicrenas: libera cininas que causam broncoconstrio
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Constituintes da secreo brnquica 3 grupo: Elementos alveolares Clulas:
Macrfagos alveolares
Fosfolipdios:
Surfactante: protena fosfolipdica complexa
Mucolticos de ao direta Acetil-cistena Mecanismo de ao: ruptura das ligaes dissulfeto das mucoprotenas ao na melhora do transporte mucociliar diminuio da aderncia das secrees alterao protesica e antibacteriana Vias de administrao: inalao = 3 a 6ml de soluo a 10% oral = 30 a 50mg/kg/dia parenteral = 30 a 50mg/kg/dia
Mucolticos de ao direta Acetil-cistena Ativa em secrees mucosas e mucopurulentas Efeitos colaterais: tosse irritativa, Broncoespasmo Precaues: inibio de antibiticos (cefalosporina, ampicilina, penicilina e aminoglicosdeos) in vitro induo de broncoespasmo
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Mucolticos de ao direta Enzimas Proteolticas Mecanismo de ao: digesto proteoltica das fibras mucoproticas ao seletiva sobre as fibras do DNA ao fibrinoltica (tripsina-estreptoquinase)
Vias de administrao: Inalao instilao local oral
Mucolticos de ao direta Ativa em secrees mucosas e mucopurulentas Efeitos colaterais Hipersensibilidade Tosse Irritao local Broncoespasmo Contra-indicaes: Dficit de Alfa-antitripsina (no plasma e nas secrees)
Mucolticos de ao indireta Bromexina Mecanismo de ao fragmentao de mucopolissacrides (ao do Bromo) ativao dos lisossomas de glndulas brnquicas alterao na formao do muco (aumento de sialomucinas)
Vias de administrao: oral = 0,3mg/kg/dia (4 x /dia) retal injetvel aerossol
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Mucolticos de ao indireta Ativa em secrees mucosas e em secreces
mucopurulentas Efeitos colaterais: irritao gstrica
Contra-indicao: lcera gastroduodenal
Mucolticos de ao indireta Ambroxol Mecanismo de ao: Age no aparelho mucossecretor, diminuindo a viscosidade do muco Aumenta a produo e secreo de surfactante diminuindo a
adesividade do muco Aumenta a depurao nas vias areas por ao na motilidade ciliar
MUCOLTICOS DE AO INDIRETA Ambroxol Vias de administrao: Oral: Parenteral Aerossol
Ativa em secrees mucosas e mucopurulentas Efeitos colaterais: no descritos
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Mucolticos de ao indireta Carboximetilcisteina Mecanismo de ao provvel ao nas glndulas brnquicas aumentando as sialo e sulfomucinas liberao de metabolitos com grupos SH livres
Mucolticos de ao indireta Carboximetilcisteina Vias de administrao: oral = 50mg/kg/dia (4 vezes)
Ativa em secrees mucosas Efeitos colaterais: no descritos Contra-indicaes: no descritos
Mucolticos de ao indireta Compostos iodados Mecanismo de ao: reflexo gastropulmonar e estimulao glandular fluidificao direta das mucoprotenas ativao das protenas celulares
Vias de administrao: oral (sem dose padronizada)
Ativa em secrees mucopurulentas
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Mucolticos de ao indireta Compostos iodados Efeitos colaterais: irritao gstrica paladar metlico hipersensibilidade hipotireoidismo acne
Contra-indicaes hipersensibilidade ao iodo tireopatias gravidez lactao
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