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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO UNIDADE-DIDÁTICA TURMA - PDE/2012
Título Título: FÁBULAS: perspectiva e estratégia de leitura e interpretação de textos
Autor Leomárcia Aparecida Antunes Ferreira
Disciplina/ Área Língua Portuguesa Escola de Implementação do Projeto
Colégio Estadual do Campo – Monte Real – EFM.
Município da escola Santo Antônio da Platina
Núcleo Regional de Educação
Jacarezinho
Professor Orientador: Dr. Márcio Matiassi Cantarin Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual do Norte do Paraná- UENP
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar Arte. História. Geografia.
Público Alvo Alunos do 6° ano do ensino fundamental Localização
Rua: João Benedéti n° 19 – Zona Rural
Resumo O trabalho consiste na elaboração de uma unidade didática ou conjunto de aulas destinadas a 5ª série/6° ano do ensino fundamental explorando o tema em estudo o Ensino e aprendizagem de leitura, com foco nas Fábulas: perspectiva e estratégia de leitura e interpretação de textos. Serão utilizados textos, fábulas, livros e teatro, dentro de uma conjuntura que tem como objetivo fazer com que os alunos despertem seu lado crítico perante ao material oferecido, a fim de que os estudantes possam encontrar formas no processo de ensino aprendizagem. Serão desenvolvidas atividades e procedimentos individuais e coletivos visando o desenvolvimento do aluno com ênfase no seu aprendizado de literatura para a formação de um leitor consciente e crítico. Ou seja, esta unidade didática foi desenvolvida com base no Método Recepcional que apresenta cinco etapas. Tem como objetivo proporcionar material de apoio para as aulas de língua portuguesa bem como fazer com que o aluno desperte seu lado crítico perante aos textos literários.
Palavras-chave Fábulas. Leitura. Valores Morais. Ética.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
EQUIPE PEDAGÓGICA DO PDE
LEOMÁRCIA APARECIDA ANTUNES FERREIRA
FÁBULAS: PERSPECTIVA E ESTRATÉGIA DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS
JACAREZINHO – PR 2012
UNIDADE DIDÁTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA
FÁBULAS: PERSPECTIVA E ESTRATÉGIA DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS
Série indicada: 5ª série/6° ano
Professor PDE: Leomárcia Aparecida Antunes Ferreira
Professor Orientador IES: Prof. Dr. Márcio Matiassi Cantarin.
Área PDE: Língua Portuguesa
NRE: Jacarezinho
Escola de implementação: Colégio Estadual do Campo Monte-Real - EFM
TEMA DE ESTUDO – Ensino e aprendizagem de leitura
TÍTULO: Fábulas: perspectiva e estratégia de leitura e interpretação de textos
RESUMO
O trabalho consiste na elaboração de uma unidade didática ou conjunto de aulas
destinadas a 5ª série/6° ano do ensino fundamental explorando o tema em estudo o
Ensino e aprendizagem de leitura, com foco nas Fábulas: perspectiva e estratégia
de leitura e interpretação de textos. Serão utilizados textos, fábulas, livros e teatro,
dentro de uma conjuntura que tem como objetivo fazer com que os alunos
despertem seu lado crítico perante ao material oferecido, a fim de que os estudantes
possam encontrar formas no processo de ensino aprendizagem. Serão
desenvolvidas atividades e procedimentos individuais e coletivos visando o
desenvolvimento do aluno com ênfase no seu aprendizado de literatura para a
formação de um leitor consciente e crítico. Ou seja, esta unidade didática foi
desenvolvida com base no Método Recepcional que apresenta cinco etapas. Tem
como objetivo proporcionar material de apoio para as aulas de língua portuguesa
bem como fazer com que o aluno desperte seu lado crítico perante aos textos
literários.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é uma unidade didática desenvolvida dentro do Projeto
de Desenvolvimento Educacional (PDE) do qual participo e que é proporcionada
pelo Governo do Estado do Paraná aos professores da rede pública estadual.
Esta unidade didática é o resultado de um dos trabalhos que são
desenvolvidos neste projeto. Ela (unidade didática) tem como tema de estudo o
ensino e aprendizagem de leitura, dando ênfase sobre o título Fábulas: perspectiva
e estratégia de leitura e interpretação de textos.
A mesma foi elaborada por LEOMÁRCIA APARECIDA ANTUNES FERREIRA
e representa o resultado parcial do PDE (Programa de Desenvolvimento
Educacional), em Língua Portuguesa, desenvolvido numa parceria entre a SEED –
Secretária de Estado da Educação – UENP – Universidade Estadual do Norte do
Paraná, sob a orientação da Professor Dr. Márcio Matiassi Cantarin.
O presente material deverá ser utilizado para o desenvolvimento da fase do
PDE intitulada Implementação Pedagógica, no Colégio Estadual do Campo Monte-
Real - EFM na cidade de Santo Antonio da Platina/Pr.
MÉTODO RECEPCIONAL
Para desenvolver a estratégia metodológica proposta nesta unidade didática,
respaldamo-nos no Método Recepcional, que tem sido bastante utilizado em sala de
aula e tem tido bons resultados.
A Grosso modo, no que se refere ao método Recepcional, entre muitos
aspectos, ele prioriza o leitor como elemento primordial. E é pensando neste leitor
que as etapas propostas para o desenvolvimento do método Recepcional são feitas.
Estas etapas, de acordo com Bordini e Aguiar (1988, p. 88), são um processo
dinâmico, gradativo e contínuo. São elas:
a) Determinação do horizonte de expectativas: Momento de conhecer
o aluno – suas crenças, seus modismos, estilos de vida, preconceitos de ordem
moral e social e interesses específicos de leitura.
b) Atendimento do horizonte de expectativas: consiste em
proporcionar aos alunos as experiências com os textos literários que satisfaçam as
necessidades dos alunos em dois sentidos: quanto ao objeto, e, segundo, quando às
estratégias de ensino.
c) Ruptura do horizonte de expectativa: Momento de oferecer leituras
que irão abalar as certezas e costumes dos alunos, seja em termos de literatura ou
de vivência cultural.
d) Questionamento do horizonte de expectativa: Momento de
avaliar/comparar quais leituras empreendidas até então exigiram um nível mais alto
de reflexão, e diante da descoberta de seus sentidos possíveis trouxeram um grau
maior de satisfação.
e) Ampliação do horizonte de expectativas: Momento para refletirem
acerca das possíveis relações entre leitura e vida. Nessa fase, os alunos tomam
consciência das alterações e aquisições obtidas através da experiência com a
literatura.
Nesta unidade didática, buscando efetuar um trabalho dialogado entre
Fábulas e o consciente da criança e seu dia a dia, utilizou-se assim o Método
Recepcional, com algumas adaptações.
A formiga e a pomba
fábulas
FÁBULAS
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
Neste momento, o (a) professor (a) deve conversar com os alunos sobre as fábulas, conceituá-la, falar sobre sua importância e do seu propósito. É aqui que o professor prende a atenção da criança, que o professor deixa a criança entusiasmada.
ATIVIDADES PROPOSTAS
1) Determinação do Horizonte de expectativa
Após essa contextualização, questionamos subjetivamente, sem fornecer
nenhuma base teórica, o que é uma fábula. Ainda através da expressão oral,
relembramos as fábulas que os alunos conhecem. Desse modo, realizamos um
trabalho dirigido. Para esse momento foi selecionado as Fábulas “A cegonha e a
raposa”, “O pastor e o lobo” e “O Galo de briga e a Águia” - Inicialmente serão
abordados aspectos estruturais das fábulas, bem como uma breve contextualização
da obra e biografia do autor, em apresentações de slides. Cada aluno terá um
exemplar da obra, a ser disponibilizado pela biblioteca da escola ou pela professora.
A CEGONHA E A RAPOSA1 (se esta versão é do Pedro Bandeira, precisa
de autorização para colocá-la aqui)
Fonte: Google imagens 2012 www.google.com.br/imagens_a_cegonha_e_a_raposa
Quando viu a elegante cegonha pousar na frente de sua casa, a raposa
recebeu-a com a maior educação:
1Bandeira, Pedro. A cegonha e a raposa. [fábula online] 2012 [citado junho 2012] disponível em:
http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/a_cegonha_e_a_raposa.pdf
– Olá, Dona Cegonha! Que bom que a senhora aceitou meu convite para
jantar!
Mas vá entrando, vá entrando... Não repare na bagunça, é que as minhas
filhas... sabe como são essas crianças de hoje!
– Muito obrigada, Dona Macaca... – respondeu a Cegonha, sorrindo
timidamente.
– A senhora nem precisava ter se incomodado...
A Cegonha foi entrando na casa da Raposa, cheia de cerimônias, pois aquela
era a primeira vez que alguma vizinha a convidava para uma visita desde que ela
havia montado seu ninho naquela floresta.
As duas fofocaram alegremente, como convém a duas vizinhas, e logo a
Raposa apontava para a mesa. O jantar estava servido.
– Venha, amiga Cegonha. Não se acanhe. Acho que a senhora vai adorar a
sopa que eu preparei para o nosso jantar. É uma receita especial, faz sucesso até
nos zoológicos da Dinamarca!
Em dois pratos bem rasinhos, a Raposa serviu a sopa e pôs-se a lamber
regaladamente a sua porção.
Mas a Cegonha, coitada! Com aquele bico comprido, só conseguia fazer tic-
tic no prato, enquanto a Raposa devorava todo o jantar...
– O que foi, Dona Cegonha? – gozou a Raposa. – Não está gostando da
sopa, é?
Ah, ah!
A Cegonha voltou para casa com fome. Aquela Raposa ia ver com quantas
cebolas se faz uma sopa!
Na manhã seguinte, o pombo-correio chegava à toca da Raposa trazendo no
bico uma cartinha da Cegonha, convidando a vizinha para um jantar em seu ninho,
naquela mesma noite.
Lá se foi a Raposa, com o pelo bem escovado, e foi muito bem recebida.
– Aposto que a senhora também vai adorar a sopa que eu preparei, amiga
Raposa.
É uma receita especial, lá das cegonhas da Lapônia!
E veio a sopa oferecida pela Cegonha, só que servida em dois jarros de
gargalo fino e comprido! E eram jarros pesados, que a Raposa não podia erguer
para tomar a sopa como as pessoas tomam refrigerante!
E aí a Raposa sentiu no pelo a vingança pelo trote que havia pregado na
vizinha: enquanto o bico da Cegonha alcançava facilmente a comida dentro do jarro,
a Raposa, com sua linguinha, não conseguiu tomar nenhuma gota da sopa!
Enquanto a Cegonha ria a mais não poder, a Raposa voltava para a toca com
a cauda entre as pernas e o estômago doendo de tanta fome!
Moral da História: Não faça para os outros, aquilo que não quer que façam a
você mesmo.
Fábula recontada, a partir de Esopo.
Jean de La Fontaine.
O PASTOR E O LOBO2
Fonte: Google imagens 2012 www.google.com.br/imagens_garoto_pastor
Um Jovem Pastor de ovelhas, encarregado que fora de tomar conta de um
rebanho perto de um vilarejo, por três ou quatro vezes, fez com que os moradores e
donos dos animais, viessem correndo apavorados ao local do pasto, sempre
motivados pelos seus gritos: "Lobo! Lobo!".
2 http://sitededicas.ne10.uol.com.br/garoto_pastor.htm
E quando eles chegavam ao pastoreio, imaginando que o jovem estava em
apuros com o Lobo, encontravam-no zombando do pavor que estes demonstravam.
O Lobo, entretanto, por fim, de fato se aproximou do rebanho. Então, o jovem
pastor, agora realmente apavorado, tomado de pavor, gritava desesperado: "Por
Favor, venham me ajudar; o Lobo está matando todo o rebanho!".
Mas, ninguém deu ouvidos aos seus gritos.
Moral da Historia: Ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando fala a
verdade.
Autor: Esopo
O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA3
Fonte: Google imagens 2012 www.google.com.br/imagens_galo_e_a_aguia
Dois galos estavam disputando em violenta briga, o direito de chefiar o
galinheiro de uma fazenda. Por fim, um põe o outro para correr e sai vencedor.
O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do
galinheiro.
O vencedor subiu até o alto de um muro, bate as asas e faceiro canta com
toda sua força.
3 http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/ogalodebrigaeaaguia.html
Uma Águia que voava por ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe
certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.
O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou totalmente livre de
concorrência.
Moral da história: O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o
infortúnio.
Autor: Esopo
Após toda a leitura das fábulas, o professor deverá em seguida, realizar oralmente
alguns questionamentos como:
a) Vocês já conheciam essas fábulas? Do que elas tratam?
b) Como elas começam? Como terminam?
c) Quais os personagens?
À medida que as crianças forem respondendo o professor registra em uma
folha para que essas respostas sejam retomadas ao final da aula. Após a apreensão
global da obra e sua contextualização teórica, histórica, estilística, crítica, será
sugerida uma segunda leitura (compartilhada, coletiva) que buscará aprofundar a
temática da escolha em diversos aspectos da vida social.
Em um segundo momento: o professor deve apresentar algumas atividades
para as crianças, atividades envolvidas com o tema.
Atividades
Explique para os alunos que as fábulas apresentadas são histórias
imaginárias baseadas em atitudes do dia a dia, mas feita a partir de personagens
animais com atitudes de seres humanos. Assim em seguida proponha:
1. Nas fábulas, que atitude de seres humanos esses animais assumiram?
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2. O que você entendeu da moral das Histórias?
R:__________________________________________________________________
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3. Como você acha que teria sido as histórias se os animais tivessem tido
atitudes diferentes?
R:__________________________________________________________________
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2) Atendimento do Horizonte de expectativas
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A) Baseados nas respostas das atividades propostas acima, o (a) professor (a) propõe um debate com os alunos. Os alunos irão sentar-se no chão ou na carteira - desde que possam estar em formato de circulo.
PERGUNTAS A SEREM DEBATIDAS:
a) Qual a mensagem que os textos passam?
b) Existem nos textos narradores?
c) Trata-se de um fato fictício, embora os personagens sejam ficcionais,
podemos dizer que é possível encontrar pessoas como os animais que lá estão?
d) Cite algum caso atual que se possa ser comparado com alguma das fábulas.
ATIVIDADES PROPOSTAS
Atividade I
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR(A) A professora nesse momento pode pedir para que os alunos repitam as fábulas com próprias palavras. Assim, em uma folha de sulfite peça que os alunos reproduzam ali a fábula que mais gostou. Dramatizar as fábulas com as palavras dos alunos seria uma ótima ideia, assim seria colocado em prática o que eles realmente aprenderam sobre a moral que cada texto traz.
1. Dramatizar a fábula que mais lhe chamou atenção
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
Em seguida a professora iria dividir a sala de aula em quatro grupos, o primeiro seria o grupo da fábula a cegonha e a raposa, o segundo grupo da fábula o pastor e o lobo, o terceiro seria o grupo o galo e a águia e o quarto grupo seria o faz certo. Entregar para cada grupo algumas cartolinas para que os mesmos pudessem confeccionar cartazes baseados nas fábulas que cada grupo pertence. Assim, o quarto grupo, o faz certo, teria como trabalho, desenhar as cenas das Fábulas do modo de que eles deveriam ser, ou seja, passar a moral que deveria já estar imposta no dia a dia. Onde ambos os personagens procurassem atender a necessidade um do outro. Nesse momento pode ser feito uma exposição dos cartazes confeccionados, onde os alunos das demais séries/ano poderão visitar, e os alunos podem estar comentando sobre as fábulas o que aprenderam sobre agir de modo errado. O nome da exposição seria: UM TOQUE DE BOAS MANEIRAS
ATIVIDADE II
1) Confecção dos cartazes com materiais existentes em sala de aula.
2) Exposição e apresentação dos alunos - Propomos neste momento que o
professor também faça uma mesa de exposição dos materiais trabalhados: livros e
DVDs (caso seja usado).
3) Ruptura do Horizonte de
Expectativa
ORIENTAÇÃO PARA A (O) PROFESSORA (O)
Nesse momento o professor irá apresentar
para as crianças o livro “O Pequeno Príncipe. Ao decorrer da aula poderá falar com os alunos sobre as diferentes histórias que o Pequeno Príncipe passa ao parar em diferentes planetas.
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
Sinopse do livro e seus personagens: A clássica história - e preferida das modelos em todo o mundo - de um piloto perdido no
deserto e um menino vindo de um lugar distante. Juntos, eles compartilham diversas experiências, como aprender com uma raposa, observar a dança de uma serpente, cuidar
de uma única rosa num mundo de cabeça para baixo. É um livro que valoriza a infância e a imaginação infantil a partir e para a construção da identidade.
O livro é uma narrativa que tanto pode ser lida como uma fábula infantil para os pequenos, quanto em seu conteúdo profundo por adultos que deixaram de sonhar.
Autor: Antoine de Saint-Exupéry, Lançamento: 1943 Personagens: O Pequeno Príncipe, O Piloto, A Rosa, O Rei, O vaidoso, O Babado, O
Homem de negócios,O Acendedor de lampiões, O Geógrafo, A Jibóia, O Astrônomo Turco, A Raposa, A Serpente e O Carneiro e a Caixa.
Maiores informações, disponível no site: http://www.gisellemdantas.com/2008/07/livro-cativar-e-o-pequeno-prncipe.html
O PEQUENO PRÍNCIPE
É UM LIVRO QUE VALORIZA A INFÂNCIA E A IMAGINAÇÃO INFANTIL A
PARTIR E PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE.
VAMOS COLOCAR O ALUNO PARA PENSAR?
ATIVIDADES PROPOSTAS
ATIVIDADE I
1. RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
Qual o gênero do livro?
( ) conto ( X ) fábula ( ) musica ( ) novela
Qual foi o primeiro desenho do piloto quando criança?
( ) um chapéu
( ) uma rosa
( ) um carneiro
( X ) uma jibóia
O que o personagem fazia para testar a inteligência dos adultos?
( ) fazia várias perguntas
( X ) mostrava o seu primeiro desenho
( ) perguntava sobre um determinado assunto
( ) pedia para fazer um carneiro
De onde era o principezinho?
( ) do asteróide 325
( ) um planeta
( X ) do asteróide B 612
( ) do asteróide 613
O que motivou o principezinho a fugir de seu planeta?
( ) a vontade de conhecer outros planetas.
( ) queria ser príncipe de um planeta maior para ter mais rosas.
( ) desejava encontrar outras espécies de flor e fazer um belo jardim.
( X ) fugir das exigências da rosa e porque ela era muito presunçosa.
A raposa ensinou ao príncipe o que é ser amigo. O que deve ser feito para se
ter um amigo?
( x ) Para se fazer um amigo temos que criar laços, conhecer bem a pessoa que se
quer cativar.
( ) Para se ter um amigo temos que desatar laços antigos com outras pessoas.
( ) Devemos conquistar a pessoa com presentes e sempre fazer e dizer o que o
outro gosta.
( ) Devemos sempre nos preocupar em não magoar a pessoa esperando sempre
que ela nos retribua.
Como termina a história?
Resposta: o príncipe deixa-se picar pela cobra e cai. Morre. Para ele era o único
modo de voltar para seu planeta.
Após as atividades, se houver tempo, a professora faz
as correções das atividades propostas.
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
Após o livro, passar para os alunos o filme. O
mesmo encontra-se disponível no site:
http://www.youtube.com/watch?v=6cbEo4LHKrY
Faz parte da ruptura do horizonte o filme do “Pequeno Príncipe” o qual
valoriza a infância e a imaginação infantil a partir e para a construção da identidade.
Contribui para desenvolver o gosto pela literatura infantil; desenvolver a criatividade;
estimular a fantasia e as mais diversas formas de representação e expressão. Onde
o filme se torna expressivo nas contribuições, na produção oral, escrita e de leitura
influenciando decisivamente na construção simbólica da imaginação e da
assimilação de valores básicos indispensáveis a formação humana e ao bem estar
psicossocial da criança.
CARO (A) PROFESSOR (A) Há vezes em que passamos filme para as crianças e acabamos não aproveitando a riqueza que ele proporciona como atividade escolar. Apesar de os alunos assistirem em suas casas, a maioria não presta muita atenção à alguns detalhes que podem ser importantes. Mesmo um filme infantil e de fácil compreensão como „O PEQUENO PRÍNCIPE‟ pode ser bem explorado para alguns conteúdos escolares. As atividades em questão serão baseadas no filme, que trabalha com o encadeamento de ideias em uma história. O encadeamento é o que confere ao texto a coerência necessária para que ele seja bom. Alguns alunos não conseguem escrever bem, exatamente porque nunca perceberam a real necessidade desse encadeamento ou mesmo que ele existe.
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DE SE TRABALHAR COM O VIDEO EM SALA DE AULA
JUSTIFICATIVA: o trabalho com vídeos infantis torna a aula mais atrativa, dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos. Valoriza a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos, abrangendo o desenvolvimento da linguagem, da leitura e da escrita OBJETIVOS: Preparar a criança para a aprendizagem da leitura e da escrita, de maneira lúdica e criativa; Trabalhar com a narração, com o corpo e a gesticulação, entonação e preparação do espaço a ser utilizado pelas crianças, ampliando os vários sentidos da narrativa; Garantir ainda uma relação mais afetiva entre professores e alunos e facilitar uma melhor integração no ambiente escolar; Refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais apresentados no vídeo, interligando-os com a realidade atual, desenvolvendo a habilidade da argumentação; Produzir textos diversos coletivamente (narrativos, descritivos, bilhete, receitas, anúncios,); Explorar a linguagem oral e escrita.
ATIVIDADES PROPOSTAS4
1. Onde acontece a história?
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2. Se você fosse um personagem, qual gostaria de ser? Por quê?
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3. Por que o Pequeno Príncipe estranhou o planeta Terra?
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4 Atividades baseadas com a disponível no site: http://tecnologianaliteratura.blogspot.com.br/p/trabalhando-
o-livro-o-pequeno-principe.html. Acessado em setembro 2012.
4. Em sua opinião, a serpente era amiga do Pequeno Príncipe? Justifique:
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5. O final da história transmite que:
( ) o tempo, a distância e a ausência jamais farão esquecermos das pessoas
significativas em nossas vidas.
( ) as pessoas são significativas em nossas vidas somente quando estão juntas
conosco.
6. Escreva outro final para a história:
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7. Escreva outras mensagens que o filme transmitiu para nossa vida:
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Para finalizar, será entregue desenhos relacionados
com o filme, para que as crianças possam colorir.
COLOQUE COR NO PLANETA DO PEQUENO PRÍNCIPE
Fonte: http://baudaweb.blogspot.com.br/2012/01/desenhos-do-pequeno-principe-para.html
4) Questionamento do horizonte de
expectativa
Nessa etapa faz-se levar os alunos a se questionarem sobre seus horizontes
de expectativas, o que pode ser feito oralmente. Neste momento propõe-se a
organização de um debate em sala de aula.
O Momento é de reflexão, é onde os alunos devem perceber quais são as
mensagens que o filme trás. Após os comentários dos alunos, a professora passa
para a turma pontos ocultos que talvez o aluno não tenha percebido.
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
PONTOS OCULTOS A SER PASSADO PARA OS ALUNOS
Este filme é uma grande produção, com a singularidade de agradar as crianças com lições sobre amizade, amor, confiança. Trata de questões como a auto-aceitação e inclusão, superação de limites, medos e angustias.
Propõe-se então a leitura do livro Coisas de Amigo, de Telma Guimarães, da
Editora Formato.
Fonte: http://www.telma.com.br/livros/infantis
O livro conta a historia de Luana: Bisavó Belinha emprestou Princesa, sua
boneca de infância, para a bisneta Luana. Durante uma brincadeira, a boneca, que
era feita de papel machê, começa a se desmanchar, mas os amigos ajudam a
menina a recuperá-la. E, passado o susto, Luana descobre o quanto é bom estar
junto das pessoas que ama.
ANÁLISE DO LIVRO
Essa análise comparativa traz o tema AMIZADE para a realidade do aluno e
mostra com clareza a força que uma palavra ou expressão pode ganhar. Após esta
relação texto/contexto, a obra será retomada numa nova perspectiva, a proposta é
de projeção, os alunos se colocam no lugar de Luana e procurem vivenciar, durante
a leitura o que se passa com a menina e seus amigos na hora difícil de consertar a
boneca Princesa.
O livro traz o valor da amizade e mostra o trabalho em grupo.
CARO (A) PROFESSOR (A)
O LIVRO EM QUESTÃO:
Demonstrar a importância de se cultivar amigos dentro e fora da escola;
Cultivar os bons hábitos de convivência e amor dentro da família;
Incentivar o respeito mútuo a partir de atividades compartilhadas em grupo;
Diminuir o grau de agressividade no relacionamento entre os alunos;
Aprender e saber respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem entre as pessoas;
Apropriar os conceitos matemáticos de adição e multiplicação das virtudes e das amizades;
Apropriar os conceitos matemáticos de subtração, utilizando os sentimentos negativos como inveja, egoísmo, desrespeito, etc.
Conhecer as maneiras de amizades que se podem estabelecer com animais, plantas, etc. Introduzir o estudo sobre os animais, ressaltando a amizade que podemos ter pelos mesmos.
COLOCAR EM DISCUSSÃO OS VALORES E
SENTIMENTOS QUE TEMOS COM OS OUTROS,
DENTRO E FORA DE SALA DE AULA
ATIVIDADE PROPOSTA
1. Mediante a todo o contexto do livro, bem como a análise feita pela (o)
professora (o), faça uma redação falando do valor da amizade e do sentimento que
temos pelo próximo.
Como a atividade exige uma identificação maior com o
existencial dos personagens e o contexto do dia a dia,
espera-se que o relato desses alunos demonstre emoção.
5) Ampliação do horizonte de
expectativa
Nessa fase, como o próprio nome designa, é hora de romper com ideias pré-
concebidas e preconceituosas.
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A)
Nesse momento professor apresentará a fábula que traz imagens e ideias pré-concebidas. Onde muitas vezes julgamos antes de conhecer uma pessoa. Explicar para os alunos o que vem a ser um pré-julgamento, bem como ideias preconcebidas.
O LEAO E O RATO
Fonte: http://testesdeportugues.blogspot.com.br/2011/05/o-leao-e-o-rato.html
Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou
correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-
lo, ao que o Rato suplicou:
Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua
bondade. Rindo por achar rídicula a idéia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada
por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo
livre. Então disse:
O senhor riu da simples idéia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu
favor. Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a
um poderoso Leão.
Autor: Esopo.
Moral da História: Nenhum ato gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a
importância de um favor, pela aparência do benfeitor.
ORIENTAÇÃO PARA O (A) PROFESSOR (A) Após as crianças conhecerem as estruturas básicas de uma fábula, conto de fadas, o professor irá propor que elas encenem uma das fábulas propostas no decorrer do texto. O que se sugere é o teatro de sombras, pois é um artifício de contação de história e/ou fabulas que estimula o trabalho em grupo para a confecção dos personagens, bem como mexe com o imaginário das crianças.
TEATRO DE SOMBRAS
O teatro de sombras é uma contação de historias prende a atenção dos
alunos de educação infantil. É de fácil confecção e pode ser confeccionada com a
ajuda dos próprios alunos. Onde assim a aula fica mais interessante e motiva mais a
imaginação dos pequenos leitores.
Exemplo de teatro de sombras:
Fonte: http://www.colegioraizes.com.br/raizesdaserra/tag/nana-raizes/
CONSTRUÇÃO DE UM TEATRO DE SOMBRAS
Material: • Caixa de cartão (de transportar pacotinhos de leite ou sumo); • Folha de papel vegetal ou arquiteto; • Folha de papel de fantasia a seu gosto; • Pedaços de cartolina para os cenários; • Cola • Tesoura • Lanterna Modo de fazer: • Corta um retângulo no fundo da caixa. • Forra a caixa com papel de fantasia. • Cola, pela parte de dentro, o papel de arquiteto. • Recorta, nas cartolinas, o sol, as árvores e cola-os no cenário. Coloca um candeeiro por trás. Personagens: • Desenhe em cartolina preta personagens da sua historia e ou conto preferido, • Cola em cartolina preta as personagens • Cola em pau de espetada na parte de trás de cada uma • Cria histórias e brinca aos teatros.
ATIVIDADE PROPOSTA
1. ENCENAÇÃO DE UMA FÁBULA E OU DE UM EPISÓDIO DO FILME/LIVRO
“O PEQUENO PRINCIPE”
O LEÃO E O RATO A CEGONHA E A RAPOSA
O PASTOR E O LOBO O GALO DE BRIGA E A AGUIA
O PEQUENO PRÍNCIPE
1° MOMENTO: O professor deve separar a sala de duplas.
2° MOMENTO: O professor juntamente com a dupla irá escolher uma das fábulas trabalhadas
e/ou um dos episódios mostrado no filme O Pequeno Príncipe, ambos trabalhados no decorrer do projeto.
3° MOMENTO: Os alunos juntamente com o professor deve confeccionar a caixa de
apresentação do teatro, bem como os personagens.
4° MOMENTO: Juntamente com o professor a dupla escolhe a fala e a mesma é levada para
casa para o ensaio (pois na hora não será permitida a utilização de papel e/ou lembrete com a fábula.).
5° MOMENTO: O professor irá fazer um sorteio para ordem de apresentação. Logo em seguida
dará inicio as apresentações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta unidade didática foi desenvolvida com base no Método Recepcional que
apresenta cinco etapas. Tem como objetivo proporcionar material de apoio para as
aulas de língua portuguesa bem como fazer com que o aluno desperte seu lado
crítico perante aos textos literários.
REFERÊNCIAS
BORDINI, M. da G.; AGUIAR, V. T. Literatura e a formação do leitor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. BANDEIRA, Pedro. A cegonha e a raposa. [fábula online] 2012 [citado junho 2012] disponível em: http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/a_cegonha_e_a_raposa.pdf
O PASTOR E O LOBO - http://sitededicas.ne10.uol.com.br/garoto_pastor.htm O GALO E A ÁGUIA – Acessado em julho de 2012. Disponível em: http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/ogalodebrigaeaaguia.html O PEQUENO PRINCIPE (LIVRO) - http://www.gisellemdantas.com/2008/07/livro-cativar-e-o-pequeno-prncipe.html FILME PEQUENO PRINCIPE - http://www.youtube.com/watch?v=6cbEo4LHKrY PEQUENO PRINCIPE – DESENHO PARA COLORIR - http://baudaweb.blogspot.com.br/2012/01/desenhos-do-pequeno-principe-para.html LIVRO COISAS DE AMIGO DE TELMA GUIMARÃES - www.telma.com.br/livros/infantis FÁBULA O LEAO E O RATO - http://testesdeportugues.blogspot.com.br/2011/05/o-leao-e-o-rato.html TEATRO DE SOMBRA – IMAGEM E EXEMPLO - http://www.colegioraizes.com.br/raizesdaserra/tag/nana-raizes/