farol do veiculo

Upload: felipe-knorst

Post on 07-Jul-2018

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    1/13

    O Farol do Veículo

    Denomina-se farol a cada uma das lanternas que, colocadas na frente de um veículo, produzem

    focos luminosos de grande intensidade com a finalidade de iluminar o trecho da via à frentedurante períodos de baixa visibilidade, tais como escuridão, chuva e neblina.

    O desempenho desse elemento evoluiu significativamente ao longo do tempo, estimulado pelaenorme disparidade entre acidentes diurnos e noturnos: a U.S.National Highway Traffic SafetyAdministration atesta que aproximadamente metade das fatalidades reportadas ocorreram emcondições de escuridão, mesmo com apenas 25% das viagens sendo feitas neste período[1].

    Aspectos Construtivos

    Os primeiros faróis utilizavam acetileno ou óleo e foram introduzidos na década de 1880. Aslâmpadas de acetileno eram populares porque sua chama era resistente ao vento e à chuva.

    Os primeiros faróis elétricos foram construídos em 1898 pela empresa Columbia Electric Car, deConnecticut, USA, e seu emprego era opcional. Dois fatores serviram para limitar a expansão dosfaróis elétricos no início de sua história: a curta vida útil dos filamentos sujeitos às condiçõesadversas em que devem funcionar e a construção de dínamos, com tamanho reduzido, mas com

    potência suficiente, para gerar a corrente elétrica necessária. Com o tempo, tais problemas foramsendo superados e, em 1908, o sofisticado modelo Peerless já dispunha de faróis elétricos. Em 1912,Cadillac lançou seu sistemaDelco, responsável pelos sistemas de ignição e iluminação do veículo,criando o moderno sistema elétrico veicular.

    O conceito de farol baixo foi introduzido em 1915 pela Guide Lamp Company, mas exigia que omotorista descesse do veículo e ajustasse esse recurso manualmente no próprio farol. Em 1917, umsistema lançado pela Cadillac permitia alternar os faróis alto e baixo desde o próprio painel doveículo, mas ainda utilizando lâmpadas específicas para cada um. Em 1924, foi lançada a lâmpada

    Bilux, que já cuidava das duas funções com uma única lâmpada.

    Em 1927, foi introduzida a solução que permitia que o motorista acionasse e alternasse os faróiscom os pés, alternativa que permaneceu durante mais de um século. O último conjunto deveículos a utilizar esse recurso foi a série Ford de 1991.

    O primeiro veículo a utilizar o farol de neblina foi o Cadillac 1938.

    Em 1935, foi lançado oTatra T77a, primeiro modelo projetado com preocupação aerodinâmica,

    que lançou os faróis direcionais; tratava-se de um conjunto de três lâmpadas conectadasmecanicamente ao volante e que acendiam/apagavam de acordo com o giro deste.

    http://en.wikipedia.org/wiki/National_Highway_Traffic_Safety_Administrationhttp://en.wikipedia.org/wiki/National_Highway_Traffic_Safety_Administrationhttp://en.wikipedia.org/wiki/Delco_Electronicshttp://en.wikipedia.org/wiki/Tatra_T77http://en.wikipedia.org/wiki/National_Highway_Traffic_Safety_Administrationhttp://en.wikipedia.org/wiki/National_Highway_Traffic_Safety_Administrationhttp://en.wikipedia.org/wiki/Delco_Electronicshttp://en.wikipedia.org/wiki/Tatra_T77

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    2/13

    Em 1962, um consórcio de fabricantes europeus de lâmpadas e faróis recorreu, pela primeira vez, àlâmpada halógena para servir de elemento luminoso. Esta tecnologia incrementa a eficácia (razãoentre a potência da luz emitida e o consumo de energia correspondente) em relação à lâmpadaincandescente além de eliminar o problema do escurecimento da lâmpada com o tempo.

    Em 1991, foram introduzidas as lâmpadas de alta intensidade na série BMW 7. Os mercados

    europeu e japonês passaram a preferir esse tipo de iluminação, o que não ocorreu na mesmamedida com o equivalente norte-americano.

    Projeto

    Além dos aspectos de engenharia, eficiência e cumprimento das regulamentações, devem tambémser consideradas as várias formas com que os faróis podem ser desenhados e acondicionadosdentro do veículo. Durante muitos anos, os faróis permaneceram com o formato esférico porque

    esta é a solução mais simples na hora de projetar e construir o refletor parabólico.

    Antes de 1983, a Europa não dispunha de qualquer tipo de regulamentação ou padronizaçãoquanto à forma e tamanho dos faróis. Os fabricantes estavam livres para projetar essascaracterísticas a seu bel-prazer, desde que fossem cumpridos os requisitoseuropeus de segurança.

    Tal liberdade permitiu, por exemplo, a adoção de faróis retangulares a partir de 1961. Esse tipo deelemento foi desenvolvido pela Cibié para o Citroen Ami 6 (Figura 1) e pela Hella para o alemãoFord Taunus. Nos Estados Unidos, entretanto, os faróis esféricos foram exigidos até 1975 e

    proibida a adoção de qualquer outro formato.

    Figura 1 – Farol retangular com luz amarela doCitroen Ami 6

    Em 1940, a padronização dos faróis deu um grande passo nos Estados Unidos. Um grupo deórgãos estaduais, responsáveis pelas especificações veiculares, se reuniu e padronizou o farolesférico de duas polegadas (178 mm) com a utilização do sistemafarol selado.

    Finalmente, em 1968, os Estados Unidos iniciaram a regulamentação dos faróis no âmbito federal.Foram permitidos dois faróis grandes ou quatro menores, no formato esférico, e com a exigênciado sistemafarol selado. Ficaram proibidos quaisquer elementos decorativos ou de proteção na

    frente do farol. Coberturas de vidro, utilizadas pelos europeus Jaguar, Beetle Porsche, Citroen eFerrari ficaram proibidas e esses veículos tiveram de excluir tais acessórios para poder serexportados ao mercado norte-americano. Essas exigências impediram que os motoristas dos

    http://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Sealed_beamhttp://en.wikipedia.org/wiki/Sealed_beamhttp://en.wikipedia.org/wiki/File:Phare_ami.jpghttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Sealed_beamhttp://en.wikipedia.org/wiki/Sealed_beam

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    3/13

    Estados Unidos pudessem aproveitar as vantagens de projetos aerodinâmicos durante muitosanos.

    Em 1970, a regulamentação norte-americana passou a admitir os faróis retangulares. Por volta de1980, a maioria dos veículos desse país já estava equipada com essa solução. A padronização sópermitia duas configurações: um sistema com dois faróis, cada um com 7,9 x 5,6 polegadas (200

    mm x 142 mm), responsável simultaneamente pelas luzes alta e baixa que correspondia ao padrãoesférico de 7 polegadas ou um sistema com quatro faróis, dois para luz alta e dois para luz baixa,com 6,5 x 3,9 polegadas (165 mm x 100 mm), que correspondia ao padrão esférico de 53 ⁄4 polegadas.

    Em 1983, outorgando uma petição da Ford, o órgão regulamentador federal norte-americanopassou a admitir faróis com lâmpadas substituíveis, com formato não padronizado e lentesaerodinâmicas que podiam, pela primeira vez, serem confeccionados com material plástico. Essasalterações passaram a compatibilizar as exigências norte-americanas com as européias. O primeiroveículo norte-americano a ser construídos segundo os novos padrões foi o Lincoln Mark VII.

    Nos últimos anos da década de 90, os faróis esféricos voltaram à moda, mas num desenho maismoderno e arrojado do que seus velhos antecessores.

    Figura 2 – Farol selado, com quatro faróis, do AMC Ambassador

    Faróis embutidos

    A solução dos faróis embutidos na carroceria do veículo enquanto não são utilizados foi

    introduzida em 1936 no modelo Cord 810. Eram montados no próprio pára-lamas e permaneciamescondidos enquanto não eram acionados. Seu formato auxiliava o desempenho aerodinâmico,quando não em uso.

    http://en.wikipedia.org/wiki/File:1966_Ambassador_990_wagon_azlh.jpg

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    4/13

    Muitos automóveis de marca chegaram a adotar a solução de faróis embutidos, mas nunca chegoua haver ampla disseminação no meio da produção comercial devido aos mecanismos caros epesados envolvidos. Além disso, atualmente, encontram dificuldades em atender àsespecificaçõesinternacionais de segurança em relação à proteção dos pedestres.

    Muitos projetos não utilizam faróis móveis; em vez disso, são cobertos, quando não em uso, por

    placas cujo desenho se harmoniza com odesign do veículo. Quando os faróis são acesos, as placassão retraídas, geralmente na direção vertical, para cima ou para baixo. A movimentação desseselementos de cobertura pode utilizar mecanismos baseados na tecnologia de vácuo, ousimplesmente ser resolvida por instalação elétrica.

    Figura 3 – Faróis embutidos do Mazda 323F

    Regulamentações e especificações funcionais

    Os modernos faróis são operados eletricamente e posicionados aos pares, um ou dois de cada ladoda frente do veículo. Existe um sistema responsável por produzir a luz alta e baixa, seja utilizandouma única lâmpada responsável por ambas as funções, seja recorrendo a uma lâmpada específicapara cada função.

    O farol alto lança a maior parte de seu feixe luminoso na direção frontal, maximizando a distânciade visibilidade, mas criando possíveis problemas de deslumbramento luminoso para os

    condutores em sentido contrário. Como não existe controle da altura do feixe em relação ao solo,ocorre também o fenômeno do deslumbramento reverso, quando a luz emitida é refletida pelasgotículas da neblina, chuva ou neve e passa a prejudicar o motorista do próprio veículo emquestão. O órgão internacionalECE Regulations especifica a intensidade do feixe de luz alta noâmbito do contexto dasNorth American regulations.[7]. A Figura 4 exemplifica a área iluminadapelo farol alto numa solução típica.

    http://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Motor_Vehicle_Safety_Standard_108http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-6%23cite_note-6http://en.wikipedia.org/wiki/File:Phare_route.pnghttp://en.wikipedia.org/wiki/File:Mazda323FBG_KlappscheinwerferAni.gifhttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Motor_Vehicle_Safety_Standard_108http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-6%23cite_note-6

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    5/13

    Figura 4 – Formato do feixe de luz, em planta, emitido por farol alto

    O farol baixo apresenta um controle mais rígido em relação à altura do feixe em relação ao solo edirige a maior parte de seu feixe de luz nas direções para baixo e para o lado direito nos países queadotam a circulação pela direita da via e para baixo e para o lado esquerdo nos países que adotam

    a mão-inglesa.Tal direcionamento tem o intuito de não cegar os condutores que se aproximampelo outro lado da via e de não provocar o fenômeno do deslumbramento reverso. O órgãointernacionalECE Regulations, em suas especificações relativas afilament headlamps[4] e ahigh-intensity discharge headlamps[5,] especifica a região iluminada pelo feixe de luz do farol baixo, comformato assimétrico e recortado a fim de evitar interferência nos condutores trafegando no sentidooposto, conforme ilustrado na Figura 5 para uma solução típica.

    Figura 5 – Formato do feixe de luz, em planta, emitido por farol baixo (sistema de circula!o do lado direitoda "ia#

    Na Europa, quando um veículo equipado com faróis para transitar do lado direito, tem de circularem países que o fazem pelo lado esquerdo, ou vice-versa, durante um período curto de tempo (porexemplo, em férias ou só de passagem), é obrigatório ajustar a direção dos faróis baixostemporariamente a fim de que o lado mais intenso do feixe de luz não prejudique os condutoresem sentido contrário. Aceita-se que esse ajuste provisório seja feito colando fitas adesivas foscas naparte crítica do farol. Muitos faróis de tungstênio fabricados na França pela Cibié, Marchal eDucellier têm a capacidade de serem ajustados para se adequar às regras de circulação de cadapaís.

    O uso do farol durante a luz do dia

    Em alguns países é obrigatório que o veículo seja equipado com um sistema automáticoencarregado de manter acesos os faróis durante o período diurno (Daytime Running Lamps –DRL) com a finalidade de aumentar sua conspicuidade. O sistema DRL pode consistir noacendimento, automático ou manual, dos faróis baixos em sua intensidade máxima ou parcial, ou

    dos faróis altos com intensidade reduzida; pode, também, recorrer a outras soluções que nãoutilizem os faróis dianteiros.

    http://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#Tungsten-halogen_light_sourceshttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-3%23cite_note-3http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-3%23cite_note-3http://en.wikipedia.org/wiki/High-intensity_discharge_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/High-intensity_discharge_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/High-intensity_discharge_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-4%23cite_note-4http://en.wikipedia.org/wiki/Daytime_running_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/Daytime_running_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/File:Low_beam_light_pattern_for_right-hand_traffic.svghttp://en.wikipedia.org/wiki/ECE_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#Tungsten-halogen_light_sourceshttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-3%23cite_note-3http://en.wikipedia.org/wiki/High-intensity_discharge_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/High-intensity_discharge_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-4%23cite_note-4http://en.wikipedia.org/wiki/Daytime_running_lamphttp://en.wikipedia.org/wiki/Daytime_running_lamp

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    6/13

    Alguns países que tomam essa medida de segurança são Albânia, Argentina,[9] Bósnia, Canadá,Colômbia, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Hungria, Israel, Noruega, Polônia, Rússia, Uruguai, eSuécia.

    Características construtivas

    Basicamente, existem dois padrões mundiais no que diz respeito às especificações construtivas dosfaróis veiculares. O padrão ECE, que é requerido em virtualmente todos os paísesindustrializados, exceto nos Estados Unidos e o padrãoSAE, que é adotado principalmente nestepaís. As diferenças entre esses dois padrões se referem primordialmente ao índice dedeslumbramento permitido, sobre o condutor que se aproxima em sentido contrário, quando dautilização do farol baixo (SAE permite uma intensidade muito maior), à intensidade mínima dofeixe de luz frontal no caso do farol alto (SAE exige uma intensidade maior) e aos pontos dereferência, no interior do feixe luminoso, para os quais são especificadas as intensidades mínima emáxima.

    Os defensores de cada um desses padrões depreciam o outro, alegando sua insegurança. Os norte-americanos afirmam que o feixe do farol baixo do padrãoECE possui insuficiente distância devisibilidade e iluminação inadequada das sinalizações viárias localizadas sobre a via enquanto osoutros países, principalmente os europeus, contestam o padrãoSAE, alegando que produzexcessivo deslumbramento[11]. Estudos comparativos entre ambas as soluções demonstraram queinexiste uma diferença verificável sob o aspecto segurança; a escolha por um ou outro sistema seateria, principalmente, a motivos de costume e facilidade em aproveitar a base já instalada[10] e [12].

    Nos Estados Unidos, o projeto, desempenho e instalação de todos os equipamentos dos veículosautomotores, relacionados ao sistema de iluminação, são regulamentados peloFederal andCanada Motor Vehicle Safety Standard 108 que incorpora o padrãoSAE, enquanto que no resto domundo, a regulamentação do padrãoECE é viabilizada através deespecificações internacionaisque estão consubstanciadas ou através de simples referências, ou, mais fortemente, por meio docódigo nacional que trata do assunto.

    As leis norte-americanas exigiram faróis selados entre 1940 e 1983; em muitos países, tais como

     Japão, UK e Austrália ainda prepondera o uso desses elementos. Na maioria dos outros países, enos Estados Unidos desde 1984, são utilizados preferencialmente faróis com lâmpadassubstituíveis.

    Os faróis, nos veículos novos, devem produzir luz branca, tanto no padrãoSAE como noECE. Aregulamentação antiga do padrãoECE permitia a luz amarela, que foi inclusive exigida na Françaentre 1936 e 1993. A luz amarela não é mais exigida em nenhum país, embora ainda seja permitidana França, Bélgica, Holanda, Suíça, Japão e Nova Zelândia.

    O feixe luminoso deve ser mantido corretamente alinhado. As regulamentações que especificam oalinhamento variam de país para país. O padrão norte-americanoSAE não vincula a altura dofeixe de luz com a altura em que estão posicionados os faróis. Essa omissão propicia maiordistância de iluminação ao custo do maior deslumbramento dos condutores que se aproximam

    http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-8%23cite_note-8http://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-WDTGCF-9%23cite_note-WDTGCF-9http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-Dayton-11%23cite_note-Dayton-11http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-Dayton-11%23cite_note-Dayton-11http://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Motor_Vehicle_Safety_Standard_108http://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Motor_Vehicle_Safety_Standard_108http://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-8%23cite_note-8http://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-WDTGCF-9%23cite_note-WDTGCF-9http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-Dayton-11%23cite_note-Dayton-11http://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Motor_Vehicle_Safety_Standard_108http://en.wikipedia.org/wiki/Federal_Motor_Vehicle_Safety_Standard_108http://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineershttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Society_of_Automotive_Engineers

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    7/13

    pelo sentido oposto. Já o padrãoECE estabelece uma correlação entre o alinhamento do farol e aaltura em que o mesmo está instalado. Esse cuidado acarreta que a distância de visibilidade sejaaproximadamente igual para todos os veículos e, consequentemente, que o fator deslumbramentotambém permaneça num mesmo patamar.

    Faróis direcionais

    Alguns veículos dispõem de faróis conectados ao sistema de direção de forma que o feixe de luzacompanhe a direção das rodas dianteiras. A fábrica tchecaTatra foi uma importante pioneiradessa técnica, produzindo na década de 1930 um veículo com um farol central direcional. Oamericano Tucker sedan 1948 também possuía um terceiro farol conectado mecanicamente aovolante. Os modelos franceses Citroen DS (Figura 7) e Citroen SM eram equipados[50] com umelaborado sistema dinâmico que ajustava os posicionamentos horizontal e vertical dos faróisconforme os dados obtidos pelo monitoramento do sistema de direção e de suspensão.

    Figura $ – %ill&s'nig)t *+ -ouring com terceiro farol direcional central

    Figura * – Faróis direcionais do modelo .itroen /0 (o motorista consegue "isualizar mel)or a traetória sua frente, nas cur"as#

    http://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Tatra_(company)http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-dsgoddess.com-49%23cite_note-dsgoddess.com-49http://en.wikipedia.org/wiki/File:CitroenDS_turning_headlight.JPGhttp://en.wikipedia.org/wiki/File:1928Willys-Knight70A.jpghttp://en.wikipedia.org/wiki/World_Forum_for_Harmonization_of_Vehicle_Regulationshttp://en.wikipedia.org/wiki/Tatra_(company)http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-dsgoddess.com-49%23cite_note-dsgoddess.com-49

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    8/13

    Sistemas Avançados de Iluminação

    Tem havido um crescente interesse em direcionar e otimizar o feixe de luz não apenas tomandopor base a direção do veículo e a dinâmica da suspensão, mas também de acordo com outrosaspectos como, por exemplo, condições ambientais, condições de visibilidade, velocidade doveículo e geometria da via.

    Um grupo de trabalho formado pelaEUREKA, composto principalmente por montadoraseuropéias, setores privados do ramo de iluminação e órgãos reguladores governamentais vemdesenvolvendo especificações relativas ao aspecto construtivo e funcional para o que está sendochamado de Sistemas Avançados de Iluminação[51]. As fábricasBMW,Toyota,[52] Škoda[53] eVauxhall/Opel[54] têm lançado veículos equipados com esse tecnologia desde 2003.

    Nessa moderna tecnologia, em vez das vinculações mecânicas utilizadas nos modelos ancestrais

    que trabalhavam o tema direção do feixe de luzversus angulação do volante, recorre-se a sensoreseletrônicos, transdutores, acionadores mecânicos e sistemas ópticos montados no interior dopróprio compartimento que abriga o farol.

    Todos esses subsistemas podem ser ativados e desativados de acordo com as necessidadesprovocadas pela trajetória do veículo e pelas condições ambientais a fim de criar zonas mais oumenos iluminadas. Um projeto típico recorre à medição do ângulo de esterçamento e ao cálculo davelocidade do veículo para calcular o giro necessário que deve ser aplicado ao feixe luminoso. Ossistemas mais avançados utilizam, inclusive, sinais de GPS para antecipar possíveis alterações no

    traçado da via à frente, em vez de simplesmente esperar até chegar nelas para poder detectá-las etomar a devida providência [56]..

    Alternância automática entre o farol alto e baixo

    Em muitas ocasiões, os motoristas deixam de acionar o farol alto, mesmo quando as condições doentorno exigem tal providência [57]. Tem havido muitos esforços, principalmente na América do

    Norte, para construir um sistema automático que ative o farol correto, alto ou baixo, de acordocom as condições prevalecentes, liberando o motorista dessa seleção..adillacs  Autronic Eyeappeared in 152

     Já encontramos um esforço desse tipo em 1952, denominadoCadillac’s Autronic Eye, que consistiana instalação de um “olho elétrico” na parte superior do painel do veículo encarregado de verificara aproximação de veículos em sentido contrário e, em função disso, ativar ou desativar o farol alto.Tais sistemas não conseguiam distinguir, com a precisão necessária, os faróis dos veículos que seaproximavam de outras fontes de luz à beira do caminho como, por exemplo, as própriasluminárias de iluminação pública ativando desnecessariamente a luz baixa. Além disso, nãodesativavam o farol alto quando o veículo se aproximava da traseira do veículo da frente.

    Os sistemas atuais utilizam principalmente a tecnologia de vídeoprocessamento de imagenscaptadas por câmeras instaladas em locais estratégicos do veículo. Essa metodologia permite

    http://en.wikipedia.org/wiki/EUREKAhttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-50%23cite_note-50http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-50%23cite_note-50http://en.wikipedia.org/wiki/BMWhttp://en.wikipedia.org/wiki/Toyotahttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-51%23cite_note-51http://en.wikipedia.org/wiki/%C5%A0koda_Autohttp://en.wikipedia.org/wiki/%C5%A0koda_Autohttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-52%23cite_note-52http://en.wikipedia.org/wiki/Vauxhall_Motorshttp://en.wikipedia.org/wiki/Opelhttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-53%23cite_note-53http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-55%23cite_note-55http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-55%23cite_note-55http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-55%23cite_note-55http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-56%23cite_note-56http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-56%23cite_note-56http://en.wikipedia.org/wiki/EUREKAhttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-50%23cite_note-50http://en.wikipedia.org/wiki/BMWhttp://en.wikipedia.org/wiki/Toyotahttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-51%23cite_note-51http://en.wikipedia.org/wiki/%C5%A0koda_Autohttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-52%23cite_note-52http://en.wikipedia.org/wiki/Vauxhall_Motorshttp://en.wikipedia.org/wiki/Opelhttp://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-53%23cite_note-53http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-55%23cite_note-55http://en.wikipedia.org/wiki/Headlamp#cite_note-56%23cite_note-56

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    9/13

    eliminar informações espúrias geradas por fontes de luz que não a gerada por outros veículos. Aprimeira aplicação prática dessa solução foi no Jeep Grand Cherokee e vem sendo cada vez maisincrementada desde então por montadoras do mundo inteiro.

    Farol alto adaptável

    Trata-se da mais recente tecnologia aplicada ao processo de iluminação veicular. Foi introduzidaem 2009 na nova série do modelo Mercedes-Benz E-Class. Assenta-se nas informações captadaspor uma câmera montada atrás do pára-brisa que monitora continuamente a distância até oveículo da frente no mesmo sentido ou até o veículo que está se aproximando pelo outro lado davia. Com essas informações, o sistema controla a direção e intensidade do feixe de luz emitidopelo farol alto.

    O Farol de Milha

    farol de mil)a faz parte da sinaliza!o dos carros, por6m é um elemento opcional na maioria dos"e7culos8 ssim como farol principal, lanternas dianteiras e traseiras, o farol de mil)a tem como principalfun!o garantir segurança e boa visibilidade para o motorista em condi9es ad"ersas nas estradas, como atotal falta de ilumina!o8

    :ale ressaltar ;ue este tipo de farol não deve ser utilizado de forma indiscriminada< seu uso 6recomendado somente em estradas realmente escuras ou ruas sem ilumina!o8 =espeite tamb6m os outrosmotoristas, desligue sempre ;ue )ou"er outros carros "indos na m!o contr>ria da pista, sua luz 6 forte e podeofusc>'los, o ;ue pode acarretar em acidente8

    .onfira as principais d?"idas de nossos clientes sobre farol de mil)a<

    Quais os tipos de farol de milha? 

    @xistem di"ersos modelos de faróis de mil)a, arredondados ou ;uadrados, lentes de "idro ou acr7lico, comcarcaa de ferro ou de pl>stico, por6m os tipos de faróis de milha ir!o "ariar de acordo com o modelo eano do seu carro8

    http://en.wikipedia.org/wiki/Jeep_Grand_Cherokeehttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farol-de-milha/farol-de-milhahttp://en.wikipedia.org/wiki/Jeep_Grand_Cherokeehttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farol-de-milha/farol-de-milha

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    10/13

    Quais as diferenças entre farol de milha e farol de neblina? 

    farol de milha e neblina são o mesmo equipamento, o ;ue os difere s!o suas regulagens e obeti"os deuso8 @les s!o normalmente confundidos por serem considerados faróis auxiliares8

    farol de neblina tem sua regulagem "oltada para o c)!o, seu feixe de luz é aberto (largo), mas curto8Aossibilita uma "is!o próxima ao carro, com gan)o de "isibilidade ;ue pode c)egar a *+B8 Cos automó"eiseles de"em ser instalados o mais baixo poss7"el, pois a neblina normalmente se forma a $+ cent7metros doc)!o8

    farol de milha auda na visibilidade a longo alcance, seu feixe de luz ser"e de complemento ao farol principal8 .om ilumina!o concentrada para n!o dispersar o foco, tem por finalidade auxiliar os motoristasna "isibilidade em "ias sem ilumina!o, reforando mais luz sobre um mesmo ponto8

    http://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farolhttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farolhttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farolhttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farol

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    11/13

    O uso do farol de milha é permitido? 

    uso do farol de milha é permitido nas estradas em períodos noturnos8 @le 6 um complemento ao farolde luz alta, proetado para oferecer mais intensidade de luz com foco concentrado8 -amb6m por isso o seuuso 6 permitido somente nessas condi9es, pois de outra forma pode ofuscar a "is!o dos motoristas ;uetrafegam no sentido contr>rio da "ia8

    Quais tipos de lâmpadas são usadas no farol de milha? 

    farol de mil)a pode ser utilizado com trDs tipos de lEmpadas<

    s lEmpadas xenon possuem uma caracter7stica ;ue as diferencia das demais, sua luz 6 branca de maiorintensidade8 /iferente das lmpadas halog!nicas (incandescentes) ;ue emitem a luz através doaquecimento do filamento met"lico, na lmpada de xenon a emissão de luz é produzida através dadescarga elétrica no g"s xen#nio, por isso se popularizou com o nome de xenon8 s super brancas s!olEmpadas ;ue simulam as de xenon, entretanto seu funcionamento se d> atra"6s do a;uecimento do

    filamento met>lico, como nas )alógenas8

    Qual o encaixe da lâmpada do farol de milha? 

    @xistem diversos tipos de encaixes de lEmpadas de farol de mil)a8 Aara ;ue n!o ocorram erros, o indicadoé consultar o manual do carro (para os carros ;ue > "em de f>brica com o farol de mil)a#, ou consultarum profissional especializado para ;ue possa indicar ;ual o encaixe correto8

    Lente de vidro ou acrílico para o farol de milha? 

    s duas possuem prós e contras, ambas s!o feitas de materiais muito resistentes para ;ue suportem o calor

    da lEmpada, a exposi!o ao tempo e a pe;uenos c)o;ues "indo de sueiras nas ruas ou estradas8

    s lentes de vidro tem uma maior resist!ncia a temperaturas altas, n!o embaam f>cil e aguentam aexposi!o ao tempo, sendo a sua utiliza!o recomendada com lEmpadas de xenon8

    > as lentes de acrílico tem maior resist!ncia ao impacto ;ue o "idro e n!o estil)aam, por6m se de m>;ualidade, e com o uso de xenon na potDncia inade;uada certamente embaar!o de"ido a temperatura,

     podendo at6 derreter8

    http://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-Iluminacao/lampadas-leds-e-neonshttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-Iluminacao/lampadas-leds-e-neonshttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-Iluminacao/farol-de-xenonhttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-Iluminacao/lampadas-leds-e-neonshttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-Iluminacao/farol-de-xenon

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    12/13

    O Kit farol de milha é completo para instalação? 

    @xistem os faróis de mil)a e Git de farol de mil)a, os $its são prontos para instalação, sendo compostos dechicote, botão, rel!, um par de farol e em alguns casos a ferragem para instala!o, alguns "e7culos,

     principalmente da lin)a .ross, podem utilizar mais do ;ue 2 faróis8 s Gits "em completos para instala!o, por6m a .onnect Aarts recomenda ;ue "ocD procure um profissional ;ualificado para isto, e"itando assimalgum infort?nio ou aborrecimento8

    op!o pela a;uisi!o apenas do par de farol de milha se d> ;uando seu carro "ier com espera completa(bot!o, relD e c)icote# para este item, ou ainda ;uando o farol de mil)a do "e7culo ;uebrar8 H importanteficar atento a este re;uisito na )ora da compra, caso ten)a d?"ida se o seu carro ten)a esta espera de f>brica,le"e'o a um profissional ou consulte o manual do "e7culo8

    Lâmpadas xenon e halóenas! "uais as diferenças? 

    s lEmpadas xenon foram produzidas para mel)orar a segurana e "isibilidade em ambientes ad"ersos comoc)u"a, neblina e a escurid!o, mas as diferenas entre elas "!o al6m8

    Aor terem um sistema de alimenta!o diferente, as xenon proporcionam maior economia e durabilidade ;ue as lEmpadas )alógenas8

    http://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farol-de-milha/kit-de-farol-de-milhahttp://www.connectparts.com.br/farois-lanternas-e-iluminacao/farol-de-milha/kit-de-farol-de-milha

  • 8/19/2019 Farol Do Veiculo

    13/13