octavio barros 120307
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11
Contribuição para o debate sobre
apresentação do Conselheiro
Octavio de BarrosDEPECON
12/03/2007
22
Sumário
(1) Indústria de Transformação e crescimento
econômico
(2) Indústria de Transformação e ambiente
hostil
(3) Indústria de Transformação: Transição
empobrecedora
33
(1) Indústria de Transformação e crescimento econômico
Para países de grandes dimensões populacionais, a dinâmica do
crescimento econômico é dada pelo crescimento da indústria de
transformação.
44
Exemplos de países
55
Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da indústria de transformaçãoParticipação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Tailândia
0
10
20
30
40
50
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1960
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1968
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1984
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1988
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2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
66
Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da indústria de transformação
Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Indonésia
0
10
20
30
40
50
60
1960
1962
1964
1966
1968
1970
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1974
1976
1978
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2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
500
1000
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2000
2500
3000
3500
4000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
77
Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da indústria de transformaçãoParticipação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Malásia
0
10
20
30
40
50
60
1960
1962
1964
1966
1968
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1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
88
Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da indústria de transformação
Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Coréia do Sul
0
10
20
30
40
50
60
70
1960
1962
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1966
1968
1970
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1974
1976
1978
1980
1982
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1988
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1994
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1998
2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
5000
10000
15000
20000
25000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
99
Maior crescimento do PIB per capita coincide com crescimento da indústria de transformação
Participação dos Setores no PIB da Irlanda
0
10
20
30
40
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1960
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2002
2004
em %
do
PIB
0
5000
10000
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20000
25000
30000
35000
40000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
1010
Serviços não é capaz de dinamizar a economia e acelerar crescimento do PIB per capita
Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita do México
0
10
20
30
40
50
60
70
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1966
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1970
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1982
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1988
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1998
2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
1111
Serviços não é capaz de dinamizar a economia e acelerar crescimento do PIB per capita
Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita do Brasil
0
10
20
30
40
50
60
70
1960
1962
1964
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1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP
1212
Exceção: crescimento do PIB per capita puxado pelo setor de serviços
Participação dos Setores no PIB e o PIB per capita da Índia
0
10
20
30
40
50
60
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
em %
do
PIB
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
PIB
per
cap
ita, P
PP( U
S$ C
onst
ante
de
2000
)
PIB Agricultura PIB Ind. TransformaçãoPIB Serviços PIB IndústriaPIB per capita
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
1313
Dinamismo dos Setores e
Crescimento do PIB
1414
Para cada 1,14% de crescimento do setor de serviços a economia cresce 1%
y = 0,8762x + 0,2707R2 = 0,7485
0
2
4
6
8
10
12
14
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Crescimento médio do PIB (1975 - 2005)
Cre
scim
ento
méd
io d
o PI
B d
e Se
rviç
os (1
975
- 200
5)
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
Argentina
AustráliaBrasil
Chile
China
ColômbiaAlemanha
Índia
Indonésia
Japão Coréia do Sul
Malasia
México
Nova Zelândia
Polônia
Cingapura
África do Sul
Tailândia
Hungria
Taxa de Crescimento dos Serviços vs. Taxa de Crescimento do PIB (1975 – 2005)
1515
Para cada 0,89% de crescimento da indústria geral a economia cresce 1%
Taxa de Crescimento da Indústria vs. Taxa de Crescimento do PIB (1975 – 2005)
y = 1,1224x - 1,473R2 = 0,532
0
2
4
6
8
10
12
14
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Crescimento médio do PIB (1975 - 2005)
Cre
scim
ento
méd
io d
o PI
B d
a In
dúst
ria
(197
5 - 2
005)
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
ArgentinaAustrália
Brasil
CanadáChile
China
Colômbia
Alemanha
ÍndiaIndonésia
Japão
Coréia do Sul
Malasia
México
Nova Zelândia
Polônia
Cingapura
África do Sul
Tailândia
1616
Para cada 0,66% de crescimento da indústria de transformação a economia cresce 1%
Taxa de Crescimento da Ind. Transformação vs. Taxa de Crescimento do PIB (1975 – 2005)
y = 1.5073x - 0.6546R2 = 0.8375
0
2
4
6
8
10
12
14
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Crescimento médio do PIB (1975 - 2005)
Cre
scim
ento
méd
io d
o PI
B d
a In
dúst
ria d
e Tr
ansf
orm
ação
(197
5 - 2
005)
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
Argentina
Austrália
Brasil
Canadá
Chile
China
Colômbia
Alemanha
Índia
Indonésia
Japão
Coréia do Sul
Malasia
México
Nova Zelândia
Polônia
Cingapura
África do Sul
Tailândia
1717
O crescimento de 0,8% na ind. de transformação carrega crescimento de 1% nos Serviços.
Taxa de Crescimento da Indústria vs. Taxa de Crescimento de Serviços (1975 – 2005)
y = 1.3254x + 0.1201R2 = 0.7075
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 2 4 6 8 10 12 14 16Crescimento médio do PIB de Serviços
(1975 - 2005))
Cre
scim
ento
méd
io d
o PI
B d
a In
dúst
ria d
e Tr
ansf
orm
ação
(197
5 - 2
005)
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
Argentina
Austrália
Brasil
Austrália
Chile
China
Colômbia
Alemanha
Hungria
Índia
Indonésia
Coréia do Sul
Malásia
México
Nova Zelàndia
Polônia
Cingapura
Espanha
Tailândia
1818
O que vale para o mundo, vale também para o Brasil, de forma mais acentuada
Setores Mundo (%) Brasil (%)Indústria Geral 0,89 0,74Indústria Transformação 0,66 0,72
Serviços 1,14 1,10Fonte: FIESP
Crescimento dos Setores para o aumento de 1% do PIB
1919
(2) Indústria de Transformação e ambiente hostil
Indústria alavanca maior crescimento nos países em geral e no Brasil em particular.
O bom desempenho da Indústria de Transformação requer ambiente
favorável, especialmente juros e câmbio competitivos
2020
Taxa de juros reais ao tomador final no Brasil não se compara a nenhum outro país
Taxa de juros em % ao ano
-10
0
10
20
30
40
50
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5Var % médio do PIB per capita (%a.a.)
Taxa
de
Juro
s R
eais
méd
io (%
)
EUA + Canadá
Europa
Ásia
Argentina, Colômbia e Chile
Brasil
Círculo = 1975 - 1988Triangulo = 1989 -2006
Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp
2121
Câmbio valoriza, inibe a produção doméstica, incentiva a importação e reduz o crescimento econômico
Fonte: IBGE e MCM Consultores.
2222
Câmbio real da Coréia observou desvalorização e estimulou crescimento econômico
-8.00
-6.00
-4.00
-2.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.0019
8019
8119
8219
8319
8419
8519
8619
8719
8819
8919
9019
9119
9219
9319
9419
9519
9619
9719
9819
9920
0020
0120
0220
0320
04
% a
o an
o de
cre
scim
ento
do
PIB
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Núm
ero
ìndi
ce 1
966
= 10
0
Crescimento econômico Câmbio Real
Coréia
Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp
2323
Câmbio real da Malásia observou desvalorização e estimulou crescimento econômico
Malásia
-3,00
-1,00
1,00
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
% a
o an
o de
cre
scim
ento
do
PIB
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Núm
ero
Índi
ce 1
995
= 10
0
Crescimento Econômico Câmbio Real
Queda de 7,3%
Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp
2424
Câmbio real chinês observou forte desvalorização e estimulou crescimento econômico
China
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
% a
o an
o de
cre
scim
ento
do
PIB
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Núm
ero
Índi
ce 1
995
= 10
0
Crescimento Econômico Câmbio RealFonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp
2525
Chile
-5,00
-3,00
-1,00
1,00
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
13,00
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
% a
o an
o de
cre
scim
ento
do
PIB
0
50
100
150
200
250
Núm
ero
Índi
ce 1
995
= 10
0
Crescimento Econômico Câmbio Real
Queda de 10,3%
Câmbio real chileno observou forte desvalorização e estimulou crescimento econômico
Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp
2626
Câmbio real no Brasil: desvalorizado nos anos 80, valorizado nos 90 e alta volatilidade nos últimos anos
Fonte: Banco Central. Elaboração: FIESP
-6.00
-4.00
-2.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.0019
8019
8119
8219
8319
8419
8519
8619
8719
8819
8919
9019
9119
9219
9319
9419
9519
9619
9719
9819
9920
0020
0120
0220
0320
0420
05
% a
o an
o de
cre
scim
ento
do
PIB
0
20
40
60
80
100
120
Núm
ero
ìndi
ce 1
995
= 10
0
Crescimento Econômico Câmbio Real
Brasil
2727
Em um conjunto de variáveis, o desequilíbrio de uma delas implica no desequilíbrio de outra(s) variável(is).
•A taxa de juros do Brasil, a maior do mundo, está fora de equilíbrio
•O crescimento do Brasil, muito abaixo dos demais países, está fora do equilíbrio
•O câmbio, por resultado, está fora do equilíbrio
2828
Taxa de juros reais ao tomador final no Brasil não se compara a nenhum outro país
Taxa de juros em % ao ano
-10
0
10
20
30
40
50
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9Crescimento médio do PIB per capita (1975 - 2005)
Taxa
de
juro
s R
eais
em
200
6 (%
a.a
.)
Fonte: Banco Mundial Elaboração: FIESP
Brasil
Argentina
Chile
China
Colômbia
França
Alemanha
Índia
IndonésiaIrlanda
Japão
Coréia do Sul
Malásia
México
Nova
Noruega
CingapuraÁfrica do Sul
Tailândia
2929
Após 2003, convergência da taxa Selic para nível “neutro de arbitragem” tem sido muito lenta
Fonte: Banco Central, IBGE, FED e JP Morgan. Elaboração: FIESP.
Taxa Selic e Taxa Selic Neutra de Arbitragem (% ao ano)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
jan/
98
jul/9
8
jan/
99
jul/9
9
jan/
00
jul/0
0
jan/
01
jul/0
1
jan/
02
jul/0
2
jan/
03
jul/0
3
jan/
04
jul/0
4
jan/
05
jul/0
5
jan/
06
jul/0
6
jan/
07
Em %
ao
ano
Taxa Referencial SELIC Selic Neutra / Arbitragem
Câmbio Flutuante
3030
Brasil não participa do atual dinamismo econômico mundial
Fonte: FMI e IBGE. Elaboração: FIESP.
Crescimento Econômico em 2006
10,7%
7,3%
3,1%
5,1%
2,9%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
RIC Emergentes Desenvolvidos Mundo Brasil
Em %
3131
Câmbio atual se encontra 20% abaixo da média histórica
Câmbio Real (Cesta de 17 moedas) - expresso em R$ / US$
2,10
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
jan/
80
jan/
82
jan/
84
jan/
86
jan/
88
jan/
90
jan/
92
jan/
94
jan/
96
jan/
98
jan/
00
jan/
02
jan/
04
jan/
06
R$
/ US$
Média: 2,61 R$ / US$
Fonte: Banco Central e MCM. Elaboração: FIESP.
3232
Desempenho das exportações condenava o Brasil a forte valorização cambial?
Outros países exportadores de bens primários tiveram forte crescimento das exportações
sem grande valorização cambial
3333
Austrália se beneficia com ascensão das commodities e câmbio pouco apreciou
Austrália
7286
106123
102,2
94,8
100,0
0
30
60
90
120
150
2003 2004 2005 2006
Em U
S$ B
ilhão
70
80
90
100
110
Índi
ce d
e câ
mbi
o 20
03 =
100
Exportações Câmbio (Índice 2003 = 100)
+ 21% + 23%
+ 16%
Fonte: WTO, FMI. Elaboração: FIESP.
3434
Canadá é grande exportador de commodities e câmbio apreciou cerca de 10% em 4 anos
Canadá
273317
359 389
100,0
90,2
0
100
200
300
400
500
2003 2004 2005 2006
Em U
S$ B
ilhão
70
80
90
100
110
Índi
ce d
e câ
mbi
o 20
03 =
100
Exportações Câmbio (Índice 2003 = 100)
+ 16%+ 14%
+ 8%
Fonte: WTO, FMI. Elaboração: FIESP.
3535
Pauta da Nova Zelândia é baseada em commodities e câmbio sofre discreta apreciação
Fonte: WTO, FMI. Elaboração: FIESP.
Nova Zelândia
16,520,3 21,7 22,4
95,4
92,1
100,0
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006
Em U
S$ B
ilhão
70
80
90
100
110
Índi
ce d
e câ
mbi
o 20
03 =
100
Exportações Câmbio (Índice 2003 = 100)
+ 23% + 7%+ 3%
3636
África do Sul também é exportadora de commodities, mas câmbio depreciou
Fonte: WTO, FMI. Elaboração: FIESP.
África do Sul
3646
5259
95,3
105,0
100,0
0
15
30
45
60
75
2003 2004 2005 2006
Em U
S$ B
ilhão
70
80
90
100
110
Índi
ce d
e câ
mbi
o 20
03 =
100
Exportações Câmbio (Índice 2003 = 100)
+ 26%+ 13%
+ 13%
3737
Apreciação cambial no Brasil não tem paralelo. Só o desempenho das commodites não explica tal queda
Fonte: WTO, FMI e SECEX. Elaboração: FIESP.
Brasil
7396
118137
74,0
100,0
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2003 2004 2005 2006
Em U
S$ B
ilhão
70
80
90
100
110
Índi
ce d
e câ
mbi
o 20
03 =
100
Exportações Câmbio (Índice 2003 = 100)
+ 23%
+ 16%
+ 32%
3838
Variação das exportações e da taxa de câmbio no período 2003 a 2006
PaísesVariação da exportação
Variação do Câmbio
Austrália 70,0% -5,2%Canadá 42,5% -9,8%Nova Zelândia 37,7% -7,9%África do Sul 63,8% 5,0%Brasil 87,7% -26,0%Fonte: WTO, FMI e SECEX Elaboração: FIESP
Evolução do Câmbio e das Exportações
3939
(3) Indústria de Transformação: Transição empobrecedora
O ambiente hostil à produção provoca mudança estrutural
empobrecedora da indústria de transformação
4040
Indústria é um setor predominantemente tradeable
Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP.
Composição do Valor Adicioando da Indústria no Brasil
61,0%
11,6%
18,5%
8,9%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Em %
Trad
eabl
esN
on-
Trad
eabl
es
Transformação
Extrativa Mineral
Construção Civil
SIUP
4141
O PIB da indústria de transformação tem registrado baixo crescimento nos últimos anos
Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP.
Crescimento do PIB da Indústria de Transformação
-4,1
8,3
7,0
2,0 2,13,1
-3,4
-2,2
5,5
0,7
3,6
1,1
7,7
1,31,9
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
em %
4242
Produção física da indústria se desacelera desde de 2004
Contribuição dos Setores para o Crescimento da Produção Física da Indústria (transformção + extração) em 2006
Outros47%
Máquinas e aparelhos elétricos
8%
Máquinas e Equipamentos
9%
Indústrias Extrativas
14%
Máquinas de Escritório e Informática
22%
6,6%
1,6%
2,7%
0,1%
8,3%
3,1%
2,8%
0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0%
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Fonte: IBGE. FIESP.
4343
Setores que mais contribuíram para crescimento em 2006 representam apenas 13,2% do emprego
Pessoal Ocupado nas Indústrias (Transformação + Extrativa) que mais contribuiram para o crescimento da produção em 2006
Outros86,8%
Fabricação de aparelhos e
equipamentos de material elétrico
1,4%
Fabricação de aparelhos e
equipamentos de material eletrônico
1,1%
Fabricação e manutenção de
máquinas e tratores
7,3% Extrativa mineral e petróleo
3,5%
Fonte: PIM/ IBGE Elaboração: FIESP
4444
Vendas do Comércio se expandem mais rapidamente que produção industrial
Variação da Produção Física da Indústria e Volume de Vendas do Comércio - Acumulado em Períodos de 12 Meses
2,8%
6,2%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
jan/
04
mar
/04
mai
/04
jul/0
4
set/0
4
nov/
04
jan/
05
mar
/05
mai
/05
jul/0
5
set/0
5
nov/
05
jan/
06
mar
/06
mai
/06
jul/0
6
set/0
6
nov/
06
Em %
Produção Física Industrial (Extrativa + Transformação) Volume de Vendas do Comércio
Fonte: PIM e PMC / IBGE Elaboração: FIESP
4545
O valor adicionado pela Transformação como proporção do valor da produção é menor a cada ano
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI (inédito).
Relação:Valor da Transformação Industrial / Valor Bruto da Produção Industrial
42,5
45,3
43,4
41
42
42
43
43
44
44
45
45
46
46
2000 2001 2002 2003 2004
Em %
4646
Segmentos de Alta e Média-Alta tecnologia observaram as maiores quedas na relação do VA / Valor da Produção
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI (inédito).
Relação (por intensidade tecnológica):Valor da Transformação Industrial / Valor Bruto da Produção Industrial
50
46
37
43
4545
4142
35
37
39
41
43
45
47
49
51
53
2000 2001 2002 2003 2004
Em %
Média-Alta Intensidade
Alta Intensidade
Média-Baixa Intensidade
Baixa Intensidade
4747
O valor adicionado pela Transformação como proporção do valor da produção é menor a cada ano
Produção da Indústria de Transformação por Intensidade Tecnológica (base: 2002 = 100; acumulado em 12 meses)
92
100
108
116
124
132
140
dez/
02
fev/
03
abr/0
3
jun/
03
ago/
03
out/0
3
dez/
03
fev/
04
abr/0
4
jun/
04
ago/
04
out/0
4
dez/
04
fev/
05
abr/0
5
jun/
05
ago/
05
out/0
5
dez/
05
fev/
06
abr/0
6
jun/
06
ago/
06
out/0
6
dez/
06
Indústria de Transformação Alta Média-Alta Média-Baixa Baixa
Fonte: IBGE: Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI
4848
Produção física e saldo comercial da indústria de transformação cresceram juntos até 2005
Produtos da Indústria de Transformação - Produção Física e Balança Comercial
100,0 99,8
108,3
111,3
114,1
6.901
16.614
23.863
30.898
29.472
90
95
100
105
110
115
120
2002 2003 2004 2005 2006
(pro
duçã
o: n
º-índ
ice
- bas
e 20
02 =
100)
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
(balança comercial: U
S$ fob milhões)
Produção Física Balança Comercial
Fonte: IBGE: Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI
4949
Na Alta tecnologia o aumento da produção física é acompanhado de ampliação do déficit comercial
Produtos da Indústria de Transformação de Alta Tecnologia - Produção Física e Balança Comercial
100,098,8
110,5
124,2
134,8
-5.262
-7.515
-8.350
-4.507
-11.826
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
2002 2003 2004 2005 2006
(pro
duçã
o: n
º-índ
ice
- bas
e 20
02 =
100)
-14.000
-13.000
-12.000
-11.000
-10.000
-9.000
-8.000
-7.000
-6.000
-5.000
-4.000
(balança comercial: U
S$ fob milhões)
Produção Física Balança Comercial
Fonte: IBGE: Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI
5050
Na Média-alta tecnologia, em 2006 ocorreu aumento da produção física e reversão do superávit comercial
Produtos da Indústria de Transformação de Média-Alta TecnologiaProdução Física e Balança Comercial
103,6
123,2
126,0
120,0
100,0
-3.414
-6.991
-1.022
365
-2.604
100
102
104
106
108
110
112
114
116
118
120
122
124
126
128
130
2002 2003 2004 2005 2006
(pro
duçã
o: n
º-índ
ice
- bas
e 20
02 =
100)
-7.000
-6.500
-6.000
-5.500
-5.000
-4.500
-4.000
-3.500
-3.000
-2.500
-2.000
-1.500
-1.000
-500
0
500
(balança comercial: U
S$ fob milhões)
Produção Física Balança Comercial
Fonte: SECEX e IBGE: Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI
5151
Na Média-baixa tecnologia, a produção física expandiu mas o saldo comercial se estabilizou em 2006
Produtos da Indústria de Transformação de Média-Baixa TecnologiaProdução Física e Balança Comercial
98,9
103,9
105,7
100,0
103,7
3.059
8.846
10.23110.501
5.474
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
2002 2003 2004 2005 2006
(pro
duçã
o: n
º-índ
ice
- bas
e 20
02 =
100)
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
11.000
12.000
(balança comercial: U
S$ fob milhões)
Produção Física Balança Comercial
Fonte: SECEX e IBGE: Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI
5252
Apenas na Baixa tecnologia, a produção física segue crescendo junto com o superávit comercial
Produtos da Indústria de Transformação de Baixa TecnologiaProdução Física e Balança Comercial
100,0
98,0
104,9
106,7
102,8
15.339
19.816
25.136
28.651
31.819
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
2002 2003 2004 2005 2006
(pro
duçã
o: n
º-índ
ice
- bas
e 20
02 =
100)
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
24.000
26.000
28.000
30.000
32.000
(balança comercial: U
S$ fob milhões)
Produção Física Balança Comercial
Fonte: SECEX e IBGE: Pesquisa Industrial Anual. Elaboração: IEDI
5353
Apenas as indústrias de baixa e média-baixa tecnologias registram superávit comercial
Saldo da Balança Comercial de Produtos da Indústria de Transformação por Intensidade Tecnológica
-24.000
-8.000
8.000
24.000
40.000
56.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
US$
Milh
ões
(FO
B)
Baixa Média-baixa Média-alta Alta Resultado da Balança
Fonte: MDIC, SECEX, ONU e OCDE.. Elaboração: IEDI
5454
Critérios para avaliação do desempenho da indústria de transformação e extrativa
• Setor Favorável: variação do emprego Eprodução física superiores à média.
• Setor Estagnado: variação do emprego OUprodução física superior à média.
• Setor em Queda: variação do emprego Eprodução física inferiores à média.
5555
Importações de industrializados se aceleram, o impacto no emprego e na produção é variável
Setor CNAE Importações (SECEX)
Emprego Industrial (PIMES)
Produção Física (PIM)
Indústria Extrativa 23,4% 1,0% 7,4%Alimentos e Bebidas 25,0% 8,2% 4,5%Metalurgia 51,3% 2,0% 2,8%Máquinas para Escritório e Informática (2) 34,1% ND 51,6%Aparelhos Elétricos (3) 22,0% 4,3% 8,7%Equipamentos de Precisão e Ópticos (4) 21,8% ND 9,4%Refino de Petróleo e Combustíveis 42,5% 14,0% 1,6%Fumo -1,3% -4,7% 3,9%Químicos 13,9% 1,5% 1,8%Produtos de Metal 24,8% 0,2% -1,3%Máquinas e Equipamentos 12,5% -6,2% 4,0%Automóveis (5) 30,6% 2,6% 1,3%Móveis e Indústris Diversas 34,1% -0,9% 3,1%Aparelhos Eletrônicos 23,1% ND 0,0%Equipamentos de Transporte 23,9% ND 2,1%Aparelhos Eletrônicos 23,1% ND 0,0%Edição e Gráfica (1) 12,0% ND 1,7%Têxtil 44,6% -1,2% 1,6%Vestuário 55,4% -5,4% -5,0%Artigos de Couro e Calçados 27,3% -13,0% -2,7%Produtos de Madeira 36,4% -7,5% -6,8%Celulose e Papel 27,8% -1,2% 2,2%Borracha e Plástico 14,6% -2,2% 2,2%Minerais Não Metálicos 11,8% -1,4% 2,6%Indústria de Transformação 23,31% 0,0% 2,6%Indústria Geral 23,32% 0,0% 2,8%
Est
agna
do e
m Q
ueda
Fav
oráv
el
Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP
5656
Indústrias que mais empregam são também as mais penalizadas com o avanço dos importados
Distribuição do Pessoal Ocupado por Condição do Setor da Indústria (Transformação + Extrativa)
Setor Favorável28,4%Setor em Queda
52,4%
Setor Estagnado19,2%
Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP
5757
Visões distintas• É uma fase de transição para o bem, setores contratam, setores demitem, liquidamente criam-se empregos.
Para a indústria de transformação vive-se uma transição empobrecedora. O futuro será pior que o presente.
• Ajuste competitivo e desindustrialização
Vive-se sim ajuste competitivo em alguns setores, acompanhado de desindustrialização em outros. Liquidamente perdem-se indústrias, emprego e dinamismo econômico.
• Vazamento externo em decorrência de crescimento da absorção acima da oferta.
Devido à valorização cambial, a oferta doméstica não consegue acompanhar o crescimento da demanda agregada.