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N-2913 09 / 2010 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas e GT Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera, Cilindro de Armazenamento e Vaso de Pressão Procedimento Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. .

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N-2913 09 / 2010

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas e GT

Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera, Cilindro de Armazenamento e

Vaso de Pressão

Procedimento

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

SC - 14

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Pintura e Revestimentos Anticorrosivos

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho

- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são

comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas

Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as

Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos

representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS

está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a

cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas

sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. .

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1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa os esquemas de revestimentos anticorrosivos das áreas internas e externas de tanques, esferas, cilindros para armazenamento e vasos de pressão. 1.2 Os revestimentos anticorrosivos internos são aplicáveis em pintura de instalações terrestres e marítimas e os revestimentos anticorrosivos externos apenas em instalações terrestres. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

Portaria no 3214 de 08/06/78 - Norma Regulamentadora no 26 (NR-26) - Sinalização de Segurança; PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-1018 - Identificação de Tanque e de Vaso de Pressão; PETROBRAS N-1202 - Tinta Epóxi-Óxido de Ferro; PETROBRAS N-1219 - Cores; PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica; PETROBRAS N-1661 - Tinta de Zinco Etil-Silicato; PETROBRAS N-2137 - Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta; PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; PETROBRAS N-2628 - Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura; PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi - Fosfato de Zinco de Alta Espessura; PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;

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ABNT NBR 15239 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ASTM D 4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; NACE No.5/SSPC-SP 12 - Surface Preparation and Cleaning of Metals by Water Jetting Prior to Recoating; NACE VIS 7/SSPC-VIS 4 - Interim Guide to Visual Reference Photographs for Steel Cleaned by Water Jetting.

3 Condições 3.1 Geral 3.1.1 Os esquemas de revestimento orgânico anticorrosivo previstos nesta Norma são estabelecidos levando-se em conta os equipamentos citados em 1.1, os ambientes corrosivos, a redução das perdas por evaporação dos produtos armazenados, as temperaturas a que estão sujeitos, se possuem ou não isolamento térmico e os produtos armazenados. 3.1.2 As cores das tintas de acabamento utilizadas nos esquemas de revestimento externo estabelecidos nesta Norma devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora no 26 (NR-26). 3.1.3 No caso de chapas novas, nas quais deve ser obrigatoriamente realizado jateamento abrasivo, a superfície a ser jateada deve ser anteriormente lavada com água a alta pressão (mínimo 3 000 psi), a fim de remover contaminação por sais solúveis. 3.1.4 A pintura de fábrica (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente antes da aplicação dos esquemas de revestimento orgânico anticorrosivo previstos nesta Norma. 3.1.5 Antes do preparo da superfície, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentam vestígios de óleo, graxa, gordura, outros contaminantes e danos no revestimento, assim como o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C, ou D, de acordo com a ISO 8501-1). A remoção dos contaminantes deve ser efetuada pelo processo de limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158. 3.1.6 Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojateamento, garantindo a remoção total da carepa existente. O hidrojateamento somente deve ser utilizado em serviços de manutenção, uma vez que não remove carepa de laminação e nem abre perfil de ancoragem.

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Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície

Condições especificas

(Seção 4 desta Norma)

Procedimento para tratamento

da superfície

Grau de acabamento para o

jato abrasivo (ISO 8501-1)

Grau de acabamento para o hidrojateamento

(NACE No. 5/SSPC-SP 12)

Tipos II e III da PETROBRAS

N-2912 e condições 1 a 8

Tratar com jato abrasivo ou

hidrojateamento, conforme

PETROBRAS N-9

Grau Sa 2 1/2 Grau WJ-2

NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento.

NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na NACE VIS 7/SSPC-VIS 4.

NOTA 3 Para obter o perfil de rugosidade adequado para aplicação do revestimento tipo III, previsto na PETROBRAS N-2912, deve ser utilizada granalha de aço G-25 ou outro abrasivo com granulometria que resulte no mesmo perfil de rugosidade.

3.1.7 Para pintura de manutenção externa, a aplicação da tinta pode ser executada sobre superfície apresentando no máximo, “flash rust” leve conforme definido nas PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. 3.1.8 O intervalo de repintura deve ser obrigatoriamente respeitado conforme boletim técnico do revestimento. 3.1.8.1 Para revestimentos internos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se abrir um perfil de ancoragem utilizando jateamento ligeiro, padrão Sa 1 (“brush off”). 3.1.8.2 Para revestimentos externos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se abrir um perfil de ancoragem utilizando ferramentas manuais ou mecânicas tais como: lixa, escova rotativa, lixadeira, ou utilizando jateamento abrasivo (“brush off”) ou ainda o hidrojateamento padrão WJ-3 em toda a superfície. 3.1.9 Na aplicação dos esquemas de revestimento anticorrosivo devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13. 3.1.10 A faixa de reforço (“stripe coat”) deve ser executada, obrigatoriamente, à trincha, antes da demão a ser aplicada, nas regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades. 3.1.11 Na pintura de escadas, passadiços e plataformas (inclusive corrimãos, guarda-corpos, parapeitos e pisos) devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-1550. 3.2 Revestimento Interno 3.2.1 O perfil de rugosidade do substrato deve ser de, no mínimo, 70 µm. 3.2.2 No revestimento do teto dos tanques de armazenamento, devem ser tomados cuidados especiais no sentido de permitir a proteção anticorrosiva das regiões de apoio do teto sobre sua estrutura de sustentação.

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3.2.3 Deve ser realizado nos esquemas descritos em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, após a aplicação total do revestimento e decorrido o tempo de cura total, teste de aderência à tração, segundo a ASTM D 4541 (Equipamento tipo A.4) em réplicas, preparadas por lote de fabricação. O valor da tensão de ruptura não deve ser inferior a 15 MPa e não devem ser aceitas falhas de natureza adesiva ao substrato (A/B) ou entre demãos. 3.2.4 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidades (“holiday detector”), no esquema de revestimento previsto em 4.1.2.1 e 4.1.2.2, de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 3.2.5 Após a aplicação do revestimento, o equipamento deve ser colocado em operação respeitando-se o prazo estabelecido pelo fabricante do revestimento. 3.2.6 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. 3.3 Revestimento Externo 3.3.1 A identificação do tanque, esferas e cilindros de armazenamento de gás deve ser feita conforme a PETROBRAS N-1018. 3.3.2 As colunas de sustentação de esferas devem ser integralmente pintadas com 2 demãos de "Tinta Epóxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura", conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola sem ar. A espessura mínima de película seca de cada demão deve ser de 150 μm. Na proteção contra fogo deve ser aplicada 1 demão da "Tinta Poliuretano Acrílico", conforme especificada na PETROBRAS N-2677, diretamente sobre o revestimento, por meio de pistola (convencional ou sem ar). A espessura mínima de película seca deve ser de 50 μm. 3.3.3 No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a ABNT NBR 15239. Para o caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme especificada na PETROBRAS N-2288. 4 Condições Específicas 4.1 Revestimento Orgânico para Área Interna de Tanque de Armazenamento 4.1.1 Especificação do Revestimento Para especificar o revestimento a ser utilizado, deve ser consultada a Tabela 2, e enquadrar o equipamento a ser revestido em uma das situações previstas, verificando qual o revestimento recomendado.

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Tabela 2 - Especificação dos Revestimentos

Item Equipamento Produto armazenado

(ver Nota 1) Região a ser pintada Revestimento

1 Tanque de teto fixo ou flutuante

- Água salgada; - Água doce potável ou não; - Gasolinas; - Lastro; - Líquido gerador de espuma; - Óleo diesel; - QAV; - Soda cáustica; - Naftas (ver Nota 2); - Aguarrás mineral; - Hexano; - Solvente; - Álcool etílico hidratado; - Biodiesel (B100).

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

2 Tanque de

teto fixo

- Gasóleo; - Óleo combustível; - Óleo lubrificante.

O revestimento deve abranger todo o fundo e teto do tanque. O costado deve ser revestido com 2 faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto. As colunas de sustentação do tanque devem ser revestidas 1 m de altura a partir do fundo e 1 m a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

3 Tanque de

teto fixo - Água ácida.

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em refinarias

- Petróleo.

Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos com 2 faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo II)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em refinarias

- Petróleo com água de formação.

Fundo e teto, costado e colunas de sustentação devem ser revestidos com 2 faixas circunferenciais de 1 m de altura, uma a partir do fundo e outra a partir do teto.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

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Tanque de teto fixo ou

flutuante em terminais

- Petróleo com água de formação.

O revestimento deve abranger toda a superfície interna.

PETROBRAS N-2912 (tipo III)

NOTA 1 Fica a critério de cada unidade operacional a proteção interna anticorrosiva de tanques que armazenam produtos de uso específico e não constantes nesta Tabela.

NOTA 2 Para tanques de armazenamento de nafta de coque deve-se utilizar o revestimento tipo III da PETROBRAS N-2912, e o revestimento deve abranger todo o interior.

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4.1.2 Esquemas de Revestimento Orgânico Anticorrosivo para Área Interna de Tanques 4.1.2.1 PETROBRAS N-2912 (Tipo II) Este revestimento deve ser aplicado em passagens cruzadas em demão única de 450 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 A aplicação pode ser executada sobre superfícies apresentando “flash rust” leve. NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 4.1.2.2 PETROBRAS N-2912 (Tipo III) 4.1.2.2.1 Para tanques de refinaria o revestimento deve ser aplicado em demão única de 500 µm, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. 4.1.2.2.2 Para tanques de terminais o revestimento deve ser aplicado em 2 demãos de 400 µm cada, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. O intervalo entre demãos deve ser definido de acordo com recomendação do fabricante. NOTA 1 O revestimento pode ser aplicado em demão única de 800 µm, obrigatoriamente por meio

de pistola sem ar, desde que recomendado pelo fabricante da tinta. [Prática Recomendada]

NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137.

4.2 Revestimento Externo de Tanque 4.2.1 No piso dos anéis de contraventamento para todas as condições específicas, exceto a condição 4 que deve ser repetido o esquema de pintura utilizado no revestimento externo do tanque, aplicar o seguinte esquema de pintura:

a) preparo da superfície: jateamento abrasivo ao metal quase branco grau Sa 2 1/2, conforme a PETROBRAS N-9;

b) tinta de fundo: aplicar 1 demão de tinta epóxi - fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar, com espessura de película seca de 150 μm;

c) tinta intermediária: desde seca ao toque até 16 horas após a aplicação da tinta de fundo, aplicar 1 demão de tinta epóxi poliamida de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2628, por meio de pistola sem ar com espessura mínima de película seca de 150 μm;

d) tinta de acabamento: desde seca ao toque até 16 horas após a aplicação da tinta intermediária, aplicar 1 demão da tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por meio de pistola convencional ou pistola sem ar.

NOTA Nas áreas restantes do anel de contraventamento, aplicar o mesmo esquema de pintura

utilizado no revestimento externo do tanque.

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4.2.2 Nos tanques de teto fixo que armazenam produtos escuros, deve ser pintada no costado uma faixa vertical na cor preta (código 0010), conforme a PETROBRAS N-1219. A linha de centro da faixa deve estar no mesmo plano do eixo da boca de coleta de amostra do produto. A largura da faixa deve ser 1/10 da altura do costado do tanque, tendo um valor mínimo igual ao diâmetro da boca de coleta de amostra. NOTA Caso o valor da largura de faixa descrita no 4.2.2 seja menor que o diâmetro da boca de

coleta da amostra, adotar para a largura o valor do diâmetro da boca de coleta da amostra. 4.2.3 Revestimento Externo de Costado 4.2.3.1 Condição 1 Tanques sem isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre e/ou vapores de solventes. Temperatura: da ambiente até 80 °C. 4.2.3.1.1 Tinta de Fundo Aplicar 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de seca ao toque até 16 horas. NOTA Como alternativa aplicar 1 demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 horas e, no máximo, 120 horas.

4.2.3.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar 1 demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional. No rodapé e nas faixas de identificação promocional aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 70 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional. 4.2.3.2 Condição 2 Tanques com isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura ambiente até 80 °C. Aplicar demão única de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. NOTA Como alternativa aplicar 1 demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680, com espessura de 100 μm. 4.2.3.3 Condição 3 Tanques com isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperaturas acima de 80 °C até 150 °C.

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Aplicar 1 demão de tinta epóxi “novolac”, conforme a PETROBRAS N-2912, Tipo II, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 250 μm. 4.2.3.4 Condição 4 Tanques sem isolamento térmico. Tanques situados na orla marítima. Temperatura: da ambiente até 60 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas, ou em áreas onde ocorrem

predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina).

4.2.3.4.1 Tinta de Fundo Aplicar 1 demão de tinta de zinco etil-silicato, conforme especificada na PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 μm. Após mínimo de 30 horas e máximo de 48 horas, aplicar a tinta intermediária. 4.2.3.4.2 Tinta Intermediária Aplicar 1 demão de tinta epóxi-óxido de ferro, conforme especificada na PETROBRAS N-1202, por meio de rolo, pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 30 μm. O intervalo de aplicação entre a tinta intermediária e a tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 horas e, no máximo, 72 horas. 4.2.3.4.3 Tinta de Acabamento Aplicar 1 demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 4.2.4 Revestimento Externo de Teto 4.2.4.1 Tinta de Fundo Aplicar 1 demão de tinta epóxi “novolac”, tipo II, conforme especificada na PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 300 μm. 4.2.4.2 Tinta de Acabamento Aplicar 1 demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 50 μm. 4.3 Revestimento de Esferas, Cilindros para Armazenamento e Vasos de Pressão 4.3.1 Revestimento Interno 4.3.1.1 Condição 5 Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: até 80 ºC.

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Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 400 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA 1 Como alternativa aplicar 2 demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 200 μm por demão. O intervalo para aplicação da 2a demão deve ser de seca ao toque até 120 horas.

NOTA 2 A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. NOTA 3 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. NOTA 4 Esferas para armazenamento de amônia, não devem ser revestidas internamente. 4.3.1.2 Condição 6 Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: acima de 80 ºC até 150 °C. Aplicar demão única com espessura mínina de película seca de 400 µm do revestimento tipo III especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar, exceto para produtos aplicados por espátula. NOTA 1 A aplicação deve ser executada sobre superfícies até “flash rust” leve. NOTA 2 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de

descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e N-2137. NOTA 3 Para condições de temperatura de operação acima de 150 °C deve ser avaliada a utilização

de alternativas existentes no mercado. 4.3.2 Revestimento Externo 4.3.2.1 Condição 7 Equipamentos sem isolamento térmico. Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre e/ou vapores de solventes. Temperatura: da ambiente até 80 °C. 4.3.2.1.1 Tinta de Fundo Aplicar 1 demão de tinta epóxi - fosfato de zinco de alta espessura, conforme especificada na PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 120 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, seca ao toque e, no máximo, 16 horas. NOTA Como alternativa aplicar 1 demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies

molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 horas e, no máximo, 120 horas.

4.3.2.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar 1 demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de película seca de 50 μm, aplicada por pistola sem ar ou pistola convencional.

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4.3.2.2 Condição 8 Equipamentos sem isolamento térmico, situadas na orla marítima e com temperatura de operação da ambiente até 80 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas, localizadas até 500 m da praia ou nas

áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina).

4.3.2.2.1 Tinta de Fundo Aplicar 1 demão de tinta de zinco etil-silicato, conforme especificada na PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 μm. Após intervalo mínimo para repintura de 30 horas e máximo de 48 horas, aplicar a tinta intermediária. 4.3.2.2.2 Tinta Intermediária Aplicar 1 demão de tinta epóxi-óxido de ferro, conforme especificada na PETROBRAS N-1202, por meio de rolo, pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 30 μm; O intervalo de aplicação entre a tinta intermediária e a tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 horas e, no máximo, 72 horas. 4.3.2.2.3 Tinta de Acabamento Aplicar 1 demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de pistola convencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 50 μm.

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GRUPO DE TRABALHO - GT-14-31

Membros

Nome Lotação Telefone Chave

André Koebsch ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 819-3014 CSMR

Carlos Alexandre Martins da Silva TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/INTEG/DUTOS 811-9245 CAL3

Carlos Augusto dos Reis Correia TRANSPETRO/DTM/TM/TLOG/TEC/OD 811-7627 FPB6

Erik Barbosa Nunes ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EDUT 819-3015 UP82

Fernando Gonçalves Enes TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/STSE/INSP 813-6754 TGI4

Francisco Otávio Pereira da Silva ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6715 ED4F

Joaquim Pereira Quintela (Coordenador)

CENPES/PDP/TMEC 812-6502 BW20

José Antônio Lima Viana RPCC/MIIE 836-5692 QNF3

Luiz Carlos Baptista do Lago ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3081 ELZQ

Pedro Paulo Barbosa Leite ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3071 ED9M

Victor Solymossy CENPES/PDP/TMEC 812-6556 BECM

Wagner Pinto Cardoso AB-RE/ES/TEE 814-7790 ED17

Secretário Técnico

Marina Hitomi Ishizaki ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3066 E2HP