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II DIAGNÓSTICO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE RECICLAGEM ANIMAL Conheça o que a ABRA tem feito pelo setor

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II DIAGNÓSTICO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE RECICLAGEM ANIMALConheça o que a ABRA tem feito pelo setor

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REALIZAÇÃO Associação Brasileira de Reciclagem Animal - ABRA

Centro de Estudos e Pesquisas Políticas, Históricas e das Organizações - CEPPHOR

APOIO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA

Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil Eurotec Nutrition

Haarslev

COORDENAÇÃO ABRA

Cátia Macedo, Lucas Cypriano e Vinícius Oliveira

CEPPHOR Ricardo W. Caldas

PROJETO GRÁFICO IS Branding

FOTOGRAFIA Gabriel CZ

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GESTÃO 2014 - 2016

Clênio Antônio Gonçalves Presidente

Pedro Daniel Bittar Robinson Henrique Huyer

Emerson Germiniani Adriano Sales

Vice - Presidentes

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No Brasil há mais de 100 anos, o Setor de Reciclagem Animal é ator importantíssimo na sustentabilidade da cadeia da carne nacional, impedindo que volumes significativos de coprodutos de origem animal sejam impropriamente destinados ao meio-ambiente.

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A Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) é a instituição responsável por representar o setor em âmbito nacional e internacional. Sem fins lucrativos, atua zelando pela qualidade, sanidade e sustentabilidade dos produtos fabricados a partir dos Coprodutos de Origem Animal (COA).

A ABRA apresenta seu II Diagnóstico da Reciclagem Animal Brasileira com o objetivo de mostrar a fotografia atual do setor e sua evolução nestes últimos quatro anos.

O Brasil tem como objetivo uma agropecuária sustentável e de baixo impacto. A ABRA acredita que os benefícios atuais e futuros da reciclagem animal devem ser considerados na estratégia nacional de redução de impactos ambientais.

O setor de reciclagem animal processou mais de 12 bilhões de quilos de coprodutos em 2014, gerando uma riqueza aproximada de 7.4 bilhões de reais garantindo a sustentabilidade de toda a cadeia conforme demostraremos a seguir.

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índice

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13

63

85

29

73

47

79

59

Palavra do presidente

Perfil do Trabalhador nas FPNCs e graxarias baseado na RAIS

Bibliografia

Produção sob Fiscalização Federal

PIB do Setor de Reciclagem Animal

Exportações

Conclusões, Perspectivas eRecomendações

Classificação das Empresas

15 Produção nacional

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13abra.ind.brPalavra do Presidente

PALAVRA DO PRESIDENTE

Uma informação só se torna conhecimento quando bem utilizada. Chegou a hora de usar esse conceito como sua estratégia.

A participação atuante da ABRA, trás segurança e equilíbrio para os associados . Nossa missão é representar o setor de reciclagem animal nacional no Brasil no mundo. Cada vez mais o mercado tem como guia a qualidade, a sanidade e a sustentabilidade, destacando a relevância econômica, social e ambiental.

A sociedade está atenta as mudanças de conceitos com foco na preservação dos recursos naturais. Neste cenário global de incertezas econômicas e políticas, temos a convicção que estamos no caminho certo.

A ABRA aponta em números esta convicção através do II Diagnóstico da Indústria Brasileira de Reciclagem Animal. Temos em mãos um retrato fiel do setor, e identificamos o tamanho e a real importância da reciclagem Animal para o Brasil.

O diagnóstico mostra a mudança do mercado, suas tendências e evoluções. O trabalho contou com a participação de todas as empresas associadas, que fortalecem a nossa entidade.

Clênio Antônio GonçalvesPresidente

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01PRODUÇÃO NACIONAL

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16 abra.ind.br Produção Nacional

É certo afirmarmos que a cadeia de produção de carnes perderia sustentabilidade se o setor de reciclagem animal deixasse de existir.

Desde 2011, ano da primeira publicação do relatório do setor, a matriz de matérias primas para reciclagem sofreu pouca alteração conforme abaixo.

• Abateu aproximadamente 42,07 milhões de bovinos

• Abateu aproximadamente 37,1 milhões de suínos

• Abateu aproximadamente 3,2 milhões de ovinos e caprinos

• Produziu 12,6 milhões de toneladas de carne de frango

• Produziu 326 mil toneladas de carne de perus

• Descartou cerca de 71,9 milhões de cabeças de frangos de postura

• Produziu 4,2 mil toneladas de carne de outros tipos de aves

• Industrializou aproximadamente 338 mil toneladas de peixes e pescados.

De acordo com a literatura disponível e dados obtidos junto a associados e autoridades, sabemos que, no abate desses animais, a cada 100kg de peso vivo, são destinados para a reciclagem aproximadamente:

Espécie Animal

Bovinos e Bubalinos

Ovinos e Caprinos

Suínos

Frango de corte

Perus

Pescado Industrializado

Demais Aves

Tipo de Matéria-Prima

Vísceras

Vísceras

Vísceras

Vísceras

Vísceras

Vísceras

Vísceras

Sangue

Sangue

Sangue

Penas

Penas

Penas

Sangue

Sangue

Sangue

Em relação ao peso vivo (%)

35%

21%

17%

16%

13%

45%

26%

3%

4%

3%

9%

7%

9%

3%

3%

3%

Fonte: Adaptação ABRA à partir de (COWI, 1999), (IPPC, 2005), (Pacheco, 2006), (Midwest Research Institute, 1995), (UNEP, 2002), (Verheijen, 1996), (Souza, 2011), (Kiepper, 2009), (Stringhini, 2003), (Bochno, 2006), (Sellers, 2002), (Nunes, 1994), (Pilar, 2005), (Silveira, 1988), (Rodrigues, 2003), (Okanović, 2009), (Blakely, 2005), (ABPA, 2015), (ABIEC, 2015) e Coleta de dados em empresas associadas à ABRA.

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17abra.ind.brProdução Nacional

Essas matérias-primas, por apresentarem teores variados de gordura, proteína, matéria-mineral e água, possuem diferentes rendimentos durante seu processamento, e podem apresentar grande variação em função da espécie abatida (principalmente no caso de peixes), idade, escore corporal, quantidade de gordura na carcaça e afins. Assim, tomamos como rendimento médio nacional de processamento os seguintes valores:

RENDIMENTO MÉDIO DE PROCESSAMENTO

Fonte

Bovinos

Mortalidade mamíferos

Suínos

CMS de aves

Penas de aves

Ovinos

Vísceras de aves

Coleta de açougues

Mortalidade de aves

Sangue

Peixe

Farinhas

27%

24%

27%

44%

33%

25%

25%

32%

26%

17%

23%

Gordura / Sebo

18%

18%

16%

5%

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18%

20%

25%

16%

0%

7%

Umidade

55%

58%

57%

51%

67%

57%

55%

43%

58%

83%

70%

Fonte: Adaptação ABRA a partir de (COWI, 1999), (IPPC, 2005), (Pacheco, 2006), (Midwest Research Institute, 1995), (UNEP, 2002), (Verheijen, 1996), (Souza, 2011), (Kiepper, 2009), (Stringhini, 2003), (Bochno, 2006), (Sellers, 2002), (Nunes, 1994), (Pilar, 2005), (Silveira, 1988), (Rodrigues, 2003), (Okanović, 2009), (Blakely, 2005) e Coleta de dados em empresas associadas à ABRA.

Com esses dados calculamos que o Brasil processou em 2014 aproximadamente 12,4 milhões de toneladas de COAs que não foram destinados para o consumo humano, gerando aproximadamente 5,3 milhões de toneladas de farinhas e óleos, produtos ricos em energia, proteína e minerais., conforme pode ser observado na tabela a seguir:

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18 abra.ind.br Produção Nacional

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4.13

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1

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23

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15

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197.

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19abra.ind.brProdução Nacional

Analisando os gráficos a seguir podemos constatar que a produção de gorduras de mamíferos (sebo) é a mais significativa (76,1%) quanto ao total das gorduras animais e que a farinha de carne e ossos corresponde a mais de 60% da produção nacional de farinhas de origem animal.

Produção Brasileira de Gorduras de Origem Animal em 2014(1,95 milhões de Ton.)

Fonte: Estimativa ABRA a partir de (ABIEC, 2015), (ABPA, 2015), (IBGE, 2015), e Consulta a Associados ABRAOnde: Sebo engloba sebo de todos as espécies ruminantes e suídeos

76,1%

23,3%

Sebo

Óleo de Vísceras

Óleo de Peixe

0,5%

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20 abra.ind.br Produção Nacional

Produção Brasileira de Farinhas de Origem Animal em 2014 (3,41 milhões de Ton.)

Farinha de Carne e Ossos

Farinha de Vísceras

Farinha de Penas

Farinha de Sangue

Farinha de Peixes

61,7%

18,3%

15,6%

3,4% 1%

Fonte: Estimativa ABRA a partir de (ABIEC, 2015), (ABPA, 2015), (IBGE, 2015), e Consulta a Associados ABRAOnde: Farinha de carne e ossos engloba as farinhas de ruminantes e suídeos

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EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO

2010 - 2014

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22 abra.ind.br Produção Nacional

O mesmo ocorreu com as gorduras animais, notadamente o sebo, que não acompanhou a evolução no abate devido ao maior aproveitamento da carcaça animal.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GORDURAS DE ORIGEM ANIMAL (TONS)

Sebo

Óleo de Peixe

Óleo de Vís. de Ave

2010 2012 20142011 2013

1.516.840

8.647

438.588

1.412.291

8.993

451.881

1.483.473

10.772

455.039

1.426.094

8.814

466.303

1.519.200

10.164

442.438

TOTAL 1.964.075 1.873.165 1.949.1841.901.211 1.971.802

Fonte: Estimativa ABRA a partir de (ABIEC, 2015), (ABPA, 2015), (IBGE, 2015), e Consulta a Associados ABRA

Fonte: Estimativa ABRA a partir de (ABIEC, 2015), (ABPA, 2015), (IBGE, 2015), e Consulta a Associados ABRA

Podemos observar que no período de 2010 a 2014 não houve grandes alterações na produção. O abate animal oscilou em aparente descompasso com a produção de farinhas e gorduras animais, notadamente a farinha de carne e ossos e sebo de bovinos, pois os frigoríficos aumentaram o rendimento de carcaça entre 2010 e 2014, passando a exportar miúdos e co-produtos, que costumavam ser processados pela reciclagem animal brasileira.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FARINHAS DE ORIGEM ANIMAL (TONS)

F. Carne e osso

F. Penas

F. Peixes

F. Vísceras

F. Sangue

TOTAL

2010 2012 20142011 2013

2.151.623

513.864

28.412

600.779

113.370

3.408.048

2.005.967

529.518

29.548

618.937

108.338

3.292.308

2.102.938

532.884

35.066

623.229

114.825

3.408.942

2.026.529

546.627

28.962

638.739

107.703

3.348.560

2.155.585

518.024

33.396

606.006

115.835

3.428.846

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DESTINO DA PRODUÇÃO NACIONAL TOTAL, DE GORDURAS E

FARINHAS EM 2014

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24 abra.ind.br Produção Nacional

Mercado Consumidor de Co-produtos de Origem Animal (5,36 milhões de Ton. em 2014)

Fonte: estimativa ABRA a partir de (ABPA, 2015), (Sindirações, 2015), ABINPET (comunicação pessoal), ABISA (comunicação pessoal), (MDIC, 2015) e (ANP, 2015)

Prod. Animal

Pet Food

Biodiesel

H & L

Outros59,5%

11,9%

13,9%

11,3%

3,3%

O mercado consumidor de farinhas e gorduras de origem animal apresenta significativa alteração entre 2010 e 2014. Há um aumento no volume de farinhas destinadas ao mercado de Pet Food e à exportação. Nas gorduras animais, as mudanças foram mais marcantes que as observadas nas farinhas. O mercado de Biodiesel passou de 3º maior consumidor de gorduras em 2010, ao assumir como principal destino das gorduras animais em 2014, mais de 7 pontos percentuais acima do mercado de Higiene & Limpeza que costumava ver o principal destino. O aumento de preço observado no sebo bovino, também o deixou inviável economicamente para uso como fonte de energia em dietas de frangos e suínos, e seu uso nessas dietas caiu vertiginosamente em 2014, sendo que o volume de sebo destinado para a fabricação de rações, se referem quase que exclusivamente ao mercado Pet Food.

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25abra.ind.brProdução Nacional

Mercado Consumidor de Farinhas Animais - 2010 / 2014

Fonte: estimativa ABRA a partir de (ABRA, 2011), (ABPA, 2015), (Sindirações, 2015), (MDIC, 2015) e ABINPET (comunicação pessoal)

Produção Animal Pet Food

2010 2014

Outros + Exportação

84,1%

13,9%

2,0%

80,0%

16,5%

3,5%

Mercado Consumidor de Gorduras Animais (%) - 2010 / 2014

Produção Animal

Pet Food Biodiesel Outros H & L

2010 2014

34,3

3,1

17,3

4,6

40,7

23,7

3,9

38,2

3,1

31,1

Fonte: estimativa ABRA a partir de (ABRA, 2011), (ABPA, 2015), (Sindirações, 2015), ABINPET (comunicação pessoal), ABISA (comunicação pessoal), (MDIC, 2015) e (ANP, 2015)

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26 abra.ind.br Produção Nacional

Fonte: estimativa ABRA a partir de (ABRA, 2011), (ABPA, 2015), (Sindirações, 2015), ABINPET (comunicação pessoal), ABISA (comunicação pessoal), (MDIC, 2015) e (ANP, 2015)

Produção Animal + Pet Food

Biodiesel Outros H & L

2010 2014

12,7

24,1

6,4

56,8

4,8

50,3

4,1

40,9

Mercado Consumidor deSebo (%) - 2010 / 2014

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02PRODUÇÃO SOB FISCALIZAÇÃO

FEDERAL

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30 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

A melhor sistemática para garantir um mínimo de controle sobre a produção do setor ainda é o levantamento das empresas com registro no Sistema de Inspeção Federal (SIF). Essas empresas “sifadas” são apenas uma parte do setor, que ainda fica subestimado devido à dificuldade em se obter dados relativos às empresas registradas nos sistemas de inspeção estadual ou municipal. Ainda não houve a interligação desses sistemas ao sistema federal, o que inviabiliza um levantamento preciso.

As Superintendências Federais de Agricultura (SFAs), órgãos de administração estadual do MAPA, são os responsáveis por realizar levantamentos periódicos acerca das empresas de reciclagem em suas jurisdições, porém a periodicidade é incerta.

A partir de pesquisa realizada na base disponibilizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA conclui-se que o total de Graxarias e Fábricas de Produtos não Comestíveis Independentes (FPNCs) atuantes no plano federal e comércio exterior somam 344 estabelecimentos em funcionamento o que é bem diferente do numero do MAPA que traz 551 estabelecimentos cadastrados, com isso concluímos que 37,5 % dos desses estabelecimentos estão desativados. A pesquisa foi realizada entre junho e julho 2015, sendo:

Ao compararmos com os números de unidades ativas em 2010, vê-se que o mercado está em franco processo de consolidação, passando de 512 unidades ativas em 2010 para 344 unidades ativas em 2014, uma redução de quase 33% em um período de 4 anos, conforme pode ser observado no gráfico a seguir:

Unidades Registradas X AtivasMAPA 2015

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”)

Graxarias FPNCS

Registradas (551) Ativas (334)

364

187

233

111

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31abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

Unidades Ativas2010 X 2015

Distribuição das UnidadesAtivas por Região

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA, ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”) e (ABRA, 2011)

Graxarias FPNCS

2010 (512) 2015 (344)

343

169

233

111

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA, ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”) e (ABRA, 2011)

Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste

202

166

95

29 20

130

10174

327

2010 (512) 2015 (344)

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32 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

Total de 233 GraxariasAtivas com SIF por Estado, 2015

18

43

42

17

01

26

25

7

4

3

11

12

20

2

2

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”)

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33abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

Distribuição das 233 Graxarias Ativas por Região, 2015

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”)

37,3%

24,5%

2,1%10,3%

25,8%

Percebemos pelo gráfico acima que a região sul ainda responde pela maioria dos estabelecimentos do setor, sendo a maior concentração no Paraná, seguida pela região sudeste, com maior presença dos estabelecimentos paulistas.

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34 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

Total de 111 FPNCs Ativascom SIF por Estado, 2015

9

18

29

7

16

6

1

5

1

2

7

2

1

1

2

4

DF

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”)

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35abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

Distribuição das 111 FPNCsAtivas por Região, 2015

38,7%

15,3%

1,8%7,2%

36,9%

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e ABRA (levantamento em todas as unidades “sifadas”)

Ainda verificamos que os dois estados com maior número de graxarias respondem pelo maior número de estabelecimentos independentes. No estado do Paraná, isso ocorre devido ao grande volume de abate, já no estado de São Paulo, o significativo consumo de cárneos localizado nesse estado propicia a existência de grande números de FPNCs, realizando importante trabalho de reciclagem de ossos e aparas coletadas em açougues e casas de carnes.

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ORIGEM DA PRODUÇÃO NACIONAL TOTAL, DE GORDURAS E

FARINHAS EM 2014

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37abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

A concentração de fabricação de farinhas e gorduras provenientes de COAs é proporcional à concentração de fábricas de produtos de origem animal, como uma relação simbiótica da cadeia produtiva, beneficiando o meio ambiente daquelas regiões.

Nos dados do MAPA, não houve alteração significativa nos volumes produzidos em cada região, estando esses dados muito próximos aos apresentados em 2010, apesar da mudança de número de unidades fabricantes observados

PRODUÇÃO SOB INSPEÇÃO FEDERAL POR REGIÃO - MAPA/2014

Produção “Sifada” Total (ton) 3.768.019

Centro-Oeste

Nordeste

Norte

Sudeste

Sul

Região Segmento Participação (%)Total (ton)

Aves

Mamíferos

Total

Aves

Aves

Aves

Aves

Mamíferos

Mamíferos

Mamíferos

Mamíferos

Peixes

Peixes

Peixes

Peixes

Total

Total

Total

Total

4,94

27,24

32,18

0,08

0,33

6,96

21,13

0,83

8,00

18,61

10,94

0,12

0,11

0,22

0,49

1,03

8,43

25,79

32,57

186.327

1.026.326

1.212.653

3.026

12.369

262.362

796.322

31.263

301.265

701.363

412.321

4.362

3.970

8.102

18.640

38.652

317.604

971.827

1.227.282

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

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38 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

Produção sob InspeçãoFederal por Estado - 2014(3,77 Milhões de Toneladas)

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

Demais UF6,91%

PA2,80%

RO3,44%

MG7,51%

SC7,73%

GO10,11%

MT10,12%

MS10,56%

RS12,12%

PR12,73%

SP15,98%

ES0,41%

BA0,65%

DF1,39%

TO1,66%

RJ1,89%

RR0,00%

PE0,06%

MA0,12%

CE0,15%

AM0,27%

AC0,27%

SE0,01%

RN0,04%

Demais UF6,91%

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39abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

PRODUÇÃO NACIONAL SEGMENTADA SOB

O SISTEMA DE INSPEÇÃO FEDERAL

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40 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

Atualmente, o Mapa classifica as farinhas e gorduras de origem animal em 3 segmentos:

Aves: todas as espécies de aves criadas no Brasil, como frangos de corte, galinhas poedeiras, perus, avestruzes, patos, marrecos, codornas, faisões e afins.

Mamíferos: todas as espécies de mamíferos criados no Brasil, como bovinos, bubalinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos, e afins.

Peixes: todas as espécies de peixes criados ou pescados no Brasil, de água doce ou salgada, como tilápia, atum, sardinha, etc. Incluem-se aqui, outras espécies aquáticas, como moluscos e crustáceos (ostras, camarões, caranguejos, lulas e afins).

A distribuição da produção nacional de farinhas e óleos de origem animal, de acordo com dados do MAPA, em 2014, foi a seguinte:

A mesma realidade observada em 2010 pode ser observada agora, onde o segmento de mamíferos responde por mais da metade do mercado (65,6%). Esse segmento é encabeçado pela produção de farinhas, com 65,3%, sendo o restante representado pela produção de óleo.

De todos os 12 tipos diferentes de farinhas de mamíferos produzidas (na classificação do MAPA), destaca-se claramente a farinha de carne e osso, seja ela de bovino, suíno ou mista, com quase 85% da produção total de farinhas de mamíferos. Houve um crescimento proporcional significativo na produção de farinha de sangue, partindo de 3,9% da produção de 2010 (53,8 mil ton.) para 4,5% da produção de 2014 (72,2 mil ton.). O mesmo ocorreu com a produção de farinha de carne, passando de 53,8 mil ton. em 2010 (3,9% da produção) para 68,0 mil ton. em 2014 (ou 4,2% da produção). Para melhor visualização, as ordenamos da seguinte maneira:

PRODUÇÃO NACIONAL DE FARINHAS E ÓLEOS ANIMAIS – MAPA/2014

Mamíferos

Peixes

Total

Aves

1.614.172

33.046

2.671.384

970.166

858.367

2.027

1.159.634

290.240

2.472.539

35.074

3.768.019

1.260.406

65,3

94,2

69,5

77,0

34,7

5,8

30,5

23,0

65,6

0,9

100,0

33,5

Farinhas (ton) Gorduras (ton) Toneladas% % %

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

Produtos Total

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41abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

Já no segmento de óleos de mamíferos, a liderança é mantida pelo sebo “genérico”, que inclui o de bovinos, graxa suína e mistos, com quase 100% da produção, como podemos ver abaixo:

Lembramos que, segundo os critérios do MAPA, não há diferenciação de sebos de animais diferentes (suínos, caprinos bovinos etc.), ficando então sombreados os dados de produção.

PRODUÇÃO DE FARINHAS DE MAMÍFEROS – MAPA/2014

PRODUTO

Farinha de Carne e Osso (Bovino, Suíno e Mista)

Farinha de Carne

Outras farinhas de Mamíferos

TOTAL DE FARINHAS

Farinha de Sangue

Farinha de Ossos

Participação (%)

84,4

4,2

5,9

100,0

4,5

1,0

Total (ton)

1.362.512

68.002

94.877

1.614.172

72.222

16.559

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA Outras farinhas de Mamíferos: Farinhas de Casco e Chifre, Farinha de Osso Calcinado, Farinha de Osso Autoclavado, Farinha de Torresmo de Suíno, Farinha de carne e ossos de Ovinos e Caprinos.

PRODUÇÃO DE GORDURAS DE MAMÍFEROS – MAPA/2014

PRODUTO

Sebo

Sebo de bubalinos

TOTAL DE SEBOS

Sebo de ovinos

Sebo de equídeos

Participação (%)

99,91

0,02

100,0

0,06

0,00

Total (ton)

857.692

189

858.367

509

40

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

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42 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

PRODUÇÃO DE FARINHAS E GORDURAS DE AVES – MAPA/2014

PRODUTO

Farinha de Pena e Víscera

Farinha de Penas

Farinha de Fígado e Pulmão

Óleo de Aves

TOTAL DE FARINHAS

TOTAL GERAL

Farinha de Víscera

Farinha de Aves

Participação (%)

61,86

4,59

0,01

23,03

76,97

100,00

8,03

2,48

Total (ton)

779.735

57.880

73

290.240

858.367

1.260.406

101.239

31.239

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

Passando para o segmento de aves, o carro chefe da produção ainda é a farinha de penas e vísceras, respondendo por quase 62%, seguida pela produção de Óleo de Aves, com 23% do total, conforme tabela a seguir:

Percebemos que houve um ligeiro avanço, desde 2010, da participação da farinha de penas no total geral da produção, saindo de 4,1%, passando para 4,6% nos registros oficiais do MAPA. Acreditamos que, mais do que um crescimento puro da produção, teve um ajuste do registro de parte da produção desses produtos desde a última análise.

Já no segmento de pescados, a farinha de peixe continua sendo o produto principal, com grande aumento de demanda devido à ampliação da piscicultura nacional.

A produção nacional, em 2014, dos 4 tipos de produtos de peixes registrados pelo MAPA foi de:

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43abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

PRODUÇÃO DE FARINHAS E GORDURAS DE PEIXES – MAPA/2014

PRODUTO

Farinha de Peixe

Farinha de Ostra

Óleo de Aves

TOTAL DE FARINHAS

TOTAL GERAL

Farinha de Pescado

Farinha de Camarão

Participação (%)

88,50

2,23

5,78

94,22

100,00

3,23

0,26

Total (ton)

31.040

782

2.027

33.046

35.074

1.132

92

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

A Farinha de pescado, demonstrado acima, com 3,23% da produção, se equivale à farinha “mista” de mamíferos, pois pode conter, além de peixes, lulas, caranguejos, polvos, lagostas e outros animais de vida marinha.

Produção de Farinha Animal2014 “Sifada” (ton)

1.387.755

814.747

22.303

1.614.172

970.166

33.046

Farinhas de Mamíferos Farinhas de Aves Farinhas de Peixes

2010 (2,22 Milhões de Ton.) 2014 (2,67 Milhões de Ton.)

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e (ABRA, 2011)

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44 abra.ind.br Produção sob fiscalização federal

Quanto à produção de óleos, graxas e sebos, fica claro a importância do sebo sobre os demais, com quase 75% do total nacional, embora percebamos um nítido avanço da participação do óleo de aves, que em 2010 respondia por 23,2% da produção total, respondeu por 25,2% em 2014. O mesmo aumento da produção de óleos de peixe é também percebido entre 2010 e 2014, passando de 0,11% para 0,18% do total produzido.

Produção de Gordura Animal2014 “Sifada” (ton)

Sebos e Graxa Óleo de Ave Óleo de Peixe

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e (ABRA, 2011)

836.030

252.439

1.222

858.367

290.240

2.027

2010 (1,09 milhões de ton.) 2014 (1,15 milhões de ton.)

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45abra.ind.brProdução sob fiscalização federal

Produção Nacional2014 (Milhão de ton): Potencial x SIF

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA

Essa diferença entre a produção potencial e a observada se baseia no cálculo básico de transformação do total abatido em produtos que possuam COAs como matéria prima. Não é possível precisar em que estados ou regiões tal distanciamento se evidencia, nem o grau de distanciamento desses números.

A informação relevante aqui é o potencial de crescimento do setor, pois uma grande quantidade de matéria-prima está, acreditamos, sendo processada por estabelecimentos sem SIF.

Mamíferos Aves Peixes

3,69

1,61

0,05

2,47

1,26

0,04

Potencial (5,36 milhões de ton.) SIF (3,77 milhões de ton.)

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03EXPORTAÇÕES

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48 abra.ind.br Exportações

Nessa parte do diagnóstico, diferentemente do diagnóstico de 2010, avaliaremos os negócios internacionais do setor apenas com dados do Ministério do Desenvolvimento – MDIC – (Aliceweb), pois o banco de dados do MAPA, o Agrostat, não recebe atualizações desde 2012.

Da produção total de 2014, apenas 2,13% foi exportado. Apesar de ainda ser um percentual pequeno, esse número representa um grande avanço frente à exportação verificada em 2010, que foi de 0,88% da produção daquele ano.

Ou seja, entre 2010 e 2014 houve incremento significativo das exportações do setor, apresentando crescimento médio anual de 25,4%. O aumento é expressivo principalmente tratando-se das farinhas. As exportações destes produtos passaram de 44 mil toneladas para 107 mil toneladas.

A balança comercial do setor foi superavitária (ou seja, as exportações foram superiores às importações), refletindo a tendência observada em 2010 de crescimento do comércio exterior de farinhas de origem animal.

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de dados fornecidos pelo MAPA e (ABRA, 2011)

44.044

2.107

47.657

914

93.895

11.274

104.651

20.784

107.945

6.106

Gordura Farinha

2010 2011 2012 2013 2014

Exportações Brasileiras deFarinhas e Gorduras de Origem Animal (ton)

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49abra.ind.brExportações

Exportação de Farinhas e Gordurasde Origem Animal 2014

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de MDIC (MDIC, 2015)

F. Vis. Pena

F. Casco Chifre

Sebo F. de PeixeF. Carne

OssoBanha Suína

Osso e Núcleo Córneo

Óleo Ave Osseína

38.296

54.366

Mil US$

Ton

4.127

6.593

4.835

2.739

350

462

22.137

44.021

3.767

3.054

2.311

2.398

381 93

313 104

O gráfico acima apresenta a pauta exportadora do setor de Reciclagem Animal em 2014. Os dois principais produtos exportados pelo setor foram “Farinha de Vísceras e de Penas” e “Farinha de Carne e Ossos”. Estes representaram 86% da pauta exportadora do setor em 2014 e, nos últimos cinco anos, suas vendas internacionais cresceram 33%. Em movimento contrário, o preço médio por tonelada variou negativamente no mesmo período: 1,46%.

Os principais estados brasileiros exportadores são Rio Grande do Sul e Minas Gerais, onde o último merece destaque, passando de valores marginais para US$21,7 milhões, ficando quase que 3 vezes maior que o estado do Paraná em 2010, que ocupava a 2a posição na pauta.

Outros estados que merecem destaque são Santa Catarina e São Paulo, que aumentaram suas exportações significativamente. Já o estado do PR registrou queda no valor exportado, caindo de US$7,4 milhões em 2010 para US$4,3 milhões em 2014.

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50 abra.ind.br Exportações

OutrosSPSCPRMGRS

2010 2014

3,35,8

7,4

4,7

33,4

21,7

0,30,71,9

7,3

20,7

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de (ABRA, 2011) e (MDIC, 2015)Onde: MG estava dentro de “OUTROS” em 2010

Exportação Brasileira(Milhões de US$) 2010 X 2014

O terceiro principal produto da pauta exportadora do setor de Reciclagem Animal foi “Farinha de Casco e Chifre”. Entre 2010 e 2014, sua exportação variou negativamente a uma taxa de 0,2%, tendo apresentado maior baixa em 2012 e 2013. No último ano do período em questão, os principais destinos de exportação foram Alemanha e Itália, países que importaram o produto a um preço médio por tonelada de US$ 459 e US$ 395, respectivamente.

As exportações de “Banha Suína” e “Gorduras de Aves” passaram a ser registradas a partir de 2012. A partir deste ano até 2014 as vendas internacionais de ambos apresentaram decréscimo médio anual de 16% e 13% respectivamente.

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52 abra.ind.br Exportações

Fo

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53abra.ind.brExportações

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DESEMPENHO COMERCIAL

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55abra.ind.brExportações

O país que mais importa produtos da Reciclagem Animal Brasileira é o Vietnã, que importou 26,53% do volume exportado pelo Brasil, surgindo como importante parceiro comercial do setor, desbancando a posição do Chile, que passou para a 3ª posição, participando com 20,6% do total exportado.

Outra novidade é o aparecimento de Bangladesh como um dos principais compradores de farinha de origem animal, ficando em segundo lugar no ranking de exportações do setor, respondendo por 21,41% das exportações.

Verificamos assim uma grande desconcentração das exportações, uma vez que o Chile respondia por mais da metade das exportações em 2010. Isso é positivo, pois a variedade de consumidores é um dos preceitos básicos para fortalecimento das vendas externas.

Apesar do sensível aumento da participação da Argentina nos valores exportados, ainda não é significativa a participação dos demais países do Mercosul nas exportações do setor, mesmo com as vantagens da Tarifa Externa Comum (TEC) e da proximidade de fronteiras.

Acreditamos que os fatores que contribuem para isso são:

• Elevada Produção local: é sabido que Argentina e Uruguai se destacam pela elevada produção bovina e relativa baixa produção avícola, suinícola, que pode levar a superávit local do Segmento de Mamíferos.

• Pouco Mercado consumidor: integrações avícolas, suinícolas, pisciculturas e fabricantes de rações para cães e gatos são os maiores consumidores de proteínas recicladas de origem animal. Como Argentina e Uruguai não possuem grandes empresas nessas áreas, o tamanho do mercado consumidor é reduzido.

Os dados de destinos de exportações, com os principais parceiros comerciais, seguem abaixo:

PRINCIPAIS DESTINOS EM VOLUME (114.051 TONELADAS) – 2014

País Destino

Vietnã

Moçambique

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Outros

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Fonte: Adaptação ABRA, a partir de MDIC (MDIC, 2015)

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56 abra.ind.br Exportações

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de MDIC (MDIC, 2015) e ABRA, 2011

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Esperamos que, seguindo a tendência das outras commodities agrícolas brasileiras, as exportações das farinhas de origem animal continuarão numa crescente. A afirmativa é válida tanto em termos de volumes embarcados como em faturamento em dólares. Já o Programa Nacional de Produção de Biodiesel, que demanda enormes quantidades de óleos e gorduras, será um impeditivo a um significativo aumento nas exportações de sebo, sendo inclusive um possível estímulo ao aumento nas importações de sebo bovino de países vizinhos, como Uruguai e Paraguai, onde há excesso de produção.

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04CLASSIFICAÇÃODAS EMPRESAS

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60 abra.ind.br Classificação das Empresas

Nas chamadas ‘Fábricas de Produtos Não Comestíveis Independentes’ – FPNC –, ao contrário das “Graxarias”, observou-se uma enorme dispersão em suas atividades e em suas declarações para a RAIS. Em oposição ao que havia ocorrido com as Graxarias, onde o maior grupo se concentrou nos abatedouros, nas FPNCs as empresas se classificaram majoritariamente como “fábricas de alimentos para animais”, pouco menos de um quarto se classificaram como “Fábrica de produtos de carne” e outros se autodenominaram como “Fábricas de produtos alimentícios não especificados anteriormente”. Existe ainda uma série de outras classificações de atividades ligadas ao processamento de carnes em que essas empresas se autoclassificaram. Houve casos de empresas que se autoclassificaram como casa de abates de reses, abates de suínos, fábricas de produtos químicos, fabricação de adubos e fertilizantes e até mesmo como empresa de transporte rodoviário de carga.

Essas autoclassificações podem revelar uma falta de identidade das FPNCs, e que - ao contrário dos frigoríficos e das graxarias – elas podem enfrentar dificuldade em se autoclassificar. Essa afirmação pode ser comprovada na próxima tabela:

CLASSIFICAÇÃO DAS GRAXARIAS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DA ATIVIDADE ECONÔMICA - 2014

Descrição

Abate de reses, exceto suínos

Criação de aves

Fábrica de produtos de Carne

Fábrica de alimentos para animais

Abate de suínos, aves e outros pequenos animais

Criação de suínos

Comércio atacadista de carnes, produtos da carne e pescado

PercentualCNAE

39,91%

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Outros

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de ABRA (ABRA, 2011) e MDIC (MDIC, 2015)

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61abra.ind.brClassificação das Empresas

CLASSIFICAÇÃO DAS FPNCS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DA ATIVIDADE ECONÔMICA - 2014

Descrição

Fábrica de alimentos para animais

Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente

Fábrica de sabões e detergentes

Comércio atacadista de animais vivos , alimento para animais e matérias-primas agrícolas, exceto café e soja

Fabricação de produtos de carne

Fabricação de adubos e fertilizantes

Fabricação de pescado e fabricação de produtos de pescados

PercentualCNAE

34,3%

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Outros (30 no total)

Fonte: Adaptação ABRA, a partir de ABRA (ABRA, 2011) e MDIC (MDIC, 2015)

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05PERFIL DO TRABALHADOR NAS FPNCs E GRAXARIAS

BASEADO NA RAIS

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65abra.ind.brPerfil do Trabalhador nas FPNCS e Graxarias Baseado na RAIS

Desde o último diagnóstico, a qualidade dos dados processados para a geração de informações sobre o setor evoluiu sensivelmente, trazendo um panorama mais próximo à realidade, proporcionando maior assertividade nas informações.

As informações aqui apresentadas se baseiam em dados obtidos junto à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com todas as empresas do setor. A última RAIS disponível é de 2014. Os dados das empresas foram obtidos a partir do CNPJ registrados junto ao MAPA no Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal, Estadual e Municipal e confrontados com a RAIS.

Em termos de frigoríficos estima-se em 475.000 empregados formais, o que gera um número de cerca de 950.00 trabalhadores atuando no setor, uma vez que o grau de informalidade no setor de frigorífico acredita-se ser significativo.

Já na área de reciclagem, chegou-se ao número de 39.730 empregados nas FPNCs e Graxarias, contra 13.000 em 2010. No entanto, os números não são diretamente comparáveis uma vez que houve uma mudança metodológica.

Enquanto em 2010 obteve-se apenas os números das empresas associadas da ABRA com SIF Federal, em 2014 obtivemos acesso completo à base da RAIS, inclusive das empresas com autorização de atuação com registro no serviço de Inspeção Estatual e Municipal.

No diagnóstico de 2010, observamos que os trabalhadores do sexo masculino das FPNCs representavam 81% do total dos empregados do setor. Em 2014, por meio da pesquisa realizada junto às empresas filiadas a ABRA, vemos que esse valor aumentou, com a representação masculina correspondendo a 89% dos trabalhadores.

Gênero

PERFIL DOS TRABALHADORES DAS FPNCS NO BRASIL (2014) – SIM + SIE + SIF

Gênero Associados ABRA Balanço Projetado RAIS

Homens

Mulheres

Total

89,7%

10,3%

100,0%

35.655

4.075

39.730

Fonte: Elaboração ABRA a partir de MTE/RAIS (MTE, 2015) e ABRA (pesquisa junto a associados ABRA, 2015)

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66 abra.ind.br Perfil do Trabalhador nas FPNCS e Graxarias Baseado na RAIS

Quantidade de trabalhadores

Demais informações

As FPNCs, de acordo com dados do diagnóstico de 2010, contavam com cerca de 13 mil empregados. Em 2014, conforme consulta aos dados da RAIS, obtivemos a informação de que o setor conta, com cerca de 39 mil empregados. Essa evolução possui algumas razões que devem ser consideradas, tais como:

• Melhora na qualidade dos dados utilizados para a extração de informações;

• Acesso a toda a base da RAIS, enquanto em 2010 teve-se acesso apenas aos CNAEs de 10660 e à 10139;

• Redução da informalidade dos vínculos empregatícios do setor;

A idade média de um trabalhador de uma FPNC é de 35,7 anos, recebendo uma remuneração média de R$ 1.914,00. Desse modo, percebemos que o setor preza pela experiência de seus empregados, bem como garante melhores remunerações que o setor de abate em frigoríficos, onde a média salarial se situa abaixo dos três salários mínimos. Essa realidade se deve à dificuldade de reposição de empregados no setor, aumento do grau de automação, o que exige mão-de-obra mais capacitada, bem como a ameaça de migração de empregados para outras fábricas, visto que se trata de um setor em franco processo de consolidação.

PERFIL ETÁRIO DOS TRABALHADORESDAS FPNCS NO BRASIL (2014) – SIM + SIE + SIF

Faixa Etária Associados ABRA (%) Balanço Projetado RAIS

15 a 17 anos

40 a 49 anos

25 a 29 anos

60 a 64 anos

18 a 24 anos

50 a 59 anos

30 a 39 anos

65 ou mais

Total

0,0%

31,6%

7,1%

12,8%

1,2%

19,1%

27,0%

1,2%

100,0%

0

12.537

2.838

5.070

477

7.604

10.727

477

39.730

Fonte: Elaboração ABRA a partir de MTE/RAIS (MTE, 2015) e ABRA (pesquisa junto a associados ABRA, 2015)

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67abra.ind.brPerfil do Trabalhador nas FPNCS e Graxarias Baseado na RAIS

A forte redução na quantidade de empregados na faixa entre 18 a 24 anos observada entre 2010 (18% dos empregos) para 2014 demonstra o grau de importância da capacitação dessa mão-de-obra. A renda se situou principalmente na faixa entre 3 e 4 Salários Mínimos, como se pode ver na Tabela acima e o grau de instrução mais provável de um empregado das fábricas independentes é ensino médio completo (vide quadro abaixo).

PERFIL DE RENDA DOS TRABALHADORES DAS FPNCS NO BRASIL (2014) – SIM + SIE + SIF

Remuneração Média (Salário Mínimo)

Associados ABRA (%) Balanço Projetado RAIS

Entre 1 e 2

Acima de 10

Entre 5 e 6

Entre 3 e 4

Ignorado

Entre 7 e 10

12,2%

0,3%

18,1%

59,8%

3,9%

5,7%

4.866

110

7.200

23.750

1.549

2.255

Total 100,0% 39.730

Fonte: Elaboração ABRA a partir de MTE/RAIS (MTE, 2015) e ABRA (pesquisa junto a associados ABRA, 2015)

Fonte: Elaboração ABRA a partir de MTE/RAIS (MTE, 2015) e ABRA (pesquisa junto a associados ABRA, 2015)

Total 100,0% 39.730

PERFIL DE RENDA DOS TRABALHADORESDAS FPNCS NO BRASIL (2014) – SIM + SIE + SIF

Grau de Instrução Associados ABRA (%) Balanço Projetado RAIS

Analfabeto

Fundamental completo

Básico completo

Ensino médio completo

Superior completo

Básico incompleto

Ensino médio incompleto

Fundamental incompleto

Superior incompleto

0,3%

12,6%

7,2%

39,3%

7,8%

5,3%

9,4%

14,7%

3,5%

138

4.987

2.865

15.594

3.086

2.094

3.747

5.841

1.378

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68 abra.ind.br Perfil do Trabalhador nas FPNCS e Graxarias Baseado na RAIS

Conforme observado no quadro anterior, apenas 0,3% dos empregados declararam não possuir nenhuma instrução. Verificamos também que a instrução predominante é o nível médio completo, evidenciando a necessidade de contratação de profissionais com conhecimentos técnicos. Menos de 26% dos empregados não possuem o ensino fundamental completo. Vale ressaltar também que não foram declarados na RAIS funcionários detentores de mestrado e doutorado, o que limita o presente levantamento.

Empregos Gerados noSetor de Reciclagem

Conforme levantado em 2010, os abatedouros e frigoríficos com SIF, SIE e SIM não discriminam se seus funcionários são alocados nas graxarias ou no abate. Com isso, permanecemos sem um número oficial de empregados do segmento de reciclagem trabalhando dentro das graxarias. Na impossibilidade de fazermos um levantamento mais preciso, fomos obrigados a fazer a seguinte extrapolação:

• Aproximadamente 29% do total de farinhas e gorduras produzidas no Brasil estão fora do SIF ou não são declarados;

• Existem 111 FPNCs sob SIF ativas no Brasil;

• Existem 233 graxarias sob SIF no Brasil;

• De acordo com a RAIS, há 39.730 empregos diretos gerados pelas FPNCs no Brasil, incluindo unidades estaduais e municipais;

• Assumiremos que 50% da produção “fora do sistema federal” ocorra nas FPNCs sob SIM e SIE. Teremos que assumir também que essas unidades possuem o mesmo tamanho médio de uma graxaria dentro do sistema federal, isso significaria 51 unidades fora do sistema federal;

• Calculamos, portanto que temos 162 unidades responsáveis pelos 39.730 empregos levantados no RAIS;

• Isso significa uma média de 245 funcionários por FPNC independente;

• Assumimos também, que as graxarias possuem, em média, ¼ do total de funcionários de uma FPNC, pois essas não possuem funcionários trabalhando na coleta da matéria-prima;

• Isso resultaria em um número médio de 61 funcionários alocados nas graxarias com SIF, logo:

o 39.730 funcionários nas FPNCs (SIF, SIE e SIM)

o 14.213 funcionários nas graxarias anexas aos abatedouros

o Total de 53.943 empregos diretos

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70 abra.ind.br Perfil do Trabalhador nas FPNCS e Graxarias Baseado na RAIS

O aumento de capacidade produtiva das unidades, a redução no total de empresas ativas com SIF (32,8%), o maior emprego de tecnologias que demandam pouco volume de mão-de-obra por volume de produção, são os fatores responsáveis pela diminuição no número de empregos diretos gerados pelo setor entre 2010 e 2014, caindo de 65.208 para 53.943, uma redução de 17,3%.

GRAXARIAS26,3%

FPNCs73,7%

Postos de Trabalho naReciclagem Animal - 2014

Fonte: Elaboração ABRA a partir de MTE/RAIS (MTE, 2015) e ABRA (pesquisa junto a associados ABRA, 2015)

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06PIB DO SETOR DE RECICLAGEM

ANIMAL

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74 abra.ind.br PIB do Setor de Reciclagem Animal

5,816,19

7,45 7,277,9

Entre 2010 e 2014 o PIB da Indústria de FGOA evoluiu positivamente: o crescimento médio anual foi de 8,1%. Apesar da variação negativa do volume de produção neste período, houve forte incremento do preço médio dos produtos, permitindo que o PIB do setor de Reciclagem atingisse R$ 7,9 bilhões em 2014.

2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Estimativa ABRA a partir de comunicação pessoal com Aboissa e Associados

PIB do Setor Brasileiro deReciclagem Animal (Bilhões de Reais)

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75abra.ind.brPIB do Setor de Reciclagem Animal

Faturamento Bruto X Líquido2014 - (Bilhões de Reais)

Faturamento Bruto

Faturamento Líquido - Impostos

diretos (20%)

Fonte: Estimativa ABRA a partir de comunicação pessoal com Aboissa e Associados

4,49

5,14

6,36

7,95

Faturamento Líquido - Método Simples (35,4%)

Faturamento Líquido - Método

Complexo (43,5%)

A contribuição fiscal do setor de Reciclagem Animal é expressiva. Em 2014, foram gerados 1,59 bilhões de reais em impostos diretos, valor que corresponde, em média, a 20% do PIB do setor. Em 2010 este valor foi de 1,40 bilhões de reais, o que significa um crescimento de 39% dos impostos arrecadados no período. Considerando o método de cálculo complexo, que abrange os impostos relacionados a todos os itens que compõem a produção, comercialização e consumo, a margem de contribuição do setor salta para 43,5% sobre o PIB ou 3,4 bilhões de reais.

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76 abra.ind.br PIB do Setor de Reciclagem Animal

Impostos Pagos Pela ReciclagemAnimal - 2014 - (Milhões de Reais)

Faturamento Estimado por Espécie2014 - (Milhões de Reais)

Fonte: Estimativa ABRA a partir de comunicação pessoal com Aboissa e Associados

1.590

2.815

3.459

Impostos diretos (20%)

Método Simples (35,4%)

Método Conplexo (43,5%)

Fonte: Estimativa ABRA a partir de comunicação pessoal com Aboissa e Associados

2.908

1.884

28560

1.594

1.032

15633

Ruminantes Aves Suínos Peixes

Faturamento Líquido Impostos Retidos (35,4%)

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77abra.ind.brPIB do Setor de Reciclagem Animal

Faturamento Líquido e Retido(Bilhões de US$) 2014 - Método Simples (35,4%)

Fonte: Estimativa ABRA a partir de comunicação pessoal com Aboissa e Associados e dólar Ptax Médio (BM&F BOVESPA, 2015)

Quando calculamos o faturamento do setor em dólares, observamos que entre 2010 e 2014 o setor manteve seu faturamento relativamente estável em dólares.

2,14

1,18 1,20

2,18

Faturamento Líquido

Impostos Retidos

2010 (US$ 3,31 Bi) 2014 (US$ 3,38 Bi)

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07CONCLUSÕES, PERSPECTIVAS E

RECOMENDAÇÕES

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80 abra.ind.br Conclusões, Perspectivas e Recomendações

No Brasil, o setor de reciclagem de resíduos animais obteve importantes vitórias nos últimos anos, como o estabelecimento de seu nicho no ciclo econômico do agronegócio, crescimento da produção e ampliação da produção observável frente à produção potencial, bem como um aumento de representatividade das empresas junto ao poder público, por meio de estreitamento do relacionamento promovido pela ABRA nos últimos anos.

É importante frisar a grande contribuição do setor para o meio ambiente, uma vez que transforma os coprodutos de origem animal, que são poluentes em potencial, em produtos que são reabsorvidos pela cadeia produtiva.

Trata-se de um setor que é um gerador de empregos - diretos e indiretos - cada vez mais importante.

Um dos grandes desafios deste trabalho foi procurar estabelecer uma correlação entre postos de trabalhos gerados por frigoríficos e abatedouros e a geração de postos de empregos gerados para as atividades de reciclagem animal.

O mercado externo é uma importante opção de ganhos para os empresários. Pouco mais de 2% da produção foi exportado em 2014. Isso pode ser explicado por diversos motivos, tais como:

• O mercado interno é fortemente demandante ou consumidor, desestimulando o setor de reciclagem a buscar novos clientes no exterior;

• A barreira linguística entre produtor e cliente dificultam as negociações e solução de eventuais problemas;

• Produtores pequenos e médios enfrentam dificuldade em atender os volumes solicitados pelos clientes externos, que são elevados, identificam uma oportunidade de para destinar novos volumes de produção;

• Desafio da flutuacão cambial;

• Carga tributária elevada, inexistência de incentivos fiscais para exportação e produção nacional e custos de logística .

Como no Brasil os impostos incidem sobre produção e em cascata, ao contrário do modelo norte-americano, onde o imposto é sobre a riqueza gerada e não causa efeito cascata, o nosso sistema retira muito poder de negociação e margem de lucro dos produtores brasileiros.

O setor vislumbra desafios que abrirão cada vez mais oportunidades e ganhos para as empresas. Os desafios com maior relevância no momento são:

• A área ambiental se revela uma grande oportunidade para demostrar os resultados obtidos na atuação ambiental junto aos órgãos governamentais, que subestimam a importância dos serviços prestados;

• A concientização do poder público sobre a importância da reciclagem dos co-produtos de origem animal é de vital importância para a manutenção da cadeia da carne e é necessária a adoção de políticas públicas específicas para o setor e seus segmentos.

• Criação de um canal junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária com a finalidade de acelerar e harmonizar as legislações vigentes e dar celeridade as demandas e processos do setor.

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82 abra.ind.br Conclusões, Perspectivas e Recomendações

1. Exportação - São diversas as dificuldades encontradas pelas empresas do setor, dentre elas:

a. a burocracia para adquirir uma licença de exportação;

b. as autoridades brasileiras precisam entender a demanda da nação importadora e voltar seus objetivos para atender essas especificidades:

• estimular a atuação do governo brasileiro em outros mercados compradores. Com um número menor de países negociando é mais rápido e fácil negociar do que em grandes rodadas de negociação da OMC, como a Rodada de Doha.

• aprofundamento dos acordos bilaterais entre Brasil e Países com mercado para nossos produtos como Ásia e África . Os acordos existentes entre o Brasil e países da África e da Ásia cobrem poucos Estados. É preciso ampliar o número de países;

2. Ambiental: o setor precisa mostrar de forma efetiva os resultados obtidos na sua atuação aos órgãos governamentais, que desconhecem os serviços ambiental prestados pelo setor.

3. Politicas Publicas – propor as autoridades ações e benefícios específicos para todo o setor de reciclagem e seus segmentos. Buscar um tratamento diferenciado pelos serviços públicos que oferece à sociedade, buscando uma compensação tributária.

4. O setor precisa discutir sua identidade: se é um setor industrial ou um prestador de serviços ambientais e/ou até mesmo utilidade pública.

5. Cursos de Formação e Capacitação. Esses Cursos seriam destinados a produtores, exportadores e instituições que apoiam o setor de reciclagem animal.

6. Ampliação do programa “ABRA QUE AQUI TEM QUALIDADE” com o objetivo de certificar as empresas produtoras.

As principais sugestõese recomendações são:

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7. Aumentar os Convênios com Finalidade Social. O setor de reciclados poderia seguir a tendência e disputar, por exemplo, o mercado de ‘animal welfare’ (“bem estar animal”) ou farinha Halal.

8. Aumentar o esforço de marketing. Apesar de ser um produto bastante tradicional em toda a cadeia de produção animal mundial, ele não é conhecido do grande público. Uma porção muito significativa de pessoas desconhecem por completo o setor e possuem grande propensão a vê-lo com desconfiança. Esforços publicitários e de comunicação devem levar estes aspectos em consideração.

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08BIBLIOGRAFIA

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