gravidez primeiro trimestre-relato de caso
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GRAVIDEZPRIMEIRO
TRIMESTRE
Carla MariaEronildo EliasJéssica BarrosJorgelito MonteiroKarina PereiraKherolley Romana
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Caso clínico• Identificação: Gestante R.B.S, 19 anos, atendida no pré
natal no Hospital dos Servidores do Estado, estudante, residente no bairro do cordeiro, solteira, natural de Recife.
• Queixa principal: Relatou estar com enjôo, tontura, vômito, aumento e dor nas mamas.
• Antecedentes hereditários e familiares: avós e tios com HAS, DM, etilismo.
• Antecedentes obstétricos: primípera, em tratamento para cândidíase.
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Caso clínico
• Exame físico: Ao exame: EGB, consciente, orientada, normocorada, hidratada, normotensa (120x80 mmHg), eupnéica (20 ipm), normocardíaca apresentando FC= 87 bpm. Apresenta mamas simétricas e com presença de colostro. Abdome gravídico, com IG: 10 semanas e 2 dias, AFU: 10 cm. EXT: ausência de edemas em membros inferiores. Diurese presente e evacuações ausentes.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
Introdução
A mulher quando engravida vivencia um período de intensas transformações que envolvem tanto o aspecto biológico do seu corpo quanto o psíquico. Essas repercussões variam de intensidade e ocorrência de gestante para gestante e, varia em função do período gestacional. As adaptações sofridas pela gestante se destinam a lidar com as necessidades da homeostasia e crescimento fetal, sem um grande comprometimento do bem estar materno. Sendo assim, todas essas transformações que ocorrem são fisiológicas e não patológicas, produzindo na gestante a capacidade de nutrição e proteção aumentadas para o bebê.
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NÁUSEA
O mecanismo exato que leva mulheres grávidas a sentir enjoos durante todo o primeiro trimestre da gestação é desconhecido. Sabe-se, porém, que as rápidas alterações hormonais do início da gravidez (estrogênio, progesterona e hCG) desempenham um papel importante no quadro. Alguns trabalhos mostraram que quanto mais alto os níveis do hormônio hCG, maior a incidência de náuseas durante a gravidez.
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Tontura
A sensação de desequilíbrio, comum no início da gravidez, é decorrente da queda de pressão arterial. Isso porque o aumento do volume de sangue circulante no corpo da grávida (em média 1,5 litro a mais) pode, às vezes, sobrecarregar o coração, que leva mais tempo para bombear sangue para o cérebro.
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HIPEREMESE GRAVÍDICA
A hiperemese gravídica é uma apresentação anormal dos enjôos matinais. É uma forma grave das náuseas e vômitos da gravidez. A hiperemese gravídica se caracteriza por vômitos frequentes, não responsivos ao tratamento, associado a desidratação, alterações hidrolíticas e perda de peso. Como a grávida não consegue se alimentar nem ingerir líquidos, o internamento hospitalar pode ser necessário para que se possa administrar fluidos e alguns nutrientes por via intravenosa.
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MAMAS
Em decorrência de ação estrogênica, progesterônica e da prolactina, entre outros fatores, observa-se aumento do volume mamário e de sua rede arterial e venosa. Na pele, acentua a coloração da aréola primária. Na região aréolo-mamilar,surgem os tubérculos de Montgomery, emergência de glândulas sebáceas. O surgimento do colostro ocorre mais no final de gestação.
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PAPEL DO ENFERMEIRO
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O CUIDADO É:
Atenção, aplicação a alguma coisa.Precaução, cautela.
É preciso conhecer o corpo de quem é cuidado para ser um bom cuidador.
“Cuidarsignifica presença, corpo”
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARRARA HH A & DUARTE G. Semiologia obstétrica. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 88-103, jan./mar. 1996.
MONTENEGRO C. A. b. Obstetrícia fundamental 12º ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2011
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OBRIGADO!