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Ficha para identificação da Produção Didático- PedagógicaProfessor PDE/2012

Título As relações da escravidão africana do Atlântico Sul e a construção brasileira: o caso da linguagem

Autor Maria Luiza de Souza Miranda

Disciplina/ Área História

Escola de Implementação

Colégio Estadual do Campo Joaquim Maximiano Marques – Ensino Fundamental e Médio

Município da escola

Carlópolis

Núcleo Regional de Educação

Jacarezinho

Professora Orientadora

Prof. Dr. Mauricio Aquino

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP

Formato do Material Didático

Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 9º do Ensino Fundamental matutino

Localização Distrito Nova Brasília do Itararé

Apresentação

O Brasil é um país onde sua cultura continua em constante transformação, devido a grande influência sofrida de outros povos que compõe sua sociedade. No entanto, um dos povos que mais influenciaram nossa cultura foi o africano. Os africanos eram caçados, vendidos ou trazidos para cá como forma de punição, viajando longos períodos em navios, onde vivenciavam grande sofrimento. Mesmo diante de tais situações, os povos afro-descendentes aqui escravizados mantinham viva a sua cultura como forma de se rebelar contra a sociedade brasileira. Desta forma, a cultura do povo africano passou a se integrar as dos outros povos aqui residentes, tornando-se uma das mais importantes influências. Observa-se sua atuação nas religiões, comidas, danças, música e, principalmente, na linguagem. A partir deste pressuposto, o presente projeto tem por objetivo oferecer aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental uma visão mais ampla sobre a influência dos afro-descendentes na cultura brasileira, que antes era retratada através de uma visão eurocêntrica. Assim, esta Unidade Didática se justifica pelo fato de levar aos alunos uma outra forma de compreender, com mais clareza, como ocorreu a formação e construção da nossa sociedade e identidade, principalmente em relação a nossa cultura.

Palavras-chave Escravidão, África, Atlântico Sul, cultura, linguagem

1. IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA (UNIDADE DIDÁTICA)

PROFESSOR PDE: Maria Luiza de Souza Miranda

ÁREA PDE: História

NRE: Jacarezinho

PROFESSOR ORIENTADOR IES: Prof. Dr. Maurício de Aquino

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual do Campo Joaquim Maximiano

Marques, Ensino Fundamental e Médio.

PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental

TÍTULO: As relações da escravidão africana do Atlântico Sul e a construção da

cultura brasileira: o caso da linguagem.

2. APRESENTAÇÃO

Este presente material de apoio didático se justifica por compreender a

importância de se reconhecer a cultura africana, principalmente na formação cultural

da sociedade brasileira, que são indícios herdados pelos escravos africanos trazidos

de seus países para o Brasil.

Reconhece-se que a cultura afrodescendente não é trabalhada em todo o

seu potencial nas escolas, o que levou a implantações de diretrizes e legislações

que levassem a valorização desta herança cultural. Com isso, a partir do momento

em que os alunos passam a considerar a importante influência africana no nosso

país, estes passam a identificarem a sua identidade e cultura.

Assim, este projeto se baseia na intenção de se analisar os indícios da

cultura africana em nossa sociedade, em especial na área cultural, além dos

contratempos e sofrimentos passados durante a vinda deste povo para nosso país,

será uma forma de se entender mais profundamente a origem de muitos fatos

existentes em nosso cotidiano.

Através desta produção didático-pedagógica, disposta em uma Unidade

Didática, será direcionado aos alunos do 9º ano do Colégio Estadual do Campo

Joaquim Maximiano Marques, do período matutino do Ensino Fundamental II, será

apresentado um material que ofereça aos alunos a oportunidade de compreender

com mais clareza e aprofundamento como ocorreu a formação e construção da

nossa sociedade e identidade através da cultura africana.

Abordar conteúdos que tragam para a sala de aula a história da relação da

África e do Brasil é realizar uma contribuição essencial para os alunos e sociedade,

se tornando uma das metas do educador. Esta meta se conceitua em levantar

questões relacionadas à discriminação racial, valorizando a diversidade étnica,

estimulando o respeito e compreensão da cooperação deste povo para a

constituição cultural de nosso povo.

3. INTRODUÇÃO

A cultura brasileira é composta da herança de pessoas oriundas de

diferentes países e continentes, que acabaram trazendo para estas terras seus

costumes, crenças e culturas, dando ao Brasil a diversidade cultural tão comentada

e aclamada. (JOAQUIM, 2001, p.25)

Dentre todas estas culturas, a que exerceu maior destaque foi a africana,

que é considerada um pilar importante na construção da nossa identidade e

nacionalidade. (MELLO E SOUZA, 2008, p.119)

A “cultura africana” está presente em vários segmentos de nossa sociedade

e, pela falta de uma abordagem mais realista, muitas pessoas desconhecem estes

fatores. Esta cultura está inserida na linguagem, comidas, músicas, religiões, entre

outros. Reconhecer a “cultura afro” como elemento importante de nossa cultura e

sociedade é reconhecer a nossa própria história, uma vez que se encontram

interligados com a construção do Brasil. (MELLO E SOUZA, 2008, p.132)

No entanto, observa-se certa ignorância por parte de alunos em aceitar que

a sua cultura sofreu forte influência da “cultura afro”. Isto pode ser explicado pelo

fato de que não lhes foi apresentado este conteúdo de forma que se compreenda a

importância deste conhecimento. Muitos conteúdos mostram a influência africana de

forma mitificada, folclorizada, onde o europeu manteve uma hierarquia cultural que

dominou até épocas próximas, sendo a “cultura africana” atribuída a poucos

elementos. Sempre foi retratada como escravos, pobres, sujos, doentes, o que fez

com a imagem da África de hoje se remetesse a esta ideia. (MELLO E SOUZA,

2008, p.142)

As escolas têm a importante função de orientar os indivíduos que a

compõem, com o objetivo de desenvolver de uma nova postura e pensamento,

amparado no entendimento de se pertencer a um país onde todos devem usufruir o

direito de aprender e ampliar seus conhecimentos.

Desta forma, foram implantadas leis que contribuíram para o

reconhecimento da influência dessa cultura perante a sociedade brasileira. Assim,

janeiro de 2003, o Governo Federal, através do Ministério da Educação, aprovou a

Lei nº. 10.639, da qual se determina a inclusão do ensino de História e Cultura

Africana e Afro-brasileira nos currículos escolares. (BRASIL, 2003)

Com a lei 10.369/03, foi possibilitado um novo referencial de representação

da população afrodescendente, como forma de respeitar e valorizar esta cultura,

reproduzindo novas representações, novos referenciais, agora a partir da

africanidade. (OLIVA, 2009, p.147)

No Estado do Paraná também foram estabelecidas as Diretrizes Curriculares

da Educação Básica de História, que se voltavam para a valorização e reflexão do

contexto histórico de seu povo e dos saberes que foram produzidos através deste.

Abordar conteúdos que tragam para a sala de aula a história da relação da

África e do Brasil é realizar uma contribuição essencial para os alunos e sociedade,

se tornando uma das metas do educador. Esta meta se conceitua em levantar

questões relacionadas à discriminação racial, valorizando a diversidade étnica,

estimulando o respeito e compreensão da cooperação deste povo para a

constituição cultural de nosso povo. (MELLO E SOUZA, 2008, p.142)

Ao se proceder desta forma, a discriminação e preconceitos sofridos pela

população afrodescendente, serão combatidos e expostos como um mal social que

deve ser exterminado já no entendimento histórico de nosso país.

4. PROPOSTAS DE ATIVIDADE

Antes de iniciar as atividades, serão feitas as seguintes indagações:

• Qual o conhecimento que os alunos têm sobre o continente africano?

• Aponte os motivos que levaram a vinda dos africanos ao Brasil?

• Observe o mapa, onde são apresentadas as rotas realizadas pelo tráfico de

escravos e as principais regiões africanas fornecedoras.

• Identifique como era a vida dos africanos no Brasil.

• Vocês concordam com a afirmativa de que a escravidão estimulou os

preconceitos raciais dos brasileiros?

• Pode-se afirmar que a cultura africana no Brasil teve grande importância para

a formação da nossa sociedade?

O mapa a ser apresentado será o seguinte:

Figura 1: Mapa da EscravidãoFonte: <http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/escravido-e-resistncia-no-brasil.html>

Após esta conversa informal, se poderá ter uma ideia sobre a carga de

conhecimento que os alunos têm sobre o tema (ideias tácitas), podendo, assim,

realizar a intervenção pedagógica proposta no projeto.

Assim, espera-se que no final das atividades a serem propostas, os alunos

assimilem os conteúdos estudados, podendo observar se houveram mudanças na

forma de pensar e agir, em relação ao tema.

• Atividade 1

Texto complementar: Casa Grande e Senzala

Gilberto Freyre, estudioso da sociedade brasileira, sobre a qual escreveu

vários livros, foi o primeiro a divulgar uma posição que não considerava a

miscigenação entre brancos e negros uma mancha na nossa história, e sim uma

característica de nossa formação que deveria ser considerada sem preconceitos.

Nascido numa família da elite pernambucana, tomou a realidade do engenho de

açúcar como um modelo de toda sociedade brasileira colonial, sobre a qual

discorreu no seu livro mais famoso, chamado “Casa Grande e Senzala”, editado pela

primeira vez em 1933. Ali mostrou a contribuição ameríndia, e principalmente a

africana, para a formação da sociedade brasileira, a partir da sua presença no

engenho produtor de açúcar e principalmente das relações entre senhores e

escravos, uns morando na casa-grande, outros na senzala. A sua principal intenção

era estudar a família patriarcal brasileira, e para isso teve de incluir o escravo, que

permitia a sua existência.

Segundo ele, no Brasil, as relações dos senhores com seus escravos teriam

sido mais doces do que em outras regiões da América. Pelo menos no que diz

respeito aos escravos domésticos, amas de criar, mucamas, irmãos de criação de

meninos brancos, que se serviam deles como um brinquedo especial, no qual

podiam montar a cavalo, ao qual podiam maltratar, divertindo-se com as queixas da

vítima de suas brincadeiras. Muito debate foi travado a partir do que disse serem as

relações amenas entre brancos e negros na sociedade brasileira escravista. Mas a

importância da sua obra é inegável, pois a partir dela a contribuição africana à

construção da sociedade brasileira passou a ser um pouco mais valorizada.

(Texto extraído do livro “África e Brasil Africano” de Marina de Mello e Souza, 2008,

p.101)

A partir do que é apresentado pelo autor do texto, procure responder:

• Aponte o motivo pelo qual Gilberto Freyre procurou divulgar, através de seu

livro “Casa Grande e Senzala”, que não considerava a miscigenação entre

brancos e negros uma mancha em nossa história;

• A intenção do autor era estudar a família patriarcal brasileira, mas para isso

teve que incluir o escravo. O que o autor conclui a partir disso?

• Qual a importância desta obra para o estudo de história do Brasil?

• Atividade 2

Texto complementar:

“[...] desde o século XV, no sul de Portugal e mais tarde nas ilhas africanas do

Atlântico, a escravidão de negros em associação com engenhos de açúcar já tinham

uma certa tradição e desenvolvimento antes de começasse (no século XVI) ou se

intensificasse (no século XVII) o tráfico para o Brasil. [...] Os engenhos brasileiros já

levavam várias décadas funcionando principalmente à base de mão de obra

indígena, quando a importação de africanos tornou-se mais importante. Isso não

mostra ser correta a hipótese de que (...) foi o tráfico que gerou a escravidão dos

africanos (...). Pelo contrário,o que aconteceu foi que, com a insuficiência crescente

da disponibilidade de escravos indígenas uma procura já existente passou a ser

atendida de outro modo, isto é, pela importação de africanos. O tráfico tendeu, aliás,

a se desenvolver cada vez mais sob o controle de comerciantes estabelecidos em

cidades como Rio de Janeiro ou Salvador, não em Lisboa.”

CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho na colônia. In: LINHARES, Maria Yedda

(org.). História Geral do Brasil. 6ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 1996, páginas 88

A partir do que é apresentado pelo autor do texto acima, procure responder:

• Antes de começar a colonizar o Brasil (no século XVI), Portugal utilizava

escravos africanos?

• O açúcar foi o primeiro produto de destaque do Brasil colonial. Antes de

colonizar o Brasil, em que lugar os portugueses produziam açúcar?

• Os primeiros engenhos de açúcar no Brasil (séc. XVI) utilizavam

principalmente escravos indígenas ou africanos?

• Desde o século XV havia escravos africanos em Portugal e nas ilhas

colonizadas por Portugal. Apesar disso, o Brasil do século XVI utilizou

principalmente escravos indígenas. O que o autor concluiu a partir disso?

• O que o autor quis dizer com “[...] a insuficiência crescente da disponibilidade

de escravos indígenas [...]”? Por que isso aconteceu?

• Onde morava a maior parte dos traficantes de escravos africanos?

• Atividade 3

1. Faça uma pesquisa com pessoas comuns perguntando a elas: “Por que os

portugueses preferiram escravos africanos em vez de índios”? Depois,

analise e debata com seus colegas as respostas obtidas. Elas foram

preconceituosas?

2. Hoje em dia, uma pessoa que quer comprar um tênis e não tem dinheiro pode

ser considerada livre? É livre um homem que procura trabalho e não

consegue? Será que liberdade é poder comprar tudo o que se quer? A

pessoa que deseja comprar tudo o que vê anunciado na televisão é escrava

do consumo? A noção de liberdade dos escravos do Brasil no século XVII era

a mesma noção de liberdade que temos hoje?

3. Procure exemplos de racismo na televisão e nas atitudes cotidianas das

pessoas.

4. No Brasil existe preconceito racista ou o preconceito é apenas em relação

aos pobres.

• Atividade 4

Para que haja maior socialização dos alunos no desenvolvimento desta

atividade, será pedido que a sala confeccione cartazes, que serão expostos no

mural da escola.

O principal objetivo destes cartazes é de comunicar á clientela escolar, de

forma simples e objetiva, o tema do projeto que os alunos do 9º ano estarão

desenvolvendo.

Exemplo de cartaz:

RESPEITE E VALORIZE AS DIFERENÇAS

AS PESSOAS SÃO DIFERENTES.

CADA PESSOA TEM UMA FORMA DE VER E ENTENDER O MUNDO A SUA

VOLTA.

ISSO DEPENDE DA PERSONALIDADE, DA BAGAEM CULTURAL E SOCIAL DE

CADA UM.

PARA VOCÊ VIVER BEM COM O MUNDO A SUA VOLTA É PRECISO, EM

PRIMEIRO LUGAR, SABER LIDAR COM AS DIFERENÇAS CULTURAIS,

RELIGIOSAS, SEXUAIS, DE RAÇA...

ELIMINE OS JULGAMENTOS E OS PRÉ-CONCEITOS.

VALORIZAR AS DIFERENÇAS SIGNIFICA TER FLEXIBILIDADE PARA

RESPEITAR E ACEITAR COMPORTAMENTOS E ESCOLHAS DIFERENTES

DAS SUAS.

• Atividade 5

Texto complementar

“[...] No Brasil, a língua portuguesa foi disseminada com maior intensidade a

partir do ano de 1532 com o processo da colonização, convivendo ao mesmo tempo

com alguns dialetos indígenas que aqui já existiam. As línguas de origem africana e

de imigração nessa época colonial misturavam se ao português europeu; As

populações indígenas, africanas e mestiças foram obrigadas pela necessidade de

comunicação e devido a imposição cultural a desenvolver o mesmo português [...]. O

tráfico de escravos entre África e Brasil na primeira metade do século XIX facilitou a

confluência entre línguas de origem afro com o português europeu antigo, o que

representou grande contribuição sociolingüística da cultura negra na formação da

língua brasileira. [...]”

NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA? POR IVONILDES DE SANTANA SANTOS.

Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/nossa-lingua-

brasileira/37392/#ixzz2B02WofW9> 2010

Como foi observado no texto, nota-se que a língua portuguesa brasileira se

formou a partir da mistura de diversas outras línguas, em especial a africana. A partir

disso, realize a seguinte atividade:

Relacione as colunas que dão significado as palavras de origem africana:

1- Banzo

2- Cachaça

3- Caçula

4- Muvuca

5- Zumbi

6- Sacana

7- Cafundó

( ) filho mais novo

( ) mau caráter

( ) tristeza, saudade

( ) lugar muito agitado

( ) pinga

( ) confusão

( ) alma penada

• Atividade 6

Ainda sobre o tema da influência africana na nossa língua, realize a seguinte

atividade:

Caça-palavras

Palavras de origem africana

P

.

Atividades com caça-palavras estimulam a atenção, a concentração, o vocabulário

e, além de tudo isso, diverte.

Resposta:

Quitanda, capenga, maracutaia, sunga, mochila, bunda, samba, berimbau,

cochilo, engambelar, cachimbo, xingar, moleque,caçula, miçanga, lenga-lenga,

chibata, tocaia, muxoxo, molambo, cafuné,bagunça, tanga, quitute, capoeira,

caçamba, embalado, dendê, axé.

X Q U I T A N D A B C E O D A L A B M EI D F G C A P E N G A H C L I A C A R AN M A R A C U T A I A J A E L M N A O PG Q R S Ç T O Z N A B H Ç N J T Q G U XA M Z Q U A G N A Ç I M A G A S U N G AR A I O L P N N B U Ç A M A T V I A V ZX B D E A G E R T S I G B - E A T P M UZ S N G A R D B A X E N A L N R U A U YO Ç X Q V U S S N P Q A X E C I T C X TM O C H I L A X G R M C G N A E E R O OO T P B Q Z V X A A A A T G N O Q P X CL Q U I T Q N D A G D F V A U P A T O AE B T J H Z X R X N N U Ç C L A T O C IQ Q A Ç N U G A B U A N F A A C N B H AU G H K P Ç V E N F G E A Ç D E E M I XE B U N D A V P M U N T L I O D G A B TT P B S A M B A U B A E E M H N N L A BZ X Q S D F G P G A L Z L B X E A O T SB E R I M B A U N J A M A A Z D G M A GC A C H A Ç A X A H B A B O L I H C O CE N G A M B E L A R J B O B M I H C A C

Fonte: www.camacarinoticia.com.br

Acesso em: 25 out. 2012

• Atividade 7

Cruzadinha

Vertical

O conceito de ____________ se determina como local cercado por uma

família composta por homem, esposa, filhos, irmãos, parentes dependentes, entre

outros. Sua origem está na época do Brasil colonial, no período da escravidão.

Horizontal

1- Carroceria de caminhão;

2- Farinha de milho;

3- Marimbondo;

4- Habitação de escravos;

5- Peça reduzida de vestuário;

6- Corcunda;

7- Venda de frutas e legumes

8- Pessoa sem dentes

9- Bando de desocupados

10-Menino

1

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

-9 10-

• Atividade 8

A influência da cultura africana no Brasil é tão intensa que, muitas vezes, até

sem perceber, utilizamos expressões, ouvimos músicas, dançamos sem saber que

na origem do que fazemos estão os africanos mais antigos, homens e mulheres que

ajudaram a construir o Brasil. Os africanos estão na base da maioria de nossas

manifestações culturais populares, seja nas festividades tradicionais, na culinária,

em alguns ritos religiosos e até em nosso modo de vestir. Pense em seu cotidiano e,

a partir do que você aprendeu, apresente três exemplos da cultura africana presente

em sua vida.

• Atividade 9

Leia o poema de Jorge de Lima e, em seguida, responda o que se pede:

“Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos

e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor

tentarão apagar a tua cor!

E as gerações dessas gerações quando apagaram

a tua tatuagem execranda,

não apagarão de suas almas, a tua alma, negro!”

LIMA, Jorge. OLÁ! NEGRO, In: Poemas negros, 1974, p.180

1- A que processo o autor se refere no poema?

2- Que motivos levaram os afro-brasileiros a assumirem o processo denunciado

no poema?

3- Os resultados esperados por esse processo foram alcançados? Explique sua

resposta.

REFERÊNCIAS

CAÇA-PALAVRAS. Disponível em: <www.camacarinoticia.com.br> Acesso em: 02 nov. 2012

CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho na colônia. In: LINHARES, Maria Yedda (org.). História Geral do Brasil. 6ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 1996, páginas 88

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Deliberação 04/06 da lei 10.639/03. Disponível em:

<http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/deliberacoes/deliberacao042006.PDF> Acesso em: 02 nov. 2012

______________. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de História. Paraná: Secretaria da Educação, 2008

JOAQUIM, Maria Salete. O papel da liderança religiosa feminina na construção da identidade negra. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.

LIMA, Jorge. OLÁ! NEGRO, In: Poemas negros, 1974, p.180

MAPA ESCRAVIDÃO DO BRASIL. Disponível em: <http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/escravido-e-resistncia-no-brasil.html> Acesso em: 05 nov. 2012

MELLO E SOUZA, Marina. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2008

OLIVA, Anderson Ribeiro. A história africana nas escolas brasileiras. Entre o prescrito e o vivido, da legislação educacional aos olhares dos especialistas (1995-2006). In: HISTÓRIA, São Paulo, v. 28, a.2, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/his/v28n2/07.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2012

SANTOS, Ivon. NOSSA LÍNGUA BRASILEIRA? POR IVONILDES DE SANTANA SANTOS. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/nossa-lingua-brasileira/37392/#ixzz2B02WofW9> 2010

SCHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.