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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
BRASÍLIA
CAMPUS SÃO SEBASTIÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
EIXO TECNOLÓGICO:
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL
BRASÍLIA-DF
2016
2
GESTORES DO INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA
__________________________________________________________________________
Reitor: Wilson Conciani
Pró-Reitor de Ensino: Adilson Cesar de Araujo
Pró-Reitor de Pesquisa:Marley Garcia Silva
Pró-Reitor de Extensão: Giano Luis Copetti
Coordenadora de Graduação: Sílvia Dias da Costa Fernandes
Diretor-Geral do Campus São Sebastião: Rodrigo Mendes da Silva
Diretora Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão: Vera Lúcia Ribeiro de Carvalho Bueno
Coordenadora Geral de Ensino: Laura Misk de Faria Brant
3
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR
DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
_________________________________________________________________________
Instituída pela Portaria IFB nº 2.016 de 28 de setembro de 2015 e retificada pela Portaria IFB
nº 671 de 21 de março de 2016
Jennifer de Carvalho Medeiros (Presidente)
Ana Luiza de França Sá
Blenda Cavalcante de Oliveira
Diene Ellen Tavares Silva
Letícia Érica Gonçalves Ribeiro
Mauro Oliveira de Alencar
Maxem Luiz de Araujo
Tereza Alice Amaro Medeiros
4
Sumário
___________________________________________________________________________
GESTORES DO INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA ................................................................. 2
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ................................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 6
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO ................................................................... 7
2.1 Caracterização da Região .............................................................................................. 9
2.2. Da Instituição ............................................................................................................ 12
3. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO ................................................................................ 13
4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 18
4.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 19
5. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ...................................................................................... 20
5.1. Público Alvo .............................................................................................................. 20
5.2 Forma de Acesso ......................................................................................................... 20
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................................... 20
7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO EGRESSO .......................................................... 22
8. FUNDAMENTAMENTOS LEGAIS, CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ......... 23
8.1 Fundamentos legais ..................................................................................................... 23
8.2. Concepções e Princípios Pedagógicos .......................................................................... 23
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................... 25
9.1. Princípios Norteadores da Organização Curricular ..................................................... 25
9.2. Estrutura Curricular.................................................................................................. 27
9.3 – Núcleos de formação que estruturam o curso e carga horária ..................................... 28
9.4. Matriz Curricular do Curso de Pedagogia ................................................................... 31
9.5. Organização Curricular Semestral da Licenciatura em Pedagogia ............................... 33
9.6. Fluxograma do Curso ................................................................................................. 36
9.7. Componentes Curriculares e Ementas ........................................................................ 37
10. PRÉ-REQUISITOS: ...................................................................................................................... 72
11. DEPENDÊNCIA: .......................................................................................................................... 72
12.SISTEMA ACADÊMICO: .............................................................................................................. 72
13. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO......................................................................... 73
14.TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................................... 74
15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .......................................................................................... 75
5
16. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................................ 77
16.1.Sistemática de avaliação ............................................................................................ 78
16.2.Critérios e procedimentos de avaliação ...................................................................... 79
16.3. Integralização do curso ............................................................................................. 80
16.4. Critérios e procedimentos de recuperação ................................................................. 80
17. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, BIBLIOTECA E ACERVO BIBLIOGRÁFICO ............ 81
17.1.1. Histórico ............................................................................................................... 81
17.2. Biblioteca e acervo bibliográfico................................................................................ 82
17.3.Brinquedoteca: .......................................................................................................... 83
17.4. Laboratório de Multimeios ....................................................................................... 83
17.5. Acessibilidade .......................................................................................................... 84
18. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................................. 85
18.1.Coordenação do Curso .............................................................................................. 85
18.2. Atribuições da Coordenação de Curso ....................................................................... 86
18.3. Colegiado do Curso .................................................................................................. 87
18.3.1. Constituição ....................................................................................................... 88
18.4. Perfil Docente do Curso Superior de Licenciatura em Pedagogia ............................... 89
18.4. Perfil Técnico-Administrativo ................................................................................... 92
20. AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................ 93
21. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO MODALIDADE COMPLEMENTAR ............................. 94
22. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS .................................................................................. 95
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 97
6
APRESENTAÇÃO
O presente documento constitui o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de Licenciatura
em Pedagogia, na área de conhecimento em Educação, voltado ao Desenvolvimento
Educacional e Social. Assim, propõe-se contextualizar e definir as diretrizes pedagógicas
para o respectivo curso de licenciatura em nível de graduação, ofertado pelo Instituto Federal
de Brasília (IFB), campus São Sebastião, destinado aos estudantes oriundos do ensino médio
ou equivalente e com duração de 4 anos.
Este documento baseia-se em princípios e preceitos legais do sistema educativo
nacional, explicitados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96
– atualizada pela Lei nº 12.796/13 –, e nos documentos normatizadores da Educação
Profissional e Tecnológica e Ensino Superior em consonância com o Projeto Pedagógico
Institucional do IFB.
A metodologia de elaboração deste PPC constituiu-se de reuniões semanais da
comissão de elaboração, complementadas ainda com trabalhos individuais e grupais que
foram desenvolvidos permitindo que toda a equipe tivesse efetiva participação na elaboração
do documento.
Para tanto, o currículo aqui delineado busca articular conhecimentos e propiciar, por
meio de práticas educativas transformadoras, uma formação cidadã que permita aos egressos
sua inserção crítica no trabalho docente. Acredita-se ter sido elaborado um documento
orientador alicerçado em bases firmes, capaz de garantir a realização de um curso de
excelência e qualidade, comprometido com os propósitos e os ideais do IFB.
7
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO
________________________________________________________________________
Mantenedora Ministério da Educação
Nome de Fantasia MEC
CNPJ 00.394.445/0124-52
Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília
CNPJ 10.791.831/0001-82
Razão Social Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília
Nome de Fantasia IFB
Campus São Sebastião
Esfera Administrativa Federal
Categoria Pública Federal
Endereço Parque Esportivo Galpão de Oficinas, Área Especial 3
Cidade São Sebastião / UF DF / CEP 71.690-001
Telefone (61) 2193-8130
E-mail de contato [email protected]
Website do Campus www.ifb.edu.br
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1.1 Dados de Identificação do Curso
1. Denominação: Curso Superior de Licenciatura em Pedagogia
2. Área de Conhecimento: Desenvolvimento Educacional e Social
3. Nível: Graduação
4. Modalidade: Presencial
5. Habilitação ou ênfase: Licenciatura em Pedagogia
6. Titulação: Licenciado
7. Carga Horária Total: 3283,3 horas
8. Carga Horária de Estágio Curricular Supervisionado: 400 horas
9. Carga Horária de Atividades Complementares: 200 horas
10. Período de Integralização mínimo: Quatro anos
Período de Integralização máximo: Oito anos
11. Forma de Acesso Processo Seletivo: SISU, portador de diploma e transferência
interna e externa - Entrada anual.
12. Número de Vagas por ano de oferta: 40 (quarenta) estudantes
13. Turno: Matutino
14. Regime de Matrícula: Seriado
15. Sistema de Matrícula: hora/aula (50 minutos)
16. Periodicidade Letiva: semestral
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2. HISTÓRICO
_________________________________________________________________________
2.1 Caracterização da Região
O Distrito Federal (DF) tem seu espaço dividido em Regiões Administrativas (RA),
entre as quais São Sebastião. As terras que hoje constituem a Região Administrativa XIV
pertenciam, antes da mudança da nova capital, às fazendas Taboquinha, Papuda e
Cachoeirinha. Com o início das obras da construção de Brasília, essas fazendas foram
desapropriadas e a partir de 1957, nelas se instalaram olarias. Posteriormente, as terras foram
arrendadas por meio da Fundação Zoobotânica do DF, com objetivo de atender a demanda da
construção civil existente na época. Mesmo com as olarias desativadas, a população
permaneceu na área desenvolvendo-se um vilarejo, ao longo do córrego Mata Grande e
Ribeirão Santo Antônio, que ficou conhecido como Agrovila São Sebastião.
No princípio a Agrovila era habitada por comerciantes de areia, cerâmica e olaria.
Com a intensificação da imigração surgiram várias invasões de áreas públicas cujos
moradores, posteriormente, foram removidos para a localidade. Até 1993, a Agrovila São
Sebastião fazia parte da RA VII - Paranoá, e por meio da Lei no 467/93 foi criada a Região
Administrativa São Sebastião. Até 2004 parte do Jardim Botânico fazia parte da região,
quando a Lei 3.435 de 31/08/2004 a transformou na Região Administrativa XXVII.
São Sebastião apresenta, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios
(PDAD, 2013) uma população estimada de 97.977 mil habitantes distribuídas entre as
seguintes faixas etárias: 28,88% têm até 14 anos de idade; 20,18% dos habitantes entre 15 e
24 anos; 48,83 % entre 25 e 59 anos, 6,11% dos habitantes têm 60 anos ou mais. A maioria
da população de São Sebastião é do sexo feminino 52%, a faixa etária entre 21 e 60 anos
incompletos é composta por 53% da população, 17% está entre 6 e 15 anos e 5% são idosos.
(CODEPLAN, 2013). São Sebastião é uma das Região Administrativa classificada com alto
grau de vulnerabilidade social.
O campus São Sebastião do Instituto Federal de Brasília apresenta maior índice de
vulnerabilidade social de todos os campi da instituição. De acordo com o memorando
nº12/2016, esta situação se reflete com uma taxa de 94% do seu universo de alunos
totalizando 684. Esta realidade acomete muitos alunos oriundos de Regiões Administrativas
atendidos pelos cursos dos ensinos médio, técnico, tecnológico e licenciaturas.
Estando o campus localizado em uma área de vulnerabilidade social, vários projetos
de pesquisa e extensão surgiram para apoiar as atividades docentes e possibilitar um diálogo
10
entre escola e comunidade. Atualmente o campus conta com a atuação de três projetos de
pesquisa que buscam implementar o desenvolvimento econômico e social da comunidade,
perpassando pelas interseccionalidades de gênero, classe e raça. Além de promover ações na
RA de São Sebastião, percebe-se a necessidade de expandir as ações para outras Regiões em
situação de Vulnerabilidade Social.
A Região Administrativa Itapoã, localizada em uma área entre o Paranoá e
Sobradinho, é uma das comunidades atendidas pelo Instituto Federal de Brasília, campus São
Sebastião, por meio de alunos oriundos dessa localidade. Ela tem uma população urbana
estimada em 68.587 habitantes (BRASIL, 2015). De acordo com a Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), a invasão foi iniciada no final da década de
90, mas o ano de 2001 foi marcado com a chegada de famílias oriundas de outros Estados e
da Região Administrativa do Paranoá
Em congruência com a realidade socioeconômica dos alunos do campus São
Sebastião (BRASIL, 2015), observa-se que entre os que estão acima de 10 anos de idade,
48,26% têm atividade remuneradas, 23,52% são estudantes e 11,03% encontram-se
desempregados. No que diz respeito à ocupação remunerada, os setores que mais se
destacaram foram Comércio, 31,65%, Serviços Gerais, 20,76% e Serviços domésticos,
10,38% (BRASIL, 2015).
Quanto ao nível de escolaridade, a população concentra-se na categoria dos que têm
fundamental incompleto, 46,97%, seguida pelo nível médio completo, 16,26%. Os que
possuem ensino superior completo, incluindo especialização, mestrado e doutorado são
4,71%. Analfabetos representam 2,25%. Destaca-se o percentual daqueles que não estudam.
68,57%. Os que frequentam escola pública somam 28,40%, com 0,26% com período integral
(BRASIL, 2015).
A partir dessa contextualização demográfica, percebe-se que a referida RA apresenta
baixos índices de escolaridade e ocupação de postos de trabalhos que exijam baixa instrução,
o que limita a renda familiar. Reconhece-se que o conceito de vulnerabilidade social carece
de muito mais discussão e validação empírica além de confronto com outros conceitos - como
segregação sócio espacial, urban sprawl (espraiamento ou espalhamento urbano), pobreza e
exclusão social - utilizados na literatura desde os anos 70, por especialistas de várias áreas
nos estudos sobre as condições de vida e alternativas de sobrevivência da população nas
grandes cidades brasileiras (CUNHA, et al., 2006).
Um dos consensos sobre o conceito de vulnerabilidade social é de que o mesmo
apresenta um caráter multifacetado, abrangendo várias dimensões, a partir das quais é
possível identificar situações de vulnerabilidade dos indivíduos, famílias ou comunidades.
11
Tais dimensões dizem respeito a elementos ligados tanto às características próprias dos
indivíduos ou famílias, como seus bens e características sócio-demográficas, quanto àquelas
relativas ao meio social onde esses estão inseridos. O que se percebe é que, para os estudiosos
que lidam com o tema, existe um caráter essencial da vulnerabilidade, ou seja, referir-se a um
atributo relativo à capacidade de resposta frente a situações de risco ou constrangimentos
(CUNHA, et. al., 2006).
Várias inciativas econômicas surgem a partir do contexto de vulnerabilidade social.
Podemos considerá-las como arranjos de sobrevivência que podem atrelar as exigências e
condutas da comunidade. Exemplo disso é o mercado informal, ou os empreendimentos
solidários que se articulam de forma contrária ao modo de produção capitalista (SINGER,
2002). Além disso, estes espaços são propícios para o surgimento de Movimentos Sociais que
se definem como redes baseadas em crenças compartilhadas e solidariedade que se
mobilizam em torno de um problema experiênciado.
Numerosas pesquisas têm sido postuladas sobre os Movimentos Sociais; algumas
destas com relevância no contexto brasileiro, incluindo teorias de mobilização de recursos
que realça a habilidade dos grupos em oposição para capitalizar tanto a oportunidade política
quanto social e noções de identidades coletivas culturais como força mobilizadora
(SHANLEY, SILVA E MACDONALD, 2011).
As práticas culturais são fatores também importantes para o levantamento de possíveis
ações de combate ao contexto de vulnerabilidade social. Geertz (2008), formula o um dos
conceitos de cultura mais aceitos na atualidade. Para o autor, a cultura é formada por
construções simbólicas e seus significados então contidos em um conjunto de símbolos
compartilhados. O conceito de cultura é semiótico e fundamentado no compartilhamento de
ideias e de teia de significados amarradas coletivamente (GEERTZ, 2008).
Portanto, a cultura é parte fundamental no processo de socialização do homem, uma
vez que o torna um ser social. Diante do exposto, é importante frisar que o curso em
Licenciatura em Pedagogia irá oportunizar o ingresso des estudantes numa instituição pública
de qualidade na RA de São Sebastião e todo o seu entorno. Levando em consideração as
características próprias dos contextos locais, diretamente relacionadas a identidades e a
cultura.
12
2.2. Da Instituição
A Escola Técnica Federal de Brasília foi transformada em Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília no dia 29 de dezembro de 2008, porém sua
origem remonta ao final da década de 1950 com a criação da Escola Agrotécnica de Brasília
(EAF) em Planaltina, subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do
Ministério da Agricultura, tendo como objetivo ministrar os cursos regulares dos antigos
Ginásio e Colegial Agrícola.
A Escola de Planaltina foi criada em 17 de fevereiro de 1959 pelo Plano de Metas do
Governo do então presidente Juscelino Kubitschek e inaugurada em 21 de abril de 1962 com
a denominação de Escola Agrotécnica de Brasília, subordinada à Superintendência do Ensino
Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, com o objetivo de ministrar cursos
regulares dos antigos Ginásio e Colegial Agrícola.
Por meio do Decreto Nº. 60.731 de 19 de maio de1967, determinou-se a subordinação
das Escolas Agrícolas do Ministério da Agricultura ao Ministério da Educação e da Cultura.
Com a extinção da Escola Didática do ensino agrário, os colégios de aplicação voltaram a ter
a denominação anterior de Colégio Agrícola de Brasília.
O Colégio Agrícola de Brasília foi transferido para o Governo do Distrito Federal por
meio do Decreto Nº. 82.711 de 24 de novembro de 1978, celebrado entre a Fundação
Educacional do Distrito Federal (FEDF) e a Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário
do Colégio Agrícola. A partir da Portaria Nº. 129 de 18 de julho de 2000, o Colégio Agrícola
de Brasília passou a denominar-se Centro de Educação Profissional – Colégio Agrícola de
Brasília (CEP/CAB), cujo funcionamento tinha como objetivo a qualificação e requalificação
profissional, objetivando a realização de Cursos de Formação Inicial e Continuada de
Trabalhadores e Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, direcionados à
demanda mercadológica, principalmente na sua área de abrangência. A transformação do
CEP/CAB em Escola Técnica Federal de Brasília se dá em 25 de outubro de 2007 através da
Lei nº11.534.
Em 29 de dezembro de 2008, visando atender ao plano federal de educação técnica e
tecnológica na implantação de um novo modelo de instituição de educação profissional, é
criado, por intermédio da Lei nº. 11.892, como entidade de natureza autárquica, vinculada ao
Ministério da Educação o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.
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Em virtude da visão estratégica da reitoria do Instituto Federal de Brasília, no intuito
de que a Educação Profissional e Tecnológica adquira mais capilaridade no Distrito Federal,
surgiu a necessidade de expansão do Instituto para outras regiões administrativas, sendo
escolhidas aquelas que apresentavam significativo contingente populacional, baixo índice de
desenvolvimento sócio-econômico e que proporcionasse uma distribuição geográfica do
Instituto no Distrito Federal com um alcance abrangente. Neste contexto, a Região
Administrativa de São Sebastião foi escolhida para implantação de um dos campi do IFB.
O campus São Sebastião iniciou suas atividades em agosto de 2011 e atualmente
oferece três cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) Auxiliar Administrativo, Monitor
Infantil e Cuidador de Idosos; um curso na modalidade de Educação a Distância (EAD)
Técnico em Segurança do Trabalho; dois cursos técnicos subsequentes - Técnico em
Secretaria Escolar e Técnico em Secretariado, além do curso de Licenciatura em Letras
Português. No primeiro semestre de 2015, foi implementado o Ensino Médio Integrado
(Técnico em Secretariado e Administração) e em 2016 o curso superior de Tecnologia em
Secretariado.
A sede definitiva do campus São Sebastião teve sua construção iniciada em 2013
finalizada no segundo semestre de 2015.
O campus São Sebastião tem atendido, além da população desta Região
Administrativa, as localidades do seu entorno – Jardim Botânico, Paranoá e Núcleo ABC,
bem como estudantes advindos de outras regiões do DF e Entorno.
3. JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO
________________________________________________________________________
O Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2014-2024 define como uma de
suas metas elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior, assegurando a qualidade de
oferta, traçando como estratégia para seu alcance: ampliar e interiorizar o acesso a graduação,
fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de
professores para a educação básica.
Nesse sentido, lembramos que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de Brasília é um dos meios de garantir a formação de professores, bem como a expansão do
ensino superior no Brasil. A Lei nº 11.892 de 2008, que institui a Rede Federal, estabelece
que uma das finalidades dos Institutos Federais é ministrar cursos de licenciatura com vistas
à formação de professores para a educação básica.
14
Deste modo, as licenciaturas têm sido apontadas como essenciais para a melhoria da
qualidade do ensino por ser o espaço privilegiado da formação docente e pelo importante
papel que este profissional tem na sociedade como um todo. Logo, faz-se necessário dizer
que o curso de Licenciatura em Pedagogia ofertado pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Brasília, no campus São Sebastião, até então, será a única
oportunidade que os interessados em se profissionalizar nesta área de Pedagogia,
especialmente os moradores das RA de maior vulnerabilidade social do DF, na modalidade
presencial e de forma gratuita, uma vez que tal curso, nas mesmas condições, só é ofertado
pela Universidade Federal de Brasília (UnB), o que para muitos, inviabiliza a realização da
graduação.
O curso de Pedagogia na UnB foi o quinto mais procurado pelos estudantes que
utilizaram o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na UnB no último processo seletivo em
20161 no qual havia 94 interessados por vaga, demonstrando uma grande procura pela
formação em Pedagogia. A demanda pelo profissional Pedagogo se consolida nos diversos
espaços oferecidos para o trabalho, o DF tem atualmente 664 escolas públicas vinculadas à
Secretaria de Estado de Educação (SEDF) e mais de 140 escolas particulares, que são os
locais prioritários de atuação do profissional Pedagogo. Além disso, há os espaços de gestão
educacional, tecnologia educacional voltada para a Educação a Distância (EaD), órgãos da
administração pública distrital e federal e espaços educacionais não formais.
A universalização, até 2016, da Educação Infantil, seja na pré-escola para as crianças
de 4 a 5 anos de idade e a ampliação da oferta de Educação Infantil em Creches de forma a
atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos são também metas do atual PNE. Os
municípios e os estados têm até o presente ano para garantir a inclusão dessas crianças na
escola pública. Além dessa meta no âmbito nacional, o primeiro Plano Distrital de Educação
de Brasília, projetado para os próximos dez anos está atualmente em vigor. Com 21 metas, o
plano define 400 estratégias que deverão ser utilizadas para a implantação dessas metas até
2024. Dentre as metas, estão a ampliação da oferta de educação infantil em creches públicas,
o que significa uma demanda cada vez maior por Pedagogos qualificados para dar conta do
atendimento educacional, desde a primeira infância.
Conforme instituiu o Conselho Nacional de Educação (CNE), o curso de Pedagogia
dedica-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em
1 http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/selecao/2016/01/18/Selecao_Interna,514351/confira-a-lista-de-
selecionados-no-sisu.shtml
15
cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras
áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Compreende-se a docência como ação educativa e processo pedagógico metódico e
intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam
conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre
conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de
aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre
diferentes visões de mundo.
Diante do cenário educacional que tem se apresentado, e de trabalhos científicos
(GATTI; BARRETO, 2009), bem como medidores da qualidade do ensino e aprendizagem
implantados e aplicados pelo Ministério da Educação (MEC), constata-se que há uma
deficiência marcante e crescente nos diferentes níveis de ensino. Deficiência essa que só
começará a ser combatida de fato quando passarmos a priorizar a base educacional da
criança, seja no atendimento às demandas individuais e coletivas, seja com políticas
governamentais que invistam neste setor.
Mas, o que urge é a busca pela formação de profissionais que atuem na Educação
Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e nas atividades de Coordenação e Gestão
educacional, que se percebam como intelectuais preparados para atuar nos múltiplos cenários
e contextos da sociedade atual, com excelência e comprometimento.
As transformações da vida social exigem que essa formação lance o olhar para as
Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs) como ferramentas que
potencializam o trabalho do professor no processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido,
a presente proposta de Licenciatura em Pedagogia privilegia a formação para a utilização das
NTICs, compreendendo a tecnologia como meio para um fim pedagógico crítico e
contextualizado. O estudante do curso de Pedagogia conviverá com as NTICs tanto no seu
processo de aprendizagem quanto no planejamento e estudo de novas propostas de ensino
mediadas pelas tecnologias.
Para tanto é preciso que preparemos os Licenciados em Pedagogia oferecendo uma
formação (matriz curricular e situações práticas) sólida e com conhecimento da dinâmica das
múltiplas realidades educacionais nas quais poderão vir a atuar, dos sistemas de ensino e da
escola enquanto realidades concretas de um contexto histórico, social e cultural, capazes de
buscar alternativas frente às diferentes situações da prática educativa em suas diversas
modalidades, investigando e produzindo conhecimentos sobre o meio em que atuam e as
finalidades da educação naquele contexto específico, bem como sobre os meios apropriados
de formação humana.
16
A preocupação com excelência considera que formar um professor hoje exige alto
grau de complexidade científica, acadêmica, metodológica e prática. É na formação inicial do
professor que começa a qualidade da educação2. Mais de 70% dos professores aptos a
lecionar no ensino básico do país se formaram em faculdades privadas, segundo estudo
realizado pelo Ministério da Educação, que, ainda segundo o próprio MEC, têm desempenho
pior que as instituições públicas3. Isso acaba comprometendo a qualidade do ensino, pois a
maioria desses professores atua em escolas públicas. A área pública é a maior empregadora,
mas acaba recrutando profissionais em larga escala formados pela rede privada, como
acontece com os formados em Pedagogia.
Entre os anos de 2002 e 2007 os cursos de Pedagogia sofreram uma forte expansão
crescendo 85% no país, passando de 1237 para 2295 cursos. No entanto, essa proliferação
não foi benéfica, haja vista que a maioria dos cursos abertos foram avaliados negativamente
pelo Ministério da Educação (MEC).
Os dados do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) de 2009
demonstram o aumento dos cursos de Pedagogia de baixa qualidade na comparação da
avaliação anterior, de 2005. Ou seja, em 2005, 172 cursos receberam as notas mais baixas
(conceitos 1 e 2) - o correspondente a 28,8 % do total, enquanto que no ano de 2009 o
percentual aumentou para 30,1%, ou seja, 292 cursos tiveram a mesma avaliação negativa.
Cabe ressaltar ainda que, a expansão dos cursos de Pedagogia esteve fortemente
apoiada na abertura de cursos de Educação a Distância, onde número de vagas nesta
modalidade aumentou 67% no período entre os anos 2000-2010. Sendo que os cursos abertos
por Instituições Ensino Superior (IES) privadas patrocinaram esmagadoramente esse
crescimento. O que permite concluir que existe um descompasso na relação entre oferta e
demanda nos cursos de Pedagogia no Brasil, posto que o crescimento do número da procura
nas IES públicas não foi proporcional ao número da oferta, conforme mostra as informações
do quadro a seguir.
2 Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB/CAPES) Relatório de Gestão 2009-2013.
3 http://www.udemo.org.br/Leituras_215.htm
17
Quadro 1: Quantidade de oferta e vagas oferecidas nos cursos de Pedagogia em 2011
Fonte: e-Mec/MEC
A partir da análise dos dados obtidos do sistema e-mec e Censo Escolar do Inep/MEC
conclui-se que os cursos de Pedagogia têm mais vagas disponíveis do que candidatos à
procura nas IES privadas, enquanto que nesses mesmos cursos nas IES públicas a procura é
grande, mas a oferta é pequena, proporcionando muita concorrência entre os candidatos.
Atualmente o Distrito Federal tem vinte e dois cursos de Pedagogia, sendo que apenas
um é de IES pública (Universidade de Brasília). Ao examinarmos os dados do Enade de
2014, constata-se que 63,63% dos cursos de Pedagogia do Distrito Federal receberam as
notas mais baixas (conceitos 1 e 2 ) e apenas três cursos receberam as notas mais altas
(conceitos 4 e 5). Esses dados corroboram que no DF a dinâmica aluno/vaga nas IES pública
e privadas é um reflexo da situação nacional.
A audiência pública realizada em São Sebastião no ano de 2011 (Relatório Expansão-
IFB 2011) apresentou o anseio da comunidade em ter cursos do eixo Desenvolvimento
Educacional e Social: Secretaria Escolar, que já foi implementado, e uma licenciatura em
Pedagogia, o que completará a verticalização na área de Educação. Tendo como indicativo a
Licenciatura em Pedagogia, conforme o relatório da audiência pública, os professores que ora
fossem contratados para a área de secretariado escolar já iriam ajudar a compor o plano de
curso da licenciatura em Pedagogia. A memória da Reunião de Dirigentes segue anexada ao
presente projeto.
Além disso, é válido mencionar a pesquisa de PIBIC realizada no âmbito do Instituto
Federal de Brasília (2016), intitulada “Os Movimentos Sociais Organizados em São
Sebastião”, realizada com dirigentes de Entidades e com a Comunidade, que buscou
identificar quais cursos ofertados pelo CSSB poderiam contribuir para o trabalho
desenvolvido pela Sociedade Civil Organizada na cidade. Dentre os que foram mencionados
pelos participantes, o curso de licenciatura em Pedagogia aparece em primeiro lugar com
58%, seguido de Serviço Social com 36%. No que se refere aos cursos técnicos, Educador
Social aparece com 62%, seguido do de Comércio com 26%. A pesquisa foi realizada com 50
pessoas de diferentes bairros da cidade. É importante destacar que o fato de a pesquisa
apontar o curso técnico em Educador Social, somente reforça a contribuição que o curso de
18
Pedagogia pode trazer à comunidade, considerando que o PPC prevê, dentro da grade
curricular, um componente que contempla a essa demanda.
Tendo como orientação o compromisso com o ensino, a pesquisa e extensão, previsto
no Termo de Acordo de Metas e Compromissos do IFB bem como na Lei de criação dos
Institutos Federais, o curso de Licenciatura em Pedagogia buscará as parcerias com
instituições que possuem acordos vigentes com o IFB, por intermédio da Pró-reitoria de
Extensão (PREX), a fim de elaborar e executar projetos de extensão que aproximem o nosso
estudante à realidade da profissão além de contribuir para a constituição da identidade
docente e função social do educador.
Ainda com base no Termo de Acordo de Metas e Compromissos e na Lei nº11.892 de
2008, a criação do curso de Pedagogia permite que o Campus São Sebastião alcance a meta
que prevê a oferta de 20% das vagas para formação de professores e licenciaturas, somando
ao percentual já ofertado pelo curso de Licenciatura em Letras Português. Além disso,
teremos a coexistência de duas licenciaturas que estabelecem um diálogo intercomponente
curricular, favorecendo a criação de projetos, componentes curriculares e demais atividades
acadêmicas em conjunto. Sob o ponto de vista da gestão, a otimização de recursos humanos
(docentes) é positivo, devido à correlação entre as áreas.
Considerando a demanda crescente pelo curso de Pedagogia no DF e Entorno, o IFB
como instituição pública, gratuita e de qualidade, cujo um dos objetivos é formar professores
para a educação básica, o perfil do campus São Sebastião para os eixos de desenvolvimento
educacional e social e gestão e negócios, o curso de Licenciatura em Pedagogia no IFB se
somará às demais licenciaturas ofertadas pelo Instituto com o objetivo de promover formação
inicial de qualidade aos futuros professores da Educação Básica e gestores da área
educacional.
4. OBJETIVOS DO CURSO
__________________________________________________________________________
4.1 Objetivo Geral
Formar professores capazes de entender e contribuir, efetivamente, para a melhoria
das condições em que se desenvolve a ação pedagógica, comprometidos com um projeto de
transformação social para atuar na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, no Ensino Superior e na Educação Profissional, bem como na gestão escolar,
19
na pesquisa e extensão educacional e em outras áreas nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos.
4.2 Objetivos Específicos
Promover durante o itinerário formativo do educando uma reflexão crítica sobre o
papel social, político e ético do educador;
Contribuir para a construção de uma visão histórica, dialética e investigativa acerca
do contexto e necessidades da Educação Básica;
Fomentar a investigação científica com ênfase na análise e solução de problemas
educacionais bem como problemas relacionados às múltiplas realidades em que
poderão vir a atuar.
Compreender o processo educativo dos sujeitos (crianças, jovens e adultos) como um
desenvolvimento integrado nas dimensões física, psicológica, cognitiva, cultural e
social;
Habilitar profissionais para o trabalho frente aos desafios de uma educação inclusiva,
que considere as diversidades étnico-raciais, culturais, diferenças sociais e de credos;
Capacitar para o trabalho em espaços escolares e não-escolares, na perspectiva
transcurricular e articuladora nas diferentes dimensões da formação humana.
Desenvolver projetos que permitam ao discente usufruir de espaços de construção e
socialização de saberes, aproximando-se da comunidade e proporcionando a
articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
Articular as práticas de ensino aos conteúdos teóricos necessários e fundamentais para
a ação docente;
Preparar docentes aptos a adotarem metodologias de ensino que lancem mão das
Novas Tecnologias da Informação e Comunicação enquanto ferramenta pedagógica;
20
Proporcionar ao educando momentos de reflexão acerca da importância da formação
continuada
5. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
__________________________________________________________________________
5.1. Público Alvo
O curso de Licenciatura em Pedagogia do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Brasília, campus São Sebastião, destina-se a estudantes que tenham concluído
o Ensino Médio ou equivalente. O ingresso fica vinculado à apresentação, no ato da
matrícula, de certificado de conclusão ou equivalente, conforme a LDB (Lei no 9.394/96).
5.2 Forma de Acesso
O processo seletivo realizar-se-á com base nos resultados do Exame Nacional do
Ensino Médio (SISU), portador de diploma e transferência interna e externa - Entrada anual.
A fim de concorrer a uma vaga no curso por meio do SISU, o candidato deve, ao se
inscrever, fornecer o número de inscrição no exame requerido pela instituição.
A seleção será tornada pública por meio de edital divulgado na imprensa oficial, bem
como no sítio da instituição, com as especificações sobre número de vagas, condições e
forma de andamento do processo. Transferências serão regidas pela resolução IFB nº 28/2012
.
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
__________________________________________________________________________
Ao final do curso de Licenciatura em Pedagogia, teremos um perfil de egresso que esteja apto
à:
I. atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime,
igualitária;
21
II. compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos de idade, de forma a
contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica,
intelectual, social;
III. fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental,
assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
IV. trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de
sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades
do processo educativo;
V. reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais,
afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
VI. ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação
Física, de forma intercomponente curricularr e adequada às diferentes fases do
desenvolvimento humano nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
VII. relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-
pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação
adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
VIII. promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a
comunidade;
IX. identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa
e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de
exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
X. demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-
ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões,
necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
22
XI. desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as
demais áreas do conhecimento;
XII. participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação,
coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto político pedagógico;
XIII. participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando
projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
XIV. realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas
e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre
processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre
propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
XV. utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos
pedagógicos e científicos;
XVI. estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que
lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias
competentes.
XVII. exercer funções de magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos, nos cursos de Ensino Médio na modalidade
de Educação Profissional e no Magistério Superior na área de formação de professores.
7. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO EGRESSO
__________________________________________________________________________
O curso de Pedagogia do Instituto Federal de Brasília forma profissionais aptos para
atuarem na docência dos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação Infantil,
Educação profissional e nas diversas modalidades de ensino. Além disso, a atuação
profissional pode ocorrer em espaços não-escolares, como ONGs, associações, movimentos
sociais, instituições privadas de diversos tipos e demais entidades onde a dimensão educativa
se faz presente.
23
É importante destacar que atualmente o papel do pedagogo não se restringe ao espaço
da sala de aula. Esse profissional perpassa por diferentes áreas e a proposta de formação
contempla múltiplas dimensões, envolvendo o ensino, a gestão em ambientes escolares e não-
escolares, o uso das novas tecnologias da informação e comunicação e a pesquisa enquanto
prática educativa.
8. FUNDAMENTAMENTOS LEGAIS, CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
_________________________________________________________________________
8.1 Fundamentos legais
A proposta do curso foi elaborada em conformidade com as diretrizes para os cursos
de licenciatura em Pedagogia: Resolução CNE/CP nº 1 de 18 de fevereiro de 2002, que
institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, graduação plena, na Resolução CNE/CP nº 2
de 01 de julho de 2015 que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de
graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior e na
Resolução CNE/CP nº 1 de 15 de maio de 2006, que estabelece as Diretrizes Curriculares dos
Cursos de Licenciatura em Pedagogia. Ressalta-se também que o curso lançará mão de
momentos não presenciais, conforme assegura a Lei n. 9.394/1996, Arts. 80 e 81 e a Portaria
Ministerial n º 4.059/2004.
8.2. Concepções e Princípios Pedagógicos
As mudanças transcorridas na sociedade provocaram a reflexão acerca da formação de
professores capazes de atender a dinamicidade e as demandas da nova ordem social. As
políticas de formação de professores alinhadas às políticas de expansão da Educação Básica
proporcionaram novas diretrizes para os cursos de licenciatura, principalmente no arcabouço
teórico-prático que são necessários.
A proposta deste curso visa atender tais demandas sem, contudo problematizá-las na
intenção de proporcionar uma formação histórico-crítica, que associe elementos teóricos
indispensáveis na formação do Pedagogo aos fundamentos práticos e concretos da profissão.
24
Cumpre-nos refletir acerca do papel do professor neste contexto estabelecido, reforçando
sobretudo a sua identidade e a sua valorização social, alcançando espaços que superam o
saber técnico e especializado, atingindo a dimensão humana inerente à profissão.
O curso de Pedagogia se coloca como espaço de reflexão e ação contínuas,
observando a realidade vivida e contextualizando-a à luz dos pressupostos teóricos e práticos.
De acordo com Scheibe (2003, p. 172) “a área da educação, ou seja, da pedagogia como
campo de conhecimento próprio passou a ser fundamentada de forma mais concreta como
concepção da ciência da prática educativa”. Significa dizer que o curso de Pedagogia tem
fundamental importância na compreensão da escola enquanto espaço de socialização e
construção do conhecimento, situando o Pedagogo e a Pedagoga como sujeitos ativos na ação
e reflexão da prática educativa.
Nesse sentido, o estudante de Pedagogia terá a sala de aula como um dos espaços de
formação, sendo ampliado nos projetos de extensão, na identificação da realidade, dos
aspectos sócio-econômicos e no fomento à pesquisa, compreendendo o processo investigativo
como parte essencial para a formação de professores capazes de intervirem ativamente no
processo educativo.
O artigo 3º da Resolução CNE/CP nº 1 de 15 de maio de 2006, prevê que o estudante
de Pedagogia trabalhe com um repertório de informações e habilidades composto por
pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no
exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de intercomponente curricularridade,
contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva
e estética.
Deste modo, o curso de Licenciatura em Pedagogia do Instituto Federal de Brasília
estabelece os seguintes princípios norteadores:
Valorização do trabalho pedagógico como base na formação do profissional da
educação;
Formação téorico-prática intercomponente curricularr, articulada e integrada aos
cursos existentes no campus e às demandas da realidade local;
Reconhecimento de experiências não formais
A indissociabilidade entre o ensino a pesquisa e a extensão com vistas à consecução
de uma formação consistente e sólida;
Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, proporcionando a convivência com
realidades multiculturais que oportunizem a troca de saberes e experiências;
25
Ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade em relação
à função do professor como agente transformador da sociedade à qual a escola
pertence;
Formação instrumental e crítica para o uso das Novas Tecnologias da Informação e
Comunicação como possibilidade pedagógica na prática docente;
Fortalecimento da formação da identidade docente, problematizando o lugar da
docência nos dias atuais e valorizando as ações educativas emancipadora;
A oportunização de espaços que propiciem o desenvolvimento do pensamento crítico
e transformador, do espírito científico e de uma formação marcada pela solidariedade
e o altruísmo;
A vivência de experiências que extrapolem o ambiente da sala de aula e que se tornem
espaços de experimentação dos conteúdos ministrados.
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
___________________________________________________________________________
9.1. Princípios Norteadores da Organização Curricular
A organização curricular do curso de Pedagogia é resultado de um processo de estudo
e reflexão sobre o papel do Pedagogo, a formação de professores no Brasil bem como a
função do IFB no cumprimento das metas relacionadas ao fomento das licenciaturas. Nos
estudos realizados pela comissão de elaboração deste Projeto Pedagógico de Curso, foram
destacados aspectos relevantes para a construção de um currículo capaz de absorver tanto as
demandas do contexto social no qual o campus está inserido quanto às demandas globais de
formação de professores, voltadas para o ensino, a gestão escolar, a pesquisa e a utilização
das novas tecnologias da informação e comunicação.
Defendemos a não neutralidade curricular, reconhecendo a intencionalidade
pedagógica existente, voltada para a formação de Pedagogos e Pedagogas que atuarão nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, na gestão escolar, nas pesquisas educacionais diversas e
nos espaços não-escolares, demonstrando assim o caráter multidimensional da Pedagogia
enquanto base para o exercício de outras funções no campo educacional. Em quaisquer das
situações de aplicação da Pedagogia, nossos estudantes estarão dotados de elementos teórico-
práticos capazes de atender às demandas locais e mais amplas no campo da formação de
26
professores, sem, contudo deixar de problematizar a realidade concreta dos espaços nos quais
se requer a atuação do Pedagogo.
A nossa proposta de organização curricular pretende contemplar o intercomponente
curricularridade entre os diferentes saberes, considerando as bases didáticas, filosóficas,
sociológicas, políticas, linguísticas e metodológicas que perpassam a formação do estudante
de Pedagogia. Lançaremos mão de pressupostos teóricos que problematizem a realidade e
que provoquem no estudante a capacidade e iniciativa de propor mudanças, alternativas e
outros olhares sob o contexto observado.
Nesse sentido, traremos a título de ilustração e possibilidade de maiores
desdobramentos a metodologia ativa como proposta de problematização das diferentes
realidades de atuação do pedagogo. A metodologia ativa é uma concepção educativa
ancorada nos princípios freireanos que provoca a permanente reflexão crítica no processo de
ensino e aprendizagem do educando. A função do professor é proporcionar esses momentos
de reflexão, mediando a problematização da realidade. De acordo com Gemignani
não é possível pensar sobre a educação que temos sem
compreender o contexto em que ela está inserida, e também é
impossível refletir sobre a educação que queremos e na
formação do professor do século XXI sem mencionar as
mudanças que ocorreram nas propostas curriculares e nas
práticas de ensino. (2012, p.1).
Assim, compreendemos a metodologia ativa como um dos caminhos propostos para a
formação dos estudantes de Pedagogia, capaz de contextualizar a realidade sob a perspectiva
intercomponente curricularr, crítica e transformadora. Para tanto, ressaltamos a importância
de mais estudos sobre a metodologia por parte do corpo docente do campus, buscando
conhecer suas potencialidades e limitações.
A metodologia ativa contribuirá na compreensão de um currículo que se aproxime da
realidade a ser vivenciada pelo egresso, sendo uma realidade que exige um profissional
sensível às questões voltadas à inovação, criatividade, trabalho coletivo, desenvolvimento
sustentável, regional e globalizado. (GEMIGNANI, 2012)
Também vale ressaltar o caráter pluralista do nosso currículo, entendendo a
metodologia ativa como uma proposta, podendo co-existir outras metodologias, teorias e
fundamentos que enriqueçam a formação do estudante de Pedagogia, tendo como base a
análise histórico-crítica da docência.
27
9.2. Estrutura Curricular
O currículo do curso de licenciatura em Pedagogia incorpora componentes
curriculares obrigatórios e atividades multicomponente curricularres, agrupados em 8 (oito)
semestres. Os conteúdos curriculares que compõem o curso são divididos em 1749,84
horas/relógio de conteúdos curriculares do núcleo de estudos básicos, 400 horas/relógio do
núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos e práticas de ensino (Projetos
Intercomponente curricularres), 400 horas/relógio de estágio supervisionado, 100
horas/relógio de componentes curriculares optativos, 366,66 horas/relógio de formação
comum e 200 horas/relógio de atividades complementares, totalizando uma carga horária de
3283,33 horas/relógio.
Quadro 02 - distribuição da carga horária do curso de Pedagogia em horas/aula e em
horas/relógio
Núcleos H/a da
componente
Quantidade Horas/relógio Horas/aula
Formação
técnico- científico
(Núcleo de
estudos básicos
da Pedagogia)
80h/a e 120h/a 26 1750 2100
Formação
Comum
60h/a e 80h/a 8 433,33 520
Formação
Optativa
40 h/a 3 100 120
Formação
Obrigatória-
Estágio
Supervisionado
120 h/a 4 400 480
Práticas de
Ensino
60 h/a 8 400 480
Formação
Obrigatória-
Atividades
Complementares
***
***
200 240
Total do curso 3283,33 3940
28
9.3 – Núcleos de formação que estruturam o curso e carga horária
Os grupos de componentes curriculares do curso são divididos nos seguintes núcleos
apresentados no quadro 01:
1. Formação Técnico-Científica;
2. Formação Comum (Núcleo de componentes curriculares pedagógicas e
Instrumentais);
3. Formação Optativa;
4. Formação Obrigatória - Estágio Supervisionado;
5. Formação Obrigatória - Atividades Complementares;
6. Práticas de ensino (Projetos Intercomponente curricularres).
1. Formação Técnico-Científica (2100 horas/aula): componentes curriculares que
servem de base, com o objetivo de assegurar o pleno conhecimento do estudante em sua área
de atuação, Pedagogia, tanto na Educação Infantil quanto nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Além disso, esses componentes curriculares tornam o acadêmico de Pedagogia
conhecedor das áreas que irá atuar não somente como professor, mas como pesquisador e
Pedagogo em espaços não-escolares.
2. Formação Comum – Núcleo de componentes curriculares pedagógicos e
Instrumentais (520 horas/aula): componentes curriculares de caráter geral na área
pedagógica, tais como Psicologia da Educação, Organização do Trabalho Pedagógico,
Fundamentos da Educação, entre outras, bem como componentes curriculares instrumentais,
como Leitura e Produção de Texto e Metodologia Científica. Esses componentes curriculares
reforçam a formação para docência e fornecem instrumental para o acadêmico, apresentando
a ele a modalidade da escrita formal e as 1normas técnicas para a pesquisa científica.
3. Formação Optativa (120 horas/aula): Esse núcleo é constituído por 10 (dez)
componentes curriculares de ementa e bibliografia livres. A proposta dos componentes
curriculares optativos é apresentar diferentes perspectivas e abordagens pertencentes à área
educacional ou aprofundar os conhecimentos abordados em algum componente curricular
obrigatório. divididas da seguinte forma:
Esses componentes curriculares serão ofertados nos 2º, 4º e 7º semestres letivos deste
curso de Pedagogia e possuem 40 horas/aula, cada uma, totalizando 120 horas/aula. A cada
final de semestre letivo, os professores do campus São Sebastião poderão apresentar ao
colegiado de Pedagogia o plano de ensino do componente a que se propõe iniciar trabalho. O
colegiado irá avaliar o plano e, se pertinente à proposta curricular deste curso de Pedagogia,
será levada aos alunos, para que se matriculem no semestre posterior. Serão formadas apenas
29
duas turmas de componentes curriculares optativos nos semestres em que eles são ofertados.
Portanto, caso haja alunos que optem por componentes curriculares que não formaram turmas
com o mínimo de 20 alunos, eles deverão se matricular nas turmas com quórum mínimo.
4. Formação Obrigatória - Estágio Supervisionado (480 horas/aula): procurando
abranger tal amplitude de formação, o estágio será caracterizado por atividades diversas de
magistério (observação e regência) em escolas da Educação Básica, abrangendo as etapas da
Educação Infantil e Ensino Fundamental bem como a Educação Profissional e Coordenação
Pedagógica. Os graduandos deverão realizar do 5º ao 8º semestre durante seu curso, junto ao
futuro campo de trabalho. As atividades ocorrerão mediante projetos articulados aos
componentes curriculares de metodologia de pesquisa e práticas de ensino. Os projetos de
atividades que constituirão o estágio poderão ser desenvolvidos em grupo ou individualmente
e serão de responsabilidade dos professores dos componentes curriculares envolvidos.
5. Formação Obrigatória - Atividades Complementares (240 horas/aula): As
atividades complementares são um componente obrigatório do curso de Pedagogia, fazendo-
se necessária a sua realização para a obtenção do diploma. Essas atividades têm como
objetivo enriquecer o processo de ensino-aprendizagem do estudante complementando os
conteúdos programáticos dos componentes constantes na matriz curricular.
As atividades complementares poderão ser desenvolvidas no próprio Instituto Federal
de Brasília ou em outras organizações, sejam elas públicas ou privadas, desde que elas sejam
compatíveis com os objetivos do curso. Ressalta-se que somente será considerada, para efeito
de atribuição de carga horária, a participação em atividades complementares desenvolvidas a
partir do ingresso do estudante no curso.
As atividades complementares estão divididas de acordo com o quadro a seguir:
Atividades Complementares
Atividade de Ensino Atividade de Pesquisa Atividade de Extensão
Atuação como monitor de
componente curricular:
atribuir 50 horas por
monitoria.
Participação em projeto de
iniciação à docência: 100
horas por projeto
concluído.
Atuação como monitor
em eventos acadêmicos:
10 horas por monitoria;
Participação em
iniciação científica: 100
horas por projeto
concluído;
Participação em eventos
(congressos, encontros,
Participação efetiva de comissões de
organização de eventos (seminários,
congressos, dias de campo etc): 10
horas por comissão;
Participação como aluno em projetos
de extensão: atribuir a carga horária
do certificado;
Participação como membro executor
em projeto de extensão: 100 horas
por projeto concluído;
30
Realização de estágio não
obrigatório em áreas afins
ao curso (monitor, apoio
escolar, etc.): 10 horas por
mês
seminários etc): 20
horas por evento;
Participação em grupo
de pesquisa cadastrado
no CNPq: 10 horas por
semestre;
Apresentação oral de
trabalho científico: 50
horas por apresentação;
Apresentação de pôster
em evento científico: 40
horas por pôster.
Publicação em revistas
indexadas: 100 horas
por publicação
Participação efetiva em Centros
Acadêmicos, Conselhos e
Colegiados internos à Instituição e
Empresas Juniores: cada ano de
mandato equivale a 60 horas;
Participação em grupos culturais
(Catira, teatro, coral, música, etc) e
esportivos do IFB: 20 horas por
semestre;
Atividades de formação
complementar - Cursos de idiomas:
50 horas por semestre;
Cursos a distância em áreas afins à
licenciatura em Pedagogia atribuir a
carga horária do certificado, com
aproveitamento de, no máximo, 120
horas;
- Cursos presenciais de
formação em áreas afins à
Pedagogia: atribuir a carga horária
do certificado, com aproveitamento
de, no máximo, 120 horas;
6. Práticas de Ensino (Projetos Intercomponente curricularres): As Práticas de
Ensino são projetos intercomponentes curriculares, que terão como objetivo articular os
diferentes saberes construídos ao longo do semestre na dimensão prática da formação do
professor. A cada semestre as Práticas de Ensino terão uma temática diferente que dialoga
com os componentes curriculares, na proposição de projetos, pesquisas e intervenções
pedagógias.
Os casos omissos serão avaliados pela Coordenação de Curso. As atividades descritas
acima não precisam ser cumpridas em sua totalidade, desde que cumpram a carga horária
prevista. Apresentam apenas propostas que poderão ser escolhidas pelos alunos, dentro das
regras de carga horária por atividade. Todas as atividades descritas deverão ser comprovadas
por meio de declarações ou certificados da Instituição promotora.
Para aprovação no curso deverá ser cumprida a carga horária mínima de 240
horas/aula, além da carga prevista nos componentes curriculares obrigatórios, optativos e
trabalho de conclusão de curso.
31
9.4. Matriz Curricular do Curso de Pedagogia
A organização da Matriz Curricular objetiva que o estudante tenha a cada semestre o
acesso a um conjunto de conhecimentos capazes de se integrarem e dialogarem entre si,
oportunizando o processo intercomponente curricular. A intenção é, por meio do
intercomponente curricularridade, apresentar as diferentes formas de atuação do trabalho do
Pedagogo.
Nesse sentido, os componentes curriculares obrigatórios e optativos estão distribuídos
em oito semestres e organizados por áreas temáticas, onde a cada semestre o estudante vai
estudar um conjunto de componentes curriculares pertencentes a um conjunto sistematizado
de saberes que definem e orientam a formação do Pedagogo para determinada área de
atuação, considerando os diferentes espaços ocupados pela Pedagogia na sociedade.
Nesse sentido, o primeiro semestre busca aprofundar a dimensão dos aspectos sócio-
culturais inerentes à Pedagogia, além de apresentar os fundamentos que determinam essa área
do conhecimento, por meio da compreensão da história da educação e dos contextos nos
quais a Pedagogia situou-se no percurso histórico.
O segundo semestre aborda os princípios da psicologia que problematizam o fazer
pedagógico em conjunto com os fundamentos da educação bem como aqueles inerentes aos
aspectos filosóficos, associados aos elementos sócio-culturais dos movimentos sociais, da
diversidade e da prática de ensino. No contexto da diversidade e da prática de ensino também
será trabalhada Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
No terceiro semestre, o graduando terá como tema principal os processos de
alfabetização e letramento, considerando como campo de investigação os anos iniciais do
Ensino Fundamental, suas metodologias, fundamentos didáticos associados à psicologia da
educação. No bojo da compreensão do sistema educacional brasileiro, será realizado o estudo
sob o ponto de vista das bases legais bem como a introdução ao processo de investigação
científica, por meio da apreensão de saberes metodológicos que instrumentalizam para a
pesquisa e contribuem para a formação do professor-pesquisador.
O quarto semestre relaciona o estudo do método de ensino de História e Geografia
com os fundamentos antropológicos na educação e as relações étnico-raciais. Nesse mesmo
contexto, situam-se discussões a respeito da Arte-Educação, avaliação educacional e Prática
de Ensino 2 por meio da temática que aborda a relação professor-aluno.
O quinto semestre é voltado à discussão das novas tecnologias da informação e
comunicação e o papel do professor nesse contexto permeado pelo alto fluxo de informações
e produção de conhecimento no âmbito escolar. Além da dimensão tecnológica, este semestre
32
lança o olhar para a Educação Profissional Tecnológica, apresentando ao educando mais um
campo de atuação e problematizando a própria condição concreta e material dos Institutos
Federais na formação dos sujeitos. Este semestre também dialoga com as ciências naturais e
matemática na perspectiva dos processos metodológicos de construção do conhecimento nas
respectivas áreas. É também o primeiro semestre de estágio, voltado para o Ensino
Fundamental.
O sexto semestre dá ênfase à Educação Infantil, considerando os seus fundamentos,
aspectos da literatura infantil, ludicidade, criatividade e processo avaliativo. Nesse cenário
também situa-se a educação especial e inclusiva e a musicalização como processo de
criatividade na prática pedagógica.
O sétimo semestre contempla aspectos relacionados às políticas públicas
educacionais e Educação de Jovens e Adultos, considerando também a Educação
Profissional. É a partir do sétimo semestre que os estudantes começam o processo de
pesquisa para a construção do Trabalho de Conclusão de Curso.
Por fim, o oitavo semestre estuda os aspectos relacionados à gestão e coordenação
pedagógica, além de ser destinado para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
A Matriz Curricular do Curso apresenta uma proposta interdisciplinar que integra e
promove o diálogo entre diferentes campos do saber tendo como pano de fundo a dimensão
educacional, com intuito de promover uma formação humanística, sócio-política, pedagógica
e tecnológica.
33
9.5. Organização Curricular Semestral da Licenciatura em Pedagogia
Semestre
Componente
Pré-
Requisito
Carga Horária
Semanal
Hora-relógio
Hora/aula
1º Introdução à Pedagogia Não há 4 66,6 80
1º Sociologia da Educação Não há 4 66,6 80
1º História da Educação Não há 4 66,6 80
1º Cultura e Sociedade Não há 3 50,0 60
1º Leitura e Produção de Texto Não há 3 50,0 60
1º Prática de Ensino 01 Não há 3 50,0 60
2º Introdução à Psicologia Não há 4 66,6 80
2º Filosofia da Educação Não há 4 66,6 80
2º Educação, Sociedade e
Movimentos Sociais
Não há 4 66,6 80
2º Fundamentos da Educação Não há 4 66,6 80
2º Componente Optativo 01 Não há 2 33,3 40
2º Prática de Ensino 02 Não há 3 50,0 60
2º LIBRAS Não há 3 50,0 60
3º Escola, Alfabetização e
Culturas da Escrita
Não há 4 66,6 80
3º Metodologia do Ensino
Fundamental
Não há 3 50,0 60
3º Didática Não há 4 66,6 80
3º Metodologia Científica Não há 3 50,0 60
3º Organização da Educação
Brasileira
Não há 4 66,6 80
3º Prática de Ensino 03–
Processo de alfabetização
Não há 3 50,0 60
3º Psicologia da Educação Não há 4 66,66 80
4º Escola e Conhecimento de
História e Geografia
Não há 4 66,6 80
4º Antropologia da Educação Não há 4 66,6 80
4º Estudos Afrobrasileiros Não há 3 50,0 60
4º Componente optativo Não há 2 33.33 40
4º Avaliação Educacional Não há 4 66,6 80
4º Arte-educação Não há 4 66,6 80
4º Prática de Ensino 04 –
Relação professor-aluno
Não há 3 50,0 60
34
5º Escola e Cultura Matemática Não há 4 66,6 80
5º Escola e Conhecimento em
Ciências Naturais
Não há 4 66,6 80
5º Educação Profissional e
Tecnológica
Não há 4 66,6 80
5º Novas Tecnologias da
Educação
Não há 3 50,0 60
5º Estágio Supervisionado 01 –
Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
Não há 6 100,0 120
5º Prática de Ensino 05 -
Multimeios didáticos
Não há 3 50,0 60
6º Pedagogia da Educação
Infantil
Não há 4 66,6 80
6º Educação Especial e Inclusão Não há 4 66,6 80
6º Literatura infantil e processos
de leitura
Não há 3 50,0 60
6º Formação Musical para
educadores
Não há 4 66,6 80
6º Estágio Supervisionado 02 –
Educação Infantil
Não há 6 100,0 120
6º Prática de Ensino 06 – Jogos e
Brincadeiras
Não há 3 50,0 60
7º Políticas Públicas
Educacionais
Não há 4 66,6 80
7º Educação de Jovens e Adultos Não há 4 66,6 80
7º Componente Optativo 03 Não há 2 33,3 40
7º Estágio Supervisionado 03–
EJA/Educação Profissional
Não há 6 100,0 120
7º Projeto de Conclusão do Curso Não há 4 66,6 80
7º Prática de Ensino 07 –
Avaliação
Não há 3 50,0 60
8º Gestão Educacional Não há 4 66,6 80
8º Estágio Supervisionado 04 –
Gestão Escolar (PED)
Não há 6 100,0 120
8º Prática de Ensino 08 (PED) –
Coordenação Pedagógica
Não há 3 50,0 60
8º TCC – Trabalho de Conclusão
do Curso (PED)
75% dos
componentes
do curso e
Projeto de
Conclusão de
curso
6 100,0 120
TODOS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Não há ___ 200 240
35
9.5.1. Quadro de componentes curriculares optativos
Educação em Direitos Humanos
Economia Solidária
Educação Popular
Educação no Campo
Fundamentos da Educação a Distância
Escola e Cultura Matemática 2
Filosofia da Educação 2
Leitura e Contação de Histórias
Psicanálise e Educação
9.6. Fluxograma do Curso
1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre 7º Semestre 8º Semestre
Introdução à
Pedagogia
Introdução à
Psicologia
Escola,
Alfabetização e
Culturas da
Escrita
Escola e
Conhecimento
de História e
Geografia
Escola e Cultura
Matemática
Pedagogia da
Educação Infantil
Políticas
Públicas
Educacionais
Gestão
Educacional
Sociologia da
Educação
Filosofia da
Educação
Metodologia do
Ensino
Fundamental
Antropologia da
Educação
Escola e
Conhecimento
em Ciências
Naturais
Educação
Especial e
Inclusão
Educação de
Jovens e Adultos
Estágio
Supervisionado
04 –Gestão
Escolar
História da
Educação
Educação,
Sociedade e
Movimentos
Sociais
Didática Estudos
Afrobrasileiros
Educação
Profissional e
Tecnológica
Literatura infantil
e processos de
leitura
Componente
Optativa 03
Prática de
Ensino 08 –
Coordenação
Pedagógica
Cultura e
Sociedade
Fundamentos da
Educação
Metodologia
Científica
Componente
Optativo 02
Novas
Tecnologias da
Educação
Formação
Musical para
Educadores
Estágio
Supervisionado
03–
EJA/Educação
Profissional
Trabalho de
Conclusão do
Curso- TCC
Leitura e
Produção de
Texto
Componente
Optativo 01
Organização da
Educação
Brasileira
Avaliação
Educacional
Estágio
Supervisionado
01 – Anos Iniciais
do Ensino
Fundamental
Estágio
Supervisionado
02 – Educação
Infantil
Projeto de
Conclusão do
Curso
LIBRAS (LIB) Psicologia da
Educação
Prática de
Ensino 01
Prática de
Ensino 02
Prática de
Ensino 03–
Processo de
alfabetização
Arte-educação Prática de Ensino
05 -Multimeios
didáticos
Prática de
Ensino 06 –
Jogos e
Brincadeiras
Prática de
Ensino 07 –
Avaliação
Prática de
Ensino 04 –
Relação
professor-aluno
NÚCLEO DE FORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICO PRÁTICAS DE ENSINO
NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA E INSTRUMENTAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COMPONENTES OPTATIVOS
9.7. Componentes Curriculares e Ementas
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
1º Introdução à Pedagogia 80 h/a
Ementa:
Apresenta a trajetória da Pedagogia. Pedagogia como ciência da educação. Discute a identidade do
Pedagogo. Estudo e discussão sobre a formação dos profissionais da educação, como processo
construído histórica e articuladamente ao cenário social, político e econômico brasileiro.
Formação e valorização do trabalho docente, condições de trabalho e carreira.
Bibliografia Básica:
PIMENTA, Selma Garrido [et.al.]. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996.
VICENTINI, Paula Perin. História da Profissão Docente no Brasil. Representações em Disputa.
São Paulo: Cortez, 2009.
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora; FIDALGO, Nara Luciene R. (Orgs.). A intensificação do
trabalho docente: tecnologias e produtividade. Campinas: Papirus, 2009.
Bibliografia Complementar:
CNE – Conselho Nacional de Educação. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE
MAIO DE 2006. Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf
FARIAS, M. S. Didática e docência : aprendendo a profissão. Fortaleza: Libert Livro, 2008.
GATTI, Bernardete (Coord.) BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: impasses e
desafios. Brasília: UNESCO, 2009. Disponível em
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184682por.pdf
LELIS, Isabel; NASCIMENTO, Maria das Graças (Orgs.). O trabalho docente no Século XXI.
Quais perspectivas? Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2009.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Políticas educacionais e trabalho docente. Belo Horizonte:
Fino Traço, 2011.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
1º Sociologia da Educação 80 h/a
Ementa:
38
A sociologia da educação como sociologia do conhecimento e sociologia do poder.
Socialização escolar. Educação e desigualdades sociais. A educação como fator de
democracia e desenvolvimento; Educação e modos de dominação; A educação como
emancipação; Violência no ambiente escolar; Escola e preconceitos.
Bibliografia Básica:
BARRÈRE, Anne; SEMBEL, Nicolas. Sociologia da escola. São Paulo: Loyola, 2006.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOMES, Candido Alberto. A educação em novas perspectivas sociológicas. 4. ed. São Paulo:
EPU, 2005.
Bibliografia Complementar:
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado. 10. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1995
PILETTI. Sociologia da educação. 3. ed. São Paulo: Atual, 1997.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 6. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
1º História da Educação 80 h/a
Ementa:
Discussão dos pressupostos e categorias do discurso histórico, compreensão histórico crítica da
educação, avaliação das tendências do pensamento educacional ao longo dos tempos históricos
contextualizando a relação entre educação, estado e sociedade.
Bibliografia básica:
LUZURIAGA, L. Sao Paulo 4a. Edição Historia da Educação e da Pedagogia. Ed. Nacional
1969
LEIF, J. E Rustin, E. Sao Paulo. Pedagogia Geral do Estudo das Doutrinas Pedagógicas. Ed.
NACIONAL 1960
DEWEY, J. São Paulo. Democracia e Educação. ed. Nacional 1979
39
Bibliografia Complementar:
MARROU, H. I. Sao Paulo Historia Da Educação Na Antiguidade Ed. Herde 1957
RICH, J. M. Rio de Janeiro Bases Humanísticas Da Educação ED. ZAHAR 1975
HUBERT, R. Sao Paulo Historia Da Pedagogia Ed. Nacional 1979
MORENO, J. M. Madrid Historia De La Educacion Ed. Paraninfo 1974
ROUSSEAU, J. J. Sao Paulo 3a. Edição Emilio Ou Da Educação ED. DIFEL 1979
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
1º Cultura e Sociedade 60 h/a
Ementa:
Sociedade de classes. Educação e cultura na sociedade contemporânea. Educação e socialização.
Cultura, educação e ideologia. Escola e diversidade cultural. Cultura brasileira. Movimentos
sociais e culturais no Brasil contemporâneo.
Bibliografia Básica
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: Uma visão humanística. 27. ed. Petrópolis: Vozes,
COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e sociedade no Brasil. São Paulo: Expressão Popular,
2011.
PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da Educação: do positivismo aos estudos
culturais. São Paulo: Ática, 2010.
Bibliografia Complementar
BOURDIEU, Pierre. A distinção: Crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre:
Zouk, 2007.
CUCHE, Denis. A noção de cultura nas ciências sociais. São Paulo, Edusc, 2002.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: Ed. Unesp, 2005.
MARX, Karl. O manifesto comunista. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
40
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
1º Leitura e Produção de Texto 60h/a
Ementa:
Comunicação verbal e não verbal. Redigir Redação de textos técnicos dentro das normas da língua
e da padronização técnica. A leitura como produção de sentidos. Noções de produção textual de
tipos e gêneros variados em conformidade com os domínios discursivos. Questões fundamentais
no desenvolvimento textual: coesão, coerência, clareza, concisão, consistência e progressão
temática. Produção e recepção do texto: processos de síntese,ampliação, avaliação e reescritura.
Bibliografia Básica
GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. Técnicas de redação: o que é preciso saber para bem
escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do
texto. São Paulo: Contexto, 2010.
______. Ler e Escrever. Estratégias de Produção Textual. São Paulo: Contexto, 2009.
Bibliografia Complementar
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. RJ: Nova Fronteira, 2009.
COSTA. Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
CUNHA, Celso; CINTRA, Luis F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 4.
ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2009.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a pensar. 27.
ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
41
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
1º Práticas de Ensino 01 60 h/a
Ementa:
Reflexão acerca da prática docente na sociedade contemporânea. Função social da Educação.
Sociedade, Cultura e Educação na contemporaneidade. Ensino e aprendizagem. Tempo e espaço
na escola. Pesquisa de campo em instituições educacionais.
Bibliografia básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2011.
LÜCK, H. Gestão da cultura e do Clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
VALENTE, Ana Lúcia. Educação e Diversidade Cultural: Um desafio da atualidade. São Paulo:
Moderna, 1999
Bibliografia Complementar:
BARTHOLO JÚNIOR, TACCA, TUNES. O professor e o ato de ensinar. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/cp/v35n126/a08n126.pdf
Carta de Paulo Freire aos professores. Disponível em
http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9805/11377 30 MORIN, Edgar. Sete Saberes
necessário à educação do futuro.
TACCA, TUNES, MITJÁNS MARTÍNEZ. Uma crítica às teorias clássicas de aprendizagem.
VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed.
Campinas: Papirus, 2001.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Introdução à Psicologia 80 h/a
Ementa:
A Psicologia no contexto histórico, das ciências humanas e sociais. A construção do conhecimento
psicológico. Interfaces entre a Psicologia e outros campos do saber. As diversas abordagens no
campo da psicologia. Objetos de estudo e métodos em Psicologia.
Bibliografia básica
BOCK, Ana M.B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
FELDMAN, Robert S. Introdução à Psicologia. McGraw Hill, 2007.
FIGUEIREDO, Luis Cláudio M. e SANTI, Pedro Luiz R. Psicologia: uma (nova) introdução. São
42
Paulo: Educ, 1997.
Bibliografia complementar
DOLLE, Jean Marie. Para além de Freud e Piaget: referência para novas perspectivas em
psicologia. Petrópolis, Vozes, 1995.
FIGUEIREDO, Luís Cláudio M. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 1991.
JAPIASSU, Milton. Introdução à Epistemologia da Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
VIGOTSKY, Lev S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1967. 146p.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Filosofia da Educação 80 h/a
Ementa:
Introdução à História da Filosofia a partir das discussões educacionais. Apresentação da Filosofia
Antiga com ênfase na noção de Paidéia (Formação). Estudo dos principais filósofos do período
clássico que produziram reflexões acerca do processo formativo e educacional do cidadão da
pólis. A formação dos cidadãos como o centro do debate político grego. Os Sofistas, Sócrates,
Platão e Aristóteles. Exposição da Filosofia Moderna com ênfase no conceito de autonomia.
Estudo dos novos tempos, da filosofia do sujeito e do esclarecimento. Descartes, Rousseau e Kant.
Bibliografia básica:
ARISTÓTELES, Política. Trad. De Nestor Silveira Chaves. 2ª ed. Bauru – SP, Edipro, 2009.
PLATÃO, República. Trad. Edson Bini. 2ª ed. Bauru-SP, Edipro, 2012.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da educação. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Bibliografia Complementar
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. (Manual do Professor) Ensino Médio. Volume Único.
São Paulo, Ática, 2010.
JAEGER, Werner. Paidéia: A formação do Homem Grego. Trad. De Artur M. Parreira. 6ª Ed.
São Paulo, Martins Fontes, 2013
KANT, Imamnuel. Resposta à pergunta: Que é esclarecimento? Textos Seletos. Tradução
Floriano de Sousa Fernandes. 3 ed. Editora Vozes: Petrópolis, RJ. 2005. Pg. 63-71.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo, L&PM, 2008.
43
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Educação, Sociedade e Movimentos Sociais 80 h/a
Ementa:
A organização e luta de classes e os movimentos sociais no Brasil. As principais abordagens e
perspectivas analíticas sobre movimentos sociais; Paradigmas clássicos e contemporâneos;
Movimentos sociais na América Latina: uma proposta teórico-metodológica; O papel dos
movimentos sociais na articulação da educação não formal com o sistema formal de ensino e
reconhecer os processos educativos nos diversos lócus sociais; A importância dos movimentos
sociais na formação de sujeitos políticos, atores na elaboração e implementação de políticas
sociais; Paulo Freire e movimentos de educação popular; A educação popular e as lutas pela
redemocratização no Brasil; Dos novos movimentos sociais aos movimentos antiglobalização;
Anos 1970 – 1980: os Novos Movimentos Sociais;
Bibliografia Básica:
BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, vol.2,1960.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GOHN, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil
contemporâneo. Petrópolis, RJ, Vozes, 2010.
Bibliograifa Complementar:
ALVAREZ, Sonia, DAGNINO, Evelise e ESCOBAR, Arturo (orgs). Cultura e política nos
movimentos sociais latino-americanos. Novas leituras. Belo Horizonte, Editora UFMG. 2000.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Em campo aberto: escritos sobre a educação e a cultura popular.
São Paulo: Cortez, 1995.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social. Atuação no
desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo, Cortez, 2010.
SHERERWARREN, Ilse: Redes de movimentos sociais. São Paulo, Loyola, 1996
TOURAINE, Alain. Os novos conflitos sociais: para evitar mal-entendidos. Lua Nova, nº 17, São
Paulo, Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, junho de 1989.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Fundamentos da Educação 80
Ementa:
44
Subsídios formativos com a finalidade de contribuir para a socialização de conhecimentos
necessários a formação de profissionais de educação para que reflitam sobre o sistema
educacional, as diversas tendências pedaógicas e as práticas pedagógicas no processo de ensino
aprendizagem.
Bibliografia Básica
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da Escola: Teoria e Prática. 6 ed. rev. e ampl. São Paulo:
Heccus Editora, 2013.
LÜCK, H. Gestão da cultura e do Clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
FARIAS, M. S. Didática e docência: aprendendo a profissão. Fortaleza: Libert Livro, 2008.
Bibliografia Complementar
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2011.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.
LIBANEO, J. C. Educação Escolar: políticas, estruturas e organização. São Paulo: Cortez, 2007.
VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed.
Campinas: Papirus, 2001.
SAVIANI, Demerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas. Autores
Associados, 2008.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Prática de ensino 2 60h/a
Ementa:
Princípios e conceitos da organização do trabalho pedagógico. Função e papel da coordenação no
planejamento do trabalho pedagógico. O planejamento da aula: concepção e elaboração.
Bibliografia Básica
ANDRÉ, Marli Elisa D. A. Etnografia da Prática Escolar. Brasília: Papirus, 2005.
ARAUJO, Márcia Baiersdorf. Ensaios sobre a aula: narrativas e reflexões da docência. Curitiba:
Ibpex, 2010.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Que é Educação. 21a Ed. São Paulo: Editora Brasiliense,1988.
Bibliografia Complementar
BORTONI-RICARDO. Stella Maris. O professor Pesquisador. Introdução à pesquisa
45
Qualitativa. São Paulo: parábola, 2008.
SAVIANI, Demerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas. Autores
Associados, 2008
FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e Ousadia: O cotidiano do professor. 2o edição. Trad.
Adriana Lopes. Rio de Janeira: Paz e Terra, 1986
TACCA. Maria Carmen Vilela Rosa (org). Aprendizagem e Trabalho Pedagógico. Campinas:
Alínea, 2006
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Componente Optativo 40
Componente curricular de ementa e bibliografias livres
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
2º Libras 60 h/a
Ementa:
Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Introdução à cultura surda. Análise sobre o
papel da Libras na formação de um licenciado em Pedagogia: desafios e avanços na construção da
educação inclusiva. Rompimento das barreiras atitudinais.
Bibliografia:
FRIZANCO, Mary Lopes Esteves; SARUTA, Flaviana Da Silveira; HONORA, Marcia. Livro
Ilustrado de Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira:
Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das
Letras, 2010.
Bibliografia Complementar
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da
Língua de Sinais Brasileira. Vol. 1. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
_______. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. Vol. São Paulo: EDUSP, 2004
46
LODI, Ana Claudia Balieiro; LACERDA, Cristina B. F. de (Org.). Uma escola, duas línguas:
letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. 2. ed.Porto
Alegre: Mediação, 2010.
STRNADOVÁ, Vera. Como é Ser Surdo. Petrópolis, RJ: Babel Editora, 2000
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Psicologia da Educação 80h/a
Ementa:
Teorias do desenvolvimento humano e suas implicações no processo de aprendizagem. Princípios
psicológicos que explicam e fundamentam o processo ensino-aprendizagem no contexto da
educação brasileira. Compreensão do educando nos contextos intra e extraescolar e ações
educativas que favorecem o seu desenvolvimento. Relacionamento interpessoal na escola e na
comunidade.
Bibliografia básica:
COLL, Cesar; MARCHESI, Alvaro; PALACIOS, Jesus. Desenvolvimento psicológico e
educação. v.1. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
COLL, Cesar; MARCHESI, Alvaro; PALACIOS, Jesus. Desenvolvimento psicológico e
educação. v.2. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
GIANFALDONI, Monica Helena Tieppo Alves; AZZI, Roberta Gurgel (org.). Psicologia e
Educação. Coleção: Abep Formação, V.1. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011
Bibliografia complementar:
CARRARA, Kester (org.). Introdução à psicologia da educação. Seis abordagens. Avercamp,
2004.
COLL, Cesar. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 1999.
COSTA JUNIOR, Áderson Luiz; DESSEN, Maria Auxiliadora. A ciência do desenvolvimento
humano. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GUZZO, Raquel Souza Lobo (org.). Psicologia escolar - LDB e educação hoje. Alínea, 2012.
MARINI, Elaine. Psicologia escolar - uma reflexão sobre a educação. São Paulo: Vetor, 2012.
47
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Escola, Alfabetização e Cultura da Escrita 80 h/a
Ementa:
Conhecimentos da ordem da escrita, seus usos e objetos, discursos e lugares de produção,
circulação, divulgação. Estudos sobre o ensino da língua escrita. Alfabetização e letramento:
conceitos e práticas.
Bibliografia básica:
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 25ª ed. Coleção: Questões da Nossa Época,
V.6. São Paulo: Cortez, 2010.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita - a alfabetização como
processo discursivo. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Bibliografia Complementar:
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso - Por uma pedagogia da variação linguística.
São Paulo, Parábola, 2007.
FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos: Relatos de uma Experiência Pós-
construtivista. 12ª ed. Vozes, 2012.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
ROJO, Roxane; ALMEIDA, Eduardo de Moura (Orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo:
Parábola Editorial, 2012.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de
Letras, 2004.
48
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Organização da Educação Brasileira 80 h/a
Ementa:
Estrutura e funcionamento do sistema educacional brasileiro: educação básica e educação
superior. Educação na Constituição Federal de 1988. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Plano Nacional de Educação. Financiamento da Educação. Discussão sobre as bases
curriculares. Legislação do Ensino Profissional. Legislação do Ensino Superior. Avaliação de
Sistemas: Prova Brasil, Enem, Sinaes e suas implicações para a escola e o trabalho docente.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, J. M. L. A educação como política pública. São Paulo: Autores Associados, 2004.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura critico-compreensiva artigo a artigo – edição
atualizada e ampliada. Petrópolis: Vozes, 2011.
OLIVEIRA, R.P e ADRIÃO,T. (org. ) Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades
na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002.
Bibliografia Complementar:
DOURADO, L.F., CATANI, A. M. & OLIVEIRA, J.F. (org.) Políticas e gestão da educação
superior: transformações recentes e debates atuais. São Paulo, Goiânia: Xamã/Alternativa, 2003
GENTILI, Pablo. A falsificação do consenso: simulacro e imposição na reforma educacional do
neoliberalismo. Petrópolis: Vozes, 1998.
MONLEVADE,J. Para entender o Fundeb. Ceilândia-DF, Idea Editora, 2007.
OLIVEIRA, Joao Ferreira de; LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar - Politicas, Estrutura e
Organização. São Paulo: Cortez, 2012.
SANTOS, Clovis Roberto dos. Educaçao Escolar Brasileira Estrutura, Administração e
Legislaçao. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003.
49
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Metodologia Científica 60
Ementa:
Fundamentos da pesquisa científica; métodos e instrumentos de investigação; fundamentos
epistemológicos e operacionais, enfatizando as alternativas metodológicas e instrumentos de
investigação para o seu planejamento, desenvolvimento, análise e apresentação (redação) dos
resultados. Prática da iniciação na pesquisa científica educacional.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 2003. 323 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo: Cortez.
2000.
Bibliografia Complementar
ABREU-TARDELLI, Lilia Santos; MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane. Trabalhos
de Pesquisa: Diários de Leitura para a Revisão Bibliográfica. São Paulo: Parábola
BORTONI-RICARDO. Stella Maris. O professor Pesquisador. Introdução à pesquisa
Qualitativa. São Paulo: Parábola, 2008.
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos
científicos. 6 ed. São Paulo, Atlas, 2001.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Cientifica. São Paulo: Atlas,
2010.
RUIZ, João. Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Didática 80 h/a
Ementa:
O processo de ensino por meio de seus componentes: os conteúdos escolares, o ensino e a
aprendizagem a partir das tendências pedagógicas. Conhecimento das estratégias de ensino:
articulação entre o “como” ensinar com o “para quem” e “o que” ensinar e o “por que” ensinar.
Planejamento, técnicas, métodos do processo de ensino-aprendizagem. Avaliação da
aprendizagem. Reflexão sobre as condições e formas que vigoram no ensino como prática social
(sociais, políticos, culturais, psicossociais) condicionantes das relações entre docência e
50
aprendizagem.
Bibliografia Básica:
ROLDÃO. M.do C. Estratégias de ensino. O saber e o agir do professor. Portugal: Fundação
Manoel Leão, 2009.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
SAVIANI, Nereida. Saber Escolar, Currículo e Didática problemas da unidade
conteúdo/método no processo pedagógico. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2000.
Bibliografia Complementar:
FARIAS, M. S. Didática e docência: aprendendo a profissão. Fortaleza: Libert Livro, 2008.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São
Paulo: Libertad, 1995.
LÜCK, H. Gestão da cultura e do Clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
SAVIANI, Demerval. História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Campinas. Autores
Associados, 2008.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Metodologia do Ensino Fundamental - Anos Iniciais 60
Ementa:
Conhecimento da estrutura e funcionamento dos anos iniciais do ensino fundamental.
Especificidades do ensino para crianças e para adultos. O trabalho polivalente da docência nos
processos relacionados à alfabetização na língua materna, ensino de ciências naturais, matemática,
história e geografia. Como as avaliações em larga escala têm influenciado o trabalho docente no
ensino fundamental. Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no processo de
ensino e aprendizagem do ensino fundamental.
Bibliografia básica:
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
BARRETO, Elba S. S. (org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras.
Campinas-SP: Autores Associados; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2000.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São
Paulo: Libertad, 1995.
51
Bibliografia complementar:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2011.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Porto Alegre: Alternativa,
2001.
LÜCK, H. Gestão da cultura e do Clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
SAVIANI, Demerval. História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Campinas. Autores
Associados, 2008.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
3º Práticas de Ensino 3 - Processo de Alfabetização 60 h/a
Ementa:
Crítica e prática acerca do processo de alfabetização no contexto escolar. Fundamentos da
alfabetização, e como se ensina. Observação e crítica de uma aula de alfabetização na EJA e uma
aula no Ensino Fundamental. Construção de um plano de aula. Execução da aula. Análise da aula
ministrada.
Bibliografia básica:
GROSSI, Esther Pillar. Didática da alfabetização - Vol. I: nível pré-silábico. Paz e Terra, 2009.
________. Didática da alfabetização - Vol. II: nível silábico. Paz e Terra, 2012.
________. Didática da alfabetização - Vol. III: nível alfabético. Paz e Terra, 2009.
Bibliografia Complementar:
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 25ª ed. Coleção: Questões da Nossa Época,
V.6. São Paulo: Cortez, 2010.
FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos: Relatos de uma Experiência Pós-
construtivista. 12ª ed. Vozes, 2012.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita - a alfabetização como
processo discursivo. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
52
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Escola e Conhecimento de História e Geografia 80 h/a
Ementa:
Construir a cultura de espaço e de tempo histórico, partindo dos pressupostos teórico-
metodológicos do ensino da geografia e história para séries iniciais do Ensino Fundamental, tanto
no ensino de crianças, quanto adultos. Valorizar o lugar como categoria para descoberta do mundo
e dos conceitos geográficos pela criança e pelo adulto enfatizando letramento cartográfico.
Bibliografia Básica:
CASTROGIOVANNI, A. (org.). Ensino de Geografia: práticas e contextualizações no
cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Papirus:
Campinas-SP, 2000.
REGO, N.; SUERTEGARAY, D.; HEIDRICH, A. (Orgs.). Geografia e Educação: geração de
ambiências. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Martha. Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra, 2003
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São
Paulo: Contexto, 2004.
FONSECA, Selma Guimarães. Didática e prática de ensino de história. 4. ed. São Paulo:
Papirus, 2008.
KOZEL, Salete e FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia: memórias da terra. São Paulo:
FTD, 1996.
PENTEADO. Heloisa, D. Metodologia do Ensino de História e Geografia. Cortez, SP, 1993.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Antropologia da Educação 80 h/a
Ementa:
Campo e abordagem antropológica. O indivíduo, a cultura e a sociedade. A diversidade de culturas
e o etnocentrismo. Sistemas culturais: religião, ideologia, educação. O multiculturalismo e
53
aeducação. Imagens, símbolos e educação. Ritos, rituais e práticas escolares. O estudo dos
grupos,das faixas etárias e a escola. A prática antropológica: o método e a pesquisa em
antropologia da educação.
Bibliografia Básica:
CARDOSO, R.C.L. (org.) A aventura antropológica – Teoria e pesquisa. 2 ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1986
ERIKSON, E.H. Infância e Sociedade. 2 ed. Rio de Janeiro:Zahar Editores, 1976.
ERNY, P. Etnologia da Educação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982
Bibliografia Complementar:
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989
LARROSA, J. e LARA, N.P. (orgs.) Imagens do outro. Petrópolis: Vozes, 1998
LEVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976
MATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? 2 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1986
ROCHA, E. O que é etnocentrismo. 11 ed. São Paulo: Brasiliense,1994
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Estudos afrobrasileiros 60 h/a
Ementa:
África: um olhar sobre o continente e sua diversidade; O conceito de Afro-Brasileiro. Africanos:
Escravização e reconstruções históricas; Panafricanismos: político, cultural e teórico;
Racialização no Brasil: Racismos cientificistas no Brasil. Trabalho, cultura e resistência negra no
Brasil. Movimento negro no Brasil. Subalternidade e identidade negra no Brasil. Cultura africana,
sincretismo e miscigenação. Brasil/África e a formação do Atlântico Negro.
Bibliografia básica:
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. Rio de Janeiro, Contraponto, 1997.
CASTRO, Yêda A. Pessoa de & CASTRO, Guilherme A. de Souza. Culturas Africanas nas
Américas: um esboço de pesquisa conjunta à localização dos empréstimos. In AfroÁsia, no 13,
1980. p. 2750.
COSTA E SILVA, Alberto. Um Rio Chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
54
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 4.ed. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 2003.
GUIMARÃES, Antonio S.; HUNTLEY, Lynn. (org.) Tirando a máscara: ensaios sobre o
racismo no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. RJ., Nova Aguilar, 1977.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo, Difel, 1972.
PANTOJA, Selma. (Org.). Entre Áfricas e Brasis. Brasília, Paralelo 15, 2001.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Componente Optativo 02 40
Componente de Ementa e bibliografia livres
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Avaliação Educacional 80 h/a
Ementa:
Concepção de aprendizagem significativa; Avaliação para a aprendizagem; Avaliação formativa,
somativa e suas articulações; Avaliação como processo retroalimentador da aprendizagem;
Avaliação informal e formal; Avaliação dos conteúdos conforme sua tipologia; A avaliação como
componente da organização do trabalho pedagógico, A avaliação em três níveis: sala de aula,
institucional e de redes de ensino. Metodologias de avaliação.
Bibliografia básica:
FREITAS, Luiz Carlos de; SORDI, Mara Regina Lemes; MALAVASI, Maria Marcia Sigrist;
FREITAS, Helena Costa Lopes de. Avaliação educacional: Caminhando pela contramão. 5ª Ed.
Vozes, 2012.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Virando a escola do avesso por meio da avaliação.
Campinas: Papirus, 2008
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Fernando José de; FRANCO, Mônica Gardelli. Avaliação para a aprendizagem: o
processo. Ática, 2011.
55
BRASIL. Interação escola-família: subsídios para práticas escolares. Organizado por Jane
Margareth Castro e Marilza Regattieri. – Brasília: UNESCO, MEC, 2009.
VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas; SOARES, Enilvia Rocha. Dever de casa e avaliação.
Junqueira & Marin, 2013.
VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas (Org.). Avaliação formativa: práticas inovadoras.
Campinas: Papirus, 2011.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à
universidade. 33ª Ed. Editora Mediação, 2014.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Arte e Educação 80 h/a
Ementa:
O ensino da arte no Brasil: um breve panorama. Educação estética - a educação dos sentidos. A
importância do conhecimento estético na formação humana. A escola assumindo a educação
estética como central e fundamental no processo de mediação cultural. Leitura de imagens:
alfabetização visual com a finalidade de discutir as práticas do olhar, de produção, circulação e
construção de sentidos atribuídos às imagens.
Bibliografia básica:
REIS, Ronaldo Rosas. Educação e Estética: Ensaios críticos sobre arte e formação humana no
pós-modernismo. São Paulo: Cortez,2005.
JOLY,Martine. Introdução à análise da imagem.Campinas,SP: Ed.Papirus,2002
BARBOSA, Ana Mae. Arte–Educação no Brasil.São Paulo, Ed. Perspectiva.2002.
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: leitura de subsolo. São Paulo, Ed. Cortez, 2013.
CARBONELL, Sônia. Educação Estética para Jovens e Adultos : a beleza no ensinar e no
aprender. São Paulo: Cortez, 2010.
FUSARI,Maria F. de Resende e FERRAZ,Maria Heloísa C. de T. Arte na Educação Escolar.
São Paulo, Ed. Cortez.2002.
READ, Herbert. A educação pela Arte. Tradução Valter Lellis Siqueira- 2ª Ed.- São Paulo:
Martins Fontes, 2013.
SANTAELLA Lúcia. Como eu ensino Leitura de Imagens.São Paulo, Ed. Melhoramentos,2012.
56
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
4º Práticas de Ensino 04- Relação professor-aluno 60 h/a
Ementa:
Relação professor-aluno e aluno-aluno. Transferência e contra-transferência. Indisciplina e violência.
Bibliografia básica ALVES, Rubem; CECCON, Cláudia. Conflitos na escola – Modos de transformar. São Paulo:
IMESP, 2009.
AQUINO, Júlio Groppa (Org.) Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e
práticas. São Paulo: Summus, 1996.
MORALES, Pedro. A relação professor-aluno. São Paulo: Loyola, 2001.
Bibliografia complementar
BRANCO, Angela; Oliveira, Maria Claudia (Org.). Diversidade e cultura de paz na escola.
Porto Alegre: Mediação Editora, 2012
CUNHA, Jorge Luiz; DANI, Lúcia Salete Celich (Org.). Escola, Conflitos e Violências. Editora
UFSM, 2008.
LA TAILLE, Y. de; SILVA, Nelson Pedro; JUSTO, José Sterzo . Indisciplina, ética, moral e
ação do professor. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.
MILHOLLAN, Frank, FORISHA, Bill C. Skinner x Rogers: Maneiras Contrastantes de encarar a
Educação. 4 ed. São Paulo: 1978.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
5º Escola e Cultura Matemática 80 h/a
Ementa:
Construção da Matemática e sua importância na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental; a Matemática no espaço e no tempo: processo histórico e o pensamento filosófico;
articulação da Matemática com os diversos campos de conhecimento, psicologia, pedagogia e
ensino; a educação matemática; A pesquisa em educação matemática; evolução histórica do
ensino da matemática no Brasil, Pedagogia de Projetos como alternativa para o ensino
aprendizagem. O ensino da matemática na escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A
metodologia de resolução de problemas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais.
57
Bibliografia Básica:
CARRAHER, Terezinha; CARRAHER- ECHLIEMANN, Ana Lúcia. Na vida dez, na escola
zero. São Paulo: Cortez, 1990.
DANYLUK, Ocsana. Alfabetização Matemática: as primeiras manifestações da Escrita infantil.
Porto Alegre, Ed. Sulina,1998.
KAMII, Constance. A criança e o número: implicações da teoria de Piaget. Campinas, SP:
Papirus, 1986.
Bibliografia complementar
DUHALDE, Maria Helena; CUBERES, Maria Teresa González. Encontros Iniciais com a
matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MOISÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas, São Paulo:
Papirus, 1997.
PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática. Campinas: Papirus, 2000.
SMOLE, Katia; Diniz, Maria Ignez e Cândido, Patrícia. Jogos de matemática. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
D’ AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da Teoria à Prática. 10 ed. Campinas:
Papirus, 2005.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
5º Novas Tecnologias da Educação 60 h/a
Ementa:
Pressupostos e perspectivas das novas tecnologias na educação. Concepções de aprendizagem. O
computador como ferramenta do trabalho para o educador. A utilização de materiais didáticos:
metodologias e materiais.
Bibliografia básica:
COLL, César; MONEREO, Carles. Psicologia da Educação Virtual. Porto Alegre: Artmed,
2010.
KENSKI, V. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Papirus, 2007. (Coleção
Papirus educação).
MORAN, J. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Papirus, 2009. (Coleção Papirus
58
Educação).
Bibliografia Complementar
ALVES, E. Práticas pedagógicas e tecnologias digitais. E-PAPERS. ISBN 9788576500834.
CASTELLS, Manuel- A Era da Informação, Economia, Sociedade e Cultura: a sociedade em
rede. São Paulo, SP: Paz e Terra, 1999, V.1.
KENSKI, V. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. Papirus, 2003.
OLIVEIRA, R. D. Informática educativa: dos planos e discursos a sala de aula. Papirus, 1997.
LITTO, Fredric M. & FORMIGA, Marcos. Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo:
Pearson Education do Brasil. 2009.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
5º Práticas de Ensino 5- Multimeios Didáticos 60 h/a
Ementa:
Conceitos e histórico do desenvolvimento das diversas mídias (multimeios) ligadas à educação,
estudo das suas funções e gestões dos seus espaços. Fundamentos de mídia educativa e seus
desdobramentos na produção de vídeos, livros didáticos, sites, jogos, jornais digitais e hipertexto.
O uso do computador e dos dispositivos móveis no processo de ensino e aprendizagem. O uso da
redes sociais colaborativas e da internet como fonte de pesquisa, interação e produção de conteúdo
aplicado à educação. Estudo de caso - implantações de projetos de informática na educação.
Bibliografia Básica:
KENSKI, V. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Papirus, 2007. (Coleção
Papirus educação).
MORAN, J. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Papirus, 2009.
TAJRA, SANMYA FEITOSA. Informática na Educação - Novas Ferramentas Pedagógicas.
Erica, 2012.
Bibliografia Complementar:
COSCARELLI, C.V. RIBEIRO A. E. (orgs.). Letramento digital: aspectos sociais e
possibilidades pedagógicas. 2ª ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2007.
COSCARELLI, C.V.(ORG). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. 3 ed.
Belo Horizonte: Autentica, 2006.
KENSKI, V. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. Papirus, 2003. (Série prática
pedagógica). ISBN 9788530807085.
59
JONASSEN, D. H. Computadores, ferramentas cognitivas. Desenvolver o pensamento crítico
nas escolas. Porto: Porto Editora, 2007.
SANCHO,J.M. et al. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
5º Estágio Supervisionado 01 120 h/a
Ementa:
Observação e prática do estágio nos anos iniciais do ensino fundamental. Observação e análise da
(des) organização do tempo e do espaço físico, da relação professor-aluno, currículo, plano de
aula, material didático e estratégias de ensino nos anos iniciais do ensino fundamental.
Bibliografia Básica:
LIMA, Maria Socorro Lucena. PIMENTA, Selma. Garrido. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
PERRENOUD, Philippe. A Prática reflexiva no oficio de professor. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. São Paulo:
Papirus, 2013.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Baiersdorf Márcia. Ensaios sobre a aula: narrativas e reflexões da docência. Curitiba:
Ibpex, 2010.
DIAS BORDENAVE, Juan. PEREIRA, Martins Adair. Estratégias de ensino-aprendizagem.
Petrópolis, RJ: Voes, 2012.
LELIS, Isabel; NASCIMENTO, Maria das Graças (Orgs.). O trabalho docente no Século XXI.
Quais perspectivas? Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2009.
LÜCK, H. Gestão da cultura e do Clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
5º Educação Profissional e Tecnológica 80 h/a
Ementa:
Fundamentos ontológicos e históricos da relação trabalho e educação. O trabalho como princípio
educativo. Análise da Educação dentro do contexto da sociedade capitalista. A relação X mercado
e a influência na formação do indivíduo. Relação entre sistema produtivo, sistema de
profissionalização e sistemas de formação do trabalhador.
Bibliografia Básica:
ENGUITA, Mariano F. Trabalho, escola e ideologia: Marx e a crítica da educação. Porto Alegre:
60
Artes MédicasSul, 1993.
PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Brasiliense,1981.
SAVIANI, D. e SANFELICE, José L. (Orgs.). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2005.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2011.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política: livro I. Rio de Janeiro. Civilização
Brasileira. 2016.
SOUSA, Antonia de Abreu. LIMA, Ricardo Gomes de. OLIVEIRA, Elenilce Gomes de. Política
Pública para a educação profissiononal e tecnológica no Brasil. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
5º Escola e Conhecimento em Ciências Naturais 80 h/a
Ementa:
A ciência como atitude filosófica. A superação do senso comum em ciências e a constituição do
senso crítico. Como o conhecimento científico é produzido. Relação Ciência e Tecnologia. A
importância da ciência nas sociedades humanas. A existência humana e a eternidade cósmica.
Noções sobre a formação do universo e produção da matéria. O fluxo de energia e a complexidade
das substâncias. Substâncias químicas, propriedades e usos. Aspectos relevantes sobre as
diferentes visões da física clássica e quântica. Vida e bioesfera. Educação Ambiental, conforme a
Lei 9795/99. Proposição de práticas pedagógicas orientadas para o Ensino Fundamental,
principalmente na forma de visita de campo, regência de classe, proposição de experimentos,
problematizações, multiplicação de conhecimentos, divulgação científica e ferramentas baseadas
na internet
Bibliografia Básica:
ALVES-MAZZOTTI, A. J., GEWANSZDNAJDER, F. O método nas ciências naturais e
sociais: pesquisas quantitativas e qualitativas. 1. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. v. 1. 203 p.
KRASILCHIK, M., MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo: Editora
Moderna Ltda, 2004.
_______________.Prática de Ensino em Biologia.EdUSP.2004
Bibliografia Complementar:
CACHAPUZ, A., GIL-PEREZ, D., CARVALHO, A.M.P., PRAIA, J. E VILCHES, A. A
Necessária Renovação do Ensino das Ciências. São Paulo: Editora Cortez, 2005.
FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Unicamp, 2001.
MASSARANI, L., TURNEY, J., MOREIRA, I.C. A interface entre ciência e público (Série
Terra Incógnita). Rio de Janeiro: Casa da Ciência/UFRJ, Museu da Vida, Vieira & Lent, 2005.
TEIXEIRA, M.M.(org.). Ensino de Ciências - Pesquisas e reflexões . São Paulo: Holos Editora
Ltda, 2006.
KNIGHT, Randall D. Física: uma abordagem estratégica. v. 1 a 4, 2a Ed. São Paulo: Bookman
Companhia, 2009.
61
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
6º Pedagogia da Educação Infantil 80 h/a
Ementa:
Teorias e práticas pedagógicas da Educação Infantil para as crianças de 0-6 anos de idade, na
primeira etapa da Educação Básica. Abordagem crítica das diferenças de classe, idade, gênero,
etnia, raça, analisa a formação docente e as condições de produção das culturas infantis. As
instituições de educação infantil, políticas para a primeira infância.
Bibliografia básica:
BASSEDAS, Eulalia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e Ensinar na Educação
Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
NISTA-PICCOLO, Vilma Leni; MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em movimento na Educação
Infantil. Cortez, 2012.
OSTETO, Luciana (Org.) Educação Infantil – saberes e fazeres da formação de professores. 5ª
Ed. Papirus, 2008.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2010.
_________. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral, 2013.
CARVALHO, Eronilda Maria Góis de. Relações de gênero, cuidado e trabalho docente na
educação infantil: Quem cuida das professoras e dos professores? Ilhéus – Bahia: Editus, 2011.
KUHLMANN JR, Moyses. Infância e Educação Infantil. Uma abordagem histórica. Mediação
Editora, 2015.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil. Um olhar sensível e reflexivo sobre a
criança. Mediação Editora, 1999.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
6º Educação Especial e Inclusão 80 h/a
Ementa:
A constituição da Educação Especial e as propostas de escolarização das pessoas com deficiência,
em diferentes momentos históricos. A produção social da normalidade e da anormalidade. O
acesso ao conhecimento e aos ambientes sociais e escolares de alunos com deficiência e altas
habilidades diante da responsabilidade de se garantir o direito à educação como prescrição
constitucional, no ensino básico e superior
Bibliografia básica:
MACHADO, Rosângela. Educação Especial na Escola Inclusiva. Políticas, Paradigmas e
Práticas. Cortez, 2012.
62
MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação Especial no Brasil. História e políticas
públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
SIMÃO, Flávia; SIMÃO, Antoinette. Inclusão – Educação Especial – Educação essencial. Cia
dos Livros, 2010.
Bibliografia Complementar:
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola. Editora Mediação, 2010.
_________. Interação escola-família: subsídios para práticas escolares. Organizado por Jane
Margareth Castro e Marilza Regattieri. – Brasília: UNESCO, MEC, 2009.
KLEINA, Cláudio. Tecnologia assistiva em Educação Especial e educação inclusiva. IBPEX,
2012.
LOU ROYO, Maria Angeles. Bases psicopedagógicas da Educação Especial. Vozes, 2012.
SUELI, Fernandes. Fundamentos para a Educação Especial. IBPEX, 2012.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
6º Literatura infanto-juvenil e processos de leitura 60 h/a
Ementa:
O papel da escola na formação do leitor e as diferentes possibilidades de abordagem da literatura
infanto-juvenil no universo escolar; práticas de contação de histórias, leitura e linguagem oral.
Critérios de seleção de obras e características do texto literário infanto-juvenil: linguagem,
conteúdo e forma; análise e produção de materiais didáticos e de propostas didático-metodológicas
para o ensino da literatura na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Bibliografia Básica:
COELHO, N. N. Literatura infantil. São Paulo: Ática, 2000
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2010.
ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1994.
Bibliografia complementar:
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo, 2000.
CAVALCANTI, J. Caminhos da literatura infantil e juvenil: dinâmicas e vivências na ação
pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.
SILVA, E. T. Elementos da pedagogia da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
ZILBERMAN, R. LAJOLO, M. Literatura Infantil Brasileira. São Paulo: Ática, 2003.
ZILBERMAN, R. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva,
2005.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
6º Estágio Supervisionado 02 – Educação Infantil 120h/a
63
Ementa:
Estágio em instituições formais de educação da 1ª etapa da educação básica: creches e pré-escolas.
Estudo de aspectos teórico-prático, contemplando as áreas de conhecimento na Educação
Infantil.Observação da (des) organização do tempo e do espaço físico, da relação criança-criança e
da construção das culturas infantis e da relação adulto-criança (professores) e adulto-adulto
(família-professores).
Bibliografia básica:
BASSEDAS, Eulalia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e Ensinar na Educação
Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LIMA, Maria Socorro Lucena. PIMENTA, Selma. Garrido. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. São Paulo:
Papirus, 2013.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2010.
_________. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral, 2013.
CARVALHO, Eronilda Maria Góis de. Relações de gênero, cuidado e trabalho docente na
educação infantil: Quem cuida das professoras e dos professores? Ilhéus – Bahia: Editus, 2011.
KUHLMANN JR, Moyses. Infância e Educação Infantil. Uma abordagem histórica. Mediação
Editora, 2015.
NISTA-PICCOLO, Vilma Leni; MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em movimento na Educação
Infantil. Cortez, 2012.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
6º Prática de Ensino 06 – Práticas recreativas e lúdicas 60h/a
Ementa:
Fundamentos, pressupostos, princípios básicos e função do lúdico na educação. Relações de
gênero no brincar. Jogo e recreação. Diferença de recreação e lazer. Classificação de jogos. Jogos
e brincadeiras como elementos formativos e inclusivos, e propõe trabalhos com jogos e
brincadeiras na sala de aula. Lugar do corpo, movimento e brincadeira no currículo. Construção de
recursos pedagógicos para as atividades recreativas, lúdicas e psicomotoras. Resgatar através de
pesquisa de campo e/ou teórica brinquedos, rodas cantadas, jogos. Práticas investigativas.
Relatório das práticas em pesquisa e vivências lúdicas.
Bibliografia básica:
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis:
Vozes, 1993.
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. O Jogo e a Educação Infantil. Cengage Learning, 2002.
64
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. Petrópolis: Vozes, 1997.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Território do Brincar – Diálogo com Escolas. São Paulo: Instituto Alana, 2015.
Disponível em
http://territoriodobrincar.com.br/wp-content/uploads/2014/02/Territ%C3%B3rio_do_Brincar_-
_Di%C3%A1logo_com_Escolas-Livro.pdf
CARVALHO, Eronilda Maria Góis de. Relações de gênero, cuidado e trabalho docente na
educação infantil: Quem cuida das professoras e dos professores? Ilhéus – Bahia: Editus, 2011.
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. O Brincar e Suas Teorias. Cengage Learning, 1998.
KUHLMANN JR, Moyses. Infância e Educação Infantil. Uma abordagem histórica. Mediação
Editora, 2015.
NISTA-PICCOLO, Vilma Leni; MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em movimento na Educação
Infantil. Cortez, 2012.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
6 Formação Musical para Educadores 80 h/a
Ementa:
Atendendo à demanda criada pela Lei Federal nº 11.769, que estabelece a obrigatoriedade do
ensino de música nas escolas de educação básica, a disciplina visa desenvolver nos futuros
docentes competências e habilidades musicais básicas: Exercitar a capacidade de percepção sonora
das alturas, durações, ritmos e timbres. Analisar as sonoridades de diferentes tradições musicais
ocidentais e não-ocidentais. Experimentar a música como elemento de sociabilidade,
entretenimento e crítica. Promover a discussão sobre a evolução da música popular no Brasil e no
mundo. Compreender o desdobramento estético da música de concerto no mundo ocidental.
Estabelecer relações entre diferentes estilos, ritmos e gêneros eruditos, populares e folclóricos.
Bibliografia Básica:
GROUT, Donald J., PALISCA, Claude V. História da música ocidental. Lisboa: Gradiva, 1997.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena História da Música Popular. São Paulo: Art Editora, 1991.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia
das Letras, 2001.
Bibliografia Complementar:
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2001.
MORAES, J. Jota. O que é música. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SCHAFER, Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Ed. Unesp, 1991.
SOUZA, Jusamara. (org.). Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: UFRGS, 2000.
SWANWICK, K. - Ensinando música musicalmente. São Paulo. Editora Moderna. 2003.
65
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
7º Políticas Públicas Educacionais 80 h/a
Ementa:
O Estado e a política de educação: Conceito de política, Política pública e Estado e educação.
Breve história das leis básicas da educação nacional. As constituições brasileiras e a educação. As
várias leis de diretrizes e bases da educação. Financiamento público: financiamento da educação,
preceitos legais e FUNDEB. Atuais políticas de educação: políticas de educação no Brasil.
Programas de educação profissional e continuada. Programas de secretárias de educação Básica.
Gestão democrática e programas da secretaria de educação continuada. Programas da secretaria de
educação a distância. Programas de secretárias de educação.
Bibliografia Básica:
AMARAL, Nelson Cardoso. Para compreender o financiamento da educação. Brasília: Liber
Livro, 2012.
SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. Guia prático da política educacional no Brasil:
ações, planos, programas e impactos. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
ROSÁRIO, Maria José Aviz do. ARAÚJO, Marcos de Lima. Políticas Públicas Educacionais.
Campinas, SP: Alínea, 2011
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Presidência da República. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a artigo. Petrópolis:
Vozes, 2011
HADDAD, Sérgio (orgs). Banco Mundial, OMC e FMI: o impacto nas políticas educacionais.
São Paulo: Cortez, 2008.
SILVA, Maria Abádia. CUNHA, Célio da. (orgs). Educação Básica: políticas, avanços e
pendências. Campinas, SP: Autores Associados, 2014.
SOUSA, Antonia de Abreu. LIMA, Ricardo Gomes de. OLIVEIRA, Elenilce Gomes de. Política
Pública para a educação profissiononal e tecnológica no Brasil. Fortaleza: Edições UFC, 2011.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
7º Projeto de Conclusão de Curso 80 h/a
Ementa:
Leituras dentro do tema da pesquisa. Construção do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso
por meio de orientação individualizada com o professor da área de pesquisa escolhida pelo
acadêmico. Revisão bibliográfica dentro do tema a ser pesquisado.
66
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto Acadêmico: Técnicas de Redação e Pesquisa Científica. Rio
de Janeiro: Vozes, 2009.
BORTONI-RICARDO. Stella Maris. O professor Pesquisador. Introdução à pesquisa
Qualitativa. São Paulo: parábola, 2008.
ESTEBAN, M. Paz Sandín. Pesquisa Qualitativa em Educação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
ABREU-TARDELLI, Lilia Santos; MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane. Trabalhos
de Pesquisa Diários de Leitura para a Revisão Bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007.
______ Resenha. São Paulo: Parábola, 2007.
______Resumo. São Paulo: Parábola, 2007.
DINIZ, D. Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa. Brasília: Letras Livres,
2012.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Cientifica. São Paulo:
Atlas,2010.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
7º Educação de Jovens e Adultos 80 h/a
Ementa:
Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. A educação de adultos e os
movimentos populares. A educação de jovens e adultos na política nacional de educação e no
Distrito Federal. Pressupostos teórico-metodológicos da educação de jovens e adultos. Análise da
educação de jovens e adultos como instrumento de inclusão social, considerando as formas de
atuação dos docentes e a especificidade do trabalho com jovens e adultos.
Bibliografia básica:
ALVES, Maria do Rosário do Nascimento Ribeiro. Educação de Jovens e a Adultos: Parábola,
2008.
BORTONI-RICARDO. Stella Maris (Org.). Leitura e Mediação Pedagógica. São Paulo:
Parábola, 2012.
MOLLICA, Maria Cecília & LEAL, Marisa (org.) Letramento em EJA. São Paulo: Parábola,
2004.
Bibliografia Complementar:
FREIRE.Paulo. Pedagogia do Oprimido. RJ: Paz e Terra,1987.
GADOTTl,M&ROMÃO,J.E.(orgs.) Educação de adultos: teoria, prática e proposta. 2.ed.ver.-
SP:Cortez.
MIRANDA, M. I.; SILVA, L. C. Estágio Supervisionado e Prática de Ensino: Desafios e
67
Possibilidades. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de
Letras, 2004.
SIGNORINI, Inês. Gêneros catalisadores - Letramento & formação do professor. São Paulo:
Parábola, 2006
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
7º Estágio Supervisionado 03 – EJA/Educação 120 h/a
Ementa:
Formação e compromisso do professor de jovens e adultos.Contextualização histórica, econômica
e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA. Trajetórias de formação e de escolarização de jovens
e adultos na EJA. Observação, participação no planejamento, docência e avaliação do processo
ensino-aprendizagem.
Bibliografia básica:
ALVES, Maria do Rosário do Nascimento Ribeiro. Educação de Jovens e a Adultos: Parábola,
2008.
BORTONI-RICARDO. Stella Maris (Org.). Leitura e Mediação Pedagógica. São Paulo:
Parábola, 2012.
MOLLICA, Maria Cecília & LEAL, Marisa (org.) Letramento em EJA. São Paulo: Parábola,
2004.
Bibliografia Complementar:
FREIRE.Paulo. Pedagogia do Oprimido. RJ: Paz e Terra,1987.
GADOTTl,M&ROMÃO,J.E.(orgs.) Educação de adultos: teoria, prática e proposta. 2.ed.ver.-
SP:Cortez.
MIRANDA, M. I.; SILVA, L. C. Estágio Supervisionado e Prática de Ensino: Desafios e
Possibilidades. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de
Letras, 2004.
SIGNORINI, Inês. Gêneros catalisadores - Letramento & formação do professor. São Paulo:
Parábola, 2006
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
7º Componente Optativo 3 40
Ementa:
Componente Curricular de ementas e bibliografias livres
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
7º Prática de Ensino 07 - Avaliação 60 h/a
Ementa:
68
A prática avaliativa na Educação Infantil e o registro sistemático para descrever situações de
aprendizagem do desenvolvimento físico, intelectual, psicológico e social. A Avaliação no Ensino
Fundamental e a especificidade da avaliação na EJA, na Educação Especial e na Educação do
Campo.
Bibliografia básica:
ALMEIDA, Fernando José de; FRANCO, Mônica Gardelli. Avaliação para a aprendizagem: o
processo. Ática, 2011.
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola. Editora Mediação, 2010.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil. Um olhar sensível e reflexivo sobre a
criança. Mediação Editora, 1999.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2010.
_________. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral, 2013.
SILVA, Ana Paula Soares da; PASUCH, Jaqueline. Educação infantil do campo. Cortez, 2012.
ALVES, Maria do Rosário do Nascimento Ribeiro. Educação de Jovens e a Adultos (Série:
Ensinar Paulo: Parábola, 2008.
BORTONI-RICARDO. Stella Maris (Org.). Leitura e Mediação Pedagógica. São Paulo:
Parábola, 2012.
MOLLICA, Maria Cecília & LEAL, Marisa (org.) Letramento em EJA. São Paulo: Parábola,
2004.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
8º Gestão Educacional 80 h/a
Ementa:
Conhecer as formas organizacionais de Planejamento e Gestão Escolar, seus respectivos
fundamentos teórico-pedagógicos, metodológicos e técnicos, assim como a aplicabilidade de
normas e regulamentos aos diferentes núcleos de gestão escolar (Núcleo de Direção, Núcleo
Técnico-Pedagógico, Núcleo Administrativo, Núcleo Operacional), para que, a partir do
conhecimento e exercício da reflexão crítica e autônoma sobre tais práticas, garanta-se a eficiência
do futuro profissional em educação.
Bibliografia básica:
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. São Paulo: Heccus
Editora. 2013
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar- Introdução Crítica– 17ª Edição. Cortez. 2012.
69
VEIGA, Ilma Passos (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Constituição, 1988.
_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
BARBOSA, Maria Rita L. da Silveira. Inspeção Escolar: um olhar crítico. Uberlândia, Gráfica
Composer Editora Ltda.,2008.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura critico-compreensiva artigo a artigo - edição
atualizada e ampliada. Petrópolis: Vozes, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos (org), OLIVEIRA, João Ferreira de, TOSCHI. Mirza Seabra. Educação
Escolar: políticas, estruturas e organização, 9a. Ed. São Paulo: Cortez,2010.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
8º Estágio Supervisionado 04- Gestão Escolar 120 h/a
Ementa:
Acompanhamento do processo de organização e administração da escola (educação básica e suas
modalidades) enquanto unidade vinculada a um sistema de ensino, buscando o entendimento de
seus problemas cotidianos e alternativas de solução baseadas nos fundamentos da política e da
administração educacional.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. São Paulo: Heccus
Editora. 2013
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar- Introdução Crítica– 17ª Edição. Cortez. 2012.
VEIGA, Ilma Passos (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível.
Campinas, SP: Papirus, 1995.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Constituição, 1988.
_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.
BARBOSA, Maria Rita L. da Silveira. Inspeção Escolar: um olhar crítico. Uberlândia, Gráfica
Composer Editora Ltda.,2008.
70
LIBÂNEO, José Carlos (org), OLIVEIRA, João Ferreira de, TOSCHI. Mirza Seabra. Educação
Escolar: políticas, estruturas e organização, 9a. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MIRANDA, M. I.; SILVA, L. C. Estágio Supervisionado e Prática de Ensino: Desafios e
Possibilidades. São Paulo: Junqueira & Marin, 2008.
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
8º Prática de Ensino 08– Coordenação Pedagógica 60 h/a
Ementa:
Contempla a reflexão sobre as relações entre escola, cultura e currículo, inserindo, neste contexto,
as lógicas de ação (rotinas e práticas) dos gestores escolares (Diretor, Coordenador Pedagógico e
Supervisor de Ensino), bem como aborda as novas concepções sobre qualidade de ensino (garantir
o amplo acesso à educação, superando as barreiras estabelecidas pelas dinâmicas de gênero, etnia,
classe social ou por preconceitos/discriminações de qualquer natureza), a formação de lideranças
participativas e autonomia, face à construção do Projeto Político-Pedagógico da escola.
Bibliografia básica:
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da Escola: Teoria e Prática. 6 ed. rev.e ampl. São Paulo:
Heccus Editora, 2013.
LÜCK, H. Gestão da cultura e do Clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, 2011.
Bibliografia Complementar:
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.
LIBANEO, J. C. Educação Escolar: políticas, estruturas e organização. São Paulo: Cortez, 2007.
SAVIANI, Demerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas. Autores
Associados, 2008.
VALENTE, Ana Lúcia. Educação e Diversidade Cultural: Um desafio da atualidade. São Paulo:
Moderna, 1999
VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed.
Campinas: Papirus, 2001.
71
Período Componente Curricular Carga horária
(hora/aula)
8º Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 120 h/a
Ementa:
Leituras dentro do tema da pesquisa. Construção do Trabalho de Conclusão de Curso por meio de
orientação individualizada com o professor da área de pesquisa escolhida pelo acadêmico.
Realização de Pesquisa de Campo. Confronto entre teorias estudadas e práticas visualizadas na
pesquisa de campo. Apresentação do TCC a uma banca composta de 02 (dois) professores
especialistas na área e presidida pelo professor orientador.
Bibliografia Básica
BORTONI-RICARDO. Stella Maris. O professor Pesquisador: Introdução à pesquisa
Qualitativa. São Paulo: parábola, 2008.
ESTEBAN, M. Paz Sandín. Pesquisa Qualitativa em Educação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto Acadêmico: Técnicas de Redação e Pesquisa Científica. Rio
de Janeiro: Vozes, 2009.
Bibliografia Complementar:
ABREU-TARDELLI, Lilia Santos; MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane. Trabalhos
de Pesquisa Diários de Leitura para a Revisão Bibliográfica. São Paulo: Parábola, 2007.
______ Resenha. São Paulo: Parábola, 2007.
______Resumo. São Paulo: Parábola, 2007.
DINIZ, D. Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa. Brasília: Letras Livres,
2012.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Cientifica. São Paulo:
Atlas,2010.
72
10. PRÉ-REQUISITOS:
_________________________________________________________________________
No caso de uma componente curricular necessitar de pré-requisitos, o aluno somente
poderá matricular-se neste referido componente curricular desde que tenha sido aprovado no
componente que condiciona o pré-requisito.
11. DEPENDÊNCIA:
___________________________________________________________________________
No caso de o aluno não ter sido aprovado em até dois componentes curriculares, estes
deverão ser cursados, preferencialmente na oferta seguinte.
O aluno não poderá se matricular em componentes curriculares cujos horários das
turmas ofertadas sejam sobrepostos.
Poderão, no período letivo normal, ser abertas, a critério do coordenador de Curso ou
Área e aprovadas pela Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão, turmas de regime intensivo,
em períodos especiais.
12.SISTEMA ACADÊMICO:
___________________________________________________________________________
O curso de licenciatura em Pedagogia será ministrado no sistema acadêmico de
horas/aula com matrículas realizadas a cada semestre, perfazendo um total de 08 semestres (4
anos). Serão oferecidas 40 vagas no período diurno. O aluno que não conseguir cursar todos
os componentes curriculares em um prazo máximo de 08 (oito) anos, (100% a mais do prazo
normal de conclusão) será desligado do curso.
O curso de Pedagogia utilizará o Sistema Integrado de Gerenciamento Acadêmico
(SGA), instrumento desenvolvido em ambiente web que serve para automatizar, integrar,
flexibilizar e agilizar os processos da gestão, assim como disponibilizar informações precisas
e facilitar o controle das ações escolares.
O SGA abrange todas as funções que os estabelecimentos de ensino desempenham.
Dessa forma, as atividades inerentes à educação tornam-se mais eficientes. Dados referentes
73
ao corpo discente, corpo docente, cursos, currículos e disciplinas estão disponibilizados no
SGA.
13. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
_________________________________________________________________________
O estágio é um dos componentes curriculares obrigatórios para a obtenção do
certificado do curso de Licenciatura em Pedagogia que deverá ser realizado no decorrer do
curso. A proposta de estágio curricular do curso de Licenciatura em Pedagogia segue as
prerrogativas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96); da Lei N.
11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre estágio de estudantes; da Resolução
CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura; e pauta-se no Projeto Pedagógico do Curso.
O Estágio Curricular Supervisionado deve propiciar aos estudantes uma vivência
integrada dos vários aspectos da vida escolar, não apenas o aspecto da regência de classe. O
estágio poderá ser realizado em escolas públicas e particulares, em instituições parcerias do
IFB ou na própria instituição. O IFB conta atualmente com convênio com a Secretaria de
Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e diversas outras instituições educacionais
para a realização de estágio curricular.
O Estágio Curricular Supervisionado está voltado para a aplicação profissional de um
conjunto de conhecimentos teórico-práticos, desenvolvendo habilidades para a docência
dentro da concepção integrada da formação do professor, bem como para a gestão escolar.
Neste sentido, destacamos os seguintes objetivos:
Vivenciar processos de ensino e pesquisa nas escolas de Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio, ou em outros espaços previamente aprovados, para que
os estudantes desenvolvam condições e convicções favoráveis à continuidade da sua
formação.
Elaborar, desenvolver e avaliar projetos educativos, a partir do diagnóstico da
realidade da educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio,
construindo formas de atuação, com vistas à melhoria da educação de crianças, jovens
e adultos.
74
Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à profissão docente,
considerando o contato direto com o campo de estágio e a formação teórica
proporcionada pelo curso
Viabilizar aos estagiários a ação e reflexão sobre as práticas pedagógicas
desenvolvidas nas unidades escolares;
Oportunizar aos estagiários análise, reflexão e o desenvolvimento de habilidades e
atitudes necessárias à ação do professor e gestor educacional;
Proporcionar aos estagiários o intercâmbio de informações e experiências concretas
que os preparem para o efetivo exercício da profissão;
Possibilitar aos estagiários a aplicação de conteúdos desenvolvidos durante a
graduação, adaptando-os à realidade das escolas e instituições em que irão atuar;
Possibilitar aos estagiários a busca de alternativas pedagógicas segundo a realidade
escolar vivenciada;
Oportunizar aos estagiários vivência de trabalho junto a Educação Infantil, Ensinos
Fundamental e Médio, levando em consideração a diversidade de contextos e
situações que apresentam a educação e o ensino;
Incentivar a produção e a difusão do conhecimento científico.
14.TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
___________________________________________________________________________
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será elaborado nos dois últimos semestres,
devendo ser apresentado no oitavo semestre.
Constitui-se como um projeto de pesquisa desenvolvido pelo estudante com o
objetivo de problematizar o campo da Pedagogia nos seus diferentes aspectos, contextos e
manifestações.
É um trabalho que deve ser cumprido pelo estudante, individualmente, com
orientação, acompanhamento e avaliação de docentes do curso de Pedagogia como condição
para a integralização da licenciatura em Pedagogia. O aluno poderá ser coorientado por
profissional não pertencente ao quadro docente efetivo do Instituto Federal de Brasília, desde
que esta coorientação seja aprovada pelo Colegiado de Pedagogia do IFB sem ônus para a
75
Instituição. A admissão de coorientadores externos à instituição deve ser formalizada por
meio de um termo específico para este fim.
O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado sob o formato de artigo
científico, monografia ou produto resultado de determinada intervenção na vida prática
(produção de objetos educacionais, softwares educativos, etc.). Para cada formato haverá um
conjunto de orientações que será apresentado ao estudante previamente, tendo como base o
Manual de TCC do IFB. Independente do formato do TCC, todos passarão por uma banca
examinadora composta pelo orientador (presidente da banca) e dois professores de áreas
correlatas à pesquisa. Vale lembrar que mesmo havendo o declínio do convite de orientação
por parte do docente, o estudante terá a orientação do TCC garantida.
O Trabalho de Conclusão de Curso, como atividade acadêmica de sistematização de
conhecimentos, deverá atender aos seguintes objetivos:
Capacitar os estudantes para a elaboração de projetos de pesquisa;
Levar os estudantes a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos
adquiridos no curso;
Propiciar aos estudantes o contato com o processo de investigação;
Contribuir para a criação, enriquecimento e fortalecimento de linhas de pesquisa da
licenciatura em Pedagogia;
Estimular a pesquisa científica relacionada às necessidades coletivas.
15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
___________________________________________________________________________
De acordo com a Lei 9.394, de dezembro de 1996, a Lei 11.741, de julho de 2008, e a
Lei n 12.796, de 04 de abril de 2013, é possível o aproveitamento de estudos de componentes
curriculares que tenham sido cursadas e concluídas com sucesso. Para tanto, faz-se necessário
requerimento do componente curricular em questão, acrescido dos seguintes documentos:
I – Histórico escolar;
II – Matriz curricular cursada;
76
III – Planos de ensino dos componentes curriculares, em que estejam especificados carga
horária, competências, habilidades e bases tecnológicas, ou ementário e conteúdo
programático, se for o caso.
Os currículos apresentados podem ter sido cursados em qualquer Instituição de
Ensino Superior devidamente reconhecida, com a condição de que o componente curricular
não tenha sido concluído há mais de cinco anos.
As normas para o aproveitamento de estudos dos cursos do IFB são estabelecidas na
Resolução No 28/2012/CS – IFB. A presente Resolução prevê a análise de equivalência entre
matrizes curriculares deverá ser analisada por Comissão nomeada pela Coordenação de
Curso, em que participem representante do Núcleo Docente Estruturante – NDE, e docentes
da área em questão. A Comissão deverá emitir parecer sobre a solicitação dentro do prazo
para julgamento.
As diretrizes gerais para o aproveitamento de estudos são as que estão expostas na
Resolução N° 28/2012/CS – IFB. Ao menos 75% da carga horária e conteúdos dos
componentes curriculares cursadas deverão coincidir com as do curso desejado para
aproveitamento, a fim de compor a equivalência mínima exigida.
I – Será utilizado o termo “Aproveitamento de Estudos” para registro, estando dispensado o
registro das notas ou avaliações dos componentes curriculares.
II – Para efeito de registro, utilizar-se-à o termo “Dispensado”.
Caso discorde do parecer da Comissão, o solicitante tem direito a impetrar recurso,
desde que este seja protocolado dentro do prazo estipulado. Alunos com nacionalidade
estrangeira ou brasileira que tenham realizados estudos no exterior devem apresentar
documentos que comprovem a legalização por via diplomática, bem como a equivalência
fornecida pelo sistema de ensino de origem. Exigir-se-á a seguinte documentação:
I – Histórico escolar original com firma consular confirmando sua autenticidade, expedida
pelo Consulado Brasileiro do país onde foram feitos os estudos, ou outro órgão público
competente, salvo quando legislação específica determinar procedimento diferente;
II – Certidão de nascimento, passaporte ou certificado de inscrição consular, na qual constem
os elementos necessários à identificação do aluno;
III – Tradução dos documentos acadêmicos por tradutor juramentado, caso estejam redigidos
em língua estrangeira;
77
IV – Certificado de proficiência em Língua Portuguesa ou comprovante de estar frequentando
curso da língua nacional, se o aluno não for lusofônico.
Será direito do aluno ter o aproveitamento daqueles estudos realizados com
aprovação, desde que sejam do mesmo nível de ensino ou de um nível superior para um
inferior.
O requerimento de aproveitamento de estudos deverá obedecer às normas
institucionais e aos períodos previstos no Calendário Institucional. Ele será feito na
Coordenação de Registro Acadêmico, que deverá proceder à verificação da autenticidade dos
documentos, anexando-os ao requerimento e enviando-os à Direção Geral de Ensino,
Pesquisa e Extensão. Esta tomará as devidas providências junto à Coordenação do Curso para
análise conjunta com os professores responsáveis pelo(s) Componente(s) Curricular(es).
Os documentos entregues para fim de aproveitamento devem ser oficiais, com
carimbo e assinatura da Instituição de origem, e autenticados em cartório oficial ou pelo IFB,
em cópia a partir do original apresentado.
16. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
_______________________________________________________________________
A avaliação praticada no âmbito educacional pode cumprir a função de classificar o
estudante ou promover a sua aprendizagem. A avaliação existe para que se conheça o que o
estudante aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, a fim de que se providenciem os meios
para que ele aprenda o necessário para a continuidade dos estudos. Cada estudante tem o
direito de aprender e de continuar seus estudos.
A avaliação é vista, então, como uma grande aliada do estudante e do professor. Não
se avalia para atribuir nota, conceito ou menção. Avalia-se para promover a aprendizagem do
aluno. Enquanto o trabalho se desenvolve, a avaliação também é feita. Aprendizagem e
avaliação andam de mãos dadas, pois a avaliação sempre ajuda a aprendizagem (VILLAS
BOAS, 2004).
A avaliação também deve servir para que os professores reorganizem o seu trabalho
pedagógico em sala de aula e verifiquem o andamento das atividades planejadas. A avaliação
que promove a aprendizagem é aquela baseada na parceria, no respeito mútuo, na co-
responsabilidade entre os sujeitos – professores e estudantes – , na seriedade e no rigor. Essa
é chamada de avaliação formativa e atua em oposição à avaliação tradicional, que visa
78
somente a aprovação ou reprovação e a atribuição de notas, a partir do uso exclusivo de
provas.
A avaliação formativa que se propõe neste Projeto Pedagógico ajuda os alunos a
localizar as suas dificuldades e a progredir em sua aprendizagem, uma vez que se trata de
uma avaliação que valoriza o aluno e sua aprendizagem e o torna parceiro de todo o processo,
conduzindo-o à inclusão, e não à exclusão. O aluno deve ser avaliado de acordo com os
diferentes conhecimentos adquiridos e, para cada tipo de conteúdo, seja ele factual,
conceitual, procedimental ou atitudinal, haverá um tipo de avaliação que seja capaz de
informar ao aluno e ao professor o alcance da aprendizagem e o que precisa ser feito para que
ela avance a níveis satisfatórios.
A avaliação cumpre, dessa maneira, função formativa, pela qual os professores
analisam, de maneira frequente e interativa, o progresso dos alunos, para identificar o que
eles aprenderam e o que ainda não aprenderam, para que venham a aprender, e para que
reorganizem o trabalho pedagógico. Essa avaliação requer que se considerem as diferenças
dos alunos, se adapte o trabalho às necessidades de cada um e se dê tratamento adequado aos
seus resultados. Isso significa levar em conta não apenas os critérios de avaliação, mas,
também, tomar o aluno como referência. A análise do seu progresso considera aspectos tais
como: o esforço por ele despendido, o contexto particular do seu trabalho e as aprendizagens
adquiridas ao longo do tempo.
16.1.Sistemática de avaliação
Os procedimentos didáticos de avaliação para a aprendizagem dos Componentes
Curriculares do Curso Superior de Licenciatura em Pedagogia estão organizados segundo as
diretrizes da Resolução nº 28/2012 do IFB (2012), a qual indica que a avaliação do processo
de aprendizagem tem caráter formativo e integral, e deve acontecer de modo processual e
contínuo, sendo parte integrante do processo de formação, possibilitando diagnosticar
conhecimentos, aferir resultados e orientar mudanças tecnológicas.
A referida resolução determina que a avaliação do aproveitamento acadêmico deve
compreender o acompanhamento permanente da aquisição e do desenvolvimento de
competências e habilidades, centradas no domínio sócio-afetivo e atitudinal, na transferência
e aplicação de saberes por parte do aluno. Dessa maneira, o documento indica que a
79
sistemática de avaliação dos alunos do curso superior deve estar baseada nos seguintes
aspectos:
● Capacidade de mobilizar, articular e colocar ações, valores, conhecimentos e
competências necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades
relacionadas à docência, apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos;
● Utilização de instrumentos avaliativos que completem os trabalhos efetuados com e
pelos estudantes de forma coletiva e individual;
● Adoção de instrumentos de avaliação processuais e contínuos, de maneira que os
professores possam acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens dos
estudantes.
● Utilização de diferentes instrumentos avaliativos que levem o estudante de Pedagogia
ao hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e à aplicação do conhecimento em
situações variadas;
● Reconhecimento dos avanços e das dificuldades dos estudantes, com vistas ao
redimensionamento do trabalho pedagógico para melhoria do processo de ensino e
aprendizagem.
16.2.Critérios e procedimentos de avaliação
Os estudantes que apresentarem necessidades educacionais específicas terão direito às
adaptações que se fizerem necessárias dos instrumentos de avaliação e o apoio necessário,
previamente solicitado, inclusive tempo adicional para realização de provas e outros trabalhos
solicitados pelos docentes, coerente com as características da deficiência ou outra
necessidade específica. Os docentes do curso de Licenciatura em Pedagogia contarão com o
apoio do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), nos
campi dos Institutos Federais os NAPNES são o principal lócus de atuação no processo de
inclusão e atendimento de pessoas com deficiência.
O NAPNE em conjunto com a equipe da Assistência Estudantil, desenvolve ações,
atividades e discussões acerca dos temas sobre inclusão, diversidade e acessibilidade dentro
do campus. Procura envolver toda a comunidade escolar nesse importante processo que busca
proporcionar a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e,
principalmente, a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais, de comunicação e, na
80
medida do possível, as atitudinais, de forma a promover inclusão de todos na educação
formal.
Conforme orienta a Resolução IFB/028, a aferição do rendimento deverá ser feita
separadamente, por componente curricular, abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e
aproveitamento. A nota final necessária para aprovação deverá ser igual ou maior que (6,0)
seis (IFB, 2012).
Para fins de padronização, as diretrizes de avaliação e aprovação serão definidos pelo
colegiado do curso.
16.3. Integralização do curso
O período mínimo de integralização do curso de Pedagogia é de 4 anos, sendo 8 anos
o período máximo.
O Trabalho de Conclusão de Curso é condição indispensável para a integralização
bem como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) enquanto
componente curricular obrigatório, devendo constar no histórico escolar de todo estudante a
participação ou dispensa da prova, nos termos da Portaria Normativa n° 40 de 12 de
dezembro de 2007.
16.4. Critérios e procedimentos de recuperação
A Resolução no 028/12 orienta que os docentes do curso poderão utilizar diversas
estratégias de avaliação que, combinadas com outros instrumentos, levem os estudantes à
reflexão, ao desenvolvimento da criatividade e ao hábito de pesquisa.
Por fim, conforme orientação da Resolução no 028/12, os docentes deverão prever
nos seus respectivos planos de ensino a forma de recuperação da aprendizagem ao longo do
período letivo. Para fins de padronização, os critérios e procedimentos de recuperação,
incluindo-se as diretrizes para recuperação paralela, serão definidos pelo colegiado do curso.
81
17. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, BIBLIOTECA E ACERVO BIBLIOGRÁFICO
____________________________________________________________________
17.1.1. Histórico
O campus São Sebastião funcionou desde a sua inauguração em 10/10/2011 em um
prédio provisório denominado Centro de Múltiplas Funções (CMF), situado no Bairro São
Bartolomeu, Área Especial 02 S/N, São Sebastião, DF. Esse prédio foi cedido pelo GDF para
uso e funcionamento de uma unidade escolar, com salas de aula bem iluminadas e arejadas.
Por se tratar de uma construção provisória, o Centro de Múltiplas Funções não
ofereceu condições satisfatórias para o funcionamento do campus, mas foi o local onde o IFB
se desenvolveu em São Sebastião, mesmo em situação adversa. O CMF tem área para
estacionamento, copa, sala de almoxarifado, recepção, sala para o Registro Acadêmico, sala
para a Biblioteca, três salas de aulas climatizadas, um laboratório de informática, uma sala
administrativa, sala da direção geral, sala da direção administrativa, sala dos professores e
sala das coordenações.
As demais salas de aula funcionaram em parceria com o Centro de Ensino
Fundamental Miguel Arcanjo, escola pública que, em mais uma parceria com o GDF, por
meio da SEDF, cedeu 16 salas de aula para a realização dos cursos noturnos do campus São
Sebastião. Essa parceria com o CEF Miguel Arcanjo foi fundamental para que os cursos
técnicos noturnos tanto do Pronatec quanto dos cursos técnicos em Secretariado e Secretaria
Escolar pudessem crescer e alcançar quantidade considerável de estudantes matriculados e
formados.
Atualmente, os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico são
computadores e datashow, quadro branco e pincel, equipamentos de som e CD players,
máquina fotográfica. Por sua vez, os veículos disponíveis para o transporte de alunos são um
ônibus semi-leito, um micro-ônibus, uma van, uma camionete e dois automóveis.
Em 2015, com a entrega das novas instalações, o campus passou a oferecer salas de
aulas adequadas ao desenvolvimento dos trabalhos formativos, além dos laboratórios de
informática, brinquedoteca, sala de multimeios didáticos, ginásio esportivo, auditório,
biblioteca e salas de atendimento aos estudantes, como verificado resumidamente na tabela a
seguir:
82
Área total construída (m²) Área do terreno original (m²)
9.094,47 m2 31.489,63 m2
Especificações das
Instalações
Qtde. Área total (m²) Capacidade
atendimento por
aluno
Instalações administrativas 3 60 45
Sala de aula 14 60 400
Salas das coordenações 2 60 18
Sala com Gabinetes para
professores com Dedicação
Exclusiva
1 60 60
Sala de planejamento
individual
1 16 11
Sala de convivência dos
servidores
1 60 35
Espaço de convivência 1 240 65
Biblioteca 1 185 40
Auditório 1 703 180
Banheiros coletivos –
incluindo os adaptados
6 45 500
Laboratórios 8 60 275
Laboratórios de informática
para o curso
2 120 300
Teatro de arena 1 300 100
17.2. Biblioteca e acervo bibliográfico
A biblioteca do Instituto Federal de Brasília, campus São Sebastião, é um ambiente de
apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão e tem como função primordial contribuir
para a inserção do estudante no universo da pesquisa acadêmica, estimulando sua habilidade
para a busca da informação e do conhecimento.
83
A biblioteca do campus São Sebastião dispõe de um acervo com mais de 3.080 (três
mil e oitenta) livros que estão organizados de acordo com padrões internacionais de
catalogação e classificação: o Código AACR2 e a Classificação Decimal Universal (CDU). O
acervo está dividido em acervo geral e referência, e abrange material bibliográfico voltados
para as áreas de administração, secretariado, educação, linguística, literatura, entre outras
segundo a oferta de cursos do Campus.
A biblioteca do IFB campus São Sebastião trabalha em conjunto com as demais
bibliotecas do Instituto de Federal de Brasília permitindo mais comodidade aos usuários e
ampliando o universo de documentos a que eles têm acesso. Desse modo, a consulta ao
acervo pode ser realizada remotamente no website do IFB ou diretamente em uma das
bibliotecas.
O atendimento ao usuário funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 21h, atendendo
todos os turnos. Para o atedimento ao público a biblioteca conta com uma equipe de 2
bibliotecárias e 2 auxiliares de biblioteca. Os alunos do IFB têm livre acesso às estantes, e
podem realizar empréstimo e reserva domiciliar de até 5 itens (dependendo da modalidade de
usuário) por um período de até 15 dias, que pode ser prorrogado por até 3 (três) vezes. Os
usuários contam também com um espaço para estudo individual e em grupo, e terminais de
consulta e pesquisa livre. Além disso, a biblioteca oferece acesso em suas dependências à
base de dados de livros eletrônicos Ebrary e a base de periódicos ProQuest.
Tanto o espaço físico, como o acervo da biblioteca, se encontram em fase de expansão
e ampliação para mais comodidade dos alunos, pesquisadores e até mesmo da comunidade
externa.
17.3.Brinquedoteca:
O campus contará com uma sala destinada à brinquedoteca, com o propósito de
desenvolver atividades e projetos relacionados à ludicidade enquanto processo pedagógico.
17.4. Laboratório de Multimeios
O laboratório de multimeios do campus conta com estrutura de áudio e vídeo para a
realização de atividades práticas dentro dos projetos intercomponente curricularres e durante
as aulas da licenciatura em Pedagogia.
84
17.5. Acessibilidade
O campus atende as normas de acessibilidade com rampas de acesso em todos os
blocos, a biblioteca tem um elevador para transporte de livros e pessoas com dificuldades de
locomoção. O estacionamento interno tem 90 vagas para veículos automotores e paraciclo.
Todos os blocos têm banheiros masculinos, femininos, ambos adaptados para pessoas com
necessidades especiais e com dimensões apropriadas.
Além do espaço físico, o IFB conta também com o NAPNE, Núcleo de Atendimento
às Pessoas com Necessidades Específicas, que é o setor que atua dentro da instituição
articulando processos e pessoas para a implantação/implementação da Ação Tec Nep -
Tecnologia, Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades
Específicas.
Esse trabalho é feito em parceria com os sistemas estaduais e municipais de ensino.
Classificamos como tendo necessidades específicas, os estudantes que tenham deficiência,
sejam superdotados, tenham altas habilidades ou Transtornos Globais do Desenvolvimento,
ou ainda, alunos que tenham algum tipo de necessidade específica mesmo que temporária.
Nos campi dos Institutos Federais os NAPNES são o principal lócus de atuação no
processo de inclusão. Cada escola tem um coordenador deste núcleo que são nomeados, por
meio de portaria, pelo Diretor Geral. O corpo de apoio dos núcleos pode ser composto por
sociólogos, pais de alunos, docentes, técnicos, os próprios estudantes e também pessoas que
se interessam em colaborar, por meio de diversos caminhos, com possibilidades para
ingresso, permanência e saída, com sucesso, de nossas instituições.
O NAPNE em conjunto com a equipe da Assistência Estudantil, desenvolve ações,
atividades e discussões acerca dos temas sobre inclusão, diversidade e acessibilidade dentro
do campus. Procura envolver toda a comunidade escolar nesse importante processo que
busca proporcionar a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e,
principalmente, a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais, de comunicação e, na
medida do possível, as atitudinais, de forma a promover inclusão de todos e todas na
educação profissional e tecnológica.
O NAPNE atua sensibilizando a comunidade escolar quanto a inclusão e os direitos
de todos à educação, promovendo ações e eventos de uma maneira geral, em prol da quebra
de barreiras, orientando e recomendando as adaptações curriculares para cada necessidade
específica, proporcionando formação na área de educação especial para a equipe do NAPNE
e para os servidores do campus, sugerindo aquisições de tecnologia assistiva e materiais
85
pedagógicos para os alunos com NEE, articulando a criação de projetos de pesquisa e
extensão em prol da acessibilidade e desenvolvimento de tecnologias assistivas, orientando a
Direção Geral do Campus nas modificações estruturais e aquisição de materiais e
equipamentos que promovam a acessibilidade, recomendando a Direção Geral em
alternativas para a eliminação de barreiras.
O NAPNE promove a integração escolar para que ocorra o processo de adequação do
aluno às estruturas física, administrativa, curricular, pedagógica e política da escola. A
integração trabalha com o pressuposto de que todos os alunos precisam ser capazes de
aprender no nível pré-estabelecido pelo sistema de ensino.
O NAPNE também faz o registro de todas as ações desenvolvidas, acompanha o
desempenho de cada estudante junto aos demais setores conforme necessidade específica de
cada, faz o levantamento do número de alunos com NEE evadidos e os respectivos motivos,
realiza censos no campus a fim de identificar alunos com necessidades específicas não
declaradas na matrícula e sensibiliza a comunidade escolar no sentido envolver a todos no
processo de inclusão.
O CSSB se compromete em promover a adaptação curricular para que todos os
alunos possam receber uma educação de qualidade a partir de sua realidade, independente de
raça, gênero, etnia, situação socioeconômica, deficiências, limitações, etc. A inclusão escolar
é um processo onde a escola acolhe todo tipo de aluno e oferece a ele recursos compatíveis
com as suas habilidades, necessidades e expectativas. A adaptação curricular deve ser feita
pela equipe competente, que deverá organizar o currículo das disciplinas de forma a atender
e respeitar as especificidades do aluno.
Assim sendo, o campus São Sebastião conta com uma estrutura que garante apoio ao
aluno, seja em âmbito individual ou coletivo, contando para isso, com leis, políticas e um
trabalho comprometido com a educação pública de qualidade.
18. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
___________________________________________________________________________
18.1.Coordenação do Curso
A coordenação do Curso será definida segundo as normas adotadas pelo campus São
Sebastião, ou seja, eleição pelos pares, e terá como atribuição coordenar o andamento do
86
curso, o bom cumprimento das tarefas dos docentes e o desempenho discente. Uma das
responsabilidades do Coordenador é a de estimular a capacitação docente, bem como a
produção acadêmica e a participação dos docentes em projetos de pesquisa e extensão.
18.2. Atribuições da Coordenação de Curso
A Resolução N.º 006-2015/CS – IFB estabelece as normas de funcionamento da
coordenação de curso, do colegiado de curso e do núcleo docente estruturante
complementares ao Regimento Geral do IFB e dá outras providências, atribui competências
ao Coordenador do Curso, além das previstas no Regimento Geral do IFB, conforme descrito
no Art. 2º:
I – planejar, coordenar, acompanhar e avaliar as atividades pedagógicas do curso, em
conjunto com a Coordenação Pedagógica;
II – contribuir com as atividades de elaboração e/ou reformulação do Projeto Politico-
Pedagógico do Campus;
III – coordenar as atividades de elaboração e/ou reformulação do Projeto Pedagógico
do Curso;
IV – orientar os docentes na elaboração dos planos de ensino, nas adaptações
curriculares, nas atividades didático-pedagógicas, na definição de métodos e técnicas de
ensino, nos procedimentos de avaliação e no material institucional para apoio ao
desenvolvimento da ação educativa;
V – acompanhar e controlar a execução do Plano Individual de Trabalho de cada
docente, encaminhando relatório semestral à Coordenação-Geral de Ensino do Campus;
VI – auxiliar a Coordenação-Geral de Ensino a:
a) formatar o quadro de horário das aulas;
b) distribuir as salas de aula e solicitar infraestrutura necessária;
c) organizar o funcionamento e o quadro de utilização dos espaços do Curso;
d) responsabilizar-se pelo patrimônio de salas e laboratórios à disposição do curso;
e) planejar o cronograma de avaliações;
f) alimentar o Sistema Integrado de Gerenciamento Acadêmico (SIGA-EDU) dentro
do perfil “Coordenador”;
VII – participar, juntamente com os docentes, dos cursos de capacitação promovidos
pelo IFB;
87
VIII – propor, coordenar, colaborar, estimular e acompanhar os eventos internos e
externos relacionados à área de ensino;
IX – planejar e conduzir o processo de certificação e reconhecimento de experiências
adquiridas anteriormente pelos alunos, em conjunto com a Coordenação-Geral de Ensino;
X – elaborar relatórios semestrais de atividades desenvolvidas no curso e apresentar
ao Colegiado do Curso;
XI – participar da elaboração do calendário acadêmico;
XII – sugerir ações educacionais coerentes com as necessidades da comunidade local
e do mundo do trabalho;
XIII – promover ações, projetos e programas de integração entre cursos do Instituto
Federal de Brasília;
XIV – propor acordos, parcerias, convênios e/ ou contratos de cooperação técnica
entre o Curso e outras entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais,
encaminhando proposta à Coordenação-Geral de Pesquisa e Extensão;
XV – emitir memorandos internos para comunicações da coordenação;
XVI – convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
XVII – acompanhar a legislação reguladora do Curso e dar publicidade a fim de que a
comunidade mantenha-se atualizada, conforme o caso;
XVIII – responder ao Registro Acadêmico sobre dispensa ou equivalência dos
componentes curriculares, ouvindo, quando for o caso, o colegiado;
XIX – manter em arquivo todas as informações de interesse do curso, a fim de zelar
pelo cumprimento das exigências legais;
XX – efetuar outras tarefas correlatas solicitadas pela chefia imediata.
18.3. Colegiado do Curso
O Colegiado de Curso é responsável pelo planejamento, supervisão, acompanhamento
e implementação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia do IFB
Campus São Sebastião, levando em consideração a política educacional vigente para a
Educação Superior e Profissional. A Resolução N.º 006-2015/CS – IFB, atribui ao Colegiado
de Curso:
I – administrar, coordenar e recomendar sobre atividades de ensino, pesquisa e
extensão, no âmbito do curso;
88
II – seguir as atualizações do currículo, realizadas pelo NDE (Núcleo Docente
Estruturante) no caso de cursos superiores;
III – colaborar com o processo ensino-aprendizagem promovendo a integração
docente/discente, com vistas à formação profissional adequada;
IV – promover a integração dos Componentes Curriculares do curso;
V – propor modificações no Projeto Pedagógico e no Plano de Curso, observando-se
que para modificações no Projeto Pedagógico dos Cursos Superiores é necessária a análise do
NDE;
VI – apreciar os pedidos de transferências, analisar equivalência entre matrizes
curriculares e emitir parecer no prazo estabelecido para julgamento visando à possibilidade e
à forma de adaptação do aluno transferido, matrículas em novo curso, complementação de
estudos, dependências nos componentes ou módulos e autorização para matrícula em
componentes extracurriculares, atendidas as normas em vigor, observando-se que, caso seja
necessária a aplicação de exames ou certificação de competências para dispensa de
componente curricular ou módulo, o Colegiado indicará a comissão responsável;
VII – promover e acompanhar o processo de adaptação curricular de alunos com
necessidades específicas, conduzido pelos professores;
VIII – apreciar e aprovar o relatório semestral do Coordenador do Curso sobre as
atividades desenvolvidas.
18.3.1. Constituição
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Pedagogia do IFB, Campus São Sebastião
tem as atribuições de gerir o curso, de facilitar as relações entre docentes e discentes e de
representar o Curso de Pedagogia em colegiados superiores. Seu funcionamento ocorrerá de
acordo com as normas vigentes do IFB. A Resolução N.º 006-2015/CS – IFB, atribui a
seguinte composição ao Colegiado de Curso:
I – Presidente do Colegiado de Curso;
II – Vice-Presidente do Colegiado de Curso;
III – Coordenador Pedagógico;
IV – todos os docentes atuantes no curso; e
V – representantes discentes.
§ 1° Setenta por cento do Colegiado serão compostos pela totalidade de docentes
atuantes no curso.
§ 2º Os trinta por cento restantes da composição do colegiado serão compostos por
um coordenador pedagógico e os representantes discentes.
89
§ 3º É garantida a participação de, no mínimo, dois discentes no Colegiado de Curso,
independentemente do número de docentes.
§ 4º A representação discente deverá ser distribuída equitativamente entre os turnos.
§ 5º O Presidente do Colegiado indicará seu vice-presidente entre seus pares, para
atuar nos seus impedimentos ocasionais.
§ 6° Para contribuir com as discussões em pauta, o Colegiado poderá convidar, sem
direito a voto: professores de outros cursos ou de outras instituições, técnicos administrativos
em educação, alunos, egressos, representantes da comunidade (pais, representantes de
sindicatos, associações e empresas).
§ 7º O Diretor-Geral do Campus publicará portaria interna com a composição do
Colegiado de Curso.
Sendo assim, o Colegiado do Curso de Licenciatura em Pedagogia é composto
pelo Coordenador do Curso e pelos docentes que atuarão no curso
18.4. Perfil Docente do Curso Superior de Licenciatura em Pedagogia
O Corpo Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília
Instituição é o referencial de qualidade das ações acadêmicas, que se conseguirá pela
titulação. Todos os componentes ministrados deverão contar com professores com formação
na área, seguindo as orientações do questionário de avaliação de cursos do Ministério da
Educação.
O corpo docente está composto por 13 (treze) professores efetivos para atenderem 49
(quarente e nove) componentes curriculares ofertados pelo curso.
A seguir, quadro sistematizado com todos os dados dos docentes do curso (nome,
titularidade, regime de trabalho e link para o currículo lattes):
Blenda Cavalcante de Oliveira
Graduada em Pedagogia
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
Especialista em Arte-Educação e Tecnologias Contemporâneas
Mestranda em Educação
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/2198387242891855
90
Cândida Beatriz Alves
Graduada em Psicologia
Mestre em Psicologia do Desenvolvimento
Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/9321950620549034
Décio Gorini
Licenciado em Música
Mestre em Comunicação
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/4981348771048161
Diene Ellen Tavares Silva
Graduada em Ciências Sociais
Mestre em Extensão Rural
40 Horas (D.E.)
http://lattes.cnpq.br/6471334506197589
Guiomar da Silva Ferreira da Cunha Alves
Graduada em Libras
Graduada em Pedagogia
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/3217820056923295
Jennifer de Carvalho Medeiros
Graduada em Pedagogia
Especialização em Gestão e Orientação Escolar
Mestrado em Educação
Doutoranda em Educação
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/8807721588706306
Juana de Carvalho Ramos Silva
Graduada em Pedagogia
Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Educação Social
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/4247413745471139
91
Letícia Érica Gonçalves Ribeiro
Licenciada em Língua Espanhola e Língua Portuguesa
Mestrado em Educação
40 Horas (D.E.)
http://lattes.cnpq.br/8330337586839125
Mauro de Oliveira Alencar
Graduação em Licenciatura em Matemática
Especialização em Gestão Pública (em andamento)
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/6481655636217051
Maxem Luiz de Araújo
Graduado em Geografia
Especialista em Gestão Escolar
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/4796494070459376
Robson Caldas de Oliveira
Graduação em Bacharelado em Química
Graduação em Licenciatura em Química
Mestrado em Biotecnologia
Doutorado em Biotecnologia
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/0422303142735822
Tereza Alice Amaro Medeiros
Especialista em Gestão e Orientação Escolar
Mestranda em Educação
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/4221428509997680
Tereza Bernadete Salles Ramos
Graduada em Educação Artística e Especialização em Educação Ambiental (
40 Horas (D.E)
http://lattes.cnpq.br/4528192217789652
92
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de Pedagogia será composto por professores
do colegiado que possuem atuação permanente no curso. A função do NDE é (re) formular e
acompanhar o curso.
18.4. Perfil Técnico-Administrativo
Servidor (a) Cargo
AMÉLIA RIBEIRO DE BRITO Auxiliar de Biblioteca
ANA CÉLIA DE SOUZA Assistente Social
ANITA PEREIRA FERRAZ Assistente Social
ANNE DANIELLE MOTA FERRAZ Técnica em Contabilidade
CLEUVANI FERNANDES DOS SANTOS Assistente em Administração
DANIELLE OLIVEIRA VALVERDE Assistente de Alunos
DANYELLE MAYARA SILVA Bibliotecária Documentalista
EDILENE AMÉRICO SILVA Assistente de Alunos
EDUARDO FERREIRA DA SILVA CAETANO Pedagogo
EDVALDO DIAS CARVALHO NETO Administrador
ELMA FRANCISCA LOPES COSTA Assistente de Alunos
FRANCISCO DE ASSIS MARTINS LIMA Técnico em TI
GESSYCA DA SILVA LAGO Auxiliar de Biblioteca
IGOR ALMEIDA BARBALHO Contador
JASPION LEONE ROCHA Intérprete de Líbras
JANAÍNA DOS SANTOS MELO Bibliotecária Documentalista
LEANDRO ANDRADE MOREIRA
Técnico em Laboratório - Área
Química
LEONARDO BARBOSA OLIVEIRA Assistente em Administração
LUCIANA CASTELO BRANCO TELES
FERREIRA Técnica em Secretariado
MARCOS TÚLIO BORGES Assistente em Administração
MAURA RODRIGUES SOARES Assistente em Administração
MARCELLO MACHADO OLIVEIRA Assistente em Administração
MARINA MORENA GOMES DE ARAÚJO
Técnica em Assuntos
Educacionais
PATIELLE SANTOS DE ARAÚJO
Técnica em Assuntos
Educacionais
RACHEL CRISTINA GUERRA DO PRADO Assistente em Administração
REINALDO ARAUJO GREGOLDO Pedagogo
RICARDO REZENDE GOMES Assistente em Administração
RODNEY LAWSON MARQUES ZICA Técnico em TI
RONILDE BORGES DA CUNHA FEITOSA Assistente em Administração
SUZANE SANTOS MARQUES BENTO Pedagoga
VERA LÚCIA RIAL GERPE Psicóloga
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19. DIPLOMAS
__________________________________________________________________________
Após conclusão do curso, tendo integralizada a carga horária total prevista neste
Projeto Pedagógico de Curso (3283,33 horas/ 3840 h/a), tendo aprovação nos componentes
curriculares obrigatórios, estágio supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso,
cumprindo os componentes curriculares optativos (100 horas/ 120 h/a) e atividades
complementares, (200 horas) aluno receberá o diploma de Licenciado (a) em Pedagogia. A
realização do Exame Nacional do Ensino Superior – ENADE- é condição para a diplomação
do discente, em casos de convocação para realização do referido exame.
20. AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
__________________________________________________________________________
O projeto pedagógico do curso será avaliado continuamente ou sempre que o
Colegiado ou o Núcleo Docente Estruturante (NDE) julgarem necessário. Ficará a cargo do
coordenador do curso a organização e sistematização desta avaliação, cujos membros
pertencem ao colegiado do curso de Licenciatura em Pedagogia. A avaliação contínua deste
Projeto Pedagógico ocorrerá durante sua implementação com o intuito de acompanhar e
monitorar o sucesso do currículo, além de verificar possíveis intervenções, caso necessário,
ou mudanças que possam contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, o Curso de Licenciatura em Pedagogia do campus São Sebastião será
avaliado de forma interna, sempre que for necessário ou ao final de cada semestre letivo. Esta
avaliação será compartilhada entre o coordenador de curso com a participação do NDE
(Núcleo Docente Estruturante), juntamente com a Direção Geral do campus, Direção de
Ensino, Coordenação Geral de Ensino, Coordenação Pedagógica, Coordenação de
Assistência Estudantil e Coordenação de Registro Acadêmico, caso haja a necessidade.
Esclarecemos que o NDE constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições
de formulação e acompanhamento do curso. O mesmo será criado somente após o início do
curso e segue as orientações do Art. 85, § 2º da Resolução 28/2012-CS-IFB.
Oportuno informar que este PPC seja avaliado coletivamente pelo conjunto de
profissionais que atuam no processo de ensino e aprendizagem, onde cada um trará suas
contribuições e vivências durante o semestre letivo, buscando destacar os sucessos,
94
identificar as deficiências, se existirem, e apontar caminhos e propostas que venham
contribuir com a eficácia do curso.
O roteiro proposto pelo Inep/MEC para a avaliação das condições de ensino também
servirá de instrumento basilar para a avaliação, sendo aquele constituído pelos seguintes
tópicos:
1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho
acadêmico e profissional;
3. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios específicos.
A avaliação institucional do IFB é regida pela Resolução nº 034/2012 que aprova o
Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Além disso, o desempenho da
equipe docente e dos demais profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem
poderá ser efetivado pelos discentes, fazendo uso de formulário próprio instituído pelo
campus.
21. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO MODALIDADE COMPLEMENTAR
__________________________________________________________________________
O Decreto Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, regulamenta a educação a distância
no Brasil e permite inclusive a oferta de cursos superiores na modalidade a distância,
exigindo que os requisitos de carga horária e duração dos cursos e programas em EaD sejam
os mesmos dos presenciais. A Portaria 4059/2004 possibilita a oferta de curso de graduação
com até 20% de atividades na modalidade a distância, podendo essa porcentagem ser atingida
mediante a implantação de componente curriculares totalmente na modalidade EaD ou com
componente curriculares que se valem parcialmente de atividades a distância.
"A educação a distância (EaD) será utilizada como modalidade complementar para
quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes
suportes de informação, que utilizem tecnologias de comunicação informação remota”, com
base no art. 81 da Lei 9.394, de 1996, e no disposto na PORTARIA MEC Nº 4.059, DE 10
DE DEZEMBRO DE 2004 (DOU de 13/12/2004, Seção 1, p. 34). No entanto, a introdução
opcional de componente curriculares em EaD não desobriga a instituição de ensino superior
do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei n.o 9.394, de 1996, em cada curso superior
95
reconhecido. No caso do curso de Licenciatura em Pedagogia ofertado pelo Campus São
Sebastião, poderão ser ofertadas componentes nesta modalidade de acordo com a necessidade
e conforme análise realizada pelo Colegiado do Curso.
Os planos de ensino dos componente curriculares, módulos e atividades oferecidos em
EaD deverão conter, de forma detalhada e adequada, todas as informações necessárias, como
meios e formas pelos quais a EaD será efetivada, bem como indicar claramente o sistema de
avaliação adotado. Os cursos superiores só poderão utilizar a modalidade EaD após
credenciamento ou pedido de credenciamento, que deverá ocorrer quando o curso
cumprir 50% da carga horária total. A oferta de componente curriculares na modalidade EaD
será avaliada e considerada nos procedimentos de reconhecimento e de renovação de
reconhecimento dos cursos da instituição.
A avaliação dos componentes curriculares ofertados na modalidade a distância serão
presenciais.
22. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
___________________________________________________________________________
O acompanhamento dos egressos do Curso de Licenciatura em Pedagogia do campus
São Sebastião será de responsabilidade do Colegiado do Curso, podendo ser composta
comissão específica.
O processo de acompanhamento será feito mediante consulta à Plataforma Lattes, por
meio de monitoramento do currículo lattes dos alunos. A Plataforma Lattes é um conjunto de
sistemas computacionais do CNPq que visa a compatibilizar e integrar as informações em
toda interação da Agência com seus usuários. Seu objetivo é aprimorar a qualidade dessas
informações e racionalizar o trabalho dos pesquisadores e estudantes no seu preenchimento,
constituindo para a integração dos sistemas de informação das principais agências de fomento
do país.
Outra forma de acompanhamento será feita por meio da criação de uma página
vinculada ao site do IFB, que possibilitará a inserção e atualização de dados dos alunos
egressos. Para isto, será disponibilizado um questionário online, com perguntas que
permitirão acompanhar o egresso no desempenho de sua vida profissional, bem como o link
que direcione ao seu currículo Lattes. O egresso poderá, ainda, manter-se informado das
atividades de extensão, seminários, cursos, oficinas e outros eventos relacionados à área da
Educação, realizados pelo IFB e outras instituições, o que contribuirá para sua formação
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continuada. Além disso, a página poderá ser um espaço para troca de experiências
relacionadas à prática pedagógica.
97
REFERÊNCIAS
BRASIL. Companhia de planejamento do Distrito Federal. Pesquisa Distrital por amostra
de domicílios - Itapoã - PDAD 2013/2014, Brasil. Disponível em:
http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/pesquisa_socioeconomica/pdad/20
13/PDXAD%20Itapo%C3%A3%202013-14.pdf. acessado em 25/04/2016.
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome. Orientações técnicas
sobre o PAIF. Vol. 1. 1a Ed. Brasília, DF, 2012.
CUNHA, J. M. P. da; JAKOB, A. A. E. ; HOGAN, Daniel Joseph ; CARMO, R. L. .
vulnerabilidade social no contexto metropolitano: o caso de Campinas. In: CUNHA, J. M.
P. (Org.). Novas Metrópoles Paulistas: população, vulnerabilidade e segregação.
1ed.Campinas: Editora da Unicamp, v. 1, p. 143-168, 2006.
GATTI, Bernadete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil:
impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S. A., 2008.
SHANLEY, P.; SILVA, F. C.; MACDONALD, T. Brazil´s Social Movement, women and
Forests: a case study from the National Council of Rubber Tappers. Commonwealth Forestry
Association. Vol. 13, No 2, pp. 233-244, 2011.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.
Campinas: Papirus, 2004.