livro sindimetal 50 anos

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Algumas páginas do livro Sindimetal 50 anos - Da liga da maria à Boca de forno. Projeto gráfico e diagramação desenvolvidos em 2012 em comemoração aos 50 anos da instiuição. O livro completo conta com 160 Páginas que contam a história do sindicato.

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1.1 - Eixo Agrario

A história econômica e social capixaba atual teve seu ini-cio fi xado entre a decadência

do Império e o início da República, no fi nal do século XIX. Nessa época a so-ciedade capixaba vivia, quase que ex-clusivamente, do planti o e exportação do café. A monocultura cafeeira dava sustentação econômica, políti ca e so-cial ao Estado do Espírito Santo. Uma vez que, as demais ati vidades eram insignifi cantes do ponto de vista da geração de renda, da mobilização de trabalhadores e recolhimento de tri-butos para o governo local.

Segundo a história, a cultura do café começou, principalmente, pelo vale do rio Itapemirim quando, com

a chegada de fl uminenses e mineiros (por volta de 1850) iniciou-se o ciclo cafeeiro baseado nas grandes fazen-das e no trabalho escravo.

Os senhores de escravos trouxeram todo seu plantel de trabalhadores africanos para desenvolverem em solo capixaba as ati vidades antes empregadas em território do norte fl uminenses e oeste de Minas. A migração para terras do Espírito Santo se deu porque, nessas outras localidades o solo já não produzia sati sfatoriamente e a abundância de terras devolutas capixabas mostrava-se mais lucrati va que a recomposição dos solos esgotados. Com isso os municípios do sul capixaba foram gradati vamente surgindo e se desenvolvendo.

Nesse contexto os primeiros imi-grantes estrangeiros instalados ao longo do Espírito Santo vieram conso-lidar a estrutura existente, baseada na agricultura monocultora. Ao contrário do eixo Rio/São Paulo que recebeu, também, imigrantes urbanos afeitos às ati vidades industriais e comerciais, lan-çando, nesses locais, ainda no fi nal do século XIX as bases da industrialização dos estados paulista e fl uminense.

É necessário dizer que a economia cafeeira trouxe, ao Espírito Santo, grande dinâmica, uma vez que, ao longo de trezentos anos, a região pre-servou-se estagnada e pouco avanço teve depois da exti nção das grandes fazendas jesuíti cas (principais empre-

endimentos até 1760). “A parti r da década de 1870,

quando foi maior o incenti vo à cafeicultura, pela constante chegada de imigrantes europeus, o Espírito Santo ainda contava com 70% de seu território em fl oresta virgem.” 1 Com a implantação do café, a grande maioria dos trabalhadores capixabas se concentrava nas ati vidades de planti o, colheita, exportação e benefi ciamento do produto. Gerando trabalho e impostos para a população local a parti r do culti vo do “ouro verde”.

Em 1893 e 1903 o Estado ti nha, respecti vamente, 90% e 95% da sua renda baseada na exportação do café. O que, na realidade, deixava a economia

  Os galhos dos cafezais são frágeis demais para sustentar nossos

sonhos de progresso”

Jones dos santos Neves, 1952

““

local a mercê da fl utuação do preço do produto no mercado. Esses anos são emblemáti cos para demonstrar a precariedade da monocultura para a economia local, uma vez que, enquanto em 1893 o preço médio do café era de 18$897 mil réis, com a crise da super produção, na virada do século, o preço médio desceu a 6$670 mil réis. Ou seja, uma queda no preço a um terço do valor inicial. O que desencadeou um ciclo de crises econômicas que apenas começou a ser reverti do após o Estado Novo.

1 - BITTENCOURT, Gabriel. Café e modernização. 1987, Pág. 29.

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Para entendermos do êxodo rural/urbanos, podemos observar a tabela a seguir que traz a proporção de indivíduos residentes na respecti vas áreas do Estado8:

1950

1960

1970

1980

1990

22,63%

31,64%

45,16%

63,91%

74,01%

77,37%

68,36%

54,84%

36,09%

25,99%

Êxodo rural e urbano

ANO URBANO RURAL

Mas, se por um lado, esta políti ca criou uma crise social sem preceden-tes, por outro, serviu para redirecionar o capital fi nanceiro local. Foram incen-ti vadas alternati vas de rendimentos para a população economicamente ati va, que não dependessem exclusiva-mente da cadeia produti va do café.

Com isso, o Espírito Santo, embora não possuísse arti culação políti ca iden-ti fi cada com a industrialização, tomou medidas que, afi nal, ati ngiram um con-ti ngente mais amplo da população – as camadas urbanas.

O setor industrial apresentou, no pe-ríodo de 1959/1975, elevadas taxas de crescimento do investi mento e do pro-duto, com um aumento signifi cati vo de sua parti cipação na geração da renda e do emprego estadual e com um cres-cimento extensivo, que de 1.600 es-tabelecimentos e 7.500 operários, em 1959, passou a 2.796 estabelecimentos

e 28.681 operários, em 1975. Em 1988, por exemplo, a Companhia Tubarão apresentava em seu quadro funcional 7.404 empregados (empregos diretos). Para a fase II, e a construção do LTQ, es-tava prevista a necessidade de se criar cerca de 3.600 empregos diretos.

Na primeira fase de implantação dos grandes projetos essa mão de obra foi amplamente uti lizada, pois se tratavam de trabalhos sem grande necessidade de qualifi cação profi ssional e com baixa exigência tanto no grau de escolaridade quanto na experiência profi ssional ade-quada. Entretanto, após o fi m das obras de implantação, na fase de operação, a prioridade de contratação de mão de obra especializada resultou numa de-manda 50% inferior que o número de trabalhadores disponíveis. O que levou ao alto índice de desemprego apresen-tado no período. Estávamos então no fi m da década de 80 e início de 90, e a

As lideranças estavam perdidas dentro da crise do café e não vislumbravam uma saída.... Era uma fazenda localizada em

Guaçuí. Nessa fazenda, quando ela era de café, havia 200 famílias trabalhando. Saiu o café, entrou pecuária, que ocupava a mão de obra de cinco famílias... O café era altamente intensivo de mão de obra, e a pecuária, não. Então causou um desemprego enorme, e foi a primeira migração grande para as favelas do Rio de Janeiro. Naquela época o Espírito Santo não tinha condições nem de ter

favela, porque não tinha nenhum atrativo para a pessoa se deslocar para cá. 9

“Ex governador Arthur Carlos Gerhardt Santos.

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1.4 - Primeiras iniciativas e industrialização do estado

A facilidade de fornecimento de matéria prima, em 1942, propiciou o primeiro grande empreendimento, com capital local, da indústria metal mecânica – a Companhia Ferro e Aço de Vitória - COFAVI - uma iniciati va privada criada pelo grupo empresarial Oliveira Santos, de origem capixaba. Criada com a fi nalidade de fabricar produtos acabados de aço, a parti r da redução do minério de ferro.

A indústria instalada no bairro Jar-dim América, município de Cariacica, representou um marco para o desen-volvimento capixaba e, a primeira gran-de iniciati va de industrialização da re-gião, até então essencialmente agrária.

De inicio foi instalado um pequeno forno a carvão vegetal, com capacida-de para produzir 12 mil toneladas/ano de ferro gusa, que começou a operar em 1945. O objeti vo dessa primeira etapa era produzir ferro gusa e prepa-rar a futura expansão e diversifi cação

da empresa.A matéria prima desti nada à usina

era transportada por via rodoviária (carvão vegetal) e ferroviária (minério de ferro, calcário e manganês) via Estra-da de Ferro Leopoldina. Por sua vez, o produto acabado era transportado por via ferroviária para o Porto de Vitória e embarcado dalí, nos navios, para os consumidores nacionais e estrangeiros.

Parecem ter sido estas vantagens de localização responsáveis pela iniciati va de se elaborar um plano de expansão da COFAVI, em 1954, concebido inicialmen-te como um empreendimento privado, baseado na associação de capitais na-cionais e estrangeiros. Esse plano ti nha por fi m a instalação de uma nova usina integrada, parti ndo da redução do mi-nério de ferro mediante um alto-forno a coque, com capacidade para 250t/dia de gusa. A usina existente seria conser-vada como um sistema produti vo autô-nomo, arti culado com a nova.

Quando esteve em Vitória, em 18/03/1956, o então presidente da República, Juscelino Kubits-chek, declarou: “A industrializa-ção do Espírito Santo depende, essencialmente, da implantação em Vitória da grande siderurgia, a parti r da qual serão possíveis as indústrias de transformação que dependem do aço, a uti lização dos gases residuais e das escórias, e a indústria mecânica. Permiti -vos, então, auxiliar a iniciati va privada no estabelecimento da siderurgia em Vitória. Hoje, cumprindo as promessas de candidato, venho vos comunicar que já determinei as providências necessárias para que a Companhia Ferro e Aço de Vitória, pioneira da siderurgia des-te Estado, possa executar seu pla-no de expansão. A iniciati va se fará com a parti cipação de importante grupo siderúrgico alemão, coorde-nado pela fi rma Ferrostaal A.G. de Essen, na Alemanha, que fornece-rá assistência técnica, equipamen-to e capital. Este empreendimento implicará uma economia anual de divisas, da ordem seis milhões. As Excepcionais condições que a cidade de Vitória apresenta para a grande siderurgia dão a esta iniciati va um caráter de vigorosa conveniência.”

O gênero metalurgia, que em 1959, representava apenas 3,1% do valor da produção industrial e, em 1971, passou a 10%, com uma taxa de crescimento de 27,6% ao ano, uma

das mais elevadas do período. Com isso, o gênero metalurgia, que ocupava o sexto lugar em valor de produção, subiu para a

terceira posição. 4

O gênero metalurgia, que em 1959, representava apenas O gênero metalurgia, que em 1959, representava apenas O gênero metalurgia, que em 1959, representava apenas O gênero metalurgia, que em 1959, representava apenas O gênero metalurgia, que em 1959, representava apenas 3,1% do valor da produção industrial e, em 1971, passou a 3,1% do valor da produção industrial e, em 1971, passou a 3,1% do valor da produção industrial e, em 1971, passou a 3,1% do valor da produção industrial e, em 1971, passou a 3,1% do valor da produção industrial e, em 1971, passou a 10%, com uma taxa de crescimento de 27,6% ao ano, uma 10%, com uma taxa de crescimento de 27,6% ao ano, uma 10%, com uma taxa de crescimento de 27,6% ao ano, uma 10%, com uma taxa de crescimento de 27,6% ao ano, uma 10%, com uma taxa de crescimento de 27,6% ao ano, uma

das mais elevadas do período. Com isso, o gênero metalurgia, das mais elevadas do período. Com isso, o gênero metalurgia, das mais elevadas do período. Com isso, o gênero metalurgia, das mais elevadas do período. Com isso, o gênero metalurgia, das mais elevadas do período. Com isso, o gênero metalurgia, que ocupava o sexto lugar em valor de produção, subiu para a que ocupava o sexto lugar em valor de produção, subiu para a que ocupava o sexto lugar em valor de produção, subiu para a que ocupava o sexto lugar em valor de produção, subiu para a que ocupava o sexto lugar em valor de produção, subiu para a

terceira posição. 4

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2.O Movimento Sindical no Brasil

O movimento sindical bra-sileiro começou a escre-ver sua história a parti r

de 1930 sendo bruscamente in-terrompido quando os militares assumiram a direção do país, em abril de 1964, através de um gol-pe. A ascensão das forças armadas inaugurou uma nova ordem au-toritária, contrária a movimentos organizados e exclusão social das classes populares. Sobre o movi-mento sindical, abateu-se repres-são policial e burocráti co legal. O ministro do Trabalho, usando de prerrogati va facultada pela legisla-

ção, prati cou, entre 1964 e 1970, 536 intervenções em enti dades de trabalhadores, desti tuindo direto-rias eleitas democrati camente e nomeando interventores. Vários sindicalistas foram perseguidos, presos e processados. A parti r daí, o movimento sindical prati ca-mente desapareceu. As enti dades entraram em uma longa fase de silêncio, reforçada pelo endureci-mento do regime militar, que ati n-giu não somente os trabalhadores, mas toda a sociedade.

Durante este período repres-sivo, os sindicatos apenas exe-

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2.11 - Mais eleições

Segundo avaliação de sindica-listas metalúrgicos e de asses-sores da área sindical, o man-

dato de Rangel, do ponto de vista dos interesses dos trabalhadores, foi um desastre. Ele não respeitava as comis-sões de negociação, realizava apenas assembléias previstas no estatuto, que eram tumultuadas e conduzidas por ele, de modo a não permiti r a par-ti cipação da categoria nas decisões. Realizou as negociações diretamente com as direções das empresas, des-respeitando o movimento dos traba-lhadores e suas instancias.

Contribuiu também com várias demis-sões de sindicalistas e de trabalhadores da base. Rangel contava com o apoio dos aposentados, por causa dos investi men-tos na área assistencial. Adquiriu mais ambulâncias, ampliou o atendimento

médico-dentário, instalou delegacia sin-dical de Carapina-Serra, inaugurou a sub--sede de João Neiva, etc.

Novas eleições foram marcadas em setembro de 1988, com três chapas con-correndo: a chapa 1, “Unidade Sindical”, com Luís Carlos F. Rangel na presidência; a chapa 2 ou chapa “Quente”, encabe-çado por Jair Câmara Ferreira Pinto e a chapa 3 “Boca de Forno”, presidida por Tarcisio Celso Vieira Vargas.

Esta eleição acabou impugnada, através de recurso apresentado pela chapa 3. Na eleição seguinte, 13 e 14/10/1988, havia 16 mesas coleto-ras. Na chapa 1, Luiz Carlos Fernandes Rangel, na chapa 2 ou Boca de Forno, Tarcisio e, na chapa 3, Jair. O colé-gio eleitoral era composto por 5.640 pessoas, mas votaram, na realidade, 4.167. O resultado fi nal apresentou:

Chapa 01

Chapa 2

Chapa 3

Nulos

Brancos

1.359 votos

2.441 votos

229 votos

53 votos

13 votos

CHAPA VOTOS

TOTAL 4.167 VOTOS

Assim sendo, Tarcisio Vargas assumiu a presidência do Sindicato. Nesta segunda eleição, os trabalhos de apuração transcorreram em ordem e não foram apresenta-dos protestos ou recursos.

Lorência Riani começou no mo-vimento de oposição ao Sindicato naturalmente. Esse movimento de oposição ti nha relação com outros sindicatos, o da construção civil, que ti nha uma luta histórica, fazia mui-tas greves.

Começou a trabalhar no setor metalúrgico em janeiro de 1983 e se fi liou ao Sindicato em seguida. Era uma das poucas mulheres fi liadas ao Sindicato e foi eleita com 77% dos votos na CIPA da empresa. Na-quela época não era fácil mulher se sindicalizar, eram pouquíssimas. Foi chamada para ser assessora da dire-toria da empresa, em 1984. Mas em seguida foi a uma assembleia e se sindicalizou, no outro dia foi chama-da pela empresa para dizer que ela não fi caria mais na assessoria da di-retoria, mas que ela conti nuasse na contabilidade. Ela já sabia que era por conta da ida à assembleia. Sem-pre foi uma militante que assumia as lutas a seu grupo, arti culava muito as greves nas assembleias.

Nas duas eleições, a de 1985 e a de 1988 faziam reuniões com os tra-balhadores das empresas: panfl eta-gem na porta da fábrica e viagens a João Neiva para levar panfl etos, para os grupos de mulheres apoia-doras da luta. Tinha mais ou menos uns 10 ou 12 grupos. Esses grupos eram veículos também que ajuda-vam em todas as eleições.

As eleições da CIPA eram ex-tremamente manipuladas pelas empresas. Os trabalhadores ga-nhavam a luta, mas com muita difi culdade, era uma luta muito

árdua, porque era votação secreta.As principais conquistas através da

CIPA:Manifestações na porta das fabricas;

a melhoria de condições de trabalho, em relação ao alto barulho; e outros avanços para melhorar a saúde dos trabalhado-res. Foi uma luta muito intensa porque naquela época patrão não cedia nada aos trabalhadores.

Em 1985, o resultado da eleição para o Sindicato deu indicati vo de que a oposi-

Personagens históricos

ção teria chance, e isso animou ainda mais o grupo, e foram em cada porta de fábrica levar o jornal do Boca de Forno. Em 1988 foi um período em que a luta sindical se fortaleceu no país inteiro.

Entre 1985 e 1988 vale a pena destacar a greve da HITACHI que foi um marco na luta sindical que ali despontavam lideranças e outras empresas parti ciparam. Lorência cita essa greve como a primeira gre-ve expressiva dos metalúrgicos do Espírito Santo. Essas mulheres cozi-nharam na porta da fábrica para os grevistas. No período da eleição era muito comum a vinda de pessoas de outros sindicatos, de fora do Estado. As informações de estratégias eram discuti das dentro da própria oposi-ção do Boca de Forno.

Segundo Lorência, um fato que mobilizou muito a categoria foram as eleições estaduais, de 1986. A discussão dos metalúrgicos naque-la época já abrangia as eleições sindicais e suas decisões. Mas não ti nham representantes de trabalha-dores na Assembléia Legislati va, na elaboração das leis favoráveis aos trabalhadores, nesse momento, o movimento sindical como um todo tomou uma decisão, de apoiar um candidato a deputado estadual.

Os metalúrgicos como um todo apoiaram o candidato. Nesse ano foram eleitos três deputados: O Moschen, que era do interior, o Claudio Vereza que era ligado à base da igreja e João Coser que era da base dos sindicatos.

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3.1Nasce a Oposição Sindical no Espírito Santo

No Espírito Santo a organi-zação das oposições sin-dicais se iniciou em 1978,

a parti r do trabalho desenvolvido pela Pastoral Operária e Caritas, com os grupos de trabalhadores nos bairros. Após contatos com a oposição metalúrgica de São Pau-lo, a Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacio-nal), uma enti dade de assessoria a movimentos sindicais e populares, propôs à Pastoral Operária promo-verem, conjuntamente, um semi-nário para avaliar o movimento sin-dical no Estado e sua relação com o

movimento nacional. Deste seminário (07 e 08/09/78)

parti ciparam 34 trabalhadores rurais e sete operários metalúr-gicos. Também dois operários da oposição sindical metalúrgica de São Paulo compareceram. Neste evento, foi constatado o desco-nhecimento sobre a importância da enti dade na organização, pela maioria dos trabalhadores, bem como a pouca parti cipação nas ati vidades sindicais. Isto porque a maioria das direções dos Sindicatos era composta por pessoas pouco comprometi das com sua categoria.

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1958Presidente:Antonio Seibert Cicero Nascimento

1º Secretário: José Vicente da Silva

2º Secretário: Higino Martins de Oliveira

1º Tesoureiro: Vital Nascimento

2º Tesoureiro: Floriano Pedro Schai� er

Conselho Fiscal: Oswaldo Alves

Leocádio de Oliveira Santos

6.1 - Diretorias Eleitas

1960Presidente:Benevenuto Pereira das Neves

1º Secretário: Cícero Nascimento

2º Secretário: José Vicente da Silva

1º Tesoureiro: Vital Nascimento

2º Tesoureiro: Leocádio de Oliveira Santos

Conselho Fiscal: Antônio Seibert

Oswaldo Alves

Associação dos trabalhadores da indústria metal - ES

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