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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO Res. Nº: 2418/01 DOE: 26/10/2001 Res. Rec. Nº: 6061/2011 DOE: 02/02/2012 Rua Natal, 2.800 - Jardim Tropical- (45)3226-2369 - Cascavel -PR http://www.ceepcascavel.com.br- E-mail: [email protected] MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS TÉCNICOS EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA: 2ª Edição CASCAVEL-PR 2017

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

PEDRO BOARETTO NETO

Res. Nº: 2418/01 – DOE: 26/10/2001 – Res. Rec. Nº: 6061/2011 – DOE: 02/02/2012

Rua Natal, 2.800 - Jardim Tropical- (45)3226-2369 - Cascavel -PR

http://www.ceepcascavel.com.br- E-mail: [email protected]

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS

TÉCNICOS EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA: 2ª Edição

CASCAVEL-PR

2017

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO

CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA

JAURI CORREA BATISTA

RONAN PEREIRA MEDINA

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS

TÉCNICOS EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA: 2ª Edição

Manual para elaboração de relatórios de

estágio do Curso Técnico em

Eletromecânica e Eletrônica do Centro

Estadual de Educação Profissional Pedro

Boaretto Neto. Relatório que é requisito

parcial para obtenção do Diploma de

Técnico em Eletromecânica ou Eletrônica.

CASCAVEL-PR

2017

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos coordenadores dos cursos Técnico em Eletromecânica e

Técnico em Eletrônica por incentivar e propor a constante melhoria na qualidade do

estágio. Tanto no que diz respeito ao estágio em campo, quanto na qualidade dos

relatórios redigidos pelos alunos.

Também gostaríamos de agradecer ao apoio da Equipe Pedagógica, além

de outras contribuições, foi através do Guia de Estágio elaborado por esta equipe

que podemos iniciar a elaboração desse manual de relatório.

A direção da instituição por enfatizar a importância do Estágio Obrigatório

Supervisionado para todos os cursos, inclusive o Técnico em Eletromecânica e

Eletrônica.

Aos alunos por colaborarem na evolução na qualidade do ensino como um

todo, ano após ano.

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DEDICATÓRIA

Dedicamos esse manual aos alunos do CEEP/Cascavel. Façam bom uso.

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EPÍGRAFE

“Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”

(Cora Carolina)

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RESUMO

O objetivo desse manual é padronizar os relatórios de estágio produzidos

pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto.

Adotado como elemento norteador para padronização a normatização ABNT NBR

10719:2011 elaborada para relatórios técnicos e(ou) científicos. Utilizadas e

adaptadas regras e sugestões dessa norma para a instituição. O manual apresenta

para o leitor como deve ser a estrutura de um relatório de estágio, desde a capa até

as referências, anexos e apêndices. Definem quais são as regras específicas para

cada elemento. Apresenta orientações para o aluno de como escrever algumas

partes do relatório. E ao final do manual são mostrados exemplos de cada elemento.

Acredita-se que com esse manual restarão poucas dúvidas sobre a formatação do

relatório de estágio. A primeira edição do manual foi elaborada baseada na NBR

10719:2011, a segunda edição foi revisada para se adaptar a norma NBR

10719:2015, além de outras melhorias.

Palavras-chave: Manual. Relatório de estágio. Normas. Exemplos.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Elementos do Trabalho ............................................................................. 11

Figura 2 - Magnetron ................................................................................................. 36

Figura 3 - Bobina Eletromagnética ............................................................................ 37

Figura 4 - Magnetron do Aparelho ............................................................................. 39

Figura 5 - Teste no Terminal do Magnetron .............................................................. 39

Figura 6 - Teste da Carcaça ...................................................................................... 40

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LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SIMBOLOS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

CEEP: Centro Estadual de Educação Profissional.

I: Corrente.

OS: Ordem de Serviço.

R: Resistência.

SMD: Semi Metalic Disc. ,

V: Volt.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 9

2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ...................................................... 11

2.1 CAPA ............................................................................................................... 11

2.2 FOLHA DE ROSTO .......................................................................................... 12

2.3 AGRADECIMENTOS ....................................................................................... 12

2.4 RESUMO ......................................................................................................... 13

2.4.1 Orientações para Elaboração do Resumo ................................................ 13

2.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................... 14

2.6 LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS .......................................... 14

2.7 SUMÁRIO ........................................................................................................ 15

2.8 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 16

2.8.1 Orientações para Elaboração da Introdução ............................................. 16

2.9 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.................................................................... 17

2.10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 17

2.11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................... 18

2.11.1 Orientações para Descrição das Atividades ............................................ 18

2.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 19

2.12.1 Orientações para Escrever as Considerações Finais .............................. 19

2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 20

2.13.1 MONOGRAFIAS .............................................................................................. 20

2.13.2 Artigos ou Matérias de Obras Online ...................................................... 20

2.14 APÊNDICE ..................................................................................................... 21

2.15 ANEXO .......................................................................................................... 21

3 FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO ............................................................. 22

3.1 MARGENS ....................................................................................................... 22

3.2 TEXTO ............................................................................................................. 22

3.3 PAGINAÇÃO .................................................................................................... 22

3.4 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO ........................................................ 22

3.5 TÍTULOS COM INDICATIVO NUMÉRICO ....................................................... 23

3.6 CITAÇÕES DE AUTORES ............................................................................... 23

3.6.1 Regras Gerais ........................................................................................... 24

3.6.2 Regras para as Citações Diretas ............................................................... 24

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3.6.3 Regras para Citações Indiretas ................................................................. 25

3.7 SIGLAS ............................................................................................................ 25

3.8 PALAVRAS EM OUTRAS LÍNGUAS ................................................................ 25

3.9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES ............................................................................ 25

3.10 TABELAS ....................................................................................................... 26

3.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS ........................................................................... 26

3.12 ALÍNEAS ........................................................................................................ 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE MANUAL............................................ 28

APÊNDICE A – CAPA EXEMPLO ............................................................................ 29

APÊNDICE B – FOLHA DE ROSTO EXEMPLO ...................................................... 30

APÊNDICE C – RESUMO EXEMPLO ...................................................................... 31

APÊNDICE D – LISTA DE ILUSTRAÇÕES EXEMPLO ........................................... 32

APÊNDICE E – INTRODUÇÃO EXEMPLO .............................................................. 33

APÊNDICE F – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA EXEMPLO ......................................... 35

APÊNDICE G – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EXEMPLO ................................ 38

APÊNDICE H – CONSIDERAÇÕES FINAIS EXEMPLO .......................................... 41

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O objetivo desse manual é padronizar os relatórios de estágio produzidos

pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto. Nos

últimos anos foi observado pelos coordenadores de estágio que os alunos

apresentam dificuldades em entender a normatização da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT). Por conta disso, muitos relatórios foram apresentados

sem a formatação exigida pela ABNT, prejudicando sua avaliação, pois não

conseguiam transferir com coerências os conhecimentos obtidos no estágio.

Portanto, foram reunidas nesse documento as orientações normativas da ABNT

NBR 10719 considerando que ela é a mais oportuna para o tipo de documento em

questão.

Esta Norma especifica os princípios gerais para a elaboração e a

apresentação de relatório técnico e/ou científico. Conquanto não sejam

objeto desta Norma outros tipos de relatórios (administrativos, de atividades,

entre outros), é opcional sua aplicação, quando oportuna. Nesse caso, os

documentos devem sujeitar-se, tanto quanto possível, ao disposto nesta

Norma. (ABNT, 2015, p. 1)

A partir de então, espera-se que os relatórios de estágio acompanhem as

orientações e regras desse manual. Foram realizadas adaptações voltadas para o

curso técnico, visando facilitar a formatação, mas sempre embasadas nas regras

existentes na ABNT.

O manual busca padronizar os relatórios apresentados nessa instituição

para os cursos do integrado e subsequente. Caso haja dúvidas com relação à

escrita ou formatação, consultar a ABNT NBR 10719. Não constando nela a

padronização para a dúvida em questão, fica a critério do coordenador de estágio,

supervisor de estágio, coordenador de curso, professores da língua portuguesa e

colegiado decidir como será resolvida a situação.

Não somente para o relatório de estágio, este manual também pode ser

utilizado por outros professores de outras disciplinas ou alunos como documento

norteador para a formatação de trabalhos.

O aluno de um curso técnico, durante sua formação, necessita desenvolver

o hábito de escrever conforme instruções normativas. Visto que se espera de um

técnico que o mesmo leia, entenda e respeite normas, já que, quando técnico, o

1 INTRODUÇÃO

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mesmo pode desempenhar uma função de supervisão, gerência, elaborador de

projetos, desenvolvimento de produtos, entre outras.

Este manual inicia pelo capítulo 2 com a estrutura do relatório: quais são os

elementos que devem constar de forma obrigatória ou opcional. Para cada elemento

é explicado o seu objetivo, as regras de formatação e as orientações dos

coordenadores de estágio do que escrever.

O capítulo 3 apresenta regras gerais de formatação que se aplicam para

todo o documento, tais como margens, texto, siglas, palavras em outras línguas,

ilustrações, etc.

O manual foi elaborado nos moldes de um relatório de estágio, usando a

mesma formatação orientada, para que o mesmo sirva de exemplo para o aluno.

Mesmo assim, foram colados como apêndices os exemplos para alguns elementos

de um relatório de estágio.

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A estrutura do relatório de atividades é formada por três conjuntos de

elementos: pré-textual, textual e pós-textual. Os elementos e sua obrigatoriedade ou

não, estão mostrados no esquema da figura 1 (ABNT, 2015).

Figura 1 - Elementos do Trabalho

(ABNT, 2011 – adaptado)

Cada elemento deve começar sempre em uma nova página.

Para os relatórios de estágio do CEEP, o Desenvolvimento é formado por

Apresentação da Empresa, Revisão Bibliográfica e Atividades Desenvolvidas.

2.1 CAPA

Apesar da norma (ABNT, 2015) determinar que a capa seja um elemento

opcional, optou-se nesta instituição por deixá-la como obrigatória.

Na capa deve constar:

a) Nome completo da instituição na primeira linha;

b) Nome completo do autor na segunda linha;

Pré-Textual

Capa (Obrigatório)

Folha de Rosto (Obrigatório)

Agradecimentos (Opcional)

Resumo (Obrigatório)

Lista de Ilustrações (Opcional)

Lista de Abreviaturas , Siglas e Simbolos (Opcional)

Sumário (Obrigatório)

Textual

Introdução (Obrigatório)

Desenvolvimento (Obrigatório)

Considerações Finais (Obrigatório)

Pós-Textual

Referências (Obrigatório)

Apêndice (Opcional)

Anexo (Opcional)

2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

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c) Título do documento no centro da página;

d) Cidade e estado na penúltima linha;

e) Na última linha o ano de elaboração;

f) Todo o texto da capa deve ter alinhamento centralizado e sem recuo.

A capa deve seguir o modelo do Apêndice A, onde o autor substituirá os

campos NOME pelo seu nome e ANO pelo ano de elaboração.

2.2 FOLHA DE ROSTO

Elemento obrigatório que deve ser apresentada na ordem adaptada de

(ABNT, 2015):

a) Nome completo da instituição na primeira linha;

b) Título do curso na segunda linha;

c) Nome completo do autor na terceira linha;

d) Título do documento no centro da página;

e) Se houver subtítulo, colocar após o título separado por dois pontos;

f) Inserir nota abaixo do título, pulando uma linha, com as informações

sobre a intenção do trabalho. A nota deve possuir alinhamento

justificado, ficar retida entre o centro da página e a margem direita;

g) Cidade e estado na penúltima linha;

h) Na última linha o ano de elaboração;

No Apêndice B é possível ver o modelo para a folha de rosto. O autor deve

substituir as palavras CURSO pelo nome do seu respectivo curso. Substituir a

palavra NOME pelo seu nome. E substituir ANO pelo ano de criação do relatório.

2.3 AGRADECIMENTOS

Elemento opcional, onde o autor pode agradecer àqueles que contribuíram

com o trabalho (ABNT, 2015). Um exemplo de agradecimentos é o desse próprio

manual, localizado entre os elementos pré-textuais.

O título deve ser mantido como AGRADECIMENTOS, o texto é de própria

autoria e redigido seguindo a formatação descrita no item 3.2.

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2.4 RESUMO

O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e

as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens

dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que

cada item recebe no documento original (ABNT, 2003, p. 2).

O resumo para a instituição CEEP Pedro Boaretto Neto deve ser feito no

modo de resumo indicativo, onde “Indica apenas os pontos principais do documento,

não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc.” (ABNT, 2003).

a) O resumo deve ser composto por frases concisas e objetivas;

b) Usar apenas um parágrafo;

c) Não numerar tópicos;

d) As palavras chaves devem figurar logo abaixo do resumo;

e) A extensão deve se restringir de 100 a 500 palavras.

f) As palavras chaves devem ser antecedidas por Palavras-chave:;

g) As palavras chaves devem ser separadas entre si por pontos;

h) O texto é de própria autoria e redigido seguindo a formatação descrita

no item 3.2.

2.4.1 Orientações para Elaboração do Resumo

O resumo deve ser o último texto redigido pelo autor. Porém não menos

importante, porque é o primeiro texto lido pelo avaliador. Como sugestão sugere-se

a estrutura:

a) A primeira frase deve abordar o objetivo do documento. Lembrando

que o objetivo do relatório de estágio em síntese é descrever as

atividades realizadas durante o período de estágio;

b) A frase a seguir pode ressaltar o método: como foi feito o estágio, a

empresa, o setor de realização de estágio, etc.;

c) Como resultados, o autor pode escrever uma frase para cada

atividade, relatando de modo superficial cada tarefa;

d) Para terminar o resumo, pode ser abordada em uma frase a

conclusão geral sobre o estágio.

O exemplo de um resumo está no Apêndice C.

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2.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

“Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada na

obra, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do

respectivo número da página” (ABNT, 2015).

Recomenda-se fazer a lista de ilustrações sempre que houver mais que três

ilustrações no trabalho.

Na lista de ilustrações não são colocadas figuras. Essa lista é semelhante

a um sumário.

No Apêndice D há um exemplo de lista de ilustrações. O autor deve

substituir “Título da figura” pelo título de cada figura de seu trabalho, bem como a

página da mesma.

Alguns softwares de edição de texto fazem a lista de ilustrações

automaticamente.

Regras para formatação da lista de ilustrações:

a) Sem recuo;

b) Título da figura alinhado à esquerda;

c) Número da página alinhado à direita;

d) Preenchimento de tabulação entre título e número de página com

pontos;

e) As demais formatações de texto seguem o item 3.2.

2.6 LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS

A lista de abreviações e siglas é elemento opcional. “Consiste na relação

alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no relatório, seguidas das palavras ou

expressões correspondentes” (ABNT, 2015).

Na lista de símbolos são inseridas as simbologias utilizadas para representar

grandezas, medidas, objetos, etc. Os símbolos podem ser oriundos do Sistema

Internacional de Medidas ou de criação do autor.

Para ficar mais simples para o aluno, foi decidido unir a lista de abreviações

e siglas com a lista de símbolos.

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Sugere-se o uso da lista quando houver mais de cinco abreviações, siglas

ou símbolos no relatório.

Regras para elaboração da lista:

a) Sem recuo;

b) A lista deve ser em ordem alfabética;

c) A abreviação, siglas ou símbolos devem ficará esquerda seguidos de

dois pontos e dos respectivos significados;

d) As demais formatações de texto seguem o item 3.3.

Um exemplo de lista de abreviações, siglas e símbolos é a desse próprio

manual, presente entre os elementos pré-textuais.

Alguns softwares de edição de texto fazem essa lista automaticamente.

2.7 SUMÁRIO

Elemento obrigatório. O sumário é a enumeração das seções ou capítulos

do documento (ABNT, 2002b).

Deve estar localizado como último elemento pré-textual, ou seja, último

elemento antes da introdução.

Regras gerais:

a) A palavra SUMÁRIO deve estar escrita com letras todas maiúsculas e

com alinhamento centralizado;

b) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;

c) Devem constar no sumário apenas os títulos das seções primárias,

secundária e terciárias;

d) Os títulos devem ser alinhados à esquerda juntamente com seu

numeral, com a mesma formatação apresentada no documento;

e) Os números das páginas devem ser alinhados à direita separados

dos títulos por uma tabulação formada de pontos;

f) Os títulos das seções primárias não possuem recuo;

g) Os títulos das seções secundárias possuem recuo ligeiramente maior

que os títulos da seção primária;

h) Os títulos das seções terciárias possuem recuo ligeiramente maior

que os títulos da seção secundária.

Um exemplo de sumário é a do próprio manual que esta na página 8.

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Alguns softwares de edição de texto fazem o sumário automaticamente.

2.8 INTRODUÇÃO

A introdução é primeiro elemento textual, uso obrigatório e de própria

autoria. “Apresenta os objetivos do relatório e as razões de sua elaboração”

(ABNT, 2015).

a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;

b) O texto deve seguir a formatação do item 3.3;

c) Se necessário, deve colocar as citações das fontes bibliográficas

consultadas, ver item 3.6.

Um exemplo de introdução esta do Apêndice E.

2.8.1 Orientações para Elaboração da Introdução

A introdução deve ser escrita depois do desenvolvimento do trabalho ser

concluído. A introdução além de abordar os objetivos e razões deve introduzir o

leitor ao relatório. Após a leitura da introdução o leitor deve saber as atividades que

serão descritas no trabalho, os motivos da escolha das revisões bibliográficas

realizadas, o local do estágio, as tarefas e limitações do estagiário e a estrutura

geral do trabalho.

Como sugestão, recomenda-se o seguinte formato para a introdução:

a) Os primeiros parágrafos podem remeter a um contexto histórico sobre

a área de atuação da empresa onde foi realizado o estágio. Iniciando

pelo contexto macro e terminando no contexto micro, da atividade em

si. Sem esquecer-se de colocar as devidas citações dos autores

conforme item 3.6;

b) Então descrever a empresa onde foi realizado o estágio, como ela

funciona, áreas de atuação, como são as distribuições de tarefas, as

atividades do estagiário, data de realização do estágio, etc.;

c) Em seguida pode relembrar o objetivo do relatório de estágio e as

razões por fazê-lo;

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d) O autor pode começar a apresentar cada capítulo do trabalho,

contando resumidamente o que o capítulo aborda. Recomenda-se um

parágrafo para apresentar cada capítulo;

A introdução é o único elemento onde podem ser usados verbos no futuro.

2.9 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Neste capítulo o autor deve pesquisar e resumir a história da empresa e sua

atuação no mercado, a organização da mesma e fatos que considerar relevante para

o relatório de estágio.

A apresentação deve ser sucinta, de preferência de 2 a 5 parágrafos, com a

foto da fachada ou aérea da empresa.

a) O título deve ser conforme item 3.5;

b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2;

c) Deve colocar a citação da fonte bibliográfica consultada, ver item 3.6.

2.10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A revisão bibliográfica tem por objetivo dar ao leitor o embasamento teórico

técnico-científico para entendimento das atividades.

O autor deve pesquisar em livros, textos técnicos e sites institucionais, para

poder descrever com propriedade os assuntos. Portanto deve obrigatoriamente

citar os autores, seguindo as normas encontradas no item 3.6.

Sempre dar preferência a livros. Só serão aceitos sites institucionais.

É recomendável que o autor escreva a revisão bibliográfica após ter escrito

as atividades, para que o autor faça uma revisão direcionada aos assuntos das

atividades.

d) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;

e) O texto deve seguir a formatação do item 3.2;

f) Deve colocar as citações das fontes bibliográficas consultadas, ver

item 3.6.

É possível seguir como exemplo o Apêndice F para elaboração da Revisão

Bibliográfica.

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2.11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Neste capítulo o aluno descreverá as atividades realizadas no estágio.

Recomenda-se que este capítulo seja escrito por primeiro para que os demais

capítulos sejam condizentes com os assuntos das atividades.

A formatação deve seguir as regras:

a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;

b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2;

c) As atividades podem ser separadas em subcapítulos.

No Apêndice G há um exemplo de uma atividade desenvolvida.

2.11.1 Orientações para Descrição das Atividades

Recomenda-se que o autor enriqueça de detalhes técnicos na descrição de

cada atividade, sem ser redundante. Conte todos os procedimentos e cuidados que

tomou na realização das tarefas.

Para ficar mais claro para o leitor é importe o uso de ilustrações. Cada uma

delas deve ser devidamente explicada. Se possível ainda, as ilustrações podem

possuir marcações com letras, números ou formas geométricas para facilitar a

explicação.

Sempre usar verbos no passado, porque estará contando como foi a

atividade.

A estrutura a seguir pode ser usada para descrição de cada atividade:

a) Contar o problema/objetivo, qual era o defeito relatado pelo cliente ou

qual era a solicitação da ordem de serviço. Se cabível, pode contar a

necessidade daquela instalação ou manutenção;

b) Contar passo a passo como foi executada a atividade, desde a

desmontagem ou instalação primária;

c) Em cada passo falar o componente/equipamento testado ou instalado

com suas características técnicas, o instrumento usado para testar ou

instalar e, por fim, os valores medidos ou resultado;

d) Inserir figuras no decorrer dos passos e explicar cada uma delas;

e) Terminar a atividade falando se foi bem sucedida, se funcionou e

quais foram os resultados.

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2.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

São as conclusões do autor sobre o trabalho. Este é o único elemento

onde pode ser expressa a opinião do autor.

A formatação deve seguir as regras:

a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;

b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2.

Ainda se preferir os assuntos podem ser separados em subtítulos ou

alíneas.

No Apêndice H há um exemplo de considerações finais.

2.12.1 Orientações para Escrever as Considerações Finais

O aluno deve escrever as suas considerações finais com muita atenção,

porque é onde será apresentado para o leitor o que o autor aprendeu com o trabalho

e sua opinião sobre as atividades.

Para facilitar à escrita sugere-se a estrutura:

a) Começar falando se o objetivo principal do trabalho foi atingido, no

caso, se com o trabalho o aluno conseguiu descrever as atividades

realizadas no estágio;

b) Depois falar se foi possível relacionar os conhecimentos teóricos

pesquisados com a prática das atividades, quais foram as dificuldades

e os conhecimentos novos obtidos.

c) Concluir como o curso ajudou na realização das tarefas do estágio.

Como cada disciplina contribui para o conhecimento do aluno no

exercício das atividades, citando o nome da disciplina e o conteúdo;

d) Para cada atividade pode expor sua opinião, o grau de dificuldade da

tarefa;

e) Para terminar as considerações pode fazer um parágrafo projetando

seu futuro profissional (se for na área do curso) e sugestões para

futuros estágios na empresa.

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20

2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As Referências Bibliográficas é a lista das bibliografias usadas como fontes

de pesquisa para elaboração do trabalho. As regras para essa lista são (ABNT,

2002a):

a) Sem recuo;

b) Espaçamento simples;

c) Separadas entre si por espaçamento duplo;

d) As referências devem ser ordenadas pela ordem com que aparecem

do trabalho ou em ordem alfabética;

e) O elemento título deve ser destacado em negrito, grifo ou itálico;

f) A primeira palavra da referência deve ter letras todas maiúsculas;

g) A primeira palavra da referência deve ser o sobrenome do autor ou o

nome principal da instituição;

h) Nesta instituição optou-se por não estabelecer uma ordem para os

elementos das referências, porém deve ser mantido um padrão.

Alguns softwares de edição de texto fazem as referências automaticamente.

Para exemplo vide as Referências Bibliográficas desse manual.

2.13.1 Monografias

Entendem-se como monografias “livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo,

enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre

outros)” (ABNT, 2002a).

Colocar em cada bibliografia os elementos essenciais: “autor(es), título,

edição, local, editora e data de publicação” (ABNT, 2002a). Se algum dos elementos

não existir, ele pode ser omitido.

Exemplo:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

2.13.2 Artigos ou Matérias de Obras Online

Quando se tratar de obras consultadas online, também são

essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre

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os sinais <>, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao

documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida

dos dados referentes a hora, minutos e segundos. (ABNT, 2002a, p. 2)

Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:

<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.

Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

2.14 APÊNDICE

Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE,

identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo

título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos

apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT, 2015, p. 8).

O Apêndice é de autoria do próprio autor (ABNT, 2015), utilizado para

complementar o trabalho, colocado ao final porque não é essencial para o

entendimento do texto.

2.15 ANEXO

Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO,

identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo

título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos,

quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT, 2015, p. 8).

Anexo é “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de

fundamentação, comprovação ou ilustração” (ABNT, 2015).

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3.1 MARGENS

Todas as páginas do trabalho devem possuir margens com as seguintes

dimensões (ABNT, 2015):

a) Superior e esquerda: 3 cm;

b) Inferior e direita: 2 cm.

3.2 TEXTO

Os textos redigidos pelo autor devem ser dissertativos e possuir a seguinte

formatação:

a) Letra: tamanho 12pt;

b) Fonte: Arial ou Times New Roman;

c) Cor: preta;

d) Espaçamento entre linhas: 1,5 cm;

e) Recuo da primeira linha: 1,5 cm;

f) Alinhamento: justificado.

3.3 PAGINAÇÃO

A numeração de páginas deve aparecer somente a partir da Introdução. As

páginas anteriores à Introdução devem ser contadas, porém não numeradas (ABNT,

2015).

A capa não é contada.

Os numerais devem ser algarismos arábicos (ABNT, 2002).

3.4 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

Os títulos dos elementos pré-textuais e pós-textuais não possuem indicação

numérica.

Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista

de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo,

3 FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO

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sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice – devem ser

centralizados (ABNT, 2015, p. 9).

Os exemplos de títulos sem indicativo numérico podem ser visualizados

nesse próprio manual.

Sempre separar os títulos do texto com uma linha em branco antes e depois.

3.5 TÍTULOS COM INDICATIVO NUMÉRICO

Os títulos e subtítulos dos elementos textuais devem ser numerados,

conforme as especificações a seguir (ABNT, 2002):

a) Precedido pelo seu respectivo numeral indicador, separado por um

espaço;

b) Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal entre o

numeral e o título;

c) Numerados por algarismos arábicos;

d) Alinhado a margem esquerda, sem recuo;

e) Deve limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;

f) Pular uma linha após o título;

g) Letra tamanho 12 pt;

h) Para títulos de seção primária as letras são maiúsculas em negrito;

i) Para títulos de seção secundária apenas letras maiúsculas. Pular

uma linha antes e depois do título;

j) Para títulos de seção terciária, quaternária e quinaria apenas a

primeiras letras de cada palavra são maiúsculas. Pular uma linha

antes e depois do título.

Os exemplos de títulos com indicativo numérico podem ser visualizados nos

apêndices e no decorrer desse próprio manual.

Sempre separar os títulos do texto com uma linha em branco antes e depois.

3.6 CITAÇÕES DE AUTORES

Entende-se como citação informações extraídas de outros autores (ABNT,

2002c). As formas de citação mais usadas são:

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a) Citações diretas, onde é copiado um trecho da fonte original e

colocada no documento;

b) Citação indireta, quando o autor escreve com suas palavras o

entendimento obtido na leitura de outros autores.

3.6.1 Regras Gerais

As regras a seguir foram extraídas da ABNT (2002):

a) A citação deve ser feita por chamada numérica ou autor-data;

b) A chamada numérica só pode ser usada quando não existirem notas

de rodapé;

c) Independente da chamada adotada deve ser seguido um padrão

durante todo o documento;

d) Quando optado pela chamada autor-data, pode ser feita pelo

sobrenome do autor, da instituição, responsável ou título, seguido

pelo ano;

e) Colocar somente ano entre parênteses quando o autor não estiver

entre parênteses;

f) Quando autor estiver entre parênteses, as letras devem ser

maiúsculas;

g) Colocar ano separado por vírgula da chamada quando as letras

estiverem entre parentes.

Exemplos:

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada,

conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma

psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).

3.6.2 Regras para as Citações Diretas

Regras conforme ABNT (2002):

a) Especificar a página após o ano, separado por uma vírgula;

b) As citações com até três linhas devem ser contidas entre aspas

duplas;

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c) As citações com mais de três linhas devem possuir um recuo de 4 cm,

com letra menor que do texto e sem aspas;

d) Se não for colocada a frase completa, deve ser indicada a supressão

com [...];

3.6.3 Regras para Citações Indiretas

Não há regras específicas para esse tipo de citação, basta apenas fazer a

chamada correta quando estiver abordando o assunto pesquisado do respectivo

autor.

3.7 SIGLAS

Conforme ABNT (2015) a primeira vez que a sigla aparece no texto, ela deve

ser indicada entre parênteses e procedida do significado.

Exemplo:

Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP).

3.8 PALAVRAS EM OUTRAS LÍNGUAS

Apesar de não encontrada normatização para esse item, por convenção as

palavras em línguas estrangeiras devem ser destacadas em itálico.

Nomes em línguas estrangeiras não se aplicam a essa regra.

3.9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenho, esquema, fluxograma,

mapa, organograma, figura, imagem, etc.) deve obedecer às regras da ABNT

(2015):

a) Título sobre a figura e centralizado;

b) As figuras devem ter numeração progressiva;

c) O título deve ser formado pela expressão Figura 1 – Título, onde o

número 1 deve ser substituído pelo número da figura e a palavra

Título pelo título da figura;

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d) Tanto título, ilustração e legenda não possuem recuo;

e) Abaixo da ilustração, colocar a legenda com a fonte consultada

centralizada, entre parênteses, mesmo que fonte seja o próprio autor;

f) A figura deve ser citada no texto;

g) Pular uma linha antes do título e uma linha após a legenda.

Na medida do possível colocar a figura o mais próximo do texto a que se

refere. Porém não estará errada se ela ficar em outra página ou subseção.

Um exemplo de formatação de figura está na figura 1 do capítulo 2.1 desse

manual.

3.10 TABELAS

Para facilitar para o aluno, no CEEP optou por formatar a tabela da mesma

forma que as ilustrações (item 3.9), exceto pelo título que deve ter a palavra Tabela

em vez de Figura.

A numeração das tabelas é independente da numeração das figuras.

3.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Segundo a ABNT (2015) as equações e fórmulas devem ser destacadas e

numeradas.

Recomenda-se então que elas estejam separadas do texto, centralizadas e,

ao contrário da ABNT (2015) a numeração pode ser separada por espaçamento

padrão.

Exemplo:

𝑉 = 𝑅 𝑥 𝐼 (10)

3.12 ALÍNEAS E LISTAGENS

As alíneas são as subdivisões do texto indicadas por algarismos seguidos de

parênteses (ABNT, 2002). Essas subdivisões podem ser usadas em lugar de

subtítulos ou para listagem.

Regras gerais para as alíneas (ABNT, 2002) e listagens:

a) As alíneas e listagens, exceto a última, terminam com ponto e vírgula;

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b) O texto anterior as alíneas ou listagens terminam com dois pontos;

c) As alíneas e listagem são ordenadas alfabeticamente;

d) Deve existir um recuo em relação ao texto;

e) Caso a exposição de ideias exigirem, podem ser divididas em sub-

alíneas. Para as sub-alíneas as regras são:

-Exceto a última sub-alínea, as demais devem terminar com vírgula,

-Devem começar com um hífen seguido de um espaço,

-O hífen deve estar abaixo da primeira letra do texto da alínea

correspondente.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE MANUAL

ABNT. (2002). NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro.

ABNT. (2002a). NBR 6023: Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro.

ABNT. (2002b). NBR 6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro.

ABNT. (2002c). NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro.

ABNT. (2003). NBR 6028 Informação e documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro.

ABNT. (2015). NBR 10719: Informação e documentação - Relatório técnico e/ou científico - Apresentação. Rio de Janeiro.

BATES, D. J., & MALVINO, A. (2008). Eletrônica, Volume 1. São Paulo: Saraiva.

ÇENGEL, Y. A., & GHAJAR, A. J. (2009). Transferência de Calor e Massa. Rio de Janeiro: AMGH Editora.

FOGLIATO, F., & RIBEIRO, J. (2009). Confiabilidade e Manutenção Industrial. São Paulo: Elsevier Brasil.

NILSSON, J. W., & RIEDEL, S. A. (1999). Circuitos Elétricos. São Paulo - SP: Pearson.

OM ELECTRICALS. (14 de Março de 2017). Microwave Oven Magnetron. Fonte: http://www.omelectrical.com/microwave-oven-magnetron.htm

ROSÁRIO, J. M. (2009). Automação Industrial. São Paulo: Editora Baraúna.

SALVETTI, A. R. (2008). A História da Luz. São Paulo: Livraria da Física.

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO

CURSO TÉCNICO EM CURSO

NOME

RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO

CASCAVEL-PR

ANO

APÊNDICE A – Capa Exemplo

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO

CURSO TÉCNICO EM CURSO

NOME

RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO

Relatório apresentado ao Curso Técnico

em CURSO do Centro Estadual de

Educação Profissional Pedro Boaretto

Neto como requisito parcial para obtenção

do Diploma de Técnico em CURSO.

CASCAVEL-PR

ANO

APÊNDICE B – Folha de Rosto Exemplo

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RESUMO

Este documento tem por objetivo descrever as atividades mais relevantes

realizadas durante o período de Estágio Obrigatório Supervisionado. Estágio

realizado na empresa Eletrônica e Automação SA no laboratório de montagem e

teste de placas eletrônicas. O estágio envolvia a atividade de soldar componentes

em placas de fenolite e depois testá-las para verificar se estavam funcionando

conforme esperado. Foram sete atividades descritas nesse relatório: montagem de

uma fonte de alimentação, etapas de solda de componentes Semi Metalic Disc

(SMD) em uma placa de rádio monocanal, manutenção em um forno micro-ondas

que estava com o magnetron queimado, instalação de um rádio monocanal em uma

fazenda e instalação de inversor de frequência para partida de motor. O estágio foi

satisfatório por proporcionar conhecimentos nas atividades de solda eletrônica,

manutenção de eletrodomésticos, conhecimentos em componentes SMD e

instalações de diferentes aparelhos eletrônicos.

Palavras-chave: Relatório de estágio. Atividades de estágio. Montagem.

Solda eletrônica. Instalação. Placas eletrônicas. Componentes SMD. Inversor de

Frequência.

APÊNDICE C – Resumo Exemplo

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Título da figura 1.......................................................................................10

Figura 2 – Título da figura 2.......................................................................................10

Figura 3 – Título da figura 3.......................................................................................12

Figura 4 – Título da figura 4.......................................................................................13

Figura 5 – Título da figura 5.......................................................................................15

APÊNDICE D – Lista de Ilustrações Exemplo

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1 INTRODUÇÃO

As primeiras formas de automação surgiram nas indústrias de processo, que

utilizavam a elétrica e pneumática. Porém, foi no final dos anos 40 com o surgimento

o controlador numérico que a automação se tornou relevante, provocando profundas

mudanças na indústria (ROSÁRIO, 2009).

Com a presença de diversos equipamentos elétricos e eletrônicos na

indústria, a manutenção também ganha espaço se tornando um processo contínuo e

de suma importância (FOGLIATO & RIBEIRO, 2009).

A empresa Eletrônica e Automação AS acabara por escolher esse nicho de

mercado para atuar: a automação. E, pela natureza da atividade, acabara também

se especializando na manutenção eletrônica.

O aluno tinha desejo de aprender mais sobre a montagem de placas

eletrônicas, umas das principais tarefas da empresa na automação de processos.

Sendo essa a razão da escolha desse campo de estágio.

O Estágio foi realizado no laboratório de montagem e testes de placas

eletrônicas. A atividade principal era soldar componentes em placas de fenolite e

depois testá-las. Dentro do processo de linha de produção da empresa, o setor do

estágio ficava no final da produção, antes do despacho do produto acabado para

venda, aumentando assim a responsabilidade da tarefa.

Esse documento tem por objetivo descrever as atividades mais relevantes

realizadas durante o período de Estágio Obrigatório Supervisionado. Momento em

que o aluno tem a oportunidade do contato mais próximo com o mercado de

trabalho. Serão descritas cinco atividades das 40 atividades que foram realizados

nos mais de dezessete dias de estágio, que aconteceram entre os dias XX do YY de

ZZ a AA do BB de ZZ.

O relatório irá apresentar no próximo capítulo um resumo breve da história

da empresa Eletrônica e Automação SA, que nasceu do pioneirismo dos

empresários Raul e Giordani. Eles tinham uma empresa de conserto de

equipamentos eletrônicos e alavancaram seu negócio quando decidiram

desenvolver soluções eletrônicas para automação comercial e industrial.

No capítulo 3 será feita a revisão bibliográfica para que o leitor tenha o

embasamento teórico suficiente para o entendimento de cada atividade. Como na

primeira atividade envolve a montagem e teste de uma fonte de alimentação, haverá

APÊNDICE E – Introdução Exemplo

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uma explanação teórica do que é uma fonte de alimentação linear e chaveada, seus

principais componentes eletrônicos e o CI regulador de tensão 7805.

Revisão teórica sobre rádio monocanal e componentes SMD será

apresentada para que o leitor conheça esses componentes e equipamentos antes

que faça leitura da segunda atividade, que é a solda de componentes SMD em uma

placa de rádio monocanal.

Ainda o capítulo 3 abordará sobre componente elétrico do forno micro-ondas

responsável por gerar as ondas em frequência de micro-ondas.

No capítulo 4 serão descritas as atividades já citadas no Resumo desse

trabalho. E por fim as considerações finais do autor e referências bibliográficas.

O trabalho segue acompanhado dos apêndices, que são as tabelas

elaboradas pelo autor para demonstrar o cronograma de trabalho. Também dos

anexos, que são as partes dos manuais e diagramas elétricos para completar a

explicação.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segue revisão bibliográfica sobre fontes de alimentação, rádio monocanal,

componentes SMD, magnetron e inversor de frequência. O objetivo desse capítulo é

explicar para o leitor quais componentes formam o sistema eletrônico desses

equipamentos.

3.1 FONTES DE ALIMENTAÇÃO

[...]

3.1.1 Fontes Lineares

[...]

3.1.2 Fontes Chaveadas

[...]

3.2 RÁDIO MONOCANAL

[...]

3.3 COMPONENTES SMD

[...]

3.4 MAGNETRON

A atividade 4.3 deste relatório apresenta a manutenção em um forno micro-

ondas. Na atividade o defeito estava no magnetron que apresentava continuidade

entre seus terminais e sua carcaça. Portanto, será agora apresentada uma revisão

bibliográfica acerca do magnetron para entender a causa do defeito.

APÊNDICE F – Revisão Bibliográfica Exemplo

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O tubo de micro-ondas, conhecido como magnetron, realiza a irradiação

eletromagnética. Ao absorver esse tipo de energia os alimentos são cozidos. A

irradiação eletromagnética não é térmica, porque não é irradiada em função da

temperatura do magnetron, mas pela transformação de energia elétrica em radiação

eletromagnética (ÇENGEL & GHAJAR, 2009).

A irradiação eletromagnética acontece na frequência de 2,4 GHz e com

comprimentos de ondas de 12 cm. As ondas provocam movimentos de rotação e

vibração na molécula dos alimentos, consequentemente aquecendo (SALVETTI,

2008). Essa irradiação é dissipada no interior do aparelho através da antena do

magnetron, destacada com linha contínua na figura 2.

Figura 2 - Magnetron

(OM ELECTRICALS, 2017)

A irradiação ocorre na formação do campo eletromagnético de uma bobina.

As bobinas eletromagnéticas são formadas por fios condutores envolvidos em

núcleo, sendo as extremidades dos condutores seus terminais de conexão. O

condutor ao ser eletrizado por uma corrente elétrica I, forma um campo magnético

com polos norte e sul devido ao fluxo de corrente elétrica, conforme exemplificado

na figura 3 (BATES & MALVINO, 2008).

Para que haja fluxo de corrente, não devem haver interrupções ou

derivações no circuito. Por isso os condutores devem ser isolados para que o fluxo

de corrente não seja interrompido ou desviado (NILSSON & RIEDEL, 1999). No

magnetron, a falta de isolamento das bobinas pode ocasionar em contato do

condutor a carcaça do componente.

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Figura 3 - Bobina Eletromagnética

(BATES & MALVINO, 2008)

No magnetron, os terminais são o meio conexão ao componente, por onde é

realizada a alimentação da bobina. Os terminais estão destacados em linha

tracejada na figura 2.

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4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Esse capítulo descreve passo a passo a realização de cada atividade

escolhida para ser colocada nesse relatório de estágio. Desde objetivo de cada

atividade, componentes testados, dados técnicos de cada componente, valores

medidos e resultado dos testes.

4.1 MONTAGEM DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO

[...]

4.2 SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD

[...]

4.3 CONSERTO DO FORNO MICRO-ONDAS

Através de uma ordem de serviço (OS) chegou ao laboratório um forno

micro-ondas da marca ARX modelo XYZ que apresentava o defeito relatado pelo

cliente de não esquentar os alimentos.

Para confirmar o defeito, ligado o aparelho à tomada e colocado um alimento

para aquecer. Durante o teste, a luz do micro-ondas apagou assim que fechada a

porta, o prato girou, o display e o teclado responderam corretamente. Entretanto,

após 2 minutos o alimento não aqueceu.

Consultado o supervisor de estágio da empresa e ele disse que

possivelmente o problema estava no magnetron. Conforme visto na revisão

bibliográfica, esse componente emite as micro-ondas responsáveis por aquecer o

alimento.

Retirada a carcaça do aparelho de micro-ondas e localizado o magnetron

conforme é possível ver em destaque na figura 4.

O primeiro passo foi testar se havia continuidade entre os polos do conector

do magnetron. Teste realizado porque, conforte descrito na Revisão Bibliográfica no

item 3.4 do relatório, os conectores são os terminais da bobina do magnetron e

deveriam apresentar continuidade.

APÊNDICE G – Atividades Desenvolvidas Exemplo

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Figura 4 - Magnetron do Aparelho

(Autor)

Como é possível ver na figura 5, o teste foi realizado usando um multímetro,

ajustado para medir continuidade, colocando as duas pontas de prova uma em cada

ponta do conector do magnetron. O teste apontou que havia continuidade entre as

duas pontas conforme esperado.

Figura 5 - Teste no Terminal do Magnetron

(Autor)

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Em seguida foi realizado o teste de continuidade entre os terminais e a

carcaça do magnetron. Teste realizado porque o isolamento da bobina poderia ter

derretido e a mesma poderia estar em curto com a carcaça. Teste realizado e

demonstrado na figura 6. Esse procedimento apontou continuidade entre a carcaça

e os terminais, evidenciando que o isolamento da bobina do magnetron estava

danificado.

Figura 6 - Teste da Carcaça

(Autor)

Concluiu-se que o defeito era realmente no magnetron. Havendo

continuidade entre os terminais e carcaça, a bobina não conduziria corrente para

realizar seu trabalho de excitação elétrica, conforme visto no item 3.4, porque

haveria fuga de corrente.

Extraído o magnetron estragado e instalado um novo. Havia disponível na

empresa um componente de mesma marca e modelo do aparelho, marca ASD

modelo TRX.

Com o magnetron novo, refeito o teste de 2 minutos com o alimento dentro e

este aqueceu como esperado. Aparelho remontado e ficou disponível para cliente

retirar.

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4.4 INSTALAÇÃO DE RÁDIO MONOCANAL

[...]

4.5 PARTIDA DE MOTOR USANDO INVERSOR DE FREQUÊNCIA

[...]

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo do estágio foi atingido, com o contato com o mercado de trabalho

aprendeu-se que na escola são ensinados os fundamentos e, cada empresa tem

suas particularidades de atuação. A Eletrônica e Automação AS, por exemplo, aplica

os princípios da eletricidade, os componentes aprendidos em sala, as técnicas de

solda e medição para criar os produtos do seu negócio.

Transcrever as atividades do estágio nesse relatório motivou o autor a

pesquisar mais sobre o funcionamento dos sistemas. Nessa pesquisa, descrita na

revisão bibliográfica, ficou evidente que os princípios de funcionamentos dos

equipamentos são os mesmos aprendidos em sala.

Na revisão bibliográfica sobre o aparelho de micro-ondas, por exemplo, foi

esclarecedor. No momento da realização da atividade o aluno não havia entendido

por que o supervisor havia solicitado para ele testar o magnetron. Após leitura da

bibliografia, aprendido que o magnetron é o componente que gera as frequências de

micro-ondas e, por conta disso, ele é o principal responsável por cozinhar os

alimentos. Nessa mesma atividade ainda, houve a compreensão que os terminais do

magnetron levam aos filamentos de uma bobina e por isso esses terminais devem

apresentar continuidade.

A oportunidade de fazer o curso técnico possibilitou a realização das

atividades de estágio. Antes do curso, não se sabia usar o multímetro, instrumento

básico para testar componentes eletrônicos.

A disciplina de Sistemas Eletrônicos tinha como conteúdo: fontes de

alimentação. Com a disciplina, foi possível entender cada componente que forma

uma fonte e realizar a primeira atividade descrita no relatório sem dificuldades.

Na segunda atividade foram soldados componentes SMD. Os

conhecimentos adquiridos na disciplina de Eletrônica Analógica, com manipulação e

uso dos instrumentos de solda: soldador, sugador e pinça; foram aplicados nessa

atividade.

Por fim, a atividade de concerto do micro-ondas também teve aplicação de

conhecimentos adquiridos no curso. Apesar de nunca ter concertado um micro-

ondas na escola, saber usar o multímetro foi essencial. Também a rotina de

processos aprendida durante as atividades com situação-problema em Eletrônica

APÊNDICE H – Considerações Finais Exemplo

Page 45: MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE …ronanmedina.com/onewebmedia/Manual para Relatório de Estágio.pdf · No Apêndice B é possível ver o modelo para a folha de rosto

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Digital, Sistemas Microcontrolados e Automação Industrial serviram como elemento

norteador para o estagiário nesse concerto.

Após a conclusão do estágio, e podendo assim concluir o curso técnico, o

aluno projeta para sua carreira pós curso uma expectativa de conseguir uma melhor

posição no mercado, um incentivo para continuar estudando e fazer a faculdade de

Engenharia Elétrica.

Como sugestão para os próximos estagiários na empresa, a recomendação

é a leitura da revisão bibliográfica desse relatório. Com o conhecimento prévio

desses assuntos, o estagiário poderá tirar melhor proveito das atividades e se

aprofundar mais nos assuntos.