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OBSERVATÓRIO DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE ESTAÇÃO CETREDE / UFC / UECE

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ

DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES DE SAÚDE DE NÍVEL SUPERIOR E TÉCNICO DO

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NA MACRORREGIÃO

DO CARIRI / CEARÁ

RELATÓRIO FINAL

FORTALEZA 2006

DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES DE SAÚDE DE NÍVEL SUPERIOR E TÉCNICO DO SISTEMA ÚNICO

DE SAÚDE NA MACRORREGIÃO DO CARIRI / CEARÁ

COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL Observatório de Recursos Humanos em Saúde

Estação CETREDE / UFC / UECE

Secretaria da Saúde do Estado do Ceará

Equipe de Elaboração Paulo César Almeida (Coordenador)

Ismênia Maria Barretos Ramos

Maria Imaculada Ferreira da Fonseca

Samya Coutinho de Oliveira

Vera Maria Câmara Coelho

EQUIPE DE APOIO MICRORREGIONAL

José Leiva Cabral (Crato)

Maria Adriane Couto F. Nogueira (Juazeiro do Norte)

Sayonara Moura de Oliveira Cidade (Brejo Santo)

EQUIPE DE INFORMÁTICA Mário Jorge Duarte Albuquerque

Rosana Karine Costa Marques

PROJETO 1 – A PARTICIPAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE

NO DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS NA MACRORREGIÃO

DO CARIRI – CE.

Resumo:

A gestão do Trabalho e da Educação na Saúde representa um desafio

para implementação dos princípios do SUS visto que os trabalhadores do setor

saúde constituem a base para a viabilização das ações e serviços de saúde

disponíveis para a população. Para o estabelecimento de Políticas de

Recursos Humanos para o SUS é indispensável o conhecimento prévio da

situação destes no âmbito estadual, como preconiza a NOB/RH SUS. Nesse

sentido, o estudo busca preencher uma lacuna de informações sobre os

trabalhadores do SUS Ceará. O objetivo geral da pesquisa é realizar

diagnóstico da situação dos trabalhadores de saúde de nível superior e técnico

do SUS na macrorregião do Cariri e tem como objetivos

Específicos: levantar a quantidade dos trabalhadores de saúde de nível

superior e técnico, por cargo, da administração direta e indireta, cedidos de

outras esferas de gestão e terceirizados da macrorregião do Cariri; - identificar

a distribuição dos trabalhadores de saúde de nível superior e técnico do SUS

da macrorregião do Cariri por local de lotação, base territorial, tipos de ações e

serviços e nível de atenção no qual atuam; - relacionar as categorias

profissionais e respectivas qualificações, que compõem o quadro de

trabalhadores de saúde de nível superior e técnico do SUS da macrorregião do

Cariri; - conhecer a situação de vencimentos ou salários pagos aos

trabalhadores de nível superior e técnico do SUS por categoria profissional,

grupo ocupacional, cargos e funções que ocupam, vantagens e desvantagens

e modalidades de vínculo empregatício na macrorregião do Cariri; - realizar a

análise da situação dos profissionais de nível superior e técnico de saúde do

SUS da macrorregiãodo Cariri em relação ao perfil de oferta de serviços

definidos no Plano Diretor de Regionalização (PDR) bem como, em relação

aos parâmetros de cobertura. A abordagem utilizada é essencialmente

quantitativa e o instrumento de obtenção de dados é um questionário

estruturado. Os pesquisadores de campo serão técnicos que atuam nas

microrregionais e secretarias municipais de saúde previamente selecionados e

treinados. O estudo abrangerá apenas uma macrorregião como testagem da

metodologia, podendo ser ampliado posteriormente para as demais.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................4

RESUMO...................................................................................................................................6

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................7

2 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS.........................................................................8

� O INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ...........................................................................8

� ESTRATÉGIAS ADOTADAS PARA O TRABALHO DE CAMPO...................................................9

� ANÁLISE DOS RESULTADOS...............................................................................................9

3 PRINCIPAIS RESULTADOS DA PESQUISA................................................................10

� PERFIL DOS TRABALHADORES DE SAÚDE ........................................................................10

� FORMAÇÃO TÉCNICO – CIENTÍFICA DOS TRABALHADORES DE SAÚDE ............................12

� INSERÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO MERCADO TRABALHO ..............................15

� ÁREA DE ATUAÇÃO .........................................................................................................17

� CARGA HORÁRIA E RENDA..............................................................................................20

� LOCAL DE RESIDÊNCIA....................................................................................................22

� MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DO TRABALHO PRINCIPAL ..........................................23

� DISPONIBILIDADE DE MÉDICOS ESPECIALISTAS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE DE APOIO

MICRO E MACRORREGIONAL..................................................................................................24

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................25

ANEXOS .................................................................................................................................28

ÍNDICES DE MAPAS ..........................................................................................................29

FORMULÁRIO ....................................................................................................................34

ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................37

ÍNDICE DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PROFISSIONAIS ....38

4

APRESENTAÇÃO

Elaborar um diagnóstico da situação dos recursos humanos é uma das atribuições

dos gestores do SUS nas três esferas de governo, segundo a Norma Operacional Básica/

Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde (NOB/ RH-SUS-2003).

Nesse sentido, a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA/CE), através da

Coordenação de Políticas de Saúde (COPOS) e do Núcleo de Desenvolvimento de Políticas

de Recursos Humanos (NUPRH), selecionou este estudo como prioritário, visando a obter

dados que possam melhorar a capacidade de formular políticas e aperfeiçoar aquelas já

existentes como a da regionalização da saúde, para a melhoria da qualidade dos serviços de

saúde e o fortalecimento do SUS.

A pesquisa foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores da SES/Ceará e da

Universidade Estadual do Ceará (UECE), em parceria com o Observatório de Recursos

Humanos da UFC e financiado pelo MS/OPAS durante ano de 2005, objetivando elaborar um

diagnóstico da situação dos recursos humanos do SUS/Ceará, contemplando aspectos

relativos a quantidade, distribuição por ação, serviços , nível de atenção e base territorial,

categorias profissionais e especialidades e por situação empregatícia.

Teve como objetivo também analisar situação dos recursos humanos existentes

com aquela necessária para implementação plena do Plano Diretor de Regionalização da

Saúde - PDR do Estado do Ceará.

Inicialmente, o estudo abrangeu toda a Macrorregião do Cariri, a qual integra 29

municípios, ficando as outras duas Macrorregiões, de Sobral e Fortaleza, para estudos

posteriores.

Considerando que, para o PDR, os profissionais prioritários eram aqueles de nível

superior e técnico de área da saúde, aplicamos 1.031 questionários com os profissionais de

nível superior e 1.131 com os profissionais de nível técnico, que atuam na macrorregião em

estudo.

O instrumento da coleta de dados continha perguntas fechadas e foi aplicado por

pesquisadores de campo da própria região de estudo, tendo sido estes selecionados e

treinados.

5

O índice de questionários aplicados com os profissionais foi de 100%, o que

possibilitou a obtenção de dados significativos sobre a situação dos recursos humanos do SUS

na macrorregião do Cariri - Ceará.

Vale ressaltar que o êxito da pesquisa resultou do esforço conjunto dos

pesquisadores da SESA/Ceará, dos gerentes das microrregiões de saúde de Juazeiro do Norte,

Crato e Brejo Santo, dos pesquisadores de campo e do apoio institucional, da SESA, do

Observatório de RH da Estação CETREDE/UFC e do MS/OPAS.

6

RESUMO

Esse é um estudo avaliativo na área de recursos humanos da saúde. A idéia de analisar essa

temática ocorreu pela insuficiência de informações sobre os profissionais de saúde do SUS –

Ceará, indispensáveis para organização e implantação do Plano Diretor de Regionalização –

PDR e viabilização dos projetos e ações de saúde prestados à população. O objetivo foi

realizar um diagnóstico da situação dos trabalhadores de saúde de nível superior e técnico do

SUS na Macrorregião do Cariri – Ceará e contemplando aspectos relativos a: quantidade;

distribuição por local de lotação, nível de atenção e área de atuação, nível de especialização e

situação empregatícia. Metodologia: o estudo foi realizado na Macrorregião do Cariri do

Ceará, em todos os 29 municípios, envolvendo todos os 2.162 trabalhadores, sendo 1.031 de

nível superior e 1.131 de nível técnico. Foi aplicado um questionário estruturado, contendo

dados de identificação, formação técnico-científica e de pós-graduação, inserção no mercado

de trabalho e atuação profissional. Resultados: as mulheres representam a grande maioria

(70,8%) dos entrevistados; 76,8% destes tinham idade abaixo de 45 anos, apenas 25,5% dos

profissionais de nível superior residem nos municípios onde atuam; dentre os de nível

superior, 53,7% têm até 10 anos de formado, 565 tem especialização e apenas 16 portam

diploma de mestrado. Dos 308 médicos, somente 30,8% fizeram residência, sendo que as

mais freqüentes foram: Pediatria (25%), Gineco-Obstetrícia (19%) e Clínica Médica, com

7,7%. As principais instituições com as quais os profissionais mantêm vínculo do emprego

principal são públicas (62,4%). Constatou-se que apenas 23% possuem mais de um vínculo

empregatício, em funções ocupadas por médicos e enfermeiros. A carga horária relativa a

todos os empregos dos profissionais de nível superior é de 38 horas semanais e do técnico é

de 40 horas. Somente 14,8% são concursados. Em relação à atuação profissional, 86,8%

atuam somente na assistência. A remuneração média total dos profissionais de nível superior é

de R$ 2.757,17, sendo a do médico o valor mais alto R4 4.586,42 e do nível médio é de R$

416,32. Conclusões: concluímos que o perfil dos profissionais que atuam nos serviços de

saúde da Macrorregião do Cariri não asseguram a implantação plena do modelo de

reorganização da atenção primária, secundária e terciária.

7

1 INTRODUÇÃO

No desenvolvimento dos serviços da saúde, é sabido que os recursos humanos têm

um papel preponderante, daí a necessidade de recolocar a importância e valorização dos

profissionais na reorganização das ações e serviços de saúde e na implantação de modelos

assistenciais, na busca de assegurar a cobertura universal e equânime.

Faz-se necessária, também, a definição de mecanismos e instrumentos mais

adequados para a gestão e regulação do trabalho na saúde.

A descentralização da saúde, com a garantia de extensão de cobertura e a

qualidade de atenção prestada, requer sincronia com a política de recursos humanos que

garanta a “desprecarização” profissional e a educação permanente em saúde.

Para a formulação de políticas de recursos humanos, é imprescindível conhecer a

situação de forma aprofundada. Trabalhamos com a hipótese de que exista grande número de

profissionais precarizados com múltiplos vínculos, deficiência de especialistas na atenção

secundária e terciária, para os hospitais de referência, e baixo índice de profissionais em

Saúde da Família.

Os dados aqui apresentados resultam da pesquisa realizada na Macrorregião do

Cariri – Ceará, envolvendo 29 municípios, e que teve como objetivo obter um diagnóstico

situacional dos trabalhadores de saúde de nível superior e técnico, abrangendo aspectos

relativos a quantidade, distribuição, nível de especialização e situação empregatícia.

O capítulo segundo, logo após esta Introdução (primeiro), trata das considerações

metodológicas e o terceiro apresenta os dados sobre o perfil dos trabalhadores, a formação

técnico-científica e de pós-graduação e a inserção no mercado de trabalho.

A pesquisa constitui, portanto, um instrumento valioso de diagnóstico, fornecendo

subsídios para a adequada formulação de políticas de recursos humanos para o SUS Estadual.

8

2 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS

Para a identificação do número de profissionais de nível superior e técnico por

microrregião, município e unidade, foi utilizado o Cadastro Nacional de Estabelecimento de

Saúde (CNES) e para identificação de dados referentes aos serviços prestados pelas unidades

foi usada a Programação Pactuada Integrada (PPI). A partir destes dados, calculamos o

número de questionários a serem aplicados em cada município e em cada unidade da

Macrorregião do Cariri, sendo um total de 1.031 profissionais de nível superior e 1.131 de

nível técnico.

Em relação ao retorno dos questionários, foram devolvidos 100%, sendo 1.031 de

profissionais de nível superior e 1.131 de nível técnico.

• O Instrumento de Coleta de Dados Para realização da pesquisa, foi elaborado um questionário específico (em anexo)

contendo 27 questões fechadas, divididas em seis blocos.

1. Identificação do profissional – código, idade, sexo, município de residência.

2. Formação técnico–científica – escolaridade, natureza da instituição

formadora, graduação, tempo de graduado.

3. Pós-graduação (nível superior) – habilitação, especialização, residência,

mestrado, doutorado, pós-doutorado.

4. Inserção no mercado de trabalho – instituição com a qual mantém vínculo,

situação de lotação.

5. Local de trabalho – código, tipo, setor, modalidade de contratação.

6. Atuação profissional – área de atuação profissional, especificação da área na

gestão, especificação da área na assistência, especificação da área de ensino.

A reprodução dos questionários foi de responsabilidade do Observatório de

Recursos Humanos e respondeu pela distribuição foi a equipe de pesquisadores, contanto com

o apoio operacional das gerências microrregionais, da SESA – Ceará.

9

• Estratégias adotadas para o trabalho de campo Considerando a abrangência e a importância da pesquisa, foram adotadas as

seguintes estratégias:

divulgação da pesquisa em seminários microrregionais com participação dos

gestores de saúde dos municípios envolvidos.

Divulgação no Pólo de Educação Permanente em Saúde do Crato.

Envio de ofícios para os gerentes microrregionais e secretários municipais,

apresentando os objetivos da pesquisa e solicitando apoio e autorização para

sua realização.

Mobilização, seleção e treinamento dos pesquisadores de campo.

Participaram do trabalho 51 pesquisadores de campo, selecionados pelos gerentes

das Microrregiões de Saúde do Crato, Juazeiro do Norte e Brejo Santo, a partir de um perfil

preestabelecido pela equipe de pesquisadores. Cada pesquisador de campo aplicou de 50 a 60

questionários.

A Macrorregião foi dividida em quatro áreas de responsabilidade operacional, nas

quais cada um dos pesquisadores auxiliares realizou oficinas de sensibilização para os

gestores municipais, o treinamento dos pesquisadores de campo, a distribuição, coleta e

ordenação dos formulários, acompanhamento e revisão final dos formulários.

• Análise dos Resultados Os resultados foram analisados descritivamente, com tabelas. Foram calculadas as

médias e desvios-padrão para as variáveis idade, tempo de formado, renda e carga horária,

segundo a escolaridade dos profissionais. Fez – se o cruzamento da variável categoria

profissional, segundo a instituição formadora, tempo de formado e realização de pós –

graduação.

10

3 PRINCIPAIS RESULTADOS DA PESQUISA

Como já se adiantou, o presente estudo teve como objetivo realizar um

diagnóstico da situação dos trabalhadores de saúde de nível superior e técnico do SUS na

Macrorregião do Cariri, que compreende as Microrregiões do Crato, Juazeiro do Norte e

Brejo Santo.

Este capítulo apresenta os resultados da pesquisa obtidos de entrevistas realizadas

com 2.162 trabalhadores de saúde lotados nos serviços de saúde que integram os sistemas

municipais dos 29 municípios da Macrorregião do Cariri.

• Perfil dos Trabalhadores de Saúde Nos sistemas municipais de saúde, foram identificados 1.031 profissionais da área

da saúde de nível superior e 1.131 de nível técnico, representando 47,8 % e 52,2%

respectivamente, do total de trabalhadores de saúde da Macrorregião estudada (tabela 1).

A grande maioria destes trabalhadores (70,8%) é do sexo feminino, apenas 29,2%

é do sexo masculino. Este resultado modifica-se significativamente quando se analisa por

nível de escolaridade. No nível superior, o profissional do sexo masculino se eleva para

41,9% e do feminino fica em 58,1%. No nível técnico, os profissionais do sexo masculino se

reduzem para 17,7% e do sexo feminino se elevam para 82,3%. Este grande percentual de

profissionais de saúde do sexo feminino é decorrente do fato de que os profissionais auxiliar e

técnico de Enfermagem são predominantemente do sexo feminino.

A idade dos profissionais é uma variável importante para definição das políticas

da gestão de trabalho e de educação permanente em saúde. Dos 2.162 trabalhadores de saúde

lotados em unidades de saúde da Macrorregião do Cariri, 1.660 (76,8%) têm menos de 45

anos e 502 (23,2%) têm idade igual ou maior do que 45 anos. O trabalhador de nível técnico

com idade inferior a 45 anos é de 81,8% e do nível superior é de 71,3%. O maior percentual

de profissionais de nível superior (30,8%) se encontra com idade entre 27 e 34 anos, e de

nível técnico (33,9%) entre 35 a 44 anos.

11

Tabela 1 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo idade, nível de

escolaridade e sexo. Macrorregião do Cariri, 2005

Variáveis Superior Técnico Total 1. Idade N.º % N.º % N.º %

18-26 137 13,3 174 15,4 311 14,4 27-34 318 30,8 368 32,5 686 31,7 35-44 280 27,2 383 33,9 663 30,7 45-54 209 20,3 184 16,3 393 18,2 56-77 87 8,4 22 1,9 109 5,0

TOTAL 1031 100,0 1131 100,0 2162 100,0 2. Sexo

Masculino 432 41,9 200 17,7 632 29,2 Feminino 599 58,1 931 82,3 1530 70,8 TOTAL 1031 100,0 1131 100,0 2162 100,0

O maior contingente de trabalhadores da saúde de nível superior é formado por

enfermeiros (322), médicos (308) e dentistas (155), representando 31,1%, 29,8% e 15,0%,

respectivamente. Os profissionais farmacêuticos (89), fisioterapeutas (50), assistentes social

(19) e psicólogos (19) representam 17,1%, e os outros profissionais (69) representam apenas

7% dos 1.031 profissionais de nível superior da Macrorregião do Cariri, como se observa na

tabela 2.

Dos 1.131 profissionais de nível técnico, 636 são auxiliares de enfermagem

(56,1%), 431 técnicos de enfermagem (38,2%), 27 técnicos de radiologia (2,4%), 11 técnicos

de patologia clínica (1,0 %) e apenas 2,3% se referem aos outros profissionais.

12

Tabela 2 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo categoria profissional e

nível de escolaridade. Macrorregião do Cariri, 2005

Formação Quantidade % Nível Superior 1.031 100,0 Médico 308 29,8 Enfermeiro 323 31,1 Dentista 154 15,0 Farmacêutico 89 8,6 Fisioterapeuta 50 4,9 Psicólogo 19 1,8 Assistente Social 19 1,8 Outros 69 7,0 Nível Técnico 1.131 100,0 Auxiliar de Enfermagem 636 56,1 Técnico de Enfermagem 431 38,2 Técnico de Radiologia 27 2,4 Técnico de Patologia Clínica 11 1,0 Outros 26 2,3

• Formação Técnico – Científica dos Trabalhadores de Saúde O tempo de formado dos profissionais de saúde foi organizado em cinco faixas:

menos de 1 ano, de 2 a 4 anos, de 5 a 10 anos, de 11 a 21 anos e de 22 a 54 anos. Constata-se

que 66,8% dos profissionais de saúde entrevistados concluíram o curso de graduação e de

formação há menos de 11 anos, e que o maior número de trabalhadores (651) tem um tempo

de formado entre cinco e dez anos, isto representa 30,1% do total.

Esta situação é bastante diferente, quando se analisa por categoria profissional.

32,8% dos médicos possuem mais de 20 anos de formados e 62,7% têm mais de 10 anos de

formados, apresentando uma participação menor, apenas em relação ao farmacêutico, que

apresenta 63,0% do seu contingente com um tempo de formado superior a 10 anos. Os

enfermeiros apresentam uma situação oposta à dos médicos e farmacêuticos, pois 73,7%

concluíram seus cursos de graduação há menos de 11 anos.

Os profissionais de nível técnico, auxiliares de enfermagem e técnicos de

enfermagem exibem comportamento semelhante ao enfermeiro, pois a grande maioria

concluiu o curso de formação há menos de 11 anos, 84,9% e 89,7% respectivamente. Este fato

13

é resultante da política de formação de pessoal técnico na área de enfermagem, incentivada e

financiada com de recursos federais do Programa PROFAE (tabela 3).

Tabela 3 – Distribuição do número de profissionais do SUS de maior freqüência, segundo

categoria profissional e tempo de formado. Macrorregião do Cariri, 2005

Tempo de Formato (ano de conclusão) Formação

< 1 2 - 4 5 -10 11 -21 22 - 54 Total Nível Superior N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Médico 17 5,5 36 11,7 62 20,1 92 29,9 101 32,8 308 100 Enfermeiro 50 15,5 95 29,4 93 28,8 55 17,0 30 9,3 323 100 Dentista 17 11,0 25 16,2 32 20,8 44 28,6 36 23,4 154 100 Farmacêutico 4 4,5 6 6,7 23 25,8 24 27,0 32 36,0 89 100 Fisioterapeuta 5 10,0 10 20,0 15 30,0 15 30,0 5 10,0 50 100 Psicólogo 0 0,0 5 26,3 7 36,8 6 31,6 1 5,3 19 100 Assistente Social 1 5,3 3 15,8 7 36,8 7 36,8 1 5,3 19 100 Nível Médio Aux. de Enfermagem 72 11,3 167 26,3 301 47,3 75 11,8 21 2,3 636 100 Tec. de Enfermagem 101 22,4 179 41,5 111 25,8 35 8,1 5 1,2 431 100

A formação dos trabalhadores de saúde, na grande maioria, ocorreu em

instituições públicas (67,5%). Este dado mostra que na área da saúde a formação dos recursos

humanos é uma responsabilidade, predominantemente, assumida pelas instituições estatais.

Os cursos de formação técnica têm 42,4% de participação das instituições privadas, o dobro

do percentual dos cursos de graduação (21,6%).

Foram formados por instituições de ensino localizadas no Ceará 1.447

profissionais (66,9%), 349 em Pernambuco (16,1%), 264 na Paraíba (12,2%) e 102 em outros

estados brasileiros (4,8%). Daí a grande movimentação de pessoal da saúde de nível superior

entre os municípios pesquisados e os Estados de Pernambuco e Paraíba, notadamente médico

e enfermeiro, o que resulta no aumento do número de pacientes atendidos fora do sistema

oficial de referência e contra-referência, conforme dados da tabela 4.

14

Tabela 4 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo categoria e instituição

formadora. Macrorregião do Cariri, 2005

Superior Técnico Total Instituição Formadora

N.º % N.º % N.º % Pública 808 78,4 651 57,6 1459 67,5 Privada 223 21,6 480 42,4 703 32,5

Estado da Instituição

Ceará 373 36,2 1074 95,0 1447 66,9 Pernambuco 344 33,4 5 0,4 349 16,1

Paraíba 264 12,2 Outros Estados 102 4,8

A qualificação dos recursos humanos na área da saúde é um atributo básico para

garantia da assistência de qualidade à população. Neste estudo, a qualificação é vista como

suporte necessário e fundamental para operacionalização do modelo de assistência

especializada nas micro e macrorregiões de saúde do Estado do Ceará. Dos 1.031

profissionais de saúde de nível superior, 565 (54,6%) possuem especialização e apenas 16

(1,6%) têm diploma de mestrado. Observa-se que mais de 50% dos profissionais, segundo a

categoria, são especialistas, 54,2% dos médicos, 62,9% dos enfermeiros, 51,0% dos dentistas.

A categoria de enfermagem conta com o maior número de especialistas (204) e a médica de

mestres (9). Dos 565 profissionais, 483 (85,5%) são especialistas na área da assistência à

saúde e 82 (14,5%) na área da gestão. Da área da assistência, 143 (25,3%) em saúde pública e

159 (28,1%) em saúde da família. A área de assistência especializada de saúde conta com 74

(13,1%) especialistas (tabela 5).

15

Tabela 5 – Distribuição dos profissionais de nível superior de maior freqüência, segundo

categoria profissional e pós – graduação. Macrorregião do Cariri, 2005

Especialização Residência Mestrado Categoria Quantidade

N.º % N.º % N.º % Dentista 154 79 51,0 - - 1 0,6

Enfermeiro 323 204 62,9 - - 4 1,2 Farmacêutico 89 60 67,4 - - 1 1,1

Médico 308 167 54,2 95 30,8 9 2,9 Psicólogo 19 14 73,7 - - - -

Assistente Social 19 10 52,6 - - 1 5,3 Fisioterapeuta 50 31 62,0 - - - -

Total 565 95 16 Observação: % em relação ao número de profissionais

Dos 308 médicos entrevistados, 95 possuem residência médica, o que representa

30,8%, e 162 (52,6%) realizaram cursos de especialização. Dos médicos que possuem

residência médica, 61 (64,2%) são de especialidades básicas, 32 (33,7%) da atenção

especializada e 2 (2,1%) na área da gestão. Na área da atenção especializada, a Macrorregião

conta com 32 profissionais médicos habilitados nas áreas de: Anestesiologia (4), Cardiologia

(2), Nefrologia (4), Neurocirurgia (2), Neurologia (1), Oftalmologia (2), Ortopedia (3),

Otorrinolaringologia (1), Pneumologia (2), Psiquiatria (3), Radiologia (1), Traumatologia (1),

Urologia (2), Cirurgia Oncológica (1), Cirurgia Pediátrica (1) e Cirurgia Vascular (2). Dos

médicos que possuem residência médica, a grande maioria (60,0%) concluiu o curso há mais

de 7 anos.

• Inserção dos Profissionais de Saúde no Mercado Trabalho Considerando que a pesquisa foi realizada em serviços de saúde vinculados ao

SUS, o mercado é 100% público. Os dados demonstram que a descentralização das ações e

serviços de saúde, diretriz política do SUS, é uma realidade, dado que as responsabilidades da

gestão de recursos humanos são assumidas, notadamente, pelos municípios.

16

Tabela 6 – Profissionais de saúde, segundo emprego e instituição contratante. Macrorregião

do Cariri, 2005

Emprego Instituição

1º % 2º % 3º % 4º % Municipal 1.349 62,4 114 36,4 20 58,8 1 33,3 Estadual 112 5,2 45 14,4 1 2,9 - Federal 23 1,1 9 2,9 - - - Particular 298 13,8 80 25,6 6 17,6 - Filantrópica 380 17,6 65 20,8 7 20,6 2 66,7 Total 2.163 100,0 315 100,0 34 100,0 3 100,0

Dos 2.162 profissionais de saúde que trabalham nos sistemas de saúde dos 29

municípios que formam a macrorregião do Cariri, 62,4%, em relação ao emprego principal,

estão vinculados aos governos municipais, vindo em seguida as instituições filantrópicas

(17,6%), particulares (13,8%), estaduais (5,2%) e federais (1,1%). O percentual de

trabalhadores com vínculo com o setor complementar do SUS é de 41,4%. Isto se justifica

pelo fato de a região contar com o grande número de estabelecimentos de saúde privados.

Quando se analisa o vínculo em relação ao segundo e quarto empregos, constata-

se que o número de profissionais com vínculo com o setor complementar chega a 46,4% e

66,7% respectivamente, percentual superior ao verificado na esfera municipal. No terceiro

emprego, a situação do vínculo é semelhante à do emprego principal.

Dos 1.031 profissionais de saúde de nível superior da Macrorregião, 238 (23,0%)

possuem mais de um vínculo empregatício. A maior parte destes profissionais possui vínculo

com os governos municipais e estadual (24,4%), vindo em seguida os que possuem vínculos

com os governos municipais e instituições privadas com fins lucrativos (22,7%) e com

instituições privadas sem fins lucrativos (21,0%).

O vínculo empregatício com instituições privadas com fins lucrativos e

instituições privadas sem fins lucrativos é de 18,1%. Esta situação decorre da inclusão no

SUS de grandes hospitais privados nesta região, tais como: São Vicente de Paulo e Santo

Antônio, em Barbalha, São Francisco, São Raimundo, Manuel de Abreu e Santa Tereza, no

Crato, Santo Inácio, em Juazeiro do Norte, e Hospital Geral, em Brejo Santo (tabela 7).

17

Tabela 7 – Distribuição do número de profissionais de nível superior que têm mais de um

vínculo, segundo instituição contratante. Macrorregião do Cariri, 2005

Mais de 1 vinculo Instituições

N.º % Estado/município 58 24,4 Mun/PRI C/Fins 54 22,7 Mun/PRI S/Fins 50 21,0

PRI/ C/Fins e PRI/ S/Fins 43 18,1 Duas outras 20 8,4 Três outras 13 5,5

Total 238 100,0

• Área de Atuação Dos 2.162 profissionais de saúde envolvidos nesta pesquisa, 1.877 trabalham

apenas na área da assistência, o que representa 86,8%, na gestão 166 (7,7%) e no ensino um

profissional. Foram identificados 129 profissionais que atuam em mais de uma área,

representando em torno de 6% deste contingente.

Tabela 8 – Distribuição do número de profissionais por área de atuação profissional .

Macrorregião do Cariri, 2005

Área de Atuação Quantidade % Assistência 1.877 86,8 Ensino 1 ,0 Gestão 166 7,7 Assistência/Ensino 51 2,4 Assistência/Gestão 53 2,5 Ensino/Gestão 3 ,1 Assistência/Ensino/Gestão 11 0,5

Total 2.162 100,0

A atuação profissional por nível de assistência é um dado relevante deste estudo.

Como 23% dos profissionais de saúde de nível superior possuem mais de um emprego, há

uma participação do mesmo profissional na execução de serviços de atenção primária e de

atenção especializada. Deste modo, responderam que trabalham em serviços de saúde 1.992

profissionais, sendo 984 em serviços básicos, o que representa 49,4% do total dos

18

profissionais; 625 (31,4%) em serviços especializados de média complexidade; e 240 (12,0%)

em serviços especializados de alta complexidade. Foram identificados 144 profissionais que

atuam em mais de uma área da assistência, significando 7,2% do total de profissionais que

atuam tanto em serviços da atenção básica como em serviços especializados integrantes do

SUS nesta Macrorregião de Saúde (tabela 9).

Tabela 9 –– Distribuição do número de profissionais por nível de assistência. Macrorregião

do Cariri, 2005

Nível de Assistência Quantidade % Atenção Básica - AB 984 49,4 Média Complexidade - MC 625 31,4 Alta Complexidade – AC 240 12,0 AB/MC 96 4,8 AB/AC 17 ,9 MC/AC 22 1,1 AB/MC/AC 9 ,5

Total 1993 100,0

Na gestão do SUS, trabalham 233 profissionais de saúde, sendo 29 (12,5%) no

setor de Epidemiologia, 23 (9,9%) de Vigilância Sanitária, 18 (7,7%) de Assistência

Farmacêutica, 15 (6,4%) na Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria, 125 (53,6%) em

outras áreas da gestão e 23 (9,9%) atuam em mais de uma área. O contingente de profissionais

que trabalham apenas na Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria correspondem a 15, o

que representa menos de 7% do total de profissionais que atuam na gestão do SUS. Este

número quase duplica, passando para 28, quando se acrescentam os que responderam que

atuam em mais de uma área, passando esse percentual para 12%. Mesmo assim é um número

pequeno de profissionais por se tratar da Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria de 29

sistemas municipais de saúde, dentre os quais 4 são de municípios classificados como apoio

microrregional e, destes, 3 são apoio macrorregional (tabela 10).

19

Tabela 10 _ Distribuição do número de profissionais por área da gestão. Macrorregião do

Cariri, 2005

Área da Gestão Quantidade % Vigilância Epidemiológica 29 12,5 Vigilância Sanitária 23 9,9 Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria 15 6,4 Assistência Farmacêutica 18 7,7 Outras Áreas 125 53,6 Em + de uma Área 23 9,9

Total 233 100,0

A política de educação permanente em saúde busca, dentre outras ações

estratégicas, a integração ensino e serviço. Nesta pesquisa dos 2.162 profissionais

entrevistados, 66 têm atuação na área de ensino, representando 3,0 % do total de profissionais.

Dos que atuam na área de ensino, 65,7% no nível de graduação, 31,3% no nível de formação

técnico e apenas 3,0% na pós - graduação (tabela 11).

Tabela 11 – Distribuição do número de profissionais por nível educacional. Macrorregião do

Cariri, 2005

Nível Educacional Quantidade % Formação Nível Técnico 21 31,3 Graduação 43 65,7 Pós - Graduação 2 3,0

Total 66 100,0

20

• Carga Horária e Renda A carga horária relativa a todos os empregos, para os trabalhadores de nível

superior, é de 38 horas semanais e de 40 horas semanais para os de nível técnico. Aplicando o

teste para as médias dos profissionais de nível superior, foram obtidos um p = 0,0001 e um

intervalo de confiança de 95%. O profissional médico é o que tem maior média de horas

semanais (41,8) com um limite inferior de 39,6 e superior de 44,0 horas. O enfermeiro é o

segundo profissional de maior carga horária - 39,9 horas - com um limite inferior de 38,9 e

superior de 40,9 horas semanais. Estes dados estão acima da média da carga horária semanal

de todos os profissionais de nível superior. O profissional dentista registra média de 37,4

horas, com um limite inferior de 35,9 e superior de 38,8 horas semanais. A carga horária dos

profissionais médico, enfermeiro e dentista diferem significativamente da encontrada para os

outros profissionais. O regime de trabalho de plantão nos hospitais e o tempo integral nas

unidades básicas de Saúde da Família são alguns fatores apontados como responsáveis por

essas diferenças.

Tabela 12 – Carga horária e remuneração dos profissionais de saúde, em todos os empregos,

por nível de escolaridade. Macrorregião do Cariri, 2005

Especificação Escolaridade N.º de Profissionais Média

superior 1031 38,4 Carga horária (horas) técnico 1131 40,3

superior 1031 2757,17 Remuneração (valor) técnico 1131 416,32

Outro dado relevante é a carga horária média dos profissionais assistente social

(28,2) e psicólogo (28,4) ser semelhante e com um intervalo entre o limite inferior e superior

de 12 horas, a maior diferença entre a carga horária de todos os profissionais de saúde de

nível superior.

21

Tabela 13 – Carga horária média dos profissionais de saúde de nível superior, com os limites

inferior e superior. Macrorregião do Cariri, 2005

IC 95% Especificação N.º de

Profissionais Carga horária

Média Limite Inferior Limite superior

Farmacêutico 89 33,3820 30,6275 36,1366 Médico 308 41,8474 39,6729 44,0219 Dentista 154 37,4026 35,9370 38,8682 Assistente Social 19 28,2105 22,2086 34,2124 Psicólogo 19 284737 22,6049 34,3425 Fisioterapeuta 50 32,3800 28,8598 35,9002 Enfermeiro 323 39,9567 38,9821 40,9312 Outros Profissionais 69 35,4348 32,7586 38,1109 Total 1031 38,4743 37,6152 39,3333

A remuneração média total dos profissionais de saúde de nível técnico é de R$

416,32 e de nível superior é de R$ 2.757,17. O valor médio mensal da remuneração dos

médicos é o mais alto (R$ 4.586,42), com o limite mínimo de R$ 4.321,07 e o máximo de R$

4.851,76, todos os outros profissionais possuem remuneração abaixo da média.

Constata-se grande variação entre o menor e o maior valor da remuneração

informada pelos profissionais, exceto a dos enfermeiros (7,2%) e cirurgião dentista (10,6%)

que variam de R$ 2.152,66 a R$ 2.307,40 e R$ 2.068,20 a R$ 2.286,91, respectivamente.

22

Tabela 14 – Remuneração média dos profissionais de saúde de nível superior, com os limites

inferior e superior. Macrorregião do Cariri, 2005

Intervalo de Confiança para média Especificação N.º de

Profissionais

Remuneração Média (R$) Limite Inferior Limite superior

Farmacêutico 89 1.909,92 1.686,2145 2.133,6318 Médico 308 4.586,42 4.321,0790 4.851,7610 Dentista 154 2.177,55 2.068,2073 2.286,9118 Assistente Social 19 1.417,77 1.160,5274 1.675,0168 Psicólogo 19 1.445,80 1.102,9940 1.788,6196 Fisioterapeuta 50 1.580,90 1.264,5690 1.897,2366 Enfermeiro 323 2.230,03 2.152,6638 2.307,4001 Outros Profissionais 69 1.028,25 865,1200 1.191,3893 Total 1031 2.757,17 2.640,7834 2.873,5671

• Local de Residência Os profissionais de saúde de nível superior e técnico que trabalham nos 29

municípios da macrorregião do Cariri, na grande maioria, residem nos municípios de Juazeiro

do Norte (23,6%), Crato (18,9%) e Barbalha (17,8%), representando 60,3% do total. No

Município de Brejo Santo, classificado como sede de microrregião, residem 6,0% dos

entrevistados, percentual bastante inferior ao encontrado nos municípios acima.

Em relação aos profissionais de nível superior, 49,5% residem nos Municípios de

Juazeiro do Norte (27,9%) e Crato (21,6%), e 61,9% dos técnicos residem em Barbalha

(25,9%), Juazeiro do Norte (19,6%) e Crato (16,4%).

23

Tabela 15 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo o município de

residência. Macrorregião do Cariri, 2005

Municípios Superior N.º % Técnico N.º % Total N.º %

Juazeiro do Norte 288 27,9 222 19,6 510 23,6 Crato 223 21,6 185 16,4 408 18,9 Barbalha 91 8,8 293 25,9 384 17,8 Brejo Santo 99 9,6 22 1,9 121 6,0 Araripe 27 2,6 38 3,4 65 3,0 Milagres 36 3,5 21 1,9 57 2,6 Várzea Alegre 30 2,9 26 2,3 56 2,6 Missão Velha 33 3,2 14 1,2 47 2,2 Outros 204 19,8 310 27,4 514 23,8 Total 1031 100 1131 100 2162 100

• Modalidade de Contratação do Trabalho Principal Dos 2.162 profissionais de saúde de nível superior e técnico que trabalham nos

sistemas de saúde nos 29 municípios pesquisados, apenas 321 (14,8%) informaram que foram

selecionados mediante concurso público. A grande maioria, 1.841 (85,22%), teve outras

formas de seleção, em relação ao principal emprego. Quando se analisa essa situação segundo

a escolaridade, constata-se que o modo de seleção é semelhante para todas as categorias,

independentemente de nível (tabela 16).

Foram identificadas várias modalidades de contratação: celetista concursado,

celetista não concursado, estatutário concursado, estatutário não concursado, contratação

comissionada, contrato individual de prestação de serviço antes de 1988, contrato individual

de prestação de serviço depois de 1988, terceirizado – através de cooperativa, empresas,

fundações, e terceirizado, mediante serviços profissionais.

Dos 2.162 profissionais de saúde de nível superior e técnico, 1.081 estão em

condições de trabalho em situação precárias, representando 50% do total de profissionais.

24

Tabela 16 – Modalidades de contratação do trabalho principal dos profissionais de saúde

por escolaridade. Macrorregião do Cariri, 2005

Modalidades Especificação Quantidade

Concursado % Não Concursado % Nível Superior 1.031 114 11,0 917 89,0 Médico 308 40 13,0 268 87,0 Enfermeiro 323 25 7,7 298 92,3 Dentista 154 17 11,0 137 89,0 Farmacêutico 89 17 19,1 72 80,9 Assistente Social 19 1 5,3 18 94,7 Psicólogo 19 3 15,8 16 84,2 Fisioterapeuta 50 1 2,0 49 98,0 Outros 69 10 14,5 59 85,5 Nível Técnico 1.131 207 18,3 924 81,7 Aux. Enfermagem 636 141 22,2 495 77,8 Téc. Enfermagem 431 46 10,7 385 89,3 Téc. Radiologia 27 4 14,8 23 85,2 Téc. Patologia Clínica 11 3 27,3 8 72,7 Outros 26 13 50,0 13 50,0 Total 2.162 321 14,8 1.841 85,2

• Disponibilidade de Médicos Especialistas nos Serviços de Saúde de Apoio Micro e Macrorregional

Dos 95 médicos que fizeram residência, 72 têm como local principal de trabalho

os sistemas de saúde dos Municípios de Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte e Brejo Santo, o

que representa 75,8%. O sistema de saúde da Barbalha conta com 26 (27,4%), Crato com 21

(22,1%), Juazeiro do Norte com 20 (21,1%) e Brejo Santo com 5 (5,3%).

Os especialistas nas áreas prioritárias para organização da assistência de média e

alta complexidade estão concentrados nos serviços de saúde de Barbalha: anestesiologistas

(3), cardiologista (1), cirurgiões oncológico (1) e vascular (1), nefrologista (1), neurocirurgião

(2) e ortopedista (1); de Juazeiro do Norte: cirurgiões pediátrico (1) e vascular (1),

nefrologista (1), ortopedista (1), oftalmologista (1), psiquiatra (1) e urologista (1); do Crato:

nefrologista (1), oftalmologista (1), otorrinolaringologista (1), psiquiatra (1), radiologista (1) e

1 médico com residência em Hemodinâmica; de Brejo Santo: neurologista (1). Todos os

outros possuem residência em Cirurgia (2), Cirurgia Geral (6), Clínica Médica (6),

Ginecologia/Obstetrícia (9) e Pediatria (20).

25

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada pelo NUPRH/SESA - CE/Observatório de Recursos

Humanos – UFC sobre a situação dos profissionais de nível superior e técnico do SUS na

Macrorregião do Cariri mostra as seguintes características quanto ao perfil profissional,

formação técnico-científica e inserção no mercado de trabalho:

a força de trabalho na saúde é majoritariamente feminina;

a grande maioria dos profissionais que atuam nos serviços de saúde públicos

estão em uma faixa etária mediana (abaixo de 45 anos);

o maior contingente de trabalhadores de nível superior é formado pelos

profissionais enfermeiro, médico e dentista, respectivamente;

o maior contingente de profissionais é formado há menos de 11 anos, com

exceção dos médicos que, de forma majoritária, são formados há mais de 10

anos;

a formação da maioria dos profissionais de saúde de nível superior ocorreu em

instituições públicas; já aqueles de nível médio é balanceada entre públicas e

privadas;

em relação à pós – graduação dos profissionais, constata-se um percentual

significativo de especialistas (54,6%) e reduzido de mestres (1,6%);

a categoria profissional de enfermeiros conta com o maior contingente de

especialista e a de médicos com o de mestres;

em relação à área de especialidades, a grande maioria (85,5%) está na área de

assistência (85,5%), seguida da gestão (14,5%);

apenas 30,8% dos médicos possuem residência médica, sendo que, destes, a

grande maioria em especialidades básicas (64,2%);

o principal emprego de grande maioria dos profissionais é público, vinculado

ao governo municipal;

um número significativo de profissionais possui mais de um vínculo

empregatício (23,0%);

26

um contingente majoritário de profissionais atua na área da assistência

(86,8%), seguida da gestão (7,7%) e ensino (5,5%);

dos profissionais que atuam na assistência o maior contingente é na atenção

básica (49,4%), seguida da média complexidade (31,4%) e apenas 7,2% na

alta complexidade;

na área da gestão, o maior contingente trabalha na área de coordenação geral

dos serviços;

a carga horária relativa a todos os empregos para os profissionais de nível

superior é em média de 38 horas semanais e de nível técnico é de 40 horas,

destacando-se o profissional médico. que possui a maior média de horas

semanais (41,8);

a remuneração média total dos profissionais de nível superior é de R$

2.757,17, sendo que o valor médio mensal dos médicos é o mais elevado - R$

4.586,42;

constata-se grande variação entre o menor e o maior valor da remuneração

informada pelos profissionais;

a maior parte dos profissionais reside nos centros urbanos das cidades de

Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha;

a grande maioria dos profissionais 85,2% não foi contratadas através de

concursos público em relação ao principal emprego; e

em relação à disponibilidade de médicos especialistas para os serviços de

referência micro e macrorregional constatou-se um grande déficit em toda a

Macrorregião.

O estudo possibilitou indicar a formulação de novas políticas de

recursos humanos voltadas para consolidação do modelo assistencial em

implementação no Estado, entre outras: inserção de outras categorias

profissionais nas equipes de saúde nos vários níveis de atenção, dando ênfase à

atenção primária; a oferta gratuita de cursos técnicos na área da saúde, a

descentralização dos cursos de especialização e mestrado, oferta maior e

residência em saúde na família e nas especialidades de maior déficit na

macrorregião para implementação do PDR, estímulo à fixação dos

27

profissionais em pequenos municípios, “desprecarização” dos vínculos através

do apoio aos municípios na execução de concursos públicos, estímulo à criação

dos planos de cargos, carreiras e salários nos municípios e programas de

desenvolvimento profissional, por meio de educação permanente em saúde.

Essas medidas são imprescindíveis para a consolidação do modelo assistencial e

do Sistema Único de Saúde do Ceará.

Apesar dos avanços obtidos no que se refere à descentralização dos serviços

de saúde, visto que o maior empregador do SUS é o governo municipal, ainda

fazem necessários grandes avanços na extensão de cobertura e resolubilidade

nas unidades de referência de média e alta complexidade;

é imprescindível, portanto, reformular a gestão da educação e do trabalho no

SUS/ Ceará, de forma que seja reorientada para a garantia de oferta de

serviços descentralizados, resolutivos, nos três níveis de atenção.

28

ANEXOS

29

ÍNDICES DE MAPAS

Mapa 1 – Macrorregiões de Saúde – Fortaleza – Sobral - Cariri 30 Mapa 2 – Módulos Assistenciais e Sistemas de Referência - Microrregião de Brejo Santo

31

Mapa 3 – Módulos Assistenciais e Sistemas de Referência - Microrregião de Crato 32 Mapa 4 – Módulos Assistenciais e Sistemas de Referência - Microrregião de Juazeiro do Norte

33

30

MAPA 1 – MACRORREGIÕES DE SAÚDE

FORTALEZA – SOBRAL E CARIRI

Fortaleza

Sobral

Cariri

31

MAPA 2 – MÓDULOS ASSISTENCIAIS E SISTEMAS DE REFERÊNCIA

MICRORREGIÃO DE BREJO SANTO

Município sede de Módulo Assistencial e Município Pólo Município sede de Módulo Assistencial Município Adscritos (NOAS 2002 Versão Atualizada) Referência para o 2º nível de média complexidade Referência para o 2º nível de média complexidade para outra Microrregional de Saúde

PPooppuullaaççããoo TToottaall:: 220011..555577 hhaabb..

Penaforte

Porteiras

Mauriti Abaiara

Barro

Aurora25.656 hab.

30.965 hab.

43.417 hab.

41.468 hab.

20.403 hab.

8.696 hab.

16.053 hab.

7.517 hab.

7.382 hab.

32

MAPA 3 – MÓDULOS ASSISTENCIAIS E SISTEMAS DE REFERÊNCIA

MICRORREGIÃO DE CRATO

AltaneiraAssaré

Araripe

8.649 hab.

21.679 hab.

14.727 hab. 20.982 hab.

Salitre

Campos Sales

Ant.do NorteFarias Brito

Tarrafas

Potengi

Santana do Cariri

Nova Olinda

Várzea Alegre

Barbalha

37.045 hab. 22.000 hab.

6.239 hab.

12.530 hab.

17.752 hab.

7.401 hab.

9.758 hab.

Crato 113.497 hab.

26.997 hab.

Município sede de Módulo Assistencial Município sede de Módulo Assistencial e Município Pólo

Referência para o 2º nível de média complexidade Referência para o 2º nível de média complexidade para outra Microrregional de Saúde

PPooppuullaaççããoo TToottaall:: 331199..225566 hhaabb

Município Adscritos (NOAS 2002 Versão Atualizada)

33

MAPA 4 – MÓDULOS ASSISTENCIAIS E SISTEMAS DE REFERÊNCIA

MICRORREGIÃO DE JUAZEIRO DO NORTE

Granjeiro

Caririaçu

Missão Velha

Jardim

Barbalha

Juaz. Norte 236.296 hab.

28.499 hab.

34.690 hab.

52.420 hab.

27.949 hab.

5.641 hab.

Crato

Município sede de Módulo Assistencial Município Adscritos (NOAS 2002 Versão Atualizada)

Município sede de Módulo Assistencial e Município Pólo

Referência para o 2º nível de média complexidade

PPooppuullaaççããoo TToottaall:: 338855..449955 hhaabb

34

FORMULÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO

1. Código do Entrevistador: ________________ 1______

2. Idade: _________ 2______

3. Sexo: 1 M 2 F 3______

4. Município de residência: 4______

II. FORMAÇÃO TÉCNICO - CIENTÍFICA 5. Nível de escolaridade: 1 ( ) Superior 2 ( ) Técnico 5______

6. Natureza da instituição formadora: 1 ( ) Pública 2 ( ) Privada 6______

7. Localização da instituição formadora: UF: _______ 7______

8. Graduação (se superior) ou formação (se técnico): 8______

9. Tempo de graduado (se superior) ou formado (se técnico): _____ anos 9______

III. PÓS – GRADUAÇÃO

TIPO INSTITUIÇÃO ANO DE CONCLUSÃO ÁREA

10. Habilitação 10.1______ 10.2______ 10.3______

11. Especialização 11.1______ 11.2______ 11.3______

12. Residência 12.1______ 12.2______ 12.3______

13. Mestrado 13.1______ 13.2______ 13.3______

14. Doutorado 14.1______ 14.2______ 14.3______

15. Pós - doutorado 15.1______ 15.2______ 15.3______

IV. INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 16. Instituição com a qual mantém vínculo: 16_____

1 ( ) Federal 2 ( ) Estadual 3 ( ) Municipal 4 ( ) Privada com fins lucrativos 5 ( ) Privada s/fins lucrativos 17. Situação de lotação: 1 ( ) Na instituição de origem 17_____

35

2 ( ) Cedido Instituição (especifique).

(a instituição de lotação)______________________

V. LOCAL (AIS) DE TRABALHO

NATUREZA DA INSTITUIÇÃO CÓDIGO DA UNIDADE/

TIPO/SETOR MUN 1

EST 2

FED 3

PART 4

FILANT 5

CARGA

HORÁRIA SEMANAL

REMUNERAÇÃO

18. Cód._____

18.1.Tipo: _____

18.2.Setor: _____

18.3______ 18.4_____ 18.5______

19. Cód._____

19.1.Tipo: _____

19.2.Setor: _____

19.3______ 19.4_____ 19.5______

20. Cód._____

20.1.Tipo: _____

20.2.Setor: _____

20.3______ 20.4_____ 20.5______

21. Cód._____

21.1.Tipo: _____

21.2.Setor: _____

21.3______ 21.4_____ 21.5______

22. Cód._____

22.1.Tipo: _____

22.2.Setor: _____

22.3______ 22.4_____ 22.5______

23. Modalidade (s) de contratação:

ESPECIFICAÇÃO CÓDIGO DA UNIDADE

23.1 CLT concursado (cargo): 23.1

23.2 CLT não concursado (função): 23.2

23.3 Estatutário concursado (cargo): 23.3

23.4 Estatutário não concursado (função): 23.4

23.5. Contratação comissionada 23.5

23.6. Contrato individual prestação de serviço (s/vínculo)

(*) Implantado antes de 1988, cód. 7 e cód. 4

23.6

23.7. Contrato individual prestação de serviço (s/vínculo)

((*) Implantado depois de 1988)

23.7

36

23.8. Terceirizado (cooperativa) 23.8

23.9. Terceirizado (serviços profissionais) 23.9

23.10. Terceirizado – empresas 23.10

23.11. Terceirizado – fundações e outras 23.11

VI. ATUAÇÃO PROFISSIONAL

24. Área de atuação do profissional: 24_____

1 ( ) Assistência 2 ( ) Ensino (especif. na área de saúde) 3 ( ) Gestão

25. Se na gestão, identifique a área: 25_____

1 ( ) Vigilância Epidemiológica 2 ( ) Vigilância Sanitária

3 ( ) Regulação, Controle e Avaliação 4 ( ) Auditoria

5 ( ) Farmácia

6 ( ) outros – especifique:_____________________________________________

26. Se na assistência, identifique em que nível de atenção: 26_____

1 ( ) Primária 2 ( ) Média complexidade 3 ( ) Alta complexidade

27. Se no ensino, o nível educacional no qual atua: 27_____

1 ( ) Formação – especifique:_____________________________________

2 ( ) Graduação – especifique:____________________________________

3 ( ) Pós - Graduação – especifique:________________________________

37

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo idade, nível de escolaridade e sexo. Macrorregião do Cariri, 2005

11

Tabela 2 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo categoria profissional e nível de escolaridade. Macrorregião do Cariri, 2005

12

Tabela 3 – Distribuição do número de profissionais do SUS de maior freqüência, segundo categoria profissional e tempo de formado. Macrorregião do Cariri, 2005

13

Tabela 4 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo categoria e instituição formadora. Macrorregião do Cariri, 2005

14

Tabela 5 – Distribuição dos profissionais de nível superior de maior freqüência, segundo categoria profissional e pós – graduação. Macrorregião do Cariri, 2005

15

Tabela 6 – Profissionais de saúde, segundo emprego e instituição contratante. Macrorregião do Cariri, 2005

16

Tabela 7 – Distribuição do número de profissionais de nível superior que têm mais de 1 vínculo, segundo instituição contratante. Macrorregião do Cariri, 2005

17

Tabela 8 – Distribuição do número de profissionais por área de atuação profissional . Macrorregião do Cariri, 2005

17

Tabela 9 –– Distribuição do número de profissionais por nível de assistência. Macrorregião do Cariri, 2005

18

Tabela 10 _ Distribuição do número de profissionais por área da gestão. Macrorregião do Cariri, 2005

19

Tabela 11 – Distribuição do número de profissionais por nível educacional. Macrorregião do Cariri, 2005

19

Tabela 12 – Carga horária e remuneração dos profissionais de saúde, em todos os empregos, por nível de escolaridade. Macrorregião do Cariri, 2005

20

Tabela 13 – Carga horária média dos profissionais de saúde de nível superior, com os limites inferior e superior. Macrorregião do Cariri, 2005

21

Tabela 14 – Remuneração média dos profissionais de saúde de nível superior, com os limites inferior e superior. Macrorregião do Cariri, 2005

22

Tabela 15 – Distribuição do número de profissionais do SUS, segundo o município de residência. Macrorregião do Cariri, 2005

23

Tabela 16 – Modalidades de contratação do trabalho principal dos profissionais de saúde por nível escolaridade. Macrorregião do Cariri, 2005

24

38

ÍNDICE DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PROFISSIONAIS Quadro 1. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e o sexo.

39

Quadro 2. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo local de trabalho e o estado da Instituição formadora.

40

Quadro 3. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a graduação.

41

Quadro 4. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a modalidade de contratação.

42

Quadro 5. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a atuação profissional.

43

Quadro 6. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a atuação na Vigilância Epidemiológica.

44

Quadro 7. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a atuação na Assistência.

45

Quadro 8. Distribuição do número de profissionais MÉDICOS, segundo o local de trabalho e a realização de residência médica.

46

Quadro 9. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a natureza da instituição empregatícia.

47

Quadro 10. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho o tempo de graduação.

48

Quadro 11. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho a faixa etária.

49

Quadro 12. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho a carga horária do principal emprego.

50

Quadro 13. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho a remuneração do principal emprego.

51

Quadro 14. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e o sexo.

52

Quadro 15. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e o estado da instituição formadora.

53

Quadro 16. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a formação técnica.

54

Quadro 17. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e o tempo de formação.

55

Quadro 18. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a faixa etária.

56

Quadro 19. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a carga horária do emprego principal.

57

Quadro 20. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a faixa de salário.

58

Quadro 21. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a modalidade de contratação.

59

39

Quadro 1. Distribuição do número de profissionais de NIVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e o sexo.

Sexo Local de trabalho Masc Fem Total

Abaiara 5 10 15Altaneira 1 8 9Antonina do Norte 1 3 4Araripe 13 22 35Assaré 4 11 15Aurora 22 13 35Barbalha 47 64 111Barro 12 13 25Brejo Santos 35 34 69Caririaçu 11 17 28Crato 52 104 156Farias Brito 0 2 2Granjeiro 3 3 6Jardim 13 15 28Jati 9 4 13Juazeiro 76 150 226Mauriti 26 30 56Milagres 17 13 30Missão Velha 26 19 45Nova Olinda 9 10 19Penaforte 6 12 18Porteiras 11 9 20Potengi 7 3 10Santana do Cariri 9 7 16Tarrafas 2 2 4

Várzea Alegre 15 21 36Total 432 599 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

40

Quadro 2. Distribuição do número de profissionais de NIVEL SUPERIOR, segundo local de trabalho e o estado da Instituição formadora.

Estado da Instituição formadora Local de trabalho Ceará Pernambuco Paraíba Outro Total

Abaiara 6 5 3 1 15Altaneira 4 2 3 0 9Antonina do Norte 4 0 0 0 4Araripe 12 14 7 2 35Assaré 6 6 2 1 15Aurora 9 8 16 2 35Barbalha 35 47 17 12 111Barro 7 4 12 2 25Brejo Santos 17 26 22 4 69Caririaçu 16 6 3 3 28Crato 65 57 23 11 156Farias Brito 2 0 0 0 2Granjeiro 1 2 2 1 6Jardim 8 15 4 1 28Jati 6 7 0 0 13Juazeiro 91 72 49 14 226Mauriti 13 12 24 7 56Milagres 8 10 9 3 30Missão Velha 16 14 13 2 45Nova Olinda 7 5 3 4 19Penaforte 1 14 2 1 18Porteiras 4 9 4 3 20Potengi 4 3 3 0 10Santana do Cariri 8 2 6 0 16Tarrafas 2 1 0 1 4

Várzea Alegre 20 3 8 5 36Total 372 344 235 80 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

41

Quadro 3. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a graduação.

Graduação Local de trabalho

Farmácia Bioquímica Médico Dentista Terapeuta Enfer Outros Total

Abaiara 1 3 2 0 4 5 15 Altaneira 1 1 3 0 4 0 9 Antonina do Norte 0 1 0 0 3 0 4 Araripe 4 11 7 1 9 3 35 Assaré 1 3 2 0 8 1 15 Aurora 4 10 7 1 10 3 35 Barbalha 6 46 11 8 36 4 111 Barro 3 8 3 1 7 3 25 Brejo Santos 6 14 18 5 16 10 69 Caririaçu 2 5 4 2 10 5 28 Crato 12 46 16 6 53 23 156 Farias Brito 1 0 0 0 0 1 2 Granjeiro 1 1 2 0 2 0 6 Jardim 2 8 4 1 10 3 28 Jati 2 6 2 0 3 0 13 Juazeiro 27 71 28 14 71 15 226 Mauriti 5 19 11 1 14 6 56 Milagres 2 10 5 5 7 1 30 Missão Velha 3 12 10 0 18 2 45 Nova Olinda 1 4 2 1 6 5 19 Penaforte 2 3 4 0 4 5 18 Porteiras 0 6 6 1 6 1 20 Potengi 0 3 2 1 2 2 10 Santana do Cariri 1 6 2 0 7 0 16 Tarrafas 0 1 1 0 2 0 4 Várzea Alegre 2 10 3 2 11 8 36 Total 89 308 155 50 323 106 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

42

Quadro 4. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a modalidade de contratação.

Modalidade de contratação

Local de trabalho Concursado Não

concursado Prestação de

serviço Terceirizado Total Abaiara 2 2 11 0 15Altaneira 0 1 7 0 8Antonina do Norte 0 0 3 0 3Araripe 3 0 25 0 28Assaré 1 1 11 0 13Aurora 0 3 26 2 31Barbalha 0 34 40 20 94Barro 0 0 1 24 25Brejo Santos 3 11 40 9 63Caririaçu 3 0 21 0 24Crato 27 39 68 5 139Farias Brito 1 0 1 0 2Granjeiro 0 0 6 0 6Jardim 0 0 26 0 26Jati 1 0 12 0 13Juazeiro 27 27 131 7 192Mauriti 1 5 14 29 49Milagres 0 1 29 0 30Missão Velha 0 1 4 37 42Nova Olinda 2 0 17 0 19Penaforte 0 2 16 0 18Porteiras 0 1 19 0 20Potengi 1 0 9 0 10Santana do Cariri 0 0 15 0 15Tarrafas 0 0 4 0 4

Várzea Alegre 0 3 27 0 30Total 72 131 583 133 919

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

43

Quadro 5. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a atuação profissional.

Atuação profissional Local de trabalho

1 Assistência

2 Ensino

3 Gestão 1 e 2 1 e 3 2 e 3 1 e 2 e 3 Total

Abaiara 10 0 5 0 0 0 0 15 Altaneira 6 0 1 0 2 0 0 9 Antonina do Norte 4 0 0 0 0 0 0 4 Araripe 26 0 4 0 5 0 0 35 Assaré 13 0 1 0 1 0 0 15 Aurora 28 0 7 0 0 0 0 35 Barbalha 80 0 5 21 3 0 2 111 Barro 20 0 5 0 0 0 0 25 Brejo Santos 48 0 18 0 3 0 0 69 Caririaçu 22 0 5 0 1 0 0 28 Crato 113 0 30 5 7 0 1 156 Farias Brito 2 0 0 0 0 0 0 2 Granjeiro 6 0 0 0 0 0 0 6 Jardim 22 0 1 4 1 0 0 28 Jati 11 0 2 0 0 0 0 13 Juazeiro 160 1 17 19 18 3 8 226 Mauriti 47 0 8 0 1 0 0 56 Milagres 27 0 3 0 0 0 0 30 Missão Velha 35 0 6 0 4 0 0 45 Nova Olinda 15 0 4 0 0 0 0 19 Penaforte 9 0 8 0 1 0 0 18 Porteiras 18 0 2 0 0 0 0 20 Potengi 7 0 2 0 1 0 0 10 Santana do Cariri 12 0 2 0 2 0 0 16 Tarrafas 4 0 0 0 0 0 0 4 Várzea Alegre 29 0 5 1 1 0 0 36Total 774 1 141 50 51 3 11 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

44

Quadro 6. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a atuação na Vigilância Epidemiológica.

Atuação na Vigilância Epidemiológica

Local de trabalho Vig.

Epidem Vig. San

Regulação Controle/ Avaliação

Auditoria Farmácia Outros Total

Abaiara 1 0 0 0 1 3 5 Altaneira 1 0 0 0 1 1 3 Araripe 2 2 0 1 2 5 12 Assaré 0 0 0 0 0 2 2 Aurora 1 1 0 0 1 4 7 Barbalha 2 1 3 0 1 5 12 Barro 1 1 0 0 0 3 5 Brejo Santos

3 1 4 3 0 12 23

Caririaçu 1 1 1 1 1 2 7 Crato 7 4 3 1 3 22 40 Jardim 0 2 0 0 0 0 2 Jati 1 2 0 0 1 1 5 Juazeiro 6 4 5 2 1 32 50 Mauriti 1 2 1 0 3 3 10 Milagres 1 0 0 0 0 2 3 Missão Velha

2 1 0 1 1 4 9

Nova Olinda 1 1 0 0 1 1 4 Penaforte 1 1 0 0 1 8 11 Porteiras 2 0 0 0 0 2 4 Potengi 1 1 0 0 0 2 4 Santana do

Cariri 0 0 0 0 0 3 3

Várzea Alegre 0 3 0 1 1 1 6

Total 35 28 17 10 19 118 227 Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

45

Quadro 7. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a atuação na Assistência.

Atuação na Assistência

Primária Media

complexidade Alta

complexidade Total Abaiara 10 0 0 10 Altaneira 8 1 0 9 Antonina do Norte 4 1 0 5 Araripe 21 14 0 35 Assaré 12 3 0 15 Aurora 24 4 0 28 Barbalha 48 38 49 135 Barro 18 2 0 20 Brejo Santos 35 18 0 53 Caririaçu 21 7 1 29 Crato 70 60 10 140 Farias Brito 1 1 0 2 Granjeiro 6 0 0 6 Jardim 22 8 3 33 Jati 10 1 0 11 Juazeiro 114 105 29 248 Mauriti 43 6 1 50 Milagres 22 5 0 27 Missão Velha 37 3 2 42 Nova Olinda 13 4 0 17 Penaforte 10 0 0 10 Porteiras 18 0 0 18 Potengi 7 2 0 9 Santana do Cariri 14 3 0 17 Tarrafas 4 0 0 4 Várzea Alegre 25 11 0 36 Total 617 297 95 1009

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

46

Quadro 8. Distribuição do número de profissionais MÉDICOS, segundo o local de trabalho e a realização de residência médica.

Residência Local de trabalho Sim Não Total

Abaiara 0 3 3Altaneira 0 1 1Antonina do Norte 0 1 1Araripe 2 9 11Assaré 1 2 3Aurora 3 7 10Barbalha 26 20 46Barro 2 6 8Brejo Santos 5 9 14Caririaçu 1 4 5Crato 21 25 46Granjeiro 0 1 1Jardim 2 6 8Jati 2 4 6Juazeiro 20 51 71Mauriti 5 14 19Milagres 0 10 10Missão Velha 0 12 12Nova Olinda 0 4 4Penaforte 0 3 3Porteiras 0 6 6Potengi 0 3 3Santana do Cariri 1 5 6Tarrafas 0 1 1

Várzea Alegre 4 6 10Total 95 213 308

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

47

Quadro 9. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho e a natureza da instituição empregatícia.

Natureza Local de trabalho municipal estadual federal particular filantropica Total

Abaiara 15 0 0 0 0 15Altaneira 9 0 0 0 0 9Antonina do Norte 3 1 0 0 0 4Araripe 35 0 0 0 0 35Assaré 13 2 0 0 0 15Aurora 30 0 0 0 5 35Barbalha 54 1 0 13 43 111Barro 25 0 0 0 0 25Brejo Santos 52 10 0 7 0 69Caririaçu 28 0 0 0 0 28Crato 83 23 9 31 10 156Farias Brito 2 0 0 0 0 2Granjeiro 6 0 0 0 0 6Jardim 26 0 0 2 0 28Jati 13 0 0 0 0 13Juazeiro 155 24 4 42 1 226Mauriti 41 1 1 0 13 56Milagres 21 1 0 0 8 30Missão Velha 44 0 0 1 0 45Nova Olinda 19 0 0 0 0 19Penaforte 16 2 0 0 0 18Porteiras 19 1 0 0 0 20Potengi 10 0 0 0 0 10Santana do Cariri 16 0 0 0 0 16Tarrafas 4 0 0 0 0 4

Várzea Alegre 29 1 1 0 5 36Total 768 67 15 96 85 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

48

Quadro 10. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho o tempo de graduação.

Tempo Graduação Local de trabalho < ou = 1 2 - 4 5 - 10 11 – 21 22 - 54 Total

Abaiara 3 3 2 7 0 15Altaneira 1 1 2 3 2 9Antonina do Norte 2 1 0 0 1 4Araripe 1 5 8 16 5 35Assaré 1 6 3 1 4 15Aurora 3 8 8 6 10 35Barbalha 2 29 40 28 12 111Barro 4 3 9 7 2 25Brejo Santos 6 10 17 20 16 69Caririaçu 4 7 7 5 5 28Crato 13 24 33 43 43 156Farias Brito 0 0 2 0 0 2Granjeiro 2 1 2 1 0 6Jardim 4 10 4 9 1 28Jati 2 1 4 5 1 13Juazeiro 17 39 43 49 78 226Mauriti 5 7 15 18 11 56Milagres 9 8 3 6 4 30Missão Velha 6 13 10 11 5 45Nova Olinda 4 0 7 4 4 19Penaforte 1 5 6 5 1 18Porteiras 3 1 7 7 2 20Potengi 1 1 6 2 0 10Santana do Cariri 0 6 7 3 0 16Tarrafas 3 0 1 0 0 4

Várzea Alegre 7 8 6 12 3 36Total 104 197 252 268 210 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

49

Quadro 11. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho a faixa etária.

Faixa etária Local de trabalho 18 - 26 27 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 77 Total

Abaiara 4 2 5 4 0 15Altaneira 1 3 1 4 0 9Antonina do Norte 0 0 3 0 1 4Araripe 4 9 12 9 1 35Assaré 2 8 0 2 3 15Aurora 5 10 11 4 5 35Barbalha 9 48 37 11 6 111Barro 3 9 10 2 1 25Brejo Santos 7 18 23 14 7 69Caririaçu 6 9 4 9 0 28Crato 19 35 44 39 19 156Farias Brito 0 2 0 0 0 2Granjeiro 3 1 1 1 0 6Jardim 3 13 8 4 0 28Jati 1 6 2 2 2 13Juazeiro 23 56 57 62 28 226Mauriti 5 17 17 14 3 56Milagres 9 10 4 5 2 30Missão Velha 14 12 13 4 2 45Nova Olinda 3 6 5 3 2 19Penaforte 3 6 5 2 2 18Porteiras 1 8 6 5 0 20Potengi 1 6 2 1 0 10Santana do Cariri 2 9 4 1 0 16Tarrafas 3 0 1 0 0 4

Várzea Alegre 6 15 4 8 3 36Total 137 318 279 210 87 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

50

Quadro 12. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho a carga horária do principal emprego.

Carga horária Local de trabalho Até 10 11 a 20 21 - 30 31 - 40 41 - 50 Total

Abaiara 0 3 2 0 10 15Altaneira 0 2 0 1 6 9Antonina do Norte 0 3 0 0 1 4Araripe 0 2 0 1 32 35Assaré 0 13 0 1 1 15Aurora 0 4 0 0 31 35Barbalha 1 6 2 2 100 111Barro 0 4 0 0 21 25Brejo Santos 6 12 8 0 43 69Caririaçu 0 6 2 1 19 28Crato 15 15 2 22 102 156Farias Brito 0 0 0 0 2 2Granjeiro 0 0 0 0 6 6Jardim 0 2 1 2 23 28Jati 0 2 0 0 11 13Juazeiro 11 9 6 2 198 226Mauriti 0 7 0 0 49 56Milagres 0 2 1 0 27 30Missão Velha 0 4 2 3 36 45Nova Olinda 0 4 0 0 15 19Penaforte 0 6 3 0 9 18Porteiras 0 2 0 0 18 20Potengi 0 2 0 0 8 10Santana do Cariri 0 1 0 1 14 16Tarrafas 0 4 0 0 0 4

Várzea Alegre 0 30 0 0 6 36Total 33 145 29 36 788 1031

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

51

Quadro 13. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL SUPERIOR, segundo o local de trabalho a remuneração do principal emprego.

Remuneração Local de trabalho < = 300 301 - 900 901 - 1500 1501 - 3000 3001 - 9000 Total

Abaiara 2 2 1 5 5 15Altaneira 0 0 2 6 1 9Antonina do Norte 0 1 0 3 0 4Araripe 0 4 5 17 8 34Assaré 0 2 0 11 1 14Aurora 0 4 9 18 4 35Barbalha 2 4 18 57 30 111Barro 0 1 8 10 6 25Brejo Santos 0 13 18 29 9 69Caririaçu 0 3 4 17 4 28Crato 1 44 25 64 19 153Farias Brito 1 0 0 1 0 2Granjeiro 0 0 0 4 1 5Jardim 0 1 1 18 8 28Jati 0 0 5 5 3 13Juazeiro 1 24 47 112 42 226Mauriti 0 4 8 32 12 56Milagres 1 6 6 12 5 30Missão Velha 0 3 4 24 13 44Nova Olinda 1 4 1 8 5 19Penaforte 0 5 4 7 2 18Porteiras 0 4 1 10 5 20Potengi 1 2 1 5 1 10Santana do Cariri 0 1 0 10 5 16Tarrafas 0 0 0 3 1 4

Várzea Alegre 0 6 7 19 2 34Total 10 138 175 507 192 1022

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

52

Quadro 14. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e o sexo.

Sexo Local de trabalho Masculino Feminino Total

Abaiara 1 4 5Altaneira 0 5 5Antonina 0 2 2Antonina do Norte 2 7 9Araripe 9 32 41Assaré 4 20 24Aurora 2 35 37Barbalha 73 212 285Barro 2 18 20Brejo Santos 0 23 23Caririaçu 7 33 40Crato 49 137 186Farias Brito 1 24 25Granjeiro 0 9 9Jardim 5 27 32Jati 1 13 14Juazeiro 27 200 227Mauriti 4 40 44Milagres 6 14 20Missão Velha 1 9 10Nova Olinda 2 10 12Penaforte 0 8 8Porteiras 0 13 13Potengi 1 6 7Santana do Cariri 1 6 7

Várzea Alegre 2 24 26Total 200 931 1131

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

53

Quadro 15. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e o estado da instituição formadora.

Estado da Instituição formadora Local de trabalho Ceará Pernambuco Paraíba Outro Total

Abaiara 5 0 0 0 5Altaneira 5 0 0 0 5Antonina 2 0 0 0 2Antonina do Norte 9 0 0 0 9Araripe 41 0 0 0 41Assaré 22 0 1 1 24Aurora 24 0 13 0 37Barbalha 281 0 1 3 285Barro 10 0 9 1 20Brejo Santos 21 0 1 1 23Caririaçu 39 0 0 1 40Crato 184 0 0 2 186Farias Brito 25 0 0 0 25Granjeiro 9 0 0 0 9Jardim 32 0 0 0 32Jati 14 0 0 0 14Juazeiro 212 3 1 11 227Mauriti 41 0 3 0 44Milagres 20 0 0 0 20Missão Velha 10 0 0 0 10Nova Olinda 11 0 0 1 12Penaforte 7 1 0 0 8Porteiras 13 0 0 0 13Potengi 7 0 0 0 7Santana do Cariri 6 0 0 1 7

Várzea Alegre 25 1 0 0 26Total 1075 5 29 22 1131

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

54

Quadro 16. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a formação técnica.

Formação técnica

Local de trabalho Auxiliar de enfermagem Radiologia Enfermagem

Patologia Clinica Outros Total

Abaiara 2 0 3 0 0 5 Altaneira 3 0 1 1 0 5 Antonina 2 0 0 0 0 2 Antonina do Norte 9 0 0 0 0 9 Araripe 27 1 13 0 0 41 Assaré 20 2 1 1 0 24 Aurora 17 2 17 1 0 37 Barbalha 89 9 183 1 3 285 Barro 12 1 7 0 0 20 Brejo Santos 14 0 9 0 0 23 Caririaçu 26 1 11 1 1 40 Crato 100 3 68 1 14 186 Farias Brito 24 0 1 0 0 25 Granjeiro 9 0 0 0 0 9 Jardim 30 0 1 1 0 32 Jati 13 0 1 0 0 14 Juazeiro 151 6 58 4 8 227 Mauriti 28 1 14 0 1 44 Milagres 0 0 20 0 0 20 Missão Velha 0 0 10 0 0 10 Nova Olinda 12 0 0 0 0 12 Penaforte 8 0 0 0 0 8 Porteiras 8 0 5 0 0 13 Potengi 5 0 2 0 0 7 Santana do Cariri 6 0 1 0 0 7 Várzea Alegre 20 1 5 0 0 26 Total 635 27 431 11 27 1131

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

55

Quadro 17. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e o tempo de formação.

Tempo Formação Local de trabalho < ou = 1 2 - 4 5 - 10 11 - 21 22 - 54 Total

Abaiara 1 1 3 0 0 5Altaneira 0 0 4 0 1 5Antonina 2 0 0 0 0 2Antonina do Norte 4 1 4 0 0 9Araripe 13 12 12 2 2 41Assaré 11 5 7 1 0 24Aurora 1 18 15 2 1 37Barbalha 23 108 115 31 8 285Barro 0 3 13 4 0 20Brejo Santos 6 9 7 0 1 23Caririaçu 5 13 20 2 0 40Crato 27 62 59 29 9 186Farias Brito 4 7 13 1 0 25Granjeiro 1 2 6 0 0 9Jardim 0 4 23 5 0 32Jati 12 2 0 0 0 14Juazeiro 32 63 85 34 13 227Mauriti 9 19 13 3 0 44Milagres 13 5 2 0 0 20Missão Velha 5 4 1 0 0 10Nova Olinda 2 3 7 0 0 12Penaforte 4 4 0 0 0 8Porteiras 2 8 3 0 0 13Potengi 2 1 4 0 0 7Santana do Cariri 0 2 5 0 0 7

Várzea Alegre 2 4 9 11 0 26Total 181 360 430 125 35 1131

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

56

Quadro 18. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a faixa etária.

Faixa etária (ano) Local de trabalho 18 - 26 27 - 34 35 - 44 45 - 54 55 - 77 Total

Abaiara 1 2 1 1 0 5Altaneira 0 2 2 1 0 5Antonina 0 2 0 0 0 2Antonina do Norte 4 1 4 0 0 9Araripe 2 11 18 8 2 41Assaré 2 7 9 4 2 24Aurora 5 11 13 8 0 37Barbalha 67 119 76 22 1 285Barro 1 8 8 3 0 20Brejo Santos 2 8 7 6 0 23Caririaçu 7 13 10 8 2 40Crato 23 54 60 43 6 186Farias Brito 5 8 8 4 0 25Granjeiro 2 4 3 0 0 9Jardim 1 9 10 12 0 32Jati 1 8 3 1 1 14Juazeiro 31 55 96 40 5 227Mauriti 10 12 13 7 2 44Milagres 3 6 8 3 0 20Missão Velha 2 6 1 1 0 10Nova Olinda 1 4 5 2 0 12Penaforte 1 1 4 2 0 8Porteiras 0 3 5 4 1 13Potengi 0 6 1 0 0 7Santana do Cariri 2 2 2 1 0 7

Várzea Alegre 1 6 17 2 0 26Total 174 368 384 183 22 1131

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

57

Quadro 19. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a carga horária do emprego principal.

Carga horária Local de trabalho Até 10 11 a 20 21 - 30 31 - 40 41 - 50 Total

Abaiara 0 0 0 0 5 5Altaneira 0 0 0 2 3 5Antonina 0 0 0 0 2 2Antonina do Norte 0 5 0 0 4 9Araripe 0 2 2 1 36 41Assaré 0 10 1 8 5 24Aurora 0 0 0 0 37 37Barbalha 1 1 5 0 278 285Barro 0 0 0 0 20 20Brejo Santos 0 4 1 0 18 23Caririaçu 0 1 2 0 37 40Crato 5 1 3 43 134 186Farias Brito 0 0 0 0 25 25Granjeiro 0 0 0 0 9 9Jardim 2 2 0 9 19 32Jati 0 0 0 0 14 14Juazeiro 4 1 2 0 220 227Mauriti 0 0 1 0 43 44Milagres 0 0 0 0 20 20Missão Velha 0 0 0 0 10 10Nova Olinda 0 0 0 0 12 12Penaforte 0 0 0 0 8 8Porteiras 0 0 1 0 12 13Potengi 0 0 0 0 7 7Santana do Cariri 0 0 0 0 7 7

Várzea Alegre 0 14 0 0 12 26Total 12 41 18 63 997 1131

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

58

Quadro 20. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a faixa de salário.

Salário Local de trabalho < = 300 301 - 900 901 - 1500 1501 - 3000 Total

Abaiara 0 5 0 0 5Altaneira 2 3 0 0 5Antonina 2 0 0 0 2Antonina do Norte 4 4 1 0 9Araripe 7 33 0 0 40Assaré 5 18 1 0 24Aurora 5 32 0 0 37Barbalha 47 232 6 0 285Barro 8 12 0 0 20Brejo Santos 6 17 0 0 23Caririaçu 33 7 0 0 40Crato 49 130 3 3 185Farias Brito 24 1 0 0 25Granjeiro 8 1 0 0 9Jardim 11 19 0 1 31Jati 10 4 0 0 14Juazeiro 66 157 1 2 226Mauriti 14 30 0 0 44Milagres 20 0 0 0 20Missão Velha 1 9 0 0 10Nova Olinda 5 7 0 0 12Penaforte 3 5 0 0 8Porteiras 12 1 0 0 13Potengi 4 3 0 0 7Santana do Cariri 2 5 0 0 7

Várzea Alegre 1 25 0 0 26Total 349 760 12 6 1127

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.

59

Quadro 21. Distribuição do número de profissionais de NÍVEL TÉCNICO, segundo o local de trabalho e a modalidade de contratação.

Modalidade de contratação

Local de trabalho Concursado) Não concursado Prestação serviço Terceirizado Total

Abaiara 0 2 3 0 5Altaneira 2 1 2 0 5Antonina 2 0 0 0 2Antonina do Norte 9 0 0 0 9Araripe 25 9 6 0 40Assaré 13 1 10 0 24Aurora 2 15 18 0 35Barbalha 13 244 7 9 273Barro 0 1 1 17 19Brejo Santos 0 6 14 1 21Caririaçu 23 3 12 0 38Crato 17 136 27 1 181Farias Brito 15 1 9 0 25Granjeiro 0 0 5 4 9Jardim 13 10 6 0 29Jati 5 0 9 0 14Juazeiro 27 55 35 92 209Mauriti 9 32 0 3 44Milagres 0 6 14 0 20Missão Velha 1 0 9 0 10Nova Olinda 7 0 5 0 12Penaforte 0 1 7 0 8Porteiras 0 0 13 0 13Potengi 7 0 0 0 7Santana do Cariri 3 0 3 0 6

Várzea Alegre 0 12 14 0 26Total 193 535 229 127 1084

Fonte: Pesquisa Direta – Observatório CETREDE/UFC/UECE – 2005.