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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PEDRO BOARETTO NETO
Res. Nº: 2418/01 – DOE: 26/10/2001 – Res. Rec. Nº: 6061/2011 – DOE: 02/02/2012
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http://www.ceepcascavel.com.br- E-mail: [email protected]
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS
TÉCNICOS EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA: 2ª Edição
CASCAVEL-PR
2017
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO
CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA
JAURI CORREA BATISTA
RONAN PEREIRA MEDINA
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO DOS CURSOS
TÉCNICOS EM ELETROMECÂNICA E ELETRÔNICA: 2ª Edição
Manual para elaboração de relatórios de
estágio do Curso Técnico em
Eletromecânica e Eletrônica do Centro
Estadual de Educação Profissional Pedro
Boaretto Neto. Relatório que é requisito
parcial para obtenção do Diploma de
Técnico em Eletromecânica ou Eletrônica.
CASCAVEL-PR
2017
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos coordenadores dos cursos Técnico em Eletromecânica e
Técnico em Eletrônica por incentivar e propor a constante melhoria na qualidade do
estágio. Tanto no que diz respeito ao estágio em campo, quanto na qualidade dos
relatórios redigidos pelos alunos.
Também gostaríamos de agradecer ao apoio da Equipe Pedagógica, além
de outras contribuições, foi através do Guia de Estágio elaborado por esta equipe
que podemos iniciar a elaboração desse manual de relatório.
A direção da instituição por enfatizar a importância do Estágio Obrigatório
Supervisionado para todos os cursos, inclusive o Técnico em Eletromecânica e
Eletrônica.
Aos alunos por colaborarem na evolução na qualidade do ensino como um
todo, ano após ano.
DEDICATÓRIA
Dedicamos esse manual aos alunos do CEEP/Cascavel. Façam bom uso.
EPÍGRAFE
“Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
(Cora Carolina)
RESUMO
O objetivo desse manual é padronizar os relatórios de estágio produzidos
pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto.
Adotado como elemento norteador para padronização a normatização ABNT NBR
10719:2011 elaborada para relatórios técnicos e(ou) científicos. Utilizadas e
adaptadas regras e sugestões dessa norma para a instituição. O manual apresenta
para o leitor como deve ser a estrutura de um relatório de estágio, desde a capa até
as referências, anexos e apêndices. Definem quais são as regras específicas para
cada elemento. Apresenta orientações para o aluno de como escrever algumas
partes do relatório. E ao final do manual são mostrados exemplos de cada elemento.
Acredita-se que com esse manual restarão poucas dúvidas sobre a formatação do
relatório de estágio. A primeira edição do manual foi elaborada baseada na NBR
10719:2011, a segunda edição foi revisada para se adaptar a norma NBR
10719:2015, além de outras melhorias.
Palavras-chave: Manual. Relatório de estágio. Normas. Exemplos.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Elementos do Trabalho ............................................................................. 11
Figura 2 - Magnetron ................................................................................................. 36
Figura 3 - Bobina Eletromagnética ............................................................................ 37
Figura 4 - Magnetron do Aparelho ............................................................................. 39
Figura 5 - Teste no Terminal do Magnetron .............................................................. 39
Figura 6 - Teste da Carcaça ...................................................................................... 40
LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SIMBOLOS
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
CEEP: Centro Estadual de Educação Profissional.
I: Corrente.
OS: Ordem de Serviço.
R: Resistência.
SMD: Semi Metalic Disc. ,
V: Volt.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 9
2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ...................................................... 11
2.1 CAPA ............................................................................................................... 11
2.2 FOLHA DE ROSTO .......................................................................................... 12
2.3 AGRADECIMENTOS ....................................................................................... 12
2.4 RESUMO ......................................................................................................... 13
2.4.1 Orientações para Elaboração do Resumo ................................................ 13
2.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................... 14
2.6 LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS .......................................... 14
2.7 SUMÁRIO ........................................................................................................ 15
2.8 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 16
2.8.1 Orientações para Elaboração da Introdução ............................................. 16
2.9 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.................................................................... 17
2.10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 17
2.11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................... 18
2.11.1 Orientações para Descrição das Atividades ............................................ 18
2.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 19
2.12.1 Orientações para Escrever as Considerações Finais .............................. 19
2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 20
2.13.1 MONOGRAFIAS .............................................................................................. 20
2.13.2 Artigos ou Matérias de Obras Online ...................................................... 20
2.14 APÊNDICE ..................................................................................................... 21
2.15 ANEXO .......................................................................................................... 21
3 FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO ............................................................. 22
3.1 MARGENS ....................................................................................................... 22
3.2 TEXTO ............................................................................................................. 22
3.3 PAGINAÇÃO .................................................................................................... 22
3.4 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO ........................................................ 22
3.5 TÍTULOS COM INDICATIVO NUMÉRICO ....................................................... 23
3.6 CITAÇÕES DE AUTORES ............................................................................... 23
3.6.1 Regras Gerais ........................................................................................... 24
3.6.2 Regras para as Citações Diretas ............................................................... 24
3.6.3 Regras para Citações Indiretas ................................................................. 25
3.7 SIGLAS ............................................................................................................ 25
3.8 PALAVRAS EM OUTRAS LÍNGUAS ................................................................ 25
3.9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES ............................................................................ 25
3.10 TABELAS ....................................................................................................... 26
3.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS ........................................................................... 26
3.12 ALÍNEAS ........................................................................................................ 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE MANUAL............................................ 28
APÊNDICE A – CAPA EXEMPLO ............................................................................ 29
APÊNDICE B – FOLHA DE ROSTO EXEMPLO ...................................................... 30
APÊNDICE C – RESUMO EXEMPLO ...................................................................... 31
APÊNDICE D – LISTA DE ILUSTRAÇÕES EXEMPLO ........................................... 32
APÊNDICE E – INTRODUÇÃO EXEMPLO .............................................................. 33
APÊNDICE F – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA EXEMPLO ......................................... 35
APÊNDICE G – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EXEMPLO ................................ 38
APÊNDICE H – CONSIDERAÇÕES FINAIS EXEMPLO .......................................... 41
9
O objetivo desse manual é padronizar os relatórios de estágio produzidos
pelos alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto. Nos
últimos anos foi observado pelos coordenadores de estágio que os alunos
apresentam dificuldades em entender a normatização da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Por conta disso, muitos relatórios foram apresentados
sem a formatação exigida pela ABNT, prejudicando sua avaliação, pois não
conseguiam transferir com coerências os conhecimentos obtidos no estágio.
Portanto, foram reunidas nesse documento as orientações normativas da ABNT
NBR 10719 considerando que ela é a mais oportuna para o tipo de documento em
questão.
Esta Norma especifica os princípios gerais para a elaboração e a
apresentação de relatório técnico e/ou científico. Conquanto não sejam
objeto desta Norma outros tipos de relatórios (administrativos, de atividades,
entre outros), é opcional sua aplicação, quando oportuna. Nesse caso, os
documentos devem sujeitar-se, tanto quanto possível, ao disposto nesta
Norma. (ABNT, 2015, p. 1)
A partir de então, espera-se que os relatórios de estágio acompanhem as
orientações e regras desse manual. Foram realizadas adaptações voltadas para o
curso técnico, visando facilitar a formatação, mas sempre embasadas nas regras
existentes na ABNT.
O manual busca padronizar os relatórios apresentados nessa instituição
para os cursos do integrado e subsequente. Caso haja dúvidas com relação à
escrita ou formatação, consultar a ABNT NBR 10719. Não constando nela a
padronização para a dúvida em questão, fica a critério do coordenador de estágio,
supervisor de estágio, coordenador de curso, professores da língua portuguesa e
colegiado decidir como será resolvida a situação.
Não somente para o relatório de estágio, este manual também pode ser
utilizado por outros professores de outras disciplinas ou alunos como documento
norteador para a formatação de trabalhos.
O aluno de um curso técnico, durante sua formação, necessita desenvolver
o hábito de escrever conforme instruções normativas. Visto que se espera de um
técnico que o mesmo leia, entenda e respeite normas, já que, quando técnico, o
1 INTRODUÇÃO
10
mesmo pode desempenhar uma função de supervisão, gerência, elaborador de
projetos, desenvolvimento de produtos, entre outras.
Este manual inicia pelo capítulo 2 com a estrutura do relatório: quais são os
elementos que devem constar de forma obrigatória ou opcional. Para cada elemento
é explicado o seu objetivo, as regras de formatação e as orientações dos
coordenadores de estágio do que escrever.
O capítulo 3 apresenta regras gerais de formatação que se aplicam para
todo o documento, tais como margens, texto, siglas, palavras em outras línguas,
ilustrações, etc.
O manual foi elaborado nos moldes de um relatório de estágio, usando a
mesma formatação orientada, para que o mesmo sirva de exemplo para o aluno.
Mesmo assim, foram colados como apêndices os exemplos para alguns elementos
de um relatório de estágio.
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A estrutura do relatório de atividades é formada por três conjuntos de
elementos: pré-textual, textual e pós-textual. Os elementos e sua obrigatoriedade ou
não, estão mostrados no esquema da figura 1 (ABNT, 2015).
Figura 1 - Elementos do Trabalho
(ABNT, 2011 – adaptado)
Cada elemento deve começar sempre em uma nova página.
Para os relatórios de estágio do CEEP, o Desenvolvimento é formado por
Apresentação da Empresa, Revisão Bibliográfica e Atividades Desenvolvidas.
2.1 CAPA
Apesar da norma (ABNT, 2015) determinar que a capa seja um elemento
opcional, optou-se nesta instituição por deixá-la como obrigatória.
Na capa deve constar:
a) Nome completo da instituição na primeira linha;
b) Nome completo do autor na segunda linha;
Pré-Textual
Capa (Obrigatório)
Folha de Rosto (Obrigatório)
Agradecimentos (Opcional)
Resumo (Obrigatório)
Lista de Ilustrações (Opcional)
Lista de Abreviaturas , Siglas e Simbolos (Opcional)
Sumário (Obrigatório)
Textual
Introdução (Obrigatório)
Desenvolvimento (Obrigatório)
Considerações Finais (Obrigatório)
Pós-Textual
Referências (Obrigatório)
Apêndice (Opcional)
Anexo (Opcional)
2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
12
c) Título do documento no centro da página;
d) Cidade e estado na penúltima linha;
e) Na última linha o ano de elaboração;
f) Todo o texto da capa deve ter alinhamento centralizado e sem recuo.
A capa deve seguir o modelo do Apêndice A, onde o autor substituirá os
campos NOME pelo seu nome e ANO pelo ano de elaboração.
2.2 FOLHA DE ROSTO
Elemento obrigatório que deve ser apresentada na ordem adaptada de
(ABNT, 2015):
a) Nome completo da instituição na primeira linha;
b) Título do curso na segunda linha;
c) Nome completo do autor na terceira linha;
d) Título do documento no centro da página;
e) Se houver subtítulo, colocar após o título separado por dois pontos;
f) Inserir nota abaixo do título, pulando uma linha, com as informações
sobre a intenção do trabalho. A nota deve possuir alinhamento
justificado, ficar retida entre o centro da página e a margem direita;
g) Cidade e estado na penúltima linha;
h) Na última linha o ano de elaboração;
No Apêndice B é possível ver o modelo para a folha de rosto. O autor deve
substituir as palavras CURSO pelo nome do seu respectivo curso. Substituir a
palavra NOME pelo seu nome. E substituir ANO pelo ano de criação do relatório.
2.3 AGRADECIMENTOS
Elemento opcional, onde o autor pode agradecer àqueles que contribuíram
com o trabalho (ABNT, 2015). Um exemplo de agradecimentos é o desse próprio
manual, localizado entre os elementos pré-textuais.
O título deve ser mantido como AGRADECIMENTOS, o texto é de própria
autoria e redigido seguindo a formatação descrita no item 3.2.
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2.4 RESUMO
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e
as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens
dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que
cada item recebe no documento original (ABNT, 2003, p. 2).
O resumo para a instituição CEEP Pedro Boaretto Neto deve ser feito no
modo de resumo indicativo, onde “Indica apenas os pontos principais do documento,
não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc.” (ABNT, 2003).
a) O resumo deve ser composto por frases concisas e objetivas;
b) Usar apenas um parágrafo;
c) Não numerar tópicos;
d) As palavras chaves devem figurar logo abaixo do resumo;
e) A extensão deve se restringir de 100 a 500 palavras.
f) As palavras chaves devem ser antecedidas por Palavras-chave:;
g) As palavras chaves devem ser separadas entre si por pontos;
h) O texto é de própria autoria e redigido seguindo a formatação descrita
no item 3.2.
2.4.1 Orientações para Elaboração do Resumo
O resumo deve ser o último texto redigido pelo autor. Porém não menos
importante, porque é o primeiro texto lido pelo avaliador. Como sugestão sugere-se
a estrutura:
a) A primeira frase deve abordar o objetivo do documento. Lembrando
que o objetivo do relatório de estágio em síntese é descrever as
atividades realizadas durante o período de estágio;
b) A frase a seguir pode ressaltar o método: como foi feito o estágio, a
empresa, o setor de realização de estágio, etc.;
c) Como resultados, o autor pode escrever uma frase para cada
atividade, relatando de modo superficial cada tarefa;
d) Para terminar o resumo, pode ser abordada em uma frase a
conclusão geral sobre o estágio.
O exemplo de um resumo está no Apêndice C.
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2.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
“Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada na
obra, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da página” (ABNT, 2015).
Recomenda-se fazer a lista de ilustrações sempre que houver mais que três
ilustrações no trabalho.
Na lista de ilustrações não são colocadas figuras. Essa lista é semelhante
a um sumário.
No Apêndice D há um exemplo de lista de ilustrações. O autor deve
substituir “Título da figura” pelo título de cada figura de seu trabalho, bem como a
página da mesma.
Alguns softwares de edição de texto fazem a lista de ilustrações
automaticamente.
Regras para formatação da lista de ilustrações:
a) Sem recuo;
b) Título da figura alinhado à esquerda;
c) Número da página alinhado à direita;
d) Preenchimento de tabulação entre título e número de página com
pontos;
e) As demais formatações de texto seguem o item 3.2.
2.6 LISTA DE ABREVIAÇÕES, SIGLAS E SÍMBOLOS
A lista de abreviações e siglas é elemento opcional. “Consiste na relação
alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no relatório, seguidas das palavras ou
expressões correspondentes” (ABNT, 2015).
Na lista de símbolos são inseridas as simbologias utilizadas para representar
grandezas, medidas, objetos, etc. Os símbolos podem ser oriundos do Sistema
Internacional de Medidas ou de criação do autor.
Para ficar mais simples para o aluno, foi decidido unir a lista de abreviações
e siglas com a lista de símbolos.
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Sugere-se o uso da lista quando houver mais de cinco abreviações, siglas
ou símbolos no relatório.
Regras para elaboração da lista:
a) Sem recuo;
b) A lista deve ser em ordem alfabética;
c) A abreviação, siglas ou símbolos devem ficará esquerda seguidos de
dois pontos e dos respectivos significados;
d) As demais formatações de texto seguem o item 3.3.
Um exemplo de lista de abreviações, siglas e símbolos é a desse próprio
manual, presente entre os elementos pré-textuais.
Alguns softwares de edição de texto fazem essa lista automaticamente.
2.7 SUMÁRIO
Elemento obrigatório. O sumário é a enumeração das seções ou capítulos
do documento (ABNT, 2002b).
Deve estar localizado como último elemento pré-textual, ou seja, último
elemento antes da introdução.
Regras gerais:
a) A palavra SUMÁRIO deve estar escrita com letras todas maiúsculas e
com alinhamento centralizado;
b) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário;
c) Devem constar no sumário apenas os títulos das seções primárias,
secundária e terciárias;
d) Os títulos devem ser alinhados à esquerda juntamente com seu
numeral, com a mesma formatação apresentada no documento;
e) Os números das páginas devem ser alinhados à direita separados
dos títulos por uma tabulação formada de pontos;
f) Os títulos das seções primárias não possuem recuo;
g) Os títulos das seções secundárias possuem recuo ligeiramente maior
que os títulos da seção primária;
h) Os títulos das seções terciárias possuem recuo ligeiramente maior
que os títulos da seção secundária.
Um exemplo de sumário é a do próprio manual que esta na página 8.
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Alguns softwares de edição de texto fazem o sumário automaticamente.
2.8 INTRODUÇÃO
A introdução é primeiro elemento textual, uso obrigatório e de própria
autoria. “Apresenta os objetivos do relatório e as razões de sua elaboração”
(ABNT, 2015).
a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;
b) O texto deve seguir a formatação do item 3.3;
c) Se necessário, deve colocar as citações das fontes bibliográficas
consultadas, ver item 3.6.
Um exemplo de introdução esta do Apêndice E.
2.8.1 Orientações para Elaboração da Introdução
A introdução deve ser escrita depois do desenvolvimento do trabalho ser
concluído. A introdução além de abordar os objetivos e razões deve introduzir o
leitor ao relatório. Após a leitura da introdução o leitor deve saber as atividades que
serão descritas no trabalho, os motivos da escolha das revisões bibliográficas
realizadas, o local do estágio, as tarefas e limitações do estagiário e a estrutura
geral do trabalho.
Como sugestão, recomenda-se o seguinte formato para a introdução:
a) Os primeiros parágrafos podem remeter a um contexto histórico sobre
a área de atuação da empresa onde foi realizado o estágio. Iniciando
pelo contexto macro e terminando no contexto micro, da atividade em
si. Sem esquecer-se de colocar as devidas citações dos autores
conforme item 3.6;
b) Então descrever a empresa onde foi realizado o estágio, como ela
funciona, áreas de atuação, como são as distribuições de tarefas, as
atividades do estagiário, data de realização do estágio, etc.;
c) Em seguida pode relembrar o objetivo do relatório de estágio e as
razões por fazê-lo;
17
d) O autor pode começar a apresentar cada capítulo do trabalho,
contando resumidamente o que o capítulo aborda. Recomenda-se um
parágrafo para apresentar cada capítulo;
A introdução é o único elemento onde podem ser usados verbos no futuro.
2.9 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Neste capítulo o autor deve pesquisar e resumir a história da empresa e sua
atuação no mercado, a organização da mesma e fatos que considerar relevante para
o relatório de estágio.
A apresentação deve ser sucinta, de preferência de 2 a 5 parágrafos, com a
foto da fachada ou aérea da empresa.
a) O título deve ser conforme item 3.5;
b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2;
c) Deve colocar a citação da fonte bibliográfica consultada, ver item 3.6.
2.10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A revisão bibliográfica tem por objetivo dar ao leitor o embasamento teórico
técnico-científico para entendimento das atividades.
O autor deve pesquisar em livros, textos técnicos e sites institucionais, para
poder descrever com propriedade os assuntos. Portanto deve obrigatoriamente
citar os autores, seguindo as normas encontradas no item 3.6.
Sempre dar preferência a livros. Só serão aceitos sites institucionais.
É recomendável que o autor escreva a revisão bibliográfica após ter escrito
as atividades, para que o autor faça uma revisão direcionada aos assuntos das
atividades.
d) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;
e) O texto deve seguir a formatação do item 3.2;
f) Deve colocar as citações das fontes bibliográficas consultadas, ver
item 3.6.
É possível seguir como exemplo o Apêndice F para elaboração da Revisão
Bibliográfica.
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2.11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Neste capítulo o aluno descreverá as atividades realizadas no estágio.
Recomenda-se que este capítulo seja escrito por primeiro para que os demais
capítulos sejam condizentes com os assuntos das atividades.
A formatação deve seguir as regras:
a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;
b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2;
c) As atividades podem ser separadas em subcapítulos.
No Apêndice G há um exemplo de uma atividade desenvolvida.
2.11.1 Orientações para Descrição das Atividades
Recomenda-se que o autor enriqueça de detalhes técnicos na descrição de
cada atividade, sem ser redundante. Conte todos os procedimentos e cuidados que
tomou na realização das tarefas.
Para ficar mais claro para o leitor é importe o uso de ilustrações. Cada uma
delas deve ser devidamente explicada. Se possível ainda, as ilustrações podem
possuir marcações com letras, números ou formas geométricas para facilitar a
explicação.
Sempre usar verbos no passado, porque estará contando como foi a
atividade.
A estrutura a seguir pode ser usada para descrição de cada atividade:
a) Contar o problema/objetivo, qual era o defeito relatado pelo cliente ou
qual era a solicitação da ordem de serviço. Se cabível, pode contar a
necessidade daquela instalação ou manutenção;
b) Contar passo a passo como foi executada a atividade, desde a
desmontagem ou instalação primária;
c) Em cada passo falar o componente/equipamento testado ou instalado
com suas características técnicas, o instrumento usado para testar ou
instalar e, por fim, os valores medidos ou resultado;
d) Inserir figuras no decorrer dos passos e explicar cada uma delas;
e) Terminar a atividade falando se foi bem sucedida, se funcionou e
quais foram os resultados.
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2.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS
São as conclusões do autor sobre o trabalho. Este é o único elemento
onde pode ser expressa a opinião do autor.
A formatação deve seguir as regras:
a) Os títulos devem seguir as orientações do item 3.5;
b) O texto deve seguir a formatação do item 3.2.
Ainda se preferir os assuntos podem ser separados em subtítulos ou
alíneas.
No Apêndice H há um exemplo de considerações finais.
2.12.1 Orientações para Escrever as Considerações Finais
O aluno deve escrever as suas considerações finais com muita atenção,
porque é onde será apresentado para o leitor o que o autor aprendeu com o trabalho
e sua opinião sobre as atividades.
Para facilitar à escrita sugere-se a estrutura:
a) Começar falando se o objetivo principal do trabalho foi atingido, no
caso, se com o trabalho o aluno conseguiu descrever as atividades
realizadas no estágio;
b) Depois falar se foi possível relacionar os conhecimentos teóricos
pesquisados com a prática das atividades, quais foram as dificuldades
e os conhecimentos novos obtidos.
c) Concluir como o curso ajudou na realização das tarefas do estágio.
Como cada disciplina contribui para o conhecimento do aluno no
exercício das atividades, citando o nome da disciplina e o conteúdo;
d) Para cada atividade pode expor sua opinião, o grau de dificuldade da
tarefa;
e) Para terminar as considerações pode fazer um parágrafo projetando
seu futuro profissional (se for na área do curso) e sugestões para
futuros estágios na empresa.
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2.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As Referências Bibliográficas é a lista das bibliografias usadas como fontes
de pesquisa para elaboração do trabalho. As regras para essa lista são (ABNT,
2002a):
a) Sem recuo;
b) Espaçamento simples;
c) Separadas entre si por espaçamento duplo;
d) As referências devem ser ordenadas pela ordem com que aparecem
do trabalho ou em ordem alfabética;
e) O elemento título deve ser destacado em negrito, grifo ou itálico;
f) A primeira palavra da referência deve ter letras todas maiúsculas;
g) A primeira palavra da referência deve ser o sobrenome do autor ou o
nome principal da instituição;
h) Nesta instituição optou-se por não estabelecer uma ordem para os
elementos das referências, porém deve ser mantido um padrão.
Alguns softwares de edição de texto fazem as referências automaticamente.
Para exemplo vide as Referências Bibliográficas desse manual.
2.13.1 Monografias
Entendem-se como monografias “livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo,
enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre
outros)” (ABNT, 2002a).
Colocar em cada bibliografia os elementos essenciais: “autor(es), título,
edição, local, editora e data de publicação” (ABNT, 2002a). Se algum dos elementos
não existir, ele pode ser omitido.
Exemplo:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.
2.13.2 Artigos ou Matérias de Obras Online
Quando se tratar de obras consultadas online, também são
essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre
21
os sinais <>, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao
documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida
dos dados referentes a hora, minutos e segundos. (ABNT, 2002a, p. 2)
Exemplo:
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.
Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.
2.14 APÊNDICE
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo
título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos
apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT, 2015, p. 8).
O Apêndice é de autoria do próprio autor (ABNT, 2015), utilizado para
complementar o trabalho, colocado ao final porque não é essencial para o
entendimento do texto.
2.15 ANEXO
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo
título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos,
quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT, 2015, p. 8).
Anexo é “texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação ou ilustração” (ABNT, 2015).
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3.1 MARGENS
Todas as páginas do trabalho devem possuir margens com as seguintes
dimensões (ABNT, 2015):
a) Superior e esquerda: 3 cm;
b) Inferior e direita: 2 cm.
3.2 TEXTO
Os textos redigidos pelo autor devem ser dissertativos e possuir a seguinte
formatação:
a) Letra: tamanho 12pt;
b) Fonte: Arial ou Times New Roman;
c) Cor: preta;
d) Espaçamento entre linhas: 1,5 cm;
e) Recuo da primeira linha: 1,5 cm;
f) Alinhamento: justificado.
3.3 PAGINAÇÃO
A numeração de páginas deve aparecer somente a partir da Introdução. As
páginas anteriores à Introdução devem ser contadas, porém não numeradas (ABNT,
2015).
A capa não é contada.
Os numerais devem ser algarismos arábicos (ABNT, 2002).
3.4 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Os títulos dos elementos pré-textuais e pós-textuais não possuem indicação
numérica.
Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista
de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo,
3 FORMATAÇÃO GERAL DO TRABALHO
23
sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice – devem ser
centralizados (ABNT, 2015, p. 9).
Os exemplos de títulos sem indicativo numérico podem ser visualizados
nesse próprio manual.
Sempre separar os títulos do texto com uma linha em branco antes e depois.
3.5 TÍTULOS COM INDICATIVO NUMÉRICO
Os títulos e subtítulos dos elementos textuais devem ser numerados,
conforme as especificações a seguir (ABNT, 2002):
a) Precedido pelo seu respectivo numeral indicador, separado por um
espaço;
b) Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal entre o
numeral e o título;
c) Numerados por algarismos arábicos;
d) Alinhado a margem esquerda, sem recuo;
e) Deve limitar a numeração progressiva até a seção quinaria;
f) Pular uma linha após o título;
g) Letra tamanho 12 pt;
h) Para títulos de seção primária as letras são maiúsculas em negrito;
i) Para títulos de seção secundária apenas letras maiúsculas. Pular
uma linha antes e depois do título;
j) Para títulos de seção terciária, quaternária e quinaria apenas a
primeiras letras de cada palavra são maiúsculas. Pular uma linha
antes e depois do título.
Os exemplos de títulos com indicativo numérico podem ser visualizados nos
apêndices e no decorrer desse próprio manual.
Sempre separar os títulos do texto com uma linha em branco antes e depois.
3.6 CITAÇÕES DE AUTORES
Entende-se como citação informações extraídas de outros autores (ABNT,
2002c). As formas de citação mais usadas são:
24
a) Citações diretas, onde é copiado um trecho da fonte original e
colocada no documento;
b) Citação indireta, quando o autor escreve com suas palavras o
entendimento obtido na leitura de outros autores.
3.6.1 Regras Gerais
As regras a seguir foram extraídas da ABNT (2002):
a) A citação deve ser feita por chamada numérica ou autor-data;
b) A chamada numérica só pode ser usada quando não existirem notas
de rodapé;
c) Independente da chamada adotada deve ser seguido um padrão
durante todo o documento;
d) Quando optado pela chamada autor-data, pode ser feita pelo
sobrenome do autor, da instituição, responsável ou título, seguido
pelo ano;
e) Colocar somente ano entre parênteses quando o autor não estiver
entre parênteses;
f) Quando autor estiver entre parênteses, as letras devem ser
maiúsculas;
g) Colocar ano separado por vírgula da chamada quando as letras
estiverem entre parentes.
Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada,
conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).
"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma
psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).
3.6.2 Regras para as Citações Diretas
Regras conforme ABNT (2002):
a) Especificar a página após o ano, separado por uma vírgula;
b) As citações com até três linhas devem ser contidas entre aspas
duplas;
25
c) As citações com mais de três linhas devem possuir um recuo de 4 cm,
com letra menor que do texto e sem aspas;
d) Se não for colocada a frase completa, deve ser indicada a supressão
com [...];
3.6.3 Regras para Citações Indiretas
Não há regras específicas para esse tipo de citação, basta apenas fazer a
chamada correta quando estiver abordando o assunto pesquisado do respectivo
autor.
3.7 SIGLAS
Conforme ABNT (2015) a primeira vez que a sigla aparece no texto, ela deve
ser indicada entre parênteses e procedida do significado.
Exemplo:
Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP).
3.8 PALAVRAS EM OUTRAS LÍNGUAS
Apesar de não encontrada normatização para esse item, por convenção as
palavras em línguas estrangeiras devem ser destacadas em itálico.
Nomes em línguas estrangeiras não se aplicam a essa regra.
3.9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenho, esquema, fluxograma,
mapa, organograma, figura, imagem, etc.) deve obedecer às regras da ABNT
(2015):
a) Título sobre a figura e centralizado;
b) As figuras devem ter numeração progressiva;
c) O título deve ser formado pela expressão Figura 1 – Título, onde o
número 1 deve ser substituído pelo número da figura e a palavra
Título pelo título da figura;
26
d) Tanto título, ilustração e legenda não possuem recuo;
e) Abaixo da ilustração, colocar a legenda com a fonte consultada
centralizada, entre parênteses, mesmo que fonte seja o próprio autor;
f) A figura deve ser citada no texto;
g) Pular uma linha antes do título e uma linha após a legenda.
Na medida do possível colocar a figura o mais próximo do texto a que se
refere. Porém não estará errada se ela ficar em outra página ou subseção.
Um exemplo de formatação de figura está na figura 1 do capítulo 2.1 desse
manual.
3.10 TABELAS
Para facilitar para o aluno, no CEEP optou por formatar a tabela da mesma
forma que as ilustrações (item 3.9), exceto pelo título que deve ter a palavra Tabela
em vez de Figura.
A numeração das tabelas é independente da numeração das figuras.
3.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS
Segundo a ABNT (2015) as equações e fórmulas devem ser destacadas e
numeradas.
Recomenda-se então que elas estejam separadas do texto, centralizadas e,
ao contrário da ABNT (2015) a numeração pode ser separada por espaçamento
padrão.
Exemplo:
𝑉 = 𝑅 𝑥 𝐼 (10)
3.12 ALÍNEAS E LISTAGENS
As alíneas são as subdivisões do texto indicadas por algarismos seguidos de
parênteses (ABNT, 2002). Essas subdivisões podem ser usadas em lugar de
subtítulos ou para listagem.
Regras gerais para as alíneas (ABNT, 2002) e listagens:
a) As alíneas e listagens, exceto a última, terminam com ponto e vírgula;
27
b) O texto anterior as alíneas ou listagens terminam com dois pontos;
c) As alíneas e listagem são ordenadas alfabeticamente;
d) Deve existir um recuo em relação ao texto;
e) Caso a exposição de ideias exigirem, podem ser divididas em sub-
alíneas. Para as sub-alíneas as regras são:
-Exceto a última sub-alínea, as demais devem terminar com vírgula,
-Devem começar com um hífen seguido de um espaço,
-O hífen deve estar abaixo da primeira letra do texto da alínea
correspondente.
28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE MANUAL
ABNT. (2002). NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro.
ABNT. (2002a). NBR 6023: Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro.
ABNT. (2002b). NBR 6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro.
ABNT. (2002c). NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro.
ABNT. (2003). NBR 6028 Informação e documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro.
ABNT. (2015). NBR 10719: Informação e documentação - Relatório técnico e/ou científico - Apresentação. Rio de Janeiro.
BATES, D. J., & MALVINO, A. (2008). Eletrônica, Volume 1. São Paulo: Saraiva.
ÇENGEL, Y. A., & GHAJAR, A. J. (2009). Transferência de Calor e Massa. Rio de Janeiro: AMGH Editora.
FOGLIATO, F., & RIBEIRO, J. (2009). Confiabilidade e Manutenção Industrial. São Paulo: Elsevier Brasil.
NILSSON, J. W., & RIEDEL, S. A. (1999). Circuitos Elétricos. São Paulo - SP: Pearson.
OM ELECTRICALS. (14 de Março de 2017). Microwave Oven Magnetron. Fonte: http://www.omelectrical.com/microwave-oven-magnetron.htm
ROSÁRIO, J. M. (2009). Automação Industrial. São Paulo: Editora Baraúna.
SALVETTI, A. R. (2008). A História da Luz. São Paulo: Livraria da Física.
29
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO
CURSO TÉCNICO EM CURSO
NOME
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO
CASCAVEL-PR
ANO
APÊNDICE A – Capa Exemplo
30
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO BOARETTO NETO
CURSO TÉCNICO EM CURSO
NOME
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO
Relatório apresentado ao Curso Técnico
em CURSO do Centro Estadual de
Educação Profissional Pedro Boaretto
Neto como requisito parcial para obtenção
do Diploma de Técnico em CURSO.
CASCAVEL-PR
ANO
APÊNDICE B – Folha de Rosto Exemplo
31
RESUMO
Este documento tem por objetivo descrever as atividades mais relevantes
realizadas durante o período de Estágio Obrigatório Supervisionado. Estágio
realizado na empresa Eletrônica e Automação SA no laboratório de montagem e
teste de placas eletrônicas. O estágio envolvia a atividade de soldar componentes
em placas de fenolite e depois testá-las para verificar se estavam funcionando
conforme esperado. Foram sete atividades descritas nesse relatório: montagem de
uma fonte de alimentação, etapas de solda de componentes Semi Metalic Disc
(SMD) em uma placa de rádio monocanal, manutenção em um forno micro-ondas
que estava com o magnetron queimado, instalação de um rádio monocanal em uma
fazenda e instalação de inversor de frequência para partida de motor. O estágio foi
satisfatório por proporcionar conhecimentos nas atividades de solda eletrônica,
manutenção de eletrodomésticos, conhecimentos em componentes SMD e
instalações de diferentes aparelhos eletrônicos.
Palavras-chave: Relatório de estágio. Atividades de estágio. Montagem.
Solda eletrônica. Instalação. Placas eletrônicas. Componentes SMD. Inversor de
Frequência.
APÊNDICE C – Resumo Exemplo
32
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Título da figura 1.......................................................................................10
Figura 2 – Título da figura 2.......................................................................................10
Figura 3 – Título da figura 3.......................................................................................12
Figura 4 – Título da figura 4.......................................................................................13
Figura 5 – Título da figura 5.......................................................................................15
APÊNDICE D – Lista de Ilustrações Exemplo
33
1 INTRODUÇÃO
As primeiras formas de automação surgiram nas indústrias de processo, que
utilizavam a elétrica e pneumática. Porém, foi no final dos anos 40 com o surgimento
o controlador numérico que a automação se tornou relevante, provocando profundas
mudanças na indústria (ROSÁRIO, 2009).
Com a presença de diversos equipamentos elétricos e eletrônicos na
indústria, a manutenção também ganha espaço se tornando um processo contínuo e
de suma importância (FOGLIATO & RIBEIRO, 2009).
A empresa Eletrônica e Automação AS acabara por escolher esse nicho de
mercado para atuar: a automação. E, pela natureza da atividade, acabara também
se especializando na manutenção eletrônica.
O aluno tinha desejo de aprender mais sobre a montagem de placas
eletrônicas, umas das principais tarefas da empresa na automação de processos.
Sendo essa a razão da escolha desse campo de estágio.
O Estágio foi realizado no laboratório de montagem e testes de placas
eletrônicas. A atividade principal era soldar componentes em placas de fenolite e
depois testá-las. Dentro do processo de linha de produção da empresa, o setor do
estágio ficava no final da produção, antes do despacho do produto acabado para
venda, aumentando assim a responsabilidade da tarefa.
Esse documento tem por objetivo descrever as atividades mais relevantes
realizadas durante o período de Estágio Obrigatório Supervisionado. Momento em
que o aluno tem a oportunidade do contato mais próximo com o mercado de
trabalho. Serão descritas cinco atividades das 40 atividades que foram realizados
nos mais de dezessete dias de estágio, que aconteceram entre os dias XX do YY de
ZZ a AA do BB de ZZ.
O relatório irá apresentar no próximo capítulo um resumo breve da história
da empresa Eletrônica e Automação SA, que nasceu do pioneirismo dos
empresários Raul e Giordani. Eles tinham uma empresa de conserto de
equipamentos eletrônicos e alavancaram seu negócio quando decidiram
desenvolver soluções eletrônicas para automação comercial e industrial.
No capítulo 3 será feita a revisão bibliográfica para que o leitor tenha o
embasamento teórico suficiente para o entendimento de cada atividade. Como na
primeira atividade envolve a montagem e teste de uma fonte de alimentação, haverá
APÊNDICE E – Introdução Exemplo
34
uma explanação teórica do que é uma fonte de alimentação linear e chaveada, seus
principais componentes eletrônicos e o CI regulador de tensão 7805.
Revisão teórica sobre rádio monocanal e componentes SMD será
apresentada para que o leitor conheça esses componentes e equipamentos antes
que faça leitura da segunda atividade, que é a solda de componentes SMD em uma
placa de rádio monocanal.
Ainda o capítulo 3 abordará sobre componente elétrico do forno micro-ondas
responsável por gerar as ondas em frequência de micro-ondas.
No capítulo 4 serão descritas as atividades já citadas no Resumo desse
trabalho. E por fim as considerações finais do autor e referências bibliográficas.
O trabalho segue acompanhado dos apêndices, que são as tabelas
elaboradas pelo autor para demonstrar o cronograma de trabalho. Também dos
anexos, que são as partes dos manuais e diagramas elétricos para completar a
explicação.
35
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segue revisão bibliográfica sobre fontes de alimentação, rádio monocanal,
componentes SMD, magnetron e inversor de frequência. O objetivo desse capítulo é
explicar para o leitor quais componentes formam o sistema eletrônico desses
equipamentos.
3.1 FONTES DE ALIMENTAÇÃO
[...]
3.1.1 Fontes Lineares
[...]
3.1.2 Fontes Chaveadas
[...]
3.2 RÁDIO MONOCANAL
[...]
3.3 COMPONENTES SMD
[...]
3.4 MAGNETRON
A atividade 4.3 deste relatório apresenta a manutenção em um forno micro-
ondas. Na atividade o defeito estava no magnetron que apresentava continuidade
entre seus terminais e sua carcaça. Portanto, será agora apresentada uma revisão
bibliográfica acerca do magnetron para entender a causa do defeito.
APÊNDICE F – Revisão Bibliográfica Exemplo
36
O tubo de micro-ondas, conhecido como magnetron, realiza a irradiação
eletromagnética. Ao absorver esse tipo de energia os alimentos são cozidos. A
irradiação eletromagnética não é térmica, porque não é irradiada em função da
temperatura do magnetron, mas pela transformação de energia elétrica em radiação
eletromagnética (ÇENGEL & GHAJAR, 2009).
A irradiação eletromagnética acontece na frequência de 2,4 GHz e com
comprimentos de ondas de 12 cm. As ondas provocam movimentos de rotação e
vibração na molécula dos alimentos, consequentemente aquecendo (SALVETTI,
2008). Essa irradiação é dissipada no interior do aparelho através da antena do
magnetron, destacada com linha contínua na figura 2.
Figura 2 - Magnetron
(OM ELECTRICALS, 2017)
A irradiação ocorre na formação do campo eletromagnético de uma bobina.
As bobinas eletromagnéticas são formadas por fios condutores envolvidos em
núcleo, sendo as extremidades dos condutores seus terminais de conexão. O
condutor ao ser eletrizado por uma corrente elétrica I, forma um campo magnético
com polos norte e sul devido ao fluxo de corrente elétrica, conforme exemplificado
na figura 3 (BATES & MALVINO, 2008).
Para que haja fluxo de corrente, não devem haver interrupções ou
derivações no circuito. Por isso os condutores devem ser isolados para que o fluxo
de corrente não seja interrompido ou desviado (NILSSON & RIEDEL, 1999). No
magnetron, a falta de isolamento das bobinas pode ocasionar em contato do
condutor a carcaça do componente.
37
Figura 3 - Bobina Eletromagnética
(BATES & MALVINO, 2008)
No magnetron, os terminais são o meio conexão ao componente, por onde é
realizada a alimentação da bobina. Os terminais estão destacados em linha
tracejada na figura 2.
38
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Esse capítulo descreve passo a passo a realização de cada atividade
escolhida para ser colocada nesse relatório de estágio. Desde objetivo de cada
atividade, componentes testados, dados técnicos de cada componente, valores
medidos e resultado dos testes.
4.1 MONTAGEM DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO
[...]
4.2 SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD
[...]
4.3 CONSERTO DO FORNO MICRO-ONDAS
Através de uma ordem de serviço (OS) chegou ao laboratório um forno
micro-ondas da marca ARX modelo XYZ que apresentava o defeito relatado pelo
cliente de não esquentar os alimentos.
Para confirmar o defeito, ligado o aparelho à tomada e colocado um alimento
para aquecer. Durante o teste, a luz do micro-ondas apagou assim que fechada a
porta, o prato girou, o display e o teclado responderam corretamente. Entretanto,
após 2 minutos o alimento não aqueceu.
Consultado o supervisor de estágio da empresa e ele disse que
possivelmente o problema estava no magnetron. Conforme visto na revisão
bibliográfica, esse componente emite as micro-ondas responsáveis por aquecer o
alimento.
Retirada a carcaça do aparelho de micro-ondas e localizado o magnetron
conforme é possível ver em destaque na figura 4.
O primeiro passo foi testar se havia continuidade entre os polos do conector
do magnetron. Teste realizado porque, conforte descrito na Revisão Bibliográfica no
item 3.4 do relatório, os conectores são os terminais da bobina do magnetron e
deveriam apresentar continuidade.
APÊNDICE G – Atividades Desenvolvidas Exemplo
39
Figura 4 - Magnetron do Aparelho
(Autor)
Como é possível ver na figura 5, o teste foi realizado usando um multímetro,
ajustado para medir continuidade, colocando as duas pontas de prova uma em cada
ponta do conector do magnetron. O teste apontou que havia continuidade entre as
duas pontas conforme esperado.
Figura 5 - Teste no Terminal do Magnetron
(Autor)
40
Em seguida foi realizado o teste de continuidade entre os terminais e a
carcaça do magnetron. Teste realizado porque o isolamento da bobina poderia ter
derretido e a mesma poderia estar em curto com a carcaça. Teste realizado e
demonstrado na figura 6. Esse procedimento apontou continuidade entre a carcaça
e os terminais, evidenciando que o isolamento da bobina do magnetron estava
danificado.
Figura 6 - Teste da Carcaça
(Autor)
Concluiu-se que o defeito era realmente no magnetron. Havendo
continuidade entre os terminais e carcaça, a bobina não conduziria corrente para
realizar seu trabalho de excitação elétrica, conforme visto no item 3.4, porque
haveria fuga de corrente.
Extraído o magnetron estragado e instalado um novo. Havia disponível na
empresa um componente de mesma marca e modelo do aparelho, marca ASD
modelo TRX.
Com o magnetron novo, refeito o teste de 2 minutos com o alimento dentro e
este aqueceu como esperado. Aparelho remontado e ficou disponível para cliente
retirar.
41
4.4 INSTALAÇÃO DE RÁDIO MONOCANAL
[...]
4.5 PARTIDA DE MOTOR USANDO INVERSOR DE FREQUÊNCIA
[...]
42
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo do estágio foi atingido, com o contato com o mercado de trabalho
aprendeu-se que na escola são ensinados os fundamentos e, cada empresa tem
suas particularidades de atuação. A Eletrônica e Automação AS, por exemplo, aplica
os princípios da eletricidade, os componentes aprendidos em sala, as técnicas de
solda e medição para criar os produtos do seu negócio.
Transcrever as atividades do estágio nesse relatório motivou o autor a
pesquisar mais sobre o funcionamento dos sistemas. Nessa pesquisa, descrita na
revisão bibliográfica, ficou evidente que os princípios de funcionamentos dos
equipamentos são os mesmos aprendidos em sala.
Na revisão bibliográfica sobre o aparelho de micro-ondas, por exemplo, foi
esclarecedor. No momento da realização da atividade o aluno não havia entendido
por que o supervisor havia solicitado para ele testar o magnetron. Após leitura da
bibliografia, aprendido que o magnetron é o componente que gera as frequências de
micro-ondas e, por conta disso, ele é o principal responsável por cozinhar os
alimentos. Nessa mesma atividade ainda, houve a compreensão que os terminais do
magnetron levam aos filamentos de uma bobina e por isso esses terminais devem
apresentar continuidade.
A oportunidade de fazer o curso técnico possibilitou a realização das
atividades de estágio. Antes do curso, não se sabia usar o multímetro, instrumento
básico para testar componentes eletrônicos.
A disciplina de Sistemas Eletrônicos tinha como conteúdo: fontes de
alimentação. Com a disciplina, foi possível entender cada componente que forma
uma fonte e realizar a primeira atividade descrita no relatório sem dificuldades.
Na segunda atividade foram soldados componentes SMD. Os
conhecimentos adquiridos na disciplina de Eletrônica Analógica, com manipulação e
uso dos instrumentos de solda: soldador, sugador e pinça; foram aplicados nessa
atividade.
Por fim, a atividade de concerto do micro-ondas também teve aplicação de
conhecimentos adquiridos no curso. Apesar de nunca ter concertado um micro-
ondas na escola, saber usar o multímetro foi essencial. Também a rotina de
processos aprendida durante as atividades com situação-problema em Eletrônica
APÊNDICE H – Considerações Finais Exemplo
43
Digital, Sistemas Microcontrolados e Automação Industrial serviram como elemento
norteador para o estagiário nesse concerto.
Após a conclusão do estágio, e podendo assim concluir o curso técnico, o
aluno projeta para sua carreira pós curso uma expectativa de conseguir uma melhor
posição no mercado, um incentivo para continuar estudando e fazer a faculdade de
Engenharia Elétrica.
Como sugestão para os próximos estagiários na empresa, a recomendação
é a leitura da revisão bibliográfica desse relatório. Com o conhecimento prévio
desses assuntos, o estagiário poderá tirar melhor proveito das atividades e se
aprofundar mais nos assuntos.