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Informativo oficial da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas Especial para o XIII Encontro Nacional de Escolas Técnicas (ENET) 1º a 4 de fevereiro de 2015 Rio de Janeiro - UFRJ Por onde a gente passa é show O ano de 2014 foi de muitas lutas para o movimento estudantil secundarista. E a UBES com os seus 66 anos de história segue firme na defesa da educação de qualidade e dos direitos da juventude brasileira!

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O jornal Plug é uma publicação da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e nesta edição traz matérias sobre a luta do passe livre, a reformulação do ensino médio, democratização da mídia, reforma política e muito mais. Acesse!

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Page 1: Jornal Plug - UBES

Informativo oficial da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Especial para o XIII Encontro Nacional

de Escolas Técnicas (ENET) 1º a 4 de fevereiro de 2015

Rio de Janeiro - UFRJ

Por onde a gente passa é show O ano de 2014 foi de muitas lutas para o movimento estudantil secundarista. E a UBES com os seus 66 anos de história segue firme na defesa da educação de qualidade e dos direitos da juventude brasileira!

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Editorial

ORGULHO DA NOSSA GERAÇÃO!O movimento estudantil secundarista está sempre na linha de frente das principais acontecimentos do país. É a energia da ga-lera do ensino médio, técnico, preparatório ou profissionalizante que embala as bata-lhas do movimento estudantil brasileiro com ousadia e irreverência.

Para quem está nas ruas conosco, dá orgu-lho imaginar as conquistas que tivemos re-centemente. Ao mesmo tempo, sabemos o desafio e responsabilidade para enfrentar os próximos obstáculos. E 2014 foi muito importante para a UBES, que completou 66 anos de idade. A entidade não parou um só minuto. Foram muitos os desafios.

A UBES foi uma das responsáveis por conquis-tas importantes, como a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que garante 10% do PIB para a Educação. Além disso, conquis-tamos a aprovação do Estatuto da Juventude, promovendo o direito à meia-entrada.

Estivemos nas ruas de todo o Brasil contra o aumento das tarifas do transporte e a favor do Passe Livre. Nas eleições, realizamos mais uma etapa da campanha “Se Liga 16”, que pro-move o exercício do voto para os jovens a partir dos 16 anos. Realizamos encontros regionais de escolas técnicas, mobilizamos os grêmios e planejamos uma grande edição do ENET. Con-tra os preconceitos, levamos às escolas cam-panhas de combate ao machismo, racismo e à homofobia. Tivemos 12 congressos de entidades estudantis estaduais, além da reconstrução da AME-MT, UES-DF e UESA.

Nos próximos anos, vamos lutar pela refor-ma do ensino médio, pauta que já estamos discutindo; pelo passe livre estudantil irres-trito em todo o país; e, pela reforma política. Esta última é, para nós, uma dos principais mudanças que o Brasil realmente precisa.

O ano já começou e temos muito trabalho pela frente. Vamos à luta!

Bárbara MeloPresidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas UBES

Diretoria Executiva da UBESGestão 2013-2015Presidenta: Bárbara Melo (RJ)Vice-Presidente: Danilo Lopes (RJ)1° Vice-Presidente: Davi Lira (PE)2° Vice-Presidente: Jonathan Hora (SE)1ª Secretária: Stephannye Vilela (PE)Secretário Geral: Rodrigo Lucas (SP)Tesoureiro Geral: Péricles Francisco (MG)Diretor de Relações Internacionais: Rafael Araújo (RJ)Diretor de Grêmios: Rafael Fonseca (BA)Diretor de Esportes: Kenedy Alessandro (MG)Diretor de Políticas Educacionais: Walison Patryk (PR)Diretora de Comunicação: Daiany Macedo (GO)Diretor de Cultura: Wesley Machado (BA)Diretor de Escolas Técnicas: Fillipe Matias (ES)

Expediente: Jornal Plug é uma publicação da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. Jornalista Responsável: Rafael Minoro (CR)Redação: Alessandra Braz, Artênius Daniel (CR), Débora Neves, Daiany Macêdo, Suevelin Cinti e Patrícia Blumberg (CR)Projeto Gráfico: 45 Jujubas - www.45jj.orgEndereço: Rua Vergueiro, 2485, Vila Mariana, São Paulo/SP. CEP: 04101-200Telefone: (11) 5082-2716Fale com a redação da UBES: [email protected] com a assessoria de imprensa da UBES: [email protected]

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Quem é estudante conhece a difi-culdade de juntar dinheiro para o transporte para se manter firme nos estudos. Porém, parece que os poderosos donos das empresas de ônibus não sabem – ou prefe-re ignorar. Os aumentos abusivos da tarifa e a péssima qualidade do transporte se transformaram em um problema crônico.

Para UBES, a luta pelo Passe Li-vre estudantil está entre as mo-bilizações mais importantes do país. Muitos secundaristas de-pendem do transporte para ir à escola e ter acesso à cultura e lazer. Segundo o Censo 2010, cada família brasileira tem em média três filhos. Com seu orçamen-to mensal já apertado, como um trabalhador que mora distante da escola de seus filhos conseguirá custear a passagem de todos?

Esse é o caso de Andressa Versa, de 17 anos. A jovem mora na parte continental de Florianópolis (SC) e precisa todos os dias se deslocar até a ilha central, onde se localiza o Instituto Estadual de Educação. “No último ano, perdi aula vários dias por falta de dinheiro para pas-sagem. Todo dia pego dois ônibus para ir e dois ônibus para voltar e, com a integração, eu acabo gas-tando R$ 6,20 no trajeto”, explica a estudante, que no final do mês tota-liza um gasto de R$ 120.

A UBES defende o Passe Livre Estudantil Irrestrito, uma polí-tica pública imprescindível para reverter o índice de evasão esco-lar. Um ranking internacional di-vulgado em 2013 mostra que, que entre 100 países, o Brasil ficou na 3ª posição com a maior taxa de abandono escolar.

UMA LUTA SEM PARADANão é de hoje que a juventude manda seu recado pelo livre acesso ao trans-porte público. Da Revolta dos Bondes na década de 1930 à Caravana da UBES (2007) e às Jornadas de Junho (2013), o grito pelo direito de ir e vir nas cidades pede políticas públicas para o fim das catracas.

Na primeira quinzena de 2015, mais de 17 capitais e muitas outras cidades ti-veram aumento no valor da tarifa. Não demorou muito e diversos estados iniciaram manifestações pelas ruas contra o reajuste abusivo.

Em São Paulo, estudantes da UPES, UBES, UEE, UMES-SP, UNE e ANPG iniciaram uma vigília em frente à Prefeitura, localizada no centro da cidade, que marcou o mês de janeiro com a Jornada Estadual de Lutas pelo Passe Livre.

Na capital paulista, no início deste ano, os alunos do ensino fundamental e médio da rede pública, das universida-des públicas com renda familiar de até R$ 1.182 e de universidades privadas, foram contemplados pelo Passe Livre em São Paulo. Porém, isso ainda é pouco!

Após 12 horas acampados, os estu-dantes foram recebidos pelo prefeito Fernando Haddad que se compro-meteu em ampliar o benefício aos estudantes do ensino técnico e formar uma comissão permanente para discutir a ampliação do direito.

CONTRA O AUMENTO! PELO PASSE LIVRE JÁ!Na primeira quinzena deste ano, 17 capitais e outras tantas cidades tiveram aumento no valor da tarifa.

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Todo mundo está ligad@ de que o ensino médio no Brasil é desatua-lizado e pouco próximo da realida-de dos estudantes. Currículos da época da ditadura militar, poucos conteúdos críticos e inclusivos, nenhuma aproximação com a pes-quisa e a extensão são parte des-sa realidade. Porém, a UBES está a todo vapor na luta para mudar esse cenário.

“Um dos gargalos da educação básica neste momento no país é o ensino médio. Nós já exportamos

A HORA É AGORA! A UBES QUER:

• Educação laica. Afinal todos têm direito a ter uma religião e respeitar às demais.

• Respeito às diversidades. Chega de bullying!

• Mais tecnologias disponíveis. #wifijá

• Professores valorizados e qualifica-dos. Portanto, mais dispostos a ensinar!

• Inversão da lógica na educação. Alu-no e professor podem aprender juntos.

• Investimento em esporte e cultura dentro e fora da escola. Também há como se aprender em outros lugares.

• Gestão democrática nas instituições de ensino e eleições diretas para dire-tor. Por que os alunos não participam?

• Cursos profissionalizantes integra-dos às aulas do ensino médio. Estu-dante também quer se profissionalizar

• Cumprimento da legislação que institui o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Para afirmar a diversidade brasileira.

• Interdisciplinaridade entre as matérias. • Temas como sexualidade, sexo, preconceito de gêneros, drogas e muitos outros não podem ser um tabu. Respeito às diferenças!

mentes e temos faculdades reno-madas no país, mas ainda falta dar mais atenção a essa etapa do ensi-no”, convoca a presidenta da UBES, Bárbara Melo.

Os secundaristas vêm discutin-do essa pauta há muito tempo e, recentemente, o assunto voltou a todo vapor durante o Seminário de Educação da UBES no final de no-vembro do ano passado. Entre as questões que norteiam a necessi-dade de reformulação do Ensino Médio está, por exemplo, a expan-

são da carga horária. Outros as-suntos importantes, que também vieram à tona no encontro, são a votação paritária para diretor, cur-rículo integrado, aulas extraclas-se, mais bibliotecas, laboratórios e iniciação científica.

Além disso, a escola preci-sa combater qualquer forma de opressão. A UBES quer que, nas salas de aula, se discuta sobre homofobia, machismo, transfobia, lesbofobia, racismo e qualquer outro tipo de preconceito.

MUDAR O ENSINO MÉDIO, MUDAR O BRASILA UBES vai com tudo em 2015 para pressionar parlamentares e fazer ecoar a pauta da reformulação do ensino médio.

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Maior encontro do tipo realizado no país reúne estudantes de todas as regiões para falar, ouvir e compar-tilhar experiências.

O Encontro Nacional de Escolas Técnicas (ENET) surgiu da necessidade do movimento estudantil da UBES criar um fórum permanente em defesa do ensino técnico. Chegando à sua 13ª edição, o evento, que ocorre de dois em dois anos, debate as principais questões referentes ao ensino téc-nico no Brasil. Em 2015, o tema central é Acesso, Expansão, Qualidade e Assistência Estudantil.

“Não tem como falar do acesso sem falar de assistência estudantil. A gente não quer apenas colocar o estudante lá dentro, ele precisa de au-xílio moradia, auxílio transporte, falta é um pou-co mais de investimento”, comenta o Diretor de Escolas Técnicas da UBES, Filipe Matias.

Para ele, o ponto principal hoje é a questão da alimentação dos estudantes. Muitos institutos não oferecem restaurantes populares ou mais baratos para os estudantes.

“Existe um projeto da UBES com o Conselho Na-cional das Instituições da Rede Federal de Edu-cação Profissional, Científica e Tecnológica (CO-NIF) para pressionar o Ministério da Educação de forma a, nos próximos três ou quatro anos, todos campi terem restaurantes”, revela.

ENSINO TÉCNICO NO BRASILO crescimento dos Cursos Técnicos no Brasil é um fator importante para o desenvolvimento do país e dos estudan-tes. Atualmente, existem vários programas que buscam garantir o direito à escolarização de jovens e adultos, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Em um momento de bônus demográfico, com grande parte da população em idade ativa, o país precisa ampliar a ofer-ta de cursos de educação profissional e tecnológica para a população brasileira.Por isso, convidamos todos e todas a participar ativamente das discussões do XII ENET. “O encontro é importante porque é um espaço onde os estudantes tem voz para pautar as demandas de suas escolas ou de seus institutos”, finaliza Filipe Matias.

XIII ENET ENCONTRO NACIONAL DE ESCOLAS TÉCNICAS

MUDAR O ENSINO MÉDIO, MUDAR O BRASIL

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UBES apoia projeto de lei para mu-dar as regras do jogo, quebrar o monopólio da grande mídia e dar mais visibilidade aos reais inter-esses da população.

Você sabia que apenas dez famíli-as concentram em si as principais empresas de jornais, revistas, rá-dios, TVs e sites de comunicação do país? É por esses e outros motivos, que a UBES é a favor da Democra-tização da Mídia, um tema que se tornou crucial para o movimento social brasileiro.

A Constituição Federal (1988) já define que é proibida a formação de monopólios e oligopólios na imprensa brasileira. No entanto, na prática, não é bem assim. Es-ses poucos grupos financeiros con-trolam quase tudo aquilo que se lê, vê e ouve no país.

Sendo assim, grande parte desses veículos serve ao interesse de pou-cos e não o da população como um todo. Muitas vezes, a grande mídia ignora ou criminaliza os movimen-tos sociais. Foi assim nas manifes-tações que ocorreram em janeiro de 2015 em todo o país. Uma pas-seata em São Paulo, que totalizou cerca de 10 mil pessoas, foi ampla-mente noticiada como se tivesse apenas 2 mil.

Para que isso mude, defendemos mais democracia na mídia. Tam-bém queremos menos machismo, racismo e homofobia, mais diver-sidade cultural. É preciso construir uma mídia que fale sobre o papel do jovem, do negro, da mulher, dos gays, lésbicas e transgêneros, além de trazer mais educação às telas de TV, rádio, e jornais.

MARCO CIVIL DA INTERNET: VITÓRIA DOS MOVIMENTOSA internet foi um meio que alcançou avanços no último período. Entre as conquistas esteve a aprovação do Marco Civil (Projeto de Lei 2.126/2011), sob forte mobilização de diferentes movimentos do país, entre eles a UBES, UNE e ANPG. Um dos pontos principais do Marco Civil é a garantia da vida privada dos internautas e a limitação da exploração de prestadores de serviço ou empresas de telefonia.

COMO PARTICIPAR? Os movimentos sociais têm se mobili-zado em torno do Projeto de Lei da Mí-dia Democrática. Porém, como esse é um PL de iniciativa popular, é preciso colher assinaturas da população para que ele seja levado ao plenário do Congresso Nacional. São necessárias 1 milhão e 300 mil adesões.O texto final desse projeto nasceu dentro da Conferência Nacional de Co-municação, em 2009, e teve a partici-pação da sociedade civil, movimentos estudantis, empresários, academia e representantes do poder público. Quer ajudar a mudar as coisas? Quer democratizar a mídia?Então entre no site www.paraexpres-saraliberdade.org.br.

DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA. EU TAMBÉM QUERO APARECER NA TV!

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REDUÇÃO DA MAIORIDADE: NÃO PASSARÃO!O Brasil é o país com um dos maiores índices de as-sassinatos de jovens entre 15 e 29 anos. A esmagadora maioria é negra, pobre e mora na periferia das cidades. Ainda assim, existem aqueles que defendem a proposta de criminalizar e matar ainda mais jovens e adoles-centes no país.

A UBES é absolutamente contra a redução da idade penal e não acredita que o sistema penitenciário brasileiro consiga suprir as necessidades educacionais de um jovem em uma prisão convencional. Acreditamos que somente ações ed-ucacionais realizadas numa união entre a sociedade civil e governos fará com que a violência diminua e, portanto, a educação se multiplique no país.

O fato é que o Brasil não aplicou as políticas necessári-as para garantir às crianças, aos adolescentes e jovens os seus direitos básicos e isso contribui muito com os índices de criminalidade na juventude.

DESMILITARIZAR A POLÍCIAA UBES também defende a desmilitarização da polícia, muitas vezes envolvida na morte de jovens da perif-eria. A proposta é tornar o corpo policial mais próximo da sociedade, sem patentes ou hierarquias de guerra, com uma formação mais voltada para a proteção da ci-dadania. A proposta de eliminação do caráter militar das polícias já tramita no Congresso em ao menos três pro-jetos de emenda constitucional.

CADEIA X ESCOLAOs estabelecimentos prisionais têm capacidade para suportar 302.422 presos, mas abrigam 448.969.

Entre março de 2012 e fevereiro de 2013, nas prisões inspecio-nadas, foram registradas 121 rebeliões e 769 mortes.

O custo mensal para manter atrás das grades cada preso é de R$ 1.800. Manter um estudante na escola tem valor de R$ 227,75.

Apenas 1% dos homicídios dolosos, 1,5% do total de roubos e 2,6% dos latrocínios (roubo seguido de morte) são causados por menores de idade.

Uma arma de fogo custa em média R$ 1.500. O caderno custa apenas R$ 30.

Uma bala calibre 30 custa R$ 7. O lápis custa 0,50.

Oito de cada dez presos que terminam de cumprir pena voltam a cometer crimes.

MONTE UM GRÊMIO E LUTE POR UMA ESCOLA MELHOR PARA TODOS 1º Passo: Converse com todos os estudantes da escola.

2º Passo: Convoque uma reunião e lá discuta as mudanças necessárias na sua escola. Aproveite para eleger representantes para a comissão que fundará o grêmio.

3º Passo: Os estudantes da comissão serão responsáveis por escrever um estatuto. O es-tatuto vai guiar todas as ações do grêmio. Se precisar de ajuda, entre no site da UBES.

4º Passo: Marque uma reunião com os cole-gas e discuta o estatuto.

5º Passo: Durante a apresentação do texto do estatuto, é preciso que uma pessoa vá ano-tando tudo o que for conversado, esta será a ata da reunião. É preciso guardá-la. 6º Passo: A comissão de formação do grêmio vai então, marcar as eleições para escolher os repre-sentantes da escola. Todos podem participar! Monte sua chapa e concorra às eleições com criatividade e democracia.

7º Passo: Após as eleições, você deve le-galizar o grêmio. Para isso, junte todas as atas, o estatuto, documentos oficiais e vá a um cartório civil ou de títulos.

8º Passo: Agora, é só cadastrar o grêmio da sua escola na UBES. Lute por uma escola e um país melhor!

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#N

ÃO

MER

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TA! #

MER

EPR

ESE

NTA

!1. Política envolvendo interesses econômicos e troca de favores. Em-presas não votam, porque financiam campanhas?

1. Fim do financiamento das empre-sas a campanhas privadas. Por um sistema político limpo, sem o peso do poder econômico.

2. Faltam mulheres, jovens, negros e índios. A classe política é quase toda composta de homens brancos de idade mais avançada.

2. Mais participação popular na po-lítica, especialmente mulheres, jo-vens, negros, índios e trabalhadores.

3. Personalismo. O sistema político faz com que as pessoas votem no candidato e não nas suas propostas.

3. Voto nas ideias, e não nos candi-datos. É necessário um sistema que permita o eleitor escolher entre pro-jetos, e não entre pessoas.

4. Política distante da vida das pes-soas. Sem informações, cidadãos não sabem quais são os gastos polí-ticos, projetos e desempenho.

4. Mais mecanismos de transparên-cia. Criação de conselhos, fóruns de participação direta das pessoas e fiscalização.

SECUNDARISTAS QUEREM MUDAR A POLÍTICA JÁ!

Durante as manifestações de junho de 2013 e em todo o proces-so eleitoral de 2014, a juventude deixou clara a insatisfação com o sistema político brasileiro. Enquanto sobram escândalos de cor-rupção, faltam mecanismos de transparência e uma política que re-presente os interesses do povo. Para reverter esse quadro, a UBES aposta em uma Reforma Política Democrática que consolide mu-danças estruturais.

Dois movimentos lutam hoje por essa reforma política. Conheça:

Coalizão pela Reforma Política Democrática

Grande movimento composto pela UBES e mais cem entidades que lutam juntas para reformular o sistema político atual através de um projeto de iniciativa popular. Para ir à votação no Congresso Nacional e virar lei, o projeto precisa de 1,5 milhão de assinaturas. Acesse www.reformapoliticademocratica.org.br

Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana

A campanha é para pressionar o Congresso Na-cional a dar voz ao povo por meio de uma consulta pública e ouvir a opinião das pessoas sobre a refor-ma política. Com a participação dos estudantes, na Semana da Pátria realizada em setembro de 2014, cerca de 7,5 milhões de brasileiros votaram “SIM” para discutir a mudança do sistema político. Vamos mudar as regras do jogo! Acesse: www.plebiscitoconstituinte.org.br