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i
O boto-cinza (Sotalia guianensis) como sentinela da sade dos ambientes
costeiros: estudo das concentraes de mercrio no esturio Amaznico e
costa norte do Rio de Janeiro
por
Jailson Fulgencio de Moura
Dissertao apresentada com vistas obteno do ttulo de Mestre em Cincias
na rea de Sade Pblica e Meio Ambiente.
Orientador Principal: Prof. Dr. Salvatore Siciliano
Segunda Orientadora: Prof. Dr. Sandra de Souza Hacon
Rio de Janeiro, fevereiro de 2009
ii
Esta dissertao, intitulada
O boto-cinza (Sotalia guianensis) como sentinela da sade dos
ambientes costeiros: estudo das concentraes de mercrio no esturio
Amaznico e costa norte do Rio de Janeiro
apresentada por
Jailson Fulgencio de Moura
foi avaliada pela Banca Examinadora composta pelos seguintes membros:
Prof. Dr. Reinaldo Calixto de Campos
Prof. Dr. Paulo Rubens Guimares Barrocas
Prof. Dr. Salvatore Siciliano Orientador
Dissertao defendida e aprovada em 02 de fevereiro de 2009.
iii
FIOCRUZ - Fundao Oswaldo Cruz
ENSP - Escola Nacional de Sade Pblica
Mestrado em Sade Pblica e Meio Ambiente
Subrea: Gesto de Problemas Ambientais e Promoo de Sade
O boto-cinza (Sotalia guianensis) como sentinela da sade dos ambientes costeiros: estudo das concentraes de mercrio no esturio Amaznico e costa norte do Rio de
Janeiro
Aluno: Jailson Fulgencio de Moura Orientador Principal: Dr. Salvatore Siciliano
Segundo Orientador: Dra. Sandra Hacon
iv
Catalogao na fonte Instituto de Comunicao e Informao Cientfica e Tecnolgica Biblioteca de Sade Pblica
M929 Moura, Jailson Fulgencio de
O boto-cinza (Sotalia guianensis) como sentinela da sade dos ambientes costeiros: estudo das concentraes de mercrio no esturio Amaznico e costa norte do Rio de Janeiro. / Jailson Fulgencio de Moura. Rio de Janeiro: s.n., 2009.
ix, 124 f., il., tab., graf., mapas
Orientador: Siciliano, Salvatore Hacon, Sandra de Souza
Dissertao (Mestrado) - Escola Nacional de Sade Pblica Sergio Arouca, Rio de Janeiro, 2009
1. Golfinhos. 2. Poluentes. 3. Mercrio-toxicidade. 4. Sade
Ambiental. 5. Indicadores Ambientais. 6. Ambiente Marinho. 7. Oceano Atlntico. I. Ttulo.
CDD - 22.ed. 363.7
v
Primeiramente dedico esta obra a Deus por ter
me dado a oportunidade de concluir mais esta
etapa importante da minha vida. Dedico
tambm este trabalho aos meus pais, aos meus
irmos, a meus sogros, ao meu amigo e
orientador, a minha linda esposa e ao meu
beb lindo do papai que nascer neste ano.
Seja bem-vindo meu filho(a).
vi
AGRADECIMENTOS
A todos os amigos que fiz durante o desenvolvimento do curso de mestrado. Que tenham um
futuro brilhante em todos os aspectos da vida;
A todas as pessoas que depositaram tempo e pacincia para me apoiar em meu projeto:
Falando em tempo e pacincia, penso logo em minha esposa Anne M. L. S. F. de Moura.
Gostaria de lhe agradecer pelo apoio, afeto e confiana que tem depositado em mim;
Ao meu amigo e orientador, Salvatore Siciliano, que tem sido meu companheiro durante todos
os anos de pesquisa juntos. Sua calma e inteligncia foram aspectos fundamentais para o
desenvolvimento deste trabalho;
Aos meus sogros, Klaus e Irmhild, que me aconselharam a cursar esta ps-graduao enquanto
restavam dvidas. Por este motivo no poderia esquecer de agradecer ao meu concunhado
Ingo e minha cunhada Wiebke;
A professora Sandra Hacon pelo seu apoio, conversas e sugestes importantes;
Ao Clber Nascimento do Carmo e ao Dennys Mouro pelas aulas de estatstica. Serei
eternamente grato;
Ao meu amigo derson Rodrigues pelas aventuras de campo que geraram dados para a
presente pesquisa;
Um agradecimento especial a minha eterna amiga Claudia M. V. Ruiz pelo companheirismo
demonstrado durante todas as etapas desta pesquisa;
vii
A toda a equipe prvia do GEMM-Lagos pela aquisio de dados para esta pesquisa e tambm
a equipe atual: Thais, Felipe, Martha, Luciano, Bruna, Vincius, Brbara, derson, Victor,
Estfane, Davi e Andr;
Ao professor doutor Reinaldo Calixto de Campos por ter aberto as portas de seu laboratrio de
absoro atmica (PUC RIO) para a anlise de Hg presente neste trabalho. Desta forma,
venho tambm agradecer a pacincia e a ajuda que Rodrigo Araujo Gonalves e William Luiz
Fernandez me deram durante a etapa laboratorial;
A minha amiga Neusa Renata Emin Lima pelo companheirismo durante esta pesquisa ou fora
dela, assim como por ter cedido as amostras do Amap para a realizao desta dissertao de
mestrado. Agradeo tambm ao tcnico que de forma herica se empenhou na coleta de
amostras no Amap;
A todos os professores do Programa de Ps-graduao em Sade Pblica e Meio Ambiente da
Escola Nacional de Sade Pblica /FIOCRUZ pela fora e sugestes que me deram durante o
curso de mestrado. Em especial para a Rosalina e Sergio Koifman;
A todos os funcionrios da ENSP que durante todo o tempo que estive no prdio da instituio
proporcionaram respeito e amizade.
Um agradecimento especial a minha amiga Estfane por ter gentilmente realisado uma
excelente reviso deste trabalho.
Ao meu pai Roberto F. de Moura, a minha me Pedrina M. F. de Moura e aos meus ilustres
irmos Jaymison F. de Moura e Jonis F. de Moura. Agradeo a estes meus familiares pelo
incentivo, confiana e companheirismo que tem tido comigo durante todos os dias de minha
vida e que tem sido importante para todos os momentos de minha vida. Muito Obrigado!
viii
"Bom mesmo ir luta com
determinao, abraar a vida e viver com
paixo, perder com classe e vencer com
ousadia, pois o triunfo pertence a quem
mais se atreve. E a vida muito para
ser insignificante."
Charles Spencer Chaplin
i
SUMRIO Sumrio ............................................................................................................................................. i
Lista de Figuras ............................................................................................................................. iii
Lista de Tabelas ............................................................................................................................. vi
Lista de Abreviaes, Siglas e Smbolos ................................................................................... vii
Abstract......................................................................................................................................... viii
Resumo ............................................................................................................................................ ix
1. Captulo 1 .................................................................................................................................... 1
1.1. Introduo .................................................................................................................................. 1
1.1.1. A Sade dos Oceanos ............................................................................................................ 1
1.1.2. Os Mamferos Marinhos como Sentinelas da Sade dos Oceanos ..................................... 4
1.1.3. Impactos Antropognicos, Mamferos Marinhos e a Sade do Ecossistema Marinho .... 7
1.1.4. Contaminao Qumica e os Mamferos Marinhos ........................................................... 11
1.1.4.1. Organoclorados ................................................................................................................. 11
1.1.4.1. Metais Pesados .................................................................................................................. 13
1.2. Descrio da Pesquisa............................................................................................................. 20
1.3. Perguntas da Pesquisa ............................................................................................................. 21
1.4. Justificativas ............................................................................................................................ 22
1.5. Objetivos.................................................................................................................................. 23
1.5.1. Objetivo Geral ...................................................................................................................... 23
1.5.2. Objetivos Especficos .......................................................................................................... 23
2. Captulo 2 .................................................................................................................................. 24
2.1. O boto-cinza (Sotalia guianensis, Van Bnden 1864) como espcie sentinela da sade dos ecossistemas costeiros ............................................................................................................. 24
2.1.1. Introduo............................................................................................................................. 24
2.1.2. Metodologia ......................................................................................................................... 26
2.1.3. O Boto-cinza como Espcie Sentinela ..........................................