langlais - radiologia oral 9788535288391 · como princípios básicos de radiologia odontológica,...

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ROBERT P. LANGLAIS CRAIG S. MILLER Edição 5 a

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ROBERT P. LANGLAISCRAIG S. MILLER

Edição5 a

RADIOLOGIA ORAL –

EXERCÍCIOS e INTERPRETAÇÃO

5aedição

ROBERT P. LANGLAIS, BA, DDS, MS, PhD, FRCD(c)Diplomate, American Board of Oral and Maxillofacial Radiology

Professor Emeritus, Department of Dental Diagnostic ScienceUniversity of Texas Health Science Center Dental School

San Antonio, TexasCEO, Emeritus Enterprises

San Antonio, Texas

CRAIG S. MILLER, DMD, MSDiplomate, American Board of Oral Medicine

Professor of Oral Diagnosis, Oral Medicine, and Oral RadiologyDepartment of Oral Health Practice

College of DentistryUniversity of Kentucky

Lexington, Kentucky

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© 2018 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n° 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-8839-1 ISBN versão eletrônica: 978-85-352-8983-1

EXERCISES IN ORAL RADIOLOGY AND INTERPRETATION, 5th EDITION Copyright © 2017, Elsevier, Inc. Previous edition copyrighted © 2004, 1992, 1985, 1978. Th is translation of Exercises in Oral Radiology and Interpretation, 5th Edition, by Robert P. Langlais and Craig S. Miller was undertaken by Elsevier Editora Ltda. and is published by arrangement with Elsevier Inc. Esta tradução de Exercises in Oral Radiology and Interpretation, 5ª Edição, de Robert P. Langlais e Craig S. Miller foi produzida por Elsevier Editora Ltda. e publicada em conjunto com Elsevier Inc. ISBN: 978-0-323-40063-3

Capa : Studio Creamcrackers Editoração Eletrônica : Th omson Digital

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Rua da Assembleia, nº 100 – 6º andar – Sala 601 20011-904 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

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NOTA Esta tradução foi produzida por Elsevier Brasil Ltda. sob sua exclusiva responsabilidade. Médicos e pesquisadores devem sempre fundamentar-se em sua experiência e no próprio conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos nesta publicação. Devido ao rápido avanço nas ciências médicas, particularmente, os diagnósticos e a posologia de medicamentos precisam ser verifi cados de maneira independente. Para todos os efeitos legais, a Editora, os autores, os editores ou colaboradores relacionados a esta tradução não assumem responsabilidade por qualquer dano/ou prejuízo causado a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade pelo produto, negligência ou outros, ou advindos de qualquer uso ou aplicação de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no conteúdo aqui publicado.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJL272r

Langlais, Robert P. Radiologia oral : exercícios e interpretação / Robert P. Langlais, Craig S. Miller. -5. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2018. il. ; 28 cm.

Tradução de: Exercises in oral radiology and interpretation Inclui bibliografi a e índice ISBN: 978-85-352-8839-1

1. Diagnostico Oral (Radiologia e Semiologia). 2. Boca - Radiografi a. I. Título.

17-41807 CDD: 617.6 CDU: 616.314

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TRADUÇÃO Flor de Letras Editorial

REVISÃO CIENTÍFICA Plauto Christopher Aranha Watanabe Prof. Dr. Associado Depto. DESCOL FORP/USP. Chefe da Seção de Radiologia e Radioproteção da FORP/USP. Especialista em Radiologia Odontológica e Imaginologia – CROSP.

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Este livro é dedicado aos nossos alunos. São eles que nos estimulam a aprender e, portanto,

nos ensinam a ser o melhor que podemos ser.

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Dr. Bob Langlais é profes-sor emérito da University of Texas Health Science, em San Antonio; atualmente é CEO da Emeritus Enterprises, uma empresa de pesquisa; consultor e representante da Planmeca; e radiologista oral e maxilofacial certificado pela diretoria. Foi Secretário-geral International Association of Dento-Maxil-lo-Facial Radiology (IADMFR) por 12 anos. Ele ministrou cerca de 600 cursos e palestras

em todos os continentes, exceto a Antártica, tem mais de 120 artigos científicos e escreveu a primeira edição de 11 livros didáticos, dois dos quais estão sendo preparados para a 5a edição. Atualmente suas apresentações são sobre os temas de lesões orais comuns, CBCT e Pan--interproximais. Dr. Langlais é também o antigo Consultor Nacional em Radiologia Dentária para o Cirurgião Geral da Força Aérea dos Estados Unidos, com o posto equivalente militar civil do Brigadeiro-geral; em sua aposentadoria, foi concedido o prêmio excepcional do serviço, a medalha mais importante que a USAF pode conceder a um civil. Ele também ocupa o cargo de ofi cial de linha do Comandante C.D. (ret.) na reserva da marinha canadense. Em março de 2014 ele se formou com um PhD da University of the Western Cape, na África do Sul; sua tese foi caracterizar um novo sensor digital Cadmium Telluride Photon Counting para Pans e CBCT.

Dr. Craig Miller é professor da University of Kentucky Col-lege of Dentistry na Divisão de Diagnóstico Oral, Medi-cina Oral e Radiologia Oral. Possui nomeação conjunta na University of Kentucky Col-lege of Medicine no Departa-mento de Microbiologia, Imu-nologia e Genética Molecular. Recebeu a Provost University Distinguished Service Profes-sorship e tem lecionado na University of Kentucky por

28 anos. Ele atualmente é editor da seção de Medicina Oral da Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, e por mais de duas décadas tem sido fi nanciado por e serve como um consultor para os National Institutes of Health. É autor de mais de 180 artigos científi cos, editoriais, capítulos de livros didáticos e monografi as sobre radiologia oral, infecções bucais, farmacologia dentária, manejo dentário e manifestações orais de doenças sistêmicas, e é coautor de quatro livros didáticos de odontologia que foram usados nacional e internacionalmente. Dr. Miller serviu na Força Aérea dos Estados Unidos e na Reserva da Força Aérea dos Estados Unidos como ca-pitão, e foi premiado com uma medalha de louvor por seu serviço. Ele foi condecorado pelos serviços prestados em toda sua vida pela American Academy of Oral Medicine and the Organization of Tea-chers of Oral Diagnosis.

SOBRE OS AUTORES

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Antes de qualquer coisa, gostaria de dar as boas-vindas ao Dr. Craig Miller como meu novo coautor deste livro. Tenho trabalhado de perto com Craig por cerca de 30 anos, incluindo todas as cinco edições do nosso outro livro, Color Atlas of Common Oral Lesions . Sem suas ideias e trabalho árduo, este livro, na sua forma atual e com seu conteúdo atual, nunca poderia ter sido tão completo. De acordo com a tradição, mantivemos o “humor” ou nossas “cenas dos bastidores”, como “OK, agora faça uma pausa”, em que os autores falam diretamente com os alunos. Este livro permanece conhecido por essa característica, que foi pioneira pelo Dr. Langlais.

A ordem dos capítulos foi alterada para refl etir mais de perto o programa dos cursos e proporcionar um desenvolvimento mais orde-nado dos conteúdos. Todos os foram atualizados. Diversos capítulos foram combinados e outros novos capítulos foram adicionados, tais como Princípios Básicos de Radiologia Odontológica, Controle de Infecção Radiológica, Detecção de Cáries e Radiografi as Panorâmicas-interproximais, Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) e Imaginologia em Implantodontia.

Talvez a maior adição qualitativa às ilustrações deste livro te-nha sido a cor. Adicionamos diversos novos diagramas coloridos com novas perguntas baseadas nos diagramas. Muitas das nossas ilustrações anteriores foram convertidas para coloridas, e novas fotos e perguntas clínicas foram adicionadas.

Na formulação de algumas perguntas, mantivemos a característica de pistas sutis para as respostas a alguns de nossos casos, incluindo nomes fi ctícios de pacientes, sintomas, valores de laboratório ou his-tórico de antecedentes do caso. Os casos incluem perguntas com um diagrama colorido ou foto clínica colorida ou radiografi a, e o estudante

deve tentar pensar na resposta correta antes de consultar a resposta na parte fi nal do livro. Em cada capítulo, também adicionamos perguntas de múltipla escolha em um ou em ambos os formatos a seguir: • Um conjunto de perguntas é baseado em uma fi gura, que pode ser

um diagrama, foto clínica ou radiografi a ou alguma combinação destes.

• O segundo tipo envolve o assunto do capítulo; no entanto, não há fi gura relacionada.

Esperamos que esses formatos variáveis ajudem o aluno a obter o conhecimento aqui contido. Com essa ajuda, os alunos podem tornar-se “o melhor que podem ser”, gerando imagens radiográfi cas de alta qualidade de todos os tipos como parte da prática da odontologia e, sempre que aplicável, fazer avaliações e/ou diagnósticos, o que será útil para seus pacientes.

A 4a edição foi a 25a edição de 2004. Esperamos que esta 5a edição seja tão bem-vinda como no passado, e desejamos a todos os nossos antigos, atuais e futuros leitores o melhor sucesso nos seus esforços.

Aqui estão algumas citações que o leitor pode achar interessantes:

“Os olhos não podem ver o que a mente não sabe.” Sir William Osler, fi nal do século XIX

“Você não pode ser bom no que você não sabe; você só pode ser bom em não ser bom.”

Robert P. Langlais, Março 2003

Robert P. Langlais e Craig S. Miller, Setembro 2015

PREFÁCIO

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Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao meu coautor, colega e amigo de longa data, Dr. Craig Miller, que consentiu em se juntar a mim nesta 5a edição de Radiologia Oral – Exercícios e Interpretação . Suas contribuições foram inestimáveis. Em segundo lugar, e como sempre: “un gros merci a mon épouse, Denyse. Je t’aime.” Denyse Paré, que foi minha assistente de consultório e gerente de escritório, recorda aqueles primeiros dias em Montreal, Canadá, trabalhando na mesa da cozinha do nosso apartamento emprestado do meu irmão John Langlais. Nossa casa foi vendida, e enquanto esperávamos por nos-sos green cards , a primeira edição do primeiro de 11 livros didáticos odontológicos estava sendo escrito. O título era: Exercícios em Radio-logia Dentária volume 1: Interpretação Radiográfi ca Intraoral . Desde então este livro evoluiu para este título: Radiologia Oral – Exercícios e Interpretação , que refl ete o conteúdo da edição atual.

Algumas das pessoas que nos ajudaram incluem a Dra. Diane Flint, Dr. John Preece, Dr. William “Doss” McDavid, Dr. Donald Nield, Dr. Paul Langlais, Denyse Langlais, Dr. Marcel Noujeim e Dr. Peter Mah. Outros que contribuíram com casos incluem os seguintes representan-

tes da empresa Planmeca EUA: Bob Pienkowski, CEO; Glen Kendrick, gerente de vendas; Brett Hines, gerente de vendas; Mark Langlais, Don Gowers, Matt Robson, Yanic Desrochers, AdamWinick, Brent Garvin, Arnaud Wauters, Blaine Atwater, Erin Holbrook, Jim Pienkowski, Jim Hooper, Jim Hughes, Joe Bell, Pete Kores, Rich Hoff man, Ron Tron e Steve O’Neil; um agradecimento especial a Robin Gathman que coordenou minhas várias oportunidades de trabalhar com essas pes-soas. Um obrigado muito especial vai para David Baker, Medical Illus-trator Extraordinaire e artista para a Primeira Família Bush dos Estados Unidos, com quem Dr. Langlais tem trabalhado nos últimos 30 anos. Dave foi responsável por todas as novas artes, incluindo a colorização de várias das ilustrações antigas. Seu conhecimento de anatomia e compreensão dos princípios que estávamos tentando ilustrar de forma clara e simples fez o desenvolvimento de algumas das obras de arte únicas uma grande atração desta 5a edição e uma benção para os nos-sos leitores. Para Kristin R. Wilhelm, nossa editora representante da Elsevier, agradecemos muito o apoio e orientação tão necessários que você forneceu para tornar esta nova edição uma realidade.

AGRADECIMENTOS

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SUMÁRIO

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PARTE 1 | PRINCÍPIOS E INTERPRETAÇÃO 1

ô Capítulo 1 Princípios Básicos de Radiologia Odontológica 2

ô Capítulo 2 Radiação: Uso Seguro e Proteção 9

ô Capítulo 3 Controle de Infecção Radiológica 16

ô Capítulo 4 Imagem Digital 25

ô Capítulo 5 Técnicas Intraorais e Erros 40

ô Capítulo 6 Radiologia Panorâmica: Princípios e Identifi cação de Erros 62

ô Capítulo 7 Anatomia Normal 101

ô Capítulo 8 Materiais e Corpos Estranhos 127

ô Capítulo 9 Detecção de Cáries e Radiografi as Panorâmicas-interproximais 138

ô Capítulo 10 Anomalias Dentárias 154

ô Capítulo 11 Avaliação/Interpretação de Patologia do Complexo Maxilomandibular 181

ô Capítulo 12 Tomografi a Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) 204

ô Capítulo 13 Imaginologia em Implantodontia 226

PARTE 2 | REVISÃO DE EXAMES DA UNIVERSIDADE, DO ESTADO E DO CONSELHO FEDERAL 241

ô Seção 1 Princípios da Física das Radiações, Saúde e Biologia 242

ô Seção 2 Avaliação e Interpretação Radiográfi ca 265

RESPOSTAS 309

GLOSSÁRIO 381

ÍNDICE 385

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Capítulo 3

Radiologia Intraoral O controle da infecção radiológica intraoral consiste nas seguintes considerações: imagem baseada em filme versus imagem digital. Ambas as tecnologias têm componentes de controle de infecção: o enxaguatório bucal pré-procedimento, a máquina de raios X, a cadeira do paciente, a bancada próxima, o fi lme ou sensor e seu dispositivo de fi xação e mira, processamento de imagem, como o escaneamento de placa de fósforo fotossensível (PSP), e proteção do operador durante e após os procedimentos.

Antes do início, o paciente deve receber um enxaguatório bucal antisséptico pré-procedimento, como a clorexidina, para reduzir a contagem microbiana na boca antes de fazer radiografi as intraorais. A máquina de raios X requer que o material de proteção seja utilizado para enrolar o cabeçote de raios X e o BID, o jugo (suporte que conecta o cabeçote ao braço articular), o painel de controle e o interruptor de exposição. Um interruptor de pé opcional de exposição está disponível e normalmente não requer qualquer procedimento de controle de in-fecção. Os braços da cadeira e do apoio para a cabeça também podem ser revestidos com material de proteção, assim como quaisquer bancadas adjacentes que possam ser contaminadas pela saliva. O fi lme é fornecido pré-embalado e, portanto, não requer material de proteção adicional. Os PSPs devem ser colocados em um envelope de proteção especialmente

projetado antes de cada uso. Os sensores eletrônicos devem primeiro ser isolados com um material tipo mangote, podendo ser de vinil, de aproximadamente 30,48 cm de comprimento, para proteger o sensor e o fi o eletrônico conectado ao sensor. Um mangote de borracha, que consiste frequentemente em uma proteção para o dedo, é deslizado sobre o sensor e sobre a mangueira de vinil para uma proteção adicional do sensor da umidade e para prender a luva do vinil ao sensor e ao fi o. Após o uso, a maioria dos sensores eletrônicos pode ser danifi cado de maneira severa e defi nitiva por esterilização por causa do calor. Também, a maioria dos sensores não pode ser embebida em desinfetante devido a possíveis vazamentos que podem causar danos internos. Dessa forma, os sensores são simplesmente limpos com uma solução desinfetante e acondicionados assepticamente para o próximo paciente. O dispositivo de fi xação e mira do sensor não necessita de proteção, embora, quando utilizado com um sensor eletrônico, a proteção do sensor também possa incluir partes do seu suporte. O instrumento de mira e o suporte do sensor, que entram na boca do paciente, devem ser limpos e, em seguida, esterilizados após cada utilização. Como os suportes do sensor são geralmente resistentes ao calor, esse método é preferido, em vez de um processo de imersão líquida (desinfecção).

No caso de sensores eletrônicos, não são necessários mais proce-dimentos, porque a imagem será importada diretamente para o ar-quivo do paciente no computador logo após cada exposição. Sensores

Controle de Infecção Radiológica

Objetivo Conhecer as etapas de controle da infecção radiológica dentária conforme elas se relacionam com os procedimentos clínicos apropriados

Objetivos de Aprendizagem 1. Reconhecer procedimentos de controle de infecção para a proteção do paciente 2. Identifi car procedimentos de controle de infecção para a proteção do operador 3. Conhecer o uso de proteção para todos os aspectos do controle de infecção radiológica 4. Compreender os procedimentos de controle de infecção para o transporte de materiais

contaminados de uma área de radiologia para outra 5. Saber procedimentos de controle de infecção para o processamento de fi lmes

radiográfi cos ou escaneamento de PSP

INTRODUÇÃO Deve-se notar que a radiologia envolve principalmente a contaminação por saliva e raramente sangue. Devido a isso, é preciso lembrar que a saliva é considerada um material potencialmente infeccioso e, portanto, existem procedimentos especializados de controle de infecção e como eles se aplicam à radiologia dental. Esses procedimentos não são opcionais. As diretrizes para o controle da infecção são feitas pelo Centers for Disease Control . A Occupational Safety and Health Administration (OSHA) também exige regulamentos para proteger os trabalhadores contra a transmissão de agentes infecciosos. Escritórios e instituições estão sujeitos a inspeções e multas por falta de conformidade. Além disso, pode haver requisitos estaduais e locais que devem ser seguidos. Consequentemente, o controle da infecção é um item importante e integral da radiologia dentária.

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17Capítulo 3 Controle de Infecção Radiológica

eletrônicos sem fi o estão disponíveis, apesar de serem mais volumosos do que os já bastante volumosos sensores eletrônicos padrão. Em geral, sensores eletrônicos são 25% a 30% maiores do que o fi lme ou PSPs, e a área da imagem é cerca de 25% a 30% menor do que o fi lme ou PSPs. Durante a fase de captura de imagem, o operador normalmente só precisará usar luvas. Não é necessária uma más-cara, uma vez que nenhum procedimento espirra material. Pode-se utilizar uma máscara se houver um perigo de infecção cruzada, caso o paciente ou o operador esteja sujeito a espirros, tosse ou a alguma outra forma de exposição a aerossóis potencialmente contaminados. Os sensores eletrônicos podem ser reutilizados indefi nidamente.

Já os PSPs digitais terão de ser transportados assepticamente, muitas vezes em um copo de papel limpo, para a área do escâner. Portanto, deve-se utilizar um vinil por fora da luva ou uma nova luva, porque maçanetas e outros itens podem ser tocados durante essa fase. O envelope de proteção é então removido de cada PSP, com as mãos limpas e enluvadas o mais assepticamente possível, e deve ser devida-mente eliminado assepticamente no recipiente de resíduos normais ou contaminados, conforme exigido pelas regulamentações locais. A menos que o item contenha sangue ou saliva, ou possa liberar agentes infecciosos, pode-se eliminá-lo localmente no lixo normal. O descarte asséptico no lixo normal signifi ca que a contaminação de outros itens, bancadas ou equipamentos não deve ocorrer como parte do processo de descarte. Cada placa PSP é então colocada no escâner a laser e, dentro de alguns segundos, a imagem será importada para o arquivo do paciente no computador. Deve-se colocar o escâner PSP em uma área de pouca luz, porque a luz brilhante causará dano ou degradação das imagens nas PSPs. Finalmente, os PSPs precisam ser apagados, expondo-os a uma luz brilhante e, em seguida, armazenando-as em um lugar razoavelmente escuro. O apagamento fi nal da PSP é uma função frequentemente incorporada ao escâner. Porque as PSPs são muito sujeitas a arranhões na superfície, elas geralmente podem ser reutilizadas cerca de 50 vezes e, em seguida, descartadas. Se manusea-das com cuidado, é possível um número maior de repetições das PSPs.

O filme também deve ser transportado assepticamente para a câmara escura ou processador automático para desenvolvimento. No caso dos processadores automáticos com carregadores de luz diurna, devem-se utilizar as proteções por fora da luva ou as novas luvas limpas antes de passar as mãos pelas mangueiras para dentro do carregador de luz natural, onde os pacotes de fi lme são abertos e o fi lme carregado o mais assepticamente possível no processador. Após a conclusão do carregamento do fi lme no processador, os in-vólucros de fi lme contaminado e as luvas devem ser removidos do carregador de luz do dia e devidamente eliminados de acordo com as regulamentações locais. No caso de processamento em câmara escura, os fi lmes devem ser desembrulhados e colocados nos grampos de suspensão com as mãos enluvadas, e depois depositados nas soluções de processamento ou carregados no processador automático. Deve-se ter cuidado se as luvas contaminadas do fi lme desembrulhado toca-rem a parte do punho do(s) suporte(s) de fi lme ou outras partes do processador automático. Ambos os invólucros de fi lme contaminado e as luvas devem ser devidamente eliminados, de acordo com as regulamentações locais. Isso geralmente signifi ca que eles podem ser descartados no lixo normal.

Dependendo dos protocolos de consultórios individuais, a área clínica onde as imagens foram obtidas deve ser descontaminada o mais rapidamente possível, ou antes de receber outro paciente. Isso signifi ca que todos os embrulhos devem ser removidos e devidamente elimi-nados, e outras superfícies contaminadas no equipamento e balcões devem ser desinfetados. O pessoal envolvido nesses procedimentos deve lavar as mãos com cuidado após desenluvar e descartar todo o equipamento de proteção pessoal, de acordo com os protocolos padrão (veja http://www.cdc.gov/oralhealth/infectioncontrol/guidelines/ ).

Radiologia Panorâmica e Cefalométrica Em termos de controle de infecção, imagens panorâmicas e cefalomé-tricas requerem menos etapas em comparação com a radiologia intraoral. Todas as máquinas panorâmicas têm um apoio de queixo

e palito de mordida. Um mangote descartável é colocado na parte do palito de mordida e o material de proteção pode ser colocado sobre o queixo. Estes são removidos e eliminados pelo paciente após a ex-posição. Em algumas clínicas estão disponíveis múltiplos palitos de mordida para que sejam removidos e desinfetados, ou esterilizados após a aquisição da imagem. Para imagens cefalométricas, mangotes de borracha podem ser colocados em cada uma das barras auriculares e descartados após o procedimento. O operador normalmente não precisa usar equipamento de proteção individual (EPI) enquanto estiver operando uma máquina panorâmica ou tomando uma ima-gem cefalométrica, ou ambos. O EPI, sob a forma de luvas, pode ser utilizado em circunstâncias especiais, por exemplo, se o paciente tiver uma condição infecciosa na pele, e a cabeça e a face precisarem ser tocadas pelo operador durante o posicionamento do paciente na máquina. Outros EPIs, como uma máscara, podem ser utilizados, se problemas especiais, como operador ou paciente com espirros ou tosse, ocorrerem.

Como as máquinas de raios X panorâmicas podem agora capturar imagens com contatos abertos e incluir as regiões periapicais, bem como exames periapicais individuais, alguns médicos e funcionários talvez prefi ram esse método para o exame de raios X do paciente. Um sim-ples mangote para mordida e a desinfecção do suporte do queixo e das barras laterais são tudo o que é necessário em circunstâncias normais. Além disso, não há nenhuma consideração real com relação à descon-taminação ou à manipulação especial do cassete que contém o fi lme ou PSP, porque a maioria das máquinas panorâmicas capazes de produzir imagens interproximais panorâmicas, senão todas, é equipada com um sensor eletrônico, portanto, nenhuma manipulação ou contaminação do sensor é envolvida na técnica Pan BW (Panorâmica-interproximal).

Tomografi a Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) Como a imagem panorâmica, a TCFC não requer qualquer considera-ção especial em termos de controle de infecção. A maioria das máqui-nas de TCFC atuais é confi gurada como dispositivos panorâmicos ou está em plataformas de imagem separadas mais antigas. Em qualquer dos casos pode haver um bloco de mordida e/ou um descanso para o queixo e as hastes de posicionamento da cabeça, que podem entrar em contato com a pele e/ou o cabelo do paciente. Podem-se utilizar mangotes descartáveis no bloco de mordida, o que exigirá luvas para a sua remoção da máquina, ou o paciente pode remover esse item e des-cartá-lo. As luvas também podem ser usadas para limpar o suporte do queixo e as hastes de posicionamento da cabeça com um desinfetante de superfície. Como normalmente não haverá sangue liberado nesses itens, eles podem ser descartados assepticamente como lixo normal, se permitido pelas regulamentações locais.

Às vezes, guias de imagem de uso único, especialmente construídos, são utilizados intraoralmente para identifi car os locais planejados de colocação do implante. Após o procedimento de imagem, estes podem ser descartados assepticamente no lixo normal, visto que não costumam ser contaminados com sangue após remoção da boca. Se um guia de imagem contaminado por saliva for colocado sobre uma bancada, uma proteção, tal como um guardanapo de papel de suporte de plástico, pode ser colocada na bancada antes do procedimento e descartada com o guia de formação de imagens no lixo normal. Alternativamente, se a bancada fi car contaminada com saliva, pode-se realizar a desinfecção superfi cial após o procedimento. Se o guia de imagem for mantido para uso posterior como guia cirúrgico, ele deve ser desinfetado por imersão em um desinfetante líquido e armazenado de forma asséptica, em um saco de plástico para posterior reutilização. Como a maioria dos guias de imagem/perfuração tem plástico como componente principal, a esterilização por calor pode não ser possível. Deve-se utilizar esterilização com gás de óxido de etileno para esses guias. O óxido de etileno geralmente requer esterilização durante a noite. Como o gás é tóxico, a maioria dos profi ssionais não o considera prático para o uso em suas clínicas dentais individuais. Entretanto, ele é utilizado em algumas clínicas ou instituições maiores.

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18 Parte Um Princípios e Interpretação

QUESTÕES DE RESPOSTA CURTA COM FIGURAS Instruções Compare as suas respostas com as respostas corretas na seção Res-postas, na parte fi nal do livro.

Figura 3-1 Aqui vemos as necessidades de controle de infecção es-senciais para um paciente saudável prestes a obter uma imagem de raios X interproximal tomada por um assistente dental saudável. Que tipo de interproximal é esse?

Figura 3-2 Aqui estamos nos preparando para ter alguns instrumen-tos esterilizados. 1. Que instrumentos são esses? 2. Os instrumentos estão na metade inferior de um tipo específi co

de recipiente de controle de infecção. Como esse recipiente é chamado?

3. No fundo há um saco de plástico. Que tipo de saco possivelmente é este?

4. Os instrumentos estão sendo preparados para que tipo de proce-dimento de controle de infecção?

5. Em que tipos específi cos de imagens intraorais esses instrumentos são utilizados?

6. Como se chamam esses anéis redondos? 7. O saco plástico tem um lado dianteiro transparente, qual é o

propósito disso? 8. O saco plástico tem um material parecido com papel branco na

parte traseira, qual é o propósito disso?

Figura 3-3 1. Esta impressão pode ser vista em um saco de esterilização também

chamado de bolsa. Há uma seta apontando para um símbolo. Como esse símbolo é chamado e qual é seu propósito?

2. A impressão diz o seguinte: “fi ca dourado/verde em EO.” O que “EO” representa?

Figura 3-4 1. À esquerda está um recipiente de plástico rotulado. O que signifi ca

A/T? 2. O rótulo diz: “#1 Envelope de proteção”. Para que são usados? 3. À direita vemos dois objetos. Para que são usados? 4. À direita, o objeto superior é menor do que o inferior. Para que

serve essa diferença de tamanho? 5. Na borda dos objetos à direita, para que serve o orifício em forma

de “V”? 6. Em uma borda de cada um desses objetos existe uma tira de cor

branca. Para que serve essa tira? 7. Algum componente desse sistema de imagem é reutilizável? 8. O conteúdo desses envelopes pode ser esterilizado ou desinfetado?

Figura 3-5 (Figura cedida por cortesia de Planmeca USA, Roselle, IL) 1. Qual o dispositivo de imagem que vemos neste quadro? 2. Qual é a faixa de custo de um desses dispositivos? 3. O que há de errado com o que este quadro está ilustrando? 4. Por que isso é geralmente errado?

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19Capítulo 3 Controle de Infecção Radiológica

Figura 3-6 Tanto o operador como o paciente estão saudáveis. 1. Quantas pessoas existem nesta ilustração? 2. Identifi que quais elementos de controle de infecção estão errados

nesta imagem. 3. Que líquido de controle de infecção você pode ver neste quadro?

Figura 3-7 Aqui vemos um sensor com proteções. 1. Que tipo de sensor é este? 2. Que proteções estão sendo usadas?

Figura 3-8 Este é um procedimento que está sendo realizado sob uma luz de segurança, ou em um carregador de luz do dia ou na câmara escura. 1. Que procedimento está sendo realizado? 2. Para que servem os dois copos de papel? 3. Que equipamentos de proteção individual o operador está usando,

se for o caso? 4. Este EPI está contaminado nessa fase de processamento?

Figura 3-9 Aqui vemos as necessidades de proteção para dois tipos diferentes de tecnologias de imagem digital intrabucal. 1. Da esquerda para a direita, na vertical, nomeie os dois tipos de

tecnologias de imagem intraoral. 2. À esquerda, nomeie o(s) elemento(s) do sistema de proteção e

descreva a colocação destes no sensor. 3. À direita, quantos sensores estão sendo ilustrados? 4. Quais são os dois objetos nas colunas inferior, média e direita da

foto? 5. Qual o tipo de sensor que produz a imagem maior?

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20 Parte Um Princípios e Interpretação

Figura 3-10 Aqui vemos duas ilustrações: à esquerda, a mão está sem luvas; à direita, estão os materiais descartados. 1. Nomeie a tecnologia de receptor de imagem correta:

A. Um fi lme B. Placa de fósforo fotossensível (PSP) C. A e B D. Outros

2. À esquerda, a mão sem luvas está segurando o receptor de imagem não desembalado. Nomeie esse receptor: A. Um fi lme B. PSP C. A e B D. Outros

3. À direita, quais equipamentos de proteção individual são ilus-trados? A. Luva de látex B. Cobertura de vinil C. Envelope receptor do pacote D. Todos os itens anteriores E. Somente A e B

4. Que ambiente(s) este conjunto de duas imagens representa? A. Carregador à luz do dia B. Quarto escuro C. Qualquer uma das alternativas, A ou B D. Nenhuma das alternativas anteriores

Figura 3-11 Este fi lme intraoral de raios X está sendo processado na câmara escura. 1. O que o operador está fazendo? 2. É adequado não usar luvas para esta parte do procedimento? 3. Justifi que sua resposta da questão 2? 4. Por que a imagem está vermelho alaranjado?

Figura 3-12 Este é um passo no desenvolvimento de fi lme intraoral em um processador automático fora da câmara escura. 1. Que parte do processador automático é essa? 2. Por que a tampa de plástico está colorida em laranja? O fi lme não

será exposto? 3. Quantos copos de papel existem? Por quê? 4. O que o operador tem nas mãos? Por quê? 5. Parece haver um envelope de proteção em cada um dos pacotes

de fi lme. Comente a respeito disso.

Figura 3-13 Aqui vemos um sensor digital prestes a ser colocado na boca para capturar uma imagem. 1. Que tipo de sensor está sendo usado? 2. Qual é o aparelho ligado ao sensor? 3. O que faz esse aparelho? 4. Qual região da boca deve ser visualizada? 5. Que erro de controle de infecção foi cometido aqui?

Figura 3-14 1. O que há de errado com esta imagem (se houver algum erro)?

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21Capítulo 3 Controle de Infecção Radiológica

Figura 3-15 Aqui vemos um fi lme panorâmico sendo carregado em um processador automático. Qual é o principal problema visto aqui?

Figura 3-18 Aqui vemos um dispositivo de raios X intraoral operado por pé. 1. O que é? 2. Qual é a vantagem no controle da infecção?

Figura 3-17 Que problemas de controle de infecção são vistos aqui?

Figura 3-16 Aqui vemos o Dr. Langlais trabalhando com o primeiro sensor intraoral digital fabricado na França e a máquina de raios X de corrente contínua francesa fornecida. Esta imagem foi tirada antes das diretrizes atuais de controle de infecção. Que procedimento de controle de infecção está faltando aqui?

Figura 3-19 A confi guração aqui é dentro do carregador à luz do dia de um processador automático de fi lme de raios X. 1. O que exatamente está acontecendo aqui? 2. Qual é o material brilhante na parte superior esquerda da foto? 3. São necessárias luvas para essa etapa? 4. Seria necessária uma etapa como essa, caso se utilize PSP? 5. E quanto aos sensores eletrônicos? São necessárias precauções

semelhantes?

Figura 3-20 Aqui vemos a etapa intermediária onde os pacotes estão sendo transportados da área de exposição para outra parte do es-critório para processamento posterior. 1. Este passo seria necessário, caso se utilizasse um sensor eletrônico? 2. O que o Dr. Langlais tem em suas mãos? 3. O que está na mão esquerda do Dr. Langlais? 4. O que é essa faixa colorida no pulso direito do Dr. Langlais?

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22 Parte Um Princípios e Interpretação

Figura 3-21 Aqui estamos nós de novo. Temos um operador e um paciente saudáveis. Sabemos que o garfo, o cabeçote da máquina de raios X e as partes do BID precisam ser embrulhados. Que outro problema de controle de infecção vemos aqui?

Figura 3-22 Aqui vemos alguns equipamentos de raios X intraorais digitais. 1. O que é o item no canto do balcão? 2. Qual é a sua função? 3. Qual é a fi nalidade do computador?

Figura 3-23 1. O que é isso? 2. Nomeie o erro de controle de infecção.

Figura 3-24 Este caso é apenas por diversão, pois é o equivalente radiológico de olhar para uma imagem de um Modelo “T” Ford, e eu não estou me referindo ao Dr. Langlais, embora você possa ter pensado assim!!! 1. Você pode adivinhar o que está sendo visto pelo Dr. Langlais nesta

imagem?

Figura 3-25 1. Identifi que os elementos de controle de infecção nesta fotografi a. 2. Que item de controle de infecção mostrado normalmente não é

necessário nessa circunstância?

Figura 3-26 Nomeie os itens de controle de infecção vistos nesta fotografi a.

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23Capítulo 3 Controle de Infecção Radiológica

QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA SEM FIGURAS Instruções Assinale a melhor resposta e verifi que sua escolha com a resposta correta na seção Respostas, na parte fi nal do livro. 1. No que se refere ao controle da infecção, a imagem intraoral

baseada em fi lme requer __________ precauções e procedimentos que imagens digitais. A. As mesmas B. Menos C. Mais D. Mais ou menos

2. Antes de fazer uma série de radiografi as intraorais, qual procedi-mento relacionado ao paciente é recomendado? A. Aplique um babador ou avental asséptico B. Utilize luvas C. Cubra as peças do cabeçote de raios X D. Um antisséptico bucal

3. Em relação aos procedimentos de raios X intraorais, qual reco-mendação para o(s) procedimento(s) de controle da infecção é (são) mais importante? A. Colocar o material de proteção sobre o garfo (jugo), o cabeçote

de raios X e o BID da máquina de raios X B. Cobrir as áreas do braço e do apoio para a cabeça da cadeira C. Utilizar um dispositivo de retenção de fi lme/sensor D. Administração do antisséptico bucal

4. Em termos de imagens de raios X intraorais, qual método requer mais procedimentos de controle de infecção? A. Imagem digital B. Imagem analógica baseada em fi lme C. Imagem digital baseada em PSP D. O controle da infecção é o mesmo para todas as imagens in-

traorais

5. O fi lme intraoral é fornecido pré-embalado: A. No entanto, recomenda-se a aplicação de uma proteção adi-

cional, tal como uma proteção de dedo B. Portanto, proteções adicionais sobre os pacotes de fi lme não

são necessárias C. Pedir ao paciente para colocar o fi lme e o bloco de mordida

na boca é uma precaução recomendada D. O pacote do fi lme deve ser desinfetado antes de ser aberto

6. Ao utilizar sensores eletrônicos, recomenda-se: A. Aplicar uma proteção de dedo sobre o sensor B. Colocar um mangote de vinil sobre a proteção de dedo para

proteger o fi o C. Primeiro colocar um mangote de vinil sobre o sensor e o fi o,

em seguida, deslizar uma proteção de dedo sobre o sensor D. Colocar material de proteção tanto no sensor como no dis-

positivo de fi xação e mira do sensor

7. Qual método intraoral requer o menor número de procedimentos de controle de infecção? A. Imagem baseada em fi lme B. Usando um sensor eletrônico C. Usando placas de PSP D. Todos os itens anteriores requerem os mesmos procedimentos

de controle de infecção

Figura 3-27 O que um laptop está fazendo neste cenário clínico? Está adequadamente protegido?

Figura 3-28 Aqui vemos uma área da imagem intraoperatória que foi preparada para a tomada de uma exposição fotográfi ca. Na verdade, as interproximais do Dr. Langlais podem ser vistas no monitor. O plugue de carregamento para a fonte de bateria do sensor eletrônico e outros itens estão na mesa para a imagem e o computador de captura está no chão abaixo da mesa. Se tivéssemos que fazer uma radiografi a, que itens de controle de infecção seriam necessários aqui?

Figura 3-29 Estamos levando esta imagem periapical PSP no opera-tório dentário, após o qual um procedimento periodontal está pro-gramado para o paciente. Há, portanto, alguma omissão de controle de infecção nesta imagem?

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24 Parte Um Princípios e Interpretação

8. Em termos de imagem interproximal, qual método requer o menor número de procedimentos de controle de infecção? A. Imagem baseada em fi lme B. Usando um sensor eletrônico C. Usando placas de PSP D. Panorâmicas-interproximais

9. Se estivermos usando fi lme intraoral ou placas PSP, será neces-sário: A. Transportar de forma asséptica os fi lmes ou as placas PSP para

a área de processamento ou escâner B. Remover assepticamente o fi lme ou as placas PSP dos envelo-

pes de proteção fornecidos ou adicionados C. Recolher de forma asséptica os pacotes de fi lme ou os envelo-

pes de proteção e colocá-los no lixo D. Todos os itens anteriores

10. Ao adquirir uma imagem panorâmica, seja ela completa, uma Pan BW ou uma periapical, independentemente de se tratar de uma imagem analógica baseada em fi lme ou digital usando uma bandeja PSP ou um sensor eletrônico: A. Normalmente, o único procedimento de controle de infec-

ção é aplicar um mangote sobre o bloco de mordida e pedir ao paciente para removê-lo após a exposição e colocá-lo no lixo

B. Devem-se usar luvas se o paciente tiver uma condição poten-cialmente contagiosa da pele

C. O operador deve utilizar uma máscara se houver tosse ou es-pirros

D. Todos os itens anteriores

11. Se for utilizado um sensor eletrônico para adquirir uma imagem intraoral, qual das seguintes afi rmações é verdadeira? A. Ele deve ser esterilizado por calor após o uso B. Ele pode ser desinfetado por imersão em uma solução desin-

fetante C. Removem-se as barreiras e o sensor é limpo com uma solução

desinfetante D. Todos os itens anteriores

12. Para transferir o filme intraoral e os sensores PSP da área de imagem para a área de processamento de imagem e para o proces-sador, eles devem ser transportados assepticamente. Isso signifi ca: A. Colocá-los em um copo de papel limpo ou em um recipiente

semelhante B. Utilizar uma proteção de vinil sobre a luva para transportar o

fi lme ou sensores PSP C. Abrir os pacotes de filme ou os envelopes de proteção as-

septicamente D. Todos os itens anteriores

13. As mãos devem ser lavadas: A. Antes de colocar a luva B. Após retirar a luva C. Após a descoberta de algum defeito ou perfuração da luva D. Todos os itens anteriores

14. Se a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) es-tiver disponível no consultório, em circunstâncias normais, o protocolo de controle de infecção é o mesmo que para radiologia panorâmica, exceto: A. As peças contaminadas de uma máquina TCFC devem ser

completamente esterilizadas B. É possível uma maior contaminação da máquina devido ao

sistema de bloco de mordida mais elaborado C. Recomenda-se luvas quando operar um dispositivo de TCFC D. Todos as alternativas anteriores E. Nenhuma das alternativas anteriores

15. Se um escaneamento TCFC for obtido com o paciente usando um guia de imagem, o protocolo de controle de infecção é: A. O operador deve usar luvas, pois o guia de imagem precisa

estar devidamente posicionado na boca do paciente B. As bancadas devem ser cobertas com papel plástico de fundo ou

a superfície precisa ser desinfetada se o guia de imagem conta-minado for colocado sobre ela durante ou após o procedimento

C. Como a máquina de TCFC é muitas vezes controlada pelo computador, o operador deve retirar as luvas e lavar as mãos antes de fazer a exposição

D. Todos os itens anteriores E. Apenas A e C

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Edição5 a

Robert P. Langlais, BA, DDS, MS, PhD, FRCD(C) e Craig S. Miller, DMD, MS

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