manfredo h. tabacniks

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1 Tabacniks, 2014, 2016 Manfredo H. Tabacniks Instituto de Física – USP T T é é cnicas de Caracteriza cnicas de Caracteriza ç ç ão de Materiais ão de Materiais IFUSP 4302504 IFUSP 4302504 Feixes iônicos para modifica Feixes iônicos para modifica ç ç ão e ão e caracteriza caracteriza ç ç ão de materiais ão de materiais Tabacniks, 2014, 2016 Íons e fótons na matéria Aceleradores de íons Espectroscopia de raios-X • Exercício roteiro Tabacniks, 2014, 2016 Halo Halo superfície Elétrons secundários Quebras Moleculares Recombinação dos radicais Liberação de gases Freamento Freamento Eletrônico Eletrônico E > 1 MeV Núcleo Freamento Freamento Nuclear Nuclear E ~ keV Implantação dos íons Deslocamento de átomos da rede Feixe iônico Traço Feixe de íons (MeV) na matéria (10 -14 a 10 -10 s) Tabacniks, 2014, 2016 superfície Feixe iônico Feixe de íons (MeV) alguns valores Alcance R (~1 a 500 μm) ~10 nm ~500 nm D Fink íon implantado

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Page 1: Manfredo H. Tabacniks

1

Tabacniks, 2014, 2016

Manfredo H. TabacniksInstituto de Física – USP

TTéécnicas de Caracterizacnicas de Caracterizaçção de Materiais ão de Materiais IFUSP 4302504IFUSP 4302504

Feixes iônicos para modificaFeixes iônicos para modificaçção e ão e

caracterizacaracterizaçção de materiaisão de materiais

Tabacniks, 2014, 2016

• Íons e fótons na matéria

• Aceleradores de íons

• Espectroscopia de raios-X

• Exercício

roteiro

Tabacniks, 2014, 2016

HaloHalo

superfície

Elétronssecundários

• Quebras Moleculares• Recombinação dos

radicais• Liberação de gases

FreamentoFreamentoEletrônicoEletrônicoE > 1 MeV Núcleo FreamentoFreamento

NuclearNuclearE ~ keV

• Implantação dos íons

• Deslocamento de átomos da rede

Feixe iônico

Traço

Feixe de íons (MeV) na matéria (10 -14 a 10-10s)

Tabacniks, 2014, 2016

superfícieFeixe iônico

Feixe de íons (MeV) alguns valores

Alcance R

(~1 a 500 µm)

~10 nm

~500 nm

D Fink

íon implantado

Page 2: Manfredo H. Tabacniks

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Tabacniks, 2014, 2016

PROJÉTILIÔNICO

RADIAÇÃO DE FREAMENTO

ELÉTRON SECUNDÁRIO Ee>100eV

TRAÇO SECUNDÁRIOEp>5 keV

TRAÇOSECUNDÁRIOEp< 5keV

ÁTOMOde RECUO

Par e-íonE* ~30eV

COLUNA IONIZADA TRAÇO PRIMÁRIO

~10 nm

elétrons secundários10-100eV

Adaptado de Choppin, Liljenzin e Rydberg,

Radiochemistry and Nuclear Chemistry, 2002.

Feixe de íons (MeV) na matéria

Tabacniks, 2014, 2016

RADIAÇÃO DE FREAMENTO

ELÉTRON SECUNDÁRIO Ee>100eV

TRAÇO SECUNDÁRIOEp>5 keV

PROJÉTILIÔNICO

TRAÇOSECUNDÁRIOEp< 5keV

COLUNA IONIZADA TRAÇO PRIMÁRIO

ÁTOMOde RECUO

Par e-íonE* ~30eV

~10 nm

elétrons secundários(Delat Rays) 10-100eV

Adaptado de Choppin, Liljenzin e Rydberg,

Radiochemistry and Nuclear Chemistry, 2002.

RBS

PIXE

RADIAÇÃO DE FREAMENTO

... e seu uso para análise de materiais

NRA

FRS ou ERDA

Tabacniks, 2014, 2016

Dicionário

RBS Rutherford Backscatering SpectrometryPIXE Particle Induced X-ray EmissionNRA Nuclear Reaction AnalysisERDA Elastic Recoil Detection AnalysisFRS Forward Recoil SpectrometryIBL Ion Beam LuminescencePIGE Proton Induced Gamma ray Emission

XRF X-Ray FluorescenceXRD X-Ray Diffraction

Tabacniks, 2014, 2016

Feixeincidente(MeV/u.m.a.)

Feixetransmitido

núcleos de recuo(FRS)

raios γ(PIGE)

raios X(PIXE)

luz(IBL) íons

espalhados

íons retro-espalhados(RBS)

elétrons secundários

elétronssecundários

amostra

Análise de materiais com feixes iônicos

<10µm

Page 3: Manfredo H. Tabacniks

3

Tabacniks, 2014, 2016

Atenuação de fótons na matéria

Atenuação de íons na matéria

∆x

xeN

N ∆−=

.

0

µ

coeficiente de atenuação

xdx

dEEE ∆

−= 0'

poder de freamento

cteE =ν

0N N

cteN =0

0vE vE

Tabacniks, 2014, 2016

Atenuação de fótons na matéria (Absorção e espalhamento)

I0(E)

Espalhamento coerenteElástico ou Thomson

Espalhamento incoerenteEEE ∆−= 0

Raios-X característicosElétrons AugerFoto-elétrons

Efeito fotoelétrico

Absorçãoµ = τ + σcoer + σincoer

Adaptado de Jenkins, Gould & Gedke. Quantitative X-ray Spectrometry. Marcel Dekker, 1981: 26

Efeito fotoelétrico

MeV1<

Tabacniks, 2014, 2016

Espalhamento para Ex = 8046 eV (Cu-Kα) em carbono

cm2/g fraçãoEsp.Incoerente 0,133 2,9 %Esp.Coerente 0,231 5,1 %Esp. Total 0,364 8,0 %Fotoelétrico 4,15 92 %Total 4,51

Jenkins, Gould & Gedke. Quantitative X-ray Spectrometry. Marcel Dekker, 1981: 26

Atenuação de fótons na matéria (Absorção e espalhamento)

E(keV)

4.12)A( =λ o

Efeito fotoelétrico, τEspalhamento coerente‘Thomson ou elástico’

Espalhamento incoerente‘Compton ou inelástico’

µ

Tabacniks, 2014, 2016

Íons na Matéria: Carga efetiva100% carga efetiva = Z íon (pelado)

Ada

pta

do d

eZ

iegl

er,

1980

Na

sta

siet

al.,

199

6

Íon neutro: vp < vK

prótons250 keV

(β ≡ v/c = 0,023)

Page 4: Manfredo H. Tabacniks

4

Tabacniks, 2014, 2016

Perda de energia (poder de freamento)

Freamentonuclearcolisões bináriasrepulsivasem campo Coulombianoparcialmenteblindado

Freamento eletrônicoionizações e excitaçõeseletrônicas.

~2-20keV desbaste (sputtering)

~2 eV Physical Vapour Deposition PVD

NiHe→

NiAr →

1-2 MeV/u – IBASe=1 MeV/µmSn=10 keV/µm

Tabacniks, 2014, 2016

Qual a energia transferida ?

Qual a probabilidade do evento ?

??Ω

∆d

dE

σ

próxima aula

Tabacniks, 2014, 2016

Como se Como se fazfaz issoisso??

Tabacniks, 2014, 2016

Medindo a absorção de raios-X pela matéria

Tubo de raios-X

colimadores detector

monocromador

absorvedor

Leighton, Principles of Modern Physics, McGraw, 1959

Vácuo

Page 5: Manfredo H. Tabacniks

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Tabacniks, 2014, 2016

A experiência de Rutherford (1909) Atirando alfas em finas folhas de ouro (0,086 µm)

http://dbhs.wvusd.k12.ca.us/AtomicStructure/Rutherford-Model.html

http://myweb.usf.edu/~mhight/goldfoil.html

1/20000 eventos >90o

Experiência de Rutherford

vácuo

Fonteα 210Po

caixa de chumbo Au ~0,1µm

microscópiotela cintilante

Relatado por Marsden e Geiger em 1909:~1:20000 as “refletiam” em ângulo maiorque 90o

Ernest Rutherford. Premio Nobel de química1908

Tabacniks, 2014, 2016

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_Ernest_Rutherfords_laboratory,_early_20th_century._%289660575343%29.jpg

O laboratório de Rutherford (~1900)

Tabacniks, 2014, 2016

Raios cósmicos: fonte natural de partículas energéticas

1GeVE

protons, 92%

>

vácuo

Tabacniks, 2014, 2016

Acelerador Cockcroft-Walton

1931 - 300 kV

Um microscópio focado numapequena tela cintilante é operado pelopróprio Ernest Walton, 28 revelando a primeira evidência de umadesintegração artificial: 7Li(p,α)4He

GamovGamov, em 1928, , em 1928, mostramostra queque umauma

partpartíículacula alfaalfa com com baixabaixa energiaenergia podepode

tunelartunelar a a barreirabarreiracoulombianacoulombiana e e

penetrarpenetrar no no nnúúcleocleo..

Walton

Page 6: Manfredo H. Tabacniks

6

Tabacniks, 2014, 2016 http://www-outreach.phy.cam.ac.uk/camphy/cockcroftwalton/cockcroftwalton8_1.htm Tabacniks, 2014, 2016

Um acelerador eletrostático de íons

vácuo ou gás isolante

• Estrutura em vácuopara transporte do feixe (íons ou elétrons)

vácuo

E0V

tubo acelerador

R R R R R R R RR R

K = V.q

fonte de íons

•Fonte de íons (ou de elétrons)

gerador (VDG ou CW)

V

•Fonte de alta tensão (VDG ou CW)

Tabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

Crckc. Walton

Linac

Bétatron

Cíclotron

Sincrocíclotron

linear

CC

pulsado

single

tandem

relativístico

Alvarez

Videröe

RFQ

cíclico

B fixo

B var.Síncrotron

Mícrotron

e - Síncrotron

wf - Síncrotron (γ> γT)

sf - Síncrotron (γ< γT)

Adaptado de E. MichaelisTabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

CW

Linac...

Bétatron

Cíclotron

Sincrocíclotron

Aceleradores Acelerador Pelletron tipo tandem com strippergasoso

• Tensão máxima 25MV (tandem)• 74+ Pelletrons construídos (~35 anos) 60 U < 5MV

• 300+ aceleradores VDG da HVE

www.pelletron.com

Page 7: Manfredo H. Tabacniks

7

Tabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

CW

Linac...

Bétatron

Cíclotron

Sincrocíclotron

AceleradoresCockcroft-Walton (1932)• Carrega em paralelo CA e

descarrega em série• É a fonte em qualquer televisão• V x I hiperbólica: baixa

corrente em alta tensão• Ripplealto (α I/f) => f alta• Oferece tensões intermediárias.

(polarização de dinodos, fotomultiplicadoras, etc.)

Injetor de prótons do Fermilab (750 kV)

Fonte de AT do implantador de íons do IFUSP (400 kV)

Cockcroft-Walton

Tabacniks, 2014, 2016

Implantador de íons 70kV IFUSP

Fonte de íonse plataforma de 70kV

Imã analisador

Porta amostras

Fonte de altatensão tipo CW

Tabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

CW

Linac...

Bétatron

Cíclotron

Aceleradores

(.AVI)

Freqüênciaciclotrônicaconstante.qB

mr

v=

m

qBf

π2

1=

Limitado para cerca de 10 MeV de prótons. Acimadessa energia, é necessário considerar o incrementode massa dos prótons (γm).

SincrocíclotronSincrocíclotron O maior sincrocíclotron em operação (Gatchina, St. Petesburgo) acelera prótons até1 GeV. Pesa 10000 t. As peçaspolares têm 6 m de diâmetro.

m

qBfRF γπ2

1=

Tabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

CW

Linac...

Bétatron

Cíclotron

Aceleradores

Freqüênciaciclotrônicaconstante.qB

mr

v=

m

qBf

π2

1=

Variando o gapentre as peças polares (1960) foipossivel reprojetar os imãs “sector focused cyclotron”para compensar a perda de velocidade devido aoincremento de massa, aumentar a energia e manterconstante a freqüência da fonte de RF. Sincrocíclotron

O maior cíclotron focado é o de Vancouver. Gera feixe de H- com 600 MeV

D. Robin. Michigan State University (2007)

Ciclotron2.AVI

Page 8: Manfredo H. Tabacniks

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Tabacniks, 2014, 2016

19321 MeV 28 cm 1933

4.8 MeV69 cm 1939

19 MeV1,5m

Cíclotronsem Berkeley

1947195 MeV467 cm

Particle Explosion, Close, Marten & Sutton. Oxford Univ. Press. 1987. Tabacniks, 2014, 2016

Ciclotron de 30 MeV do IPEN, em São Paulo, para fabricação de radioisótopos: 18F para PET, 13N, 15O, 123I, 67Ga, 201Tl.

Moderno cíclotron para produção de radioisótopos

Tabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

Crckc. Walton

Linac

Bétatron

Cíclotron

Sincrocíclotron

linear

CC

pulsado

cíclico

B fixo

B var.Síncrotron

Mícrotron

Adaptado de E. Michaelis

Aceleradores

Tabacniks, 2014, 2016

Anéis de armazenamento (Acelerador Síncrotron)

O feixe (de elétrons ou íons) é injetado num anel com imãs e órbita fixa. A energia do feixe é aumentada (em seção aceleradora tipo cavidade ressonantede um aceleradorlinear), ao mesmo tempo em que se aumenta o campo magnético dos imãs que confinamo feixe em sua órbita.

Ac. linear 100 MeVUma das muitasestações experimentais

O estreitofeixe de luz éum efeitorelativístico.

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Tabacniks, 2014, 2016

Luz SíncrotronBrilho de luz síncrotronfotons(0.1%BW) /mm2/s/mrad2

sol

1011 x o brilho do Sol

Tabacniks, 2014, 2016

8,6 Km

França

Suiça

CERN: Large Hadron Collider, (50 + 50) GeV

Tabacniks, 2014, 2016

Van de Graaff

Crckc. Walton

Linac

Bétatron

Cíclotron

Sincrocíclotron

linear

CC

pulsado

cíclico

B fixo

B var.Síncrotron

Mícrotron

Adaptado de E. Michaelis

Aceleradores

Tabacniks, 2014, 2016

http://www.particleadventure.org/accel_ani.html

e se linearizarmos o ciclotron ? → acelerador linear

íons podemsurfar umaondacaminhante

Page 10: Manfredo H. Tabacniks

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Tabacniks, 2014, 2016

Acelerador linear de elétrons, de 70MeV instalado em

1967 pelo Prof. Goldemberg no IFUSP. Doado pela U. de Stanford, funcionou até meados de 1980. No canto àesquerda vê-se o injetor de elétrons.

Tabacniks, 2014, 2016

Acelerador linear injetor do Bevatron, Lawrence - Berkeley, EUA

Particle Explosion, Close, Marten & Sutton. Oxford Univ. Press. 1987.

Tabacniks, 2014, 2016

Amaldi, U. Europhysics News, (2000) 31-6

Inventário mundial de aceleradores (2000)(+15% /ano)

Categoria Número

Impantadores de íons e modificação de superfícies 7000

Esterilização e polimerização 1500

Aceleradores em pesquisa não nuclear 1000

Radioterapia 5000

Produção de Radioisótopos 200

Terapia com Hadrons 20

Fontes Síncrotron 70

Pesquisa em FN e partículas 110

total 14900

Tabacniks, 2014, 2016

Instituto de Física da USPLaboratório Aberto de Física Nuclear

Acelerador Pelletron, tandem, V max = 8 MV

Imã para seleção de energia

Imã paraseleção de massa

Fonte de íonssputtering de Césio, para feixes de H, B, C, O, Cl, Si...

Arranjoexperimental

Page 11: Manfredo H. Tabacniks

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Tabacniks, 2014, 2016

Instituto de Física da USPLaboratório de Análises de Materiais por Feixes Iônicos - LAMFI

Câmara MultiusoRBS, PIXE, ERDA

Câmara PIXE paraanálises ambientais

Fontes de íons negativosAlphatross e SNICS

LAMFI: Acelerador Pelletron tandem NEC-5SDH1,7MV com stripper gasoso

Tabacniks, 2014, 2016

Laboratório para Análise de Materiais com Feixes Iônicos - LAMFI

PIXEambiental

RBS-PIXE

feixe externo

Tabacniks, 2014, 2016

NaI (γ)

GeHPRX1

RX2laser

RBS

RBS

RX1RX2

laserlaser

cam

câmara multiusoRBS + PIXE

janela Al 8 µm amostra

Feixe Externo Multi-Analítico

Tabacniks, 2014, 2016

RBS – Arranjo experimental no IFUSP

feixefeixe

alvoalvo

D1D1

D2D2

50 cm

Page 12: Manfredo H. Tabacniks

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Tabacniks, 2014, 2016

PIXE - Arranjo experimental no IFUSP

colimadorde feixe

Detector de raios-X

Detector de raios-X

portaamostras

D1, D2: detectoresT: amostraC: colimador de feixeF: copo de faraday.

Tabacniks, 2014, 2016

Métodos Analíticos

RBS Rutherford Backscattering SpectrometryERDA Elastic Recoil Detection Analysis

• alta sensibilidade: < 10 14 Au/cm 2

• absoluto: não necessita calibração• perfil em profundidade ( ∆x ~ 100Å)• rápido: 10-20 min• sensível à topografia (tese Dr.)

PIXE Particle Induced X ray EmissionPIGE Particle Induced Gamma ray Emission

• alta sensibilidade : ppm (ou 10 14 at/cm 2)• Z > 11 • necessita calibração• rápido : 10-20 min

medir todos os elementos databela periódica

AMS Accelerator Mass Spectrometry

• hiper alta sensibilidade: 1: 10 14

• composição isotópica• absoluto: não necessita calibração

Feixe externo para amostrasespeciais

SIMS Secondary Ion Mass Spectrometry

• feixe 16O, 20 keV, 3µm• altíssima sensibilidade: 10 12 at/cm 2

• todos elementos da tabela periódica• mapa elementar• imagem por elétrons retroespalhados• semiquantitativo• perfil em profundidade ( ∆x ~ 10 Å)