jose luiz fonseca dos santos radiologia...
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Jose Luiz Fonseca dos Santos
Radiologia Industrial
Monografia apresentada como conclusiio dode Tecnologin em Manuten~ao
Aeronautica da Faculdade de CienciasAeronauticas da Universidade Tuiuti do Pnranacomo requisito para obten~ao do gran deTecnologo em Manuten~ao AerODllutica.
Orientador: Prof. Jose Marcos Pinto.
CURITIBA
2008
RESUMO
Deste estudo, pode-se concluir a sanidade de equipamentos na hora de seuforjamento, e usinagem. Sao muitos as fatores que podem comprometer aseguranC;8 desde a sua fabricayao a utiliZ8C;80. A insperyao par ensalos naodestrutiveis, usanda a radiologia industrial e um dos metodos seguros e confiaveis,quepodemser usados.
Palavras-chave: Concluir, comprometer e ser.
LIST A DE FIGURAs
FIGURA 1-TECNICO GERAL DE ENSAIO RADIOGRAFICO 08
FIGURA 2-RAIOS X INDUSTRIAL... . 16
FIGURA 3-INSPECAO RADIOGRAFICA DE SOLDAS 16
FIGURA 4-EQUIPAMENTO DE RAIO X PANORAMICO .... ... 20
FIGURA 5-APARELHO DE RAIO X MODERNO 21
FIGURA 6,7,8,9-ACELERADOR LINEAR PARA PECA DE 10 mm DE ACO 23
FIGURA 9-ACELERADOR RADIOGRAFICO INDUSTRIAL. .. .. 24
FIGURA 10-FONTES SELADAS RADIOATIVAS 25
FIGURA 11-RADIOISOTOPO 27
FIGURA 12,13 -GAMAGRAFIA INDUSTRIAL. .. .. .. 28
FIGURA 14 - GAMAGRAFIA INDUSTRIAL 29
FIGURA 15, 16-APARELHO PARA GAMAGRAFIA 30
FIGURA 17,18-. SISTEMA COM TELA FLUORESCENTE E CAMERA... 39
FIGURA 19- RADIOSCOPIAAUTOMATIZADA... 39
FIGURA 20,21,22- RADIOGRAFIA DIGITAL... . 43
FIGURA 23- INSPECAO RADIOGRAFICA NA TURBINA DO AVIAO... 56
FIGURA 24,25- VISUALIZACAO AMPLIADA DO CORTE 59
FIGURA 26-RADIOGRAFIA DIGITALIZADA. ..
FIGURA 27-RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA. ...
63
.63
SUMARIO
1 INTRODUC;:AO .. .. 06
2 DESCRIC;:AO GENERICA DE METODO E APLlCAC;:OES ..07
3 MODELO ATOMICO DE RUTHERFORD . 10
4 REGISTRO RADIOGRAFICO .
4.1 RADIOSCOPIA INDUSTRIAL .
4.2 TOMOGRAFIA INDUSTRIAL ..
4.3 RADIOLOGIA DIGITAL ..
4.4 RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA ..
. 31
............... 39
. .40
. .40
. .41
. .42
. 67
. 68
4.5 DIGITALlZA9AO DE FILMES RADIOGRAFICOS ..
S CONCLUSAO .
6 REFERENCIAS .
6
1 INTRODUCAO
Quando se fala de aeronave, esta maquina naD poderia ter urn born
desempenho sem um processo de fabrica9ao, montagem, qualidade do projeto
mec€mico, materials envolvidos, inspeyao e manutenyao.
o objetivo deste alto grau tecnol6gico aplicado tem 0 fim de assegurar e
proteger a vida daqueles que dependem de alguma forma, do bom funcionamento
desta maquina.
A aplica9iio de inspe9iies dos ensaios nao destrutiveis foi criada, para
garantir uma boa qualidade nas pe98s. A sanidade destes materiais e investigada
sem destruir au introduzir qualquer alterayao nas suas caracteristicas.
A radiologia industrial e um poderoso metodo que pode detectar com alta
sensibilidade descontinuidades com poucos milimetros de extensao.
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2 DESCRICAO GENERICA DO METODO E APLICACOES
A radiologia e urn metoda usado para inspec;ao nilo destrutiva baseada na
absorc;aodiferenciada da radiac;aopenetrante pela pega que esta sendo inspecionada.
Diferentes regioes de uma pega absorverilo quantidades diferentes de radiac;ao
na regiao penetrante. Essa absor9ilo diferenciada da radiac;ao podera ser detectada
atraves de urn meio que ira indicar, entre Qutros elementos a existemcia de uma falha
interna ou defeito no material.
A Radiologia Industrial e usada para detectar variac;ao de uma regiilo de urn
determinado material que apresenta uma difereny8 em espessura au densidade
comparada com uma r8giao vizinh8. E urn metoda de detectar defeitos volumetricos, com
pequenas espessuras em pianos perpendiculares 80 feixe como: trinca, esta dependera
da tecnica de ensaio realizado. Defeitos volumetricos, como vazios e inclusoes que
apresentam uma espessura variavel em todas as direy6es, serao facilmente detectadas
desde que nilo sejam muito pequenas em relac;aoa espessura da pega.
Institui90eS importantes como e Sistema Nacional de Qualifica~o eCertificayao (SNQ&C) (gerendamento pela Associaryao Brasileira de EnsaiosN~o Destrutivos ABENDE) reconhecida pel0 lNMETRO, certificam ossegmentos industriais tais como, Siderurgia, Aeronautica,Caldeiraria, Petr61eo e outros.
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FIGURA 1 Tecnica geral de ensaio radiografico na industria.
Fotc extraida do catalogo da Sauewein.
A natureza da radia~iio lonizada
Com a descoberta dos raios X, pelo fisico Guilherme Conrado Roentgen em
1895, foram iniciados os estudos sobre as emiss6es de particulas, provenientes de corpos
radioativos.
Tambem nesta apoea dais cientistas, Pierre e Marie Curie descobriram 0
Polonio e 0 Radium, as quais atribuiram a denomina9aO il "RADIOATIVIDADE"
(propriedade de emissao de radia,ao por diversas substancias).
Em 1903, Rutherford, formulou a hipotese sobre as emissaes radioativas.
Naquela apoea, ainda naD S8 conhecia 0 atomo e as nucleos atomicos e, par ele foi
formulado 0 primeiro modelo at6mico criado e ate hoje permanece suas caracteristicas.
A propriedade que certas formas de energia possuem de atravessar materia is
opacos illuz visivel origina a "RADIA<;AO PENETRANTE".
Os raios X e os Raios Gama sao usados em radiologia industrial. 0 comprimento de
onda destes e extremamente curto, dando-Ihes a capacidade de atravessarem materiais
que absorvem au refletem a luz visivel.
Os Raias X e as Raias Gama possuem a mesma propagac;ao da velocidade da
luz e S8 deslocam em linha reta e naD sao afetados par campos elatricos au magneticos.
Alem disso, h8 tambem a propriedade de irnpressionar ernulsaes fotograficas a urna
velocidade de 300.000 krnls.
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PROPRIEDADES DA RADIAc;AO PENETRANTE EM ENSAIOS NAO
DESTRUTIVOS
• Deslocamem linha reta
Podem atravessar materiais opacos a tuz, ao faze-Io sao parcial mente
absorvidos par esses materia is.
• Podem impressionar peifculas fotograficas, formando imagens.
• Provocam efeitos geneticos.
• Provocam ionizay6es nos gases.
• Provocam estrutura da materia.
Em 1906, Ernest Rutherford realizou experiencias com bombardeiro de
particulas Alia em finas lolhas de ouro (as particulas Alfa sao emitidas por certos
radioisotopos, ocorrendo naturalmente). Ele acreditava que a materia das particulas
passava direto atraves da fina fotha do metal em sua direyao original. Contudo, algumas
particulas loram desviadas. Isto levou ao desenvolvimento do modelo atomico que e
aceitoate hoje.
o nuc1eo eontsm carga positiva do atomo e ao reder do nucleo, giram urn
numero de elE~trons.
Os eletrons ocupam niveis au camadas de energia e a espayamento desses
nlveis causa 0 grande tamanho do atomo em comparayao com 0 nuc[eo.
10
3 MODELO ATOMICO DE RUTHERFORD
Os cientistas conheciam agora, que 0 atomo consistia de urn n(Jeleo contendo
urn numero de Protons e uma nuvern eletr6nica com igual numeros de Ehatrons;
entretanto, Ihes pareciam confuso, pelo fato do atomo de Helio (numero atomico 2), pesar
quatro vezes mais que 0 atomo de Hidrogenio. Irregularidades no peso persistiam atraves
da tabela periodica. Predisseram algumas teonas para 0 acontecido, mas a confusao
terminou em 1932, quando James Chadwick, fisico ingles, descobnu uma particula
chamada de Neutron.
Nesta particula havia uma massa igual ao Proton, mas nao tinha carga. Para
descrever essa nova propriedade, as cientistas alegaram 0 numero de massa, numero de
particulas (Protons e Neutrons no nucleo). Desvendado 0 atomo, 0 numero de massa sena
escrito com urn numero superior no simbolo quimico.
VARIAC;:OES E COMPOSIc;:Ao DOS ATOMOS RADIOISOTOPOS
Todos as elementos que contem, em seu nucleo at6mico, 0 mesma numera de
Protons, mas que possuem numeros diferentes de Neutrons, manifestam as mesmas
propriedades quimicas e ocupam 0 mesmo lugar na tabela periodica.
ISOTOPOS: sao elementos que por terem 0 mesmo numero de Protons, tambem 0
mesmo numero atomico e numeros diferentes de Neutrons, possuem numeros de massa
diversos.
o numero de isotopos conhecido, de cada elemento, e muito variavel. 0 iodo,
por exemplo, tern, 13, 0 Ferro e 0 Urania 6, cada urn. Os isotopos de um mesmo elemento
II
nao tem as mesmas propriedades fisicas.Assim, por exemplo, 0 isotopo do lodo (1-127) e
estitvel, todos os Qutros sao radioativos, isto e, sao chamados de radioisotopos.
OS RADIOISOTOPOS: passaram a ser produzidos em grande escala a partir de 1954
iniciando-se a produ9ao de fontes radioativas de alta intensidade na aplica9ao industrial.
RADIACAO E RADIOATIVIDADE:
• Radioatividade: emissao espontanea de radiac;:ao par urn nucleo atomico, que
se encontra nurn estado excitado de energia.
Tipos de radia9ao:
• particulas Alfa (a)
• particulas Beta (p)
• rayos Gama (y)
Particulas, "Alfa": Constituem-se de 2 neutrons e 2 protons.
Particulas, "Betas": Sao constituidas por eletrons, com velocidades proximas da luz, e
carga eletrica negativa, possuem um poder de penetra9iio bastante superior as radia90es
"Alfa".
Particulas "Gama'" sao ondulatorias, de caracteristicas corpusculares, adquire
alto poder de penetra9ao nos materiais.
Atraves da aplic8C;80 de urn campo eletrico ou magnetico e passivel separar os
tres tipos de radiayao, numa amostra de material radioativo.
o poder de penetra9ao das radia¢es eletromagneticas, Raios-X e Raio Gama,
sao caracterizadas pelo seu comprimento de onda.
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As propriedades dos Raios X 113mimportancia fundamental, quando se trala de
Ensaios Nao Destrutiveis.
Outras grandezas relalivas as ondas eletromagneticas sao frequencia e energia.
Pode-se converter a energia em comprimento de onda au em frequencia. A equ8C;8o, que
relaciona a energia com 0 comprimenlo de onda, e a equayiio de PLANCK.
Onde: E = energia (Joule)
-34
H =constante de Planck (6.624x10 joule x segundo).
C = velocidade da luz
~ = comprimenlo de onda
A energia das radiagoes emitidas tem importancia fundamental no ensaio
radiologica, pais a capacidade de penetrayao nos materiais esta associ ada a esta
propriedade.
Equipamentos e fontes de radiayiio:
• Produyiio das radiagoes
• Os Raios X
As camaras eletr6nicas dos atamos emitem as radiac;oes X, estas emiss6es
Dcorrem de forma ordenada, possuem urn padrao denominado espectro de emissao.
• Tubo de Coolidege: e uma ampola de vidro onde sao gerados os raios X
destin ados aD usa industrial, possui duas partes distintas:
o anodo e 0 Catodo.
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• Anodo: polo positivo tem uma pequena parte fabricada de tungstenio, tambem
chamado de alvo.
• Catado: polo negativo com um pequeno filamento, tal qual uma lampada
incandescente, par cnde passa uma corrente eletrica da ordem de
miliamperes.
o anodo e 0 catodo sao submetidos a uma tensao eletrica da ordem de
milhares de Volts.
Os Raios X sao produzidos em ampolas especiais, em fun\'i'io da tensao
maxima de opera\'i'io do aparelho, varia os tamanhos das ampolas.
Cuidados especiais devem ser dados ao alvD contido no anoda, pais sua
superficie e atingida pelo fluxo eletr6nico proveniente do foco termico. Para impedir
um superaquecimento e importante que esta superficis, seja suficientemente grande
para evitar uma deteoriz89BO do anoda, permitindo urna rapida transmissao de calor.
2"Carga focal" = carga em Watts por milimetro quadrado Ex: (200 W/mm) na area
focal. Nas areas focais de pequenas dimens6es, podem ser aplicadas urnas cargas
relativamente mais elevadas que as grandes; esta diferen<;ae devida a altera\'i'io no
modo de transmissao do calor, a partir do centro.
Para se obter imagens nitidas, as dimensiies do foco optico devem ser as
menores possiveis. E necessaria atenc;ao especial aos sistemas de refrigera~o do
anoda, pais 0 calor que acompanha a formac;ao de Raios-X e consideravelmente
alto.
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A) Refrigera~iio por irradia~iio:
o bloco de tungstenio, que comp6e a alvo, se aquece e 0 calor se irradia
pelo anodo.
B) Refrigera~iio par conven~iio:
o calor irradiado pelo anodo e transmitido pelo pralongamento de cobre, 0
qual esta imerso em 61eo au gas, que e refrigerado par convenc;8o natural, au par
circulac;ao.
C) Refrigera~iio por circula~iio for~ada de agua:
Usa-se uma serpentina interna a unidade geradora, par ser eficaz permite 0
uso do aparelho por longos periodos.
Os equipamentos de Raios-X industriais dividem-se em:
PaineI de contrale e 0 cabe90te
Unidade geradora
Painel de controle: Consisteem uma caixa em que estao alojados todos as
controles, indicadores, chaves e medidores; e 0 equipamento do circuito
gerador de alta voltagem.
• Cabe~ote: Alojamento da ampola e os dispositivos de refrigera9flo. A
conex8o entre 0 paine! de controle e 0 cabec;ote se faz atraves de cabos
especiais de alta tensao.
Principais caracteristicas de urn equipamento de Raios-X
A) Tensao e corrente eletrica maxima
B) amanho do ponto focal e tipo de feixe de radia9flo
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C) Peso e tamanho
E determinada por estes dados a capacidade de operac;iio do
equipamento.A voltagem se refere a diferenya de potencial entre 0 anodo e 0 catodo
e, e expressa em quilovolts (kv). A corrente eletrica e expressa em miliamperes
(mA).
o tubo do anodo encontra-se e duas formas geometricas:
• Forma plana e angulada: propicia urn feixe de radiay80 derecional
• Forma de cone: propicia um feixe de radiac;iio panoramico irradiac;iio a 360·,
com abertura determinada.
Os equipamentos portateis pesam em torno de quarenta a oitenta kg., com
voltagens de ate 400 KV, os modelos de tubos refrigerados a gas sao mais leves
que os refrigerados a 6leo.
X mdustrial. de ate 30D I<V
FIGURA 2 Raios X Industrial, de ate 300 KV. Foto extraida do catalogo
da Sauewein.
FIGURA 3 Inspeyao radiagrilfica de soldas em tubas. Fate extraida da (CONFAB).
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17
Energia maxima dos Raias X e rendimento
A guaJidade e a intensidade de radiacao sao duas grandezas geralmente
usadas para descrever urn determinado feixe de Raias X
Quando eletrons em alta velocidade sao desacelerados no material do alva
saO gerados as Raias X. Essa desacelerayao e leita por meio de colisao dos
eletrans com 0 material do alva. 0 casa mais simples ocorre quando urn eletron S8
choca diretamente com 0 mkleo de urn alomo do alva.
E=1.m. V'=e.V (eq.l)2
Onde:
v = diferen9a de potencial aplicada entre 0 catodo e 0 anodo.
M = massa do eh~tron
v = velocidade do eletron quando atinge 0 alvo (anodo)
-19E = carga do eletron = 1,6xl 0 C
Por Qutro lado, a energia pode ser esc rita na forma:
E Max = h x f Max sen do f Max = C)nmin
-34
Onde h = e a constante de PLANCK = 6,62xl 0 J.s8
C = velocidade da luz = 3 x 10 m/s
Portanto pode-s8 resolver a equa98.o. (1) aeirna na forma:
Amin-34
A min = 6.62x lOx 3 x 10m-19
1,6 x 10 x V
18
6 -iO), min = 1,24125 x 10 mN sendo 1 angstron = '10 m
Quando urn eletron S8 choca com 0 nucleo de urn alomo do alva S8
transforma teda a sua energia em radiagao X. Pode-s8 determinar 0 comprimento de
cnda minima da radiagao gerada .
. A min = 12.412,5 angstronsV
V = diferenl'a de potencial aplicada em Volts.
o comprimento de cnda encontrado e chamado de comprimento de cnda
minima A, min), representa a onda de maior energia que pode ser criada. Quanta
menor for 0 comprimento de onda mais penetrante sera 0 Raia X gerado.
Para pegas finas S8 utiliza maior comprimento de cnda (menor energia).Para uma
tensao maxima de 60 KV, 0 comprimento de cnda mfnima sera de 0,2 angstron, e
para 120 KV sera de 0,1 angstron.
o comprimento de cnda depende da voltagem aplicada ao tuba. Quando a
voltagem no tuba e aumentada, a radiayao e criada com menor comprimento de
onda, radia9ao de mais energia.
A maior parte dos eletrons incidentes choca-se com Qutros eletrons orbitais,
transferindo-Ihe parte de sua energia, apenas uma parcela muito pequena dos
eletrons que atingem 0 alvo troca toda a sua energia.
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Quando estes elatrons chocam-se contra 0 nucleo de um atomo, perde parte de
sua energia, gerando Raios-X de maior comprimento de cnda, au seja, de men or
energia.
A energia do feixe de Raios-X determina a qualidade de radia9iio, quando a
voltagem do aparelho a aumentada aumenta-se a energia do feixe de radia9iio de
radiayao gerado aumenta-se 0 poder de penetra9iio.
Os raios X de alta energia produzidos com voltagem superiores a 120 KY,
sao chamados de Raias duros e as gerados com tenseD inferior a 50 KV, Raias X
moles.
A intensidade de radia9iio a a quantidade de Raios X produzidos de uma
forma correta ao numero de f6tons produzidos.
Aumentado a corrente do filamento ira aquece-Io mais liberando urn numero
maior de elatrons; ocorrendo um aumento de intensidade da radia9iio gerada,
consegue-se aumentar a intensidade sem aumentar a energia do feixe de radia98o.
A qualidade da radia9iio (energia) esta relacionada com a capacidade de
penetrayao nos materiais, enquanto que a intensidade esta intimamente Iigada com
o tempo de exposi9iio.
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FIGURA 4 Equipamentos de Raias X panoramicos.Foto extra ida da ABENDE (Radiologia industrial).
Acess6rios do aparelho de Raios X
o aparelho de Raios X e composto de uma mesa de comando e uma unidade
geradora, ligada entre si pDr urn cabo de energia.
A distancia entre a unidade geradora e a mesa de comando deve ser de tal
forma que 0 operador esteja protegido no momenta da opera9ilo dos controles. 0
cabo de liga9ilo tem a comprimento de 20 a 30 metros dependendo da potEmcia
maxima do tuba gerador.
A opera9ilo do aparelho deve ser feita com aquecimento lento do tuba de Raios
X. As cintas ou blindagens especiais devem ser colocadas na regiilo de saida da
radiat;:ao sabre a carcac;a da unidade geradora. Este acess6rio e indispens8vel para
a seguran98 durante a procedimento de aquecimento do aparelho.
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FIGURA 5 Aparelho de Raios-X industrial moderna. Folo extralda do
Calalogo Seifert.
Aceleradores Lineares
Sao aparelhos similares aos Raios X convencionais, no qual os eletrons sao
acelerados por meio de uma onda eletrica de alta freqOencia, adquirindo altas
velocidades ao longo de um tuba retilineo. 0 choque dos eletrons com a alva
transformam a energia cinetica em calor e Raia X. Para 0 emprego Industrial, sao
usados aparelhos capazes de gerar Raios X com energia maxima de 4 Mev.
Os Betatrons sao considerados como transformadores de alta voltagem, a
que consiste na acelerac;iio dos eh"trons de forma circular por mudan98 do campo
magnetico primario, adquirindo altas velocidades e consequentemente a
transforma~o da energia cinetica em RaiDs X, ap6s 0 impacto deste com 0 alva.
Este processo pode gerar energias de 10 a 30 Mev.
Os aceleradores Lineares e as Betatrons sao aparelhos destinados a
inspevao de componentes com espessuras aeirna de 100 mm de 890.
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Vantagens do usa deste equipamento
Foce de dimens6es reduzidas (menor que 2 mm)
• Tempo de exposiyiio reduzido
• Maior rendimento na conversao em Raias X
RaiosGama
Atraves de reac;iies nucleares de ativayiio, foi possivel a produ9iio artificial de
Isotopos radioativDS, com 0 desenvolvimento dos reatores nucleares.
Quando elementos naturais sao colocados junto ao nudeo de urn reator, e
irradiado par neutrons termicos, que atingem 0 nucleo do atomo, penetrando nele.
Cria-s8 urna quebra de equilibria energetico no nuclea, mudando
instantaneamente a sua massa atomica, caracterizando 0 Isotopo. A liberayiio de
energia na forma de Raios Gama estabelece do equilibrio energetico do nucleo do
atomo, caracterizando 0 Isotopo. A liberayiio de energia na forma de Raios Gama
estabelece do equilibrio energetico de nucleo do atomo, ocorrendo 0 fenomeno de
ativayao.
Submetendo urn atomo ao processo de ativayao, seu nucleo encontra-se
num estado excitante de energia, passa a emitir radiayiio.
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FIGURAS 7, 8, 9 Acelerador linear LlNAC Mitsubichi,usado para radiografia industrial de P99Bs comespessuras de 20 a 300 mm de ace. Fato cedida pelaeBC Industrias Mecanicas -Sao Paulo.
24
FIGURA 9
Equipamenta de Raias Gama
Cuidados especiais sao requeridos para manusear as tont8s usadas em
Gamagrafia (radiologia com raios gama) Uma vez ativada, emitem radial'ao
constanta. Mesma quando nao esta sendo usada a font8 necessita de urn
equipamento que lornel'a uma blindagem contra as radia90es emitidas. Esta
blindagem deve dotar de urn sistema que permita retirar a fonte de seu interior, para
que seja leita a radiografia.
Esse equipamento chama-s8 lrradiador, tn3s componentes fundamentals
compoem os Irradiadores.
• Uma blindagem
• Urna fonte radioativa
• Urn dispositivo para expor a fonte.
Diversos tipos de materiais podem ser usados para a construyao de urna
blindagem. (chumbo ou urEmioexaurido), contido dentro de um recipiente externo de
a90, para proteger a blindagem contra choques mecanicos.
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Cada blindagem Ii dimensionada para conter um elemento radioativo especifico,
com uma certa atividade maxima determinada.
Cada irradiador Ii projetado para um determinado tipo de radioisotopo, com
fontes radioativas de elementos diferentes e com outras atividades, par isso nao Ii
aconselhavel usar um irradiador que nao esteja de acordo com as especifica9iies do
mesma.
A fonte radioativa contlim uma determinada quantidade de um isotopo
radioativD, esta massa radioisotopo e encapsulada e lacrada dentro de urn pequeno
envoltorio metalico chamado de porta-fonte ou torpedo.
o porta-fonte diminui os riscos de uma eventual contaminac;ao radioativa,
impedindo que 0 material radioativo entre em cantato com qualquer superifcie ou
objeto.
~. eJDt! f\!p.
CoreetElfistiC8G dn$ fontaR Go(adas rodioativl1s Indu8[nais
FIGURA 10 Caracteristicas das fcntes seladas radioalivas induslriais.
Foto extraida da ABENDE (Radiologia Industrial)
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Principais tantes radioativas utilizadas pela industria moderna
60Coballo: 60(CO,Z; 27) " obtido atrav"s do bombardeamento por neutrons do
isotopo estavel CO - 59
• Meia vida = 5,24 an os
• Energia da radiacao: 1,17 e 1,33 Mev
• Faixa de utilizacao mais efetiva ; 60 a 200 mm de aco
192Iridio: 192(IR,Z; 77). Eo obtido a partir do bombardeamento com neutrons do
isotopo estavellR -191.
• Meia vida; 74,4 dias
Energia de radiacao: 0,137 a 0,65 Mev
Faixa de utilizacao mais efetiva; 10 a 40 mm de aco
170Tulio: 170 (TM, Z ; 69). Eo obtido com 0 bombardeamento do isotopo estavel,
Tulio -169.
• Meia vida; 127 dias
Energia de radiacao; 0,084 e 0254 Mev.
• Faixa de utilizacao; 1 a 10 mm de aco.
Cesio: 137 produto da fissao do Uranio - 235, extraido atraves de processos
qufmicos que 0 separam do Urania combustivel e dos produtos de fissao.
Meia vida; 33 anos
Energia de radiacao ; 0,66 Mev
Faixa de utilizacao ; 20 a 80 mm de aea
27
75Selfmio: 75 (SE)
Meia Vida; 119,78 dias
Energia de radiayao ; 0,006 a 0,405 Mev
Faixa de utilizayao mais efetiva 4 a 30 mm de aye
FIGURA 11 Radiois6topo. Irradiador gama especifico para fontas radioativas
de Selimio·75. Fole extraida do catalogo da Sauewein.
Caracteristicas Fisicas dos Irradiadores Gama
A blindagem fisica interna e a principal parte do Irradiador permitindo ao
operador proteyao a nfveis aceitilveis para 0 trabalho, se armazenados em locais
nao adequados, paden! correr risco de exposi980 radiologiea.
Os dispositivos usados para se expor a fonte e 0 que diferencia um irradiador
de urn tipo do Dutro e a distancia segura da fonte sem expor 0 operador ao feixe
direto de radiayao. Os irradiadores podem ser: mecanicos, eletricos, ou pneumatico.
28
Os irradiadores Gama passam por rigidos testes estabelecidos por normas
internacionais na sua constrw;ao. Pais os mesmas devem suportar choques
mecanicos, incendios e inunda~6es, sem que sua estrutura e blindagem sofram
rupturas e conseqOentemente vazamenta de radia9Bo, em qualquer ponto mais do
que as aceitaveis.
com capacidade de 100 Ci de.
Ir-192.Folo extraida do catalogo da Sauewein
29
FIGURA 14 1-Cabo de comando 2-lrradiador 3-Tubo guia (f1exfvel)
4-Blindagem 5-Canal de !rEmsile da fente em "8"
6-Colimador. Fotc extraida do manual da ABENOE (Radiologia Industrial).
30
FIGURA 15,16 Aparelho para gamagrafia usando fonte radioativ8. Fotc extraida do catalogo da
Sauwein.
Fotc 16 Aparelho para gamagrafia industrial projetado para opera~o co capacidade maxima de 130
Ci de Ir 192.
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4 REGISTRO RADIOGRAFICO
Filmes radiograficos: uma emulsao e uma base sao as compostos dos filmes
radiograficos.
Emulsao: uma camada fina de gelatina com 0,025 mm de espessura contendo
dispersos em seu interior e urn grande numero de minusculos cristais de brometo de
prata.
Coloca-se a emulsao sobre urn suporte, denominado base, feito de urn
derivado de celulose, transparente de cor levemente azulada. Possuem a emulsao
em ambos os lados ao contrario dos filmes fotograficos.
Na emulsao dos filmes sao apresentados cristais de brometo de prata, que
quando atingido pela radia,ao ou luz, tornam-se susceptiveis a reagir com 0 produto
quimico denominado revelador. 0 revelador alua sobre esses cristais provocando
uma rea9§o de redu9§o que resulta em prata metalica negra.
Apos a 8<;BO do revelador as locais do filme atingidos par uma quantidade
maior de radiayao, apresentarao urn numero maior de graos negros, que nas regi6es
atingidas p~r radia90es de menor intensidade, quando vislas sob a a9§o de uma
fonta de luz, as areas mais escuras e mais daras apresentarao nos filmes a imagem
do objeto radiografado.
Granula~ao: Uma serie de particulas muito pequenas de sa is de prata, naD visiveis
a olho nu forma a imagem nos filmes radiograficos. Essas particulas unidas em
32
massa relativamente grandes podem ser vistas pelo olho humane au com 0 auxilio
de pequeno aumento, esta agrupamento cria uma impressao chamado granula98o.
Todos os filmes apresentam 0 fen6meno da granula9iio. A granula9iio de um
filme aumenta quando aumenta a qualidade da radiayao, filmes com graos mais
finos sao empregados em fontes de alta energia (Raios X da ordem de milhiies de
Volts), usados com exposiyiies longas podem ser empregados tambem com raios
gama.
A granula9iio tambem afeta 0 tempo de revela9iio do filme, aumentando 0
tempo de revelayao havenfl um aumento simultaneo na granulayao do filme. Esse
efeito e comum quando se pretende aumentar a densidade, ou a velocidade, de um
filme por intermedio de um aumento no tempo de revela9iio. Aumentando 0 grau de
revela9iio a granula9iio tambem e aumentada.
Densidade Optica: imagem formada no filme radiografico por areas claras e
escuras de urn certa grau de enegrecimento.
A razao entre intensidade de luz visivel que incide no filme e a intensidade
que e transmitida e visual mente observada.
D= log 1.Q
Onde LO = Intensidade de luz incidente
I = Intensidade de luz transmitida
Densidade = logaritmo da razao
33
Exposi~ao: Quantidade de radia~o que um filme atinge, tempo que 0 filme fica
exposto. Quanta maior a exposiyao a que S9 submete urn filme maior sera a
densidade desse filme.
Dais filmes diferentes submetidos numa mesma exposiC;80 terao densidades
diferentes. Um filme rapido necessita de menor tempo de exposi~o para atingir uma
determinada densidade que num outro filme mais lento.
A velocidade e uma caracteristica propria de cada filme, ela depende do
tamanho dos cristais de prata presente na emulsiio. Quanto maior 0 tamanho dos
cristais mais rapido e 0 filme. Os filmes de grande velocidade podem ser utilizados
em radiografras de peC;8s com grandes espessuras.
Classifica~ao dos filmes Industria is: Eo estabelecida pelo ASTM E - 1815-96, 0
qual identifica os tipos de filmes pela velocidade de exposi9iio e sensibilidade.
A velocidade de exposi~o e a fun~o logaritmica da dose de radia~o
necessaria para que 0 filme atinja densidade optica de 2,0
Tipos de filmes
34
Tipo 1: caracteristicas: alto controle, granula~ilo ultrafina, e qualidade devem ser
usados em ensaies de metais leves OU pesados, OU sec;6es espessas com radia~ao
de alia energia.
Tipo 2: caracteristicas: filme com granula~ilo muito fina e com alta velocidade e alto
contraste quando utilizado em conjunto com talas intensificadas de chumbo.
Tipo 3: caracteristicas: filme de granula~o fina com alto contraste e velocidade. E 0
filme mais ulilizado na industria em ramo do atendimento em qualidade e mais
produtividade.
Tipo 4: caracteristicas: filme de granula~o media, pouco utilizado na industria.
Qualidade da imagem radiografica: A qualidade da imagem radiografica, esta
associada as caracteristicas do filme radiografico e da fonte de radia~o utilizada.
Contraste: Para formar urna imagem no filme tera que ocorrer varia¢es na
densidade ao longo do mesmo. A imagem e formada a partir de areas claras e
escuras, a capacidade do filme detectar intensidades e energias diferentes de
radia980 e chamada contraste.
Procedimento do filme radiografico
o processo radiografico deve seguir algumas consideragoes gerais na
prepara~o do filme e dos banhos.
35
Limpeza: camara escura, acess6ria e equipamentos devem ser mantidos
rigorosamente limpos. Para naD haver contaminayao. Qualquer liquido volatil deve
estar emerticamente fechado, para que nao haja contamina~o dos acessorios e
term6metros estes devem ser lavados em agua limpa imediatamente ap6s 0 uso.
Prepara~ao dos banhos: para a prepara"ao dos banhos as recomendac;6es do
fabricante devem ser seguidas. Os preparados devem ser dentro de tanques de a"o
inoxidavel ou de materia sintetica, para a agitaC;:80utilizarn-se pas de borracha dura
ou a"o inoxidavel, ou material que nao absorva e nem reaja com as solu,,6es do
processamento.
Manuseio: Apos a exposi"ao do filme, 0 mesmo ainda se encontra dentro do porta-
filme plastico, que devera ser retirado na camara escura, a luz de seguran<;a deve
estar acionada. Os filmes deveriio ser fixados em presilhas colgadas de ago inox,
evitando assim que ele seja pressionado com 0 dedo, evitando mancha-Io
permanentemente.
Controle de temperatura e tempo: os banhos de processamento e revela~o
devem ser controlados, quanta a temperatura de acordo com a recomendac;:ao do
fabricante.
36
Processamento manual: Ap6s 0 momento que S8 tern urn filme exposto a radiac;:ao
esta passa pelo processamento, atraves de urna sarie de banhos nos tanques de
revela9iio de acordo com as seguintes etapas.
1 Prepara~ilo de banho: preparados em tanques apropriados, as pas devem ser
separadas urna para cada banho.
Mediciio da temperatura: 0 grau de revelacao aumenta de acordo com 0 aumento
da temperatura. Quando a temperatura do revelador e baixa, a rea980 e vagarosa. 0
tempo de revelacao que fora recomendado para a temperatura normal (20°c), seria
insuficiente resultando em uma "sub-revela9iio", Quando a temperatura e alta a
"sobre-revelacao", dentro de certos Iimites. Estas mudancas no grau de revelacao
podem ser compensadas aumentando-se ou diminuindo-se 0 tempo de revela9iio
Manuseio: 0 filme s6 podera ser retirado na camara escura.
o dispositivo para mediyao de tempo e acionado par urn cron6metro.
Revela.;ao: Quando S8 imerge urn filme exposto no tanque contendo 0 revelador,
esla solucao age sobre os crislais de brometo de praIa metalica por acao do
revelador.
Atraves de fatores eletroquimicos as moleculas dos agentes reveladores
atingem as cristais que ficam como que revestidos. Os cristais sao constituidos de
fans, ganham eletrons do agente revelador, que S8 combinam com 0 Ag+ ,
neulralizando-o, lomando Ag melalica.
37
Essa rea980 quimica provoca uma degrada980 progressiva de revelador que
e lentamente oxidado pelo uso e pelo meio ambiente.
o controle tempo - temperatura e de fundamental importancia para uma
radiografia de boa qualidade.
Os filmes devem ser agitados na solU980 reveladora para que nao haja
forma9ao de bolhas grudadas no filme que possam causar falta de a980 do
revelador nestes pontos, formando um ponto claro.
Deixar escorrer p~r alguns segundos 0 filme, banho interruptor ou banho de
parada.
Quando 0 filme e removido da solu9ao de revela9ao, uma parte reveladora
fica em contacto com ambas as faces do filme, fazendo desta forma que a rea980 de
revelayao continue.
o banho interruptor tem entao a fun980 de interromper esta rea980 a partir da
remoc;:aodo revelador residual, evitando assim uma revelat;80 desigual e prevenindo
ainda a ocorrencia de manchas no filme.
Antes de transferir 0 filme do tanque de revelayao para 0 de fixayao, deve-s8
usar 0 tanque do banho interruptor, agitando-o durante quarenta segundos.
o banho interruptor pode ser composto, na sua mistura, de agua com acido
acetico ou acido glacial. Com 0 uso perde seu efeito e deve ser substituida uma
soluyao nova, no banho interruptor e na cor amarela, sob a luz de seguranc;a equase incolor. Esta deve ser tratada quando sua cor ficar azul purpura. Vinte litros
de banho sao suficientes para se revelar quatrocentos filmes de 3 1/2 x17 pol.
38
Fixa~ao: Apos 0 banho interruptor 0 filme a colocado em um terceiro tanque,
contendo urna soluc;ao cham ada Fixador. Para remover 0 brometo de prata das
por,oes nao expostas do filme, a fun,ao do fixador tambam a endurecer a emulsao
gelatinosa, permitindo a secagem ao ar aquecido.
Tempo de ajuste ou tempo de defini,ao, a 0 intervalo de tempo entre 0 inicio
da fixa9iio ata 0 aparecimento da colora9iio amarelo-esbranqui98do, que se forma
sobre 0 filme.
o tempo de fixa,ao nao deve exceder a quinze minutos, durante este tempo 0
fixador estara dissolvendo 0 haleto de prata nao revelado. Para se ter uma a9iio
quimica uniforme, deverao as filmes ser agitados quando colocados no revelador
pelo tempo de dois minutos.
Os fixadores estao na forma liquida ou em po, a solu,ao a formada atravas
da adi9iio de agua de acordo com as instru,oes dos fornecedores, devem ser
mantidas a uma temperatura de 20°c.
Lavagem dos filmes: Para remover 0 fixador da emulsao as filmes passam
pelo processo de lavagem, imerge-se 0 filme em agua corrente com toda a sua
superficie em contacto com a agua. 0 tanque de lavagem deve ter um tamanho
ideal para todo 0 processo, ceda filme deve ser lavado por um periodo de tnnta
minutos. A temperatura da agua deve estar em torne de 20°c, valores altos causam
defeitos no filme, e valores baixQs reduzem a sua eficiemcia.
4.1 RADIOSCOPIA INDUSTRIAL:
39
E um meio de detectar a radia980 que emerge da pe98. numa tela
f1uorescente. Telas fluorescentes sao baseadas no principio que determinados sais,
tungstato de calcic. par exemplo, passui propriedades de emitir luz em intensidade
mais au menDS proporcional a intensidade de radiac;ao que incide sabre etes.
FIGURA 17, 18 Sistema com tela f1uorescentee camera.Figuras cedidas pela Seifert.
obtidaFIGURA 18
FIGURA 19 Sistema de radioscopia automatizado.Foto extra ida do filme de Raios-X da SeifertRAlMECK.
40
Emite-se a radiayao p~r um tubo de Raios X colocado no interior de um gabinete
blindado, atravessando a pec;:a e indo atingir uma tela f1uorescente, transformando
as intensidades de radiayiio que emergem da peya em luz de diferentes imagens,
refietida em um espelho, e examinada pelo inspetor, a procura de possiveis defeitos.
Sua vantagem reside na rapidez do ensaio e no baixo custo.
As primeiras aplicay6es da radioscopia sao na inspeyao de rodas de
aluminio, pontas de eixo de automoveis, carcaya de direyao hidraulica, pneus,
aeroportos para verifica<;§o de bagagens, inspeyao de componentes eletronicos, e
muitos Qutros.
Todas as imagens podem ser armazenadas em fita de video, como arquivo
eletronico, filme ou papel.
4.2 TOMOGRAFIA INDUSTRIAL
E urn metoda de inspeC;:8onao destrutiva que nao utiliza 0 filme radiografico,
a peya e exposta num feixe de Raios X giratorio que atravessa a peya em varios
pianos. Projetando sua imagem processada par computador nurn monitor.
o processo e feito para um complexo que permite visualizar a imagem de
uma peya em 3 D permitindo a separayao por pianos ou camadas a peya.
4.3 RADIOGRAFIA DIGITAL:
Metodo de obter imagem atraves da radial'ao sem 0 usc do filme fotografico.
Quando se fala em qualidade de imagem digital faz-se referencia it resoluyiio da
imagem. Define-se resoluyiio como a menor separal'ao (distancia) entre dois pontos
41
de imagem que podem ser distinguidos ou visualizados. A imagem digitalizada e
formada por "peseis" ou seja, e a celula ou particula que quando agrupadas formam
a imagem digital. Cada "pixel" possui uma unica tonalidade de cor e a mesma
medida horizontal e vertical.
o numero de "peseis" linea res existentes em uma medida padrao, tal como
milimetro ou polegada (p.p.m au em ingles d.p.m) define a resolu9ao, e e unica para
toda a imagem.
Por exemplo: uma resolu9ao de 6 p.p.m significa que existem 6 peseis em
cada medida linear de 1 mm.
Sempre havera perda de qualidade e da resolu9iio de uma imagem
digitalizada, quando se amplia uma outra imagem ja digitalizada, a menos que se
aumente a quantidade de peseis na mesma propor9iio da amplia9ao.
Para avaliar a capacidade de resolu9iio de diferentes sistemas de imagem, a
quantidade de peseis e fator determinante. Na radiologia digital industrial valores
como, 2500x3000 peseis sao comuns para uma boa qualidade de imagens. Outro
fator que mede a quaJidade e 0 contraste entre dois pontcs adjacentes, como uma
fun9iio da sua distancia de separa9iio. Isto e chamado de Fun9iio modulador de
transferencia MTS, que assume valores de 0 a 1 dependendo do sistema digital
usado. Por exemplo: quanto maior for 0 valor no MTS mais facilmente sera
visualizada urna descontinuidade.
4.4 RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA:
Utiliza uma tela contendo cristais de fosforo foto estimulado. Os graos de
fosforo sao cobertos por urn substrato fiexivel e armazenam a energia incidente. Os
42
eh~trons sao excitados par urn feixe de laser que emitem urna luz proveniente dos
pequenos elementos "peseis" de placa.
A luz emitida produz e detecta eletronicamente digitalizada, e armazena na
memoria do computador, na forma de urn sinal digital. A imagem produzida no final ecomparavel a um filme radiografico, tipo II, ou seja, de graos grosseiros.
Outro metodo de digitalizar a imagem e utilizar uma tela intensificadora
fiuorescente de fosforo ou iodeto de Cesio (Csi) para converter Raios X ou Gama
em luz visivel que e capturada por um fotodiodo. A qualidade da imagem final e
similar 80 metodc anterior.
4.5 DIGITALlZA~Ao DE FILMES RADIOGRAFICOS:
Outro metodo de radiografia digital e a obtenyilo da imagem pelo
scaneamento do filme radiografico, usando um scaner especial de alta resolu9aO.
A vantagem desta tecnica e passar para 0 computador imagem do filme e
atraves do programa ampliar e estudar indica¢es de descontinuidades presentes na
area de interesse. 0 arquivamento em meio eletr6nico tambem traz vantagem.
Vantagens da radiologia digital
A placa de captura da imagem digital permite uma ampla utilizayilo em
variadas condic;oes de exposhy80, possibilitando reutilizac;ao imediata S8 casa
ocorrer erras na exposi~o, evitando assim perdas de material e tempo para 0
ensaio.
As grandes latitudes de exposi9ao das placas de captura digitais permitem a
visualizayilo da imagem radiografica. Com somente uma pequena exposiyilo a
43
radia~o, 0 que permite melhorar a prote~o radiografica da instala~o, otimizando a
seguran<;a.
As placas de captura possuem longa durabilidade e de boa proteyiio
mecanica podendo operar em temperaturas de 10 a 35°c pesando 8kg.
Os programas de computador para analise da imagem digital sao versateis,
permitindo amplia90es localizadas da imagem propiciando maior seguranya do laude
radiogr<ifico.
FIGURA 20, 21, 22 Radiografia digital FIGURA 21 Placa digitalizadora da imagem, gira ao.
Imagens cedidas pela AGFA. redor da selda, par um guia fixado no lubo.
FIGURA 22 Radiologia digital em uma solda.
44
Parametros Radiogrilficos
Principios geometricos: Considera-s8 um ponto, urna fonte emissora de radiac;ao
com diametro F muito pequeno. Colocando-se urn objeto entre 0 foco puntiforme e
urn filme radiografico teria uma imagem muito n'tida. Aumentado 0 diametro do foco
para 0 valor F. e ao aproximar-se do objeto, se obtem uma imagem no filme (depois
de revelado) com uma zona de penumbra, perdendo eSSB imagem perde a sua
nitidez (definiyiio).
A fonte radioativa possui dimens6es compreendidas entre 1 mm e 7 mm de
tamanho, De acordo com a natureza e atividade do radioisotopo, e impraticavel
considerar urn ponto, quando a distancia fonte-filme for muito pequena, assim como
penumbra e impassivel considerar com urn ponto. Para sfeilD de calculo, a
ampliayiio e problema de geometria, e a nitidez ou definiyiio e funyiio da fonte
emissora de radia9iio e da posi9iio do material situado entre a fonte emissora e 0
filme. Se urn diametro consideravel da fonte esta muito proximo do material a
sombra ou a imagem naD e bern definida.
Imagens bern definidas ou proximas ao tamanho do devem ter:
• 0 diametro da fonte emissora de radiaC;:8odeve ser 0 menor admissivel.
• A fonte emissora deve estar afastada 0 mais passivel do material ensaiado.
• 0 filme radiografico deve estar 0 mais proximo passivel do material.
o plano do material e 0 plano do filme devem ser paralelos.
45
• A diston;;ao da imagem nao pode ser totalmente eliminada em virtude dos
formatos complicados das pe,<"s, e dos iingulos de que se disp6em para a
realizac;ao do ensaio radiografico.
A inspe<;ijo radiografica e recomendada para inspecionar pe,<"s com
geometria simples como: junta sold ada e topa de pe!Y8s com espessura uniforme,
para tomar mais facil 0 controle da penumbra geometrica. 0 valor Maximo da
penumbra geometrica e recomendado por norma ou c6digo de fabrica<;ijo da pe9a a
ser inspecionada. Quando a penumbra e excessiva, Qutros parametres da qualidade
da imagem tambem serao prejudicados.
Controle da sensibilidade radiogrilfica
Indicadores da qualidade da imagem (IOI's) - penetrametros
Indicadores da qualidade de imagem sao pequenas pe,<"s colocadas sobre
o objeto radiografado. Os 101's tambem sao chamados penetrametros.
E uma pequena pe~a constituida com urn material radiograficamente similar ao
material da pec;a ensaiada, com uma forma geometricamente simples, contendo
algumas variay6es de forma bem definida como furos ou entalhes.
101 ASME TIPO FUROS.
Os mais comuns consistem em uma fina placa de metal contendo tn3s turos
com diiimetros calibrados
Os 10l's adotados pelas Normas ASME, Sec VSE-1025 ou ASTM E 1025,
possuem tres luros cujos diiimetros sao 4 T, 2 T 1 T, em que "T" corresponde il
46
espessura do 101,nesse 10l's a sensibilidade e igual a 2% da espessura da pel'"
radiografada.
Para avaliar a tecnica radiografica empregada, faz-se a leitura do menor fura
que e visto na radiografia. As classes das inspe90es rnais rigorosas sao aquelas
que requerem a visualiz8gao do menor furo do 101. Oessa forma, e passive] se
determinar 0 nivel de inspeyao au suja, 0 nivel minima de qualidade especificada
para 0 ensaio.
o nivel de inspeg8.o e indicado par dais numeros em que 0 primeiro
representa a espessura percentual do 101e 0 segundo 0 diametro do furo que
devera ser visivel na radiologia.
Niveis de qualidade
• Nivel 2- 2T - 0 furo 2T de urn 101de 2% da espessura do objeto deve ser
visivel
Nivel 2-4T - 0 fura de 4T de urn 101de 2% da espessura deve ser visivel
Nivel 1-1T - 0 fura de urn 101de 1% da espessura do objeto deve ser visivel
(sensibilidade 1%)
• Nivel 1-2T - 0 fura 2T de urn 101de 1% da espessura do objeto deve ser
visivel (sensibilidade 1%)
• Nivel 4-2T- 0 furo 2T de urn 101de 4% da espessura do objeto deve ser
visivel (sensibilidade 4%).
Esses 10l's devem ser colocados sobre a pel'" ensaiada com a face voltada
para a fonte, e de modo que 0 plano do mesmo seja normal ao feixe de radia9iio.
47
Na inspe«iio feita em soldas 0 IQI sera colocado no metal de base paralelo asolda e a distencia de 3 mm no minimo. Na inspe9aOda solda a sele«iio do IQI inelui
refor90 de ambos os lados da chapa, para igualar a espessura sob 0 IQI aespessura da solda, deverao ser colocados cal90S sob 0 IQI feitos de material
radiograficamente similar ao material inspecionado.
Localiza9ao e posicionamento dos IQI's
Sempre que possivel colocar ao lade da pe9a, voltado para a fonte, caso nao
seja possivel 0 IQI se colocado no lado voltado para 0 filme, neste caso
acompanhado de uma letra "F" de chumbo.
Usa-se apenas urn IQI para cada radiografia. Componentes cilindricos
(tubos, por exemplo) em que sao expostos rnais de uns filmes, por sua vez, devera
ser colocado urn IQI por radiografia. Em exposi90es panoremicas e permitida a
coloca9iio de 3 IQI igualmente espa9ados.
Por¢es de solda circunferencial devem-se adicionar IQI nas soldas
longitudinais, em suas extremidades rnais afastadas da fonte.
Em componentes esfericos deverao ser usados pelo menos 3 lars igualmente
espac;ados em extremidades mais afastadas da fonte.
Controle da radia~ao retroespalhada ou retroespalhamento
Quando se aborda a intera«iio da radia«iio com a materia percebe-se que 0
espalhamento e inerente ao processo da absor9iio da radia9ao. Sao radia¢es de
pequena energia que emergem da pe98 em dire«iio aleat6ria, qualquer material tal
48
como, 0 objeto, 0 chao, as paredes, ou outros materiais que revelem 0 feixe direto
de radia9iio, sao fontes de radiayao espalhada ou dispersa.
A radiayao espalhada e tamMm fun9iio igual da espessura do material
radiografado, constituindo a maior porcentagem do total de radiayao que atinge 0
filme, nas radiografias de materiais espessos, como exemplo, pode-se afirmar que
ao se radiografar uma peya de ayo de mm de espessura, a radia9iio espalhada que
emana da pay8 e quase duas vezes mais intensa que a radiac;ao primaria que atinge
o filme. A radiayao espalhada, portanto, e um lator importante, que produz uma
sensivel diminuiyao no contraste do objeto.
As talas intensificadoras de chumbo diminuem sensivelmente 0 efeito das
radiayoes espalhadas, particularmente aquelas que atingem 0 filme sao as que
possuem baixas energias.
Esse eleito contribui para a maxima c1arezade detalhes na radiografia. Fonte
de radiayao com altas energias propiciam 0 aparecimento das radiay6es dispersas
nas peyas, e as radiayoes retroespalhadas, que empobrecem a imagem no filme.
Filtros de materiais absorvedores (cobre, aluminio, chumbo), atenuam as
radiayoes retroespalhadas para a prote9iio do filme.
Para controlar as radiay6es retroespalhadas 0 operador deve fixar na parte
traseira do chassi, uma letra "8" de chumbo. Se as radiayoes retroespalhadas lorem
muito intensas a letra "8", sera forte mente projetada na imagem do filme aparecendo
como urna imagem clara no filma, indican do que as radia¢es atingiram 0 filme par
detras.
49
Em filmes radiograficos a exposi9ao e representada pelo produto da
intensidade da radia9ao pelo tempo, para uma certa energia em particular.
A intensidade de radia9ao emitida pela fonte nao e totalmente recebida pelo
filme, uma parcela e absorvida pelo objeto que estara sendo radiografado. Nao
havendo um objeto entre a fonte e 0 filme, a intensidade de radia9iio que 0 atinge
seria men or que aquela emitida pela fonte.
A intensidade da radia9iio e definida em termos da quantidade de raios, que
sao geradas em urn determinado intervalo de tempo. Este fen6meno e explicado
pela lei do inverso do quadrado.
A radia9iio e espalhada ap6s ser emitida pela fonte, 0 mesmo numero de
raias gerados diverge, ocupando areas cada vez maiores, urn objeto proximo a fonte
de radia9iio, recebe uma quantidade maior de raios, porque recebe um feixe de
radia9ao mais concentrado.
LEI DO INVERSO DO QUADRADO
21!ll= [Ql1l]
21 (2) [D (1))
Onde 1 (1) = intensidade da radia9iio a uma distancia D (1)
1 (2) = intensidade da radia9iio a uma distancia D (2)
Dobrando a distlinda ao filme, a intensidade de radia9ao que 0 atingira sera
114de intensidade original, a exposi9ao e proporcional a intensidade da radia9iio, ao
dobrar a distlincia do filme em rela9ao a fonte, precisa-se de uma exposi9iiO quatro
vezes maior. Para abter-s8 urn films, com a mesma densidade inicial, urn aumento
50
no tempo de exposiyao au na corrente sera necessaria para compensar a
diminui"ao da intensidade.
Nao e possivel compensar 0 tamanho da fonte com uma distancia foco-filme
maior, 0 aumento da distancia provoca urn incremento muito grande no tempo de
exposi~iio.
Curvas de exposi9iio para gamagrafia
o tipo mais comum de uma curva de exposiC;BO e 0 que correlaciona 0 fator
de exposi"ao com a atividade da fonte, tempo de exposi"ao e distancia fonte-filme
numericamente, 0 fator de exposiyao e representado pela formula:
2t;OffxFE--A--
Onde: FE ; fator de exposi"ao
A = atividade da fonte em milicuries
T = tempo de exposic;ao em minutos
Off; distancia fonte-filme em centimetros
Exemplo de aplica9ao:
Uma chapa de a90 - com 1.5 em de espessura - e ensaiada por gamagrafia,
e obter uma densidade radiografiea de 2,0. Para este ensaio dispoem-se de uma
fonte de IR - 192 com atividade 20 Ci e filme classe 1.
Para 1,5 em de espessura de a90 e densidade radiografiea de 2,0,
corresponde um fator de exposi"ao igual a 50.
51
20 Ci correspondem a 20.000 milicuries tem-se:
2t =Off x 50
20.000
Pode-se fixar uma das duas variaveis, tempo de exposiyiio ou distancia fonte-
filme. Quando 0 tempo de exposiyiio nao e muito importante. Pode-se escolher uma
distancia fonte-filme adequada, para melhorar a qualidade radiografica.
Supondo que a distancia fonte-filme e 60 cm. tem-se:
T= 3600x5020.000
t - 9,0 minutos
Ha outras formas de calcular 0 tempo de exposiyiio para as fontes radioativas.
As curvas de exposic;;ao Curies-hora e espessuras de at;o. Nessas curvas figuram
varias retas representando diferentes densidades radiograficas, e elas s6 podem ser
realmente eficientes quando forem obedecidas as condi<;6es de revelayiio. de telas
intensificadoras e tipo de filme.
Quando for muito pequena. ou muito grande a distancia fonte-filme utilizada
na construyiio da curva de exposi,ao pode-se altera-Ia em conta a lei do inverso do
quadrado da distancia.
52
E necessaria para determinar 0 tempo de exposi~o a espessura da pSya a
ensaiar, logo ap6s escolhe-se a fonte radioativa e 0 filme mais apropriado para esse
isotopo. Determinando a atividade da fonte radioativa na hora do ensaio, fixa-se a
distancia fonte-filme, a seguir, determina-se 0 tempo de exposi\'iio.
Muitas vezes ocorre que 0 tempo de exposi~ao calculado nao e adequado,
porque a fabricante mudou as caracterlsticas de seus filmes, ou porque sles variam
em funyao dos parametros variay5es de processamento.
Em qualquer desses casas, 56 a experiencia pratica ensinara introduzir
modifica~6esoportunas.
A voltagem (energia) e 0 primeiro fator a ser determinado em uma exposi~ao
com raios x, a voltagem devera ser suficiente para assegurar ao feixe de radiac;:ao
energia suficiente para atravessar 0 material que sera inspecionado. Urna energia
muito alta causara urna diminuiyao no contraste do objeto, diminuindo a
sensibilidade da radiografia.
Graficos foram elaborados para mostrar a maxima voltagem a ser usada
para cada espessura de um determinado material. Materiais diferentes absorvem
diferentes quantidades de radia\'iio. Existem graficos para cada tipo de material a
ser radiografado.
Principais fatores do gratico
• material inspecionado
• tipo e espessura das telas
• densidade optica do filme
• distancia do foco-filme
53
• tipo de filme usado
• tempo e temperatura de revelag80 do filme
A alteragao dos latores do g",fico lornece resultados imprecisos, perdendo a
sua validade. Os graficos somente sao validos para um determinado aparelho e
modelo.
Relagao entre tempo e amperagem
Pode-se relacionar a exposigao devido aos raios x com a corrente (M) e
tempo de exposigao (T) pode dizer que a intensidade de radiagao requerida para
uma certa exposic;ao, e inversamente proporcional aD tempo de exposic;ao.
M.i1.l = I.1.ll
M(2) T(l)
Onde T (1) = tempo de exposigao ao se usar uma corrente M (2).
T (2) = tempo de exposigao necessario ao se usar uma corrente M (2)
Exemplo: Se obliver uma boa radiografia usando uma corrente de 5 mA a um tempo
de 10 minutos. Qual a corrente necessaria para S8 reduzir a tempo de exposic;ao he.
2 minutos?
Tem-se: M (1) = 5 ma
T (1) = 10minutos
Portanto: § =;1
M(2) 10
T (2) = 2 minutos
M (2) =?
M(2)=25mA
Relagilo entre amperagem e distilncia
54
A intensidade requerida para urna certa exposic;ao e diretamente
proporcional ao quadrado da distancia foco-filme.
Desse modo, pode-se escrever.
2Para Raios x Ml1l = illJ.1lJ
2M (2) = [D (2)]
Onde: D (1) = distancia usada para uma radiografia feita com uma miliamperagem M
(1) ou com uma fonte de atividade A (1)
D (2) = distancia usada para uma radiografia feita com uma miliamperagem M
(2) ou com uma fonte de atividade A (2)
Exemplo: urna certa radiografia e feita usanda urna miliamperagem necessaria de 5
rnA e urna distancia de 120 em. Qual a miliamperagem necessaria, se aumentar a
distancia para 150 cm?
M(1)=5mA M (2) =?
D(2)=150cmD (1) = 120cm
Portanto: 22= (120)
2M(2) (150) M (2) = 7,8 ma
Rela~iio tempo-distancia
o tempo de exposi~o requerido para uma certa radiografia e diretamente
proporcional ao quadrado da distancia, matematicamente pode-se descrever.
2T (1 -l[ D ( 2 ) ]
55
2T (2) = [0 (1)]
Exemplo: uma radiografia e obtida com uma distaneia foeo-filme de 30 em e tempo
de exposiyao de 10 minutos. Se alterar para 24 em a distaneia foeo-filme, qual a
mudanya necessaria no tempo de exposit;Bo?
Tem-se: T (1) = 10 minutos
T(2)=?
0(1) = 30 em
0(2) = 24 em
210 = (30)
2T(2) (24) T (2) = 6,4 minutos
o caleulo de exposiyao de filmes para aparelhos de raios x pode ser
caleulado com auxilio do grafieo, forneeido pelo fabricante.
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FIGURA 23 Tecnico aerea preparando a jnspe~o radiografica da turbina do aviao utiJizando um
aparelho de Raia X. Fote extraida do catalogo Seifert.
Avalia9iio da qualidade da imagem
Identifica~ao do filme
• data do ensaio
• identifica9iio dos soldadores no caso de juntas soldadas
• identifica9iio da pe9a e local examinado
• numero da radiologia
• identificac;ao do operador e da firma executante
Estas informac;6es devem ser claras no filme radiografado para uma
rasteabilidade do ensaio. A partir de letras e numeros de chumbo disposto sabre a
parta-filmes exposto com 0 filme registrado permanente, tambem poder,; obter tais
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informa95es, telas fluorescente montada junto ao filme radiografado entre a traseira
na camara escura, tambem e urn sistema usado para identificac;ao.
Verificacao da densidade radiografica.
Densitr6metro e 0 aparelho eletr6nico usado para medir a densidade optica.Usam-se
tambem filas densitometricas calibradas. Deve-se medir a densidade sobre a area
de interesse, como no case de juntas soldadas, 0 valor numerico e normal mente
recomendado uma faixa de 1,8 ate 4,0. Para radiografias feitas com raios x de 2,0 a
4,0 para raios gama, sendo que a faixa mais usual e a de 2,0 a 3,5. Procedimento
para calibra,ao do densitometro e da fita densitometricas, sao recomendados pelo
ASME Soc. V, art 2.
Defeitos de processamento do filme
A parte mais importante do processo radiol6gico e 0 trabalho em camara
escura ap6s a exposi,ao do filme. Falhas tecnicas durante 0 processamento do filme
perderao todo 0 serviyo de preparayao de exposiyao do filme podendo ocorrer:
• Manchas: aparecem de forma arredondada, S8 estiver na area de interesse
podera mascarar a descontinuidade, alem de surgir pequenas gotas de agua
que e visivel no filme somente contra a luz.
Riscos: Ocorrem por ayao meciinica sobre a pelicula superficial do filme,
durante a sua preparayao e processamento, ha possibilidade de tais riscos
serem confundidos com trincas quando visfveis contra a luz.
Dobras: Aparecem no filme como imagens escuras e bern pronunciadas,
pelo manuseio deste antes e durante a exposic;ao. Ocorrem com frequencia
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em pegas curvas com pequenos raias, em que para manter 0 porta-filme
junto da pec;aa operador deve for9'l-lo a acompanhar na superficie, formando
uma dobra no filme que serao observados apos seu processamento.
Analise do IQI
o indicador de qualidade da imagem deve aparecer na radiografia de
maneira clara que permita verificar as seguintes informa<;oes: 0 numera do IQI esta
de acordo com as faixas de espessura radiografada, 0 tipo de 101 esta de acordo
com a norma de inspe<;8o. 0 furo au arame essencial e vislvel sabre a area de
interesse, a posicionamento foi corretamente feito. A densidade no corpo do IQI esta
dentro da tolerancia em relac;ao a area de interesse.
Tecnicas de exposicao radiognifica
Entre a fonte de radiagao a pec;a e 0 filme, as disposi90es e arranjos
geometricos seguem tscnicas especiais que permitam uma imagem radiografada de
facil interpreta9iio, e localiza9iio das descontinuidades rejeitadas. Sao tecnicas
recomendadas par normas especificas nacionais e intemacionais.
Tecnica de parede simples (PSVS)
Entre a fonte de radiagao pec;ae filme, somente a segao da pec;aque esta
pr6xima ao filme deve ser inspecionada e a proj893D sera em apenas uma
espessura do material. Eo a principal tecnica utilizada na inspe9iio radiografica e a
mais tacil de ser interpretada.
ExposiCao panoramica
Deve ser centralizada no ponto geometrico equidistante a fonte de radiagao.
Em caso de juntas, soldadas circulares devem ser posicionadas no centro da
circunfer€mcia. Desta forma uma unica exposic;ao
da fonte, todos as filmes dispostos a 3600 serao
igualmente indicados, possibilitando 0 exame
completo das peyas ou juntas.
FIGURA 24 Visualizac;aocompleta com defeito.
Tecnica de parede dupla (PDV5)
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FIGURA 25 Visualizac;ao ampliada do
corte.lmagens produzidas pela Seifert-
RAIMECK.
o feixe de radiayao da fonte atravessa duas espessuras da peya, projetando
no filme somente 8 seyao da pe<;aque esta mais proxima 80 mesmo.
Esta tecnica e usada em inspeyoes de juntas soldadas como tubulayoes
com diametros maiores que 3.112 da polegada, vasos fechados, e outros. Esta
tecnica regula que a radiayao atravesse duas espessuras. 0 tempo de exposiyao
60
sera maior que a inspec;:ao pela tecnica de parede simples, esM tecnica sera
selecionada quando outra nao for possivel ou permita.
Tecnica de parede dupla vista dupla
o feixe de radia9aOda fonte atravessa duas espessuras, projetando no filme
a imagem de duas se90es da pe98, e serao objetos de interesse. 0 calculo do
tempo de exposic;ao deve ser levado em conta as duas espessuras das paredes que
serao atravessadas pela radia~o.
A tecnica de parede dupla e vista dupla (PDVD) e frequentemente usada
para inspe9iio de juntas soldadas em tubula¢es com diametros menores que 3.1/2
polegadas.
Interpreta9ao dos resultados
Aparencia das descontinuidades: Descontinuidade e uma variayao homogenea
numa peya au material, tanto na sua forma como na estrutura. Analisando a
descontinuidade determina-S8 0 material au equipamento para definir as criterios de
aceitabilidade, diversas causas podem atribuir as descontinuidades, como no
processo de fabricac;ao do material, per exemplo, durante a fundic;:ao e 0
processamento como: a lamina~o, forjamento, usinagem, e Qutros mais, tambem
durante 0 usa de equipamento em servic;o como: a aplicac;ao de esfon;os mecanicos
ou corrosao.
Tipos de descontinuidades
•Ruptura: Cavidades pequenas e irregulares superficiais paralelas com os graos.
Ocorrem durante a opera98o de forjamento, extrusoes ou lamina90es por
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temperaturas muito baixas. Excesso de trabalho au movimentac;:ao do material
durante 0 processo.
Este tipo de descontinuidade geralmente nao e usado em ensaio
radiografico, a direC;8o da ruptura, suas dimens6es e a espessura do material
diminuem a eficiencia da radiografia .
•.Trincas de filete: Tipo de descontinuidade ocorrida pelo usc do equipamento sao
trincas superficiais que se localizam nas jung6es do filete, propagando-se para 0
interior da pega. Uma brusca mudanga de diametro, como na uniao da cabega de
um parafuso com a haste, onde existe um grande acumulo de tens6es, devido apequena dimensao da trinca em relac;ao a espessura do material, estes defeitos naDsao normalmente detectados pelo ensaio radiografico.
Trincas de esmerilhamento: Descontinuidades de pouca profundidade e muito
finas, ocorrem em grupos, e geralmente em angulos retos com a direc;:ao de
usinagem, ocorrem durante 0 processamento das peg8s em materiais ferrosos e nao
ferrosos. Sao trincas termicas causadas par superaquecimento localizado na
superffcie usinada. Esse superaquecimento e causado por falta de refrigeraC;:8o,
velocidade muito alta ou alta velocidade de corte.
Trincas de tratamento termico: Falhas de processamento que ocorrem em
materiais ferrosos e nao ferrosos, fundidos e forjados, falhas superficiais de grande
profundidade em forma de forquilha, em areas onde ocorrem mudangas de
espessura, ou em que outras descontinuidades estejam expostas a superficie do
material, causadas por tens6es de ruptura do material.
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Para este tipo de ensaio a recomendac,:iioe os liquidos penetrantes e particulas
magneticas. A radiografia nao e usada para detectar defeitos superiiciais.
Exame de hidroglmio: Caracteristico no processamento de materiais ferrosos,
descontinuidades pequenas e finas, como fissuras em uma superficie fraturada,
apresentam area com brilho prateado. As escamas sao fissuras internas atribufdas a
tensoes produzidas par uma transformac;ao localizada par urn decrescimo na
solubilidade do hidrog€mio durante 0 resfriamento ap6s 0 trabalho quente.
Encontrados apenas em a90s fo~ados de alta liga, dificeis de serem detectados por
radiografia.
Descontinuidades internas em juntas soldadas
• Inclusao gasosa (poros) Durante a fusao da solda, pode haver 0
aprisionamento da mesma, per varias raz6es como: 0 tipo de eletrodo
utilizado; rna regulagem do area; deficiencia na tecnica do operador e
umidade. Estas inclus6es podem ter a forma esferica ou cilindrica, aparenta
radiograficamente a forma de pontcs escuros com 0 contorno nitido. Algumas
inclusoes gasosas tern uma forma alongada, como a aparencia de urn galho
ramificado cham ada de porosidade vermiforme.
• Inclusao de escoria
• Inclusao de escoria em linha: Manifesta radiologicamente sob a forma de
linhas continuas au intermitentes, causadas par falta de limpeza.
• Falta de penetrac,:iio:Falta de material depositado na raiz da solda.
• Trincas: Descontinuidades produzidas par rupturas no metal como resultado
de tens6es produzidas no mesmo durante a soldagem. Sendo visivel na
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radiografia, quando 0 feixe de radia~o incide sabre a peya numa dire9Bo
sensivelmente paralela ao plano que contem a trinca.
• Na imagem radiogr<ilficaa trinca e produzida em forma de linha escura com
direc;ao irregular. A largura desta linha dependera da largura da trinca, se a
direc;ao do plano que contem a trinca coincidir com 0 feixe de radia<;§o, sua
imagem e bem escura, de outra forma ela perdera densidade, podendo ate
naD aparecer.
• Falta de fusao: Descontinuidades em duas dimensoes devido a uma falta de
fusao entre 0 metal depositado e 0 metal base.
FIGURA 26 Radiografia digitalizada de urna
pe~ fundida. Observe as trincas na regiao marcada. FIGURA 27 Radiografia computadorizada,
Imagens cedidas pela AFEGA.
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Criterios de aceita~ao
Qualquer componente inspecionado por radiologia deve ser avaliado
segundo a norma ou codigo de projeto de constru930. Normas diferentes ou
experiencia do inspetor naD serao aceitos em avalia~es radiograficas.
Criterio para Ensaio Radiografico de soldas
Extraido do codigo ASME Sec VIII div. 1 para vasos de pressao, sendo 0
mesmo aplicado a junta soldada de topo divide-se em dois grupos:
• Soldas projetadas para ensaio radiografico total (paragrafo UW - 51)
• Soldas projetadas para ensaio radiografico "SPOT" (paragrafo UW - 52)
As juntas soldadas de topo de um vasa de pressao projetada -conforme 0
c6digo ASME, com eficiencia 1- devem ser radiografadas totalmente, mas somente
aquelas principais, classificadas como categoria A e B, como, por exemplo, as
soldas longitudinais do casco e conex6es e circulares do casco e emendas de
fundos, soldas entre conexBo e casco, naD estao sujeitas ao ensaio radiografico (ver
UW 11 do referido codigo).
Juntas soldadas de topo, de um vaso, projetadas conforme 0 codigo ASME
com eficiencia 0,85 devem ser radiografadas conforme as criterios do ensaio
"SPOT". A extensao minima destas soldas e de 152 mm, antes de aplicar 0 ensaio
SPOT deve eslabelecer a quantidade de filmes necessarios.
Criterio de aceita~ao par radiografia total (uw - 51)
As soldas devem eslar livres de:
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1) Qualquer indica\'iio caracterizada como: trinca, zona de fusao ou penetra\'iio
incompleta.
2) Qualquer outra indica\'iio alongada na radiografia que tenha urn comprimento
maior que
a) 114polegada para tate 114polegada
b)1/3 polegada para t de 3/4 polegada ate 2.114polegada
c) 3/4 polegada para t acima de 2.114polegada
Onde t = espessura da solda excluindo qualquer refor,o permitido. Para juntas do
topo que tenham diferentes espessuras de soldas, tea mais fina dessas
espessuras.
3) Qualquer grupo de indica,oes alinhado que tenham urn comprimento agregado
maior que t nurn comprimento de 12.t exceto quando sua distancia entre duas
imperfei,oes sucessivas exceder a 6. L onde Leo comprimento da mais longa
Imperfel,ao no grupo.
Criterio de aceita,ao para radiografia SPOT (UW - 52)
As soldas devem estar livres de:
1) Qualquer indica\'iio caracterizada com trinca zona de fusao ou penetra\'iio
incompleta.
2) Qualquer outra inciina,ao na radiografia que tenha urn comprimento maior que
2/3.t em que tea espessura da solda excluindo qualquer refor,o permitido. Para
juntas de topo que tenham diferentes espessuras de soldas, tea rnais fina dessas
espessuras.
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Criteria de ,aceita-;ao para qualificac;ao de soldadores e operadores de
soldagem, conforme ASME Sec, IX, QW -191,
Indicac;:ao linear: Qualquer tipo de trinca, au zona de fusao incompleta, ou falta de
penetras;ao. Qualquer inclusao de escoria alongada, que tenha urn comprimento
maiorque:
a) 3 mm para espessuras tate 10 mm inclusive.
b) 1/3. t para t acima de 10 mm e ate 55 mm inclusive.
c) 20 mm para t acima de 55 mm
Formato arredondado: a dimensao maxima permissivel para as imperfeic;:6es de
formata arredondado e 20% de t au 3 mm, a que for menor.
Soldas de materiais com espessuras menores que 3 mm, a quantidade
maxima aceitavel de imperfeic;:oes de formata arredondado nao deve ser superior a
12 em um comprimento de sold a de 150 mm.
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CONCLusAo
Oeste estudo, pade-s8 concluir que a aplicayao de inspe90es dos ensaios naD
destrutiveis par radiologia industrial, foi criada para garantir uma boa qualidade nas
pec;:as na hora de seu forjamento e usinagem, sem destruir au introduzir qualquer
alterac;:ao nas suas caracteristicas.
o objetivo deste alto grau tecnol6gico aplicado tern 0 rim de assegurar e
proteger a vida daqueles que dependem de alguma forma, do born funcionamento
dos equipamentos, instrumentos e pec;:as como as de uma aeronave.
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REFERENCIAS
ALMENDRA, A. CARLOS e outros, Soldagem, l' Edi,ao, Sao Paulo, SENAI, 1997,vol1.
BELGICA, AGFA GEVAERT, Radiografia Industrial.
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BRYANT,L, Nondestructive Testing Handbook - Radiography and Radialion Testing,2' Edi,ao, Ohio/USA, AS NT , vol. 3
CODIGO ASME Sec. V e VIII Div.1 e 2 , American Society of Mechanical Engineer,New York, Ed.2004
DGZfP - Proceedings BB 57-CD - Computerized Tomography for IndustrialApplications and Image Processing in Radiology, Mar,0,l1999, Berlin, Germany.
D.STEGEMAMM, Radiografia e Radioscopia Tecnica de Microfoco, Alemanha, KFA,1995
FMI-FOOD MARKETING INSTITUTE, Backgrounder, Washington DC , Fev.! 2000
LEITE, P. GP, Curso de Ensaios Nao Destrutivos, Sao P2ulo, 8' ed.
MC GONAGLE, Warren J. ; Nondestructive Testing, McGraw-Hili Book Company,New York, 1961.
SANCHEZ, W. , Ensaios Nao Destrulivos pela Tecnica de Raios X e Gama,Informa,ao Nr.29IEA, Instituto de Energia Atomica, Sao Paulo, 1974.
USA, EASTMAN KODAK COMPANY, Radiography in Modern Industry, 4a Ed. NewYork,1974.
WEBISITE DA AGFA em atp: lindt.agfa.com RadView , Jul. 2002