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Monitoramento dos Programas Sociais – parte 1 Dionara B Andreani Barbosa Rio de Janeiro - 2012

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Page 1: Monitoramento dos Programas Sociais – parte 1 Dionara B Andreani Barbosa Rio de Janeiro - 2012

Monitoramento dos Programas Sociais – parte 1

Dionara B Andreani Barbosa

Rio de Janeiro - 2012

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Sumário

Conceitos FundamentaisMonitoramento dos Programas sociaisSistemas de Monitoramento

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Tradicionalmente, todas as atividades que realizam algum tipo de acompanhamento dentro da administração pública acabam sendo identificadas como monitoramento, exemplos:

• Visa apurar malversação de recursos públicos, ou seja se recursos financeiros, humanos ou de infraestururação foram geridos de forma contrária às normas que regulam o seu uso

• CGU e TCU

Controle e Auditoria

• verificação da situação da execução daquilo que foi planejado e inserido na peça orçamentária que disciplina os gastos e investimentos de programas, ações e projetos implementados por determinado órgão

• Áreas responsáveis pelo Planejamento e Orçamento dos Ministérios – no MD: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento

Acompanha-mento

físico-financeiro

• Realizadas para a compreensão dos motivos pelos quais determinada ação pública tomou tal ou qual configuração, se esse arranjo favorece a obtenção de resultados e se os resultados pretendidos foram alcançados

• Importantes ferramentas para a melhoria dos programas e o alcance dos resultados

Pesquisas avaliativas

Não há hierarquização entre essas atividades, são interligadas, porém de natureza diferentes!!

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Monitoramento A princípio, a estruturação do monitoramento de

programas pode ter por base conceitual e informacional cada uma das três atividades descritas anteriormente. A forma do monitoramento deve ser determinada: Pelo escopo que se pretende dar ao monitoramento – o que, por

sua vez, dependerá do momento no qual se encontra a ação; E das necessidades de seus gestores.

Apesar disso, duas preocupações são comuns a todas essas abordagens: A necessidade da utilização de indicadores para a realização do

monitoramento de programas; Que esse processo tenha por objetivo subsidiar a gestão dos

programas com informações tempestivas para a tomada de decisão.

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MonitoramentoConceitos:

Avaliação: subsidia os gestores com informações mais aprofundadas e detalhadas sobre o funcionamento e os efeitos do programa, levantadas nas pesquisas de avaliação;

Monitoramento: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais simples e tempestivas sobre a operação e os efeitos do programa, resumidas em painéis ou sistemas de indicadores de monitoramento (Jannuzzi, 2009, p. 124).

Sendo processos organicamente articulados, o desafio é torná-los complementares ao longo do tempo.

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AVALIAR consiste fundamentalmente em aplicar um julgamento

de valor a uma intervenção, através de um dispositivo capaz de

fornecer informações cientificamente válidas e socialmente

legítimas sobre ela ou qualquer um dos seus componentes. Este

julgamento pode ser o resultado da aplicação de critérios e

normas – avaliação normativa – ou ser elaborado a partir de um

procedimento científico – pesquisa avaliativa. (Contrandiopoulos)

AVALIAR consiste fundamentalmente em aplicar um julgamento

de valor a uma intervenção, através de um dispositivo capaz de

fornecer informações cientificamente válidas e socialmente

legítimas sobre ela ou qualquer um dos seus componentes. Este

julgamento pode ser o resultado da aplicação de critérios e

normas – avaliação normativa – ou ser elaborado a partir de um

procedimento científico – pesquisa avaliativa. (Contrandiopoulos)

AVALIAR consiste fundamentalmente em aplicar um julgamento

de valor a uma intervenção, através de um dispositivo capaz de

fornecer informações cientificamente válidas e socialmente

legítimas sobre ela ou qualquer um dos seus componentes. Este

julgamento pode ser o resultado da aplicação de critérios e

normas – avaliação normativa – ou ser elaborado a partir de um

procedimento científico – pesquisa avaliativa. (Contrandiopoulos)

AVALIAR consiste fundamentalmente em aplicar um julgamento de valor a uma intervenção, através de um dispositivo capaz de fornecer informações cientificamente válidas e socialmente legítimas sobre ela ou qualquer um dos seus componentes. Este julgamento pode ser o resultado da aplicação de critérios e normas – avaliação normativa – ou ser elaborado a partir de um procedimento científico – pesquisa avaliativa. (Contrandiopoulos)

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MONITORAR consiste no acompanhamento sistemático de uma ação, um projeto, um programa ou um plano. Na Administração Pública o monitoramento serve para avaliar como os problemas detectados estão sendo enfrentados e como os resultados estão sendo alcançados ou não. Ou seja, monitoramento é perceber as diferenças ou não. Isso permite que o gestor possa tomar decisões em momentos certos.

A palavra monitor vem do latim: monitum e significa “aquele que dá conselho, que faz pensar,

que adverte, que lembra””.

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Monitoramento Desafios do monitoramento:

Conjunto de indicadores equilibrado, que reflita todos os pontos estratégicos momento que está a ação;

Regularidade; Indicadores sejam calculados com uma periodicidade que

permita aos gestores reagir ainda dentro de um ciclo de execução do programa;

As informações geradas pelos indicadores de monitoramento sejam apresentadas em formato de fácil consumo pelos gestores dos programas;

Escopo: superados os momentos mais problemáticos da implantação de qualquer intervenção pública, começa a ser mais apropriado a introdução de uma abordagem de resultados na estruturação do monitoramento dos programas.

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M&A no Brasil é um campo novo e em desenvolvimento.

A institucionalização das atividades de M&A da ação governamental vem ganhando força devido a ampliação do escopo e escala dos programas sociais e da qualificação dos técnicos neste setor.

Ao se institucionalizar o monitoramento e a avaliação é necessário trabalhar com um conceito, ter a mesma linguagem.

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Ciclo de Políticas e Programas Públicos

O ciclo de vida de políticas e programas públicos estuda todo o processo que vai da definição da agenda, elaboração da política pública, sua efetiva implementação e avaliação.

O modelo idealizado de “ciclo de vida” de políticas e programas é uma referência conceitual interessante para ilustrar como os sistemas de indicadores de monitoramento podem ser estruturados e como as pesquisas de avaliação podem ser especificadas de forma a potencializar seu emprego na gestão dos programas.

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Ciclo de vida da política públicaÉ um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política pública em fases sequenciais e interdependentes.

As fases geralmente se apresentam misturadas, as dimensões se alteram. As fronteiras entre as fases não são nítidas. Não há um ponto de início e um ponto de finalização de uma política pública.

As atividades de cada ciclo apoiam-se em um conjunto específico de indicadores.

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Problemas e demandas sociais

Um problema público é a diferença entre o que é e aquilo que se gostaria que fosse a realidade pública.

Um problema público pode aparecer repentinamenteEx: Nova Friburgo em jan/2011

Um problema público pode chamar atenção aos poucos. Ex: Crack

Um problema público pode fazer parte nas nossa vidas e não receber atenção adequada. Ex: Favelas

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1ª Etapa: Definição de agenda

Nessa etapa os indicadores são recursos valiosos para dimensionar os problemas sociais, servindo como instrumentos de pressão de demandas sociais não satisfeitas.

Indicadores produzidos pelas instituições oficiais de estatísticas prestam-se bem esse papel, pela legitimidade que gozam.

Amplo escopo temáticoAmpla desagregabilidade geográfica e populacional

ValidadeConfiabilidade

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2ª Etapa: Formulação

• A formulação de soluções passa pelo estabelecimento de objetivos e estratégias e o estudo das potenciais consequências de cada alternativa de solução

• A etapa de construção de alternativas é o momento que são elaborados métodos, programas, estratégias ou ações que poderão alcançar os objetivos estabelecidos. Um mesmo objetivo pode ser alcançado de várias formas, por diversos caminhos.

Nesta etapa, os indicadores são utilizados para qualificar os públicos alvo, localizá-los e retratá-los de modo amplo e detalhado.

É preciso adequar as intervenções as características e necessidades dos demandantes. Nessa hora empregamos indicadores de várias áreas temáticas analíticas ou de atuação governamental

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2ª Etapa: Formulação

Faixa EtáriaCor ou raçaSexo

Fontes de dados:Censo demográficos / pesquisas amostrais

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2ª Etapa: Formulação

Problemas e demandas sociais

1ª Definição de agenda

Percepção e definição das questões públicas

2ª Formulação Diagnóstico e desenho

de programas

3ª Tomada de decisão Sobre programas e

públicos-alvo

4ª Implementação Produção e oferta de

serviços

5ª Avaliação Análise de resultados

e impactos Decisão sobre continuidade

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3ª Etapa: Tomada de decisão

Nessa etapa é preciso escolher o rumo a seguir, de ação efetiva ou não, decidindo-se por uma ou algumas alternativas formuladas.

Essa etapa representa o momento em que os interesses dos

atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas.

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3ª Etapa: Tomada de decisão

Público-alvo

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3ª Etapa: Tomada de decisão

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3ª Etapa: Tomada de decisão

Na seleção de alternativas programáticas idealizadas para atender à questão pública colocada na agenda e eleger prioridades de intervenção, é preciso dispor de indicadores que operacionalize os critérios técnicos e políticos definidos. Indicadores sintéticos como o Índice de Desenvolvimento Humano ou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ou as classificações geradas por técnicas de análise multicritério podem ser úteis para apoiar decisões nessa fase do ciclo.

Exemplo do uso de análise multicritérios no MDS para auxiliar a tomada de decisão no final desta

apresentação.

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4ª Etapa: Implementação

Corresponde aos esforços de implementação da ação governamental, na alocação de recursos e desenvolvimento de processos previstos nas alternativas e programas escolhidos anteriormente.

Para acompanhar a implementação dos programas e, posteriormente, para gestão, quando elas entrarem em plena operação, são necessários indicadores que permitam acompanhar regularmente as ações programadas, e alocação do gasto à produção de serviços.

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4ª Etapa: Implementação

Nesse momento é preciso de indicadores de monitoramento que devem ser atualizados com regularidade e com tempestividade adequada à tomada de decisão. Idealmente esses indicadores devem ser específicos e sensíveis às ações programáticas, afim de se tornarem úteis para inferir se o programa está sendo implantado conforme planejado ou para permitir as correções de rumo.

Os painéis ou sistema de indicadores de monitoramento devem se valer dos dados continuamente atualizados nos cadastros e registros administrativos pelos gestores e operadores envolvidos nos programas. Devem estar interligados aos sistemas informatizados de gestão do programa, o qual são registrados atendimentos prestados, informações dos agentes que o operam, características dos beneficiários e processos intermediários.

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5ª Etapa: Avaliação

Enquanto, etapa do ciclo, realiza-se após a implementação. Trata-se de um momento de natureza reflexiva para a continuidade ou não do programa.

Distingue-se das atividades de monitoramento e avaliação que se realizam mediante os sistemas de indicadores e as pesquisas de avaliação, instrumentos investigativos que podem ser empregados a qualquer momento no ciclo

As causas da extinção de uma política pública são basicamente três:

Problema resolvidoProgramas ou Leis foram avaliados como ineficazesO problema perdeu progressivamente a importância

Fonte de dados:

• Pesquisas amostrais • Registros administrativos

• Grupo focais• Pesquisas de egressos e de

participantes do programa

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Demandas de Informações no Ciclo de Políticas e Programas

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Conceito de indicadores

“(...) medidas, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotada de significado particular e utilizada para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto observado” (Brasil, 2010, p. 21).

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Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas públicas).

É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre algum aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.

Definição de indicador social

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Para a pesquisa acadêmica, o indicador social é o elo entre os modelos explicativos da Teoria Social e a evidência empírica dos fenômenos sociais observados.

Em uma perspectiva programática, o indicador social é um instrumento operacional para monitoramento da realidade social, para fins de formulação e reformulação de políticas públicas. (Carley 1985, Miles, 1985)

Definição de indicador social

Em uma perspectiva gerencial, o indicador gerencial é um instrumento operacional para monitoramento das atividades produtivas, para fins de formulação e reformulação das práticas organizacionais e estratégias de atuação.

Setor

privado

Setor

público

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Definição de indicador social

Eventos empíricos da

realidade social

Dados brutos levantados: Estatísticas

públicas

Informação para análise e decisões de

política pública: Indicador social

Nível de conhecimento da sociedade

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Sistema de Indicadores Sociais

O Sistema de Indicadores Sociais é um conjunto de indicadores sociais referentes a um determinado aspecto da realidade social ou área de intervenção programática.

Envolve quatro etapas de decisões metodológicas

1) Definição operacional do conceito abstrato ou temática a que refere o sistema em questão, com base em um interesse teórico ou programático específico.

2) Especificação das dimensões operacionais. Isso permite operacionalizar o conceito abstrato através da quantificação do objetivo.

3) Obtenção de estatísticas públicas pertinentes

4) Indicadores são construídos combinando estatísticas disponíveis

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Construção de Indicadores Sociais

Conceito abstrato ou temática social de interesse

Dimensão operacional

1

Dimensão operacional

2

Dimensão operacional

3

Dimensão operacional

4

Estatística 1Estatística 2Estatística 3

Estatística 1Estatística 2Estatística 3Estatística 4

Estatística 1Estatística 2 Estatística 1

Estatística 2Estatística 3

Indicador 1

Indicador 2

Indicador 3

Indicador 4

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Exemplo de um Sistema de Indicadores Sociais

Conceito abstratoDimensões operacionais

http://www.firjan.org.br/IFDM/

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Construção de Indicadores Sociais

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• Recurso metodológico para “retratar” a realidade social, de forma simplificada, mas objetiva e padronizada

• Os indicadores apontam, indicam, aproximam, traduzem em termos operacionais as dimensões sociais de interesse definidas a partir de escolhas teóricas ou políticas realizadas anteriormente.

• Eles se prestam a subsidiar as atividades de planejamento público e formulação de políticas nas diferentes esferas de governo, possibilitam o monitoramento das condições de vida, da conjuntura econômica e qualidade de vida da população

Indicadores Sociais

Page 34: Monitoramento dos Programas Sociais – parte 1 Dionara B Andreani Barbosa Rio de Janeiro - 2012

Representação da realidade: fotos

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• Tal como as fotografias, os indicadores procuram retratar um aspecto da realidade. Fotos reduzem a tridimensionalidade da realidade para o plano bidimensional do papel fotográfico. Podem ser preto e branca ou coloridas, com maior nitidez, luminosidade ou contraste dependendo da resolução da máquina fotográfica e da destreza do fotógrafo em escolher o momento e contexto adequado para o que ele quer destacar.

• A imagem captada no indicador é também uma redução da realidade, isto é, uma representação simplificada de um aspecto da mesma, tão melhor quanto mais específico for o aspecto de interesse e quanto mais confiável e precisas as informações usadas para cômputo do indicador.

Indicadores Sociais