folha humanitária - maio 2011

12
O Valor do trabalho voluntário N No dia 8 de maio é co- memorado o Dia Mundial da Cruz Vermelha, que marca o aniversário de seu fundador Jean Henry Dunant (1828 – 1910). Por ocasião da data, a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Cres- cente Vermelho (FICV) lan- çou, em comemoração ao 10º aniversário do Ano In- ternacional do Voluntariado, uma campanha que destaca a importância e a contribui- ção dos voluntários no Mo- vimento de Cruz Vermelha. Pela primeira vez, a FICV lança um relatório que calcula o valor econômico da força de trabalho do vo- luntariado da Cruz Vermelha em todo o mundo. “Eu posso anunciar que a nossa rede global de voluntários contri- bui com 6 bilhões de dólares dos EUA em valor econômi- co, através dos serviços que prestam durante catástrofes e todos os dias, através de iniciativas de desenvolvi- mento comunitário”, disse o presidente da FICV, Tada- teru Konoé. Esta pesquisa visa motivar os governos a desenvolver políticas que considerem estes dados como indicadores econômi- cos e sociais, na tomada de decisões e no planejamento de suas ações, bem como a promoção da cultura do voluntariado. No Brasil, o voluntariado vem se consolidando, atra- vés de grupos ou indivíduos motivados a exercerem a sua cidadania em prol de causas comunitárias. Neste contexto, a capacitação e a organização são funda- mentais. A Cruz Vermelha Brasileira segue nesta linha iniciando o processo de reor- ganização do departamento, de acordo com as diretrizes da FICV. A formação de um cadastro único de voluntá- rios e a padronização dos procedimentos dos cursos de formação das filiais são etapas a serem cumpridas. “Um dos nossos objeti- vos é a disseminação dos princípios da Cruz Verme- lha, que traduzem o direito humanitário, para que a gente vá construindo, pro- gressivamente, uma cultura de paz, de solidariedade, de entendimento entre os Na Filial de Volta Redon- da o setor está desenvolven- do o projeto “Voluntário UP” de captação e capacitação. Segundo Diego Batista, res- ponsável pelo setor da Filial, o projeto visa construir um sistema organizado que bus- ca resultados eficazes. “É preciso também sensibilizar as pessoas a serem agentes de transformação social, as- sim como refletirem sobre a participação dos voluntários no novo contexto social bra- sileiro”, afirmou. Ser voluntário é se sen- tir bem ao ajudar as pessoas que necessitem de seu tra- balho, mas é fundamental conhecer as leis e as re- gras do setor, garantindo a credibilidade das ações voluntárias. O trabalho voluntário deve ser capacitado para alcançar resultados mais eficazes Leia nesta edição: Pág. 3 - História de Henry Dunant - Informações sobre cursos Pág. 4 - Entrevista com o presidente da Cruz Vermelha Estadual do Rio de Janeiro Pág. 8 - Conhecendo a Cruz Vermelha... Pág. 9 - Um brinde à Coca-Cola Pág. 10 - Secretário de Ação Comunitária fala sobre o terceiro setor povos” , disse Lucia Elena Rodrigues, assessora para relações institucionais do Órgão Central. Foto: Divulgação

Upload: cruz-vermelha

Post on 12-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Impresso da Cruz Vermelha de Volta Redonda - RJ

TRANSCRIPT

Page 1: Folha Humanitária - Maio 2011

O Valor do trabalho voluntário

NNo dia 8 de maio é co-

memorado o Dia Mundial da Cruz Vermelha, que marca o aniversário de seu fundador Jean Henry Dunant (1828 – 1910).

Por ocasião da data, a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Cres-cente Vermelho (FICV) lan-çou, em comemoração ao 10º aniversário do Ano In-ternacional do Voluntariado, uma campanha que destaca a importância e a contribui-ção dos voluntários no Mo-vimento de Cruz Vermelha.

Pela primeira vez, a FICV lança um relatório que calcula o valor econômico da força de trabalho do vo-luntariado da Cruz Vermelha em todo o mundo. “Eu posso anunciar que a nossa rede global de voluntários contri-bui com 6 bilhões de dólares dos EUA em valor econômi-co, através dos serviços que prestam durante catástrofes e todos os dias, através de iniciativas de desenvolvi-mento comunitário”, disse o presidente da FICV, Tada-teru Konoé. Esta pesquisa visa motivar os governos a desenvolver políticas que considerem estes dados

como indicadores econômi-cos e sociais, na tomada de decisões e no planejamento de suas ações, bem como a promoção da cultura do voluntariado.

No Brasil, o voluntariado vem se consolidando, atra-vés de grupos ou indivíduos motivados a exercerem a sua cidadania em prol de causas comunitárias. Neste contexto, a capacitação e a organização são funda-mentais. A Cruz Vermelha Brasileira segue nesta linha iniciando o processo de reor-

ganização do departamento, de acordo com as diretrizes da FICV. A formação de um cadastro único de voluntá-rios e a padronização dos procedimentos dos cursos de formação das filiais são etapas a serem cumpridas.

“Um dos nossos objeti-vos é a disseminação dos princípios da Cruz Verme-lha, que traduzem o direito humanitário, para que a gente vá construindo, pro-gressivamente, uma cultura de paz, de solidariedade, de entendimento entre os

Na Filial de Volta Redon-da o setor está desenvolven-do o projeto “Voluntário UP” de captação e capacitação. Segundo Diego Batista, res-ponsável pelo setor da Filial, o projeto visa construir um sistema organizado que bus-ca resultados eficazes. “É preciso também sensibilizar as pessoas a serem agentes de transformação social, as-sim como refletirem sobre a participação dos voluntários no novo contexto social bra-sileiro”, afirmou.

Ser voluntário é se sen-tir bem ao ajudar as pessoas que necessitem de seu tra-balho, mas é fundamental conhecer as leis e as re-gras do setor, garantindo a credibilidade das ações voluntárias.

O trabalho voluntário deve ser capacitado para alcançar resultados mais eficazes

Leia nesta edição:

Pág. 3 - História de Henry Dunant - Informações sobre cursos

Pág. 4 - Entrevista com o presidente da Cruz Vermelha Estadual do Rio de Janeiro

Pág. 8 - Conhecendo a Cruz Vermelha...

Pág. 9 - Um brinde à Coca-Cola

Pág. 10 - Secretário de Ação Comunitária fala sobre o terceiro setor

povos”, disse Lucia Elena Rodrigues, assessora para relações institucionais do Órgão Central.

Foto: Divulgação

Page 2: Folha Humanitária - Maio 2011

2 - MAIO 2011www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected]

Palavrado Presidente

Participe da III Jornada de TDAH e Comorbidades

Palestras

Faça sua inscrição na Cruz Vermelha de Volta Re-donda, de 8h30 às 18horas e participe da III Jornada de TDAH e Comorbidades-Pers-pectivas do TDAH na Saúde e Educação, a ser realizada no dia 4 de junho, no Colégio Instituto Batista Americano.

Investimento: R$40,00 até o dia 15 de maio - R$50,00 de 16 a 31 de maio. 8 h: início da programação (com a entrega dos crachás). Pro-moção: Associação e Grupo de Aprendizagem do Déficit de Atenção (AGRADA) e Cruz Vermelha de Volta Redonda.

Caros leitores, chega em suas mãos a primeira edição do jornal Folha Humanitária que, a partir de agora, além de divulgar as atividades da Filial e do Movimento de Cruz Vermelha, será também um espaço para a exposição de ideias.

Neste primeiro número o tema central é o Voluntariado, mote principal das comemo-rações do dia 8 de maio, Dia Mundial da Cruz Vermelha, ocasião em que a Federação Internacional destaca a força do trabalho voluntário. No Brasil, o voluntariado também vem se consolidando, crian-do uma cultura favorável a

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Angela Maria Moura Brasil Tolomelli Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Francisco Severino

EXPEDIENTE

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

essa prática.Lançamos também um

site (www.cruzvermelhavr.org.br) para nos aproximar mais da comunidade e tor-nar a nossa comunicação mais dinâmica.

Queremos também agradecer os parceiros que acreditaram e continuam a acreditar no nosso trabalho, contribuindo com a publi-cação de seus anúncios no jornal.

A todos uma boa leitura, e esperamos contar com sugestões para as próximas edições.

Participe da palestra TDAH e Comorbidades com a neu-ropediatra Cláudia R. Sepúl-veda. Dia 18 de maio – sede da Cruz Vermelha de VR, às 20 horas.Inscrições por e-mail: [email protected] um quilo de alimento.

Saúde e vitalidadeao alcance de todos Promoção: Nimen – Parapsi-cólogos Associados em prol da Nitidez MentalDia 31 de maio, a partir das 19h30, na sede Cruz Vermelha de Volta Redonda. Levar um quilo de alimento.

A Cruz Vermelha oferece o serviço de atendimento psicossocial para crianças e adultos nas seguintes espe-cialidades: Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psico-pedagogia, Parapsicologia. Informações: (24) 3076-2500 ramal: 218, no Setor de Assistência Social.

Contato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJ

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaWeb Developer: Marcus Jordan

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]ão: Gráfica Diário do Vale Tiragem: 4 mil exemplaresColaboradores: Flávio Tolomelli | Diego Batista

Page 3: Folha Humanitária - Maio 2011

- 3www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] 2011

CURSOS

Dunant,o Humanitário

História De uma iDeia

Primeiros SocorrosCarga horária: 40 horasHorário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$80,00 + 1Kg de alimento

Cuidador de IdososCarga horária: 60 horasHorário: sábado de 9h às 16hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

Resgate Carga horária: 60 horasHorário: sábado de 8h30 às 17h

Investimento: R$130,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do cursoprimeiros socorros.

Técnicas de CurativosCarga horária: 16 horasHorário: sábado de 9h às 17hInvestimento: R$70,00 + 1Kg de alimento

Aplicação de InjetáveisCarga horária: 12 horasHorário: sábado de 8h30 às 17h domingo: de 8h às 12h

Investimento: R$100,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

Informática(Editoração de texto, planilha de cálculose apresentação)Carga horária: 8 horas por móduloHorários diversos: durante a semana e aossábados. Investimento: R$40,00 por módulo+ 1 Kg de alimento

Estão incluídos nos valores: inscrição, apostilae certificado aos aprovados.

Jean Henry Dunant nasceu em 08 de Maio de 1828 em Genebra, Suiça e faleceu em 30 de

Outubro de 1910.Nascido no seio de uma

família próspera, respeitada e preocupada com os proble-mas sociais e o bem estar da sociedade, Jean Henry Du-nant, desde novo, foi imbuído pelo espírito solidário dos seus progenitores. Alertado assim, para os problemas dos mais vulneráveis. Dunant ocupava o tempo livre em benefício do próximo, oferecendo-lhes apoio material e espiritual. Foi membro da Igreja do Desper-tar, da Liga da Caridade e da Associação Cristã de Moços de Genebra.

Aos trinta anos e conver-tido em homem de negócios, Dunant viaja para a Lom-bardia a fim de conversar

com o Imperador Napoleão III da França e obter licença para ampliar sua empresa de moinhos de trigo. Ao chegar à região de Solferino, descobre que o exército da aliança franco-italiana combate contra o exército austríaco e que milhares de pessoas estão feridas ou mortas no campo de batalha.

A visão do horrível ama-nhecer levou a Henry Dunant a ajudar aos mais necessi-tados.

Dunant reuniu um grupo de pessoas que, com poucos recursos disponíveis, organi-zaram o socorro das vítimas. Uma ajuda que muita das ve-zes era de fornecer o conforto psicológico, ou até mesmo de escrever mensagens para familiares dos combatentes.

O socorro era realizado sem nenhum tipo de discrimi-nação, para os dois lados da

guerra. Tudo faziam para ali-viar o sofrimento dos feridos.

Sem ter alcançado seus objetivos comerciais e con-cluída a atividade humanitária que havia empreendido para vítimas de Solferino, Dunant decide voltar para Genebra. Leva consigo uma visão dife-rente das guerras, que deseja compartilhar com os gover-nantes, autoridades de Estado e cidadãos europeus. Esta ideia leva-o a escrever o livro Memória de Solferino, publi-cado em novembro de 1862.

O sofrimento que teste-munhou serviu para mudar sua vida e para modificar ati-tudes no mundo inteiro anos mais tarde.

Em sua homenagem, o dia do seu nascimento é co-memorado em todo o mundo como o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Diego BatistaResponsável pelo Setor de

Voluntariado da Filial de Volta Redonda

Foto: Divulgação

1ª Parte

Page 4: Folha Humanitária - Maio 2011

4 - MAIO 2011www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected]

“Nossos voluntários foram incansáveis,realizando um trabalho impagável”

AFilial Estadual do Rio de Janeiro viveu um momento inédito na sua história, em

decorrência da tragédia que atingiu a Região Serrana, em janeiro deste ano. Mais de 10 mil voluntários parti-ciparam de uma infinidade de funções, na operação que foi considerada a maior da Cruz Vermelha realizada no estado. Quem conta tudo sobre esta experiência é o presidente da Filial, Luiz Alberto Lemos Sampaio.

- Quais dificuldades enfrentadas pela Filial Estadual durante a Campa-nha SOS Região Serrana?

As dificuldades foram aquelas inerentes ao volume de doações recebidas muito acima de qualquer previsão. Nossos voluntários foram incansáveis, realizando um trabalho impagável. Esta operação, por certo a maior realizada pela Cruz Ver-melha no Estado do Rio, envolveu mais de 10 mil vo-luntários. Acreditamos que a

Cruz Vermelha teve um lugar de destaque neste cenário, se tornando uma instituição referência.

- Como o treinamento realizado em dezembro de 2010, sobre gerenciamento de abrigos em parceria com a Defesa Civil, con-tribuiu com a realização deste trabalho?

A Cruz Vermelha no Estado do Rio de Janeiro já vem se preparando para estas grandes calamidades, desde as chuvas que atin-

giram o estado em abril do ano passado. Os treinamen-tos promovidos pela Cruz Vermelha ou em parcerias visam facilitar as nossas futuras ações humanitárias.

- Em números: quantos voluntários participaram e quanto de donativos foi arrecadado e enviado?

Sem medo de errar, mobilizamos mais de 10 mil voluntários, seja na recep-ção de donativos, triagem, embarque, controle, distri-buição, gerenciamento dos

Entrevista

Luiz Alberto Lemos Sampaio

Agên

cia P

or A

qui

Page 5: Folha Humanitária - Maio 2011

- 5www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] 2011

“Nossos voluntários foram incansáveis,realizando um trabalho impagável”

abrigos, resgate, alimen-tação, transportes, uma infinidade de funções, todas exercidas com maestrias.

Os volumes de donativos arrecadados podem estimar alguns números, por exem-plo: arrecadamos e distribu-ímos cerca de 15 milhões de litros de água, cerca de 800 toneladas de alimentos, mais de 500 toneladas de roupas e sapatos, três toneladas de brinquedos, mais de 10 mil vassouras, rodos, pás, enxadas, carrinhos, baldes,

etc., 50 toneladas de material de limpeza, um sem número de sabonetes, de escovas e pastas de dentes, que nos possibilitou a fazer 150 mil kits de higiene individual, além de móveis, colchões, fogões, camas, berços, etc. Todo este material já foi ou está sendo encaminhado para as famílias cadastradas.

- Atualmente, como está a continuidade do atendimento à região ser-rana?

Nosso trabalho atual-

mente consiste em atender aquelas famílias que ainda se encontram em situação de vulnerabil idade, com

distribuição de alimentos e apoio psicológico. Nos-sa meta é implantar oito Centros de Convivência

da Cruz Vermelha, para os atendimentos psicos-sociais e oficinas de trei-namentos.

Luiz Alberto Lemos Sampaio

Foto: http://clicknele.wordpress.com/2011/01/12/

Região Serrana: várias casas foram completamente destruidas pelos deslizamentos de terra

Page 6: Folha Humanitária - Maio 2011

Agên

cia P

or A

qui

Page 7: Folha Humanitária - Maio 2011
Page 8: Folha Humanitária - Maio 2011

8 - MAIO 2011www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected]

Conhecendo a Cruz Vermelha...

Que a Cruz Verme-lha é uma marca mund ia lmente conhecida, isso

todo mundo sabe, mas desde o momento em que comecei a prestar servi-ços para esta entidade, vivenciar o dia a dia deles, percebi a grandiosidade do valor humanitário que eles têm.

Sempre preocupados em ajudar, pude observar que a Cruz Vermelha, em especial a filial de Volta Redonda, da qual hoje eu

faço parte indiretamente, promove a compreensão mútua, a amizade, a coo-peração e a paz. Aqui não existe a palavra preconcei-to, já que não há nenhum tipo de discriminação, seja de nacionalidade, raça, religião, condição social ou opinião política.

Conhecendo mais de perto, enxerguei que a Cruz Vermelha é uma instituição voluntária de socorros sem nenhuma finalidade lucrati-va, que valoriza os direitos humanos e presta diversos

serviços à comunidade, como cursos na área de saúde, palestras de temas diversos e projetos para informar e capacitar pes-

soas no intuito de melhorar as condições de saúde da população.

Ajudar o próximo é o lema da Cruz Vermelha,

por esta razão tenho muito orgulho de ter conhecido mais de perto esta institui-ção, que tantas benfeitorias traz a nossa região.

Diego RaffideDiretor Geral da revista

e agência Por Aqui

A Cruz Vermelha de Volta Redonda agradece o Clube Rio Sul, pela iniciativa de promover a Campanha em solidariedade às vítimas das

enchentes ocorridas na região serrana, em janeiro.Por meio do site de compras coletivas, as pessoas puderam comprar

cupons de vale doação no valor de 5,00. O recurso arrecadado foi repassado para a nossa Filial para aquisição de alimentos não perecíveis,

material de limpeza e água.Juntos unimos forças.

Cruz Vermelha e Clube Rio Sul

Agên

cia P

or A

qui

Page 9: Folha Humanitária - Maio 2011

- 9www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] 2011

um brinde à Coca-cola!“HÁ MAIS VOLUNTÁ-

RIOS AJUDANDO ANO-NIMAMENTE DO QUE ES-CÂNDALOS GANHANDO AS CAPAS DE REVISTAS.”

A frase acima foi trans-crita de uma peça publicitá-ria da Coca-Cola, veiculada na revista Veja. Fiquei bas-tante impressionado com a capacidade de síntese de quem a elaborou: em poucas palavras o autor conseguiu externar um sen-timento que é próprio de quem deixa seus afazeres e se dedica a causas humani-

tárias. Explico: quantas ve-zes no auge do atendimento a uma população vítima de uma tragédia (como a da Região Serrana), ouvimos, ou lemos, comentários so-bre a falta de critério na estocagem, transporte e ar-mazenamento das doações. Esse tipo de comentário é perfeitamente dispensável uma vez que em tragédias como a que ocorreu na serra fluminense é uma rara exceção, dentro da própria exceção e, por mais que estejamos preparados para

agir em calamidades, nos pegam de surpresa, tal a sua magnitude, a exemplo da chuva de granizo ocorri-da em Barra Mansa no dia 9 de abril último.

A população, movida pelo sentimento humani-tário, comparece trazendo doações, em quantidade, às vezes, desproporcional à calamidade. Cabe-nos separar, contar, embalar e enviar para distribuição às pessoas atingidas. Por maior que seja o número de voluntários, e por maior que

seja a boa vontade deles, muita coisa fica a desejar. Não há como ficar planejan-do indefinidamente: quem tem fome, tem pressa. Pre-cisamos, nessas ocasiões, agir rápido, até que a fase emergencial passe.

Quanto aos críticos e suas críticas, temos que conviver com eles, até que passem pela desagra-dável experiência de ter seus bens e entes queri-dos levados pelas águas, o que não desejamos para ninguém.

A•R•G•U•M•E•N•T•O•S

Flávio TolomelliSecretário Geral da Cruz

Vermelha de Volta Redonda

Agên

cia P

or A

qui

Page 10: Folha Humanitária - Maio 2011

10 - MAIO 2011www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected]

“as instituições fazem um excelente trabalho.Chegam onde o poder público não alcança”

Munir Francisco

Para o secretário de Ação Comunitária de Volta Redonda, Munir Francisco,

a parceria entre o poder público e o terceiro setor é fundamental para atender a demanda social da popula-ção, principalmente a mais vulnerável. Ele ressalta a seriedade das instituições do município, visto como re-ferência na área da política de assistência social.

- Qual a importância

do terceiro setor no auxílio ao Poder Público no trato da questão social?

As instituições fazem um excelente trabalho, aten-dem uma grande parcela da população de Volta Redon-da, principalmente, onde o poder público não pode alcançar, por isso somos parceiros destas entidades e apoiamos em tudo que for possível.

- Como a Secretaria de Ação Comunitária apoia o

trabalho das instituições?Através de projetos que

são apresentados pelas ins-tituições inscritas no Conse-lho Municipal de Assistência Social e avaliados por uma comissão e que passam pelo crivo da equipe de mo-nitoramento e avaliação da SMAC. Depois de aprovados recebem verba municipal para serem executados. Ou-tro apoio que conseguimos é a criação do projeto Mão Solidária, lançado no dia 15

de abril, que conta com a do-ação de recursos financeiros por parte de empresários e profissionais liberais. Os recursos são destinados às instituições inscritas no Conselho Municipal.

Na abertura do pro-jeto foram arrecadados em torno de R$50 mi l reais, distribuídos entre as entidades presentes no evento. Na semana de aniversário de Volta Re-donda, em julho, a meta é

Entrevista

Agên

cia P

or A

qui

Page 11: Folha Humanitária - Maio 2011

- 11www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] 2011

“as instituições fazem um excelente trabalho.Chegam onde o poder público não alcança”

parceria com as entidades consegue desenvolver um trabalho de excelência. Não só através dos projetos que são contemplados, mas em toda a área da política assistência social de Volta Redonda, que é referência não só no Estado do Rio de Janeiro, bem como em todo país.

- Qual a sua opinião so-bre a atuação da Cruz Verme-lha de Volta Redonda como auxiliar do poder público?

A Cruz Vermelha de Volta Redonda também é referência. Sempre que é chamada, seja no município ou fora dele, é parceira do poder público. Ela atua tanto em atividades de menor por-te para prestar os primeiros socorros, bem como em tragédias como a que acon-teceu na Região Serrana.

- Como avalia o tercei-ro setor no Brasil?

Aqui em Volta Redonda as instituições do terceiro

setor são compostas por pessoas sérias e íntegras, que fazem um trabalho vo-luntário de qualidade e a ten-dência é que em todo o país seja assim, mas infelizmente notícias de fraudes e uso indevido do dinheiro público, mancham a reputação das instituições. Isso também preocupa os governantes na hora de empregar o dinheiro. Mas sabemos que precisa-mos das instituições sérias junto ao poder público para

atender cada vez melhor a população.

- Deixe a sua mensa-gem:

At ravés da SMAC, apoiamos e divulgamos o trabalho das entidades, vi-sando o seu fortalecimento e o prefeito Neto determina que seja desta maneira.

Agradecemos a todos que atuam nas entidades e as portas da SMAC es-tão sempre abertas para atendê-los.

arrecadar R$200 mil reais.- Fale sobre a parceria

com as instituições que estão no Conselho Munici-pal de Assistência Social.

O Conselho é forte e em

em Volta Re-donda as institui-ções do terceiro se-tor são compostas por pessoas sérias e íntegras

“”

Munir Francisco

Page 12: Folha Humanitária - Maio 2011

Agên

cia P

or A

qui