guia orientador de educacao especial
TRANSCRIPT
Página 1 de 56 Guia orientador de educação especial – Núcleo de educação especial
Guia Orientador
de Educação Especial
Ano letivo 2011/2012
Coordenadora do núcleo de educação especial
Guia orientador de educação especial Pág. 2 de 56
Índice
1. Objetivo do guia -------------------------------------------------------------------------------------------------------3
2. Educação especial- definição ---------------------------------------------------------------------------------------4
3. Enquadramento da educação especial --------------------------------------------------------------------------4
4. Medidas educativas --------------------------------------------------------------------------------------------------5
5. Critérios de elegibilidade para a educação especial ---------------------------------------------------------8
6. Referenciação ----------------------------------------------------------------------------------------------------------9
6.1. O que é? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------9
6.2. Quem pode referenciar ----------------------------------------------------------------------------------------9
6.3. A quem é entregue a referenciação?----------------------------------------------------------------------10
6.4. Como é formalizada? ----------------------------------------------------------------------------------------- 10
7. Processo de avaliação ----------------------------------------------------------------------------------------------11
8. Programa educativo individual (PEI) ----------------------------------------------------------------------------12
8.1. O que é? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------12
8.2. Que informação deve incluir? -------------------------------------------------------------------------------13
8.3. Como proceder à elaboração do PEI? ---------------------------------------------------------------------14
8.4. Como se avalia o PEI? -----------------------------------------------------------------------------------------14
8.5. Quem coordena o PEI? ---------------------------------------------------------------------------------------15
8.6. Quem elabora o PEI? ------------------------------------------------------------------------------------------15
9. Plano individual de transição (PIT) ------------------------------------------------------------------------------16
9.1. O que é? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------16
9.2. Quando é que o PIT deve ser elaborado? ----------------------------------------------------------------16
9.3. Que informação deve incluir? -------------------------------------------------------------------------------16
9.4. Quem elabora o PIT? ------------------------------------------------------------------------------------------17
10. Avaliação --------------------------------------------------------------------------------------------------------------18
11. Documentos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------19
Doc.1 Formulário de referenciação -----------------------------------------------------------------------------20
Doc.2 Checklist -------------------------------------------------------------------------------------------------------23
Doc.3 Relatório técnico-pedagógico ----------------------------------------------------------------------------31
Doc.4 Programa Educativa Individual (PEI) --------------------------------------------------------------------34
Doc. 5 Relatório circunstanciado---------------------------------------------------------------------------------44
Doc. 6 Plano Individual de Transição (PIT) --------------------------------------------------------------------49
Doc 7 Registo de avaliação do 2º ciclo--------------------------------------------------------------------------53
Doc 8 Registo de avaliação do 3º ciclo -------------------------------------------------------------------------55
Guia orientador de educação especial Pág. 3 de 56
1. Objetivo do guia Este guia tem por objetivo ajudar na compreensão e aplicação do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7
de janeiro, visando a uniformização de procedimentos entre todos os elementos da
comunidade do Agrupamento.
O Decreto-Lei n.º 3/2008 constitui o enquadramento legal para o desenvolvimento da
educação especial, define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos
ensinos básico e secundário, tendo em vista a criação de condições para a adequação do
processo educativo destes alunos.
Este guia pretende ser um suporte de apoio para todos os docentes que nas suas turmas
tenham alunos com necessidades educativas especiais e apresenta as várias etapas que têm
de ser seguidas, bem como os documentos necessários à elaboração do respetivo processo
educativo do aluno, que são utilizados no Agrupamento.
Guia orientador de educação especial Pág. 4 de 56
2. Educação Especial- Definição
Educação Especial é um conjunto de recursos específicos (método de ensino, currículos
adaptados, apoio de materiais ou de serviços de pessoal especializado), que pretende dar
resposta adequada aos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da
participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e
estruturais.
3. Enquadramento da Educação Especial
O Decreto-Lei nº. 3/2008 de 7 de Janeiro, prevê:
um conjunto de medidas educativas;
a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades
educativas especiais (NEE) dos alunos com limitações significativas ao nível da
atividade e participação decorrentes de alterações funcionais e estruturais de
carater permanente;
que as medidas educativas sejam aplicadas cumulativamente, com exceção das
medidas previstas nos artº 18º e 21º, não cumuláveis entre si;
que a aplicação de qualquer das medidas educativas implica a autorização prévia do
encarregado de educação.
Guia orientador de educação especial Pág. 5 de 56
A tabela seguinte indica a relação entre as medidas previstas e o papel a desempenhar ao
nível do conselho de turma e da educação especial.
4. Medidas Educativas
Medidas Educativas Especiais previstas no DL
n.º 3/2008 de 07/Janeiro
Conselho de Turma/ Professor Titular de Turma/
Diretor de Turma
Educação Especial
Art. 17º Apoio Pedagógico
Personalizado
Consiste:
a) reforço das estratégias
utilizadas no grupo/turma, ao
nível da organização, do espaço
e das atividades;
b) estímulo e reforço das
competências /aptidões da
aprendizagem;
c) antecipação e reforço da
aprendizagem de conteúdos
lecionados no seio do
grupo/turma;
d) reforço e desenvolvimento de
competências específicas.
Artº 17º
Profissionais intervenientes
- O apoio definido nas alíneas a),
b) e c) é prestado pelo educador
de infância, professor da turma
ou de disciplina.
- O apoio definido na alínea d) é
prestado, consoante a
gravidade, da situação dos
alunos e da especificidade das
competências a desenvolver
pelo professor de educação
especial e/ou pelo educador de
infância, professor da turma ou
de disciplina.
- Colaborar com os DT’s,
Professores, Psicólogo da
Escola, Pais/Enc. de Educação e
outros elementos da
comunidade.
-Participar no processo de
avaliação dos alunos.
-Participar na elaboração do
relatório técnico-pedagógico.
-Determinar dos apoios
especializados, das adequações
do processo de
ensino/aprendizagem e
tecnologias de apoio de que o
aluno deve beneficiar.
-Participar na elaboração do PEI
e do PIT
Art.º 18 º Adequações Curriculares individuais
Têm como padrão o currículo comum: - na educação pré-escolar as adequações que respeitem as orientações curriculares; - no ensino básico as que não põem em causa a aquisição de competências terminais de ciclo; - no Ens. Secundário as que não
põem em causa as
competências essenciais das
disciplinas.
Artº 18º
Tendo sempre em conta a
aquisição das competências
terminais de final de ciclo (ensino
básico) ou das competências
essenciais das disciplinas
(ensino secundário):
- selecionar
estratégias/atividades
diversificadas;
- selecionar material pedagógico
adequado;
Guia orientador de educação especial Pág. 6 de 56
Consiste:
- introdução de áreas
curriculares específicas, (leitura
e escrita em Braille, orientação e
mobilidade, treino de visão e
atividade motora adaptada, etc.);
- adequação do currículo dos
alunos surdos;
- introdução de
objetivos/conteúdos
intermédios, em função das
competências terminais de ciclo
ou de curso, das características
de aprendizagem e dificuldades
específicas dos alunos;
-dispensa das atividades de
difícil execução em função da
incapacidade do aluno (só se
aplicam quando o recurso a
tecnologias de apoio não é
suficiente).
- diferenciar tempos de
aprendizagem;
-elencar os conteúdos e
competências específicas para o
aluno em questão.
Orientar e assegurar o
desenvolvimento do currículo
específico individual.
-Colaborar, sempre que se
justifique, com o CT na
implementação das
medidas educativas.
Intervir diretamente junto do
aluno, na realização de
atividades que se destinem ao
reforço e desenvolvimento de
competências específicas.
-Participar na elaboração do
relatório circunstanciado das
medidas educativas
implementadas;
- Apoiar alunos que usufruam de
medidas educativas.
Art.º 19º
Adequações no processo de
matrícula
- podem beneficiar (em situações
excecionais e devidamente
fundamentadas) do adiamento
de matrícula no 1º ano (por um
ano, não renovável)
- podem efetuar a matrícula por
disciplina, nos 2º e 3º ciclos do
ens. básico e no ens.
secundário, desde que se
assegure a sequencialidade do
regime educativo comum;
- podem matricular-se e
frequentar escolas com unidades
Guia orientador de educação especial Pág. 7 de 56
especializadas à sua
problemática.
Art.º 20º
Adequações no processo de
Avaliação
- As adequações curriculares
individuais podem consistir na
alteração do tipo de provas,
instrumentos de avaliação e
certificação, bem como das
condições de avaliação.
Art.º 20º
Adequações no processo de
Avaliação
Consiste na alteração:
- do tipo de provas e
instrumentos de avaliação
diversificados;
- da(s) modalidade (s) de
avaliação a valorizar;
- dos momentos e período de
tempo necessários para a
respetiva realização.
Art.º 21º
Currículo Específico Individual
Substitui:
- competências definidas para
cada nível de educação e
ensino.
Pressupõe:
- alterações significativas no
currículo comum (introdução,
substituição e/ou eliminação de
objetivos e conteúdos) de acordo
com a funcionalidade do aluno.
Inclui:
- atividades de cariz funcional
centradas nos contextos de vida,
comunicação e organização do
processo de transição para a
vida pós-escolar (prioritário);
- conteúdos conducentes à
autonomia pessoal e social do
aluno.
Artº 21º
- Participação na elaboração do
PIT, no caso dos alunos que
estejam a três anos de atingir o
limite da escolaridade
obrigatória.
Art.º 22º- Tecnologias de apoio
Consideram-se os dispositivos
facilitadores que se destinam a
melhorar a funcionalidade e a
Guia orientador de educação especial Pág. 8 de 56
reduzir a incapacidade do aluno
(ex. cadeira rodas, equipamento
informático adaptado,
adaptações materiais –
mobiliário, …).
5. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PARA A EDUCAÇÂO
ESPECIAL (ver doc. Critérios de elegibilidade para aplicação das medidas educativas, DGIDC)
São elegíveis para educação especial os alunos que:
apresentem limitações significativas ao nível da atividade e participação num ou vários
domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carater
permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação,
aprendizagem, mobilidade, autonomia, relacionamento interpessoal e participação
social;
apresentem um problema de carater permanente ao nível das funções do corpo em
que a atividade e participação se apresentem gravemente comprometidas;
apresentem um distanciamento acentuado em termos de desempenho entre a sua
idade cronológica e a sua prestação efetiva, quando comparado com os seus pares;
tenham uma condição (deficiência ao nível da função do corpo) que afete de modo
adverso o seu desempenho educacional, pondo em causa o seu potencial
biopsicossocial;
apresentem um problema que limita/restrinja as tarefas académicas, afetando de forma
significativa o desempenho educacional, com extensão tal que necessite de
intervenção especializada;
Guia orientador de educação especial Pág. 9 de 56
tenham beneficiado de outras medidas educativas, que não da educação especial, e
estas não se tenham revelado eficazes;
numa grande parte ou na totalidade do seu percurso educativo apresentam limitações
acentuadas num ou mais domínios da vida, nomeadamente ao nível da aprendizagem
e da participação social nos diferentes contextos.
6. Referenciação Decreto-lei n.º3 /2008 - Artigo 5º
6.1. O que é?
A referenciação consiste na comunicação/formalização de situações que possam indiciar a
existência de necessidades educativas especiais de carater permanente. Neste primeiro
momento, devem ser indicados quais os problemas detetados.
6.2. Quem pode referenciar?
A referenciação pode ser efetuada sempre que existe suspeita que uma criança ou jovem
necessita de uma resposta educativa no âmbito da educação especial.
De um modo geral, a iniciativa pode vir de:
Pais ou encarregados de educação;
Serviços de intervenção precoce;
Docentes;
Guia orientador de educação especial Pág. 10 de 56
Serviços da comunidade, tais como:
Serviços de Saúde;
Serviços da Segurança Social;
Serviços da Educação;
Outros.
Há que ter presente que, embora qualquer destes serviços possa fazer a referenciação, a
família ou responsável legal da criança/jovem deverá ser sempre contactada para autorizar o
início do processo de avaliação.
6.3. A quem é entregue a referenciação?
A referenciação é feita aos órgãos de gestão das escolas ou agrupamentos de escolas da área
da residência.
6.4. Como é formalizada a referenciação?
A formalização da referenciação é feita através do preenchimento de um formulário (doc.1), no
qual se regista:
O motivo da referenciação;
Informações sumárias sobre a criança ou jovem;
Anexa-se toda a documentação que se considere importante para o processo de
avaliação (relatório médico/psicológico existentes fichas de avaliação, plano de
recuperação /acompanhamento (no caso de terem sido elaborados) e outros;
Após a referenciação, compete à direção do agrupamento desencadear os
procedimentos necessários que levarão à tomada de decisão no âmbito do processo de
avaliação.
Guia orientador de educação especial Pág. 11 de 56
7. Processo de Avaliação
Analisar toda a informação disponível;
Se necessário, recolher mais informação específica;
Avaliação especializada por referência à CIF- CJ, preenchimento da Checklist (doc 2).
Elaborar o Relatório Técnico-Pedagógico (RTP)(doc 3);
Se o aluno não necessita de respostas educativas no âmbito da educação especial,
deverá proceder-se ao encaminhamento para outros apoios disponibilizados pela
escola que mais se adequem à situação.
Se necessita de respostas educativas no âmbito da educação especial: deve elaborar-
se o Programa Educativo Individual (doc 4).
Guia orientador de educação especial Pág. 12 de 56
8. Programa Educativo Individual (P.E.I.)
Decreto-lei n.º 3/2008 - Artigo 8º
8.1. O que é?
O Programa Educativo Individual (PEI) constitui um documento (doc. 4) que assume a maior
importância para os alunos com necessidades educativas especiais de carater permanente,
bem como para todos os intervenientes no seu processo educativo.
O PEI é um instrumento fundamental no que se refere à operacionalização e eficácia da
adequação do processo de ensino e de aprendizagem
Um PEI é …
um documento formal que garante o direito à equidade educativa dos alunos com
necessidades educativas de carater permanente;
um instrumento de trabalho que descreve o perfil de funcionalidade por referência à
CIF-CJ do aluno e estabelece as respostas educativas específicas requeridas por cada
aluno em particular;
um documento que responsabiliza a escola e os encarregados de educação pela
implementação de medidas educativas que promovam a aprendizagem e a
participação dos alunos com necessidades educativas especiais de carater
permanente;
um instrumento dinâmico que deve ser regularmente revisto e reformulado, uma vez
que se fundamenta numa avaliação compreensiva e integrada do funcionamento do
aluno, passível de sofrer alterações;
é um documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas formas
de avaliação;
Guia orientador de educação especial Pág. 13 de 56
integra o processo individual do aluno.
8.2. Que informação deve obrigatoriamente incluir o PEI?
Decreto-lei n.º 3/2008 - Artigo 9º
Identificação do aluno;
Resumo da história escolar e outros antecedentes relevantes;
Indicadores de funcionalidade e fatores ambientais que funcionam como facilitadores
ou como barreiras à participação e à aprendizagem;
Definição das medidas educativas a implementar;
Discriminação dos conteúdos, dos objetivos gerais e específicos a atingir e das
estratégias e recursos humanos e materiais a utilizar;
Nível de participação do aluno nas atividades educativas da escola;
Distribuição horária das diferentes atividades previstas;
Identificação dos profissionais responsáveis;
Definição do processo de avaliação da implementação do PEI;
Data e assinatura dos participantes na sua elaboração e dos responsáveis pelas
respostas educativas a aplicar.
Guia orientador de educação especial Pág. 14 de 56
8.3. Como proceder à elaboração do PEI?
Decreto-lei n.º 3/2008 - Artigo 10.º
A elaboração do PEI no âmbito de um trabalho em equipa permite:
a partilha de informação relativa ao funcionamento do aluno em vários contextos;
uma compreensão comum, por parte de todos os intervenientes, dos facilitadores e
barreiras ao desempenho do aluno;
uma implicação mais ativa e responsável, por parte de todos, incluindo os pais ou
encarregados de educação;
uma intervenção contextualizada e concertada.
8.4. Como se avalia o PEI?
A avaliação do PEI realiza-se nos momentos de avaliação sumativa interna da escola e
consubstanciada num relatório no final do ano letivo – Relatório circunstanciado. (doc.
5).Neste relatório é descrito o nível de eficácia das medidas de apoio desenvolvidas com o
aluno e são definidas propostas das medidas educativas a aplicar no ano letivo seguinte.
O relatório circunstanciado deve:
ser elaborado pelo educador de infância, professor de 1.º ciclo ou diretor de turma,
docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o aluno;
explicitar a necessidade de o aluno continuar a beneficiar de adequações no processo
de ensino/aprendizagem;
propor as alterações do PEI;
ser aprovado pelo conselho pedagógico e encarregado de educação;
Guia orientador de educação especial Pág. 15 de 56
8.5. Quem coordena o PEI?
Decreto-lei 3/2008 - Artigo 11º
O coordenador do programa educativo individual é o educador de infância, o professor titular
de turma ou o diretor de turma a quem esteja atribuído o grupo ou a turma que o aluno integra.
8.6. Quem elabora o PEI?
O PEI é elaborado por quem melhor conhece o aluno e por quem trabalha diretamente com
ele, ou seja, conjunta e obrigatoriamente por:
Educador de infância, professor titular de turma ou o diretor de turma;
Docente de educação especial;
Encarregado de educação;
Outros técnicos.
A elaboração do programa educativo individual deve decorrer no prazo máximo de 60 dias,
após a referenciação.
Guia orientador de educação especial Pág. 16 de 56
9. Plano Individual de Transição (P.I.T.) Decreto-lei n.º 3/2008 - Artigo
14.º
9.1. O que é o PIT?
O Plano Individual de Transição é um documento que complementa o PEI e destina-se a
promover a transição para a vida pós –escolar e, sempre que possível, para o exercício de
uma atividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de
carater ocupacional.
O PIT deve corresponder às expectativas dos pais e aos desejos, interesses, aspirações e
competências do jovem adolescente.
9.2. Quando é que o PIT deve ser elaborado?
O PIT (doc.6) é parte integrante do PEI. A concretização deste plano individual de transição
inicia-se três anos antes da idade limite da escolaridade.
Após o levantamento das necessidades e das oportunidades de formação, deve estabelecer-
se protocolos com os serviços ou instituições, onde o jovem vai realizar formação.
9.3. Que informação deve obrigatoriamente incluir o PIT?
Identificação do aluno;
Identificação da área;
Identificação do local e/ou instituição onde o plano será desenvolvido;
Discriminação das competências/objetivos a desenvolver;
Distribuição horária das atividades previstas;
Guia orientador de educação especial Pág. 17 de 56
Identificação dos profissionais responsáveis.
9.4. Quem elabora o PIT?
É elaborado pela equipa responsável pelo PEI em conjunto com o jovem, a família e outros
profissionais, nomeadamente das áreas da segurança social e serviços de emprego e
formação profissional.
Deve ser datado e assinado por todos os profissionais que participam na sua elaboração, bem
como pelos pais e, sempre que possível, pelo próprio aluno.
Guia orientador de educação especial Pág. 18 de 56
10. Avaliação Decreto-lei n.º 3/ 2008 - Artigo 20.º, ponto 1 e 2 Despacho normativo n.º 6 /2010, de 19 de fevereiro
A Avaliação constitui uma parte integrante do processo de aprendizagem de todos os alunos,
devendo ser efetuada de forma contínua e formalizada no final de cada período escolar.
Os alunos com NEE são avaliados de acordo com o regime de avaliação definido no despacho
normativo nº 6 /2010, de 19 de fevereiro. Os alunos que tenham no seu PEI a medida
“adequações no processo de avaliação”, ao abrigo da alínea d) do nº2 do artigo 16.º do
decreto-lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, são avaliados nos termos definidos no referido
programa.
Os alunos que tenham no seu PEI a medida “currículo específico individual”, ao abrigo da
alínea e) do nº2 do artigo 16.º do decreto-lei nº3/2008, de 7 de janeiro, ficam dispensados da
realização de exames nacionais do 9º ano, obedecendo a sua avaliação ao definido no referido
programa. A avaliação destes alunos,
- no 1º ciclo do ensino básico assume uma forma descritiva em todas as áreas curriculares;
- nos 2º e 3º ciclos expressa-se numa classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas,
acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno; numa menção
qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz, Satisfaz bem nas áreas curriculares não disciplinares e
áreas curriculares que não façam parte da estrutura curricular comum, acompanhada de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
(doc. 7) Registo de avaliação do 2º ciclo. (doc.8) Registo de avaliação do 3º ciclo.
Guia orientador de educação especial Pág. 19 de 56
DOCUMENTOS
Guia orientador de educação especial Pág. 20 de 56
DOC 1
FORMULÁRIO DE REFERENCIAÇÃO
PEDIDO DE AVALIAÇÃO/APOIO EM: Psicologia Terapia da Fala
A PREENCHER PELO TÉCNICO _____h _____m
Data de aviso da avaliação: _____/_____/_____ Data da avaliação: ___/___/_____
Avisou o: Educado(a)/Professor(a) Pais Outro ____________
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Nome:_____________________________________________________________
Data de nascimento: _____/_____/_________ Idade: _____ anos e _____ meses
Morada:___________________________________________________________
Encarregado de Educação: ____________________________________________
Telefone/Telemóvel: _________________________________________________
Jardim-de-Infância/Escola: ____________________________________________
Ano de escolaridade: _________________________________________________
Educador(a)/Professor(a): ____________________________________________
Telefone/Telemóvel: _________________________________________________
2. DADOS RELEVANTES DA HISTÓRIA FAMILIAR DO ALUNO
3. PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO (frequência de Jardim-de-Infância, retenções,
etc)
Recebido a
____/____/________
A direção:
________________
Guia orientador de educação especial Pág. 21 de 56
4. MOTIVOS DA REFERENCIAÇÃO DO ALUNO
5. MAIORES DIFICULDADES DO ALUNO (a nível da fala, linguagem oral, escrita,
leitura, cálculo, raciocínio, etc)
6. COMPORTAMENTO DO ALUNO PERANTE AS SUAS DIFICULDADES (com os
colegas, com os adultos, com os familiares, etc)
7. MEDIDAS E ESTRATÉGIAS JÁ UTILIZADA PARA SUPERAR AS DIFICULDADES
DO ALUNO
8. AVALIAÇÕES E/OU AOMPANHAMENTOS NOUTROS SERVIÇOS (se sim, refira as
informações fornecidas nos relatórios – poderá anexar cópia dos relatório
relevantes para a situação em questão)
9. OUTROS DADOS RELEVANTES
Responsável pelo preenchimento:________________________________________
Guia orientador de educação especial Pág. 22 de 56
Caramulo, _____ de _____________ de 20___
Eu, __________________________________________, Encarregado de Educação
do(a) aluno (a) ____________________________________________, declaro que tomei
conhecimento e concordo com as informações contidas neste documento e autorizo a
realização da referenciação solicitada.
O Encarregado de Educação
________________________________
_____ de _______________ de 20___
Guia orientador de educação especial Pág. 23 de 56
DOC.2
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO
CHECKLIST
(por referência à CIF-CJ)
Necessidades Educativas Especiais de Carater Permanente
Resultados da avaliação
Nome: Data de Nascimento:
Idade: Ano de escolaridade:
Escola/ Jardim:
Funções do Corpo
Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os
seguintes qualificadores:
0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência moderada 3 – Deficiência grave; 4- Deficiência completa; 8- Não
especificada1; 9- Não aplicável
2
Qualificadores 0 1 2 3 4 8 9
Capítulo 1 – Funções Mentais
(Funções Mentais Globais)
b110 Funções da consciência
b114 Funções da orientação no espaço e no tempo
b117 Funções intelectuais
b122 Funções psicossociais globais
b125 Funções intrapessoais
b126 Funções do temperamento e da personalidade
b134 Funções do sono
1 Este qualificador deve ser utilizado sempre que não houver informação suficiente para especificar a gravidade da deficiência.
2 Este qualificador deve ser utilizado nas situações em que seja inadequado aplicar um código específico.
Guia orientador de educação especial Pág. 24 de 56
(Funções Mentais Específicas)
b140 Funções da atenção
b144 Funções da memória
b147 Funções psicomotoras
b152 Funções emocionais
b156 Funções da percepção
b163 Funções cognitivas básicas
b164 Funções cognitivas de nível superior
b167 Funções mentais da linguagem
b172 Funções do cálculo
Capítulo 2 – Funções sensoriais e dor
b210 Funções da visão
b215 Funções dos anexos do olho
b230 Funções auditivas
b235 Funções vestibulares
b250 Função gustativa
b255 Função olfactiva
b260 Função proprioceptiva
b265 Função táctil
b280 Sensação de dor
Capítulo 3 – Funções da voz e da fala
b310 Funções da voz
b320 Funções de articulação
b330 Funções da fluência e do ritmo da fala
Capítulos 4 - Funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do
aparelho respiratório
b410 Funções cardíacas
b420 Funções da pressão arterial
b429 Funções cardiovasculares, não especificadas
Guia orientador de educação especial Pág. 25 de 56
b430 Funções do sistema hematológico
b435 Funções do sistema imunológico
b440 Funções da respiração
Capítulo 5 – Funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólicos e endócrino
b515 Funções digestivas
b525 Funções de defecção
b530 Funções de manutenção do peso
b555 Funções das glândulas endócrinas
b560 Funções de manutenção do crescimento
Capítulo 6 – Funções genitourinárias e reprodutivas
b620 Funções miccionais
Capítulo 7 – Funções neuromusculoesqueléticas e funções relacionadas com o movimento
b710 Funções relacionadas com a mobilidade das articulações
b715 Estabilidade das funções das articulações
b730 Funções relacionadas com a força muscular
b735 Funções relacionadas com o tónus muscular
b740 Funções relacionadas com a resistência muscular
b750 Funções relacionadas com reflexos motores
b755 Funções relacionadas com reacções motoras involuntárias
b760 Funções relacionadas com o controle do mov. voluntário
b765 Funções relacionadas com o controle do mov. Involuntário
b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha
b780 Funções relacionadas c/ os músculos e funções do mov.
Atividade e Participação
Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação ao nível do
desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida habitual, de acordo com os seguintes qualificadores:
Guia orientador de educação especial Pág. 26 de 56
0- Nenhuma dificuldade; 1- Dificuldade ligeira; 2- Dificuldade moderada 3 – Dificuldade grave; 4- Dificuldade completa; 8- Não
especificada3; 9- Não aplicável
4
Qualificadores 0 1 2 3 4 8 9
Capítulo 1 – Aprendizagem e Aplicação de Conhecimentos
d110 Observar
d115 Ouvir
d130 Imitar
d131 Aprendizagem através de acções/ manipulação de objectos
d132 Aquisição de informação
d133 Aquisição da linguagem
d134 Desenvolvimento da linguagem
d137 Aquisição de conceitos
d140 Aprender a ler
d145 Aprender a escrever
d150 Aprender a calcular
d155 Adquirir competências
d160 Concentrar a atenção
d161 Direccionar a atenção
d163 Pensar
d166 Ler
d170 Escrever
d172 Calcular
d175 Resolver problemas
d177 Tomar decisões
Capítulo 2 – Tarefas e exigências gerais
d210 Levar a cabo uma tarefa única
d220 Levar a cabo tarefas múltiplas
3 Este qualificador deve ser utilizado sempre que não houver informação suficiente para especificar a gravidade da dificuldade.
4 Este qualificador deve ser utilizado nas situações em que seja inadequado aplicar um código específico.
Guia orientador de educação especial Pág. 27 de 56
d230 Levar a cabo a rotina diária
d250 Controlar o seu próprio comportamento
Capítulo 3 – Comunicação
d310 Comunicar e receber mensagens orais
d315 Comunicar e receber mensagens não verbais
d325 Comunicar e receber mensagens escritas
d330 Falar
d331 Pré-conversação
d332 Cantar
d335 Produzir mensagens não verbais
d340 Produzir mensagens na linguagem formal dos sinais
d345 Escrever mensagens
d350 Conversação
d355 Discussão
d360 Utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação
Capítulo 4 – Mobilidade
d410 Mudar as posições básicas do corpo
d415 Manter a posição do corpo
d420 Auto-transferências
d430 Levantar e transportar objectos
d435 Mover objectos com os membros inferiores
d440 Actividades de motricidade fina da mão
d445 Utilização da mão e do braço
d446 Utilização do pé
d450 Andar
d455 Deslocar-se
Capítulo 5 – Auto-cuidados
d510 Lavar-se
d520 Cuidar de partes do corpo
Guia orientador de educação especial Pág. 28 de 56
d530 Higiene pessoal relacionada com as excreções
d540 Vestir-se
d550 Comer
d560 Beber
d571 Cuidar da própria segurança
Capítulo 6 – Vida doméstica
d620 Adquirir bens e serviços
d630 Preparar refeições
d640 Realizar o trabalho doméstico
d650 Cuidar dos objectos domésticos
Capítulo 7 – Interacções e relacionamentos interpessoais
d710 Interacções interpessoais básicas
d720 Interacções interpessoais complexas
d730 Relacionamento com estranhos
d740 Relacionamento formal
d750 Relacionamentos sociais informais
Capítulo 8 – Áreas principais da vida
d815 Educação pré-escolar
d816 Vida pré-escolar e actividades relacionadas
d820 Educação escolar
d825 Formação profissional
d835 Vida escolar e actividades relacionadas
d880 Envolvimento nas brincadeiras
Capítulo 9 - Vida comunitária, social e cívica
d910 Vida comunitária
d920 Recreação e lazer
Fatores Ambientais
Guia orientador de educação especial Pág. 29 de 56
Nota: Podem ser tidas em consideração todas as categorias ou apenas aquelas que se considerem mais pertinentes em função
da condição específica da criança/jovem. As diferentes categorias podem ser consideradas enquanto barreiras ou facilitadores.
Assinale, para cada categoria, com (.) se a está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está a considerar como
facilitador. Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação, de acordo com
os seguintes qualificadores:
0- Nenhum facilitador/barreira 1 – Facilitador/barreira ligeiro; 2- Facilitador/barreira moderado 3 – Facilitador/barreira grave; 4-
Facilitador/barreira completo; 8- Não especificada; 9- Não aplicável
Qualificadores Barreira
ou
facilitador
0 1 2 3 4 8 9
Capítulo 1 – Produtos e Tecnologia
e110 Para consumo pessoal (alimentos, medicamentos)
e115 Para uso pessoal na vida diária
e120 Para facilitar a mobilidade e o transporte pessoal
e125 Para a comunicação
e130 Para a educação
e135 Para o trabalho
e140 Para a cultura, a recreação e o desporto
e150 Arquitectura, construção e acabamentos de prédios
de utilização pública
e155 Arquitectura, construção e acabamentos de prédios
para uso privado
Capítulo 2 – Ambiente Natural e Mudanças Ambientais feitas pelo Homem
e225 Clima
e240 Luz
e250 Som
Capítulo 3 – Apoio e Relacionamentos
e310 Família próxima
e320 Amigos
e325 Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da
comunidade
e330 Pessoas em posição de autoridade
e340 Prestadores de cuidados pessoais e assistentes
pessoais
Guia orientador de educação especial Pág. 30 de 56
e360 Outros profissionais
Capítulo 4 – Atitudes
e410 Atitudes individuais dos membros da família próxima
e420 Atitudes individuais dos amigos
e425 Atitudes individuais de conhecidos, pares, colegas e
membros da comunidade
e440 Atitudes individuais de prestadores de cuidados
pessoais e assistentes pessoais
e450 Atitudes individuais de profissionais de saúde
e465 Normas, práticas e ideologias sociais
Capítulo 5 – Serviços, Sistemas e Políticas
e515 Relacionados com a arquitectura e a construção
e540 Relacionados com os transportes
e570 Relacionados com a segurança social
e575 Relacionados com o apoio social geral
e580 Relacionados com a saúde
e590 Relacionados com o trabalho e o emprego
e595 Relacionados com o sistema político
Nome Função / Serviço a que pertence Assinatura
Data:___/___/______
Guia orientador de educação especial Pág. 31 de 56
DOC.3
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO
RELATÓRIO TÉCNICOPEDAGÓGICO
(por referência à CIF-CJ)
Necessidades Educativas Especiais de Carater Permanente
Resultados da avaliação
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Nome:
Data de Nascimento: Idade:
Escola / J.I.:
PERFIL DE FUNCIONALIDADE
Funções do Corpo
Atividade e Participação
Fatores Ambientais
Homologação
___/ ______/ ____
O diretor
__________________
Guia orientador de educação especial Pág. 32 de 56
TOMADAS DE DECISÃO
1. Necessidade de educação especial (assinale com uma cruz)
a) Não se confirma a necessidade de uma intervenção especializada de educação especial
b) Confirma-se a necessidade de uma intervenção especializada de educação especial
1.1 Se assinalou a opção b) identifique e fundamente a intervenção especializada de educação especial (medidas e recursos):
1.2 Se assinalou a opção b) assinale com uma cruz a categoria de NEE, tendo em consideração a limitação mais acentuada ao nível do seu funcionamento nos diferentes domínios
Tipificação das NEE Sensorial Mentais
(globais e específicas)
Vo
z e
fa
la
Neuro
mu
sculo
-
esquelé
ticas
Sa
úd
e F
ísic
a
Audiç
ão
Vis
ão
Audiç
ão e
vis
ão
Cognitiv
as
Lin
gua
ge
m
Em
ocio
nais
Respostas e medidas educativas a adotar
Relatório elaborado por:
Guia orientador de educação especial Pág. 33 de 56
_____________________________________________
_____________________________________________
______________________________________________
Data: __/ __/ ____
Concordo com o presente relatório,
O(A) Encarregado(a) de Educação: ____________________________________
Data: ___/___/_____
Guia orientador de educação especial Pág. 34 de 56
Doc.4
Agrupamento de Escolas do Caramulo
Ano Letivo 2011/2012
1. História Escolar e Pessoal
Programa Educativo Individual
Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro
Estabelecimento de Ensino: EB 2,3 do Caramulo
Agrupamento de Escolas: do Caramulo
Nome do aluno: - Data de Nascimento:
Ano de Escolaridade: Turma: Nº:
Nome do Pai:
Nome da mãe:
Residência:
Código Postal:
Encarregado de Educação:
Grau de Parentesco:
Docente Responsável pelo Grupo/Turma:
Docente de Educação Especial:
Guia orientador de educação especial Pág. 35 de 56
Resumo da História Escolar
Outros Antecedentes Relevantes
Página 36 de 56
2. Perfil de Funcionalidade do Aluno por Referência à CIF-CJ
Actividade e Participação, Funções e Estruturas do Corpo, e Factores Ambientais)
Fu
nçõ
es d
o
Co
rpo
Ac
tiv
ida
de e
Pa
rtic
ipaç
ão
Fac
tore
s A
mb
ien
tais
Fac
tore
s
Pe
ss
oa
is
Página 37 de 56
2.1. Qualificadores
Actividade e Participação, Funções e Estruturas do Corpo, e Factores Ambientais (Principais indicadores
de funcionalidade avaliados)
Fu
nçõ
es d
o
Co
rpo
Ac
tiv
ida
de e
Pa
rtic
ipaç
ão
Fac
tore
s A
mb
ien
tais
Facilitadores Barreiras
Página 38 de 56
Fac
tore
s
Pe
ss
oa
is
Página 39 de 56
3. Adequações no Processo de Ensino e de Aprendizagem
Medidas Educativas a Implementar:
a) Art.º 17.Apoio Pedagógico Personalizado
____ a) Reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das actividades
____ b) Estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;
____ c) Antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos leccionados no seio do grupo ou da turma;
____ d) Reforço e desenvolvimento de competências específicas.
b) art.º 18.º - Adequações Curriculares Individuais (Anexo 1)
Disciplinas :
____ Introduções de áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum, nomeadamente leitura
e escrita em braille, orientação e mobilidade; treino de visão e a actividade motora adaptada, entre outras
__ __ Introdução de objectivos e conteúdos intermédios em função das competências terminais do ciclo ou de curso, das
características de aprendizagem e dificuldades específicas dos alunos;
____ Dispensas das actividades que se revelem de difícil execução em função da incapacidade do aluno
c) art.º 19.º - Adequações no Processo de Matrícula
____ Possibilidade de a efectuar na escola adequada, independentemente do local de residência do aluno;
____ Matrícula por disciplinas
d) art.º 20.º - Adequações no Processo de Avaliação
__ _ Alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação
____ Alteração das condições de avaliação (formas e meios de comunicação, periodicidade, duração e local)
e) art.º 21.º - Currículo Específico Individual (Anexo 2)
__X_Substitui as competências definidas para cada nível de educação e ensino; Pressupõe alterações significativas no
currículo comum, podendo as mesmas traduzir-se na introdução, substituição e ou eliminação de objectivos e conteúdos, em
função do nível de funcionalidade da criança ou do jovem; Inclui conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do
aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de actividades de cariz funcional centradas nos contextos de vida, à comunicação e
Página 40 de 56
* 5.4— As turmas com alunos com necessidades educativas especiais resultantes de deficiências ou incapacidade comprovadamente inibidora da sua formação de qualquer nível
de ensino são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições
Plano anual de Transição
Responsáveis pelas Respostas Educativas
à organização do processo de transição para a vida pós-escolar
f) art.º 22.º - Tecnologias de Apoio
Dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, permitindo o
desempenho de actividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social.
Outras Informações
Inclusão do aluno numa turma com redução do nº de alunos, ao abrigo do Despacho nº13170/2009, ponto 5.4 *
(Anexar o PIT, sempre que exista)
Identificação Dos Intervenientes Funções Desempenhadas Assinatura
__________________________
__________________________
__________________________
_________________________
__________________________
Página 41 de 56
Horário
Horas 2ª Feira Sala 3ª Feira Sala 4ª Feira Sala 5ª Feira Sala 6ª Feira Sala
8.45 – 9.30
9.30 – 1015
10.35-11:20
11:20-12:05
12.10-12:55
13:20-14:05
14:10-14:55
14:55-15:40
15:55-16:40
16:40-17:25
Implementação e avaliação do PEI
__________________________
__________________________
_________
Início da Implementação do PEI
Avaliação do PEI
Transição entre Ciclos
Página 42 de 56
4. Elaboração e Homologação
PEI Elaborado por………………………………………………………..Assinatura
Director de Turma……………………………………….. ____________________________________
Professor de Educação Especial………………………….. ____________________________________
Coordenação do PEI a cargo de Director de Turma:
Nome: _________________________________ Assinatura: _______________________________
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: _________________________________ Assinatura: _______________________________
Homologado pela Direcção:
Data: _________________________________ Assinatura: _______________________________
Página 43 de 56
Concordo com as medidas educativas definidas, O Encarregado de Educação:
Data: ______________________________ Assinatura: ______________________________
Página 44 de 56
Doc 5
ESCOLA BÁSICA 2,3 CICLOS DO CARAMULO
Ano Letivo: 2011/2012
1. Identificação do Aluno:
Nome:
Data de Nascimento:
Encarregado de Educação:
Morada:
2. Situação Escolar do Aluno:
Ano: Turma:
Nível de Educação ou Ensino:
Pré -Escolar
1º CEB
2º CEB
3º CEB
Docente Responsável pelo Grupo/Turma:
Docente de Educação Especial: Data de início do Programa Educativo Individual:
3. Definição das Medidas Educativas do presente ano letivo (artº 16º Dec Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro)
a) Apoio pedagógico personalizado
a) Reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das actividades;
Relatório Circunstanciado do Programa Educativo Individual
Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro. Artigo 13º
Página 45 de 56
b) Estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;
c) Na antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo ou da turma;
d) Reforço e desenvolvimento de competências específicas (este apoio pode ser dado pelo professor de educação especial).
b) Adequações curriculares Individuais
Na introdução às áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum (leitura e escrita em Braille; orientação e mobilidade; treino de visão; atividade motora adaptada);
Adequação do currículo dos alunos surdos com ensino bilingue;
Introdução de objetivos e conteúdos intermédios em função das competências terminais do ciclo ou de curso, das características de aprendizagem e dificuldades específicas dos alunos;
Na dispensa de atividades impossíveis de realizar pelo aluno.
c) Adequações no processo de matrícula
Escola/ Jardim-de-infância fora da sua área de residência;
Unidade especializada de apoio a alunos com multideficiência ou surdocegueira;
Unidade de ensino estruturado;
Adiamento de matrícula (no 1º ano);
Matrícula por disciplinas (nos 2º e 3º ciclos e no secundário).
d) Adequações no processo de avaliação
Tipo de prova;
Instrumentos de avaliação e certificação;
Formas e meios de comunicação;
Periodicidade, duração e local.
e) Currículo específico individual
Plano Individual de Transição
f) Tecnologias de apoio
OUTROS APOIOS
Terapia da fala;
Psicologia;
Fisioterapia;
Terapia ocupacional;
Hidroterapia;
Apoio Social;
Página 46 de 56
Outros (identificar):
4. Síntese dos resultados obtidos na aplicação do Programa Educativo Individual.
Página 47 de 56
5. Proposta das medidas educativas, para o próximo ano letivo.
Manter as medidas educativas.
Alterar as medidas educativas.
Fim de escolaridade obrigatória.
Inclusão em Instituição de caráter ocupacional
Inclusão no mercado de trabalho
Inclusão na formação profissional
Inclusão no regime educativo comum
6. Definição das Medidas Educativas para o próximo ano letivo (artº 16º Dec Lei nº 3/2008 de 7
de Janeiro)
a) Apoio pedagógico personalizado
a) Reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das atividades;
b) Estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;
c) Na antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo ou da turma;
d) Reforço e desenvolvimento de competências específicas (este apoio pode ser dado pelo professor de educação especial).
b) Adequações curriculares Individuais
Na introdução às áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum (leitura e escrita em Braille; orientação e mobilidade; treino de visão; actividade motora adaptada);
Adequação do currículo dos alunos surdos com ensino bilingue;
Introdução de objetivos e conteúdos intermédios em função das competências terminais do ciclo ou de curso, das características de aprendizagem e dificuldades específicas dos alunos;
Na dispensa de atividades impossíveis de realizar pelo aluno.
c) Adequações no processo de matrícula
Escola/ Jardim-de-infância fora da sua área de residência;
Unidade especializada de apoio a alunos com multideficiência ou surdocegueira;
Unidade de ensino estruturado;
Adiamento de matrícula (no 1º ano);
Matrícula por disciplinas (nos 2º e 3º ciclos e no secundário).
d) Adequações no processo de avaliação
Tipo de prova;
Instrumentos de avaliação e certificação;
Página 48 de 56
Formas e meios de comunicação;
Periodicidade, duração e local.
e) Currículo específico individual
Plano Individual de Transição
f) Tecnologias de apoio
Outros apoios
Terapia da fala;
Psicologia;
Fisioterapia;
Terapia ocupacional;
Hidroterapia;
Apoio Social;
Outros (identificar)
7. Estratégias para o próximo ano letivo
Responsáveis pela elaboração do relatório
DATA: __/___/______
CARGO/FUNÇÃO NOME ASSINATURA
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: ___/ ___ / _______ Assinatura ___________________________________
Concordo com o presente relatório
Data: ___/ ___ / _______ Assinatura do Encarregado de Educação
__________________________________________________
Página 49 de 56
Doc. 6
PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT)
(DL 3/2008 – Art.º 14.º)
1. Dados biográficos e informação relevante
Nome: N.º Ano/Turma:
Processo n.º B.I./ C.C. D. Nascimento:
Escola: Ano Letivo:
Residência:
Encarregado de Educação:
Telefone:
2. Expectativas do aluno/família
3. Experiências anteriores em ambiente de trabalho
Página 50 de 56
4. Metas do PIT
Ano letivo: _____/_____
5. Experiências de estágio de sensibilização à atividade profissional
5.1. Local de estágio: _____________________________________________
5.2. Área:_______________________________________________________
5.3. Áreas/Objetivos
Áreas Objetivos Avaliação Observ.
1º 2º 3º
Sensibilização à
atividade
profissional
Atitudes e
Comportamentos
Higiene e
segurança
Legenda: NS (Não Satisfaz) ST (Satisfaz) SB (Satisfaz Bem)
Página 51 de 56
6. Intervenientes/Ações a desenvolver ao longo do ano letivo
Intervenientes Envolvimento/Responsabilidades Coluna com
assinaturas
Aluno
Encarregado de
Educação
Professor Educação
Especial
Monitora formadora
Supervisor do local
de estágio
Diretor de turma
7. Avaliação/Validação do Processo
Sistema de Avaliação Qualitativo, descritivo e formativo
Formas/meios de Avaliação Relatórios, grelhas de tarefas e assiduidade,
contactos formais e informais
Momentos de Avaliação Contínua/trimestral
8. Perfil de Competências do Aluno*
9. Modelo de transição a aplicar após a escolaridade obrigatória*
Página 52 de 56
1. Desenvolvimento de competências sociais e comunicacionais
2. Oferta de formação vocacional extra
3. Oferta de formação ajustada às exigências atuais do mercado de
trabalho
4. Desenvolvimento das qualificações requeridas para a atividade
profissional em causa
5. Formação teórica combinada com a formação prática no local da
atividade profissional (sistema dual)
6. Outros
10. Possibilidades de trabalho (sugestão da melhor área de trabalho para o
aluno)*
*O preenchimento destes pontos será concretizado, no final da escolaridade
obrigatória, na altura da transição da informação para o Centro de Emprego ou outra
entidade responsável pela formação profissional e acompanhamento do jovem.
Página 53 de 56
Doc.7
Registo de Avaliação
Áreas curriculares do aluno (casa, comunidade, recreação/lazer, escola e trabalho)
Aluno avaliado pelo Dec. Lei 3/2008, de 07 de Janeiro, artigo 16.º, ponto 2, alínea – e) Currículo Específico Individual
Disciplinas
Faltas
Injust. Just.
Língua Portuguesa
Nível:
-
-
Inglês
Nível:
-
-
Matemática
Nível: a)
-
-
Ciências da Natureza
Nível:
-
-
2º Ciclo
Ano letivo: 2011/2012
1º Período
Ano: Turma: Nº
Aluno:
Exmo.(a). senhor(a)
Página 54 de 56
História e Geografia de Portugal
Nível:
-
-
Educação Visual e Tecnológica
Nível:
- -
Educação Musical
Nível:
- -
Educação Física
Nível:
-
-
Educação Moral e Religiosa Católica
Nível:
-
-
Estudo Acompanhado
Menção:
-
-
Formação Cívica
Menção:
-
-
Atividades de enriquecimento do currículo:
Avaliação final de ano:
Observações:
a) Não frequenta a disciplina.
Diretor de Turma: ______________________
Data: _____/_____/________
Tomei conhecimento:
Encarregado de Educação: ___________________
Data:_____/_____/_______
Página 55 de 56
Doc.8
Registo de Avaliação
Áreas curriculares do aluno (casa, comunidade, recreação/lazer, escola e trabalho)
Aluno avaliado pelo Dec. Lei 3/2008, de 07 de Janeiro, artigo 16.º, ponto 2, alínea – e) Currículo Específico Individual
Disciplinas
Faltas
Injust. Just.
Língua Portuguesa
Nível:
-
-
Inglês
Nível:
-
Francês
Nível: a)
-
-
Matemática
Nível: a)
-
-
Ciências Naturais
Nível:
-
-
Físico-Química
3º Ciclo
Ano letivo: 2011/2012
1º Período
Ano: Turma: Nº
Aluno:
Exmo.(a). senhor(a)
Página 56 de 56
Nível: a) - -
História
Nível:
-
-
Geografia
Nível: a)
-
-
Educação Tecnológica
Nível:
-
-
Educação Física
Nível:
-
-
Educação Moral e Religiosa Católica
Nível:
-
ITIC
Nível:
-
Formação Cívica
Menção:
-
-
Atividades de Acompanhamento e Estudo
Menção:
-
Atividades de enriquecimento do currículo:
Avaliação final de ano:
Observações:
b) Não frequenta a disciplina.
Diretor de Turma: ______________________
Data: _____/_____/________
Tomei conhecimento:
Encarregado de Educação: ___________________
Data:_____/_____/_______