I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O Y G E O G R A F I C O D E L U R U G U A Y

H O M E N A J E A R O D O E N E L CINCUENTENARIO DE "ARIEL"

( S e s i ó n p ú b l i c a c e l e b r a d a el I o . d e m a r z o d e 1 9 5 0 )

Discurso preliminar del Presídeme de la Corpo­ración, Sr. Aiiosto D. González.

Conferencia del Dr. Emilio Frugoni: "Ariel" y fl momento de su aparición.

M O N T E V I D E O Imp. «El Siglo Ilustrado» Yi 1276

1 9 5 0

I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O

Y

G E O G R Á F I C O D E L U R U G U A Y

INSTITUTO HISTÓRICO Y GEOGRÁFICO DEL URUGUAY

Creado pi>r in ic iat iva del Dr. A n d r é s l a m a s , el 2 5 de Y a y o de 1 8 4 3

S O C I O S F U N D A D O R E S

Andrés Lnm»9

Melchor Pacheco y Obes

Teodoro Miguel Vilardebó

Manuel Herrera y Obes

Cándido Juameó

Florencio Várela

Fermín Ferreira

José Rivera Indarte

Suniia^o Vázquez

Bartolomé Mitre

Francisco A ra úcho

Jul ián Alvarez

S O C I O S D E N Í T M ' F J R O

Otal. José de San Martín Bernani ino Rivadavia

S O C I O S C O R R E S P O N S A L E S

José Fel ic iano Fernandes Pnibeiro Canónigo Janunrio da Cunha Barbosa José Silvestre Hebello Barón Imprinier José Michaud Eugenio de M o n j í a ve Enrique S. Edwards Manuel Francisco de Barros y Souza, Viz­

conde ile Santarem

Armando d'Avczac

Conde Jinbert de Matlet letes

Luís iMortimer-Tenaux

Alcide* D'Orbignv

Martín Fernández de Navarrete

Miguel Sa lva Francisco Martínez de la Ro3a "Rohcrto Southey

- o 0 o

pttTTTPTO H I S T Ó R I C O y G E O G R A F I C O D E L U R U G U A Y

C O M I S I Ó N D I R E C T I V A

PERIODO 1U4Í) - 5 3

. • . . A r i o s t o D . G o n z á l e z P r e s u o l e • • A r q t o . C a r l o s P e r e i M o n t e r o Vice Prendente Sr . A r t u r o S c a r o n e S s e n t a n o ' - . - o

„ • Sr . A l b e r t o R e y e s 1 lie.ve.net

. . . Sr . R i c a r d o G r i l l e

Director de Curaos y Conferencias . Sr. C r i o s A . E t c h e c o p a r

. j i DQ,»,"atn . Sr . S i m o n S . L u c i u s

Director de la R e n a t a X . i - I ^ , - , . ,

Bibliotecario C o n t r a l m i r a n t e C a r l o s CarbajaI

Director de Publ icaciones . . . . D r . E r g a s t o H . C o r d e r o S U P L E N T E S

CUCÌ. Orosnián V á z q u e z L e d e s m a Arqto . J u a n Giur ia Sr. l ì a f a e l A l g o r i a Ca m u s s o H e r m i n i o D a m a s c e n o Dr. J u a n Cnrlos G ó m e z H a e d o Sr . H o r a c i o A r r e d o n d o Dr. ("arlos O n e t o y V iar ia

M I E M B R O S D E N Ú M E R O

Dr. Gustavo Galinal 191.") A r q t o . J u a n G i u r i a 1 9 3 9

Crai. Dr. José Luciano Mart ínez 1 0 1 5 S r . A r i o s t o D . G o n z a l e z 1939

Dr. José AI. Fernández S a l d a ñ a 1 9 1 ß Sr . A r t u r o S c a r o n e 1939

Sr. Horacio Arredondo 19211 S r . A l b e r t o Z u m F e l d e 1930

Dr. Juan C. Gómez H a e d o 1 9 2 0 A r q t o . C a r l o s P e r e z M o n t e r ò 1941

Dr. F e l i p e Ferre iro 1 9 2 2 D r . J o s é P e d r o V a r e l a 1 9 4 2

Sr. Alberto f ì eyes Tl ievénet 1 9 2 2 Cne l . O r o s m ä n V ä z q u e z L e d e s m a 1942

Sr. S imón S. Lucuix 1 9 2 3 D r . D a n i e l C a s t e l l a n o s 1 9 4 3

Dr. Rafae l Sch ia f f ino 1 9 2 6 S r . N e l s o n G n r c i a S e r r a l o 1 9 4 4

Dr. Buenaventura Cavig l ia 1 9 2 8 D r . C a r l o s O n e t o y V i a n a 1 9 4 4

Sr. Ricardo Grille 1 9 3 3 A r q t o . F e r n a n d o C a p u r r o 1 9 4 5

Tte. Coronel Carlos V i la Seré 1 9 3 3 R d o . H e n n u n o D a m a s c e n o 194Ó-Dr. Ergas to I I . Cordero 193Ó G r a l . P e d r o S i c c o 1045. Sr. J u a n E. Pivel Devoto 1 9 3 5 S r . C a r l o s S e i j o 1 0 4 5 Sr. Rafae l A l g o r t a Oamusso 1939 D r . J u a n J . C a r b a j a I V i c t o r i e a 1948 Contralmirante Dr. Carlos CarbajaI 1 9 3 9 S r . C a r l o s A . E t c h e c o p a r 1948

M I E M B R O S D E M M . E I Í O E L E C T O S

•luán Anton io B u e r o , A r q t o . E u g e n i o p . B a r o f i i o , D r . L u i s B o n a v i t a , S r . Gi lber-

Gareia Se lgas . Sr. J o s é P e r e i r a R o d r í g u e z , D r . J u a n A n d r é e R a m í r e z , S r . E d u a r ­

do de Sa i t era in H e i r e r a , D r . J a c o b o V a r e l a A e e v e d o .

I N S T I T U T O HISTÓRICO Y GEOGRAFICO DFX U R U G U A Y

MI KM B R O S D E H O N O R

Ing. Eduardo García do Zúñiga Dr. Carlos Travieso Sr. Benjamín Fernandez y Medina I >r. ("¡irlos Forres Dr. Luis Alberto de Herrera Sr. Raúl Montero Bnstamante

M I E M B R O S D E H O N O R E N Q9L E X T R A N J E R O

Dr. Ricardo Levene Dr. Kmilio Ravignani Dr. José Carlos de Maeedo Son res

M I E M B R O S C O R R E S P O N D I E N T E S

INTERIOR

Dr. Lilis M. Baumgai tn iT (Canelones) Sr. Afilio Casinelli (Roeba) Sr . R. Francisco Mazzoni (Maldonndo) R. P . Baldomcro Vidal (Paysnndú) Sr. Natalio Pastore (Colonia) Washington Escobar (Tacuarembó)

ARGENTINA

Dr. Luis Mitre Dr. Ricardo Rojas Arq. Martín S. Noel D r . Enrique Kniz Guiñazú Dr. Mariano de Vedia y Mitre S r . Enrique Udaondo Dr. Arturo Capilevila Dr. Carlos Ibargnren Dr. Juan Pablo Kchagiie Dr. B. Vi l legas Baaavilbaso Sr. Carlos Heras Dr. Finriqne de Gnndín Sr. Milcindes Alejo Vignat i Dr. Miguel Ángel Cercano Dr. Octnvio R. Amadeo Dr. Enrique T.arreta Dr. Catloa Alberto Pney íredón Dr. Juan Alvarez Sr. José Torre Rcvcllo Dr. José Imbelloni R. P . t iu i l lermo Fur long Cardiff, S. J . S r . José León P a g a n o

Dr. Ernesto H . Ceiosia Sr. José A. Oria Sr. Rieartlo R Cail let-Bois Sr. Jul io Cesar R a f f o de la Reta Sr. Alberto Palcos Sr. Jose Evaris to Uriburu Sr. Ricardo Piccirill i Cap. de Fragata Humberto F . Bnrz io Cnp. de F r a g a t a Jacìnto R. Yal ien Dr. Enrique Martfnez P a z S . E . Cnrdenal Dr. Antonio Cangiano S r . Luis Enrique Azarola CSil

BOLIVIA

Dr. Enrique J . F i n o t Dr. Catto R o j a s

URA8IL

Dr. Pl in io A y r o s a ( S a n Pal i lo) Dr. Eugen io IV.., ( S a n P a b l o ) Dr. M'aline! Cicero Peregr ino da Si lva

(R. de Janeiro) Dr . Pedro Calmón (R. de Jane iro ) Dr. Claudio Ganns (R. de Jane iro ) Dr. Rodolfo Garcia (R. de Jane i ro ) Dr. H e l i o Lobo (R. de Jane i ro ) Dr . Alci mio Sodré (R . do Jane i ro ) Dr. José Antonio Soares de Souza (R . de

Jane iro ) Sr. Wal ter Alexander de Azevedo (R. de

Jane i ro ) Sr. S i lv io J u l i o de Aburqnerque Lima (R.

de Jane iro ) Sr. W a l t e r Spalding- ( P o r t o A legre )

COLOMBIA Dr. E n r i q u e G a y - C a l b ó Dr. D i e g o G o n z á l e z G u t i é r r e z D r . T o m á s d e J u s t i z y del V a l l ¿ C a p i t á n J o a q u í n L l a v e r í a s y M a r t i n e s D r . J o r g e iMafiacii y R o b a t o D r . Car los M á r q u e z S t e r l i n g y GtuiruI D r . J o s é M a n u e l P é r e z Cabrera Sr . G o n z a l o de Q u e s a d a y M i r a n d a Dr. E m e t e r í o S . S a n t o v e n i a y E e h a i d e Dr. Benigno S o n z a y R o d r í g u e z D r . C o s m e d e la T o r r i o n t e y P e d r a z a Sr . C a r l o s M . T r e l l e s y G o v í a D r . E l i a s E n t r a i g o y V a l l i n a Dr. M a n u e l S a n g u i l y y A riz t i

C H I L E

Dr. R i c a r d o D o n o s o Sr . E r n e s t o G r è v e Sr . H u m b e r t o F u e n z á l i d a

R E P Ú B L I C A 1)0 M I N I C A N A

D r . F e d e r i c o H e n r í q u e z y C a r v a j a l

E C U A D O R

Dr. J o s é G a b r i e l N a v a r r o

Di*. I . - o p o l d o B é n i t e s y V i m i e z a

E S P A Ñ A

Sr . R a f a e l A l t a m i r a y C r e v e a

C a p . de C o r b e t a J u l i o G u i l l e n y T a t o Sr . G r e g o r i o M a r a ñ a n y P o s a d ü l o S r . A b e l a r d o «Merino y A l v a r e z S r . P e d r o N o v o y F e r n á n d e z Ohiearro Sr . J o s é M . T o r r o j a y M i r e t

E S T A D O S U N I D O S DK N O R T E A M É R I C A

D r . A r t h u r P . W i t a k e r

S r . C l a r e n c e H . H u r i n g

D r . H a r l o w S h a p l e y

D r . L u t h e r E v a n s D r . L e w i s T l a n k e S r . A l f r e d o C o e s t e r Sr . W i l l i a m S p e n c e R o b e r t s o n

F R A N C I A

D r . H u g o D . B a r b a g e l a t a

Sr . R a y m o n d R o u z e

S r . A l f r e d S i e g f r i e d

G U A T K M A L A

S r . J o a q u í n P n r d o

José Joaquín Casas Eduardo Restrepo Saenz Francisco José Urrutía Roberto Cortázar José María Restrepo Sáenz Fabio Lozano y Lozano Nicolás García Samudio Luis Augusto Cuervo Enrique Otero D'Costa Jorge Ricardo Vejarano Carlos Cortes Vargas Belisario Matos Hurtado Gustavo Otero Muñoz Daniel Arias Argácz Gabriel Pon-as Troceá i s Guillermo Hernández de A l b a Manuel José Forero Daniel Ortega Ricaurte Tulio Enrique Tascón Pedro Jul io Dousdebés Enrique Ortega Ricaurte Luis López de M e - a Max Grillo Miguel Agui lera Alberto Miramón Eduardo Santos Luís Martínez De lgado Juan Crisóstomo García José Restrepo P o s a d a Carlos Lozano y L o z a n o Germán Arc in iegns Gabriel G u a l d o Jararaillo Eduardo i í odr íguez P i ñ e r e s Carlos Restrepo Canal Francisco A n d r a d e Emilio Robledo Horacio Rodríguez P l a t a Fél ix Restrepo Roberto Liévimo Ju l io César García

Dr. Panf i lo D . Camocho Dr. Néstor Carbonell y Rivero

Sr. Gerardo Castel lanos Garc ía Dr. José María Chacón y Ca lvo

Dr. Feder ico de Córdova y de Quesad-i

Dr. J u a n Miguel Di l i igo y M e s t r e

I N S T I T U T O HISTÓRICO Y GEOGRÁFICO DEL U R U G U A Y

HONDURAS

Dr. Esteban Uuardiola

M Í x ico

Sr. Alfonso Teja Zabie Sr. Silvio Zavala Oral Juan Manuel Torrea Dr. Adrián Correa Sr. Alberto M. Carrefio

PANAMÁ

Dr. Octavio Méndez Pereira

PARAGUAY

Dr. H . Sánchez Quell Dr. Andrés Barbero Dr. R. Antonio Hamos Dr. E . Amaril la Frates Dr. Viriarto Díaz Pérez Sr. Ramón Dará Castro Dr. Kfraim Cardozo Sr. Pablo Max Tnsfráu Dr. Justo Pastor Benítez Sr. .luán E. O'Leary Dr. Carlos R. Centurión Sr. Juan F . Pérez Acosta Sr. Si lvano Mosqueira Sr. Pnhlo Alborno Sr. Marciano Castelví Sr. Modesto Guggiari Dr. Jul io César Chavez Dr. Jus lo Prie lo Sr. J . Gabriel Ruiz Dr. Emil io Sagnier Aceval Sr. Narciso R. Coimán Sr. Natnlicio González Dr. Juan R, Cliavez Sr. Guillermo Tell Bertoni Coronol Raimundo Rolón Sr. José B. Barrero Sr. J u a n B. Otaño Dr. Alcides Codas Papa lueá Dr. B. Casaccia Bibol ini Sr. César C. Vasconsel los

PERÚ

Manuel Moreyra y P a z Soldán Dr. Fe l ipe Barreda Laos

R. P . Víctor AI. Barriga Dr. Jorge Basadre Dr. Víctor Andrés Rclnunde Coronel Manuel C. Bonil la Dr. Víctor L. Criado y Tejada General Carlos Del lepiane Dr. Luis Antonio Eguiguren Dr. José Gálvpz Bnrrenechea Rafael Larce H . Dr. Juan Bautista de T-avalle Dr. Rafael J-orede Dr. Osear Miró Quesada Dr. Luis Alayza y Faz Soldán Dr. Raúl Porras Bnrrenechea Carlos A. Romero Dr. Emil io Romero Sr. Salvador Romero So lnmayor Dr. Luis Alberto Sánchez Dr. Evaris to San ('ristórni Dr. Jul io C. Teile Dra. Ella Dumbar Temple Dr. Enrique D . Tevar y R. Dr. Pedro Ugarteche Dr. Horneio H . Urteaga Dr. José Manuel Va lega Dr. Luis E . Valeárcel R. P . Rubén Vargas Ugnrte Dr. Pedro M. Vi l lar Cordova

POUTTTOAL

Dr. Gustavo Cordciro Rainog Dr. Armando Cortesáo Dr. Jn ime Cortesilo Dr. Alberto l r i a Sr. Damián Pérez

PUERTO Kloo

Sr. A . J. H o s t o s

VENEZUELA

Dr. Vicente Dáv i la

Dr. José Sant iago Rodríguez

Sr. Eduardo Röhl

Möns. Nicolás Navarro

Dr. Caraciolo Parra Pérez

S r . José Núcete Sardi

M I E M B R O S D E H O N O R F A L L E C I D O S

J u a n Zorrilla de s » n M a r t î n

Alejandro Gallinai

J o s é H . F i g u e i r u

E d u a r d o A c e v e d o

Daniel Garcia A c e v e d o

M I E M B R O S D E N Ú M E R O F A L L E C I D O S

José Enrique Rodó Nicolas P iagg io Dardo Eslrada Mariano B. Berro Domingo Gonzalez Alberto Gómez Ruano Mariano Ferreira Joaquín de Salterai» Justino E. Jiménez de Leonardo M. Torteiolo Julio M." Sosa Francisco J. Ros Silvestre Jfato Jul io M. Llamas Aureliano G. Berro Pablo Blanco Acevedo Enrique Legrnnd

1915 1017 Enr ique P a t i n o 1935-1937

1 9 ) 7 - 1 9 1 8 H a m l e t B a z z a n o 1916-1939

1915-1919 E l z e o r S . O i u f f r a 1915 1939

1 9 1 7 1 9 1 9 S e t e m b r i n o E . P e r e d a 1 9 1 5 - Î 9 4 0

1920 1 9 2 3 M a r i o F a t e a o E s p a l i e r 191') 1941

1915-1924 r-uis C. B o l l o 1 9 1 5 - 1 9 1 2

1 D 1 9 - 1 0 2 ! O c t a v i o M o r a t o 1 9 1 7 - 1 9 4 !

1913-102' ! J o s é S a l g a d o 1 9 1 5 1 M 4

Arécbnga 1015-1927 j n a n F . S a l a b e r r y • 1 9 2 8 1;>45

1924 1929 V i r g i l i o S a m p o g n a r o 1 9 2 9 - 1 9 4 0

1915-1931 F r a n c i s c o N . O l i v e r o s 1 9 2 0 - 1 9 4 6

1915-1031 M a r i a n o C o r t é s A r t e a g a 1 9 3 1 - 1 9 4 7

1 9 1 5 - 1 9 3 3 J o s é F;. T r a u a l 1 9 2 9 - 1 9 4 7

1 9 1 6 - 1 9 3 1 V í c t o r P é r e z P e t i t 1 9 4 2 1 9 4 7

1922-1935 J o s é A g l i i a r 1 9 3 3 - 1 9 4 7

1 9 1 5 - 1 ) 3 5 A q u i l e » B . O r i b e 1915-1 :148

t a S ¿ - l W ' 0 A n g e l I I . V i d a l 1 9 2 5 - 1 9 4 9

A C U S A C I O N E S D E L

I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O Y G E O G R Á F I C O

D E L U R U G U A Y

Medalla conmemorativa del centenario del nacimiento del pintor Juan

Manuel Manes (1830-8 de j u n i o - 1 9 3 0 ) .

V e r s o : perfil modelado por Nicanor Plaza. Santiago de Chile, 1875.

Reverso: J U A N M A N U E L — B L A N E S — E L M Á S GRANDE —- DE LOS P I N ­

TORES NACIONALES. = El, I N S T I T U T O HISTÓRICO Y GEOGRÁFICO

— DEL — U R U G U A Y — CONMEMORA E L RRIMER — C E N T E N A R I O

DE S U NAI1M1KNTO. = MONTEVIDEO — 183(1 -8 DE J U N I 0 - 1 9 3 L )

— P E R F I L DE NICANOR PLAZA — SANTIAGO DE CHTLR — 1875.

Diámetro: 5 centímetros .

S e acuñaron 51 medallas de piala, numeradas (0 a 5 0 ) ; y 500 de bronce.

Tarja conmemorativa del centenario del deceso de Simón Holínar (1830-

17 de diciembre-1030) , con medallón y cartelas de bronce, incrustados.

Tamaño de la tarja: 30 X 22 centímetros.

El Medallón (d iámetro: 16 c m s . ) , reproduce el de D a v i d d 'Angers ,

según el perfi l de Roul in .

E n la cartela superior ( 1 4 X ^ 7 5 c m s . ) , está transcripto el párra fo

inicial de la semblanza que escribió Rodó sobre el Libertador.

La cartela inferior (6 ,5 X 1,6 c m s . ) , l leva esta l e y e n d a : T A I M A PRESTI­

GIADA — POR E L — I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O Y GEOGRÁFICO — DEL U R U G U A Y 1030.

Medallas conmemorativas del centenario del Instituto Histórico y Geo­gráfico:

1

Medalla del Dr. Andrés Lama*.

V e r s o : cabeza de frente, p o r el escultor Antonio Pena .

A N D R É S L A M A S oe 1817 - 1 8 9 4 .

Reverso : E L I N S T I T U T O — H I S T Ó R I C O — y GEOGRÁFICO — DEL U R U G U A Y

— E N s u CENTENARIO — A DON — A N D R É S L A M A S — F U N D A ­

DOR Y PRIMER P R E S I D E N T E — DE LA I N S T I T U C I Ó N — M O N T E V I D E O

1 8 4 3 - 1943.

D iámetro: 5 5 mil ímetros.

Se acuñaron 50 medallas en plata y 150 en bronce, por Taniinuro.

X I N S T I T U T O HISTÓRICO V G E O G R A F I C O D E L U R U G U A Y

I I

Medalla del Dr. Teodoro M. Tilardebó. Verso: cabeza de frente, p o r e] escultor A n t o n i o P e n a . D R . TEODORO M . V'ILARDEBÓ — 1 8 0 3 - 1 8 5 7 .

Reverso : E L I N S T I T U T O — H I S T Ó R I C O — Y G E O G R À F I C O — DEL U R U G U A Y

— AL D R . — TEODORO M . V I L A R D E B Ó — F U N D A D O R Y P R I M E R S E _

CHETARIO — DE LA I N S T I T U C I Ó N M O N T E V I D E O 1 8 4 3 - 1 0 4 3 .

Diámetro: 55 mil ímetros . S e acuñaron 50 medallas en p la ta y 150 en bronce , p o r T a m m a r o ,

Meditila conmemorativa del centenario del muimiento de francisco Baurá.

Verso: perfil , por al escultor V i c e n t e More l l i . F R A N C I S C O B A U S A .

Reverso: E L INSTITUTO H I S T Ó R I C O r G E O G R A F I C O DEI. U R U G U A Y

A L A C T O R — DE LA — " H I S T O R I A — D E LA — D O M I N A C I Ó N

— E S P A Ñ O L A — E N KL — U R U G U A Y " — 1 8 4 1 ) _ 1 9 4 0

Diámetro: SO mil ímetros. Se acuñaron 50 medallas p lateadas y 1(111 cu bronce , p o r T a m m a r o .

E D I C I O N E S

D E L

I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O Y G E O G R Á F I C O

D E L U R U G U A Y

(Fundado en 1843)

B I B L I O T E C A D E A U T O R E S N A C I O N A L E S

Tomo I : Escritos selectos del Dr. D. Andrés Lamas, COL. un prólogo del Dr. PABLO B L A N C O AGBVEDO, XLXV + Э70 + [ 1 ] + una pág inas y u n a lámina, Montevideo, 1922.

[Tomo I I : ] El Parnaso Oriental o Guirnalda poética de la República Uruguaya, nueva edición, prólogo del Dr . GUSTAVO G A L L I N A L , lomo I ,

X I I I + tres + [ 1 ] - h una + [ 1 ] + una + [ 1 ] + «"a + 290 + [ 1 1 ] 4 -una jiáginas. Montevideo, 1927.

[Tomo I I I : ] El Parnaso Oriental o Guirnalda poética de la Iiepubli~ cu Uruguaya, nueva edición, tomo I I , [ 1 ] + una - j - [ 4 ] -f- 273 -f- una 4 - [ 7 ] -f- una páginas . Montevideo , [ 1 9 2 6 ] .

[Tomo I V : ] El Parnaso Oriental o Guirnalda poética de la Repú­blica Uruguaya, nueva edición, tomo I I I , [ 3 ] -f~ una -f- 334 ~\- [ 8 ] -\- dos páginas . Montevideo, [ 1 9 2 6 ] .

[Tomo V : ] Andrés Lamas. Escritos. Tomo I I . Dirección y prólogo de don ARIOSTO D. GONZÁLEZ, X X X -\- [ 1 ] - |~ una + 350 -\- \1] + u n a

+ [ 1 ] - | - una + [ 1 ] -\- una - | - [ 1 ] -\- tres p á g i n a s y una lámina. Montevideo, 1943.

C O N F E R E N C I A S E I N F O R M E S

Protección y conservación de los Monumentos históricos Nacionales informe [miembro informante, Dr. GUSTAVO G A L L I N A L ] , lfi pág inas . Montevi ­deo, 1916.

Discurso inaugural del Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay, ' pronunciado el 14 de octubre de 191b" por BU Pres idente don F R A N C I S C O J. R o s , 19 - j - una pág inas . Montev ideo , 1917.

Cartografía nacional, conferencia dada el día 9 de junio de 1917 por « 1 Coronel Gdo., Ingeniero Geógrafo D. S I L V E S T R E M A T O , [con un dis-

curso do presentación de don F R A N C I S C O J . R O S ] , 3 2 p a g i n a s . M o n t e v i d e o ,

1 0 Í 7

Asedio, informe [por don D A R D O E S T R A D A ] , 19 + » ™ P - S - n a s . M o n ­

tevideo, 1 9 1 7 .

J u a n Corto» 6 -«'»>« « « < » » « « « ' / con ferenc ia l e í d a el d ía 1 7 d e j u l i o

1 9 1 " por el D r J M. F E R N Á N D E Z S A L D A Ñ A , c o n u n d i s c u r s o p r e l i ­

minar del coronel ingeniero S I L V E S T R E M A T O , 31 + u n a p á g i n a s . M o n t e ­

video, 1 9 1 8 .

Fuentes documentales para la Historia Colonial, c o n f e r e n c i a l e ída el

día 2 8 de jul io de 1 9 1 7 , p o r d o n D A R D O E S T R A D A , o o n u n d i s c u r s o p r e ­

liminar del doctor GUSTAVO G A L L I N A L , 3 9 + u n a p á g i n o s . M o n t e v i d e o , 1 9 1 8 .

La evolución de ¡a ciencia geográfica, c o n f e r e n c i a p r o n u n c i a d a el i

de agosto de 1917, por don ELZKAR S A N T I A G O G I U E F R A , c o n un d i s c u r s o p r e ­

liminar del Dr . GUSTAVO G A L I . I N . I L , 39 + una p á i g n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 1 8 .

Soda, conferencia le ída el d ía 3 d e d i c i e m b r e de 1 9 1 7 , p o r el D r .

GUSTAVO GALLINAL, con un discurso p r e l i m i n a r d e d o n F R A N C I S C O J . R o s ,

4 1 -f- una páginas . Montev ideo , 1 9 1 8 .

El poeta oriental Bartolomé Hidalgo, c o n f e r e n c i a l e í d a el 18 d e j u ­

nio de 1 9 1 8 , por don M A R I O F A L O A O E S P A L T E R , 1 3 1 -f- u n a -4- [ 1 ] - | _

una - 4 - [ 1 ] + nna 4 - [ 1 ] - f u n a + [ 1 ] -f- u n a p á g i n a s . M o n t e v i ­

deo, 1 9 1 8 .

América del Sur y la futura paz europea, Historiando el porvenir,

conferencia pronunciada el día 17 de j u l i o d e 1 9 1 8 p o r d o n O C T A V I O MoriATÓ, c o n

un discurso prel iminar de don F R A N C I S C O J . R O S , 1 0 2 -f- d o s p á g i n a s .

¡Montevideo, 1 9 1 8 .

Memoria correspondiente al período 1 9 1 7 - 1 9 1 8 , 2 9 -f- [ 1 ] d o s p á ­ginas . Montevideo, 1 9 1 8 .

El dibujante Juan M. Besnes e Irigoyen, c o n f e r e n c i a l e í d a el 1 0 d a

m a y o de 1 9 1 9 p o r el Dr . J . M . F E R N Á N D E Z S A L D A Ñ A [ c o n a p é n d i c e s ] ,

5 4 4 - [ 1 ] + una p á g i n a s y dos l á m i n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 1 9 .

Congreso Internacional de Historia de América, Rio de Janeiro 1 9 2 2 ,

Programa de tesis de la sección XIX, Historia del Uruguay, [ m i e m b r o

informante Dr. P A B L O B L A N C O A C E V E D O ] , 20 p á g i n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 1 9 .

Fundación de Montevideo, [ i n f o r m e de don R A Ú L M O N T E R O H U S T A M A N T E y don J . M. L L A M A S ] , 4 6 - f dos p á g i n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 1 9 .

La casa del Cabildo de Montevideo, e x p o s i c i ó n d i r i g i d a al C o n s e j o Nacional de Adminis trac ión [ r e d a c t a d a p o r d o n R A Ú L M O N T E R O B U S T A M A N -T E ] , 12 pág inas . Montev ideo , 1920 .

Conferencias del Curso de 1 9 3 7 . [ P r e c e d i d a s de u n a Introducción p o r e l D r . F E L I P E F E R R E I R O ] : V I 4 - 3 1 1 + u n a + [ 1 ] + u n a + [ 6 ] p á g i n a s . Montevideo , 1938 .

_ Conmemoración del Centenario. S e s i ó n c e l e b r a d a en B u e n o s A i r e s p o r

.a A c a d e m i a Nacional de la H i s t o r i a el 2 2 de m a y o d e 1 9 4 3 e n h o n o r d e l

Inst i tuto H i s t ó n c o y G e o g r á f i c o del U r u g u a y , X I I - f 5 3 - f u n a + [ 1 J

- r una 4 - [ 1 ] - L . una p á g i n a s y u n a l á m i n a . M o n t e v i d e o , 1 9 4 3 .

Meditación sobre Artigas. C o n f e r e n c i a p r o n u n c i a d a e n la A c a d e m i a N a -

INSTITUTO MHTÓ1UCO Y GEOGRÁFICO D E L U R U G U A Y XIII

•cional de la Historia Argentina, el 2 1 de setiembre de 1 9 4 7 y re le ída en. «1 Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay por atención de su autor, «1 2 8 de octubre d e . 1 9 4 7 , por el doctor ARTURO CAPDEVILA, 4 7 + una pá­ginas. Montevideo, 1 9 4 S .

La significación inleriviciunal del Río de la riata en los siglos XVIII ;/ XIX, conferencia pronunciada en el Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay, por el Rr. ALVARO TEIXEIRA SOARES, el 26 de mayo de 1 9 4 8 , •con un discurso de presentación por el Sr. S I M Ó N S . L U C U I X , XTI 4 " [ 1 ] + una + 6¡5 - j - «na páginas. Montevideo, 1949.

Temas de la Cuenca del Plata, conferencias pronuncindas por el D r . J U S T O PASTOR B E H Í F S Z , (Con nna Introducciónr por el S r . ARIOSTO D . GON'ZÁLEZ, y un discurso de Presentación, por el Contralmirante D r C A R ­TEOS C A R R A J A L ) , X I V 4~ 121 - | - [una] + ^ + [ tres] páginas . Montevideo, 194Í).

Recuerdos de mi actuación en el Ministerio de Relaciones Exteriores (1907) conferencia pronunciada en el Instituto Histórico y Geográfico del Uruguay, por el Dr. JACOEO V Á R E L A ACEVEDO, el 27 de octubre de 1 9 4 9 , con un discurso prel iminar por el Sr. ARIOSTO D. GONZÁLEZ, X V -f- [una] -f- 19 -f- [una] páginas . Montevideo, 1949.

Viajes, viajeros y cartas geográficas, conferencia pronunciada en el Ins ­tituto Histórico y Geográfico del U r u g u a y , p o r el Dr . D A N I E L C A S T E L L A N O S , el 11 de Noviembre de 1 9 4 9 , X V - f [una] + 22 - j - [dos ] páginas . Mon­tevideo, 1949.

C O N T R I B U C I O N E S D O C U M E N T A L E S

Correspondencia diplomática del doctor José Ellauri, 1839-1844, publ i ­cada, anotada y precedida de un estudio biográf ico del doctor José Ellauri, por don DARDO E S T R A D A , prólogo del D r . G U S T A V O G A L L I N A L , [ 1 ] - | - una -f- L X X V - J - una 4~ 416 pág inas y una lámina. Montev i ­

deo, 1919. *

Documentos para servir al estudio de la Independencia Nacional, tomo I, 1825. [Precedidos de una Advertencia por el Dr . F E L I P E F E R R E I R O ] : V I + 261 + [ 1 ] + una 4- [ 3 ] pág inas . Montevideo , 1 9 3 7 .

documentos para servir al estudio de la Independencia Nacional, tomo I I , 182.x [Precedidos de una Prevención por el Dr. F E L I P E F E R R E I R O ] : V I 4- 313 4- [ 1 ] 4. una 4- [ 3 ] páginas . Montevideo , 1938.

V A R I O S

Estatutos. Ley de subsidio, 20 pág inas . Montevideo, 1916. Escritos de Don Dámaso Antonio Larrañaga, edición nacional, tomo I ,

con una introducción, X X I I 4- [ 1 ] 4- una 4- 439 4- una pág inas y tina lámina. Montevideo, 1 9 2 2 ; tomo II , 512 p á g i n a s y dos cuadros. Montev i ­deo, 1 9 2 3 ; tomo I I I , 306 4- dos páginas . Montevideo, 1 9 2 4 ; At las , p a r t e I , Botánicn, dos 4- [ 1 ] 4- « n a 4- 2 + [ 1 ] 4- una p á g i n a s 4- C X X X V lá­minas + [ 1 ] 4- tres pág inas . Montevideo, 1 9 2 7 : Atlas , parte I I , Zoolo-

XXV I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O V G E O G R Á F I C O D E L U R U G U A Y

gía Paleontología v mapas , dos + 4 + [ 1 ] + u n a p á g i n a s + C X X X I

láminas + [ 1 ] + tros pág inas . Montev ideo , 1 9 3 0 .

Escritos del doctor don Carlos María Ramírez, tomo I , con u n a i n ­

troducción de don R A Í L MONTERO R U S T A M A N T E , L i l i + tres + 3 9 2 p á g i n a s .

Montevideo, 1923 .

Conmemoración del II Centenario de Montevideo, 2 4 de d i c i embre d e

1726-1920, dos -f- 39 + una p á g i n a s y una lámina . M o n t e v i d e o , 1927 .

Código de la Universidad Mayor de la República Oriental del Uruguay,

mandado publicar por el Exmo. Gobierno, 184!), r e i m p r e s i ó n , [ c o n u n a no ­

ticia prel iminar de don R A Ú L M O N T E R O B U S T A M A S T E ] , 101 -4- u n a + [ 2 ]

páginas . Montevideo, 1929.

Estatutos 17 + ana pág inas . Montevideo , 1 9 4 1 .

The Southern Star. La Estrella del Sur, M o n t e v i d e o , 1S07, r e i m p r e ­

sión faesimilar, dirección y pró logo de don A R I O S T O D . G O N Z Á L E Z , 3 0 + [ 1 ]

+ una + [ 1 ] - f una + [ 3 3 ] + una + [ 1 ] + dos -4- [ 1 ] p á g i n a s .

Montevideo, 1942.

La Calle del 18 de Julio ( 1 7 1 9 - 1 8 7 5 ) . A n t e c e d e n t e s p a r a la h i s t o r i a d e

la ciudad nueva, por el arquitecto C A R M S P É R E Z M O N T E R O , 3 7 0 + [ 1 ] -4-

nna páginas y seis láminas. Montevideo , 1 9 4 2 .

Gaceta de la Provincia Oriental. Cane lones , 1826 -27 , r e p r o d u c c i ó n f a e ­

s imilar dirigida p o r los señores Ar ios to D . Gonzá lez , S i m ó n S . L u c u i x

y Arturo Scarone. Prólogo de don S imón S. L u c u i x : 30 -f- d o s -J- [ 0 4 ] -4-

[ 1 ] -f- una pág inas . Montevideo, 1943 .

Primera muestra cartográfica de América y del Rio de la Plata. M a p o ­

teca del arquitecto F e r n a n d o Cnpurro. P a t r o c i n a d o p o r el M i n i s t e r i o d e R e ­

laciones Exter iores y organizado por el I n s t i t u t o H i s t ó r i c o y G e o g r á f i c o

del U r u g u a y : 4 7 p á g i n a s y una lámina. [ P r e c e d i d o de u n e s t u d i o del C o n ­

tralmirante doctor Carlos C a r b a j a l ] . M o n t e v i d e o , 1 9 4 3 .

Memoria anual ( 1 9 4 9 ) . — 16 p á g i n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 5 0 .

R E V I S T A D E L I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O Y G E O G R Á F I C O D E L

U R U G U A Y

Tomo I : (núms . 1 y 2) 680 4 - [ l ] 4 - nna + [ 1 ] - f ana 4 - [1-] 4 -nna pág inas . Montev ideo , 1 9 2 0 - 1 9 2 1 .

1921 1 9 2 ^ 1 1 : < m ' " n S ' 1 y 2 > 1 0 6 6 + U M + [ 1 ] ' " ' « ¡ ñ a s . M o n t e v i d e o ,

T o m o I I I : (nfitns. 1 y 2 ) 902 4 - [ 1 ] 4 - u n a 4 - [ 2 ] + „ „ a + [ 1 ]

p á g i n a s y doce laminas. Montev ideo , 1 9 2 3 - 1 9 2 4 .

Tomo I V : (núms . 1 y 2 ) 773 4 - u n a + [ 2 ] p á g i n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 2 5 .

M , "i" inócTo 1 y 2 ) 7 8 8 + u n a + W Peinas y t re s l á m i n a s . Montev ideo , 1 f)2fi-lf)27. *

d o . IT ^ v r lf"% 1 ?. 2 ) 7 5 8 + " n a + M Pagina, t r e s l á m i n a s y dos cuadros . Montev ideo , 1928-1929 . '

T o m o V I I : 352 4 - [ 4 ] p á g i n a s y c inco l á m i n a s . M o n t e v i d e o , 1 9 3 0 . T o m o \ I I I : 3 9 8 4 - (11 - I - u n n - L . m _ L - • - •

Montev ideo , 1931 . 1 J + + [ ] + n n a p t t g m ! , s ? s e , s

I N S T I T U T O HISTÓRICO Y CEOCRAF1CO D E L U R U G U A Y XV

Tomo I X : 324 -f- [ 1 ] 4 - una -f- [ 3 ] 4 " u n n páginas y acia láminas. Montevideo, 1932.

Tomo X : V I 4 - 538 + [ 1 ] + una 4 - [ 3 ] 4 - una + [ 1 ] + una páginas y cuatro láminas. [Montevideo, .1933.

Tomo X I : V I 4 - 372 + [ 1 ] + una + [ 3 ] 4 - una + [ 1 ] + a n a páginas y tres láminas. Montevideo, 1934-35.

Tomo X I I : V I 4 - 448 4 - [ 1 ] 4 - una + [ 3 ] + u n a + [ 1 ] + una pág inas y diez y ocho láminas. Montevideo, 1936.

Tomo X I I I : V I + 370 4 - [ 1 ] 4 - una + [ 3 ] 4 - u n a + [ 2 ] p á g i n a s . Montevideo, 1937.

Tomo X I V : V I + 507 + una + [ 5 ] 4 - una + [ 1 ] + una pág inas . Montevideo, 1938.

Tomo X V : V I 4 - 458 4 - [ 1 ] 4 - una + [ 4 ] + una + una pág inas . Montevideo, 1939.

Tomo X V I : X I I + 378 + [11 4 - una páginas , y tres láminas, M o n ­tevideo, 1942.

Tomo X V I I : X I I + 422 + [ 1 ] + una p á g i n a s y seis láminaa. Mon­tevideo, 1943.

Tomo X V I I I : X I I -|- [11 + una 4 - 374 4 - [ 1 ] + tres pág inas . Mon­tevideo, 1949 .

I N S T I T U T O H I S T Ó R I C O V G E O G R A F I C O D E L U R U G U A Y

H O M E N A J E A R O D O E N EL CINCUENTENARIO DE "ARIEL"

( S e s i ó n p ú b l i c a c e l e b r a d a el I o . d e m a r z o d e 1 9 5 0 )

Discurso preliminar de! Presidente de la Corpo­ración, Sr. Aliotta D. González.

Conferencia del Dr. Emilio Frugoni; "Ariel" y el momento de su aparición.

S A L A U R U G U A Y

M O N T E V I D E O Imp. »El Siglo Ilustrado' Yi ]276

1 9 5 0

D i s c u r s o de l S r . A r i o s t o D . G o n z á l e z

E l I n s t i t u t o H i s t ó r i c o o s t e n t a c o m o u n a g lo r i a , e n la n ó ­

m i n a de sus m i e m b r o s de N ú m e r o , el n o m b r e de José E n r i q u e

R o d ó . Y su r e t r a t o es tá a h í , e n t r e los d e sus igua les , e n es ta

b r e v e g a l e r í a q u e p res ide A n d r é s L a m a s , a q u i e n R o d ó r i n ­

d i e ra h o n o r e s en sus e s tud ios sob re J u a n M a r í a G u t i é r r e z y su

é p o c a y a c u y o p e r i ó d i c o " E l I n i c i a d o r " t a n t o d e b i e r a , c o m o

f o r m a c i ó n e s p i r i t u a l a m e r i c a n a , e n el d e s p e r t a r de su v o c a ­

c ión l i t e r a r i a .

Si el I n s t i t u t o h u b i e r a d e b u s c a r u n a f e c h a g r a t a al M a ­

e s t r o p a r a t e s t i m o n i a r l e sus i nd l s ipab le s s e n t i m i e n t o s d e a d ­

m i r a c i ó n y de s i m p a t í a , n o e n c o n t r a r í a , sin d u d a , n i n g u n a m á s

a d e c u a d a y r e p r e s e n t a t i v a q u e la de l c i n c u e n t e n a r i o d e la p u ­

b l i c a c i ó n de " A r i e l " , m i l a g r o de sus v e i n t i o c h o a ñ o s , q u e f u é

r e c i b i d o c o n u n á n i m e v i b r a c i ó n e m o c i o n a l p o r la j u v e n t u d

de v e i n t e R e p ú b l i c a s y de E s p a ñ a y q u e le va l ió , desde e n t o n ­

ces, los m á s elogiosos ju ic ios d e la c r í t i c a d e m a y o r s i g n i f i c a ­

c i ó n y a u t o r i d a d , e n u n a c o n s a g r a c i ó n q u e los a ñ o s h a n c o n s o ­

l i d a d o c o m o d e f i n i t i v a . G o n z a l o Z a l d u m b i d e d i jo q u e , " c u a n ­

d o , j u n t o a la e s t a t u a de A r i e l p r o p i c i o , d i r i g i ó a u n a j u v e n ­

t u d p e n s a t i v a su e x h o r t a c i ó n , t o d a n u e s t r a A m é r i c a r e c o n o ­

c ió q u e u n g u i a e s p i r i t u a l h a b í a s u r g i d o , a n u n c i a n d o q u i z á

t i e m p o s n u e v o s " . Y P e d r o H e n r í q u e z U r e ñ a c o n s i d e r ó a " A r i e l "

c o m o " l a m á s p o d e r o s a v o z de v e r d a d , de idea l , de fe , d i r i g i d a

a la A m e r i c a e n los ú l t i m o s a ñ o s " .

Es pos ib le q u e los l u s t r o s y las d é c a d a s , al p a s a r e n e s t e

m u n d o t r a s t o r n a d o p o r dos g u e r r a s , h a y a n h e c h o c r e c e r las

p a r t e s c a d u c a s en el i n c i t a n t e m e n s a j e q u e f u é " A r i e l " ; p e r o h a y

q u e r e c a l c a r la v i g e n c i a del p r o p ó s i t o de R o d ó al p r e v e n i r n o s

c o n t r a t o d a f o r m a d e m a t e r i a l i s m o c o m o idea l y t é r m i n o d e u n a

c i v i l i z a c i ó n . Es b u e n o a c l a r a r q u e n i e n t o n c e s n i d e s p u é s s e ñ a l ó

p e l i g r o p o l í t i c o a l g u n o e n la p o d e r o s a n a c i ó n del N o r t e , q u e t a n ­

t a res i s t enc ia l e v a n t ó e n su e s p í r i t u p o r d o m i n a n t e s a s p e c t o s d e

su v i d a m e c a n i z a d a . Las dos g u e r r a s h a n c o n f i r m a d o su p o s i ­

c i ó n .

aOXXTUTD HISTÓRICO Y C t O C T Á H C O DEL U R U G U A Y

E s t a d o s U n i d o s de A m e r i c a se h a b a t i d o g l o r i o s a m e n t e en t i e r ras m a r e s y ciclos r e m o t o s p a r a d e f e n d e r el a c e r v o d e l a c iv i l i zac ión o c c i d e n t a l y al r e t o r n a r sus e j é r c i t o s v e n c e d o r e s lo h a n h e c h o sin la a d q u i s i c i ó n de b i enes m a t e r i a l e s . P e l i g r o s u t i l y c i e r t o , el de a b s o r c i ó n del e s p í r i t u p o r los a f a n e s d i a r i o s q u e d e s n a t u r a l i z a n los f ines nob l e s d e la v i d a , es e x a c t o el c r i t e r i o d e R o d ó al p r e d i c a r o t r a s n o r m a s d e c o n d u c t a y es e j e m p l a r s u e n v a n g e l i o ideal is ta .

M i c o n o c i m i e n t o p e r s o n a l d e t o d a A m é r i c a , m e a u t o r i z a a d e c i r q u e , t r a n s f o r m a d o e n s í m b o l o , R o d ó i m p e r a e n la c u m b r e m á s a l ta cjel p e n s a m i e n t o del C o n t i n e n t e . L a h u m a n i d a d j u e g a y se d i v i e r t e c o n los d o g m a s d e las l i t e r a t u a s , d e las e s c u e l a s , de las f i losof ías ; n i e g a la fe a n t i g u a , q u e a n t e s s i g u i e r a y b a j a d e sus p l i n t o s a los dioses p r e c a r i o s ; p e r o R o d ó p e r m a n e c e v i v o y p r e s e n t e c o n la v i b r a c i ó n s o s t e n i d a d e c e n t e n a r e s d e p á g i n a s c u y o f u l g o r n o a p a g a n los t i e m p o s .

El I n s t i t u t o ha q u e r i d o q u e , e n e s t e a c t o i n i c i a l d e los h o ­m e n a j e s a R o d ó , la d i s e r t a c i ó n e s t u v i e r a a c a r g o d e u n i n t e l e c ­t u a l q u e n o p e r t e n e c i e r a a la casa . A l s o l i c i t a r al d o c t o r E m i l i o F r u g o n i su c o l a b o r a c i ó n , se h a t e n i d o e n c u e n t a , a d e m á s d e esa c i r c u n s t a n c i a , la d e q u e n u e s t r o e m i n e n t e c o m p a t r i o t a n o es t a n j o v e n c o m o p a r a h a b l a r d e o í d a s del m o m e n t o d e la a p a r i c i ó n d e " A r i e l " y n o es t a n v ie jo c o m o p a r a h a b e r o l v i d a d o sus r e c u e r ­dos .

D i g o , c o n s a t i s f a c c i ó n i n t e l e c t u a l , q u e d e s d e m i a d o l e s c e n ­cia sigo y a d m i r o la a c c i ó n de l d o c t o r E m i l i o F r u g o n i c o n i n ­d e c l i n a b l e i n t e r é s a u n q u e c o n p r o f u n d a s d i s c r e p a n c i a s i d e o l ó ­g icas . E n e d a d ya d e h a c e r u n a c o n f e s i ó n , r e c u e r d o q u e i n t e r n o e n el C o l e g i o S e m i n a r i o lei sus a r d o r o s o s d i s c u r s o s e n la C o n s ­t i t u y e n t e d e 1 9 1 7 , m u c h o s d e los c u a l e s n o e r a n m u y a d e c u a d o s p a r a su d i f u s i ó n e n u n C o l e g i o d e los P a d r e s J c s u i t a s ! . . . P o e t a , el d o c t o r F r u g o n i se i n i c i ó c o n s u l i b r o " D e l o m á s h o n d o " , p r o l o g a n d o R o d ó , q u e le p r o d i g ó c á l i d o e l o g i o , h a s t a p o r q u e e n a l g u n a s d e sus c o m p o s i c i o n e s " e s f á c i l r e c o n o c e r el p a s o d e s u a ­ves v i e n t o s de I t a l i a " , i n t r o d u c i e n d o u n a i n f l u e n c i a r e n o v a d o r a en n u e s t r o a m b i e n t e . M á s t a r d e , s u l i b r o " L o s H i m n o s " , si b i e n c o n m u c h a m a t e r i a p r e d i c a b l e , p r e s e n t ó u n v i g o r o s o p o e t a , d e f u e r t e a l i e n t o y p o t e n t e s a l a s . R e n o v ó , d e s p u é s , s u t é c n i c a y s u

H O M E N A J E A ROPO E N EL C I N C U E N T E N A R I O DE " A R I E L " 5

a c e n t o en " P o e m a s m o n t e v i d e a n o s " y o t ros l ibros l í r i cos . O r a ­d o r p a r l a m e n t a r i o , per iodis ta , p ro fesor , sociólogo, d i p l o m á t i c o , D e c a n o de la F a c u l t a d de D e r e c h o , a n i m a d o r de m u l t i t u d e s , es u n o de los ar tesanos de la consag rac ión , en la legislación n a c i o ­na l , de los p r inc ip ios de just ic ia social q u e hacen h o n o r a la R e ­púb l i ca . C i u d a d a n o , su v ida es u n a l ínea r ec t a , t e n d i d a en la d e ­fensa de ideales y de soluciones ennob lec idas p o r el sacr i f ic io personal de este l u c h a d o r a bne ga do y f u e r t e , q u e a l c a n z a , a veces, la c a t e g o r í a del h e r o í s m o civi l .

A l o f rece r al d o c t o r F r u g o n i la t r i b u n a del I n s t i t u t o , m e c o m p l a z c o en a n t i c i p a r l e el ap lauso cá l ido y a g r a d e c i d o de los colegas.

"Arie l" y el m o m e n t o d e s u a p a r i c i ó n

Es u n c o m p r o m i s o t a n h o n r o s o c o m o exces ivo p a r a m i s escasos m e r e c i m i e n t o s el q u e m e ha c o n f e r i d o el I n s t i t u t o H i s ­t ó r i c o y G e o g r á f i c o al i n v i t a r m e a d i s e r t a r desde su t r i b u n a e n a c t o de h o m e n a j e a José E n r i q u e R o d ó c o n m o t i v o del c i n c u e n ­t e n a r i o de la a p a r i c i ó n de su Ariel.

D e b o al m á s g r a n d e de n u e s t r o s escr i to res n o sólo m i p a r ­t i c ipac ión en ese s e n t i m i e n t o c o l e c t i v o de r e c o n o c i m i e n t o p a ­t r i ó t i c o en q u e c o i n c i d i m o s los hijos de l U r u g u a y p o r los a u ­t é n t i c o s y e n c u m b r a d o s va lores l i t e ra r ios de ;u o b r a , q u e l e v a n ­t a n el n o m b r e de n u e s t r o país en el c o n c e p t o del m u n d o y Constr ibuyen s u s t a n c i a l m e n t e al p res t ig io c o n t i n e n t a l d e su c u l t u r a . Le debo as imismo mi a g r a d e c i m i e n t o p r o f u n d o p o r ­q u e en la m o d e s t i a de m i p e q u e ñ o d e s t i n o persona l m e d e p a r ó u n a honra q u e el t i e m p o ha v e n i d o a g r a n d a n d o c o n f o r m e su glor ia h a v e n i d o c r e c i e n d o , y h o y m e c o n m u e v e c a d a d í a c o m o u n rega lo p rec ioso c o t i d i a n a m e n t e r e n o v a d o .

E l , en e f e c t o , p a t r o c i n ó m i p r i m e r a c o l e c c i ó n de poes ías c o n u n p r ó l o g o de i n s u p e r a b l e bel leza q u e f i g u r a e n t r e las p á ­g inas mag i s t r a l e s de su " M i r a d o r d e P r ó s p e r o " ; y p a r a q u e el e s p a l d a r a z o resu l t a ra a ú n m á s e x t r a o r d i n a r i o , yo lie s ido el ú n i c o p o e t a de mi p a í s p r o l o g a d o p o r su p l u m a .

C o n la e m o c i ó n de t o d o s los r e c u e r d o s q u e ago lpa en m i

e s p í r i t u esa i n v a l o r a b l e p r u e b a de a m i s t a d y de e s t ima , r e t o r n o

a la é p o c a en q u e c o m o u n j o v e n d i s c i p u l o m e a c e r c a b a al

r e s p l a n d o r s e r eno de su l l ama p a r a b a ñ a r e n él m i f r e n t e y p l a ­

t i c a r y h a s t a d i s c u t i r , a n i m a d o p o r la i m p r u d e n t e o s a d í a de la

j u v e n t u d , c o n aque l " d u l c e y s u a v e m a e s t r o , t o d o luz v a r m o ­

n í a " , c o m o dije de él c u a n d o m e t o c ó t r i b u t a r l e , a ra íz de s u

m u e r t e , en las p á g i n a s de u n a rev i s t a b o n a e r e n s e , m i e s p o n t á ­

n e o h o m e n a j e l í r i c o .

P o c o a n t e s , n o m u c h o m á s de u n a ñ o a n t e s d e la p u b l i c i -

c ión de mis versos , h a b í a a p a r e c i d o Ariel, el l i b ro q u e t r a s su

l a b o r de La Kevista Nacional y sus ensayos "El que vendrá" y

"La Novela Nueva", q u e ya h a b í a n a t r a í d o la a t e n c i ó n d e

h cr í t ica cont inenta l , lo consagraba d e f . n . t . y a m c n t c c o m o u n o de los m i s altos valores n u e v o s de las letras d e H i s p a n o a m é r i c a .

C o m o mi disertación de esta tarde , para q u e m e j o r res ­ponda al carácter del I n s t i t u t o q u e la p a t r o c i n a , ha d e t e n e r más que u n sent ido de aprec iac ión l i t e r a n a u n s e n t i d o h i s t ó ­rico de rememorac ión personal , recordaré q u e h a c e c u a t r o a ñ o s m e c u p o el honor , al m i s m o t i e m p o ins igne y e x t r a ñ o , d e h a c e r la "Presentación de R o d ó y su Arie l en M o s c ú " , e n e j e r c i c i o de una de las f u n c i o n e s q u e m e parec ía m á s e senc ia le s a la n a ­turaleza de mi cargo de M i n i s t r o de l U r u g u a y e n la U n i ó n Soviét ica.

M e van a permi t i r ustedes q u e i n t e r c a l e la l e c t u r a de l p a ­

saje de mi conferenc ia de e n t o n c e s en q u e m e r e f i e r o a l l i b r o

c u y o c i n c u e n t e n a r i o c o n m e m o r a m o s ahora .

A d v i e r t a n mis d i s t ingu idos o y e n t e s , q u e es e s t a la e x p l i ­

cación en síntesis , la s ipnosis de u n l ibro para la c o m p r e n s i ó n

de un públ i co que por pr imera v e z o í a h a b l a r d e é l , p o r q u e si

bien y o hablaba ante un aud i tor io c o m p u e s t o e n g r a n p a r t e d e

españoles n o creo q u e estos e s t u v i e s e n e n t e r a d o s d e la o b r a n i

de la existencia de R o d ó , c o m o acaso t a m p o c o los rusos h i s p a ­

nistas, a lgunos de ellos escri tores d i s t i n g u i d o s q u e m e e s c u c h a ­

ban c o n deferencia al igual de varios d i p l o m á t i c o s d e d i v e r s o s

países.

Ariel es un l ibro de j u v e n t u d ; y es t a m b i é n u n m e n s a j e a

la j u v e n t u d de A m é r i c a , a q u i e n se d e d i c a e n su p o r t a d a .

El t í t u l o es el n o m b r e de u n pe r s onaje f a n t á s t i c o d e S h a ­

kespeare. El autor d ice en su i n t r o d u c c i ó n :

"Arie l , g e n i o del aire, representa e n el s i m b o l i s m o d e la

obra de Shakespeare la p a r t e n o b l e y a lada de l e s p í r i t u . A r i e l

es el imper io de la r a z ó n y el s e n t i m i e n t o s o b r e los b a j o s e s t í ­

m u l o s de la i rrac ional idad; es el e n t u s i a s m o g e n e r o s o , el m ó v i l

a l to y des interesado en la a c c i ó n ; la e s p i r i t u a l i d a d d e la c u l t u r a ,

la v ivac idad y la grac ia d e la i n t e l i g e n c i a , el t é r m i n o idea l a

que asc iende la s e l e c c i ó n h u m a n a , r e c t i f i c a n d o e n e l h o m b r e

superior los tenaces ves t ig ios de C a l i b a n , s í m b o l o d e s e n s u a l i d a d

y de t o r p e z a , c o n el c i n c e l p e r s e v e r a n t e d e la v i d a " .

E n ese i n t r o i t o nos e x p l i c a q u e P r ó s p e r o , "e l v i e j o y v e ­

nerado m a e s t r o " , a q u i e n d a b a n ese n o m b r e p o r a l u s i ó n al s a -

H O M E N A J E . A RODO L N EL C I N C U E N T E N A R I O D E ARIEL 9

bio m a g o de La T e m p e s t a d de Shakespeare , h a b í a r e u n i d o a

sus d i sc ípu los para despedirse de ellos :il t e r m i n a r un a ñ o d e

t a reas .

Y su ú l t i m a lección del a ñ o fué esa a locuc ión q u e es t o d a

ella u n a insp i rada e x h o r t a c i ó n a e m p i n a r el e s p í r i t u c o n t o d a

su poesía de e n s u e ñ o , de ideal , de des in te rés y de e s p e r a n z a , so ­

b r e la bas ta prosa del u t i l i t a r i s m o sin h o r i z o n t e s y del m a t e r i a ­

l i smo sin ideales.

La p a r t e q u e ded ica a e x p o n e r las ideas de su f i losof ía p o ­

l í t i c a — q u e son las de u n r e p u b l i c a n o de t i p o g i r o n d i n o — p u e ­

de ser ob j e t ada en varios p u n t o s .

Sus un i l a t e ra l e s p r e v e n c i o n e s c o n t r a el J a c o b i n i s m o lo c o n ­

d u c e n a a t r i b u i r a la d e s c o n f i a n z a y el d e s a g r a d o q u e C o m t e ,

R e n á n , T a i n o , C a r l y l e , N i e t z s c h c s i en t en a n t e " l a i nvas ión d e

las c u m b r e s p o r la m u l t i t u d " u n a f u n c i ó n de " i n s p e c c i ó n se­

v e r a del e s p í r i t u h u m a n o " p a r a d e f e n d e r l o de " l a c o n c e p c i ó n

de la i gua ldad q u e — s o n sus p a l a b r a s — s u g i r i ó los del i r ios d e

la R e v o l u c i ó n " ,

P e r o su v e r d a d e r o a n h e l o en el seno de u n a soc i edad i n ­

jus t a es el de " u n a r e c t i f i c a c i ó n del e s p í r i t u social q u e a s e g u r e

a la v i d a de la h e r o i c i d a d ( en el s e n t i d o de C a r l y l e ) y el p e n ­

s a m i e n t o u n a m b i e n t e m á s p u r o d e d i g n i d a d y d e jus t i c ia , a n h e l o

q u e él s e n t í a v i b r a r p o r t o d o s lados y q u e , v a t i c i n a b a , " c o n s t i ­

t u i r á u n o de los f u n d a m e n t a l e s a c o r d e s q u e es te caso del siglo

( e sc r i b í a e n los p o s t r e r o s d ías del s iglo X I X ) , p r o p o n e p a r a

las a r m o n í a s q u e ha de c o m p o n e r el siglo v e n i d e r o " , el q u e

e s t amos v i v i e n d o .

" E l e s p í r i t u de la d e m o c r a c i a — a ñ a d e — es e s e n c i a l m e n t e ,

p a r a n u e s t r a c i v i l i z ac ión , u n p r i n c i p i o d e v i d a c o n t r a el c u a l

ser ía i nú t i l r ebe l a r s e " .

" L o s d e s c o n t e n t o s suge r idos p o r la i m p e r f e c c i o n e s d e la

f o r m a h i s t ó r i c a a c t u a l h a n l l e v a d o a m e n u d o a la in jus t i c i a c o n

lo q u e a q u e l r é g i m e n t i e n e de d e f i n i t i v o y f e c u n d o " .

Y se d e t i e n e a r e f u t a r el a r i s t o c r a t i c i s m o de R e n á n , q u e

c o n d e n a el p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l de la d e m o c r a c i a : la i g u a l ­

d a d d e d e r e c h o s , c o n s i d e r á n d o l a i r r e m i s i b l e m e n t e d i v o r c i a d a de

t o d o pos ib le d o m i n i o de la s u p e r i o r i d a d i n t e l e c t u a l .

J u z g a d e s a c e r t a d o c i n j u s t o " d e s c o n o c e r la o b r a de la d e -

I N S T I T U T O HISTÓRICO Y G E O G R Á F I C O D E L U R U G U A Y

m o c r a c i a , en lo e senc ia l , p o r q u e , a ú n n o t e r m i n a d a n o h a l l e ­

g a d o a c o n c i l i a r d e f i n i t i v a m e n t e su e m p r e s a d e i g u a l d a d c o n

u n a f u e r t e g a r a n t í a social d e s e l e c c i ó n " , y c o n c l u y e :

" L a d e m o c r a c i a y la c i e n c i a son las i n s t i t u c i o n e s s o p ó n o s

s o b r e las q u e n u e s t r a c i v i l i z a c i ó n d e s c a n s a " , y e n v e z d e p r e ­

c o n i z a r c o m o R e n á n " l a d e s t r u c c i ó n d e la i g u a l d a d d e m o c r á ­

t i c a " p a r a a l c a n z a r u n a c o n s a g r a c i ó n m á s p o s i t i v a d e t o d a s las

s u p e r i o r i d a d e s m o r a l e s , él o p i n a q u e " s ó l o c a b e p e n s a r e n la

e d u c a c i ó n d e la d e m o c r a c i a y s u r e f o r m a " .

E l q u i e r e q u e el p u e b l o a d q u i e r a , e d u c á n d o s e , la n o c i ó n

de las s u p e r i o r i d a d e s v e r d a d e r a s y p r a c t i q u e " e l c u l t o c o n s ­

c i e n t e y e s p o n t á n e o d e t o d o lo q u e m u l t i p l i c a , a los o jos d e la

r a z ó n , la c i f r a de l v a l o r h u m a n o " .

Es c l a r a m e n t e p a r t i d a r i o de la i g u a l d a d d e p o s i b i l i d a d e s ,

q u e e n t i e n d e n o i m p i d e a c o r d a r a las s u p e r i o r i d a d e s m o r a l e s

— a las q u e t o d o s t i e n e n el d e r e c h o d e a s p i r a r — los r e c o n o c i ­

m i e n t o s n e c e s a r i o s al p r o g r e s o h u m a n o i n t e g r a l .

C o i n c i d e así c o n c u a n t o s e n t e n d e m o s q u e la i g u a l d a d d e

d e r e c h o s v e r d a d e r a n o se o p o n e , s i n o q u e h a c e p o s i b l e y g a r a n ­

t i z a la v e r d a d e r a s e l ecc ión n a t u r a l .

A b o g a , f i n a l m e n t e , " p o r la c o n c e p c i ó n d e u n a d e m o c r a ­

c ia n o b l e , j u s t a ; d e u n a d e m o c r a c i a d i r i g i d a p o r la n o c i ó n y e l

s e n t i m i e n t o d e las rea les s u p e r i o r i d a d e s h u m a n a s ; d e u n d e ­

m o c r a c i a e n la c u a l la s u p r e m a c í a d e la i n t e l i g e n c i a y la v i r ­

t u d — ú n i c o s l í m i t e s p a r a la e q u i v a l e n c i a m e r i t o r i a de los h o m ­

b r e s — r e c i b a su a u t o r i d a d y p r e s t i g i o d e la l i b e r t a d y d e s c i e n d a

s o b r e la m r l t i t u d e n la e f u s i ó n b i e n h e c h o r a d e l a m o r " .

A r i e l es el a l e g a t o d e u n f i l ó so fo d e la a c c i ó n i d e a l i s t a y

del p e n s a m i e n t o c o n a las e n p r o d e u n a c i v i l i z a c i ó n h u m a n i s ­

t a y e s p i r i t u a l o p u e s t a a o t r a c i v i l i z a c i ó n r u d a y m a n u a l q u e ,

i n s i p i r á n d o s e e n u n e n j u t o c o n c e p t o p r a c t i c i s t a d e la v i d a , t r i u n ­

f a b a s o b r e a q u e l l a , a m e n a z a n d o d e s a l o j a r l a p o r c o m p l e t o d e

las e s f e r a s d i r e c t i v a s d e l e s p í r i t u d e la h u m a n i d a d , a e m p u j o n e s

d e u n p r o g r e s o m e c á n i c o s in a l m a ( c o m o el m u ñ e c o d e l a p a ­

r á b o l a d e H e i n e ) y d e u n a a b s o r b e n t e p r e o c u p a c i ó n c r e m a ­

t í s t i c a .

Ese l i b r o a p a r e c i ó e n u n m o m e n t o h i s t ó r i c o q u e n o p o d í a

H O M E N A J E A R O D Ó E N E L C I N C U E N T E N A R I O D E " A R I E L "

menos de formarle u n a caja de resonancia en el espír i tu his­

pano.

España acababa de perder sus mejores colonias: C u b a , F i ­lipinas, Puer to R i c o en una guerra c o n Estados U n i d o s de A m é ­rica del N o r t e , que había despertado en las nuevas generac io­nes de A m é r i c a y del m u n d o , una f lamente admiración pol­la patria de Frankl in y de Jéf ferson, y puso de moda las f o r ­mas de la act iv idad yank i y el c o n c e p t o de una grandeza his­tórica a base del p r e d o m i n i o de los fines de uti l idad práct ica sobre los otros f ines de la vida humana .

La derrota de España había sido interpretada por m u c h o s c o m o la ev idencia de que nuevos valores entraban en el m u n d o c o n u n sent ido de real ización desconoc ido para el qui jot i smo de los descendientes del C i d , c u y o sepulcro quería J o a q u í n Costa cerrar bajo siete l laves.

U n a nac ión de mercaderas y de fabricantes había desalo­jado f á c i l m e n t e de sus tierras de conquis ta a una n a c i ó n de héroes r o m á n t i c o s e imag inat ivos . Bastaba eso para que sur­giese la boga de las tendencias practicistas y util itarias en todos los órdenes de la v ida co lec t iva , sobre t o d o en A m é r i c a hispa­na, que padec ía el m a l ancestral y crón ico de la incuria here­dada del indio c o n t e m p l a t i v o y del español arrogante , i m ­b u i d o de u n insensato desprecio por el trabajo produc tor .

El á n i m o del p e n s a m i e n t o español pareció a b r u m a d o u n ins tante por el d i c t a m e n universal q u e prefer ía ver en la de ­rrota, más que el fracaso de u n a desacertada y rutinaria d irec ­c ión social y p o l í t i c a de la nac ión desventurada, la c o m p r o b a ­c ión de que las razones de la decadenc ia española radicaban en la esencia m i s m a del g e n i o h i s tór ico ante el cual se alzaba ava ­sallador el de u n pueblo e v o l u t i v o y m o d e r n o c o m o si fuese el gen io prop io de una n u e v a edad de la historia h u m a n a .

Y he ahí q u e en ese m o m e n t o , mientras el m u n d o parecía encand i lado por el t ipo de esa c iv i l i zac ión victoriosa que había hal lado su patria m á s e f e c t i v a en la poderosa repúbl ica del d ó ­lar — C a l i b a n i a , que dijera R u b é n D a r í o — se e s c u c h ó c o n c ier­to asombro, pero c o n m a y o r deleite , una v o z armoniosa q u e desde u n r i n c ó n de la A m é r i c a del Sur amonestaba al gen io t r i u n f a n t e y l evantaba , f r e n t e a él , c o n las pulidas frases d e

j . 2 I N S T I T U T O H I S T Ó J U C O J - G E O C R Á F . C C - D E L U R U G U A Y

Próspero, el lábaro perdurable del e s p í r i t u h e l é n i c o ; d e la a c -desinteresada; del "oc io n o b l e " de los g r i e g o s ; de l e n t u s i a s -c i o n

m o generoso; de la razón esclarecida y e sc larecedora; de l amor a la belleza y al bien por el bien y la bel leza mismos.

A l a r m a d o ante la invasión avasal ladora d e lo q u e p u d o d e ­nominarse el nor teamer ican i smo escr ibe:

"Si ha pod ido decirse del u t i l i tar i smo, q u e es el v e r b o de l e sp ír i tu inglés, los Estados U n i d o s p u e d e n ser c o n s i d e r a d o s la encarnac ión del verbo ut i l i tario . Y el E v a n g e l i o d e e s t e v e r b o se d i f u n d e por todas partes a f a v o r de los m i l a g r o s m a t e r i a l e s del t r i u n f o . H i s p a n o - A m é r i c a y a n o es e n t e r a m e n t e c a l i f i c a ­ble, c o n relación a él, de tierra de gent i l e s . La p o d e r o s a n a c i ó n va real izando entre nosotros una especie d e c o n q u i s t a m o r a l . La admirac ión por su grandeza y p o r s u f u e r z a es u n s e n t i ­m i e n t o que avanza a grandes pasos e n el e s p í r i t u d e n u e s t r o s hombres dir igentes , y aún m á s qu izás , e n el de las m u c h e d u m ­bres, fascinables para la impres ión de la v i c t o r i a .

" Y de admirarle se pasa por una t r a n s i c i ó n f a c i l í s i m a a i m i ­tarla".

N o quiere que se des lat in ice a L a t i n o a m é r i c a . A d v i e r t e c o n d isgusto q u e "la vis ión de una A m é r i c a d e s l a t i n i z a d a p o r la propia v o l u n t a d , sin la ex tens ión de la c o n q u i s t a , y r e g e n e r a d a l u e g o a i m a g e n y semejanza del a r q u e t i p o de l N o r t e , f l o t a y a sobre los sueños de m u c h a s a lmas s inceras in tere sadas p o r n u e s ­tro p o r v e n i r " .

" T e n e m o s nuestra n o r d o m a n í a " , e x c l a m a . Y a f i r m a : " E s necesario o p o n e r l e Jos l í m i t e s q u e la r a z ó n y el s e n t i m i e n t o s e ­ña lan de consuno'. ' .

F r e n t e a esa t e n d e n c i a a u n i m i t a c i ó n q u e d e s n a t u r a l i z a ­

ría el g e n i o p r o p i o de las nac iona l idades l a t i n o a m e r i c a n a s , e n ­

tona u n h i m n o a la h e r e n c i a esp ir i tua l d e la r a z a l a t i n a .

N o a d m i t e q u e se d e s p o j e a las n a c i o n e s l a t i n a s d e A m é ­

rica de los a t r i b u t o s m á s c a r a c t e r í s t i c o s d e la l a t i n i d a d p a r a

adaptarlas a los m o d o s d e v i d a y a la p s i c o l o g í a d e l v i g o r o s o

p u e b l o de la A m é r i c a de l N o r t e .

" A m é r i c a neces i ta m a n t e n e r — d i c e — e n el p r e s e n t e la

dual idad or ig inal d e s u c o n s t i t u c i ó n , q u e c o n v i e r t e e n r e a l i d a d

d e su h . s t o n a el m i t o c l á s i c o d e las d o s á g u i l a s s o l t a d a s s i m u l -

H O M E N A J E A RODÓ E N E L C I N C U E N T E N A R I O DE " A R I E L " \ ' ¿

t á n e : i m e n t e de uno y " t r o po lo del m u n d o , para q u e llegasen a

u n t i e m p o al l í m i t e de sus d o m i n i o s " .

N o p r e d i c a u n a opos ic ión , u n a p u g n a exclus iv is ta de la

i n f luenc ia de u n a r aza p o r o t r a . L o q u e r e c l a m a es la " r e c i ­

p r o c i d a d de sus i n f l u e n c i a s " y "e l a t i n a d o c o n c i e r t o de los a t r i ­

b u t o s en q u e se f u n d ó la gloria de las d o s " .

R o d ó n o c i e r r a los ojos a n t e las sólidas y altas v i r t u d e s de

los a m e r i c a n o s del N o r t e . " D e s c o n o c e r sus de f ec to s — d i c e

P r ó s p e r o — n o m e p a r e c e r í a t a n insensa to c o m o n e g a r sus c u a ­

l idades" .

Las p á g i n a s q u e c o n s a g r a a loar esas cua l idades son de las

mas insp i radas q u e b r o t a r o n de su p l u m a .

A u n q u e n o les a m o , e x c l a m a P r ó s p e r o , después de h a b e r

c a n t a d o con be l l í s imas frases las glor ias y los rasgos salientes de

los a n g l o a m e r i c a n o s , les a d m i r o .

" L o s a d m i r o e n p r i m e r t é r m i n o p o r su f o r m i d a b l e c a p a ­

c idad de q u e r e r , y m e i n c l i n o a n t e la escuela de v o l u n t a d y de

t r a b a j o q u e ellos han i n s t i t u i d o .

" T i e n e n el c u l t o p a g a n o de la sa lud , de la d e s t r e z a , de la

f u e r z a ; t e m p l a n y a f i n a n el i n s t r u m e n t o p rec ioso de la v o l u n

t ad , y ob l igados p o r su a sp i r ac ión insac iable de d o m i n i o a c u l ­

t i v a r las e n e r g í a s de todas las a c t i v i d a d e s h u m a n a s , m o d e l a n .'I

t o r s o del a t l e t a pa ra el c o r a z ó n del h o m b r e l ibre .

" S u gen io p o d r í a de f in i r s e c o m o el u n i v e r s o de los d i n a -

mis t a s , la f u e r z a en m o v i m i e n t o . T i e n e n a n t e t o d o y sob re t o ­

d o la c a p a c i d a d del e n t u s i a s m o , la v o c a c i ó n d ichosa de la a c ­

c i ó n . I.a v o l u n t a d es el c ince l q u e ha e s c u l p i d o a ese p u e b l o en

d u r a p i e d r a . Sus rel ieves c a r a c t e r í s t i c o s son dos m a n i f e s t a c i o ­

nes del p o d e r de la v o l u n t a d : La o r i g i n a l i d a d y la a u d a c i a . Su

h i s to r i a , t o d a ella, es el a r r e b a t o de u n a a c t i v i d a d vi r i l . Su p e r ­

sonaje r e p r e s e n t a n t i v o se l l ama Y o q u i e r o . . . Si a lgo le salva

c o l e c t i v a m e n t e de la v u l g a r i d a d , es ese e x t r a o r d i n a r i o a l a rde de

e n e r g í a s q u e l leva a t o d a s p a r t e s y c o n el q u e i m p r i m e c i e r t o

c a r á c t e r de ép ica g r a n d e z a a u n a las l uchas del i n t e r é s y de la

v ida m a t e r i a l " .

P e r o a c o n t i n u a c i ó n del a m p l i o e logio q u e d e p o n e c o m o

u n a c o r o n a de laurel en la c a b e z a de ese p u e b l o , se p r e g u n t a :

" ¿ R e a l i z a aquel la sociedad o t i e n d e a rea l i za r , p o r lo m e -

| 4 I N S T I T U T O HgráMCO Y ^QtnttoCT yPHt W M W I Y

nos la idea de la c o n d u c t a racional q u e c u m p l e a las l e g i t i m a s exigencias del espír i tu , a la d ign idad i n t e l e c t u a l y m o r a l d e nuestra c iv i l i zac ión"? "<Es en ella d o n d e h e m o s d e seña lar la más aproximada imagen de nuestra c i u d a d p e r f e c t a ? Esa f e ­bric iente inquietud q u e parece c e n t u p l i c a r e n su s e n o el m o v i ­m i e n t o v la i n t e n s i d a d de la v ida, ¿ t i ene u n o b j e t o c a p a z d e merecería y un e s t i m u l o bastante para j u s t i f i c a r l a ? "

Su respuesta es negat iva .

"La vida nor teamer icana descr ibe e f e c t i v a m e n t e ese c í r ­

cu lo vicioso q u e Pascal señalaba en la a n h e l a n t e p e r s e c u c i ó n

del bienestar c u a n d o él n o t iene su f in fuera d e sí m i s m o . S u

prosperidad es tan grande c o m o su i m p o s i b i l i d a d d e s a t i s f a c e r

a una c o n c e p c i ó n del des t ino h u m a n o " .

As í respondia el Próspero de R o d ó a q u i e n e s e n su t i e m p o

cegados por el e sp lendor de la g r a n d e z a a n g l o a m e r i c a n a , la e r i ­

g ían en una luz de o r i e n t a c i ó n y e n s e ñ a n z a e x c l u y e n t e d e l u ­

ces más serenas encend idas en o t r o s h o r i z o n t e s .

El p e n s a m i e n t o español se s in t ió v e n g a d o . ¡ Y era u n d e s ­

c e n d i e n t e de la madre Patr ia , un h i s p a n o d e A m é r i c a , q u i e n

venía a tenderle la m a n o para q u e e n c o n t r a s e , e l e v á n d o s e s o b r e

su postración m o m e n t á n e a , la pos tura a d e c u a d a para r e c o g e r y

aprovechar la lecc ión de la h i s tor ia!

U n gran escr i tor de la é p o c a lo r e c o n o c i ó asi , s a l u d a n d o a

Arie l c o m o el hera ldo de una c o r r i e n t e del e s p í r i t u a m e r i c a n o

q u e salía al e n c u e n t r o del m e r c a n t i l i s m o y a n k i , c o m o d e t o d o

o t r o m e r c a n t i l i s m o , para o f r e c e r l e c o m b a t e e n el a l m a de l c o n ­

t i n e n t e .

L e o p o l d o Alas , el i lustre C l a r i n , la m á s a u t o r i z a d a v o z d e

la c r i t i c a l iteraria española d e su t i e m p o , t r i b u t ó a m p l i o s h o ­

nores al l ibro del joven pensador u r u g u a y o .

" A n e l " f u é u n a de las pr imeras y m á s f e c u n d a s s e m i l l a s

ideológicas de t o d o aquel m o v i m i e n t o l a t i n o a m e r i c a n o d e c o n ­

t e n c i ó n de la i n f l u e n c i a y a n k i , el c u a l c o m o r e a c c i ó n c o n t r a

la p o l í t i c a imper ia l i s ta de los g o b i e r n o s d e los E s t a d o s U n i d o s

y c o n t r a la e x p a n s i ó n e c o n ó m i c a d u r a m e n t e e x p l o t a d o r a d e

su c a p i t a l i s m o industr ia l y f i n a n c i e r o m a n e j a d o d e s d e W a l l

Street , se c o n c r e t ó e n las a c t i v i d a d e s d e la L i g a L a t i n o a m e r i c a ­

na f u n d a d a p o r losé I n g e n i e r o s , y e n e l a n t i m p e r i a l i s m o y a n k i

H O M E N A J E A RODÓ fcN EL C I N C U E N T E N A R I O D E " A R I E L " ] 5

q u e antes de la g u e r r a c o n s t i t u í a u n a pos ic ión ob l igada de todas

las fuerzas p o p u l a r e s y a v a n z a d a s del c o n t i n e n t e .

C a m p a ñ a era esa q u e , p o r su e s p í r i t u , p o d í a d e s p e r t a r — y

d e s p e r t a b a — eco s i m p á t i c o en el p e n s a m i e n t o de m u c h o s c i u ­

d a d a n o s de la p a t r i a de E m e r s o n y W a l t W h i t m a n , p o r q u e n o iba c o n t r a el p u e b l o n o r t e a m e r i c a n o — d o t a d o de e j e m p l a r e s

v i r t u d e s (esas q u e R o d ó e l o c u e n t e m e n t e r e c o n o c e , y q u e le va­l ieron el ap rec io de M a r x y l uego de L e n í n y S t a l i n ) — ni

c o n t r a el alma m i s m a de su nac ión a d m i r a b l e , sino c o n t r a u n a c o r r i e n t e de su vida social y p o l í t i c a , c o n t r a c ie r tas f u e r z a s

de a b r u m a d o r a g r a v i t a c i ó n sobre sus des t inos .

Q u e d a , pues, " A r i e l " en el f i r m a m e n t o de la l i t e r a t u r a

a m e r i c a n a c o m o u n a estrel la o r i e n t a d o r a , u n a de esas es t re l las

c u y a v i b r a c i ó n en las r e m o t a s a l t u r a s "se asemeja , c o m o lo d i jo

el m a e s t r o , al m o v i m i e n t o de las m a n o s de u n s e m b r a d o r " .

Y b i en : ese l ibro e n c a n t a d o r pxiede ser c o n s i d e r a d o un

h i m n o en prosa , en m a g n í f i c a p rosa c l á s i c a m e n t e es t i l i zada y

m u s i c a l m e n t e l a b r a d a en la s o n o r i d a d s u n t u o s a de n u e s t r o id io ­

m a , q u e p o r m o m e n t o s a d q u i e r e , ba jo la m a g i a de ese es t i lo ,

Ja v i r t u d del m á r m o l p e n t é l i c o c u a n d o se t r a n s f o r m a e n c a r n e

d e e s t a tua s e t e r n a m e n t e v ivas .

¿ U n h i m n o a q u é ? Pues a c a b a m o s de d e c i r l o : al i dea l i smo

en la c o n d u c t a m o r a ! del h o m b r e , al de s in t e r é s , a la g e n e r o s i d a d ,

a ía bel leza y al a r t e c o m o alas de las m á s p u r a s e n e r g í a s de l

e s p í r i t u . . .

R o d ó h a b í a s e n t i d o la neces idad de e n t o n a r ese h i m n o p a r a

o f r e n d a r l o c o m o u n a l á m p a r a v o t i v a , c o m o u n a o n d u l a n t e l l a ­

m a de a m o r filial a n t e los a l t a r e s de l a l m a y del g e n i o h i s p á n i ­

cos , en el m o m e n t o de la h i s to r ia en q u e sob re el ec l ipse c a s i t o t a l de los ú l t i m o s restos del u n d í a i n m e n s o i m p e r i a l i s m o c o ­

lonia! e s p a ñ o l , se e x t e n d í a c o m o u n a m a r e a de p r e s t i g i o sa jón

q u e a m e n a z a b a " d e s l a t i n i z a r " a las n u e v a s g e n e r a c i o n e s d e H i s ­

p a n o a m é r i c a .

L o c u r i o s o es q u e el e n t u s i a s m o p o r E s t a d o s U n i d o s h a b í a

p r e n d i d o e n el c o r a z ó n d e los jóvenes h i s p a n o a m e r i c a n o s , n o

p o r el a s c e n d i e n t e d e la g r a n d e z a m a t e r i a l y ei i n f l u j o d e u n a

filosofía de p o s i t i v i s m o y p r a g m a t i s m o q u e e m a n a b a de t o d a

aque l la f o r m i d a b l e f á b r i c a de p r o g r e s o m a t e r i a l y d e f u e r z a

16 „ fvrtfit ÁI ICO D E L U R U G U A Y I N S T I T U T O HISTÓRICO *i G r O G R A l IL.U

e c o n ó m . v a , c o n su re l ig ión de h a c t i v i d a d p r o d u c t o r a y s u

c u l t o de la e n e r g í a f ís ica, s ino p o r v i r t u d de l a d e m a n de p a l a d í n

de los d e r e c h o s de u n p u e b l o o p r i m . d o y d e u n s u e n o d e i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l , q u e la p o d e r o s a r e p ú b l i c a d e l N o r t e

h a b i a d e s p l e g a d o c u a n d o h i z o s u y a la g lo r iosa c a u s a d e C u b a

l . i b r c " v se e n c a r ó c o n la m o n a r q u í a e s p a ñ o l a p a r a h a c e r t r i u n ­

f a r l a s ' . -agradas a sp i r ac iones d e los v a l i e n t e s " f i l i b u s t e r o s "

c u b a n o s . t !

N u e s t r a g e n e r a c i ó n e s p e c t a d o r a y t e s t i g o d e ese a c o n t e c i ­

m i e n t o , a r d i ó de e n t u s i a s m o a n t e la a c t i t u d g e n e r o s a d e u n a p o ­

t enc i a a m e r i c a n a q u e p a r a n u e s t r a s m e n t e s j u v e n i l e s a c t u a b a n o

c o n la d u r a y só rd ida dec i s ión e g o í s t a d e C a l i b á n s i n o , p r e c i s a ­

m e n t e , c o n la i n s p i r a c i ó n a lada y l u m i n o s a d e A r i e l .

Y o c o n s e r v o v i v o el r e c u e r d o d e n u e s t r a f e r v o r o s a a d h e ­

s ión a la c ausa q u e e n c a r n a b a n l u c h a d o r e s d e la t a l l a d e u n

M á x i m o G ó m e z , d e u n M a c e o , d e u n C a l i x t o G a r c í a , y s o b r e

t o d o de u n José M a r t í , c u y a r a d i a n t e a u r e o l a d e e s c r i t o r y

p e n s a d o r gen ia l se c o n f u n d í a c o n la de l m á r t i r p a r a la v e n e r a ­

c i ó n de t o d a A m é r i c a en la i n m o r t a l i d a d d e s u g l o r i a .

N i n g u n o d e los q u e t i e n e n m i e d a d p u e d e h a b e r o l v i d a d o

sucesos d e t a n t a r e s o n a n c i a e n la v i d a m o n t e v i d e a n a c o m o el

d e a q u e l l a c o n f e r e n c i a d e u n o r a d o r c u b a n o . A g ü e r o , p a t r o ­

c i n a d a p o r los e s t u d i a n t e s e n u n loca l d e la p l a z a C a g a n c h a ,

y q u e u n g r u p o d e e spaño le s e x a l t a d o s q u i s o i n t e r r u m p i r a s a l ­

t a n d o el loca l y d a n d o o r i g e n a u n d e s c o m u n a l t u m u l t o c o n

a b u n d a n c i a d e s i l l e tazos , e s t a c a z o s y n o p o c o s b a l a z o s , s in q u e

h u b i e s e f e l i z m e n t e s ino leves les iones p e r s o n a l e s q u e l a m e n t a r .

El o r a d o r , q u e v e n í a e n g i r a d e p r o p a g a n d a p o r e s t o s p a í ­

ses del c o n t i n e n t e , t r a z a b a c o n a r r e b a t a d o r a e l o c u e n c i a el c u a ­

d r o d e la l u c h a s o s t e n i d a p o r los r e v o l u c i o n a r i o s d e C u b a c o n ­

t r a las a u t o r i d a d e s e s p a ñ o l a s , c u y a o p r e s i ó n y c r u e l d a d r e p r e ­

s i v a s , q u e a l c a n z a r a n u n g r a d o m á x i m o b a j o la g o b e r n a c i ó n

de l f a m o s o g e n e r a l W ' e y l e r , p i n t a b a e n f o r m a s e m e j a n t e a l a

d e los a r t í c u l o s d e n o t a b l e s p u b l i c i s t a s d e s u p a t r i a , e n t r e e l l o s

y s o b r e t o d o el c o n c e p t u o s o R a f a e l M e r c h á n .

E n u n a p o l é m i c a m a n t e n i d a p o r ese i l u s t r e c u b a n o c o n

u n d o c t o r U r i b c , d e f e n s o r d e la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a e n C u b a

y a d v e r s a r i o a c é r r i m o d e los E s t a d o s U n i d o s p o r s u p o l í t i c a e n

H O M E N A J E A RODÓ E N EL C I N C U E N T E N A R I O DE " A R I E L " 17

f a v o r de los anhelos de l i be r t ad e i n d e p e n d e n c i a del p u e b l o c u ­

b a n o , ha l l amos el a c e n t o y los re la tos c o n q u e el e l o c u e n t e p r o ­

p a g a n d i s t a de la r evo luc ión e m a n c i p a d o r a p i n t a b a el t e r r o r y las c r u e l d a d e s del d o m i n i o españo l en la isla, y el h e r o í s m o y sacr i f ic io de los r evo luc iona r io s .

La defensa y el elogio q u e aque l n o t a b l e per iod i s ta c u b a n o

te j ía , en m e m o r a b l e s a r t í c u l o s de po lémica , de la c o n d u c t a de los Es tados U i n d o s ; y la s i m p a t í a q u e p o r la g r a n r e p ú b l i c a del N o r t e , p o r el e s p í r i t u de sus i n s t i t uc iones y p o r el c a r á c t e r de la n a c i ó n y del p u e b l o y a n k i se d e s p r e n d e de ese a l e g a t o , era la t ó n i c a d o m i n a n t e en la posición de n u e s t r o e s p í r i t u de p a r ­

t idar ios a rd i en t e s de la r e v o l u c i ó n c u b a n a .

F u é después , al apagarse el r e s p l a n d o r de esa glor iosa ges­

ta en q u e f i n a l m e n t e b r i l l aban j u n t o s , a n t e el e n t u s i a s m o de

la j u v e n t u d a m e r i c a n a , las h o g u e r a s del idea l i smo d e la r e v o l u -

c in r e d e n t o r a c o n los f o g o n z a d o s de los c a ñ o n e s d e la m a r i n a

y a n k i , c u a n d o r e su rg i e ron y se d i f u n d i e r o n los recelos q u e i n s ­

p i raba el p o d e r í o e c o n ó m i c o de la p a t r i a del d ó l a r y se i n t e n s i ­

f icó c o n v i r u l e n c i a jus t i c ie ra el r e s e n t i m i e n t o p o r los m é t o d o s

de b r u t a l e x p l o t a c i ó n q u e ap l i caba su c a p i t a l i s m o a v a s a l l a d o r

sobre a l g u n a s masas i n d í g e n a s del c o n t i n e n t e . Y c o m o la m i s ­

m a p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l e s t a d o u n i d e n s e v i r ó ba jo la p r e s i ó n

•de los in tereses del f o r m i d a b l e c a p i t a l i s m o f i n a n c i e r o , q u e t e ­

n í a su c e n t r o m e t r ó p o l i en W a l l S t r e e t , hac ia a n t i p á t i c a s f o r ­

m a s de p r e p o n d e r a n c i a e i n g e r e n c i a e n las s o b e r a n í a s l a t i n o a m e ­

r i canas , e n a r b o l a n d o p o r el p u ñ o de T e o d o r o R o o s e v e l t " l a ley

del g a r r o t e " c o m o p r e s u n t a g a r a n t í a de la t r a n q u i l i d a d de la

g r a n p o t e n c i a a n t e los d i s t u r b i o s i n t e r i o r e s d e los pa í ses l i m í ­

t ro fe s o c e r c a n o s , p e r o c o m o a g e n t e real de l p r e d o m i n i o d e las

e m p r e s a s c a p i t a l i s t a s y m o n o p o l i s t a s y a n k í s , s u r g i ó y c r e c i ó

p o r t o d a A m é r i c a L a t i n a el s e n t i m i e n t o a n t i m p e r i a l i s t a y a n k i .

E s t a es u n a c o r r i e n t e e n la c u a l se m e z c l a n d iversas i n t e n c i o n e s ,

p e r o c u y a r a z ó n de ser r e c o n o c i e r o n u n d i a t e n d e n c i a s p o l í t i ­

cas q u e l l e g a r o n a ser g u b e r n a m e n t a l e s en la m i s m a g r a n r e p ú ­bl ica e i m p l a n t a r o n , ba jo la i n s p i r a c i ó n y la g u í a de F r a n k l i n

D e l a n o R o o s e v e l t la " p o l í t i c a de b u e n a v e c i n d a d " .

" A r i e l " h a b í a a p a r e c i d o e n la v í s p e r a y casi e n los p r o ­l e g ó m e n o s d e d i c h o m o v i m i e n t o . E n ese l i b ro lo q u e se p r o -

, 8 .«^rnwrévKojj****™*' ° E I - » > " ° » * v

nunc ia es aquel estado de á n i m o de p r e v e n c i ó n c o n t r a la i n ­

fluencia espiritual anglosajona, que f u é s i e m p r e u n a p r e o c u ­

pación del alma latina, sobre t o d o en E u r o p a .

D i e z años después de escr i to ese mensa je , R o d o e n e s t u ­

pendas p i a ñ a s de un ensayo d e d i c a d o al l ibro Idola Fori",

del escritor c o l o m b i a n o Carlos A r t u r o T o r r e s , r e t o m a e n g r a n

parte la prédica del Próspero de su " A r i e l " e ins i s te e n s u p r é ­

dica, deteniéndose además a def inirse e n c u a n t o a s u p o s i c i ó n

f i losófica en forma que c o m p l e t a a d m i r a b l e m e n t e s u p r o f e s i ó n

de fe neo-idealista, c o m o el m i s m o la l lama.

Al l í nos dice que " u n o de los rasgos f í s o n ó m í c o s de l p e n ­

samiento h i spanoamer icano" era en su hora "el s e n t i d o i d e a l i s ­

ta de la v ida; la p e r m a n e n t e presencia , e n lo q u e se p i e n s a y

escribe, de fines espirituales; el interés c o n s a g r a d o a la f a z n o

material ni uti l itaria de la c i v i l i z a c i ó n " .

Si un l ibro hay que revele ese rasgo y s e d u c t o r a m e n t e l o

encarne y t ienda a propagar lo en la i n c l i n a c i ó n y a c t i t u d d e

la joven menta l idad la t inoamer icana , ese l ibro es Ariel.

Según R o d ó esa " n o t a de nuestra vida m e n t a l " c o r r e s p o n ­

día "al f o n d o c o m ú n de s e n t i m i e n t o e ¡deas" para las c u a l e s

su t i e m p o se caracter izaba en el m u n d o . Y p u e s t o a s e ñ a l a r d e

d ó n d e prov iene el i m p u l s o de lo q u e es a su j u i c i o u n a " r e v o l u ­

c ión universal del p e n s a m i e n t o " e n c u e n t r a su c a u s a , " e n p a r t e

c o m o reacc ión y en parte c o m o a m p l i a c i ó n " , e n las p o s t r i m e r a s

mani fe s tac iones de la t endenc ia n e t a m e n t e p o s i t i v i s t a q u e e j e r c i ó

el imper io de las ¡deas d u r a n t e casi toda la s e g u n d a m i t a d de l

s ig lo X I X .

C o n -rguro t r a z o a lude a la a c c i ó n y el i n f l u j o de l p o ­

s i t i v i s m o en la c i enc ia , d o n d e c o n d u j o a c o r r o b o r a r y e x t e n d e r

el m é t o d o e x p e r i m e n t a l ; en la l i t era tura y e l a r t e , d o n d e l l e v ó

al n a t u r a l i s m o realista; en el p l a n o d e la " p u r a f i l o s o f í a " , d o n ­

d e v i n o "a abat ir idea l i smos a g o t a d o s y e s t é r i l e s " ; e n la r e a l i ­

dad p o l í t i c a y social , " d o n d e t e n d i ó a i n t r o d u c i r e l c r i t e r i o

ut i l i tar io , la s u b o r d i n a c i ó n d e t o d o p r o p ó s i t o y a c t i v i d a d al

único o s u p r e m o o b j e t i v o del i n t e r é s c o m ú n " .

N o deja d e r e c o n o c e r q u e el e s p í r i t u p o s i t i v i s t a c a p t a d o

en las c u m b r e s , es dec ir , e n los m á s a l tos r e p r e s e n t a n t e s d e l p o ­

s i t i v i smo , ( y c i t a a C o n t é , S p e n c e r , T a i n e , R e n á n ) , a p a r e c e

H O M E N A J E A RODÓ E N E L C I N C U E N T E N A R I O DE " A R I E L " 19

aliado a una tal calidad de pensamiento y alteza del p u n t o de mira que " in funden u n sent imiento de estoica idealidad, exal -tador de las más nobles facultades y aspiraciones. Pero deja constancia de que el pos i t iv ismo, e n grado y manera q u e n o se detiene a considerar, "degeneró y se es trechó e n la conc ienc ia europea, c o m o teoría y c o m o apl icación", para mirar entonces a nuestros pueblos y declarar que esa revo luc ión de las ideas fué , por lo general, entre nosotros, " p o b r e m e n t e interpretada en la doctr ina y bastardeada en la práct ica".

D e g e n e r ó en un empir i smo utilitarista de m u y bajo v u e l o , que "en lo tocante a la acción y al gobierno de la vida l levaba a una exclusiva consideración de los intereses materiales; a u n c o n c e p t o rebajado y mísero del dest ino h u m a n o ; al menospre ­c io , o la falsa comprens ión de toda act iv idad desinteresada y l ibre; a la indiferencia por t o d o c u a n t o ultrapasara los l ími tes de la finalidad inmediata que se resume en los t érminos de lo firác/ico y lo útil".

C o n esos, y otros m u c h o s c o n c e p t o s más que d e b o dejar al margen para n o rebasar demasiado los l ími te s de mi diser­tac ión, nos ilustra sobre el panorama menta l de una é p o c a i n ­med ia tamente anterior a la suya, para refer irme enseguida a las nuevas generaciones que l legaban y p o n í a n el o í d o a "las pri ­meras manifestac iones de una t rans formac ión del p e n s a m i e n t o en los pueblos maestros de la c iv i l i zac ión . Y así abre el c a m i n o a su profesión de fe f i losófica, q u e encierra en una sola p á ­gina del bel l í s imo ensayo que v e n g o g losando.

Dec lara allí que el pos i t iv i smo, que es la piedra a n g u l a r de su formac ión inte lectual , n o es ya la cúpula que la remata y l a corona. Desde luego no satisface a las inquie tudes de su e sp í ­ritu la ac t i tud del pos i t iv ismo ante el mis ter io q u e n o p u e d e ser some t ido a la " indagac ión pos i t iv is ta", y sin c o n f u n d i r s e con los materialistas racionalistas q u e creen que t o d o mis ter io puede ser pene trado o dis ipado por la i l imitable r az ón c i e n t í ­f ica, rechaza el m u r o de lo incognosc ib le , porque n o quiere renunciar a "la subl ime terquedad del anhelo q u e e x c i t a a la criatura h u m a n a a encararse c o n lo f u n d a m e n t a l del mis ter io que la e n v u e l v e " . Proc lama a las "ideas" c o m o n o r m a y o b j e t o de los h u m a n o s propósi tos . Pero su ideal ismo, dice , " n o se p a -

80 I N S T I T U T O H I S T Ó K I C O V ^ O C R Á T J C O ^

r e c e .,1 de nuestros abuelos, los espiritual istas y r o m á n t i c o s

de 1800 , los revolucionarios y utopistas de 1 8 4 2 . Se i n t e r p o n e ,

entre ambos caracteres de idealidad, el p o s i t . v . s m o d e n u e s t r o s

padres

"La inic iación posit ivista dejó en noso tros , agrega , para

lo e specu la t ivo c o m o para lo de la p r á c t i c a y la a c c i ó n , su p o ­

t e n t e sent ido de la re lat iv idad; la justa c o n s i d e r a c i ó n d e las r e a ­

lidades terrenas; la v ig i lancia e i n c e n c i ó n del e s p í r i t u c r í t i c o ;

la desconf ianza para las a f i rmac iones abso lutas ; el r e s p e t o d e

las condic iones de t i e m p o y lugar ; la cu idadosa a d a p t a c i ó n d e

ios medios a los f ines; el r e c o n o c i m i e n t o del v a l o r de l h e c h o

m í n i m o y del e s fue r z o l e n t o y p a c i e n t e e n c u a l q u i e r g é n e r o

de obra; el desdén de la i n t e n c i ó n ilusa, del a r r e b a t o e s tér i l , d e

la vana ant i c ipac ión . Somos los neo-idealistaS, o p r o c u r a m o s ser ,

c o m o el nauta que y e n d o , desplegadas las ve las , m a r a d e n t r o

t iene c o n f i a d o el t i m ó n a brazo f i r m e y m u y a m e n u d o la c a r t a

de mareas, y a su g e n t e m u y disc ipl inada y s o b r e a v i s o c o n ­

tra los engaños de la v ida".

L o q u e en esas frases nos e n tr e ga es, e n rea l idad, m á s t o ­

d a v í a que su profes ión de fe f i losóf ica , su r e t r a t o m o r a l , la

ef igie ideal, el de su t e m p e r a m e n t o y de su c a r á c t e r ; s in d u d a

t a m b i é n el t o n o y la ca l idad d e su i n t e l i g e n c i a .

A l l í lia c o n s i g n a d o la n o r m a de p e n s a m i e n t o y d e v i d a

a q u e quiso ceñirse p o r cons iderarla la m á s a d e c u a d a al m e j o r

c u m p l i m i e n t o de los des t inos d e la persona h u m a n a e n los d i ­

versos p lanos de la v ida . M á s q u e la e x p r e s i ó n d e u n a v e r d a d e r a

profes ión de fe f i losóf ica es u n cr i t er io de s a b i d u r í a p e r s o n a l

para el p e n s a m i e n t o y la a c c i ó n .

R o d ó , n o s i em pr e p u d o — y eso n o s pasa a t o d o s — a p l i ­

c a r e x a c t a m e n t e tales m á x i m a s rec toras d e la c o n d u c t a m e n ­

tal a la realidad c o t i d i a n a d e su e x i s t e n c i a . P e r o , ta l v e z , los

h o m b r e s r e v e l a m o s m á s y m e j o r n u e s t r a p r o p i a e s e n c i a i n t i m a

p o r lo q u e h e m o s q u e r i d o ser o h a c e r q u e p o r l o q u e h e m o s p o ­

d i d o l legar a ser o a h a c e r e n c a d a e t a p a d e n u e s t r o v i a j e . L o

i n n e g a b l e es q u e é l ha s e g u i d o , en sus l í n e a s m á s d e f i n i d o r a s ,

ese c a m i n o d e e l e v a c i ó n y de e c u a n i m i d a d c o n las a r m o n i o s a s

alas de su sereno e s p í r i t u . Y t o d a la p u r a e x c e l s i t u d d e su o b r a

H O M E N A J E A R O D Ó E N E L C I N C U E N T E N A R I O D E "AKM I." . > j

de escritor resplandece de esa ac t i tud de su á n i m o para andar por el m u n d o y para j u z g a r l o desde ese mirador de Próspero, q u e era su propia c o n c i e n c i a , en el s i lencioso ejercicio de la m e ­d i tac ión y el c o m e r c i o f e c u n d o de las ideas.

A h í , e n esos párrafos q u e acabo de recordarles , está t o d o R o d ó . A q u i e n para de f in ir lo c a b a l m e n t e hay , sin d u d a , q u e imaginárse lo c o m o una p e r f e c t a e n c a r n a c i ó n de Ar ie l .