livro dos 90 anos

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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO FORP/USP 90 ANOS DE HISTÓRIA

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  • FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE

    RIBEIRO PRETOFORP/USP

    90 ANOS DE HISTRIA

  • Ficha Catalogrfica

    Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto FORP/USP: 90 Anos de Histria / Jos Moacir Marin, Glauce Della Rosa, Juliana Godoi de Oliveira Silva, Rodrigo Brunelli Pirani e Fabricio Dias de Carvalho (organizadores). Ribeiro Preto: FORP/USP, 2015.

    128 p. : il. ; 28 cm.

    Vrios autores

    1. Universidade de So Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto Histria.

  • FORP: 90 ANOS DE HISTRIA

    Apoio:

  • Superviso Editorial

    Todos os direitos reservados Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo

    Capa e Projeto Grfico Rodrigo Brunelli Pirani

    Equipe Organizadora:Prof. Dr. Jos Moacir MarinFabricio Dias de CarvalhoGlauce Della RosaJuliana Godoi de Oliveira SilvaRodrigo Brunelli Pirani

    ColaboradoresProf. Dr. Paulo Nelson FilhoProf. Dr. Jos Arnaldo Vianna CioneProfa. Dra. Ana Maria Razaboni SantosProf. Dr. Vincius Pedrazzi

    Crdito das ImagensProf. Dr. Lcio Celso GosuenProf. Dr. Sylvestre Arnaldo GrandiniHermano Teixeira MachadoAcervo FORP/USP e Acervo USP

    Logo dos 90 anosPaulo Marcos Fazzio

    DiagramaoRodrigo Brunelli Pirani

    RevisoEquipe Organizadora

    Este livro faz parte das comemoraes pelos 90 anos de Fundao da Facu ldade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo.

  • ReitorProf. Dr. Marco Antonio Zago

    Vice-ReitorProf. Dr. Vahan Agopyan

    Pr-Reitor de GraduaoProf. Dr. Antonio Carlos Hernandes

    Pr-Reitora de Ps-GraduaoProfa. Dra. Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco

    Pr-Reitor de PesquisaProf. Dr. Jos Eduardo Krieger

    Pr-Reitora de Cultura e Extenso UniversitriaProfa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda

    DiretorProf. Dr. Valdemar Mallet da Rocha Barros

    Vice-DiretoraProfa. Dra. La Assed Bezerra da Silva

    Universidade de So Paulo

  • FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO

    90 ANOS DE HISTRIA

    PrlogoI Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto1. Introduo Histrica2. Fundao e Instalao da Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro Preto3. Reconhecimento Federal e Estadual4. Associao de Ensino de Ribeiro Preto

    II A Faculdade de Farmcia e Odontologia como Instituto Isolado do Estado de So Paulo1. Uma nova etapa2. A incorporao da Faculdade de Farmcia e Odontologia ao Estado de So Paulo3. Novas instalaes da Faculdade de Farmcia e Odontologia no Campus de Monte Alegre4. Acontecimentos poltico-administrativos no perodo

    III A Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo no Campus da USP de Ribeiro Preto

    IV Separao da Faculdade de Farmcia e Odontologia

    V Smbolos da FORP

    VI Estrutura Departamental1. Departamentos da Faculdade de Odontologia Histrico2. Estrutura atual dos Departamentos 2.1. Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Periodontia 2.2. Departamento de Clnica Infantil 2.3. Departamento de Estomatologia, Sade Coletiva e Odontologia Legal 2.4. Departamento de Materiais Dentrios e Prtese 2.5. Departamento de Morfologia, Fisiologia e Patologia Bsica 2.6. Departamento de Odontologia Restauradora

    VII Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto1. Graduao2. Ps-Graduao3. Pesquisa4. Cultura e Extenso Universitria

    VIII Estrutura da Apoio ao Ensino e a Pesquisa1. Superviso de Clnicas2. Biotrios3. Biobanco de Dentes 4. Comisso de Relaes Internacionais5. Comisso de tica no Uso de Animais6. Comit de tica em Pesquisa7. Polo de Odontologia Digital Aplicado Educao

    Referncias Bibliogrficas

    Sumrio

    101112141718

    2021212223

    25

    27

    29

    323335353637383840

    4142454647

    4950515152525252

    124

  • Este livro procura resgatar a histria da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da

    Universidade de So Paulo, criada em 01 de junho de 1924, em sesso solene realizada no

    Gymnsio do Estado, hoje Colgio Otoniel Mota, como Escola de Pharmacia e

    Odontologia de Ribeiro Preto. Ela retrata a histria de luta, perseverana e

    dinamismo de inmeras pessoas que nestes 90 anos dedicaram parte de suas vidas

    ao ensino e administrao, inicialmente da Escola de Farmcia e

    Odontologia (FOF) e, posteriormente da Faculdade de Odontologia de

    Ribeiro Preto (FORP).

    A FORP encontra-se entre as Escolas de Odontologia brasileiras mais

    antigas e conceituadas na rea da Sade e graduou 5483 Cirurgies

    Dentistas at o final de 2014, distribudos em 85 turmas. Ela

    constitui reconhecido centro de excelncia em ensino, assim como

    em pesquisa cientfica.

    A Escola tem se destacado no somente pelo ensino de

    excelncia, tanto de Graduao como de Ps-Graduao, mas

    tambm pelo alto nvel de pesquisas, que se reflete no grande

    nmero de publicaes em peridicos nacionais e

    internacionais, assim como na rea de servios de extenso

    universitria, por meio do oferecimento de cursos de

    atualizao, difuso, aperfeioamento, especializao ou ainda

    no atendimento hospitalar de altssimo nvel.

    Somos uma comunidade com cerca de 395 alunos de

    Graduao, 177 de Ps-Graduao (84 de Mestrado e 93 de

    Doutorado), matriculados em cinco cursos, 18 Ps-

    Doutorandos, 93 docentes altamente qualificados, com no mnimo

    ttulo de Doutor, dos quais 83 esto em Regime de Dedicao

    Integral ao Ensino e Pesquisa (RDIDP) e 161 Servidores Tcnicos

    Administrativos. Estamos todos dedicados ao ensino, pesquisa e ao

    servio de extenso universitria, atividades fim da Universidade de So

    Paulo.

    Ficam aqui consignados meus cumprimentos e agradecimentos a toda

    comunidade da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto, da Universidade de

    So Paulo, bem como a todos aqueles que direta ou indiretamente contriburam para

    que a FORP-USP despontasse no cenrio nacional como importante e excelente Escola

    de Odontologia, e que esse cenrio sirva de inspirao aos jovens para que prossigam o trabalho

    iniciado h 90 anos.

    Do mesmo modo, ficam aqui registrados meus sinceros agradecimentos equipe que participou da elaborao deste livro, destacando os membros da

    Comisso designada para tal fim: Prof. Dr. Jos Moacir Marin (Presidente), Prof. Dr. Paulo Nelson Filho, Prof. Dr. Jos Arnaldo Vianna Cione, Prof. Dr. Vincius

    Pedrazzi, Profa. Dra. Ana Maria Razaboni, Sra Glauce Della Rosa, Sra. Juliana Godoi de Oliveira Silva e ao Sr. Paulo Marcos Fazzio.

    Termino este prlogo citando Baptista Bastos: Um pas sem memria, ou que no cultiva a recordao das coisas est irremediavelmente condenado.

    Prof. Dr. Valdemar Mallet da Rocha BarrosDiretor da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto, da Universidade de So Paulo

    Prlogo

    10

  • I

    Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto

  • 1. Introduo Histrica

    Ribeiro Preto, cidade localizada a 313 km da cidade de So Paulo, Capital do Estado de So Paulo, foi fundada em 19 de junho de 1856, o

    como Vila de So Sebastio, elevada a condio de municpio de So Sebastio no ano de 1874 e, pela Lei n 88, de 1 de abril de 1889, a categoria

    de cidade de So Sebastio do Ribeiro Preto.1

    Diferentemente de outras cidades interioranas do comeo do sculo XX, Ribeiro Preto crescia em ritmo acelerado pela exuberncia de suas terras, tendo como principal atividade a cafeicultura. 2

    Em 1924, a cidade de Ribeiro Preto contava com populao de aproximadamente 45.000 habitantes, um comrcio razovel, alguns Grupos Escolares e apenas uma Escola Oficial de ensino secundrio: o Gymnasio do Estado. 2

    Em 1924, Ribeiro Preto vivia o esplendor de sua riqueza cafeeira. Estava no auge, como o mais importante centro de cafeicultura mundial.

    Era a terra dos reis e das rainhas, dos bares e das baronesas do caf. Vivia, por isso, a opulncia econmica e social. 3

    Nesse clima marcante, mas transitrio mais ligado terra que ao esprito surgiu um grupo de homens cultos, inteligentes e de grande

    viso, que souberam entender que as fortunas materiais e os ciclos de pujana econmica so transitrios, mas a cultura eterna e a profisso um

    patrimnio inalienvel.3

    Nessa poca, o ensino em nvel superior s existia em algumas capitais de Estados. Na cidade de So Paulo, como escolas pblicas de

    nvel superior, existiam: a

    Faculdade de Direito, fundada

    em 1825, a Escola Politcnica,

    de 1893, e a Faculdade de

    Medicina, de 1912. A Escola

    Livre de Pharmacia, criada

    em 1888, era uma escola

    particular, que passaria a

    integrar a Universidade de So

    Paulo a partir de 1934. 2

    Esse grupo de homens de Ribeiro Preto, precursores do ensino universitrio na Alta Mogiana, reunia-se todos os d i a s a o a n o i t e c e r , n a Pharmacia Roxo, localizada na Rua General Osrio (quase esquina da Praa XV de Novembro) para d iscut i r p o l t i c a , e c o n o m i a e educao . Assim, aventou-se

    5

    a idia de implantar na cidade uma escola de ensino superior, pois possua at ento apenas o e n s i n o p r i m r i o e secundrio, permitindo que os jovens da cidade e regio continuassem seus estudos, sem necess idade de se deslocarem para a Capital ou outros estados.

    2

    Interior da Pharmacia Roxo - Acervo FCFRP-USP

    12

  • Esse grupo de amigos formado por Dr. Affonso Gomes Pereira de Moraes, Loureno Roselino, Antonio Baracchini e Dr. Ataliba Amaral de

    Arajo, convencidos de que a iniciativa, embora difcil de ser concretizada, traria grandes benefcios aos jovens e comunidade ribeiro-pretana,

    decidiu ao anoitecer de 18 de abril de 1924, s dezenove horas, em uma sala na Pharmacia Roxo que servia de consultrio ao Dr. Floriano Leite

    e depois ao Dr. Affonso de Moraes sobre a criao de uma Escola de Pharmacia e Odontologia, consignada em ata, distribuindo entre os

    presentes as tarefas de cada um. 2

    Vista area de Ribeiro Preto, na dcada de 1920, com destaque para a Pharmacia Roxo - Acervo FCFRP-USP

    Nos dias que se seguiram, foi grande a movimentao desses notveis homens, no poupando esforos para contatar autoridades

    judiciais, administrativas e polticas, da cidade e do Estado, expondo e solicitando os auxlios necessrios para a realizao do objetivo.2

    13

  • 2. Fundao e Instalao da Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro Preto.

    Sesso Magna de Fundao da FFORP, em 1 de junho de 1924

    Em 1 de junho de 1924, em uma das salas do Gymnasio do Estado gentilmente cedida pelo seu Diretor, Joaquim de Macedo Bittencourt

    , com a presena de altas personalidades e professores, realizou-se a sesso magna de fundao da Escola de Pharmacia e Odontologia de

    Ribeiro Preto, destacando-se, dentre os presentes, Dr. Joaquim Camilo de Morais Mattos, Dr. Antonio Pompeu de Camargo, Prof. Loureno

    Roselino, Dr. Fernando de Castella Simes, Dr. Ataliba Amaral de Araujo, Prof. Antonio Baracchini, Prof. Antonio Rodrigues da Silva, Prof. Jos

    Rodrigues da Silva, Sr. Joo Palma Travassos, Sr. Plnio Travassos dos Santos e outras personalidades que aparecem na foto que documentou o

    acontecimento e/ou subscreveram a ata de fundao. 2

    14

  • Ao primeiro dia do mz de Junho, do anno de mil novecentos e vinte e quatro, nesta

    cidade de Ribeiro Preto, Estado de So Paulo, no edifcio do Gymnasio do Estado, as 20 horas,

    presentes os senhores: Dr. Francisco Antonio Pompeu de Camargo, Dr. Affonso Gomes Pereira

    de Moraes, Pharmacuticos Loureno Roselino e Antonio Baracchini, respectivamente director,

    vice-director, primeiro e segundo thesoureiros da Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro

    Preto, comigo Dr. Ataliba Amaral de Arajo, secretrio da mesma Escola, assumiu a presidncia

    dos trabalhos o Dr. Francisco Antonio Pompeu de Camargo que declarou aberta a presente

    sesso, convocada para se lanarem as bases definitivas da Escola de Pharmacia e Odontologia

    de Ribeiro Preto, a qual, por esta forma, ficava definitivamente installada e fundada, iniciando-se

    os cursos respectivos do prximo dia dois, nas salas do Gymnasio do Estado desta cidade, das

    17as 19 horas. Em seguida o Dr. Director houve por empossados nos seus cargos o Dr. Fernando

    de Castella Simes, Carlos Ro, Mario Carneiro Leo, Ataliba Amaral de Arajo, Afonso Gomes

    Pereira de Moraes, Deodoro Moraes Lima, Pharmaceuticos Loureno Roselino, Joo Palma Travassos, Francisco Silvrio Gomes dos Reis, Euclydes Celso Teixeira, Antonio Baracchini,

    Carlos Monteiro da Silveira, Jos Coelho Gomes Ribeiro, Cirurgies dentistas Antonio Rodrigues

    da Silva, Joo Francisco de Salles Pupo e Benjamin Anderson Stauffer, respectivamente lentes

    de Anatomia descriptiva e microscpica, Microbiologia, Physiologia, Anatomia pathologica e

    Pathologia geral, Matria mdica e Therapeutica, Hygiene, Chmica Analytica e Toxicolgica,

    Chmica Geral e Mineral, Chmica biolgica e bromatolgica, Botnica Geral e Systematica,

    Chmica Orgnica, Pharmacia Galenica, Physica, Histria Natural, Clnica Odontolgica,

    Technica Odontolgica e Prothese e Mechanica Dentria. Em tempo: Dr. Antonio Lopes Dias

    Chmica Industrial, em favor dos quaes j foram expedidos os necessrios ttulos, e congratulou-

    se com a populao desta cidade por este auspicioso acontecimento, que marca o incio do

    ensino superior, nesta adeantada zona do Estado de So Paulo; outrossim, agradeceu a

    presena dos representantes do municpio, da magistratura, do commercio, das industrias, da

    lavoura e etc, e convidou-os a assignarem a presente acta. Determinou ainda o Dr. Director que se

    officiasse ao Governo do Estado e ao Dr. Director do Servio Sanitrio, comunicando a solene

    instalao desta Escola, Em seguida o Dr. Presidente deu a palavra ao orador official, Dr.

    Fernando de Castella Simes, que pronunciou um eloqente e muito applaudido diacurso alusivo

    ao acto. Finalmente convocou uma sesso extraordinria da Directoria para sbado prximo,

    numa das salas da residncia do Dr. Affonso Gomes Pereira de Moraes, afim de deliberar sobre

    assuntos de interesse deEscola. Nada mais havendo a tratar, mandou o Dr. Director lavrar a

    presente acta que, lida e aprovada, vae devidamente assignada. Eu, Dr. Ataliba Amaral de Arajo,

    secretrio, a escrevi.

    Acta da Fundao e Installao da Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro Preto

    (aa)

    Dr. Francisco A. Pompeu de Camargo

    Dr. Affonso Gomes Pereira de Moraes

    Loureno Roselino

    Antonio Baracchini

    Dr. Ataliba Amaral de Araujo

    Dr. Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz

    Plnio Travassos dos Santos- Secretrio da Cmara representando o dr. Prefeito Municipal

    Dr. Fbio de S Barreto

    Dr. Joaquim Mamede da Silva

    Dr. Deodoro Moraes Lima

    Jos da Silva Lisboa pelo Dirio da Manh

    Dr. Carlos Ro

    ngelo Macatti

    Dr. Phelippe Ach

    Dr. Mrio Carneiro Leo

    Antonio Engracia de Oliveira

    Joo Francisco de Salles Pupo

    Joo Helmeiters

    Dr. Marianno de Siqueira

    Philadelpho Gouva pelo Dr. Antonio Gouva

    Clodomiro Collety

    Mauricio Camargo

    Dr. Romano Barreto

    Julio de Oliveira Mattosinhos Filho

    Dr. Benjamin A. Stauffer

    Waldomiro Furquim Labert

    Antonio Moyss Abbud

    Eleontino de Souza Mello

    Joo Palma Travassos

    Antonio Musa Filho

    Antonio Furtado de Medeiros

    Dr. Castella Simes

    Letcia Tollendal de Moraes

    Conceio Negreiros do Amaral

    Julieta de Siqueira

    Hilda Camargo

    Maria Rollemberg Sampaio

    Sophia Naclerio Homen

    Jos Coelho Gomes Ribeiro

    Euclydes Celso Teixeira

    Carlos Momeiro da Silveira

    Francisco Silveiro Gomes dos Reis

    Francisco Wolfango Vieira de Souza

    Fernando Scalamandr Sobrinho

    Antonio Furtado de Medeiros

    Joo da Costa Machado

    Padre Francisco Curti

    (Transcrito de Cione,1989) 3

    15

  • Os docentes foram empossados em seus cargos na prpria sesso magna e a diretoria ficou assim constituda: 2

    Director Dr. Francisco Antonio Pompeu de Camargo

    Vice-Director Dr. Affonso Gomes Pereira de Moraes

    Primeiro Thesoureiro Pharmaceutico Loureno Roselino

    Segundo Thesoureiro Pharmaceutico Antonio Baracchini

    Secretrio Dr. Ataliba Amaral de Araujo

    Dr. Francisco Antonio Pompeu de Camargo

    Diretor de junho de 1924 a abril de 1931, e de junho de 1932 a fevereiro de 1933

    Os cursos de Pharmacia e Odontologia tiveram incio no dia seguinte, 2 de junho de 1924, nas salas do Gymnasio do Estado, situado Rua

    Prudente de Moraes, contando com 40 alunos matriculados no curso de pharmacia e 30 alunos no curso de odontologia. 4

    Enquanto no se dispunha de meios suficientes para o seu custeio, as aulas tericas eram ministradas em salas do Gymnasio do Estado e o

    as aulas prticas, alguns meses depois de sua fundao, nas dependncias de modesto prdio residencial localizado na Rua So Sebastio n 34.3

    Gymnasio do Estado Prdio localizado na Rua So Sebastio

    16

  • oPouco depois, mudou-se para um sobrado localizado na Rua So Sebastio n 71, entre as Ruas Visconde de Inhama e Baro do

    oAmazonas, e mais tarde mudou-se para amplo edifcio mais condizente com seus fins na Rua Amrico Braziliense n 51, entre as Ruas lvares

    Cabral e Tibiri, onde permaneceu durante vrios anos, at que a sua mantenedora, a Associao de Ensino de Ribeiro Preto, houve por bem

    transferi-la para o prdio conhecido por Solar do Dr. Barcelos. 2, 3

    Edifcio Rua Amrico Brasiliense Solar do Dr. Barcelos

    3. Reconhecimento Federal e Estadual

    Em pouco tempo, a Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro Preto passou a ser conhecida no s pelo ensino ministrado, mas tambm pela abnegao e dedicao de seus mestres.

    2

    o Entretanto, seis meses aps a sua instalao, o Presidente do Estado de So Paulo, Dr. Carlos de Campos, promulgou a Lei n 1991 , que 5extinguiu o reconhecimento das Escolas de Pharmacia e Odontologia pelo Estado. De acordo com esta Lei, as escolas existentes teriam o prazo de

    o dois anos para obter o reconhecimento do Governo Federal, moldando-se Lei Federal n 11.530 de 18 de maro de 1915 .

    2

    Antes do trmino do prazo de dois anos, a Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro Preto j estava com a sua documentao organizada, solicitando o reconhecimento do Governo Federal. Para tanto, em 14 de maro de 1926, a Escola recebeu a inspeo do Prof. Dr. Aloysio de Castro, Catedrtico de Clinica Mdica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que ocupava o cargo de Director do Departamento Nacional de Ensino, rgo Federal de Controle e Fiscalizao dos Cursos Universitrios Brasileiros. 2

    Tendo sido efetuada a fiscalizao prvia, foi concedida Escola por ato do Ministro da Justia, Vianna Castello, em 5 de maro de 1928 a equiparao s suas congneres oficiais . Em 2

    documento datado de 19 de maro de 1928, expedido pelo Departamento Nacional de Ensino, l-se : 2

    Rio de Janeiro, 19 de maro de 1928.

    Sr. Director

    De ordem Sr. Director geral remetto-vos as inclusas portarias equiparando essa Faculdade as suas congneres

    officiaes e nomeando o Dr. Antonio Carlos Tinoco Cabral para exercer as funes de inspector junto a mesma.

    Attenciosas saudaes.

    Aloysio de Castro

    17

  • Como algumas Escolas do Estado haviam solicitado a prorrogao daquele prazo de dois anos, concedido pelo Presidente do Estado, para o

    obter o reconhecimento, houve ele por bem ento promulgar a Lei n 2.350, de 31 de dezembro de 1928, que em consonncia a Lei Federal

    organizou e regularizou o ensino farmacutico e odontolgico no Estado. 2

    Com a promulgao da referida Lei, a diretoria da Escola de Pharmacia e Odontologia de Ribeiro Preto pde requerer o acrscimo do reconhecimento estadual, que lhe foi outorgado por Decreto de 24 de janeiro de 1929, pelo qual os alunos inclusive os anteriormente formados

    sob o regime federal tiveram o reconhecimento confirmado dos seus direitos ao competente registro para o exerccio profissional. 2

    Em maro de 1931, o Dr. Pompeu de Camargo afastou-se da direo da Escola, por questes de sade, e foi substitudo pelo Dr. Joo Francisco de Salles Pupo, que permaneceu como Diretor at junho de 1932, acompanhando o processo de redao do Estatuto que daria origem a

    Associao de Ensino de Ribeiro Preto. 2

    Dr. Joo Francisco de Salles Pupo

    Diretor de abril de 1931 a junho de 1932

    4. Associao de Ensino de Ribeiro Preto

    A Associao de Ensino de Ribeiro Preto, a mais

    antiga organizao educacional da cidade, foi fundada

    em 1 de junho de 1921, por mdicos, farmacuticos e

    cirurgies-dentistas, filhos de Ribeiro Preto ou nela

    radicados h longo tempo, sem outro objetivo que no

    o de colaborar com os poderes pblicos na difuso do

    ensino em todos os graus permitidos em lei,

    trabalhando assim para o progresso da esplndida

    Ribeiro Preto. 3

    Alunos e Docentes da FFORP em frente ao Edifcio Rua Amrico Brasiliense

    18

  • Embora o Estatuto da Escola de Pharmacia e

    Odontologia tivesse sido registrado e publicado no Dirio

    Oficial do Estado em 7 de abril de 1925, os membros da

    sociedade constituda, em razo dos vrios cursos que

    foram sendo instalados junto a mesma Escola de

    Pharmacia e Odontologia (Escola Normal Livre, Curso

    Fudamental (ginasial), Grupo Escolar Modelo), decidiram

    fundar uma associao civil sob a designao de

    Associao de Ensino de Ribeiro Preto, na qual ficou

    integrada a prpria Escola de Pharmacia e Odontologia. 2

    O registro do Estatuto da entidade foi efetuado em 13 de dezembro de 1932, aps ter sido devidamente

    publicado no Dirio Oficial do Estado de So Paulo, em 11

    de dezembro de 1932, conforme a certido expedida pelo

    Primeiro Cartrio de Registro de Imveis e Anexos da

    cidade. 2

    Em 1945, os membros da Associao de Ensino o

    adquiriram o prdio de n 49 da Rua Tibiri (hoje 714)

    conhecido por Solar do Dr. Barcelos. Neste palacete ao

    lado da Catedral de Ribeiro Preto, a cidade hospedou o

    Rei Alberto da Blgica quando da sua visita a esta cidade

    nos idos de 1922.3

    A aquisio foi feita pela importncia de trezentos mil cruzeiros e o prdio foi submetido a uma ampla

    reforma. Em 1947, o Diretor Loureno Roselino submeteu apreciao do Conselho Tcnico Administrativo a construo de um prdio anexo a Faculdade, na Rua Florncio de Abreu, em terreno adquirido pela Associao. Em julho de 1949 o edifcio j estava completamente concludo.

    3

    Prof. Dr. Loureno Roselino

    Diretor de fevereiro de 1937 a dezembro de 1958

    Durante 34 anos como estabelecimento de ensino particular pertencente Associao de Ensino de Ribeiro Preto, a Faculdade

    desempenhou as suas atividades, sendo de destacar-se a abnegao e o desprendimento daqueles que tinham sob sua responsabilidade a

    manuteno da Faculdade, cujo custeio tornava-se cada vez mais difcil. 3

    Posteriormente para que no perecessem 34 anos de trabalho inteiramente dedicados ao ensino e pesquisa os seus Diretores

    resolveram entreg-la ao Estado, o que se efetuou aps memorvel campanha na qual se empenharam todas as classes estudantis, autoridades e

    o povo, em um movimento de larga repercusso, na cidade e regio. 3

    19

  • II

    A Faculdade de Farmcia e Odontologia como Instituto Isolado do Estado de So Paulo

  • 1. Uma nova etapa

    A Associao de Ensino achava-se agora constituda por Loureno Roselino, Antnio Baracchini, Ataliba Amaral de Araujo e Antnio Rodrigues da Silva, que prosseguiram em seus esforos para manter a Faculdade de Farmcia e Odontologia apesar da forte crise econmica-

    financeira que se abatera sobre o pas tornando cada vez mais difcil a manuteno da Faculdade, assim seus associados decidiram lutar para

    transferi-la ao Governo do Estado.2

    Em 1958 uma Comisso composta de elementos representativos de todas as classes sociais da cidade e da regio, chefiada pelo Prefeito Municipal, senhor Costabille Romano e pelo Dr. Altino Arantes Marques foi recebida pelo Governador do Estado, senhor Jnio da Silva Quadros, a

    quem foi solicitada a incorporao da Faculdade ao Sistema Estadual de Ensino Superior. 2

    O Governador, demonstrando interesse pelo assunto, prometeu enviar uma mensagem ao Legislativo, o que foi realizado em 10 de maio, o acompanhada do projeto de Lei n 851 de 1958, estadualizando a Faculdade. Esse projeto, aprovado em primeira discusso em agosto do mesmo

    o ano, foi sancionado pela Assemblia Legislativa e promulgado pelo Governador, como Lei n 5.015, de 6 de dezembro de 1958. 2,6

    2. A incorporao da Faculdade de Farmcia e Odontologia ao Estado de So Paulo

    Em 23 de janeiro de 1959 a Congregao da Faculdade reuniu-se em sesso extraordinria, com o fim especial de transmisso do cargo de

    Diretor ao Prof. Dr. Francisco Degni, nomeado pelo senhor Governador, em 15 de janeiro. Francisco Degni era Professor Catedrtico da Faculdade

    de Farmcia e Odontologia da Universidade de So Paulo. 2,7

    Prof. Dr. Francisco Degni

    Diretor de janeiro de 1959 a junho de 1964

    o A Lei n 5.015 determinava em seus artigos 2 e 3 que seriam incorporados ao patrimnio da Fazenda do Estado todos os direitos, bens

    imveis e mveis, laboratrios, gabinetes e material de estudo utilizados pelo Instituto, pela importncia da avaliao a que se procedesse.2

    Uma Comisso composta de um funcionrio da Reitoria da Universidade de So Paulo, de um representante da Secretaria da Fazenda e outro da entidade mantenedora da Faculdade ora incorporada, foram nomeados para proceder ao levantamento da avaliao de todos os bens.

    Procedida a avaliao foi efetuado aos interessados, em fins de maro de 1960, o pagamento da indenizao no valor de trinta e seis milhes,

    seiscentos e vinte e quatro mil, quinhentos e quarenta e nove cruzeiros e cinquenta centavos (Cr$ 36.624.549,50) conforme nota de empenho,

    importncia esta, entregue diretamente pela Secretaria da Fazenda ao Departamento Jurdico do Estado. A escritura da encampao foi lavrada

    em 30 de maro de 1960, 17 Tabelionato Armando Salles, em So Paulo, Livro de Notas 566, pginas 86 e 87. 2

    Ao assumir a Direo da Faculdade, Francisco Degni batalhou para conseguir uma rea na Fazenda Monte Alegre, que havia sido

    desapropriada pelo Governo do Estado, e onde j se encontrava instalada a Faculdade de Medicina. Seu objetivo era construir edifcios prprios

    para a Farmcia e Odontologia. Contando com o apoio do Diretor da Faculdade de Medicina, Prof. Dr. Zeferino Vaz, conseguiu a rea necessria ao

    empreendimento.2

    21

  • Edifcio das Clnicas Bloco D e Clnica de Cirurgia

    Bloco A e Edifcio das Clnicas Edifcio das Clnicas, passarelas e bloco D

    3. Novas Instalaes da Faculdade de Farmcia e Odontologia no Campus de Monte Alegre

    CampusEm maio de 1961 iniciaram-se os servios de terraplanagem e limpeza do terreno destinado ao edifcio da Faculdade no do Monte Alegre.

    2

    Em novembro de 1962, os blocos A e B encontravam-se em condies de receber as lajes e a impermeabilizao. Em 1963 os blocos C, D, E e F tiveram inicio.2

    A inaugurao do setor Odontolgico deu-se no dia 1 de junho de 1971, exatamente quando transcorria o 47 aniversrio de fundao da Faculdade de Farmcia e Odontologia. 2

    22

  • 4. Acontecimentos poltico-administrativos no perodo

    Em junho de 1964, o Prof. Dr. Domingos Angerami, por designao do Governador do Estado, Dr. Adhemar de Barros, assumiu a Diretoria. Dando cumprimento determinao do Governador, em 3 de julho de 1964, o Prof. Angerami reinstalou a Congregao da Faculdade, que estava

    interrompida desde 1959. 2

    A reinstalao foi feita de acordo com os Estatutos da Universidade de So Paulo que passaram a ser aplicados por analogia, na Faculdade

    de Farmcia e Odontologia, naquilo em que no colidisse com as determinaes do Conselho Estadual de Educao. 2

    Prof. Dr. Domingos Angerami

    Diretor de junho de 1964 a julho de 1967

    Em junho de 1967 foi indicado pelo Governador, para assumir a Diretoria da Faculdade o Prof. Dr. Octvio Baracchini. Ele passou ento a discutir com as autoridades e a comunidade em geral a instalao da Universidade de Ribeiro Preto ou, se isso no fosse totalmente vivel, a agregao da Faculdade a Universidade de So Paulo, contando com o apoio do Prefeito Municipal senhor Welson Gasparini. 2

    Prof. Dr. Octvio Barachinni

    Diretor de julho de 1967 a agosto de 1971

    Em 22 de outubro de 1968 o Conselho Universitrio da USP na sua 617 Sesso aprovou o inicio de gestes junto a Faculdade de Farmcia

    e Odontologia visando a sua integrao junto a USP. 2

    o Entretanto, em 30 de janeiro de 1970 foi expedido o Decreto-Lei n 191, transformando os Institutos Isolados mantidos pelo Estado em

    autarquias de regime especial. Em virtude desta alterao o Conselho Estadual de Educao elaborou um novo Regimento Geral para os Institutos oe, em dezembro do mesmo ano, foi expedido o Decreto n 52.595 , que regulamentou o funcionamento dessas autarquias.

    8 2

    23

  • Em 1971 foi empossado o novo Diretor da Faculdade, Prof. Dr. Walter Perdiza.

    Prof. Dr. Walter Perdiza

    Diretor de agosto de 1971 a agosto de 1975

    Em junho de 1973, a Congregao da Faculdade foi convocada em carter extraordinrio, para tomar conhecimento do Processo

    SE/2.772/73 e seu apenso de n 14.935/72-RUSP, referentes ao plano de integrao da Faculdade a Universidade de So Paulo, no Campus de

    Ribeiro Preto, e deliberarem a respeito. A Congregao, aps discutir o assunto, terminou por aceitar a proposta de integrao nos termos

    sugeridos ao Governador do Estado pelo Comit Superior. 2

    o Em 30 de dezembro de 1974, o Governador do Estado de So Paulo, Laudo Natel, assinou o Decreto n 5.407 (publicado em 31/12) incorporando a Universidade de So Paulo as Faculdades de Farmcia e Odontologia e a de Filosofia Cincias e Letras, integradas ao Campus da

    USP de Ribeiro Preto.

    Governador Laudo Natel assina o Decreto, incorporando a FFORP Universidade de So Paulo

    24

  • III

    A Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo no Campus da USP de Ribeiro Preto

  • Com a incorporao a USP, que se efetivou a partir de 1 de janeiro de 1975, a Faculdade de Farmcia e Odontologia passou a ser regida osob a gide do Decreto n 52.326, de 16 de dezembro de 1969, que aprovou o Estatuto da Universidade de So Paulo, assim tambm sob a gide

    odo Decreto n 52.906 de 27 de maro de 1972, que aprovou o seu Regimento Geral.

    9

    o Pela Portaria n 299 de 10 de janeiro de 1975, o Reitor designou uma Comisso para efetuar a incorporao do patrimnio, oramento e pessoal dos dois cursos a USP e, no dia 21 do mesmo ms, em nova Portaria, acrescentou as atribuies da Comisso a tarefa de ajustar as

    normas da Faculdade ao Regimento da USP. 2

    Foi eleito como seu primeiro Diretor aps a incorporao a USP o Prof. Dr. Jaime Monteiro de Barros. 2

    Prof. Dr. Jaime Monteiro de Barros

    Diretor de agosto de 1975 a agosto de 1979

    Em 1976 o Prof. Dr. Ruy Barbosa Roselino apresentou a proposta de separao dos cursos de Odontologia e de Farmcia e Bioqumica.

    Essa ideia foi aprovada pela Congregao em 8 de abril de 1976 e foi constituda uma Comisso composta pelos Prof. Drs. Ruy Barbosa Roselino,

    Aymar Baptista Prado e Jaime Monteiro de Barros para elaborar os estudos necessrios. 2

    Em 30 de agosto de 1978 foi empossado no cargo de Diretor da Faculdade o Prof. Dr. Aymar Baptista Prado.

    Prof. Dr. Aymar Baptista Prado

    Diretor de agosto de 1978 a junho de 1983

    26

  • IV

    Separao da Faculdade de Farmcia e Odontologia

  • Em 1982 em funo das dificuldades financeiras de gesto de 2 cursos distintos com um nico oramento foram retomados os estudos para

    a separao dos cursos. Foi constituda uma Comisso formada pelos Profs. Drs. Jos Norberto Callegari Lopes, Edgar Igncio, Rubem Cione,

    Izabel Yoko Ito, Zilda Maria Mussolino Ribeiro, Demerval de Carvalho e o Acadmico Joo Rogrio da Silva, para elaborao de estudos e

    apresentao de propostas para efetivar a separao dos cursos, sendo sugerido que se pensasse em uma separao sob o aspecto puramente

    jurdico, o que no traria nus financeiros a Universidade, pois a sistemtica seria a de se dividir tanto a rea fsica como o pessoal administrativo e

    docente, propondo-se apenas a criao de um cargo de secretrio e de uma funo de Diretor. 2

    Devidamente instrudo, o processo foi encaminhado aos rgos competentes e recebeu parecer favorvel da Comisso de Legislao e Recurso (CLR), da Comisso de Oramento e Patrimnio (COP), da Cmara de Graduao e do Conselho Universitrio.

    2

    o Em 10 de maro de 1983, o Governador do Estado, Jos Maria Marin expediu o Decreto n 20.786, que modificou o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade de So Paulo, para neles constar o desmembramento da Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto, em duas

    Unidades distintas: Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto (FCFRP) e Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto (FORP). 2

    O quadro de docentes da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto ficou constitudo de 81 docentes distribudos nos seguintes Departamentos: Odontologia Restauradora; Fisiologia; Cincias Morfolgicas; Odontologia Social e Complementao Curricular; Estomatologia;

    Clinica Infantil; Cirurgia; e Materiais Dentrios e Prtese. 3

    D.O.E.: 10/03/1983

    DECRETO N 20.786, DE 10 DE MARO DE 1983

    Modifica o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade de So Paulo, desmembrando em duas Unidades a atual Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto.

    JOS MARIA MARIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SO PAULO, no uso de suas atribuies legais e tendo em vista o decidido pelo Conselho Universitrio da Universidade de So Paulo, em sesso de 21 de dezembro de 1982, e pelo Conselho Estadual de Educao, em sesso de 17 de fevereiro de 1983,

    Decreta:

    Artigo 1 A Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto (FORP), incorporada ao sistema estadual de ensino superior, na qualidade de Instituto Isolado, ex-vi da Lei n 5.015, de 6 de dezembro de 1958 e, posteriormente, por fora do Decreto-lei n 191, de 30 de janeiro de 1970 e do Decreto n 5.407, de 30 de dezembro de 1974, incorporada Universidade de So Paulo e, conseqentemente, integrada na enumerao do artigo 5, inciso III, do Estatuto Universitrio aprovado pelo Decreto n 52.326, de 16 de dezembro de 1969 e na do artigo 4 do Regimento Geral aprovado pelo Decreto n 52.906, de 27 de maro de 1972, fica desmembrada em duas Unidades, a saber: Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto (FCFRP) e Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto (FORP).

    Pargrafo nico As novas Unidades, resultantes do desmembramento, ficam includas nos dispositivos prprios do Estatuto e do Regimento Geral Universitrios referidos no caput deste artigo.

    Artigo 2 Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Palcio dos Bandeirantes, 10 de maro de 1983.

    JOS MARIA MARIN

    28

  • V

    Smbolos da FORP

  • Uma das atividades desenvolvidas a partir da celebrao dos 80 Anos da FORP foi o Resgate Histrico, colorizao e vetorizao do

    Braso da FORP, o nosso maior smbolo, adequado aos parmetros legais do CFO (Conselho Federal de Odontologia). Um smbolo uma

    logomarca, que representa uma instituio, servindo de instrumento de apresentao da mesma a ttulo de divulgao.

    O Braso original criado na dcada de 1920, provavelmente pelos fundadores da Escola de Pharmcia e Odontologia de Ribeiro Preto,

    tendo o Dr. Ataliba Amaral de Arajo como provvel mentor intelectual, composto pelo smbolo da Odontologia (compreendendo o Caduceu de

    Esculpio* com uma serpente ao seu derredor, esse conjunto dentro de um crculo que delimita eticamente a rea de atuao do Cirurgio-

    Dentista, ou seja, o sistema estomatogntico), posicionado dentro de um escudo sustentado pela mitolgica ave Fnix (caracterizada pelo poder

    de renascer das cinzas). Contem ainda nos limtrofes laterais ao escudo, um ramo de caf ( direita) e um de cana-de-acar ( esquerda),

    representando a pujana econmica da regio poca, de carter eminentemente agrcola. Para a adequao do smbolo da Odontologia aos

    preceitos legais, seguimos o Manual do Conselho Federal de Odontologia, que trata da matria:

    O Smbolo da Odontologia representado pelo Caduceu de Esculpio, onde o Caduceu significa o emblema dos arautos e Esculpio ou

    Asklpios o Deus da Medicina na mitologia greco-romana. Dever ostentar a cor gren, com a serpente de cor amarela com estrias pretas no

    sentido diagonal, enrolando-se da esquerda para a direita, e o conjunto, circunscrito tambm na cor gren, contendo as seguintes propores :10

    a) o basto ter o comprimento de 9/10 do dimetro interno do crculo, tendo na parte superior a largura de 2/10 do referido dimetro e, na

    parte inferior 1/10 do dimetro citado. Seus traos laterais sero retos. Apresentar, ainda, alguns pequenos segmentos de reta, no sentido vertical,

    para conferir-lhe carter lenhoso. Suas extremidades tero linhas curvas e seu traado externo, a largura de 1/20 do dimetro interno do crculo;

    b) a serpente em sua parte mais larga, ter 1/10 do dimetro interno do crculo e largura zero, na cauda. Enrolar-se- no basto de cima para

    baixo de forma elptica, passando pela frente, por trs, pela frente e parte superior e inferior do basto, respectivamente, tendo na parte superior e

    inferior do basto a distncia de 2/10 do dimetro do crculo de cada extremidade. Ostentar na boca a sua lngua bfida, guardadas as mesmas

    propores;

    c) a largura do traado do crculo, ter 1/10 do seu dimetro interno e os traos externos do basto e da serpente tero largura de 1/20 do

    referido dimetro.

    Compem ainda os smbolos da Odontologia, o Anel (com uma pedra granada engastada em arco de ouro representando duas cobras

    entrelaadas), e a Bandeira (na cor gren, com um crculo branco no centro em cujo interior, confinados o caduceu com a cobra entrelaada).

    Elucidando o nosso braso:

    Fnix, a ave do renascimento

    Escudo

    Caduceu de Esculpio com a serpente,

    circunscritos

    Ramo de caf

    Ramo de cana-de-acar

    Cincia, Luz (conhecimento), Sade

    30

  • Braso da Faculdade de Farmcia e Odontologia incorporada pelo Governo do Estado de So Paulo - 1962

    Entalhador: Vicente Barillari SobrinhoRecuperado pelo Prof. Dr. Lcio Celso Gosuen

    31

    Braso da FOF Braso da FORP

  • VI

    Estrutura Departamental

  • 1. Departamentos da Faculdade de Odontologia Histrico

    o Em 30 de janeiro de 1970 foi expedido o Decreto-Lei n 191, transformando os Institutos Isolados, mantidos pelo Estado, em autarquias de regime especial. Em virtude dessa alterao, o Conselho Estadual de Educao elaborou um novo Regimento Geral para os Institutos e em

    odezembro de 1970, foi expedido o Decreto n 52.595 , que regulamentou o funcionamento dessas autarquias, determinando entre outras coisas a

    8

    composio da Congregao e dos Departamentos. Os Departamentos ficaram assim constitudos:

    FARMCIA

    Departamento

    Departamento de Fsica e Qumica

    Departamento de Cincias Biolgicas

    Departamento de Cincias Aplicadas

    Chefe

    Prof. Dr. Jos Norberto Callegari Lopes

    Prof. Dr. Aryowaldo Costa

    Prof. Dr. Aymar Baptista Prado

    ODONTOLOGIA

    Departamento

    Departamento Pr-Clinico

    Departamento Clinico

    Departamento Bsico

    Chefe

    Prof. Dr. Ruy Barbosa Roselino

    Prof. Dr. Regis Alonso Verri

    Dr. Antnio Cesrio de Lima Horta

    Em 1974 foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educao, um Anexo ao Regimento da Faculdade de Odontologia e Farmcia, reformulando os Departamentos, que ficaram assim constitudos:

    Departamento Chefe

    Departamento de Cincias Morfolgicas

    Departamento de Cincias Fisiolgicas

    Departamento de Cincias Patolgicas

    Departamento de Odontologia Restauradora

    Departamento de Materiais Dentrios e Prtese

    Departamento de Diagnstico e Cirurgia

    Departamento de Clinica Infantil

    Prof. Dr. Edgar Igncio

    Prof. Dr. Cleber Geraldo Gentil

    Profa. Dra. Rosa Domingues Ribeiro

    Prof. Dr. Sebastio Antnio Ribeiro

    Prof. Dr. Heitor Panzeri

    Prof. Dr. Lcio Celso Gosuen

    Profa. Dra. Zilda Maria Mussolino

    33

  • Departamento Chefe

    Departamento de Odontologia Social e Complementao Curricular

    Departamento de Fsica e Qumica

    Departamento de Cincias Farmacuticas

    Departamento de Anlise Clinicas, Toxicolgicas e Bromatolgicas

    Departamento de Higiene e Administrao

    (anexado ao Departamento de Cincias Fisiolgicas)

    Prof. Dr. Jos Carlos Nasi

    Prof. Dr. David dos Santos Filho

    Prof. Dr. Aymar Baptista Prado

    (anexado ao Departamento de Cincias Farmacuticas)

    o Em 10 de maro de 1983, o Governador do Estado, Jos Maria Marin expediu o Decreto n 20.786, que modificou o Estatuto e Regimento

    Geral da Universidade de So Paulo, para nele constar o desmembramento da Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto, em duas

    unidades distintas: Faculdade de Cincias Farmacuticas de Ribeiro Preto (FCFRP) e Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto (FORP).

    Em 1989 a FORP apresentava os seguintes Departamentos:

    Departamento Chefe

    Departamento de Odontologia Restauradora

    Departamento de Fisiologia

    Departamento de Cincias Morfolgicas

    Departamento de Odontologia Social e Complementao Curricular

    Departamento de Estomatologia

    Departamento de Clinica Infantil

    Departamento de Cirurgia

    Departamento de Materiais Dentrios e Prtese

    Prof. Dr. Wanderley Ferreira da Costa

    Prof. Dr. Cleber Geraldo Gentil

    Prof. Dr. Homero Habel Rodrigues

    Prof. Dr. Abib Salim Cury

    Prof. Dr. Ruberval Armando Lopez

    Profa Dra. Zilda Maria Mussolino

    Prof. Dr. Arthur Belm Novaes

    Prof. Dr. Heitor Panzeri

    34

  • 2. Estrutura atual dos Departamentos

    2.1. Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Periodontia O Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Periodontia (DCTBMFP) conta atualmente com 12 docentes sendo 3 Titulares, 8 Associados e 1 Doutor; destes, 11 so contratados em Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa (RDIDP) e 09 servidores tcnicos e administrativos. O Departamento possui quatro laboratrios onde so desenvolvidos os projetos de pesquisa, sendo eles: Laboratrio de Cultura de Clulas; Laboratrio de Histologia; LAB 3D BIO - Laboratrio Multiusurio para Anlises de Imagens Tridimensionais de Tecidos Biolgicos e Biomateriais; e Laboratrio de Biologia Molecular.

    Laboratrios do DCTBMFP

    Alm do oferecimento de disciplinas de graduao e de ps-graduao, o Departamento oferece Cursos de Extenso nas modalidades: Aperfeioamento, Difuso, Especializao e Prtica Profissionalizante; nas reas de Cirurgia e Periodontia. Ainda oferece Programa de Residncia em rea Profissional da Sade Modalidade Uniprofissional, em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais, tendo os trabalhos de criao desse Programa sido iniciados no ano de 2002.

    O ponto de partida para criao do Programa de Residncia foi o entusiasmo dos Profs. Drs. Alexandre Elias Trivellato e Cssio Edvard Sverzut, motivados pela necessidade crescente de profissionais devidamente capacitados na rea e pela alta demanda de atendimento de pacientes portadores de deformidades dento-esquelticas e de fraturas faciais. Foi estabelecido convnio entre a FORP/USP e a Santa Casa de Misericrdia de Ribeiro Preto, para atendimento de pacientes portadores de fraturas faciais.

    O curso foi iniciado no ano de 2009, sendo desde ento oferecido regularmente, em perodo integral, com durao de 3 anos e ingresso anual de 2 alunos. O curso reconhecido pela Universidade de So Paulo, credenciado no Colgio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais e no Conselho Federal de Odontologia (CFO) desde sua criao. A partir de 2013 foi contemplado com bolsa trabalho aos residentes pelo Ministrio da Sade e Ministrio da Educao.

    O Departamento tambm oferece, desde julho de 1997, servio de atendimento cirrgico a pacientes da macro regio de Ribeiro Preto por meio do Centro Integrado de Estudos de Deformidades da Face (CIEDEF), composto por profissionais do Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Periodontia da FORP/USP e do Servio de Cirurgia de Cabea e Pescoo do Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto USP.

    35

    Clnica do DCTBMFP

  • 2.2. Departamento de Clinica Infantil

    O Departamento de Clnica Infantil (DCI) conta atualmente com 13 docentes sendo 3 Titulares, 7 Associados e 3 Doutores; todos

    contratados em Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa (RDIDP) e 11 servidores tcnicos e administrativos.

    O Departamento possui trs laboratrios onde so

    desenvolvidos os projetos de pesquisa, sendo eles: Laboratrio de Histologia; Laboratrio para testes de Materiais Odontolgicos; e

    Laboratrio de Computao para Estudos Epidemiolgicos.

    Nas disciplinas do curso de Graduao, oferecidas pelo

    Departamento, so atendidos (em mdia): 150 pacientes por semana, na

    disciplina de Odontopediatria; 160 pacientes por semana, na disciplina de

    Ortodontia; e 40 pacientes por semana, na disciplina de Aparelhos

    Ortodnticos Auxiliares Fixos (optativa).

    O Departamento oferece o Servio de Extenso Comunidade, desenvolvido no "Centro de Formao de Recursos Humanos

    Especializados no Atendimento Odontolgico a Pacientes Especiais" (CAOPE). Este servio foi criado em 1985, e atende pacientes oriundos de

    toda a regio de Ribeiro Preto, de outras reas do Estado de

    So Paulo, bem como de outros Estados; atendendo, em

    mdia, 100 pacientes por semana. A estrutura fsica do CAOPE

    possui uma rea construda de aproximadamente 1.100 m

    (Clnica de Pacientes Especiais), com uma clnica contendo 14

    consultrios odontolgicos, 1 consultrio para cirurgias, sala de

    radiografia, cmara escura para revelao de radiografias, sala

    de esterilizao, laboratrio de prtese e sala de aulas para 40

    pessoas.

    No ano de 2010 foi criado o Servio de Atendimento a

    Traumatismos Dentrios na FORP/USP, com a finalidade de

    viabilizar o acesso ao tratamento odontolgico de crianas,

    estabelecer mecanismos de vigilncia relacionados

    educao, preveno e controle, bem como desenvolver

    estudos e instituir aes preventivas junto comunidade.

    Nesse servio so atendidos, em mdia, 12 pacientes por

    semana.

    Odontopediatria DCI

    Clnica de Pacientes Especiais

    36

  • 2.3. Departamento de Estomatologia, Sade Coletiva e Odontologia Legal

    O Departamento de Estomatologia, Sade Coletiva e Odontologia Legal (DESCOL) conta atualmente com 12 docentes sendo 1 Titular, 5 Associados e 6 Doutores; todos contratados em Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa (RDIDP) e 7 servidores tcnicos e

    administrativos.

    O Departamento possui cinco laboratrios onde so

    desenvolvidos os projetos de pesquisa, sendo eles: Laboratrio

    de Anlise e Controle da Imagem Radiogrfica Odontolgica

    (LACIRO); Laboratrio Multidisciplinar de Ensino, Pesquisa e

    Extenso em Teleodontologia (LaMEPET); Laboratrio de

    Histopatologia e Imunopatologia; Laboratrio de Microscopia; e

    Laboratrio de Pesquisa de Sade Coletiva e Odontologia Legal.

    O Departamento de Estomatologia, Sade Coletiva e

    Odontologia Legal oferece comunidade: servio de exames

    histopatolgicos; servio de diagnstico odontolgico (so

    atendidos, em mdia, 1.500 pacientes por ano e realizados 3.000

    exames radiogrficos por ano); servio de exame pericial

    odontolgico e elaborao de laudo pericial em processos

    judiciais envolvendo a Odontologia, em colaborao ao Tribunal

    de Justia do Estado de So Paulo e Justia Federal; e servio de

    exame de identificao humana, que visa identificar ossadas por

    meio de protocolo para anlise de remanescentes sseos.

    Desenvolve ainda, por intermdio da parceria entre a

    Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto e a Diviso

    Odontolgica da Secretaria Municipal de Sade do Municpio de

    Ribeiro Preto - SP, aes de Sade bucal na comunidade

    estudantil presente no Distrito Oeste de Sade, com o objetivo de

    controle das doenas bucais. Em mdia, so atendidas 40

    crianas por perodo num total de 800 crianas por semestre.

    O Departamento realiza atendimento de pacientes

    portadores de leses bucais de Ribeiro Preto e regio, via

    Sistema nico de Sade (SUS) em parceria com a Diviso

    Regional de Sade XIII e a Prefeitura da cidade de Ribeiro Preto,

    no Centro de Atendimento Especializado em Diagnstico Oral

    (CAEDO). Atua tambm na produo de eventos e de material

    didtico voltados populao, em campanhas de preveno de

    doenas da boca e de cncer. Presta orientao a profissionais de

    Ribeiro Preto e regio, via web, para diagnstico e tratamento de

    leses bucais.

    Alm do oferecimento de disciplinas de graduao e de

    ps-graduao, o Departamento oferece Cursos de Extenso nas

    modalidades: Aperfeioamento, Difuso, Especializao, Prtica

    Profissionalizante e Programa de Atualizao.

    Laboratrio de Microscopia do DESCOL

    Servio de exame de identificao humana

    37

  • 2.4. Departamento de Materiais Dentrios e Prtese

    O Departamento de Materiais Dentrios e Prtese (DMDP) conta atualmente com 23 docentes sendo 4 Titulares, 13 Associados e 6 Doutores; destes, 19 so contratados em Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa (RDIDP) e 17 servidores tcnicos e

    administrativos.

    O Departamento possui 07 laboratrios de pesquisa, onde so desenvolvidos os projetos de pesquisa, sendo eles: Laboratrio Integrado de

    Pesquisa em Biocompatibilidade de Materiais (LIPEM); Laboratrio de Pesquisa em Reabilitao Oral; Laboratrio de Pesquisa em Fundio;

    Laboratrio de Pesquisa Prof. Dr. Heitor Panzeri; Laboratrio de Diagnstico Odontolgico Molecular; Laboratrio de Estudos Biomecnicos em

    Prtese e Implantes; e Laboratrio de Metrologia. Possui ainda 01 Oficina de Preciso e 04 Laboratrios de Apoio Clnico, sendo eles: Laboratrio

    de Apoio Clnico; Laboratrio de Apoio Clnico Fundio; Laboratrio de Apoio Clnico Prtese Parcial Removvel Prtese Parcial Fixa; e

    Laboratrio de Polimento.

    O Departamento de Materiais Dentrios e Prtese oferece diversos servios comunidade, dentre eles o Servio de Atendimento

    Teraputico em Prtese Oral (SATEMPO), que visa o oferecimento de prteses provisrias e totais, confeccionadas por alunos de graduao

    populao, sob a orientao de docentes da Unidade, em consonncia Estratgia de Sade da Famlia.

    Dentre as atividades relacionadas s disciplinas oferecidas pelo Departamento: Graduao: destacam-se as disciplinas de formao

    clnica, voltadas para a Reabilitao Oral com Prteses Removveis e Fixas, nas quais so atendidos, em mdia, 450 pacientes por ano; Ps-

    Graduao: contribui por meio de disciplinas clnicas que tambm oferecem atendimento a pacientes.

    Alm do oferecimento de disciplinas de graduao e de ps-graduao, o Departamento oferece Cursos de Extenso nas modalidades:

    Aperfeioamento, Atualizao, Difuso, Especializao e Prtica Profissionalizante.

    2.5. Departamento de Morfologia, Fisiologia e Patologia Bsica

    O Departamento de Morfologia, Fisiologia e Patologia Bsica (DMFPB) conta atualmente com 17 docentes sendo 3 Titulares e 14 Associados; todos contratados em Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa (RDIDP) e 14 servidores tcnicos e administrativos.

    O Departamento possui 19 laboratrios, onde so desenvolvidos os projetos de pesquisa, sendo eles: Laboratrio de Eletromiografia;

    Laboratrio de Pesquisa Multiusurio para Anlise Eletromiogrfica Prof. Dr. Mathias Vitti; Laboratrio de Fisiologia Molecular; Laboratrio de

    Manipulao e Anlise de Radiaes Ionizantes (LAMARIN); Laboratrio de Fisiologia Respiratria; Laboratrio de Gentica; Laboratrio de

    Neuroendocrinologia da Reproduo; Laboratrio de Neuroimunoendocrinologia; Laboratrio de Histologia da Fisiologia; Laboratrio de Cultura

    38

    Laboratrios do DMDP

  • de Clulas; Laboratrio de Biologia Oral; Laboratrio de Pesquisa Morfolgica; Laboratrio de Neurofisiologia do Comportamento e da Dor;

    Laboratrio de Histologia da Fisiologia; Laboratrio de Protenas e Histologia; Laboratrio de Espectrometria de Absoro Atmica; Laboratrio de

    Pesquisa em Tecido sseo; Laboratrio de Anlise de Imagem; e Laboratrio de Aula Prtica de Anatomia.

    O Departamento de Morfologia, Fisiologia e Patologia Bsica oferece servios de extenso universitria: Museu de Anatomia; Servio de

    Eletromiografia da Musculatura da Cabea e Pescoo que tem como funo analisar o sistema estomatogntico por meio da anlise eletromiogrfica, fora de mordida, espessura muscular e eficincia mastigatria; e Desmistificando o Atendimento Odontolgico a Pacientes

    Especiais (DAPE).

    O Desmistificando o Atendimento Odontolgico a Pacientes Especiais (DAPE) tem como objetivo dar a oportunidade de incluso a

    pacientes com necessidades especiais (pacientes com doenas graves e debilitantes) no servio de atendimento odontolgico e treinar

    profissionais para o atendimento a esses pacientes. Nas clnicas de atendimento do DAPE so realizados cerca de 1.500 atendimentos por ano,

    em aproximadamente 150 pacientes realizando procedimentos de avaliao, anamnese, exame radiogrfico, diagnstico e acompanhamento de

    leses e condies bucais, dentstica, periodontia, endodontia, cirurgia e prteses (fixa, parcial removvel, total e buco-maxilo-facial), e

    atendimento a pacientes com dor facial. Esto envolvidos com o DAPE, docentes lotados nos diversos Departamentos da FORP, profissionais do

    Hospital das Clnicas de Ribeiro Preto, Secretaria Municipal de Sade de Ribeiro Preto e Secretaria Estadual de Sade do Estado de So Paulo.

    Conta ainda com a colaborao de outras Unidades do Campus da USP de Ribeiro Preto e do Hemocentro.

    O Museu de Anatomia Prof. Dr. Edgard Igncio e Museu Virtual de Anatomia da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da

    Universidade de So Paulo (FORP-USP) ocupa rea fsica de 100 m, com acervo de aproximadamente 1.000 peas, entre ossos, peas

    anatmicas e dentes de humanos de uma populao bastante miscigenada. Contribui para atender s necessidades dos alunos e docentes da

    graduao e ps-graduao da FORP e dos diferentes profissionais da rea da sade, que frequentemente solicitam visitao objetivando

    aprimoramento dos conhecimentos e realizao de pesquisa.

    Museu de Anatomia

    39

    Laboratrio de Pesquisas Morfolgicas

  • 2.6. Departamento de Odontologia Restauradora

    O Departamento de Odontologia Restauradora (DOR) conta atualmente com 16 docentes sendo 3 Titulares, 10 Associados e 3 Doutores;

    destes, 12 so contratados em Regime de Dedicao Integral Docncia e Pesquisa (RDIDP) e 12 servidores tcnicos e administrativos.

    O Departamento possui 05 laboratrios, onde so desenvolvidos os projetos de pesquisa, sendo eles: Laboratrio de Gerenciamento de

    Resduos Odontolgicos (LAGRO); Laboratrio de Pesquisa em Endodontia; Laboratrio de Pesquisa em Dentstica; Laboratrio de Pesquisa em

    Laser da FORP/USP; e Laboratrio de Pesquisa em Eletromiografia do Sistema Estomatogntico (LAPESE).

    O Departamento de Odontologia Restauradora oferece diversos servios comunidade, dentre eles o Servio de Ocluso e Disfuno da

    Articulao Temporomandibular (SODAT), que presta atendimento a pacientes que tm como principais queixas: dificuldade para abrir a boca e

    mastigar, estalos nas articulaes da face, dores irradiadas aos ouvidos, pescoo e nuca e dor de cabea.

    Alm do oferecimento de disciplinas de graduao e de ps-graduao, o Departamento oferece Cursos de Extenso nas modalidades:

    Aperfeioamento, Difuso e Especializao.

    40

    Laboratrio DidticoLaboratrio do DOR

  • VII

    Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto

  • 1. Graduao

    A criao da Comisso de Graduao da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ocorreu em 28 de

    junho de 1991 durante a 104 Sesso da Congregao (Portaria da Diretoria n 178/91), sendo composta por 08 membros titulares (um docente de

    cada Departamento), e um representante discente.

    A Comisso tinha como objetivo principal a avaliao e atualizao da estrutura didtica do curso, buscando propiciar um aproveitamento

    discente comparvel aos melhores cursos internacionais de Odontologia. Em maio de 1998, com a juno de 03 Departamentos, de Cincias

    Morfolgicas, de Fisiologia e de Estomatologia, a Comisso de Graduao passou a ser constituda por 06 membros docentes e 02 discentes.

    A Comisso de Graduao atualmente composta por 01 representante docente de cada Departamento e 01 representante discente, e

    seus respectivos suplentes. Segundo o atual Regimento da Comisso de Graduao da FORP, cabe Comisso de Graduao, de acordo com o

    disposto no art. 48 do Estatuto, traar diretrizes e zelar pela execuo dos programas determinados pela estrutura curricular, obedecida a

    orientao geral estabelecida pelos Colegiados Superiores. Sendo assim, sua atuao caracterizada com nfase nas atividades de Ensino de

    Graduao e est em concordncia com a atuao da Unidade.

    A Comisso de Graduao, de forma presencial, sistemtica e objetiva, sempre acompanhou e avaliou a estrutura curricular do curso. Os

    relatos histricos apontam que a primeira estrutura didtica da Unidade ocorreu quando da prpria criao do curso. Ao longo do tempo, houve

    alteraes das estruturas curriculares, sempre objetivando a formao integral do aluno e o atendimento das recomendaes de Diretrizes

    Nacionais.

    No perodo de 1959 a 2009, o Curso era ministrado em 08 semestres (04 anos), sendo constitudos por nmero varivel de disciplinas.

    Atendendo as recomendaes das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduao em Odontologia (Resoluo CNE/CES n 3 de

    19 de fevereiro de 2002), foi implementada nova estrutura curricular, mantendo a periodicidade de 08 semestres e fundamentada na

    interdisciplinaridade. Competia Comisso de Graduao realizar a avaliao e atualizao do Currculo Reformulado e do Projeto Poltico

    Pedaggico, bem como incentivar melhorias e modernizao dos materiais didticos, estimular o corpo discente participao das atividades fins

    da Universidade e a valorizao das atividades de Graduao.

    Com base na Resoluo CNE/CES n 2, de 18 de junho de 2007, que estabeleceu para o Curso de Odontologia carga horria mnima de

    quatro mil horas e integralizao em 05 anos, o curso foi reestruturado em 2008, passando a ser integralizado em 05 anos (10 semestres). Compete

    agora Comisso de Graduao o aprimoramento do Projeto Poltico Pedaggico, o aperfeioamento do currculo vigente com base nas Diretrizes

    Curriculares Nacionais e no perfil do profissional a ser formado, o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem e a avaliao dos egressos.

    Em relao valorizao do ensino de Graduao, a Comisso de Graduao tem desenvolvido um trabalho de integrao e engajamento

    institucional dos docentes recm-contratados, bem como de estmulo ao aprimoramento dos docentes j contratados pela articulao permanente

    com o Grupo de Apoio Pedaggico do Campus da USP de Ribeiro Preto.

    Ingresso

    Em relao aos concursos de ingresso, o primeiro Exame de Admisso ocorreu em maio de 1924 e 30 interessados foram aprovados e

    matriculados. Atualmente, os concursos so realizados pela Fundao Universitria para o Vestibular (FUVEST), sendo oferecidas, desde o ano

    de 1967, 80 vagas para o curso de Graduao da FORP.

    42

  • Ano Candidato por vaga Nmero de inscritos Nota de corte

    1994 25,74 2059 56

    1995 21,20 1696 96

    1996 28,05 2244 77

    1997 14,01 1121 72

    1998 20,30 1624 82

    1999 16,84 1347 80

    2000 10,49 839 85

    2001 13,95 1116 86

    2002 8,30 664 79

    2003 10,46 837 50

    2004 8,23 658 51

    2005 8,65 692 56

    2006 7,34 587 47

    2007 8,05 644 44

    2008 7,69 615 48

    2009 7,26 581 48

    2010 8,79 703 44

    2011 9,18 734 39

    2012 11,85 948 46

    2013 11,33 906 44

    2014 11,23 898 43

    Tabela 1 Dados da FUVEST Candidato/Vaga, Nmero de Inscritos e Nota de Corte.

    Em relao ao corpo discente, a Unidade recebe, a cada ano, 80 novos alunos oriundos de diferentes regies do pas para o Curso de

    Graduao em Odontologia. Dentre esses alunos, recebe, tambm, alunos estrangeiros de diversos pases, por meio do Programa Estudante

    Convnio de Graduao (PEC-G), o qual tem como objetivo cooperar com os pases em desenvolvimento visando formao de recursos

    humanos.

    A Unidade sempre buscou a formao integral de seus alunos, objetivando capacit-los a interagir com a sociedade, bem como com os

    setores pblicos e privados. Os Cirurgies Dentistas aqui formados tm se destacado no mercado de trabalho, assim como em concursos pblicos

    atestando a excelente formao acadmica obtida. O programa educacional aqui desenvolvido os prepara no somente para a prtica clnica, mas

    tambm para a rea de pesquisa e ensino nas respectivas reas de atuao ou correlatas, com responsabilidade social e conscincia crtica,

    caracterstica altamente recomendada ao profissional que pretende destacar-se na profisso, assim como tambm perfeitamente integrados com

    as polticas pblicas. Dentre os competentes e renomados profissionais

    formados pela Unidade, exercendo atividades pblicas e privadas, h

    diversas lideranas nacionais, que tm se destacado no exerccio da

    profisso.

    Centro Acadmico Carneiro Leo

    Paralelamente excelncia do ensino, sempre foi enfatizada aos

    acadmicos a importncia das relaes aluno-escola, sob a diretriz de uma

    busca de entrosamento construtivo e esprito de colaborao entre os

    corpos discente e docente. Assim, sob esses preceitos, foi fundado o Centro

    Acadmico Carneiro Leo, que existe desde os primrdios da Faculdade e

    cujo nome devido a um de seus fundadores, Dr. Mrio Carneiro Leo.

    O Centro Acadmico consiste em um rgo de atuao vibrante, idealista e admirvel. Conta, na sua histria, com grandes e belas atuaes, quer no terreno do ensino, como do civismo. Trata-se de um rgo que dignifica no s a Universidade e a Faculdade, mas tambm os universitrios. Inaugurao da Sede Social Centro Acadmico

    A tabela 1 mostra os dados da FUVEST, nos ltimos 20 anos, para o curso de Odontologia da FORP.

    43

  • Semana de Recepo aos Calouros

    Instituda em 1998, pela Pr-Reitoria de Graduao, a Semana de Recepo aos Calouros foi criada com o objetivo de incentivar as

    Unidades a promoverem melhor integrao entre alunos novos e veteranos. Ela organizada em parceria com o Centro Acadmico Carneiro

    Leo e acontece na primeira semana do ano letivo, quando as aulas regulares so substitudas por atividades de recepo e integrao, nas quais

    so transmitidos os valores cultivados pela Universidade, como humanismo, universalismo e solidariedade.Dada a importncia da Semana de Recepo aos Calouros, as atividades sempre foram programadas e realizadas com muito empenho e

    Entre as tradies mantidas pelo Centro Acadmico esto a Peruada e a Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto (JORP). A Peruada, por

    ser antiga e tradicional, com seu tema poltico, j faz parte da tradio de Ribeiro Preto. A Jornada Odontolgica ocorre anualmente e rene um

    nmero expressivo de acadmicos, docentes e profissionais da rea.

    Peruada Dcada de 60

    Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto

    Peruada 2009

    44

  • dedicao, a fim de proporcionar aos novos alunos momentos de integrao com o corpo discente e docente, alm dos ambientes da FORP.

    O resultado desse cuidado e zelo na organizao pode ser reconhecido pelo fato de que, por duas vezes, nos anos de 2002 e 2013, a FORP

    foi agraciada com o Prmio de Melhor Semana de Recepo aos Calouros da USP.

    Recepo aos Calouros

    2. Ps- Graduao

    O Curso de Ps-Graduao em Reabilitao Oral, nvel Mestrado, foi criado na FORP/USP em 1983, estendendo-se para o Doutorado em

    1987. Nesse processo, deve-se ressaltar a importncia da atuao do Prof. Dr. Heitor Panzeri, docente desta Faculdade.

    A Unidade permaneceu apenas com o Curso de Ps-Graduao na rea de Reabilitao Oral at 1997, quando os Cursos de Residncia

    Odontolgica (Ps-Graduao Lato Sensu) da Unidade que desenvolveram suas atividades de 1985 a 1993 cederam lugar aos Programas de

    Ps-Graduao Strictu Sensu nas reas de Odontologia Restauradora, Odontopediatria, Periodontia e Biologia Oral; alm da rea de Cirurgia

    Buco-Maxilo-Facial. Estes Programas de Ps-Graduao so oferecidos em nvel de Mestrado e Doutorado todos reconhecidos pela CAPES, com conceitos 4, 5 e 6.

    Em 2015, a Ps-Graduao na Unidade completou 32 anos de existncia, desenvolvendo atividades relevantes, reconhecidas em nvel

    nacional e internacional. Na ltima avaliao trienal da CAPES (2010-2012), trs Programas de Ps-Graduao da Unidade (Reabilitao Oral,

    Odontologia Restauradora e Periodontia) receberam conceito 5, e um Programa (Odontopediatria) recebeu conceito 6. O Programa de Ps-

    Graduao em Biologia Oral (criado recentemente) recebeu conceito 4.

    45

    Clnica de Ps-Graduao Workshop de Ps-Graduao

  • Atualmente, 68 docentes so credenciados em Cursos de Ps-Graduao da Unidade, distribudos nos 5 Programas de Ps-Graduao.

    Desde sua implantao em 1983, a Ps-Graduao na FORP/USP contou at 2015 com 757 alunos matriculados nos Cursos de Mestrado e 433 nos Cursos de Doutorado, oriundos de todo o territrio nacional e de outros pases.

    No perodo compreendido entre 1983 e 2015, foram formados 639 Mestres e 315 Doutores, totalizando 954 dissertaes de Mestrado/Teses de Doutorado defendidas. A anlise dos egressos permite evidenciar que muitos se encontram vinculados a Instituies de Ensino Superior e de Pesquisa.

    A FORP/USP tem apresentado significativo aumento, qualitativo e quantitativo, da produo intelectual dos docentes, dada a sua crescente produo (publicao de artigos cientficos em peridicos nacionais e internacionais de impacto elevado; publicao de livros e captulos de livro; depsito de patentes), como tambm aumento na obteno de recursos extra-oramentrios junto s Agncias de Fomento Pesquisa. Os Programas da Unidade desenvolvem intercmbios com Instituies/Pesquisadores internacionais. Nesses intercmbios so desenvolvidas atividades de mobilidade bilateral de docentes e discentes e produo cientfica/captao de recursos em parceria. Alm disso, os docentes participam de Comits e Diretorias de Sociedades internacionais, atuam como revisores de importantes peridicos qualificados na rea da sade e participam de Congressos internacionais relevantes para a sua rea de insero, inclusive com premiaes.

    Programa de Aperfeioamento de Ensino (PAE)

    O Programa de Aperfeioamento de Ensino (PAE) destina-se a alunos de Ps-Graduao matriculados na Universidade de So Paulo, nos cursos de Mestrado e Doutorado. Seu principal objetivo aprimorar a formao do ps-graduando no desenvolvimento de atividades didticas de graduao (sob superviso), com o oferecimento de bolsas a uma parcela dos alunos pela Pr-Reitoria de Ps-Graduao da USP. O PAE consiste em duas etapas: Preparao Pedaggica e Estgio Supervisionado em Docncia. Na FORP/USP, a Etapa de Preparao Pedaggica (EPP) consiste na participao em uma das seguintes disciplinas, com contedo voltado para questes do Ensino Superior: Metodologias e Dinmicas do Ensino em Odontologia; e Didtica para o Curso de Odontologia. A Etapa de Estgio Supervisionado em Docncia realizada especificamente em disciplinas do Curso de Graduao da Unidade. Ao final do estgio, os participantes com aproveitamento satisfatrio tm direito a um certificado e, a critrio da Comisso de Ps-Graduao, podero receber crditos pela atividade.

    3. Pesquisa

    A Comisso de Pesquisa tem como um dos seus propsitos estimular e fomentar a pesquisa e, nos dias atuais, principalmente, em colaborao com instituies internacionais.

    A Comisso de Pesquisa traa diretrizes e zela pela execuo dos projetos de pesquisa de Iniciao Cientfica e de Ps-Doutorado realizados na Unidade, obedecida a orientao geral estabelecida pelos Colegiados superiores da Unidade e da Universidade.

    A Iniciao Cientfica tem como objetivo o encaminhamento de alunos de graduao para a descoberta cientfica e a convivncia com o procedimento e a metodologia adotada em cincia e em tecnologia, concedendo a oportunidade de complementar sua formao acadmica e aprimorar seu conhecimento e preparo para a vida profissional. A Iniciao Cientfica um dever da Instituio e no uma atividade espordica. Alm de desenvolver esprito crtico e a criatividade, a Iniciao Cientfica contribui para a melhora do rendimento em sala de aula e ajuda o acadmico a se organizar e se concentrar melhor, favorecendo a continuidade de sua formao acadmica na Ps-Graduao. O desenvolvimento de projeto de Iniciao Cientfica contribui para o aumento da maturidade e da responsabilidade do estudante, proporcionando-lhe uma experincia enriquecedora que favorece a concluso do Curso de Mestrado ou Doutorado em menor tempo, o que tem sido comprovado por estudos da Pr-Reitoria de Pesquisa da USP. No raro, projetos de Iniciao Cientfica servem de base para o desenvolvimento de trabalhos de Mestrado ou at mesmo de Doutorado.

    O Ps-Doutorado um programa de pesquisa, realizado por portadores de ttulo de doutor, com o objetivo de melhorar o nvel de excelncia cientfica da Universidade.

    Os objetivos e metas da Comisso de Pesquisa da FORP-USP so: incrementar as atividades de pesquisa na FORP; promover intercmbio entre grupos de Pesquisa da FORP e de outras Instituies Nacionais e Internacionais; incentivar a busca de recursos financeiros junto s Agncias de Fomento Pesquisa; aumentar o nmero de artigos cientficos da FORP publicados em Peridicos Indexados; e atrair jovens Doutores para a FORP, sendo que para isto esto disponveis os programas de Ps-Doutorado, Jovem Pesquisador, entre outros.

    46

  • Congresso Interno de Pesquisa O evento realizado anualmente propicia a divulgao dos resultados de pesquisas cientficas desenvolvidas por docentes, alunos de graduao e de ps-graduao. O Congresso Interno iniciou em 1.999 com 139 trabalhos cientficos aceitos e ao longo de suas 17 edies divulgou mais de 1.200 trabalhos.

    Congresso Interno de Pesquisa

    O XVII Congresso Interno de Pesquisa, realizado no ano de 2015, contemplou na sua programao as apresentaes orais de trabalhos

    desenvolvidos por Departamentos da FORP.

    4. Cultura e Extenso Universitria

    A FORP procura estimular e valorizar todas as iniciativas de cultura e extenso, cabendo a Comisso de Cultura e Extenso Universitria

    (CCEx) indicar os caminhos legais e autorizados pela Universidade. Embora a CCEx no interfira diretamente na poltica de criao das atividades

    de cultura e extenso dos Departamentos da Unidade, ela procura estar sempre atenta a todas as iniciativas, orientando quando necessrio ou

    quando solicitada.

    A CCEx, desde sua criao, composta por um representante titular dos docentes de cada Departamento da Unidade e um representante

    discente de graduao, com seus respectivos suplentes.

    A CCEx tem como objetivo fomentar e apoiar as atividades de cultura e extenso da Unidade, seguindo as orientaes e regulamentaes

    propostas pelo Conselho de Cultura e Extenso Universitria da Universidade de So Paulo (CoCEx) e o disposto nas Resolues s quais est

    subordinada.

    Atendimento gratuito de mdia e alta complexidade oferecido populao de Ribeiro Preto e Regio, por meio de cursos terico-clnicos

    (como difuso cultural, especializao, entre outros) coordenados por docentes da Faculdade com a devida superviso da CCEx.

    O Programa da Pr-Reitoria de Cultura e Extenso Universitria USP e as Profisses, compreende a realizao das Feiras de Profisses

    do Interior e da Capital e visitas monitoradas de estudantes do Ensino Mdio e cursinhos pr-vestibulares, as Unidades.

    As Feiras de Profisses, promovidas anualmente nos Campi da Capital e do Interior, atraem grande pblico de alunos do ensino mdio e

    vestibulandos. Esse evento visa apresentar: os cursos de graduao oferecidos, a formao acadmica, seus contedos programticos e

    especializaes; as Faculdades, suas instalaes, seus Campi, seus recursos e atividades; as profisses e o mercado de trabalho, assim como

    informaes sobre o vestibular.

    47

  • Feira de Profisses

    As visitas monitoradas ocorrem por agendamento prvio durante todo o ano. Os alunos visitantes participam de palestra sobre a profisso de Cirurgio Dentista, o curso de Graduao da FORP e o mercado de trabalho. Posteriormente os alunos visitam as dependncias da Faculdade Clnicas Odontolgicas, Departamentos, Anfiteatros, Laboratrios e o Museu de Anatomia interagindo com discentes, docentes e servidores tcnicos e administrativos da FORP.

    Visita Monitorada

    No campo Cultural, a FORP tem talentos em diferentes domnios das artes, como: escritores, poetas, pintores, fotgrafos e msicos. Nesse aspecto, o Sarau da Odonto evento j consolidado como um dos mais importantes eventos culturais do Campus da USP de Ribeiro Preto , conta com apresentaes de vrias bandas, solos, nmeros de dana apresentados por alunos e professores da FORP. Em 2015, foi realizada sua 16 Edio (edio comemorativa de 10 anos), com mdia de pblico de 400 pessoas por edio. A entrada gratuita, com arrecadao (doao) de alimentos no perecveis, que so doados a entidades assistenciais de Ribeiro Preto.

    Sarau da Odonto

    48

  • VIII

    Estrutura de Apoio ao Ensino e a Pesquisa

  • 1. Superviso de Clnicas

    A Superviso de Clnicas da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo tem por finalidade racionalizar,

    organizar e administrar as Clnicas Odontolgicas, a fim de otimizar atividades e padronizar materiais de consumo odontolgico.

    O Servio de Apoio s Clnicas ligado Superviso de Clnicas tem como principal atribuio supervisionar a parte administrativa do

    Convnio SUS, entre outras tarefas. ainda responsvel pela previso e gerenciamento de todo material clnico utilizado em clnica, assim como

    pela manuteno dos equipamentos.

    Clnicas Odontolgicas da FORP

    50

  • 2. Biotrios

    A FORP/USP possui dois biotrios, onde so mantidos animais com finalidade de ensino e pesquisas cientficas realizadas na Unidade,

    sendo eles: Biotrio I (Pequenos Animais) e Biotrio II (Canil). O Biotrio I conta com 10 salas, onde so mantidos aproximadamente 1.600 animais, por ms (ratos, camundongos, cobaias, hair less e coelhos), alm de duas salas de cirurgia. O Biotrio II conta com 24 baias, onde so mantidos 48 ces, alm de duas salas para realizao de cirurgia.

    Biotrios

    3. Biobanco de Dentes

    O Biobanco de Dentes Humanos da FORP/USP iniciou o processo de regularizao em janeiro de 2012

    tendo sido aprovado junto Comisso Nacional de tica

    em Pesquisa (CONEP) em setembro de 2013 e junto ao

    Comit de tica em Pesquisa da FORP/USP em fevereiro

    de 2014.

    Os dentes cedidos ao Biobanco de Dentes Humanos so submetidos a processo de limpeza,

    armazenamento individual e codificao (utilizando cdigo

    de barras), a fim de garantir o sigilo do doador e possibilitar

    que caractersticas como idade e gnero do doador

    possam ser informadas ao pesquisador quando solicitado.

    As principais atividades do Biobanco so: realizao de campanhas educativas sobre a importncia

    da doao de dentes e coleta de dentes extrados ou

    exfoliados nas Unidades Bsicas de Sade de Ribeiro

    Preto e Clnicas da FORP/USP.

    Biobanco de Dentes

    51

  • 4. Comisso de Relaes Internacionais (CRInt)

    A Comisso de Relaes Internacionais (CRInt) da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo foi criada

    em 09 de dezembro de 2008. Atualmente composta por 06 representantes titulares sendo 01 docente de cada Departamento, um representante

    discente de graduao e um representante discente de ps-graduao, e seus respectivos suplentes.

    A CRInt tem como objetivos fortalecer as relaes internacionais com centros de referncia, promover e divulgar a produo da FORP no

    exterior, fortalecer a posio da Unidade como centro nacional e internacional de referncia e estimular o intercmbio internacional de docentes,

    discentes de graduao e ps-graduao e servidores tcnicos e administrativos. Atualmente a Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto

    mantm intercmbio cientfico com diversas Universidades da Amrica Latina, Europa e sia.

    5. Comisso de tica no Uso de Animais (CEUA)

    A Comisso de tica no Uso de Animais (CEUA) da FORP foi criada em 13 de dezembro de 2012. Atualmente composta por 9 membros

    titulares e respectivos suplentes, dentre docentes, mdicos veterinrios, bilogos e representantes de sociedade protetora de animais.

    A CEUA responsvel pela orientao, aprovao, controle e vigilncia das atividades de criao, ensino e pesquisa cientfica com animais

    realizadas na FORP, bem como pela garantia do cumprimento das normas de controle da experimentao animal editadas pelo Conselho Nacional

    de Controle de Experimentao Animal CONCEA, em consonncia com a Legislao vigente Lei n 11.794, de 08/10/2008.

    6. Comit de tica em Pesquisa (CEP)

    O Comit de tica em Pesquisa (CEP) da FORP teve sua primeira composio designada pela Portaria da Diretoria n 172/97, em 14 de

    novembro de 1997, com o nome de Comisso de tica em Pesquisa, tendo sido registrado na Comisso Nacional de tica em Pesquisa (CONEP)

    em 9 de setembro de 1999.

    O Comit de tica em Pesquisa tem por finalidade avaliar o aspecto tico das pesquisas desenvolvidas com seres humanos ou com

    material biolgico humano, realizadas por docentes, servidores tcnicos e administrativos, graduandos e ps-graduandos desta Faculdade e

    regio. Dentre suas atividades esto: anlise e acompanhamento de projetos de pesquisa, atendimento e orientao de pesquisadores e

    atividades educativas.

    Atualmente, o CEP conta em sua composio com 21 membros, sendo 12 titulares 6 docentes representantes de cada Departamento da

    FORP, 5 membros indicados pela Diretoria e 1 representante dos usurios e 9 suplentes.

    7. Polo de Odontologia Digital Aplicado Educao (PODAE)

    O PODAE tem como misso contribuir nas atividades relacionadas com Graduao, Ps-Graduao, Extenso e Pesquisa para

    desenvolver e estimular as habilidades, as atitudes e as competncias no Ensino e no Aprendizado, na rea da Sade Bucal, com apoio dos

    conhecimentos desenvolvidos nos Laboratrios e nos Centros de Pesquisas.

    O principal objetivo do Polo de Odontologia Digital Aplicado Educao (PODAE) oferecer instrumento auxiliar pedaggico virtual para os Pesquisadores e Docentes, por meio da Teleodontologia (Sistema Interativo de Apoio ao Ensino e ao Aprendizado SIAEA). Oferece as condies operacionais para que o docente possa desenvolver: Contedos em Multimeios (CD, CD-ROM e DVD); Hipertextos; Ensino Presencial; Ensino a Distncia (EaD); Teleodontologia; Teleducao (Telepresena); Telessade; Telediagnstico (Diagnstico Online); Videoconferncia; e Frum de Discusso.

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  • Odontolandos e Farmacolandos - 1963

    ALUNOS FORMADOS

    1963

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    Ficam aqui consignados nosso cumprimento e a singela homenagem a todos ex-alunos do curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, que honram e engrandecem nossa profisso.

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    Odontolan

    dos 2014

    Colao de Grau da 85 Turma de Odontolandos 2014

  • ALUNOS FORMADOS

    2014

    Formandos - 2014

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  • Prof. Dr. Reynaldo Porchat(1934-1938)

    Prof. Dr. Lcio Martins Rodrigues(1938-1939)

    Prof. Dr. Domingos Rubio Alves Meira(1939-1941)

    Prof. Dr. Jorge Americano(1941-1946)

    Reitores

    Prof. Dr. Antonio de Almeida Prado(1946-1947)

    Prof. Dr. Linneu Prestes(1947-1949)

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  • Prof. Dr. Miguel Reale(1949-1950)

    Prof. Dr. Luciano Gualberto(1950-1951)

    Prof. Dr. Ernesto Moraes Leme(1951-1953)

    Prof. Dr. Jos Melo Moraes(1954-1955)

    Prof. Dr. Alpio Corra Neto(1955-1957)

    Prof. Dr. Antonio Barros de Ulha Cintra(1957-1960)

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  • Prof. Dr. Gabriel S. Teixeira de Carvalho(1960-1963)

    Prof. Dr. Lus Antonio da Gama e Silva(1963-1969)

    Prof. Dr. Miguel Reale(1969-1973)

    Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva(1973-1977)

    Prof. Dr. Waldyr Muniz Oliva(1978-1982)

    Prof. Dr. Antonio Hlio Guerra Vieira(1982-1986)

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  • Prof. Dr. Jos Goldemberg(1986-1990)

    Prof. Dr. Roberto Leal Lobo e Silva Filho(1990-1993)

    Prof. Dr. Flvio Fava de Moraes(1993-1997)

    Prof. Dr. Jacques Marcovitch(1997-2001)

    Prof. Dr. Adolpho Jos Melfi(2001-2005)

    Profa. Dra. Suely Vilela(2005-2009)

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  • Prof. Dr. Joo Grandino Rodas(2010 - 2014)

    Prof. Dr. Marco Antonio Zago(2014 - 2018)

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  • Prof. Dr. Loureno RoselinoFevereiro 1937 a Dezembro 1958

    Dr. Ataliba Amaral de AraujoMaro 1933 a Fevereiro 1937

    Dr. Joo Francisco de Salles PupoAbril 1931 a Junho 1932

    Dr. Francisco Antonio Pompeu de CamargoJunho 1924 a Abril 1931 - Junho 1932 a Fevereiro 1933

    Diretores

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  • Prof. Dr. Francisco DegniJaneiro 1959 a Junho 1964

    Prof. Dr. Domingos AngeramiJunho 1964 a Julho 1967

    Prof. Dr. Octvio BaracchiniJulho de 1967 a Agosto de 1971

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    Prof. Dr. Walter PerdizaAgosto 1971 a Agosto 1975

  • Prof. Dr. Jaime Monterio de BarrosAgosto 1975 a Agosto 1979

    Prof. Dr. Aymar Baptista PradoAgosto 1979 a Maro 1983

    Prof. Dr. Regis Alonso Verri( Pr-Tempore) Maro a Junho 1983

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    Prof. Dr. Heitor PanzeriJulho 1983 a Julho 1987

  • Prof. Dr. Rui Barbosa Roselino( Pr-Tempore) Setembro a Outubro 1987

    Prof. Dr. Luiz de Jesus NunesNovembro de 1987 a Novembro de 1991

    Profa. Dra. Zilda Maria MussolinoDezembro 1991 a Dezembro 1995

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    Prof. Dr. Wanderley Ferreira da CostaJaneiro 1996 a Janeiro 2000

  • Profa. Dra. Sada AssedJaneiro 2000 a Janeiro 2004

    Profa. Dra. Marisa SempriniJaneiro de 2004 a Janeiro de 2008

    Prof. Dr. Osvaldo Luiz BezzonJaneiro de 2008 a Janeiro de 2012

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    Prof. Dr. Valdemar Mallet da Rocha BarrosJaneiro de 2012 a Janeiro de 2016

  • FORP Dcadas de 1960/1970

    Flmula e Bon utilizados pelos Odontolandos e Farmacolandos / Dcada de 60

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  • Alunos da Odontologia no Ptio do Solar Dr. Barcellos

    Prof. Dr. Pedro Bignelli ao fundo e Prof. Dr. Ruy Barbosa Roselino frente

    Estagirios do Departamento de Cirurgia em 1962

    a Formandos da 33 Turma em 1960 no Theatro Pedro II

    Inaugurao do busto em homenagem ao Prof. Loureno Roselino, em junho de 1974

    Departamento de Diagnstico e Cirurgia Buco MaxiliarDcada de 60 - Fundador: Prof. Dr. Walter Flessati

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  • Inaugurao do Centro Acadmico Carneiro Leo - Dcada de 60

    3 Congresso Odontolgico de Ribeiro Preto e 1 Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial - Dcada de 70

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  • Formatura da Faculdade de Farmcia e Odontologia de Ribeiro Preto no Teatro Pedro II - Dcada de 60

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  • A Peruada era um desfile dos Calouros pelas ruas da cidade, atraia grande nmero de pessoas que postavam-se pelas caladas para assistir ao desfile, caracterizando criticas aos polticos e outras fantasias. O julgamento das fantasias era realizado em frente ao Theatro Pedro II.

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  • Peruada Dcada de 60

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  • Ao Social dos Calouros - 2013

    Eventos FORP/USP

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  • aProjeto Criana - 35 JORP

    a35 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto - JORP

    a35 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto - JORP

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  • Sarau da Odonto - Apresentao de Talentos da FORP

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  • Dependncias FORP/USP

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  • Edifcio do curso de Odontologia da FFORP, no Campus da USP deRibeiro Preto - Dcada de 70

    Edifcio Rua Amrico Brasiliense, entre as ruas lvares Cabral e Tibiria, onde, atualmente, est localizada a Caixa Econmica Federal - Dcada de 20

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  • Atendimento Odontolgico - Dcada de 60

    Atendimento Odontolgico Atual

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  • Construo do Prdio da Clnica de Especializao - Dcada de 80

    Clnica de Especializao Atual

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  • Construo do Prdio da Administrao - Dcada de 80

    Prdio da Administrao Atual

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  • Construo do Prdio da Clnica de Pacientes Especiais - Dcada de 90

    Clnica de Pacientes Especiais Atual

    102

  • Construo do Prdio da Recepo das Clnicas Odontolgicas - 2004

    Recepo das Clnicas Odontolgicas Atual

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  • Clnica Odontolgica - Dcada de 70

    Clnica Odontolgica Atual

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  • Anfiteatro da FORP - Dcada de 90

    Anfiteatro da FORP Atual

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    Clnica de Especializao Atual

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    Clnica de Pacientes Especiais Atual

  • Espao Didtico da Clnica III Sala Pr-Aluno

    Transmisso de Procedimento Cirrgico em tempo realLaboratrio Didtico Departamento de Materiais Dentrios e Prtese

    Visita dos Calouros ao Museu de Anatomia da FORP - 2013Laboratrio Multidisciplinar

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  • Docentes Ativos

    Adalberto Luiz RosaAlexandra Mussolino de QueirozAlexandre Elias TrivellatoAline Evangelista de Souza GabrielAlma Blsida Concepcin Elizaur Benitez CatirseAna Carolina Fragoso MottaAna Maria RazaboniAndiara de Rossi DaldeganAndra Candido dos ReisAntonio Miranda da Cruz FilhoArthur Belm Novaes JuniorCamila TirapelliCssio do NascimentoCssio Edvard SverzutCesar BataglionChristiano de Oliveira SantosChristie Ramos Andrade Leite PanissiCludia Helena Lovato da SilvaDaniela Bazan Palioto BulleElaine Aparecida Del Bel Belluz GuimaresEvandro WatanabeFbio Loureno RomanoFabricio Kitazono de CarvalhoFernanda de Carvalho Panzeri Pires de SouzaGeraldo Aleixo da Silva Passos JuniorHelena de Freitas Oliveira ParanhosIara Augusta OrsiJanete Aparecida Anselmo FranciJanete Cinira BregagnoloJoo Paulo Mardegan IssaJorge Esquiche LenJos Moacir MarinJos Tarcisio Lima FerreiraKarina Fittipaldi Bombonato PradoKranya Victoria Daz SerranoLa Assed Bezerra da SilvaLuis Henrique de Camargo ThomLuiz Antonio SalataLuiz Carlos PardiniLuiz Guilherme de Siqueira BrancoLuiz Pascoal Vansan

    Mamie Mizusaki IyomasaManoel Damio de Sousa NetoMarcelo Oliveira MazzettoMar