ocupação e resistência na palestina
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Ocupação e Resistência na Palestina. As ofensivas de Israel e a política sionista de massacre dos palestinos. Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz ( Cebrapaz ). - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Ocupação e Resistência na Palestina
As ofensivas de Israel e a política sionista de massacre dos palestinos
Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
(Cebrapaz)
Colonização da Palestina: Imperialismo europeu e instrumentalização de visões religiosas por uma agenda política e racista de ocupação formulada ainda no século 19 e institucionalizada no século 20.Sionismo
Acordo Sykes-Picot (1916) Divisão do Oriente Médio
entre Reino Unido e França, com influência sionista
Declaração de Balfour (1917)Chanceler britânico escreve sobre
a criação, na Palestina, de uma “pátria” para o povo judeu
Plano de Partilha da Palestina (ONU - 1947)
Apenas 43,53% da Palestina histórica aos palestinos
(67% da população).
Aos judeus (33% da população), 56,47% para a criação de Israel.
1948 Guerra Árabe-Israelense e “Nakba” (“Catástrofe”) palestina: Ao menos 15 mil mortos e 750 mil refugiados; mais de 500 vilas palestinas arrasadas.
1967 Guerra dos Seis Dias entre Israel e vizinhos árabes e contra a Palestina ocupada.
Israel invade o Sinai (Egito), as colinas de Golã (Síria), as Fazendas Shebaa (Líbano), a Faixa de Gaza e a Cisjordânia palestinas.
Ocupação expansiva da Palestina por Israel e suas ameaças à região têm apoio direto dos EUA em US$ 3 bilhões anuais ao setor militar, garantidos nos Acordos de Camp David (1978).
Nos anos 1970, em guerra com a Síria e o Líbano, Israel produz armas nucleares ainda não declaradas. É o único detentor desses armamentos no Oriente Médio (com 80 - 200 ogivas)
Sistema antimíssil Cúpula de Ferro, produzido pela indústria bélica de Israel com financiamento dos Estados Unidos.
1947 ONU emite primeira resolução acerca da Palestina e reconhece o direito do povo palestino à autodeterminação.
Israel violou reiteradamente as resoluções anuais da ONU, com a cumplicidade dos Estados Unidos, que vetaram mais de 50 no Conselho de Segurança.
Resolução 181 (Assembleia Geral, 1947) Partilha da Palestina
Resolução 194 (Assembleia Geral, 1948) Direito de retorno ou compensação aos refugiados, reafirmado em dezenas de resoluções e declarações posteriores
Resolução 2253 (Assembleia Geral, 1967) Condena anexação de Jerusalém por Israel
Resolução 242 (Conselho de Segurança, 1967) Condenou a ocupação israelense dos territórios árabes como “inadmissível”
Resolução 2443 (Assembleia Geral, 1968) Estabelece comitê para monitorar direitos humanos nos territórios ocupados
(...)
Palestina Ocupada – Processo de Paz
1991 Conferência de Madri
1993 Declaração de Princípios de Oslo (I)
1995 Acordo de Oslo II (assinado em Taba)
1997 Protocolo de Hebron
1998 Memorando de Wye
1999 Memorando Sharm el-Sheikh
2000 Cúpula de Camp David
2002-2003 Iniciativa de Paz Árabe / Rota da Paz
2005 Retirada israelense do interior da Faixa de Gaza
2007-2008 Conferência de Paz de Anápolis
2010 Diálogos de aproximação
2013-2014 Negociações sobre questões centrais
Cisjordânia Acordo de Oslo (“interino”, com prazo de cinco anos, mas ignorado)
Ocupação militar israelense expansiva:
Postos de controle, muro de separação e regime de segregação – apartheid
Faixa de Gaza (2007)Bloqueio completo
Restrições intensificadas com o passar dos anos, em violação dos acordos assinados
Desapropriação de terras e propriedades palestinas
Demolição de residências
Captura de recursos aquíferos para abastecer as colônias
2005 – Retirada de milhares de colonos de Gaza, muitos transferidos para a Cisjordânia
Mais de 530 mil colonos em 2013, quase o dobro de 2012. (Fonte: B’Tselem)
Ocupação e Colônias ilegais
1.472 casas construídas em colônias entre 12/6 – 28/8 para 6.000 colonos
31/8 – 400 hectares palestinos tomados: mais casas na colônia de Gvaot (que se tornará “cidade”), na grande rede de colônias Etzion (~70 mil hab.) – plano de cortar Jerusalém da Palestina
Muro da Segregação
2002 Israel decide construir um muro na Cisjordânia, com cerca de 800 km e oito metros de altura, capturando ainda mais terras palestinas.
2004 Opinião consultiva do Tribunal Internacional de Justiça considera o muro “uma violação do direito internacional”
(Posto de controle militar israelense em Belém,
próximo ao muro)
Prisioneiros políticosDetenções arbitrárias
Megiddo – Uma das piores prisões israelenses, com denúncias de tortura e outros tratamentos cruéis frequentemente fatais
“Detenção administrativa” Sem acusação formal ou julgamento, por períodos renováveis de 6 meses
1 Prisão e 4 Centros militares de interrogatório de Israel na Cisjordânia
20 Prisões e centros de detenção em Israel
Maio 2014: 5.721 prisioneiros incl. crianças e parlamentares(Fonte: Addameer)
+ 1.753 detenções desde junho(Fonte: OLP)
Ataques aos palestinos e vizinhos árabes, expansão das colônias em territórios ocupados e ofensivas militares
Nos cinco últimos anos, Israel lançou três “operações” contra a Faixa de Gaza, matando quase 4.000 pessoas.
Política agressiva de Israel
2009 Conselho de Direitos Humanos da ONU conclui ter havido crimes de guerra nos 22 dias de bombardeios (dez.2008- jan.2009)
“Operação Guardião Fraterno” contra a Cisjordânia (12/6 – corrente)
32 palestinos mortos (7 crianças) por soldados e colonos israelenses
1.397 feridos
1.753 detidos (inclusive crianças, parlamentares)
50 casas e outras estruturas demolidas
1.573 incursões (“batidas”)
249 ataques de colonos
+ 1.000 postos móveis de controle militar
Fonte: OLP (28/8)
2.145 mortos (581 crianças; ~ 70% civis)
11.232 feridos
450 mil pessoas obrigadas a buscar refúgio
10 mil lares destruídos
Mais de 200 escolas atingidas
Dezenas de hospitais, clínicas, redes elétricas e de água atingidas
“Operação Margem Protetora” contra a Faixa de Gaza (8/7 – 26/8: cerca de 50 dias de bombardeios)
Fonte: OLP (26/8)
Novembro 2012 – Mais de 130 países reconheceram o Estado da Palestina na Assembleia-Geral da ONU (estatuto de “observador”)
Movimentos sociais fortalecem campanhas mundiais em solidariedade ao povo palestino e em apoio à sua luta pela autodeterminação
Ocupação israelense da Palestina é cada vez mais amplamente denunciada
Estado ocupado da Palestina adere a dezenas de organizações e tratados internacionais, inclusive às Convenções de Genebra (em 2014), sobre Direito Internacional Humanitário
Conquistas Palestinas